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Horizontes 1

Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

http://joomla.esec-macao.rcts.pt

Homenagem aosProfessores e Funcio-

nários Aposentados eJantar Convívio

pág.3

Recuperar??!! Alunosou Professores?

pág.13

Biodiversidadepág.16

Cimeira de Copenhagapág.17

Passos do Senhorpág.19

Não à Violênciapág.20

(Des)Acordo Ortográficopág.24

A importância do pe-queno-almoço para as

criançaspág.28

Aproxi Maçãopág.32

Av Dr Sá Carneiro, S/N 6120-724 MAÇÃO - PORTUGAL - Tel: 241519030 e Fax: 241519038EMail geral: [email protected]

DrDrDrDrDr. P. P. P. P. Paulo Paulo Paulo Paulo Paulo Portas

ortasortasortasortas

eeeee

DrDrDrDrDr. V. V. V. V. Vasco Cunha

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asco Cunha

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Entrevistas com os

Entrevistas com os

Entrevistas com os

Entrevistas com os

Entrevistas com os

Deputados...Deputados...Deputados...Deputados...Deputados...

pag. 15pag. 15pag. 15pag. 15pag. 15

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2 HorizontesHorizontesHorizontesHorizontesHorizontes

Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

Todos os manuais de Ciências Huma-nas nos ensinam que o Homem é um ani-mal gregário dado que os elementos des-ta espécie têm necessidade de se juntarpara conseguir sobreviver.

As últimas três décadas do séc. XXmostraram, no entanto, um caminho dedissolução dos laços comunitários, dan-do origem a sociedades cada vez mais in-dividualizadas e famílias cada vez maispequenas.

Como facilmente se vê este caminholevaria (ou levará) ao insucesso das soci-

edades ocidentais, pelo que neste iníciodo séc. XXI, assistimos a um interesse re-novado pela ideia de comunidade.

Hoje fala-se em recuperar o espírito decomunidade, em investir numa comunida-de com significados mais adaptados aonosso tempo e às novas exigências. Hojefala-se em comunidade no sentido de nosreconhecermos em “associações” com o

fim de actuar juntos na esfera extra pes-soal.

A comunidade (ou comunidades) apa-rece agora como laço social que se tecepara defender bens e valores comuns.

Uma comunidade que aparece hojecom significações, motivações e compo-sições distintas daquelas que historica-

mente lhe estavam reservadas é a Comu-nidade Educativa.

Hoje a interacção das escolas com omeio envolvente é muito mais estreita econsequentemente mais complexa; ospais, a administração local e a comunida-de no sentido lato, têm hoje uma legitimi-

dade legal de interferir na gestão das es-colas que até há bem pouco tempo lhe es-tava vedada.

Como facilmente se vê, hoje, a Comu-nidade Educativa tem uma amplitude mui-

to distinta, obrigando os seus membros anovas dinâmicas, a novas partilhas, a no-vas responsabilidades.

Foi dentro deste novo espírito de parti-lha e de responsabilidade que no final doprimeiro período aconteceu no Agrupamen-to de Escolas Verde Horizonte, o nossoAgrupamento, uma cerimónia muito sim-

ples mas repleta de significado.A Comunidade Educativa, alargada,

agradeceu de forma simbólica o contributoque todos os professores e funcionários,aposentados desde que o Agrupamentofunciona nas actuais instalações, entregan-do um Testemunho de Apreço pelos servi-ços prestados a todos os homenageados;testemunhos assinados pelo principal res-

ponsável do Agrupamento e pelo principalresponsável da Autarquia.

Foi com muita emoção que as mais detrês dezenas de Professores e Auxiliaresde Acção Educativa se encontraram comantigos e novos colegas e ouviram dizerque as instalações do Agrupamento conti-nuam a ser a sua casa, dado que foi aqui

que passaram grande parte, se não a mai-or, da sua vida.

Em simultâneo esta ComunidadeEducativa, alargada, teve ainda possibili-dade de homenagear o aluno Gonçalo Ma-tos pelo feito de dimensão nacional – ven-cer as Olimpíadas da Matemática.

O Jantar que a equipa de brilhantes co-

zinheiras do Agrupamento confeccionarame que banqueteou os, quase duzentos, co-mensais, numa sala magnificamentedecorada, encerrou um período lectivocomplexo mas extremamentemotivante.

O Jornal “Horizontes” que chegou àsnossas mãos, pela primeira vez, tam-

bém no final do período veio dar umanova visibilidade, interna e externa, àsdinâmicas desta nova ComunidadeEducativa.

Estes “Horizontes” chegam mais umavez às nossas mãos mostrando, aindaque de forma sumária, aquilo que foiacontecendo nos últimos três meses nes-ta nossa Comunidade e, não menos im-

portante, projectando aquilo que vai acon-tecer num futuro próximo. Neste sentidochamo a atenção para o que vai aconte-

cer na primeira semana de aulas do 3ºperíodo - a Semana Cultural.

Os dias catorze, quinze e dezasseis de

Abril serão três dias repletos de manifes-tações culturais, com complexidades eamplitudes distintas e para as quais cha-mamos a atenção e presença de toda aComunidade porque esta Semana Cul-tural é de toda a Comunidade Maçaensee para toda a Comunidade Maçaense.

Boa leitura e uma Páscoa Feliz paratodos.

José António AlmeidaFICHA TÉCNICA

Nº 2Horizontes

Março de 2010

Coordenação:

- Anabela Ferreira;- Luísa Morgado;- Maria José Mendes;

- Maria da Luz Faria.Concepção Gráfica:

- Sónia Mendes Dias.

Redacção:- Professores e- Alunos do Agrupamento.

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

Jornal Digital

Verde Horizonte on-line

Leia, colabore e divulgue!!!

http://verdehorizonteonline.blogspot.com/

António José Ri-António José Ri-António José Ri-António José Ri-António José Ri-beirobeirobeirobeirobeiro

O nosso Agrupamento de escolas en-cerrou com Chave de Ouro o Primeiro Pe-

ríodo.Com efeito, no dia 21 de Dezembro de

2009, todo o pessoaldo Agrupamento foiconvidado a reunir-sena Escola Sede pararealizar uma homena-gem a todos os funci-

onários e professoresdo mesmo já aposen-tados. O critério de se-lecção, explicado peloSenhor Director doAgrupamento, durantea cerimónia, e aquando do seu discurso,foi a barreira temporal que delimitou o iní-

cio da constituição do Agrupamento, vis-to existir a impossibilidade de realizar estahomenagem sem a balizar, isto é, reco-lhendo “ad aeternum” (desde sempre) to-dos os que deram os melhores anos dassuas vidas ao projecto comum de formarcrianças e jovens neste Agrupamento.

Este evento contou igualmente com apresença de várias figuras eminentes do

concelho, o Senhor Presidente da Câma-ra Municipal de Mação, que nos vem ha-bituando com a sua presença sempreagradável nas várias actividades escola-res, o Senhor Vereador da Cultura, entre

HHHHHOMENAGEMOMENAGEMOMENAGEMOMENAGEMOMENAGEM AAAAAOSOSOSOSOS P P P P PROFESSORESROFESSORESROFESSORESROFESSORESROFESSORES EEEEE F F F F FUNCIONÁRIOSUNCIONÁRIOSUNCIONÁRIOSUNCIONÁRIOSUNCIONÁRIOS A A A A APOSENTPOSENTPOSENTPOSENTPOSENTADOSADOSADOSADOSADOS EEEEE J J J J JANTANTANTANTANTARARARARAR C C C C CONVÍVIOONVÍVIOONVÍVIOONVÍVIOONVÍVIO

outras.Distinguiu-se, nesta ocasião, igualmen-

te um ex-aluno da escola, Gonçalo Simõesde Matos, pelo acto meritório, que deverá

servir de inspiração e

exemplo a todos osnossos alunos, de tersido galardoado coma Medalha de Ouro –Categoria B do 10º ao12º ano de escolari-dade – nas XXVIIOlimpíadas Portugue-sas da Matemática.

Todos estavam vi-sivelmente emocio-

nados, não só os que recebiam um reco-nhecimento merecido, mastambém aqueles que noseu dia-a-dia confirmamque é minuto a minuto quese constrói o amanhã e que

sabem que o seu esforçogeralmente não é visível emuito menos dignamenterecompensado, alimentan-do-se de pequenas alegri-as como uma palavra desimpatia ou uma evoluçãosentida.

Distribuíram-se certificados, devidamen-te emoldurados, que materializaram aqui-

lo que as palavras, ainda que muitoenaltecedoras, não conseguiram expres-sar, o agradecimento imenso devido auma vida de dedicação ao outro, quaseque uma missão.

Para finalizar, e dentro do espírito deamizade intensa que se viveu, prosse-guiu-se com um jantar convívio de Natal,cuja confecção provou, mais uma vez, deque cariz as pessoas que aqui trabalhamse revestem, pela sua excelente qualida-de, tendo as sobremesas sido trazidaspelos presentes, reforçando a partilha, eencerrando-se com a troca de presentes

natalícios.Todos, independentemente de se en-

contrarem no activo ou de já terem traba-lhado na edu-cação, das vá-rias faixasetárias, se sen-taram, lado a

lado, e confra-ternizaram en-tre sorrisos eboa disposi-ção.

Quem parti-cipou jamais

esquecerá.

Neste dia também foi Natal.

Professora Anabela Ferreira

Ser cidadão é ser pessoa, é ter direitose deveres, é assumir as suas liberdades eresponsabilidades no meio da comunida-de democrática.

O ser cidadão é sem dúvida, uma ex-pressão que precisa de ser mais utilizadapelos Portugueses.

Se todos os Portugueses soubessem o

Ser Cidadão é.....Ser Cidadão é.....Ser Cidadão é.....Ser Cidadão é.....Ser Cidadão é.....

Ser cidadão responsável consiste emconhecer os seus direitos e os seus deve-res no sei da sociedade.

Ser cidadão é…saber expor as suas

ideias.Ser cidadão é…discordar ou concordar.Ser cidadão é …respeitar as opiniões

dos outros.Ser cidadão é…ser educado.Ser cidadão é…recusar fazer uma coi-

sa que não é correcta.Ser cidadão é …saber o que se passa à

nossa volta.

Ser cidadão é …tomar as suas própriasdecisões.

Ser cidadão é…saber viver em comuni-dade.

Ser cidadão é…não ofender nem dei-xar que te ofendam.

Ser cidadão é…expressar -se livremen-te.

Ser cidadão é …saber escutar.

Mónica Giblote, n.º 17 do 5.ºA

que é ser cidadão, viveríamos num paismelhor, menos injusto, e a nossa qualida-de de vida teria outra importância. Infeliz-mente, são poucas as iniciativas para a

criação de consciência na sociedade.

Leonor Castanho, n.º14 do 5.ºA

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

EEEEEXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃOXPOSIÇÃO DEDEDEDEDE P P P P PRESÉPIOSRESÉPIOSRESÉPIOSRESÉPIOSRESÉPIOS

A Professora da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica realizou, comos seus alunos do 2º ciclo, uma exposição de presépios que esteve exposta na E. B. 2,3/S de

Mação, desde a última semana do 1º período até ao Dia de Reis. A Professora agradece, nãosó aos alunos pela sua participação, empenho einteresse, mas também aos respectivos pais/fami-liares que foram cooperantes com os seuseducandos.

Os alunos vencedores foram:1º Prémio:- Ana Rita Lopes – nº3- 6ºAno - turma A.

2º Prémio- Gonçalo Rei – nº6 - 6ºAno – Turma A;- Edgar Pereira – nº5 – 5º Ano –Turma B;- Luís Oliveira – nº11 – 5º Ano –Turma B:

Parabéns aos vencedores!

Ao chegar ao final do primeiro períodolectivo lembramo-nos do Natal, época queassinala uma das festas católicas mais im-portantes.

A comunidade educativa não quis dei-

xar de passar esta época festiva sem daro seu contributo, entre inúmeras activida-des também participou com grande entu-siasmo no concurso intitulado “Portas de

CCCCCONCURSOONCURSOONCURSOONCURSOONCURSO P P P P PORTASORTASORTASORTASORTAS DEDEDEDEDE N N N N NATALATALATALATALATAL

Porta A13: 2º Escalão Porta C4: 3º Escalão

CEF 1A 12ºBAssistentes

Operacionais

Porta A14: 1º Escalão

6ºC

Camila do Rosário Fernandes

Velho Menino-Deus que me vens verQuando o ano passou e as dores passaram:Sim, pedi-te o brinquedo, e queria-o ter,Mas quando as minhas dores o desejaram...

Agora, outras quimeras me tentaram

Em reinos onde tu não tens poder...Outras mãos mentirosas me acenaramA chamar, a mostrar e a prometer...

Vem, apesar de tudo, se queres vir.Vem com neve nos ombros, a sorrirA quem nunca doiraste a solidão...Mas o brinquedo... quebra-o no caminho.

O que eu chorei por ele! Era de arminhoE batia-lhe dentro um coração...

Miguel Torga

Natal”, onde deu largas à sua imaginaçãoe criatividade, através de um design origi-nal equilibrando o espaço com materiaise técnicas diversas.

Como coordenadora do concurso agra-

deço a todos os participantes que direc-tamente ou indirectamente participaramna decoração das portas.

NatalNatalNatalNatalNatal

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

No dia 6 de Janeiro, os alunos

da Escola do 1ºCiclo e Jardim-de-Infância de Ortiga comemoraram asJaneiras de forma original. Os alu-nos ouviram a história dos Reis Ma-gos e alguns alunos vestiram o pa-pel de actores, dramatizando-a.Também realizaram a coroa de Reiscom cores e enfeites relembrandoeste dia. Por fim saíram para a rua

para cantar as Janeiras, no Centrode Solidariedade Social “Nossa Se-nhora das Dores” de Ortiga, na Jun-ta de Freguesia de Ortiga e em al-gumas casas de comércio, percor-rendo grande parte da aldeia.

Na continuidade das actividadespropostas os professores da Edu-

cação Especial do AgrupamentoVerde Horizonte de Mação, realiza-ram uma exposição para comemo-rar o “Dia da Não Violência nas Es-colas”. Este foi assinalado pelosalunos da Escola e do Jardim deInfância, com a elaboração de car-tazes alusivos ao tema.

Realizou-se ainda uma activida-de proposta pela Comissão de Pro-tecção de Crianças e Jovens, paraassinalar os «20 anos da Conven-ção dos Direitos da Criança». Esti-veram presentes na nossa escolaa Professora Margarida Castanho

e José Francisco que apresentaramem Power-point a história “UmaAventura na Terra dos Direitos” quemencionou os Direitos e Deveresdas Crianças, salientando que todas

as crianças merecem atenção, ca-rinho e o respeito de todos os adul-tos.

A propósito do Carnaval, no dia12 de Fevereiro os alunos deramoutro colorido e entusiasmo à loca-lidade, com o tradicional desfile deCarnaval. Visitaram várias institui-

ções do seu meio, contactando deperto com diferentes gerações, ereviveram uma das tradições maisantigas da região. Foram bem aco-lhidos por todos, que se mostraramreceptivos a esta actividade.

Esta iniciativa, decorreu comgrande entusiasmo e alegria de todaa comunidade escolar.

Estas foram algumas actividadesque contribuíram para fomentar e in-tensificar a relação Escola/Família/Comunidade, promovendo e estimu-lando a imaginação e a criatividadedos nossos alunos.

Os Professores da Escola Bási-

ca e Jardim Infância de Ortiga

Helena MartinsMiguel Ângelo Lopes

No dia 11 de Fevereiro de 2010 os alu-nos do 7ºA,7ºB e 7ºC deslocaram-se aoCentro de Ciência Viva de Constância, noâmbito das disciplinas Ciências Físico-Químicas e Ciências Naturais.

A tarde começou bem animada aindana viagem.

À saída da auto-estrada começamosa avistar a vegetação que rodeava o des-tino final: Centro de Ciência Viva de Cons-tância.

Estávamos muito ansiosos por come-

çar esta visita que esperávamos há mui-to…

O primeiro espaço a visitar foi o plane-tário, a sala subterrânea onde se pode si-mular o céu: dia e noite (constelações…).Aqui foi-nos explicado a origem dos nomesdas constelações (lendas associadas…)

Após o planetário, seguimos para oObservatório solar, laboratório que no seuterraço tem uma cúpula móvel que abrigaum telescópio que capta imagens do sol.

Nessas imagens conseguimos ver as man-chas solares, as protuberâncias… Foi - nostambém explicado as consequências queo Sol tem para a nossa visão e como éconstituído. Conseguimos visualizar umfenómeno que não se vê todos os dias,

vimos no computador o avião a passar emfrente do Sol!!!!!...

Finalmente saímos ao exterior para nossituarmos e percebermos como se des-cobriu que a Terra não é o centro do Uni-

verso…

Para nós esta visita serviu para enten-der o que nos foi explicado na aula e paraaprofundarmos conhecimentos. De ummodo geral foi muito benéfica.

7ºCMariana Silva nº17 e Rita Marques nº22

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BBBBB.....EEEEE.....CCCCC.R.R.R.R.R.....EEEEE.....

Neste segundo período foram comemo-radas várias efemérides e realizadas vá-rias actividades das quais destacamos as

seguintes: nos meses de Janeiro, come-moração Dia Mundial de Braille, de Feve-reiro, comemoração do Dia de S. Valentim

e de Março, comemoração do Dia da Mu-

lher e do Dia do Pai. As actividades fo-ram: a “Escrita Criativa”, em que foramdados temas mensalmente, tendo os alu-nos escrito vários textos de vários géne-ros, ilustrados ou não. Os temas propos-tos: no mês de Janeiro – “As Janeiras”;Fevereiro –” Workshop de Cartas “e emMarço – “Ser Jovem é”.

Foram divulgadas as Novidades, divul-gação semanal/mensal de autores portu-gueses/estrangeiros com obras na Biblio-teca, tendo sido divul-gados neste períodoos seguintes: MiguelSousa Tavares,Stephenie Meyer, Jor-ge Sampaio, Jaime

Cortesão, VitorinoNemésio, FernandoPessoa, José Fanha eJosé Jorge Letria, Eçade Queirós, entre ou-tros.

Na semana de 8 a 12 de Março de2010, decorreu no Agrupamento de Es-

colas, sede, Jardim de Infância, Iº Ciclo,de Mação, EB1 de Penhascoso, Ortiga,Envendos e Cardigos a Semana da Leitu-ra, inserida no Plano Nacional de Leitura.Estas iniciativas destinaram-se a celebrare incentivar o prazer de ler. A bibliotecada nossa escola em colaboração, com aDirectoria, convidados como é o caso do

Drº Saldanha Rocha, Presidente da Câ-mara Municipal de Mação, Drº Vasco Es-trela, Vereador da Cultura, Arquitecto,Ricardo Cabrita, Paula Aparício, Repre-sentante dos Encarregados de Educação,

Drº Francisco Piçarra, Conservador daConservatória de Mação, Padre AmândioMateus, Director do Jornal Voz da MinhaTerra, Drª Rosário Wanhon Bibliotecáriada Biblioteca Municipal de Mação, Profes-soras, Helena Antunes, Ana Neves e LuísaGonçalves, professor, José Maia, funcio-nários, José Casimiro, Glória Silva e Ali-

ce, equipa de alunos da biblioteca profes-sores, alunos, agrupamento de LínguaPortuguesa, funcionários, encarregadosde educação, professores reformados,dinamizaram estas iniciativas, com váriasactividades diversificadas, com o intuito demotivar e criar hábitos de leitura, bemcomo aprender que a leitura deve ser en-

carada numa perspectiva essencial paraa formação individual e profissional, masassumindo, antes de mais, um perfil cul-tural e lúdico.

Os alunos das turmas, A,B,C do 8º e Ae B do 9º ano e a professora AnabelaMartins, elaboraram e distribuírammarcadores durante a semana.

Destaca-se, ainda, a acção do Agrupa-mento de Língua Portuguesa quecontribuíu para que a efeméride decorres-se com sucesso.

É inquestionável que a leitura tem umpapel importante no crescimento e no de-senvolvimento intelectual e afectivo dosalunos e das pessoas em geral.

“O verdadeiro analfa-

beto é aquele que apren-

de a ler e não lê.”

(Mário Quintano)

A Equipa da BibliotecaEscolar

António Bento

“Escrever um conto”O Agrupamento de Língua Portugue-

sa realizou, na nossa escola, a primeiraedição do concurso “Escrever um conto”destinado aos alunos do 2º e 3º Ciclos.

Este concurso visou dar a conhecer osgéneros textuais e as técnicas de correc-ção e aperfeiçoamento dos produtos doprocesso de escrita e desenvolver a ca-pacidade para usar multifuncionalmentea escrita, com a consciência das esco-lhas decorrentes da função, forma e des-tinatário.

Para participar no Concurso, os alunosescreveram um conto literário subordina-do, este ano, ao tema CONTO DE NA-

TAL.Os textos foram redigidos individual-

mente, na aula de Língua Portuguesa,sendo originais e inéditos, em folhas deformato A4, entregues às professoras dadisciplina de Língua Portuguesa que pro-cederam à sua correcção.

Posteriormente, os contos foram devol-vidos aos alunos, para serem processa-

dos a computador tendo como limite umapágina de tamanho A4.

A selecção foi organizada pelo 2º Ci-clo, 5º e 6º anos, e 3º Ciclo, 7º, 8º e 9ºanos. Havendo 1º, 2º e 3º prémios paracada nível de ensino (ano escolar).

O Júri foi constituído pelas docentes deLíngua Portuguesa.

A selecção fez-se em três fases, a sa-ber: 1ª selecção realizada pela docenteda disciplina e da respectiva turma doaluno(a); 2ª selecção realizada pelo gru-po de docentes de Língua Portuguesa aleccionar o mesmo ano e 3ª selecção re-alizada pelas mesmas para distribuição hi-erárquica dos três prémios.

A participação, neste concurso, impli-cou a plena aceitação do Regulamento.

A atribuição dos prémios já ocorreu e aentrega dos mesmos aconteceu no dia 18de Fevereiro, na B.E./C.R.E. (Bibliotecada escola), pelas 12 horas e 30 minutos,conforme previsto e antecipando a come-moração do Dia Internacional da LínguaMaterna (21 de Fevereiro).

Foram atribuídos os seguintes prémios:5ºano:- 1º prémio - Inês Pereirinha 5ºA- 2º prémio – Micaela Coelho 5ºA- 3º prémio – Mª Leonor Bento 5ºA6ºano:- 1º prémio – Vanessa Lopes 6ºB- 2º prémio – Raquel Cabrita 6ºB

7ºano:-1º prémio – Patrícia Esteves 7ºB-2º prémio – Alison Coluna 7ºC-3º prémio – Carolina Gonçalves 7ºA8ºano:- 1º prémio – Ana Martins 8ºC- 2º prémio – Cláudia Gaspar 8ºB- 3º prémio – Teresa Rosa 8ºA

9ºano:- 1º prémio – André Ribeiro 9ºB

Agradecemos a todos a participação!Parabéns a todos!

Anabela Ferreira

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

Eram seis horas da tarde de dia vintee três de Dezembro, e o Miguel entravaem casa vindo do parque, onde sozinhofora brincar, já que eram mui-

to poucos os amigos que ti-nha. Espreitando através dafisga da porta, o rapaz deolhos castanhos como o cho-colate, observou os seuspais, que conversavam comar sério e ao mesmo tempotriste:

- A nossa situação estámesmo muito complicada.Coitadas das crianças. Nósnunca tivemos um Natal re-cheado de prendas para osmeninos, ou uma Consoada com peru ebacalhau, mas este ano vai ser o pior detodos.

- Tens toda a razão, mas podemos ten-

tar resolver isto, ou pelo menos disfarçarà frente dos miúdos.

Miguel, ouvindo isto, não conseguiuconter que uma gota de água salgadaescorresse pela sua face, lembrando-sedos seus colegas de escola, que falaramo mês inteiro sobre caros presentes e asua grande família à volta de uma mesa

requintadamente decorada para a ocasião.Na manhã seguinte, o céu estava mui-

to nublado, impedindo o sol de espreitar,e o vento gritava sem descan-so. O rapaz levantou-se numpulo, ainda cedo, e foi dar umpasseio pelo bairro, deixan-do o resto da família a dor-

mir. No caminho, Miguel en-controu Jeremias, seu conhe-cido e amigo de seu pai, umvelhote simpático de uma sa-bedoria imensa, que todos osdias sorria às criancinhas quepassavam em frente ao pré-dio, cuja entrada era o seuabrigo. Miguel nunca tinha

percebido bem como é que uma pessoasem um tecto, agasalhos ou uma família,conseguia encarar a realidade com aque-le sorriso na cara, mas não achou que omomento fosse o mais indicado para fa-zer tal pergunta. No entanto, Jeremias res-pondeu-lhe:

- Sabes, Miguel, a vida nem sempre é

um mar de rosas e muitas vezes tenta dei-tar-nos abaixo, mas ela é muita curta e nãopodemos deixar que isso aconteça. Todasas pessoas se perguntam como é que al-

guém como eu consegue viver assim econtinuar alegre?! A mim, o que me man-tém vivo por dentro, são os sorrisos queaquelas crianças retribuem todos os dias

e o brilho de felicidade que os seus pe-quenos olhos me transmitem. Nunca teesqueças disto: o amor e o carinho são omais importante de tudo.

Miguel, sem encontrar palavras pararesponder a tão sábia afirmação, simples-mente sorriu e continuou o seu caminho.Chegou a casa, já os pais e os irmãos

estavam de pé, à sua espera para almo-çar.

Durante toda a tarde, não conseguiudeixar de pensar no que o velho Jeremiaslhe tinha dito, concluindo sem demoraque ele tinha razão.

Chegada a hora da Consoada, a fa-mília reuniu-se à volta de uma pequenamesa, que suportava uma travessa com

pescada. Todos estavam tristes, exceptoMiguel, que rematou:

- Não importa aquilo que hoje come-mos ou onde comemos, mas sim comquem o fazemos. Tal como alguém medisse: o amor e o carinho são o mais im-portante de tudo.

Ana Martins – 8º C

Era uma vez uma aldeia que esta-va junto à costa portuguesa. Era umaaldeia pequena, bonita e tinha muitospinhais e uma praia. Nessa aldeia vi-viam duas crianças, dos seus noveanos. Eram ambas meninas uma cha-

mava-se Alice e a outra chamava-seFilipa.

As duas meninas andavam juntasna escola. No recreio, falavam recor-dando os Natais passados.

A Alice era uma menina rica, mas aFilipa era uma menina pobre. A Alicemorava numa grande casa, com um

jardim e um lago. Enquanto, que aFilipa vivia numa cabana no pinhal.

No dia 24 de Dezembro, a Alice ea sua Mãe preparavam as coisas parao jantar de Natal, quando a Alice per-guntou à sua Mãe:

- Mãe, podemos convidar a Filipapara vir cá jantar?

- Não, filha, a Filipa é pobre e, além

disso, ela não é da nossa família. - Mas, Mãe, os pobres também têm

Natal, pois têm? - Não, Alice, os pobres não têm Na-

tal.

Um Natal FelizUm Natal FelizUm Natal FelizUm Natal FelizUm Natal Feliz Embora não concordando com sua

Mãe, Alice calou-se e foi preparar amesa. Depois, voltou outra vez a per-guntar à sua Mãe:

- Mãe, posso ir visitar a Filipa, à suacabana ao pinhal?

- Não, está muito frio, e os lobos de-vem de andar por perto.

Alice foi-se deitar e já quando todosdormiam, levantou-se da cama e foi ao

pinhal. De repente, ouviu uivar os lobos,mas correu tão depressa que chegou àcabana da Filipa. Quando lá chegou, viua cabana coberta de anjos e, lá dentro,a Filipa e a sua Mãe conversavam ale-gremente.

A partir daí a Alice compreendeu queo Natal é:

- PAZ - ALEGRIA - SAÚDE - FELICIDADE - TEMPO DE FESTA... para todos.

Patrícia Esteves 7ºB

Um sorrisoUm sorrisoUm sorrisoUm sorrisoUm sorriso

Sou alguém muito…

Activo! Um ser com muito poder auditivo!Livre mas responsável…Enérgica mas nada alérgica,Xenófoba não sou nem quero ser,Artista nem por sombras,

Namoradeira eDivertida …Rancorosa, nunca !!!Amorosa sempre que posso e quero.

Madrugadora e sempreAtrasada!Rapariga muito e pouco

Trabalhadora,Inteligente, ou não… e quando estouNervosa, nunca visto a minha camisolaSedosa.

Alexandra Martins10.ºC , n.º1

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

Um dia, o pai Natal ia no ar com o seutrenó cheio de prendas e com as suas re-nas voadoras.

Mais à frente, deixou cair um sacocom prendas mas não reparou que o saco

tinha caído. No dia seguinte, passaram lá dois

meninos: o Luís e o Pedro, viram o sacoe foram logo a correr para ver o que láestava dentro. Quando viram os brinque-dos o Luís quis ficar com eles, mas oPedro disse:

- Mas as prendas não são nossas! -oLuís concordou e respondeu:

- Tens razão Pedro, as prendas nãosão nossas mas elas são tão bonitas porisso è que eu disse que queria ficar comelas. Então vamos à cidade ver se encon-tramos lá o Pai Natal!

Decidiram então ir à cidade ver seapanhavam o pai natal mas disseram--lhes que o pai natal só vinha no dia se-

guinte. -Bem, sendo assim a única coisa a

fazer é esperar! – Disse o Pedro. Mal o dia começou, voltaram à ci-

dade e esperaram que o Pai Natal che-gasse. Quando o Pai Natal chegou paraperguntar às pessoas o que queriam re-ceber neste Natal, o Luís, com a ajuda do

Pedro entregou-lhe o saco com as pren-das e ficaram contentes pelo facto de oPai Natal lhes ter agradecido.

No Natal, o Luís e o Pedro recebe-ram todas as prendas que tinham encon-trado no saco. Essa, foi a forma de o PaiNatal os recompensar por terem entregueas prendas que ele tinha perdido no pas-seio do dia anterior.

Edgar Pereira, Nº5 5ºB

A Sorte do Pai NatalO Espírito de NatalO Espírito de NatalO Espírito de NatalO Espírito de NatalO Espírito de Natal

Uma Estrela CadenteUma Estrela CadenteUma Estrela CadenteUma Estrela CadenteUma Estrela Cadente

Era uma vez, num dia frio e chuvoso

no País dos Sonhos. Nesse País viviauma família muito pobre…

Passaram dias, semanas e meses,até que chegou o Natal. As ruas estavamenfeitadas de luzes, tudo estava muito bo-nito e perfeito.

Todos os dias das semanas de De-zembro, um menino vestido com farraposchamado Miguel, sabia que em Dezem-

bro, havia algo de mágico! Todas as noi-tes uma coisa brilhante passava no céu.

Um dia, Miguel ao deitar-se na

neve fria, olhou para o céuescuro, onde brilhava pe-quenas estrelas que pare-ciam dizer-lhe “espera um

pouco”… e ele, coitado ficava à espera quealgo acontecesse.

Uma, duas, três, quatro, cinco…Contava as estrelas do céu, de repenteuma estrela cadente passava a toda a ve-locidade no céu. Miguel fechou os olhos,cruzou os dedos e pediu baixinho um de-sejo para a Noite de Natal. Um desejo sódele.

Chegou o dia 24 de Dezembro.Miguel não estava contente como nos ou-

tros anos. Nesse dia estava muito nervo-so, pois já deveria ter recebido o que ti-nha pedido à estrela.

Olhou para o relógio e viu que jáera 11:30 da noite, hora de já estar a dor-mir e de ter chegado tudo o que pedira ‘aestrela cadente. Ele não sabia que asprendas só eram entregues à meia-noite,no dia de Natal, e então disse:

- Nunca mais acredito numa estre-la cadente, que realiza os sonhos. Acre-

dito sim que um dia serei a melhor pes-soa do mundo.

Vencedora 2º PrémioMicaela Coelho, 5º B

Estamos em 2009. As pessoas come-

çam os preparativos para a mais linda ecolorida festa do ano: o Natal. Luís vai àscompras com os pais. A família reúne-sesempre no Natal para trocar as prendas.Eles apressam-se para terem todas asprendas, pois o Supermercado está a fi-car cheio.

Quando acabam de as comprar, diri-gem-se à caixa para as pagar. Eram, ao

todo, 25 prendas embrulhadas e, juntos,dirigem-se para o carro.

-Temos prendas para todos,mãe? - pergunta o Luís.

-Temos filho. Uma paracada membro da família. – res-ponde-lhe a mãe, enquanto car-rega o carro com as compras.

Faltavam dois dias para o Na-tal e o Luís estava muito conten-te porque ia passar uma sema-na com a sua família. A famíliaentra no carro e logo arrancampara o Norte.

Quando chegam a casa do avô da fa-mília, são recebidos de braços abertos e

logo conversam uns com os outros. Luísvai ter com os primos e brincam todos jun-tos. À noite, a família reúne-se à mesa ecomem o que querem.

Perto da meia-noite, os meninos vãopara a cama e os adultos conversam maisum pouco e depois vão deitar-se.

De manhã, toda a gente se levanta eprepara as coisas enquanto as crianças

conversam e brincam. Vai ser uma noiteextraordinária! Entretanto:

-Abram alas para o príncipe da família.Era o primo mais chato que Luís tivera.

O Daniel era o mais rico da família e trata-vam-no como um príncipe. Todos os pri-mos do Luís foram para ao pé dele.

-Pois é, os meus pais não vieram, por-que estão a tratar de negócios. – disse

orgulhoso o Daniel aos primos.Entretanto, os primos foram almoçar e

depois foram ao parque.Luís não quis brincar, pois viu um men-

digo e foi-lhe dar algum dinheiro e o men-digo segredou-lhe ao ouvido:

-Vais ter muitas prendas, alegria e feli-cidade neste Natal, rapaz.

Pouco depois, o mendigo foi falar como Daniel.

-Então tu é que és o Daniel.Sou amigo do teu avô. És rico,não és?

-Vai-te embora! Não dou di-nheiro aos pobres!

-Não vais ter nenhuma

prenda este ano e vais ser tris-te como ninguém! – disse omendigo ao afastar-se.

O Luís foi para casa a pen-sar nas palavras do mendigo.

À noite, depois do jantar, ascrianças e os adultos reuniram-se e tro-caram prendas. E as palavras do mendi-go concretizaram-se.

-Por que é que eu não recebi prendas?– perguntou o Daniel muito admirado.

-Bem…És tão rico que podes comprá-las tu mesmo. – volveu o avô.

Lá para a uma da manhã, toda a gentese foi deitar menos o Luís.

-Avô, quem era o mendigo que falouconnosco no parque? – perguntou Luís.

-Um velho amigo meu. – respondeu oavô – Chamamo-lo de Espírito de Natal.

-Porquê?-Porque é ele que vê quem merece re-

ceber prendas e quem não merece.

Raquel Cabrita, Nº 15 6º B

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O Menino Jesus fugiu da cabana

Era uma vez uma menina chamadaJoana.

Joana tinha apenas onze anos e vivianum bairro de Lisboa muito rico. Ao ladodesse Bairro, existia um bastante pobre,

que Joana conseguia ver da janela.Nos Natais anteriores, ela punha-se à

janela a ver os meninos que tinham a rou-pa suja e que, com certeza, também nãoiam receber presente neste. Natal e muitomenos uma ceia de Natal como a sua. Elaia comer peru, bacalhau e muitas outrascoisas muito boas e deliciosas.

Quando começava a Época Natalícia, aJoana ia comprar os presentes e às ve-zes, ficava parada a olhar para os brinque-dos, bastante usados e muitas vezes im-provisados, com que aqueles meninos, quenão conhecia, brincavam na rua.

Joana tinha medo deles, que lhe fizes-sem mal mas, ao mesmo tempo, gostariamuito de os tentar ajudar, mas nunca teve

coragem.Tudo isso mudou, numa tarde de sába-

do quando Joana ia a correr e caiu.Uma menina pobrezinha ajudou-a a le-

vantar-se. A menina levou-a a casa e a mãede Joana colocou-lhe um penso.

Joana queria ter coragem para falar coma menina, mas não conseguiu dizer nada.

Passados uns minutos, teve coragem defalar com ela e perguntou- lhe.

- Como te chamas? - Chamo-me Mafalda. - Obrigado por me teres ajudado a le-

vantar!

Um Natal quase perfeitoUm Natal quase perfeitoUm Natal quase perfeitoUm Natal quase perfeitoUm Natal quase perfeito

- De nada.

- Olha Mafalda, tu gostas de ser po-bre?

- Gosto! - Como gostas, se nem no Natal rece-

bes presentes, e não tens aquela ceia deNatal, em família, e o pior é que não tensdinheiro!

- Posso não ter dinheiro, mas sou feliz

como sou, e posso não ter presentes, eceia de Natal, mas tenho uma família queme adora!

Ouvindo aquilo, a mãe de Joana teveuma grande ideia, e essa ideia foi: nos Na-tais seguintes reunirem-se com os mais ne-cessitados e dar-lhes um Na-tal como nunca tiveram.

E assim foi.

No dia vinte e quatro deDezembro, Véspera de Natallá estavam todos os convida-dos para a ceia de Natal e,claro, não podia faltar aMafalda e a sua família.

O que aquela gente todanão sabia era que, à meia-

noite em ponto, iam receberos presentes que tanto dese-javam.

Terminada a Ceia de Na-tal, às onze horas em ponto,foram todos para a sala deestar conversar. É claro queos mais novos foram todos

brincar em conjunto.A Cláudia, que era uma criada da casa

da Joana disse: - É meia-noite em ponto, hora de abrir

os presentes! - Boas Festas! – responderam todos.O João, que era um senhor muito sim-

pático, lá do bairro, ofereceu-se para mas-carar-se de Pai Natal, e distribuir os pre-sentes para aquelas pessoas.

Todos gostaram dos presentes e agra-deceram ao pai e à mãe de Joana.

E os Natais seguintes foram sempremuito animados.

Inês Isabel Ribeiro Pereirinha, 5ºB

No cimo de uma montanha, um senhor

com barbas longas, via com uns binócu-los o menino Jesus e tudo o que ele fazia.

Um dia, ele reparou, que o meninoJesus ia fugir e foi atrás dele.

Na manhã seguinte, Maria e José repa-raram que o Menino Jesus não estavaem casa, e ficaram muito aflitos. Pas-sados dias José disse a Maria:

- Vai chegar o Natal e o Menino Je-

sus não está cá!Maria continuava muito triste, por-

que faltavam três semanas para essedia tão especial e nada sabia do Me-nino Jesus.

E o tempo foi passando.Dois ou três dias antes do Natal o Meni-

no Jesus apareceu na companhia do Pai

Natal.

José pensou que o Pai Natal o ti-

nha raptado para fazer estátuas.Então disse-lhe:

-Olha lá, desaparece daqui e dá-me omeu filho!

- Porquê? – perguntou o Pai Natal.- Porque o raptaste!

- Não, não o rap-tei. – respondeu oPai Natal.

- Não acredito emti, vai-te mas é embo-ra. – disse José.

Maria, que ouvia aconversa, pensavapara que quereria o Pai

Natal o Menino Jesus, e falou assim:- Para que quereria o Pai NATAL o nos-

so filho?

José viu que tinha procedido mal com

o Pai Natal e correu atrás dele para lhepedir perdão.

Caminhou toda a tarde, até que o en-controu e disse-lhe, muito arrependido:

- Peço-lhe imensa desculpa, por tudoo que disse.

- Não faz mal. – disse o Pai Natal.- Podes vir jantar à minha cabana nes-

ta noite de Natal? – perguntou José.

- Obrigado, mas não posso, tenho dedistribuir presentes toda a noite, para to-das as crianças do mundo.

- Está bem, então Feliz Natal para ti!- Muito obrigado, Boas Festas para

vocês!Nessa Noite de Natal todos ficaram fe-

lizes.

Vanessa 5º B

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No dia quinze de Janeiro, as turmas (2ºCEF, 10º B/ D) efectuaram uma visita deestudo à fábrica Vista Alegre. As profes-soras que conceberam esta visita foram

movidas pelo objectivo primordial de pro-porcionar novas vivências/experiênciasaos alunos, contribuindo para o seu pro-cesso de formação pessoal. Nas instala-

ções da Vista Alegre, os alunos foram re-cebidos pelo Drº Pratas, de seguida inici-aram a visita pelas diversas áreas de pro-dução das inúmeras peças que aí são pro-duzidas, podendo assim perceber o seuprocesso de fabrico. Ao longo da visitaguiada, foram conhecendo a História dafábrica. Os alunos ficaram a saber que esta

empresa foi fruto do sonho de um típicohomem moderno do século XIX: JoséFerreira Pinto Basto. Influenciado pelo su-cesso da fábrica de vidro da Marinha Gran-de, Pinto Basto decidiu criar uma fábricade “porcelanas, vidro e processos quími-cos”. O Fundador, casado com uma Ingle-sa, foi pai de quinze filhos. Os rapazes tra-

balhavam na fábrica ao lado dos empre-gados, e as filhas faziam as roupas paraos trabalhadores da empresa. José Bastofoi uma personalidade ímpar do seu tem-po, multifacetado: negociante, industrial,lavrador e político. Este homem destacou-se em várias áreas, nomeadamente naprotecção das artes, com a criação deum Museu, inaugurado no ano de 1964.

O Museu Histórico da Vista Alegre foi aconcretização de um pro-jecto que vinha sendo de-lineado desde o início dalaboração da Fábrica Vis-ta Alegre. Foi, contudo,sob a orientação do refe-rido empresário, adminis-

trador entre 1881 e 1921,que se deu início a um mo-vimento de recolha siste-mática de objectos que seencontravam dispersospelas dependências daempresa, procedendo à

sua organização sumária. Por volta de1920, surgem as primeiras instalações,contudo o Museu enquanto espaço físicoe intelectual organizado e aberto ao públi-co apenas surge na década de 60, do sé-

culo XX. Em 2001, o mesmo foi sujeito auma remodelação profunda de moderniza-ção dos espaços e conteúdos, num esfor-ço de aproximar a colecção aos seus pú-blicos.

Homem de visão muito além do seu tem-po, pois desde cedo procurou proteger afábrica dotando-a de um Corpo de Bom-

beiros Privativo (01/10/1880), que é o maisantigo do país, vocacionado não só para asegurança da fábrica, bem como para aVila de Ílhavo. A componente social, cultu-ral e a saúde dos trabalhadores foi tam-bém uma das suas preocupações, tendocriado uma creche, um teatro e um centrode atendimento de saúde para ostrabalhadores.

A Capela da Nª Srª da Penhade França foi mandada edificarem finais do séc. XVII pelo Bispode Miranda, D. Manuel de MouraManuel. Esta Capela é um dospontos de interesse da Quinta daVista Alegre, que foi adquirida emhasta pública a 26 de Outubro de

1816 por José Ferreira Pinto Bas-to e classificada Monumento Na-cional no ano de 1910.

Curiosidades acerca da Vis-ta Alegre:

 Uma das histórias curiosas da vida daFábrica da Vista Alegre é a história do Patoe da Pata. Consta que um dia houve uma

importante encomenda de um pato emporcelana. O artista, incumbido de execu-tar essa encomenda disse que, para fazera obra na perfeição, precisava de ter comomodelo um pato de verdade. Os seusaprendizes depressa foram buscar o patomais bonito da Quinta. Porém, passadosuns dias, o pato começou a perder penase a ficar mirrado e feio. Preocupado com o

seu modelo, o mestre pediu aos aprendi-zes que trouxessem umveterinário para ver oque se passava com oanimal. Quando o vete-rinário chegou, fez umbreve exame ao pato,depressa concluindo

que o pato estava a fi-car doente por falta decompanhia: precisavade ter uma pata por per-to. Lá foram os aprendi-zes buscar uma belapata para acompanhar o

pato durante os seus tempos de modelo.O pato recuperou rapidamente a sua pe-nugem e dizem que a peça ficou belíssima.Este pato ainda é vivo, encontrando-se aocuidado de um dos guias da visita. Actual-

mente, um outro animal serve de modelo,todos nós o vimos na área da pintura, opobre animal estava só e quiça triste porestar sem companhia. Coitada daquelabela perdiz.

Nos primórdios desta fábrica, os seuscaminhos de acesso eram bastante lama-centos e acidentados no Inverno, pelo que

as delicadas peças de porcelana, ao se-rem transportadas em primitivos carros debois, acabavam por se partir em grandenúmero. O fundador da VA, José FerreiraPinto Basto, não se deixou impressionarpor tal dificuldade e rapidamente encon-trou uma solução: mandou vir de Angola

dois camelos quepassaram a trans-

portar em segu-rança as peças deporcelana atravésdas praias planase arenosas, até àestação de cami-nho de ferro. Oscamelos, animais

até aí desconheci-dos na região,causavam tãogrande sensação

entre a população local que, segundo sediz, até os fiéis abandonavam a missa ameio para admirar tão estranhas bestas.

Para além de pioneira no fabrico de por-

celanas, a Família Pinto Basto teve umpapel fundamental na introdução do fute-bol em Portugal. Foram os bisnetos do fun-dador da Vista Alegre que introduziram aprática deste desporto no nosso país, Gui-lherme, Eduardo e Frederico Pinto Bastoestudaram em Inglaterra, país que desen-volveu a modalidade, como hoje a conhe-cemos, em meados do séc. XIX. De re-

gresso a Portugal, trouxeram este despor-to consigo e que organizaram em Outu-bro de 1888 o primeiro jogo de futebol, emCascais.

O balanço final da visita de Estudo foimuito positivo, pois contribuiu para um en-riquecimento cultural de todos osintervenientes, fomentando laços de ami-

zade e convívio. 

As Professoras organizadoras:Augusta EstrelaLuísa Morgado

Maria José Cavaco

VVVVVisita de Estudo Fábrica de Pisita de Estudo Fábrica de Pisita de Estudo Fábrica de Pisita de Estudo Fábrica de Pisita de Estudo Fábrica de Porororororcelana da Vcelana da Vcelana da Vcelana da Vcelana da Vista Alegrista Alegrista Alegrista Alegrista Alegreeeee

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Do seu Património Cultural Monu-mental e Artístico invejável, destaca-sea Igreja Matriz de Mação, dedicada aNossa Senhora da Conceição que datado Séc. XVI terá sido construída em1597 e onde no seu interior se podemadmirar as três naves, os arcos redon-dos, os azulejos seiscentistas e os alta-

res de talha

dourada. Al-guns dos alta-res ostentamretábulos detalha douradado séculoXVIII. Capela-mor coberta

por uma abó-bada de ber-ço. Apresentaretábulos emtalha dourada

Parque Carlos Miguel Granja Jerónimo,mais conhecido por Parque do Brejo, fun-dado a 10 de Julho de 2000, veio acres-centar ao Concelho de Mação (Castelo),um local paradisíaco.

Para os amantes da natureza, este ésem dúvida o melhor lugar para passarum fim-de-semana com a sua família. Oar puro que se respira na mina do Ti Gui-lherme encanta qualquer cidadão que porali passe. O espaço circundante foi cria-do e adequado ao ser humano, desdegrelhadores, lavatórios para a loiça, trêstanques lindíssimos de pura água corrente

da nascente, bancos e mesas de madei-ra rústicas para um almoço de família….ésem dúvida um espaço com característi-cas brilhantes para os mais desejosos de

e fundo marmoreado, em estilo nacional,na capela-mor, os altares colaterais e late-rais na nave. Azulejos de padrão,

polícromos, seiscentistas, (recuperadosnos anos 80 do século passado) cobremas paredes na zona dos altares colateraise laterais e o interior da nave central, en-quadrando pequenos quadros devocionaiscom temas da vida de Cristo e da Virgem;sobre o altar colateral da Epístola uma re-presentação do tema da Árvore de Jessé

(imagem à direita); no topo do alçado late-

ral da nave do mesmo lado, sobre o al-tar lateral, um painel com a representa-ção de S. João Baptista, datado de 1644;pequenos painéis azulejares com a re-

presentação de cruzes, feitos de recor-tes dos azulejos da nave, revestem asp a r e d e snuas danave. Frontaldo altar-morrepresentan-do a última

ceia de

Ghir landaio,adaptação deBattistini, data-do de 1931.Púlpito em forma de cálice sobre coluna,sem escada de acesso. Guarda-vento emmadeira e coro-alto com balaustrada tam-bém em madeira.

Texto adaptado da Internet porMaria José Cavaco

uma vida ao ar livre…. A mina do Ti Gui-lherme como é chamada vem de uma nas-cente desconhecida, ninguém sabe ondeesta começa…… O parque está situado

num belíssimo local, embora em 2003 umterrível incêndio, tenha destruído olindíssimo pinhal que o envolvia.

Presentemente, com a renovação na-tural da floresta, este não deixa de estarnum local de ar puro. Não foi por acasoque a Câmara Municipal de Mação emparceria com a Junta de Freguesia, fize-ram nesta zona este parque, que entre

montes e vales nos deliciamos com pai-sagens lindíssimas, como por exemplo ados 15 Moinhos, que se situam junto aoBando e de onde podemos avistar, comooutrora, vales e montes verdejantes.

As pessoas, naquela época, viviam nassuas casas feitas de pedra, perfeitamen-

te enquadradas na natureza como algu-mas que ainda se avistam do local.

Aproveito, mais uma vez, para salien-tar que este é um parque lindíssimo e porexperiência própria, recomendo-o para

um passeio num dia soalheiro. 

João Condeixa, 9º C

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A PA PA PA PA Política vistolítica vistolítica vistolítica vistolítica vista pa pa pa pa pelos Jelos Jelos Jelos Jelos Jovovovovovensensensensens

A CulpA CulpA CulpA CulpA Culpa é dos Carrosséis!!a é dos Carrosséis!!a é dos Carrosséis!!a é dos Carrosséis!!a é dos Carrosséis!!

20h:53min, 4 de Fevereiro de2010. Não passam ainda quinzeminutos das declarações do Mi-

nistro das Finanças, Teixeira dosSantos sobre a alteração da leido endividamento das regiões au-

tónomas, quando dou por mim a dissertarsobre este assunto que tem feito manche-tes na última semana, e vendido, comose bilhetes de uma nova obra ci-nematográfica de JamesCameron se tratasse.

O circo montado em volta des-ta que apelidaram como “gravecrise política nacional”, parecefrágil como aquele em Lisboa quehá dias viu as suas bancadascolapsarem, a diferença é queneste, armado pela comunicaçãosocial, não se paga bilhete, e nem

existe o risco de nos magoarmosrealmente (infelizmente as esta-ções de televisão pública tiram to-dos os extras divertidos). O que narealidade existe, é nada mais, nada me-nos, que uma irresponsabilidade tremen-da dos partidos da oposição, que nos con-tinuam a oferecer aquilo com que deles

sempre pudemos contar: uma mão cheiade nada.

Fiquei de pé atrás com a comemora-ção dos cem dias de governabilidade, poisapercebi-me, que aqueles cem dias nãotinham oferecido tempo suficiente para aoposição nos presentear com toda a suamá vontade e sofreguidão de poder, quechega agora por altura de Carnaval, épo-

ca que faz jus aos partidos políticos queproclamam fazer parte de uma oposiçãoséria, mas que não conhecem na realida-de o significado da dita cuja expressão.

A lei do endividamento das regiões au-tónomas vem de si demonstrar o quãoressabiada é esta camada política que nãoconsegue admitir que perdeu o ciclo elei-

toral, e que por isso, deveria remeter-seao seu devido lugar, que explicado emtermos leigos se trata apenas de não es-tragar a boa governação dos outros.

Numa altura em que o défice nas con-tas públicas toma proporçõesavassaladoras, é impensável sequer au-mentar a despesa com leis como esta, que

não passam de joguinhos políticos, feitosa pensar em encher o bolso a mais alguns.Não percebo como partidos de nobres va-

lores (diria mais, próprios paladinos damoral e da verdade!) como o CDS e PSD,que lutaram afincadamente numa guerra

de sinónimos para o casamento homos-sexual, venham agora conjuntamente coma restante esquerda da oposição quererfazer aprovar uma lei que prejudica todo opovo português, em detrimento dos habi-tantes das regiões autónomas que já se

encontram beneficia-dos como por exemplo

no caso da Madeira,que possui IVA reduzi-do relativamente aorestante continente.

O que realmenteinteressa é fazeraprovar uma lei queprovocará o aumen-

to da despesa públi-ca, numa altura emque Portugal écomparado à

Grécia, sofrendo quedas naBolsa vistas apenas na altura do inicio dacrise económica mundial. Estou seguro deque estes partidos estarão apenas a ter emconta o supremo interesse da nação.

Quem não percebe isso?Amanhã esta lei será votada, mais que

provavelmente aprovada com airresponsabilidade conivente dos líderespartidários que constitui esta sábia oposi-ção, que parece não ter entendido o reca-do do conselho de estado.

Enquanto isto, o mundo gira e os

carrosséis estão parados, o país abana eo Cavaquinho na pacatez do costume, pas-seia-se por Penamancor e come umafatiazita de bolo-rei, enquanto diz: “Eu te-nho esperança!” (Que ainda haja maisbolo-rei guardado para o fim da viagem?).É um Presidente da República que ape-nas demonstra as aptidões natas de uma

pessoa que representa bem a cor do seupartido. Como diz uma grande amiga mi-nha: São coisas da life.

Feliz ou infelizmente, o meu voto já con-tará nas presidenciais. Pode ser que nes-sa altura a Alegria surja.

João Coelho, 12ºB

Uma viagem no tempoUma viagem no tempoUma viagem no tempoUma viagem no tempoUma viagem no tempo

O Palácio Nacional da Pena foi inunda-do pelo verde da esperança dos alunos dasturmas do 5.º Ano do Agrupamento de Es-colas Verde Horizonte.

No dia 26 de Janeiro, partimos rumo àdescoberta do nosso passado!

Depois de duas horas de viagem che-gámos a Sintra. A paisagem que nos en-volvia era maravilhosa e no meio de tantoverde sobressaía, no cimo de um monte,o Palácio Nacional da Pena.

“Demos corda aos sapatos” e ofegan-

tes aproveitámos para respirar o oxigénioque a natureza nos oferecia. Rapidamen-te conseguimos alcançar o primeiro objec-tivo da viagem, a chegada ao palácio.

Quando lá entrámos pudemos ver esentir como viviam os reis e as rainhas quelá habitaram. Sem dúvida que àquelesmonarcas não faltava nada, só achámosque as camas eram demasiado pequenas.

O luxo e a riqueza estava em cada umdos lugares pelos quais passámos, reco-nhecendo que os monarcas tinham boasideias, sendo depois aproveitadas para queo nosso presente e a nossa vida diária setornasse melhor.

Naquele dia aprendemos a dar valor aonosso passado.

Ficámos muito contentes, porque osnossos professores tiveram a preocupaçãode nos mostrar o que existe de belo nonosso Portugal.

A chegada a Mação foi de emoção, masqueremos rapidamente repetir a experiên-cia!

Leonor Castanho, n.º14

“Apr“Apr“Apr“Apr“Aprender”ender”ender”ender”ender”

Para a Pena fomosA brincar e a aprenderNela pudemosO passado conhecerE assim muito aprender.

Para lá chegar

Pela Serra de Sintra tivemos de passarEmbora não fosse fácilBom ar puro pudemos respirar.

Morada de reis e rainhasPudemos observarJunto com os seus pertencesQue costumavam usar.

Boa maneira de aprenderE Portugal conhecer.E com orgulho dizerQue muito nos ajuda a crescer.

Ana Catarina, 5.ºA

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RRRRRecuperar???!!!...ecuperar???!!!...ecuperar???!!!...ecuperar???!!!...ecuperar???!!!...alunos ou professores?alunos ou professores?alunos ou professores?alunos ou professores?alunos ou professores?

Confesso que não “morro de amo-res” pela palavra recuperar; é mesmodas palavras que menos gosto - utili-za-se quando se está a perder, quan-do se está em desvantagem, quandose está por baixo, quando urge inver-ter a situação. A palavra recuperar andasempre, intimamente, ligada com umasituação pouco positiva.

Nesta altura do ano, antes do Car-naval, as escolas (a nossa não é ex-cepção) andam atarefadas a prepararos chamados “planos de recuperação”aplicados a todos os alunos que até aoCarnaval apresentem indícios de queno final do ano lectivo a “raposa” apa-recerá como “prémio” escolar. Portan-to todos os alunos que indiciem dificul-dades são “vacinados” com um “planode recuperação”, com este instrumen-to de luta contra o insucesso escolar,tão do agrado do Ministério da Educa-ção.

Em 2007/08 foram pouco menos deduzentos mil (um quarto da populaçãoescolar do ensino básico) a beneficiardesta medida. Pelo que conheço nemprofessores, nem pais, nem alunos emuito menos os directores de escolaestão seduzidos pela medida e já re-clamam para que a nova Ministra daEducação, Isabel Alçada, faça umaavaliação rigorosa da sua eficácia.

Os “planos de recuperação” “nasce-ram”, como o Menino Jesus, em De-zembro, só que 2005 anos mais tarde.Para contemplar esta recente “divinda-de” são chamados os alunos que apre-sentem “sintomas” de “chumbo” emi-nente; são identificados no final do pri-meiro período (se tiverem classificação“negativa” a três ou mais disciplinas)ou, então, nesta altura do ano, após osprimeiros testes do 2º período, antesdesta paragem do Carnaval.

O objectivo dos “planos de recupe-ração” é dar às crianças “contempla-das” um tratamento especial e indivi-dualizado que inclui medidas a desen-volver pela escola (como “acções depedagogia diferenciada em sala deaula”, actividades de compensação ouaulas extra) e implicam o envolvimentodo próprio aluno (que se comprometea fazer os trabalhos de casa ou a estaratento nas aulas, por exemplo) e dos

pais (a quem é pedido que se assegu-rem de aspectos como a assiduidade ea pontualidade dos filhos ou que vão ob-servando os cadernos diários, os traba-lhos de casa, o estudo, etc.).

Tendo por base os dados mais recen-tes que o Ministério da Educaçãodisponibilizou, referentes ao ano lectivo2007/2008, os resultados não têm sidoanimadores. Foram aplicados, naqueleano, 187.638 “planos de recuperação”,números que surpreenderam o próprioSecretário de Estado que assinou o des-pacho, Valter Lemos. “Seria de esperar

que não houvesse tantos alunos com

tantas dificuldades”, comentou, na altu-ra.

O “plano de recuperação” não con-seguiu “salvar” cerca de um quarto dosalunos.

O presidente da Confederação dasAssociações de Pais e Encarregados deEducação considera que “a falha” resultado facto de os planos assentarem “num

tripé - escola, aluno e família - com dois

pés de duvidosa sustentabilidade”. “A

legislação manda que se envolva a fa-

mília mas, na maior parte dos casos, os

pais destas crianças estudaram menos

do que os filhos ou já não se lembram

do que aprenderam ou têm dois empre-

gos para os sustentarem, não dispondo

de conhecimentos e de tempo para os

apoiarem. Para além de ser difícil en-

volver o aluno e a família, o processo é

complexo e burocrático”, considera.Para que servem, objectivamente, os

planos de recuperação? Para dar traba-lho, para burocratizar, dado que sem pla-no, qualquer professor olha para um alu-no com dificuldades e faz os possíveise os impossíveis para o ajudar. Antesde a lei a isso obrigar já os professoresfaziam o previsto nos actuais “planos derecuperação”, só não perdiam tanto tem-

po a preencher “papeladas inúteis”.A Associação Nacional de Dirigen-

tes Escolares chama, e bem, a aten-ção para o facto de “a atenção indivi-

dualizada a um aluno não se decreta”.

É necessário criar condições quenão existem: as turmas têm um núme-ro demasiado elevado de alunos, dosquais vários com “planos de apoio” ede “recuperação”; os programas dasdiversas disciplinas são extensos; nãohá professores disponíveis para daremo número de aulas de apoio que seriadesejável; o número de horas que osprofessores passam na escola é exa-gerado, têm que preparar aulas, corri-gir trabalhos ou testes e, também, têmfamília, em muitos casos longe, mastêm.

Os alunos que recuperam, iriam re-cuperar mesmo sem despachos e bu-rocracias.

Caros Senhores do Ministério daEducação o que os professores neces-sitam é de tempo. Se lhes derem tem-po para se poderem sentar com umaluno e conversar calmamente, vale-ria mais de que todos os despachos eburocracia.

Libertem os professores do ema-ranhado legislativo, de eficácia du-vidosa e de desgaste confirmado,dêem-lhes tempo para substituir afamília nas (poucas) dimensõesonde isso for possível e teremos me-lhores resultados quer nas aprendi-zagens, quer nos comportamentos.A não ser assim… comecemos a ela-borar “planos de recuperação” paraprofessores.

José António Almeida

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

VVVVVISITISITISITISITISITAAAAA ÀÀÀÀÀ A A A A ASSEMBLEIASSEMBLEIASSEMBLEIASSEMBLEIASSEMBLEIA DDDDDAAAAA R R R R REPÚBLICEPÚBLICEPÚBLICEPÚBLICEPÚBLICAAAAA

“ A Assembleia da República é o cora-ção da vida política e a alma da própriademocracia, a casa representativa dopovo português, eleita por todos nós, ci-dadãs e cidadãos de Portugal”.

A A.R. é actualmente constituída por230 Deputados eleitos por sufrágio uni-versal e directo dos cidadãos eleitores re-censeados no território nacional e no es-trangeiro. Os Deputados representamtodo o país e não apenas os círculos porque são eleitos. O mandato dos Deputa-

dos inicia-se com a primeira reunião daA.R. após eleições e cessa com a primei-ra reunião após as eleições subsequentes,sem prejuízo da suspensão ou da cessa-ção individual do mandato.

Os Deputados eleitos por cada partidopodem constituir-se em grupo parlamen-tar, existindo na actual legislatura 6 gru-pos parlamentares correspondentes aospartidos políticos que os elegeram. Sãoeles: Partido Socialista, Partido Social De-mocrata, Partido Popular, Bloco de Esquer-

da, Partido Comunista Português e Par-tido Ecologista “ Os Verdes”.

Nós, alunos do 10º e 11º anos, turmasB, durante a preparação da visita senti-mos, de imediato, alguma curiosidade em

contactar com os Deputados e, quiçá en-trevistar algum (s).

Este nosso desejo concretizou-se,uma vez que nos foi possível entrevistaro Dr. Paulo Portas e o Dr. Vasco Cu-nha, cujas entrevistas transcrevemos.

Quais as funções de um Deputado?Paulo Portas –

A primeira função

de um Deputado éfiscalizar os actosdo Governo quan-do está na oposi-ção; a segunda écontribuir paraque o país tenhaboas leis, não

muitas, mas simleis bem feitas; em

terceiro lugar representar o país como umtodo, porque o deputado é da nação, mastambém estar particularmente atento aoseu círculo eleitoral que no meu caso é odistrito de Aveiro.

Pode dar-nos alguns exemplos doseu trabalho como Deputado?

P.P. Acho que são públicos e notórios,mas os mais próximos têm a ver com adefesa dos agricultores para que haja ver-bas de investimento para a agricultura;com a defesa dos princípios dos que sãomais pobres, preferivelmente apoiar ospensionistas a pagar o rendimento de

reinserção social a quem não quer tra-balhar, bem como apoiar as pequenas emédias empresas que são a estrutura danossa economia.

Como decorre o seu dia-a-dia naAssembleia da República ?

P.P- Sempre cheio de trabalho, mui-

tas vezes sou o primeiro a entrar e o úl-timo a sair da Assembleia.

Acha que para si isso é bom ?P.P- A minha avaliação é efectuada pe-

los eleitores. Eu, em consciência, sem-pre fui uma pessoa muito trabalhadora ecom gosto pelo trabalho que faço.

EntreEntreEntreEntreEntrevista a Drvista a Drvista a Drvista a Drvista a Dr..... P P P P Paulo Paulo Paulo Paulo Paulo Pororororortas e a Dr tas e a Dr tas e a Dr tas e a Dr tas e a Dr VVVVVasco Cunhaasco Cunhaasco Cunhaasco Cunhaasco Cunha

Acha o seu trabalho cansativo ?P.P - Por vezes é cansativo e, outras

vezes é triste, porque se passam determi-nados acontecimentos na Assembleia que

não revelam dignidade, nem elevam estehemiciclo como merece. É preciso mantero nível, ser resistente e seguir em frente.

Pode relatar-nos um episódio que otenha afectado, quer positiva quer ne-gativamente, aqui na assembleia bemcomo no seu trabalho, em geral ?

P.P- Pela positiva, posso referir quetenho orgulho em ter conseguido nestaAssembleia, mesmo não sendo um parti-do maioritário, os melhores aumentos daspensões com propostas assinadas por mime pelo CDS. Pela negativa, todo e qual-quer género de ofensa pessoal que se pas-se no plenário.

Como vê o futuro da Economia emPortugal ?

P.P- Este tipo de política económica pra-ticada pelo nosso governo não é a maiscorrecta. Na minha opinião, o investimen-to em grandes projectos, por exemplo, oTGV não nos vai salvar dos problemas.

Como vê o futuro da educação emPortugal?

P.P- Vivo num país que, em cada 100jovens 22 não têm emprego, portanto épreciso que a educação não os engane ,seja mais exigente, sob pena destes, quan-do saem da escola para o mundo do tra-balho, esse sim, exigente e muito compe-

titivo, não conseguirem arranjar emprego.Assim, quem promete facilidades está

a enganar as pessoas, e a educação deveestar ligada ao mundo das empresas, por-que é nelas que está o trabalho. O pior quepode suceder a um país (o que aconteceem Portugal) é que os jovens, acham quesó têm alternativa indo para outros países,

onde lhes seja reconhecido o seu mérito.

Pode explicar-nos o que é ser depu-tado?

   Vasco Cunha: Ser deputado é ter aconsciência de que se

está a representar umconjunto de milharesde pessoas que nosatribuíram um manda-to político. Por isso, asnossas decisões nãopodem ser individuaisnem egoístas. Elas têm

de corresponder a umequilíbrio muito forte,

entre aquilo que são as propostas políti-cas e partidárias que apresentamos eaquela outra parcela que corresponde aosanseios e expectativas dos eleitores quevotaram em nós e que nos deram ummandato de representação para estar no

Parlamento.

Pode dar-nos exemplos do seu tra-balho como deputado?

V.C: Participo em três comissões, dasObras Públicas, do Ambiente e Poder Lo-cal e do Orçamento e Finanças. Faço pro-postas e sugestões, fiscalizo as leis queo Governo faz e recebo pessoas, por

exemplo, escolas e instituições que que-rem apresentar os seus pontos de vistasobre aquilo que se passa na sociedade.Todavia, este é um resumo simples. Paraalém disto, visito e acompanho todos osassuntos que dizem respeito ao meu cír-culo eleitoral (de Santarém), reunindo oufalando com todos os responsáveis polí-

ticos e sociais nas mais variadas áreasde actividade. Aproveito para estudar edocumentar-me com todas as informa-ções e relatórios que se fazem sobre asáreas que me dizem respeito. Os Depu-tados têm de ter o maior número possívelde informação para poder ter opinião sus-tentada sobre aquilo que se passa.

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

Sempre quis ser deputado?V.C: Nunca pensei que algum dia viria

a ser deputado. Por isso, apesar de estar

temporariamente suspenso do exercícioda minha actividade profissional sinto-mesatisfeito com esta etapa da minha vida.Estive noutras tarefas políticas mas nemsempre tive a ideia de querer ser deputa-do. Fui deputado quase aos 40 anos. Fiza minha carreira profissional até a umponto em que a actividade política podiaconjugar-se. Felizmente, posso dizer que

gosto muito da minha actividade profissi-onal. Mas também posso dizer que gostobastante do exercício político de ser de-putado. É isso que eu gostaria que acon-tecesse aos meus filhos e a todos os jo-vens. Que todos eles conseguissem fa-zer, um dia, aquilo que profissionalmentee do ponto de vista cívico e político mais

desejam.

Como vê o futuro da Economia emPortugal ?

V.C: Está muito difícil. A situação dopaís não deixa muita margem de espe-rança para todos nós. Especialmente paraos mais jovens ou para aqueles que es-

tão desempregados. É preciso tomar me-didas para que os desempregados con-sigam entrar no mercado de trabalho, so-bretudo os mais jovens. É necessário darvoz a todos aqueles que estando longedos centros de poder continuam a acre-ditar que é possível construir um Portu-

gal mais solidário e mais feliz do que aqueleque actualmente existe. Em Mação issotem sido possível porque vocês benefici-

am duma equipa autárquica muito compe-tente. Mas, infelizmente, há muitos locaisdo país onde tal não acontece.

  Como vê o futuro em relação aosjovens?

V.C: Cada um de vós, os mais jovens,tem de ter a noção de que o mais impor-tante para a nossa vida é o investimento

que fazemos no conhecimento. Estudar eobter resultados é hoje o maior desafio dasgerações mais novas. Trata-se de um ob-jectivo individual mais competitivo do queaquele que as gerações anteriores tiveram.Mas é fundamental que todos aqueles quefizerem este investimento possam continu-ar a fazer o seu caminho com uma vida

profissional. É preciso ter a ideia de que apessoa que está a estudar tem direito aentrar no mercado de trabalho na área quemais gosta. Se for possível juntar aquiloque cada um de vós gostaria de fazer umdia ao exercício futuro desse trabalho, en-tão cada um de vós será substancialmen-te mais feliz. Estudar ao longo de vários

anos para conseguir entrar no mercado detrabalho e fazer aquilo que realmente segosta é hoje um objectivo quase raro. Épreciso que tal possa acontecer mais ve-zes...

Como vê a Educação em Portugal?V.C: Infelizmente não vejo que a nossa

O Conselho Geral que veio substituira Assembleia de Escola, eleito por umquadriénio, de acordo com o Decreto leinº 75/2008 de 22 Abril, é um órgão

orientador da política geral da escola, queproduz e aprova, no âmbito das suascompetências. Acompanha e aprecia aexecução da Direcção executiva relati-vamente aos diferentes aspectos da vidada escola. É constituído por 7 professo-res, 4 Encarregados de Educação, 2 alu-nos, 2 auxiliares da Acção Educativa, 1

representante do Centro de Saúde, 2 re-presentantes da comunidade e 3 repre-sentantes da Autarquia e o Director Exe-cutivo.

Este órgão aprova:· O Regulamento Interno, o Projec-

to Educativo, o Plano Anual de Activida-des, bem como, as linhas orientadoras

para a elaboração do orçamento e oscontratos de autonomia e aprecia o rela-tório da conta de gerência e os resulta-dos da avaliação interna;

· Autoriza a constituição das asses-

Educação esteja bem. Bem sei que estapergunta dava para várias horas de con-versa. Todavia tal não é possível. As es-colas, onde se devem juntar os alunos,

os professores, os pais e todos os auxili-ares educativos, devem ser locais ondeo ensino é o principal objectivo. Nos últi-mos anos parece que o ensino passoupara um segundo plano e várias outrasquestões, algumas delas importantes,substituíram a ideia de uma comunidadeempenhada naquilo que é fundamental

que é a passagem do conhecimento en-tre gerações. Infelizmente, parece que aescola hoje é um lugar onde só os alunostêm direitos e onde os professores nãotêm um lugar essencial naquilo que sem-pre lhes foi destinado que é ensinar. Vejomuitas crises com os alunos e não vejomuita gente disponível para defender o

papel essencial que os professores têmde ter na escola.

Qual o papel da Assembleia da Re-pública como garante da Democraciaem Portugal?

V.C: A AR é um órgão de soberania quetem de cumprir com a sua quota-parte nodesempenho da democracia em Portugal.

Na essência, a AR fiscaliza o Governo efaz Leis. Contribui para um equilíbrio depoderes, onde o Governo, o Presidenteda República e a Justiça têm um papelfundamental. É isso que está inscrito nanossa Constituição da República.

O que é o Conselho Geral e para que serve...O que é o Conselho Geral e para que serve...O que é o Conselho Geral e para que serve...O que é o Conselho Geral e para que serve...O que é o Conselho Geral e para que serve...sorias à Direcção;

· Reúne ordinariamente uma vez porano trimestre para cumprimento das suascompetências;

· Elege o Director Executivo.Anualmente é da sua competência

também:· Emitir pareceres sobre o plano anual

de actividades e apreciar o relatório inter-médio e final de execução;

· Definir linhas orientadoras para aelaboração do orçamento e o relatório da

conta de gerência;· Apreciar os resultados da avaliação

interna;· Promover e incentivar o relaciona-

mento com a comunidade educativa.

A Presidente do Conselho Geral da nos-sa Escola, deixa aqui uma mensagem

dirigida a todos os alunos.

“Vitorioso não é aquele que vencemas aquele que se levanta diante deuma derrota”. J. Talbot

Ser cSer cSer cSer cSer ciiiiidadão é…dadão é…dadão é…dadão é…dadão é…

Ter direitos como: ser ouvido, ter

uma nacionalidade, discordar, escolher,comunicar (…) mas também é ter deve-res como: ouvir o que os outros dizem,respeitar, controlar-se, dar o exemplo(educação, ajudar os outros…).

Ser cidadão é também ter liberdade,pois sem ela não poderíamos discordar.Viveríamos numa ditadura, e logo não

poderíamos dizer o que pensávamos.

Eu cheguei à conclusão de que sercidadão é ter direitos, deveres e liber-dade.

Amélia Silva, n.º1 do 5ºA

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Num mundo em constante mudança,impulsionada pelo ritmo acelerado da ino-

vação tecnológica, por um sistema eco-nómico ávido de crescimento constante,pela necessidade (ganância?) de nós,seres humanos, controlarmos tudo o quenos rodeia perdemos, na maior parte do

tempo, a noção de que não somos osúnicos habitantes da Terra.

O planeta Terra pode ser visto comoum amplo sistema cujos componentesinteragem uns com os outros numa dinâ-mica que permite manter o equilíbrio, maistodos os elementos que compõem o Sis-tema Terra dependem uns dos outros equalquer mudança ocorrida num deles al-tera drasticamente o equilíbrio existente.

Sendo a Terra o único planeta no qualse reconhece a existência de vida (é oúnico em que existe Biosfera - conjuntode todos os seres vivos ou organismosque existem no planeta) esta é um com-ponente importante no equilíbrio do siste-ma. Todos os seres vivos detêm um pa-pel fundamental no sistema que intervêm,desde o organismo mais simples como um

fungo ou uma bactéria, até à raposa ouazinheira, passando pela toupeira, abe-lha e pela minhoca. Uns têm o papel depredadores mantendo a população de ro-edores estável; alguns aorevolverem os solos man-têm os níveis de gasesnecessários a outros orga-

nismos; outros alimentam-se dos organismos mortosdecompondo-os em nutri-entes necessários a ou-tros seres; alguns reali-zam a fotossíntese reno-vando os gases atmosféricos; outros ain-da são essenciais na polinização dos mais

variados tipos de plantas. Uma espéciepor si pode não ser importante, mas asrelações por ela estabelecidas com o am-biente e com outras espécies podem sersignificativas. Assim, podemos afirmar que

A importância da biodiversidadeA importância da biodiversidadeA importância da biodiversidadeA importância da biodiversidadeA importância da biodiversidadequalquer mudança introduzida na

Biosfera pode perturbar o intrincado Sis-tema Terra.

A todo o instante o planeta Terra expe-rimenta grandes e graves alterações,consequentes da acção directa ou indirec-ta do ser humano: diminuição de habitatse sistemas naturais, alterações climáticas,perda de biodiversidade. A sobrexploração

de florestas, mares, lagos e rios; a produ-ção agrícola intensiva e consequentesobrexploração dos solos; a elevada taxade construção em extensas áreasterritoriais; a exploração de pe-dreiras; a poluição das águas, so-los e ar; a introdução de espéci-es alóctones (exóticas), ao lon-

go de décadas tem destruído ha-bitas naturais e rompido as dinâ-micas dos ecossistemas. Ouseja, o ser humano está a alte-rar o Sistema Terra, ao modificar osseus componentes a um ritmo que nãopermite a manutenção do equilíbrio.

Em 2010 celebra-se o Ano Internacio-nal da Biodiversidade, evento que preten-

de não só consciencializar os cidadãos erespectivos governos para a problemáticada diminuição da biodiversidade, mas tam-bém tomar algumas medidas concretaspara reforçar a conservação dabiodiversidade promovendo o bem-estardo ser humano bem como o desenvolvi-mento da economia. À primeira vista a

biodiversidade não parece muito importan-te, mas ela assume um papel crucial paraa espécie humana, uma vez que aproxi-madamente 40% da economia mundial e80% das necessidades dos povos depen-dem dos recursos biológicos. O Ser Hu-

mano é elemento inte-grante de vários

ecossistemas, logo se abiodiversidade é impor-tante para o bom funci-onamento dosecossistemas, é impor-tante para o Ser Huma-no.

Mas o que é abiodiversidade? Traduzindo à letra

biodiversidade significa diversidade devida, num sentido mais amplo ela englobanão só os seres vivos, mas também a suavariedade genética, a variedade de fun-ções ecológicas desempenhadas por cadaorganismo no ecossistema que integra, a

variedade de comunidades, habitats eecossistemas. Estima-se que existam naTerra entre 10 a 50 milhões de espécies,das quais só se tem registo de 1.750.000,aproximadamente. Baseando-se na actualtaxa de perda de espécies no planeta, es-tima-se que no ano 2000 um décimo detodas as espécies já havia desaparecido

e essa proporção ascenderá a um terçoem 2020. De acordo com o Livro Verme-lho sobre os Vertebrados, em Portugal,das espécies de vertebrados que existem42 por cento estão ameaçados.

As plantas, os animais e osmicrorganismos fornecemalimentos, remédios e boa

parte da matéria-prima indus-trial consumida pelo ser huma-

no. Um exemplo dasconsequências da perda da

biodiversidade, mencionado no li-vro “Sustentando a vida” de Aaron

Bernstein e Eric Chivian, é a de uma rãdescoberta nos anos 80 em florestas vir-gens da Austrália. Essa rã transporta a cria

no estômago, o que causou espanto nacomunidade científica, uma vez que, emoutros animais, a cria seria destruída pe-las enzimas e ácidos do estômago. Os es-tudos preliminares indicaram que as rãsbebés produziam substâncias que as pro-tegem daquela destruição, o que se tor-nou uma pista para tratamentos de úlce-

ras gástricas, no entanto esta espécie foideclarada extinta. Outro exemplo é o dealgumas substâncias usadas no tratamen-to de duas formas comuns de cancro in-fantil (leucemia linfoblástica e linfoma deHodgkin): a vincristina e a vinblastina sãoextraídas de uma planta existente nas flo-restas tropicais de Madagáscar (pervinca

de Madagáscar). Por causa da destruiçãodas florestas, essa espécie estáameaçada na natureza.

O principal impacto da perda debiodiversidade é a extinção de espécies,mas os seus efeitos são mais amplos epodem ter implicações directas no modode vida do ser humano, pelo que impedi-la é uma prioridade. Sendo o ser humano

o principal responsável pelo acelerado rit-mo da perda de biodiversidade, cumpre-nos travá-la.

Professora Helena Antunes

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As alterações climáticas estão na or-dem do dia. Estudos demonstram que atemperatura do planeta tem aumentadoe consequentemente as calotes polaresestão a diminuir (entre outras alterações).

Culpa – O Efeito de Estufa, Culpados –todos nós!

O planeta e os seus habitantes neces-sitam do efeito de estufa. Sem ele, a Ter-ra teria uma temperatura média de 18ºnegativos, impossibilitando a vida tal comoa conhecemos. Mas em níveis excessi-vos, o efeito também é prejudicial.

Como resolver o problema: Reduzin-

do as emissões de dióxido de carbono(CO

2) para a atmosfera (o CO

2 é o princi-

pal, mas não único, responsável pelo efei-to de estufa).

Problema: Todos nós emitimos CO2,

todo o desenvolvimento está dependen-te da energia, das indústrias e dos trans-portes – sectores todos altamente emis-

sores deste gás (entre outros). Associa-da está também a grande desflorestaçãoque vai ocorrendo em diversas partes doplaneta.

Mais, as questões ambientais não sãolimitadas por fronteiras, e todo o planetase repercute. Daí a importância de defini-ção de metas / estratégias globais, à es-

cala planetária, envolvendo todas as na-ções, e não só as mais poluentes.

Mas: Tais soluções envolvem custoselevados, não só na sua aplicação, comotambém têm implicações no desenvolvi-mento local do país e no tecido empresa-rial.

Em 1990, quando do protocolo deQuioto, foram estabelecidas metas quan-

titativas. Os países assinantes (os EU nãoo assumiram) implementaram estratégi-as com vista a atingir essas metas. Não

se conseguiu o ideal, mas alguns passosimportantes foram dados – veja-se as polí-ticas de implementação de energias alter-nativas em Portugal (painéis solares eaerogeradores). Foi no entanto um perío-do de grande desenvolvimento, pelo que,apesar das estratégias tomadas, as emis-

sões progrediram 41% (com um pico entre2000 e 2008), sendo igualmente problemá-tico que os grandes “sugadores” de CO

2 –

oceanos e florestas – estejam a armaze-nar cada vez menos (a função de poços

de carbono está simplesmente a esgotar-se).

Muito se esperava de Copenhaga: Otexto do acordo de Copenhaga fala do li-

mite máximo de 2ºC para o aumento da

temperatura média da Terra no futuro. Pre-

vê a constituição, até Fevereiro do próxi-

mo ano, de uma lista de promessas dos

países desenvolvidos e em desenvolvimen-

to para reduzir as suas emissões de dióxido

de carbono ou para conter o seu cresci-

mento. E aponta um mecanismo para o re-

portar e verificar dos esforços dos países

em desenvolvimento.

Cria ainda o Fundo Climático de

Copenhaga, com 30 mil milhões de dóla-

res (21 mil milhões de euros) para os paí-

ses pobres nos próximos três anos. E

promete mais 100 mil milhões de dó-

lares (70 mil milhões de euros) anu-

ais a partir de 2020.

Segundo o acordo, os países queo adoptarem prometem fazer mais es-forços para combater as alteraçõesclimáticas, mas sem qualquer com-promisso legal.

Ao recusar fixar os objectivosvinculativos, os países travaram asambições de Copenhaga. Na verda-

O adiar de soluções para um problema já imediato

A expectativa era grande, esperava-se muito, mas o mundo obteve pouco!

de, dois dos seus membros, a China e os

Estados Unidos, emitem, sozinhos, 40 porcento de gases com efeito estufa no pla-neta. Os Estados Unidos não avançaramnúmeros de redução do CO2: estão emsegundo lugar no ranking de poluidoresmundiais logo a seguir à China.

A União Europeia e o Japão anuncia-ram objectivos firmes para Copenhaga:

uma redução de 20 por cento para oseuropeus, de 25 por cento para osnipónicos, mas ao nível da emissão degases de 1990 até 2020. Os EstadosUnidos não avançam objectivos específi-cos de redução. A China e a Índia recu-sam objectivos vinculativos. Os grandespoluidores, apesar de recentes, juntam-se à União Africana para exigir que os

países ricos reduzam 40 por cento, até2020, mas calculados em relação às emis-sões de 1990.

É difícil conciliar interesses tão contra-ditórios mas, entretanto, as emissões paraa atmosfera continuam a aumentar. To-dos nós (e as gerações futuras) vamospagar esta factura.

Professora Luísa Gonçalves

Sou alguém muito…

Jubilosa e atenciosaUtilDespreocupada com a opinião dos outros

IntensaTerna nos sentimentosEnergética nos acontecimentos

Carinhosa,Amiga dos meus amigosResponsávelPoderosa

InteligenteNamoradeiraTímidaEnvergonhadaIrónicaRespeitávelOrgulhosa

Judite carpinteiro10.ºC , n.º10

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O que é a Quaresma ??????Chama-se Quaresma, ao período de

40 dias de jejum e penitência, que ante-cedem a festa da Páscoa. Essa prepara-ção existe desde o tempo dos Apósto-

los, que limitaram sua duração a 40 dias,em memória do jejum de Jesus Cristo nodeserto.

A Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feirada Semana Santa, os católicos realizama preparação para a Páscoa.

O período é reservado para a reflexão,

a conversão espiritual. Ou seja, o católi-co deve - se aproximar de Deus procu-rando o seu crescimento espiritual. Nes-se tempo Santo, a Igreja Católica propõe,por meio do Evangelho proclamado naquarta-feira de cinzas, três grandes li-nhas: a oração; a penitência e a carida-de.

Essencialmente, este período é um re-tiro espiritual votado à reflexão, onde oscristãos se recolhem em oração e peni-tência para preparar o espírito para a aco-lhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Do-mingo de Páscoa.

Assim, retomando questões espiritu-ais, simbolicamente o cristão está renas-cendo, como Cristo.  Cerca de duzentos

anos após o nascimento de Cristo, oscristãos começaram a preparar a festa

da Páscoa com três dias de oração, medi-tação e jejum. Por volta do ano 350 D. C.,

a Igreja aumentou o tempo de preparaçãopara quarenta dias. Assim surgiu a Qua-resma.

A Semana Santa em Mação…A Semana Santa em Mação sempre foi

um momento solene da vila, marcado prin-cipalmente pelo Dia de Passos. Em Maiode 1936, na Revista “Terras do Tejo” n.º 6,encontra-se um artigo de duas páginassobre a Procissão dos Passos onde se lê“Mação tem dias grandes: os dos mer-cados, os da Feira dos Santos, os daSemana Santa, os das festas de Verão,mas o de Passos é o Dia Maior”.

Sobre o dia de Passos diz refere a mes-ma revista: “Domingo, logo de manhã cedoarmam-se os Passos e enfeitam-se deespadanas e lírios roxos e círios. Em fren-te deles a rua juncada e no junco ajoelhamgentes simples com a fé brotando dosolhos comovidos e dos lábios murmuran-

tes”. Especial destaque nesta procissãopara os “anjinhos” que transportam osemblemas da paixão do Senhor.

Integrados nas Celebrações Pascaisestão também os Terços, que decorrem naQuaresma, todos os domingos de madru-gada, até à Páscoa.

Por volta das 2h da manhã, um gru-po de homens reúne-se e percorre al-

gumas ruas da Vila, rezando o Terço.Na madrugada de domingo de Páscoa

tem lugar o último Terço, que é o chama-do Terço da Farinheira, onde geralmenteparticipam algumas dezenas de pesso-

as. Percorrem algumas ruas da Vila efazem uma pequena procissão, desde aIgreja Matriz até à Igreja da Misericórdia.

É uma tradição de grande importân-cia na vida dos Maçaenses, que se temprolongado ao longo dos tempos e reú-ne várias centenas de pessoas naquelaque é a mais emblemática celebração

religiosa do Concelho.

TRÍDUO PASCAL de 2010Quinta-feira Santa, 1 de Abril18.30h – Eucaristia da Ceia do Senhor

– Lava-Pés21.30h – Procissão da Condenação do

SenhorSexta-feira Santa, 2 de Abril15h – Via Sacra18h – Adoração da Cruz21.30h – Procissão do Enterro e Ser-

mão da Soledade

Sábado Santo, 3 de Abril22h – Vigília PascalDomingo de Páscoa, 4 de Abril12h – Procissão da Ressurreição e Eu-

caristia15.30h – Visita Pascal

Texto

s/

info

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Pro

gra

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20 HorizontesHorizontesHorizontesHorizontesHorizontes

Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

Não à ViolênciaVVVVViolência??iolência??iolência??iolência??iolência??A violência é um comportamento que

causa dano a outra pessoa, ser vivo, ouobjecto. Ninguém nasce vocacionado

para a violência, ou para qualquer outrocomportamento, como garante CarolinoMonteiro, professor da Faculdade de Far-mácia da Universidade de Lisboa. Os fac-tores genéticos e ambientais têm umpeso idêntico na formação da personali-dade dos indivíduos. Atendendo a que oprimeiro ambiente educativo é a família,

muitos dos comportamentos desenvol-vem-se no seio da mesma sem que ospais e outros familiares se apercebam.Javier Urra, psicólogo forense cuja ex-periência de trabalho está directamenteligada a jovens conflituosos, no seu livro“O pequeno ditador, da criança mimadaao adolescente agressivo” refere que a

tirania infantil é como uma onda, resultade um processo continuado. Aquilo quetinha graça numa criança de quatro anostorna-se insuportável na fase da adoles-cência. As crianças crescem em

desequilíbrio,os seus com-portamentossão resultado

de uma falhae d u c a t i v a .Para o mesmoautor ser pai,f i s i o l o g i c a -mente é muitofácil, maseducar, trans-

mitir valores,ética, tentarque as crian-ças e jovenssejam solidári-os, felizes,isso é mais di-fícil. Implica

pensar anteci-p a d a m e n t enas coisas,ser coerente,ter perspecti-vas. Este au-tor, numa en-trevista, reve-

lou que considera a sociedade

em Portugal e Espanha demasiado per-missiva. Outrora toda a comunidade ac-tuava, hoje comportamentosdesadequados, como danificar um bempúblico, é para ser resolvido pela polícia,

professores ou pais, um cidadão comumnão se atreve a intervir. Essapermissividade social faz com que seja di-fícil educar.

A escola é local de excelência para de-senvolver competências não apenasacadémicas mas também pessoais e so-ciais. Nos últimos anos muitas são as no-

tícias de actos de violência dentro dos es-paços escolares, factos isolados ou de vi-olência continuada sobre indivíduos ougrupos (bullying). De acordo com ManuelMatos, investigador e docente na Facul-dade de Psicologia e Ciências da Educa-ção, da Universidade do Porto. A violên-cia na escola é um assunto “velho” com

uma nova visibilidade.Segundo Augusto Cury, o uso da

agressividade é sinónimo de fraqueza enão de inteligência.

Matos entende o recurso à violência“como uma situação que vem na sequên-cia de um destino trágico que é o facto deestes alunos não terem um projecto”. Nes-

te sentido, a escola deverá ajudar estesalunos, a construir o seu projecto de vida,e não responsabilizar apenas as famíliasnas quais também reina muitas vezes aausência de projectos. Para o mesmo, oessencial é não perder de vista que “osactores da violência são muito mais víti-mas do que autores”.

De acordo com um estudo realizado em

Portugal com jovens, do 6º, 8º e 10º anos,por Margarida Gaspar de Matos e SusanaFonseca Carvalhosa da Equipa do pro-jecto Aventura Social e Saúde (disponívelna internet).

Os resultados sugeremque são os jovens com 13anos se envolvem mais em

actos de violência, e que aos11 anos são normalmente ví-timas. Apresentam um perfilde afastamento em relaçãoà casa, família e à escola, re-ferem problemas de relaçãosocial, consideram difícil ar-ranjar novos amigos, envol-

vem-se com maior frequên-cia em experincias de consu-mo de tabaco e álcool.

No âmbito da promoçãode estilos de vida saudáveisnos adolescentes, este estu-do reforça a importância já reconhecidados contextos sociais do jovem, assim afamília, o envolvimento escolar, a relação

com os professores e o estabelecimentode laços de amizade com os pares apare-

cem aqui como factores potencialmenteprotectores de situações de envolvimentoem actos de violência na escola.

Votando a referir Javier Urra, “educarno respeito e no afecto, transmitir valores,impor limites e exercer a autoridade semmedo devem ser as linhas orientadorasdos pais (e professores, direi eu). Os pais(e professores) têm de cumprir o seu pa-

pel. Para isso o que se requer é amor, ló-gica, técnica arte e conhecimento. As cri-anças, terão que aprender a lidar comsentimentos de frustração, medo, tristeza,agressividade… Não é fácil mas não éimpossível, podemos recorrer à leitura dos

contos de fadas, que ajudam as criançasa resolver conflitos, entender sentimentosidentificando-se com as personagens.

“Ler um conto de fadas a uma criança

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Não à Violência

Hoje em dia a violência doméstica, as-sim como já há muitos anos, é um temaque atormenta muitas famílias no nossopaís e no resto do mundo.

Este tema ainda não é facilmente abor-dado por todos. Cada vez mais, as nos-sas gentes apesar de conhecerem os pro-

blemas, tentam omiti-los, deixando-os pas-sar despercebidos. O medo de represáli-as faz-se sentir, embora já se notem algu-mas mudanças nas mentalidades maisactuais. Torna-se, por isso, importantealertar e sensibilizar.

No passado mês de Novembro, em Ma-ção, realizou-se, a Marcha contra a Vio-lência Doméstica, na qual participaram al-

gumas turmas do Agrupamento de Esco-las Verde Horizonte. Os formandos da Tur-ma EFA2, do 1ºAno elaboraram os panfle-tos que foram distribuídos pelas ruas, como objectivo de sensibilizarem a populaçãopara este flagelo.

Os meios de comunicação são uma aju-da preciosa para a divulgação do tema.

Com a ajuda de todos podemos dimi-nuir estes “crime”.

Colabora!!...

EFA2 -  1ºano

é muito mais do que contar-lhe uma qual-quer história. É dar-lhe asas e respostaspara a vida. (retirado do artº de AnaEsteves da revista Pais e Filhos, Abril/2007)

No nosso Agrupamento comemorou-se no dia 31 de Janeiro o “dia da nãoviolência nas escolas”, actividade dinami-zada pelo Núcleo de Educação Especiale Serviços Especializados.

Os alunos, sensíveis ao problema daviolência, reflectiram e participaram na ac-tividade, elaborando trabalhos, com fra-

ses alusivas ao tema, os quais estiveramexpostas no átrio da secretaria daEB2,3,Sec. ou nas respectivas escolas.

Sugestões de leitura: Javier Urra:- “O pequeno ditador, da

Criança Mimada ao Adoles-

cente Agressivo”;

Augusto Cury:- “ Filhos Brilhan-

tes, Alunos Fascinantes”;

- “Pais Brilhantes, Professo-

res Fascinantes”.

Elaborado por: Olga PereiraBaseado nos autores referidos no texto

VVVVViolência Domésticaiolência Domésticaiolência Domésticaiolência Domésticaiolência Doméstica

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O que é o Bullying?É um termo inglês utilizado para des-

crever violência física ou psicológica, ac-tos intencionais e repetidos, praticadospor um indivíduo ou grupo de indivíduoscom o objectivo de intimidar ou agrediroutro indivíduo incapaz(es) de se defen-der, por vezes só apenas por prazer. Éfrequentemente usado para descreveruma forma de assédio interpretado por al-

guém que está, de alguma forma, em con-dições de exercer o seu poder sobre al-guém ou sobre um grupo mais fraco.

Quem são os Bullies? Estes indicam que adultos agressores

têm personalidades auto-ritárias, combinadas comuma forte necessidade decontrolar ou dominar. Sãoaqueles a que chama-mos “agressores” aquelesque praticam alguns dostipos de Bullying existentes.

A Declaração Universal dos DireitosHumanos foi adoptada pela ONU em1838.

Quando esta declaração foi criada, es-tava a decorrer a II Guerra Mundial. Pe-

rante este cenário de holocausto, os paí-ses consideraram que era importante cri-ar uma declaração que salvaguardasseos direitos dos Homens. O objectivo eraque cada indivíduo da sociedade visse de-finidos e defendidos os seus direitos,como são o direito à vida, à liberdade, aconstituir uma família, direito ao apoio a

nível da saúde, direito à educação, entreoutros. Decerto que nenhum de nós quevemos, normalmente, defendidos estesdireitos, não nos imaginamos a viver semusufruir de alguns deles. Dito de outra for-ma, talvez não nos consigamos imaginara viver em certas condições.

Mas o que é certo, é que quase todos

sabemos, que milhares de pessoas, emtodo o mundo, vivem sem verem respei-tados estes direitos e em condições mui-tas vezes miseráveis. E nós conhecemossituações em que os seus direitos sãodesrespeitados.

Sem fazer um esforço, negamos estaafirmação. Mas, no entanto, quem nãosabe que alguns países ainda mantém

pena de morte. Isso não é desrespeitar

Outra forma de Violência!!... BullyingExistem vários tipos de

BullyingO Bullying tem várias vertentes de vio-

lência, como a Física, a mais comum, emque os Bullies batem nas vítimas,pontapeiam-nas, beliscam-nas, empur-ram-nas e agridem-nas; temos também aviolência Verbal em que os Bullies, go-zam, colocam apelidos e insultam os fa-miliares ou a própria pessoa;Moral, os Bullies difamam, dis-

criminam e tiranizam as vítimas;também Sexual, os Bullies abu-sam das vítimas, assediando-ase até podem mesmo violá-lassexualmente; Psicologica, osBullies intimidam as vítimas,ameaçam, perseguem, aterrori-zam e humilham-nas; Materialmente, os

Bullies roubam a vítima e destroem mate-riais pessoais e finalizando com a violên-cia Virtual, os Bullies, por meio da internetou telemóvel, gozam, insultam e amea-çam.

Curiosidades acerca do

Bullying- Estudos adicionais têm mostrado

que enquanto inveja e ressentimento

podem ser motivos para a prática doBullying, ao contrário da crença popular,há pouca evidência que sugira que osBullies sofram de qualquer défice de

auto-estima. Outros pesquisa-dores também identificaram arapidez em se enraivecer eusar a força, um acréscimo de

comportamentos agressivos, oacto de encarar as acções deoutros como hostis, a preocu-pação com a auto-imagem eo empenho em acções obses-

sivas ou rígidas. É frequentemente su-gerido que os comportamentos agressi-vos têm sua origem na infância.

- Também tem sido sugerido que um

défice em habilidades sociais e um pon-to de vista preconceituoso sobre subor-dinados podem ser factores de risco emparticular.

Judite Carpinteiro e Manuel Bento 10º C

os direitos do Homem? Claro que sim, afi-

nal “todo o ser humano tem direito à vida”.Todos nós vemos centenas de lojas espa-lhadas pelo país, onde se vendem marcasdesportivas bastante conhecidas, cujosprodutos, são por vezes adquiridos, ape-nas pelo seu prestígio. Mas o que nós tam-bém parecemos ignorar, é que os produ-tos de algumas dessas marcas, foram fa-

bricados por indivídu-os, entre os quais cri-

anças, em con-dições miserá-veis. Agora per-gunto: Será quealgum de nóscompraria algumdesses produtos,

se soubéssemosque foram produzidos, pe-

los nossos filhos, mantidos em condiçõesmiseráveis? É duro meter as coisas nes-tes termos, mas por vezes, torna-se ne-cessário ferir a sensibilidade de cada um,para que as pessoas deixem de ignorarconstantemente e assumam um papel

mais activo no combate a esta problemáti-ca.

Esta situação assume ainda maior in-justiça, quando os próprios países funda-dores são, muitas vezes, os primeiros a

desrespeitar esses direitos. Mantêm leisque violam esses direitos e, em casos

mais graves, cooperam com frentes re-volucionárias, mantendo milhares de ho-mens em escravatura. Outras vezes, essasituação serve ainda como forma de as-censão ao poder.

Ainda que pensemos o contrário, cadaum de nós deve ter um papel activo napreservação dos direitos do homem. Umaforma simples de o fazer, é denunciar os

casos que presenciamos no dia-a-dia,aqueles de que temos conhecimento.Mas, infelizmente, o que sucede muitasvezes é que os cidadãos ignoram essarealidade, porque preferem não se “can-sar”. Cansar? Incomodar? Não podemosjamais pensar assim, quando se trata dedefender os direitos de uma espécie da

qual nós mesmos fazemos parte. Hoje as-sistimos à violação dos direitos dos ou-tros, mas não sabemos nunca se ama-nhã não seremos nós os desrespeitadose, se assim sucedesse, gostaríamos muitoe ficaríamos eternamente gratos por te-rem lutado por nós quando não tínhamospossibilidade de o fazer.

Por vezes, os grandes feitos nascemdos pequenos actos, e esses têm de serfeitos por cada um de nós. Porque se nós,indivíduos da sociedade, vulgares comotodos os outros, não defendermos os nos-sos direitos, ninguém mais o fará.

Sofia Martins, 12ºB

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A CA CA CA CA COMISOMISOMISOMISOMISSÃOSÃOSÃOSÃOSÃO DEDEDEDEDE P P P P PROTECÇÃOROTECÇÃOROTECÇÃOROTECÇÃOROTECÇÃO DEDEDEDEDE C C C C CRIANÇASRIANÇASRIANÇASRIANÇASRIANÇAS EEEEE J J J J JOVENSOVENSOVENSOVENSOVENS - CPCJ - CPCJ - CPCJ - CPCJ - CPCJ DEDEDEDEDE

MMMMMAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOAÇÃOA Lei nº 147/99, de 1 de Setembro, em

vigor desde Janeiro de 2001 com aplica-ção ao território nacional, define o regimejurídico da intervenção social do Estadoe da comunidade, nas situações de me-nores em perigo e carecidos de protec-ção, nomeadamente nas situações queameacem a segurança, a saúde, a for-mação, a educação ou o desenvolvimen-

to dos menores, criança ou jovem; pro-pondo-se à promoção dos seus direitosindividuais, económicos, sociais e cultu-rais.

A Comissão de Protecção de Criançase Jovens de Mação foi criada pela Porta-ria Nº 406/ 2003 de 19 de Maio e tem asua sede na Rua 5 de Outubro, nº 25 –6120-752 Mação (Junto ao Serviço de

Acção Social da Câmara Municipal deMação – Antiga Escola Secundária).

Contactos:241 571541 e 96 851 68 11.

Dada a complexidade de uma área deintervenção como a de fazer cumprir osdireitos de cidadania das crianças atra-vés da sua promoção e protecção, com-

petem, em primeira linha, às entidadespúblicas e privadas com atribuições emmatéria de infância e juventude e às co-missões de protecção e, em última ins-tância, aos tribunais; garantir uma protec-ção especial às crianças, mas esse de-ver cabe também a todas as pessoas, sin-gulares ou colectivas, com idênticas res-

ponsabilidades na sociedade maisalargada, colaborarem, contactando aCPCJ da sua área de residência, para co-locar questões, esclarecer dúvidas, ou de-nunciar situações. A criança é um ser dedireitos que todos nós devemos ver pro-tegidos, não importa a sua raça, cor oureligião.

De seguida serão referidas algumas

das diferentes situações de perigo e ris-co em que uma criança pode incorrer, paraque todos as consigam identificar e, even-tualmente, denunciar, no sentido de pre-venir, respeitar e promover os direitos dascrianças.

Tipologia das situações de perigo:1- Abandono:Criança abandonada ou entregue a si

própria, não tendo quem lhe assegure asatisfação das suas necessidades físicasbásicas e de segurança.

Indicadores:ØFome habitual;ØFalta de protecção do frio;ØNecessidade de cuidados de higie-

ne e de saúde;ØFeridas;

ØDoenças. Requisitos:

Para que se possa falar desta situaçãorequer que algum (s) do (s) indicadores severifiquem de forma reiterada.

2- Negligência:Situação em que as necessidades físi-

cas básicas da criança e a sua segurançanão são atendidas por quem cuida dela

(pais ou outros responsáveis), embora nãode uma forma manifestamente intencio-nal de causar danos à criança.

Negligência - Sintomas:Ø Atraso nas aquisições das compe-

tências instrumentais:· Linguagem

· MotricidadeØ Perturbações do comportamento

alimentar:· Roubo de alimentos· Tendência a comer “até não poder”Ø Perturbações do humor e do con-

trolo emocional· Sonolência· Apatia

· Depressão· Hiperactividade· AgressividadeØ Desenvolvimento pessoal e social· Problemas de aprendizagem· Absentismo/Abandono escolar· Pobre desenvolvimento pessoal

com os pares

· Comportamentos para chamar aatenção dos adultos

· Fantasia· Comportamentos anti-sociaisØ Ausência persistente dos pais na

procura/acompanhamento das crianças/jo-vens

· Incumprimento do calendário de va-

cinas· Falta a consultas de pediatria· Ausência nas reuniões de paisIndicadores:

Na negligência prolongada - Sinais físi-cos:

Ø Atraso ou baixo crescimento;Ø Cabelo fino;

Ø Abdómen proeminente;Ø Arrefecimento persistente;Ø Mãos e pés avermelhados;Ø (Necessário excluir qualquer pato-

logia que medicamente justifique asintomatologia).

Carências higiénicas:

Ø Sujidade;

Ø Eritema genital;Ø Pediculose (afecção cutânea pro-

duzida por piolhos);Ø Unhas, sujas e por cortar;Ø Hematomas ou outras lesões

inexplicadas/explicação contraditória;Ø Acidentes frequentes por falta de

supervisão de situações perigosas;

Ø Atraso no desenvolvimento sexu-al.

Outros:Ø Alimentação-hábitos/horários e em

quantidades inadequadas;Ø Vestuário inadequado em relação

à época e ao tamanho;Ø Lesões resultantes de exposições

climáticas adversas (sol/frio);Ø Carências vitamínicas;Ø Cárie dentária;Ø Unhas quebradiças, grandes e/ou

sujas;Ø Infecções persistentes ou doença

crónica que não mereceu tratamento mé-dico.

Requisitos:

Para que se possa falar desta situa-ção requer que algum (s) do (s) indicado-res se verifiquem de forma reiterada.

A professora tutora e representantedo Ministério da Educação na CPCJ

de Mação, Eulália Ribeiro

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(Des)Acordo Ortográfico“A minha pátria é a língua portuguesa”.

Fernando Pessoa

Numa época de globalização, esta afir-mação possui mais valor do que nunca.É a nossa língua que nos identifica, quenos permite comunicar e que facilita acoesão nacional e até uma aproximaçãoentre todos os seus falantes. É, portan-to, a nossa identidade. Contudo, convém

que, para garantir a unidade entre os fa-lantes, não se deturpe o que os une: alíngua. De que nos serve comunicarmosnuma língua única, se o fazemos comerros sistemáticos ou, dito de uma formamais tolerante, com flutuações atribuídasao uso dos falantes que permitem varia-ções tão amplas que o próprio falante

acaba por não saber como pode expres-sar-se correctamente ou se o faz de umaforma sistematicamente incorrecta.

Duas correntes opõem-se actualmen-te e já há bastante tempo relativamenteao tão referido Acordo Ortográfico (AO).De um lado, os mais renitentes que vêemestas mudanças como precipitações não

calculadas, do outro, os que apelidam osprimeiros de “Velhos do Restelo” e queconsideram a mudança como útil, inevi-tável e como garantia da unidade entreos falantes, isto é, como tábua de salva-ção da permanência da própria língua nopanorama global, da sua sobrevivência.

A preocupação com o prestígio inter-nacional do português fez com que em

1990 se tentasse o Acordo Ortográfico daLíngua Portuguesa que visava uma orto-grafia oficial una da língua portuguesapondo, assim, termo às duas normas ofi-ciais existentes, então como até agora, edivergentes entre si, a saber: a norma bra-sileira e a norma dos restantes países delíngua oficial portuguesa. Desengane-se,

porém, quem julgue que tal preocupaçãoe tais tentativas de unificação se inicia-ram apenas em 1990. De facto, após aImplantação da República em Portugal(1911) realizou-se em Portugal uma re-forma ortográfica que alterou a língua es-crita aproximando-a da actual e afastan-

do-a dos étimos pelos quais se regia – la-tino ou grego – com alterações em pala-vras como pharmacia, orthographia, lyrio,diccionario, caravella, estylo,diphthongo…e muitas outras mais. Estamodificação originou uma parte da diver-gência entre as duas ortografias (a de Por-

tugal e a do Brasil).Ao longo de várias décadas, foram

introduzidas outras alterações na normado Brasil, realizadas várias tentativas deuniformização das duas grafias, e, toda-via, estas permaneceram sempre diver-gentes. Em 1945 o Acordo Ortográficopassou a lei em Portugal, contudo não vi-ria a realizar-se a sua ratificação sob a

forma de Decreto-Lei. Posteriormente,várias tentativas foram feitas voltando anão se concretizar o entendimento e sen-do apontadas como principais dificuldadespara tal factos de duas ordens divergen-tes: por um lado, o facto de Portugal viverum período conturbado após o 25 de Abrilde 74 e, por outro, o teor de uma das alte-

rações que visava suprimir os acentos naspalavras proparoxítonas (esdrúxulas).

Como os partidários do AO continuama considerá-lo como garantia da unidadeintercontinental da língua que lhe permiti-ria um maior prestígio internacional, a suapersistência mantém-se e, após 1988, foicriado o “Anteprojecto de Bases da Orto-

grafia Unificada da Língua Portuguesa”que foi ainda sujeita a críticas e levou em1990 ao Acordo Ortográfico.

A questão pertinente que se coloca é amesma que se colocou anteriormente eque sempre impossibilitou a aplicação doAcordo: estará este texto capaz de unifor-mizar a língua, visto ser esse o seu objec-tivo, dando regras precisas e

inquestionáveis? Isto é, o falante portu-guês, brasileiro, angolano, moçambicano,enfim, o falante de língua portuguesa, aoaplicar as regras de ortografia da línguaportuguesa tem que ter obrigatoriamenteuma norma perfeitamente definida que seaplique à totalidade da língua não poden-do existir nela lacunas, omissões, confu-

sões, dualidades, ou até aplicações con-traditórias. Vejamos, a norma portuguesanum dos casos de hifenização indicava ri-gorosamente (como deve acontecer numanorma) que quando o prefixo terminanuma das vogais a ou o, sendo este se-guido de palavra iniciada com as mesmas

vogais, se deve colocar o hífen (exemplos:auto-avaliação, extra-escolar) e as pala-vras cujo prefixo termine em i levariam umhífen se este fosse seguido de uma pala-vra iniciada por i, h, r ou s (exemplos: anti-semita, anti-religioso). Ora, pelo AO, pas-sariam estas palavras a escrever-se sem

hífen, o que, convenhamos, aparentemen-te simplifica, pois a nova norma diz quedeixa de haver regra distinta de acordocom a vogal em que termina o prefixo, ouseja, estas palavras deixam de levar o hí-fen (exemplos: autoavaliação,extraescolar, antissemita, antirreligioso).Mas, há sempre um mas, existem pala-vras que actualmente na língua portugue-

sa de Portugal não possuem hífen e que,com o Acordo, “admirem-se asturbas”(espantem-se as multidões), pas-sariam a tê-lo, iniciando-se uma nova fasede implementação do hífen (exemplos: mi-croondas que passa a micro-ondas,arquiinimigo que passa a arqui-inimigo).Porquê? Perguntaria qualquer incauto

falante…Ora,porque sim… Confuso?...Garantimos que isto não é nada!

O busílis da questão reside na orienta-ção do próprio Acordo. Cegos pela vonta-de de unificar o unificável, de conjugar oque por si já se encontrava conjugado emduas variantes da mesma língua, e na ten-tativa de aceitar alterações introduzidas na

norma brasileira aleatoriamente pelo uso,criou-se algo que se baseia não naetimologia da palavra, isto é, na origemda palavra recorrendo à sua evolução gra-matical com raiz no grego ou no latim, masatendendo e baseando-se nas alteraçõesaleatórias do uso, muitas vezes baseadasna pronúncia do falante.

Não cabe num artigo desta natureza e

extensão a explicação cabal e pormenori-zada nem do AO, nem das suas incoerên-cias. Não temos pruridos para tal. Admiti-mos até a nossa impossibilidade de o fa-zer, neste momento. Recomendamos aleitura do AO que se divide em quatro tex-tos, a saber: Acordo Ortográfico de Lín-gua Portuguesa que é um tratado de 1990

composto por um preâmbulo e quatro ar-tigos; o anexo I do mesmo Acordo que éconstituído por uma lista de 21 bases or-tográficas que discriminam um novo alfa-beto e características gerais de uma novaortografia, dando exemplos; o anexo II quesendo um texto explicativo e

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argumentativo se refere a antecedentes eque justifica opções tidas no próprio AOe, por último, uma rectificação que corri-ge algumas inexactidões do AO.

Passemos a uma breve análise, porisso nada pormenorizada, devido tambémà sua extensão, do segundo texto

supramencionado, o anexo I, que se divi-de em 21 tópicos, apelidados de bases,assim:

Ponto 1- introduz no alfabeto as letrasW, K e Y;

Ponto 2- determina o uso do h no inícioe no final da palavra com a lacuna de nãoreferir a palavra húmido que determinariaa impossibilidade do uso do h (aguarda-

mos esclarecimento pelo Vocabulário Or-tográfico da Língua Portuguesa);

Ponto 3- aponta a homofonia de algunsgrafemas consonânticos (ch/x; g; j; s/ss/c/ç e x; s colocados no final de sílaba (nasvárias posições na palavra – início, interi-or e fim de palavra); x e z com valor foné-tico semelhante; letras interiores s, x e z.

Não se prevêem as divergências entre ouso do português de Portugal e o do Bra-sil (exemplos: champô/xampu, chichi/xixi);uso do g/j (exemplos: alforge/alforje,beringela/berinjela); uso do ss/ç (exem-plos: missanga/miçanga) e em elementostoponímicos (exemplos: Singapura/Cingapura, Sintra/Cintra).

Ponto 4- indica o uso de consoantesem sequência com supressão das conso-antes mudas, isto é, o uso do c em cç e cte o uso do p em pt, pç e pt, que ora sepodem conservar, ora se podem eliminar;o b torna-se facultativo em bd e em bt;igualmente de uso facultativo é o g em gd(ex: amígdala ou amídala); bem como ouso do m em mn (ex: amnistia ou anistia,

omnipotente ou onipotente) e do t na se-quência tm (aritmética ou arimética).

Ponto 5- regula as vogais átonas e, i, oe u com razões etimológicas e histórico-fonéticos (evolução pela pronúncia);

Ponto 6- refere as vogais nasais, a suaortografia nos vários casos (com til, m oun);

Ponto 7- aponta os ditongos orais edistribui-os em dois grupos principaisdependendo do segundo elemento doditongo ser i ou u; refere ditongos re-presentados por vogal e semivogal editongos representados por vogal coma consoante nasal m;

Ponto 8- regula o uso do acento

agudo e do circunflexo e os casos emque não é obrigatório o acento gráficopara distinguir as palavras oxítonashomógrafas (isto é, palavras agudascom a mesma grafia), masheterofónicas (com outras fonias –

pronúncia) e as excepções. Define, alémdas excepções, casos de dupla acentua-ção referentes às várias pronúncias doportuguês de acordo com a variante;

Ponto 9- define as palavras paroxítonas(graves) que na acentuação gráfica vãoreceber o acento agudo e circunflexo e

as que não serão acentuadas graficamen-te. Prevêem-se usos facultativos e casosde dupla acentuação;

Ponto 10- refere os casos em que aspalavras levam e não levam acentuaçãográfica nas vogais tónicas grafadas i ou udas palavras oxítonas e paroxítonas;

Ponto 11- indica os casos em que naspalavras proparoxítonas (esdrúxulas), re-

ais ou aparentes, se aplica o acento agu-do; os casos em que se aplica o acentocircunflexo e os casos em que as pala-vras tanto podem levar o acento agudocomo o circunflexo;

Ponto 12- refere os casos em que deveser utilizado o acento grave;

Ponto 13- informa da supressão de

acentos em palavras derivadas e apontao caso dos advérbios terminados em_mente, derivados dos adjectivos comacento agudo ou circunflexo e das pala-vras derivadas que contêm sufixos inicia-dos por z com formas de base que pos-suem vogal tónica com acento agudo oucircunflexo;

Ponto 14- suprime o trema, excepto empalavras derivadas de nomes próprios es-trangeiros que o possuam;

Ponto 15- refere o emprego do hífenem compostos, locuções e encadeamen-tos vocabulares – nas palavras compos-tas por justaposição; na toponímia com-posta; nas palavras compostas quandodesignam espécies botânicas e zoológi-

cas; nas palavras compostas com bem,mal, além, aquém, recém e sem; nas lo-cuções; na ligação de duas ou mais pala-vras que ocasionalmente se possam com-binar, formando assim os chamados en-cadeamentos vocabulares;

Ponto 16- refere os casos em que seemprega o hífen nas formações por

prefixação, recomposição e sufixação; oscasos em que inequivocamente não seemprega e aponta o seu uso em pala-vras de origem tupi-guarani (origem deétimos provenientes de povos originári-os do Brasil);

Ponto 17- coloca o emprego do hífen

na ênclise (colocação dos pronomes áto-nos depois do verbo) e na tmese (figuraque divide o verbo para lhe intercalar opronome – exemplo: dir-se-ia), bemcomo nas ligações da preposição de comformas monossilábicas do presente doindicativo do verbo haver;

Ponto 18- regra os casos em que oapóstrofo é indicado e os casos cujo uso

é inadmissível;Ponto 19- indica quando devem ser

utilizadas as minúsculas e as maiúscu-las iniciais e ressalva a possibilidade deque obras especializadas possam obser-var outras regras, provindas de códigosou normalizações específicas, provindasde entidades científicas ou

normalizadoras que sejam reconhecidasinternacionalmente;

Ponto 20- refere, na divisão silábica,os casos em que as sucessões de duasconsoantes podem ou não ser divididas;a divisão de vogais e dos digramas (con-juntos de duas letras que representamum único som) e

Ponto 21- afirma a garantia da possi-bilidade de (na área das assinaturas efirmas) pessoas, firmas comerciais, no-mes de sociedades, marcas e títulos comregisto público poderem manter a escri-ta actual.

Podemos, com estes 21 pontos queconstituem pouco mais do que tópicosdas mudanças a efectuar, ajuizar da ex-

tensão e da complexidade da reformaimplementada pelo Acordo Ortográfico.

O presente artigo será concluído nopróximo número.

Professora Anabela Ferreira

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

VVVVVeganismo… uma filosofia de vidaeganismo… uma filosofia de vidaeganismo… uma filosofia de vidaeganismo… uma filosofia de vidaeganismo… uma filosofia de vidaApesar de ser um tema

praticamente desconheci-do para a maior parte dos portugue-

ses, a verdade é que em determinadospaíses (Brasil, Estados Unidos da Améri-ca, …) este tipo de filosofia de vida é umarealidade em crescimento, revelando-seaté assunto de grandes discussões e ma-nifestações. A dúvida que revelo em rela-

ção ao veganismo é se será realmente ummodo saudável de viver, terá alguma lógi-ca para a natureza…

Primeiro é necessário esclarecer o con-ceito “veganismo”, pois a maioria das pes-soas não estão informadas em relação aesta filosofia de vida confundindo-a atécom vegetarianismo, no entanto, o

veganismo é muito mais do que cumprirum regime alimentar que exclui todos ostipos de carne bem como alimentos deri-vados. O veganismo é, como já referi, umafilosofia de vida motivada por convicçõeséticas com base nos direitos dos animais,é caracterizada por ser o regime mais ri-goroso em relação a esses direitos. Ba-

seia-se em princípios que proíbem todosos produtos relacionados com os animais.No vestuário e adornos, artigos em pele,couro, lã, seda, camurça, adornos compêlos, penas, pérolas, marfim, etc, sãopreteridos, pois implicam a morte e/ouexploração dos animais que lhes deramorigem. Deste modo, um vegano só vestetecidos de origem vegetal (algodão, linho)

ou sintéticos (poliéster). Na alimentaçãosão vegetarianos estritos, ou seja, a suadieta é composta unicamente por alimen-tos de origem vegetal (cereais, frutas, le-gumes, cogumelos e qualquer produto,industrializado ou não, desde que nãocontenha nenhum ingrediente de origemanimal). Evitam ao máximo o uso de me-

dicamentos, cosméticos e produtos de hi-giene e de limpeza que tenham sido tes-tados em animais. Apenas violam os seusprincípios quando não há alternativas dis-poníveis ou em caso de emergência. Noque toca ao entretenimento boicotam qual-

quer actividade que implica escravidão,posse ou deslocamento do animal do seuhabitat natural, tal como circos com ani-mais, touradas e jardins zoológicos. Não

caçam nem pescam, boicotando tambémestes desportos.

Os veganos referem que existem inú-meras razões para uma pessoa optar pelasua filosofia de vida, nomeadamente pormotivos de saúde, ambientais, de defesaanimal, económicas e até religiosos. Co-mecemos pelos motivos de saúde, nestecaso ao preferirem uma dieta exclusiva-

mente à base de produtos de origem ve-getal conseguirão obter todos os nutrien-tes que o corpo humano necessita paraestar em equilíbrio? Muitos veganos defen-dem ser a melhor alimentação que o serhumano pode ter, demonstrando sempreem congressos e documentários realiza-dos, que estão bem de saúde desde que

se tornaram vegetarianos estritos. Um des-tes exemplos é Alex Bourke, presidente daSociedade Vegana da Inglaterra e veganohá 15 anos. Defendem que a maior partedos nutrientes essenciais ao ser humanoestão presente nos alimentos que ingerem(origem vegetal), o que é verdade, pois avitamina C, o cálcio, e muitas proteínas são

encontradas nestes alimentos, no entan-to, existem questões a ser levantadas. Avitamina B12 também essencial e presen-te no leite e nos ovos, apenas é ingeridapelos veganos através de suplementoscomercializados actualmente. Outro facto,é que é raro encontrar alguém que gostede todo o tipo de alimentos vegetais, le-vando esta pessoa a ter que comprar mais

suplementos. Os suplementos podem nãoparecer um problema mas, se pensarmosum pouco, não existem produtos feitos emlaboratórios totalmente naturais.

A nível ambiental, os objectivos dosveganos são os melhores, na realidadeapenas querem proteger o planeta, no en-tanto, quem está à frente de manifestações

e debates para reunir mais pessoas a estemodo de vida não tem noção que se todosnós nos tornarmos veganos possivelmen-te teremos um grande problema mundialidêntico ao que temos hoje. Vejamos, ac-tualmente, entre outras coisas, estamos adestruir o planeta com a construção de inú-meras infra-estruturas nomeadamente fá-

bricas para a produção de alimentos, ves-tuário e tudo o mais, no entanto, se o nú-mero de veganos aumentarexponencialmente teremos que construirinfra-estruturas também para a produçãode alimentos de origem vegetal e possi-velmente teremos que começar a utilizarprodutos menos naturais para acelerar a

produção de alimentos de origem vegetalpois não haverá o alimento necessáriopara tantas pessoas.

A defesa dos animais é um acto muitonobre, a defesa dos seus direitos é es-sencial, e a realidade é que muitos ani-mais ainda não são respeitados, no en-tanto este facto é uma questão dementalizar a humanidade para esta situ-

ação. Se nos tornarmos todos veganoscomo iremos controlar o aumento de al-gumas espécies que actualmente são uti-lizadas para a nossa alimentação? É umaquestão à qual não sei respon-der, pois a natureza apenas semantém em equilíbrio se hou-ver um determinado número de

espécies num determinado es-paço de tempo. É problemáti-co pois o aumento de espéci-es vai levar ao aumento de con-sumo de alimento em todo oplaneta e a outros problemas.

Economicamente, servegano é uma vantagem, pois

como se pode comprovar, ac-tualmente alimentos de origemvegetal são mais baratos queos restantes (carne, peixe). Noentanto, muitas empresas eparticulares passariam porgrandes dificuldades económi-cas se produtos como a carnee o peixe fossem excluídos da

ementa dos humanos.A nível religioso, o tema é

verdadeiramente complexo,não tendo capacidade para fazer umaavaliação mais aprofundada do que refe-rir que o veganismo é apoiado por diver-sos movimentos religiosos, principalmentepela defesa dos direitos dos animais.

Em suma, é possível verificar o quãocomplexo é este tema e, certamente quenão referi todos os problemas que oveganismo pode trazer ao nosso planeta,pois, apesar das intenções dos veganosserem as melhores, se a sociedade nes-te momento se tornar toda ou apenasmais de metade vegana, iria ocorrer um

colapso no planeta. Acho que o principala reter das vantagens e desvantagens queapresentei neste texto é o facto da natu-reza necessitar de equilíbrio. Sei que asituação que o planeta atravessa presen-temente não é agradável mas é tudo umaquestão de mentalização da humanida-de, não podemos ser tão radicais comosão os veganos, tudo na natureza preci-

sa de harmonia e equilíbrio.

Carla Matos nº3, 11ºA

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PPPPPerfeição (i)mortalerfeição (i)mortalerfeição (i)mortalerfeição (i)mortalerfeição (i)mortal

Na actualidade, apreocupação da soci-

edade para com o seu pró-prio corpo é muito fre-quente. A ambição pelocorpo perfeito levou a

que cada vez mais pes-soas procurem a cirur-gia estética para acura do seu “mal”.

Cerca de 88% são mulheres e dentro dogrupo das mulheres, 63% têm idadescompreendidas entre os 21 e os 50 anos.A cirurgia estética a que me refiro é alipoaspiração, que, ao contrário do que a

maioria das pessoas que a procurampensam, não serve para uma eventualperda de peso, mas sim para modelarcertas zonas do corpo. Porém, já nos de-mos conta de notícias de jovens que fa-leceram devido a cirurgias como alipoaspiração, e agora o caso mais re-cente e nacional do treinador de futebol

Manuel Machado. E porque será queacontecem complicações numa cirurgiatão segura como referem os médicos?

A lipoaspiração é um tratamento cirúr-gico que remove depósitos de gordura,através , tal como o sugere o nome, daaspiração da mesma. Os resultados des-ta cirurgia têm grande longevidade. Como

já referido, o objectivo é puramente o daperfeição estética e nunca deve ser usa-da como forma de emagrecimento, visto

que nem sequer é adequada a pessoasque sofram de obesidade.

Claro que o facto de os resultados se-rem de longa duração abona a favor dacirurgia, seduzindo as pessoas ambicio-sas e que não estão satisfeitas com o seucorpo. Mas, para além deste “conto defadas”, existem os pontos fracos. Entre

eles, encontram-se o preço elevado quevaria entre os 2000 e os 4000 euros e ofacto de os resultados nãocorresponderem às expectativas, o que

acarreta problemas psicológicos. As pes-soas interessadas na cirurgia estética de-vem informar-se, antes de tomarem umadecisão, principalmente na escolha da clí-nica/médico onde a cirurgia se irá realizarpara não correr riscos.

Riscos? Aqui está o ponto crucial daquestão, pois os riscos só se correm emcasos de falta de higiene e segurança dolocal ou de experiência do médico/cirur-gião. “Se todos os critérios técnicos de se-gurança forem respeitados, os riscos sãomínimos”, refere um cirurgião plástico.

Mas, infelizmente, há cada vez mais mé-dicos falsos, impostores que, sabendo da

falta de informação ou da “ce-gueira” pelo perfeito, se fazempassar por especialistas e rea-lizam as cirurgias estéticas. Porvezes chegamos ao cúmulo deos supostos consultórios/clíni-cas se localizarem em andaressem condições algumas para a

prática médica de cirurgia. Opreço exerce, na escolha da clí-nica/médico, um papel funda-mental, visto que os utentes vãooptar pelo valor monetário maisbaixo, principalmente da classemédia baixa o que pode levar aque depois paguem juros, falo

da própria vida.Há que ter em conta que é im-

portante a realização dalipoaspiração em ambiente lim-po e com todas as condiçõestécnicas e de higiene, atenden-do a que há risco de infecções generaliza-das, embolias gordurosas, tromboflebitesou trombose venosa e edemas, que, como

noticiado, já provocaram a morte a jovensambiciosas e desejosas da perfeição.

É muito importante que as pessoas quepretendam realizar cirurgias deste tipo pen-sem em todas as probabilidades e este-jam conscientes do perigo.

Este tipo de cirurgia não é uma neces-sidade médica e existem alternativas para

nos sentirmos mais satisfeitos com nossocorpo, tais com a prática de exercício físi-co em detrimento do sedentarismo e umaalimentação equilibrada.

Então quero deixar bem clara a minhacrítica pelo facto de existirem falsos médi-cos com falsas clínicas, que podem pôr emrisco a vida dos utentes, que cegos pela

perfeição, caem nas garras dos imposto-res ambiciosos pelo poder. Algo terá de serfeito, pois não é admissível que as pesso-as sejam prejudicadas.

Para finalizar, coloco a seguinte ques-tão/reflexão: “Será que vale a pena reali-zar a cirurgia que, apesar da “imortalida-de” dos resultados, pode ser mortal, ape-nas pela busca de perfeição?” Na minhaopinião existem alternativas mais viáveis

que já referi, mas para quem, mesmo as-sim, opta pelo método cirúrgico, aqui ficaum conselho, não se deixem enganar pelaperfeição e procurem especialistas (é pos-sível aceder a todas as informações dosmédicos), para não correrem riscos e nãodarem aos falsos médicos o que eles pre-tendem.

Liliana Lopes nº10 11ºA

Sou alguém muito…

HonestoEgoísta não sou, mas simLeal, como um cardealInteligência não me falta

Orgulhoso sou com a malta.

Feliz eInfelizGeneroso e muito poderoso!Util e inútilEstúpido não me parece que sejaIrónico quando ela me beija

Responsável e atéAmável sou!

Hélio Figueira10.ºC , n.º5

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A importância do pequeno-almoço paraas crianças

O pequeno-almoço é uma refeição de

extrema importância, em todas as idades,e de um modo muito particular nas crian-ças. Normalmente, esta refeição é com-partilhada com a família, sendo fundamen-tal que os pais assumam um papel fulcralatribuindo a devida importância a esta re-feição.

Verifica-se que as crianças que não co-

mem de forma suficiente e equilibrada logopela manhã se tornam desatentas e agi-tadas ou fracas e sonolentas. Isto sucedeporque, quando em jejum ou mal alimen-tado, o nosso organismo ataca as nossasreservas de açúcar para conseguir man-ter o nível de energia. Apesar de obterassim alguma energia, não consegue a

suficiente para responder às exigênciasfísicas e intelectuais que lhe são feitas. Ojejum prolongado põe em funcionamentooutros mecanismos prejudiciais à saúde.

Por outro lado, a falta do pequeno-al-moço vai fazer com que a criança fiquecom mais fome para a refeição seguinte(lanche da manhã ou almoço), pelo que

irá, provavelmente, comer insaciavelmen-te nessa próxima refeição, o que poderácontribuir para uma futura obesidade.

Mas qual a importância dopequeno-almoço?

- Quebra o jejum nocturno (que nas cri-anças pode ser de 12 horas ou mais);

- Permite uma distribuição equilibradados alimentos ao longo do dia, evitando

refeições mais pesadas;- Assegura que as nossas capacidades

se mantenham constantes;- Permite “recarregar baterias”, forne-

cendo os elementos de que o corpo pre-cisa para funcionar bem ao longo do dia.

O que deve conter um bompequeno-almoço?

Um bom pequeno-almoço deve forne-cer cerca de um quinto das nossas ne-cessidades calóricas diárias. Ou seja,deve ser uma das principais refeições, tãonutritiva como qualquer outra.

Para além disso, é importante que opequeno-almoço contenha três elementos

fundamentais:- Leite, porque fornece cálcio e proteí-

nas valiosas que permitem construir, man-ter e renovar os tecidos.

- Pão ou cereais, porque fornecemenergia de uma forma constante, devidoaos hidratos de carbono complexos queos constituem.

- Fruta, porque contém vitaminas e mi-nerais necessários para nos proteger dasdoenças e manter o corpo em equilíbrio.

No caso de não se beber leite e se op-tar por outro produto lácteo (iogurte, queijoou requeijão), é importante que o peque-no-almoço inclua uma outra bebida (depreferência um sumo natural), porque ocorpo, após uma noite inteira sem ingerirlíquidos, precisa de ser rehidratado.

Sugestões para contornar um“problema” chamado pequeno-

almoçoPara quem tem dificuldade em tomar o

pequeno-almoço ou beber leite, aqui fi-cam algumas sugestões:

- Varie sabores de leite (com chocola-te, com sabores: morango, baunilha, …)e experimente fazer batidos com diferen-tes frutas.

- Se não tem fome logo que acorda,prepare um pequeno-almoço saborosopara comer assim que sinta fome. Algu-mas ideias: pacotinhos de leite, iogurtescom cereais, iogurtes líquidos, uma san-duíche bem recheada, etc.

Consumir leite: só ao pequeno-almoço?

A resposta é, obviamente, não. O leite

pode e deve ser consumido ao longo detodo o dia, sendo um alimento ideal paraquebrar os intervalos entre as refeiçõesque, muitas vezes, têm tendência a tor-nar-se excessivamente longos.

Pode-se beber, por exemplo, a meio damanhã (quando o pequeno-almoço já seconsumiu na azáfama do princípio do dia);

durante as refeições principais (um bomtruque, para as crianças que sofrem defalta de apetite); ou à hora de deitar (umcopo de leite pode mesmo ser um bomindutor do sono).

No entanto, não é necessário cair emexcessos: tal como os outros alimentosdo seu grupo, o leite deve ser consumido

diariamente, de forma moderada (a NovaRoda dos Alimentos recomenda duas atrês porções diárias de lacticínios).

Professora M. Manuela M. Alves

Origem do Brasão de Mação

“O BRASÃO de Mação, aprovado em1930, é vermelho, com uma

ovelha no centro. Em chefe, umcacho de uvas folhado e acom-panhado por duas abelhas, tudoem ouro. Orla de prata cortada

por fachas onduladas de azul. Coroa Mu-ral de prata de quatro torres. Bandeiraamarela com um listel branco em letraspretas. Cordões e borlas de ouro. Lança e

haste douradas. O vermelho, que significavitórias, ardis e guerras, deriva de ter sidoMação quarter general das tropas de Lippeem 1762. As indústrias de tecelagem delã, fabricação de curtumes e exportação degados que caracterizam, desde temposremotos a vida económica de Mação, es-tão representados na ovelha. As uvas e asabelhas simbolizam a agricultura em dois

dos seus produtos característicos: o vinhoe o mel. As correntes, que fertilizam Ma-ção, estão representadas por faixas ondu-ladas de azul e prata.

Ruben Gaspar nº 15, 8ºB

Lenda de Cardigos

Conquistada por D. AfonsoHenriques em 1135. Na épocaromana tinha o nome deBrucharia, de onde derivaram osde Bichieira, Abrichieira,Bichoeira. A origem da palavra éo insecto bruchus, cuja larva vive de flores

e sementes das leguminosas.A 25 de Setembro de 1522 a coroa to-

mou posse dos Casais de Bustelim, ouVustelim, termo do conselho da Bicheira,conselho e povoação do Priorado do Crato,na presença de dois juízes ordinários eoutros homens bons e principais da ditapovoação, junto do ribeiro de Vustelim.

Três anos depois começou a edificar-

se em Bustelim a igreja paroquial e estafreguesia foi apartada da de Amêndoa, aque antes pertencia. Tudo consta de umacarta, dirigida a D. João III por Afonso Vaz,contador de el-rei no Priorado de Crato, noano se 1525.

Foi elevada a vila pela mesma conces-são que beneficiou Belver, Envendos e

Carvoeiro, em 18 de Maio de 1518. Para asua criação muito concorreu Pedro Anes.Assim se formou a Vila Nova de Cardigos,que pouco suplantou a antiga Bicheira,nome que desapareceu dos documentosoficiais em 1836. Foi sede de comarcadurante 200 anos, desde 1605.

Rui Esteves Marques nº16, 8ºB

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Horizontes 29

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Segurança InformáticaA segurança é uma das principais pre-

ocupações da sociedade actual, mas emrelação à informática a maioria dosutilizadores continua a exibir autênticoscomportamentos de risco.

A área da segurança informática é bas-tante vasta, mas pode ser classificada emtrês categorias principais: a segurançadas máquinas, a segurança dos dados ea segurança das pessoas. Apesar de es-

tas três categorias estarem obviamenteinterligadas, podem até certo ponto sertratadas de forma independente.

A segurança das pessoas tem a vercom comportamentos que se supõemdo senso comum, mas que muitas ve-zes são ignorados, como o não reve-lar informação pessoal online, ter cui-

dado com as fotos e vídeos que sãopublicados, não marcar encontroscom pessoas que se conheceramatravés da internet, etc.

A segurança dos dados tem a ver,com algo que os utilizadores raramen-te fazem e muitas vezes se arrepen-dem: cópias de segurança.

Mas vamos focar-nos hoje na seguran-ça das máquinas, o que implica falar decoisas como vírus, Cavalos de Tróia,spyware, entre outros.

Vamos tentar explicar primeiro o que éum vírus informático. Um vírus é um pro-grama de computador, tal como umprocessador de texto, ou um jogo ou umleitor de música. A diferença é o objecti-

vo desse programa. Enquanto que umprocessador de texto é feito para ajudaros utilizadores (nós) a criar textos, umjogo é feito para que o utilizador passealguns momentos agradáveis a jogar eum leitor de música é feito para que outilizador ouça música através do com-putador, um vírus é feito para se escon-

der do utilizador e para realizar acçõesàs escondidas. Como por exemplo, envi-ar cópias do vírus para todos os contac-tos de Messenger do utilizador ou copi-ar-se para todas as pen que sejaminseridas no computador. Tudo isto deforma completamente escondida. E es-tes são os vírus mais “simpáticos”, por-

que há alguns que, além de fazerem istocomeçam a tentar descobrir passwordsdos utilizadores, como por exemplo apassword de acesso ao e-mail ou, piorainda, a password de acesso à conta ban-cária ou o número de um cartão de crédi-to. Depois de descobrir esta informação,os vírus são ainda capazes de a transmi-tir ao seu criador através da internet.

Os Cavalos de Tróia são um tipo de ví-

rus. Tal como na lenda (se não conhecempodem pesquisar na Biblioteca e/ou nainternet sobre a “Lenda do Cavalo deTróia”), um vírus do tipo “cavalo de Tróia”apresenta-se disfarçado como se fosse umjogo ou uma animação engraçada, mas portrás desse jogo ou animação instala umvírus.

Uma ameaça muito séria é também o

Spyware. O Spyware não é exactamente

um vírus, porque não tenta “infectar” aspens nem se envia para os nossos ami-gos, mas, como o próprio nome diz, fica aespiar tudo o que fazemos no computa-dor. Quais os sites que visitamos, quais osprogramas que usamos, que música ouvi-mos, etc. Pode parecer que não tem muitaimportância (mas na verdade tem), masninguém gosta que nos estejam a espiar.

Muito menos o nosso próprio computador!Então o que podemos fazer para nos

proteger dos vírus e spyware? Bem, pri-meiro que tudo há  que compreender queos vírus e spyware apenas afectam oWindows, em qualquer das suas versõesXP, Vista ou 7. O

Windows é um tipo de programa de

computador chamado “sistema operativo”,que serve para pôr o computador a funcio-nar. Existem outros sistemas operativos,como por exemplo o MacoS ou o Linux,que não têm vírus. A primeira regra  paraquem precisa de usar um computador emsegurança é: não usar Windows! Mas averdade é que mais de 90% dos computa-

dores vendidos actualmente vêm com oWindows instalado e a maioria dosutilizadores não sabe (ou prefere não sa-ber) utilizar outros sistemas. Para osutilizadores de Windows a única salvaçãoé a utilização de um programa anti-vírus e/ou anti-spyware. Actualmente, a maioriados anti-vírus tem também funções de anti-spyware, mas nem todos... No entanto,

todos os dias aparecem novos vírus, peloque o programa anti-vírus precisa ser ac-tualizado com regularidade.

Mesmo assim, há algo mais que nospode proteger de vírus de forma aindamais eficiente que um anti-vírus actuali-

zado: usar a cabeça.Devemos sempre desconfiar de men-

sagens que nos chegam através doMessenger ou do e-mail e que nos pe-dem para clicar num certo endereço deinternet. Mesmo que seja uma mensa-gem de alguém que conhecemos bem!Porque estas mensagens podem serfalsificadas e ter sido enviadas por ou-

tra pessoa qualquer.Devemos também evitar usar e ins-

talar programas de origem “duvidosa”(podem trazer os tais Cavalos deTróia).

Há muitas outras regras e técnicasde proteger um computador contra ví-

rus, mas estas são as mais simples e

possíveis de ser utilizadas mesmo semgrandes conhecimentos técnicos.

Para quem é um utilizador mais “avan-çado” outra regra importante é não usara conta de administrador do Windowspara trabalhar no dia-a-dia.

Um facto que a maior parte dosutilizadores ignora é que o Windows re-

conhece dois tipos de utilizadores, os“Administradores”, que podem fazer tudono computador (até estragá-lo) e os“Utilizadores limitados”, que não podem,por exemplo, instalar programas. Umutilizador inteligente tem uma conta deadministrador para realizar as tarefas demanutenção do sistema (instalar ou re-mover programas e hardware) e uma

outra conta limitada que utiliza para tra-balhar (ir à internet, escrever e imprimirdocumentos, etc). Esta simples técnicaelimina o risco de vírus quase por com-pleto.

Bem, o artigo já vai longo. Se estive-rem interessados, continuamos no pró-ximo número.

Este artigo foi escrito num computa-dor com Linux.

Ilídio VicenteCertificado Cisco Network Security

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

Tendo presente a sensibilização parao tema indicado e a necessidade de pro-

moção da escrita, o Núcleo de EducaçãoEspecial do Agrupamento de Escolas Ver-de Horizonte irá promover um concurso,de âmbito concelhio, destinado a premi-ar os melhores trabalhos apresentados.

Objectivos:- Sensibilizar os alunos e a comunida-

de envolvente para a problemática enun-ciada;

- Promover o gosto pela escrita e pelaleitura;

- Reforçar as potencialidades criativas;- Promover a divulgação de textos iné-

ditos.

Destinatários:Podem concorrer crianças, jovens e

adultos, residentes/ trabalhadores no con-celho de Mação.

CONCURSO DE TEXTO 2010

Prazos:Envio de trabalhos: entre os dias 13 e

30 de Abril, para o Agrupamento de esco-las verde Horizonte ao cuidado do Núcleode Educação Especial.

Selecção dos premiados: Durante o mêsde Maio

Entrega de prémios: Mês de Junho, emdata a designar.

Escalões:1º - crianças entre os 7 e os 10 anos2º - Crianças entre os 11 e os 14 anos3º - Jovens entre os 15 e os 18 anos4º - Adultos com idade superior a 18

anos.

( Relativamente aos primeiros 3 esca-lões aceita-se a participação de concorren-

tes não-residentes no concelho, desde quefrequentem este agrupamento de escolas).

Normas de participação:1. Os textos concorrentes devem ser

redigidos em folha A4, times new roman,tamanho 12, espaçamento 1,5.

2. Cada trabalho apresentado deve-rá conter entre 25 e 40 linhas, excepto os

do 1º escalão que deverão conter entre15 e 25 linhas.

3. Cada participante poderá concorrercom um ou mais textos, desde que ofaça com pseudónimos diferentes.

4. Todos os participantes devem con-correr com pseudónimo, devendo envia-rem envelope separado, a sua identifica-

ção ( nome, idade, data de nascimento,escola, ano e turma (no caso de se tratarde um aluno), residência e contacto tele-fónico.

Cada trabalho deverá estar identifica-do, para além do pseudónimo, com o es-calão em que concorre.

O supracitado envelope identificado, no

exterior, com o pseudónimo e escalão,será aberto durante a reunião do júri, apósa selecção dos trabalhos premiados.

Critérios de selecção:- Criatividade;- Espírito de síntese;- Correcção linguística e organização

textual.

Júri:O júri terá um número ímpar de mem-

bros e será presidido pelo Sr. Director doAgrupamento. Os restantes elementos se-rão professores do agrupamento e um re-presentante dos pais. Estes serão convi-dados pela organização. As suas deci-

sões serão soberanas e definitivas, nãopodendo ficar sujeitas a qualquer tipo derecurso ou reclamação.

Os elementos do júri estão impedidosde participar no concurso.

Trabalhos premiados e prémios:1. Os textos que obtiverem melhor clas-

sificação serão divulgados, a par dos res-pectivos autores, através da Internet, napágina do Agrupamento e no Jornal Hori-zontes.

2. Será atribuído um prémio por cadaescalão a concurso.

3. Os prémios serão constituídos porlivros e/ou Cds, de acordo com o escalãoetário a que se destinem.

Núcleo de Educação Especial

Tema: Diferenças

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Horizontes 31

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A Herança MuçulmanaA Herança MuçulmanaA Herança MuçulmanaA Herança MuçulmanaA Herança MuçulmanaOs alunos do 5.º Ano deram largas à

imaginação na disciplina de História e Ge-ografia de Portugal!

Foi-lhes proposto que fizessem répli-cas dos mecanismos trazidos para a Pe-nínsula Ibérica pelos Muçulmanos e que

eram utilizados para captar, elevar e dis-tribuir a água (nora, picota, tanque, açu-de e levada).

Os alunos utilizaram diversos materi-ais, tais como madeira, barro, plasticina,cartolina, esferovite, cortiça e algumas

pedrinhas.

Alguns alunos fizeram cartazes e expli-caram a utilidade de cada um dos meca-nismos utilizados pelos Muçulmanos.

Os trabalhos foram expostos no átrio daescola desde o dia dezoito de Fevereiro eo dia 2 de Março para que pudessem serobservados e apreciados. Lamentamosque alguns alunos não demonstrassemrespeito pelos autores dos trabalhos e te-

nham retirado peças expostas.De todos os mecanismos expostos, no

total de trinta, aquele que teve mais su-

cesso foi a picota!Com esta exposição viajámos na His-

tória!Bruna Santos , n.º3

Dalila Marques, n.º4Daniela Lopes, n.º 6

Inês Maia, n.º8Joana carvalho, n.º9

Leonor Castanho, n.º14Mónica Giblote, n.º 17

II Campeonato SuperTmatik QuizII Campeonato SuperTmatik QuizII Campeonato SuperTmatik QuizII Campeonato SuperTmatik QuizII Campeonato SuperTmatik QuizHistória de PortugalHistória de PortugalHistória de PortugalHistória de PortugalHistória de Portugal

Os alunos do 2.ºCiclo do Ensino Bá-sico participaram noc a m p e o n a t oSuperTmatik de His-tória de Portugal.

Este campeonatotem como objectivos

fomentar o gosto pela aprendizagem daHistória de Portugal; contribuir para aaquisição, consolidação e ampliação deconhecimentos sobre a história do nossopaís; reforçar a componente lúdica naaprendizagem da História de Portugal eainda promover o convívio entre alunos,

professores e restante comunidade es-colar.

A competição iniciou-se com a reali-zação dos campeonatos intra-turma paraapuramento dos campeões SuperTmatikde turma. Em seguida, os campeões deturma pertencentes ao mesmo escalão(ano de escolaridade) participaram no tor-

neio inter-turma, para apuramento docampeão escolar, por escalão de com-petição.

Foram apurados como campeões

inter-turmas os alunos Maria Leonor Cas-tanho Bento do 5.ºA e João Pedro MartinsLourenço do 6.º C que irão disputar a finalnacional online que decorrerá de 9 a 23 deAbril.

A partir de 16de Março e até 7 de Abril, os alunos selec-cionados poderão aceder a uma aplicaçãoonline que será utilizada na competição da

final nacional e que estará disponível numaversão limitada, com acesso livre emwww.eudactica.com, na secção “Campeo-natos”, botão “supergame”. Pretende-se

que durante esse período, os alunos seambientem ao SuperTmatik online e aotipo de prova que irão realizar.

A final nacional online decorrerá de 9a 23 de Abril e os alunos dispõem de trêstentativas para realizar o melhor tempono SuperTmatik..

Apenas o melhor resultado de cadaaluno será contabilizado para efeitos deposicionamento no Ranking Nacional doSuperTmatik 2010.

Professora Ligia Silva

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

AproxiMaçãoOrientação Escolar e Profissional

2009/10

A Santa Casa da Misericórdia de Ma-ção, através do Contrato Local de Desen-volvimento Social: Projecto AproxiMação,em parceria com o Serviço de Acção So-cial da Câmara de Mação, tem vindo adesenvolver desde Fevereiro do presen-

te ano, sessões de Orientação Escolar eProfissional junto dos alunos das turmasdo 9º ano, da Escola Básica do 2º, 3º Ci-clos e Secundária de Mação. O objectivodestas sessões é proporcionar aos alu-nos um melhor conhecimento das suaspreferências e aptidões, bem como daspossibilidades de futuro a nível escolar e

profissional, para que possam fazer nofinal 9º ano uma escolha acertada e pon-derada para o seu futuro.

Avaliação/Apoio Psicológico nasEscolas EB1 do Agrupamento Verde

Horizonte

Dando continuidade a um trabalho quetem sido já desenvolvido nos últimos anospelo Serviço de Acção Social da CâmaraMunicipal de Mação, e em parceria comeste organismo, bem como o Agrupamen-

to de Escolas Verde Horizonte, A SantaCasa da Misericórdia de Mação, atravésdo Contrato Local de DesenvolvimentoSocial: Projecto AproxiMação tem vindo aproporcionar sessões de avaliação / apoiopsicológico aos alunos das escolas EB1do Concelho. Esta actividade visa colmataras necessidades sentidas ao nível do di-

agnóstico e intervenção de problemáticasna infância, como as dificuldades de apren-dizagem ou os problemascomportamentais,entre outros.

Programa Construir o Futuro

A tomada de uma decisão acertadapara o nosso futuro escolar e profissio-

nal implica não só termos consciência dasnossas preferências e das nossas capa-cidades, mas também algum conheci-mento e reflexão prévia sobre o mundodo trabalho. Isto traduz-se numa maturi-dade vocacional, condição necessáriapara uma boa tomada de decisão no quediz respeito ao delineamento de um Pro-jecto de Vida. O programa “Construir o

Futuro”, que se irá desenvolver a partirdo presente mês de Março do junto dosalunos do 1º ano de escolaridade do Agru-pamento de Escolas Verde Horizonte,tem como objectivo a preparação preco-ce para o trabalho, através da realizaçãode acções de desenvolvimentovocacional, no contexto escolar. Este pro-

grama enquadra-se também, no plano deacção do Projecto AproxiMação - Contra-to Local de Desenvolvimento Social, cujaentidade Coordenadora e Gestora é aSanta Casa da Misericórdia de Mação.

ADENDA: por lapso, na última edição onde se lê “O projecto “EMPRESÁRIOS NA

ESCOLA”...em parceria com a Câmara Municipal de Mação...” deve ler-se “O projecto“EMPRESÁRIOS NA ESCOLA”...em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Mação,Projecto “AproxiMação”, Contrato Local de Desenvolvimento Social...”.

VVVVVEREADOREREADOREREADOREREADOREREADOR DDDDDAAAAA C C C C CULULULULULTURATURATURATURATURA VISITVISITVISITVISITVISITAAAAA

AAAAAUNOSUNOSUNOSUNOSUNOS DODODODODO CEF-1A CEF-1A CEF-1A CEF-1A CEF-1A

No passado dia 11 de Março, o Verea-dor da Cultura da Câmara Municipal deMação, Dr. Vasco Estrela, apresentou-seà turma do CEF -1A, acompanhado peloprofessor António Bento e pelo senhorDirector, José António Almeida, tendoapresentado aos alunos algumas publica-

ções periódicas editadas pela CâmaraMunicipal de Mação.

Esta visita aconteceu no âmbito daSemana da Leitura na nossa escola, ten-do como objectivo não só motivar os alu-nos para a leitura das publicações – In-formação Verde Horizonte e Mação Re-vista Informativa, como também a divul-

gação das diferentes actividades culturaispromovidas pela Câmara, muitas delasdirigidas a um público jovem.

Como tal, os alunos ficaram maiselucidados acerca das possibilidades quelhes são oferecidas para conhecerem me-lhor o concelho onde residem.

Larissa Teixeira, n.º7Sílvia Raimundo, n.º 10

JarJarJarJarJardinagem e Espaços Vdinagem e Espaços Vdinagem e Espaços Vdinagem e Espaços Vdinagem e Espaços VerererererdesdesdesdesdesOs alunos deste curso sugerem a consulta deste calendário antes de realizar as

actividades a desenvolver nesta época.

Curso de Educação e FCurso de Educação e FCurso de Educação e FCurso de Educação e FCurso de Educação e Formaçãoormaçãoormaçãoormaçãoormação

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Horizontes 33

Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

GGGGGESTEMPREESTEMPREESTEMPREESTEMPREESTEMPRE

CEFER’s

A CEFER’s, empresa criadapelos alunos da turma 2A doCurso de Educação eFormação de Práticas Técnico-Comerciais no âmbito doprojecto EMPRE, em parceria

com a Santa Casa daMisericórdia de Mação-Projecto“AproxiMação”, no âmbito doContrato Local deDesenvolvimento Social,realizou o seu 1º stand devendas no dia 12 de Fevereiro.Os sócios da empresa

quiseram proporcionar aosseus clientes a possibilidade deagradarem aos seus “mais que

tudo” com uma flor (com um poema de umautor português) ou com um “derrete-corações”, um porta-chaves em feltro feitopelas alunas da turma, com a ajuda de uma

professora. Os sócios daCEFER’s ficaram

satisfeitos com oresultado das vendas ecom o facto de os seusclientes continuarem acelebrar o amor, apesar

da crise (e do Carnaval!), pelo quegostariam de deixar aqui o seuagradecimento a todos os que concorreram

para o sucesso do negócio.No dia 8 de Março, os sócios da

CEFER’s juntaram-se às comemorações

do Dia Internacional daMulher, promovendouma venda de flores nanossa Escola. Todas as

flores, que forampostas à disposiçãodos clientes daempresa, continhamum singelo cartão, emque foi inscrita uma frase carregada designificado, cuja pretensão foi homenageartodas as Mulheres. Mais uma vez, osclientes da empresa deram o seu valioso

contributo para o êxito do evento.Os sócios da CEFER’s encontram-se,

no momento em que esta notícia está aser escrita, a preparar a realização do 3º

Vimos, mais uma vez, trazeraos leitores do jornalHorizontes notícias daGestempre que, para quem

ainda não conhece, é aempresa criada pelos alunosdo 12ºB do Curso Profissionalde Gestão, no âmbito doProjecto EMPRE daTagusValley, em parceria coma Santa Casa da Misericórdiade Mação-Projecto“AproxiMação”, no âmbito do

Contrato Local deDesenvolvimento Social.

Desde a última edição destejornal, a empresa temdesenvolvido diversasactividades. Importa referir quenos foi atribuído um parceiro

internacional, através da plataforma doprojecto que, tal como nós, são estudantesdo nível secundário, da região das Astúrias,Espanha. Temos estabelecido com o nosso

parceiro contactos via e-mail, numa base

semanal e efectuámos, também, orespectivo Estudo de Mercado. Estamosainda a elaborar o nosso catálogo, queiremos, oportunamente, apresentar aonosso parceiro internacional paraposteriores encomendas e divulgação dosnossos produtos.

No que respeita às actividades adesenvolver na escola, estamos a prepararo Segundo Evento promovido pelaGestempre, que consistirá num stand devendas de produtos alusivos à época

Pascal e que terá lugar no átrio daSecretaria da nossa escola, na últimasemana de aulas do 2º Período.

Devido à necessidade de fechar aedição deste jornal, não podemos anunciaro resultado daquele evento. No entanto,aproveitamos a ocasião para publicitar anossa participação na Semana Cultural do

nosso Agrupamento, entre os dias 12 e 16de Abril, onde contamos com a presençade todos os leitores deste jornal.

A Gestempre deseja, desde já, a todosos leitores do Horizontes, bem como atodos os amigos e clientes da empresa,uma Páscoa Feliz.

stand de vendas da empresa, que irá terlugar no dia 19 de Março (Dia do Pai), doqual esperam obter os bons resultados dosanteriores eventos, sempre com a

inestimável colaboração dos seus clientes,aos quais desejam uma Páscoa Feliz.

Sorteio de um Jantar RomânticoSorteio de um Jantar RomânticoSorteio de um Jantar RomânticoSorteio de um Jantar RomânticoSorteio de um Jantar RomânticoRealizou-se no dia dos namorados um jantar romântico, promovido pela

turma do 8º B, no âmbito do Empreendorismo, desenvolvido em parceriacom TagusVally (Associação para a promoção e desenvolvimento doTecnopólo de Abrantes), Câmara Municipal de Mação e o Agrupamento deEscolas Verde Horizonte, tendo como função básica, o desenvolvimento

de capacidades empreendedoras nos jovens adolescentes, através da criação e ges-tão de uma empresa na escola. O projecto consistiu na venda de rifas no mês deJaneiro, decorreu com muita motivação e empenho de todos os jovens da turma,sempre dispostos a aceitar a aposta, souberam cativar a população na compra dasmesmas, de forma a concretizarem o seu objectivo. Na data agendada foi efectuadoo sorteio, e a feliz contemplada oriunda do nosso concelho, mas residente emAbrantes, deslocou-se com o seu marido, até ao restaurante o “ Cantinho”, deliciando– se com o jantar.

Os jovens da Turma e a sua Directora de Turma, agradecem a todos as pessoasque ajudaram e não deixaram de acreditar que o prémio sempre sai a um feliz con-templado.

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Agrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde HorizonteAgrupamento de Escolas Verde Horizonte

Gonçalo Simões, 18 anos, natural deMação. Ganhou em 2009 a medalha deouro nas Olimpíadas Portuguesas da Ma-temática (O.P.M.), facto que o levou àsOlimpíadas Internacionais. Estudou na

nossa escola até ao ano lectivo de 2009/2010, tendo concluído o ensino secundá-rio na área de Ciências e Tecnologias commédia de 18,8, é hoje aluno do InstitutoSuperior Técnico de Lisboa, no curso deMatemática Aplicada à Computação.

Ana Matos (A.M.) – Como é que ocu-pas os tempos livres?

Gonçalo Simões (G.S.) – Costumo es-tar com os meus amigos, jogar futebol,jogar computador, ver séries, etc.

A.M. – Como é que surgiu o teu gos-to pela matemática?

G.S. – Vem desde pequeno, não seibem como surgiu. Foi algo de que sem-

pre gostei.

A.M. – Como é que lidas com o factode toda a gente de conhecer pelas tuasnotas, e pelas OPM?

G.S. – Sinto-me como qualquer outrapessoa, nunca me senti descriminado porisso.

A.M. – Qual foi a sensação de teresganho as OPM?

G.S. – Foi excelente, foi umaexperiencia muito gratificante, o culminarde muito trabalho e o reconhecimento do

Entrevista com… Gonçalo Simõesmeu valor.

A.M. – O que é que te levou a repetir aparticipação nas OPM ano após ano?

G.S. – Participei durante vários anosporque queria ganhar, e só consegui no úl-

timo ano. Depois porque os problemas sãosempre diferentes, são novos desafios, unsdivertidos outros nem tanto. Também peloconvívio com pessoas com os mesmos in-teresses, pois criam-se amizades que fi-cam para a vida. E hoje se pudesse volta-va a participar, não só pelos novos desafi-os, mas porque há novos “adversários” e

os antigos também melhoram e treinammais.

A.M. – Como é que te sentiste nas ex-periências internacionais a que as OPMte levaram?

G.S. - Senti-me bem, foram novos de-safios embora muito mais técnicos, desa-fios que precisavam de muito mais baga-

gem, que felizmente tive a sorte de adqui-rir em Coimbra. No entanto, embora a pre-paração portuguesa seja já muito boa, nãose compara em nada à preparação efec-tuada por outros países, por tudo isso, etendo sido a minha primeira (e única) par-ticipação em olimpíadas internacionais,acho que foi uma óptima experiência e

acho que me saí muito bem.

A.M. - O que é que retiras de mais po-sitivo de toda esta experiência?

G.S. – Retiro muita coisas positiva: asamizades, os conhecimentos adquiridos,

mentalidade denunca desistir pormais difícil que odesafio seja…

A.M. - Estase x p e r i ê n c i a scondicionaram/influenciaram aescolha do teucurso?

G.S. - Claro que condicionaram. Se nãotivesse tido nenhuma destas experiênci-

as provavelmente nem teria pensado emir para matemática, quanto mais escolherrealmente este curso.

A.M. - Quais são as tuas perspecti-vas de futuro? O que é que te vês afazer quando acabares o curso?

G.S. - Não tenho perspectivas, estou afazer uma coisa de cada vez. Agora pen-

so em fazer o curso, depois logo vejo. Nãome vejo em lado nenhum daqui a 3 anos,tal como no 10º ano não sabia para quecurso queria ir e não me imaginava emmatemática.

A.M. – Matemática: hobbie ou obri-gação?

G.S. – Começou como hobbie, conti-nua a ser um hobbie, mas já se estendeua obrigação.

Agradecimentos a Gonçalo Simões.

Ana Teresa Matos, 12ºA

A Matemática é uma disciplina com ca-racterísticas muito próprias, sendo utiliza-

da em praticamente todas as áreas do co-nhecimento científico e, principalmente noquotidiano da sociedade. É uma das dis-ciplinas mais importantes na solução deproblemas do dia-a-dia, no entanto, sem-pre foi considerada pelos alunos comosendo uma disciplina bastante difícil e compouca relevância para a sua vida diária.

A Matemática, quando comparada a ou-tras disciplinas destaca-se por possuiruma linguagem própria, que a torna umadisciplina “diferente”, seja pelo misticismodo mundo dos números, ou das formasgeométricas.

Com a finalidade de melhorar a rela-ção existente entre os alunos e a escola

em si e abordar sobre uma perspectivaou ângulo diferente a Matemática,

implementou-se na escola EB 2 e 3/S deMação o Plano da Matemática I (PMI). Ao

longo dos três anos do projecto, na escolarealizaram-se correcções ao plano inicial,em função das reflexões que se efectua-ram. Do trabalho realizado, destaca-se aformação de pares pedagógicos; o traba-lho colaborativo dos professores e o tra-balho entre as escolas. Passados os trêsanos é possível reconhecer nos alunos

uma evolução positiva na atitude e moti-vação face à Matemática e no domínio dealguns conceitos e procedimentos.

Neste ano lectivo de 2009/2010, iniciou-se uma nova etapa com a implementaçãodo Plano da Matemática II (PMII), ondepara além do 2º e 3º ciclos, também o 1ºciclo está a ser abrangido. Novos desafios

se colocam todos os anos, sempre dife-rentes, implicando novas estratégias para

se ultrapassar as dificuldades evidencia-das pelos alunos. Tal tarefa revela-se bas-

tante difícil, no entanto, aproveitando al-guma da experiência já adquirida no an-terior PMI, foram desenvolvidas activida-des tais como o Atelier da Matemática,Concurso de Calculo Mental,SuperTmatic, Olimpíadas da Matemática,tentando implementar-se uma Matemáti-ca mais dinâmica. Pretende-se que os

alunos “descubram” a Matemática atravésde desafios e problemas/tarefas de inves-tigação levando a que exista uma mate-mática experimental. Ou seja, pretende-se que o aluno adquira novas perspecti-vas sobre a disciplina de Matemática,onde não basta fazer contas, mas simdescobrir as coisas e compreendê-las.

Professor João Gonçalves

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Horizontes 35

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Encontra na sopa de letras o nome das Juntas de Freguesia de Mação e algumasdas Aldeias tuas conhecidas:

ORTIGA, ABOBOBEIRA, MACÃO, ENVENDOS, CARDIGOS, CAPELA, CERRO,LADEIRA , CORGA, RODA, PENHASCOSO, CARVOEIRO, CASTELO, PEREIRO,

SANTOS, AMENDOA, GALEGA, SERRA, CABO, MOITA

Objectivo deste jogo é aprender a re-solver sozinhos os problemas, destemodo calcula aplicando as operações ma-temáticas que quiseres, de forma que o

resultado obtido seja 6. Verás que é mui-to fácil.

Sudoku

Sudoku é um jogo de raciocínio e lógica.Apesar de ser bastante simples, é divertidoe viciante. Basta completar cada linha, colu-na e quadrado 3x3 com números de 1 a 9.

Qual a operação?

Soluções “HORIZONTES” Nº 1

- Bolas numeradas (26);

- Quadrado mágico ;

- Folhas ao vento ;

- Dominós 6/2;

- Triângulos ;

- Tinta para o tecto (8 litros);

- Carta escondida (Ás de ouros);

- Sequência de figuras (A).

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