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HISTÓRIA ANTIGA 

Civilizações Fenícia e Medo- persa OBETIVO:aqui será analisado mais uma parte da história antiga. Nações que tiveram sua importância

no passado . mas neste módulo, veremos no mínimo duas nações, apesar que se analisarmos bem serão três. Porque a Medo- Persa é a união de dois povos. Com isso poderemos entender mais sobre o cotidiano desses povos e como eles se estabeleceram no decorrer do tempo e o que deixaram para nós.

  PRÉ- REQUISITO:  lembrar-se que neste módulo estão sendo analisadas mais de uma civilização. 

Fenícia Por volta de 2000 a.C., os Fenícios ocuparam uma estreita faixa de terra no mediterrâneo oriental. Fenícia

quer dizer “palmeira”. Corresponde a uma área litorânea oriental do Mediterrâneo localizada entre a Síria e Israel. Correspondia aproximadamente ao atual país do Líbano e Síria. Durante muito tempo a principal cidade fenícia era Sídon, mais tempos depois esta cedeu lugar a famosa Tiro.   a Fenícia era cercada por montanhas, os montes Líbano e Carmelo. O solo era pobre e dificultava a agricultura. Isso fez com que os fenícios desenvolvessem muito pouco a agricultura.

 SOCIEDADE FENÍCIA

 A Fenícia era formada por cidades autônomas independentes ( cidades- estados). Cada uma tinha seu

próprio governo. Eram lideradas pelo rei, junto com sacerdotes, comerciantes e também pelos sufetas, que eram magistrados anciãos ilustres.

 As cidades que mais se destacaram foram: Biblos, Sídon, Tiro, Ulgarit. 

A população fenícia era formada pela seguinte escala social:

empresários  – eram pessoas que faziam o comércio marítimo e de escravos, donos de oficinas de artesanato.

funcionários do governo e sacerdotes  – eram a classe dominante.

pequenos proprietários e trabalhadores  – classe formada por artesãos, pescadores, camponeses e marinheiros.

escravos e marinheiros pobres  – os oprimidos e mais prejudicados socialmente.

Os fenícios ficaram conhecidos como os grandes  e melhores navegadores do mundo antigo. Seus navios com popas altas, boca larga, podiam ser movidos a vela ou a remo, tinham boa navegabilidade.

 Os fenícios instalaram várias colônias que sustentavam sua atividade mercantil e criaram portos e

pontos comerciais, em várias cidades importantes da época. Como exemplo: Chipre, Silícia, Sardenha, Sul da Espanha, norte da África e etc.

 Realizavam longas expedições marítimas, atravessando o estreito de Gilbratar, indo para as ilhas

Britânicas, para a África até o mar Vermelho. Tudo o que sabiam ou grande parte aprenderam dos babilônios. Se orientavam à noite no mar por meio das estrelas.

 Em suas grandes expedições, os fenícios comercializavam navios, tecidos, madeiras, azeite, jóias,

vidros escravos e outros. Eram famosos pela hábil engenharia e pelos tecidos tingidos com múrice, um molusco. Os tecidos eram de cor viva, conhecidos como a “ púrpura de Tiro”.

 Os fenícios também eram artistas! Eles se especializavam na metalurgia e por isso eram peritos em fundir, moldar e cinzelar objetos em

ouro ou prata. havia artesões excelentes  em esculturas de madeira e de marfim. Modelavam também objetos de vidro e teciam lã e linho.

 Nos dias dos reis Davi e Salomão, ficaram famosos como talhadores de pedras para construções e

como madeireiros que entendiam tudo no abatimento das enormes árvores que haviam em suas florestas. 

RELIGIÃO Os fenícios, como eram ligados a navegação, tudo que os dava orientação neste sentido era

considerado como deus. Isso explica porque tinham inúmeros deuses, principalmente os ligados a natureza. Cada cidade além de deuses comuns e estrangeiros, tinham também um deus principal.

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Eles praticavam uma religião muito degradada, erguiam altares nas partes mais altas de suas cidades para sacrificar pequenos animais em oferenda aos deuses, devidamente relatados na Bíblia. Esses deuses representavam fenômenos da Natureza: Dagon representava os rios e anunciava as chuvas: Baal era o deus das alturas, tempestades e raios: Ayan e Anat, filhos de Baal, representavam as águas subterrâneas e a guerra, respectivamente. Os fenícios tinham deuses comuns, embora com nomes diferentes em cada local; por exemplo, na cidade de Tiro, Baal era denominado Melqart. Assim dizendo, podemos afirmar que os Fenícios era politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Os seus rituais envolviam  sodomia, bestialidade, prostituição cerimonial, práticas abomináveis de sacrifícios de crianças, além de rituais sangrentos e cultos realizados ao ar livre. Tinha a prática de magia, e os habitantes da Fenícia acreditavam em maus-espíritos, bons-espíritos, dentre outras coisas, como também os judeus, que eram condenados por Jesus Cristo, vide Novo Testamento da Bíblia. Seus templos que se tornaram ruínas podem ser visitados até hoje.

 

 

OS AVANÇOS A astronomia e a matemática foram aprimoradas pelos fenícios devido a sua atividade na agricultura,

navegação e atividades comerciais. Mas a principal colaboração se deve ao surgimento do alfabeto. Era uma forma simples e prática

baseada em 22 letras. Até a palavra alfabeto provém dos fenícios. As duas primeiras letrasAleph e Beth, para o grego foram traduzidas para   alpha   e   beta . O alfabeto criado pelos fenícios foi aprimorado pelos gregos e pelos romanos. Tal avanço  constitui o maior legado da cultura fenícia nos nossos dias.

 Os fenícios também contribuíram com avanços para conservar seus escritos. Antes eram usados

lâminas de barro cozido, eles agora passaram a usar rolos de papiro e tinta. 

Fonte de consulta

Economia

Os primeiros habitantes tentaram desenvolver a agricultura, junto com a pesca e a caça, mas não deu certo. Mas a posição geográfica da Fenícia era estratégica. pois localizava-se no cruzamentos das principais rotas comerciais entre o Ocidente e o Oriente. Então, os Fenícios começaram a desenvolver o comércio. Logo após, o comércio foi a principal atividade econômica da Fenícia. Os habitantes tornaram-se famosos por serem grandes comerciantes e navegadores.

Navegação

O domínio do Mar Mediterrâneo favoreceu a fundação de colônias, como a de Cartago, Sicília e Cádiz. Houve o grande domínio de pontos comerciais. Havia também uma certa pirataria e uns segredos das rotas. Por serem grandes navegadores, os Fenícios sabiam rotas estratégicas e atalhos marítimos como ninguém.

Estrutura Social

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A sociedade, como quase todas as outras sociedades da Antigüidade, era dividida em classes. O grupo dominante estava entre ricos comerciantes, proprietários de terras, armadores e sacerdotes. A classe social mais baixa fazia parte da maioria da população: artesãos, camponeses e escravos também habitavam a região.

Artesanato e comércio

A madeira foi uma das maiores fontes de riqueza dos fenícios. As montanhas da região eram cobertas por florestas de cedro, madeira leve e resistente, apropriada para a construção de embarcações.

Além disso, desenvolveram a metalurgia, a tecelagem, a tinturaria, cerâmica, fabrico de vidro, joias e corante púrpura, extraindo um líquido do caramujo Murex para tecidos.

A vida política

A região Fenícia era organizada em cidades-Estados independentes. Existia uma certa rivalidade entre as cidades, mas a comunicação entre as cidades era dificultada, por conta das cadeias de montanhas que existia ao longo da costa. O tipo de governo existente na época era a Talassocracia, que dominava os comerciantes marítimos na política das cidades-Estado. O poder do chefe político que o rei, era limitado por um conselho de comerciantes e armadores.

Cultura

A constante presença de potências estrangeiras na vida cultural da Fenícia parece ter sido a causa de sua pouca originalidade: as sepulturas fenícias, por exemplo, eram decoradas com motivos egípcios ou mesopotâmicos.Mesmo assim, os Fenícios deixaram para nós o maior legado cultural da Antigüidade: um alfabeto fenício fonético simplificado, com cerca de 22 letras, que inovava em relação a outros 

Religião

Os fenícios erguiam altares nas partes mais altas de suas cidades para sacrificar pequenos animais em oferenda aos deuses, devidamente relatados na Bíblia. Esses deuses representavam fenômenos da Natureza: Dagon representava os rios e anunciava as chuvas: Baal era o deus das alturas, tempestades e raios: Ayan e Anat, filhos de Baal, representavam as águas subterrâneas e a guerra, respectivamente. Os fenícios tinham deuses comuns, embora com nomes diferentes em cada local; por exemplo, na cidade de Tiro, Baal era denominado Melqart. Assim dizendo, podemos afirar que os Fenícios era politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Existiam rituais sangrentos e cultos realizados ao ar livre. Tinha a prática de magia, e os habitantes da Fenícia acreditavam em maus-espíritos, bons-espíritos, dentre outras coisas, como também os judeus, que eram condenados por Jesus Cristo, vide Novo Testamento da Bíblia.

Espero ter ajudado. Abraços!!!!

Os Fenícios

Povo que consagrou-se como os maiores navegadores do Mundo Antigo.

Por volta de 2000 a.C., os Fenícios ocuparam uma estreita faixa de terra no mediterrâneo oriental.

Nos dias de hoje, o território da antiga civilização Fenícia corresponde as nações do Líbano e Síria.

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Fracassada a tentativa de praticar a agricultura em seus

territórios, os Fenícios viram no comércio a principal fonte de riqueza das cidades.

O comércio feito com os povos egípcios e mesopotâmicos, fez com que os fenícios enricassem rapidamente. Foi ai

então que eles decidiram expandir a atividade comercial em todo o mediterrâneo.

O cedro, objetos de metais, tecidos, cerâmicas, jóias e tinturas, eram os principais produtos comercializados pelos

Fenícios.

O terra natal dos fenícios, possuía uma grande floresta repleta de Cedro, madeira usada na construção de

embarcações. Valendo-se dessas embarcações, os Fenícios exploraram as regiões costeiras do Mar Mediterrâneo a

procura de recursos minerais. Com a multiplicação das embarcações, a Fenícia transformou-se na maior potência

marítima da antiguidade.

A Religião

As divindades fenícias estavam relacionadas a natureza. Em troca da fecundidade do solo e da abundância de uma

boa colheita, os deuses exigiam oferendas. Para agradar aos seus deuses, os fenícios realizavam sacrifícios humanos.

Baal, Astartéia, Dagon, Ayan e Anat, eram os principais deuses da religião fenícia. Não foram construídos templos

religiosos em homenagem a esses deuses, os cultos eram feitos ao ar livre.

A Sociedade Fenícia

A Civilização Fenícia era uma sociedade de mercadores. Sem governo centralizado, as Cidades de Biblos, Sidon e Tiro

eram independentes uma das outras. Estas cidades eram governadas por ricos comerciantes e aristocratas. A

população fenícia era formada de marinheiros, artífices, camponeses e escravos.

Por volta de 1400 a.C, os fenícios já eram os maiores comerciantes da antiguidade. Consagrados notáveis

navegadores, fundaram povoados em varias regiões do Mediterrâneo. Com o aumento da população fenícia, eles

fundaram colônias no Norte da África e na Península Ibérica, chegando até as ilhas britânicas banhada

pelo Oceano Atlântico.

As principais colônias fenícias eram a Cidade de Cartago, Cadiz, Sicília e Chipre.

O maior legado dos fenícios foi a invenção do Alfabeto Fenício, sinais que correspondiam aos sons das consoantes.

Os gregos copiaram este alfabeto e o difundiram em boa parte do mundo.

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O território da Fenícia sempre foi cobiçado por outros povos da antiguidade. Em 330 a.C, a terra dos fenícios 

seria conquistada por Alexandre Magno da Macedônia.

As ricas colônias fundadas por eles no mediterrâneo seria absorvidas pelos romanos após as guerras púnicas, conflito

que envolveu Cartago contra Roma.

O monoteísmo como força unificadora

Segundo alguns pensadores, as religiões seriam uma tentativa de se encontrarem respostas para certas indagações que a

razão humana não conseguia explicar.

Com o tempo, uma divindade teria se destacado entre as outras e passado a ser considerada uma espécie de rei dos deuses,

criador de todas as coisas. Esse processo teria levado a humanidade em direção ao monoteísmo.

Seja como for, a crença em um Deus único e universal só se concretizou de fato com os hebreus, povo nômade que, há

milhares de anos, disputava com outras tribos do deserto poços de água e terras de pastagem no Oriente Médio.

A origem dos hebreus

Os hebreus são um grupo que tem sua origem linguística na Mesopotâmia. O hebraico falado por eles era uma língua semita,

assim como as línguas de outros povos mesopotâmicos. Sua história é narrada sem precisão científica no Velho Testamento,

um dos livros da Bíblia.

O primeiro registro não bíblico de sua existência foi encontrado no Egito e é datado de 1220 a.C. Documentos históricos e

descobertas arqueológicas comprovam a presença dos hebreus na Palestina somente a partir de 1230 a.C. Essa data contraria

as informações da Bíblia, segunda a qual eles já estariam estabelecidos em solo palestino dois séculos antes.

O período dos juízes

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Quando os hebreus se estabeleceram na Palestina, sua organização social baseava-se em um sistema comunitário, sem

forma definida de governo. Os líderes surgiam apenas em momentos de maior necessidade, como durante as guerras.

Na falta de uma centralização política e administrativa, cabia a um conselho de anciãos, liderado por um juiz, orientar e

aconselhar a população em questões específicas. Os juízes eram chefes militares com autoridade religiosa. Na tentativa de

unificar as tribos hebraicas, eles passaram a difundir entre a população a ideia de que os hebreus eram um povo único,

escolhido por Deus em meio a tantos outros.

Para criar esse sentimento de identidade, os juízes afirmavam que os hebreus eram descendentes diretos do patriarca Abraão.

Eles também exortavam a população a abandonar seus antigos hábitos politeístas.

Tudo isso contribuiu para o nascimento do judaísmo, religião monoteísta que se tornaria a base de outras crenças monoteístas

surgidas mais tarde, como o cristianismo e o islamismo.

A monarquia hebraica

Por volta de 1010 a.C. os hebreus unificaram suas tribos e formaram o reino de Israel, do qual o primeiro rei foi Saul. Coube a

seu sucessor, Davi, a tarefa de expulsar da Palestina um dos povos rivais: os filisteus. Após escolher Jerusalém para capital do

reino, Davi dividiu Israel em doze províncias.

Com Salomão, filho de Davi, o reino de Israel conheceu sua fase de esplendor e de centralização religiosa. É dessa época a

construção do Templo de Jerusalém. Com a morte de Salomão, o reino entrou em convulsão e dividiu-se entre o reino de Israel

e o reino de Judá.

Em 772 a.C. o reino de Israel foi dominado pelos assírios, que levaram muitos hebreus como escravos para seu território. Em

587 a.C. Nabucodonosor, rei dos babilônicos, conquistou Judá, destruiu o Templo de Jerusalém e escravizou muitos de seus

habitantes, levando-os para a Babilônia.

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Em 539 a.C. Ciro I, o Grande, rei da Pérsia, conquistou a Mesopotâmia e permitiu

que os hebreus retornassem à Palestina, onde viveriam em liberdade desde que lhe pagassem tributos. Posteriormente, a

região da Palestina foi dominada pelos gregos e depois pelos romanos. Em razão da violência imposta por estes últimos, os

hebreus dispersaram-se por vários lugares do mundo na chamada Diáspora. Essa dispersão duraria cerca de 2 mil anos.

Mesmo vivendo separados uns dos outros, sem governo e sem território próprios até 1948, quando a ONU criou o Estado de

Israel, os judeus mantiveram vivo o sentimento de pertencer a uma única nação só foi possível em razão de sua forte crença

religiosa e do fato de acreditarem que a Palestina estava destinada a eles por vontade divina.

Os reis hebreusO primeiro rei hebreu foi Saul (1010 a.C.) que liderou guerras contra os filisteus, porém morreu sem conseguir vencê-los. Foi sucedido por Davi (1006 a 966 a.C.), que conseguiu derrotar os filisteus e estabeleceu domínio sobre a Palestina, fundando o Estado Hebreu, cuja a capital passou a ser Jerusalém. E iniciou uma fase marcada pelo expansionismo militar e pela prosperidade.

Em seguida, Salomão ( 966 a 926 a.C.); sábio e pacífico famoso pelo poder e riqueza. Filho de Davi desenvolveu o comércio, aumentando a influência do reinado sem recorrer a guerra. No entanto a fartura e a riqueza que marcaram o seu reinado exigiam o constante aumento de impostos, que empobreciam mais e mais o trabalhador, criando um clima de insatisfação no povo hebreu.

O cisma político-religioso: os reinos de Israel e JudáApós a morte de Salomão, houve a divisão política e religiosa das tribos e o fim da monarquia unificada.Os hebreus dividiram-se em Dez tribos do norte e formaram o Reino de Israel, liderados por Jerobaão. Após disputas internas, chegaram a um acordo em 878 a.C., com a escolha  de Omri para rei. Apesar de a veneração a Iavé persistir, foi introduzido o culto a vários deuses.

 Duas tribos do sul e formaram o Reino Judá, liderados por Reoboão, filho de Salomão (924 a.C.).

A dominação estrangeiraO Reino de Israel, desde o inicio viveu na idolatria; isto fez com que a ira de Deus se manifestasse sobre ele permitindo que no ano 722 a.C., fosse conquistado por Sargão II, da Assíria, e seu povo fosse levado para o cativeiro, sendo seu território habitado por outros povos, ali colocados por ordem do rei da Assíria.

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O castigo de Deus veio sobre ela através do rei Nabucodonosor, da Babilônia, no ano 586 a.C. A cidade santa, Jerusalém, foi destruída  e o Templo queimado e os nobres eram amarrados e levados para o cativeiro.

O cativeiro durou até os dias de Ciro, rei da Pérsia que permitiu que o povo que estava escravizado na Caldéia, regressar a Palestina e reerguer o Templo de Jerusalém (536 a.C.). A seguir a Palestina foi invadida por Alexandre da Macedônia (322 a.C.). Depois passou a seu protetorado egípcio (301 a.C.), Colônia Síria (198 a.C.), e província romana (63 a.C.).

No ano 70 da era cristã, após uma fracassada revolta contra a dominação romana, Jerusalém foi conquistada por Tito e seus exércitos, ocorrendo uma segunda destruição do Templo. Atualmente do templo de Jerusalém resta apenas um muro, conhecido como o Muro das Lamentações.

A religião dos hebreusOs hebreus foram um dos primeiros povos a cultuar um único deus, isto é, eram monoteístas. No judaísmo, religião professada pelos hebreus, o único deus é Javé, cuja imagem não pode ser representada em pinturas ou estátuas.

O judaísmo é baseado nos Dez Mandamentos supostamente revelados a Moisés no monte Sinai.Os dois traços característicos da religião dos hebreus são o monoteísmo e o salvacionismo isto é a crença na vinda de um Messias ou Salvador para libertar o povo hebreu. O Judaísmo constitui uma das bases do cristianismo, com o qual o Islamismo formou tríade das religiões universais.

Páginas de uma Bíblia escrita em aramaico

Aspectos culturaisDa cultura criada pelos hebreus, a religião, é sem dúvida o legado mais importante. A escrita e literatura, entre os hebreus, povo de língua semita, surgiu muito cedo através de uma escrita própria. A arqueologia revelou a existência da escrita a partir de meados do segundo milênios a. C., (época do Êxodo). Aos poucos, porém eles foram substituindo, em sua escrita a sua língua original pelo aramaico, que era a língua comercial e diplomática do Oriente, próximo na antiguidade. O alfabeto hebraico atual é uma variedade do aramaico, que juntamente com a língua aramaica tornou-se muito difundido, suplantando os outros alfabetos e línguas semitas.

Fragmento de pedra com escrita em aramaico

Nas artes o monoteísmo hebraico influenciou todas as realizações culturais dos hebreus. Deve-se destacar a arquitetura, especialmente a construção de Templos, muralhas e fortificações. A maior realização arquitetônica foi o Templo de Jerusalém.

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Templo de Jerusalém

Nas ciências, não apresentaram progresso notável. A importância cultural da sociedade hebraica residiu principalmente na esfera religiosa e moral (na lei Mosaica), sua área de influência atingiu o Ocidente e grande parte do oriente.

Hebreus OBJETIVO:este módulo apresentará uma visão sobre o mundo dos hebreus ou também chamados ,

israelitas. Descendentes do patriarca Abraão, tiveram uma vida de muitas peregrinações. Como era seu modo de vida, política, religião e sociedade e que contribuições deixaram para as próximas civilizações.

 Hebreus(israelitas)

 Qual a origem e significado do termo “hebreu”? Esse nome vem da raiz ‘a-vár’, que significa “passar, transitar, atravessar, cruzar”. Esse nome denota

viadantes, aqueles que ‘passam adiante’. Isto porque os israelitas por um tempo realmente levaram uma vida nômade.

 Os hebreus tiveram uma história de migração, lutas, fugas e cativeiros, mas procuravam e conseguiram

preservar sua cultura. A civilização hebraica, formada por pastores nômades viviam na cidade de Ur, na Mesopotâmia.

Conduzidos por Abraão, partiram de Ur e se estabeleceram na Palestina. No meio do seu território havia o rio Jordão, que fazia da região a área mais fértil e favorável para a agricultura. Eles chegaram a Palestina por volta de 2.000 a. C., esse território era conhecido como terra de Canaã.

 Você encontrará um registro completo sobre a vida dos hebreus na Bíblia. Lá estão registrados toda sua

peregrinação, sua moral, costumes, leis e história religiosa. Eles deixaram como herança o monoteísmo,a crença em um único Deus verdadeiro.

 Podemos dividir a história dos hebreus em 3 etapas: governo dos patriarcas, governo dos juízes e

governo dos reis. Então, vamos começar??!! 

GOVERNO OU ERA DOS PATRIARCAS Os hebreus eram dirigidos por patriarcas, estes eram líderes políticos, que eram encarados como o

“pai” da comunidade. O primeiro grande líder, ou patriarca hebreu foi Abraão, segundo o antigo testamento. Abraão era

mesopotâmico, originário de Ur, da Caldéia. 

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Abraão conduziu os hebreus de Ur, rumo a Palestina( terra prometida). Chegaram por volta de 2000 a. C., viveram na Palestina por quase três séculos. Durante esse tempo, Abraão fundou uma cultura religiosa monoteísta. Eles saíram de Ur em direção a terra Prometida confiando na promessa de seu único Deus Jeová de levá-los a uma terra que mana ‘leite e mel’.

  Depois de Abraão, a liderança foi passando de pai para filho. De Abraão foi para Isaque e depois para

Jacó. Este último, teve um destaque interessante, pois Jacó teve seu nome mudado para Israel e teve doze filhos, que deram origem as doze tribos de Israel.

 Mas tiveram tempos complicados. Os hebreus tiveram conflitos com vizinhos e uma terrível seca que

assolou a Palestina, obrigando-os a emigrar para o Egito, onde permaneceram por mais de 400 anos. Eram perseguidos e escravizados pelos faraós.

 Somente a idéia de libertação consolou um povo abatido e escravizado. Essa idéia veio por meio de

Moisés. Os hebreus liderados por ele , fugiram do Egito. Essa fuga é conhecida como “Êxodo”. Podemos ver no êxodo, do relato bíblico algumas particularidades, como a ocasião em que o Deus dos hebreus , Jeová, abriu o mar Vermelho. Eles fugiram do Egito, perambularam 40 anos no deserto e por fim retornaram à palestina.

 Durante a perambulação , Moisés não chegou a entrar na Palestina, por isso quem os conduziu até lá foi

Josué, sucessor de Moisés. Mas para reapossarem a Palestina, os hebreus tiveram que travar intensas lutas com os cananeus e posteriormente com os filisteus, povos que ocuparam a região. Foram quase 2 séculos de lutas e nesse período os hebreus foram governados pelos juízes.

 E assim passamos para a segunda era hebraica. 

GOVERNO OU ERA DOS JUÍZES Antes quem julgava os hebreus era o patriarca. Agora havia líderes militares, indicados das doze tribos

que julgavam tudo. Esse período se estendeu por uns 300 anos, entre a conquista da Palestina ( chamada  também de Canaã) até o início da monarquia.

 Entre esses chefes estavam: Gideão, Jefté, Samuel e Sansão, conhecido por sua monstruosa força. 

GOVERNO OU ERA DOS REIS( MONARQUIA) Os filisteus ainda representavam muita ameaça aos hebreus, visto que lutavam pelo completo controle

do território da Palestina. Isso fez com que os hebreus instituíssem a monarquia, para poder assim centralizar o poder e ter mais força para enfrentar os adversários.

 O primeiro rei hebreu foi:Saul, da tribo de Benjamim. Ele , porém não teve sucesso em enfrentar os

inimigos e , em batalha ao ver que não conseguiria derrotar seus adversários, ele e seu escudeiro se suicidam. Já no século XI a. C.,Davi , sucessor de Saul, conseguiu mostrar eficiência  nos combates militares.

Venceu os inimigos, tornou a nação hebraica forte e estabilizada. Tinham um exército brilhante e Jerusalém se tornou a capital. Davi conseguiu o grande feito de expandir os domínios do reino.

 Seu filho , Salomão, o sucedeu em 966 a. C., este ficou conhecido na história pela imensa fortuna e

sabedoria que adquiriu. Se tornou rei muito jovem, segundo a Bíblia, sua primeira esposa foi a filha de faraó, mas depois dela chegou a ter 700 esposas e 300 concubinas. Ampliou a participação no comércio, construiu várias obras públicas, como o famoso templo de Jerusalém, dedicado a Jeová. Os exageros iam da economia à cultura.

 Mas haviam altos impostos e os camponeses trabalhavam muito nas construções. Isso gerou

descontentamento geral que piorou com a morte de Salomão. O resultado foi que com o filho de Salomão, o reino acabou se dividindo. Criando o  reino de Israel e o reino de Judá. Com as capitais em Samaria e Jerusalém , respectivamente.

 O reino , com isso o reino ficou vulnerável e logo foi levado ao cativeiro pelos babilônios. Estes

saquearam o templo em Jerusalém e destruíram tudo. O cativeiro iniciou-se em 587 a. C. e durou até 538 a.C.. depois houve o retorno a Palestina e o início da reconstrução das muralhas da cidade , do templo e da própria cidade.

 Mais tarde, foram conquistados novamente pelos greco-macedônios e pelos romanos. Em 70 d.C. Tito, general romano, destruiu Jerusalém e os hebreus abandonaram a Palestina. Esse

abandono é chamado de Diáspora. Somente em 1948 foi fundado novamente o Estado de Israel, junto com conflitos com árabes e de

outras nacionalidades. Mas somente nos anos 90 , foi que surgiram acordos, mas não com paz completa. 

SOCIEDADE HEBRAICA A maioria eram camponeses, pastores e escravos. Pagavam altos impostos ou então serviam em vários

trabalhos como o serviço militar. Acima dessa classe tem os burocratas e comerciantes. No topo estavam os grandes fazendeiros, sacerdotes, funcionários públicos e a família real.

 Como mostra a pirâmide abaixo: 

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 ECONOMIA

 Na maior parte do tempo a economia era baseada na agricultura e na criação de ovelhas e cabras.

Somente a partir do reinado de Salomão é que os hebreus desenvolveram mais o comércio. Daí começaram a buscar o individualismo, o lucro. Infelizmente isso resultou na desigualdade social.

 CULTURA

 Os hititas, habitantes da Ásia, os ensinavam a usar o ferro. Os araneus da Síria, os influenciaram na

língua e na escrita, usando o aramaico. Mas a religião era a base da cultura. O monoteísmo – crença em um só deus- acabou, fundando o

cristianismo e o islamismo. Os hebreus tinham Jeová ou Iavé, como único Deus. Acreditavam que Jeová enviaria o messias e que libertaria o povo. Comemoravam a Páscoa, que na verdade representava a saída dos hebreus do Egito( êxodo) além do pentecostes, que era o derramamento do Espírito Santo sobre os cristãos. Guardavam também o sábado, resguardando-se de qualquer atividade.

 Na literatura, destaca-se a Bíblia que é dividida por eles em:

livros históricos: que descrevem a própria história deles, desde Josué até a conquista e dominação Persa. São estes os livros de: Josué,Juízes, Samuel.

Livros proféticos: são livros proféticos de acontecimentos futuros. Entre eles estão os livros de : Isaías, Daniel, Ezequiel e Amós.

Livros didáticos: são os que ensinam princípios religiosos, morais e sociais. Entre eles tem-se os livros de :Jó,  Salmos, Provérbios e o cântico de Salomão também chamado de Cântico dos cânticos.

Os hebreus nos influenciam muito em sentido religioso e literário, mas foram vagarosos no desenvolvimento científico. Na arquitetura destaca-se o Templo em Jerusalém, dedicado a Jeová, construído por Salomão.

http://www.juliobattisti.com.br/

www.historiamais.com/fenicios.htmwww.civilizacaoantiga.com/2009/05/os-fenicios.htmlbr.answers.yahoo.com › ... › Artes e Humanidades › História]www.juliobattisti.com.br › Lista Completa de Tutoriais

boomerangpeople.blogspot.com/2010/.../os-hebreus-e-o-monoteismo.ht...br.answers.yahoo.com › ... › Artes e Humanidades › Históriawww.sohistoria.com.br/ef2/hebreus/p2.php

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O Império Persa 555 331 a.C. 

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Em 555 a.C. Ciro, rei da Pérsia, realizou a unificação política do Planalto Iraniano e conseguiu reunir o

Reino Média. Além disso, Ciro destruiu o rei Creso da Lídia conquistando o Segundo Império Babilônico,

e assim facilitou a volta dos hebreus à Palestina. 

Durante a batalha de Pelusa em 525 a.C. o sucessor de Ciro, seu filho chamado Cambises, conquistou o

Egito quando derrotou o faraó Psamético III. Porém, quando estava se armando para retornar à Pérsia

com o objetivo de abafar uma revolta morreu acidentalmente. 

A partir de 522 a.C sob o comando de Dario I, o Império Persa chegou ao seu auge, suas terras

dominavam desde a Europa até a Ásia Central. 

O Império Persa foi dividido em satrápias, no qual os setores civil e militar eram administrados por nobres

escolhidos, apesar disso, essas províncias também eram vigiadas por funcionários reais, representantes

do rei, que atravessavam as satrápias supervisionando o trabalho dos dirigentes. Neste período, o

comércio estava sendo bastante estimulado, e com o deslocamento do Império Persa desenvolveu-se

diversas capitais como Susa, Persépolis e Pasárgada. 

Por volta de 448 a.C. teve início as guerras médicas quando Dario ordenou que todas as colônias gregas

da região deveriam pagar tributos à Pérsia, provocando revolta das colônias contra o poder do rei. Devido

a isso começou as lutas entre Ocidente (gregos) e Oriente (persas). 

Na sua primeira tentativa Dário vai à planície Maratona com 60 mil soldados e começa uma grande luta

contra 12 mil gregos que eram comandados por Milcíades. Mesmo com a grande diferença no número de

soldados os atenienses venceram a batalha.

O início da queda do Império Persa ocorreu quando o reinado estava sob o comando de Xerxes, que na

batalha de Salamina também foi vencido pelos gregos; a sua independência política teve fim após a morte

de Dario III e diante da posse dos macedônios e gregos, liderados por Alexandre Magno. 

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Baixos-relevos persas, pagando tributos ao rei Dario I

A partir do século VIII a. C., os povos medos (arianos da Ásia Central) construíram um grande reino, por

meio de um ágil, organizado e forte exército. Dessa maneira, os medos submeteram vários povos do

planalto iraniano, inclusive os persas.

A submissão dos persas perdurou até o ano de 550 a.C., quando o príncipe persa Ciro, o Grande (590-

529 a.C.), liderou uma revolta contra os medos. Ciro, saindo vitorioso da batalha, passou a liderar os

persas e a controlar todos os povos do planalto iraniano, formando, então, o Império Persa.

O novo soberano, Ciro, iniciou uma política de expansão territorial com o objetivo de formar um grande

império, pois desejava obter riquezas e resolver os problemas causados pelo aumento populacional.

Dessa forma, Ciro, o Grande, conseguiu conquistar os territórios da Mesopotâmia, de toda a Ásia Menor

(atual Turquia) e de territórios a leste da Pérsia (parte ocidental da Índia). Por todas essas conquistas,

Ciro foi considerado um dos grandes estrategistas militares da Antiguidade.

Em 530 a. C., o Império Persa se estendia do Mar Mediterrâneo oriental até o Rio Indo (rio que corta a

atual China, Índia e Paquistão na Ásia). Para demonstrar a extensão territorial do Império Persa, observe

que as conquistas de Ciro compreenderam os seguintes países atuais: Irã, Iraque, Síria, Líbano, Jordânia,

Israel, Egito, Turquia, Kuwait, Afeganistão, parte do Paquistão, parte da Grécia e da Líbia.

O governo de Ciro sempre tratou bem os povos dominados, possibilitando-lhes a liberdade de ação, de

emprego e de religião, porém Ciro os obrigava a servir o exército persa e a pagar tributos. Dessa maneira,

ele fortaleceu seu exército e arrecadou tributos para a manutenção dos seus soldados. Uma das grandes

características do imperador Ciro e dos persas era a força que tinham como guerreiros.

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Ciro morreu em batalha no ano de 530 a. C., dando lugar aos seus sucessores, Cambises e Dario I, que

mantiveram sua política de expansão territorial.

http://www.brasilescola.com/historiag/ciro-imperio-persa.htmwww.colegioweb.com.br › ... › História › Mesopotâmia e Pérsia

História Geral

Os Persas

Os persas viviam onde hoje é o Irã. A partir do século VI a.C., iniciaram a conquista de um dos maiores impérios da Antiguidade. Em 1935, a Pérsia passou a se chamar Irã.1. Localização:

Os persas formaram o maior império do Oriente Antigo, unificando vários povos doCrescente Fértil, suas fronteiras se estendiam do Mar Mediterrâneo até o Oceano Índico. Habitavam o planalto do Irã, situado a leste da Mesopotâmia, uma região semi-árida, com montanhas, ricas em minerais, desertos e poucos vales férteis, de clima seco, com grandes oscilações de temperatura.

2.  Origem do Império Persa:

A partir de 2000 a.C., a região foi ocupada por povos de pastores e agricultores, vindos do sul da atual Rússia, que invadiram o planalto. Os medos fixaram-se ao norte do planalto do Irã, enquanto os persas se estabeleceram na parte sudeste, próxima ao golfo Pérsico.Os primeiros habitantes desse planalto dedicaram-se ao pastoreio e, nos vales férteis, desenvolveram o cultivo de cereais, frutas e hortaliças.A região era também rica em recursos minerais, encontrados nas montanhas vizinhas: ferro, cobre, prata etc.

3. Formação:

No século VIII a.C., os medos possuíam um reino com exército organizado, que dominava povos iranianos e persas, obrigando-os a pagar impostos.Em 550 a.C. (séc. VI a.C.), Ciro, do clã persa dos aquemênidas, liderou uma rebelião contra os medos, vitorioso, reuniu sob seu domínio todas as tribos que habitavam o planalto iraniano. A partir daí, começou a formação do Império Persa. Ciro conduziu a Pérsia à expansão, conquistando várias regiões, solucionando o problema do aumento da população e da pequena produção agrícola na região.

Fundador do Império Persa, Ciro, o Grande, após vencer os medos e reunir sob seu domínio todas as tribos que habitavam o planalto iraniano, conquistou os reinos da Lídia e as cidades gregas da Ásia Menor. Em 539 a.C., conquistou a Mesopotâmia. Por sua ordem, nesse mesmo ano, os judeus retornaram à Palestina, terminando assim o cativeiro da Babilônia. Ciro incorporou ao império toda a Mesopotâmia, a Fenícia e a Palestina.

Ciro morreu em combate, em 529 a.C., e foi sucedido pelo filho, Cambises, que com um grande exército conquistou o Egito, em 525 a.C., na batalha de Pelusa. Ao voltar para a Pérsia, Cambises morreu assassinado em uma revolta interna. Foi sucedido por Dario I (521-486 a .C.).

4. Administração:

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O sistema administrativo persa foi um dos mais eficientes da Antiguidade Oriental. O Império Persa era governado por uma monarquia absoluta teocrática. Possuía quatro capitais: Susa, Persépolis, Babilônia e Ecbátana.Dario I enfrentou diversas rebeliões dos povos dominados. A fim de combater as rebeliões, Dario I dividiu o Império Persa em 20 províncias denominadas Satrápias, e nomeou sátrapas, altos funcionários reais, para administrá-las. Com a intenção de não dar poderes absolutos aos sátrapas, nomeou para cada província um general e um secretário subordinados diretamente ao sátrapa.O sátrapa era responsável pela arrecadação dos impostos em seu território. Uma parte dos tributos ele usava para manter a administração e o exército, a outra, ele enviava para o rei.Para evitar traições, Dario I, enviava fiscais reais às Satrápias, conhecidos como “os olhos e os ouvidos do rei”, para fiscalizá-los. Para garantir o controle do império, o rei possuía um poderoso exército e mandou construir uma rede de estradas ligando os grandes centros, que lhe permitiram mandar seus funcionários ou o exército de um extremo ao outro com relativa facilidade. A mais famosa era estrada real, que ia de Susa até Sardes, na Ásia Menor, com uma extensão de 2500 quilômetros.Ele organizou um eficiente sistema de correios e instituiu uma moeda, o dárico, cunhada em prata ou ouro, para facilitar as atividades comerciais.O rei dos persas não era considerado um deus, mas apenas um representante de Deus diante dos homens. Cuidava da administração do país, a partir de grandes capitais como Pasárgada, Babilônia e Susa, deslocando-se muito pouco através do império.Com o tempo a metrópole tornou-se parasitária, vivendo fundamentalmente dos tributos cobrados dos povos conquistados. Estes tributos permitiram grandes construções em Persépolis, nova capital do império, e contribuíram para o fortalecimento econômico e político da burocracia persa, ao mesmo tempo em que arruinaram a economia das regiões conquistadas. Apesar dos conquistadores persas respeitarem os usos e costumes das regiões conquistadas, era constante as rebeliões das populações subjugadas contra a dominação persa. Isto é facilmente explicável: era o excedente econômico, produzido por estas populações, que financiava as grandes construções e a expansão militar persa. Com o aumento das guerras de conquista, aumentavam constantemente os tributos cobrados pela metrópole. Como no Egito, a agricultura (base de sua economia) dependia das cheias dos rios Tigre e Eufrates. O controle econômico era exercido pelo Estado, conforme os padrões do “modo de produção asiático”. Plantava-se a cevada, o trigo e o centeio.

5. Declínio:

O governo de Dario I não só marcou o apogeu do império (período compreendido entre o final do século VI a.C. e o início do século V a.C), mas também o início de sua decadência. O grande objetivo de Dario I era conquistar a Grécia; mas, em 490 a.C., foi derrotado pelas cidades gregas sob o comando de Atenas.Xerxes, filho de Dario que o sucedeu no poder, também foi derrotado pelos gregos. Em 330 a.C., o Império Persa caiu sob o domínio de Alexandre, da Macedônia.Com dificuldades de manutenção do poder interno, a Pérsia enfraqueceu-se, sendo alvo de vários golpes políticos. Alexandre, o Grande, da Macedônia, conquista a Pérsia em 330 a.C.     Por volta do século VIII a.C., iniciou-se a expansão grega pelas costas e ilhas do mar Egeu, pelo mar Negro, pelas costas da Ásia Menor. Nos fins do século VI a.C., o Império Persa, que havia se expandido pela Ásia Menor, havia conquistado as colônias gregas desta região. Com o enfraquecimento do Império Persa, motivado pelas rebeliões internas e pela derrota dos persas na Frigia, estas colônias gregas se revoltaram. Isto levou às guerras Médicas onde os persas foram derrotados pelos gregos. Começou aí a retração do Império Persa, que acabou sendo conquistado pelos gregos em 330 a.C.Apesar de manter um exército superequipado, os persas tiveram grande dificuldade em administrar os vastos territórios conquistados. Em consequência, o império persa chegou ao fim em 331 a.C. quando Alexandre Magno derrotou Dario III na Batalha de Arbelas.Mais tarde, depois da dominação macedônica, os persas caíram sob o jugo romano, só ressurgindo de forma independente no século III d. C. No século VII, o Império Persa acabou conquistado pelos árabes, incorporando traços de sua cultura, como a religião islâmica.

6. Economia e sociedade:

Baseava-se na agropecuária, com irrigação pela água das montanhas, na criação de gado e na exploração de minérios. A moeda era o dárico, cunhada em ouro, que estimulou o comércio e consequentemente o artesanato.Com a formação do império, o comércio passou a ser uma atividade importante, dando origem a uma camada de ricos comerciantes. Por ele passavam rotas de caravanas comerciais ligando a Índia e a China ao mar Mediterrâneo. O comércio impulsionou a indústria de tecidos de luxo, jóias, mosaicos e tapetes de rara beleza.A sociedade persa era dividida em rígidas camadas sociais. No topo da sociedade estava o rei, abaixo do rei estavam os aristocratas (sacerdotes, nobreza e os grandes comerciantes). Depois, a camada

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média da população (pequenos comerciantes, artesãos e soldados).Os camponeses, considerados homens livres, formavam outra classe social. Estes viviam miseravelmente, muito explorados eram obrigados a entregar quase tudo o que produziam para os donos das terras. Eram obrigados também a prestar serviços na construção de palácios e de obras públicas (canais de irrigação, estradas, etc.). Por último, vinham os escravos, aprisionados nas conquistas militares, formavam um grupo numeroso, que executavam os trabalhos mais pesados na construção de palácios e obras públicas.

7. Religião:

O profeta Zoroastro ou Zaratustra criou uma religião dualista, que afirmava ser o universo dividido entre um deus mau, Arimã; e um deus bom, Ormuz, que lutam até a vitória final do bem. Zoroastro viveu entre 628 e 551 a. C. Seus princípios estão contidos no livro sagrado denominado Zend-Avesta.Os persas aceitavam a existência de duas divindades opostas, que estavam sempre em luta: Aura-Mazda (o Bem) era o deus da luz e criador das coisas boas da Terra e Arimã (o Mal) era o responsável pelas doenças e pelas desgraças do mundo, sendo o deus das trevas.A vitória final seria de Aura-Mazda, que lançaria Arimã num precipício. Acreditavam também na imortalidade da alma, na ressurreição dos mortos e no juízo final.Na Pérsia não existiam templos ou cultos. Zoroastro acabou com as crenças nos antigos ídolos ao demonstrar que a verdade e a pureza eram expressões do próprio culto.Muita característica do zoroastrismo influenciou outras religiões, como o cristianismo e o judaísmo. Algumas virtudes recomendadas pelo zoroastrismo, como o cumprimento às obrigações de trabalho, obediência aos governantes, criação de muitos filhos e cultivo da terra, serviam também para convencer a camada mais inferior da sociedade persa a não se revoltar contra a situação de exploração a que vivia submetida. Essa concepção religiosa acabou por se transformar em importante fator de controle político e social por parte dos reis e da aristocracia persa.

8. Cultura:

As criações artísticas e intelectuais sofreram influência das culturas dos povos vizinhos. Os persas optaram a princípio pela escrita cuneiforme, inventada pelos sumérios, que depois foi substituída por uma escrita alfabética. Adotaram o uso de moeda (o dárico), visando ao desenvolvimento do comércio.Na arquitetura, os persas usaram como modelo as construções babilônicas e egípcias, embora os grandes monumentos persas não fossem templos – como no Egito e na Mesopotâmia – e sim palácios reais.A grande herança cultural deixada pelos persas foi a religião, diferente de todas as outras existentes no Oriente Próximo.27/03/09

http://www.historiamais.com/persas.htm

Você sabia que a região onde hoje se localiza o Irã teve como primeiros habitantes os povos conhecidos como medos e persas? Estes povos vindos da Ásia Central chegaram à região localizada a leste da Mesopotâmia por volta do ano 6.000 a.C. e depois de muito tempo desta chegada construíram um dos maiores reinos da Antiguidade Oriental.

Os primeiros a dominarem a região foram os medos, criando o Reino da Média que teve como

principais monarcas Dejoces, Fraortes e Ciáxares, que se aliou ao Reino da Babilônia e anexou o Império

Assírio. Apesar de ter sido um reino regional forte, os medos foram dominados pelos persas quando  Ciro

I destronou o sucessor de Ciáxares, e fundiu o Reino da Média ao novo Reino Persa ou Aquemênida.

Ciro I empreendeu as primeiras expansões do Império Persa, estendendo-o no leste da Ásia Menor à

costa mediterrânica, no ocidente, e até à Índia, no oriente.

Ciro I conseguiu conquistar e manter muitos povos sob seu domínio, principalmente porrespeitar as

diferenças religiosas dentro do reino e por se aliar com as elites destes povos. Outro célebre rei dos

persas foi Dario I, que levou o Império Persa ao seu apogeu.

Além de manter o respeito à prática das diferentes religiões no interior do Império, Dário I inovou na

administração ao adotar algumas medidas. Ele dividiu o império em vinte províncias

chamadas satrapias, regidas pelos sátrapas, que pagavam impostos ao imperador de acordo com a

riqueza que detinham. Colocou ainda uma tropa em cada satrapia para vigiá-las, evitando a

concentração de poderes nas mãos dos sátrapas. Para conseguir manter-se informado sobre o que

ocorria no reino, Dario I criou o primeiro sistema de correios que se tem notícia, construindo para

isso estradas que ligavam as cidades-sedes do reino às satrapias.

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Várias obras foram construídas pelos persas, como o palácio de Xerxes em Persépolis

Exercia ainda controle nas administrações regionais com a utilização de inspetores especiais, aos quais

chamava de “olhos e ouvidos do rei”, que o informavam sobre as reclamações e pedidos que tinham

os governados e govenadores. Criou um sistema deimpostos e estimulou o intercâmbio comercial com

a adoção de uma moeda de ouro como medida deste comércio, o dárico. Esta moeda tornou-se a

primeira moeda internacional confiável e aceita no mundo antigo, apesar de moedas regionais

continuarem a ser usadas.

Tentou ainda derrotar e conquistar a Grécia durante as Guerras Médicas, sendo derrotado na

famosa batalha de Maratona. Seu filho Xerxes I também tentou derrotar os gregos, sendo também

vencido, marcando com esta derrota o declínio do Império Persa na Antiguidade. Sua desintegração foi

completada quando, enfraquecidos por conflitos das populações subjugadas com o governo

central, Alexandre, o Grande conquistou definitivamente os territórios persas em 330 a.C.

Além das inovações administrativas, os persas se notabilizaram pelas suas artes, com suas esculturas

decorativas e a arquitetura monumental de seus palácios e jardins. Na religião desenvolveram

o zoroastrismo, pautado em concepção religiosa de bem e mal e cujos pecados seriam salvos quando

viesse o messias. Os princípios da religião estariam no livro Avesta, escrito pelo

legendário Zoroastro ou Zaratustra. Com a chegada do islamismo à região, o zoroastrismo perdeu

muitos de seus seguidores.Entretanto, outras religiões havia na pérsia, como o mitraísmo, que sobrevalorizava o bem, a vida após a morte e a reserva do paraíso para os justos, com uma moral religiosa rigorosa. A divindade do mitraísmo, Mitra, teria nascido no dia 25 de dezembro, porém essa concepção religiosa é anterior ao cristianismo. Havia ainda o gnosticismo, que buscava o conhecimento total através da graça divina, e o maniqueísmo com uma origem religiosa baseado do dualismo, colocando a luz contra as trevas.

http://www.escolakids.com/o-imperio-persa.htm

IMPÉRIO PERSA  Localizava-se onde atualmente é o Irã.

    Considerado o maior império do Oriente Antigo, chegando reunir vários povos da região do Crescente Fértil. 

    Foi organizado por Ciro, o grande, em 550 a.C.

    Ciro atuava com diplomacia, respeitando as diferenças religiosas e culturais dos povos por ele dominados. Um exemplo foi a libertação dos judeus cativos há muito tempo em Babilônia.

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    Durante o reinado de Ciro a Fenícia, a Síria e a Palestina foram anexados ao Império Persa. O Egito foi anexado ao Império Persa em 525 a.C, por Cambises, filho de Dário.

ADMINISTRAÇÃO DO IMPÉRIO PERSA

    Devido   a   sua   grande   extensão,   o   Império   Persa   foi   dividido   em   províncias,   chamadas desatrapias, cada qual governadas por um sátrapa.

    Para melhor fiscalizar e assim evitar corrupção entre os sátrapas, o rei dispunha de uma rede de espiões secretos denominados de “os olhos e os ouvidos do rei”.

    Como   forma  de   unificar   o   império,   os   imperadores   persas   investiram  em  um   sistema  de estradas que interligavam todo o  império. Ainda como forma de unificação, estabeleceu-se um sistema padronizado de moeda, o darico – o primeiro na História.

RELIGIÃO

    Zoroastrismo (ou Mazdeísmo) - sistema religioso criado pelo profeta Zoroastro ou Zaratustra, cujos princípios estão contidos em um livro sagrado chamado Zend-Avesta.

    Natureza: dualista – os persas acreditavam em dois deuses: um do bem (Aura-Mazda) e outro do mal (Arimã).

     Principais crenças:

Imortalidade da alma

Vinda de um messias

Ressurreição dos mortos

Juízo final.

DECLÍNIO DO IMPÉRIO PERSA    O Império Persa, querendo expandir ainda mais os seus territórios, tentou dominar as cidades gregas na Ásia Menor, resultando num 

longo conflito denominado Guerras Greco-Pérsicas. Derrotado e enfraquecido após a guerra, o Império Persa foi completamente dominado, tempos depois, pelos macedônios.  

profeugeniomorais.blogspot.com.b

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Medo- Pérsia Em torno de 1.500 a.C., tribos da Ásia Central conhecidos como tribos indo- européias, invadiram e

ocuparam o atual planalto do Irã, situado a sudeste da Mesopotâmia. Entre essas tribos estavam os chamados   medos  e os persas.

 A área que eles ocupavam tinha um solo com baixa fertilidade e era formado por desertos e

montanhas. Eles usavam irrigação artificial para praticar a agricultura. Ao sul do mar Cáspio localizava-se os  medos. E ao leste  do golfo Pérsico  estavam os persas. Primeiro foi erguido o   Reino da média , com capital em Ecbátana. Esse reino chegou a ter controle

sobre o governo da Pérsia. Os  persas construíram um grande império com apenas 3 reis ampliaram seus domínios, conquistando 

os egípcios, hebreus, fenícios, assírios e os neobabilônios. Para controlar tudo, construíram grandes estradas que facilitavam as comunicações.

 No final do século VII, os medos dominavam os persas. Ciro em 550 a.C., venceu totalmente os medos,

como ele era rei da Pérsia promoveu assim a unificação dos dois povos formando um único império. Com Ciro a Medo- Pérsia expandiu seus domínios conquistando a Lídia, colônias gregas da Ásia Menor.

Em  539 a.C., conquistou Babilônia, libertando os judeus do cativeiro, permitindo assim o regresso a Palestina. Todas as suas conquistas lhe rederam o apelido de “o grande”.  Ciro faleceu em 529 a.C. devido a ferimento de guerra. Seus sucessores Cambises e depois Dario I continuaram a expansão.

 Dario I levou o império ao seu apogeu e foi considerado um administrador exemplar. Ele reforçou

tradições e as religiões locais, além de dividir o império em províncias que eram governadas pelos sátrapas( governadores). Cada província pagava imposto ao império proporcional as suas riquezas e posses. Dario I também criou um eficiente sistema de correio, uma rede de estradas, moedas de ouro chamado dárico.

 O exército medo- persa era formado por soldados das províncias. Com ele Dario I tentou dominar a Ásia

Menor. Isso gerou conflitos militares do mundo antigo :  AS GUERRAS MÉDICAS. O rei também tentou conquistar a Grécia, mas foi derrotado na conhecida Batalha de Maratona ( 490 a.C). a Grécia marcou o limite de suas conquistas.

 

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O sucessor de Dario, Xerxes , também tentou avançar  pela Grécia mas também fracassou. A partir daí o império foi levado à decadência, em 330 a. C. foi conquistado pela Macedônia às mãos de Alexandre Magno.

 ECONOMIA

 A economia era baseada na agricultura e no comércio. A comunicação entre as províncias foram

melhoradas pelas estradas, contribuindo para o crescimento das atividades de artesanato e do comércio. 

CULTURA Houve um grande desenvolvimento nas artes. A escultura decorava  e era feita em baixo relevo. A

arquitetura foi responsável pela construção de palácios reais como os de Susã e de Persépolis. Eram famosos os   pairidaeze , que eram jardins murados.

 Os medo- persas usavam a escrita cuneiforme, que trouxeram da Mesopotâmia. 

RELIGIÃO O campo religioso foi onde eles mais contribuíram. Havia duas divindades o ahura- mazda, o deus do

bem, da luz e da espiritualidade; e  arimã, o deus do mal e das trevas. Não utilizavam templos e a religião era comandada por sacerdotes. Acreditavam na vida após a morte,

no paraíso para os justos, no inferno para os pecadores. Acreditavam num Messias libertador e esperavam a sua chegada.

 A religião era baseada no livro  zend-avesta, escrito por Zoroastro. Ele pregava a luta entre  Ormuz , do

bem  contra Arimã , do mal. Ormuz venceria Arimã somente no dia do juízo final onde todos seriam julgados por seus atos.

 Pregavam também o livre arbítrio- cada pessoa poderia escolher ir pelo caminho do mal   ou do bem .

mas isso é até hoje, não é mesmo??


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