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Page 1: Hepatite na gravidez

FERNANDO NOÉMURILLO ROSA

SORAYA AMANDA

PROF: ROSELY

HEPATITE NA GRAVIDEZ

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INTRODUÇÃO

A hepatite viral é uma doença de distribuição mundial com alta morbidade, constituindo importante problema de saúde pública.

As cinco formas de hepatite viral são clinicamente similares, mas podem ser distinguidas por ensaios sorológicos.

(Chufallo et al., 2006)

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EPIDEMIOLOGIA:

A hepatite viral aguda é uma doença comum, que afeta 0,5% a 1% da população nos EUA a cada ano. Em pesquisas populacionais, as causas virais de hepatite aguda são as seguintes:

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006)

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QUADRO CLÍNICO:

Sintomas de mal-estar, náusea, falta de apetite, dor abdominal vaga ou em hipocôndrio direito e icterícia.

Elevações nos níveis séricos de bilirrubina e aminotransferases, enquanto que, sorologicamente, há presença de um genoma viral da hepatite no fígado e no soro.

(Chufallo et al., 2006)

DESENVOLVIMENTO

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Hepatites A e E:

Infecciosas, disseminadas em grande parte pela via fecal-oral, associadas a condições sanitárias precárias, esporadicamente causam hepatite autolimitada.

Hepatites B, C e D:

Formas séricas; disseminadas, em grande parte, pelas vias parenterais e, menos comumente, pela exposição íntima ou sexual; não são altamente contagiosas, de ocorrência esporádica; são capazes de levar à hepatite crônica e, por fim, à cirrose e ao carcinoma hepatocelular

(Chufallo et al., 2006)

DESENVOLVIMENTO

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Dentre os vários tipos de hepatite as hepatites, B e C merecem abordagem rotineira durante a gestação, porque medidas importantes no decurso do ciclo gravídico-puerperal devem ser tomadas em cada

situação.

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006)

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HEPATITE B:

Maior determinante de doença hepática aguda e crônica do mundo, especialmente se contraído por transmissão vertical.

O período de incubação é de 50 a 80 dias.

Transmitido pela inoculação de sangue infectado e, está presente na saliva, sêmenes, secreções vaginais, e pelo leite materno.

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006)

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HEPATITE B:

As gestantes infectadas transmitem o vírus através da placenta para o feto e durante o nascimento. Tem maior probabilidade de ocorrer infecção aguda, especialmente no terceiro trimestre que equivale a 75% dos casos.

Apesar de o vírus existir no leite materno, parece não haver risco do RN ser amamentado, mesmo que a mãe seja HBS-e, principalmente naqueles RNs que receberam imunoglobulina da hepatite B não sendo necessário contraindicar o aleitamento materno.

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006)

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HEPATITE B:

O diagnóstico clínico é de difícil diferenciação em relação a outras doenças virais.

O diagnóstico laboratorial:

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006)

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HEPATITE B:

No pré-natal, todas as gestantes devem ser rastreadas rotineiramente para o HbsAg e para anti-HBc na primeira consulta. Se forem negativos, repetem o HbsAg no terceiro trimestre.

Nas não rastreadas está indicada a testagem logo que possível após a admissão durante o trabalho de parto.

Para pacientes expostas a situações de risco (usuárias de drogas endovenosas, parceiras de usuários de drogas, parceiras de portadores de HBV, múltiplos parceiros, ocorrência de outras DST, profissionais de saúde e sob hemodiálise) o rastreamento deve ser realizado trimestralmente.

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006)

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HEPATITE B:

As atuais medidas de prevenção da transmissão vertical do VHB envolvem estratégias de imunização ativa e passiva.

A vacinação mesmo quando utilizada isoladamente possui grande eficácia na prevenção da transmissão vertical já que reduz os níveis de transmissão em 70 a 95%.

Está indicado o uso de imunoglobulina hiperimune em gestante soro negativo que relata história de acidente com material contaminado, relações sexuais com parceiro em fase aguda ou em vítima de violência sexual (0,06 mg/kg IV).

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006. Figueiró-Filho et al., 2007.)

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HEPATITE C:

Período de incubação é, em média, de oito semanas.

A principal via de contágio da infecção pelo HCV é através de sangue contaminado (por uso de drogas injetáveis, transfusões sanguíneas antes 1992 e outras exposições percutâneas como tatuagens e piercings).

A taxa de transmissão vertical do HCV tem sido estimada em 5%, com taxas mais altas em mulheres com infecção por HCV co-infectadas pelo vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV). Esse tipo de transmissão pode ocorrer nos casos de gestante com infecção crônica (2-3%) ou infecção aguda no 3º trimestre.

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006. Figueiró-Filho et al., 2007.)

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HEPATITE C:

O diagnóstico laboratorial se faz pela detecção do anti-HCV.

No pré-natal, a sorologia deve ser limitada às pacientes de risco (usuário e/ou parceiras de usuários de drogas ilícitas por intravenosa).

DESENVOLVIMENTO

(Chufallo et al., 2006. Figueiró-Filho et al., 2007.)

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HEPATITE C:

Abordagem quanto ao tipo de parto:

DESENVOLVIMENTO

(Figueiró-Filho et al., 2007.)

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HEPATITE C:

Amamentar ou não?

DESENVOLVIMENTO

(Figueiró-Filho et al., 2007.)

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A hepatite é uma infecção endêmica no Brasil e com maior prevalência em população de baixo nível socioeconômico. Tem-se uma especial importância para a hepatite B, pois neonatos infectados pelo vírus têm 90% de chance de se

tornarem portadores crônicos e desenvolverem hepatopatia crônica (25 a 40% dos casos), além disso,

tornam-se propagadores do vírus por toda a vida.

CONCLUSÃO


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