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edição especial - 2012

hospital comemora a conquista

da acreditação hospitalar

edição especial - 2012

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Acreditação, um passo importante na busca pela qualidade

O Hospital Balbino está em ‘festa’: acaba de conquistar o selo de acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA), tornando-se o primeiro hospital da Zona da Leopoldina e um dos poucos do município do Rio de Janeiro a obter tal certificação. Mas o que isso significa para os médicos, enfer-meiros e colaboradores do hospital e, principalmente, para o paciente? Muito mais qualidade e segurança.

A acreditação é um sistema de avaliação que segue rígi-dos padrões de qualidade na assistência e para a segurança do paciente. Para isso, a ONA verifica diversos requisitos, entre eles os tipos de material e equipamento utilizados, a infraestrutura local, a qualificação dos recursos humanos e os processos adotados por um hospital. A acreditação não é obrigatória, e sim voluntária. Exige grande investimento financeiro e mudanças nos processos de trabalho para a me-lhoria da qualidade e segurança na assistência ao paciente. Isso explica o fato de apenas 250 dos mais de seis mil hospi-tais brasileiros serem acreditados.

No Hospital Balbino, foram mais de R$ 1,5 milhão de in-vestimentos e dois anos de preparação para receber o certi-ficado de acreditação. Tudo para adequar os sistemas já es-

truturados no hospital e melhor qualificar todo o seu quadro de funcionários. Só em treinamento de pessoal foram inves-tidos em torno de R$ 300 mil, o que implicou mais de 300 horas de treinamento, revisão e atualização de 200 rotinas de trabalho. “Entendemos que todo esse investimento signi-fica melhoria para nossos clientes”, argumenta Elysio Balbino Filho, diretor do hospital.

Além do investimento em treinamento de pessoal, a Direção do hospital também contratou profissionais mais qualificados; remanejou profissionais de setores, aproveitando melhor suas experiências; e criou novas áreas, como o setor da Qualidade.

A qualificação de pessoal é um caminho sem volta, de acordo com o diretor Luciano Balbino. A criação do setor da Qualidade é um exemplo de como a Direção do hospital está comprometida com a excelência, uma vez que o se-tor tem por função avaliar permanentemente se o serviço prestado pelas diversas áreas do hospital está dentro do padrão de qualidade exigido pela acreditação. “Cada vez que atingimos um patamar de qualidade, temos que man-ter continuamente os treinamentos para que esse nível seja ainda mais elevado”, assegura.

Luciano, Lenita, Elysio e Eduardo Balbino: atuais diretores preservam o legado dos fundadores de valorização da qualidade assistencial.

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Qualidade como legadoDa Clínica Balbino, fundada em 15 de março de 1975

por Elysio e Benedicto Balbino, aos dias de hoje, muita coisa mudou. Mas uma característica perdurou ao longo de todo esse tempo: a busca pela qualidade. “Ao longo de quase 40 anos, sempre tivemos compromisso com a qualidade”, diz Elysio Balbino.

“A acreditação veio ao encontro dos nossos objetivos, que são a melhoria contínua dos processos e a garantia da seguran-ça do paciente”, reforça Luciano Balbino.

Se a história mostra o quanto o Hospital Balbino cresceu e se tornou uma referência na Zona da Leopoldina, uma essência é mantida pela família ao longo de todo esse tempo. “A retidão de conduta do negócio e do atendimento médico não mudou. É a mesma até hoje”, ressalta Eduardo Balbino.

Mudanças dão mais segurança ao atendimento

Para os dirigentes, a acreditação provocou uma mudan-ça cultural em todos os membros e colaboradores do Hos-pital Balbino. “O processo de acreditação mexeu com todas as áreas. Todos estão bastante motivados e trabalhando para unificar o conceito da qualidade na instituição”, diz a diretora Lenita Balbino.

A padronização desses processos em todos os setores do hospital significa mais vantagens para os pacientes, que pas-sam a confiar mais na segurança do atendimento. A diretora lembra que a qualificação não está restrita propriamente ao ato clínico. Está também presente em todos os processos da assistência, começando pela recepção, passando pela troca do lençol, pelos protocolos de esterilização, pelo controle de medicamentos, pelo descarte do lixo hospitalar até a alta mé-dica. Lenita acredita que, aos poucos, os pacientes perceberão a diferença, o que vai gerar uma divulgação ainda maior do hospital. “Cientes do diferencial da qualidade, mais pessoas vão querer usufruir dos nossos serviços”, prevê.

Eduardo Balbino é outro diretor que destaca o impacto da acreditação no controle dos processos e, consequentemente, na segurança do paciente. “Adotamos o cruzamento de infor-mações sobre pacientes em diversos setores, o que diminui a possibilidade de um erro de medicação, uma vez que o remé-dio sai personalizado da farmácia e é conferido pelo sistema já na enfermagem. Se o código não for o mesmo, o medicamen-to não é administrado no paciente”, exemplifica.

A garantia da segurança não para por aí. Outros exemplos de que o nível de qualificação está mais elevado está na amplia-ção de pontos de controle, ou seja, na checagem da qualidade do serviço. Para tal, alguns setores ganharam novos profissio-nais e alguns processos hoje passam por checagem e recheca-gem. “Para assegurar a qualidade do resultado de um exame, é preciso repeti-lo, antes de liberá-lo para o médico. Isso mostra

que a direção do hospital pensa em uma medicina feita para melhorar a qualidade de vida do indivíduo”, afirma Eduardo.

José Roberto Murad, diretor médico do hospital, revela que vem recebendo apoio da comunidade médica e de algumas em-presas. Ele conta que tem recebido alguns depoimentos espontâ-neos parabenizando-o pela acreditação, principalmente pelo fato de o hospital ter uma administração familiar, sem estar ligado a uma grande rede hospitalar. Na opinião do diretor médico, isso valoriza ainda mais a imagem do hospital. Murad faz questão de dividir a conquista com todos os funcionários da instituição: “A acreditação deu a dimensão exata da importância de cada fun-cionário e, de cada setor para a capacitação da qualidade.”

Nova logomarca espelha atual fase da instituição

No momento em que a conquista da acreditação é um marco na história do Hospital Balbino, outra mudança mostra a evolução da instituição: a modernização de sua logomarca.

Mantendo a cor verde, agora em um tom mais claro, mudan-do o símbolo de lugar e alterando o tipo de letra, a nova logomar-ca do Hospital Balbino está mais moderna e simboliza a fase de maior integração vivida pela instituição. O redesenho, feito pela agência SB Comunicação, destacou o símbolo gráfico da cruz, que remete à valorização do atendimento médico.

A mudança gráfica teve também o aval da Associação Brasileira de Feng Shui, para a qual a cor verde transmite uma energia de cura e a abertura do círculo, antes fechado, representa uma predis-posição ainda maior à integração e ao autoconhecimento.

Os fundadores Elysio e Benedicto Balbino:para Benedicto Balbino, a segunda geração da família continua administrando o hospital com

o mesmo empenho dele e do seu irmão.

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Padronização, gestão e monitoramento: receita para a qualidade

Maior interação e multidisciplinaridade entre as áreas, treinamentos constantes, alinhamento das atividades e ava-liação permanente dos processos de trabalho: todas essas vantagens são fruto da acreditação hospitalar. Mas o que a conquista desse selo de qualidade representa para os clientes e as operadoras de planos de saúde que participam do cotidia-no do Hospital Balbino? O reconhecimento de que a prestação do serviço de saúde está ainda mais qualificada e segura.

Para conduzir o processo de acreditação, foi contratada a em-presa MMP Consultoria e Treinamento. Além disso, foi criado o Co-mitê da Qualidade e implementada uma nova Política de Qualida-de no hospital, que definiu como diretrizes a melhoria contínua, o aprimoramento profissional constante, a segurança dos pacientes

e colaboradores e a satisfação dos clientes internos e externos. A partir dessa política, o hospital passou a adotar impor-

tantes ferramentas de gestão para sistematização dos proces-sos administrativos, gerenciais e assistenciais. “Nosso papel foi definir protocolos e firmar pactos entre as áreas para tra-balharmos com maior segurança e efetividade, o que auxilia a melhor escolha terapêutica, diagnosticando, tratando e dando alta aos pacientes em menor tempo possível”, afirma Débora Bazílio Filha, analista da Qualidade do hospital. Ela, que faz parte do Comitê da Qualidade juntamente com outros sete profissionais, conta que o trabalho do comitê foi envolver e disseminar, em cada colaborador do hospital, o papel de pro-pagar os princípios da qualidade no dia a dia do trabalho. Para

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isso, foram promovidos vários eventos de conscientização e mobilização da equipe e traçada, em parceria com o setor de Comunicação, uma estratégia para massificar a Política da Qualidade para toda a instituição. “Todos, juntos, examinaram os processos e práticas diárias, detectando oportunidades de melhoria”, conta Débora. “Essa mudança cultural foi um dos pontos fortes para que o projeto de acreditação tivesse su-cesso”, analisa Tânia Braun, gerente de Recursos Humanos e integrante do Comitê.

Para mobilizar os colaboradores, a equipe de Comunica-ção do hospital atuou junto com o Comitê da Qualidade na divulgação de campanhas motivacionais e integrativas, in-centivando os colaboradores a desenvolver boas práticas em saúde. Informativos, banners, folders e cartilhas foram algu-mas peças desenvolvidas pelo setor para manter os colabo-radores informados e afinados com os padrões de qualidade preestabelecidos pelo hospital, baseados nos requisitos da Organização Nacional de Acreditação (ONA). “Essa parceria entre a Qualidade e a Comunicação foi fundamental para a implantação desses padrões. Toda vez que o Comitê da Qua-lidade aprovava um novo padrão, imediatamente viabilizá-vamos o compartilhamento do novo protocolo para todos os setores, principalmente em nossa Biblioteca Virtual, pela intranet”, exemplifica Thiago Ribeiro, responsável pelo setor de Comunicação do hospital.

Tânia Braun avalia que a acreditação melhorou a qualidade e segurança do atendimento que já era prestado pelo hospital,

justamente por-que incluiu no-vas metodolo-gias, normas e diretrizes. Como con-sequências, ela aponta di-minuição do des-perdício de material, redução de retrabalho, ampliação da estrutura física de alguns setores, melhoria do contro-le e, registro do prontuário e até mesmo, a ado-ção de uma política de qualificação de fornecedores. “A revisão dos processos de gestão da infraestrutura levou à implantação de alguns outros processos, como o de gestão de materiais e de equipa-mentos, por exemplo. Os fornecedores de produtos e serviços, por sua vez, passaram a ser avaliados. Com isso, toda a cadeia de produção do hospital vem sendo monitorada para corrigir possíveis falhas e implantar ações preventivas para que elas não ocorram”, comenta.

Gerenciamento contínuo Marilena Martins, sócia-diretora da MMP Consultoria e

Treinamento, reforça a importância de gerenciar outros pro-cessos que não estejam diretamente ligados à assistência ao paciente, mas que ajudam a garantia de cuidados seguros e de qualidade. “Medicamentos, materiais em geral, equipa-mentos e infraestrutura precisam ser gerenciados para esta-rem disponíveis no momento exato da necessidade da equipe assistencial. Um medicamento atrasado, um equipamento que não funcione no momento do uso, uma porta que não se abre e um elevador parado, entre outras circunstâncias, po-dem acarretar danos ao paciente”, evidencia ela, ressaltando que os gestores das áreas devem trabalhar de modo integrado para garantir o processo de melhoria contínua.

Na prática, com a acreditação, as mudanças mais eviden-tes para o paciente estão relacionadas à melhoria da presta-ção do serviço pela equipe assistencial, como a identificação do paciente, a identificação do medicamento a ser administra-do e a avaliação de risco em todo o processo assistencial. Essa

percepção deve-se ao gerenciamento de riscos clínicos e não clínicos, seja através da descrição do protocolo clínico e das rotinas das equipes multidisciplinares, das auditorias dos pro-cessos de cuidados, das análises dos indicadores e do trabalho da comissão de prontuário.

Outro aspecto importantíssimo e que não chega a ser per-cebido diretamente pelo paciente é a identificação de pontos que possam sair do controle e causar possíveis falhas. “A no-tificação e o monitoramento desses eventos torna o nível de assistência ainda mais seguro. Muitas vezes, o risco é evitável e só com um processo bem realizado, isso se torna possível”, enfatiza a diretora da MMP.

“A acreditação é voluntária, mas hoje é preciso evidenciar as qualidades devido às exigências dos pacientes e das opera-doras de saúde”, argumenta Débora Bazílio Filha. A analista da Qualidade do Hospital Balbino acredita que, com as auditorias internas e a mensuração de resultados, tanto pacientes quan-to operadoras de planos de saúde são os mais beneficiados.

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O projeto para ingressar na acreditação foi lançado no Hospital Balbino há dois anos e efetivamente mudou a vida e a rotina dos colaboradores, mobilizando uma equipe com cerca de 1.100 funcionários, em 42 grupos de estudo diferentes. Esse foi o desafio para conquistar a acreditação pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), no nível segurança do paciente. Para cada setor, exigências diferentes, que foram incansavelmente trabalhadas pelas lideranças com as suas equipes. Integração foi a chave princi-pal para atingir o objetivo. Confira os depoimentos de algumas lideranças da instituição:

Integração e trabalho em equipe: receita de sucesso

O processo de acreditação do hospital começou como uma necessidade. Nós, do Balbino, sempre objetivamos essa meta. Para a emergência, em especial, o trabalho foi bastante complicado, principalmente pela logística do nosso ambiente ser bastante complexa. Contei com o suporte da minha equipe, da equipe de enfermagem, mas, principalmente, a ajuda do doutor Marcio Maranhão e da enfermeira Renata Torrini, que dedicaram boa parte do seu trabalho para nos ajudar a planejar e organizar o procedimento.

Dr. CláuDIo loreDo Coordenador de emergênCia

Encaro essa conquista apenas como um primeiro passo para a equipe, que agora vislumbra alcançar o segundo nível de acreditação. Como líder da comissão do prontuário, afirmo que nosso maior desafio nesse processo e nos que virão será adequarmos o hospital a uma nova cultura, corrigindo erros e aprimorando o atendimento, como fizemos agora.

DrA. leNITA BAlBINo diretora

O processo foi benéfico para todos nós, pois mobilizou todas as equipes do hospital em prol de um único objetivo. Foram meses de muito trabalho e dedicação, procurando sempre alcançar um padrão de qualidade para a gestão dos processos, corrigindo os erros e revisando os procedimentos. Tudo isso com um grande envolvimento pessoal. Como gestora da Tesouraria, pude acompanhar de perto o investimento que a direção do hospital fez nesse processo, adequando-nos aos padrões de qualidade da Organização Nacional de Acreditação.

HerMíNIA TAvAres Coordenadora da tesouraria

A união, o compartilhamento de informações, o trabalho em grupo... Tudo isso foi aprimorado durante o processo de acreditação. Conhecer nossos defeitos e corrigi-los foi o maior benefício e de grande importância para o desenvolvimento desse hospital. Além disso, a adequação aos protocolos foi vantajosa em todos os setores, desde o administrativo até o assistencial.

Dr. José roBerTo MurADdiretor médiCo

Para a enfermagem, a acreditação trouxe melhorias nas práticas de gestão, na assistência e na segurança do paciente. A formalização da assistência por meio de protocolos e rotinas criou um grupo maior de pensadores dentro da enfermagem. Entendemos a enfermagem como uma arte, que vai muito além do período da internação, sendo também uma prática que exige comunicação, transparência e, acima de tudo, um compromisso com a segurança do paciente.

JANe FrANçA gerente de enfermagem

Os encontros promovidos regularmente com as equipes para a construção dos processos e melhorias foram importantes para a integração da equipe e motivaram discussões sobre intercorrências e tomadas de ações preventivas e corretivas. O resultado desses encontros foi o diferencial para a melhoria continua dos processos de segurança e qualidade assistencial ao paciente, sendo esses adotados como rotina.

DulCe roCHA Coordenadora de atendimento

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Com a política da qualidade, documentos de sistematização de processos e ferramentas de gestão foram disseminados na busca por um ambiente mais organizado e seguro, envolvendo todos os colaboradores e fazendo com que cada um assumisse o importante papel de propagador dos princípios da qualidade, colocando-os em ação em todos os momentos do seu dia a dia de trabalho.

DéBorA BAzílIo analista de Qualidade

Quando optamos por passar pela acreditação hospitalar, nós escolhemos fazer, com ajuda de profissionais preparados para isso, uma criteriosa revisão do trabalho aqui desenvolvido. Essa revisão vai desde a forma como o hospital é administrado até o que é feito, no dia a dia, no cuidado com o paciente e em nosso ambiente. A segurança dos profissionais e pacientes e a qualidade da nossa assistência são os itens mais importantes. É uma excelente oportunidade de refletir e melhorar nosso trabalho. Aprendemos muito nesse processo sobre quem somos e como fazemos. A maior contribuição na minha opinião é perceber como podemos, individualmente e como grupo, trabalhar para o bem de todos.

NáDIA loreNACoordenadora da CCiH

Hoje, a questão do planejamento está muito mais presente no hospital. Cada setor se preocupa em apresentar ideias mostrando toda a estrutura necessária para colocá-las em prática. Entendemos também que o processo de acreditação é constante e evolutivo. Para a hotelaria e higienização, houve uma consciência muito maior do impacto que temos para a segurança do paciente, e a ideia é continuarmos investindo e aprimorando esse serviço dentro do hospital.

luís De souzA Coordenador de Hotelaria e Higienização

Um dos maiores valores que o processo nos trouxe foi a integração do RH com os profissionais do hospital, ou seja, o aprimoramento da interação entre as pessoas com o departamento. É muito importante permitir que os funcionários apresentem seus projetos, suas ideias e suas críticas, para podermos estar sempre atualizados e para o desenvolvimento de projetos futuros para a melhoria da qualidade em cada setor.

TâNIA BrAuNgerente de reCursos Humanos

Entendo a acreditação como um processo de melhoria profissional para todos nós. No meu caso, por exemplo, precisei estudar, aprofundar, aprender novos termos e conceitos. Enfim, evoluí dentro da minha área. Além disso, a acreditação trouxe a cultura de entendermos a importância de cada trabalho e função desempenhados por todos os funcionários que atuam aqui.

MoNIQue BárBArA eduCação Corporativa

Fazer parte do quadro operacional do Hospital Balbino, que agora possui o Certificado de Acreditação é motivo de orgulho para mim. É gratificante saber que o meu trabalho e o de minha equipe foram avaliados criteriosamente e reconhecidos como dentro dos padrões de qualidade e segurança para o paciente. O processo de acreditação desenvolveu, motivou e uniu a equipe, consolidando um time que busca constantemente a excelência no atendimento aos nossos pacientes.

TeresA CrIsTINA lABANCACoordenadora de nutrição

Um dos pontos fortes para que esse projeto tivesse sucesso foi a administração pelos próprios proprietários e o vinculo intenso com os colaboradores, levando-os a abraçar o projeto como uma oportunidade de aprendizado e crescimento dentro da cultura da qualidade. Isso propiciou a todos um melhor entendimento da dinâmica comportamental humana e melhor compreensão de si próprios e estabeleceu relacionamentos interpessoais eficazes entre as áreas.

DrA. rosANA sAMPAIoCoordenadora do laboratório

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Parabéns ao Hospital Balbino

pela Acreditação !

Comissões técnicas: todos pelos pacientes

Trabalhar pela melhoria permanente da eficiência e eficá-cia nos processos de gestão e da assistência ao paciente, por meio da integração das áreas assistencial, tecnológica e admi-nistrativa. Esse é um dos diferenciais do Hospital Balbino, re-centemente avaliado pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG) - uma das maiores empresas de acreditação hospitalar do Brasil, credenciada à Organização Nacional de Acreditação (ONA). Em cumprimento ao que determina a legislação – seja em forma de norma, resolução ou lei –, o hospital conta com várias comis-sões que trabalham de forma independente, porém alinhadas, com a finalidade de padronizar os processos internos. O objeti-vo dessa padronização é assegurar a qualidade e segurança dos serviços prestados aos pacientes. Ao todo, a instituição conta com cinco comissões: Ética Médica, Revisão de Óbito, Revisão de Prontuários, Controle de Infecção Hospitalar e Controle de Suporte Nutricional. Elas se reportam ao Corpo Clínico, como explica Tânia Braun, gerente de RH e líder do Comitê de Qua-lidade do hospital. De acordo com ela, os dados gerados pelo trabalho de cada comissão servem de subsídio para preparar indicadores que são medidos mensalmente.

“O trabalho integrado das comissões permitiu estabelecer uma linha de atuação englobando a implantação e padroniza-ção de protocolos clínicos, e a elaboração de indicadores as-sistenciais e gerenciais”, diz Tânia. Por meio da quantificação dos resultados, tornou-se possível melhorar a análise objetiva do trabalho, reforçando a qualidade dos serviços oferecidos e a segurança assistencial do atendimento prestado.

“Tudo isso vem estimulando os processos de melhoria, tanto na oferta de serviços médico-hospitalares como no setor de RH. No caso dos recursos humanos, por exemplo,

percebemos maior interesse por parte de profissionais mais qualificados em trabalhar em um hospital certificado e com protocolos assistenciais definidos”, comenta a gerente.

O objetivo desse conjunto de ações é colocar o Hospital Balbino entre as instituições de excelência no país, alcançando uma diferenciação na área de assistência à saúde. De acordo com a gerente, a obtenção do selo de acreditação mostra que o Hospital Balbino cumpre padrões de excelência iguais àque-les alcançados por instituições nacionais e internacionais em termos de qualidade, em relação à organização do serviço e à otimização dos processos internos.

Com relação às comissões, Tânia acrescenta que o hospital adota a prática de envolver todo o corpo técnico no trabalho desses órgãos, inclusive profissionais da área administrativa.

e acompanhar os prontuários médicos. Comissão de Infecção Hospitalar – não só previne e com-

bate os riscos de infecção hospitalar, mas também mantém dados estatísticos que demonstram que os índices de infecção do hospital estão dentro dos limites aceitáveis.

Comissão de Suporte Nutricional Enteral/Parenteral – atua como um órgão consultivo e deliberativo a respeito de insumos e condutas em terapia nutricional.

o que faz cada comissão Comissão de Ética Médica – eleita pelo corpo clínico, atua

no sentido de opinar, educar e fiscalizar o desempenho ético da Medicina na instituição.

Comissão de Revisão de Óbito – avalia as causas e os pro-cessos envolvidos de óbitos ocorridos na instituição.

Comissão de Revisão de Prontuário Médico – indicada pela direção clínica do hospital, tem caráter consultivo, deli-berativo, normativo e educativo, e seus objetivos são analisar

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Novo centro cirúrgico para procedimentos de baixa complexidade

Parabenizamos o Hospital Balbino

por esta importante conquista.Distribuidora de Materiais Ortopédicos

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Te l . : 2 1 3 2 8 9 - 8 9 0 0

O Hospital Balbino acaba de obter o selo de acreditação hospitalar, mas os investimentos na oferta de assistência com qualidade aos pa-cientes continuam a todo vapor. Prova é que, ainda este ano, a unidade ganhará um novo centro cirúrgico destinado a cirurgias de baixa complexidade e procedimentos de diagnósti-co. Preparado para acolher diferentes especia-lidades, como ortopedia, otorrinolaringologia e oftalmologia, o novo setor contará com três salas cirúrgicas, totalmente equipadas com os melhores recursos tecnológicos disponíveis no mercado. Os investimentos, em obras e compra de mobiliário, somam R$ 800 mil.

O diretor médico do hospital, José Roberto Murad, explica que o projeto, que ocupa o quinto andar do prédio do centro médico da instituição, foi idealizado para oferecer alternativa ao corpo clínico, quanto à disponibilidade de horários para a realiza-ção dos procedimentos, e também para atender a necessidade de flexibilização na distribuição dos leitos de internação.

“Esse novo centro cirúrgico proporcionará ao hospital uma melhor utilização dos leitos de internação, além de desafogar nosso centro cirúrgico, onde são realizadas atualmente as cirur-gias de baixa e de alta complexidade. Para o paciente, o investi-mento representa o aumento da capacidade de atendimento da demanda por cirurgias de baixa complexidade”, explica Murad.

O projeto arquitetônico foi idealizado para integrar todos os serviços em um mesmo andar. Além das salas cirúrgicas, o

espaço contará com uma Day Clinic – enfermaria de curta per-manência – com seis leitos, otimizando, assim, o fluxo de aten-dimento, sem deixar de observar quesitos de segurança assis-tencial. Quando estiver em pleno funcionamento, a capacidade de produção desse novo centro cirúrgico será de cerca de 250 cirurgias por mês. A expectativa é que o espaço comece a fun-cionar no mês de novembro.

No atual centro cirúrgico do Hospital Balbino, são realiza-das, em média, 410 cirurgias por mês. Desse total, 20% são procedimentos de baixa complexidade. Com o novo setor, a expectativa é de um aumento significativo no total de proce-dimentos realizados pela instituição.

O Hospital Balbino atende a todas especialidades cirúr-gicas, sendo considerado referência para cirurgias cardíacas, bariátricas e vídeocirurgias. De acordo com o diretor médico, embora funcione de forma independente, o novo centro ci-rúrgico será interligado ao já existente, uma vez que haverá uma ligação entre os dois prédios. Além disso, médicos e pa-cientes contarão, no novo espaço, com o suporte dos serviços que hoje servem ao centro cirúrgico atual, como central de exames de imagem e de laboratório.

“Esse novo centro cirúrgico vai proporcionar ao hospi-tal uma melhor utilização dos leitos de internação, além de desafogar o centro cirúrgico atual”José Roberto Murad, diretor médico do Hospital Balbino

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Prever, identificar e minimizar a ocorrência de situações de risco que possam surgir na assistência à saúde do pacien-te. Esses são os principais objetivos do amplo processo de gerenciamento de riscos implantado no Hospital Balbino com a finalidade de detectar precocemente situações que possam gerar algum tipo de consequência negativa aos pa-cientes e funcionários, à organização e ao meio ambiente. A implantação das ações foi uma das etapas para a obtenção do selo de acreditação hospitalar, pela metodologia da Orga-nização Nacional de Acreditação (ONA).

A enfermeira do trabalho Marianne Matheus, respon-sável pela Comissão de Gerenciamento de Risco do hos-pital, explica que o objetivo essencial da ação é a medi-da preventiva, o olhar atento para perceber quando, por acaso, ocorrer algo estranho ou inadequado, para que providências imediatas sejam tomadas, minimizando ris-cos de danos e prejuízos. “O gerenciamento de risco é um processo amplo, implantado de forma sistêmica e siste-mática, abrangendo diferentes tipos de risco hospitalar, como assistencial, sanitário, ocupacional, gestão de RH e ambiental”, comenta a profissional.

Gerenciamento de risco garante assistência segura e eficiente

Marianne lembra que a comissão é multiprofissional e re-úne farmacêuticos, técnico de engenharia clínica, enfermei-ros e médicos, entre outros. Um dos primeiros passos para a implantação do trabalho foi identificar atividades críticas existentes em cada setor e os riscos envolvidos neles. De-pois, foi definida a rotina de prevenção e protocolos a serem adotados frente aos possíveis eventos. A partir desse resul-tado, a instituição estabeleceu um processo de avaliação permanente, em que mensalmente é quantificado o desem-penho de cada área na gestão desses riscos.

Segundo Marianne, o tema gerenciamento de risco é falado também nos próprios postos de trabalho dos pro-fissionais do hospital, e o objetivo da iniciativa é despertar a atenção do profissional, estabelecendo, assim, mecanis-mos de prevenção aos riscos. Ela lembra que o trabalho não apresenta novidades para a equipe, mas cria um sis-tema de alerta para a ocorrência de eventos que possam colocar em risco o assistência ao paciente. A enfermeira do trabalho ressalta ainda que foram ministradas pales-tras para todas as equipes de trabalho, além daquelas que atuam na área de assistência.

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Entre os temas abordados estão prevenção de queda do paciente; identificação correta do paciente; administra-ção correta de medicamentos de risco, prevenção de flebi-te etc. “Os conteúdos estão de acordo com as normas da acreditação hospitalar e as palestras continuam ocorrendo, tendo um cronograma a ser seguido, sempre com o objeti-vo de garantir a qualidade do atendimento e a segurança do paciente”, comenta.

Para a profissional, criar uma cultura interna de quali-dade significa atentar para a política de segurança da as-sistência com gerenciamento de riscos, além da gestão da informação e da prestação dos cuidados ao paciente. Para tal, é preciso mapear os indicadores e riscos de cada área, pontuando as oportunidades de melhoria e de não confor-midades, e emitir relatórios que permitam a elaboração de planos específicos para correção de possíveis problemas. “Por tudo isso, o processo de acreditação contribuiu e vem

Temas estão de acordo com normas da acreditação hospitalar

A Pixeon tem orgulho de ter sido escolhida comofornecedora de PACS desta instituição.

Hospital Balbino,Parabéns pelo merecido reconhecimento.

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Várias ações para melhoria contínua da segurança dos pacientes foram adotadas, como, a implantação da pulsei-ra de identificação, que o paciente recebe no momento da internação. Outra medida foi a elaboração de folhetos para orientação de pacientes e acompanhantes sobre a prevenção de quedas. Essa orientação recomenda manter as grades do leito sempre elevadas, além do uso de calça-do antiderrapante.

“Também foi criado um mecanismo de identificação de risco no leito, adotado no caso de pacientes idosos, por exemplo. Nesse caso, é colocado um display com várias

informações na porta do quarto, nas enfermarias ou ao lado do leito no CTI, onde o paciente se encontra. Outra medida adotada foi a criação do painel de cirurgia segura. São colocadas ali informações sobre o próprio paciente e o procedimento a que será submetido, entre outros te-mas”, diz.

Para a profissional, a gestão de processos e riscos ainda no cotidiano do hospital pode ser vista como sinônimo de se-gurança. “É uma forma de organizar a gestão para que os ob-jetivos da instituição sejam atendidos, em especial quanto à prestação de uma assistência de qualidade”, reforça.

Mecanismos adotados

contribuindo efetivamen-te para o resultado da assistência”, explica.

Marianne lembra que os membros da equipe de enferma-gem já atuavam no sentido de gerenciar fatores potenciais de risco e evento adverso, por meio de protocolos e de instruções norma-tivas, porém, com o tra-balho visando à acredi-tação, esse processo se estendeu para as demais equipes profissionais.

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HoSPItal BalBINo | Rua Angélica Mota, 90 – Olaria – RJ – Tel.: 3977-2000 | FUNDADO EM MARÇO DE 1975 | FUNDaDoRES: Dr. Elysio Alves Balbino, Dr. Benedicto Octaviano Balbino, Fátima Salluh Balbino e Lúcia Maria Sampaio Balbino | CoNSElHo DIREtoR: Elysio Alves Balbino Filho, Dr. Eduardo Salluh Balbino, Luciano Sampaio Balbino e Dra. Lenita Balbino | DIREtoRIa EXECUtIVa: Dr. José Roberto Murad | PRoJEto EDITORIAL E REDAÇÃO: SB Comunicação – Tel.: 3798-4357 | REPORTAgEM: Maria Cristina Miguez, Marcelo Egypto e Silvana Caminiti | aPoIo/FotoS: Thiago Ribeiro | PROjETO gRáFICO E DIAgRAMAÇÃO: Eduardo Samaruga.

Investimento contínuo em capacitação profissional

A capacitação profissional é uma questão muito atual no mercado de trabalho, tanto do ponto de vista das empresas, que muitas vezes encontram dificuldades para selecionar traba-lhadores qualificados, quanto para os profissionais, que, nesse tipo de aprimoramento e qualificação, veem uma oportunidade para direcionar o seu talento e se manterem atualizados dentro de suas áreas. No caso das instituições de saúde, esse tipo de investimento representa uma real necessidade, já que a todo o momento surgem novas informações técnicas e exigências em relação à qualidade e segurança do atendimento médico.

Para o Hospital Balbino, o processo de acreditação, que co-meçou em agosto de 2010, abriu novos caminhos nesse senti-do. A instituição intensificou a rotina de treinamento e mobi-lizou diversos grupos de estudo para aprimorar seus serviços. Essa intensa rotina trouxe como resultado o selo de qualidade pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), o que signifi-ca que os profissionais do hospital fundamentaram com suces-so todos os protocolos de segurança do paciente determinados.

Para adequar o hospital a essa nova fase, diversas atividades foram realizadas com o objetivo de capacitação. O processo envol-veu palestras, que abordaram prevenção de acidentes e as novida-des no tratamento de doenças como a hipertensão e o diabetes; adoção de novos procedimentos que visam a aprimorar ainda mais os processos de controle de infecção; treinamentos de identifica-ção do paciente; de manuseio correto das ferramentas de traba-lho; entre outras atividades.

Monique Bárbara, profissional do setor de Educação Corpo-rativa do Hospital Balbino, garante que o trabalho não para por aí. “Intensificamos os treinamentos durante o processo de acre-ditação e o objetivo é mantermos esse foco. Esse fortalecimento

da capacitação profissional dos funcionários é fundamental para darmos nossos próximos passos, até mesmo para mantermos o selo de acreditação”, afirma.

Profissionais em focoA necessidade de investir em capacitação profissional não

vem só por conta da demanda criada pela acreditação, que é reavaliada semestralmente pela ONA, mas também pela necessidade de desenvolver uma forma mais inteligente de adequar talentos de acordo com suas habilidades e caracte-rísticas. “Por estarem mais preparados e conhecerem melhor a dinâmica do Hospital, hoje é muito mais fácil a ascensão profissional aqui. Um funcionário da recepção, por exemplo, pode migrar para o comercial ou faturamento. Isso significa uma otimização do nosso principal recurso, o humano” ex-plica Tânia Braun, gerente de Recursos Humanos do Hospital Balbino, sobre os benefícios trazidos pelo treinamento e pelo fortalecimento do grupo profissional.

É o exemplo da enfermeira Elaine Monteiro, que hoje tam-bém atua no setor de Educação Corporativa. Atualmente, Elai-ne é responsável por auxiliar o planejamento desse setor, que realiza um processo-chave para a manutenção de uma cultura organizacional de qualidade em todas as áreas, da técnica à administrativa. “Modificar a cultura é modificar o posiciona-mento e a forma de agir. O grande objetivo é dar autonomia aos profissionais para que sejam mentes atuantes dentro do hospital, não só em suas funções, mas também no planeja-mento e nas sugestões de melhoria”, afirma.


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