Transcript
Page 1: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva LinuxEquipe Conectiva

Copyright © 2003 por Conectiva S.A.

Equipe Conectiva:

Autores: Evelyne de O. Ferraz Ribeiro, Lisiane Sztoltz, Roberto Selbach Teixeira

Colaboradores:Alexandre Mikio Miyabukuro, André Bonatto Euzieres, Andre Murbach Maidl, Carlos Eduardo Bochnia, Cláudio Matsuoka, Diogo Loureiro Dias, Helio Chissini de Castro, Paulo Roberto Oliveira Junior, Roger C. Beraldi Martins, Tulio Jose Munhoz, Wanderlei Antonio Cavassin.

Copyright 2003 - Conectiva S.A.

Linux é uma marca registrada e concedida por Linus Torvalds, seu criador e cedente. Windows, Microsoft Office e Internet Explorer são marcas registradas da Microsoft Corporation. Netscape é uma marca registrada da Netscape Communications Corporation. MacOS e Macintosh são marcas registradas da Apple Computer, Inc.Todas as demais marcas registradas são de uso e direito de seus respectivos proprietários.

A presente publicação foi produzida com máximo cuidado e zelo possíveis. O editor, porém, não assume responsabilidades sobre eventuais erros de interpretação, omissões ou danos resultantes do uso das informações aqui descritas, por terceiros, de boa ou má-fé.

Agradecemos a todos aqueles que têm participado ativamente no desenvolvimento dos trabalhos de documentação, tradução, internacionalização, divulgação e adaptação do Linux à realidade latino-americana, pois muito de nosso esforço está apoiado no esforço participativo desta comunidade.

Os autores gostariam de ser avisados sobre modificações e traduções. Solicitamos que eventuais correções ou sugestões sejam comunicadas através da página de errata http://www.conectiva.com.br/cpub/pt/incConectiva/errata/, para que os ajustes sejam realizados nas próximas versões, contribuindo para o melhoramento contínuo desta publicação.

Esperamos que este guia seja de utilidade para todos aqueles que buscam uma ferramenta de auxílio às suas atividades diárias e também àqueles que visam aumentar seu conhecimento.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (1 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 2: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

ÍndicePrefácio

Convenções Tipográficas1. Conceitos de Utilização

O Que é Linux?Como surgiu o Linux?O que é uma Distribuição Linux?O Que é o Conectiva Linux?Conceitos Básicos de UtilizaçãoO que é uma conta?Permissões de AcessoAs Licenças no Mundo Linux

2. Interfaces GráficasO Que é um Gerenciador de Janelas?KDE

Interface do KDECentro de Controle KDEKonqueror

O Konqueror como Web BrowserUtilizando os Favoritos do Konqueror

O Konqueror como Gerenciador de ArquivosWindowMaker

Interface do WindowMakerA Área de Trabalho do WindowMaker

O Menu de AplicaçõesTrabalhando com Janelas no WindowMakerTemas do WindowMakerO Configurador de Ambiente Wmakerconf

Outros Gerenciadores do Conectiva Linux3. Internet

Aplicativos para InternetNavegadores Internet

MozillaLeitores de E-Mail

KmailConfigurando o KmailPastas de correioCriando uma mensagem

Respondendo e reenviando um mensagem recebida

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (2 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 3: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

Utilizando e Gerenciando o Livro de EndereçosFiltrando os e-mails recebidos

LicqX-ChatConexão à Internet com o Kppp

Desenvolvimento WebEditores HTML

4. Aplicativos do Conectiva LinuxAplicativos para Escritório

O OpenOfficeComponentes do OpenOffice

KOfficeEspaço de Trabalho do KOfficeKWordKSpreadKPresenterKontour

Outros Aplicativos de EscritórioEditor de Texto - KeditPlanilha de Cálculo - GnumericAgenda - KOrganizer

Visualizadores e Programas GráficosCriação e Manipulação de Imagens - GimpArquivos Postscript - gvOutros Programas Relacionados com Imagens

Aplicativos MultimídiaXMMSOutros Programas Multimídia

5. Linux Modo TextoShellIniciando o BashConceitos do ShellComandos do Modo TextoEditores de texto

EmacsViJoeMcedit

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (3 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 4: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

Conversão Dos para UnixImpressãoArquivos CompactadosConceito de Segundo PlanoMontando e Desmontando Dispositivos

Montagem AutomáticaSaindo do Sistema

6. Atualização do SistemaO que é o Apt?Synaptic - Interface Gráfica para o APT

Interface do SynapticBotões Principais do SynapticProcurando pacotesLista de PacotesInformações sobre os PacotesTrabalhando com os Pacotes

Utilizando o SynapticComo usar o apt-get no modo texto ?Usando o apt-cdromArquivos do apt

sources.listO tipo rpmEspecificação uriComo o diretório archives funciona?

Usando as assinaturas GPG7. Configurando o Sistema

Painel de ControleConfiguração da ImpressoraConfiguração do ModemConfiguração da Data e HorárioConfiguração de Contas e Grupos de UsuáriosConfiguração de Sistemas de ArquivosConfigurando Placas ISA PnPAjudantes Amigáveis (Gurus)Configurando o AptConfigurando o LILOConfigurando o GRUBConfigurando o Wine

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (4 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 5: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

Gerenciamento de Pacotes RPMVerificando o Estado do Sistema

A. Resolução de ProblemasAplicativosInstalação e PeriféricosJanelasLinuxconfModo Texto

B. USBPerguntas Freqüentes sobre Hardware e Periféricos USBSolução de Problemas

C. GlossárioD. Licença de Livre Publicação

OPEN PUBLIC LICENSERequisitos comuns às versõesCopyrightEscopo desta licençaRequisitos para trabalhos modificadosPráticas recomendadasTermos opcionais

Políticas de Publicações LivresE. Licença Pública Geral GNU

IntroduçãoTermos e Condições para Cópia, Distribuição e ModificaçãoComo Aplicar Estes Termos a Novos Programas?

Lista de Tabelas1. Convenções Tipográficas2-1. Principais palavras-chave predefinidas3-1. Propriedades do Tópico no X-Chat4-1. Tabela de Teclas do XMMS5-1. Estrutura de Diretórios do Linux5-2. Opções do Comando ls5-3. Sintaxe do Comando cp5-4. Opções do Comando rm5-5. Teclas de Atalho do Emacs5-6. Teclas de Atalho do Vi (Modo Comando)5-7. Teclas de Atalho do Joe5-8. Teclas de Atalho do Mcedit

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (5 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 6: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

5-9. Opções do Comando tar5-10. Periféricos5-11. Tipos de Periféricos7-1. Portas do Modem no Linux / DOSA-1. Joystick's e módulosA-2. Comparação Modem DOS® - LinuxA-3. Diretórios Geralmente Montados em Partições SeparadasA-4. Permissões de Acesso

Lista de Figuras2-1. Gerenciador de Interfaces Gráficas - KDM2-2. Interface do KDE2-3. Aparência do Estilo de Janela do KDE2-4. Menu da Área de Trabalho do KDE2-5. Habilitando o Menu da Área de Trabalho do KDE2-6. Menu de Ambiente - Novo2-7. Menu de Ambiente - Favoritos2-8. Menu de Ambiente - Área de Trabalho2-9. Menu de Ambiente - Ajuda2-10. Barra de Ferramentas do KDE2-11. Tela de Saída do KDE2-12. Centro de Controle KDE2-13. Centro de Controle KDE - Personalização - País/Região e Idioma2-14. Centro de Controle Conectiva2-15. Janela Inicial do Konqueror2-16. Pesquisando no Site AltaVista2-17. Pesquisando no Site AltaVista Utilizando Palavras-Chave2-18. Acessando o Servidor FTP através do Konqueror2-19. Janela de Edição de Favoritos do Konqueror2-20. Barra de Localização Antes de Selecionar os Arquivos2-21. Barra de Localização com Endereço Modificado2-22. Menus Superiores do Konqueror2-23. Interface do WindowMaker2-24. Ícone Dock2-25. Ícone Clip2-26. Menu de Opções do Ícone Clip2-27. Menu de Aplicações do WindowMaker2-28. Menu de Comandos de uma Janela no WindowMaker2-29. Interface do Wmakerconf

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (6 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 7: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

2-30. Interface do IceWM2-31. Interface do FVWM3-1. Tela principal do navegador Mozilla3-2. Janela Inicial do Kmail3-3. Configurando seus Dados no Kmail3-4. Configurando Servidor de Envio3-5. Criar Pasta - Leitor de E-mail3-6. Compondo uma Mensagem de E-mail3-7. Livro de Endereços3-8. Filtros3-9. Janela Inicial do Licq3-10. Registro de Novo UIN Finalizado3-11. Janela de Envio de Mensagem no Licq3-12. Seletor de Skins do Licq3-13. Janela Inicial do X-Chat3-14. X-Chat Conectado ao Servidor3-15. Lista de Canais em i.conectiva.com3-16. Janela Inicial do Kppp3-17. Criando uma nova conexão3-18. Inclusão de Números de Telefone no Kppp3-19. Escolha do Servidor DNS no Kppp3-20. Escolha do dispositivo do Modem no Kppp3-21. Configuração do Modem no Kppp3-22. Interface do Bluefish4-1. OpenOffice.org Calc4-2. Tela do OpenOffice.org Draw4-3. Interface do OpenOffice.org Writer4-4. Espaço de trabalho do KOffice4-5. Opções de Documentos4-6. Editando um Documento no Kword4-7. Manuseando uma Planilha4-8. Criando um Novo Arquivo com o KPresenter4-9. Exemplo de Apresentação do KPresenter4-10. A Aparência do Kontour4-11. Kedit4-12. Gnumeric4-13. KOrganizer4-14. Incluindo um Novo Compromisso no KOrganizer

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (7 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 8: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

4-15. Interface do Gimp4-16. Capturando Telas com o Gimp4-17. Interface do GV4-18. Interface do XMMS4-19. Analisador de Espectro do XMMS4-20. Detalhes da Música no XMMS4-21. Editor de Músicas do XMMS4-22. Equalizador do XMMS5-1. Configuração da Montagem Automática de CDs6-1. Janela Principal do Synaptic6-2. Botões Principais do Synaptic6-3. Botões de Procura dos Pacotes6-4. Synaptic - Lista de Pacotes6-5. Abas de Informação6-6. Botões de Estado dos Pacotes6-7. Filtro Mudanças Programadas6-8. Preparando Alterações6-9. Executando Alterações7-1. Interface do Linuxconf7-2. Configuração da Impressora7-3. Seleção do tipo de impressora7-4. Escolha do Modelo da Impressora7-5. Seleção do Nome e Local da Impressora7-6. Configuração do Modem com o Linuxconf7-7. Configuração de Contas e Grupos com o Linuxconf7-8. Configuração de Detalhes de Contas7-9. Configuração de Sistema de Arquivos com o Linuxconf7-10. Configuração de Pontos de Montagem com o Linuxconf7-11. Dados de Registro da Placa Detectada7-12. Janela Inicial do Guru de Configuração de Rede7-13. Configuração do Apt7-14. Configurando o LILO com o Linuxconf7-15. Configurando o GRUB7-16. Editando Novas Opções de Menu7-17. Configurando os Drives Virtuais do Wine7-18. Gerenciamento de Pacotes RPM com o LinuxconfB-1. Dispositivos USB - Conector AB-2. Dispositivos USB - Conector B

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (8 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 9: Guia do Usuário Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva Linux

B-3. Hub USB

Lista de Exemplos6-1. vendors.list6-2. Importando uma chave gpg

Próxima Prefácio

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/book.html (9 of 9) [22/7/2004 14:39:38]

Page 10: Guia do Usuário Conectiva Linux

Prefácio

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

PrefácioConhecimento e informação. Mais do que palavras, dois conceitos que tornaram-se verdadeiros tesouros para quem os possui. Todos sabemos que a informática e principalmente a Internet, são fontes inesgotáveis desses valiosos bens.

Apesar dos avanços culturais e da divulgação sobre a importância da informática, algumas pessoas não conhecem o que é o Linux. Outros acreditam que o Linux demanda conhecimentos muito mais avançados do que outros sistemas e que por esse motivo, representa um retrocesso tecnológico.

Pensando nisso, o Conectiva Linux surge para romper esse pensamento equivocado, mostrando as vantagens de se utilizar um sistema operacional que pode ser totalmente personalizado conforme a vontade do usuário.

O Conectiva Linux 9 atende a todas as necessidades de quem utiliza o computador para tarefas simples ou complicadas. Ainda melhor que suas versões anteriores, o Conectiva Linux 9 é estável e funcional. As janelas foram redesenhadas e estão mais organizadas e bonitas. A maioria dos programas encontra-se em português do Brasil, para facilitar o seu trabalho.

A variedade de aplicativos continua fazendo a diferença. Existem muitas opções para você editar documentos de texto, planilhas, organizar sua agenda, navegar na Internet, ler seus e-mails ou criar apresentações e desenhos.

A suíte OpenOffice.org integrada ao Conectiva Linux 9 é uma dessas opções. Você terá a comodidade necessária para executar as tarefas de escritório além de poder aproveitar a compatibilidade entre o OpenOffice.org e outras suítes como o StarOffice® ou MSOffice®.

Programas poderosos como o Linuxconf e o Synaptic foram melhorados para que você atualize seu sistema e efetue instalações facilmente, sem precisar saber ou decorar comandos. A interface gráfica está bem distribuída e intuitiva. Ficou muito mais fácil configurar seu sistema do jeito que você gosta.

O Centro de Controle do KDE também foi redesenhado, facilitando sua compreensão e utilização. Foram incluídos mais temas, efeitos, cores, decorações de janelas e outras configurações da aparência do KDE.

Nos Apêndices D e E dessa documentação você poderá encontrar as licenças GPL (GNU General Public License) e a OPL (Open Publication License) que é a licença sob a qual é liberado o Guia do Usuário.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/prefacio.html (1 of 2) [22/7/2004 14:39:38]

Page 11: Guia do Usuário Conectiva Linux

Prefácio

Desejamos que o Guia do Usuário possa ajudá-lo a usufruir de todas as vantagens que o Conectiva Linux 9 possui. Procuramos descrever as principais funcionalidades utilizando uma linguagem simples e clara para que você desfrute ao máximo desse sistema que foi produzido com muito cuidado e empenho, para você.

Convenções TipográficasPara facilitar a leitura, esta seção fornece uma breve descrição e exemplos das formatações de texto existentes neste guia. Veja na Tabela 1 estas convenções.

Tabela 1. Convenções Tipográficas

Convenção Descrição

Itálico Palavras em inglês ou ênfase no texto.

Opções de Menus e Submenus Letra diferenciada, os submenus estão separados por setas. Arquivo->Abrir

Letra courier Definida para nomes_de_arquivos ou extensões de arquivos.

Negrito Utilizado para enfatizar o texto e também para comandos.

Dicas As Dicas são identificadas por ícones seguidos do texto das dicas. São textos que trazem as "pegadinhas" mais comuns de cada tópico.

Notas As Notas são lembretes de detalhes importantes que podem muitas vezes passar despercebidos num primeiro momento.

Atenção O ícone de aviso indica perigo e cuidado. É utilizado para detalhes importantes que devem ser observados com cuidado.

Observação: Os ícones de Dicas, Notas e Atenção constam apenas na versão impressa desse guia que está na caixa do produto Conectiva Linux 9.

Anterior Principal PróximaGuia do Usuário do Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/prefacio.html (2 of 2) [22/7/2004 14:39:38]

Page 12: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Capítulo 1. Conceitos de UtilizaçãoÍndiceO Que é Linux?Como surgiu o Linux?O que é uma Distribuição Linux?O Que é o Conectiva Linux?Conceitos Básicos de UtilizaçãoO que é uma conta?Permissões de AcessoAs Licenças no Mundo Linux

O Que é Linux?O Linux é um sistema operacional derivado do Unix[1] feito para rodar em computadores pessoais.

O Linux faz tudo o que você poderia esperar de um Unix moderno e completo. Suporta multitarefa real, memória virtual, bibliotecas dinâmicas, redes TCP/IP, nomes de arquivos com até 255 caracteres e proteção entre processos (crash protection), além de muitas outras funcionalidades que deixariam esta lista extensa demais.

Um grande atrativo que o Linux oferece é o fato de poder trabalhar tanto como servidor de aplicações quanto como estação de trabalho, sem que haja necessidade de grandes modificações no seu sistema.

Como surgiu o Linux?O Linux foi originalmente desenvolvido como um passatempo de Linus Torvalds. Ele queria um sistema operacional que fosse semelhante a um Unix, com todas as suas funcionalidades e, ainda, que pudesse utilizá-lo num PC.

A partir dessa idéia, Linus começou a trabalhar nesse que seria o futuro kernel do sistema operacional que hoje denominamos Linux. Isso tudo aconteceu em meados de 1991, quando Linus cursava a faculdade de Computação na Finlândia.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (1 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 13: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

Em 5 de outubro de 1991 a seguinte mensagem circulou na usenet[2]:

" ...Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão free de um sistema semelhante ao Minix para computadores AT-386. Ele já alcançou o estágio de ser usável (embora possa não ser, dependendo do que você quer fazer), e pretendo distribuir o código fonte. É apenas a versão 0.02... mas já consegui rodar nele o bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress, etc."

Esta mensagem era assinada por Linus Torvalds, e ninguém adivinharia que ela estaria marcando o início de um movimento que, menos de dez anos depois, já tem mais de trinta milhões de seguidores.

Assim surgiu o que seria o primeiro kernel utilizável do Linux. Faz-se necessária aqui uma explicação sobre o que é o kernel do Linux, para evitar concepções errôneas do que é o kernel e o que é o Linux propriamente dito. O kernel é o núcleo do sistema operacional, é a parte que controla diretamente o hardware [3] da máquina. Quando falamos de Linux, estamos nos referindo somente ao kernel do sistema. Tudo que existe ao redor do kernel são aplicativos que compõem uma distribuição do Linux. [4]

O que é uma Distribuição Linux?Pelo fato de o Linux ser um software de livre distribuição, muitas pessoas e até mesmo empresas se empenham em organizar o kernel e mais uma série de aplicativos e manuais para que o sistema fique cada vez mais amigável.

A esse conjunto de aplicativos mais o kernel dá-se o nome de distribuição Linux. Algumas distribuições Linux são maiores que outras, dependendo da quantidade de aplicativos e a finalidade a que se propõem. Existem desde distribuições que cabem num disquete de 1.44 até distribuições que ocupam vários CDs.

Cada uma delas têm seu público-alvo e finalidades específicas. As minidistribuições[5] têm como objetivo desde a recuperação de um sistema danificado até o monitoramento de uma rede de computadores.

Entre as "grandes"[6] distribuições podemos citar: Conectiva, SuSE, Debian e Red Hat. O que diferencia uma distribuição de outra é a maneira como são organizados e pré-configurados os aplicativos que cada uma contém. Um exemplo: o Conectiva Linux tem a quase totalidade de seus aplicativos traduzidos para as seguintes línguas: português, espanhol e inglês, tendo o português como sua base, facilitando a integração com o usuário brasileiro. O que não quer dizer que esses aplicativos não estejam disponíveis em inglês também.

Algumas distribuições incluem ferramentas de configuração que facilitam a vida do administrador do sistema.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (2 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 14: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

O Que é o Conectiva Linux?Uma vez conhecido o conceito de distribuição podem ser mencionados os detalhes e o objetivo da distribuição Conectiva Linux, bem como fornecer algumas informações sobre a empresa que a desenvolve e mantém: a Conectiva.

A Conectiva S.A. é uma empresa que foi criada em 28 de agosto de 1995 com o objetivo inicial de distribuir o sistema operacional Linux para o mercado brasileiro. Sua primeira versão, o Conectiva Red Hat Linux Parolin foi distribuída em 1997.

Uma das principais tarefas que a Conectiva vem desenvolvendo é a personalização do sistema operacional Linux, para oferecer um produto que atenda ao mercado brasileiro[7], fornecendo, inclusive, uma maior compatibilidade com o hardware do mercado em questão. Com isso, ela oferece uma linha de produtos que cobrem desde o usuário leigo até grandes corporações.

Além do desenvolvimento contínuo de novas aplicações e de novas funcionalidades que garantam maior segurança e estabilidade ao sistema, a Conectiva procura sempre manter seus produtos atualizados disponíveis para o público[8].

A Conectiva oferece também outros serviços que visam atender ao usuário e facilitar ainda mais o seu trabalho: ferramentas específicas para a implementação de soluções; desenvolvimento de guias e livros sobre os mais variados assuntos e para os mais variados níveis; possibilidade de desenvolvimento de soluções personalizadas, através do suporte corporativo que a empresa oferece, além do suporte telefônico e do suporte por e-mail.

Com esta versão, a Conectiva pretende aumentar a quantidade e a qualidade de sua distribuição para atender a um número maior de usuários.

Conceitos Básicos de UtilizaçãoUma vez conhecidos os conceitos de Linux e o que é uma distribuição teremos uma parte conceitual que visa iniciar o usuário no mundo Linux.

O que é uma conta?Uma conta é a maneira com a qual você se identifica no sistema. É como se fosse sua conta bancária, que tem número e senha. Só que no Linux, em vez de utilizar uma conta numerada, como aquela do banco, você possui um nome de entrada no sistema ou login, que pode ser alfanumérico[9]. E no lugar de uma

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (3 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 15: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

senha exclusivamente numérica, você tem a possibilidade de combinar todas as teclas de seu teclado.[10]

Mas por que preciso de uma conta se somente eu utilizo a minha máquina?

Esse sistema de contas e usuários já vem junto com o Linux desde a sua concepção. Vem do fato dele ser um sistema operacional voltado para ambientes em rede. Além do fator segurança, que garante que cada usuário faça somente aquilo que tem permissão de fazer (e não danifique o sistema), temos o fator de identificação que garante que só você alterará os seus documentos/arquivos.

Então, algum usuário deve controlar o sistema, certo?

Sim, existe tal usuário e ele tem mais poderes que o usuário comum. A este usuário chamamos de superusuário e seu login é root. A senha do superusuário foi definida no processo de instalação. É importante não esquecer esta senha, pois ela é necessária para fazer ajustes na instalação. Uma vez que o instalador ajusta o ambiente inicial, é necessária a intervenção do superusuário na configuração de detalhes que o instalador não prevê ou que necessitam ser modificados no decorrer do tempo.

É de fundamental importância não utilizar esse usuário de maneira indiscriminada no seu dia-a-dia. A maior parte das coisas que você precisa fazer, o usuário comum tem permissão de fazê-lo. O superusuário deve ser utilizado somente para a configuração do sistema e assuntos relativos à administração do sistema. Utilizar um sistema como superusuário diariamente pode ser catastrófico.[11]

Há pouco, mencionamos que seu usuário tem permissão. Vamos falar um pouco mais sobre isto agora.

Permissões de AcessoNo Linux existe o conceito de permissões de acesso. Como ele é voltado para um ambiente multiusuário (rede), foram criadas permissões para que determinados usuários tenham acesso somente àquilo para o qual podem ter acesso. Para explicar melhor, será feita uma breve analogia.

Imagine que você trabalha numa empresa e faz parte do departamento de pessoal dela. Todos os computadores dessa empresa estão interligados na mesma rede. Sendo assim, caso não houvesse permissões de acesso, todos na empresa, desde o funcionário que acabou de entrar até o presidente, poderiam visualizar e até mesmo alterar os dados de qualquer departamento, fosse o departamento de pessoal, jurídico ou qualquer outro.

É fácil perceber que uma empresa dessas logo faliria, pois qualquer funcionário poderia tomar "decisões de presidente", bastando para isso alterar os dados no computador.

Por isso e por outras coisas, existem as permissões de acesso, que nada mais são do que indicativos que

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (4 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 16: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

dizem quem pode e quem não pode acessar - ler - modificar - executar determinado arquivo.

É claro que existem situações nas quais não somente uma pessoa poderá/deverá acessar determinados arquivos, mas, também, um grupo de pessoas.

Seguindo com o exemplo da empresa, todos os componentes do departamento de pessoal devem poder notificar a contratação/demissão de um funcionário e registrar essa situação nos arquivos de controle de pessoal.

Sendo assim, as permissões do arquivo de registros devem ser diferentes; não somente um elemento terá acesso a esse arquivo e sim um grupo seleto de pessoas.

Esse conceito de grupos existe ativamente no Linux; como exemplos de grupos que já vêm predefinidos temos: adm, disk e wheel[12], entre outros. O detalhe importante é que podemos criar novos grupos e alterar os já existentes, de maneira que atendam à nossa necessidade específica. Quem deve manipular os integrantes dos grupos é o superusuário. Somente ele tem acesso a essa tarefa. É conveniente que o superusuário crie grupos para definir e permitir quais usuários poderão acessar quais tipos de arquivo.

Assim como existem diferentes tipos de permissões para os arquivos, existem diferentes tipos de arquivos existentes no Linux, cada um com sua finalidade específica.

Os formatos mais comuns são: texto, executável[13], arquivos de imagens, diretórios e links simbólicos[14].

Existem ainda arquivos especiais, que são associados a dispositivos. No Linux temos o seguinte conceito: "Tudo pode ser tratado como se fosse um arquivo". Não se assuste, continue lendo e verá que é uma coisa simples de ser entendida.

Assim como os arquivos, a maior parte dos periféricos[15] que você possui no seu microcomputador permite as operações de leitura e/ou escrita. Por exemplo: uma impressora. Exatamente! Quando você manda os dados para a impressora é como se você estivesse escrevendo nela, certo? No Linux funciona de maneira semelhante, apenas existe uma diferença, o conteúdo que você envia "diretamente para a impressora" é escrito num "arquivo especial", que faz a ponte entre o computador e a impressora.

Esse sistema não existe somente para a impressora, mas para todos os dispositivos que o Linux controla, incluindo drive de disquete, CD-ROM e HD[16], entre outros.

Isso quer dizer que vou poder gravar CDs no meu leitor de CD?

Não, absolutamente não. O Linux não modifica o que o hardware do periférico pode fazer! Ele utiliza as funcionalidades do dispositivo, portanto existirão dispositivos que só poderão ser lidos e outros que

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (5 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 17: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

somente permitirão a escrita, assim como haverá um terceiro grupo que permitirá ambas as operações (como é o caso do seu disco rígido).

Não se preocupe com isso. Essa explicação tem uma finalidade que é esclarecer algumas das dúvidas mais freqüentes com relação aos dispositivos no Linux: O que é montar/desmontar um dispositivo no Linux? Por que meu CD não sai do drive quando eu aperto o botão de Eject? Para que eu preciso montar um dispositivo? Todas essas dúvidas serão sanadas agora.

Montar um dispositivo nada mais é do que torná-lo disponível ao sistema. Agora que você entende o porquê de explicar toda aquela história de "arquivos especiais", pode entender como funciona esse tornar disponível ao sistema.

Quando montamos um dispositivo, seja ele um disquete, CD-ROM ou outro periférico, é estabelecida uma "ligação" do dispositivo com o periférico especificado.

Por exemplo: quando montamos um CD-ROM, o kernel faz a comunicação com o drive de CD e verifica se existe algum CD-ROM no drive e tenta reconhecer o formato do CD que está lá. Caso ele reconheça o formato do CD será feita uma "ligação" do periférico do dispositivo de CD-ROM com o dispositivo cdrom, disponibilizando o conteúdo do CD no diretório especificado pelo comando de montagem[17]. O mesmo acontece tanto para um drive de disquete quanto para um drive de fita.

Agora vamos saber por que o CD não sai do drive quando você aperta o botão de Eject.

O que acontece quando montamos um CD/disquete é que o kernel considera o dispositivo como se estivesse sendo utilizado, até que seja desmontado.

Sendo assim, como o CD-ROM é controlado de maneira lógica[18] você não consegue ejetá-lo sem antes desmontar o dispositivo, pois o Linux avisa que o sistema ainda está usando o drive.

Por que motivo? É simples, basta imaginar a seguinte situação: você trabalha numa empresa e todos compartilham o mesmo dispositivo, como uma fita por exemplo, para armazenar os resultados de operações demoradíssimas. Inadvertidamente, um funcionário novo ejeta a fita ou o CD que estava sendo gravado com os resultados das operações da semana inteira. Todos os dados se perdem e você NÃO tem cópia reserva. Essa é uma situação que pode ocorrer em outros sistemas operacionais que não têm esse tipo de atitude, mas num sistema como o Linux isso não ocorreria.

O drive de disquete, por ter um meio mecânico que ejeta o disquete, não pode ser controlado com tanta segurança, mas é deveras importante que não retiremos o disquete do drive enquanto ele estiver montado, pois dados importantes poderão ser perdidos. Isso porque algumas operações de escrita são deixadas para momentos nos quais o sistema operacional está "desocupado", pois o acesso ao disquete/HD demora muito do ponto de vista do processador.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (6 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 18: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

No capítulo Linux Modo Texto, será visto como montar e desmontar dispositivos manualmente, além de muitas outras informações úteis no seu dia-a-dia com o Linux.

Mas como nem só de modo texto vive o homem, temos também o modo gráfico. É nesse ambiente que iremos trabalhar na maior parte do tempo.

As Licenças no Mundo LinuxAntes de definirmos em quais licenças e condições o Conectiva Linux se encaixa, serão vistas as principais licenças utilizadas atualmente para os softwares em geral.

As licenças no mundo da Informática podem ser divididas, de um modo geral, em licenças de software proprietário e licenças de software livre. As licenças em softwares proprietários são geralmente comerciais e não permitem a cópia, modificação ou distribuição do software em questão.

O software livre é utilizado de um modo completamente diferente. Para que um software seja livre, ele deve possuir os seguintes ítens:

1. Liberdade para executar o software, seja qual for a sua finalidade.

2. Liberdade para acessar o código-fonte do programa e modificá-lo conforme sua necessidade.

3. Liberdade para fazer cópias e distribuí-las para quem desejar.

4. Liberdade para melhorar o programa e distribuir suas melhorias ao público, de modo que elas fiquem disponíveis para a comunidade.

Com isso, já estamos definindo também qual o principal objetivo da Fundação do Software Livre[19]: promover a disseminação do software livre no mundo da Informática, eliminar restrições de cópias e distribuição de programas, entre outros pontos[20].

As licenças de software livre podem ser divididas, de modo geral, em dois grupos: licenças de documentação e licenças de software. A licença GNU GPL[21] é uma das mais conhecidas, e talvez uma das mais utilizadas como licença de software. A licença GPL foi criada para garantir que cópias de softwares livres possam ser distribuídas, alteradas ou utilizadas (na sua totalidade ou em parte) por novos programas. Um outro exemplo de licença é a GNU FDL [22], que segue a mesma linha da GPL, mas utilizada para a documentação. Existem muitas outras licenças, e o escopo destas pode variar muito.

Este assunto é realmente muito extenso e abrange uma série de outras questões. Se você deseja conhecer mais detalhes sobre as licenças, sobre software livre ou sobre a Fundação do Software Livre, verifique a

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (7 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 19: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

página do Projeto GNU , que oferece uma descrição mais completa sobre os conceitos desta seção. Nos apêndices, no final deste livro, você também poderá encontrar algumas licenças na íntegra.

Notas

[1] Um sistema operacional bastante utilizado em grande corporações.

[2] Sistema de News, mural on-line.

[3] Parte física do computador.

[4] Podendo diferir entre si de diversas maneiras, porém normalmente mantendo um padrão básico de aplicativos.

[5] Distribuições que cabem em poucos disquetes.

[6] Distribuições vendidas em CDs.

[7] A maioria dos produtos da Conectiva já está sendo comercializada também em inglês e espanhol.

[8] As atualizações do Conectiva Linux estão sempre disponíveis no site da Conectiva.

[9] Ou seja, você pode ter letras e números no login. Um exemplo seria aluno10.

[10] É extremamente aconselhável que sua senha tenha mais de quatro caracteres e que possua letras e números.

[11] Você pode destruir seu sistema sem intenção; basta um erro de digitação.

[12] Normalmente fazem parte desses grupos os administradores do sistema, pois dão permissões especiais aos seus integrantes.

[13] Também chamado de arquivo binário.

[14] Veremos melhor este tipo de arquivo assim como os outros no capítulo Linux Modo Texto.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (8 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 20: Guia do Usuário Conectiva Linux

Conceitos de Utilização

[15] Chamaremos de periférico quando for dispositivo físico (um hardware).

[16] Hard Disk ou Winchester.

[17] Mais detalhes serão vistos no capítulo Linux Modo Texto.

[18] O drive de CD controla logicamente o ato de ejetar o CD. Não é como o drive de disquete que tem um sistema mecânico para ejetar o disquete.

[19] FSF ou Free Software Foundation.

[20] Para mais informações, verifique o site da Free Software Foundation.

[21] General Public License.

[22] Free Documentation License.

Anterior Principal PróximaPrefácio Interfaces Gráficas

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/conceitos.html (9 of 9) [22/7/2004 14:39:39]

Page 21: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Capítulo 2. Interfaces GráficasÍndiceO Que é um Gerenciador de Janelas?KDEWindowMakerOutros Gerenciadores do Conectiva Linux

À medida que os microcomputadores foram evoluindo, surgiu a necessidade da criação de um sistema prático e de fácil acesso que facilitasse a vida do usuário. Muitas vezes, decorar comandos e sintaxes pode confundir o usuário.

Assim como existem vários tipos de pessoas e diversos gostos, existem interfaces gráficas que se adaptam mais ou menos ao seu gosto pessoal. Cada interface gráfica possui um modo particular de gerenciar a sua aparência, por isso, a partir de agora, começaremos a ver algumas da diferentes interfaces gráficas presentes no Conectiva Linux.

O Que é um Gerenciador de Janelas?A principal função de um gerenciador de janelas é, como o próprio nome diz, gerenciar a apresentação das janelas e fornecer métodos para controlar aplicações, criar e acessar menus. Além de fornecer meios para que o usuário possa personalizar o seu ambiente.

Mas, como é feito o relacionamento com o sistema? No Linux, este relacionamento é feito pelo Servidor de Janelas X[1] ou simplesmente X. Seu objetivo é fornecer acesso aos dispositivos existentes em seu computador (mouse, teclado) e fornecer um ambiente agradável para a manipulação de aplicações, através de componentes chamados Janelas.

Mas, não confunda estes dois conceitos: o servidor de janelas possui recursos para implementar as aplicações em forma de janelas e formar um ambiente agradável para o usuário; já o gerenciador de janelas vai fornecer métodos para que o usuário possa modificar o tamanho das janelas, o papel de parede, enfim, o layout da interface gráfica

Mostraremos agora como iniciar uma interface gráfica. Após a instalação do sistema será mostrada uma tela, como na Figura 2-1. Esta tela mostra o KDM[2], sendo que através do botão Tipo de Sessão você poderá selecionar uma interface gráfica. É possível também executar uma interface gráfica através da linha de comando; os comandos para cada uma das interfaces serão mostrados nas respectivas seções (KDE, Window Maker, etc).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (1 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 22: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-1. Gerenciador de Interfaces Gráficas - KDM

KDENesta seção examinaremos o gerenciador de janelas KDE (K Desktop Environment) que é muito poderoso, intuitivo, fácil de utilizar e que possui inúmeros recursos gráficos, funcionalidades e facilidades para o usuário, além de uma vasta gama de aplicativos escritos para ele.

Com o tempo o KDE foi crescendo e incorporando mais e mais facilidades e funcionalidades para o usuário final. Devido a isto, é recomendado que se tenha uma máquina mais robusta que a utilizada para executar outros gerenciadores mais leves[3].

Vejamos agora como iniciar o KDE. Estando no modo texto, e sem utilizar nenhum ambiente gráfico, basta digitar: kde. Estando no KDM (login gráfico), selecione KDE no Tipo de Sessão.

Interface do KDEfile:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (2 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 23: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Nosso objetivo nesta seção é adquirir mais familiaridade com o ambiente do KDE e tirar mais proveito de suas características. Na Figura 2-2 poderemos ver a janela do ambiente inicial do KDE.

A Área de Trabalho do KDE

A área de trabalho compreende o papel de parede, ícones e barra de ferramentas do KDE.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (3 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 24: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-2. Interface do KDE

A Barra de Ferramentas (ou Painel)

Está localizada na parte inferior da janela e é utilizada para gerenciar a sua seção do KDE. Ela possui menus que possibilitam o gerenciamento da Área de Trabalho[4] em que você está e dos aplicativos que estão sendo executados, permitindo que você alterne entre eles, além de outros comandos.

Vejamos agora o estilo de uma janela do KDE e a finalidade dos botões na janela. Observe a Figura 2-3.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (4 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 25: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-3. Aparência do Estilo de Janela do KDE

Usaremos a janela do editor de texto avançado apenas como ilustração, não importa qual aplicativo você esteja utilizando. A aparência pode ser modificada utilizando o Centro de Controle KDE, ou o Centro de Controle Conectiva que veremos mais à frente. Observando a parte superior da janela, você pode notar que temos vários botões que executam determinadas ações. Começando da direita para a esquerda temos:

● O botão com um x fecha a janela.

● O botão com um "quadrado" maximiza a janela.

● O botão com um "ponto" minimiza a janela.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (5 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 26: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

● A barra de título da janela tem o nome do aplicativo.

● O botão com um "alfinete" torna a janela onipresente.

● O ícone da aplicação, que permite modificar as características da janela.

Dois cliques com o botão direito do mouse na barra de título da janela fazem com que ela enrole/desenrole, ficando apenas do tamanho da barra de título. Observando a parte inferior da janela pode-se notar que existe uma área diferenciada na qual a janela poderá ser redimensionada usando-se o mouse, apenas clicando na borda inferior. Agora que já vimos a estrutura de uma janela, vejamos os menus do KDE.

Comecemos com o Menu da Área de Trabalho. Clique com o botão direito na Área de Trabalho e em seguida, com o botão esquerdo, na opção Configurar Área de Trabalho.

Figura 2-4. Menu da Área de Trabalho do KDE

Clique em Comportamento e habilite a opção Habilitar menu da área de trabalho. Clique em OK.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (6 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 27: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-5. Habilitando o Menu da Área de Trabalho do KDE

Esse menu permite executar uma grande gama de comandos, muitos deles referentes às janelas da Área de Trabalho corrente. É uma alternativa visível, quando não temos a possibilidade de clicar com o botão direito do mouse sobre o fundo da Área de Trabalho e fica na parte superior da tela. As opções que aparecem nestes dois menus (menu de ambiente e o menu suspenso) são idênticas, apenas com o nome modificado levemente. Iniciemos a descrição dos componentes deste(s) menu(s).

Dentro do Menu Arquivo temos as seguintes opções:

Executar Comando

Executa um comando. Pede que você digite o comando a ser executado. Detalhe: guarda um histórico dos comandos digitados.

Bloquear a Tela

Bloqueia a tela com a proteção de tela padrão. No retorno pede a senha do usuário para desbloquear a tela.

Sair "usuário"

Termina a sessão corrente do KDE. Veremos mais detalhes sobre essa opção quando explicarmos o menu K.

Dentro do Menu Novo temos as seguintes opções:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (7 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 28: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-6. Menu de Ambiente - Novo

Diretório

Cria um novo diretório com o nome que você escolher, abaixo do diretório Desktop que é criado no seu diretório home (/home/usuario/Desktop/diretorio_novo).

Arquivo HTML

Cria um novo arquivo HTML vazio e coloca-o no diretório Desktop.

Arquivo-texto

Cria um novo arquivo texto vazio e coloca-o no diretório Desktop.

Dispositivo de CD-ROM

Cria um novo ícone na área de trabalho para acessar o CD-ROM. Pede que você especifique o dispositivo do CD-ROM e o diretório onde o conteúdo do CD estará disponibilizado.

Dispositivo de disquete

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (8 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 29: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Cria um novo ícone na área de trabalho para acessar o drive de disquete. Pede que você especifique o dispositivo do disquete e o diretório onde o conteúdo dele estará disponibilizado. Monta o disquete automaticamente quando o ícone é selecionado.

Disco Rígido

Exibe as propriedades do disco rígido instalado na máquina e possibilita a alteração de seu ícone.

Link para aplicativo

Cria um novo ícone que executa um aplicativo, que é especificado na criação do ícone de aplicação.

Link para localização (URL)

Cria um ícone associado a um endereço na Internet. Quando você clica nesse ícone o endereço associado é aberto no Konqueror Web Browser.

Dentro do Menu Favoritos temos as seguintes opções:

Figura 2-7. Menu de Ambiente - Favoritos

Editar Favoritos

Permite que você edite e organize os seus hiperlinks favoritos.

Dentro do Menu Área de Trabalho temos as seguintes opções:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (9 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 30: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-8. Menu de Ambiente - Área de Trabalho

Janelas Ordenadas

Ordena as janelas visualmente.

Janelas em Cascata

Organiza as janelas como numa cascata, deixando somente a barra de título das janelas sobrepostas aparecendo.

Organizar Ícones

Organiza os ícones da área de trabalho de maneira que fiquem dispostos em linha na vertical, por ordem de Nome, Tamanho ou Tipo. Você também pode escolher que os diretórios apareçam antes dos demais ícones.

Alinhar Ícones

Alinha os ícones da área de trabalho de maneira que não fiquem sobrepostos. Você pode alinhá-los horizontal ou verticalmente.

Atualizar Área de Trabalho

Atualiza a área de trabalho caso alguma alteração tenha sido efetuada.

Desligar menu de Ambiente

Retira o menu suspenso do topo da janela.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (10 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 31: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Dentro do Menu Janelas temos as seguintes opções:

Ambiente 1-4

Apresenta os menus de organização de janelas e as áreas de trabalho com seus aplicativos.

Nota: No Linux, temos o conceito de Desktop Virtual, também chamado de Área de Trabalho Virtual. Esse conceito trata do seguinte: é como se você tivesse vários monitores e pudesse distribuir os aplicativos por todos eles distintamente. Em vez de vários monitores, você tem várias áreas de trabalho que se alternam, ficando visível apenas uma de cada vez.

Dentro do Menu Ajuda temos as seguintes opções:

Figura 2-9. Menu de Ambiente - Ajuda

KDesktop Livro de Mão

Ao clicar nesse menu surgirá uma janela com o Web Browser Konqueror exibindo o conteúdo de ajuda do KDE.

Relatório de Erros...

Esse ítem é utilizado para enviar um relatório de erro que possa ocorrer no KDE e seus aplicativos. Quando se preenche este relatório, é enviado um e-mail para o mantenedor do aplicativo.

Sobre o KDE

Exibe informações sobre o KDE, como reportar erros na Internet e também como se juntar ao time de desenvolvedores do KDE.

Agora vamos descrever a barra de ferramentas que fica na parte inferior da janela. Essa barra contém botões que acessam os comandos e aplicativos mais usados no KDE. Relembremos essa barra de menus na Figura 2-10.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (11 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 32: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-10. Barra de Ferramentas do KDE

Vejamos os principais ítens do menu K, que é o primeiro ícone da barra de ferramentas.

Aplicações

Apresenta os ícones referentes a aplicativos diversos no KDE.

Aplicações Gráficas

Apresenta os programas úteis para a construção e manipulação de imagens e objetos gráficos.

Configurações

Contém ferramentas para a configuração do KDE. O Centro de Controle KDE e o Centro de Controle Conectiva encontram-se nessa opção.

Entretenimento

Temos aqui os jogos e programas utilizados para tocar CD, arquivos midi, além de um mixer.

Escritório

Neste menu você encontra os aplicativos do OpenOffice.org, incluindo um editor de textos, planilha eletrônica, gerador de apresentações e um programa para desenho.

Internet

Apresenta aplicativos utilizados para conexão à Internet, navegação (browser), leitura de e-mails e bate-papo.

Todos os programas instalados

Encontramos aqui todos os programas que estão instalados em seu computador divididos em Gnome e KDE. O KOffice encontra-se nessa opção, dentro do submenu Menu do KDE.

Ajudafile:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (12 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 33: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Ajuda do KDE em formato HTML. É aberta pelo Konqueror, que é um Web Browser do KDE.

Centro de Controle Conectiva

Executa praticamente as mesmas funções do Centro de Controle KDE porém tem uma interface mais moderna personalizada pela equipe Conectiva Linux.

Encontrar Arquivos

Aplicativo que procura por arquivos no seu disco rígido.

Home (Arquivos pessoais)

Abre o gerenciador de arquivos (Konqueror) no diretório home do usuário.

Favoritos

Um menu para acesso rápido aos seus favoritos.

Executar Comando...

Executa um comando digitado pelo usuário. Guarda um histórico dos comandos digitados anteriormente.

Bloquear a tela

Trava a janela do KDE com a proteção de tela atual, pedindo a senha do usuário para liberar a janela.

Sair "usuário"

Apresenta uma tela com três opções:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (13 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 34: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-11. Tela de Saída do KDE

❍ Acessar como outro usuário - fecha os programas abertos e disponibiliza o micro para o acesso de outro usuário

❍ Desligar o computador - desliga a máquina

❍ Reiniciar o computador - reinicia o computador e disponibiliza o micro para novo acesso

Assim finalizamos a explanação rápida sobre o ítem mais extenso do KDE, que é o menu K.

Ao lado do menu K existem atalhos para algumas funções e programas bastante utilizados. São eles:

Mostrar Área de Trabalho

Minimiza todos os aplicativos deixando a Área de Trabalho à mostra.

Home

Ao clicar nesse botão será aberto o gerenciador de arquivos Konqueror diretamente no diretório home do usuário.

Konsole

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (14 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 35: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Konsole - abre um prompt iniciando um terminal modo texto.

Ao lado do ícone do Konsole temos ícones numerados de um a dois que representam as Áreas de Trabalho dentro do KDE.

Dica: Podemos alternar entre as Áreas de Trabalho no KDE com a seguinte combinação de teclas: Ctrl-Shift-Tab. Você pode escolher qual Área de Trabalho deseja exibir mantendo apertadas as teclas Ctrl-Shift e teclando pausadamente o Tab.

Você pode organizar melhor seus aplicativos utilizando essas Áreas de Trabalho. Ao lado dos ícones de seleção das Áreas de Trabalho temos o local onde se localizam os aplicativos que estão ativos na área de trabalho corrente. Para navegar entre esses aplicativos utilize as teclas Alt-Tab repetidas vezes.

Ainda na barra de tarefas, temos o gerenciador da área de transferência e a data. Vamos conhecer na seqüência o Centro de Controle KDE, onde iremos configurar nossas preferências no KDE.

Centro de Controle KDE

Para iniciar o Centro de Controle KDE, clique no menu K->Configurações->KDE - Centro de Controle Clássico. Surgirá a janela da Figura 2-12.

Esta janela nos mostra as seguintes informações: versão, usuário, nome da máquina, sistema, versão e o tipo da máquina na qual está sendo executado o KDE. Observando a janela, vemos na parte esquerda várias opções de configuração.

Examinaremos os menus mais importantes dessa árvore de opções.

Ambiente de Trabalho

Nesta opção você poderá configurar seu ambiente de trabalho, quantos ambientes virtuais deseja e seus nomes. Poderá definir o tamanho e posição da barra de tarefas, a medida da área útil em relação ao tamanho do monitor e outras configurações diversas.

Comportamento da Janela

Nesta opção você poderá alterar detalhes sobre as janelas; por exemplo, se o KDE deve mostrar o conteúdo enquanto move e enquanto redimensiona as janelas. Você pode configurar também a política de posicionamento das janelas (como o KDE deverá posicionar novas janelas na tela). Em se tratando de janelas, há ainda a opção de determinar como deverá ser o foco do mouse, se precisaremos clicar na janela para que ela receba o foco ou se apenas devemos posicionar o mouse sobre a janela para que ela fique ativa.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (15 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 36: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-12. Centro de Controle KDE

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (16 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 37: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Aparência & Temas

Permite a configuração do ambiente de trabalho, barra de tarefas e outros. Clicando nesse menu temos os seguintes ítens:

Cores

Nesta opção você poderá alterar as cores de cada ítem de seu ambiente de trabalho. É possível criar seu próprio esquema ou escolher uma configuração predeterminada.

Decorações da Janela

Altera a moldura das janelas, incluindo a barra de título, botões para maximizar, minimizar e fechar.

Estilo

Nessa opção você poderá configurar esquemas de cores para as janelas, de forma que os menus internos também sigam o estilo definido.

Fontes

Possibilita a alteração das fontes das janelas do KDE.

Fundo de Tela

Possibilita a configuração do papel de parede da sua área de trabalho.

Gerenciador de Temas

Nessa opção você pode criar, adicionar ou remover temas.

Lançador rápido

Nessa opção você pode configuração do comportamento do cursor e de notificação na barra de tarefas.

Painéis

Configuração de outras telas do KDE.

Protetor de Telafile:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (17 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 38: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Possibilita a configuração de um protetor de tela que é acionado quando o computador permanece sem utilização após determinado período.

Ícones

Neste ítem você pode gerenciar temas e efeitos para seus ícones.

Regional e Acessibilidade

Dentro desse ítem você tem a possibilidade de alterar as opções de acessibilidade, como a demora na digitação das teclas. Configura também o layout do teclado o país e idioma onde você se encontra, como a data e hora devem ser mostradas e outros. Veja a tela de configuração do País/Região e Idioma na Figura 2-13.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (18 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 39: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-13. Centro de Controle KDE - Personalização - País/Região e Idioma

Acessibilidade

Dentro desse ítem você poderá configurar detalhes de acesso visual e auditivo. Na aba Campainha você pode modificar as configurações da

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (19 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 40: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

campainha, deixando-a como visível e audível, de acordo com sua necessidade. Na aba Teclado você tem a possibilidade de definir quanto tempo a tecla deve ser pressionada para que o caractere correspondente seja mostrado na tela. As opções para configurar o mouse encontram-se em Periféricos/Mouse.

Disposição do Teclado

Aqui você configura o seu modelo de teclado e a disposição das teclas que mais se ajusta ao seu teclado.

País/Região e Idioma

Aqui você informará país, idioma e conjunto de caracteres que deseja utilizar; também como deseja que sejam formatados os números, a moeda, além de data e hora dentro do KDE.

Dica: O Centro de Controle Conectiva possui basicamente as mesmas funções que acabamos de descrever. Utilize também essa nova opção clicando no menu K->Configurações->Centro de Controle Conectiva.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (20 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 41: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-14. Centro de Controle Conectiva

Konqueror

Nesta seção estudaremos o Konqueror, que é um aplicativo muito versátil, pois incorpora as funções de navegador Internet e gerenciador de arquivos,

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (21 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 42: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

entre outras. Veja a janela inicial do Konqueror na Figura 2-15.

Para iniciar o Konqueror clique em K->Internet->Navegador Web Konqueror.

Observando a janela inicial do Konqueror vemos sete áreas distintas. Começando de cima para baixo temos:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (22 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 43: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-15. Janela Inicial do Konqueror

Áreas da Janela do Konqueror

● Barra de Título: É onde aparece a localização atual seguido do nome do Konqueror.

● Barra de Menus: É nesta barra que se localizam os menus Localização, Editar, Ver entre outros.

● Barra de Ferramentas: Nesta barra temos as ferramentas mais utilizadas no Konqueror, como as setas de movimentação e o ícone de início.

● Barra de Localização: Aqui você digita os endereços da internet que deseja visitar ou endereços locais para visualizar os arquivos do seu computador. Durante a navegação, você pode conferir o que está sendo visualizado através dessa barra.

● "Janela": É nesta área que são mostrados os arquivos que estão no seu diretório home e também o conteúdo das páginas WWW quando solicitadas.

● Barra de Status: Localizada no rodapé da janela, é nesse local que são mostradas informações sobre o que está sendo processado pelo Konqueror.

O Konqueror como Web Browser

Quando você estiver conectado à Internet basta digitar o endereço WWW da página que quer visualizar e o Konqueror irá buscá-la.

Caso você não saiba o endereço específico da página, mas queira procurar sobre um assunto, basta digitar o assunto desejado na barra de localização e o Konqueror irá pesquisar no site de busca pré-configurado o assunto que você digitou.

Outro recurso muito interessante é que o Konqueror acha um site através de palavras-chave. Caso a procura pelo site falhe, o Konqueror tem um fallback configurável (o site utilizado por padrão é o Google) que traz uma pesquisa sobre a palavra-chave indicada.

Uma grande facilidade presente no Konqueror é que você pode definir palavras-chave para acessar seus sites de busca preferidos sem precisar digitar o endereço completo do site nem esperar a página inicial. Basta digitar a palavra-chave seguida de dois pontos (:) e o assunto de pesquisa. O Konqueror já traz uma lista predefinida de sites e palavras-chave que podem ser utilizados assim que você instala o Konqueror. Na Figura 2-16 temos um exemplo de como pesquisar sobre linux no site AltaVista .

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (23 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 44: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-16. Pesquisando no Site AltaVista

Figura 2-17. Pesquisando no Site AltaVista Utilizando Palavras-Chave

Na Tabela 2-1 as principais palavras-chave que já vêm junto com o Konqueror.

Tabela 2-1. Principais palavras-chave predefinidas

Palavra-chave Site de Busca

av AltaVista

gg / google Google

dj / deja Deja

lycos / ly Lycos

seek Go.com

Para verificar todas as palavras-chave predefinidas no Konqueror, criar as suas próprias palavras-chave e modificar as palavras-chave existentes utilize o menu Configurações->Configurar Konqueror->Atalhos Web.

Nota: Note que este tipo de navegação só estará disponível caso você tenha selecionado o ítem Habilitar Atalhos da WEB no menu Configurar Konqueror. Lembre-se também de que você precisa informar a palavra-chave seguida de dois pontos (:) e o assunto a ser pesquisado.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (24 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 45: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

O Konqueror também pode acessar sites ftp como qualquer outro browser. A grande vantagem do Konqueror é o fato de você poder ter, no painel direito o site ftp que está acessando e no painel esquerdo os diretórios da sua máquina local, podendo copiar o(s) arquivo(s), simplesmente arrastando de um painel para outro. Veja o Konqueror acessando um site ftp na Figura 2-18.

Figura 2-18. Acessando o Servidor FTP através do Konqueror

Algumas páginas WEB exigem que um navegador específico seja utilizado para que possam ser exibidas. Elas fazem a identificação do browser por uma variável de identificação que o browser envia para o servidor. O Konqueror permite que você alterne a identificação de browser que ele envia, podendo enviar as identificações de outros browsers. Para modificar a identificação do Konqueror para determinados sites vá em Configurações->Configurar Konqueror->Identificação do Navegador.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (25 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 46: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

O Konqueror atualmente suporta os plugins projetados para o Netscape® versões 4.x. Para configurar a utilização desses plugins utilize o seguinte menu: Configurações->Configurar Konqueror->Plugins, e na janela que é mostrada clique no botão Procurar por Novos plugins. Pronto! O Konqueror irá procurar pelo plugins suportados e incluí-los automaticamente na lista de plugins dele.

O Konqueror pode ainda ser usado como leitor de man-pages e páginas info. Para isso basta digitar na barra de localização do Konqueror a palavra-chave man: seguida do nome da página de manual que você quer buscar. O Konqueror irá mostrando as opções disponíveis à medida que você for digitando o nome. De maneira semelhante você pode visualizar páginas info dentro do Konqueror. Apenas troque a palavra-chave por info: e informe a página info que deseja. A vantagem de utilizar o Konqueror para visualizar essas páginas é que ele apresenta as páginas em cores e facilita a navegação entre elas.

Utilizando os Favoritos do Konqueror

O Konqueror também tem seu sistema de organização de "Marcadores" ou Favoritos, como são chamados dentro do programa. Porém, por se tratar de um software muito versátil ele também pode trabalhar com os "Favoritos / Marcadores / Bookmarks" dos browsers Netscape e Mozilla. O Konqueror importa, exporta e edita esses Favoritos.

Quando você inicia o Konqueror pode utilizar os Favoritos do Netscape, sem incluí-los diretamente nos Favoritos do Konqueror. Caso você tenha o Netscape instalado na sua área home o Konqueror criará uma pasta de acesso aos favoritos do Netscape dentro do menu Favoritos. Caso isso não ocorra, vá em Favoritos->Editar Favoritos e na janela que surge clique no seguinte menu: Configurações->Mostrar Favoritos do Netscape em janelas do Konqueror. Nessa mesma janela você pode organizar os seus favoritos do Konqueror. Veja na Figura 2-19 a janela de edição dos Favoritos do Konqueror.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (26 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 47: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-19. Janela de Edição de Favoritos do Konqueror

O Konqueror como Gerenciador de Arquivos

Vamos ter agora uma visão geral do Konqueror como gerenciador de arquivos.

Para utilizar essa função basta abrir o Konqueror e clicar em Configurações->Carregar Perfil de Visão->Gerenciamento de Arquivos. Você pode utilizar o recurso de "arrastar e soltar" que é tão comum no Windows®.

Para alternar os tipos de visualização dos arquivos utilize os dois últimos botões da barra de ferramentas.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (27 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 48: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Observe o painel da esquerda, onde você pode ver toda a estrutura de diretórios presente na sua máquina. Caso você não veja o painel da esquerda ou veja simplesmente um único painel, vá em Janela->Mostrar Painel de Navegação. Inicialmente o Konqueror nos levará direto ao diretório home. Para compreender melhor o funcionamento do Konqueror vamos utilizá-lo para criar diretórios e movimentar arquivos, familiarizando-nos assim com seu funcionamento.

Vamos criar uma árvore de diretórios no diretório atual.

Inicialmente, clique com o botão direito em qualquer área livre (sem ícones) do painel direito, e com o botão esquerdo em Criar novo->Diretório. A seguir indique o nome do diretório que iremos criar: Teste (note que o Conectiva Linux diferencia maiúsculas de minúsculas). Surgirá então o ícone do diretório Teste no painel direito do Konqueror.

Nota: Veja que o painel esquerdo também foi atualizado quando você criou o diretório. Isso ocorre porque as duas janelas estão interligadas. Observe que no canto inferior direito de cada painel existe uma caixa de marcação. As duas caixas estão marcadas indicando a interligação das janelas. Clicando por sobre a caixa de marcação você desvincula os painéis. Esse recurso é útil quando você quer acessar um site de ftp num painel e em outro acessar os arquivos da sua máquina. No canto inferior esquerdo existe um indicador de que painel está ativo. O painel ativo é indicado por um círculo de cor verde limão. Exercite essas propriedades clicando em Janela->Separar Visão Esquerda/Direita ou Separar Visão Topo/Fundo.

Clique no ícone do diretório Teste para entrar nele. Basta um clique simples.

Dica: O Konqueror utiliza o sistema de clique simples. Para selecionar um arquivo você pode utilizar o botão esquerdo do mouse juntamente com a tecla Ctrl pressionada.

Quando você criou o diretório Teste deve ter notado que pode criar arquivos nesse menu também. Os arquivos que são criados dessa maneira não têm conteúdo algum, apenas possuem um nome.

Clicando com o botão direito do mouse por sobre o novo diretório (Teste), crie um arquivo texto (botão direito->Criar novo->Arquivo Texto...) de maneira semelhante à utilizada para criar um novo diretório. Clique em OK. Ao clicar com o botão direito sobre o ícone do arquivo texto, observe que surge a opção Abrir Com para editar o arquivo recém-criado. Experimente editar o arquivo com o editor avançado alterando-o e salvando. Em seguida clique novamente no ícone do arquivo texto que você editou. Pronto! Você visualiza seu arquivo texto dentro do próprio Konqueror sem nenhuma dificuldade.

Dica: Para visualizar algum tipo de arquivo conhecido basta clicar sobre o ícone. Para configurar quais tipos de arquivo cada programa abrirá, você deve acessar a opção Componentes do KDE->Associações de Arquivos dentro do Centro de Controle KDE.

Vamos utilizar o recurso de arrastar e soltar do Konqueror para movimentar o arquivo que criamos. Primeiro crie um diretório com o nome de segundo dentro de Teste. Você pode modificar o nome dos diretórios, o importante é que perceba que essa nova pasta indica o segundo nível dentro de nossa árvore de diretórios. Note que, assim que é terminada a execução do comando aparece o ícone escrito segundo. Agora clique com o botão esquerdo do

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (28 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 49: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

mouse sobre o arquivo texto e arraste-o até o ícone do diretório segundo. Surge um menu permitindo que você copie/mova/crie um link para o arquivo selecionado. De maneira semelhante você pode utilizar esse recurso para os diretórios que estão localizados na árvore de diretórios, no painel da esquerda.

Alguns detalhes do Konqueror merecem atenção especial, como por exemplo a maneira pela qual ele apaga os arquivos. O Konqueror nos fornece três maneiras de apagar os arquivos:

1. Movendo-os para a lixeira.

2. Apagando-os da maneira convencional.

3. Apagando o arquivo e sobrescrevendo a área ocupada no disco com dados aleatórios e removendo esses dados diversas vezes, garantindo assim que os arquivos não serão recuperados.

As teclas de atalho associadas a essas funções são as seguintes:

1. Mover os arquivos para a lixeira: Del

2. Apagar os arquivos: Shift-Del.

3. Apagar e sobrescrever os arquivos: Ctrl-Shift-Del.

Outra funcionalidade do Konqueror é a que possibilita "filtrar" os arquivos que serão mostrados no painel. Para fazer isso basta você especificar um padrão de procura (por exemplo: *.jpg) ao final do endereço do diretório na barra de localização. Veja o conteúdo da barra de localização antes da seleção:

Figura 2-20. Barra de Localização Antes de Selecionar os Arquivos

E agora o endereço na barra de localização modificado para selecionar os arquivos:

Figura 2-21. Barra de Localização com Endereço Modificado

Observe que é bem fácil criar esses "filtros", que ajudam quando procuramos por determinado tipo de arquivos dentro de um diretório com muitos arquivos.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (29 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 50: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Agora que já conhecemos algumas das opções existentes no Konqueror, vejamos alguns menus que nos fornecem mais algumas funcionalidades, na Figura 2-22.

Figura 2-22. Menus Superiores do Konqueror

Nesta imagem observa-se o menu superior do Konqueror, onde o menu Localização nos permite:

● Informar um novo endereço a ser aberto.

● Abrir uma nova janela com o conteúdo atual do Konqueror.

● Duplicar a janela.

● Sair do Konqueror.

No menu Editar podemos:

● Desfazer a última ação efetuada.

● Copiar e colar arquivos da área de transferência.

● Criar novos arquivos.

● Modificar a seleção dos arquivos do painel.

No menu Ver podemos entre outras opções, modificar o modo de visão, recarregar o conteúdo dos painéis e atribuir uma imagem de fundo ao painel. No menu Ferramentas temos opção de abrir um terminal texto no diretório atual, executar um comando e procurar um arquivo.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (30 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 51: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

É no menu Configurações->Configurar o Konqueror que configuramos os detalhes de gerenciador de arquivos e navegador do Konqueror.

Na barra de ferramentas do Konqueror observamos os botões de movimentação, que nos permitem subir, avançar e retroceder um ou mais níveis dentro da nossa navegação. Encontramos também o botão que nos faz voltar ao diretório de origem, os botões de Recarregar, Recortar, Copiar, Colar, Imprimir, Parar, os botões de zoom, por fim de modo de visualização dos arquivos.

Nota: Alguns botões da barra de ferramentas variam de acordo com a utilização do Konqueror. Como Web Browser os dois últimos botões são: Segurança e Mostrar o Soltar Alvo do Kget sendo o último um gerenciador de downloads.

WindowMakerO WindowMaker é um gerenciador de janelas leve e versátil, com muitas funcionalidades que fazem dele um ambiente de trabalho muito prático. Sua interface é única, diferente das outras que serão mostradas, mas nem por isso ele deixa de ser muito interessante. Por ser um ambiente menos carregado e sem muitos detalhes gráficos, existe a possibilidade de que um hardware com menos recursos possa executá-lo sem problemas.

Apesar de ser uma interface diferente das tantas que existem, basta apenas um pouco de treinamento para você notar que o WindowMaker possui muitas opções interessantes. Ele é um ambiente de fácil adaptação, pois seus menus e ícones ajudam na realização das tarefas, e os atalhos através do teclado facilitam seu uso. Entre suas características podemos citar:

● Possui suporte a vários idiomas.

● A criação de ícones para aplicações pode ser feita através de funcionalidades do tipo "arrastar e soltar".

● Pode-se trabalhar com múltiplas áreas de trabalho.

● Existe a interação com aplicações de outras interfaces gráficas.

Para iniciar o WindowMaker, selecione-o no KDM através da opção Tipo de Sessão, ou você pode executá-lo através da linha de comando digitando startx. Note que este comando pode inicializar também outras interfaces gráficas. Verifique a seção Outros Gerenciadores do Conectiva Linux para ver como inicializar outras interfaces através deste comando.

Interface do WindowMaker

A interface inicial do WindowMaker está sendo mostrada na Figura 2-23. Este é um exemplo de ambiente, que pode ser modificado do jeito que se deseja.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (31 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 52: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-23. Interface do WindowMaker

As laterais esquerda e direita da área de trabalho contêm os ícones com os aplicativos mais conhecidos e utilizados por um usuário. Cada um destes

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (32 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 53: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

aplicativos vai ser descrito com mais detalhes ao longo do guia. Para descobrir qual aplicação o ícone está representando, basta colocar o mouse sobre o ícone e visualizar o nome da aplicação.

Chamamos a área central da tela de área de trabalho. Através dela é possível acessar os menus e manipular os programas. Pode-se personalizá-la modificando o papel de parede, incluindo ícones, entre outras tarefas.

A área vertical à direita da área de trabalho é conhecida como dock, sinalizada pelo ícone mostrado pela Figura 2-24. Se você desejar, poderá retirar ícones desta área, bastando apenas arrastá-los e soltá-los para a área de trabalho.

Figura 2-24. Ícone Dock

Para colocar uma aplicação em forma de ícone você deve primeiramente executá-la[5], e em seguida, arrastar o ícone da aplicação (também chamado de minijanela) até a área do dock. As minijanelas geralmente são criadas na área inferior da tela. Com isso, a aplicação pode ser executada diretamente, através de um clique duplo sobre o ícone.

A forma dos ícones também pode ser modificada. Para isso, você deve clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone e acionar o item Configurações. Através dele você pode configurar o caminho ou linha de comando da aplicação, e pode também modificar a imagem do ícone.

A área à esquerda é chamada de Clip, representada pelo ícone que pode ser visto na Figura 2-25.

Figura 2-25. Ícone Clip

Através deste ícone você pode alternar entre as diversas áreas de trabalho virtuais. Isto pode ser feito através das flechas que estão localizadas na ponta superior direita e inferior esquerda do ícone. Para acionar o menu de opções clique sobre o ícone com o botão direito do mouse. Observe a Figura 2-26.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (33 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 54: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-26. Menu de Opções do Ícone Clip

Observe que algumas opções presentes no menu mostrado na Figura 2-26 estão inativas. Elas estão marcadas com a cor cinza.

Você pode criar outras áreas de trabalho, movimentar aplicações entre elas, renomear, colocar papeis de parede diferentes para cada ambiente. Enfim, você pode trabalhar simultaneamente com várias Áreas de Trabalho.

Dica: Para se movimentar entre as áreas de trabalho, utilize as teclas: Ctrl - Alt - ⇒ para avançar e Ctrl - Alt - ⇐ para retornar.

A Área de Trabalho do WindowMaker

O Menu de Aplicações

Um dos modos de acessar aplicações no WindowMaker é através do Menu de Aplicações. Para acioná-lo, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a área de trabalho. Observe a Figura 2-27.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (34 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 55: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-27. Menu de Aplicações do WindowMaker

Você pode também acessar este menu através da tecla F12. Através do Menu de Aplicações é possível acessar praticamente todas as funcionalidades do sistema. Segue abaixo uma explicação rápida de todas as opções presentes neste menu:

● Conectiva: mostra uma listagem de programas que podem ser executados diretamente pelo menu.

● Informações: exibe informações gerais do sistema como informações legais e lista de processos, entre outras.

● XTerm: ao clicar neste item, uma janela de terminal será executada.

● Áreas de Trabalho: fornece opções para você trabalhar com múltiplas áreas de trabalho.

● Seleção: esse menu auxilia você a mandar e-mails ou navegar, fazendo uma seleção prévia da URL ou do e-mail desejado. Para e-mails é utilizado o leitor pine, que está presente no conjunto de CDs do Conectiva Linux , e para URLs é utilizado o navegador Netscape. Se você desejar enviar um e-mail, por exemplo, selecione o endereço eletrônico (com o mouse) e dirija-se à opção Email Para. Agora basta você utilizar o cliente de e-mail. O endereço selecionado deve estar escrito no formato texto.

● Área de Trabalho: mostra opções para você trabalhar com sua área de trabalho atual como atualizar a área de trabalho, travar e mostrar todos os aplicativos em execução, entre outras opções.

Dica: Se em algum momento você precisar deixar o seu computador existe a possibilidade da colocação de um protetor de tela. Para isso acesse este submenu (Área de Trabalho) na opção Travar, e após retornar, digite a sua senha de acesso. Assim, você pode deixar o seu trabalho em segurança. Para trocar de proteção de tela, digite xscreensaver na linha de comando e utilize este aplicativo.

● Aparência: trabalha com a aparência da área de trabalho. Através desta opção é possível modificar ícones, papéis de parede e outros itens do layout da área de trabalho.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (35 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 56: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Dica: Para modificar o papel de parede de sua área de trabalho basta clicar na opção Aparência->Temas->Papéis de Parede no Menu de Aplicações e escolher o papel de parede que desejar.

● Sair: através deste menu você pode sair do gerenciador de janelas, ou também alternar para outro de sua preferência.

No submenu Sair existem duas opções que parecem iguais: Sair e Terminar Sessão. Existe uma sutil diferença entre elas: a primeira opção indica que apenas o gerenciador de janelas será finalizado, enquanto que a segunda finaliza o gerenciador de janelas, todas as aplicações em execução e o servidor de janelas X.

Do mesmo modo que é possível executar aplicativos através do Menu de Aplicações, você pode também utilizar os ícones das aplicações que estão na área do dock, bem como utilizar a linha de comando, abrindo um terminal.

Dica: Para verificar quais aplicativos estão em execução atualmente no ambiente, tecle F11 ou clique com o botão do meio do mouse sob a área de trabalho. Procedendo assim você poderá visualizar quais janelas estão ativas e também acessar tais aplicativos.

Trabalhando com Janelas no WindowMaker

Cada interface gráfica possui um modo diferente de manipular janelas. O WindowMaker possui muitas funcionalidades em relação à manipulação de janelas; iniciaremos esta explicação fornecendo uma descrição geral sobre o formato de uma janela.

Podemos ver que a janela é composta pelos seguintes itens:

● Barra de Título: barra localizada no topo da aplicação; no seu canto direito está localizado o botão de encerramento da aplicação e no seu canto esquerdo está localizado o botão de minimização.

● Barra de Redimensionamento: localizada na parte inferior da janela. Ela pode ser dividida em três partes, onde a parte esquerda trabalha com o redimensionamento horizontal, a parte central, que trabalha com o redimensionamento vertical e a parte direita da barra, que redimensiona a janela de qualquer modo.

● Área do Programa: é a aplicação propriamente dita.

É possível personalizar a janela do modo que se queira. Para isso, clique com o botão direito do mouse sobre a barra de título. Será exibido um menu semelhante ao da Figura 2-28.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (36 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 57: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-28. Menu de Comandos de uma Janela no WindowMaker

Através deste menu você pode fazer todas as operações possíveis com a janela. Estas opções também podem ser executadas de outros modos. Por exemplo, para fechar uma janela, você pode clicar no menu de comandos, na opção Fechar, ou clicar no botão no formato de "x", no canto superior direito da janela. O menu de comandos de uma janela também pode ser acionado através das teclas Ctrl-ESC.

Temas do WindowMaker

Tema é um conjunto de imagens e definições de cores que formam uma configuração especial para o ambiente de trabalho. O WindowMaker aceita vários formatos de imagens (jpeg, tiff, xpm). Para instalar um tema, execute o seguinte comando em um terminal X:

tar -zxvf tema.tar.gz -C ~/GNUstep/Library/WindowMaker/Themes

Existem vários temas disponíveis no menu de aplicações em Aparência->Temas. Escolha um deles e dê um clique duplo que você poderá visualizá-lo. Você pode obter mais temas interessantes através da página http://www.themes.org. Basta escolher seu tema, salvá-lo no diretório ~/GNUstep/Library/WindowMaker/Themes e executar o comando citado acima. Os temas também podem ser instalados através do aplicativo wmakerconf, que será visto na seção O Configurador de Ambiente Wmakerconf.

O Configurador de Ambiente Wmakerconf

O wmakerconf é um programa utilizado para configurar o seu ambiente no WindowMaker e interagir com o mesmo. Sua interface mostra as principais opções de uma forma clara, como está sendo exibido na Figura 2-29.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (37 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 58: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-29. Interface do Wmakerconf

No início da janela encontramos dois menus. O menu Arquivo possui opções para a manipulação de arquivos e o menu Temas serve para obter ou atualizar temas utilizando as opções de sites disponíveis.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (38 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 59: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

A seguir temos uma barra contendo cinco botões, sendo que os mais relevantes são os botões Sair do wmakerconf, que finaliza a aplicação, Salvar arquivo do WindowMaker, que deve ser pressionado antes de sair da aplicação sempre que se deseja aplicar alguma configuração, e o botão Documentação, que mostra um pequeno manual de ajuda em inglês. Mova o mouse sobre os botões para saber quais as funcionalidades de cada um deles.

Os botões para o acesso às opções estão localizados na parte esquerda da aplicação. Através deles você faz suas configurações. Vamos analisar rapidamente todas as opções presentes no wmakerconf:

● Menu: aqui você pode configurar o seu menu de aplicações. Para inserir ou retirar comandos, submenus ou outro item do menu, clique com o botão direito do mouse sobre o menu escolhido e execute a operação escolhida. Você pode criar atalhos para um comando ou um menu criado através do campo Atalho. Observe também as opções de configuração localizadas na parte inferior da janela.

● Aparência: nesta opção você encontra quatro sub-opções; na aba Área de Trabalho configura-se o papel de parede, a fonte para o nome das áreas de trabalho, enfim, a sua área de trabalho de um modo geral. Você pode configurar os seus ícones na aba Ícones, os detalhes das janelas, como tipo da fonte e cor da barra de título na aba Janelas e, finalmente, configurar as formatações dos seus menus em Menu.

● Temas: você pode modificar ou instalar novos temas em sua área de trabalho. Pode também gerar uma pré-visualização para ter uma idéia do tema escolhido. Para instalar um novo tema, clique em Instalar e indique o caminho para a instalação (visto na seção Temas do WindowMaker).

● Atalhos: você pode configurar atalhos para a lista de ações disponíveis.

● Mouse: opção para a configuração de ações como, por exemplo, tarefas que podem ser feitas com o botão do meio do mouse.

● Comportamento das janelas: as janelas podem ter diferentes comportamentos, dependendo do local em que você esteja clicando. Aqui você pode configurar o comportamento da sua janela quando, por exemplo, você a maximiza.

● Área de trabalho: esta opção serve para configurar as tarefas que são executadas em sua área de trabalho, como a apresentação de várias janelas e a posição dos ícones.

● Efeitos especiais: efeitos especiais ajudam a tornar o seu ambiente mais agradável. Existem efeitos muito interessantes como, por exemplo, o modo pelo qual sua janela é minimizada e a velocidade de deslizamento dos ícones. Escolha as opções, salve-as e teste cada um dos efeitos para você ter uma idéia.

● Caminhos: esta opção exibe duas janelas. A primeira configura o caminho para arquivos de figuras que poderão integrar o ambiente, como no caso de arquivos de papel de parede. A segunda janela mostra diretórios que contêm arquivos de procura de ícones. Você pode incluir o diretório que desejar, contendo as figuras que escolher.

● Misc: esta parte, chamada de "misc" ou "miscelânea", reúne configurações diversas.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (39 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 60: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Nota: Lembre-se sempre de que, ao efetuar uma configuração, você deve apertar o botão Salvar arquivo do WindowMaker para que a mesma seja efetuada.

O wmakerconf já está contido em sua área de dock do WindowMaker, no ambiente do Conectiva Linux. Se você desejar, existe um outro configurador chamado WPrefs. Para executá-lo, digite diretamente na linha de comando de um terminal X a seguinte linha:

# /usr/X11R6/lib/GNUstep/Apps/WPrefs.app/WPrefs

Suas opções são muito intuitivas. Os dois configuradores de ambiente são práticos; você pode escolher o que mais lhe agradar.

Outros Gerenciadores do Conectiva LinuxEsses gerenciadores estão disponíveis no Conectiva Linux. Iremos descrever brevemente as características e comandos para a manipulação de cada um deles.

Para inicializar alguns desses gerenciadores você precisa abrir o arquivo .wm_style em seu diretório home(~). Dentro deste arquivo você deve incluir a seguinte linha:

nome_da_interface

onde nome_da_interface indica a interface que você deseja inicializar. Por exemplo, para inicializar o FVMWM basta digitar:

fvmwm2

Verifique a documentação de cada gerenciador para mais detalhes.

Enlightment

Compatível com o GNOME e com o KDE, este gerenciador possui muitas funcionalidades que agradam aos usuários em geral: configuração de teclas de atalho e de área de trabalho, ferramenta de dicas, suporte a temas, enfim, ele pode ser totalmente configurável.

BlackBox

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (40 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 61: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

A grande preocupação dos desenvolvedores desta interface é a minimização do uso dos recursos da máquina, fornecendo assim uma interface simples e rápida, que suporta também aplicativos do KDE.

XFCE

Projetada tanto para sistemas Linux como para sistemas UNIX, esta interface é baseada em GTK, uma ferramenta de programação que é muito utilizada atualmente e adotada em várias aplicações. O XFCE possui várias ferramentas para a configuração do sistema, como, por exemplo, o XFMouse para a configuração do mouse e o XFGNOME, que consiste no módulo para a configuração da interação com o GNOME.

IceWM

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (41 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 62: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-30. Interface do IceWM

Uma característica desse ambiente é a possibilidade de utilizá-lo sem o mouse, ou seja, o mouse é opcional. Os temas podem ser personalizados e é possível combinar as melhores características de outros gerenciadores com as características que ele possui. É uma interface gráfica leve, totalmente compatível com o GNOME e parcialmente compatível com o KDE.

FVWM

Ambiente que tem como principal característica o pouco uso de memória. Sua interface é simples, mas pode ser configurada para que se torne um ambiente mais atraente e bonito. Observe a Figura 2-31.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (42 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 63: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

Figura 2-31. Interface do FVWM

Dica: Para abrir duas interfaces gráficas diferentes ao mesmo tempo tecle CTRL-ALT-F2 simultaneamente e complete com o usuário e a

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (43 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 64: Guia do Usuário Conectiva Linux

Interfaces Gráficas

senha requeridos. Após isto, basta digitar o seguinte na linha de comando:

comando_interface -- :1

onde comando_interface é a linha de inicialização do ambiente gráfico. Por exemplo, vamos supor que você já esteja com o ambiente KDE aberto e deseja inicializar o Window Maker. Basta, então, digitar startx -- :1, que irá abrir o Window Maker como segundo ambiente. Lembre-se de que o KDE continua aberto e para acessá-lo basta teclar CTRL-ALT-F7.

Notas

[1] X-Window.

[2] K Desktop Manager.

[3] Como, por exemplo, o WindowMaker.

[4] Desktop.

[5] Pode-se executar um aplicação através do Menu de Aplicações, ou através da linha de comando em um terminal.

Anterior Principal PróximaConceitos de Utilização Internet

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/interfaces.html (44 of 44) [22/7/2004 14:39:42]

Page 65: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Capítulo 3. InternetÍndiceAplicativos para InternetDesenvolvimento Web

Veremos nesse capítulo os programas relacionados a internet. Navegadores, leitores de e-mail e programas para desenvolvimento Web serão explicados para que você aproveite tudo o que a grande rede mundial pode oferecer.

Aplicativos para InternetNesta seção, veremos alguns dos aplicativos mais utilizados no seu cotidiano quando acessamos a Internet. Eles são classificados em vários tipos:

● Navegadores

● Clientes de E-mail

● Cliente de ICQ

● Chat

● Discador Internet

Navegadores Internet

Nesta seção veremos um dos navegadores presentes no Conectiva Linux.

Mozilla

O navegador Mozilla pode ser acessado digitando mozilla na linha de comando de um terminal ou clique no menu K->Internet->Mozilla.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (1 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 66: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-1. Tela principal do navegador Mozilla

Note que temos na tela principal, seguindo de cima para baixo as barras de:

● Título (onde aparece o título da página).

● Menus (onde temos os menus: Arquivo, Editar, etc.).

● Ferramentas (onde nos movimentamos pelas páginas visitadas).

● Barra de Endereços (onde está o endereço da página web).

● Acesso rápido a sites escolhidos (Bookmarks).

A interface do Mozilla é muito intuitiva.

Leitores de E-Mail

Nesta seção veremos o Kmail que é o leitor de e-mails padrão do KDE.

Kmail

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (2 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 67: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-2. Janela Inicial do Kmail

Nesta seção estudaremos o Kmail, que é uma aplicativo utilizado para o envio e recebimento de mensagens. O Kmail permite que você, estando conectado à Internet, receba e envie suas mensagens, organize o livro de endereços com os e-mails dos seus colegas e, além disso, filtre as mensagens que recebe colocando-as em pastas diferenciadas. Na Figura 3-2 temos a janela inicial do Kmail.

Agora iremos detalhar a interface do Kmail para que você se familiarize com ela tornando assim sua utilização mais fácil. Observando a janela inicial do Kmail temos cinco áreas distintas. Partindo do topo da janela vemos:

● Barra de Título: onde aparece: Cliente de e-mail - Leitor de e-mail.

● Barra de Menus: nesta barra se localizam os menus Arquivo, Editar, Ver, entre outros.

● Barra de Ferramentas: nesta barra temos as ferramentas mais utilizadas no Kmail: Nova mensagem, Salvar como, Imprimir. Repare que o nome destas ferramentas só aparecem quando deixamos o cursor parado sobre elas por alguns segundos.

● Painel Esquerdo: Neste painel, você pode observar as pastas que conterão suas mensagens.

● Painel Direito: nesta área são mostrados os assuntos de cada mensagem recebida que está na pasta selecionada no painel direito.

● Painel de Mensagens: É neste painel que é mostrado o conteúdo da mensagem selecionada no Painel Direito.

● Barra de Status: nesta barra são mostradas informações sobre o que está sendo processado pelo Kmail.

Nota: Você pode alterar facilmente o tamanho de cada painel, simplesmente clicando na linha divisória do painel e arrastando o mouse até a posição de destino.

Todas as mensagens que chegam são mostradas no painel direito do Kmail. Inicialmente as mensagens estão ordenadas por data de chegada. Para ordenar as mensagens conforme qualquer um dos campos contidos na primeira linha (assunto, remetente ou data), basta clicar sobre o nome do campo desejado (experimente clicar por sobre o campo Assunto diversas vezes e observe como as mensagens vão sendo ordenadas dinamicamente).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (3 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 68: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Quando as mensagens chegam, elas aparecem no painel esquerdo com um marcador (uma bolinha vermelha) indicando que ainda não foram lidas. Ao lermos a mensagem este marcador some. As mensagens anteriores à data de hoje e que ainda não foram lidas aparecem com uma bolinha verde como indicador. Você pode modificar o estado atual de uma mensagem clicando no menu Mensagem->Marcar Mensagem e escolher o novo estado da mensagem.

Configurando o Kmail

Figura 3-3. Configurando seus Dados no Kmail

Antes de iniciar a utilização do Kmail precisaremos configurá-lo. Para isso vá até o menu Configurações -> Configurar Kmail. A seguir deverá surgir a tela mostrada na Figura 3-3.

Observe a tela que aparece na Figura 3-3. É nesta tela que você irá configurar suas contas de e-mail criando Identidades. Para criar uma nova identidade clique no botão Novo. Em seguida, digite o nome que deseja dar a essa nova identidade e clique em Ok. O campo Organização, é opcional.

Após preencher seus dados e e-mail, será preciso fazer a configuração da rede, para isso, clique no ícone Rede. Selecionando a opção Enviando você pode adicionar um servidor para envio de suas mensagens. Para isso, clique no botão Adicionar e selecione o método de envio utilizado pelo seu provedor. O mais comum é o SMTP. Preencha o campo Nome como desejar e o campo Host, conforme orientações do seu provedor. Normalmente os servidores SMTP têm um nome padrão, como no exemplo: smtp.provedor.com.br. Caso não haja nenhuma recomendação por parte do seu provedor, deixe o campo Porta: com o valor padrão. Ao finalizar as configurações clique em Ok.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (4 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 69: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-4. Configurando Servidor de Envio

Selecionando a opção Recebendo você pode incluir uma nova conta para receber suas mensagens. Esta conta é a sua identificação junto ao serviço de recebimento de mensagens do provedor. Clicando no botão Adicionar aparece uma lista de métodos para recebimento de mensagens. O mais comum é a opção POP3, porém é necessário confirmar junto ao seu provedor se esse é o método utilizado por ele.

Preencha os campos: Nome com seu nome, Login com o seu nome de usuário junto ao provedor do e-mail, senha e Máquina[1]. Importante: todas estas informações devem ser adquiridas junto ao seu provedor.

Também é possível configurar a aparência visual do Kmail: fontes, cores, layout, perfis e livro de endereços. Para isso, selecione o ícone Aparência.

Selecionando o ícone Compositor é possível configurar as frases e o comportamento geral do Kmail, os prefixos de assunto na resposta e verificar o conjunto de caracteres disponíveis e o conjunto de caracteres padrão.

Para configurar preferências variadas no Kmail, selecione o botão Miscelânea. Nesta janela é possível configurar como será o comportamento das pastas: se o Kmail deverá esvaziar a lixeira ao sair, compactar todas as pastas, entre outras opções. Também pode-se especificar um editor externo e configurar o comportamento do Kmail quando uma mensagem nova é recebida.

Pastas de correio

Para receber mensagens, na tela inicial do Kmail, clique em Arquivo -> Verificar correio (ou utilize o botão Verificar Correio em).

Repare que, quando as mensagens entram na caixa de correio elas vão para a pasta chamada caixa de entrada. As mensagens que serão enviadas futuramente ficam na pasta caixa de saída.

Cópias das mensagens que são enviadas ficam na pasta remetidos. Na pasta rascunhos ficam as mensagens que estão sendo redigidas e que ainda não enviamos (em vez de enviar a mensagem, utilizamos o menu Mensagem->Salvar na pasta de rascunhos), aguardando o término da edição.

Na pasta lixo ficam cópias das mensagens que foram apagadas.

E possível também criar pastas referentes a assuntos de seu interesse. Clique em Pasta -> Nova Pasta e forneça o nome da pasta, como mostrado na Figura 3-5.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (5 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 70: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-5. Criar Pasta - Leitor de E-mail

A seguir, veremos como enviar uma mensagem utilizando o Kmail.

Criando uma mensagem

Para compor uma mensagem, na tela inicial do Kmail, selecione Mensagem -> Nova mensagem. Surgirá a tela mostrada na Figura 3-6.

Inicialmente você deve ter um endereço de e-mail para o qual irá enviar a mensagem. Após isso, preencha o campo Para: com o endereço para qual a mensagem deve ser enviada, por exemplo: usuario@provedor. O campo Cópia: é opcional e será preenchido apenas caso você queira enviar uma cópia do e-mail para outra pessoa.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (6 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 71: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-6. Compondo uma Mensagem de E-mail

O campo Assunto: indica o assunto tratado durante a mensagem. É importante que ele seja conciso e curto.

Para enviar um ou mais arquivos junto da mensagem (anexados) clique no menu Anexar...-> Anexar Arquivo..., e informe a localização do arquivo a ser anexado. Outra alternativa é clicar no botão com a imagem de um clipe na barra de ferramentas.

Ao finalizar a mensagem clique em Mensagem -> Enviar , ou então clique no botão com o ícone que contém uma carta e uma seta para cima.

Respondendo e reenviando uma mensagem recebida

Para responder uma mensagem, clique sobre a mensagem a ser respondida e em seguida no menu Mensagem -> Responder , ou na barra de ferramentas clique no botão Responder.

Para enviar uma mensagem recebida para outro e-mail, selecione a mensagem desejada e em seguida clique no menu Mensagem -> Repassar , ou na barra de ferramentas clique no botão Repassar (contém uma carta e uma seta apontando para a direita).

Utilizando e Gerenciando o Livro de Endereços

O uso do Livro de Endereços facilita o envio de mensagens. Para acessá-lo, na tela inicial do Kmail clique no menu Arquivo -> Livro de Endereços , ou na barra de ferramentas clique no botão Livro de Endereços.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (7 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 72: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-7. Livro de Endereços

Para adicionar um e-mail ao Livro de Endereços, digite o e-mail e clique no botão Adicionar. E para remover um e-mail basta selecioná-lo e clicar no botão Remover.

Quando redigimos uma mensagem e precisamos usar o Livro de Endereços, basta clicar no botão com três pontos que se encontra do lado direito dos campos Para: e Cópia:.

Filtrando os e-mails recebidos

Os "filtros" permitem selecionar as mensagens enviando-as para diferentes pastas, em vez de estarem todas juntas na caixa de entrada.

Para criar um filtro, na tela inicial do Kmail, clique no menu Configurações -> Configurar Filtros, a seguinte janela será apresentada:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (8 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 73: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-8. Filtros

Por exemplo, para criarmos um filtro que envie a pasta Lixo todos os e-mails que contenham no corpo da mensagem a palavra"teste", clique no botão Nova e em seguida selecione corpo contém e preencha o campo ao lado com a palavra teste. Abaixo, selecione mover para pasta Lixo e pressione o botão OK.

Para para remover um filtro basta selecioná-lo e clicar no botão Apagar.

Quando queremos aplicar um filtro criado às mensagens já recebidas, basta selecionar a mensagem e clicar no menu Mensagem -> Aplicar Filtros.

Licq

O Licq[2] é um clone do ICQ escrito na sua quase totalidade em C++. Ele faz uso de uma grande gama de plugins[3] para gerenciar as mais diversas funções.

A seguir temos uma lista com as principais funções que o Licq implementa; lembre-se de que você pode acrescentar mais funcionalidades incluindo plugins no seu Licq.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (9 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 74: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-9. Janela Inicial do Licq

Lista de Contatos

Lista de usuários cadastrados e seu status no momento. Permite incluir, pesquisar, autorizar, atualizar os dados e excluir usuários de sua lista de contatos.

Mensagens

Possibilidade de enviar/receber mensagens de outros usuários independente de o usuário estar on-line.

Chat/Bate-Papo

Conversa com outros usuários como numa sala de bate-papo.

Transferência de Arquivos

Enviar/Receber arquivos de outros usuários.

URL

Enviar/Receber indicações de páginas Web.

Status

Status ou estado atual do usuário, varia entre: Online (Conectado), Away (Ausente), Not Availiable (Não-Disponível), Occupied (Ocupado), Do Not Disturb (Não Perturbe), Free for Chat (Disponível para Chat), Offline (Desconectado) e Invisible (Invisível).

Histórico

O Licq mantém um histórico pessoal de todas as conversas com os usuários.

Informações de Usuário

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (10 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 75: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Recupera as informações dos usuários. É possível atualizar as informações dos usuários a qualquer momento.

Troca de Contatos

Permite enviar contatos de sua lista para seus amigos.

Grupos de Usuários

Permite organizar seus contatos em determinados grupos de contatos.

Lista Visível

Faz com que todos os usuários nessa lista possam enxergar sua presença on-line .

Lista Invisível

Faz com que todos os usuários nessa lista não consigam enxergar sua presença quando você estiver on-line.

Lista Ignorados

Faz com que todas as mensagens mandadas pelos usuários desta lista sejam ignoradas. Elas são recebidas, mas não são mostradas. E os usuários presentes nessa lista não ficam visíveis na lista de contatos normal.

Resposta Automática

Permite configurar uma resposta que é enviada automaticamente para cada usuário que lhe envie uma mensagem.

Janela de Monitoração da Rede

Permite visualizar os dados enviados/recebidos pela rede para o servidor e/ou outros usuários.

Modo Miniatura

Modifica a visualização do Licq deixando apenas o menu acessível, ocultando a lista de usuários.

Mostrar Usuários Desconectados

Mostra os contatos da lista que estão offline.

Notificação de Usuário Conectado

Emite um som quando o usuário ficar online .

Classificar por Grupos

Mostra sua lista de contatos separada pelos grupos nos quais os usuários estão permitindo ocultar/mostrar esses grupos.

Seletor de Skins

Você pode mudar a aparência do seu Licq simplesmente modificando o skin.

Agora que já sabemos o que o Licq pode implementar, vejamos sua utilização básica. Começaremos criando um novo usuário. Quando você inicia o Licq pela primeira vez, você tem a opção de criar um novo usuário ou utilizar um usuário já existente. Para criar um novo usuário você deve clicar em Próximo e a seguir digitar sua senha e confirmar a senha. Caso você já tenha um UIN[4], pode clicar em Registrar como Usuário Existente e informar seu UIN e senha. Continuando, clique em Próximo e em seguida em Finalizar. A seguir, aparecerá a janela da Figura 3-10.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (11 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 76: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-10. Registro de Novo UIN Finalizado

Vejamos agora como configurar os seus dados de usuário do Licq. Antes, clique em OK para fechar a janela. A seguir clique em Sistema->Funções do Sistema ->Informações. Aparecerá uma janela com as suas informações de usuário. Na opção Alias você pode alterar seu apelido. O apelido é como os outros usuários irão vê-lo nas suas listas de Contato. Complete os campos que desejar nessa aba e nas próximas até chegar em Sobre . A última aba corresponde à história de mensagens do sistema.

Agora que já temos nossos dados atualizados e corretos, iremos cadastrar um contato. Existem diversas maneiras de se cadastrar um contato. A mais simples dela é conhecendo o UIN do seu contato. Caso você conheça o UIN de algum amigo, basta clicar em Sistema->Funções do Usuário->Adicionar Usuário. Surgirá uma janela pedindo o número do UIN que você deseja acrescentar à sua lista. Informe o UIN e clique em OK que este usuário será adicionado à sua lista de contatos. Uma outra maneira de adicionar contatos à sua lista é procurá-los por alguma das informações a seguir:

● Alias

● Primeiro Nome

● Último Nome

● E-mail

● UIN

Na janela de busca de usuário, que é ativada clicando-se em Sistema->Funções do Usuário->Buscar usuário, você pode procurar um amigo que tenha um UIN conhecido, um e-mail cadastrado ou simplesmente procurar um novo contato.

Existe no Licq a opção de avisar o contato que você está adicionando à sua lista de contatos. Após ter cadastrado o contato, você pode modificar o grupo de usuários no qual ele se encontra. Isso pode ser feito clicando com o botão direito do mouse sobre o nick[5] do contato que deseja alterar e em seguida em Editar Grupo do Usuário, onde você pode selecionar o grupo ao qual o seu contato pertencerá. Você pode colocar os contatos indesejados[6]na sua lista invisível, para os quais você sempre estará offline. Vejamos agora como enviar uma mensagem para o seu contato.

Das diversas maneiras que existem de se mandar uma mensagem para um contato, a mais fácil é clicar duas vezes sobre o nick dele. A seguir aparecerá a tela da Figura 3-11:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (12 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 77: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-11. Janela de Envio de Mensagem no Licq

Observe que o cursor já está no campo onde irá a mensagem para seu contato. Basta escrevê-la e clicar no botão Enviar que a mensagem será enviada ao seu destinatário. Note também que existem dois menus abaixo do campo onde vai a mensagem. O primeiro menu é um menu personalizado para aquele contato, onde você pode ver os dados dele, status e demais propriedades desse contato. O segundo menu é onde você escolhe o tipo de conexão que irá enviar ao usuário, se é uma mensagem, uma URL, uma requisição de chat (bate-papo), uma transferência de arquivos ou o envio de um contato da sua lista de contatos.

Existe ainda uma funcionalidade muito útil no Licq que permite que você veja o histórico das suas conversas com um contato determinado. Você pode acessar essa funcionalidade clicando com o botão direito do mouse no apelido e em seguida em Ver Histórico. Essa ferramenta pode ser acessada também quando se está enviando uma mensagem a um usuário, bastando clicar no botão que contém um pergaminho no canto superior ao lado do botão de cadeado e do botão de informações do usuário.

Falta-nos ainda, para concluir a utilização básica do Licq, saber como autorizar um usuário a nos incluir na sua lista de contatos e como mudar a aparência do nosso Licq. Primeiro, veremos como autorizar um usuário. Isso pode ser feito quando o usuário nos envia uma requisição, clicando em Autorizar na janela que aparece. Ou então, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o contato que queremos autorizar e em seguida clicar em Enviar->Enviar Autorização.

Agora, veremos como mudar a aparência skin do Licq. Para isto, você deverá clicar em Sistema->Seletor de Skins. Skins são modelos que podem ser utilizados para indicar operações (entrada de mensagens, por exemplo). Observe que você tem opção de mudar a aparência da janela do Licq e também dos ícones de status da sua lista de contatos. As opções superiores referem-se à janela e as inferiores aos ícones; veja na Figura 3-12.

Você pode escolher a configuração que mais lhe agradar na janela Skins e clicar no botão Aplicar para visualizar a modificação. Os ícones podem ser modificados através da janela Ícones. Do mesmo modo clique em Aplicar para ver o resultado. Você pode manter essa configuração até o momento que quiser mudar novamente. Após efetuadas as configurações, para que elas sejam mantidas clique em Sistema->Salvar Configurações.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (13 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 78: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-12. Seletor de Skins do Licq

X-Chat

O X-Chat é um aplicativo gráfico de IRC[7], usado para conexão com servidores de Chat ao redor do mundo. Esse aplicativo é utilizado para "conversar" com outros usuários. Para iniciar o X-Chat, você pode clicar no menu K->Internet->Clientes de BatePapo IRC->X-Chat. Iniciando o X-Chat aparecerá a tela mostrada na figura Figura 3-13. Nesta janela podemos escolher o nickname (apelido) que iremos utilizar enquanto estivermos conectados, os apelidos alternativos, se houver pessoas com o apelido inicial já conectadas, o servidor onde se encontra o canal[8] no qual queremos conversar, entre outras coisas. Aqui utilizaremos apenas como exemplo o servidor i.conectiva.com e o canal #suporte; é importante notar que são apenas referências e exemplos de servidor e canal, que podem ser mudados sem nenhuma dificuldade. Todos os canais têm um tópico, que normalmente expressa sobre o que é discutido no canal. Vejamos como incluir esse novo servidor na lista de servidores que já vem pronta quando você instala o X-Chat, e também como entrar automaticamente no canal.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (14 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 79: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-13. Janela Inicial do X-Chat

Para criar um novo canal, clique no botão Adicionar localizado ao lado esquerdo, sobre a lista de canais já pré-existente. Aparecerá um novo ítem no fim da lista chamado New Network. Clique sobre esse novo ítem e escreva um nome para o servidor. No nosso exemplo, daremos o nome de "Teste" Se a caixa Edit mode não estiver marcada, clique sobre ela para marcá-la. A tela deverá estar conforme Figura 3-13

Ao lado direito, clique onde está escrito newserver/667 e escreva o nome do servidor (i.conectiva.com). Para adicionar outros servidores ao mesmo grupo clique no botão Adicionar e edite da mesma forma. Normalmente a porta utilizada é a porta padrão que já está no campo. Preencha o campo Join Channels com o nome dos canais em que você deseja conectar, por exemplo #suporte. Para conectar-se automaticamente a algum servidor, selecione-o na lista (ao lado esquerdo) e marque a opção Auto connect at startup.

Nota: Ao preencher os nomes dos canais no campo Join Channels devem estar separados somente por vírgulas, sem espaços. Caso contrário, somente o primeiro canal será aberto ao conectarmos o servidor.

Depois de criada essa entrada na lista de servidores, podemos clicar nela e em seguida clicar em Connect. Para acessar outro canal no mesmo servidor, digite na barra inferior (em frente ao seu nick: /j #suporte e tecle Enter.

Deverá aparecer a tela mostrada a seguir:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (15 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 80: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-14. X-Chat Conectado ao Servidor

Clicando na aba #suporte (observe a parte inferior da Figura 3-14) você estará no canal #suporte que é onde queríamos chegar. Você pode listar todos os outros canais que o servidor disponibiliza clicando em X-Chat->Server List. Aparecerá uma janela com a lista dos canais disponíveis no servidor (lembre-se de atualizar a lista de canais antes). Partindo dessa janela, basta selecionar o canal desejado e clicar em Connect que o canal será aberto como uma nova aba ao lado dos canais já abertos, como na Figura 3-15.

Figura 3-15. Lista de Canais em i.conectiva.com

Existe ainda a possibilidade de ter canais de diferentes servidores abertos ao mesmo tempo no X-Chat. Para isso você deve clicar em X-Chat->Server List. Selecione a rede (ao lado esquerdo), o servidor (ao lado direito) e clique em Connect in a new tab.

Dica: Para fechar uma aba de canal ou servidor, basta clicar no botão X que fica ao lado do tópico do canal. O botão com seta para cima cria uma nova janela do X-Chat com o canal atual.

Os botões com as letras ao lado do tópico referem-se às propriedades do tópico do canal, que são descritas na Tabela 3-1:

Tabela 3-1. Propriedades do Tópico no X-Chat

Sigla/Explicação Descrição

T proteção do tópico onde só um operador do canal pode modificar o tópico

N sem saída de mensagens para o canal conversa somente entre operadores

S modo secreto onde um operador conversa secretamente com outro usuário do canal

I somente convite o usuário só pode entrar no canal mediante convite

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (16 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 81: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

P privativo o operador está num canal privativo e os outros usuários conseguem vê-lo mas sem saber onde ele está

M moderado Evita mensagens fora do assunto do canal

L limita o usuário O operador do canal limita a entrada de usuários colocando o valor máximo de usuários no canal dentro do campo ao lado do botão L

K palavra-chave Utilizado para identificar o canal

Aqui termina a explicação sobre o X-Chat. Mais informações e detalhes de configuração podem ser obtidos localmente em /usr/share/doc/xchat-x.x.x onde x.x.x representa a versão utilizada do X-Chat e na Internet na página do X-Chat[9].

Conexão à Internet com o Kppp

Nesta seção veremos como configurar o Kppp, um aplicativo que facilita a conexão com o provedor de acesso. O Kppp é uma interface gráfica para o programa pppd, que é realmente quem estabelece a comunicação com o provedor de acesso.[10]

Figura 3-16. Janela Inicial do Kppp

Inicialmente precisamos configurar o Kppp com uma conta de acesso. Para isso você precisa ter os seguintes dados de seu provedor de acesso:

● Número do telefone de acesso

● Tipo de Autenticação

● Nome do Domínio do Provedor (provedor.com[.br])

● Número IP do(s) servidor(es) de DNS

● Nome de usuário no provedor

● Senha do usuário no provedor

Tendo esses dados, iremos configurar o Kppp com uma conta de acesso [11]

Execute o Kppp clicando no menu K->Internet->Discador->KPPP.

Surgirá a Figura 3-16. Clique em Configurar.... Clique no botão Nova...

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (17 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 82: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-17. Criando uma nova conexão

Na caixa de diálogo que aparecerá, clique em Diálogo de Configuração.

Na Figura 3-18 observe o campo Nome da Conexão. Nele você deve colocar um nome que identifique essa conta, por exemplo,Nome_do_Provedor.

Figura 3-18. Inclusão de Números de Telefone no Kppp

A seguir clique em Adicionar para incluir o número do telefone do provedor. Você pode inserir vários números de telefone separados por dois pontos (:), o Kppp tentará discar esses números na seqüência, até encontrar um que não esteja ocupado, por exemplo, 123-2312:145-5665

A seguir clique na aba IP e selecione Endereço IP Dinâmico. Na próxima aba, que se chama Gateway, caso haja alguma informação de seu provedor sobre o número IP do gateway você deve preenchê-la aqui, selecionando Gateway Estático, caso contrário, verifique se a opção Gateway Padrão está selecionada e siga para a próxima aba.

Na aba chamada DNS é indicado informar o nome do domínio do provedor, por exemplo, prov.com.br e também o número IP do servidor de DNS do provedor como na Figura 3-19.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (18 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 83: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-19. Escolha do Servidor DNS no Kppp

Nota: O servidor de DNS (Domain Name Server) é o servidor que converte os números IP (xxx.xxx.xxx.xxx) em nomes (por exemplo: www.conectiva.com.br), por isso, você precisa de pelo menos um servidor DNS, que deve ser informado como um número IP, por exemplo: 123.231.231.233.

Para especificar o número IP do servidor de DNS clique em Configuração: Manual e digite o número IP no campo Endereço IP do DNS. Assim que o número digitado se tornar válido o botão Adicionar ficará disponível; então clique nele para adicionar o número IP à lista de servidores DNS.[12].

Lembre-se de selecionar a opção Desabilitar servidores DNS existentes durante a conexão, conforme Figura 3-19.

Na aba Executar, pode-se definir quais programas deseja executar nos momentos abaixo:

● Antes de Conectar

● Ao Conectar

● Antes de Desconectar

● Após Desconectar

Depois de preencher estas abas clique em OK.

Agora já temos uma conta cadastrada, mas precisamos ainda especificar onde se encontra o dispositivo do modem e testar se este está funcionando corretamente. Para isto, clique na aba Dispositivo. Em Dispositivo Modem: selecione /dev/modem e em Velocidade de Ligação, selecione de acordo com a velocidade de seu modem (normalmente 57600 ou 115200), conforme a Figura 3-20.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (19 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 84: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-20. Escolha do dispositivo do Modem no Kppp

Seguindo, temos a aba Modem apresentada na Figura 3-21, onde iremos configurar na janela ativada pelo botão Comandos do Modem, se a sua linha é tom ou pulso. Clique em Comandos do Modem e na janela que segue, em String de Discagem, digite ATDP caso sua linha seja PULSO, ou ATDT caso sua linha seja TOM; clique em OK para finalizar.

Para verificar se a configuração do modem está correta, clique em Perguntar ao Modem. Surgirá então uma janela com as configurações do modem. Clique em OK.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (20 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 85: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-21. Configuração do Modem no Kppp

Voltamos à janela inicial que pode ser vista na Figura 3-16. Para conectar-se ao seu provedor, selecione a conta em Conectar a:, digite no campo ID de Login: o seu nome de usuário (escolhido quando você assinou o provedor) e no campo Senha: a sua senha (também escolhida no momento da assinatura do provedor). A seguir, clique no botão Conectar par iniciar a discagem. Caso queira ver os comandos que seu modem está executando, marque a opção Mostrar Janela de Registro .

Desenvolvimento WebUma ferramenta muito importante atualmente é aquela utilizada para construir páginas ou sites comerciais, ou seja, construir páginas que possam ser visualizadas na Internet. Existem algumas ferramentas no Conectiva Linux, e outras tantas em desenvolvimento. Iremos mostrar alguns editores que são práticos e podem ajudá-lo a construir suas páginas HTML.

Editores HTML

Mostraremos agora alguns dos editores de arquivos HTML presentes no Conectiva Linux:

Mozilla Composer

O navegador Mozilla possui um editor HTML muito simples que inclui tabelas simples, imagens e texto. Para acessá-lo clique no menu K->Todos os Programas Instalados->Menu do KDE->Aplicativos->Mozilla Composer. As opções são bem claras e em português.

Bluefish

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (21 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 86: Guia do Usuário Conectiva Linux

Internet

Figura 3-22. Interface do Bluefish

O Bluefish, é um editor de texto tanto para iniciantes, pois seus menus e opções são simples, como para designers que tenham uma certa experiência, pois possui recursos que permitem a integração com outras linguagens, por exemplo, com PHP. Veja a interface do Bluefish na Figura 3-22.

Você pode encontrar mais informações sobre o Bluefish em:

http://bluefish.openoffice.nl.

Notas

[1] Por exemplo: pop.provedor.com.br

[2] O Licq é um comunicador instantâneo utilizado para troca de mensagens, arquivos e etc, entre seus usuários.

[3] Programas auxiliares.

[4] Universal Internet Number.

[5] Apelido ou nome do usuário.

[6] Aqueles contatos que lhe adicionam na lista deles sem que você os autorize

[7] Internet Relay Chat.

[8] Sala de bate-papo.

[9] http://www.xchat.org

[10] Utilizamos o Kppp por ele ser mais fácil e intuitivo, além de apresentar os resultados de uma maneira mais fácil de ser entendida.

[11] No Kppp é possível informar várias contas de acesso a provedores diferentes.

[12] Esses números são adicionados dinamicamente, quando é iniciada a conexão à Internet, ao arquivo /etc/resolv.conf, sendo retirados quando a mesma é finalizada

Anterior Principal PróximaInterfaces Gráficas Aplicativos do Conectiva Linux

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/internet.html (22 of 22) [22/7/2004 14:39:45]

Page 87: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Capítulo 4. Aplicativos do Conectiva LinuxÍndiceAplicativos para EscritórioVisualizadores e Programas GráficosAplicativos Multimídia

Este capítulo apresenta os principais aplicativos que existem no Conectiva Linux. Com eles você pode aproveitar o seu sistema ao máximo, conseguindo completar suas tarefas com rapidez e praticidade.

Aplicativos para EscritórioOs aplicativos para escritório são muito importantes para usuários que desejam executar suas tarefas habituais, como escrever uma carta, ou construir uma planilha de cálculo. Existem muitos programas que podem auxiliá-lo, seja qual for sua tarefa.

O OpenOffice

Nesta seção descreveremos uma conjunto de aplicativos muito utilizado para essas finalidades, que é o OpenOffice. O OpenOffice integra vários componentes, e com isso você pode realizar muitas tarefas sem precisar executar outros aplicativos.

É possível criar novos menus, substituindo os existentes, acessando o menu Ferramentas na opção Configurar.

O OpenOffice pode ser instalado normalmente, como qualquer outra aplicação. Se desejar, utilize o Synaptic para instalar seus aplicativos.

Componentes do OpenOffice

O OpenOffice é formado por vários módulos, cada um executando uma função específica. Você pode acessar cada um dos itens diretamente no menu K->Escritório e clicar no aplicativo de deseja executar.

Você pode criar um novo documento a partir do menu Arquivo de qualquer aplicativo existente no OpenOffice. Para verificar essa funcionalidade, clique no menu Arquivo->Novo. Observe que existem várias opções de novos arquivos, como por exemplo, Planilha, Desenho e outros.

Cada aplicativo do OpenOffice tem um formato padrão ao salvar os arquivos, mas existem outras opções para tornar seus documentos compatíveis com outros programas. Verifique essa funcionalidade quando salvar seus documentos clicando na caixa Tipo de arquivo.

Calc

O OpenOffice.org Calc permite que você crie planilhas de cálculo. É possível criar até 256 folhas, incluindo também funções matemáticas, financeiras, estatísticas, fórmulas para base de dados e até mesmo visualização 3D. Observe a Figura 4-1 que mostra a tela do OpenOffice.org Calc.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (1 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 88: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-1. OpenOffice.org Calc

Abaixo da barra de objetos está localizada a barra de fórmulas. Através dela você pode editar fórmulas, selecionar células, linhas ou colunas onde se queira incluir a fórmula e editar funções através do ícone Função Piloto Automático. Após formar sua planilha você pode salvá-la (por padrão será salva no formato sxc) através do menu Arquivo ou do ícone Salvar documento.

Você pode importar planilhas do StarCalc® e do MSExcel®. Para isso, basta selecionar a opção Arquivo->Piloto Automático->Conversor de documentos e seguir as instruções.

Draw

Com o OpenOffice.org Draw é possível criar e manipular desenhos de maneira fácil e com recursos avançados. Ele importa e exporta imagens em vários formatos, como bmp, jpg, eps, tif e wmf, entre outros, e permite criar ilustrações com alta qualidade, utilizando seus recursos ou vendo os exemplos disponíveis. É possível também utilizar o novo editor profissional de desenhos 3-D para trabalhos com fotos reais. Observe a Figura 4-2, que exibe a tela inicial do OpenOffice.org Draw.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (2 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 89: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-2. Tela do OpenOffice.org Draw

Os arquivos do OpenOffice.org Draw são salvos (por padrão) no formato sxd.

Impress

Para criar apresentações com slides e transparências você pode utilizar esta ferramenta. Ao iniciar o OpenOffice.org Impress, um Assistente de Apresentação aparece para auxiliá-lo na criação de um novo documento ou simplesmente para abrir um arquivo existente. As apresentações são salvas (por padrão) no formato sxi.

Dica: Existe um menu que pode auxiliá-lo na configuração de suas páginas. Você pode acioná-lo através do ícone Ativar/Desativar barra de apresentações (último ícone da barra de objetos) ou através do menu Ver->Barra de ferramentas->Apresentação. Você pode automaticamente duplicar, alargar ou inserir páginas e modificar o formato da apresentação, entre outras opções.

Math

O OpenOffice.org Math é um módulo que fornece uma linguagem descritiva que permite a criação e editoração de fórmulas matemáticas. É possível inclusive importá-las de outros aplicativos. Ele possui um catálogo de símbolos que facilita a elaboração de fórmulas. Por padrão, as fórmulas são salvas no formato sxm.

Printer Administration

Utilize essa ferramenta para configurar sua impressora. Para adicionar uma impressora, execute o Printer Administration normalmente e clique no botão Adicionar nova impressora. Siga o passo-a-passo clicando no botão Próximo > > até finalizar a instalação.

Dica: Para imprimir um documento (quando este estiver aberto) clique na barra de menus em Arquivo->Imprimir ou tecle Ctrl-P.

Writer

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (3 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 90: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

O OpenOffice.org Writer é o editor de textos do OpenOffice. Para acessá-lo clique no menu K->Escritório->OpenOffice.org Writer. Através dele você pode escrever seus textos como com qualquer editor de textos comum.

Há uma variedade de opções que possibilitam a criação de documentos no formato texto, folhetos, capas, livros e muitas outros. Estão disponíveis funções automáticas de formatação, correção ortográfica além da grande compatibilidade com outros formatos, como HTML e documentos do Microsoft Word®. Por padrão, os arquivos serão salvos no formato sxw.

Figura 4-3. Interface do OpenOffice.org Writer

Dica: Existe a opção Conversor de Documentos que permite importar documentos do StarOffice® e MSOffice®. Para isso, na barra de menusclique em Arquivo->Piloto Automático ->Conversor de Documentos... . Selecione a suíte e o tipo de documento que deseja converter e siga o passo-a-passo clicando no botão Continuar>>.

KOffice

O KOffice é uma suíte de aplicativos integrada ao KDE e segue a linha de programas de escritório. O KOffice é composto dos seguintes aplicativos:

KWord

Processador de textos;

KSpread

Planilha eletrônica;

KPresenter

Aplicativo voltado para criar apresentações;

Kontour

Indicado para desenhos vetoriais;

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (4 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 91: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

KFormula

Editor de fórmulas matemáticas;

KChart

Editor de diagramas gráficos.

Outros aplicativos foram incorporados à suíte original, aumentando a sua aplicabilidade, como o Krita (programa para a manipulação de imagens) e o Kivio (editor de fluxogramas). Nesta seção veremos apenas os principais aplicativos que compõe a suíte do KOffice. É importante saber que o KOffice está em desenvolvimento constante e é extremamente recomendável atualizar as informações sobre ele no site oficial .

Espaço de Trabalho do KOffice

O KOffice mantém um ambiente em comum para todos os seus aplicativos, que é bastante simples e oferece, além dos ícones do programas, atalhos para os documentos abertos na sessão. Para abrir o Espaço de trabalho do KOffice no KDE basta acessá-lo no menu K->Todos os Programas Instalados->Menu do KDE->Escritório->Espaço de trabalho do KOffice (Escritório). Uma vez dentro do ambiente basta escolher o aplicativo e iniciá-lo. Isto, porém, não é uma regra: cada aplicativo pode ser inicializado independentemente, no mesmo menu Escritório.

Figura 4-4. Espaço de trabalho do KOffice

Além das opções Novo e Abrir do menu Arquivo (e os ícones da barra de tarefas), que inicializarão automaticamente os respectivos programas, o Espaço de trabalho do KOffice permite a personalização do seu ambiente, visualização de impressão e impressão, além de salvar os documentos abertos.

Nota: As imagens seguintes serão dos aplicativos inicializados em separado, para que não haja confusão com as barras de ferramentas.

KWord

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (5 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 92: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

O KWord é o editor de textos do KOffice e segue o padrão dos editores de texto avançados existentes no mercado, como o Framemaker®, com resultado final bastante profissional e sem nada dever aos seus similares comerciais.

Uma das preocupações do projeto do KOffice é a compatibilidade dos seus aplicativos e, por exemplo, os arquivos com extensão .doc, criados no MS Word®, acabaram sendo distribuídos como documentos, por terem se tornado muito populares. Esses arquivos, portanto, podem ser abertos e editados no KWord sem maiores problemas.

Ao inicializar o KWord o usuário será questionado sobre a origem do documento, se deve abrir o programa com um documento vazio ou baseado em um modelo, como na Figura 4-5, sempre com a extensão .kwd.

Figura 4-5. Opções de Documentos

Optando por Abrir com um documento vazio você poderá digitar um texto, justificar a sua posição, modificar as fontes, salvá-lo, inserir uma imagem e imprimi-lo, como na Figura 4-6.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (6 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 93: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-6. Editando um Documento no Kword

A área de trabalho do KWord é delimitada pelas seguintes ferramentas:

● Barra de menus: que guardam as funções do aplicativo e suas configurações:

● Barra de Ferramentas: apresenta os itens referentes às funções do menu e, conseqüentemente, das funcionalidades do aplicativos. A Barra de Ferramentas é totalmente configurável.

● Barra de Ferramentas vertical: com os itens referentes à criação de quadro de textos, tabelas, imagens, fómulas e demais elementos.

● Tabuladores (horizontal e vertical): que orientam a áera de escrita do texto e as suas tabulações.

Antes de inserir o texto propriamente dito, lembre-se de que é necessário configurar as margens e o papel de acordo com o desejável. Normalmente o padrão é 20 mm de margens e papel A4 (209,90 mm por 296,69 mm) e isto pode ser configurado em Formatar->Página. Após digitar o texto desejado selecione-o e modifique o tamanho das fontes, a ênfase e a posição com os botões referentes na barra de ferramentas (Ctrl-Alt-E e também em Formatar->Fonte) e, para inserir uma imagem, utilize o botão Figura ou Inserir->Figura (a sua tecla de atalho é F2).

Observe a formatação do texto e o uso de atributos em trechos com negrito, itálico e sublinhado, nos quais foi necessário apenas selecionar a área do texto e clicar na opção requerida.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (7 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 94: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

KSpread

Aplicativo baseado nas planilhas eletrônicas mais populares, o KSpread é bastante simples e oferece compatibilidade com os arquivos gerados pelo StarCalc® e similares.

A Figura 4-7 apresenta o ambiente de trabalho do KSpread, com apenas uma tabela no documento. De acordo com os outros aplicativos semelhantes, cada planilha pode ter inúmeras tabelas, que serão salvas no KSpread em uma única planilha com o formato .ksp.

Além da própria planilha, que é toda dividida em células, que aceitam texto e algarismos, temos os seguinte componentes da janela do KSpread:

● Barra de menus: todas as funções do aplicativos estão em cada menu.

● Barra de Ferramentas: apresenta uma série de atalhos para as funções do menu. Assim como todas as barras de ferramentas dos aplicativos do KOffice, esta também pode ser personalizada pelo usuário.

● Linha de comando: onde as fórmulas ou textos das células são editados.

● Réguas indicadoras (horizontal e vertical): localizam cada célula no documento.

A forma de inserção de imagens e edição de textos é semelhante à do KWord, bastando que seja compreendido que cada célula oferece atributos de configuração de forma, texto e outros elementos de uma forma completamente independente.

Figura 4-7. Manuseando uma Planilha

A inserção de dados pode ser efetuada tanto na barra de fórmulas quanto na própria célula. Selecione a célula que deseja editar (na Figura 4-7 ela fica na coluna "E" e na linha "4") e use a linha de comando. Efetue os cálculos necessários com a planilha selecionada e, desejando informações mais

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (8 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 95: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

detalhadas, consulte a Ajuda do programa.

KPresenter

O Kpresenter é um aplicativo voltado para criação de apresentações utilizando slides. Tem uma interface semelhante à utilizada nos outros aplicativos do KOffice, que possui os seguintes ítens:

● Barra de Título

● Barra de Tarefas Horizontal

● Barra de Tarefas Vertical

● Área de Trabalho

Você pode criar apresentações baseadas em modelos que permitem especificar o tipo de saída, se sua apresentação terá como saída uma folha A4,Legal,Letter, ou na tela do seu computador, e especificar ainda como deseja a disposição do texto na sua apresentação, simplesmente clicando nos modelos existentes. Na Figura 4-8 você pode ver algumas dessas opções.

Figura 4-8. Criando um Novo Arquivo com o KPresenter

A partir de agora iremos criar uma apresentação simples com o KPresenter. Para isso, na janela mostrada pela Figura 4-9, clique em: Criar novo documento a partir do Modelo, em seguida na aba Screen e no ícone One Column. A seguir clique no botão Ok para que o KPresenter construa a estrutura do primeiro slide da apresentação.

Dica: Para editar um campo depois que o KPresenter gerar a estrutura do slide você precisará dar um duplo clique por sobre o campo indicado.

Edite os campos que aparecem inserindo um texto qualquer. Observe a Figura 4-9 para ver como ficou o nosso exemplo.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (9 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 96: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-9. Exemplo de Apresentação do KPresenter

Para inserir novos slides clique em Inserir->Página ou simplesmente digite F2. Ao selecionar o menu ou pressionar a tecla de atalho surgirá uma janela perguntando se você deseja inserir uma nova página antes ou depois da página atual, com o mesmo modelo da página anterior ou escolhendo um novo modelo. No exemplo mostrado, inserimos uma figura no slide utilizando o menu Inserir->Figura. Para ver o que cada botão da barra de ferramentas do KPresenter faz, simplesmente deixe o mouse sobre o botão durante alguns segundos. Surgirá uma "tira" flutuante que mostra o nome do botão.

Para iniciar a apresentação que você criou, pressione o botão Iniciar que fica na barra de ferramentas horizontal ou inicie a apresentação clicando no menu Apresentações em Tela->Iniciar.

A partir de agora você pode explorar todas as funcionalidades do KPresenter e criar belas apresentações de maneira fácil e rápida.

Kontour

O Kontour é um aplicativo voltado para o desenho vetorial, tendo ferramentas específicas para esse tipo de trabalho e podendo ser utilizado como uma alternativa ao Corel Draw®. O Kontour já é um software bastante maduro e ainda continua em desenvolvimento com novas funcionalidades sendo incluídas a cada dia.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (10 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 97: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-10. A Aparência do Kontour

Inicialmente o Kontour não fazia parte do KOffice e era desenvolvido como um software separado. Porém com o decorrer do desenvolvimento dos aplicativos do KOffice ele foi integrado à suíte, e hoje pode ser utilizado em conjunto com os outros aplicativos presentes no KOffice.

Como integrante do KOffice, o Kontour tem uma interface semelhante à dos demais componentes da suíte. Ele trabalha com diversos formatos de arquivos, pode importar e exportar diferentes formatos (por exemplo: .gif,.xpm,.jpg, .wmf,.png,.fig) utilizando o formato .kil como padrão.

Observe na Figura 4-10 a barra de ferramentas vertical. Ela contém as ferramentas mais utilizadas para que você possa agilizar a criação de seus próprios projetos. A barra de ferramentas horizontal contém os botões de manipulação de arquivos, área de transferência, zoom e as modificações de cores mais freqüentemente utilizadas. Observe o canto superior esquerdo da área de trabalho, nele aparece uma aba com as camadas presentes no documento, podendo ser criadas, removidas, etc.

Aqui finalizamos a nossa explanação a respeito do Kontour e do KOffice.

Outros Aplicativos de Escritório

A seguir daremos uma visão geral de outros aplicativos que podem suprir suas necessidades.

Editor de Texto - Kedit

O Kedit é o editor de texto padrão do KDE, mas pode ser utilizado em outras interfaces como o WindowMaker e GNOME. O Kedit é indicado principalmente para compor pequenos arquivos em texto puro, por isso ele é consideravelmente rápido e leve. Para executá-lo, digite kedit na linha de comando de um terminal, ou, se você estiver utilizando o KDE, poderá acessá-lo através do menu K->Aplicações->Kedit Observe a interface do Kedit na Figura 4-11.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (11 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 98: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-11. Kedit

Basta você iniciar seu texto agora. As opções estão disponíveis nos menus, como formatar o texto, salvá-lo e imprimi-lo.

Uma das funcionalidades do Kedit é que ele permite salvar um arquivo remoto direto da Internet. Para isso, basta acessar o menu Arquivo->Salvar em URL e escrever a URL onde deseja que seja salvo o arquivo. Outra funcionalidade interessante é a possibilidade de você poder enviar o seu arquivo por e-mail. Para isso, selecione Arquivo->Correio e preencha as opções requeridas.

Apesar de ser limitado, o Kedit é uma ótima opção para quem deseja escrever um texto rápido, pois sua interface é simples e leve e suas opções são suficientes para executar um bom trabalho.

Planilha de Cálculo - Gnumeric

O Gnumeric é uma planilha de cálculo prática onde você pode criar e manipular planilhas. Você pode criar suas fórmulas, formatar células, linhas e colunas, entre outras opções. Para executar o Gnumeric, digite gnumeric na linha de comando de um terminal, ou você pode acessá-la através do menu principal, no Painel GNOME. Observe a Figura 4-12, que mostra a interface inicial do Gnumeric.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (12 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 99: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-12. Gnumeric

Após a barra de título você pode ver a barra de menus com as opções disponíveis para formatação da planilha, análise de dados, inclusão de fórmulas e opções de ordenação, entre outras. Logo abaixo encontra-se a barra de ferramentas, com os ícones das funções mais utilizadas (abrir um arquivo, imprimir, cortar e colar, por exemplo). Observe o lado direito desta barra, que possui ícones para a criação de funções, como, por exemplo, somar e ordenar células. Observe que ao passar o mouse sobre os ícones você poderá ver a descrição de cada um.

Verifique agora a barra de objetos, localizada abaixo da barra de ferramentas. Ela contém ítens para a formatação da planilha, linhas, colunas e células. Todas estas opções estão também disponíveis na barra de menus. As opções interessantes nesta barra são a porcentagem e a colocação de casas decimais (isso se o conteúdo da célula for um número). Em seguida, temos uma barra utilizada para a criação de fórmulas. Para iniciar uma fórmula clique no ícone "=" e escreva a fórmula desejada. Existe um manual de ajuda (em inglês) localizado na barra de menus, na opção Ajuda, que fornece algumas dicas sobre a elaboração de fórmulas.

Seguindo com a descrição, temos abaixo a área da planilha. Pressionando-a com o botão direito do mouse surgirá um menu com opções de formatação, como por exemplo Formatar células e Apagar. Após construir a sua planilha, selecione Arquivo->Gravar como... e salve-a; você pode notar que ela pode ser salva em vários formatos, como HTML, texto e no formato da planilha MSExcell 95®. Crie um nome para sua planilha e pressione OK. O formato padrão de uma planilha do Gnumeric é .gnumeric.

Dica: Uma opção interessante está localizada em Ferramentas->Análise de dados. Este é um pacote que contém várias ferramentas para a análise estatística de dados, geração de números aleatórios e exemplos de dados. Todas as ferramentas geram as mesmas opções de saída.

Agenda - KOrganizer

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (13 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 100: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-13. KOrganizer

O KOrganizer reúne tudo o que é necessário para que você consiga organizar suas tarefas de um modo eficiente e simples. Para executá-lo, digite korganizer na linha de comando de um terminal ou acesse-o através do menu K, no KDE. Observe a Figura 4-13, que mostra a interface deste aplicativo.

Você pode verificar os modos de visualização disponíveis no KOrganizer através do menu Ver na barra de menus ou através de ícones do lado direito na barra de ferramentas. É possível visualizar as tarefas do dia, da semana (normal ou a semana de trabalho) e tarefas do mês, além da lista de pendências. Após escolher um modo de visualização, basta dar um clique duplo sobre o quadro (dia, hora) onde você queira incluir o seu compromisso.

Também pode ser incluído um evento através do ícone Evento Novo localizado na barra de ferramentas.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (14 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 101: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-14. Incluindo um Novo Compromisso no KOrganizer

Para editar um compromisso, clique sobre a agenda. Pode-se escolher a data de início e finalização da tarefa, sendo que o tipo da tarefa pode ser escolhido através do botão Categorias, localizado na parte inferior desta tela. Além disso, se desejar, pode colocar um sinal sonoro para lembrá-lo da tarefa. Após fazer as configurações, clique em Ok, e o compromisso já será visto no calendário. As opções para a criação e edição de compromissos são possíveis de ser realizadas também através do menu Ações na barra de menus.

Dica: Você pode acionar um menu com o botão direito do mouse sobre o compromisso. Através deste menu você pode apagar o compromisso, editá-lo ou modificar o alarme de aviso, selecionando a opção Alternar Alarme. Ao ligar o alarme você poderá ver um sino ao lado do compromisso, avisando de que o alarme está ligado.

Para as configurações gerais do KOrganizer dirija-se ao menu Configurações->Configurar KOrganizer. Através desta janela é possível configurar dados pessoais, o horário e a data corretos (inclusive formato dos mesmos e fusos horários), formatar as fontes e cores que você deseja visualizar no calendário e opções de impressão, entre outras funções.

Com esse aplicativo é possível construir uma agenda simples, que pode lhe ajudar organizando suas tarefas e compromissos.

Visualizadores e Programas GráficosEntre os muitos aplicativos mostrados neste capítulo, não poderíamos deixar de dedicar uma seção para os aplicativos direcionados às imagens e aos visualizadores. Apesar de o Linux ser um sistema com muitas funções e comandos em modo texto, existem inúmeros aplicativos para a criação, manipulação e visualização de imagens. Vamos a eles.

Criação e Manipulação de Imagens - Gimp

O Gimp [1] é um dos mais famosos programas para a manipulação de imagens existentes no mundo Linux. Ele trabalha com vários efeitos que irão

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (15 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 102: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

auxiliar o seu trabalho. Para executar o Gimp, digite gimp na linha de comando de um terminal ou dirija-se aos respectivos menus em sua interface gráfica (menu K no KDE, menu principal do Painel GNOME ou menu de aplicações no WindowMaker). Observe a Figura 4-15 que exibe a interface inicial do Gimp. Esta interface traz as ferramentas mais utilizadas em forma de ícones.

Passe o mouse sobre o ícone para obter o nome da ferramenta. Ao dar um duplo clique sobre um ícone da interface do Gimp, é possível obter o menu de opções dessa ferramenta.

Figura 4-15. Interface do Gimp

Entre as inúmeras características do Gimp podemos citar vários comandos e funções avançadas como: mesclagem de efeitos, criação de objetos para a Internet, animações e permissão para a inclusão de novos plugins[2]; possui uma versatilidade e possibilidade de comunicação com outros ambientes gráficos universais com extensões tipo: .tif, .gif, .jpg, .bmp, .pcx e .ps, entre outras. Apresenta, ainda, menus destacáveis, possibilitando a utilização de várias janelas abertas, agilizando o trabalho do profissional.

Para abrir um arquivo ou criar um novo, basta dirigir-se até o menu Arquivo e selecionar a opção desejada. Ao iniciar um novo arquivo você pode configurar opções como tamanho (definido geralmente em pixels), tipo da imagem e o tipo de preenchimento. Para reinicializar e voltar às configurações padrões, clique em Reinicializar. Uma outra maneira de modificar estas configurações é através do menu Arquivo -> Preferências ->Novo Arquivo. O menu Preferências contém as configurações do Gimp em geral, como configuração do sistema de ajuda e as opções de ferramentas (opção Interface) e configurações das ferramentas em geral (opção Diretórios).

Podemos agora iniciar um desenho. O menu Xtns, presente na barra de menus, apresenta várias opções interessantes, sendo uma delas a opção Script-Fu. Com ela você pode incluir planos de fundo (submenu planos de fundo), banners, desenhos, botões e temas para web (submenus logos, Temas para web e Botões), entre outras opções. Um exemplo interessante do que se pode fazer está no menu Xtns->Script-fu->Logos, na opção Starscape. Crie você mesmo um exemplo e perceba as funcionalidades disponíveis no Gimp.

Com o Gimp existe também a possibilidade da captura de telas. Para acessar esta ferramenta, vá ao menu Arquivo->Capturar ->Demonstração de tela; logo em seguida aparecerá a seguinte caixa de diálogo, conforme a Figura 4-16:

Figura 4-16. Capturando Telas com o Gimp

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (16 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 103: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Após criar um desenho, abri-lo ou capturar uma tela, você pode acionar um menu de opções, clicando com o botão direito do mouse sobre o mesmo. Se você capturou uma tela, mas deseja apenas uma janela, você pode editar e cortar esta janela, criando uma nova imagem. A maioria das opções de edição de imagens estão contidas neste menu, como edição de canais e camadas, propriedades da imagem (cor, brilho e contraste), ferramentas de seleção e transformação, modos de visualização da imagem, texturas[3] e gradientes[4]. Verifique neste menu as possibilidades que existem e descobrirá que são inúmeras as opções para a manipulação de imagens.

É impossível descrever todas as características no Gimp nesta seção. Por isso sugerimos que você crie e manipule seus desenhos para familiarizar-se com este programa. Qualquer dúvida procure ajuda no menu Help, onde você encontrará várias soluções e dicas. Também poderá ir até a página oficial do Gimp [5]e encontrar um manual de ajuda e outras dicas.

Arquivos Postscript - gv

O gv é um programa usado para a visualização de arquivo no formato ps ou postscript. Para executá-lo, digite gv na linha de comando de um terminal ou selecione-o do menu principal de sua interface gráfica. Observe a Figura 4-17, que mostra a interface do gv.

Para abrir um arquivo clique em File->Open ou então diretamente no botão Open. Apesar de os botões e menus estarem em inglês, a interação é bem intuitiva. Você pode configurar, através do menu localizado na parte superior, as opções padrão de impressão e de visualização do gv no menu State. Para manipular arquivos (por exemplo imprimir e salvar) você pode se dirigir ao menu File. No menu Page você pode navegar entre as páginas e pedir para "marcar" as páginas escolhidas (a opção Toggle current mark assinala a página atual), onde esta marca será mostrada ao lado do número da página localizada no lado esquerdo da aplicação, em vermelho.

Figura 4-17. Interface do GV

Dica: Para marcar as páginas que deseja, selecione com o botão do meio do mouse o número da página, ou ainda, selecione um dos

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (17 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 104: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

quatro pequenos botões localizados logo acima do mostrador das páginas.

Esta opção de marcação é interessante, pois você pode salvar ou imprimir apenas as páginas que deseja (botões Save Marked e Print Marked). Além disso, você pode configurar a forma com que o documento é mostrado (por exemplo, verticalmente invertido), o tipo da fonte e o tipo do papel; isto pode ser feito através dos botões Page, Portrait e do botão com o tamanho da letra (1.000), respectivamente.

O gv é um programa prático que exibe seu arquivo de várias maneiras, basta que você o configure do modo que deseja. As suas opções são variadas, permitindo que você visualize, salve e imprima o seu arquivo de um modo simples e direto.

Outros Programas Relacionados com Imagens

Esta lista relaciona alguns outros programas que são interessantes e podem ser úteis para a manipulação de imagens.

Arquivos PDF - Xpdf

O Xpdf serve para visualizar arquivos .pdf, formato muito utilizado em artigos e textos descritivos. Para executar este programa, digite xpdf em uma linha de comando de um terminal. Sua interface é extremamente simples.

Edição e Visualização de Imagens - Eletric Eyes

Este programa é simples e um dos mais conhecidos para a visualização de imagens no mundo Linux. Ele é utilizado também para auxiliar outros programas que não conseguem abrir imagens, por exemplo, clientes de e-mail modo texto. Para executá-lo, digite ee na linha de comando em um terminal e clique com o botão direito do mouse sobre a janela apresentada, para que seja apresentado um menu de opções.

Alguns destes aplicativos também podem ser acessados pelos menus principais das interfaces gráficas, por exemplo, através do menu K no KDE, ou no menu de aplicações no WindowMaker. Verifique você mesmo todas as opções disponíveis.

Aplicativos MultimídiaE impossível pensar em um computador sem deixar de lembrar dos recursos de som. O Conectiva Linux possui aplicativos que podem auxiliá-lo a tocar seus CDs e mp3 e colocar efeitos de som em seu computador.

XMMS

XMMS é um aplicativo multimídia que reproduz arquivos de som e vídeo em diversos formatos. A compressão de arquivos no XMMS possibilita a reprodução de arquivos de sons no formato mp3, pois são muito menores que os similares wav.

Para executar este aplicativo digite xmms na linha de comando. Surgirá uma janela como na Figura 4-18. Ao iniciar o XMMS, aparecerá o console composto de um analisador de espectro, um mostrador de status, informações e os botões de controle; veremos cada um destes ítens com mais detalhes. Juntamente com a interface principal do XMMS surgirá também o editor de listas, que será estudado neste capítulo.

Figura 4-18. Interface do XMMS

A barra de título da janela contém três botões, localizados à sua direita. O esquerdo irá miniaturizar a janela, o do meio fará com que o XMMS mostre somente a barra com o título e o botão direito fechará o aplicativo. Na janela principal podemos notar um quadrado no canto esquerdo da janela: é o analisador de espectro (observe a Figura 4-19); se você pressioná-lo com o botão direito do mouse, mantendo-o pressionado enquanto uma música estiver tocando, poderá ver os seguintes botões:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (18 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 105: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

● Status da música: Pausada, tocando ou parada.

● Status de Tempo: Tempo gasto na música atual ou quanto falta para terminar. Para visualizar as informações clique com o mouse em cima do contador.

● Analisador de Espectro: Analisador de espectro do som. Clicando com o botão esquerdo em cima do analisador pode-se mudá-lo para a exibição de um osciloscópio.

Figura 4-19. Analisador de Espectro do XMMS

Na parte mais à esquerda do analisador de espectro podem ser vistas algumas letras. Vejamos seus significados:

● O: Acesso ao menu de configurações (plugins, visualização) e preferências.

● A: Faz com que a janela do XMMS fique sempre acima das outras aplicações.

● I: Informação sobre o arquivo que está sendo tocado.

● D: Modo de visualização com o tamanho dobrado.

● V: Menu de visualização. Equivale ao clicar do botão direito sobre o analisador de espectro.

Figura 4-20. Detalhes da Música no XMMS

Clicando-se com o botão esquerdo do mouse em cima de uma das letras pode-se obter o menu de configurações ou ativar algumas preferências. À direita do analisador de espectro podemos observar o título do arquivo de som que está sendo tocado, sua duração e posição na lista de músicas (playlist). Veja esta janela do título da música na Figura 4-20. Abaixo do título do arquivo existem alguns dados estatísticos, como taxa de dados do arquivo de som em Kbps (normalmente 128 ou 112), taxa de amostra em KHz (normalmente 44) e em que modo está tocando (estéreo ou mono).

Em seguida temos os botões de controle, que possuem funções importantes para o funcionamento do aplicativo. Os botões de controle ficam localizados abaixo do mostrador de status. Podemos ver primeiramente o botão responsável pelo volume, depois pelo balanço entre os auto-falantes, e por último dois botões, sendo que o primeiro (EQ) carrega o equalizador gráfico e o segundo (PL) carrega o editor da lista de músicas.

Note, na base da janela principal, os controles da música, similares ao console de um CD player normal. Através deles você pode reproduzir o som, interromper momentaneamente a música, ir para a próxima faixa, retornar uma faixa ou parar a execução. O último botão - Ejetar - na verdade não ejeta, como em outros tocadores de CD; ele apenas abre um menu para manipulação de arquivos de som. Para acessar o editor clique no botão PL, no lado direito do console do XMMS. Isto irá mostrar a janela com a lista de músicas, contendo cinco botões além dos botões de controle, como na Figura 4-21. Clicando em algum deles por algum tempo você poderá ver as outras opções. Vamos rapidamente descrever cada uma das opções do editor de músicas:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (19 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 106: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Figura 4-21. Editor de Músicas do XMMS

● +file: Adição de um arquivo de som à lista de músicas. Mantendo pressionado este botão também teremos as opções para adicionar uma URL como fonte de uma música (+URL) e adicionar um diretório contendo arquivos de som, de modo recursivo (+DIR).

● -file: Remove o arquivo selecionado da lista, em azul. Também possui as opções de remover tudo (-ALL) e apagar todos os arquivos, menos aqueles que estão selecionados (-CROP). A opção -MISC não está disponível.

● Sel All: Seleciona todos os arquivos da lista. Também pode inverter arquivos selecionados por você (opção INV SEL) ou não selecionar arquivos (SEL ZERO).

● MISC OPT: São apresentadas duas opções de organização da lista. Através da opção SORT você seleciona o critério de organização (por nome, caminho + nome do arquivo, etc.) e pode embaralhar ou inverter a lista. A opção FILE INF exibe informações sobre o arquivo.

● LOAD LIST: Carrega arquivos ou uma lista de músicas. A opção new list apaga a lista atual e permite a criação de uma nova lista, enquanto que a opção save list salva a lista atual.

O outro componente do XMMS é o equalizador, apresentado na Figura 4-22. Para executá-lo clique no botão EQ, no lado direito do console do XMMS, e clique no botão ON para habilitá-lo. Estando ligado, pode-se usá-lo como um equalizador comum, regulando as freqüências do som. As configurações do equalizador são salvas no arquivo ~/.xmms/config quando você fecha o XMMS. Pode-se ter também suas próprias configurações para diferentes tipos de músicas, usando o botão Presets.

Figura 4-22. Equalizador do XMMS

Após esta apresentação basta executar os seus arquivos. Além destas opções existe também um menu rápido que pode auxiliá-lo em algumas tarefas mais elementares, como, por exemplo, tocar um arquivo. Para acionar este menu, clique com o botão direito do mouse sobre a interface principal do XMMS e escolha a opção que desejar. Apresentamos agora a Tabela 4-1, contendo teclas de atalho que poderão ajudá-lo a manipular arquivos no XMMS.

Tabela 4-1. Tabela de Teclas do XMMS

Teclas Ação

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (20 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 107: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

z Música anterior

x Toca

c Pausa

v Pára

b Próxima música

l Toca arquivo (chama o carregador de arquivos)

j Pula para uma outra música (contida na lista)

r Repete

s Faz com que as músicas da lista sejam tocadas de modo aleatório

Control + 3 Mostra a identificação do arquivo

Control + l Especifica um local para tocar uma música (URL)

Control + p Preferências

Control + r Alterna o contador para mostrar o tempo restante

Control + a Janela sempre no topo (sobre as outras) - funciona como no WindowMaker e no GNOME

Control + w Faz com que a janela seja reduzida a uma barra

Control + d Dobra o tamanho ou traz de volta ao normal o tamanho da janela

Control + e Movimento fácil

Control + j Pula para uma determinada posição da música

Control + z Vai para o começo da lista

Control +Shift + w Faz com que a janela da lista de músicas seja reduzida para uma barra

Alt + w Mostra/esconde a janela principal

Alt + e Mostra/esconde a janela com a lista de músicas

Alt + g Mostra/esconde o equalizador

Alt + s Mostra a janela de seleção de Skins

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (21 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 108: Guia do Usuário Conectiva Linux

Aplicativos do Conectiva Linux

Você pode obter mais informações na página oficial do XMMS[6].

Outros Programas Multimídia

Existem muitos aplicativos que podem executar os seus arquivos de som e mídia. Vamos a alguns deles:

CDPlay

Este programa permite a você tocar CDs de áudio no CD-ROM do seu computador. Ele oferece uma versão com interface tela cheia assim como uma versão com linha de comando. Para executá-lo digite cdplay na linha de comando.

Tcd

Para acionar este tocador de CD você pode digitar tcd em qualquer terminal (para visualizá-lo em modo texto).

Playmidi

Este programa executa arquivos de som MIDI através de uma placa sintetizadora. Sua interface é simples, e ele inclui também um exemplo básico de um tambor para uso com um sintetizador FM.

Você também poderá encontrar alguns outros programas interessantes no KDE através do menu K, no submenu Multimídia.

Notas

[1] GNU Image Manipulation Program.

[2] Os "plugins" são efeitos que podem ser aplicados a uma imagem e existem em quantidade muito grande disponíveis na Internet.

[3] Padrões de preenchimentos baseados em bibliotecas bitmaps e que normalmente apresentam aspectos realistas e tridimensionais.

[4] Também conhecido como degradê.

[5] http://www.gimp.org

[6] http://www.xmms.org

Anterior Principal PróximaInternet Linux Modo Texto

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/aplicativos.html (22 of 22) [22/7/2004 14:39:48]

Page 109: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Capítulo 5. Linux Modo TextoÍndiceShellIniciando o BashConceitos do ShellComandos do Modo TextoEditores de textoConversão Dos para UnixImpressãoArquivos CompactadosConceito de Segundo PlanoMontando e Desmontando DispositivosSaindo do Sistema

Neste capítulo estudaremos o Modo Texto do Linux, que é composto basicamente do shell e dos aplicativos que executam sobre ele.

ShellO que é um shell ?

Um shell é um interpretador de comandos que analisa o texto digitado na linha de comandos e executa esses comandos produzindo algum resultado.

Para que serve um shell?

O shell pode ser considerado como um ponto a partir do qual podemos iniciar todos os comandos do Linux, inclusive o modo gráfico no qual temos trabalhado até agora. Podemos efetuar as mesmas classes de aplicações que executamos até agora no modo gráfico, como, por exemplo, os editores de texto[1], e também modificar as configurações do sistema[2]. Da mesma maneira que temos várias aplicações para editores de texto, cada uma com suas funcionalidades, existem também vários shells, cada um com suas configurações e funcionalidades específicas.[3] A maior parte das diferenças existentes entre os shells mais conhecidos[4] envolve facilidade de operação e tipos de configuração.

Um exemplo é a maneira de voltar o cursor para a esquerda, que se faz no ksh utilizando-se as teclas Ctrl-H, enquanto que no bash essa movimentação é feita utilizando-se a tecla ⇐. A diferença nas teclas é um pequeno exemplo das diferenças entre esses dois shells. Isso não quer dizer que o ksh não possa ser configurado para utilizar outros tipos de teclas para a movimentação.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (1 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 110: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

É bem provável que o shell que você está utilizando na sua máquina seja o bash, que é o shell mais difundido dentre os usuários de Linux. A partir de agora estudaremos mais detalhadamente esse shell.

Iniciando o BashPrimeiramente precisamos entrar no modo texto do Linux. Caso você esteja utilizando o Linux em modo gráfico deverá pressionar Ctrl-Alt-F1. Onde está escrito nome_da_máquina[5] login: digite seu nome de usuário e a seguir o sistema irá solicitar a sua senha com o pedido de Password:. Digite a senha e pressione Enter. Agora você deverá estar num ponto semelhante a:

[usuário@nome_da_máquina diretório_atual] $.

Este é o seu prompt de comandos. Agora que estamos apresentados, começaremos a utilizá-lo. Mas antes disso, precisamos de um pouco de teoria.

Conceitos do ShellVamos iniciar com alguns conceitos necessários para a utilização do shell (no nosso caso o bash) e também com algumas noções sobre a organização do sistema de arquivos no Linux.

O sistema de arquivos no Linux é semelhante a uma árvore de cabeça para baixo. Temos inicialmente o diretório raiz[6], e abaixo deste a estrutura que segue na Tabela 5-1:

Tabela 5-1. Estrutura de Diretórios do Linux

Diretório Descrição dos arquivos que estão nesse diretório

/ Diretório raiz do sistema de arquivos. É abaixo dele que se situam todos os outros.

/bin Arquivos executáveis de comandos essenciais.

/boot Arquivos estáticos necessários à inicialização do sistema.

/dev Arquivos de dispositivos do sistema.

/etc Arquivos de configuração do sistema.

/home Lugar onde ficam os diretórios locais dos usuários.

/lib Arquivos de bibliotecas essenciais ao sistema, utilizadas pelos programas em /bin.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (2 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 111: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

/mnt Usualmente é o ponto de montagem de dispositivos na máquina.

/proc Informações do kernel e dos processos.

/root Diretório local do superusuário.

/sbin Arquivos essenciais ao sistema. Normalmente só o superusuário tem acesso a estes arquivos.

/tmp Diretório de arquivos temporários.

/usr Arquivos pertencentes aos usuários. (é a segunda maior hierarquia de diretórios presente no Linux, só perdendo para o diretório raiz).

/var Diretório onde são guardadas informações variáveis sobre o sistema.

Não será necessário, por enquanto, compreender as funções de todos os diretórios enumerados acima. A idéia é fornecer uma visão global de onde estão os arquivos que serão mencionados mais adiante e aqueles que já foram vistos.

Aproveitando que estamos falando de sistema de arquivos, vamos falar de um detalhe muito importante: os nomes de arquivos no Linux são case-sensitive, ou seja, distinguem maiúsculas de minúsculas e vice-versa. Sendo assim, um nome de arquivo como: Teste é diferente de teste e também de tesTe, assim como as possíveis variações de maiúsculas e minúsculas da palavra teste.

Note bem que aqui não utilizamos extensão de arquivos, como é necessário em outros sistemas operacionais. Na realidade, no Linux esta característica "não existe" de uma maneira que limite a implementação. Observe que existem arquivos do tipo start.pl no Linux. Esse tipo de nome de arquivo é perfeitamente possível pelo fato de os nomes de arquivos poderem ter até 255 caracteres, independendo de quais sejam os caracteres. Ou seja, as extensões não existem como forma limitante do nome do arquivo, elas são parte do nome do arquivo. Alguns aplicativos utilizam as extensões para poder manipular os arquivos, ou seja, as extensões estão presentes, mas como parte do nome do arquivo e não como um ítem obrigatório.

Dica: No Linux existe um recurso chamado de Tab Completion muito interessante. Quando você está digitando um comando ou nome de arquivo muito longo basta que você digite os primeiros caracteres desse comando e aperte a tecla Tab que o shell se encarrega de completar o resto do nome. Nem todos os nomes podem ser completados até o final pelo fato de existirem outras opções no processo de complementação. Então o shell pára de completar e emite um bip avisando que não conseguiu completar totalmente a sentença. Caso você aperte Tab novamente, o shell irá lhe mostrar as opções que você tem para completar a sentença.

O modo texto no qual entramos é composto por terminais. O que são terminais? Um terminal, ou console, é o conjunto formado pelo teclado e o monitor, que constitui o dispositivo padrão de entrada e saída de dados. Imagine o seguinte: você tem vários conjuntos de monitor e teclado que estão ligados na mesma CPU. Enquanto você está digitando um texto num desses terminais o outro está executando um processo demorado, como uma procura no disco. No Linux temos terminais virtuais que podem ser ativados e alternados pela seqüência de teclas Ctrl-Alt-Fn, onde n é um número

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (3 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 112: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

entre um e sete. Ou seja, você tem sete terminais virtuais nos quais pode estar trabalhando ao mesmo tempo. [7] Esses terminais são muito úteis, pois você pode estar digitando um texto num terminal e lendo uma página de manual em outro. Já vimos esse mesmo sistema nos gerenciadores de janela quando alternamos entre os desktops.

Também será visto de que modo é feito o redirecionamento de entrada/saída no Linux.

O que significa redirecionar entrada e saída? No Linux não temos somente o teclado como meio de entrada de dados, pois esta pode ser dada através de um arquivo, um mouse e/ou qualquer outro dispositivo. Essa entrada pode ser direcionada para outros lugares também, como outro arquivo, o monitor, uma impressora. Esse redirecionamento é feito de diversas maneiras, utilizando-se os caracteres > e >> para redirecionar o local de saída[8] e os caracteres < e << para redirecionar a entrada. [9]

Comandos do Modo TextoAgora que já temos uma parte da teoria necessária, vamos começar com os comandos do Linux.

Quando você entra no modo texto o shell já lhe deixa dentro de um diretório, que é o seu diretório local na máquina, também chamado de diretório home. É lá que você deverá colocar os seus arquivos, onde você tem permissão de criar, modificar e apagar seus arquivos e diretórios.

Você já conhece a estrutura de diretórios do Linux, mas ainda não sabe como sair do diretório atual; o comando cd diretório é o comando que se encarrega disto. A explicação de cd é change directory (mudar diretório). Com esse comando você pode mudar o seu diretório atual. Exemplo: cd / este comando fará com que seu diretório atual seja modificado para o diretório raiz.

Tudo bem, mas como vou saber se estou no diretório raiz? Existe um comando que lhe mostra em qual diretório você está atualmente, é o comando pwd. Esse comando indica onde você está. Um exemplo de saída do comando pwd é:

[usuario@spaceghost usuario]$ pwd/home/usuario

Vamos explicar a tela anterior. A primeira parte da linha ([usuario@spaceghost usuario]$ ) também é conhecida como prompt. O nome de usuário é usuario; a máquina se chama spaceghost e o diretório corrente se chama usuario porque estou no diretório home, tudo isso está entre colchetes e com um $ no final porque foi especificado assim na variável de ambiente PS1. Esse é o padrão que vem logo após a instalação do Conectiva Linux. Certamente você verá algo semelhante a isso, mas com as suas configurações pessoais. A segunda linha indica em qual diretório você está.

Veja agora a saída do comando cd / e o que retorna o comando pwd após termos mudado de diretório:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (4 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 113: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

[usuario@spaceghost usuario]$ cd /[usuario@spaceghost /]$ pwd/[usuario@spaceghost /]$

Agora que já estamos no diretório raiz, o que faremos? Antes de aprendermos a listar os arquivos presentes no diretório, vamos aprender a voltar rapidamente ao nosso diretório home. Para isso, basta digitarmos o comando cd sem argumentos. Com isso retornamos ao nosso diretório home; outra alternativa é digitarmos cd ~. O símbolo ~ é substituído pelo seu diretório home, não só com o comando cd, mas com todos os outros comandos do shell. Veja a saída dos comandos citados:

[usuario@spaceghost /]$ cd[usuario@spaceghost usuario]$ pwd/home/usuario[usuario@spaceghost usuario]$ cd /tmp[usuario@spaceghost /tmp]$ pwd/tmp[usuario@spaceghost /tmp]$ cd ~[usuario@spaceghost usuario]$ pwd/home/usuario

Já sabemos nos movimentar entre os diretórios, mas ainda não sabemos como listar o conteúdo desse diretório. O comando que lista os arquivos chama-se ls [opções] [arquivo]. Esse comando exibe os arquivos do diretório utilizando as opções fornecidas. Examinaremos algumas das opções mais comuns do comando ls na Tabela 5-2.

Tabela 5-2. Opções do Comando ls

Opção Finalidade

-a Exibe todos os arquivos, mesmo os arquivos ocultos.

-&hairsp;-color Lista os arquivos com padrões de extensão/tipo reconhecidos com cores diferentes.

-d Lista o nome do diretório em vez de seu conteúdo.

-h Combinada com a opção -l, mostra os tamanhos de arquivo em formato mais fácil de ser lido. Ex: 1K, 20M, 5G.

-l Lista a listagem de arquivos detalhada.

-r Mostra os arquivos ordenados em ordem reversa.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (5 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 114: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

-1 Lista os nomes de arquivos um por linha.

Nota: Arquivos começados com . (ponto) são considerados arquivos ocultos no Linux. Para vê-los, basta que você digite ls -a. Você verá alguns arquivos, como por exemplo:

[usuario@spaceghost usuario]$ ls -a. .Xauthority .alias .bash_logout .bashrc .screenrc .xinitrc.. .Xdefaults .bash_history .bash_profile .cshrc .viminfo

Existem ainda outras opções para o comando ls, mas não serão vistas aqui.

Vejamos como criar um arquivo qualquer com apenas algumas linhas de texto. O comando utilizado para isso é o cat. Inicialmente o comando cat serve para mostrar o conteúdo de um arquivo no terminal, mas iremos utilizá-lo aqui em conjunto com o redirecionador de saída >, direcionando a entrada do teclado para um arquivo.

Para criar um arquivo com o comando cat digite o seguinte:

cat> teste.txt

Agora digite algum texto, qualquer texto; quando terminar, pressione Ctrl-d numa linha vazia para finalizar a entrada. Veja como fica:

[usuario@spaceghost usuario]$ cat> teste.txtisto é um simples teste de criação de arquivo[usuario@spaceghost usuario]$

Experimente digitar cat teste.txt; o comando cat irá lhe mostrar o conteúdo do arquivo.[10]

[usuario@spaceghost usuario]$ cat> teste.txtisto é um simples teste de criação de arquivo[usuario@spaceghost usuario]$

Mas esse arquivo é pequeno e cabe nas vinte e cinco linhas da tela, e se o arquivo for maior? Caso o tamanho do arquivo seja maior que o número de linhas da tela, cat irá mostrá-lo continuamente, sem parar, até que chegue ao final do arquivo. Uma alternativa que resolve o problema de parada na tela é o comando more. Este comando interrompe a exibição do arquivo quando é preenchida uma tela completa, usualmente 25 linhas, pedindo a interferência do usuário para poder continuar. Alteramos o arquivo parcialmente para que ficasse mais interessante a utilização do comando

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (6 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 115: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

more, replicando a linha "isso é um teste ..." o suficiente para que preenchesse uma tela; na seqüência, mostramos somente a parte da tela na qual é solicitada a interação do usuário.

...isto é um simples teste de criação de arquivoisto é um simples teste de criação de arquivoisto é um simples teste de criação de arquivo--Mais--(53%)

A utilização do comando more pode ser feita digitando-se simplesmente more nome_do_arquivo . Caso você queira navegar sobre o texto do arquivo, indo acima e abaixo, more não prevê isso, prevê somente a procura de uma string dentro do texto a ser exibido. Isso quer dizer que você pode pesquisar palavras dentro do texto enquanto está utilizando o comando more. Para tanto, basta que você digite /palavra_a_ser_procurada assim que more terminar de mostrar a primeira tela. Logo que você tenha terminado de digitar a palavra que procura, more irá parar na primeira ocorrência da palavra digitada ou então retornará um aviso de que a palavra não pode ser encontrada, como abaixo:

isto é um simples teste de criação de arquivoisto é um simples teste de criação de arquivoisto é um simples teste de criação de arquivoPadrão não encontrado

Uma alternativa ao uso do comando more seria o uso do comando less que implementa as mesmas funcionalidades que more e mais algumas outras, como a possibilidade de rolar a tela para cima e para o lado quando o texto ocupa mais de oitenta colunas. A utilização dos comandos less e more se faz de maneira semelhante.

Dica: Existe uma maneira de redirecionar a saída de um comando para a entrada de outro. Esse "truque", na realidade é um comando chamado pipe e tem como sintaxe uma barra vertical |. A utilização do pipe se faz da seguinte maneira: comando1 | comando2. E o que o pipe irá fazer ? Ele irá redirecionar a saída do comando1 para a entrada do comando2. Sendo assim, você pode fazer cat teste.txt | more. Mas por que tenho que fazer isso se o more já faz a mesma coisa por mim? Nesse caso sim, mas em alguns casos você irá querer fazer isso porque não haverá outra maneira. Continue lendo e verá.

Veja a saída de um comando less para o arquivo teste.txt, que temos utilizado até agora (repare na última linha da mensagem):

isto é um simples teste de criação de arquivoisto é um simples teste de criação de arquivoisto é um simples teste de criação de arquivoisto é um simples teste de criação de arquivoteste.txt lines 1-23/40 56%

Já temos como criar e ver um arquivo. Mas à medida que criarmos arquivos eles se tornarão numerosos e a visualização

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (7 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 116: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

deles ficará um tanto desorganizada. Precisamos aprender a organizar esses arquivos em diretórios, de maneira que possamos separá-los obedecendo um (determinado) critério. Os comandos pertinentes a esse tipo de movimento são: mkdir e rmdir. Como os nomes dos comandos já dizem make directory e remove directory criam e apagam diretórios. Primeiro iremos fazer alguns testes com esses comandos para aprender a manipulação básica, que é muito fácil e simples.

Estando no shell digite o seguinte:

[usuario@spaceghost usuario]$ mkdir organiza

Executando o comando ls você verá que o diretório organiza foi criado. Veja que o arquivo teste.txt aparecerá em branco e o diretório organiza estará em azul. Você pode criar mais diretórios a seu critério. Basta substituir organiza pelo nome do diretório que quiser criar.

Copiando o arquivo teste.txt para o diretório criado. O comando utilizado para copiar arquivos é chamado cp. Para invocá-lo utilizamos a seguinte sintaxe:

cp origem destino

Veja as possibilidades de origem e destino na Tabela 5-3.

Tabela 5-3. Sintaxe do Comando cp

origem destino

arquivo arquivo

arquivo diretório

diretório diretório

Então, digitando cp teste.txt organiza teremos o arquivo teste.txt copiado para o diretório organiza. É importante deixar claro que não são essas as únicas opções do comando cp, existem outras que você poderá conhecer consultando o manual do comando. [11] Como a intenção aqui é simplesmente fornecer uma base rápida de utilização, não mostraremos todas as opções, pois caso fôssemos explicar todas as opções de todos os comandos teríamos um livro à parte.

Digitando ls organiza veremos que o arquivo teste.txt foi copiado para o diretório organiza. Temos agora duas cópias do mesmo arquivo, o que no momento não nos interessa. Como faremos para apagar o arquivo duplicado? O comando rm (remove/remover) é o responsável por apagar arquivos. Sua sintaxe é a seguinte:

rm [-opções] arquivo(s)

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (8 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 117: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

Para apagar o arquivo teste.txt digite:

[usuario@spaceghost usuario]$ rm teste.txt

A seguir digite ls e veja que o arquivo não está mais lá.

[usuario@spaceghost usuario]$ lsorganiza[usuario@spaceghost usuario]$

Desta maneira apagamos o arquivo teste.txt. Note que NÃO há como recuperar o arquivo depois que ele for excluído. Veja que simplesmente o comando rm apaga o arquivo sem fazer perguntas, por isto você deve ter certeza do que está fazendo antes de apertar a tecla enter.

Dica: Para que o comando rm pergunte antes de apagar cada arquivo, você pode incluir a opção -i na linha de comando. Exemplo:

[usuario@spaceghost usuario]$ rm -i teste.txt rm: remover `teste.txt'?

Vejamos agora na Tabela 5-4 algumas das opções do comando rm.

Tabela 5-4. Opções do Comando rm

Opção Finalidade

-f Force a remoção dos arquivos, NÃO pergunte !!

-i Pergunte antes de fazer cada remoção.

-r Remova recursivamente o conteúdo dos diretórios.

-v Mostre o que está sendo feito.

--help Mostre a mensagem de ajuda e saia.

Depois de conhecermos as opções do comando rm veremos como apagar um diretório. Caso o diretório esteja vazio, utilizaremos o comando rmdir diretorio_a_ser_removido [12].

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (9 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 118: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

Editores de textoNesta seção veremos os comandos básicos dos editores de texto mais utilizados no Linux. São eles:

● emacs

● vi

● joe

● mcedit

Começaremos com o editor emacs.

Dica: Para abrir arquivos com qualquer destes editores, além da maneira específica de cada editor, você pode simplesmente digitar num terminal:

editor nome_do_arquivo

Por exemplo:

emacsTeste.txt

Emacs

Este editor de textos tem algumas características um pouco diferentes daquelas dos editores que conhecemos, mas adota uma filosofia muito utilizada no Linux. Ele trabalha com uma janela onde é digitado o texto e outra onde são digitados comandos específicos para o editor de textos.

Para iniciar o editor digite na linha de comando:

[usuario@spaceghost usuario]$ emacs

Então você verá a tela inicial do editor que começa com uma saudação (em inglês) e com as teclas de saída do editor: desfazer, tutorial e pedido de ajuda. Experimente abrir o arquivo teste.txt, que foi criado no início do capítulo,

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (10 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 119: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

com a seguinte seqüência de teclas: Ctrl-x-Ctrl-f. Note que na última linha da tela, que é chamada de minibuffer, aparece:

--11:---F1 *scratch* (Lisp Interaction)--L5--All-----------------------Find file: ~/

O local onde está a frase Find file: é chamado de minibuffer. Agora você pode começar a digitar o nome do arquivo que irá abrir para editar, no caso teste.txt. Após isso o arquivo aparecerá na parte superior da tela e sua edição poderá ser feita facilmente. Confira na Tabela 5-5 os comandos básicos deste editor.

Tabela 5-5. Teclas de Atalho do Emacs

Teclas Finalidade

Ctrl-x-Ctrl-c Sair do emacs.

Ctrl-x-Ctrl-f Abrir arquivo.

Ctrl-x-Ctrl-s Salvar o arquivo.

Ctrl-x-Ctrl-w Salvar como (pergunta o nome do novo arquivo).

Ctrl-k Apaga a linha corrente colocando-a no buffer.

Ctrl-y Cola a última entrada colocada no buffer.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (11 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 120: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

Alt-y Cola a penúltima entrada colocada no buffer. Repetindo-se a seqüência, alterna-se para as entradas anteriores.

Ctrl-x-i Insere arquivo no ponto onde está o cursor perguntando o nome do arquivo a ser inserido.

Ctrl-s Procura o padrão de caracteres informado pesquisando do ponto onde está até o final do arquivo. Pressionando-se novamente as teclas, procura a próxima ocorrência do padrão.

Ctrl-r Semelhante a Ctrl-s mas procurando do ponto onde está o cursor até o início do arquivo.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (12 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 121: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

Ctrl-x-u Desfaz a última ação efetuada.

Agora que a parte básica já foi apresentada, cabe a você utilizá-lo no seu dia-a-dia. Para mais informações você pode usar o próprio tutorial do emacs digitando Ctrl-h-t.

Vi

Neste editor de textos temos dois modos principais de interação com o usuário: o modo de edição de textos e o modo comando. No modo comando são digitados os comandos para o editor de textos.

O editor inicia em modo de comandos, que pode ser acessado digitando-se a tecla esc quando estiver no modo edição de textos.

Vamos começar executando o editor e abrindo o arquivo teste.txt, como fizemos anteriormente. Para isto digite na linha de comando:

[usuario@spaceghost usuario]$ vi

A seguir aparecerá uma tela de boas-vindas do editor, com as teclas de saída e de ajuda. Para abrir o arquivo teste.txt digite a seguinte seqüência: : - e teste.txt, para que o arquivo seja aberto. Note que ainda estamos no modo de comando. Para que possamos inserir algum texto precisamos entrar no modo de edição de textos/inserção. Para isso basta digitarmos :-i no modo de comando. Observe que as teclas digitadas são escritas na última linha da tela, que é a linha de status do editor. Agora é só começar a editar o texto.

Na Tabela 5-6 estão os comandos básicos deste editor.

Tabela 5-6. Teclas de Atalho do Vi (Modo Comando)

Teclas Finalidade

:-q Sair do Vi (o arquivo deve estar salvo).

:-q-! Sair do Vi forçado sem salvar.

:-w-q Sair do Vi salvando o arquivo que está sendo editado.

:-e nome_do_arquivo Abrir arquivo nome_do_arquivo.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (13 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 122: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

:-w Salvar o Arquivo.

:-w nome_do_arquivo Salvar o arquivo corrente como nome_do_arquivo.

d-d Apaga a linha corrente colocando-a no buffer.

p Cola a última entrada colocada no buffer.

:-r nome_do_arquivo Insere o arquivo nome_do_arquivo no ponto onde está o cursor.

/ Procura o padrão de caracteres digitado em todo o texto corrente.

:-u Desfaz a última ação.

Joe

Para os saudosistas do Wordperfect, esse editor implementa uma aparência semelhante ao seu predecessor. Tendo uma linha de status que fica no topo da janela, com as informações de status do arquivo, nome do arquivo, linha, coluna, hora e as teclas para se obter a ajuda, é um editor muito leve e prático. Seu sistema consiste basicamente em iniciar o editor e começar a digitar. Tem uma "janela" de ajuda que pode ficar visível durante todo o tempo ou oculta, bastando para isso pressionar Ctrl-H, alternando-se o modo de exibição da "janela".

Por ser um editor muito simples de utilizar, passaremos à nossa Tabela 5-7.

Tabela 5-7. Teclas de Atalho do Joe

Teclas Finalidade

Ctrl-c Sair do Editor.

Ctrl-k e Abrir Arquivo.

Ctrl-k d Salvar Arquivo (pergunta o nome, independente de ser novo arquivo ou não).

Ctrl-y Apaga a linha corrente (não colocando ela no buffer).

Ctrl-k r Insere um arquivo no ponto onde está o cursor.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (14 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 123: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

Ctrl-k f Procura um padrão especificado no arquivo inteiro.

Ctrl-l Repete a última pesquisa efetuada.

Ctrl-_ Desfaz a última ação executada.

Ctrl-k-b Marca o início do bloco de texto a ser movimentado.

Ctrl-k-k Marca o final do bloco de texto a ser movimentado.

Ctrl-k-c Copia o bloco de texto marcado para a posição atual do cursor.

Ctrl-k-v Move o bloco de texto marcado para a posição atual do cursor.

Mcedit

De modo semelhante ao joe, este editor de textos também possui uma linha de status no topo da tela, mas, além disso, tem uma linha com as teclas de atalho de seus comandos principais no rodapé da tela. Grande parte de suas funções são acessadas via menu, que aparece ao se pressionar a tecla F9. Observe no topo da tela a linha de status: ela muda para um menu que abre as opções do editor, pelas quais você pode navegar facilmente com as setas de direção.

A grande atração deste editor é que as teclas de atalho principais estão associadas às teclas Fn, onde n varia de 1 até 12. Para iniciar o editor digite na linha de comando: mcedit. Agora você está na tela inicial do mcedit; para abrir o arquivo de exemplos digite F9 e selecione o menu Arquivo->Abrir/Carregar(ou Open File) e em seguida informe o nome do arquivo que iremos abrir: teste.txt. Pronto, o arquivo teste.txt estará aparecendo na sua tela. Movimente-se por sobre ele, experimente as teclas que estão na tabela abaixo e avalie-o para seu uso.

Tabela 5-8. Teclas de Atalho do Mcedit

Teclas Finalidade

F10 Sair do Mcedit.

F9 Arquivo->Abrir/Carregar Abrir arquivo nome_do_arquivo.

F2 Salvar o Arquivo Corrente.

F12 Salvar como ... (pergunta o nome do arquivo novo).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (15 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 124: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

F8 Apaga a linha corrente.

F3 Marca o ponto inicial do bloco a ser movimentado e, repetindo-se a tecla, marca o final do bloco.

F5 Copia o bloco marcado com F3 para a posição do cursor.

F6 Move o bloco marcado com F3 para a posição do cursor.

Ctrl-u Desfaz a última ação efetuada.

Conversão Dos para UnixAo copiar um arquivo texto criado sob o sistema MS-DOS para o Linux é necessário que haja uma conversão simples de formato de fim de linha, pois o MS-DOS utiliza os caracteres CR/LF para o fim de linha (quando pressionamos enter ao final da linha) e o Linux utiliza apenas o LF. Para isso existe um programa chamado dos2unix, que faz essa conversão de maneira rápida e fácil. Abaixo veremos algumas das possíveis variações de utilização do comando.

Para converter um arquivo substituindo os caracteres de fim de linha digite:

$ dos2unix arquivo_original.txt arquivo_convertido.txt

Para converter um arquivo mantendo o arquivo original digite:

$ dos2unix -n arquivo_original.txt arquivo_convertido.txt

Mais detalhes podem ser obtidos consultando-se a documentação do comando.

ImpressãoAté agora, vimos como movimentar e editar um arquivo de diferentes maneiras. Agora veremos como imprimir esse arquivo. Os comandos utilizados no processo de impressão de um arquivo são os seguintes:

● lpr[13]

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (16 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 125: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

● lpq[14]

● lprm[15]

Basicamente, o comando lpr é utilizado para enviar um arquivo para a impressora. Ele aceita várias impressoras instaladas, podendo-se utilizar outra impressora que não a padrão. A forma básica de utilização do comando é:

lpr nome_do_arquivo_a_ser_impresso

Desta maneira o comando lpr mandará o arquivo para a fila de impressão. Uma outra maneira de se utilizar o comando lpr quando se tem mais de uma impressora instalada é:

lpr [-P nome_da_impressora] arquivo

O comando lpq lista o status da impressora, retornando quantos arquivos estão para ser impressos e qual o estado do arquivo no início da fila. A sua utilização se faz simplesmente invocando o nome do comando no prompt.

Mas como remover da fila de impressão um arquivo que ainda não foi impresso? Para isso existe o comando lprm, que remove arquivos que estão na fila de impressão. Para utilizá-lo, é necessário primeiro descobrir o número do arquivo na fila de impressão, utilizando o comando lpq. A seguir utiliza-se o comando lprm para remover o arquivo da fila de impressão. Assim como o comando lpr possui a opção para imprimir em várias impressoras, este comando também permite que se especifique a impressora da qual desejamos retirar o arquivo. Isso é feito através da opção -PImpressora. Resumindo a sintaxe do comando lprm ficamos com:

lprm [ -P impressora ] num_do_arquivo_na_fila

Arquivos CompactadosAssim como outros sistemas operacionais, no Linux também temos vários compressores de arquivos. Explicaremos agora a utilização básica de três padrões de compactação diferentes existentes no Linux.[16] São eles:

● tar

● gzip/bzip2

● compress

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (17 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 126: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

Normalmente um único comando seria necessário para realizar essa tarefa, que é o comando tar[17]. Porém começaremos com o comando file, que nos permitirá identificar com qual tipo de compactação o arquivo foi criado. O comando file nos diz o tipo de arquivo: se é um arquivo texto, um arquivo binário ou um arquivo compactado e com qual compactação. Veja abaixo a saída do comando file para o arquivo teste.txt, que criamos no início do capítulo:

[usuario@spaceghost usuario]$ file teste.txtteste.txt: ASCII text

E agora, para o arquivo t.tar, que foi criado com o comando tar cvf t.tar * temos:

[usuario@spaceghost usuario]$ file t.tar t.tar: GNU tar archive

Observe a diferença da saída do comando file quando o arquivo é criado com o comando tar e depois compactado com o compactador gzip:

[usuario@spaceghost usuario]$ file t2.tar.gz t2.tar.gz:gzip compressed data, deflated, original filename,`t2.tar',last modified: Tue Aug 29 15:02:20 2000, os: Unix

Temos ainda uma última saída do comando file, que foi produzida depois de compactarmos o arquivo teste.txt com o compactador bzip2 [18]. Agora que sabemos identificar os tipos de compactação utilizados nos arquivos, vejamos como criar arquivos compactados e como descompactar arquivos que recebemos compactados. Vamos começar com o compactador gzip, chamado de GNU zip.

Para compactar um arquivo com o gzip utilizamos a seguinte sintaxe[19]:

gzip nome_do_arquivo

Então o gzip compactará o arquivo e colocará a extensão .gz no final do nome do arquivo, para indicar que é um arquivo compactado. Para descompactarmos o arquivo existe o comando gunzip que faz a descompressão de um arquivo compactado com o comando gzip.

O compactador bzip2 funciona de maneira semelhante ao gzip, diferindo no algoritmo de compactação do arquivo[20]. Veja o exemplo abaixo:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (18 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 127: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

[usuario@spaceghost usuario]$ bzip2 teste.txt [usuario@spaceghost usuario]$ lsteste teste.txt.bz2[usuario@spaceghost usuario]$ bunzip2 teste.txt.bz2 [usuario@spaceghost usuario]$ lsteste teste.txt[usuario@spaceghost usuario]$

Note que compactamos o arquivo teste.txt com o bzip2 e após isso descompactamos esse arquivo com o comando bunzip2. Vejamos como funciona o compactador tar. Esse compactador utiliza normalmente a extensão .tar nos seus arquivos, embora esta extensão não seja obrigatória como no caso do compactador gzip.

Aqui está um exemplo básico de compactação[21] de arquivo com o tar:

[usuario@spaceghost usuario]$ tar -cvfz teste.tar.gz teste.txtteste.txt

Vamos explicar o comando:

● tar -- nome do comando

● cvfz -- parâmetros de criação do arquivo (veja mais à frente)

● teste.tar.gz -- nome do arquivo depois de compactado

● teste.txt -- nome do arquivo a ser compactado

Essa é a sintaxe básica do comando tar. Existem outras maneiras de obtermos o mesmo resultado, pois o comando tar é muito versátil. Vejamos agora algumas das opções mais utilizadas na criação e extração de arquivos com o comando tar.

As opções da Tabela 5-9 são substituídas em:

tar opções arquivo.tar lista_de_arquivos

Tabela 5-9. Opções do Comando tar

Opção Finalidade

-c Cria um novo arquivo.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (19 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 128: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

-f Indica o nome do arquivo final (que será o arquivo compactado).

-t Lista o conteúdo do arquivo.

-u Adiciona somente arquivos com data mais recente que a do arquivo que estiver no arquivo compactado.

-x Descompacta o arquivo.

-v Mostra os arquivos que estão sendo processados.

-I Filtra o arquivo a ser processado com bzip2/bunzip2. Necessário quando o arquivo é compactado com tar + bzip2.

-z Filtra o arquivo a ser processado com gzip/gunzip. Necessário quando o arquivo é compactado com tar + gzip.

Dica: Lembre-se de que um diretório também pode ser compactado com o comando tar. Basta especificar o nome do diretório no comando de compactação.

Consulte mais opções utilizando o manual do comando ou digitando tar --help.

Normalmente precisamos continuar utilizando o terminal quando executamos um comando demorado, pois não desejamos ficar esperando que o comando termine para continuar com o trabalho. Para isso existe no Linux a opção de você colocar o processo rodando em segundo plano.

Conceito de Segundo PlanoNo Linux existe o seguinte conceito: podemos colocar um processo demorado executando em segundo plano e continuar o trabalho sem ter que ficar esperando que o processo termine.

O que é um processo?

Quando executamos um comando, programa ou qualquer ação, são criados números que identificam o programa que está sendo executado; cada comando e programa têm um identificador específico que é único para ele. Para que serve isso? Simples, o kernel precisa identificar o processo para executá-lo no processador.

O que é colocar o processo em segundo plano?

Colocar o processo em segundo plano significa que o kernel irá executar esse processo sem que haja a intervenção direta do usuário; por exemplo, uma compactação demorada pode ser colocada em segundo plano para finalizar sem ficar ocupando um terminal. O processo da compactação é desvinculado do terminal, deixando-

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (20 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 129: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

o livre para executar outros comandos. Ao final da compactação, a mensagem de término de processo é exibida no terminal indicando que o processo terminou.

Como colocar um processo em segundo plano?

Para colocar um processo em segundo plano basta acrescentar o símbolo & ao final da linha do comando que deseja executar em segundo plano. Existe ainda uma segunda maneira de se fazer isso. Para tanto, você deve conhecer os seguintes comandos:

❍ ps

❍ bg[22]

❍ fg[23]

O que fazem esses comandos? O comando ps é o comando que lista os processos ativos. Experimente digitar ps no seu terminal. Você verá uma tela com as seguinte características:

[usuario@spaceghost usuario]$ ps PID TTY TIME CMD 3116 tty2 00:00:00 bash 7333 tty2 00:00:00 ps

Os números de PID irão mudar, não se preocupe. Esses números (PID) são os números dos processos que estão rodando. No caso o bash, que é o interpretador de comandos que estamos utilizando. A segunda linha indica os dados do processo do comando ps que estava sendo executado naquele momento. Esses números de processo são os números utilizados pelos comandos bg e fg para, respectivamente, colocar um processo em segundo plano e voltar um processo que está em segundo plano para o primeiro plano.

A sintaxe básica desses comandos é: bg numero_do_processo e fg numero_do_processo . Como vou poder executar esses comandos quando já estou executando um programa? Existe uma combinação de teclas que interrompe a execução de um processo que está rodando em foreground ou primeiro plano: digite Ctrl-z para suspender o processo e poder utilizar o comando ps seguido de bg.

Montando e Desmontando DispositivosNesta seção examinaremos uma das questões que mais interessam aos usuários iniciantes de Linux: a utilização de periféricos. É recomendável que você leia antes a seção de conceitos gerais no início do livro, pois ela contém uma introdução aos conceitos que utilizaremos agora.

Agora que você já sabe o que são e como funcionam os dispositivos no Linux, estudaremos os comandos mount e umount, que são os responsáveis pela montagem dos dispositivos. Mas, antes de montar qualquer dispositivo, precisamos saber quais dispositivos estão ligados a que. Primeiramente, os arquivos que mapeiam dispositivos estão no diretório /dev da estrutura de diretórios de seu Linux. Mostraremos a seguir os dispositivos que são mais freqüentemente

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (21 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 130: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

utilizados para montagem[24]. Temos na Tabela 5-10 os dispositivos mais usados no cotidiano, com seus respectivos periféricos.

Tabela 5-10. Periféricos

Arquivo Mapeia qual periférico

hda Primeiro disco rígido instalado na máquina (master).

hdaX A partição X do primeiro disco rígido instalado. hda1 mapeia a primeira partição do disco.

hdb O segundo disco rígido/CD-ROM instalado na máquina (slave).

hdbX A partição X do primeiro disco rígido instalado. hdb1 mapeia a primeira partição do disco.

fd0 O primeiro drive de disquete.

fd1 O segundo drive de disquete.

cdrom O drive de CD-ROM instalado na máquina (caso exista).

Vale aqui uma lembrança: em hd?X X pode variar de acordo com o número de partições existentes no disco rígido e ? pode variar de acordo com o número de discos rígidos instalados na máquina.

Vejamos agora a sintaxe do comando mount que permite a utilização do periférico:

# mount [ -t tipo ] dispositivo diretório

No exemplo a seguir, iremos demonstrar o processo para a montagem de um disquete formatado para Windows®:

# mount -t vfat /dev/fd0 /mnt/floppy

Este comando instrui o kernel para que ele inclua o sistema de arquivos encontrado em /dev/fd0, o qual é do tipo vfat, disponibilizando-o no diretório /mnt/floppy. Caso haja algum arquivo no diretório onde foi montado o disquete (ou outro sistema de arquivos), esse conteúdo ficará indisponível enquanto o sistema de arquivos estiver montado. O diretório

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (22 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 131: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

/mnt/floppy referenciará o diretório raiz ("/") do sistema de arquivos montado.

Existem vários tipos de dispositivos que podem ser montados. Na Tabela 5-11 constam os tipos mais utilizados.

Tabela 5-11. Tipos de Periféricos

Tipo Descrição

vfat Disquete formatado para Windows®.

ext2 Disquete formatado para Linux.

ext3 Disquete formatado para Linux.

iso9660 CD-ROM.

Nota: É importante não remover um dispositivo (físico), como um disquete de seu drive, enquanto ele permanecer montado. Existem operações que são efetuadas quando um dispositivo é desmontado. Uma delas é a gravação de dados que possam estar no buffer de armazenamento esperando ser gravados.

Depois de montarmos um sistema de arquivos podemos utilizá-lo normalmente. Ao final da utilização do sistema de arquivos, devemos desmontá-lo para que possamos, por exemplo, remover o CD do drive. Para isso utilizamos o comando umount, que desmonta o sistema de arquivos. A sintaxe do comando umount é:

# umount dispositivo

ou então:

# umount diretório

Normalmente, apenas o superusuário poderá montar e desmontar um sistema de arquivos. Existe uma maneira simples para que o usuário comum acesse o disquete. São os comandos do pacote mtools. O mtools é uma coleção de ferramentas de domínio público que permite ao Linux manipular arquivos MS-DOS®. Sempre que possível o comando tenta simular o comando equivalente a esse sistema. Por exemplo, comandos como mdir a: funcionam na unidade de disquetes a: sem qualquer montagem ou inicialização prévia[25]. Alguns commandos do pacote mtools são: mattrib, mbadblocks, mcd, mcopy, mdel, mdeltree, mdir, mdu, mformat, mkmanifest, mlabel, mmd, mmount, mmove, mrd, mread, mren, mtoolsteste mtype. Para utilizá-los, basta digitar o comando desejado em um terminal como no exemplo abaixo:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (23 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 132: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

[usuario@spaceghost usuario]$ mdir

Montagem Automática

As interfaces do KDE e do GNOME possuem um recurso de montagem automática. Basta que você insira a mídia para que um programa toque o CD ou mostre seus dados.

Nota: Ao inserir um CD no drive, estando na interface GNOME, é criado um ícone na área de trabalho referente ao CD que está montado no momento. Para ejetar o CD, é necessário que você clique com o botão direito do mouse esse ícone e selecione a opção Ejetar.

Você pode configurar o programa que abrirá o CD/DVD no Centro de Controle KDE. Na opção Periféricos clique em Autoinsert notification. Habilite a opção Enable autoinsert notification e marque as opções de que necessitar. Na parte inferior da tela, escreva o nome do programa que deseja configurar para abrir o respectivo tipo de mídia. Observe a Figura 5-1.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (24 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 133: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

Figura 5-1. Configuração da Montagem Automática de CDs

Saindo do SistemaDa mesma maneira que temos um procedimento para entrar no sistema, fornecendo um nome e senha, temos que sair do sistema quando terminamos de utilizá-lo. Isso não quer dizer que precisamos desligar o computador, mas sim, que devemos sair do ambiente. No Linux modo texto temos os seguintes comandos que encerram uma seção:

● logout

● exit

É importante que ao final do trabalho efetuemos o logoff [26] de nosso usuário. Assim garantiremos que somente quem tem uma conta de usuário utilize o computador. Caso você queira desligar seu computador após utilizá-lo, existe uma maneira diferenciada que evita danos ao sistema de arquivos. É necessário que, como superusuário (root), você digite o seguinte comando: halt, que manda o sistema desligar. Espere um pouco enquanto o sistema estiver sendo desligado e quando aparecer a mensagem O sistema está parado você pode desligar seu computador. Existe ainda uma outra alternativa que dispensa a senha de acesso do superusuário: basta que você pressione a seguinte combinação de teclas: Ctrl-Alt-Del para que o computador execute as mesmas funções do comando halt e reinicie.

Notas

[1] Como emacs, vi, pico e joe, entre outros.

[2] Com o linuxconf em modo texto.

[3] A grande maioria dos shells implementa o mesmo conjunto básico de comandos.

[4] bash, csh, ksh e zsh.

[5] Aqui, nome da máquina é o nome que aparece antes da palavra login.

[6] Também chamado de root.

[7] Isso só é possível pelo fato de o Linux ser multitarefa.

[8] A saída padrão, também chamada stdout é o terminal onde está sendo executado o comando.

[9] Existem outros caracteres que complementam essa lista, entretanto, só os examinaremos no decorrer deste capítulo.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (25 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 134: Guia do Usuário Conectiva Linux

Linux Modo Texto

[10] Lembre-se de que você pode utilizar a tecla Tab para completar o nome do arquivo.

[11] Veja mais à frente como consultar o manual dos comandos.

[12] O conjunto de opções -rf do comando rm apaga um diretório recursivamente sem perguntar se deseja apagar.

[13] Abreviação de Line Print.

[14] Abreviação de Line Print Queue.

[15] Abreviação de Line Print ReMove.

[16] Existem mais tipos de compactação, mas esses três são os mais comuns.

[17] tar é um acrônimo para "tape archiver"

[18] Foi utilizado o seguinte comando para compactar o arquivo teste.txt : bzip2 teste.txt.

[19] Essa é a sintaxe básica.

[20] Geralmente o compactador bzip2 compacta mais que o gzip por ter um algoritmo mais sofisticado.

[21] Observe que o comando tar por si só não compacta o arquivo. Quem faz a compactação neste exemplo é o comando gzip que é invocado pela opção "z" do tar.

[22] Abreviação de BackGround (Segundo Plano).

[23] Abreviação de ForeGround (Primeiro Plano).

[24] Caso você queira uma documentação mais detalhada de qual arquivo mapeia qual dispositivo, esta pode ser encontrada em /usr/src/linux/Documentation/devices.txt (Atenção, o pacote kernel-sources deve estar instalado para que este arquivo esteja presente).

[25] assumindo que o padrão /etc/mtools.conf está configurado.

[26] logoff é o ato de encerrar uma seção do sistema.

Anterior Principal PróximaAplicativos do Conectiva Linux Atualização do Sistema

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/modo.texto.html (26 of 26) [22/7/2004 14:39:50]

Page 135: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Capítulo 6. Atualização do SistemaÍndiceO que é o Apt?Synaptic - Interface Gráfica para o APTComo usar o apt-get no modo texto ?Usando o apt-cdromArquivos do aptUsando as assinaturas GPG

Neste capítulo conheceremos meios de atualizar o sistema, instalar novos pacotes e gerenciar os pacotes que já estão instalados dentro do sistema.

Veremos como fazer isso através do Apt.

O que é o Apt?O apt é um conjunto de ferramentas utilizadas para gerenciar os pacotes de sua distribuição de uma forma automatizada, de maneira que, quando o usuário solicita a instalação de um pacote[1] (aplicativo), o sistema também instala (ou atualiza) todos os pacotes necessários para o funcionamento deste aplicativo.

Inicialmente iremos conhecer a interface gráfica do Apt que é chamada Synaptic.

Synaptic - Interface Gráfica para o APT

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (1 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 136: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Figura 6-1. Janela Principal do Synaptic

O Synaptic é uma interface gráfica para o conjunto de ferramentas de atualização APT. Ele permite que você atualize seu Conectiva Linux de maneira rápida, prática e segura. Todos os pacotes são baixados diretamente do ftp da conectiva (podendo ser configurado o local) com possibilidade de certificação de autenticidade do fornecedor. Há ainda a possibilidade de instalar os pacotes presentes no CD do Conectiva Linux.

Interface do Synaptic

Conheceremos a aparência visual do Synaptic, o que cada botão faz e como podemos utilizá-los. Para executar o Synaptic, estando como superusuário, digite no terminal X (konsole, wterm, xterm, etc.):

# synaptic

Aguarde enquanto o Synaptic inicia. Surgirá então uma janela como a apresentada na Figura 6-1.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (2 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 137: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Iremos fazer uma breve descrição da interface do Synaptic começando pelos botões localizados no topo da janela.

Botões Principais do Synaptic

Na Figura 6-2 temos os botões principais do Synaptic. Eles serão explicados a seguir.

Figura 6-2. Botões Principais do Synaptic

O Botão Atualizar Lista

Esse botão faz a atualização dos arquivos de índice de pacotes do Apt contendo a lista de pacotes disponíveis no servidor. É necessário estar conectado à Internet para poder fazer o download dos arquivos de índice. Recomendamos utilizar esse botão sempre que você for fazer uma atualização/modificação de qualquer pacote no seu sistema. Dessa forma sua máquina estará sempre com a versão mais nova dos arquivos de índice, refletindo assim a situação no servidor que abriga o repositório do Apt.

Ao pressionar o botão Atualizar Lista, surgirá uma janela mostrando a evolução do download dos arquivos de índice[2]. Ao final do download a janela fechará e o Synaptic irá recalcular as dependências e mostrar a nova lista de pacotes atualizada.

O Botão Atualizar Tudo

Este botão seleciona automaticamente todos os pacotes existentes no servidor que tenham versões mais novas que os pacotes que estão instalados no seu sistema. É a maneira mais simples de estar com o seu sistema sempre atualizado com a última versão dos aplicativos instalados. Para executar a instalação dos pacotes, veja o botão Proceder.

O Botão Atualizar Distribuição

Este botão seleciona automaticamente todos os pacotes que devem ser instalados ou atualizados para atualizar a distribuição inteira. O botão anterior (Atualizar tudo) não atualiza pacotes que, na sua nova versão, dependam de outros pacotes que não instalados no seu sistema.

Um breve exemplo: se o pacote X atual depende só de Y, mas na versão mais nova (que está no servidor) ele depende também de Z que não está instalado na sua máquina, então o pacote X não será instalado. Utilizando o botão Atualizar Distribuição, o pacoteX seria atualizado e o pacote Z instalado. A mesma situação ocorre para pacotes que seriam removidos por causa de conflitos novos que não existiam na versão anterior do pacote. O botão Atualizar distribuição também instalará os pacotes considerados essenciais, que estão marcados como Important no arquivo /etc/apt/rpmpriorities.

O Botão Proceder

Como o próprio nome já indica, o botão Proceder tem a finalidade de executar as ações programadas com os outros botões (Atualizar tudo, Atualizar Distribuição) e também as ações efetuadas diretamente com os pacotes (Instalar/Atualizar e Remover). Você pode ainda, durante a execução das ações, especificar se deseja apenas fazer o download dos pacotes ou

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (3 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 138: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

se quer fazer o download e executar as operações especificadas.

Nota: A instalação/atualização de um número grande de aplicativos pode demorar algum tempo. Aguarde enquanto o Synaptic realiza as operações necessárias aos procedimentos solicitados.

Vejamos agora os outros botões que compõem a interface do Synaptic.

Procurando pacotes

É possível realizar uma busca pelo nome do pacote utilizando a opção Procurar Pacote e clicando no botão com a figura de uma lupa. Na janela principal surgirão as seções onde você pode encontrar o pacote com o nome especificado. Na caixa de opções Filtro de Busca você pode definir a situação do pacote que deseja encontrar. Veja com mais detalhes cada um desses botões na Figura 6-3.

Figura 6-3. Botões de Procura dos Pacotes

O botão Filtros permite que você crie filtros de busca personalizados. Você pode buscar pacotes por seção, por status, conforme as dependências e muito mais. Experimente esse recurso para otimizar suas buscas.

Dica: Você pode visualizar a lista de pacotes de diferentes formas utilizando as opções do menu Visualizar.

Agora que já sabemos como procurar um pacote, vejamos como instalar, atualizar, manter e/ou remover um pacote e suas dependências.

Quando o filtro de pacotes estiver com o filtro Todos os Pacotes selecionado, serão mostrados todos os pacotes disponíveis no(s) servidor(es) listados no arquivo /etc/apt/sources.list, local onde constam os servidores que contêm repositório de arquivos do Apt.

Nota: Esta lista de pacotes pode conter os pacotes encontrados nos repositórios de mais de um servidor. Por esse motivo o tempo para download varia de acordo com o tempo de resposta do servidor.

Lista de Pacotes

Observando a primeira coluna da tabela, vemos setas apontando para a direita indicando o nome de cada seção. Clicando em uma seta, aparece uma lista com os nomes dos pacotes pertencentes à seção aberta. Na coluna Versão Instalada podemos observar a versão do pacote, caso ele esteja instalado. A coluna Versão Disponível mostra qual versão do pacote está disponível para a instalação. Se a versão disponível for mais nova que a versão instalada, significa que esse pacote pode ser atualizado.Na coluna Descrição vemos a descrição do pacote.

Para uma descrição mais detalhada do pacote veja a aba Descrição, que se encontra abaixo da lista e pacotes.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (4 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 139: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Figura 6-4. Synaptic - Lista de Pacotes

Informações sobre os Pacotes

Na parte inferior da janela, temos algumas abas que mostram informações mais detalhadas sobre o pacote selecionado na lista de pacotes.Estas abas são as seguintes: Informação, Descrição e Dependências.. Cada aba tem uma funcionalidade própria. Veja na Figura 6-5 essas abas em destaque.

Figura 6-5. Abas de Informação

A aba Informação fornece informações gerais sobre o pacote como, por exemplo, se está instalado ou não, a que seção o pacote pertence, qual a prioridade de instalação do pacote, tamanho e versão, além de informações sobre os pacotes disponíveis para a atualização e a importância da atualização.

A aba Descrição nos fornece uma descrição detalhada do que é o pacote, o que ele faz e o que disponibiliza. O nível de detalhe de cada descrição varia de pacote para pacote.

A aba Dependências nos mostra as dependências do pacote selecionado. Você também pode selecionar no menu dessa aba a opção de ver somente as dependências do pacote, os pacotes que dependem do pacote selecionado. Assim, você pode ter uma idéia de quais pacotes dependem de quais e o quão complexo seria instalar isso tudo manualmente, além de poder avaliar as conseqüências da desinstalação de um pacote.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (5 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 140: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Trabalhando com os Pacotes

Quando modificarmos o estado atual do pacote, surgirá uma indicação do que será feito. Essa indicação será visualizada de duas formas, com pequenas setas coloridas apontando em determinadas direções ou com um destaque colorido sobre a linha do pacote marcado. Vejamos o que cada uma dessas indicações querem nos dizer:

● seta para cima ou destaque verde: indica que o pacote será instalado.

● seta para baixo ou destaque vermelho: indica que o pacote será desinstalado.

● seta na diagonal ou destaque amarelo: indica que o pacote será atualizado.

Dica: Você pode alterar as cores utilizadas para indicar as operações com os pacotes. Para isso clique em Configurações->Preferências->Cores e clique sobre o botão cor ao lado da opção que você deseja alterar.

Vejamos agora o que fazem os botões Manter, Instalar/Atualizar e Remover. Observe estes botões na Figura 6-6.

Figura 6-6. Botões de Estado dos Pacotes

O botão Manter é utilizado para voltar o pacote aos seu estado atual. Por exemplo, você selecionou o pacote YZW e clicou no botão Instalar, sendo assim, o estado do pacote YZW foi modificado indicando que ele seria instalado quando o botão Proceder fosse pressionado. Porém você se arrependeu e não quer mais instalar o pacote YZW e sim deixá-lo como está. Basta clicar no botão Manter para fazer voltar o pacote YZW ao estado anterior sem efetuar nenhuma alteração. Note que este botão só tem efeito antes de você pressionar o botão Proceder.

O botão Instalar. Este botão marca o pacote para ser instalado, calculando suas dependências e selecionando-as para instalação automática, de forma que todas as dependências sejam instaladas junto com o pacote. Caso você selecione um pacote que já esteja instalado, o nome deste botão mudará para Atualizar e a sua função será de atualizar o pacote existente com as versões mais novas existentes no repositório do servidor. Caso você selecione um pacote cuja versão instalada no seu sistema seja a última versão disponível, o botão Atualizar ficará sombreado de cinza, tornando-se inativo. Veja a versão instalada do pacote no seu sistema na coluna Versão Instalada e a versão disponível no servidor na coluna Versão Disponível.

Vejamos agora o botão Remover, que remove um pacote selecionado, observando as dependências de pacotes existentes no sistema. Você pode ver quais são as dependências de cada pacote clicando na aba Dependências.

Nota: Quando você seleciona algum pacote para atualizar ou instalar, o Synaptic automaticamente seleciona as dependências desse pacote como necessárias à instalação. Se você retirar alguma dependência manualmente (selecionando o pacote e clicando no botão Manter), as dependências do pacote serão quebradas. Para consertar automaticamente os problemas de dependência, você pode utilizar o recurso de Corrigir Pacotes Quebrados do menu Ações. Uma outra situação em que essa função será útil é quando o usuário instala um pacote utilizando o comando rpm com a opção --nodeps.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (6 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 141: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Utilizando o Synaptic

Vejamos agora uma maneira simples de manter seu sistema atualizado utilizando o Synaptic. Uma vez que o seu APT já vai pré-configurado com os servidores oficiais da Conectiva, a única coisa que você tem que fazer é utilizar o Synaptic estando conectado à internet.

1. Em primeiro lugar, devemos sempre atualizar os arquivos de índice que possuímos em nossas máquinas. Isso é feito utilizando o botão Atualizar Lista. Clicando nesse botão, surgirá uma janela com a lista de servidores cadastrados no APT mostrando o progresso do download do arquivo de índice.

2. Devemos agora marcar todos os pacotes que queremos atualizar. Isso pode ser feito de duas maneiras: manualmente ou automaticamente. Para fazer da maneira mais simples e rápida clique no botão Atualizar tudo, que se encontra ao lado do botão Atualizar Distribuição. Caso queira fazer manualmente, selecione pacote por pacote e clique no botão Atualizar que se encontra na parte inferior da janela, ao lado das abas de informação.

3. Com os pacotes selecionados, podemos ver quais serão as alterações a ser executadas.Selecione o filtro Mudanças Programadas e observe que a lista de pacotes será modificada e todos os pacotes terão a marcação indicando uma mudança de estado. Veja a lista de pacotes com o filtro aplicado na Figura 6-7.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (7 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 142: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Figura 6-7. Filtro Mudanças Programadas

4. Para finalizar, clique no botão Proceder que irá executar as ações especificadas e confirme a execução do processo na janela que se abre. Você pode ver na Figura 6-8 e na Figura 6-9 um exemplo das barras de progresso que surgem enquanto as alterações estão sendo preparadas e executadas.

Figura 6-8. Preparando Alterações

Figura 6-9. Executando Alterações

Como usar o apt-get no modo texto ?Os comandos do apt-get são muito fáceis e intuitivos. Eles seguem uma estrutura muito simples:

# apt-get [opções] comando

# apt-get [opções] install pacote [pacote ...]

A linha de comando pode ser uma variação dos tipos básicos, descritos a seguir:

apt-get update

Atualiza o banco de dados local do apt-get com os arquivos pkglist[3] do servidor.

apt-get check

Verifica a integridade do seu sistema. Execute este comando quando tiver dúvidas quanto à integridade dos pacotes do seu sistema. É recomendável executá-lo antes de executar uma atualização de distribuição.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (8 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 143: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

apt-get install algum-pacote

Instala algum pacote novo, solucionando e carregando automaticamente os pacotes dos quais o aplicativo a ser instalado depende. Caso o pacote algum-pacote já esteja instalado, o apt-get tentará atualizá-lo.

apt-get source algum-pacote

Faz o download dos fontes de um pacote (SRPM). Note que é necessário que haja uma linha com o TIPO rpm-src no arquivo sources.list para que este comando execute.

apt-get upgrade

Procura por pacotes desatualizados no sistema e os atualiza automaticamente. Atualizará todos os pacotes antigos no sistema. Para atualizar um pacote e suas dependências utilize o comando:

apt-get install pacote_a_ser_atualizado .

apt-get dist-upgrade

Semelhante ao apt-get upgrade, mas instala todos os pacotes básicos e tenta atualizar tudo, instalando novos pacotes caso seja necessário. É uma maneira mais fácil de fazer uma atualização de sua distribuição.[4]

apt-get remove algum-pacote

Remove o pacote algum-pacote e todos os demais pacotes que dele dependam.

apt-get clean

Remove todos os arquivos do diretório cache[5] , liberando um pouco de espaço no seu disco de sistema. É uma maneira automática de apagar os arquivos que já foram instalados e que não são mais necessários ao sistema.

Usando o apt-cdromO apt-cdrom é um comando simples para adicionar o CD-ROM ao arquivo /etc/apt/sources.list do apt, fazendo assim com que o apt-get procure no seu CD-ROM por pacotes. Sua sintaxe é uma variação desta linha de comando:

# apt-cdrom add

O apt-cdrom usa informação do arquivo /etc/fstab caso você não especifique onde está o drive de CD-ROM. Após a execução do comando apt-cdrom add uma linha semelhante à linha mostrada no exemplo a seguir será incluída no seu arquivo /etc/apt/sources.list.

rpm cdrom:[Conectiva Linux 9 Pre-1 - CD1]/ conectiva 001

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (9 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 144: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Uma possível saída do comando apt-cdrom add é a seguinte:

[root@onix /root]# apt-cdrom addUsando ponto de montagem do CD-ROM/mnt/cdrom/Desmontando o CD-ROMInsira um disquete no drive e pressione Enter Montando o CD-ROMIdentificando..[c19afb6208760e4f2542607f75a70893-2]Procurando por arquivos de índice no disco. Encontrei 1índices de pacotes e 0 índices de fonte.Rótulo encontrado 'Conectiva Linux 9 Pre-1 - CD1'Este disco é chamado: 'Conectiva Linux 9 Pre-1 - CD1'Reading Indexes... DoneGravando nova lista-fonteAs entradas de lista-fonte para este disco são:rpm cdrom:[Conectiva Linux 9 Pre-1 - CD1]/ conectiva 001Repetir este processo para o restante dos CDs em seu conjunto.[root@onix /root]#

Arquivos do apt

sources.list

O arquivo sources.list, encontrado no diretório /etc/apt/, descreve os fontes que o apt usará para saber onde buscar por informações do pacote.

Esta sintaxe de arquivo é a seguinte:

TIPO URI PARÂMETROS

Atualmente TIPO pode ser deb, rpm ou ainda rpm-src. Descreveremos apenas o tipo rpm. Vejamos um exemplo do arquivo sources.list:

# Package repository URLs ### Official repositories.rpm ftp://ftp.conectiva.com/pub/conectiva 9/conectiva 001## Mirror repositories.#rpm ftp://rufus.w3.org/linux/conectiva 9/conectiva 001 002#rpm-src ftp://rufus.w3.org/linux/conectiva 9/conectiva 001 002

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (10 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 145: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

O tipo rpm

A variável TIPO indica qual tipo de pacote será utilizado. Pode ser rpm ou deb. Como há a possibilidade de ter mais de uma linha apontando para os repositórios do apt, você pode querer colocar o repositório mais rápido na primeira linha.

Nota: O tipo rpm-src é utilizado para indicar repositórios com fontes de pacotes (arquivos SRPM). Dessa maneira, utilizando o comando apt-get source algum_pacote, você poderá fazer o download dos arquivos fonte do pacote algum_pacote e compilá-lo.

rpm uri distribuição componente [componente ...]

As variáveis uri indicam a localização do servidor de repositório do apt.

A distribuição pode especificar um caminho exato. Se esta opção for usada, você precisará omitir a variável componente e terminá-la com uma barra.

O apt classificará o uri para o uso interno, mas é muito importante que estas linhas estejam na ordem do servidor mais rápido para o mais lento.

Especificação uri

Você pode usar diversos fontes para um uri.

Atenção

Apenas lembre-se de que HTTP e FTP são os únicos métodos testados e seguros. Quando mais métodos forem suportados, eles serão documentados e devidamente explicados.

ftp

Este método especifica uma conexão FTP para o servidor de repositório.

ftp://ftp.conectiva.com.br/repositorio

http

Este método especifica que você fará uma conexão HTTP ao servidor de repositório.

http://www.conectiva.com.br/repositorio

Como o diretório archives funciona?

Uma vez que você solicita ao apt para instalar algum pacote ou efetuar uma atualização (upgrade ou dist-upgrade), ele fará download dos pacotes necessários para /var/cache/apt/archives/partial/ e, após verificar seus hashes e tamanhos de MD5, moverá estes pacotes para /var/cache/apt/archives/.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (11 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 146: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Você pode assumir que todo arquivo no diretório archives/ foi verificado. Utilize o comando apt-get clean para excluir os arquivos no diretório archives/ e archives/partial/.

Usando as assinaturas GPGO apt tem suporte ao gpg[6], dessa forma você pode utilizar isto para certificar-se de que está obtendo os pacotes genuínos do seu fornecedor.

O apt não tem suporte ao PGP[7] , por isso não gaste seu tempo tentando usá-lo.

A sintaxe do arquivo sources.list tem de ser alterada, conforme descrito a seguir, para que possamos utilizar o gpg.

rpm [gpg-id] uri distribution component [component ...]

Após efetuar esta mudança, isto é, introduzir o campo [gpg-id], você terá de certificar-se de que tem a chave pública do seu fornecedor em seu chaveiro gpg.

A gpg-id[8] é a usada pelo fornecedor para assinar seus pacotes garantido assim a genuinidade do fornecedor. Na realidade, é um indicador para a última parte da assinatura digital do fornecedor disponível no arquivo vendors.list.

Exemplo 6-1. vendors.list

# Lista dos fornecedores de pacotes confiáveis## Este arquivo contém a lista de fornecedores (empresas ou pessoas)em# cujo produto você pode confiar. # simple-key "cncbr"{ Fingerprint "30EAE85C3D91C29880B4F0B3E368DDD099807190"; Name "Conectiva S.A. <[email protected]>";}

Exemplo 6-2. Importando uma chave gpg

# gpg --import arquivo_com_a_chave

No Exemplo 6-2 em arquivo_com_a_chave[9], temos um arquivo com a chave pública gpg do seu fornecedor.

Este comando importará a chave de seu fornecedor no chaveiro do usuário root (já que apenas o root pode instalar, remover ou manipular pacotes, não teria sentido importar esta chave no chaveiro de outro usuário).

Caso você queira utilizar o apt sem a assinatura gpg, basta que você retire o [gpg-id] da linha do endereço do repositório que consta no seu arquivo sources.list. O padrão para o site da conectiva é utilizar a assinatura gpg.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (12 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 147: Guia do Usuário Conectiva Linux

Atualização do Sistema

Apenas lembramos que esta versão do apt-get está em constante desenvolvimento. Caso você encontre algum erro ao utilizá-lo, entre em contato com a Conectiva através do email <[email protected]>.

Notas

[1] A partir de agora utilizaremos aplicativo para designar o pacote a ser instalado.

[2] especificados no arquivo /etc /apt /sources.list, que é um dos arquivos de configuração do Apt.

[3] Arquivos que contêm a lista de pacotes, dependências e informações encontradas no servidor. Este comando deve ser executado sempre antes de utilizar o comando apt-get.

[4] Note que podem ocorrer problemas durante a atualização de uma distribuição mais antiga.

[5] /var/cache/apt/archives/

[6] GNU Privacy Guard.

[7] Pretty Good Privacy.

[8] Os colchetes no arquivo source.list devem estar aqui.

[9] Por exemplo, o arquivo vendors.list.

Anterior Principal PróximaLinux Modo Texto Configurando o Sistema

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/cap5-atualizacao.html (13 of 13) [22/7/2004 14:39:52]

Page 148: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Capítulo 7. Configurando o SistemaÍndicePainel de ControleConfiguração da ImpressoraConfiguração do ModemConfiguração da Data e HorárioConfiguração de Contas e Grupos de UsuáriosConfiguração de Sistemas de ArquivosConfigurando Placas ISA PnPAjudantes Amigáveis (Gurus)Configurando o AptConfigurando o LILOConfigurando o GRUBConfigurando o WineGerenciamento de Pacotes RPMVerificando o Estado do Sistema

A principal ferramenta utilizada para a configuração geral do sistema é o Linuxconf, desde a manutenção de arquivos e hardware da máquina até o controle de uma rede. Para executá-lo, abra um terminal[1] e digite linuxconf na linha de comando. Além do Linuxconf, iremos utilizar o Centro de Controle do KDE para configurar a impressora[2]. Vamos mostrar todos os recursos que o Linuxconf apresenta exibindo primeiramente sua interface, que pode ser vista na Figura 7-1.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (1 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 149: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-1. Interface do Linuxconf

Note que existem quatro abas disponíveis: Configuração, Controle, Estado e Tarefas. É com elas que iremos trabalhar durante este capítulo.

Não vamos descrever opção por opção porque, além de ser extremamente demorado, muitas das configurações são avançadas e podem ser desnecessárias para você. Se você deseja obter mais detalhes, verifique o manual que está presente no aplicativo, clicando no botão Ajuda. Cada uma das janelas apresenta um tipo de ajuda,

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (2 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 150: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

referente à janela em que você está trabalhando. Lembre-se sempre de clicar no botão Aceitar para efetuar uma configuração, mas se você esquecer, ainda pode ativar as mudanças ao sair da aplicação. Talvez algumas opções que aparecem nas telas desse manual não estejam em seu sistema, pois nós utilizamos a instalação completa do Linuxconf. Para que você também tenha as mesmas opções em sua máquina, acesse o sistema como superusuário (root), abra um terminal e escreva: apt-get install linuxconf.* teclando Enter em seguida. Esse processo pode demorar algum tempo, devido às muitas opções do Linuxconf que serão instaladas em seu micro.

Nota: Para executar o Linuxconf acesse o sistema com a conta de superusuário (root).

Painel de ControleVamos iniciar nossa descrição mostrando como você pode executar algumas tarefas, mudando o modo de operação de sua máquina. Isto pode ser feito através do Painel de Controle localizado em Controle->Painel de Controle. Este menu permite a execução de tarefas, porém não permite configurações. Vamos mostrar brevemente o que cada uma das opções executa:

● Ativar configuração: Faz com que as modificações efetuadas sejam realmente atualizadas. Você pode também, através dessa opção, ter uma previsão do que será feito.

● Encerramento/reinicialização: Você pode encerrar (desligar) ou reinicializar sua máquina com este menu. Ele acessa uma opção que controla os detalhes da operação.

● Controle de atividade dos serviços: Permite que você ative/desative um serviço[3], permanentemente ou temporariamente, no modo manual, ou automático. Ao clicar nesta opção, surgirá uma janela descrevendo o nome do serviço, como ele é ativado (modo automático, manual ou se ele está inativo) e se ele está executando de modo correto ou não. Para configurar um serviço, dê um clique nele e observe as opções disponíveis.

● Montar/Desmontar sistemas de arquivos: Você pode montar arquivos de outras máquinas da rede e controlar dispositivos locais configurados.

● Configurar atividades agendadas do superusuário: Você pode visualizar os serviços que deverão ser executados pelo superusuário e que são acionados em uma certa data. Para adicionar um comando/serviço, clique no botão Adicionar e preencha os campos corretamente. Um exemplo de serviço que pode utilizar este recurso são os analisadores de registros para detectar erros do sistema.

● Arquivar as configurações: Salva as configurações nos locais corretos.

● Alterar o perfil do sistema: Você pode criar um novo perfil de trabalho e todos os arquivos de configuração da versão atual serão guardados e substituídos pelos arquivos de configuração da versão nova. Os dois perfis disponíveis são Casa e Escritório. Você pode configurar/adicionar perfis através do menu Configurações->Usuários->Normal->Contas de usuários.

As opções restantes estão relacionadas com conexões e segurança de uma rede e, portanto, não serão vistas aqui.

Configuração da Impressora

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (3 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 151: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

A configuração da impressora no Conectiva Linux é feita utilizando-se o Centro de Controle do KDE. Inicie o Centro de Controle e clique no menu: Periféricos->Impressoras. Veja a janela que surge na Figura 7-2.

Figura 7-2. Configuração da Impressora

Podemos observar que existem áreas distintas no painel direito do Centro de Controle: a parte superior contém a barra de ferramentas das impressoras, que permite executar as principais operações sobre as impressoras. Abaixo temos toda a estrutura dos sistemas de impressão disponíveis no momento. Na terceira sub-divisão do

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (4 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 152: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

painel, podemos observar as seguintes abas: Informação, Trabalhos, Propriedades e Instâncias, além de uma caixa de opções mostrando o sistema de impressão atualmente utilizado. Nestas abas são mostradas informações sobre a impressora selecionada.

Mostraremos agora com a configuração da impressora local. Para iniciar a configuração da impressora, clique em Adicionar->Adicionar impressora/classe. A seguir surgirá uma tela de introdução do Assistente de Impressão. Clique em Próximo para prosseguir. Surgirá a janela mostrada na Figura 7-3.

Figura 7-3. Seleção do tipo de impressora

Selecione o ítem de impressora que mais se adapta ao seu caso, por exemplo: Impressora local (paralela, serial, USB) e clique no botão Próximo.

A seguir, selecione a porta onde a sua impressora está conectada e clique no botão Próximo. Pode aparecer uma janela mostrando o carregamento dos dispositivos. Aguarde a conclusão desse processo. Em seguida, selecione o modelo de sua impressora escolhendo na caixa da esquerda o Fabricante e na caixa da direita o modelo da sua impressora. Se a sua impressora não constar na lista, marque a caixa de seleção Impressora genérica (nenhum driver necessário) ou então, selecione Impressora postscript(se a impressora suportar a linguagem postscript). Clique no botão Próximo. Caso haja mais de um driver disponível para a sua impressora, surgirá uma lista

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (5 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 153: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

para que você possa escolher qual driver o sistema deve utilizar. Escolha o driver de sua preferência, ou clique na opção com a palavra recomendado ao lado e clique em Próximo. Na próxima tela, existem dois botões: Testar, que irá imprimir uma página de teste na impressora e também o botão Configurações que permite configurar detalhes da impressora, como resolução da saída, tamanho do papel e origem do papel, entre outras configurações.

Figura 7-4. Escolha do Modelo da Impressora

Após ter configurado os detalhes da impressora, clique no botão OK e a seguir em Próximo. Surgirá então uma janela perguntando qual o banner de início e de finalização da impressão. Basta clicar em Próximo para não utilizar banners[4]. A janela que segue permite configurar quotas para a impressora, ou seja, permite limitar a quantidade do volume de dados impressos durante um período especificado. Clique no botão Próximo.

Nesta janela, é possível configurar quais usuários terão acesso à impressão e quais não terão acesso. Basta incluir o nome do usuário na caixa de texto e clicar no botão Adicionar ou Remover. Clicando no botão Próximo surge a janela mostrada na Figura 7-5.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (6 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 154: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-5. Seleção do Nome e Local da Impressora

Após indicado o nome da impressora, por exemplo, Impressora01 e o local, surgirá uma última janela, informando todos os dados previamente escolhidos. Basta clicar no botão Finalizar, para terminar a instalação da impressora.

O próximo passo é definir a impressora recém criada como sendo a impressora padrão. Para isso, clique sobre o nome da impressora recém criada. A seguir clique na aba Instâncias e no botão Definir como padrão.

Nota: Você pode configurar a sua impressora e outros dispositivos com o Linuxconf. Para isso, abra o Linuxconf e clique em Configuração->Periféricos->Impressora.

Em caso de problemas e/ou dúvidas, o site do KDE traz uma lista de respostas para as dúvidas mais freqüentes relacionadas à Impressão no KDE.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (7 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 155: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Configuração do ModemUma maneira muito fácil de configurar o seu modem é através do Linuxconf. Para isso clique no menu Configuração->Periféricos->Modem. Observe a janela de configuração na Figura 7-6.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (8 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 156: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-6. Configuração do Modem com o Linuxconf

O que você deve fazer agora é selecionar a porta na qual o seu modem está conectado. Você verá as portas correspondentes do DOS, como por exemplo /dev/ttyS0 correspondendo à porta COM1 no DOS. A Tabela 7-1 mostra uma comparação de portas entre o MSDOS® e o Linux.

Tabela 7-1. Portas do Modem no Linux / DOS

Linux DOS

/dev/ttyS0 COM1

/dev/ttyS1 COM2

/dev/ttyS2 COM3

/dev/ttyS3 COM4

Se você não possuir um modem, selecione a opção Desconhecido. Existe a possibilidade da detecção automática através do botão Detect, onde será fornecida a porta na qual seu modem deverá estar conectado.

Nota: Este processo funciona apenas com modems jumpeados (configurados por jumpers[5]). Em modems plug and play o processo é diferente. Veja a documentação que vem com o modem para mais informações.

Após esta configuração, basta agora você utilizar o discador (por exemplo, o Kppp descrito na seção Conexão à Internet com o Kppp Capítulo 3).

Configuração da Data e HorárioExistem muitos modos de configurar a data e horário do sistema, e um deles é através do Linuxconf. Para isso, selecione Controle->Data & Horário. A janela mostra os campos que devem ser preenchidos para indicar como a máquina deve obter sua data e horário.

No campo zona: você deve especificar a zona de horário em que se encontra, e para isto é fornecida uma lista com todas as opções Continente/Estado existentes. A próxima opção pergunta se você deseja guardar a data no formato universal (GMT)[6]. Recomendase marcar esta opção se você utiliza somente o Linux como sistema operacional, caso contrário não marque esta opção.

As outras opções configuram o horário e a data propriamente ditos, onde a hora é especificada de 0 (meianoite) até 23 horas (11 horas da noite), os meses são file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (9 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 157: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

especificados com números e o ano deve conter quatro dígitos. Especifique corretamente os dados, e após finalizar o Linuxconf seu sistema já estará ajustado para o horário e data corretos.

Configuração de Contas e Grupos de UsuáriosMuitas vezes alguns arquivos devem ser vistos, executados ou escritos somente por um certo grupo de usuários. Isso pode ser configurado no Linuxconf através da opção Configuração->Usuários. Esta janela possui muitas opções e descreveremos cada uma delas com detalhes. Observe na Figura 7-7 a janela que mostra as opções de configuração.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (10 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 158: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-7. Configuração de Contas e Grupos com o Linuxconf

Na primeira opção do menu Normal você configura as Contas de usuários. Para incluir novas contas, clique no botão Adicionar. Clicando sobre a conta, abre-se uma nova janela com mais informações sobre o usuário, além dos botões que possibilitam a edição e exclusão da conta.

Conforme você abre opções no Linuxconf, as janelas vão se acumulando em forma de abas, uma sobre a outra. Portanto, após clicar sobre o nome de alguma conta, a janela principal das Contas de usuário, continuará aberta embaixo da nova janela com os detalhes da conta selecionada. Observe na Figura 7-7 a janela Contas de usuários e na Figura 7-8 a janela Informação do usuário mostrando os detalhes da conta ftp. Cada tela possui um botão para fechá-la de forma que você possa determinar quais janelas devem ficar abertas.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (11 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 159: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-8. Configuração de Detalhes de Contas

Vamos explicar os ítens dessa janela:

● Informações básicas: O campo Nome da conta mostra o nome do usuário da conta. Os outros campos são opcionais; se desejar editar o usuário, tenha certeza das informações que estará colocando em cada campo. Você também pode ativar/desativar a conta clicando na opção Esta conta está ativa.

● Parâmetros: Aqui você pode definir datas específicas para a duração da conta, por quantos dias deseja mantê-la, se deseja avisar o usuário antes da expiração, entre outras informações. Alguns dos campos possuem o botão Ignorar, no caso de você não desejar acionar a opção. Se você editar uma conta já existente, esta opção também informará qual foi a data da última alteração de senha da conta em questão.

● Adicional: São informações adicionais que você pode especificar para o usuário preencher. Aqui estas opções são apenas visualizadas, e você deve, portanto, configurá-las na opção Configuração -> Usuários -> Políticas -> Informações adicionais de usuário . Você pode incluir, por exemplo, uma caixa de texto ou um botão de verificação. Estas informações podem ser de preenchimento obrigatório ou não.

● Configurações: Configurações relativas ao e-mail do usuário da conta.

● Privilégios: Aqui você pode fornecer poderes ao usuário para a administração e gerenciamento do sistema. Tome cuidado ao selecionar estas opções, pois permissões erradas aos usuários podem causar problemas. Uma opção interessante nesta aba é o Gerenciamento da fila da impressora, onde você pode dar

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (12 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 160: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

permissão para que o usuário tenha ou não privilégio para gerenciar a fila de impressão das impressoras, ou seja, se ele pode apagar documentos que estão contidos na fila de impressão.

Se você desejar excluir um usuário, alterar sua senha ou incluir tarefas relacionadas a ele, verifique os botões localizados na parte inferior da janela. Para concretizar as configurações clique em Aceitar.

Voltando às opções do menu Normal, temos as configurações de grupos. Clique no botão Definições de grupos. Você poderá definir detalhes como: nome do grupo, identificador (ID) e permissões de criação. Na verdade, o usuário já foi incluído em um certo grupo através da opção Contas de usuários e nesta opção você irá configurar somente detalhes.

Por fim, na opção Alterar a senha do superusuário você pode modificar a senha do superusuário root.

As próximas opções Contas especiais e Apelidos de e-mail devem ser utilizadas somente para quem já possui uma certa experiência. Elas configuram contas de e-mail e apelidos, o que necessita um pouco mais de atenção. Por este motivo não iremos descrevê-las aqui, pois teríamos que falar de muitos detalhes.

Na última aba desta janela (Políticas) existem algumas configurações interessantes. Vamos descrever somente as opções que podem ser úteis a você:

● Política de senhas e contas: Nesta opção são configuradas regras de validação para as senhas. Uma vez atribuídas, um usuário não poderá alterar senhas que não atendam totalmente os requisitos. Você poderá controlar o mínimo de tamanho e de caracteres não-alfanuméricos contidos na senha, as permissões de criação, detalhes de visualização e scripts que poderão facilitar a manutenção de contas.

● Shells de usuário disponíveis: Existem vários shells e você pode configurálos através desta opção. Escolha um shell padrão (geralmente /bin/bash) e inclua outros, se achar conveniente.

● Mensagem do dia: Configura uma mensagem que será mostrada cada vez que o usuário entrar no sistema.

● Informações adicionais de usuário: Você pode aqui incluir campos que devem ser preenchidos na criação ou edição da conta de um usuário, como por exemplo um campo endereço ou telefone. Você pode incluir uma caixa de texto, um botão ou um outro ítem. A ordem dos ítens que você incluir também pode ser modificada, através dos botões que estão na parte inferior da janela (por exemplo, Top) para colocar o ítem no topo da janela de criação de usuários.

Com essa introdução a grupos e usuários você poderá criar seus próprios grupos e poderá dar permissões aos arquivos que deseja, ou ainda, se preferir, poderá criar e editar novos usuários. Lembrando novamente que você só poderá efetuar estas modificações como superusuário.

Configuração de Sistemas de ArquivosOs sistemas de arquivos no Linux são diretórios gerenciados como uma árvore simples e grande. O primeiro diretório da estrutura é o chamado diretório raiz ("/"). Você pode configurar esta árvore de diretórios acessando o menu Configuração ->Sistema de arquivos. Veja a Figura 7-9, que mostra a janela de configuração.

No menu Acessar dispositivos locais você configura pontos de montagem[7] referentes à sua máquina. Essa configuração define apenas o mapeamento entre partições e o seu sistema de arquivos local, ou seja, se você remover uma linha os dados não serão afetados, mas se você reinicializar a máquina o diretório estará vazio. Os

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (13 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 161: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

dados não foram perdidos, somente a conexão foi encerrada.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (14 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 162: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-9. Configuração de Sistema de Arquivos com o Linuxconf

Ao clicar sobre um ponto de montagem, surgirá uma janela, como na Figura 7-10. Escolha a aba Base, onde você pode editar os campos Partição, com o dispositivo correspondente à partição (por exemplo, /dev/hda1 para a primeira partição do disco), Tipo, com o tipo do sistema de arquivos (o padrão de uma partição Linux é ext2 e de uma partição DOS é vfat) e por fim Ponto de Montagem, com o nome do diretório onde o dispositivo será mapeado dentro do sistema de arquivos. As outras abas (Opções, Opções DOS e Diversos) mostram configurações de montagem, tamanho disponível para leitura e gravação, permissões e outros detalhes do ponto de montagem. Note também os botões para montagem/desmontagem de dispositivos, localizados na parte inferior da janela.

Do mesmo modo, ao selecionar a opção Acessar volumes NFS você irá configurar pontos de montagem, mas em relação a outras máquinas da rede. Basta preencher a opção Servidor na aba Base com o nome da máquina que será acessada, preencher Volume com o nome do diretório que você deseja que seja montado na máquina remota e preencher Ponto de montagem com o nome do diretório que deve estar na sua máquina local. Lembrese de que o ponto de montagem já deve estar criado (um diretório) com as permissões corretas e que algumas configurações no servidor devem ser feitas.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (15 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 163: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-10. Configuração de Pontos de Montagem com o Linuxconf

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (16 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 164: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

A próxima opção do configurador de sistema de arquivos é Configurar arquivos/partições de troca. A partição de troca é uma área do disco dedicada para executar programas que, por serem muito grandes, não podem ser executados na memória principal. Para incluir uma nova partição de troca clique em Adicionar e preencha o campo Partição (geralmente com alguma partição do tipo /dev/hd?). Procure ter certeza de que esta partição existe e não está ocupada.

Você pode ainda verificar as permissões que modificou para alguns arquivos. O Linuxconf verifica as configurações feitas por você e testa o estado do sistema. Clique em Checar as permissões e veja se tudo está correto.

Configurando Placas ISA PnPNesta seção iremos mostrar como você pode configurar as placas ISA[8] instaladas no seu computador utilizando o Linuxconf. Para iniciar a configuração, estando com a aba Configuração selecionada, clique em Periféricos e a seguir em Isa Plug and Play. Caso não exista nenhuma configuração prévia de dispositivos ISA, o Linuxconf irá perguntar se deseja que ele inicie o processo de auto-detecção. Clique em Ok. Ao término do processo de detecção surgirá uma janela semelhante à que lista todos os dispositivos encontrados.

Se não for encontrado nenhum dispositivo, aparece uma janela perguntando se você deseja gerar novamente o arquivo de configuração e refazer a detecção. Caso não deseje, basta pressionar o botão Não.

Para verificar se as configurações que foram detectadas estão corretas clique sobre o ítem mostrado. Normalmente não é necessário efetuar nenhuma alteração nos valores detectados.

Ao final da detecção os dispositivos encontrados serão listados novamente, porém as configurações ainda não estão salvas. Clique então em Aceitar para que elas sejam armazenadas. Após clicar em Aceitar surgirá uma nova janela, semelhante à janela de final de detecção porém com uma opção a mais: o botão Registro, que mostra os dados que estão sendo utilizados pela placa instalada. Um exemplo pode ser visto na Figura 7-11.

Figura 7-11. Dados de Registro da Placa Detectada

Caso queira fazer uma nova detecção, clique em Padrão. Será então criado um novo arquivo isapnp.conf que é o arquivo de configuração desse tipo de placa.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (17 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 165: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Ajudantes Amigáveis (Gurus)Nesta seção veremos como utilizar os Gurus que são ajudantes de configuração. Eles nos ajudarão a fazer a configuração básica da rede de maneira rápida e simples. Para utilizar os Gurus, no Linuxconf, selecione a aba Tarefas e a seguir clique em Ajudantes Amigáveis (Gurus). Surgirá então uma janela com as opções de Gurus disponíveis. Iremos ver a opção que nos ajuda a fazer a configuração básica da rede. Para acionar esse Guru clique em Configuração básica da rede. Surgirá então a janela mostrada na Figura 7-12.

Na nova janela que se abriu, clique em Próximo (ou Next). Na janela que segue será pedido um nome e domínio para a sua máquina. Escolha um nome com uma única palavra (por exemplo: krusty) e informe o domínio ao qual a sua máquina irá pertencer (por exemplo: minhaempresa). Após informar o nome e domínio da sua máquina (por exemplo: krusty.minhaempresa) clique em Próximo. A janela seguinte irá apresentar um gráfico na parte superior indicando que você está no segundo passo, e permitirá a você selecionar se deseja configurar a rede local e/ou a rede PPP/modem (sua conexão à Internet). Como as configurações do modem e da conexão à Internet já foram vistas nesse manual, iremos configurar somente a Rede Local.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (18 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 166: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-12. Janela Inicial do Guru de Configuração de Rede

Ao clicar no botão Próximo você será levado ao primeiro passo para configurar a sua rede, onde poderá escolher entre:

● Configuração manual.

● DHCP - Configuração automática através da rede.

● Bootp - Protocolo mais antigo.

Caso você escolha DHCP ou Bootp, sua configuração da rede termina nesse ponto. Porém, se optar por escolher Configuração Manual você deverá informar nas próximas janelas os seguintes ítens:

● Número IP da máquina.

● Máscara de Rede.

● Número IP do Gateway Padrão.

● Nome do Domínio.

● Número IP do DNS Primário.

● Número IP do DNS Secundário (opcional).

● Número IP do DNS Terciário (opcional).

Após informar o(s) número(s) de DNS(s) e clicar em Próximo você terá terminado de configurar a sua rede.

Configurando o AptUtilizando esse módulo iremos configurar os arquivos do Apt. Para iniciar a configuração, clique em Miscelânea->Apt. Clicando na opção Lista de fontes, surgirá a janela presente na Figura 7-13.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (19 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 167: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-13. Configuração do Apt

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (20 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 168: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Ao clicar nesse botão, você verá que já existe um repositório incluído por padrão, que é o oficial do Conectiva Linux. Caso deseje incluir outro repositório você deverá obter as seguinte informações:

● Tipo

● Distribuidor

● URI

● Distribuição

● Componentes

De posse destas informações, basta clicar no botão Adicionar para incluir um novo repositório. Para editar algum repositório existente, clique normalmente sobre ele ou dê um duplo-clique sobre o ítem a ser editado. Quando você edita um ítem, você também pode removê-lo permanentemente, clicando no botão Excluir.

Voltando à tela anterior, na qual selecionamos Lista de Fontes, caso selecione Lista de distribuidores, você poderá incluir uma nova identificação de distribuidor de arquivos, o que fará com que os pacotes provenientes desse distribuidor sejam verificados com o utilitário gpg. Para incluir uma nova identificação de distribuidor você precisa dos seguintes dados do Distribuidor:

● Distribuidor (Nome)

● FingerPring (Chave GPG de Assinatura dos Pacotes)

Configurando o LILOPara configurar o LILO através do Linuxconf você deve clicar em Inicialização e a seguir em LILO. Para configurar as opções gerais do LILO, clique na opção Configurar Padrões LILO. Surgirá então a janela mostrada na Figura 7-14.

Na aba Opções Básicas, você poderá escolher entre as seguintes opções:

● Se o LILO será utilizado para inicializar o sistema.

● Onde deverá ser instalado o setor de inicialização.

● O tempo de atraso da inicialização.

● Se apresenta ou não o prompt do LILO na inicialização.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (21 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 169: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

● Qual o tempo de espera do prompt do LILO antes de iniciar a opção padrão.

● O arquivo de mensagens que aparece durante o prompt do LILO.

Figura 7-14. Configurando o LILO com o Linuxconf

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (22 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 170: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Na aba Outras Opções você poderá selecionar a partição root do sistema[9], o modo e as opções de inicialização do sistema, bem como a senha de utilização do LILO.

Clicando em Configurar Configurações LILO Linux você verá as opções de inicialização do Conectiva Linux que usualmente são linux e memtest. Você poderá incluir outra opção de inicialização caso tenha outra partição com outro kernel instalado no sistema. Se você tiver outros sistemas operacionais instalados utilizando o LILO como gerenciador de inicialização, clicando em LILO - outras configurações de SOs você poderá modificar as opções existentes ou ainda incluir uma nova configuração para inicializar outro sistema.

Ao instalar um novo kernel no sistema você poderá utilizar o botão Adicionar ao LILO um novo kernel, e o Linuxconf irá pedir as informações necessárias para a inclusão de um novo kernel nas opções do LILO.

Caso você tenha compilado um novo kernel no seu sistema, você pode incluí-lo nas opções do LILO clicando no botão Adicionar ao LILO um kernel que você compilou.

Após ter alterado/incluído novas opções de inicialização do Linux, você, ao clicar em Alterar configuração padrão de inicialização poderá alterar a opção padrão de inicialização do LILO, que é a opção que será inicializada caso você não especifique outra manualmente no momento da inicialização do sistema.

Configurando o GRUBNesta seção veremos como configurar o GRUB que é o gerenciador de inicialização gráfico presente no Conectiva Linux. Você somente terá acesso às configurações do GRUB caso ele esteja instalado no seu sistema. Para configurá-lo, clique em Configuração->Inicialização->GRUB. Clicando em Opções gerais surgirá a janela mostrada na Figura 7-15.

Na configuração do GRUB temos os seguintes ítens:

● Opções Gerais

● Entradas de Menu

● Entrada Padrão

● Entrada Secundaria

● Instalação

Em Opções Gerais você pode configurar o tempo limite de espera do menu antes de iniciar a opção padrão, as cores do menu e também a senha de edição dos arquivos do GRUB.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (23 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 171: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-15. Configurando o GRUB

Para verificar as opções de menu existentes, alterá-las e incluir novas opções de menu no GRUB, clique em Entradas de Menu. A seguir surgirá uma janela mostrando opções atuais do GRUB. Ao clicar com o botão direito do mouse sobre qualquer opção você tem a possibilidade de editá-la/removê-la. Para incluir uma nova entrada de menu, clique em Adicionar. A seguir surgirá a janela indicada na Figura 7-16. Complete os seguintes campos:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (24 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 172: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

1. Título

2. Tipo de Mídia Raiz (Disco Rígido ou Disquete)

3. Número HD/FD da Raiz

4. Número da Partição Raiz

5. Na aba Kernel os dados do Kernel a ser inicializado.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (25 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 173: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-16. Editando Novas Opções de Menu

Nota: Se quiser, você pode configurar mais opções dentro do GRUB clicando na aba Outras Opções. Tendo dúvidas para modificar algum campo, clique no botão Ajuda, na parte inferior da janela.

Ao clicar em Entrada Padrão você poderá configurar qual entrada do menu será iniciada por padrão quando o tempo limite de espera finalizar.

Caso queira configurar uma segunda opção a ser iniciada quando a primeira falhar, clique em Entrada Secundária e indique qual opção de menu deve ser utilizada.

A opção Instalação nos permite instalar o GRUB em um dispositivo a ser especificado, podendo ser um disco rígido ou um disco flexível (disquete).

Nota: Um detalhe importante é que, diferente de outros gerenciadores de inicialização, você precisará instalar o GRUB uma única vez no seu sistema, independente de modificações na sua configuração.

Configurando o WineNesta seção iremos configurar o Wine através do módulo wineconf, presente no Linuxconf. Caso esse módulo não esteja instalado no seu sistema, instale-o utilizando o synaptic.

Para acessar o módulo de configuração do Wine no Linuxconf, clique no menu Configuração->Miscelânea->Configuração do Wine. Selecione Configurações Globais para alterar as configurações, de modo que todos os usuários tenham acesso a estas configurações. Caso você deseje modificar as configurações para um usuário específico selecione Configurações para o usuário e a seguir o nome do usuário que receberá as novas configurações.

Nota: As configurações personalizadas para cada usuário são copiadas das configurações globais, acrescidas das configurações particulares. Portanto é recomendado que primeiro sejam configuradas as opções globais e depois, numa segunda etapa as preferências de cada usuário.

Após selecionar a opção de sua preferência, clique em Aceitar. Precisaremos configurar os seguintes ítens:

Drives Virtuais

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (26 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 174: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Aqui iremos configurar quais dispositivos o Wine poderá acessar, de que maneira ele irá acessar esses dispositivos, em qual drive ele estará mapeado para os programas que utilizarem o Wine, entre outras características que serão vistas a seguir. É um dos ítens obrigatórios na configuração.

Diretórios Internos

É nesse menu que iremos configurar em quais drives o Wine irá encontrar os diretórios do sistema, do Windows®, temporário, caminho e o perfil do usuário. Esses drives são definidos na notação utilizada pelo Windows® e foram definidos no ítem Drives Virtuais. A configuração desse ítem é obrigatória.

Dispositivos Atribuídos

Determinados programas fazem acesso aos periféricos diretamente, por exemplo, acessando a porta da impressora ou então a porta correspondente ao modem. Neste menu você pode configurar qual porta do Linux estará disponível para a porta correspondente no Windows®.

Opções Avançadas

Você não deve modificar as opções pré-configuradas a não ser que tenha certeza do que está fazendo. Esse menu está presente no módulo do Linuxconf para tornar a configuração mais completa. Não é obrigatório alterar nenhuma configuração neste botão.

Iremos iniciar configurando os Drives Virtuais que o Wine utiliza. Para isso clique no botão Drives Virtuais. Surgirá a seguir a janela mostrada na Figura 7-17.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (27 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 175: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (28 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 176: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-17. Configurando os Drives Virtuais do Wine

Ao clicar no Drive C você poderá configurar onde estará localizado dentro do seu Linux o diretório que o Wine visualizará como sendo o seu drive C do Windows®. Na janela que surge você poderá editar os seguintes dados a respeito do Drive Virtual:

● Rótulo (Um nome qualquer, p.ex.- HDWINE )

● Caminho (usualmente /var/lib/wine)

● Tipo (Disco Rígido)

● Sistema de Arquivos (vfat)

Os demais ítens (Dispositivo e Serial) são opcionais e não necessitam ser informados, salvo exceção para os dispositivos de disquete e CDROM, nos quais o ítem Dispositivo é informado como sendo o dispositivo físico de acesso ao disquete ou ao CD-ROM.

Atenção

O ítem Dispositivo é informado somente quando o Wine precisa acessar o dispositivo diretamente. Portanto, não o preencha quando for identificar um disco rígido, caso contrário você poderá perder os dados do seu disco rígido. É sempre uma boa opção utilizar o valor padrão de cada campo.

O botão Diretórios Internos possibilita a configuração dos diretórios internos do Wine. Basta que você indique em qual "drive" os diretórios do Windows® estarão. Note que a notação utilizada para indicar onde esses diretórios estarão é a notação utilizada pelo DOS®. Sendo assim, você indicaria o drive do Windows® como sendo C:. Da mesma maneira você deve indicar os demais drives necessários.

Clicando no botão Dispositivos Atribuídos, surgirá uma janela com os dispositivos com o nome utilizado no Windows®. Para modificar a associação do dispositivo corrente clique por sobre o dispositivo (ex.: Com1) e modifique o dispositivo do Linux associado (ex: /dev/ttyS0).

O botão Comportamento da Aplicação sob o Wine é utilizado para configurar a aparência da aplicação (bordas, ícones de maximizar / minimizar / fechar) dentro do Wine. Basta clicar nesse botão e selecionar a aparência desejada na lista Parecer Com:. Normalmente você não precisará modificar as demais opções dessa janela. Alterações incorretas nessa janela podem fazer com que o Wine deixe de funcionar corretamente, portanto, é altamente recomendado que você não altere as outras opções.

Gerenciamento de Pacotes RPMO Linuxconf utiliza um programa chamado managerpm, que serve para tratar utilitários que são apresentados como pacotes RPM. Acesse esta opção através de Controle->Gerenciamento de pacotes RPM.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (29 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 177: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

Figura 7-18. Gerenciamento de Pacotes RPM com o Linuxconf

Vejamos cada uma das opções:

● Preferências: Informe aqui os diretórios que você utiliza para instalação / atualização de pacotes. Se for um dispositivo (no caso um CDROM) informe o ponto de montagem (geralmente /mnt/cdrom).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (30 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 178: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

● Instalar/Atualizar um pacote: Basta você fornecer o nome do pacote, descrevendo o seu caminho absoluto, ou seja, o seu caminho inteiro desde o diretório raiz. Note que existe uma lista de opções de diretórios; esta lista é a mesma configurada na opção Preferências. Por exemplo, suponha que você vai instalar um pacote do CD 1 do Conectiva Linux; basta então informar o nome do diretório seguido do nome do pacote: /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/nome_do_pacote.rpm.

● Instalar/Atualizar vários pacotes: Nesta opção você deve fornecer o diretório onde se encontram os pacotes a serem instalados e assinalar as opções que achar necessárias.

● Consultar os pacotes instalados: Busca um ou vários pacotes instalados, mostrando uma lista dos grupos dos pacotes. Escolha um pacote para visualizar suas informações, colocando o seu nome padrão. Se você deixar o campo em branco, serão listados todos os pacotes, separados por grupos. Escolha um grupo e poderá ver o pacote que você digitou no início, com seu nome, sua versão e uma pequena descrição.

● Consultar os pacotes não instalados: Nesta opção você deve especificar um diretório e um padrão de nome de arquivos, e logo em seguida os pacotes não instalados serão apresentados por grupo. O campo do diretório possui uma lista de ajuda contendo todos os diretórios especificados no menu Preferências, visto anteriormente.

● Pesquisar um pacote: Nesta opção você pode pesquisar um pacote, fornecendo primeiramente o diretório que contém os arquivos rpm, e em seguida digitando palavras-chave para a busca de palavras. A opção Deve conter todas as palavras faz com que o resultado da pesquisa apresente apenas os pacotes que possuem todas as palavras fornecidas. As outras opções são utilizadas para tipos específicos de consulta; por exemplo, a opção Pesquisar em Provê fornece uma lista dos serviços fornecidos com o pacote, que são bibliotecas e utilitários. A opção Pesquisa Requer é muito útil quando se quer achar pacotes onde existe alguma dependência (pacotes que necessitam ser instalados antes do pacote selecionado).

● Mostrar os pacotes adicionais: Ao acionar esta opção surgirá uma lista de pacotes com as respectivas informações como nome, versão, vendedor e distribuição. Essa opção extrai todos os pacotes que não fazem parte da distribuição Conectiva Linux.

● Ver o estado dos pacotes: Verifica a situação dos pacotes do sistema.

Verificando o Estado do SistemaAlgumas vezes é necessário verificar o estado geral do sistema e de seus componentes, pois essas informações podem auxiliar na detecção de erros e também acelerar a sua solução. Para verificar informações clique na aba Estado, na janela principal do Linuxconf. Você verá duas opções:

● Registros: Registros são mensagens do sistema durante a execução de algum programa em particular. Aqui você poderá ver registros do próprio Linuxconf, bem como registros do processo de inicialização e do sistema de um modo geral.

● Estado do sistema: Nesta opção você obterá informações sobre qual a situação do sistema em relação aos seus dispositivos de hardware como, por exemplo, o uso da memória, do disco e da rede.

Notas

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (31 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 179: Guia do Usuário Conectiva Linux

Configurando o Sistema

[1] Você pode abrir um terminal utilizando o ícone do xterm, que é um emulador de terminal.

[2] Outro meio de configurar a impressora é utilizar a interface WEB do servidor CUPS localizada em http://localhost:631.

[3] Funcionalidades fornecidas por daemons que executam na máquina. Por exemplo: Servidor HTTP (Apache).

[4] Banners são como folhas de rosto de início/fim de impressão. Normalmente informam o nome do usuário e a data/hora de impressão do documento.

[5] Seletores que determinam pela sua presença/ausência determinada característica no hardware.

[6] Hora de Greenwich.

[7] Locais onde serão disponibilizados os conteúdos de outras partições e/ou dispositivos.

[8] Você pode encontrar mais informações sobre placas ISA clicando no botão Ajuda dentro do módulo de configuração ISA PnP.

[9] A partição root é aquela onde reside o diretório raiz (/) do seu sistema Linux.

Anterior Principal PróximaAtualização do Sistema Resolução de Problemas

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/linuxconf.html (32 of 32) [22/7/2004 14:39:55]

Page 180: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Apêndice A. Resolução de ProblemasVeremos a partir de agora a resolução de alguns problemas que podem vir a ocorrer em determinadas situações.

AplicativosMinha configuração do mixer é modificada toda vez que saio do sistema.

Isto ocorre porque o sistema tem uma configuração default que é lida cada vez que iniciamos o dispositivo de som.

Para alterar a sua configuração de som de maneira que ela seja a padrão sempre que iniciar, você deve entrar no sistema como superusuário (root) e configurar o sistema da seguinte maneira:

[root@krusty /]# aumix

Configure o seu áudio através desta ferramenta. Após especificar os valores que deseja, salve a configuração utilizando as teclas Alt-S para salvar. Para sair utilize a seqüência de teclas Alt-Q e em seguida, digite:

[root@krusty /]# aumix -S

Ao instalar programas da Internet, ocorre erro no comando configure.

Normalmente esse erro ocorre porque existem dependências que não são resolvidas, ou seja, existem arquivos que são necessários para compilar o programa e que não estão disponíveis na sua máquina. Para compilar a maior parte dos programas você deve ter instalados os seguintes pacotes:

❍ task-c-devel

❍ task-c++-devel

Após conectar pelo kppp o micro trava.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (1 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 181: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

O erro mais comum quando utilizamos o kppp para conectar à Internet é deixar marcada a opção Auto-configurar nome da host... que deve ser deixada desmarcada, caso contrário o sistema não irá permitir a execução de nenhum aplicativo.

Isso acontece porque o sistema não irá reconhecer o nome da sua máquina que terá sido alterado. Como existe um sistema de segurança que não permite que outros usuários/máquinas executem aplicativos no seu ambiente gráfico sem autorização expressa, os aplicativos que você quiser executar não poderão ser executados.

Para resolver esse problema, desmarque a opção Auto-configurar nome da host... na aba IP dentro da configuração do kppp.

Quero executar um arquivo no Linux.

No Linux não existem extensões como forma de indicar se um arquivo é um programa executável; as extensões são consideradas parte do arquivo e não indicam necessariamente o tipo do arquivo. Uma maneira simples de verificar o tipo do arquivo é digitar o comando ls -l e observar se na coluna dos atributos de arquivo (a primeira coluna) aparece a letra x indicando que o arquivo é executável.

Caso o arquivo seja executável, basta que você digite o nome dele precedido de ./, como no exemplo abaixo:

./meu_arquivo_executavel

Outro detalhe: por motivos de segurança o diretório corrente não faz parte do PATH. Para executar programas no diretório corrente é necessária a utilização dos caracteres ./ antes do nome do arquivo a ser executado.

Se o arquivo não contiver o atributo de executável e você quiser torná-lo executável, basta executar o comando chmod (que modifica os atributos do arquivo) da seguinte maneira:

[root@krusty /]# chmod +x nome-do-programa

Instalação e PeriféricosTenho um segundo HD e quero instalá-lo.

Após a instalação física do novo HD (colocação do hardware) temos que disponibilizá-lo para o

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (2 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 182: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

sistema operacional de maneira que possamos utilizar o HD.

Você tem diversas alternativas para escolher:

❍ Utilizar todo o espaço do HD novo numa única partição.

❍ Utilizar o espaço disponível criando novas partições e distribuindo o espaço entre elas.

❍ Utilizar um sistema de arquivos só (ext3/vfat).

❍ Utilizar diferentes sistemas de arquivos (ext3 e vfat).

Nesta seção veremos apenas como disponibilizar o novo HD já com as partições prontas, apenas faltando definir o sistema de arquivos. Você poderá suprir a parte inicial na seção que cobre o particionamento de um novo HD.

Para utilizarmos um novo HD com o sistema de arquivos ext2, que é o sistema utilizado pelo Linux, temos que verificar em qual dispositivo o novo winchester se encontra. Para isso usaremos o comando fdisk da seguinte maneira:

[root@krusty /]# fdisk -l

Surgirá então na listagem uma partição não formatada e a sua identificação no sistema, por exemplo /dev/hda7. Caso existam mais partições no disco estas também serão mostradas.

O passo seguinte consiste em formatar o HD com o sistema de arquivos que se deseja. Vamos ver, primeiramente, como se procede para o sistema de arquivos ext3fs. A sintaxe do comando mke2fs para formatar a partição é:

[root@krusty /]# mke2fs designação_da_partição_não_formatada

como no exemplo abaixo:

[root@krusty /]# mke2fs -j /dev/hdb1

Para criar um sistema de arquivos do tipo MSDOS® basta substituir o comando mke2fs pelo comando mkdosfs.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (3 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 183: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Terminada a formatação será necessário montar[1] a partição. Crie um diretório onde ela será montada (ex: /mnt/hd2) usando:

[root@krusty /]# mkdir /mnt/hd2

A seguir montaremos a partição nova no diretório recém-criado, utilizando o comando mount:

[root@krusty /]# mount -t ext3 /dev/hdXn /mnt/hd2

ou

[root@krusty /]# mount -t vfat /dev/hdXn /mnt/hd2

no caso da partição ter sido formatada como MSDOS®. Note que hdXn deverá ser substituído pela sua nova partição.

Agora o conteúdo do segundo HD já está disponível no diretório /mnt/hd2. Para tornar o segundo HD disponível na inicialização do sistema basta editar o arquivo fstab localizado em /etc, incluindo a seguinte linha:

/dev/hdXn /mnt/hd2 ext3 defaults 1 1

substituindo, é claro, os dados aqui exemplificados pelos seus dados reais. Para desmontar o HD basta utilizar o comando umount da seguinte maneira:

[root@krusty /]# umount /mnt/hd2

O Micro tem 128 Mb de RAM e o Linux não reconhece tudo.

O problema do Linux aparentemente não reconhecer mais de 64Mb de RAM está relacionado às limitações da BIOS (as mais recentes não têm esse problema). Para informar ao Linux a quantidade de memória sem depender dos dados da BIOS para resolver esse problema você deve informar ao boot loader a quantidade de memória que possui.

Caso seu gerenciador de inicialização seja o grub, basta acrescentar ao final da linha: mem=128M:

kernel = (hd0,0)/vmlinuz root=/dev/hda3

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (4 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 184: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

no arquivo /boot/boot/grub/menu.lst e reiniciar o seu computador.

CD-ROM Creative IDE não é detectado na instalação.

Geralmente o CD-ROM IDE da Creative é conectado na placa de som SoundBlaster, que tem sua própria interface IDE, configurada normalmente para a terceira porta. Isso pode gerar problemas na detecção do CD-ROM na instalação. Simplesmente conecte seu cabo de dados diretamente na placa-mãe, usando a segunda interface IDE (IDE1).

Tenho o Windows® em outro HD.

Inicialmente é necessário que montemos o HD onde está o Windows® em um diretório, para disponibilizar o conteúdo desse HD. Comecemos criando o diretório onde será disponibilizado o conteúdo do HD:

[root@krusty /]# mkdir /mnt/win

A seguir executaremos o comando de montagem:

[root@krusty /]# mount -t vfat /dev/hdXn /mnt/win

Em hdXn considere:

❍ X: o dispositivo que referencia o HD.

❍ n: a partição desse HD a ser montada.

Para obter uma lista dos dispositivos e partições que estão disponíveis, digite na linha de comando:

[root@krusty /]# fdisk -l

Nota: Note que todos os passos devem ser executados como superusuário.

Acessando o disquete/CD-ROM como usuário normal.

Para que os usuários possam acessar o disquete e CD-ROM o superusuário deve alterar o arquivo /etc/fstab e dar permissões a eles, modificando a permissão de montagem do dispositivo.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (5 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 185: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Editando o arquivo fstab temos a seguinte linha :

/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,ro 0 0

que deve ser alterada para:

/dev/cdrom /mnt/cdrom iso9660 noauto,ro,user 0 0

Observe a inclusão do parâmetro user ao final das opções de montagem do CD-ROM. Neste exemplo utilizamos o CD-ROM; porém esta técnica também pode ser utilizada para o dispositivo de disquete, sem nenhum problema.

O dispositivo do disquete é, normalmente, /dev/fd0.

Formatando um disquete no Linux.

Para formatar um disquete no Linux dividiremos a formatação em duas partes, a formatação propriamente dita e a criação do sistema de arquivos que o disquete irá conter. Para formatar o disquete com capacidade de 1440Kb utilizaremos o seguinte comando:

[root@krusty /]# fdformat /dev/fd0H1440

E para criar o sistema de arquivos, que pode ser tanto ext2 como DOS®, usaremos os comandos mke2fs e mkdosfs conforme descrito a seguir:

Criar sistema de arquivos do Linux (ext2), checando os blocos ruins:

[root@krusty /]# mke2fs -c /dev/fd0

Criar sistema de arquivos do MSDOS® (dos), checando os blocos ruins:

[root@krusty /]# mkdosfs -c /dev/fd0

Utilizando o Zipdrive interno no Linux.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (6 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 186: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Para utilizar o Zipdrive interno IDE/ATAPI normalmente basta carregar o módulo que trata desse tipo de dispositivo, que é o módulo ide-floppy com o comando:

[root@krusty /]# modprobe ide-floppy

Após o módulo ter sido carregado, podemos verificar em qual dispositivo o Zipdrive foi alocado com o comando:

[root@krusty /]# fdisk -l /dev/hdX

Após identificar o dispositivo, podemos montar o Zipdrive normalmente. Para isso utilize o comando mount:

[root@krusty /]# mount -t tipo /dev/hdXn /mnt/diretorio_do_zip

onde tipo pode ser trocado pelo tipo de sistema de arquivos do disquete zip (normalmente ext2 ou vfat), e /dev/hdXn deve ser trocado pelo dispositivo que identifica o Zipdrive. Em hdXn considere X como sendo o dispositivo que referencia o HD e n a partição desse HD a ser montada. Note que o disquete Zip é considerado como se fosse um HD, podendo ser montado como tal. Observe as seguintes associações:

❍ hda - HD master na IDE0

❍ hdb - HD slave na IDE0

❍ hdc - HD master na IDE1

❍ hdd - HD slave na IDE1

Supondo que seu Zipdrive está na IDE0 como slave e possui apenas uma partição, /dev/hdXn ficará, por exemplo, assim: /dev/hdb4.

Utilizando o Zipdrive externo no Linux.

Vejamos agora como proceder para utilizar um Zipdrive externo paralelo. Para isso, precisamos carregar o módulo do Zipdrive. Existem dois módulos para esse tipo de drive, o primeiro suporta os drives mais antigos, que foram os primeiros lançados. O segundo tem suporte aos drives mais novos. Vejamos quais são esses módulos e como carregá-los. Insira um disquete zip no drive e execute o comando modprobe, que carrega o driver ppa da seguinte maneira:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (7 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 187: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

[root@krusty /]# modprobe ppa

O Zipdrive deverá ser instalado como se fosse um disco SCSI. Se nenhuma mensagem aparecer na tela, tente instalar o módulo mais novo, chamado de imm, da seguinte maneira:

[root@krusty /]# modprobe imm

Caso sua máquina não tenha nenhum dispositivo SCSI, normalmente o Zipdrive será associado a /dev/sda4. A maneira correta de verificarmos a qual dispositivo o Zipdrive está associado é utilizando o comando fdisk da seguinte maneira:

Caso sua máquina não tenha nenhum dispositivo SCSI:

[root@krusty /]# fdisk -l /dev/sda

Se tiver algum dispositivo SCSI, mude o comando para:

[root@krusty /]# fdisk -l /dev/sdb

Resumindo, temos:

[root@krusty /]# modprobe ppa[root@krusty /]# mkdir /mnt/zip[root@krusty /]# mount /dev/sda4 /mnt/zip[root@krusty /]# cd /mnt/zip[root@krusty /]# ls -la

Lembre-se de substituir o módulo ppa por imm caso seu Zipdrive não seja reconhecido. Para retirar o disquete Zip do drive é necessário desmontá-lo primeiro; para isso temos:

[root@krusty /]# umount /mnt/zip[root@krusty /]# eject /dev/sda

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (8 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 188: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Para automatizar o processo de "carregamento" do módulo do Zipdrive inclua a seguinte linha ao final do arquivo /etc/rc.d/rc.local:

modprobe ppa

Caso seu Zip seja mais recente e não funcione com o módulo ppa, utilize

modprobe imm

Note que esta alteração somente terá efeito após a reinicialização do sistema.

Configurando o Joystick.

Para configurar o seu joystick é necessário saber qual o tipo dele. Assim será possível saber qual módulo deve ser ativado para que ele funcione corretamente. Vejamos uma tabela com os joystick's e seus respectivos módulos na Tabela A-1:

Tabela A-1. Joystick's e módulos

Joystick compatível Módulo

CH Flightstick Pro,ThrustMaster FCS, ou gamepads de 6 e 8 botões. joy-analog

Microsoft SideWinder e Genius Digital, SideWinder 3d Pro, SideWinder Precision Pro, SideWinder Force Feedback Pro, SideWinder Game Pad, Genius Flight2000 Digital F-23

joy-sidewinder

Joysticks Digitais Logitech, Logitech Wingman Extreme Digital, Logitech CyberMan 2, Logitech ThunderPad Digital

joy-logitech

Gravis GrIP, Gravis GamePad Pron, Gravis Xterminator, Gravis Blackhawk Digital joy-gravis

FPGaming A3D e MadCatz A3D, FPGaming Assasin 3D, MadCatz Panther, MadCatz Panther XL

joy-assasin

ThrustMaster DirectConnect (BSP), ThrustMaster Millenium 3D Inceptor, ThrustMaster 3D Rage Pad

joy-thrustmaster

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (9 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 189: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Amiga joy-amiga

Agora que sabemos qual dos módulos corresponde ao joystick, iremos carregar esse módulo. Siga os passos abaixo para instalar seu joystick.

[root@krusty /]# modprobe joystick[root@krusty /]# modprobe módulo-do-seu-joystick

Note que você deve substituir módulo-do-seu-joystick pelo módulo correspondente ao seu joystick. Teste-o em algum jogo e após isso, para torná-lo disponível a partir da inicialização do sistema, adicione as seguintes linhas ao final do seu arquivo /etc/rc.d/rc.local:

modprobe joystickmodprobe módulo-do-seu-joystick

Configurando o modem.

O arquivo /dev/modem não existe. O arquivo /dev/modem é somente uma ligação simbólica para o dispositivo real; veja na Tabela A-2 uma comparação entre os dispositivos no DOS® e no Linux:

Tabela A-2. Comparação Modem DOS® - Linux

DOS Linux

com1 /dev/ttyS0

com2 /dev/ttyS1

com3 /dev/ttyS2

com4 /dev/ttyS3

Caso seu modem esteja conectado na porta com3 o comando que criará o arquivo /dev/modem será:

[root@krusty /]# ln -sf /dev/ttyS2 /dev/modem

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (10 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 190: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Observando a IRQ que seu modem utiliza, adicione a linha abaixo ao seu arquivo /etc/rc.d/rc.local:

setserial /dev/modem irq 7

Observe que utilizamos os dados de nosso exemplo no comando setserial. Não esqueça de modificar esses dados para os seus dados.

Até agora estudamos o procedimento para modems ISA; vamos ver o que temos que fazer para configurar modems PCI não winmodem. Observe que todos os procedimentos de configuração são executados como superusuário, portanto devemos tomar cuidado ao executar esses comandos.

Inicialmente temos que criar uma porta serial não padrão. Para isso siga os passos abaixo:

[root@localhost /]# cd /dev[root@localhost /dev]# ./MAKEDEV ttyS14

Agora nossa tarefa é verificar em qual endereço o modem se encontra; para tanto utilize o comando cat: [root@krusty /]# cat /proc/pci

Surgirá então uma listagem com os dispositivos PCI que se encontram no seu computador. Procure pelo campo:

Bus 0, device 11, function 0: Serial controller: Unknown vendor Unknown device (rev 1). Nesse campo procure por: Medium devsel. IRQ 9. I/O at 0xdc00 [0xdc01].

Observando a listagem descrita constatamos que o modem está na IRQ 9 e utilizando o endereço 0xdc00. Esses dados serão utilizados pelo comando setserial para alterar os parâmetros da porta serial que foi criada pelo comando MAKEDEV. O comando setserial deve ser utilizado da seguinte maneira:

[root@localhost /dev]# setserial /dev/ttyS14 port 0xdc00 irq 9 \uart 16550a

Observe que usamos os dados de nosso exemplo no comando setserial. Não esqueça de modificar esses dados para os seus dados.

Caso o comando setserial não esteja instalado, você pode instalá-lo. Para isso, insira o CD 2 do

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (11 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 191: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Conectiva Linux no seu drive de CD e execute os passos abaixo.

[root@localhost /]# mount /mnt/cdrom

Para montar o CD-ROM, instalando o pacote:

[root@localhost /]# rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/setserial-*

Criando o link para o modem:

[root@localhost /dev]# ln -sf /dev/ttyS14 /dev/modem

Agora podemos executar o comando setserial para configurar o modem e pronto. Temos o modem configurado.

Testando o modem.

Para testar se o seu modem está funcionando existem duas maneiras distintas: no modo texto, com o aplicativo minicom e no modo gráfico, com o kppp.

No modo texto, estando como superusuário, entre no minicom da seguinte maneira:

[root@krusty /]# minicom -sL -con

Entre em Configuração da porta serial->Dispositivo serial e especifique /dev/modem nessa opção. A seguir digite ENTER. Ao retornar à tela inicial digite ESC; após isso aparecerá Inicializando o modem na tela. Caso suas configurações estejam corretas, ao digitar:

atx3ati3ati4ati5

aparecerão os dados do modem.

No ambiente gráfico, utilizaremos o kppp para testar o modem. Inicie o kppp e clique em Configuração, na Aba Modem e no botão Perguntar ao Modem, que o kppp se encarregará de fazer os testes do modem.

Meu winmodem não funciona no Linux.

Os modems do tipo winmodem não são suportados pelo Linux. Estes modems dependem de software específico para carregar parte de seu firmware, não disponíveis para o Linux, pois suas

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (12 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 192: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

especificações não são liberadas, não permitindo assim o desenvolvimento de drivers pela comunidade Linux. Alguns modems, como os fabricados pela PCTEL e pela LUCENT, já possuem alguns drivers experimentais liberados pelos fabricantes. Pode-se achar mais informações a respeito nos sites LinModens e Linux in Brazil

Problemas com monitor Samsung.

Caso você não consiga configurar seu monitor Samsung Syncmaster 3(Ne) com uma resolução maior que 640x480, você pode estar com problemas na configuração da freqüência vertical de seu monitor. Para corrigir esse problema, execute o programa Xconfigurator e escolha monitor Personalizado em vez do monitor Samsung normal. Após escolher o modelo, indique as características do monitor conforme segue:

Syncmaster 3

Super VGA, 1024x768 em 87 Hz entrelaçado, 800x600 em 56 Hz

Syncmaster 3Ne

SVGA não entrelaçado, 1024x768 em 60 Hz, 800x600 em 72 Hz

Para ambos, a freqüência vertical correta é a de 50-90.

Meu mouse não funciona.

Para configurar o mouse para o ambiente gráfico é necessário antes configurá-lo para funcionamento no modo texto. Para configurar seu mouse no modo texto use o aplicativo mouseconfig. Sua utilização se faz da seguinte maneira:

[root@localhost /root]# mouseconfig

Caso ocorram problemas com a autodetecção, execute:

[root@localhost /root]# mouseconfig --noprobe

e reinicialize o mouse. Para ver se funcionou use o seguintes comandos:

[root@localhost /root]# cds [root@localhost /root]# ./gpm restart

Pronto, agora seu mouse está configurado e pronto para utilização.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (13 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 193: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Tenho duas placas de rede.

Primeiramente, use o Linuxconf para a configuração normal, selecionando os módulos e endereços. Caso sejam duas placas iguais (que utilizem o mesmo módulo), o Linuxconf poderá ter problemas na configuração se as placas usaremos endereços que não sejam detectados, ou seja, você deverá especificar as placas manualmente após a configuração. A seguir, utilizamos como exemplo duas placas NE2000 - ISA cujos endereços não foram detectados.

É necessário então especificar os endereços de IO das placas de rede no arquivo /etc/modules.conf, como exemplificado a seguir:

alias eth0 nealias eth1 neoptions ne io=0x240,0x300

Para adaptar o exemplo anterior ao seu tipo de placa basta descobrir qual o módulo que sua placa de rede utiliza e substituir as ocorrências do módulo ne pelo módulo da sua placa não esquecendo de acertar os valores de IO também.

Após alterado o arquivo /etc/conf.modules teste suas placas de rede com os seguintes comandos:

[root@krusty /]# ifdown eth0[root@krusty /]# ifdown eth1[root@krusty /]# ifup eth0[root@krusty /]# ifup eth1

Configurando uma placa de som no Linux.

Para configurar sua placa execute o aplicativo sndconfig. Esse aplicativo detecta a maioria das placas de som. Caso ocorram problemas na autodetecção da sua placa de som, execute o aplicativo sndconfig sem a autodetecção, conforme descrito:

[root@krusty /]# sndconfig --noprobe

e informe as especificações de sua placa de som.

Problemas com placa SCSI.

Na seqüência temos uma lista de verificação (checklist) que serve para identificarmos os problemas

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (14 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 194: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

mais comuns.

❍ Desabilite a inicialização via CD-ROM no BIOS, pois algumas BIOS estão configuradas para inicializar o sistema APENAS via CD-ROM, enquanto outros dispositivos inicializáveis podem ser especificados caso um CD inicializável não seja encontrado.

❍ Como está a terminação (termination) de seu barramento SCSI? O primeiro e o último dispositivos físicos SCSI devem ser terminados. Reforçando: eles devem ser terminados, e apenas eles; nenhum outro intermediário pode estar terminado.

❍ Verifique se não há conflitos entre as identificações (ID#).

Gerando os discos de instalação a partir do MSDOS®.

Estando no prompt do DOS® utilize o programa rawrite.exe, disponível no CD do Conectiva Linux, diretório dosutils. Veja o roteiro a seguir:

C:\> d:D:\> cd \imagesD:\images> \dosutils\rawriteEnter disk image source file name:boot.imgEnter target diskette drive: a:Please insert a formatted diskette into drive A:and press -- ENTER -- : [Enter]D:\images>

Para gerar disquetes de boot no modo texto substitua o diretório images por images/text. Assumimos aqui que D: é seu drive de CD-ROM e que a imagem desejada é a do disco de instalação (boot.img); se o disquete desejado for o suplementar, substitua boot.img por supp.img.

Reparticionando o Disco Rígido.

Se você já tem um sistema operacional instalado no seu HD e deseja redimensionar, criar/apagar e também manipular as partições existentes, você tem uma poderosa ferramenta chamada parted, disponível para Linux. Esta ferramenta é livre e pode ser utilizada sem custo algum. Para poder usá-la aconselhamos que baixe a imagem do disco de inicialização no endereço:

Depois de efetuado o download do arquivo de imagem será necessário gerar um disco de boot a partir da imagem (veja o item "Gerando os Discos de Instalação a partir do MSDOS®" para verificar os procedimentos de criação desses discos).

Após gerado o disquete, reinicialize sua máquina com ele. O seu HD será detectado logo na

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (15 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 195: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

inicialização do sistema, após o que surgirá a linha de comando do bash, onde você deverá iniciar o parted para começar a trabalhar. Para iniciá-lo digite:

bash# parted

Aparecerá então o prompt do próprio parted:

(parted)

Para obter informações dos comandos do parted digite h na linha de comando.

Como exemplo, vejamos a ajuda do comando resize:

(parted) help resizeresize MENOR INICIO FIMredimensiona a partição MENORMENOR é o número da partição, usado pelo Linux. As partições primárias são de 1-4, e partições lógicas de 5 adiante.INICIO e FIM são em cilindros

Para ver suas partições faça:

(parted) print

Aqui está um exemplo da saída do parted para um HD com múltiplas partições:

Geometria do disco: 1-524, 8032k cilindrosMenor Inicio Fim Tipo Sist.de Arq. Flags1 1 4 primária ext2 boot2 5 524 extendida5 5 21 lógica linux-swap6 22 264 lógica ext27 265 524 lógica ext2

Neste caso, temos um HD com 524 cilindros de 8032 Kb cada. Para redimensionar uma partição você deve usar o comando:

resize <número_da_partição> <cilindro_de_início> <cilindro_de_fim>.

Por exemplo:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (16 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 196: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

(parted) resize 5 6 150

O comando anterior irá reduzir a partição lógica /dev/hda5 que começa no cilindro 6 e vai até o cilindro 264, fazendo com que ela termine no cilindro 150.

Atenção

O uso desta ferramenta é de total responsabilidade do usuário. Recomendamos que seja feito backup de seus dados antes de utilizar o aplicativo, bem como pesquisa e estudos mais profundos sobre ela.

Criando partições para a Instalação do Linux. Número recomendado de partições.

O número de partições depende muito da aplicação futura da máquina. Veja na Tabela A-3 uma relação com os diretórios que geralmente são montados em partições exclusivas.

Tabela A-3. Diretórios Geralmente Montados em Partições Separadas

Diretório Descrição

swap Memória virtual.

/ Diretório Raiz do sistema.

/boot Arquivos de inicialização.

/home Área dos usuários.

/usr Arquivos binários dos programas.

/var Arquivos de registro (log) e caixas postais.

Sendo que /home, /usr e /var em partições separadas são mais úteis para servidores de grande porte, e não para máquinas de uso doméstico. Com relação ao tamanho dessas partições, elas variam muito de acordo com o número de usuários da máquina e também dos serviços que ela irá disponibilizar.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (17 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 197: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Exemplo de particionamento para máquina de uso doméstico com 32Mb de RAM e um disco rígido de 2.1Gb, sendo 1.1Gb usados pelo windows®:

TIPO IDENTIFICAÇÃO DISPOSITIVO MONTAGEM TAMANHOprimária linux native /dev/hda1 /boot 5Mprimária DOS 16-bit >=32 /dev/hda2 win95 1.1Gestendida extended /dev/hda3 estendida até o fim do discológica linux swap /dev/hda5 swap 64Mlógica linux native /dev/hda6 / 931M

Para discos maiores/menores, apenas variaráo tamanho da partição raiz (/), que éo espaço restante do disco.

Instalando o Windows® e o Linux no mesmo disco rígido.

O gerenciador de inicialização (GRUB) permite escolher qual sistema operacional carregar, portanto, você pode ter os dois sistemas instalados no mesmo HD. Como nosso objetivo aqui não é instalar o Windows®, vamos supor que ele já esteja instalado no HD.

Temos dois casos: no primeiro existe espaço suficiente para criar as partições para o Linux e no segundo caso precisaremos reparticionar o HD.

Na primeira opção, o próprio processo de instalação, depois de iniciado, proverá as opções para o boot duplo, incluindo a opção de boot pelo Linux e pelo Windows®.

Para reparticionar seu HD veja a seção Reparticionando o Winchester. Apenas na hora da instalação cuide para não excluir a partição windows® acidentalmente, fora isso, proceda normalmente e no final da instalação escolha a opção de instalação do grub na MBR.

Como inicializar ou o Linux ou o Windows®? Basta selecionar o sistema operacional que se quer iniciar durante o boot gráfico; a opção padrão é o Linux.

Problemas tentando instalar o Linux via servidor Windows NT®.

O grande problema é a limitação de sistemas DOS com nomes de arquivos, que se limita a 8.3 caracteres. Como todos os pacotes do Conectiva Linux possuem nomes de arquivos com muito mais de dez caracteres, ao se mapear o CD num servidor NT os nomes ficam truncados e o programa de instalação do Linux não os encontra. Deve-se configurar/ajustar/arrumar o Windows NT® de maneira que esses nomes não fiquem truncados.

Transferindo o Linux inteiro para um novo Disco Rígido.

Supondo que o HD que irá receber o Linux esteja localizado em /dev/hdb (escravo na IDE 0) e já particionado com a partição hdb3 livre para o Linux:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (18 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 198: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Crie um sistema de arquivos ext3 na partição:

[root@krusty /]# mke2fs -c -j /dev/hdb3

Crie um ponto de montagem para a partição nova:

[root@krusty /]# mkdir /mnt/disconovo

Monte a unidade:

[root@krusty /]# mount /dev/hdb3 /mnt/disconovo

Use o comando tar para copiar todos os arquivos para o novo HD:

[root@krusty /]# tar clf - / | tar -C "/mnt/disconovo" -xvf -

Caso tenha dúvidas, o comando man tar pode auxiliá-lo; ele mostra a ajuda do comando tar.

Não se esqueça também de editar os arquivos /boot/boot/grub/menu.lst e /etc/fstab com as mudanças nos pontos de montagem antes de reinicializar, para que não ocorram problemas.

JanelasA proteção de tela não fica ativa no modo texto.

Para ativar a proteção de tela no console utilizamos o comando setterm como apresentado a seguir:

[usuario@krusty /]$ setterm -blank número

onde número é o número de minutos de inatividade necessários para ativar a proteção de tela, neste caso, tela em branco. Esse número pode variar de 0 (zero) que desliga a proteção de tela até 60 (sessenta) que é o número máximo.

Meu teclado ABNT não funciona no X.

O que acontece é que o kbdconfig configura o teclado apenas para o modo texto. Para configurar o teclado no ambiente gráfico você deve utilizar o xf86cfg.

Se você gosta de um desafio, e/ou não quer ter que reconfigurar todo o X para ajustar o teclado, não use os aplicativos citados acima, vá direto no arquivo /etc/X11/XF86Config e procure pela string XkbModel, troque-a para "abnt" e verifique a linha XkbLayout, que deve ficar como "br";

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (19 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 199: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

essas duas linhas estão na seção Section, Input Device, Driver "Keyboard". Não esqueça de descomentar a linha.

Executando aplicativos de outro usuário no X.

Por medida de segurança, após a versão Conectiva Linux 4.0 não é permitida a execução de aplicativos de um usuário no ambiente gráfico de outro. Esta proteção pode ser desabilitada da seguinte maneira:

[usuario@krusty /]$ xhost + localhost

Modificando o tamanho default do meu terminal X.

Para redimensionar o tamanho padrão do terminal no ambiente gráfico edite o arquivo .Xdefaults presente no seu diretório home e faça as devidas alterações. Abaixo está um trecho do arquivo .Xdefaults:

#ifdef COLOR*customization: -color#endifxterm*background: Black xterm*foreground: Wheat xterm*cursorColor: Orchid xterm*reverseVideo: false xterm*scrollBar: true xterm*reverseWrap: true xterm*font: fixed xterm*fullCursor: true xterm*scrollTtyOutput: off xterm*scrollKey: onxterm*VT100.Translations: #override\n\ <KeyPress>Prior : scroll-back(1,page)\n\ <KeyPress>Next : scroll-forw(1,page)xterm*titleBar: falsexterm_color*background: Black...

Para definir o tamanho da janela do seu xterm inclua a seguinte linha:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (20 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 200: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

xterm*geometry:80x25+30+30

Sendo 80x25 o valor padrão do comprimento e altura da janela, e +30+30 as coordenadas horizontal e vertical, de onde ficará situado o vértice superior esquerdo da janela. Agora, basta alterar os valores de acordo com a sua preferência. Para mais informações ou opções de configuração:

[usuario@krusty /]$ man xterm

A tela fica deslocada quando inicia o ambiente gráfico.

Para solucionar esse tipo de problema você deve utilizar o aplicativo xvidtune. Estando no ambiente gráfico, inicie um xterm e digite:

[root@krusty /]# xvidtune

Clique no botão Auto e use os botões Left, Right, Up, etc., para ajustar a tela. Quando terminar de configurar, clique no botão Show e anote a linha que ele exibe no xterm; por exemplo:

"800x600" 40 800 844 972 1056 600 609 613 636 +hsync +vsync

Então edite o arquivo /etc/X11/XF86Config e procure a linha Modeline que possua o segundo número da linha acima (no caso, 40) igual e apague-a, substituindo pela linha do xvidtune com a palavra Modeline na frente.

Caso apareça uma mensagem de WARNING! desfaça a sua última alteração, pois o X costuma avisar que a última alteração está fora do alcance de seu hardware.

Inicio o Ambiente Gráfico e não aparece nada na tela.

Digite Ctrl-Alt-BackSpace para encerrar o ambiente gráfico. Em seguida, execute o xf86cfg para configurar o seu ambiente gráfico. Para executá-lo, torne-se superusuário e, no modo texto, simplesmente digite: xf86cfg.

LinuxconfO Linuxconf aparece com caracteres estranhos no modo texto.

Verifique se no diretório /root existe um diretório .terminfo, caso afirmativo, apague-o:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (21 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 201: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

[root@krusty /]# rm -rf /root/.terminfo

Este arquivo é gerado pela instalação do Wordperfect ou outro através do console, que acaba corrompendo a tela de alguns aplicativos do sistema, como o Linuxconf, minicom e outros.

Habilitando a interface Web do Linuxconf.

Edite seu /etc/inetd.conf/, descomentando[2] (caso ela não exista, adicione-a) a última linha correspondente ao Linuxconf:

# linuxconf stream tcp wait root /bin/linuxconf linuxconf --http

Depois ative essa mudança:

[root@krusty /]# /etc/rc.d/init.d/inet restart

Em seguida inicie o servidor http:

[root@krusty /]# cds[root@krusty /]# ./httpd start

Depois, no próprio Configurador Linux entre no menu "Ambiente de Rede", "Diversos", "Acesso ao Configurador Linux via rede", e marque a opção:

[X] ativa acesso via redeRede ou máquina: a.b.c.d

onde a.b.c.d é o endereço IP da máquina remota que terá acesso ao Linuxconf. Agora basta apontar seu navegador para http://sua_máquina:98.

Nota: Algumas versões de navegadores do Internet Explorer não funcionam.

Instalando uma impressora no Linux.

As instruções a seguir mostram como configurar o gerenciador LPRNG. Caso deseje configurar pelo CUPS veja Capítulo 7.

Como usuário root inicie o Linuxconf e clique no seguinte menu: Periféricos->Impressora.A seguir você terá as seguintes opções:

Adicionar/Editar impressoras

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (22 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 202: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Esta seção configura as impressoras (adiciona, edita, remove) conectadas ao sistema. Define também a impressora como sendo local, remota, SMB ou NCP, bem como as propriedades de seus filtros.

Nota: Caso sua impressora não apareça na lista, verifique no manual dela, ou com o suporte, se sua impressora possui compatibilidade com alguma outra impressora. Muitas impressoras do mercado possuem compatibilidade com as impressoras Epson, HP, etc. Caso afirmativo, pode-se tentar configurá-la como sendo uma destas. Em último caso experimente cadastrá-la como sendo PostScript printer ou Text only printer.

Autorizações da rede

Caso queira compartilhar sua impressora com sua rede de computadores, você deve especificar explicitamente quais máquinas terão acesso à sua impressora. Esta é uma configuração de segurança e deve ser definida com cuidado.

Gerenciador de fila

Esta seção gerencia as filas das impressoras. A fila de impressão controla os trabalhos (o que você envia para impressão) enviados à impressora e armazena os dados até que estes finalmente vão para a impressora. Você pode ativar/desativar a fila e/ou impressão, listar os trabalhos, além de remover arquivos da fila que estão esperando para serem impressos. Há também um botão que interrompe a impressora completamente e remove os trabalhos.

Tenho somente um usuário para o computador.

O ideal é criar um usuário normal, trabalhar normalmente com esse usuário e apenas utilizar o superusuário em casos onde o usuário normal não tem permissão para executar determinada ação ou comando.

Assim diminuem-se drasticamente as chances de se executar um comando que derrube ou até mesmo destrua o sistema Linux, o que o superusuário tem condições plenas de fazer. Pense várias vezes antes de executá-lo como superusuário. Para se criar um usuário normal, utilize o Linuxconf da seguinte maneira: clique na aba Configuração e a seguir nos menus Usuários->Normal->Contas de usuários->Adicionar e preencha os campos necessários.

Tenho usuários que precisam executar alguns comandos como root.

Como dar poderes de superusuário a um usuário normal? Existem várias maneiras permanentes, mas a mais prática e segura é utilizar o comando sudo. Nele pode-se definir quais comandos um usuário normal irá executar com permissões de superusuário. A vantagem principal de se utilizar o sudo é que podemos definir os comandos EXATOS (expressões regulares também funcionam) que

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (23 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 203: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

QUALQUER usuário poderá executar com superpoderes. O comando de edição das regras do sudo é:

[root@krusty /]# visudo

O arquivo de configuração do sudo pode ser aberto no editor de textos vi e, ao sair e salvar, são feitas verificações de possíveis erros de sintaxe. Por exemplo, para deixar o usuário normal pedro executar o quake e instalar/atualizar pacotes:

pedro ALL=NOPASSWD:\ /usr/bin/quake, \ /bin/rpm -[iUvh] *.rpm

Depois, basta executar os comandos com o comando sudo na frente:

[usuario@krusty /]$ sudo rpm -ivh /mnt/cdrom/conectiva/RPMS/quake-*[usuario@krusty /]$ sudo quake

Problemas com a fila de impressão.

Para resolver o problema iremos limpar a fila de impressão e reabilitá-la com o seguintes comandos:

[root@krusty /]# lpc clean all[root@krusty /]# lpc start all[root@krusty /]# lpc enable all

Modo TextoNão consigo montar um disquete no Linux.

Provavelmente você não está especificando o tipo de arquivos a ser montado de maneira correta. O comando mount funciona mais ou menos assim:

[root@krusty /]# mount -t ext3 /dev/fd0 /mnt/floppy

sendo:

/mnt/floppy: Diretório destino da montagem. Não precisa ser necessariamente este, pode ser só /mnt

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (24 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 204: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

ou /mnt/cdrom, que também funciona.

/dev/fd0: Dispositivo de origem da montagem; fd0 referencia o disquete, cdrom referencia o CD-ROM, etc.

ext3 é o tipo de sistema. Aqui deve estar o erro, pois se o tipo de sistema não for o mesmo ele não executa a montagem. Os tipos mais usados são:

❍ ext3, ext2 - Linux

❍ vfat - Windows® (compatível com MSDOS®)

❍ MSDOS - DOS (compatível com vfat)

❍ iso9660 - Para montar o CD-ROM

Mudando o idioma dentro do Conectiva Linux.

Para mudar o idioma dentro do Conectiva Linux edite o arquivo de configuração /etc/sysconfig/i18n e altere as variáveis para a língua desejada. As variáveis para língua portuguesa são:

LANG="pt_BR" LC_ALL="pt_BR" LC_CTYPE="ISO-8859-1" LESSCHARSET="latin1"

Para inglês, apenas comente essas linhas:

# LANG="pt_BR" # LC_ALL="pt_BR" # LC_CTYPE="ISO-8859-1" # LESSCHARSET="latin1"

Para língua espanhola:

LANG="es_ES" LC_ALL="es_ES" LC_CTYPE="ISO-8859-1" LESSCHARSET="latin1"

Existe suporte a outras línguas também, mas algumas delas têm poucas traduções, ou nenhuma.

Não consigo acessar os arquivos do sistema como usuário normal.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (25 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 205: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

O Linux trabalha com um sistema de permissões de arquivo que possibilita maior segurança, pois o usuário só pode acessar os arquivos que lhe pertencem. Suas permissões podem ser identificadas pela primeira coluna da saída do comando ls -l. Observe a tabela Tabela A-4 para obter uma lista das permissões, os números indicados na tabela, são utilizados no comando chmod.

Tabela A-4. Permissões de Acesso

Número Letra Descrição

4 r read (leitura)

2 w write (gravação)

1 x execute (execução)

Poderão existir combinações como 3 ou w+x, que significam permissão de execução e gravação. No caso de combinações alfabéticas será necessário colocar qual o tipo de usuário que terá a permissão especificada, onde a dá permissão a todos, u, somente o dono do arquivo terá a permissão, g, o grupo do dono terá a permissão e o, todos os outros terão a permissão especificada.

Com o comando chmod, seguido do nível de permissão na ordem ugo (Usuário, Grupo e Outros) e o nome do arquivo, você pode alterar os níveis de permissões do arquivo citado, conforme descrito:

[root@localhost /tmp]# chmod 771 teste [root@localhost /root]# chmod ug=rwx teste[root@localhost /root]# chmod o=x teste

define permissão total no arquivo teste, para o dono e os usuários do seu grupo e para todos os que não são do mesmo grupo que o dono; limita a permissão em somente execução.

Já o comando chown faz a alteração do dono do arquivo. A seguir daremos um exemplo de utilização do comando chown, onde o dono e o grupo do arquivo serão mudados para renato e users respectivamente.

[root@localhost /tmp]# chown renato.users teste

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (26 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 206: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

Perdi o meu dispositivo /dev/xxx.

Utilize o script MAKEDEV para recriá-lo. Ele está localizado no diretório /dev/, e normalmente deve ser executado como:

[root@krusty /]# cd /dev[root@krusty /]# ./MAKEDEV dispositivo

[root@krusty /]# ./MAKEDEV radio

Deixando o numlock ativo sempre que inicializar no modo texto.

Insira no arquivo /etc/rc.d/rc.local o script abaixo:

INITTY=/dev/tty[1-8]for tty in $INITTY; do setleds -D +num < $ttydone

Desliguei a máquina sem o shutdown e entrei no modo de manutenção.

Como a máquina foi desligada sem o shutdown, ocorrem alguns erros no disco e na próxima inicialização da máquina o sistema entra em modo de manutenção para que estes erros sejam corrigidos, e enquanto não o forem, o sistema não voltará ao modo normal.

O aplicativo e2fsck verifica e corrige erros no sistema de arquivos. Deve-se, dentro desse modo de manutenção, executar o e2fsck em todas as partições Linux Native para os erros serem corrigidos.

Caso você esqueça quais são as suas partições Linux, execute o seguinte comando para visualizá-las:

[root@krusty /]# df

Então execute:

[root@krusty /]# e2fsck -y /dev/hda1[root@krusty /]# e2fsck -y /dev/hda2

e assim por diante, em todas as partições Linux Native de seu sistema, onde /dev/hda1 e /dev/hda2 são as partições do seu sistema. É aconselhável executar esse comando duas vezes para cada

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (27 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 207: Guia do Usuário Conectiva Linux

Resolução de Problemas

partição, para certificar-se de que os eventuais erros foram corrigidos.

Possuo mais de 16Mb de RAM, mas o Linux só reconhece 16Mb.

Desative na BIOS de seu computador a opção memory hole at address 15-16Mb. Esta opção é utilizada para placas ISA antigas, que não conseguem mapear a memória total do computador, limitando-a a 16Mb.

Notas

[1] Você tem mais informações de como montar uma partição na seção Montando e Desmontando Dispositivos do capítulo Linux Modo Texto.

[2] Para descomentar a linha referida, simplesmente retire o sinal de cancela (#) do início da linha.

Anterior Principal PróximaConfigurando o Sistema USB

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/troubleshooting.html (28 of 28) [22/7/2004 14:39:57]

Page 208: Guia do Usuário Conectiva Linux

USB

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Apêndice B. USBO USB (Universal Serial Bus) foi concebido com o intuito de facilitar a conexão de periféricos existentes para computador. Entre eles estão os mais comuns, como teclados, mouses, impressoras e webcams. Embora ainda não seja de uso muito popular nos PCs, o USB é uma boa solução para unificar e facilitar a adição de periféricos a um computador.

Todos os dispositivos USB possuem apenas dois tipos de conectores A (Figura B-1) e B (Figura B-2). Esses conectores foram feitos de maneira que não permitam o encaixe de modo inadequado, tornando mais simples o uso desses periféricos.

Figura B-1. Dispositivos USB - Conector A

Quando for necessária a conexão de mais dispositivos, um hub de dispositivos USB pode ser utilizado. Teclados USB usualmente possuem um hub de duas portas, suficiente para a conexão de um mouse e uma impressora. Se for preciso conectar mais periféricos pode-se usar um hub externo. Os hubs mais comuns possuem quatro ou sete portas e é recomendado que sejam ligados à energia elétrica através de um adaptador para assegurar que todos dispositivos a ele conectados funcionem corretamente.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/usb.html (1 of 7) [22/7/2004 14:39:57]

Page 209: Guia do Usuário Conectiva Linux

USB

Outro aspecto interessante do USB é a garantia de banda livre para uso. Por exemplo, com teclado, mouse, impressora e webcam conectados, a webcam ou outros dispositivos que utilizem modo isócrono[1] de transferência de dados podem funcionar perfeitamente sem prejudicar os demais periféricos.

Antes de começar, certifique-se de que o USB está habilitado no BIOS de sua máquina. Se não estiver, procure nos manuais de seu micro ou fale com o suporte de seu revendedor.

Figura B-2. Dispositivos USB - Conector B

Perguntas Freqüentes sobre Hardware e Periféricos USBComo saber que tipo de controlador USB eu tenho?

Com o comando lspci -vt. Para saber mais a respeito do lspci leia a página de manual do comando (man lspci).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/usb.html (2 of 7) [22/7/2004 14:39:57]

Page 210: Guia do Usuário Conectiva Linux

USB

[root@jerry /]# lspci -vt-[00]-+-00.0 Intel Corporation 440BX/ZX - 82443BX/ZX Host \ bridge +-01.0-[01]-- +-04.0 Intel Corporation 82371AB PIIX4 ISA +-04.1 Intel Corporation 82371AB PIIX4 IDE --> +-04.2 Intel Corporation 82371AB PIIX4 USB <-- Controlador de USB da Intel -> UHCI +-04.3 Intel Corporation 82371AB PIIX4 ACPI +-09.0 Matrox Graphics, Inc. MGA 2064W [Millennium] +-0a.0 Brooktree Corporation Bt878 +-0a.1 Brooktree Corporation Bt878 \-0b.0 3Com Corporation 3c905C-TX [Fast Etherlink][root@localhost /]# lspci -vt-[00]-+-00.0 Silicon Integrated Systems [SiS] 530 Host +-00.1 Silicon Integrated Systems [SiS] 5513 [IDE] +-01.0 Silicon Integrated Systems [SiS] 85C503/5513 +-01.1 Silicon Integrated Systems [SiS] ACPI --> +-01.2 Silicon Integrated Systems [SiS] 7001 <-- Controlador de USB da SiS -> OHCI +-02.0-[01]---00.0 Silicon Integrated Systems [SiS] \ 63063D-AGP +-06.0 ESS Technology ES1969 Solo-1 Audiodrive \-0a.0 Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL-8139

Chipsets

Se for:

1. Intel (mais comum) ou VIA, seu USB é um usb-uhci (u = universal).

2. Máquinas da Compaq, Apple (iMacs, G3, G4, G4 Cube e iBooks) e chipsets da OPTi, SiS ou ALi, seu USB é um usb-ohci (o = open).

Como é feito o suporte a outros periféricos?

Vamos iniciar pelo teclado (tudo que está após o sinal de # é comentário):

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/usb.html (3 of 7) [22/7/2004 14:39:57]

Page 211: Guia do Usuário Conectiva Linux

USB

usb-u(o)hci [módulo usbcore virá junto] #suporte ao USB existente na máquinahid [modulo input virá junto] #dispositivo de interação humanakeybdev #suporte ao teclado. Se o teclado já funcionava, então #estava sendo suportado pelo BIOS de sua máquina mas \# alguns possuem# a opcão de desligar o suporte ao teclado USB.

Para o mouse:

usb-u(o)hci [modulo usbcore virá junto] #suporte ao USB existente na máquinahid [modulo input virá junto] #dispositivo de interação humanamousedev #suporte ao mouse, o Conectiva Linux suporta 8 (oito) mouses USB

Suporte a impressora:

usb-u(o)hci [modulo usbcore virá junto] #suporte ao USB existente na máquinaprinter #suporte a impressora. Não esqueça que ela precisa do filtro#instalado via Linuxconf como qualquer impressora paralela, #mas no campo onde especifica em qual porta paralela a #impressora esta conectada (no#Linuxconf), o último campo chamado de custom (Personalizado)# deverá ser preenchido com : /dev/usb/usblp0

Para câmeras (webcam3 USB e baseadas no chipset OV511):

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/usb.html (4 of 7) [22/7/2004 14:39:57]

Page 212: Guia do Usuário Conectiva Linux

USB

usb-u(o)hci [modulo usbcore virá junto] #suporte ao USB existente na máquinaov511 [módulo videodev virá junto] #suporte a WebCam3 e baseadas no chipset OV511

Solução de ProblemasAntes de mais nada, verifique se os módulos necessários para o funcionamento dos dispositivos estão carregados corretamente[2]. Examinaremos a seguir algumas das questões mais freqüentes sobre este assunto:

Meu mouse não funciona

Os módulos hid e mousedev estão carregados? Caso não, execute os comandos:

[root@localhost /]# modprobe hid ; modprobe mousedev

Para seu mouse funcionar no modo texto, digite:

[root@localhost /]# gpm -k ; gpm -t ps2 -m /dev/usb/usbmouse0

E no modo gráfico? Consulte a parte de configuração de mouses em seu ambiente gráfico (por exemplo, KDE, GNOME ou WindowMaker).

Minha impressora não funciona

O módulo printer está carregado? Caso não esteja, execute o comando:

[root@localhost /]# modprobe printer

Se mesmo assim não funcionar, consulte a parte de configuração de impressoras no Capítulo 7.

Não tenho o adaptador (energia elétrica) para o hub USB.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/usb.html (5 of 7) [22/7/2004 14:39:57]

Page 213: Guia do Usuário Conectiva Linux

USB

Você poderá conectar apenas dispositivos que tenham seu próprio adaptador ou consumam pouca energia tais como: teclado, mouse e impressora. Observe a Figura B-3.

Figura B-3. Hub USB

Minha webcam não funciona

O módulo ov511 está carregado? Caso não estiver, execute o comando:

[root@localhost /]# modprobe ov511

Continua sem funcionar? Como tem consumo elevado, ela usa toda a energia de uma porta USB, sendo assim, ela deverá ser ligada diretamente a uma das duas portas USB no seu computador ou a um hub USB ligado à energia elétrica com um adaptador.

Qual o comprimento máximo de um cabo USB?

No máximo 3 (três) metros.

Como devo proceder para não ter que carregar os módulos novamente, toda a vez que reinicio a máquina?

Para o teclado: edite o arquivo /etc/rc.d/rc.local e inclua no final do arquivo as seguintes linhas:

modprobe usb-xhci; modprobe hid; modprobe keybdev

Nota: O "x" de usb-xhci refere-se ao controlador USB existente em seu computador.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/usb.html (6 of 7) [22/7/2004 14:39:57]

Page 214: Guia do Usuário Conectiva Linux

USB

Para o mouse: edite o mesmo arquivo citado anteriormente e inclua no final do arquivo as seguintes linhas:

modprobe usb-xhci; modprobe hid; modprobe mousedev

Para a impressora proceda da mesma maneira, incluindo o seguinte conteúdo no final do arquivo /etc/rc.d/rc.local:

modprobe usb-xhci; modprobe hid; modprobe printer

E por fim, para a webcam, inclua no final do arquivo citado anteriormente as seguintes linhas:

modprobe usb-xhci; modprobe hid; modprobe ov511

Se você deseja obter mais informações sobre USB, visite o site oficial do USB na Internet .

Notas

[1] Modo isócrono de transferência de dados no USB é aquele que garante livre a banda requisitada pelo dispositivo.

[2] Você pode utilizar o comando lsmod para verificar quais módulos estão carregados.

Anterior Principal PróximaResolução de Problemas Glossário

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/usb.html (7 of 7) [22/7/2004 14:39:57]

Page 215: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Apêndice C. GlossárioAdministrador do Sistema - É a pessoa responsável pela manutenção e supervisão de uma máquina ou de uma rede. Somente ele possui permissões de acesso a qualquer parte do sistema (veja Superusuário).

Alias[1] - Pode referenciar um endereço eletrônico (email) alternativo de uma pessoa ou grupo de pessoas, um segundo nome de uma máquina ou ainda um nome alternativo para um comando. É também um dos comandos básicos do Unix.

Ambiente gráfico - Veja Interface gráfica.

ANSI - Instituto Americano de Padrões (American National Standards Institute). É a organização envolvida na definição de padrões (normas técnicas) básicos como o ASCII, que define um conjunto de normas para a transferência de caracteres de controle e é utilizado para tratamento de atributos, cores, endereçamento do cursor, etc., em terminais ou emuladores de terminais.

Apache - Servidor web gratuito que utiliza o protocolo HTTP (HyperText Transfer Protocol), permitindo a visualização de documentos e submissão remota de dados. Ele pode executar várias funções diferentes, incluindo funções de proxy e cache, e oferece características como monitor de status e conversão dinâmica de tipo, entre outras.

Arquitetura cliente/servidor - É toda arquitetura de rede onde estações (microcomputadores) executam aplicações clientes que se utilizam de programas servidores para transferência de dados do próprio servidor ou fazem a comunicação com outras estações e suas aplicações clientes.

Área de Troca - Partição especial ou arquivo necessários para a alocação temporária de páginas da memória, fornecendo maior rapidez de acesso.

ASCII - Código Padrão para o Intercâmbio de Informações (American Standard Code for Information Interchange). Código numérico usado para representar caracteres em arquivos texto em computadores e dispositivos de armazenamento eletrônico de dados.

Arquivo - Um arquivo representa o conceito de manipulação de dados no Linux. Ele permite escrever dados em mídias de armazenamento de informações. O arquivo deve ser único em seu diretório.

ATAPI - Protocolo de comunicação entre dispositivos de CD-ROM e interfaces IDE (veja IDE).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (1 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 216: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

Backup - É uma cópia de informações importantes. Deve ser realizado regularmente.

Background - É o termo utilizado para indicar que um processo está sendo executado em segundo plano, ou seja, pode-se executar outros processos enquanto o processo em background está sendo executado. Por exemplo, você pode pedir para abrir um programa em segundo plano, enquanto está editando um texto.

Bash - Interpretador de comandos compatível com sh, que executa comandos lidos da entrada padrão ou de um arquivo. Bash também incorpora características úteis de outros shells.

Biblioteca - Coleção de rotinas que executam operações que são requisitadas por diversos programas. Podem ser compartilhadas, significando que as suas rotinas residem em arquivos diferentes do programa que as utiliza.

BIOS - Sistema Básico de Entrada/Saída (Basic Input/Output System). Consiste em um conjunto de instruções detalhadas que acionam dispositivos periféricos em um computador pessoal.

BitchX - Cliente de IRC com suporte a cores para o console do Linux. Incorpora várias características que normalmente requereriam um script. Sua interface é colorida e de fácil utilização.

Bitmap - Mapa de bits (formato de arquivo de imagem do tipo .bmp).

Boot - Veja Inicialização.

Buffer - Área de memória intermediária que serve para acelerar o acesso a dados que estão sendo transferidos entre dispositivos que operam com velocidades diferentes.

Caminho - É a posição de um arquivo em relação ao sistema de arquivos. Existem dois tipos de caminhos: relativo, que se refere à posição do arquivo relativa ao caminho atual, e absoluto, onde a posição do arquivo é descrita em relação ao diretório raiz (vide Diretório raiz).

Chamada ao Sistema - É uma rotina que executa uma função de baixo nível durante o processamento de um programa.

Cliente - É o computador que faz solicitações ao servidor.

Código-fonte - Um conjunto de instruções que podem ser entendidas por um ser humano. Sem ele é muito difícil alterar ou conhecer um programa.

Console - O mesmo que terminal (veja Terminal).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (2 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 217: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

Console Virtual - Forma de disponibilizar diversas telas que podem ser utilizadas simultaneamente pelo usuário para acessar o sistema. Uma tela é apresentada no monitor a cada vez e uma seqüência de teclas é utilizada para alternar entre os consoles. Na maioria das situações, existem seis consoles virtuais.

Conta - É um perfil de acesso ao sistema, criado pelo administrador. Utilizar uma combinação do nome de acesso do usuário mais sua senha.

Cookies - São programas pequenos que armazenam informações gerais. Ficam armazenados no computador quando entramos em algum site que utiliza os cookies para personalizar a navegação do internauta naquele determinado endereço. Permitem, por exemplo, que o servidor "identifique" o internauta na próxima vez que ele acessar o site, mostrando na entrada da página as opções vistas na visita anterior.

Criptografia - Processo pelo qual se esconde a informação contra acessos de terceiros. Muito utilizado em transações feitas pela Internet (por exemplo cartão de crédito). Utiliza chaves para garantir a segurança dos dados.

Curinga - Caracter que simplifica uma determinada ação. Os caracteres "*" e "?" são os símbolos genéricos que podem ser usados como curingas. O "*" representa uma quantidade não determinada de caracteres, e o "?" substitui exatamente um caractere, seja ele qual for. Por exemplo, se executarmos o comando ls c*, ele fornecerá uma lista com todos os arquivos (do diretório atual) cujos nomes iniciam com a letra "c" e terminam com quaisquer outros caracteres, podendo até mesmo ser o vazio, que neste caso, nos retornaria o próprio "c".

Daemon - Acrônimo para Dist and Execution Monitor. É um programa que espera em segundo plano (veja Background) e que é ativado quando necessário (por exemplo, requisições FTP).

Dependências - Dependências são requisitos existentes entre os pacotes (veja Pacote). Alguns pacotes podem depender de outros para ser instalados, e com isso programas que manipulam pacotes (veja RPM) não instalam pacotes com dependências não resolvidas.

Desmontar - Ato de impedir ou finalizar o acesso a um sistema de arquivos (veja Sistema de arquivos).

Diretório raiz - É o diretório presente no topo da árvore de diretórios do sistema, ou seja, não possui nenhum diretório acima dele. É denominado por um "/".

Dispositivos - Existem dois tipos de dispositivos: de bloco e de caractere. Um dispositivo de bloco armazena em blocos de tamanho fixo, cada um deles com o endereço próprio (o disco rígido é um exemplo). Um dispositivo de caractere libera ou aceita um conjunto de caracteres sem endereçamento, desrespeitando a estrutura de bloco (por exemplo, um mouse). Os dispositivos podem ser acessados no Linux através do diretório /dev.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (3 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 218: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

Disquete de Inicialização - também chamado de disquete de boot. Contém arquivos do tipo imagem que servem para a inicialização do sistema. É utilizado quando o sistema está com algum problema e não é inicializado.

Domínio - É um "rótulo", um nome que define um grupo de computadores e dispositivos em uma rede que são administrados como uma unidade, com regras e procedimentos comuns. Dentro da Internet, domínios são definidos pelo endereço IP (veja IP). Tudo que faz parte de um endereço IP faz parte de um mesmo domínio. Geralmente, o endereço IP é representado por um nome de domínio (por exemplo, conectiva.com.br), mas um nome de domínio pode representar vários endereços IP.

Driver - É um programa que controla um dispositivo. A maioria dos drivers estão incluídos no sistema operacional e alguns podem ser copiados da Internet. Ele age como um tradutor entre o dispositivo e os programas que utilizam tal dispositivo (impressora, por exemplo).

Emular - Capacidade de um programa ou dispositivo imitar outro programa ou dispositivo. Uma emulação é feita por uma combinação de hardware e software, possibilitando que sistemas previamente incompatíveis trabalhem e se comuniquem. Softwares de comunicação freqüentemente oferecem drivers de emulação de terminal para que a máquina possa emular um terminal em particular.

Endereço IP - É um endereço de 32 bits, geralmente separados em quatro grupos separados por pontos (por exemplo, 192.168.10.1) que serve para identificar um computador ligado a rede. É possível também que um computador possua vários endereços IP.

E/S - Sigla para Entrada/Saída (Input/Output). O sistema de E/S refere-se a qualquer operação, programa ou dispositivo onde a finalidade é a entrada de dados para um computador ou a extração de dados dele.

Exportar - Um modo de formatar dados para que possam ser utilizados por outra aplicação. Este termo é utilizado também quando se deseja que uma certa aplicação (ou máquina, diretório, sistema de arquivos) possa ser visualizada por outra máquina.

FAQs - Perguntas Mais Freqüentes (Frequently Asked Questions). É um documento, sobre determinado assunto, que contém as dúvidas e perguntas freqüentes com suas respectivas respostas.

Formatar - Preparar uma mídia (geralmente um disco rígido ou um disquete) para leitura ou escrita. Durante o processo de formatação o sistema operacional remove a informação, testa a mídia para verificar a sua confiabilidade (verificando as partes danificadas) e cria um novo sistema de arquivos. Recomenda-se a formatação da mídia antes de utilizá-la.

FTP - Protocolo de transferência de arquivos (File Transfer Protocol). Protocolo especializado em transferência de arquivos de uma máquina (servidor FTP) para outra (cliente).

GIF - Formato de figuras (Graphics Interchange Format).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (4 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 219: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

GNU - Esta sigla significa GNU is Not Unix, ou seja, apesar de desenvolver e se beneficiar com ferramentas Linux/Unix não pode ser confundido com o Linux/Unix. GNU é produto da Free Software Foundation, que visa fornecer seus programas com códigos totalmente disponíveis.

GRUB - Carregador Unificado (Grand Unified Bootloader). É o carregador oficial utilizado no Conectiva Linux que, no processo de inicialização, mostra os sistemas operacionais disponíveis para que você escolha em qual deseja trabalhar.

Grupo - Determina uma certa classe de usuários com as mesmas permissões e restrições a algum projeto ou ao sistema. Facilita o gerenciamento de acessos a determinados recursos, por motivos de segurança.

i18n - Veja Internacionalização.

IDE - Dispositivo Eletrônico Integrado (Integrated Drive Electronics,). Interface padrão utilizada para conectar discos rígidos e CD-ROM em um computador. IDE pode ser também um Ambiente Integrado de Desenvolvimento (Integrated Development Environment), que consiste em um ambiente de programação dentro de uma outra aplicação.

Imagem - Pode denotar, primeiramente, um formato gráfico. Outro significado para imagem é quando se refere a um arquivo image. Este arquivo contém uma cópia exata (ou seja, a imagem) do conteúdo do disquete. Como o disquete contém informações do sistema de arquivos além dos dados contidos nos arquivos, o arquivo de imagem não tem utilidade até que seja gravado em um disquete. Ele serve para criar ou recriar um disquete de inicialização.

Inicialização - É a seqüência de operações executadas a partir do momento em que o computador é ligado, até o sistema estar pronto para a sua utilização.

Interface gráfica - É um intermediário entre o usuário e o computador, possibilitando uma interação gráfica entre ambos. O usuário tem acesso ao computador através de ícones, janelas ou botões e o sistema possui softwares que mostram graficamente as atividades e tarefas que a máquina está executando.

Internacionalização - Ato de projetar e escrever programas que podem ser facilmente configurados para interagir com o usuário em mais de um idioma. Freqüentemente denominada "i18n", em razão do número de letras entre o i inicial e o n final (em inglês: Internationalization).

IP - Protocolo Internet (Internet Protocol). Juntamente com o TCP (Transmission Control Protocol), é o protocolo em que se baseia o funcionamento da Internet.

JPG - Formato de imagem (Joint Photographic Group).

Kernel - Núcleo do sistema. O kernel controla praticamente tudo: gerencia e controla o acesso ao sistema

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (5 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 220: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

de arquivos, gerencia a memória, a tabela de processos e o acesso aos dispositivos e periféricos, entre outras tarefas.

LaTeX - Linguagem utilizada para formatação de texto. A linguagem fornece macros que facilitam a formatação.

LILO - Carregador do Linux (Linux Loader). O LILO é um carregador de sistemas operacionais para sistemas Linux, em plataformas Intel e compatíveis. Ele é acionado durante a inicialização do sistema.

Link - A palavra link pode ter dois significados. Em uma página HTML um link é uma ligação para outro site na Internet ou para outro local da página. Uma segunda interpretação é quando um link se refere a um atalho que é uma entrada de diretório referenciando um outro arquivo, sendo que o atalho em si não contém dados. Um link simbólico é aquele que contém referências para nomes, e um hardlink é um link para uma localidade no sistema de arquivos.

Linus Torvalds - Criador do Linux. Ele começou o desenvolvimento do Linux (marca originada de seu nome) em 1991, enquanto era estudante universitário.

Linux - Sistema operacional multitarefa e multiusuário, criado por Linus Torvalds, que possui alto desempenho e pode rodar tanto em servidores como em computadores domésticos oferecendo um ambiente estável.

Linha de comando - Ambiente do shell (veja Shell), onde os caracteres são lidos através da sua interface e interpretados. Qualquer processo executado em um shell pode ter sua própria linha de comando (por exemplo, parâmetros de um comando).

Login - É o ato de entrar no sistema, fornecendo o nome do usuário e sua senha. Também pode significar um sinônimo para nome de usuário.

MBR - Registro Mestre de Inicialização (Master Boot Record). É o primeiro setor físico de um disco rígido no sistema. Ao inicializar o sistema, o BIOS carrega o conteúdo do MBR para um endereço fixo na memória e entrega o controle a ele, sendo que este código carrega o sistema operacional de uma partição ou no caso, um programa que faça esse trabalho (o LILO, por exemplo).

Memória - Dispositivo que armazena e disponibiliza informações. Existem dois tipos de memória: Física, que consiste numa séria de chips (veja RAM) e a Virtual, que consiste na utilização de certas partes do disco rígido como memória. Normalmente, o acesso à memória física é mais rápido que ao disco rígido

Metacaracteres - Veja Curinga.

MIME - Extensões de E-mail para Múltiplos Propósitos (Multipurpose Internet Mail Extensions).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (6 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 221: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

Extensão que permite o envio de arquivos que não sejam texto, via e-mail, como imagens, áudio e vídeo.

Modem - (MOdulador / DEModulador). Converte os pulsos digitais do computador para freqüências de áudio (analógicas) do sistema telefônico (modulação). Quando os dados retornam, o modem faz o processo inverso convertendo as freqüências de volta para pulsos digitais inteligíveis para o computador (demodulação).

Módulo - No Linux, um módulo é uma coleção de rotinas que executam funções de sistema, podendo ser dinamicamente carregados e descarregados do kernel em execução. Normalmente contém programas de controle de dispositivos e são bastante dependentes do kernel.

Montagem - É a disponibilização de um sistema de arquivos (disquete, CD-ROM) para o usuário. Essa montagem é necessária para que o sistema operacional reconheça o sistema de arquivos e permita a leitura/gravação.

Mouse PS/2 - Um mouse PS/2 obtém seu nome do computador original onde foi usado inicialmente - o IBM PS/2. Pode ser facilmente identificado pelo conector arredondado na extremidade do cabo.

Mouse serial - Mouse projetado para conectar-se à porta serial do computador. Pode ser facilmente identificado pelo formato retangular do conector na extremidade do cabo.

MPEG - Formato de vídeo (Motion Pictures Experts Group).

NFS - Sistema de Arquivos de Rede (Network File System). Protocolo utilizado para acesso aos sistemas de arquivo em uma rede. É possível montar sistemas de arquivos de outras máquinas através deste protocolo.

Níveis de execução - Também conhecidos como run levels, descrevem um certo estado operacional de seu sistema, e este se comporta de maneira diferente em cada nível de execução.

Pacote - Arquivo que contém um software e possui um formato particular que visa facilitar a sua instalação, atualização ou remoção.

Páginas de Manual - É uma forma de documentação. Também conhecidas como man pages, são páginas com descrições sobre comandos e programas em geral existentes nos sistemas UNIX e Linux. Para informações sobre um programa ou comando, basta digitar man comando/programa (por exemplo: man ls).

Partição - Segmento do disco rígido que pode ser acessado como se fosse um disco completo.

PCI - Componente Periférico (Peripheral Component Interconnect). É um barramento local padrão de 64 bits, desenvolvido pela Intel®, que geralmente é implementado como um barramento de 32 bits. Pode

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (7 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 222: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

rodar a 33 ou 66 MHz.

PCMCIA - Associação Internacional de Cartões de Memória de Computadores Pessoais (Personal Computer Memory Card International Association). Esta organização produz padrões físicos, elétricos e de software para pequenos dispositivos, do tamanho de um cartão de crédito, que podem conter memória, modems, placas de rede e outros componentes. Também conhecidos como PC cards, estes dispositivos são usados principalmente em computadores portáteis.

Permissão - Conjunto de identificadores que controla o acesso aos arquivos. No Linux as permissões são controladas por três campos: usuário (acesso do dono dos arquivos), grupo (acesso de um grupo a um conjunto de arquivos) e outros (todos aqueles que não se encaixam em nenhum dos casos anteriores). Cada campo possui um conjunto de três bits (acesso à leitura, escrita e execução).

Pine - Programa cliente de mail ("leitor de mail") baseado em texto e cliente de news. Ele é dirigido tanto para novatos como para usuários experientes. Inclui um editor fácil de usar - pico - para compor mensagens.

Pipe - O sinal "|" representa o pipe. Ele indica uma conexão entre a saída de um programa e a entrada de outro programa sucessor, sendo que o resultado do primeiro programa é o dado de entrada do seguinte. Estes programas são separados pelo sinal de pipe, indicado acima.

PPP - Protocolo Ponto-a-Ponto (Point-to-Point Protocol). Um dos protocolos mais conhecidos para acesso via interface serial. O PPP estabelece um método de acesso à Internet em que um computador, conectado à Internet através de uma linha telefônica e de um modem de alta velocidade, aparece como se fosse uma porta Ethernet no sistema de rede local de uma outra máquina.

Ponto de Montagem - É um diretório onde pode ser montado um sistema de arquivos (veja Montagem).

POSIX - Um acrônimo para Interface de Sistemas Operacionais Portáveis. Um conjunto de padrões que cresceram fora do sistema operacional UNIX.

Processo - Também chamado muitas vezes de job, um processo pode ser considerado uma instância de um programa ou de um comando em execução em um sistema Linux.

Prompt - É o local onde o usuário digita comandos em um sistema operacional, em um shell (veja Shell). Geralmente possui variáveis com o nome do usuário, o nome da máquina, o diretório atual e outros dados que podem ser configurados. Quando o prompt reaparece após a execução de um comando, significa que o sistema está pronto para uma nova entrada.

Protocolo - Conjunto de regras que organizam e sincronizam a comunicação entre máquinas, tanto em nível de software como de hardware. Veja FTP e IP.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (8 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 223: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

RAM - Memória de Acesso Randômico (Random Access Memory). Memória utilizada para manter programas enquanto estão sendo executados, além dos dados que estão sendo processados. Os dados são perdidos caso haja falha na energia, por exemplo (isto quer dizer que a RAM é volátil).

Reinicializar - Também conhecido como Reset. É a ação que faz com que a máquina volte ao estado inicial e recomece o processo de inicialização.

Rlogin - Acesso Remoto (Remote Login). Comando que fornece acesso a uma máquina remota através da Internet, como se você estivesse trabalhando na máquina remota.

ROM - Memória Somente para Leitura (Read-Only Memory). É utilizada para guardar programas que precisam ser utilizados após o computador ser desligado. O BIOS é guardado na ROM.

Root - É o usuário que possui acesso a todos os recursos do sistema, sem restrições. Normalmente é utilizando somente pelos administradores para a manutenção do sistema. É chamado também de superusuário.

RPM - Gerente de Pacotes Red Hat (Red Hat Package Manager). É o programa utilizado para a manipulação de pacotes (com extensão .rpm).

SCSI - Pequena Interface de Sistema de Computador (Small Computer System Interface). Interface padrão para a conexão de diversos dispositivos em um computador. É utilizada em discos rígidos, unidades de fita e scanners, entre outros.

Segundo plano - Veja Background.

Senha - Um conjunto secreto de caracteres que permite que um usuário possa acessar um arquivo, computador ou programa. Em um sistema multiusuário (o Linux, por exemplo) cada usuário deve digitar sua senha antes de entrar nele. Isto auxilia a segurança do sistema, pois evita acessos não autorizados à máquina.

Senhas Sombra - Normalmente a senha de cada usuário é guardada criptografada no arquivo /etc/passwd. Este arquivo deve possuir acesso de leitura para todos os usuários. Isso pode significar que as cópias das senhas criptografadas podem ser facilmente obtidas, permitindo o uso de programas de quebras de senha. Senhas sombra, por outro lado, arquivam senhas criptografadas em um arquivo totalmente protegido, tornando o acesso muito mais difícil.

Servidor - É uma máquina que disponibiliza serviços que são utilizados por quaisquer máquinas que estejam na rede, incluindo o próprio servidor.

Shadow - Veja Senhas Sombra.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (9 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 224: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

Shell - Interface que interpreta os comandos fornecidos pelo usuário, automatizando os processos e constituindo a interface principal com o kernel.

Sistema de Arquivos - É o método de armazenamento das informações no disco rígido. Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivo, dificultando um pouco o compartilhamento do conteúdo. Em sua maioria os sistemas de arquivo são estáticos, mas outros são dinâmicos, como o sistema de arquivos /proc, que produz os dados dinamicamente a partir dos dados disponíveis no kernel.

Sistema Operacional - Processo que roda permanentemente em segundo plano (veja Background) e que permite efetuar as operações básicas do computador. As tarefas de um sistema operacional incluem a administração e o controle de acesso a todos os recursos específicos da máquina. Podemos citar como exemplos o Linux, UNIX, Windows® NT e MacOS®.

Sistema de Janelas X - Chamado muitas vezes de Sistema X ou apenas X (X Window System), consiste em uma coleção de programas, protocolos e rotinas que organizam e mantêm a interface gráfica para o usuário. É utilizado na maioria das plataformas UNIX e clientes também podem rodar em outros sistemas de janelas populares. O protocolo X permite que aplicações possam rodar tanto na máquina local como através da rede, provendo flexibilidade em implementações cliente/servidor.

Spam - É o envio para de e-mails não solicitados em grande quantidade distribuindo propaganda, correntes e esquemas de "ganhe dinheiro fácil". O termo spam surgiu de um episódio da série do Monty Python, onde pessoas pediam insistentemente por spam (um produto enlatado americano). Uma pessoa que envia spams é conhecida na Internet como "spammer". O termo UCE (unsolicited commercial email - email comercial não solicitado) é basicamente um sinônimo de spam.

SSH - Shell Seguro (Secure Shell). É um programa para acessar e executar comandos em máquinas remotas. Ele substitui rlogin (veja Rlogin) e rsh e provê um canal de comunicação seguro entre duas máquinas em uma rede insegura.

Superusuário - Veja Root

Swap - Veja Área de Troca.

Tabela de partições - Espaço em disco reservado para a definição das partições existentes (veja Partição).

Tarefa - Veja Processo.

TCP/IP - Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo Internet (Transmission Control Protocol/Internet Protocol). Protocolo que encapsula as informações a serem transmitidas pela Internet. Acrescenta cabeçalhos utilizados para especificar os endereços dos computadores destinatários e

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (10 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 225: Guia do Usuário Conectiva Linux

Glossário

remetentes, para dividir e remontar as informações em pequenos pacotes, para aumentar ou diminuir a velocidade de transmissão conforme a confirmação ou não dos pacotes recebidos, entre outras funções.

Telnet - Protocolo que permite conexão direta a um computador remoto. Também pode ser um programa que cria a conexão com uma máquina remota exigindo um nome de usuário e uma senha para que o acesso seja completado.

Terminal - É um programa existente no Conectiva Linux que disponibiliza a entrada de comandos interpretados pelo bash (Veja Bash). Também pode ser a combinação de um monitor e um teclado que habilita a comunicação com o computador. Terminal "burro" é um termo utilizado para estações de trabalho que emulam um micro/servidor, ou seja, não tem processamento próprio.

UID - Identificador de Usuário (User ID). São caracteres numéricos pelos quais um usuário é identificado em diversas partes de um sistema.

UNIX - Conjunto de sistemas operacionais similares ao Linux, e que consistem basicamente de um kernel, um shell e aplicações.

unzip - Programa que descompacta arquivos com extensão .zip, como os criados pelo pkzip no MSDOS®.

Xterm - Terminal X, utilizado em interfaces gráficas para emular um terminal (veja Terminal).

XFree - XFree é uma implementação livre do Sistema de Janelas X (veja Sistema de Janelas X).

Wildcards - Veja Curinga.

Notas

[1] Significa segundo nome ou apelido

Anterior Principal PróximaUSB Licença de Livre Publicação

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/glossario.html (11 of 11) [22/7/2004 14:39:58]

Page 226: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença de Livre Publicação

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Próxima

Apêndice D. Licença de Livre PublicaçãoEsta é uma tradução não-oficial da Open Publication License versão 1.0, de 8 de junho de 1999, e não é substituto legal para a Licença original, disponível em http://www.opencontent.org/openpub. Entretanto, esta tradução poderá auxiliar pessoas que falem português a entender melhor a licença Openpub.

É permitido a qualquer pessoa copiar e distribuir cópias desse documento de licença, desde que sem a implementação de qualquer mudança.

OPEN PUBLIC LICENSEDraft v1.0, 8 june 1999

Requisitos comuns às versões

Os trabalhos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) podem ser reproduzidos e distribuídos no todo ou em parte, em qualquer meio físico ou eletrônico, desde que os termos desta licença estejam incluídos, e que esta licença ou uma incorporação dela por referência (com quaisquer das opções escolhidas pelo autor ou editor) estejam presentes na reprodução.

A forma apropriada para uma incorporação por referência deste livro é:

Copyright(c) (2001) Conectiva, S.A. Este material somente poderá ser distribuído se sujeito aos termos e condições firmados na Licença de Livre Publicação (Open Publication License), versão X.Y ou superior (a versão mais atual encontra-se disponível em http://www.opencontent.org/openpub/)

Esta referência, devidamente preenchida com os dados da publicação, deve ser seguida imediatamente com quaisquer opções escolhidas pelos autores ou editor do documento (consultar a seção Termos opcionais).

É permitida a redistribuição comercial de material licenciado pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License).

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/openpub.html (1 of 4) [22/7/2004 14:39:59]

Page 227: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença de Livre Publicação

Qualquer publicação no formato livro padrão (papel) requer obrigatoriamente a citação dos autores e editor originais. Os nomes dos autores e do editor devem aparecer em todas as superfícies externas do livro. Em todas as faces externas do livro, o nome do editor original deve estar impresso em tamanho tão grande quanto o título do trabalho, e citado como proprietário em relação àquele título.

Copyright

O copyright de todo trabalho protegido pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) pertence aos autores ou proprietários.

Escopo desta licença

Os termos de licença a seguir aplicam-se a todos os trabalhos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License), a não ser que explicitamente indicado no trabalho.

A mera adição de trabalhos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) ou partes de trabalhos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) em uma mesma mídia que contenha outros trabalhos ou programas não protegidos por essa licença não decorre em aplicação da Licença de Livre Publicação (Open Publication License) para esses outros trabalhos. O trabalho resultante deve explicitamente conter uma nota especificando a inclusão do material protegido pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) e o aviso de copyright apropriado.

APLICABILIDADE. Se alguma parte desta licença não puder ser aplicada em alguma jurisdição, as partes restantes deste documento continuam sendo aplicadas.

AUSÊNCIA DE GARANTIA. Os trabalhos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) são fornecidos "como estão", sem garantias de qualquer tipo, explícita ou implícita, incluindo, mas não limitado a, as garantias implícitas de comercialização e conveniência para um propósito particular, ou garantia de não-infração.

Requisitos para trabalhos modificados

Todas as versões modificadas de documentos cobertos por esta licença, incluindo traduções, antologias, compilações e documentação parcial, deve seguir os requisitos abaixo:

1. A versão modificada deve ser indicada como tal.

2. As pessoas que fizerem as modificações e as datas de modificação devem ser identificadas.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/openpub.html (2 of 4) [22/7/2004 14:39:59]

Page 228: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença de Livre Publicação

3. O reconhecimento dos autores e editor originais (se aplicável) deve ser mantido de acordo com as práticas acadêmicas usuais de citação.

4. O local da versão não-modificada do documento deve ser indicado.

5. Os nomes originais dos autores não devem ser utilizados para indicar ou garantir seu endosso ao documento resultante sem a autorização expressa dos autores.

Práticas recomendadas

Em adição aos requisitos desta licença, é solicitado e extremamente recomendado aos redistribuidores que:

1. Se os trabalhos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) estiverem sendo distribuídos em impressos ou CD-ROM, os autores sejam informados por email, ao menos trinta dias antes, para que os autores tenham tempo de providenciar documentação atualizada. Esta notificação deve descrever as modificaçoes introduzidas no documento, se existirem.

2. Todas as modificações substanciais (incluindo exclusões) devem ser marcadas claramente no documento, ou então descritas em um anexo ao documento.

3. Finalmente, mesmo não sendo obrigatório sob esta licença, é considerado de bom tom oferecer uma cópia sem ônus de todo o material modificado (impresso e CD-ROM) para os autores originais.

Termos opcionais

Os autores e editores de documentos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) podem escolher certas opções de licença simplesmente incluindo alguns parágrafos após a cópia da licença ou sua referência. Estas opções são consideradas parte da licença e devem ser incluídas com ela (ou com a referência a ela) nos trabalhos derivados.

As opções que se aplicam a este trabalho são:

A:É vedada a distribuição de versões com modificações substanciais deste documento sem a expressa permissão dos proprietários do direito autoral.

B:É vedada a distribuição deste trabalho ou qualquer derivado seu em qualquer formato de livro padrão (papel) sem a prévia autorização dos proprietários do direito autoral.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/openpub.html (3 of 4) [22/7/2004 14:39:59]

Page 229: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença de Livre Publicação

Políticas de Publicações Livres(O texto a seguir não é considerado parte da licença.)

Os trabalhos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) estão disponíveis e podem ser acessados na home page da Open Publication .

Os autores de trabalhos protegidos pela Licença de Livre Publicação (Open Publication License) podem incluir suas próprias licenças nesses trabalhos, desde que os termos dessa licença não sejam mais restritrivos que os da Licença de Livre Publicação (Open Publication License).

Em caso de dúvidas sobre a Licença de Livre Publicação (Open Publication License), contactar David Wiley [email protected]; ou a lista de autores de publicações [email protected] via email.

Para se inscrever na lista de autores de publicações livres (Open Publication Author's List), mande um email para <[email protected]> com a palavra subscribe no corpo da mensagem.

Para enviar mensagens para a lista de autores de publicações livres (Open Publication Author's List), mande um email para [email protected] ou simplesmente responda a uma mensagem postada.

Para se desinscrever na lista de autores de publicações livres (Open Publication Author's List), mande um email para [email protected] com a palavra unsubscribe no corpo da mensagem.

Anterior Principal PróximaGlossário Licença Pública Geral GNU

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/openpub.html (4 of 4) [22/7/2004 14:39:59]

Page 230: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença Pública Geral GNU

Guia do Usuário do Conectiva LinuxAnterior Principal

Apêndice E. Licença Pública Geral GNUGNU GENERAL PUBLIC LICENSE

Version 2, June 1991

This is an unofficial translation of the GNU General Public License into Portuguese. It was not published by the Free Software Foundation, and does not legally state the distribution terms for software that uses the GNU GPL -- only the original English text of the GNU GPL does that. However, we hope that this translation will help Portuguese speakers understand the GNU GPL better.

Copyright (C) 1989, 1991 Free Software Foundation, Inc. 675 Mass Ave, Cambridge, MA 02139, USA

É permitido a qualquer pessoa copiar e distribuir cópias desse documento de licença, sem a implementação de qualquer mudança.

IntroduçãoAs licenças de muitos softwares são desenvolvidas para cercear a liberdade de uso, compartilhamento e mudanças. A GNU Licença Pública Geral, ao contrário, pretende garantir a liberdade de compartilhar e alterar softwares de livre distribuição - tornando-os de livre distribuição também para quaisquer usuários. A Licença Pública Geral aplica-se à maioria dos softwares da Free Software Foundation e a qualquer autor que esteja de acordo com suas normas em utilizá-la (alguns softwares da FSF são cobertos pela GNU Library General Public License).

Quando nos referimos a softwares de livre distribuição, referimo-nos à liberdade e não ao preço. Nossa Licença Pública Geral foi criada para garantir a liberdade de distribuição de cópias de softwares de livre distribuição (e cobrar por isso caso seja do interesse do distribuidor), o qual recebeu os códigos-fonte, que pode ser alterado ou utilizado em parte em novos programas.

Para assegurar os direitos dos desenvolvedores, algumas restrições são feitas, proibindo a todas as pessoas a negação desses direitos ou a solicitação de sua abdicação. Essas restrições aplicam-se ainda a certas responsabilidades sobre a distribuição ou modificação do software.

Por exemplo, ao se distribuir cópias de determinado programa, por uma taxa determinada ou gratuitamente, deve-se informar sobre todos os direitos incidentes sobre aquele programa, assegurando-se

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/gpl.html (1 of 7) [22/7/2004 14:39:59]

Page 231: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença Pública Geral GNU

que os fontes estejam disponíveis assim como a Licença Pública Geral GNU.

A proteção dos direitos envolve dois passos: (1) copyright do software e (2) licença que dá permissão legal para cópia, distribuição e/ou modificação do software.

Ainda para a proteção da FSF e do autor, é importante que todos entendam que não há garantias para softwares de livre distribuição. Caso o software seja modificado por alguém e passado adiante, este software não mais refletirá o trabalho original do autor não podendo portanto ser garantido por aquele.

Finalmente, qualquer programa de livre distribuição é constantemente ameaçado pelas patentes de softwares. Buscamos evitar o perigo de que distribuidores destes programas obtenham patentes individuais, tornado-se seus donos efetivos. Para evitar isso foram feitas declarações expressas de que qualquer solicitação de patente deve ser feita permitindo o uso por qualquer indivíduo, sem a necessidade de licença de uso.

Os termos e condições precisas para cópia, distribuição e modificação seguem abaixo.

Termos e Condições para Cópia, Distribuição e Modificação

1. Esta licença se aplica a qualquer programa ou outro trabalho que contenha um aviso colocado pelo detentor dos direitos autorais dizendo que aquele poderá ser distribuído nas condições da Licença Pública Geral. O Programa refere-se a qualquer software ou trabalho e a um trabalho baseado em um Programa e significa tanto o Programa em si como quaisquer trabalhos derivados de acordo com a lei de direitos autorais, o que significa dizer, um trabalho que contenha o Programa ou uma parte deste, na sua forma original ou com modificações ou traduzido para uma outra língua (tradução está incluída sem limitações no termo modificação).

Atividades distintas de cópia, distribuição e modificação não estão cobertas por esta Licença, estando fora de seu escopo. O ato de executar o Programa não está restringido e a saída do Programa é coberta somente caso seu conteúdo contenha trabalhos baseados no Programa (independentemente de terem sidos gerados pela execução do Programa). Se isso é verdadeiro depende das funções executadas pelo Programa.

2. O código-fonte do Programa, da forma como foi recebido, pode ser copiado e distribuído, em qualquer mídia, desde que seja providenciado um aviso adequado sobre os copyrights e a negação de garantias, e todos os avisos que se referem à Licença Pública Geral e à ausência de garantias estejam inalterados e que qualquer produto oriundo do Programa esteja acompanhado desta Licença Pública Geral.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/gpl.html (2 of 7) [22/7/2004 14:39:59]

Page 232: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença Pública Geral GNU

É permitida a cobrança de taxas pelo ato físico de transferência ou gravação de cópias, e podem ser dadas garantias e suporte em troca da cobrança de valores.

3. Pode-se modificar a cópia ou cópias do Programa de qualquer forma que se deseje, ou ainda criar-se um trabalho baseado no Programa, copiá-lo e distribuir tais modificações sob os termos da seção 1 acima e do seguinte:

[a.] Deve existir aviso em destaque de que os dados originais foram alterados nos arquivos e as datas das mudanças;

[b.] Deve existir aviso de que o trabalho distribuído ou publicado é, de forma total ou em parte derivado do Programa ou de alguma parte sua, e que pode ser licenciado totalmente sem custos para terceiros sob os termos desta Licença.

[c.] Caso o programa modificado seja executado de forma interativa, é obrigatório, no início de sua execução, apresentar a informação de copyright e da ausência de garantias (ou de que a garantia corre por conta de terceiros), e que os usuários podem redistribuir o programa sob estas condições, indicando ao usuário como acessar esta Licença na sua íntegra.

Esses requisitos aplicam-se a trabalhos de modificação em geral. Caso algumas seções identificáveis não sejam derivadas do Programa, e podem ser consideradas como partes independentes, então esta Licença e seus Termos não se aplicam àquelas seções quando distribuídas separadamente. Porém ao distribuir aquelas seções como parte de um trabalho baseado no Programa, a distribuição como um todo deve conter os termos desta Licença, cujas permissões estendem-se ao trabalho como um todo, e não a cada uma das partes independentemente de quem os tenha desenvolvido.

Mais do que tencionar contestar os direitos sobre o trabalho desenvolvido por alguém, esta seção objetiva propiciar a correta distribuição de trabalhos derivados do Programa.

Adicionalmente, a mera adição de outro trabalho ao Programa, porém não baseado nele nem a um trabalho baseado nele, a um volume de armazenamento ou mídia de distribuição não obriga a utilização desta Licença e de seus termos ao trabalho.

São permitidas a cópia e a distribuição do Programa (ou a um trabalho baseado neste) na forma de código-objeto ou executável de acordo com os termos das Seções 1 e 2 acima, desde que atendido o seguinte:

[a.] Esteja acompanhado dos códigos-fonte legíveis, os quais devem ser distribuídos na forma da Seções 1 e 2 acima, em mídia normalmente utilizada para manuseio de softwares ou;

[b.] Esteja acompanhado de oferta escrita, válida por, no mínimo 3 anos, de disponibilizar a terceiros, por um custo não superior ao custo do meio físico de armazenamento, uma cópia completa dos códigos-fonte em meio magnético, de acordo com as Seções 1 e 2 acima;

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/gpl.html (3 of 7) [22/7/2004 14:39:59]

Page 233: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença Pública Geral GNU

[c.] Esteja acompanhado da mesma informação recebida em relação à oferta da distribuição do código-fonte correspondente (esta alternativa somente é permitida para distribuições não comerciais e somente se o programa recebido na forma de objeto ou executável tenha tal oferta, de acordo com a subseção 2 acima).

O código-fonte de um trabalho é a melhor forma de produzirem-se alterações naquele trabalho. Códigos fontes completos significam todos os fontes de todos os módulos, além das definições de interfaces associadas, arquivos, scripts utilizados na compilação e instalação do executável. Como uma exceção excepcional, o código-fonte distribuído poderá não incluir alguns componentes que não se encontrem em seu escopo, tais como compilador, kernel, etc. para o sistema operacional onde o trabalho seja executado.

Caso a distribuição do executável ou objeto seja feita através de acesso a um determinado ponto, então oferta equivalente de acesso deve ser feita aos códigos-fonte, mesmo que terceiros não sejam obrigados a copiarem os fontes juntos com os objetos simultaneamente.

1. Não é permitida a cópia, modificação, sub-licenciamento ou distribuição do Programa, exceto sob as condições expressas nesta Licença. Qualquer tentativa de cópia, modificação, sublicenciamento ou distribuição do Programa é proibida, e os direitos descritos nesta Licença cessarão imediatamente. Terceiros que tenham recebido cópias ou direitos na forma desta Licença não terão seus direitos cessados desde que permaneçam dentro das cláusulas desta Licença.

2. Não é necessária aceitação formal desta Licença, apesar de que não haverá documento ou contrato que garanta permissão de modificação ou distribuição do Programa ou seus trabalhos derivados. Essas ações são proibidas por lei, caso não se aceitem as condições desta Licença. A modificação ou distribuição do Programa ou qualquer trabalho baseado neste implica na aceitação desta Licença e de todos os termos desta para cópia, distribuição ou modificação do Programa ou trabalhos baseados neste.

3. Cada vez que o Programa seja distribuído (ou qualquer trabalho baseado neste), o recipiente automaticamente recebe uma licença do detentor original dos direitos de cópia, distribuição ou modificação do Programa objeto destes termos e condições. Não podem ser impostas outras restrições nos recipientes.

4. No caso de decisões judiciais ou alegações de uso indevido de patentes ou direitos autorais, restrições sejam impostas que contradigam esta Licença, estes não isentam da sua aplicação. Caso não seja possível distribuir o Programa de forma a garantir simultaneamente as obrigações desta Licença e outras que sejam necessárias, então o Programa não poderá ser distribuído.

Caso esta Seção seja considerada inválida por qualquer motivo particular ou geral, o seu resultado implicará na invalidação geral desta licença na cópia, modificação, sublicenciamento ou distribuição do Programa ou trabalhos baseados neste.

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/gpl.html (4 of 7) [22/7/2004 14:39:59]

Page 234: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença Pública Geral GNU

O propósito desta seção não é, de forma alguma, incitar quem quer que seja a infringir direitos reclamados em questões válidas e procedentes, e sim proteger as premissas do sistema de livre distribuição de software. Muitas pessoas têm feito contribuições generosas ao sistema, na forma de programas, e é necessário garantir a consistência e credibilidade do sistema, cabendo a estes e não a terceiros decidirem a forma de distribuição dos softwares.

Esta seção pretende tornar claro os motivos que geraram as demais cláusulas desta Licença.

5. Caso a distribuição do Programa dentro dos termos desta Licença tenha restrições em algum País, quer por patentes ou direitos autorais, o detentor original dos direitos autorais do Programa sob esta Licença pode adicionar explicitamente limitações geográficas de distribuição, excluindo aqueles Países, fazendo com que a distribuição somente seja possível nos Países não excluídos.

6. A Fundação de Software de Livre Distribuição (FSF - Free Software Foundation) pode publicar versões revisadas ou novas versões desta Licença Pública Geral de tempos em tempos. Estas novas versões manterão os mesmos objetivos e o espírito da presente versão, podendo variar em detalhes referentes a novas situações encontradas.

A cada versão é dado um número distinto. Caso o Programa especifique um número de versão específico desta Licença a qual tenha em seu conteúdo a expressão ``ou versão mais atualizada'', é possível optar pelas condições daquela versão ou de qualquer versão mais atualizada publicada pela FSF.

7. Caso se deseje incorporar parte do Programa em outros programas de livre distribuição de softwares é necessária autorização formal do autor. Para softwares que a FSF detenha os direitos autorais, podem ser abertas exceções desde que mantido o espírito e objetivos originais desta Licença.

8. UMA VEZ QUE O PROGRAMA É LICENCIADO SEM ÔNUS, NÃO HÁ QUALQUER GARANTIA PARA O PROGRAMA. EXCETO QUANDO TERCEIROS EXPRESSAREM-SE FORMALMENTE, O PROGRAMA É DISPONIBILIZADO EM SEU FORMATO ORIGINAL, SEM GARANTIAS DE QUALQUER NATUREZA, EXPRESSAS OU IMPLÍCITAS, INCLUINDO MAS NÃO LIMITADAS, ÀS GARANTIAS COMERCIAIS E DO ATENDIMENTO DE DETERMINADO FIM. A QUALIDADE E A PERFORMANCE SÃO DE RISCO EXCLUSIVO DOS USUÁRIOS, CORRENDO POR SUA CONTA OS CUSTOS NECESSÁRIOS A EVENTUAIS ALTERAÇÕES, CORREÇÕES E REPAROS JULGADOS NECESSÁRIOS.

9. EM NENHUMA OCASIÃO, A MENOS QUE REQUERIDO POR DECISÃO JUDICIAL OU POR LIVRE VONTADE, O AUTOR OU TERCEIROS QUE TENHAM MODIFICADO O PROGRAMA, SERÃO RESPONSÁVEIS POR DANOS OU PREJUÍZOS PROVENIENTES DO USO OU DA FALTA DE HABILIDADE NA SUA UTILIZAÇÃO (INCLUINDO MAS NÃO LIMITADA A PERDA DE DADOS OU DADOS ERRÔNEOS), MESMO QUE NÃO TENHA

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/gpl.html (5 of 7) [22/7/2004 14:39:59]

Page 235: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença Pública Geral GNU

SIDO EMITIDO AVISO DE POSSÍVEIS ERROS OU DANOS.

FIM DA LICENÇA

Como Aplicar Estes Termos a Novos Programas?Caso você tenha desenvolvido um novo programa e deseja a sua ampla distribuição para o público, a melhor forma de conseguí-lo é torná-lo um software de livre distribuição, onde qualquer um possa distribuí-lo nas condições desta Licença.

Para tanto basta anexar este aviso ao programa. É aconselhável indicar ainda no início de cada arquivo fonte a ausência de garantias e um apontamento para um arquivo contendo o texto geral desta Licença, como por exemplo:

(uma linha para dar o nome do programa e uma breve idéia do que ele faz.) Copyright ® 19yy nome do autor Este programa é um software de livre distribuição, que pode ser copiado e distribuído sob os termos da Licença Pública Geral GNU, conforme publicada pela Free Software Foundation, versão 2 da licença ou (a critério do autor) qualquer versão posterior. Este programa é distribuído na expectativa de ser útil aos seus usuários, porém NÃO TEM NENHUMA GARANTIA, EXPLÍCITAS OU IMPLÍCITAS, COMERCIAIS OU DE ATENDIMENTO A UMA DETERMINADA FINALIDADE. Consulte a Licença Pública Geral GNU para mais detalhes. Deve haver uma cópia da Licença Pública Geral GNU junto com este software em inglês ou português. Caso não haja escreva para Free Software Foundation, Inc., 675 Mass Ave, Cambridge, MA 02139, USA.

Inclua também informações de como contatar você através de correio eletrônico ou endereço comercial/residencial.

Caso o programa seja interativo, apresente no início do programa um breve aviso. Por exemplo:

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/gpl.html (6 of 7) [22/7/2004 14:39:59]

Page 236: Guia do Usuário Conectiva Linux

Licença Pública Geral GNU

Gnomovision versão 69, Copyright nome do autor GnomovisionNÃO POSSUI NENHUMA GARANTIA; para detalhes digite ``mostre garantia''. Este é um software de livre distribuição e você está autorizado a distribuí-lo dentro de certas condições. Digite ``mostre condição'' para mais detalhes.

Os comandos hipotéticos "mostre garantia" e "mostre condição" apresentarão as partes apropriadas da Licença Pública Geral GNU. Evidentemente os comandos podem variar ou serem acionados por outras interfaces como clique de mouse, etc..

Esta Licença Pública Geral não permite a incorporação de seu programa em programas proprietários. Se o seu programa é uma subrotina de biblioteca, você pode achar mais interessante permitir a ``ligação'' de aplicações proprietárias com sua biblioteca. Se é isso que você deseja fazer, use a Licença Pública Geral GNU para Bibliotecas no lugar desta Licença.

Anterior PrincipalLicença de Livre Publicação

file:///E|/Doc/LabInf/usuario/gpl.html (7 of 7) [22/7/2004 14:39:59]


Top Related