Transcript
  • Guia de Elaborao de itens

    Lngua Portuguesa

  • GUIA DE ELABORAODE ITENS

    2009

    Lngua Portuguesa

  • Centro de Polticas Pblicas e Avaliao da Educao da Universidade Federal de Juiz de Fora

    Coordenao GeralLina Ktia Mesquita Oliveira

    Coordenador TcnicoManuel Fernando Palcios da Cunha e Melo

    Coordenao EstatsticaTufi Machado Soares

    Coordenao de Divulgao dos ResultadosAnderson Crdova Pena

    Equipe de Banco de ItensVernica Mendes Vieira (Coord.)Mayra da Silva Moreira

    Equipe de Anlise e MedidasWellington Silva (Coord.)Ailton Fonseca GalvoClayton ValeRafael Oliveira

    Equipe de Lngua PortuguesaHilda Aparecida Linhares da Silva Micarello (Coord.)Josiane Toledo Ferreira Silva (Coord.)Ana Letcia Duin TavaresMaika Som MachadoEdson MunckMaria Tereza Scotton

    Equipe de MatemticaLina Ktia Mesquita Oliveira (Coord.)Denise Mansoldo SalazarMaringela de Assumpo de Castro Tatiane Gonalves de MoraesMara Sueli Simes MoraesNelson Antnio Pirola

    Equipe de editoraoHamilton Ferreira (Coord.)Clarissa AguiarMarcela ZaghettoRaul Furiatti MoreiraVinicius Peixoto

  • Sumrio

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    Apresentao

    Seo 1 - A Avaliao Interna e a Avaliao Externa1.1 Avaliao interna e avaliao externa: uma relao complementar1.2 Etapas do processo de avaliao externa

    Seo 2 - A Construo dos Itens2.1 Etapas do processo de elaborao de itens2.2 Ponto de partida: a Matriz de Referncia 2.3 O Perfil do Elaborador2.4 O item e suas partes2.5 Recomendaes para a elaborao dos itens 2.6 Roteiro Bsico para a elaborao de itensAtividades

    Seo 3 - Critrios de Reviso de Itens1 Quanto aos textos 2 Quantos aos itens 3 Quanto ao enunciado4 Quanto s alternativas5 Quanto aos gabaritosAtividades

    Anexo IDetalhamento da Matriz de Referncia da 4a srie/5o ano do EF

    Anexo IIDetalhamento das Matrizes de Referncia da 8a srie/9o ano do EF e do 3o ano EM

    Anexo IIIQuadro de Gneros

    Anexo IVSugestes de fontes para suportes

    Anexo VFormulrio para a elaborao de itens

  • Apresentao

    Professor,

    A avaliao, como voc sabe, parte fundamental do processo de ensino-aprendizagem. Seus resultados oferecem subsdios, para que os docentes direcionem sua prtica, as escolas reestruturem seus projetos pedaggicos e os sistemas de ensino definam polticas pblicas voltadas para a igualdade de oportunidades educacionais e a qualidade do ensino ofertado.

    Sabemos que, no mbito da sala de aula, voc j dispe de experincia com a prtica da avaliao. Entretanto, como a avaliao do Sistema educacional em larga escala apresenta caractersticas diferentes daquelas avaliaes que se realizam com grupos reduzidos de estudantes no cotidiano das escolas, este Guia tem o objetivo de oferecer informaes e orientaes, para que voc conhea um pouco mais sobre a avaliao em larga escala de natureza externa e dela participe como elaborador de itens.

    A primeira seo deste Guia apresenta algumas consideraes sobre o processo de avaliao externa e as etapas a serem percorridas nesse processo.

    Na segunda seo, voc conhecer os critrios a serem observados na elaborao de itens de avaliao em larga escala, as recomendaes tcnicas e pedaggicas a serem consideradas na elaborao de bons itens e, ainda, atividades prticas que contribuiro para que voc elabore itens que atendam a tais recomendaes.

    Os critrios para a reviso dos itens elaborados, assim como orientaes sobre como proceder nessa reviso so apresentados na terceira seo do Guia.

    Finalmente, nos anexos, voc encontrar uma sntese dos aspectos abordados na segunda e terceira sees do Guia, uma anlise detalhada das Matrizes de Referncia para avaliao em Lngua Portuguesa do Saeb (4 srie/5 ano e 8 srie/9 ano do Ensino Fundamental, 3 srie / 3 ano do Ensino Mdio), alm de sugestes de suportes para a elaborao de novos itens e informaes sobre as planilhas para a elaborao de itens.

    Esperamos que as atividades propostas neste Guia, aliadas sua experincia docente e sua sensibilidade, contribuam para que voc, professor, torne-se um especialista na elaborao de itens.

    Bom trabalho!

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    Avaliao Interna e Avaliao Externa

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    1.1 A avaliao Interna e Externa: uma relao complementarAvaliar refletir sobre uma determinada realidade, visto que os dados e informaes gerados pela avaliao possibilitam um julgamento que conduz a uma tomada de deciso.

    No mbito da escola, ocorrem dois processos de avaliao muito importantes, os quais se complementam: a avaliao interna, realizada pelo professor, voltada para o desenvolvimento dos processos de ensino e aprendizagem, e a avaliao externa, que avalia o desempenho de um conjunto de estudantes agrupados por escola ou por sistemas.

    Em sala de aula, a fim de avaliar o processo de aprendizagem de seus estudantes, tomados individualmente, os professores podem e devem utilizar diversos instrumentos como, por exemplo, trabalhos em grupo ou individuais, testes ou provas com questes de mltipla escolha ou questes abertas, dramatizaes, observao, relatrios. Esses instrumentos apresentam caractersticas diferentes, mas tm em comum o fato de que, por meio deles, possvel avaliar-se a particularidade sobre o progresso de cada estudante e, ao final do ano, atribuir-lhes uma nota, que varia de 0 a 100 pontos.

    As avaliaes em larga escala, de natureza externa,utilizam, mais frequentemente, testes compostos por itens de mltipla escolha por meio dos quais apenas uma habilidade avaliada. Esse tipo de avaliao apresenta trs objetivos bsicos: (a) a definio de subsdios para a formulao de polticas educacionais; (b) o acompanhamento ao longo do tempo da qualidade da educao; e (c) a produo de informaes capazes de desenvolver relaes significativas entre as unidades escolares e rgos centrais ou distritais de secretarias, bem como iniciativas dentro das escolas.

    No mbito escolar, a avaliao externa fornece informaes para que gestores da escola e professores possam realizar um diagnstico nas reas em que atuam e planejar aes educativas mais eficientes.

    No mbito da gesto do sistema, a partir dos resultados, governantes e gestores passam a ter dados que os orientaro tanto no redirecionamento de trajetrias, quanto no planejamento de aes mais especficas.

    Na avaliao em larga escala, apesar de os resultados poderem ser dados individualmente, seu foco todo o sistema educacional avaliado: a turma, a escola, a regional, o Estado.

    Devemos acrescentar, ainda, que os programas de avaliao em larga escala produzem dois indicadores importantes: (a) a mdia; e (b) o percentual de estudantes em cada nvel da escala de proficincia. A mdia uma maneira de sintetizar o resultado da escola, do Municpio, da regional e do Estado. J o percentual de estudantes nos nveis de proficincia fornece informaes a respeito das habilidades j consolidadas pelo conjunto de estudantes da rede avaliada.

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    1.2 Etapas do processo de implementao da avaliao externa

    Para melhor compreendermos as caractersticas da avaliao externa, apresentaremos as etapas para a realizao de uma avaliao em larga escala de natureza externa.

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    A construo de itens

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    Todos esses procedimentos tcnicos e pedaggicos, na construo de itens, so importantes para garantir a confiabilidade do item, seu poder avaliativo e a eficincia de um programa de avaliao.

    2.1 Etapas do processo de elaborao de itensA construo de bons itens para compor os testes de proficincia utilizados nos programas de avaliao em larga escala passa por diversas etapas que envolvem profissionais da educao. A seguir, veremos um fluxograma que apresenta esse processo.

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    2.2 Ponto de partida: a Matriz de Referncia Os testes de avaliao em larga escala tm como objetivo aferir a proficincia dos estudantes em determinada rea de conhecimento, em perodos especficos de escolarizao. Assim, necessria a definio das habilidades e competncias que sero avaliadas em cada rea de conhecimento, de modo que possam ser elaborados os itens a serem utilizados na composio dos testes.

    A definio dessas habilidades dada pela Matriz de Referncia para avaliao e somente com a construo dessa Matriz de Referncia que temos condies de elaborar um teste de avaliao em larga escala, visto que essa Matriz que orienta a elaborao dos itens.

    As Matrizes de Referncia do Sistema Nacional de Avaliao da Educao Bsica Saeb so resultado do estudo de Parmetros Curriculares, Diretrizes Curriculares e livros didticos e da reflexo realizada por professores, pesquisadores e especialistas que buscam um consenso a respeito das habilidades consideradas essenciais em cada etapa do Ensino Fundamental e Mdio.

    As Matrizes de Referncia so compostas por um conjunto de descritores, os quais contemplam dois pontos bsicos do que se pretende avaliar: o contedo programtico a ser avaliado em cada perodo de escolarizao; e o nvel de operao mental necessrio para a habilidade avaliada. Tais descritores so selecionados para compor a Matriz, considerando-se aquilo que pode ser avaliado por meio de itens de mltipla escolha.

    A Matriz de Referncia para avaliao de Lngua Portuguesa tem como foco as prticas de leitura, as quais se organizam em dois campos de competncias: domnio de estratgias de leitura de diferentes gneros (Tpicos 1, 2 e 3 da Matriz de Referncia) e domnio de recursos lingusticos-discursivos na construo de gneros (Tpicos 4, 5 e 6 da Matriz de Referncia).

    Portanto, o texto o elemento que permite que sejam avaliadas essas competncias. Dessa forma, os itens de um teste devem medir o desenvolvimento das mltiplas capacidades comunicativas e cognitivas de que o indivduo deve dispor para responder s exigncias de sua condio de ser social. O texto no deve, pois, ser utilizado como um pretexto para a conferncia de regras gramaticais.

    preciso enfatizarmos que os descritores no podem ser adotados como um conjunto de indicaes bsicas para as prticas de ensino-aprendizagem nas escolas, uma vez que no contm a anlise do conhecimento da linguagem, as orientaes didticas, as estratgias e recursos didticos, as sugestes de como trabalhar os contedos, bem como no selecionam a progresso de contedos por ano ou ciclos. Esse tipo de orientao cabe s Diretrizes, Parmetros e Matrizes Curriculares. Aos descritores cabe, apenas, a referncia para a elaborao dos itens que comporo os testes.

    Apresentamos, a seguir, as Matrizes de Referncia para avaliao em Lngua Portuguesa, utilizadas pelo Saeb para avaliao da 4 srie/5 ano e 8 srie/9 ano do Ensino Fundamental e 3 srie / 3 ano do Ensino Mdio, para que possamos analisar sua estrutura.

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    MATRIZ DE REFERNCIA - SAEBLNGUA PORTUGUESA - 4 SRIE / 5 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    TPICO E SEUS DESCRITORES

    I PROCEDIMENTOS DE LEITURA

    D1 Localizar informaes explcitas em um texto.

    D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expresso.

    D4 Inferir uma informao implcita em um texto.

    D6 Identificar o tema de um texto.

    D11 Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato.

    II IMPLICAES DO SUPORTE, DO GNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSO DO TEXTO

    D5 Interpretar texto com auxlio de material grfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).

    D9 Identificar a finalidade de textos de diferentes gneros.

    III RELAO ENTRE TEXTOS

    D15Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de textos que tratem do mesmo tema, em funo das condies em que ele foi produzido e daquelas em que ser recebido.

    IV COERNCIA E COESO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO

    D2Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contri-buem para a continuidade de um texto.

    D7 Identificar o conflito gerador do enredo e dos elementos que constroem a narrativa.

    D8 Estabelecer relaes de causa/consequncia entre partes e elementos do texto.

    D12 Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios, etc.

    V RELAES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO

    D13 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.

    D14 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuao e de outras notaes.

    VI VARIAO LINGUSTICA

    D10 Identificar as marcas lingusticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

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    MATRIZ DE REFERNCIA - SAEBLNGUA PORTUGUESA - 8 SRIE / 9 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    TPICO E SEUS DESCRITORES

    I PROCEDIMENTOS DE LEITURA

    D1 Localizar informaes explcitas em um texto.

    D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expresso.

    D4 Inferir uma informao implcita em um texto.

    D6 Identificar o tema de um texto.

    D11 Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato.

    II IMPLICAES DO SUPORTE, DO GNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSO DO TEXTO

    D5 Interpretar texto com auxlio de material grfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).

    D12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gneros.

    III RELAO ENTRE TEXTOS

    D20Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de textos que tratem do mesmo tema, em funo das condies em que ele foi produzido e daquelas em que ser recebido.

    D21 Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opnies relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

    IV COERNCIA E COESO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO

    D2Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contri-buem para a continuidade de um texto.

    D7 Identificar a tese de um texto.

    D8 Estabelecer relaes entre a tese e os argumentos oferecidos para sustent-la.

    D9 Diferenciar as partes principais das secundrias em um texto.

    D10 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compem a narrativa.

    D11 Estabelecer relao causa/consequncia entre partes e elementos do texto.

    D15 Estabelecer relaes lgico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios, etc.

    V RELAES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO

    D16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos.

    D17 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de pontuao e de outras notaes.

    D18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expresso.

    D19Reconhecer o efeito de sentido decorrente da explorao de recursos ortogrficos e/ou morfossint-ticos.

    VI VARIAO LINGUSTICA

    D13 Identificar as marcas lingusticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

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    Como voc pode observar, as matrizes de referncia para avaliao em Lngua Portuguesa esto organizadas em seis tpicos que, por sua vez, agrupam os descritores. Para que bons itens de avaliao sejam elaborados, fundamental que se compreenda a que habilidades esses descritores se referem e o que, exatamente, eles pretendem avaliar.

    MATRIZ DE REFERNCIA - SAEBLNGUA PORTUGUESA - 3 SRIE / 3 ANO DO ENSINO MDIO

    TPICO E SEUS DESCRITORES

    I PROCEDIMENTOS DE LEITURA

    D1 Localizar informaes explcitas em um texto.

    D3 Inferir o sentido de uma palavra ou expresso.

    D4 Inferir uma informao implcita em um texto.

    D6 Identificar o tema de um texto.

    D14 Distinguir um fato da opinio relativa a esse fato.

    II IMPLICAES DO SUPORTE, DO GNERO E/OU DO ENUNCIADOR NA COMPREENSO DO TEXTO

    D5 Interpretar um texto com auxlio de material grfico diverso (propagandas, quadrinhos, foto, etc.).

    D12 Identificar a finalidade de textos de diferentes gneros.

    III RELAO ENTRE TEXTOS

    D20Reconhecer diferentes formas de tratar uma informao na comparao de textos que tratam do mesmo tema, em funo das condies em que ele foi produzido e daquelas em que ser recebido.

    D21 Reconhecer posies distintas entre duas ou mais opinies relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

    IV COERNCIA E COESO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO

    D2Estabelecer relaes entre partes de um texto, identificando repeties ou substituies que contribuem para a continuidade de um texto.

    D7 Identificar a tese de um texto.

    D8 Estabelecer relaes entre a tese e os argumentos oferecidos para sustent-la.

    D9 Diferenciar as partes principais das secundrias em um texto.

    D10 Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

    D11 Estabelecer relao causa/consequncia entre partes e elementos do texto.

    D15 Estabelecer relao lgico/discursiva presentes no texto, marcadas por conjunes, advrbios, etc.

    V RELAES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE SENTIDO

    D16 Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

    D17 Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso da pontuao e de outras notaes.

    D18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expresso.

    D19 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da explorao de recursos ortogrficos e/ou morfossintticos.

    VI VARIAO LINGUSTICA

    D13 Identificar as marcas lingusticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

    Veja, nos Anexos I e II, o detalhamento das Matrizes de Referncia para avaliao em Lngua Portuguesa.

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    2.3 O perfil do elaboradorAlgumas caractersticas importantes devem compor o perfil do elaborador de bons itens. Entre as principais, podemos citar:

    O elaborador deve ter domnio da rea de conhecimento a ser avaliada. Isso significa que ele precisa entender o contedo escolar como um meio para se desenvolverem habilidades e competncias. Trata-se de explorar, conforme abordado nos PCNs, o contedo nas suas dimenses conceitual, factual, procedimental e atitudinal, de modo a levar o estudante a mobilizar seus recursos cognitivos.

    O elaborador dever entender os processos de desenvolvimento e aprendizagem que caracterizam os estudantes para os quais o item ser construdo. Isso significa que o professor-elaborador deve estar familiarizado com os provveis nveis de desenvolvimento cognitivo e educacional, a fim de ajustar a complexidade e o grau de dificuldade dos itens de modo apropriado e o padro das alternativas de resposta.

    O elaborador deve ter o domnio da linguagem verbal utilizada pelos estudantes para quem o teste ser construdo. Ele deve, alm de conhecer o significado das palavras e us-las, ser habilidoso no seu emprego, de modo a fazer com que elas expressem o desejado da maneira mais simples possvel.

    O elaborador deve ter a habilidade de utilizar as tcnicas de escrever itens. Para isso, preciso que esteja familiarizado com os diversos tipos de teste e com suas possibilidades e limitaes. Alm disso, deve conhecer as caractersticas gerais de bons itens e precisa estar consciente dos erros comumente cometidos.

    A excelncia na elaborao de itens, contudo, demanda mais do que isso. preciso imaginao e criatividade na inveno de situaes que exijam o conhecimento e as habilidades desejadas. Demanda, principalmente, habilidade e julgamento, que s vm com a experincia.

    2.4 O item e suas partesOs itens so elaborados segundo uma Matriz de Referncia, composta por descritores de desempenho em determinada rea de conhecimento. O descritor traduz as habilidades ou competncias esperadas, associando contedos curriculares e operaes mentais desenvolvidas pelos estudantes. A Figura 1 apresenta um diagrama que ilustra o processo inicial de elaborao dos itens dos testes de proficincia das avaliaes em larga escala.

    Figura 1

    Veja, a seguir, exemplo de item j aplicado em um teste de proficincia.

    Matriz de Referncia

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    Cognitiva

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    Vamos identificar, nesse item, cada uma das partes que o compem.

    O enunciado: estmulo, para que o estudante mobilize recursos cognitivos, a fim de solucionar o problema apresentado com base nos dados do suporte e responder ao que solicitado pelo comando da resposta. O estmulo pode conter um texto, imagem ou outros recursos, que recebem o nome de suporte, ou pode apenas apresentar uma situao-problema, um questionamento ou questo contextualizada. O importante que o enunciado, com ou sem suporte, apresente todos os dados e informaes necessrios resoluo do item.Nos testes de proficincia em Matemtica, alguns itens no apresentam suporte, enquanto nos de Lngua Portuguesa, a presena do suporte obrigatria, salvo nos testes de avaliao da alfabetizao. Nesse item, o enunciado a situao descrita inicialmente, que contextualiza o problema. O suporte representado pela tirinha. O comando para resposta pode ser dado sob a forma de complementao ou de interrogao. Ele deve ser preciso e estar nitidamente atrelado habilidade que se pretende avaliar, explicitando com clareza a tarefa a ser realizada. Observe que, nesse exemplo, o comando est sob forma de complementao e solicita que o estudante indique o sentido da palavra Hum na fala do personagem.

    As alternativas de resposta: na 4 srie/5ano e na 8 srie/9 ano do EF, so apresentadas numa lista de quatro opes, mas apenas uma a correta - o gabarito. As demais alternativas so denominadas distratores e devem ser plausveis, referindo-se a raciocnios possveis. No exemplo, voc pode verificar se os distratores so plausveis, analisando sua compatibilidade em relao ao comando e concluindo se so possibilidades lgicas de resposta. ( Fonte: Boletim Simave/Proeb 2007, p.21.)

    2.5 Recomendaes para elaborao de itensO processo de construo dos itens de mltipla escolha para compor testes de proficincia utilizados nos programas de avaliao em larga

    escala pautado por requisitos tcnicos que buscam estabelecer procedimentos necessrios clareza e preciso dos instrumentos utilizados na avaliao.

    Para que um item apresente boa qualidade pedaggica e tcnica, fundamental que sejam observadas algumas etapas para sua elaborao. Vejamos essas etapas.

    SUPORTE

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    DE RESPOSTAS

    ENUNCIADO

    COMANDO

    GABARITO

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    1 passo: Escolha de um descritor

    O primeiro passo no processo de construo dos itens de avaliao em larga escala a escolha de um dos descritores da Matriz de Referncia.

    Para exemplificarmos essa escolha, selecionamos o descritor D1 da Matriz de Referncia em Lngua Portuguesa da 4 srie/5 ano do SAEB. Esse descritor diz respeito habilidade de localizar uma informao que se encontra explcita em um texto.

    Fonte: Teste de 4 srie / 5 ano EF, Lngua Portuguesa, Simave\Proeb.

    No exemplo dado, a informao a ser identificada encontra-se no ltimo verso do poema.

    Reafirmamos, aqui, a importncia de o elaborador dispor de um conhecimento seguro acerca da habilidade que o descritor indica. Alm disso, deve ser capaz de, a partir de sua experincia e do conhecimento que possui com relao ao desenvolvimento cognitivo dos estudantes que se encon-tram na etapa de escolarizao avaliada, reconhecer o nvel de dificuldade desejado na construo do item.

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    2 passo: A construo do enunciadoAps a definio do descritor, passamos construo do enunciado, escolhendo o suporte e elaborando o comando para resposta.

    A. A escolha do suporte

    Uma vez definido o descritor, o prximo passo da elaborao de um item de Lngua Portuguesa a seleo do suporte, ou seja, o texto que ser utilizado na elaborao da situao - problema que se deseja apresentar. A escolha do suporte uma etapa importante do processo de elaborao do item, pois ele deve inspirar o elaborador a construir boas situaes-problema as quais permitam identificar aqueles estudantes proficientes na habilidade que se pretende avaliar.

    O suporte pode ser retirado de vrias fontes, como, por exemplo, livros, jornais, revistas, panfletos, sites. Devem ser evitados, entretanto, suportes retirados de livros didticos, tambm aqueles que fazem propaganda de algum produto ou marca, bem como textos literrios criados pelo prprio elaborador do item.

    A utilizao de diferentes suportes atende ao pressuposto de que um teste de proficincia deve avaliar a capacidade do estudante de ler, extrair informaes significativas do que l, para resolver o problema solicitado. Quanto mais variados os suportes, maior a probabilidade de eles atenderem, de forma mais generalizada, aos contextos dos diferentes grupos que se submetem avaliao.

    importante que, na escolha do suporte, o elaborador considere, ainda, as situaes da vida cotidiana nas quais a leitura utilizada com propsitos comunicativos reais. Nesse sentido, pode ajudar a consulta ao quadro com os diferentes gneros textuais e as situaes nas quais eles se fazem presentes (Anexo 4).

    Vejamos, a seguir, exemplos de alguns itens que apresentam suportes de gneros textuais diversos.

    Exemplo 1

    Fonte: Teste de 1 ano EM, Lngua Portuguesa, SAERS.

    Esse item tem por objetivo avaliar se os estudantes so capazes de localizar uma informao explcita em um texto, habilidade relacionada no descritor D1 das Matrizes de Referncia em Lngua Portuguesa do Saeb/Prova Brasil.

    O

    suporte

    um fragmento de

    reportagem, retirada de uma

    revista de circulao nacional, o

    qual adequado ao perodo de

    escolarizao avaliado, tanto no que

    diz respeito linguagem quanto

    ao assunto abordado no

    texto.

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    Exemplo 2

    Fonte: ProJovem. EFNE 03, 2006.

    Avalia-se, por meio desse item, a habilidade de o estudante identificar o fato que gera a narrativa (descritor D7, na Matriz de Referncia de Lngua Portuguesa da 4 srie / 5 ano e D10, nas Matrizes de Referncia do 9 ano EF e 3 srie / 3 ano EM).

    O suporte

    uma histria em

    quadrinhos retirada

    de uma revista bastante

    conhecida pelo pblico

    infantil e juvenil.

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    Exemplo 3

    Fonte: ProJovem. EFNE 05, dez. 2006.

    No Exemplo 3, o item tem por objetivo avaliar a capacidade de o estudante identificar o tema de um texto habilidade relacionda no descritor D6 das Matrizes de Referncia em Lngua Portuguesa do Saeb/Prova Brasil.

    Cabe, aqui, mencionar que NO se devem utilizar suportes que apresentem expresses, objetos ou informaes que possam ser identificados como:

    - vis cultural, discriminao e preconceito em relao a gnero, etnias, profisses, crenas, religies, dentre outras;

    - apologia a comportamento e condutas em desacordo com preceitos educativos e legais, como, por exemplo, drogas, bebida, aborto, crime, arma, incitao violncia e a danos ou destruio de bem pblico ou privado.

    Os suportes escolhidos devem:- ser adequados ao perodo de escolarizao avaliado;- considerar o cotidiano dos estudantes;-apresentar elemento no-verbal apenas se for imprescindvel construo do sentido do texto.

    Deve-se observar um nmero mximo de itens por suporte e por srie:- 4a srie / 5o ano EF at quatro itens;- 8a srie / 9o ano EF at seis itens;- 3o ano EM at oito itens.

    O suporte uma

    letra de msica.

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    B. A construo do comando para resposta

    O enunciado traz, ainda, o comando para resposta, que deve indicar de forma clara e objetiva a tarefa a ser realizada em conexo com a habilidade que se pretende avaliar, ou seja, deve estar diretamente relacionado a um nico descritor da Matriz de Referncia.

    Ao elaborarmos o comando para resposta, devemos afastar todo e qualquer fator que possa dificultar a compreenso do item pelo estudante. Dessa forma, a escolha cuidadosa do vocabulrio e a objetividade constituem procedimentos fundamentais para a elaborao de um bom item. No deve ser, contudo, excessivamente breve, a ponto de sonegar informaes importantes para a resoluo da tarefa que ser solicitada, nem excessivamente longo, contendo informaes desnecessrias. De forma similar, o vocabulrio deve ser adequado ao nvel de escolaridade do estudante avaliado. A utilizao de conceitos, fatos e terminologias nas suas formas universalizadas so garantias para que se evitem comportamentos diferenciados do item, originados de posturas ideolgicas ou especificidades regionais.

    Vejamos, agora, o modo como os comandos para resposta podem ser construdos.

    Exemplo1

    Fonte: Teste de 9 ano EF, Lngua Portuguesa, Simave/Proeb.

    Esse item tem a inteno de avaliar a capacidade de o estudante identificar o fato gerador de uma narrativa (D7 da Matriz de Referncia de Lngua Portuguesa do Saeb/Prova Brasil 4a srie / 5o ano EF e D10 das Matrizes de Referncia de Lngua Portuguesa do Saeb/Prova Brasil 8a srie / 9o ano EF e do 3o ano EM). Analisando o comando, apresentado em forma de interrogao, constatamos a objetividade do questionamento que indica explicitamente qual a tarefa a ser realizada pelo estudante.

    O suporte deste

    item um fragmento

    de conto.

    O comando para

    resposta: interrogao.

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    O comando para

    resposta: interrogao.

    Exemplo 2

    Fonte: Teste de 9 ano EF, Lngua Portuguesa, Simave/Proeb.

    Esse item tem a inteno de avaliar a capacidade de o estudante interpretar um texto que conjuga linguagem verbal e no-verbal (D5 das Matrizes de Referncia de Lngua Portuguesa do Saeb/Prova Brasil). Analisando o comando, apresentado como frase que exige complementao, constatamos a indicao explcita da tarefa a ser realizada pelo estudante. Essa uma tarefa mais complexa do que a apresentada no Exemplo 1, pois apenas o elemento verbal no suficiente, para que a resposta seja encontrada. preciso recorrer imagem para se chegar resoluo da tarefa.

    fundamental lembrarmos que NO se deve:

    - utilizar formulaes do tipo pegadinha, induzindo o estudante ao erro ou dificultando a resoluo do item, nem dicas que levem resposta correta.

    - empregar termos como exceto, falso, incorreto, no ou errado, uma vez que o importante avaliar o que estudante aprendeu, e no investigar sobre o que ele no aprendeu.

    - utilizar termos como sempre, nunca, todo, totalmente ou qualquer outra expresso determinante.

    O suporte deste

    item uma tirinha.

    O comando para

    resposta: uma frase

    incompleta..

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    3. Passo: A construo das alternativasde resposta

    As alternativas de respostas devem ser construdas tendo-se em vista a produo de informaes relevantes sobre o processo de construo da habilidade avaliada. Isso significa que a resposta correta o gabarito deve validar a capacidade do estudante em relao determinada habilidade cognitiva. As demais alternativas, os distratores, produzem informaes importantes para a avaliao, na medida em que apontam possveis caminhos de raciocnio dos estudantes, delimitando a etapa do desenvolvimento da aprendizagem em que o estudante se encontra. Assim, os distratores que apresentam solues supondo erros que os estudantes costumam cometer so mais plausveis de serem escolhidos por aqueles que no consolidaram a habilidade requerida, oferecendo informaes sobre as dificuldades encontradas. No caso de distratores que so imediatamente descartados, a resposta correta surge do processo de eliminao, e no da ao reflexiva sobre a tarefa solicitada. Portanto, recomendvel que no se proponham alternativas mutuamente excludentes, nem que sejam construdas de forma a induzir o acerto por excluso.

    Vamos, agora, analisar as alternativas de resposta de dois itens.

    Exemplo 1

    Fonte: Teste da 3 srie / 3 ano EM, Lngua Portuguesa, Simave/Proeb, 2007.

    No item apresentado, Exemplo 1, destacamos o gabarito a resposta correta, as demais alternativas so os distratores alternativas incorretas, mas plausveis.

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    Ao analisarmos as alternativas de resposta, podemos observar que todas elas indicam raciocnios possveis de serem desenvolvidos pelos estudantes avaliados, permitindo-nos perceber em que estgio do desenvolvimento da habilidade eles se encontram.

    Esse item solicita ao estudante a identificao do tema do texto (D6 das Matrizes de Referncia em Lngua Portuguesa do Saeb/Prova Brasil). A resposta a esse questionamento a alternativa D A exaltao do valor da msica popular. Para chegar ao tema de um texto, o estudante precisa mobilizar uma srie de recursos cognitivos ler o texto, fazer sua compreenso global, resumir mentalmente e inferir o assunto por ele abordado.

    Os distratores alternativas incorretas A, B, C e E trazem informaes presentes no texto, mas nenhuma delas corresponde ao tema nele desenvolvido. Assim, aqueles que escolheram qualquer uma dessas alternativas revelam ainda no terem desenvolvido tal habilidade, pois tomaram como resposta correta informaes pontuais presentes no texto, identificando-as como sendo o tema.

    Exemplo 2

    Fonte: Teste do 9o ano EF, Lngua Portuguesa, Simave/Proeb.

    Assim como no item do Exemplo 1, destacamos o gabarito a resposta correta, as demais alternativas so os distratores alternativas incorretas, mas plausveis.

    Por meio desse item, avaliamos a capacidade de o estudante distinguir um fato de uma opinio (D11 da Matriz de Referncia em Lngua Portuguesa da 4 srie / 5 ano EF e D14 das Matrizes de Referncia do 9 ano EF e 3 srie / 3 ano EM do Saeb/Prova Brasil). Nesse item, o estudante solicitado a apontar qual a opinio das pessoas sobre a princesa. A resposta a esse questionamento a alternativa A muito bonita. Para chegar resposta, os estudantes deveriam compreender que a forma verbal dizem, que antecede a expresso presente na alternativa A, indica uma opinio. Os distratores alternativas incorretas B, C e D apresentam fatos relativos caracterizao da personagem. Assim, aqueles que escolheram qualquer uma dessas alternativas revelam ainda no terem desenvolvido a habilidade de distinguir um fato de uma opinio.

    Cabe-nos, ainda, ressaltar que os distratores que apresentam respostas parciais, ou seja, que apresentam parte da resoluo ou parte da resposta correta, podem exercer uma atrao improdutiva sobre o estudante, na medida em que induzem ao erro sem produzir informao mais especfica sobre o estgio de desenvolvimento da habilidade.

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    de suma importncia para a formulao das alternativas de resposta que no sejam utilizadoselementos que possam induzir ao erro ou ao acerto, tais como:

    - determinantes especficos como: sempre, nunca, completamente e absolutamente;- associaes bvias, ou opes que sejam idnticas ou semelhantes s palavras contidas no

    enunciado;- inconsistncias gramaticais que deem ao examinado pistas para achar a resposta;- uma opo correta muito chamativa, seja pelo seu contedo bvio ou por sua formatao

    especial: extenso diferente das demais, por exemplo;- duas ou trs opes de respostas totalmente implausveis, o que remete o estudante res-

    posta correta, inevitavelmente. - opes absurdas ou ridculas.

    Os itens elaborados para o 5 e 9 anos EF devem apresentar 4 alternativas; enquanto os itens para a 3 srie / 3 ano EM, 5 alternativas.Todas as alternativas devem ser plausveis.

    Algumas consideraes importantes

    O enunciado deve conter todas as informaes necessrias, para que o estudante resolva o item. Importante evitar que o estudante erre o item porque no compreendeu o que lhe estava sendo perguntado (comando para resposta). Certifique-se de que o comando est efetivamente de acordo com o descritor.

    Os itens devem ser elaborados numa linguagem apropriada aos estudantes do perodo de escolarizao avaliado.

    Os itens devem ser elaborados com pontuao correta. Se a instruo for uma frase incompleta,as alternativas devem comear com letras minsculas e terminar com ponto apropriado para a frase. Caso o enunciado seja uma pergunta, as alternativas devem comear com letras maisculas.

    A diversificao das fontes abre novas possibilidades de tratar o contedo. Vale lembrar a importncia de se considerarem fontes relacionadas ao cotidiano dos estudantes.

    No se deve empregar a 1 pessoa na elaborao dos itens.

    At sua remessa coordenao do programa, os itens devem ser revisados por seus autores em momentos diferentes. Esse procedimento contribuir para melhorar a qualidade do item.

    No utilizar livros didticos.

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    Suportes

    2.6 Roteiro bsico para a elaborao de itens

    Apresentaremos, a seguir, um roteiro de elaborao de itens de boa qualidade pedaggica e tcnica.

    Devem ser adequados ao perodo de escolarizao avaliado, no que diz respeito, por exemplo, complexidade, ao assunto, etc.Devem considerar o cotidiano dos estudantes.Devem considerar o tempo para a realizao do teste .Devem constituir-se fragmentos que permitam a apreenso do sentido global.Devem apresentar figuras que possuam boa qualidade grfica.No permitida a utilizao de textos que apresentem qualquer tipo de vis cultural e preconceito em relao etnia, gnero, religio, profisso, crenas religiosas, etc.No permitido o emprego de textos que faam apologia a comportamentos e condutas em desacordo com preceitos educacionais, ticos e legais.No permitida a utilizao de fragmentos que no se constituam como uma unidade mnima significativa.No permitida a adaptao de textos pelo elaborador.No permitida a utilizao de textos de autoria do elaborador de itensNo permitida a utilizao de textos de propaganda ou de divulgao de produtos e/ou marcas.Devem apresentar referncia bibliogrfica completa .Devem permitir um nmero mximo de itens conforme o perodo de escolarizao avaliado: 4 srie / 5 ano EF 4 itens; 9 ano EF 6 itens; 3 srie / 3 ano EM 8 itens.Devem conter ttulos (mesmo os fragmentos textos verbais).Devem apresentar figuras que contribuam para a construo de sentido e no sejam apenas ilustrao.Devem ser numerados de 05 em 05 linhas (textos verbais).

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    Itens

    Enunciado

    Devem ser inditos.Devem apresentar 4 alternativas para o 5 e o 9 anos do EF e 5 alternativas para a 3 srie / 3 ano do EM.Devem estar rigorosamente relacionados Matriz de Referncia para avaliao.Devem apresentar um nico problema.Devem ser adequados ao perodo de escolarizao a que se destinam.Devem avaliar uma nica habilidade.Devem ser elaborados sem pegadinhas.Devem apresentar gabarito.Devem apresentar o descritor que avalia a habilidade a ser aferida.Devem apresentar enunciado e alternativas estruturados de maneira positiva.Devem referir-se a, pelo menos, um texto-base.No permitida a elaborao de item cujo descritor j tenha sido abordado em um mesmo texto.No permitida a utilizao de itens que avaliem a capacidade de memorizaodo estudante.No permitida a apresentao de resposta que depende de outro item.No permitido o emprego de termos como: sempre, nunca, todo(a), totalmente,absolutamente, completamente e somente.Devem apresentar enunciado e alternativas redigidos conforme a norma culta.Devem ser elaborados de modo claro e objetivo.Devem apresentar um nico gabarito.Devem apresentar pontuao conforme o modelo do CAEd.

    Deve apresentar, de modo completo, o problema a ser solucionado.No permitido o emprego de expresses negativas.No permitida a elaborao de enunciados que induzam a resposta do estudante.No permitida a utilizao de expresses como: Assinale a resposta correta, Qual das alternativas..., A alternativa que indica..., e estruturas semelhantes.Deve deixar clara a habilidade indicada pelo descritor.Deve fazer referncia, quando necessrio, linha do texto.Deve atender norma culta da lngua.No permitida a redao na 1 pessoa.

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    Gabarito

    Alternativas de resposta

    Os distratores devem ser plausveis.Devem apresentar paralelismo sinttico-semntico.No permitida a elaborao de alternativas que induzam ao erro.No permitido o emprego da palavra NO ou do prefixo IN-.No permitida a elaborao de alternativas que apresentem detalhes irrelevantes ou contedos absurdos.No so permitidas alternativas mutuamente excludentes, salvo em casos em queo descritor o exigir.No so permitidas alternativas que induzam ao acerto por excluso.Devem ser ordenadas obedecendo-se progresso textual ou ordem alfabtica.Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso.Devem apresentar um vocabulrio adequado ao perodo de escolarizao avaliado.Devem constituir-se como respostas completas.No permitida a elaborao de alternativas muito longas.

    Deve corresponder habilidade indicada pelo descritor.Deve ser redigido de modo a no se tornar atrativo em relao aos distratores.Deve ter, aproximadamente, a mesma extenso dos distratores.Deve apresentar paralelismo sinttico e semntico em relao aos distratores.Deve ser elaborado, utilizando-se vocabulrio adequado ao perodo de escolarizao avaliado.Deve ser redigido de modo claro e objetivo.

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    ATIVIDADES

    Atividade 1A seguir, apresentaremos itens que devem ser analisados. Para isso, leve em considerao as questes dadas, dentre outras.

    A. ITENS DA 4a SRIE / 5 ANO EF

    Item 1 / D11

    ENTENDA MELHOR ESSE FENMENO

    Primeiro o cu fica bem escuro e comea a chover. A vem um claro bem forte, seguido de um barulho enorme. E a gente toma o maior susto! O nome desse fenmeno, poderoso e s vezes assustador, raio. O raio nasce em nuvens grandes e escuras, que tm a parte de baixo lisa. Elas so conhecidas como cmulos-nimbos e ficam bem altas, entre 2 e 18 qui-lmetros do cho. Quando esto cheias de gotculas de gua e pequenos pedaos de gelo, caem grandes tempestades. Com o vento as pedrinhas de gelo batem umas nas outras. Essa agitao cria partculas de eletricidade na nuvem.Se uma nuvem com muitas partculas eltricas negativas encontra outra com muitas par-tculas positivas, elas trocam essas partculas, formando uma corrente eltrica poderosa. Tambm pode acontecer de se formar uma corrente eltrica entre uma nuvem e o solo. Nos dois casos, o resultado final o raio.

    (MOILI, Jlia. Revista Recreio n.411. Janeiro/2008)

    A opinio do autor a respeito dos raios que

    A) nascem em grandes nuvens escuras.B) so fenmenos poderosos e assustadores.C) so formados por corrente eltrica.D) surgem num claro seguido de um barulho.

    1. A tarefa indicada nesse item est relacionada ao descritor?

    2. O enunciado desse item est claro e preciso?

    3. A articulao entre o comando para resposta e as alternativas de resposta propostas no item est adequada?

    4. Os distratores so plausveis?

    5. O que voc pode fazer para melhorar a qualidade desse item?

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    Item 2 / D1

    Leia o quadro abaixo.

    BALEIA-AZUL HUMANOS

    TAMANHO DO CORPO 35 metros, em mdia 1,7 metro, em mdia

    PESO DO CREBRO 7 quilos, em mdia 1,3 quilo, em mdia

    De acordo com esse quadro, acima de 35 metros oA) peso do crebro da baleia azul.B) peso do crebro do homem.C) tamanho do corpo da baleia azul.D) tamanho do corpo do homem

    1. A tarefa indicada nesse item est relacionada ao descritor?

    2. O enunciado desse item est claro e preciso?

    3. A articulao entre o comando para resposta e as alternativas de resposta propostas no item est adequada?

    4. Os distratores so plausveis?

    5. O que voc pode fazer para melhorar a qualidade desse item?

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    B. ITENS DA 8a SRIE / 9 ANO EF

    Item 1 / D13

    Leia o texto abaixo.

    Observando a linguagem do texto, podemos dizer que

    A) a mais adequada para ser usada por todos os brasileiros. B) a lngua sofre variaes nos grupos sociais, no tempo e no espao. C) muito usada no cotidiano dos professores das escolas brasileiras.D) normalmente empregada por jornalistas em jornais impressos.

    1. A tarefa indicada nesse item est relacionada ao descritor?

    2. O enunciado desse item est claro e preciso?

    3. A articulao entre o comando para resposta e as alternativas de resposta propostas no item est adequada?

    4. Os distratores so plausveis?

    5. O que voc pode fazer para melhorar a qualidade desse item?

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    Item 2 / D5

    Leia o texto e responda s questes.

    O texto associado imagem mostra queA) desde 1897 no h soluo para as dores de cabea e no corpo. B) os tipos de relgios e a soluo para dores de cabea mudaram.C) a soluo para as dores de cabea a mesma h mais de cem anos. D) somente em 2007 descobriu-se a soluo para as dores de cabea.

    1. A tarefa indicada nesse item est relacionada ao descritor?

    2. O enunciado desse item est claro e preciso?

    3. A articulao entre o comando para resposta e as alternativas de resposta propostas no item est adequada?

    4. Os distratores so plausveis?

    5. O que voc pode fazer para melhorar a qualidade desse item?

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    C. ITENS DA 3 SRIE / 3 ANO EM

    Item 1 / D4

    Leia o texto:

    JOVENS, NO BANDIDOS

    Ontem na Globo, sobre o episdio no Rio: Grupo espancou e roubou empregada. Os jovens so de classe mdia alta ... Jovens moradores de condomnios de luxo da Barra ... Os jovens so o centro dessa questo perturbadora ... Agressores.Dias antes na Globo, sobre um episdio em So Paulo: Quadrilha aterrorizou moradores do Morumbi. Assalto a casa de luxo ... Vrios bandi-dos ... Ladres.Para um lado, um grupo de jovens. Para outro, uma quadrilha de bandidos. Per-gunta de Xico Vargas, ontem no site Nomnimo: Ser que temos feito tudo errado e no so a cor, a casa e a carteira que forjam a bandidagem?

    (Nota publicada por Nelson S, na coluna Toda Mdia na Folha de S.Paulo em 26/06/2007, p.A14)

    O texto mostra que no h neutralidade no uso das palavras, porque

    A) as designaes diferentes foram utilizadas para nomear acontecimentos parecidos.B) os sinnimos diferentes marcam a riqueza vocabular da lngua portuguesa.C) os significados veiculados so compreendidos pelos usurios.D) as nomeaes apresentadas trazem uma descrio verdadeira.

    1. A tarefa indicada nesse item est relacionada ao descritor?

    2. O enunciado desse item est claro e preciso?

    3. A articulao entre o comando para resposta e as alternativas de resposta propostas no item est adequada?

    4. Os distratores so plausveis?

    5. O que voc pode fazer para melhorar a qualidade desse item?

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    Item 2 / D3

    Leia o texto e responda s questes

    EntrevistaEXISTEM CRIMES PIORES, DIZ PAI DE JOVEM AGRESSOR

    Sergio TorresDa sucursal do Rio

    O microempresrio Ludovico Ramalho Bruno, 46, disse acreditar que o filho Rubens Arruda, 19, estava alcoolizado ou drogado quando participou do espancamento da empregada domstica Sirlei Pinto. Uma pessoa normal vai fazer uma agresso dessa?, perguntou ele aps ter sido vtima de um tiroteio na delegacia.Dono de uma firma de passeios tursticos, Bruno afirmou que o filho no deveria ser preso, para no conviver com criminosos na cadeia. Foi uma coisa feia que eles fizeram? Foi. No justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que tm estudo, que tm carter, junto com um cara desses? Existem crimes piores.Se forem indiciados, os acusados vo responder por tentativa de latrocnio (pena de 7 a 15 anos de priso em caso de deteno) e leso corporal dolosa (de 1 a 8 anos de priso).

    Folha: O sr. acredita na acusao contra o seu filho?Ludovico Ramalho Bruno: Eles no so bandidos. Tem que criar outras instncias para puni-los. Queria dizer socie-dade que ns, pais, no temos culpa nisso. Eles cometeram erro? Cometeram. Mas no vai ser justo manter crianas que esto na faculdade, esto estudando, trabalham, presos. desnecessrio, vai marginalizar l dentro. Foi uma coisa feia o que eles fizeram? Foi. No justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que tm estudo, tm carter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores.Folha: O sr. j falou com ele?Bruno: No. um deslize na vida dele. E vai pagar caro. Est detido, chorando, desesperado. Daqui vai ser transferido. Peo ao juiz que d a chance para cuidarmos dos nossos filhos. Peguei a senhora que foi agredida, abracei, chorei com ela e pedi perdo. Foi a primeira coisa que fiz quando vi a moa, foi o mnimo que pude fazer. No justo prender cinco jovens que estudam, que trabalham, que tm pai e me, e juntar bandidos que a gente no sabe de onde vieram. Imagina o sofrimento desses garotos.Folha: O sr. acha que eles tinham bebido ou usado droga?Bruno: Estamos com epidemia de droga. A droga tomou conta do Brasil. O inimigo do brasileiro a droga. Tem que legalizar isso. Botar nas farmcias, nos hospitais. Com esse dinheiro que vai ser arrecadado, pagar clnicas, botar os viciados l, controlar a droga.Folha: Mas o sr. acha que eles poderiam estar embriagados ou drogados?Bruno: Mas lgico. Uma pessoa normal vai fazer uma agresso dessa? Lgico que no. Lgico que estavam embria-gados, lgico que poderiam estar drogados. Eu nunca vi [o filho usar droga]. Mas como posso falar de um jovem de 19 anos que est na rua com uma epidemia de droga, com essas festas rave, essas loucuras todas.Folha: Como seu filho em casa?Bruno: Fica no computador, vai praia, estuda, trabalha comigo. Uma pessoa normal, um garoto normal.

    (Folha de S.Paulo, 26/06/2007 p. C4)

    Assinale a opo em que h uma correlao inadequada entre a palavra grifada e a sua interpretao.

    A) Foi uma coisa feia o que eles fizeram ( coisa = agresso).B) Juntar eles com outros bandidos (eles = os jovens agressores).C) Essas pessoas que tm estudo (essas pessoas = bandidos).D) junto com um cara desses (um cara = um bandido).

    1. A tarefa indicada nesse item est relacionada ao descritor?

    2. O enunciado desse item est claro e preciso?

    3. A articulao entre o comando para resposta e as alternativas de resposta propostas no item est adequada?

    4. Os distratores so plausveis?

    5. O que voc pode fazer para melhorar a qualidade desse item?

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    Atividade 2Propomos, agora, que voc faa o seu primeiro exerccio de elaborao de itens. A seguir, voc encontrar alguns suportes para a realizao de sua tarefa. Para realiz-la, percorra os passos apre-sentados nesta seo.

    A. Exemplos de suportes que podem ser utilizados para a 4a srie / 5 ano EF

    Suporte 1

    Extrado de http://www.climatempo.com.br/previsao.php?CODCIDADE=558

    Suporte 2

    O que Folclore? Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas pas-sam de gerao para gerao. Muitos nascem da pura imaginao das pessoas, prin-cipalmente dos moradores das regies do interior do Brasil. Muitas destas histrias fo-ram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem a festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do pas.

    Extrado de http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm

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    B. Exemplos de suportes que podem ser utilizados para a 8asrie / 9 ano EF

    Suporte 1

    Extrado de http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira4.htm

    Suporte 2

    O LOBO-GUAR

    O lobo-guar mede at cerca de 1 metro no ombro e pesa entre 20 e 25 kg. A sua pelagem caracterstica avermelhada por todo o corpo, exceto no pescoo, patas e ponta da cauda que so de cor preta. Ao contrrio dos lobos, esta espcie no forma alcateias e tem hbitos solitrios, juntando-se apenas em casais durante a poca de reproduo.

    Extrado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Lobo-guar%C3%A1

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    C. Exemplos de suportes que podem ser utilizados para a 3 srie / 3 ano EM

    Suporte 1

    TeresaManuel Bandeira A primeira vez que vi Teresa Achei que ela tinha pernas estpidas Achei tambm que a cara parecia uma perna Quando vi Teresa de novo Achei que os olhos eram muito mais velhos que o resto do corpo (Os olhos nasceram e ficaram dez anos esperando que o resto do corpo nascesse) Da terceira vez no vi mais nada Os cus se misturaram com a terra E o esprito de Deus voltou a se mover sobre a face das guas.

    Extrado de: http://www.revista.agulha.nom.br/manuelbandeira01.html

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    Os famintos e o penhorista, guache, irmos Leseur, sculo XVIII, Museu Car-navalet, Paris

    Miserveis recebem alimentos e casal entrega prataria da casa a um penhoris-ta. Pobreza nos tempos da Revoluo francesa inspirou Paine

    Suporte 2

    RENDA MNIMA - UMA IDEIA DA REVOLUO FRANCESA

    A ideia de que todo cidado tem direito a uma parte da renda produzida pela sociedade do economista ingls Thomas Paine. Combatente na Guerra da Inde-pendncia americana e entusiasta da Revoluo de 1789, Paine queria estender para a economia a igualdade da democracia poltica

    por Pierre-Henri de Menthon

    A ideia simples: todo in-divduo, do dia de seu nas-cimento ao de sua morte, contribui para a criao da riqueza do pas, e teria, por consequncia, o direito de receber uma parte disso. Idealista, o dividendo univer-sal, que no Brasil se popula-rizou com o nome de renda mnima, uma ideia antiga. Mesmo que alguns acreditem encontrar vestgios dele na obra de Thomas More, sua paternidade geralmente atribuda a um economista ingls, que combateu pela independncia dos Estados Unidos e foi parlamentar na Revoluo Francesa: Thomas Paine. Eleito pelo departamento de Pas-de-Calais, Paine foi apresentado Assembleia Constituinte no dia 22 de setembro de 1792 pelo abade Gregrio. Nesse dia, na Salle du Mange, foi proclamado o ano I da Repblica, e o anglo-americano Thomas Paine tornou-se personalida-de internacional. Nas palavras de Franois Mitterrand, em seu prefcio de uma obra coletiva intitulada Thomas Paine, cidado do mundo, como outros, mais familiares, Thomas Paine foi daqueles que fundaram, pela razo e pela ao, os Estados Unidos e a Frana republicana. Paine nasceu em 1737, em Norfolk, Inglaterra. Aps ter sido fabricante de espartilhos, mari-nheiro e alfandegrio desembarcou em 1774 em Filadlfia. Desconhecido, arruinado, divorcia-do, foi tentar a sorte na dinmica colnia americana. Ele desejava mudar o mundo e publicou textos na imprensa local.

    http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/renda_minima.html

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    Atividade 3Escolha, no Anexo IV, um suporte e elabore um item.

    Atividade 4Agora, voc dever escolher suportes com objetivos de elaborar itens com os descritores que foram previamente determinados.

    Mos obra!

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    Critrios dereviso de itens

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    Critrios de Reviso de itens

    Aps a elaborao do item, fundamental que ele seja revisado, de modo a garantir sua qualidade pedaggica e tcnica. Por isso, estabelecemos os critrios que devem ser observados no momento de se fazer a reviso dos itens.

    Veremos, a seguir, esses critrios. A sua utilizao se assemelha a uma lista de controle de qualidade cujas etapas devem ser rigorosamente cumpridas. Dessa forma, aps a reviso criteriosa, o item estar pronto para a pr-testagem, e os itens que apresentarem um bom comportamento passaro a compor o teste.

    1. QUANTO AOS SUPORTES Se no atenderem ao critrio

    1.1 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao avaliado no que dizrespeito, por exemplo, complexidade, ao assunto, etc. Rejeitar

    1.2 Devem considerar o cotidiano dos estudantes. Rejeitar

    1.3 Devem considerar o tempo para a realizao do teste . Rejeitar

    1.4 Devem constituir-se fragmentos que permitam a apreenso do sentido global. Rejeitar

    1.5 Devem apresentar figuras que possuam boa qualidade grfica. Rejeitar

    1.6No permitida a utilizao de textos que apresentem qualquer tipo devis cultural e preconceito em relao etnia, gnero, religio, profisso,crenas, variantes lingusticas, etc.

    Rejeitar

    1.7No permitido o emprego de textos que faam apologia acomportamentos e condutas em desacordo com preceitos educacionais,ticos e legais.

    Rejeitar

    1.8 No permitida a utilizao de fragmentos que no se constituam como uma unidade mnima significativa. Rejeitar

    1.9 No permitida a utilizao de textos de autoria do elaborador de itens. Rejeitar

    1.10 No permitida a utilizao de textos de propaganda ou de divulgaode produtos e/ou marcas. Rejeitar

    1.11 No permitida a adaptao de textos pelo elaborador. Modificar

    1.12 Devem apresentar referncia bibliogrfica completa . Modificar

    1.13

    Devem permitir um nmero mximo de itens conforme o perodo deescolarizao avaliado:4 srie / 5 ano EF 4 itens; 9 ano EF 6 itens; 3 srie / 3 ano EM 8 itens.

    Modificar

    1.14 Devem conter ttulos (mesmo os fragmentos textos verbais). Modificar

    1.15 Devem apresentar figuras que contribuam para a construo de sentido e no sejam apenas ilustrao.Modificar

    (exluir figura)

    1.16 Devem ser numerados de 05 em 05 linhas (textos verbais). Modificar

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    2. QUANTO AOS ITENS Se no atenderem ao critrio

    2.1 Devem ser inditos. Rejeitar

    2.2 Devem apresentar 4 alternativas para o 5 e o 9 anos EF e 5 alternativas para a 3 srie / 3 ano EM. Rejeitar

    2.3 Devem estar rigorosamente relacionados Matriz de Referncia para avaliao. Rejeitar

    2.4 Devem apresentar um nico problema. Rejeitar

    2.5 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao a que se destinam. Rejeitar

    2.6 Devem avaliar uma nica habilidade. Rejeitar

    2.7 Devem ser elaborados sem pegadinhas. Rejeitar

    2.8 Devem apresentar gabarito. Rejeitar

    2.9 Devem apresentar o descritor que avalia a habilidade a ser aferida. Rejeitar

    2.10 Devem apresentar enunciado e alternativas estruturados de maneira positiva. Rejeitar

    2.11 Devem referir-se a, pelo menos, um texto-base. Rejeitar

    2.12 No permitida a elaborao de item cujo descritor j tenha sido abordado em um mesmo texto. Rejeitar

    2.13 No permitida a utilizao de itens que avaliem a capacidade dememorizao do estudante. Rejeitar

    2.14 No permitida a apresentao de resposta que depende de outro item. Rejeitar

    2.15No permitido o emprego de termos como: sempre, nunca,todo(a), totalmente,absolutamente, completamente esomente, etc.

    Rejeitar

    2.16 Devem apresentar enunciado e alternativas redigidos conforme a normaculta. Modificar

    2.17 Devem ser elaborados de modo claro e objetivo. Modificar

    2.18 Devem apresentar um nico gabarito. Modificar

    2.19 Devem apresentar pontuao conforme o modelo do CAEd. Modificar

    3. QUANTO AO ENUNCIADO Se no atender ao critrio

    3.1 Deve apresentar, de modo completo, o problema a ser solucionado. Rejeitar

    3.2 No permitido o emprego de expresses negativas. Rejeitar

    3.3 No permitida a elaborao de enunciados que induzam a resposta do estudante. Rejeitar

    3.4No permitida a utilizao de expresses como: Assinale a resposta correta, Qual das alternativas..., A alternativa que indica..., e estruturas semelhantes.

    Rejeitar

    3.5 Deve deixar clara a habilidade indicada pelo descritor. Modificar

    3.6 Deve fazer referncia, quando necessrio, linha do texto. Modificar

    3.7 Deve atender norma culta da lngua. Modificar

    3.8 No permitida a redao na 1 pessoa. Modificar

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    4. QUANTO S ALTERNATIVAS Se no atenderem ao critrio

    4.1 Os distratores devem ser plausveis. Rejeitar

    4.2 Devem apresentar paralelismo sinttico-semntico. Rejeitar

    4.3 No permitida a elaborao de alternativas que induzam ao erro. Rejeitar

    4.4 No permitido o emprego da palavra NO ou do prefixo IN-. Rejeitar

    4.5 No permitida a elaborao de alternativas que apresentem detalhesirrelevantes ou contedos absurdos. Rejeitar

    4.6 No so permitidas alternativas mutuamente excludentes, salvo emcasos em que o descritor o exigir. Rejeitar

    4.7 No so permitidas alternativas que induzam ao acerto por excluso. Rejeitar

    4.8 Devem ser ordenadas obedecendo progresso textual ou ordemalfabtica. Modificar

    4.9 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso. Modificar

    4.10 Devem apresentar um vocabulrio adequado ao perodo deescolarizao avaliado. Modificar

    4.11 Devem constituir-se como respostas completas. Modificar

    4.12 No permitida a elaborao de alternativas muito longas. Modificar

    5. QUANTO AOS GABARITOS Se no atenderem ao critrio

    5.1 Devem corresponder habilidade indicada pelo descritor. Rejeitar

    5.2 Devem ser redigidos de modo a no se tornarem atrativos em relaoaos distratores. Rejeitar

    5.3 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso dos distratores. Modificar

    5.4 Devem apresentar paralelismo sinttico e semntico em relao aosdistratores. Modificar

    5.5 Devem ser elaborados utilizando-se vocabulrio adequado ao perodode escolarizao avaliado. Modificar

    5.6 Devem ser redigidos de modo claro e objetivo. Modificar

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    Atividade 3Agora que voc conheceu as Matrizes de Referncia, as etapas e as recomendaes para a elabo-rao e a reviso de itens, vamos revisar alguns itens. Para isso, analise os itens dados e preencha o quadro conforme as indicaes apresentadas anteriormente.

    Item 1 - 4a srie / 5o ano EF

    QUANTO AOS SUPORTES Situao

    1.1 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao avaliado no que dizrespeito, por exemplo, complexidade, ao assunto, etc.

    1.2 Devem considerar o cotidiano dos estudantes.

    1.3 Devem considerar o tempo para a realizao do teste .

    1.4 Devem constituir-se fragmentos que permitam a apreenso do sentido global.

    1.5 Devem apresentar figuras que possuam boa qualidade grfica.

    1.6No permitida a utilizao de textos que apresentem qualquer tipo devis cultural e preconceito em relao etnia, gnero, religio, profisso,crenas, variantes lingusticas, etc.

    1.7 No permitido o emprego de textos que faam apologia a comportamentos e condutas em desacordo com preceitos educacionais, ticos e legais.

    1.8 No permitida a utilizao de fragmentos que no se constituam como uma unidade mnima significativa.

    1.9 No permitida a utilizao de textos de autoria do elaborador de itens.

    1.10 No permitida a utilizao de textos de propaganda ou de divulgaode produtos e/ou marcas.

    1.11 No permitida a adaptao de textos pelo elaborador.

    1.12 Devem apresentar referncia bibliogrfica completa .

    1.13Devem permitir um nmero mximo de itens conforme o perodo deescolarizao avaliado:4 srie / 5 ano EF 4 itens; 9 ano EF 6 itens; 3 srie / 3 ano EM 8 itens.

    1.14 Devem conter ttulos (mesmo os fragmentos textos verbais).

    1.15 Devem apresentar figuras que contribuam para a construo de sentido e no sejam apenas ilustrao.

    1.16 Devem ser numerados de 05 em 05 linhas (textos verbais).

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    QUANTO AOS ITENS Situao

    2.1 Devem ser inditos.

    2.2 Devem apresentar 4 alternativas para o 5 e o 9 anos EF e 5 alternativas para a 3 srie / 3 ano EM.

    2.3 Devem estar rigorosamente relacionados Matriz de Referncia para avaliao.

    2.4 Devem apresentar um nico problema.

    2.5 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao a que se destinam.

    2.6 Devem avaliar uma nica habilidade.

    2.7 Devem ser elaborados sem pegadinhas.

    2.8 Devem apresentar gabarito.

    2.9 Devem apresentar o descritor que avalia a habilidade a ser aferida.

    2.10 Devem apresentar enunciado e alternativas estruturados de maneira positiva.

    2.11 Devem referir-se a, pelo menos, um texto-base.

    2.12 No permitida a elaborao de item cujo descritor j tenha sido abordado em um mesmo texto.

    2.13 No permitida a utilizao de itens que avaliem a capacidade dememorizao do estudante.

    2.14 No permitida a apresentao de resposta que depende de outro item.

    2.15No permitido o emprego de termos como: sempre, nunca,todo(a), totalmente,absolutamente, completamente esomente, etc.

    2.16 Devem apresentar enunciado e alternativas redigidos conforme a normaculta.

    2.17 Devem ser elaborados de modo claro e objetivo.

    2.18 Devem apresentar um nico gabarito.

    2.19 Devem apresentar pontuao conforme o modelo do CAEd.

    QUANTO AO ENUNCIADO Situao

    3.1 Deve apresentar, de modo completo, o problema a ser solucionado.

    3.2 No permitido o emprego de expresses negativas.

    3.3 No permitida a elaborao de enunciados que induzam a resposta do estudante.

    3.4No permitida a utilizao de expresses como: Assinale a resposta correta, Qual das alternativas..., A alternativa que indica..., e estruturas semelhantes.

    3.5 Deve deixar clara a habilidade indicada pelo descritor.

    3.6 Deve fazer referncia, quando necessrio, linha do texto.

    3.7 Deve atender norma culta da lngua.

    3.8 No permitida a redao na 1 pessoa.

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    QUANTO S ALTERNATIVAS Situao

    4.1 Os distratores devem ser plausveis.

    4.2 Devem apresentar paralelismo sinttico-semntico.

    4.3 No permitida a elaborao de alternativas que induzam ao erro.

    4.4 No permitido o emprego da palavra NO ou do prefixo IN-.

    4.5 No permitida a elaborao de alternativas que apresentem detalhesirrelevantes ou contedos absurdos.

    4.6 No so permitidas alternativas mutuamente excludentes, salvo emcasos em que o descritor o exigir.

    4.7 No so permitidas alternativas que induzam ao acerto por excluso.

    4.8 Devem ser ordenadas obedecendo progresso textual ou ordemalfabtica.

    4.9 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso.

    4.10 Devem apresentar um vocabulrio adequado ao perodo deescolarizao avaliado.

    4.11 Devem constituir-se como respostas completas.

    4.12 No permitida a elaborao de alternativas muito longas.

    QUANTO AOS GABARITOS Situao

    5.1 Devem corresponder habilidade indicada pelo descritor.

    5.2 Devem ser redigidos de modo a no se tornarem atrativos em relaoaos distratores.

    5.3 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso dos distratores.

    5.4 Devem apresentar paralelismo sinttico e semntico em relao aosdistratores.

    5.5 Devem ser elaborados utilizando-se vocabulrio adequado ao perodode escolarizao avaliado.

    5.6 Devem ser redigidos de modo claro e objetivo.

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    QUANTO AOS SUPORTES Situao

    1.1 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao avaliado no que dizrespeito, por exemplo, complexidade, ao assunto, etc.

    1.2 Devem considerar o cotidiano dos estudantes.

    1.3 Devem considerar o tempo para a realizao do teste .

    1.4 Devem constituir-se fragmentos que permitam a apreenso do sentido global.

    1.5 Devem apresentar figuras que possuam boa qualidade grfica.

    1.6No permitida a utilizao de textos que apresentem qualquer tipo devis cultural e preconceito em relao etnia, gnero, religio, profisso,crenas, variantes lingusticas, etc.

    1.7No permitido o emprego de textos que faam apologia acomportamentos e condutas em desacordo com preceitos educacionais,ticos e legais.

    1.8 No permitida a utilizao de fragmentos que no se constituam como uma unidade mnima significativa.

    1.9 No permitida a utilizao de textos de autoria do elaborador de itens.

    1.10 No permitida a utilizao de textos de propaganda ou de divulgaode produtos e/ou marcas.

    1.11 No permitida a adaptao de textos pelo elaborador.

    1.12 Devem apresentar referncia bibliogrfica completa .

    1.13Devem permitir um nmero mximo de itens conforme o perodo deescolarizao avaliado:4 srie / 5 ano EF 4 itens; 9 ano EF 6 itens; 3 srie / 3 ano EM 8 itens.

    1.14 Devem conter ttulos (mesmo os fragmentos textos verbais).

    1.15 Devem apresentar figuras que contribuam para a construo de sentido e no sejam apenas ilustrao.

    1.16 Devem ser numerados de 05 em 05 linhas (textos verbais).

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    QUANTO AOS ITENS Situao

    2.1 Devem ser inditos.

    2.2 Devem apresentar 4 alternativas para o 5 e o 9 anos EF e 5 alternativas para a 3 srie / 3 ano EM.

    2.3 Devem estar rigorosamente relacionados Matriz de Referncia para avaliao.

    2.4 Devem apresentar um nico problema.

    2.5 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao a que se destinam.

    2.6 Devem avaliar uma nica habilidade.

    2.7 Devem ser elaborados sem pegadinhas.

    2.8 Devem apresentar gabarito.

    2.9 Devem apresentar o descritor que avalia a habilidade a ser aferida.

    2.10 Devem apresentar enunciado e alternativas estruturados de maneira positiva.

    2.11 Devem referir-se a, pelo menos, um texto-base.

    2.12 No permitida a elaborao de item cujo descritor j tenha sido abordado em um mesmo texto.

    2.13 No permitida a utilizao de itens que avaliem a capacidade dememorizao do estudante.

    2.14 No permitida a apresentao de resposta que depende de outro item.

    2.15No permitido o emprego de termos como: sempre, nunca,todo(a), totalmente,absolutamente, completamente esomente, etc.

    2.16 Devem apresentar enunciado e alternativas redigidos conforme a normaculta.

    2.17 Devem ser elaborados de modo claro e objetivo.

    2.18 Devem apresentar um nico gabarito.

    2.19 Devem apresentar pontuao conforme o modelo do CAEd.

    QUANTO AO ENUNCIADO Situao

    3.1 Deve apresentar, de modo completo, o problema a ser solucionado.

    3.2 No permitido o emprego de expresses negativas.

    3.3 No permitida a elaborao de enunciados que induzam a resposta do estudante.

    3.4No permitida a utilizao de expresses como: Assinale a resposta correta, Qual das alternativas..., A alternativa que indica..., e estruturas semelhantes.

    3.5 Deve deixar clara a habilidade indicada pelo descritor.

    3.6 Deve fazer referncia, quando necessrio, linha do texto.

    3.7 Deve atender norma culta da lngua.

    3.8 No permitida a redao na 1 pessoa.

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    QUANTO S ALTERNATIVAS Situao

    4.1 Os distratores devem ser plausveis.

    4.2 Devem apresentar paralelismo sinttico-semntico.

    4.3 No permitida a elaborao de alternativas que induzam ao erro.

    4.4 No permitido o emprego da palavra NO ou do prefixo IN-.

    4.5 No permitida a elaborao de alternativas que apresentem detalhesirrelevantes ou contedos absurdos.

    4.6 No so permitidas alternativas mutuamente excludentes, salvo emcasos em que o descritor o exigir.

    4.7 No so permitidas alternativas que induzam ao acerto por excluso.

    4.8 Devem ser ordenadas obedecendo progresso textual ou ordemalfabtica.

    4.9 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso.

    4.10 Devem apresentar um vocabulrio adequado ao perodo deescolarizao avaliado.

    4.11 Devem constituir-se como respostas completas.

    4.12 No permitida a elaborao de alternativas muito longas.

    QUANTO AOS GABARITOS Situao

    5.1 Devem corresponder habilidade indicada pelo descritor.

    5.2 Devem ser redigidos de modo a no se tornarem atrativos em relaoaos distratores.

    5.3 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso dos distratores.

    5.4 Devem apresentar paralelismo sinttico e semntico em relao aosdistratores.

    5.5 Devem ser elaborados utilizando-se vocabulrio adequado ao perodode escolarizao avaliado.

    5.6 Devem ser redigidos de modo claro e objetivo.

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    Item 3

    QUANTO AOS SUPORTES Situao

    1.1 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao avaliado no que dizrespeito, por exemplo, complexidade, ao assunto, etc.1.2 Devem considerar o cotidiano dos estudantes.

    1.3 Devem considerar o tempo para a realizao do teste .

    1.4 Devem constituir-se fragmentos que permitam a apreenso do sentido global.1.5 Devem apresentar figuras que possuam boa qualidade grfica.

    1.6No permitida a utilizao de textos que apresentem qualquer tipo devis cultural e preconceito em relao etnia, gnero, religio, profisso,crenas, variantes lingusticas, etc.

    1.7 No permitido o emprego de textos que faam apologia a comportamentos e condutas em desacordo com preceitos educacionais, ticos e legais.

    1.8 No permitida a utilizao de fragmentos que no se constituam como uma unidade mnima significativa.

    1.9 No permitida a utilizao de textos de autoria do elaborador de itens.

    1.10 No permitida a utilizao de textos de propaganda ou de divulgaode produtos e/ou marcas.

    1.1 No permitida a adaptao de textos pelo elaborador.

    1.12 Devem apresentar referncia bibliogrfica completa .

    1.13Devem permitir um nmero mximo de itens conforme o perodo deescolarizao avaliado:4 srie / 5 ano EF 4 itens; 9 ano EF 6 itens; 3 srie / 3 ano EM 8 itens.

    1.14 Devem conter ttulos (mesmo os fragmentos textos verbais).

    1.15 Devem apresentar figuras que contribuam para a construo de sentido e no sejam apenas ilustrao.1.16 Devem ser numerados de 05 em 05 linhas (textos verbais).

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    QUANTO AOS ITENS Situao

    2.1 Devem ser inditos.

    2.2 Devem apresentar 4 alternativas para o 5 e o 9 anos EF e 5 alternativas para a 3 srie / 3 ano EM.

    2.3 Devem estar rigorosamente relacionados Matriz de Referncia para avaliao.

    2.4 Devem apresentar um nico problema.

    2.5 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao a que se destinam.

    2.6 Devem avaliar uma nica habilidade.

    2.7 Devem ser elaborados sem pegadinhas.

    2.8 Devem apresentar gabarito.

    2.9 Devem apresentar o descritor que avalia a habilidade a ser aferida.

    2.10 Devem apresentar enunciado e alternativas estruturados de maneira positiva.

    2.11 Devem referir-se a, pelo menos, um texto-base.

    2.12 No permitida a elaborao de item cujo descritor j tenha sido abordado em um mesmo texto.

    2.13 No permitida a utilizao de itens que avaliem a capacidade dememorizao do estudante.

    2.14 No permitida a apresentao de resposta que depende de outro item.

    2.15No permitido o emprego de termos como: sempre, nunca,todo(a), totalmente,absolutamente, completamente esomente, etc.

    2.16 Devem apresentar enunciado e alternativas redigidos conforme a normaculta.

    2.17 Devem ser elaborados de modo claro e objetivo.

    2.18 Devem apresentar um nico gabarito.

    2.19 Devem apresentar pontuao conforme o modelo do CAEd.

    QUANTO AO ENUNCIADO Situao

    3.1 Deve apresentar, de modo completo, o problema a ser solucionado.

    3.2 No permitido o emprego de expresses negativas.

    3.3 No permitida a elaborao de enunciados que induzam a resposta do estudante.

    3.4No permitida a utilizao de expresses como: Assinale a resposta correta, Qual das alternativas..., A alternativa que indica..., e estruturas semelhantes.

    3.5 Deve deixar clara a habilidade indicada pelo descritor.

    3.6 Deve fazer referncia, quando necessrio, linha do texto.

    3.7 Deve atender norma culta da lngua.

    3.8 No permitida a redao na 1 pessoa.

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    QUANTO S ALTERNATIVAS Situao

    4.1 Os distratores devem ser plausveis.

    4.2 Devem apresentar paralelismo sinttico-semntico.

    4.3 No permitida a elaborao de alternativas que induzam ao erro.

    4.4 No permitido o emprego da palavra NO ou do prefixo IN-.

    4.5 No permitida a elaborao de alternativas que apresentem detalhesirrelevantes ou contedos absurdos.

    4.6 No so permitidas alternativas mutuamente excludentes, salvo emcasos em que o descritor o exigir.

    4.7 No so permitidas alternativas que induzam ao acerto por excluso.

    4.8 Devem ser ordenadas obedecendo progresso textual ou ordemalfabtica.

    4.9 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso.

    4.10 Devem apresentar um vocabulrio adequado ao perodo deescolarizao avaliado.

    4.11 Devem constituir-se como respostas completas.

    4.12 No permitida a elaborao de alternativas muito longas.

    QUANTO AOS GABARITOS Situao

    5.1 Devem corresponder habilidade indicada pelo descritor.

    5.2 Devem ser redigidos de modo a no se tornarem atrativos em relaoaos distratores.

    5.3 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso dos distratores.

    5.4 Devem apresentar paralelismo sinttico e semntico em relao aosdistratores.

    5.5 Devem ser elaborados utilizando-se vocabulrio adequado ao perodode escolarizao avaliado.

    5.6 Devem ser redigidos de modo claro e objetivo.

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    Item 4

    EntrevistaEXISTEM CRIMES PIORES, DIZ PAI DE JOVEM AGRESSOR

    Sergio TorresDa sucursal do Rio

    O microempresrio Ludovico Ramalho Bruno, 46, disse acreditar que o filho Rubens Arruda, 19, estava alcoolizado ou drogado quando participou do espancamento da empregada domstica Sirlei Pinto. Uma pessoa normal vai fazer uma agresso des-sa?, perguntou ele aps ter sido vtima de um tiroteio na delegacia.Dono de uma firma de passeios tursticos, Bruno afirmou que o filho no deveria ser preso, para no conviver com criminosos na cadeia. Foi uma coisa feia que eles fize-ram? Foi. No justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que tm estudo, que tm carter, junto com um cara desses? Existem crimes piores.Se forem indiciados, os acusados vo responder por tentativa de latrocnio (pena de 7 a 15 anos de priso em caso de deteno) e leso corporal dolosa (de 1 a 8 anos de priso).

    Folha: O sr. acredita na acusao contra o seu filho?Ludovico Ramalho Bruno: Eles no so bandidos. Tem que criar outras instncias para puni-los. Queria dizer sociedade que ns, pais, no temos culpa nisso. Eles come-teram erro? Cometeram. Mas no vai ser justo manter crianas que esto na faculdade, esto estudando, trabalham, presos. desnecessrio, vai marginalizar l dentro. Foi uma coisa feia o que eles fizeram? Foi. No justifica o que fizeram. Mas prender, botar preso, juntar eles com outros bandidos... Essas pessoas que tm estudo, tm carter, junto com uns caras desses? Existem crimes piores.Folha: O sr. j falou com ele?Bruno: No. um deslize na vida dele. E vai pagar caro. Est detido, chorando, de-sesperado. Daqui vai ser transferido. Peo ao juiz que d a chance para cuidarmos dos nossos filhos. Peguei a senhora que foi agredida, abracei, chorei com ela e pedi perdo. Foi a primeira coisa que fiz quando vi a moa, foi o mnimo que pude fazer. No justo prender cinco jovens que estudam, que trabalham, que tm pai e me, e juntar bandi-dos que a gente no sabe de onde vieram. Imagina o sofrimento desses garotos.Folha: O sr. acha que eles tinham bebido ou usado droga?Bruno: Estamos com epidemia de droga. A droga tomou conta do Brasil. O inimigo do brasileiro a droga. Tem que legalizar isso. Botar nas farmcias, nos hospitais. Com esse dinheiro que vai ser arrecadado, pagar clnicas, botar os viciados l, controlar a droga.Folha: Mas o sr. acha que eles poderiam estar embriagados ou drogados?Bruno: Mas lgico. Uma pessoa normal vai fazer uma agresso dessa? Lgico que no. Lgico que estavam embriagados, lgico que poderiam estar drogados. Eu nunca vi [o filho usar droga]. Mas como posso falar de um jovem de 19 anos que est na rua com uma epidemia de droga, com essas festas rave, essas loucuras todas.Folha: Como seu filho em casa?Bruno: Fica no computador, vai praia, estuda, trabalha comigo. Uma pessoa normal, um garoto normal.

    (Folha de S.Paulo, 26/06/2007 p. C4)

    Assinale a opo que indica o principal argumento usado pelo pai para rejeitar o encarceramento do filho junto com bandidos.A) O filho cometeu apenas um deslize.B) O filho tem hbitos de uma pessoa normal.C) O filho trabalha, estuda, tem famlia.D) O filho sofre com a epidemia das drogas.

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    QUANTO AOS SUPORTES Situao

    1.1 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao avaliado no que dizrespeito, por exemplo, complexidade, ao assunto, etc.

    1.2 Devem considerar o cotidiano dos estudantes.

    1.3 Devem considerar o tempo para a realizao do teste .

    1.4 Devem constituir-se fragmentos que permitam a apreenso do sentido global.

    1.5 Devem apresentar figuras que possuam boa qualidade grfica.

    1.6No permitida a utilizao de textos que apresentem qualquer tipo devis cultural e preconceito em relao etnia, gnero, religio, profisso,crenas, variantes lingusticas, etc.

    1.7No permitido o emprego de textos que faam apologia acomportamentos e condutas em desacordo com preceitos educacionais,ticos e legais.

    1.8 No permitida a utilizao de fragmentos que no se constituam como uma unidade mnima significativa.

    1.9 No permitida a utilizao de textos de autoria do elaborador de itens.

    1.10 No permitida a utilizao de textos de propaganda ou de divulgaode produtos e/ou marcas.

    1.11 No permitida a adaptao de textos pelo elaborador.

    1.12 Devem apresentar referncia bibliogrfica completa .

    1.13Devem permitir um nmero mximo de itens conforme o perodo deescolarizao avaliado:4 srie / 5 ano EF 4 itens; 9 ano EF 6 itens; 3 srie / 3 ano EM 8 itens.

    1.14 Devem conter ttulos (mesmo os fragmentos textos verbais).

    1.15 Devem apresentar figuras que contribuam para a construo de sentido e no sejam apenas ilustrao.

    1.16 Devem ser numerados de 05 em 05 linhas (textos verbais).

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    QUANTO AOS ITENS Situao

    2.1 Devem ser inditos.

    2.2 Devem apresentar 4 alternativas para o 5 e o 9 anos EF e 5 alternativas para a 3 srie / 3 ano EM.

    2.3 Devem estar rigorosamente relacionados Matriz de Referncia para avaliao

    2.4 Devem apresentar um nico problema.

    2.5 Devem ser adequados ao perodo de escolarizao a que se destinam.

    2.6 Devem avaliar uma nica habilidade.

    2.7 Devem ser elaborados sem pegadinhas.

    2.8 Devem apresentar gabarito.

    2.9 Devem apresentar o descritor que avalia a habilidade a ser aferida.

    2.10 Devem apresentar enunciado e alternativas estruturados de maneira positiva.

    2.11 Devem referir-se a, pelo menos, um texto-base.

    2.12 No permitida a elaborao de item cujo descritor j tenha sido abordado em um mesmo texto.

    2.13 No permitida a utilizao de itens que avaliem a capacidade dememorizao do estudante.

    2.14 No permitida a apresentao de resposta que depende de outro item.

    2.15No permitido o emprego de termos como: sempre, nunca,todo(a), totalmente,absolutamente, completamente esomente, etc.

    2.16 Devem apresentar enunciado e alternativas redigidos conforme a normaculta.

    2.17 Devem ser elaborados de modo claro e objetivo.

    2.18 Devem apresentar um nico gabarito.

    2.19 Devem apresentar pontuao conforme o modelo do CAEd.

    QUANTO AO ENUNCIADO Situao

    3.1 Deve apresentar, de modo completo, o problema a ser solucionado.

    3.2 No permitido o emprego de expresses negativas.

    3.3 No permitida a elaborao de enunciados que induzam a resposta do estudante.

    3.4No permitida a utilizao de expresses como: Assinale a resposta correta, Qual das alternativas..., A alternativa que indica..., e estruturas semelhantes.

    3.5 Deve deixar clara a habilidade indicada pelo descritor.

    3.6 Deve fazer referncia, quando necessrio, linha do texto.

    3.7 Deve atender norma culta da lngua.

    3.8 No permitida a redao na 1 pessoa.

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    QUANTO S ALTERNATIVAS Situao

    4.1 Os distratores devem ser plausveis.

    4.2 Devem apresentar paralelismo sinttico-semntico.

    4.3 No permitida a elaborao de alternativas que induzam ao erro.

    4.4 No permitido o emprego da palavra NO ou do prefixo IN-.

    4.5 No permitida a elaborao de alternativas que apresentem detalhesirrelevantes ou contedos absurdos.

    4.6 No so permitidas alternativas mutuamente excludentes, salvo emcasos em que o descritor o exigir.

    4.7 No so permitidas alternativas que induzam ao acerto por excluso.

    4.8 Devem ser ordenadas obedecendo progresso textual ou ordemalfabtica.

    4.9 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso.

    4.10 Devem apresentar um vocabulrio adequado ao perodo deescolarizao avaliado.

    4.11 Devem constituir-se como respostas completas.

    4.12 No permitida a elaborao de alternativas muito longas.

    QUANTO AOS GABARITOS Situao

    5.1 Devem corresponder habilidade indicada pelo descritor.

    5.2 Devem ser redigidos de modo a no se tornarem atrativos em relaoaos distratores.

    5.3 Devem ter, aproximadamente, a mesma extenso dos distratores.

    5.4 Devem apresentar paralelismo sinttico e semntico em relao aosdistratores.

    5.5 Devem ser elaborados utilizando-se vocabulrio adequado ao perodode escolarizao avaliado.

    5.6 Devem ser redigidos de modo claro e objetivo.

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    Detalhamento da Matrizde Referncia da 4a srie/5o ano EF A

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    MATRIZ DE REFERNCIALNGUA PORTUGUESA - 4 SRIE / 5o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

    TPICO E SEUS DESCRITORES

    I PROCEDIMENTOS DE LEITURA

    D1 Localizar informaes explcitas e


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