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Gravidez ectópica Diagnóstico e Tratamento

Acadêmicos: Bruno M. T. de Oliveira, Henrique A. Abujamra, João A. Kaiper, João G. B. Scalabrin, Vinicius S. Cembranel

Universidade do Oeste de Santa Catarina

Medicina 1ª FaseDisciplina: Biologia Celular e

Molecular ISegmento: Embriologia

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Autoria

Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP

Júlio E. JúniorNuno Mota

Roberto da Costa SoaresLuiz Camano

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O que é?•Gravidez anormal que ocorre fora da parede do útero

•Geralmente o embrião morre

•Pode ocorrer no ovário, no colo do útero, tubas uterinas e na cavidade abdominal

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Causa

•Bloqueio físico no caminho da tuba uterina para o útero

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Sintomas• Sagramento vaginal•Dor lombar•Cólica em um dos lados da pelve•Pressão intensa no reto•Dor forte, aguda e repentina no abdômem

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Fatores de risco• Infertilidade• Sangramento genital• Doença inflamatória pélvica• Usuárias de DIU• Tabagismo

Nesses casos o acompanhamento deve ser cuidadoso até o diagnóstico final

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Diagnóstico•Precoce para evitar a ruptura tubária

•Menos invasível possível, com ultra-som

• Exames complementares

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• Se o HCG estiver elevado, confirmar com o USTV

• Se o HGC estiver baixo, novo exame após 48 horas

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Formas de tratamento

• Tratamento cirúrgico

• Tratamento medicamentoso

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Tratamento cirúrgico•Conduta padrão nesse tipo de gravidez

• Laparotomia, casos de ruptura tubária

• Laparoscopia, sem ruptura tubária

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Tipos•Cirúrgia radical (salpingectomia)

•Cirúrgia conservadora (salpingostomia)

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Qual o melhor método cirúrgico para gravidez

futura?• Estudos eram controvérsios

•Revisão – Cochrane 2007- sem possibilidade de avaliação

•Conclusão da UNIFESP – Cirurgia conservadora (Salpingostomia)

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Tratamento Medicamentoso

•O tratamento medicamentoso é realizado através da administraçao do MTX (Metotrexato)

•Ação do MTX na enzima DHFR (Dehidrofolato redutase)

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Critérios para a utilização do MTX• Estabilidade hemodinâmica•Diametro da massa anexial menor ou igual a 3,5 cm•Ausência de dor abdominal intensa ou persistente• Função hepática e renal normais•Desejo de ter uma futura gravidez

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Contra Indicações•Gravidez intra uterina• Imuno deficiência•Anemia (Moderada a Intensa)• Leucopenia• Trombopenia• Sensibilidade prévia ao MTX•Disfunção hepática e renal

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Exames a serem realizados antes do tratamento

• Hemograma completo

• Hepático (TGO/TGP)

• Creatinina

• Tipagem sanguinea ABO/Rh

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Metodos de administração do MTX

Dose Única• Casos de gravidez ectópica

tubária• Via intramuscular 50mg• Títulos de B – hCG inferiores a

5.000 m.UI/mL.• Acompanhamento por dosagem

semanal do B - hCG

Multiplas Doses• Casos de gravidez ectópica

atípica• Aplicação intramuscular 1mg/Kg

de MTX nos dias (1,3,5,7) alterando com Leucovorin (ácido folínico) nos dias (2,4,6,8)• Níveis B – hCG < 15%,

tratamento interrompido

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Paciente sumbetido ao tratamento deve evitar

• Relações sexuais até que os níveis de B – hCG fiquem negativos

• Exames ginecológicos e de USTV durante o acompanhamento

• Exposição solar

• Engravidar por período de 3 meses após término do tratamento

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Eficácia • Em geral o tratamento com MTX é considerado seguro e eficaz, muito

raramente complicações com risco de morte foram relatadas com seu uso.• Apesar de os resultados com o tratamento medicamentoso serem

muito favoráveis, com 80% de sucesso e 20% de falha, esta falha é preocupante.• Quando ocorre a falha, há possibilidade de ruptura tubária, tornando

necessário procedimento cirúrgico de emergencia, na grande maioria dos casos a salpingectomia é adotada.

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Sinais de falha levam ao abandono do tratamento

medicamentoso• Instabilidade hemodinâmica.

•Aumento da dor abdominal

• Elevação dos títulos do B – hCG após uso do MTX.

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Tratamento local com MTX• O MTX pode ser ministrado localmente na tuba uterina e guiado por

USTV. A dose ministrada é de 1mg/Kg.

• Esta técnica apresenta desvantagens em relação ao tratamento convencional pois além de ser invasiva depende também das habilidades do especialista.

• A principal indicação para o tratamento local é nos casos de localização atípica da gravidez ectópica.

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Conclusão

• Importante o diagnóstico precoce da gravidez ectópica utilizando-se a USTV• Acompanhar os níveis de B-hCG• Respeitar sempre as indicações quanto a que cirurgia fazer ou qual

tratamento adotar• Avaliação de cada caso em particular


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