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GERENCIAMENTO DE RISCOS

PILAR 3 – DISCIPLINA DE MERCADO

3º TRIMESTRE - 2014

Elaborado por: Rafaela Parreira

Aprovado por: Nelson Aguiar

Aprovado por: Laerte Herrero

Visto:

Visto:

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ÍNDICE

1. COMPROMISSO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO............................................................. 3

2. INTRODUÇÃO....................................................................................................... 3

2.1. O NOVO ACORDO DE BASILEIA (BASILEIA III)................................................... 4

3. INSTITUCIONAL................................................................................................... 4

4. GERENCIAMENTO DE RISCOS................................................................................ 5

5. TIPOS DE RISCOS FINANCEIROS............................................................................ 5

6. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS.......................................................... 7

6.1. RESPONSABILIDADES.................................................................................... 8

7. RISCO DE CRÉDITO.............................................................................................. 10

7.1. GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO......................................................... 11

7.2. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (RATING)............................................................... 12

7.3. MITIGAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO............................................................... 12

7.4. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO................................................................. 13

7.5. EXPOSIÇÃO POR PAISES E REGIÕES................................................................. 13

7.6. EXPOSIÇÃO POR SETOR ECONÔMICO................................................................ 13

7.7. EXPOSIÇÃO POR FAIXA DE ATRASO.................................................................. 14

7.8. PRAZO A DECORRER DAS OPERAÇÕES.............................................................. 15

7.9. CONCENTRAÇÃO DOS DEZ E CEM MAIORES DEVEDORES................................... 15

7.10. OPERAÇÕES BAIXADAS PARA PREJUÍZO.......................................................... 16

7.11. MONTANTE DE PROVISÕES PARA PERDAS....................................................... 16

7.12. DOCUMENTO REGULATÓRIO.......................................................................... 17

8. RISCO OPERACIONAL............................................................................................ 17

8.1. DOCUMENTO REGULATÓRIO.......................................................................... 18

9. RISCO DE MERCADO............................................................................................. 18

9.1. VALIDAÇÃO DO MODELO – BACKTESTING......................................................... 20

9.2. DOCUMENTO REGULATÓRIO............................................................................ 20

9.3. DERIVATIVOS............................................................................................... 20

10. RISCO DE LIQUIDEZ............................................................................................ 21

10.1. DOCUMENTO REGULATÓRIO........................................................................... 21

11. GESTÃO DE CAPITAL........................................................................................... 22

11.1. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL............................................................................. 22

11.2. ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA)....................................................... 23

11.3. DOCUMENTO REGULATÓRIO.......................................................................... 25

11.4. SUFICIÊNCIA DE CAPITAL.............................................................................. 25

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1. COMPROMISSO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO

A Alta Administração, através de seus diretores, tem conhecimento do conteúdo deste

relatório, bem como o original devidamente assinado por estes está disponível na sede do

Banco Yamaha.

2. INTRODUÇÃO

No decorrer dos anos o Comitê de Basiléia tem criado instrumentos para assegurar a

estabilidade e solidez no setor bancário internacional.

O advento do Acordo de Basiléia, conhecido como Basiléia II, fez com que as Instituições

Financeiras implementassem mecanismos para a adequação de suas estruturas de

Gerenciamento de Riscos, para um controle mais rigoroso de seus riscos.

Além das exigências determinadas pelos Órgãos Reguladores, o Basiléia II permite que as

Instituições utilizem modelos próprios para mensuração e controle dos riscos inerentes as

suas atividades.

O Acordo de Basiléia (Basiléia II), está fundamentado em três Pilares:

Pilar I – Requerimento Mínimo de Capital: As Instituições devem ter capital mínimo

para fazer frente aos riscos assumidos (Riscos: Crédito, Mercado e Operacional);

Pilar II – Supervisão Bancária: A Supervisão avalia como as Instituições estão

adequando seu capital em relação aos riscos assumidos;

Pilar III – Disciplina de Mercado: As Instituições passam a informar suas estruturas de

gerenciamento de riscos aos agentes de mercado.

Em continuidade ao processo de implementação das recomendações do Basiléia II e as

exigências do BACEN, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. publica este relatório (Pilar 3 –

Disciplina de Mercado) com intuito de apresentar maior transparência na Gestão de Riscos

aos seus clientes, concessionários, colaboradores, acionistas e agentes de mercado.

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2.1. O Novo Acordo de Basileia (Basileia III)

Em resposta à crise financeira internacional ocorrida em 2008, e visando a evolução do

Acordo de Basileia, em junho de 2011, foi publicado o documento “Basel III: A global

regulatory framework for more resilient Banks and banking systems – revised”, também

conhecido como Basileia III.

O novo acordo tem como objetivo, aumentar a qualidade e quantidade de capital das

instituições financeiras, de forma que o sistema financeiro se torne mais resiliente,

reduzindo custos de possíveis crises financeiras e amparando o crescimento sustentável.

Entre outras medidas, o novo acordo propõe:

- Maior rigor nas definições de capital, visando o aumento da capacidade das instituições

em absorver perdas;

- Padronização internacional das definições de capital;

- Criação de colchões de capital para suportar períodos de stress;

- Introdução do Índice de Alavancagem;

- Introdução dos Índices de Liquidez de Curto Prazo (LCR) e Longo Prazo (NSFR).

A partir de Março de 2013, o Conselho Monetário Nacional estabeleceu as novas regras de

definições e requerimentos de capital. Em complemento, o Banco Central criou um

conjunto de circulares para determinar os procedimentos para apuração dos ativos

ponderados pelo risco (RWA).

As novas regras tiveram início em Outubro de 2013, e serão implementadas gradualmente

até 2019.

3. INSTITUCIONAL

O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A., foi criado em Outubro de 2008, com o objetivo de

oferecer produtos e serviços sob medida para os clientes da Rede de Concessionárias

Yamaha. Estamos ligados diretamente à Yamaha Motor do Brasil Ltda., que pertence ao

Grupo Yamaha Motor Company, atuando em mais de 104 países.

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A missão do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. é oferecer serviços financeiros

competitivos e rentáveis, fortalecendo os negócios do Grupo Yamaha e satisfazendo as

expectativas de nossos clientes, concessionários, colaboradores e acionistas.

4. GERENCIAMENTO DE RISCOS

O Gerenciamento de Riscos do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. tem por objetivo

identificar, mensurar, controlar e mitigar os riscos associados à Instituição.

Para o Gerenciamento de Riscos da Instituição são utilizadas as práticas mais aceitas pelo

mercado, além de atender todos os requerimentos dos Órgãos Reguladores.

5. TIPOS DE RISCOS FINANCEIROS

Em virtude da complexidade dos produtos e serviços oferecidos aos seus clientes, o Banco

Yamaha Motor do Brasil S.A. está exposto a diversos Riscos Financeiros. Dentre os

principais riscos inerentes a atividade da Instituição, destacamos:

• RISCO DE CRÉDITO: É a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não

cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras

nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente da

deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou

remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.

• RISCO DE MERCADO: É a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da

flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira.

• RISCO DE LIQUIDEZ: É a possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar

eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive

as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem

incorrer em perdas significativas, bem como de não conseguir negociar a preço de

mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume

normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.

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• RISCO OPERACIONAL: É a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,

deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas ou de eventos

externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos

firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de

dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades

desenvolvidas pela instituição.

• RISCO DE COMPLIANCE: É o risco de sanções legais ou regulatórias, de perda

financeira e de imagem que a Instituição possa sofrer como resultado da falha no

cumprimento da aplicação de leis, regulamentos, código de conduta e das boas práticas

bancárias.

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6. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

As Políticas de Gerenciamento de Riscos do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. visam

obter o melhor dimensionamento e controle dos riscos inerentes ao nosso negócio de

modo consolidado, bem como a apuração do capital necessário para suportar nossas

atividades, buscando maximizar o retorno ao acionista.

A Estrutura de Gerenciamentos de Riscos estabelecida pelo Banco Yamaha Motor do Brasil

S.A. foi desenvolvida buscando sempre ser compatível com a natureza das suas

operações.

ORGANOGRAMA FUNCIONAL – GESTÃO DE RISCOS

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6.1. RESPONSABILIDADES PRESIDÊNCIA

� Revisar e aprovar as Políticas de Gerenciamento de Riscos, e suas futuras revisões,

com periodicidade mínima anual;

� Aprovar o business plan anualmente.

GERENCIAMENTO DE RISCOS

• Assessorar o Comitê quanto à necessidade de Alocação de Capital;

• Acompanhar os limites de exposição aos riscos;

• Determinar o escopo, relevância e fronteira entre os riscos;

• Apurar as concentrações e correlação entre os riscos;

• Padronizar as informações, metodologias e indicadores;

• Realizar simulações visando à otimização do resultado frente aos riscos;

• Validar os processos, modelos e gerenciamento de riscos.

COMPLIANCE E CONTROLES INTERNOS

A missão da área de Compliance & Controles Internos é assegurar, em conjunto com as

demais áreas do BYMD a adequação, fortalecimento e o funcionamento do sistema de

controles internos, procurando mitigar riscos de não aderências a normas internas e

externas, bem como disseminar a cultura de controles.

Riscos de Compliance: é o risco de sanções legais ou regulatórias, de perda financeira que

a instituição possa sofrer como resultado da falha no cumprimento da aplicação de leis,

regulamentos, código de conduta e das boas práticas bancárias.

• A área terá um foco preventivo e contínuo em todas as linhas de negócio da

organização, em especial:

• Assegurar-se da existência e observâncias dos princípios corporativos, normas de

conduta.

• Ser preventiva e próxima às áreas de negócios, a fim de mitigar eventos de risco,

bem como prover um assessoramento técnico efetivo aos gestores e colaboradores

da organização.

• Participar efetivamente dos Comitês do BYMD, suportando a Alta Administração na

tomada de decisões.

• Participar das Comissões e Subcomissões de Compliance, Controles Internos, Risco

Operacional, PLD-CFT e Prevenção às Fraudes Documentais de órgãos de classe

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como Febraban, Anefi, Acrefi, entre outras que sejam necessárias ao desempenho

das atividades.

• Ser a responsável pelo atendimento aos órgãos reguladores para coordenar as

atividades, prazos, direcionar as demandas aos gestores responsáveis, bem como

validar as respostas finais a serem prestadas.

• Acompanhar e direcionar as novas normas expedidas pelos órgãos Reguladores aos

Gestores Impactados, auxiliando-os na adequação de suas atividades, processos e

controles.

• Realizar a avaliação de riscos de Compliance, Controles Internos e Operacionais em

todas as linhas de negócio, conforme planejamento anual, avaliando as normas,

controles, processos, riscos inerentes e residuais a fim de prover a Alta

Administração uma visão Consolidada dos Riscos sob sua responsabilidade.

• Ser a responsável pelo monitoramento dos pontos de não-conformidade

identificados pela Auditoria Externa, Órgãos Reguladores e de seus Mapeamentos

de Riscos, auxiliando os gestores no entendimento, realização dos Planos de Ação e

reportar a Alta Administração o cumprimento de prazos acordados para resolução.

• Ser a responsável pelo gerenciamento das atividades relacionadas às Políticas e

Normas de Procedimento, auxiliando as áreas no desenvolvimento e atualização de

seus documentos, bem como monitorando os prazos para revisão destes.

• Ser a responsável pelo gerenciamento e execução das atividades relacionadas à

PLD-CFT (Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento ao Terrorismo)

• Garantir a emissão semestral do Relatório sobre o Sistema de Controles Internos,

baseado na Resolução 2.554/98 e Circular 3.467/09, obtendo a avaliação da

Auditoria Externa, mantendo-o disponível ao Órgão Regulador.

• Prover a Alta Administração informações consolidadas e indicadores relacionados à

Governança Corporativa escopo dos trabalhos da área.

• Realizar treinamentos e conscientização de riscos a todos os colaboradores no

mínimo anualmente.

• Ser a responsável pelo gerenciamento e execução das atividades relacionadas à

Inspetoria, sendo um canal de denúncias e investigação de suspeitas de fraudes.

• Ser um canal de denúncias para que todos os colaboradores, fornecedores, entre

outros, possam relatar práticas inadequadas relacionadas ao não cumprimento de

normas de conduta ou possíveis fraudes internas e externas que possam impactar

a organização. A área será Imparcial e tem o dever de manter sigilo na condução

da investigação e informações prestadas.

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AUDITORIA INTERNA

• Verificar a qualidade e consistência dos procedimentos adotados pela Instituição

para o Gerenciamento de Riscos;

• Avaliar o cumprimento das políticas e os procedimentos de gerenciamento de riscos

adotados pela Instituição.

AUDITORIA EXTERNA

� Verificar se há ineficiência nos processos que possam causar impactos nas

Demonstrações Financeiras da Instituição.

7. RISCO DE CRÉDITO

Risco de Crédito lida com a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não

cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos

termos pactuados, bem como à desvalorização de contrato de crédito decorrente da

deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações,

a vantagens concedidas na renegociação, aos custos de recuperação e a outros valores

relacionados.

A Área de Gerenciamento de Risco de Crédito atua de forma específica e independente,

cabendo a esta controlar e estabelecer limites na concessão de crédito do Banco Yamaha

Motor do Brasil S.A, assim como evitar perdas financeiras.

A Área atua no sentido de mitigar os potenciais riscos de crédito através do

monitoramento das atividades de crédito, no aprimoramento, aferição e elaboração de

inventários dos modelos de riscos de crédito anteriormente desconhecidos.

O controle do risco de crédito é realizado corporativamente através de reuniões mensais

do Comitê de Compliance e Risco, e cabe a este:

� Avaliar e recomendar estratégias, políticas, normas e metodologias de mensuração

de risco ao Comitê Executivo do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A., assim como

casos de exceções;

� Realizar acompanhamento e avaliação do risco de crédito e das medidas tomadas

para mitigação de riscos;

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� Acompanhar e avaliar alternativas para mitigação de risco de concentrações de

créditos;

� Acompanhar a implantação e implementação de metodologias, modelos e

ferramentas de gestão de risco de crédito;

� Avaliar a suficiência de provisão para devedores duvidosos, para cobertura das

perdas esperadas sobre operações de crédito;

� Acompanhar as movimentações e desenvolvimentos do mercado de crédito,

avaliando implicações, riscos e oportunidades para a Instituição;

� Posicionar regularmente o Diretor Presidente e fazer recomendações que julgar

importante.

7.1. GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

Em atendimento a Resolução 3.721 do BACEN, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A

estabelece a Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito, a qual tem como principais

atividades:

� Backtesting e calibração dos modelos utilizados para mensuração de riscos da

carteira de crédito;

� Participação ativa no processo de melhoria de modelos de classificação de riscos de

clientes;

� Estimativa das perdas associadas ao risco de crédito e comparação das perdas

observadas aos valores estimados;

� Auxílio na estratégia de recuperação de valores;

� Acompanhamento de grandes riscos: monitoramento periódico dos principais

eventos de inadimplência;

� Acompanhamento do provisionamento frente às perdas esperadas e inesperadas;

� Revisão contínua de processos internos, inclusive papéis e responsabilidades,

capacitação e demandas de tecnologia da informação;

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� Participação na avaliação de riscos quando da criação ou revisão de produtos e

serviços.

7.2. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (RATING)

O Rating é um dos itens mais importantes contidos na análise de crédito. Essa

classificação identifica qual é o nível de risco da contraparte de não cumprir com o seu

compromisso assumido.

Para cada classificação de risco (Rating) haverá um percentual de provisionamento que

deverá ser feito de acordo com a especificação definida na Resolução 2.682 de 21/12/1999

do BACEN, conforme segue:

7.3. MITIGAÇÃO DO RISCO DE CRÉDITO

As operações referentes ao produto de Floor Plan são garantidas através de CDB

vinculado, fiança bancária e alienação fiduciária imobiliária.

No caso de parceiros comerciais que possuem filiais, as garantias deverão ser suficientes

para cobrir todas as linhas de crédito liberadas para as filiais e matriz.

A avaliação das garantias fiduciárias deve representar o valor real de mercado do bem.

Para assegurar a confiabilidade, o Banco Yamaha Motor do Brasil S. A. credencia empresas

de avaliação, através das quais, obrigatoriamente, devem ser realizadas as avaliações dos

imóveis que constituirão garantias da linha de crédito. O quadro abaixo demonstra a

evolução das garantias da carteira de crédito:

Classificação Provisão

AA 0%A 0,5%B 1%C 3%D 10%E 30%F 50%G 70%H 100%

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7.4. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO

Apresentamos a evolução do total de exposições e a média de exposições dos trimestres, conforme quadro abaixo:

7.5. EXPOSIÇÃO POR PAISES E REGIÕES

As operações do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. da carteira ativa estão segregadas de

acordo com a seguinte distribuição geográfica:

Cabe ressaltar que o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. possui apenas uma agência na região Sudeste.

7.6. EXPOSIÇÃO POR SETOR ECONÔMICO

O quadro a seguir demonstra a evolução da exposição por setor econômico:

R$ Mil Dez-13 Mar-14 Jun-14 Set-14

Aplicações Financeiras 3.738 4.188 4.188 4.188

Fiança 4.300 4.300 4.300 4.300

Alienação Fiduciária - Imóveis 83.576 90.612 96.236 106.979

TOTAL 91.614 99.099 104.723 115.467

Exposição 466.424 510.299 519.671 521.531

Média do Trimestre 417.328 452.576 478.930 516.427

R$ MilExposição Total

Jun-14 Set-14Dez-13 Mar-14

Pessoa Fisica Comércio Pessoa Fisica Comércio

Centro Oeste 53.258 4.060 53.544 4.156

Nordeste 154.901 10.163 155.219 6.099

Norte 76.475 7.938 77.222 7.233

Sudeste 145.879 12.480 153.123 12.483

Sul 48.419 6.098 46.504 5.949

R$ MilExposição por Região

Set-14Jun-14

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7.7. EXPOSIÇÃO POR FAIXA DE ATRASO

Apresentamos a seguir as operações em atraso bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segmentadas por Setor Econômico:

Exposição da carteira por atraso por setor econômico:

Apresentamos a seguir as operações em atraso bruto de provisões e excluídas as operações já baixadas para prejuízo, segmentadas por Região Geográfica:

Exposição da carteira por atraso por região:

Data base 30/09/2014

Comércio 40.209 51.085 40.739 35.920

Pessoa Física 426.214 459.214 478.932 485.611

R$ MilExposição por Setor Economico

Dez-13 Set-14Jun-14Mar-14

Atrasos entre 15 e 60 dias 2.881 2.613 2.540 573

Atrasos entre 61 e 90 dias 1.678 298 1.374 114

Atrasos entre 91 e 180 dias 4.010 1.590 3.558 612

Atrasos acima de 180 dias 6.496 747 7.360 1.495

R$ MilMontante das operações em

atraso

jun-14 set-14

Pessoa Fisica Comércio Pessoa Fisica Comércio

Atrasos entre 15 e 60 dias 405.134 951.075 805.481 740.701 211.385

Atrasos entre 61 e 90 dias 159.126 517.127 273.765 320.788 217.216

Atrasos entre 91 e 180 dias 427.440 1.579.312 724.022 1.169.223 270.377

Atrasos acima de 180 dias 876.494 2.997.069 1.390.652 3.029.278 560.950

Montante das Operações em Atraso

Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

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Data base 30/06/2014

7.8. PRAZO A DECORRER DAS OPERAÇÕES

Apresentamos o prazo a decorrer das operações de Risco de Crédito:

7.9. CONCENTRAÇÃO DOS DEZ E CEM MAIORES DEVEDORES

O quadro abaixo demonstra a concentração dos maiores devedores da carteira de crédito

do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A:

Dez maiores devedores:

Cem maiores devedores:

Atrasos entre 15 e 60 dias 534 2.027 852 1.715 367

Atrasos entre 61 e 90 dias 202 609 337 702 125

Atrasos entre 91 e 180 dias 506 1.674 788 2.319 312

Atrasos acima de 180 dias 780 2.464 1.286 2.120 594

Montante das Operações em Atraso

Centro Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Ate 6 meses 119.868 36.986 126.638 33.450

Acima de 6 meses até 1 ano 100.227 2.541 102.942 1.643

Acima de 1 ano até 5 anos 258.838 1.177 256.031 815

Acima de 5 anos - 35 - 12

TOTAL 478.932 40.739 485.611 35.920

Comércio Pessoa Fisica

R$ MilPrazo a decorrer das operações ComércioPessoa Fisica

jun-14 set-14

Dez Maiores devedores Dez-13 Mar-14 Jun-14 Set-14

Dez maiores devedores 3,82% 3,38% 2,98% 3,11%

Demais devedores 96,18% 96,62% 97,02% 96,89%

Cem Maiores devedores Jun-14 Set-14

Cem maiores devedores 7,70% 6,07%

Demais devedores 92,30% 93,93%

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7.10. OPERAÇÕES BAIXADAS PARA PREJUÍZO

Apresentamos a evolução do fluxo de operações baixadas para prejuízo no trimestre:

7.11. MONTANTE DE PROVISÕES PARA PERDAS

Apresentamos o montante de provisões para perdas segmentado por setor econômico com

e discriminando os valores adicionados e os subtraídos no trimestre.

Dez-13 Mar-14 Jun-14 Set-14

7.573 8.115 8.912 9.317

R$ MilOperações baixadas para prejuizo

no trimestre

Pessoa Fisica Comércio Pessoa Fisica Comércio

8.744 168 9.129 188

Jun-14 Set-14

R$ MilOperações baixadas para prejuizo

no trimestre

Dez-13 Mar-14 Jun-14 Set-14

37.157 40.976 46.102 45.699

R$ MilProvisão para devedores duvidosos

Provisão para devedores duvidosos R$ Mil

Pessoa Fisica Comércio Pessoa Fisica Comércio

Saldo Inicial (Junho/14) 37.907 3.069 42.146 3.955

Baixas para Prejuizo 8.744 168 9.129 188

Saldo Final (Setembro/14) 42.146 3.955 43.076 2.623

Set-14Jun-14

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7.12. DOCUMENTO REGULATÓRIO

Em atendimento a Circular 3.644/13, que trata dos procedimentos para cálculo da parcela

dos ativos ponderados pelo risco referente às exposições ao risco de crédito, sujeitas ao

cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada, de que trata a

Resolução nº 4.193/13, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. apura e divulga

mensalmente a parcela RWAcpad.

8. RISCO OPERACIONAL

Em conformidade com a Resolução CMN 3.380/06 do CMN, o Banco Yamaha possui uma

estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional adequada ao porte de suas operações.

Esta estrutura tem por missão minimizar a possibilidade de ocorrência de perdas

resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas

ou de eventos externos, incluindo o risco legal associado à inadequação ou deficiência em

contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de

dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades

desenvolvidas pela instituição.

Dentre suas principais atividades, o gerenciamento do risco operacional tem sob sua

responsabilidade:

• Disseminação da Política e Cultura de Risco Operacional: visa promover a

disseminação da cultura de risco operacional a todos os níveis hierárquicos da

instituição, ressaltando a importância dos seus papéis e responsabilidades na

gestão do risco operacional, através de comunicados internos, palestras e

treinamentos;

• Mapeamento de Processos, Riscos e Controles: realiza a avaliação de riscos em

todas as linhas de negócio, avaliando as normas, controles, processos, riscos

inerentes e residuais, a fim de prover a Alta Administração uma visão consolidada

dos riscos sob sua responsabilidade, incluindo os riscos ambientais e de segurança

do trabalho;

• Monitoramento de Pontos de não-conformidade: visa monitorar os pontos de não-

conformidade identificados pela Auditoria Externa, Órgãos Reguladores e de seus

Mapeamentos de Riscos, auxiliando os gestores no entendimento, realização dos

planos de ação e reportando a Alta Administração o cumprimento de prazos

acordados para resolução;

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• Monitoramento de Perdas Operacionais: visa identificar, monitorar, analisar e

consolidar as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional;

• Relatórios Regulamentares: emitir anualmente o Relatório para Gerenciamento do

Risco Operacional;

• Plano de Continuidade de Negócios: o Banco Yamaha possui o mapeamento das

áreas, sistemas e atividades críticas, bem como Plano de Continuidade de

Negócios, os quais são revisados e testados anualmente.

8.1. DOCUMENTO REGULATÓRIO A estrutura da área de gerenciamento de risco operacional do Banco Yamaha Motor do

Brasil S.A. foi constituída em atendimento a Resolução CMN 3380/06. Em atendimento a

Circular 3.383, inicialmente adotamos a Abordagem do Indicador Básico. Em busca da

melhoria contínua na Gestão de Riscos, desde Julho de 2011 o Banco Yamaha Motor do

Brasil S.A. passou a utilizar a metodologia Padronizada Alternativa Simplificada, reduzindo

significativamente a alocação de capital para a parcela de Risco Operacional (POPR).

9. RISCO DE MERCADO

O Gerenciamento de Risco de Mercado do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. tem por

objetivo identificar, medir, acompanhar e monitorar a possibilidade de perdas resultantes

da flutuação nos valores de mercado de posições detidas pela instituição. No Banco

Yamaha Motor do Brasil S.A., as perdas estão associadas aos riscos de operações sujeitas

à variação de taxas de juros prefixadas.

A Área de Gerenciamento de Risco de Mercado e Liquidez do Banco Yamaha Motor do

Brasil S.A. atua de forma independente das estruturas de operações de Tesouraria, e é

subordinada a Diretoria Comercial.

Os limites de riscos aceitáveis são propostos pela Área de Risco de Mercado ao Comitê de

Tesouraria e Risco de Mercado conforme os momentos de mercado e as características das

operações, as quais são segregadas nas seguintes carteiras:

Carteira de Negociação (Trading Book): Consiste em todas as operações com

instrumentos financeiros e mercadorias (inclusive derivativos), detidas com a intenção de

negociação ou destinadas a hedge de outros da carteira de negociação, e que não estejam

sujeitas à limitação da sua negociabilidade. As operações detidas com intenção de

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negociação são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefícios dos movimentos de

preços, efetivos ou esperados, ou realizados de arbitragem.

Carteira de Não Negociação (Banking Book): Consiste em operações não classificadas

na Carteira de Negociação. Consistem nas operações estruturais provenientes das diversas

linhas de negociação da Instituição e seus respectivos hedges.

Atualmente, todas as operações do BYMD são classificadas na carteira de não negociação.

O cumprimento dos limites é monitorado diariamente pela Área de Gerenciamento de

Risco de Mercado. Adicionalmente são disponibilizados às áreas de negócio e à Alta

Administração relatórios gerenciais para controle das posições.

A mensuração e controle do Risco de Mercado, são feitos por meio de metodologias de VaR

Paramétrico, EVE (Economic Value of Equity), Teste de Estresse e Análise de Sensibilidade.

Para apuração do risco gerencial da carteira utilizamos a metodologia VaR Paramétrico

para o horizonte de tempo de 1, 10 e 252 dias, com nível de confiança de 99%.

Volatilidades e correlações são calculadas a partir de métodos estatísticos que atribuem

maior peso aos retornos mais recentes (EWMA).

Em Junho de 2014, o BYMD passou a utilizar como metodologia oficial para alocação do

Risco Banking (Rban) a métrica EVE (Economic Value of Equity), para o holding period de

10 dias.

A metodologia consiste na mensuração do impacto no valor presente da carteira

considerando a aplicação de choques nas taxas de juros. Os choques são obtidos através

de cenários de stress, baseados nas variações históricas das taxas de juros dos últimos 5

anos.

A decisão em manter o V@R como parâmetro gerencial, advêm da importância em se usar

2 metodologias diferentes para referência e comparação.

Exposição Financeira – Carteira Banking R$(Mil)

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9.1. VALIDAÇÃO DO MODELO – BACKTESTING

Para garantir a qualidade das informações nos modelos utilizados para mensuração e

controles de risco de mercado do Banco Yamaha do Brasil S.A, a Área de Gerenciamento

de Risco de Mercado adotou o modelo de validação Backtesting. Ferramenta estatística no

qual verifica a consistência entre as perdas observadas e as perdas estimadas.

9.2. DOCUMENTO REGULATÓRIO

Carteira de Negociação (Trading Book): Em atendimento a Circular 3.634/13 do

Bacen, diariamente o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. mensura a parcela Pjur1

(RWAjur1), para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros

prefixadas denominadas em real que trata a Resolução 4.193/13.

Carteira de Não Negociação (Banking Book): Em atendimento a Circular 3.365/07,

mensalmente o Banco Yamaha Motor do Brasil mensura a parcela RBAN, para cobertura do

risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros não classificadas na carteira de

negociação.

9.3. DERIVATIVOS

As operações em derivativos têm por finalidade mitigar os riscos das posições das

carteiras nos respectivos fatores de risco.

Com a finalidade de proteger o fluxo de caixa contra exposição à variação de taxas de

juros, o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A negocia contratos de Swap CDI x Pré. Todos os

Swaps negociados são realizados através de mercado de Balcão.

Evolução Carteira de Derivativos BYMD R$(Mil)

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10. RISCO DE LIQUIDEZ

O Risco de Liquidez é o risco resultante na impossibilidade do Banco Yamaha Motor do

Brasil S.A quitar seus débitos e obrigações quando do vencimento de seus compromissos

devido à incapacidade de converter seus ativos em recursos, ou de obter fundos

suficientes, ou, caso obtenha os fundos necessários, estes sejam contratados mediante um

alto custo financeiro que possa afetar a receita financeira e o capital da Instituição, atual e

/ ou futuro.

Para a mensuração e controle dos limites de Risco de Liquidez, O Banco Yamaha Motor do

Brasil S.A. utiliza metodologias determinadas pelo BACEN, para manter níveis de liquidez

que possibilitam o cumprimento de todas as obrigações da Instituição:

- Fluxo de Caixa;

- Reserva Mínima de Liquidez (Caixa Mínimo);

- Análise de Descasamentos;

- Cenários de Estresse;

- Plano de Contingência de Liquidez.

O monitoramento e controle dos limites de Risco de Liquidez da Instituição são realizados

pela área de Gerenciamento de Risco de Mercado e Liquidez. Diariamente são gerados

relatórios dos limites operacionais e enviados à Alta Administração.

10.1. DOCUMENTO REGULATÓRIO Em conformidade com a Circular 3.393/08 e Carta-Circular 3.374/09, do Bacen,

mensalmente o Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. elabora o DRL – Documento de Risco

de Liquidez, o qual tem por objetivo apresentar os ativos negociáveis, os passivos

exigíveis, as estimativas dos cenários de estresse para liquidez e os planos de

contingências elaborados pelo Banco Yamaha, nos termo da Resolução 2.804/00, do CMN.

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11. GESTÃO DE CAPITAL

O Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. gerencia a adequação de capital de acordo com os

normativos expedidos pelo BACEN durante o ano de 2013, que nos adéquam aos padrões

internacionais de requerimento de capital, conhecidos por Basileia III. A estrutura de

gerenciamento de capital implementada pelo Banco Yamaha Motor utiliza mecanismos que

possibilitam a identificação e avaliação dos riscos relevantes incorridos pela instituição, a

otimização do uso do capital e a antecipação das necessidades futuras de aumento de

capital para sustentar os objetivos estratégicos da Instituição.

11.1. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Conforme orientação do Bacen, o Banco Yamaha mantém permanentemente, capital

(Patrimônio de Referência) e adicional de capital principal compatível com os riscos de

suas atividades.

O Patrimônio de Referência (PR) é apurado de acordo com o Artigo 2º da Resolução

4.192/13 do CMN, que determina que o valor do Patrimônio de Referência consista no

somatório do Capital Nível I e do Capital Nível II, sendo o Nível I a soma do Capital

Principal e do Capital Complementar.

Composição do Patrimônio de Referência R$ (Mil)

1 – Resolução 3.444 do CMN, até Set/2013.

Em atendimento a Circular 3.678/13 do Bacen, a composição detalhada do Patrimônio de

Referência pode ser observada no Anexo I deste relatório.

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11.2. ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA)

Conforme requerido pela Resolução 4.193 do CMN, o BYMD calcula o montante dos ativos

ponderados pelo risco (RWA – Risk Weighted Assets), através da soma das seguintes

parcelas:

RWA = RWAcpad + RWAjur + RWAcam + RWAcom + RWAacs + RWAopad

RWAcpad – Parcela referente ás exposições ponderadas pelo fator de ponderação de risco

a elas atribuído, referente às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do

requerimento de capital, conforme Circular 3.644/13.

RWAcam – Parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em

operações sujeitas à variação cambial, conforme Circular 3.641/13.

RWAjur – Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxa de juros e

classificadas na carteira de negociação:

� RWAjur1 – Referente às exposições sujeitas às variações de taxas de juros

prefixadas denominadas em real, conforme Circular 3.634/13;

� RWAjur2 – Referente às exposições sujeitas à variação das taxas dos cupons de

moedas estrangeiras, conforme Circular 3.635/13;

� RWAjur3 – Referente às exposições sujeitas à variação das taxas de cupons de

índices de preços, conforme Circular 3.636/13;

� RWAjur4 – Referente às exposições sujeitas à variação das taxas de cupons de taxa

de juros, conforme Circular 3.637/13;

RWAcom – Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de

mercadorias (commodities), conforme Circular 3.639/13;

RWAacs – Parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e

classificadas na carteira de negociação, conforme Circular 3.638/13 e dispositivos

alterados pela Circular 3.677/13;

RWAopad – Parcela referente ao risco operacional, conforme Circular 3.640 alterada pela

Circular 3.675/13;

Adicionalmente, conforme determinação do BACEN, o BYMD mantém também PR

suficiente para cobertura do risco de taxa de juros das operações não incluídas na carteira

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de negociação (Banking Book), na forma da Resolução 4.193/13, e Resolução 3.464/07,

do CMN. O cálculo para apuração do risco é realizado através da metodologia EVE.

Composição dos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) R$ (Mil)

O BYMD encerrou o terceiro trimestre de 2014 com um RWA de R$ 442,8 milhões, este

valor representa um aumento de R$ 4,01 milhões (+0,92%) em relação ao trimestre

anterior.

O RWA para Risco de Crédito apresentou aumento de R$ 1.710,44 mil (+0,04%) em

relação ao trimestre anterior, refletindo principalmente o aumento das operações de

crédito.

O valor do RWA para Risco de Mercado foi de R$ 0,3 mil, apresentando ligeira redução

devido à reclassificação das operações que compunham a carteira de negociação, ocorrida

em Junho de 2014. Em contra partida, o capital necessário para o risco de taxa de juros

da carteira de não-negociação, apresentou aumento considerável, em função da forte

volatilidade de taxa de juros apresentada durante o mês de Setembro de 2014.

O RWA para Risco Operacional foi de R$ 18.790,38 milhões.

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11.3. DOCUMENTO REGULATÓRIO

Em consonância com a Circular 3.398/08 e a Carta-Circular 3.616/13 do BACEN,

mensalmente é realizada a geração do DLO - Demonstrativo de Limites Operacionais, que

tem por objetivo apresentar, de forma sintética, as informações referentes aos

detalhamentos do cálculo dos limites monitorados pelo BACEN.

11.4. SUFICIÊNCIA DE CAPITAL

A avaliação da suficiência de capital regulamentar do Banco Yamaha Motor do Brasil S.A. é

realizada de forma a garantir que a instituição mantenha capital sólido para suportar os

seus objetivos estratégicos. Esse processo visa monitorar e controlar o capital mantido e

avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que a instituição está sujeita.

É possível demonstrar a suficiência de capital através dos Índices de Basiléia, de Capital

Principal e de Nível I. De acordo com a regulamentação brasileira vigente, a relação

mínima exigida entre o PR e os ativos ponderados pelos riscos é de 11%, para a relação

entre o Nível I do PR e o RWA é de 5,5% e 4,5% para o Capital Principal.

Conforme ilustração do quadro abaixo, o Banco Yamaha Motor S.A. encerrou Setembro de

2014 com o Índice de Basiléia de 18,08, atingindo margem de R$ 31.344 mil, o que

possibilita um incremento de até R$ 282.420 mil em novas operações de crédito.

Acompanhamento dos Índices R$ (Mil)

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18,00%

17,01% 16,86%

18,08%

11,00% 11,00% 11,00% 11,00%

8,00%

10,00%

12,00%

14,00%

16,00%

18,00%

20,00%

Dez-13 Mar-14 Jun-14 Set-14

Índice de Basileia

Índice de Basileia (IB) Limite - Brasil


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