Gerenciamento de Resíduos Químicos
Débora Cristina Kranzfeld
Diretoria de Segurança do Trabalho
Instituto de Química – Unicamp
Telefone 3521-3015 –
Bloco B – Sala 126
contato: [email protected]
Membros da Diretoria de
Segurança do Trabalho
do Instituto de Química - UNICAMP
Técnico em Química – Edson Gilberto Avansini
Técnica em Química - Débora Cristina Kranzfeld
Técnico em Segurança - Marcelo da Silva Caldas
Bolsista SAE – Pedro Luis T. Santos Júnior
Normas de Gerenciamento de Resíduos
Finalidade e Aplicação
1.1. Essa norma determina os requisitos básicos para a proteção da
vida e da propriedade nas dependências do Instituto de Química da
UNICAMP, onde são manuseados produtos químicos e
equipamentos.
1.2. Essa norma se aplica a todas as pessoas alocadas no Instituto de
Química (docentes, funcionários, alunos de graduação, pós
graduação, bolsistas de iniciação científica e pesquisadores) e
também àquelas que não estejam ligadas ao mesmo, mas que tenham
acesso ou permanência autorizadas, conforme o capítulo 2.0 dessa
norma, às dependências do IQ/UNICAMP.
DSTMA - IQ
• Só se pode gerenciar aquilo que se conhece,
• Inventário de todo o resíduo produzido,
• Responsabilidade objetiva na geração do resíduo,
• O gerador do resíduo é responsável pelo mesmo;
Gerenciamentos de Resíduos Químicos
DSTMA - IQ
Normas de Gerenciamento de Resíduos
Aspectos deveriam ser contemplados
• Minimização da geração.
• Tratamento de resíduos – inativação.
• Disposição final.
A segurança no Instituto de Química
Prof. Fernando Coelho
Dois tipos de Resíduos:
1)Passivo e
2)Geração contínua (ativo)
a)Geração contínua – programa de gerenciamento deresíduos (substituição de reagentes, minimização dequantidades, de risco, etc);
b)Segregação, tratamento e disposição final.
Passivo: levantamento e identificação do resíduos nãoidentificados.
ASPECTOS IMPORTANTES
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Normas de Gerenciamento de Resíduos
• Acúmulo de resíduos nos laboratórios,
• Grande variedade de misturas,
• Reagentes de natureza variada: oxidantes,redutores, ácidos, bases todos misturados.
CUIDADOS:
Acúmulo de resíduos nos laboratórios
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CUIDADOS:
Manuseio Resíduos Sólidos
• Recipientes separados, devidamente etiquetados
(segregação),
• Tenha uma lista do conteúdo junto ao recipiente,
• Mantenha um sistema de etiquetagem clara,
• Não estoque grandes quantidades de resíduos
dentro do laboratório,
• Faça tentativas de diminuir a escala dos
experimentos, sempre que possível.
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Algumas definições de Resíduos Químicos
CETESB: São aqueles resultantes de atividades laboratoriais
de estabelecimentos de prestação de serviços de saúde
(restrita ao objetivo da resolução).
Resíduos Químicos
não Perigosos
CETESB
Resíduos Químicos
Perigosos
CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
www.cetesb.sp.gov.br
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CETESB
Resíduos Químicos Perigosos: São aqueles
pertencentes ao Grupo B, conforme Resolução
CONAMA n° 238, de 12 de julho de 2001, e
classificados como perigosos, de acordo com a NBR
10004, por apresentar características de toxicidade,
reatividade, inflamabilidade e/ou corrosividade.
Resíduos Químicos não Perigosos: São aqueles
resultantes de atividade laboratoriais de
estabelecimentos de prestação de serviços de saúde
que não apresentam características de toxicidade,
reatividade, inflamabilidade e/ou corrosividade de acordo
com a NBR 10004. Esses resíduos enquadram-se no
Grupo D (resíduos comuns), conforme Resolução
CONAMA n° 238, de 12 de julho de 2001.Prof. Fernando Coelho
Normas de Gerenciamento de Resíduos
CUSTOS ENVOLVIDOS NA DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS NO
BRASIL (podem variar de região para região)
• Lixo Municipal e Esgoto Sanitário
• Incineração de Lixo Hospitalar e Vala Asséptica
Aterro licenciado (vários no país)
-Disposição aterro licenciado R$ 500,00 (classe II) /tonelada
-Disposição via incineração: R$ 4.000,00 (classe I/ tonelada)
-Disposição via co- processamento: R$ 1.500,00 por tonelada
-Transporte R$5.000,00 (carga)
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Alguns exemplos disposição externa de resíduos
Aterros
classificados
Estrutura da
impermeabilização
Prof. Fernando Coelho
A Incineração: processo de destruição térmica realizado sob alta
temperatura - 900 a 1250 ºC com tempo de residência
controlada - e utilizado para o tratamento de resíduos de alta
periculosidade, ou que necessitam de destruição completa e
segura.
Vista geral de incineradores
O interior de um incinerador em funcionamento
Incineração de Resíduos
Prof. Fernando Coelho
Incineração de Resíduos
• Resíduos sólidos, pastosos, líquidos e gasosos;
• Resíduos orgânicos clorados e não clorados;
• Resíduos orgânicos clorados e não clorados (borra de tinta,
agrodefensivos, borras oleosas, farmacêuticos, resíduos de laboratório,
resinas, entre outros;
• Resíduos inorgânicos contaminados com óleo;
• Água contaminada com solventes, entre outros;
• Resíduos ambulatoriais.
O que é possível incinerar?
• Resíduos totalmente inorgânicos;
• Resíduos radioativos
• Resíduos hospitalares de centros cirúrgicos;
O que não é possível incinerar?
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Vantagens da Incineração
• Destruição total da parcela orgânica dos resíduos;
• Os resíduos podem ser queimados em vários estados físicos e
dentro de uma grande variedade de recipientes.
• Redução drástica do volume a ser descartado – A incineração
deixa como produto apenas as cinzas, que geralmente são
inertes. Desta forma, reduz a necessidade de espaço para
aterro.
• Redução do impacto ambiental – Comparativamente com o
aterro sanitário, a incineração minimiza a preocupação a longo
prazo com monitorização do lençol freático já que o
resíduo tóxico é destruído e não “guardado”.
DSTMA- IQ
• Destoxificação – A incineração destrói bactérias, vírus e
compostos orgânicos, como o tetracloreto de carbono, óleo
ascarel e até dioxinas. Na incineração, a dificuldade de
destruição não depende da periculosidade do resíduo mas sim
da estabilidade do calor. A incineração também pode ser usada
para a descontaminação do solo contendo resíduos tóxicos.
Esse, depois de incinerado, é devolvido ao seu lugar de origem
(Schmidt et al., 2000).
• Recuperação de energia – Parte da energia consumida pode ser
recuperada para geração de vapor ou eletricidade e conservar
áreas que seriam usadas como aterros. Permite ainda uma
valorização dos resíduos industriais em termos energéticos.
Neste ponto de vista teremos uma reutilização de um resíduo
que aparentemente poderia funcionar apenas como “lixo” e
poluente (Barros et al.,2000).
• Reciclagem das escórias e outros inertes – Que podem servir
como material de enchimento para a produção de asfalto e
também no fabrico de tijolos.
Vantagens da Incineração
DSTMA- IQ
Empresa responsável pela incineração e o aterro
de resíduos da UNICAMP
© 2014 Essencis Soluções Ambientais
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Bela Vista - São Paulo - SP – Brasil
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Gerais | Rio Grande do Sul
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DSTMA- IQ
Empresa responsável pela incineração
e o aterro de resíduos da UNICAMP
Processo
Nesta tecnologia ocorre a decomposição térmica via oxidação à alta
temperatura da parcela orgânica dos resíduos, transformando-a em
uma fase gasosa e outra sólida, reduzindo o volume, o peso e as
características de periculosidade dos resíduos.
Todos os materiais provenientes deste processo são tratados com as
mais modernas tecnologias antes de sua destinação final.
As escórias e cinzas são dispostas em Aterro próprio, os efluentes
líquidos são encaminhados para estação de tratamento, onde 100%
retornarão processo, e os gases oriundos da queima são tratados e
monitorados on-line, sob os seguintes parâmetros: vazão,
temperatura, níveis de O2, CO e também índices de NOx, SOx e
materiais particulados.
DSTMA- IQ
Segregação de Resíduos no IQ
(para serem enviados ao depósito de resíduos)
SOLVENTES
Clorados
Não – clorados
Sulforados
Nitrogenados
OUTROS
Metais Pesados (forma sólida)
Resíduos Sólidos Orgânicos
Lã de Vidro
Sílica
Mercúrio (Termometro)DSTMA- IQ
Depósito de Resíduos Químicos do IQ
No depósito de resíduos são armazenados apenas:
1. Solventes (clorados, nitrogenados, sulforados e não clorados )
2. Metais pesados (forma sólida)
3. Resíduos Sólidos Orgânicos
4. Lã de Vidro
5. Sílica
6. Mercúrio (termomêtros)
DSTMA-IQ
Descarte de Resíduos
Quinta-feira das 9h30 as 10h30
Descarte de Resíduos (como identificar
adequadamente seu resíduo)
• Os frascos devem estar identificados conforme a
norma do IQ. ( EX. METAL PESADO )
DSTMA- IQ
Este mesmo tipo de embalagem podem ser utilizados para:
• Resíduo Sólido Orgânico,
• Silica e
• Lã de Vidro