Transcript
  • Director : Jos Lus Arajo | N. 255 | 15 de Setembro de 2015 | Preo 2,00 Euros | www.gazetarural .com

    Tempo de colheitas

  • 2 www.gazetarural.com

    Sumrio4 Viseu ser capital europeia do folclore em 20185 Espao Visual organiza Feira de Empreendedorismo Agrcola6 Festa das Colheitas 2015 mostra sector primrio de Castro Daire7 Rally Vinho do Do vai para a estrada a 24 e 25 de Outubro8 Festival Chocalhos o mais importante dos ltimos 15 anos na regio10 Congresso Latino-Americano debate os desafios do enoturismo11 Plataforma de Inovao da Vinha e do Vinho com dotao de 1,5 milhes12 Festa das Vindimas de Viseu anima regio do Do durante trs dias14 Turistas visitam Portugal procura da histria dos vinhos16 Confraria Feminina do Vinho de Curitiba visitou o Do e o Douro18 Mais de 40 mil visitantes passaram pela Feira do Vinho do Do20 Lusovini lanou Vinho do Porto para ser bebido com gelo 23 Mais de 30 vinhos portugueses premiados em concurso na China24 Candidaturas ao ttulo de Cidade do Vinho 2016 abertas at dia 23 de Outubro25 Mondeco a nova marca da Quinta do Mondego26 Lavoura dos Aores quer reforo de 20ME para o sector no Plano e Oramento de 201628 Governo aprova Plano de Aco para Apoio ao Sector Leiteiro30 Feira de So Mateus 2015 teve uma edio histrica31 Encontro internacional debateu aumento da produo de castanha e as doenas dos soutos32 Seca provoca quebras na produo de azeite e castanha em Trs-os-Montes33 Autarcas de Trs-os-Montes querem plano para erradicar doenas do castanheiro34 Municpio de Viseu apoia produtores de gado do concelho35 Olga Cavaleiro recandidata-se liderana das Confrarias Gastronmicas37 Festa das Adiafas e Festival Nacional do Vinho Leve no Cadaval38 Regio Centro eleita melhor regio de turismo nacional

  • 3 www.gazetarural.com

  • 4 www.gazetarural.com

    Receber mais de 25 grupos provenientes das principais regies

    Viseu ser capital europeia do folclore em 2018

    Viseu ser a capital europeia do folclore em 2018, ano em que dever receber mais de 25 grupos provenientes das prin-cipais regies europeias com tradies de dana e msica po-pular, anunciou a autarquia viseense.

    O municpio viu recentemente aprovada a sua candidatura junto do Comit Internacional da Europeade, que a organi-zao do maior festival europeu de folclore, cultural e msica popular, com sede na Blgica. A organizao deste festival em Viseu um trampolim para a qualificao do nosso folclore e a internacionalizao da cidade-regio, considerou o presi-dente da Cmara de Viseu, Almeida Henriques.

    Segundo a autarquia, em 2018, Viseu dever receber mais de 25 grupos provenientes das principais regies europeias com tradies de dana e msica popular, num universo de cerca de cinco mil participantes.

    Almeida Henriques sublinhou que se trata da maior mani-festao europeia de cultura tradicional. Ser um forte vita-mnico para a nossa identidade e uma oportunidade nica de

    promoo externa, acrescentou.Na sua programao, o municpio tem apostado em v-

    rias apresentaes de grupos locais e regionais de folclore e cultura tradicional. A candidatura viseense foi aprovada por unanimidade, atendendo a factores como a dimenso hist-rica e patrimonial da cidade, as acessibilidades, a capacidade hoteleira e a experincia na organizao de grandes eventos.

    O primeiro festival da Europeade realizou-se em 1964, em Anturpia. Em 2015, a organizao est entregue a Helsinborg (Sucia) e, em 2016, a Namur (Blgica). O principal objectivo do festival a salvaguarda e a promoo da identidade e do patrimnio cultural imaterial europeu, numa lgica intergera-cional, explica a Cmara de Viseu.

    O Comit Internacional da Europeade constitudo por re-presentantes da Blgica (que preside), da Alemanha, da Bulg-ria, do Chipre, da Espanha, da Estnia, da Finlndia, da Frana, da Itlia, de Portugal, do Reino Unido, da Repblica Checa, da Romnia e da Sua.

  • 5 www.gazetarural.com

    Nos dias 25 e 26 de Setembro, em Gondomar

    Espao Visual organiza Feira de Empreendedorismo Agrcola

    A empresa Espao Visual (www.espaco-visual.pt), lder de mercado na consultoria agrcola, vai realizar pela primeira vez a Feira de Empreendedorismo Agrcola, que decorrer nos dias 25 e 26 de Setembro. Este evento tem como objectivo prin-cipal ajudar os jovens agricultores a prepararem melhor o seu negcio agrcola e a conhecer as novas ferramentas ao dis-por do empresrio agrcola.

    A Feira, a realizar nas instalaes da Espao Visual, na zona industrial de Gondomar, ser um espao privilegiado para quem quer investir na agricultura no curto prazo. Esta iniciativa dirigida a todos os players agrcolas, e concentra num mes-mo espao uma mostra com 16 actividades diferentes; sesses de networking; seminrio sob o tema O empreendedorismo agrcola como base do desenvolvimento regional; Sesso de apresentao das melhores ideias do Concurso de Novas Ideias de Negcio Agrcola, destinado a estudantes e jovens agricultores; Seminrio sob o tema Organizao de Produto-res; Mesa Redonda: Crdito Bancrio e Apoio ao Investimento na Agricultura.

    Para Jos Martino, CEO da Espao Visual e impulsionador

    desta iniciativa, esta feira a nossa resposta a um apelo do mercado e dos diferentes atores agrcolas, que nos fizeram sentir a existncia desta lacuna para quem quer ter acesso a contactos e informaes sem necessidade de frequentar as feiras internacionais. Estou certo que ser um sucesso.

    Programa inclui um concurso agrcola

    Integrado na Feira de Empreendedorismo Agrcola, a Espa-o Visual organiza o Concurso Novas Ideias de Negcio Agr-cola ter a divulgao dos vencedores e entrega de prmios.

    Este concurso, cujo prazo para a apresentao de projectos agrcolas inovadores, termina a 18 deste ms, visa promover o empreendedorismo de jovens agricultores e eleger as me-lhores ideias, seguindo os critrios de inovao e de potencial rentabilidade para o mercado.

    As candidaturas podem ser submetidas atravs do link https: //docs.google.com/forms/d/ 1A9ynkYgCpViZp_sH-H1ZqL8mmbIM2BfIQbCmJDuYc0bI/viewform?usp=send_form

  • 6 www.gazetarural.com

    Nos dias 15 e 16 de Outubro

    Concurso Queijos de Portugal vai decorrer em Tondela

    De 18 a 20 de Setembro no novo Parque Urbano

    Festa das Colheitas 2015 mostra sector primrio de Castro Daire

    O novo Parque Urbano de Castro Daire vai receber de 18 a 20 de Setembro a edio 2015 da Festa das Colheitas do Concelho, iniciativa que este ano con-ta com um cartaz de actividades e de espectculos muito apelativo e diversificado, que promete trazer muitos visitantes a este evento.

    Esta Festa das Colheitas ter a habitual gastrono-mia regional, valorizando os produtos e as tradies da regio, nomeadamente nesta poca das Colhei-tas. O gado tambm estar em destaque neste even-to, tendo como pontos altos o Concurso Nacional de Bovinos de Raa Arouquesa e a desfile de carros de vacas pelas ruas da Vila de Castro Daire.

    A Festa e animao cultural tero lugar em todos os dias do evento, com muita animao s noites do certame. Esto ainda prometidas muitas surpresas aos visitantes, com actividades onde a interaco e participao do pblico ter um papel importante neste evento.

    Aguarda-se com expectativa o arranque desta Festa das Colheitas de Castro Daire, iniciativa que vai ganhando cada vez mais adeptos na regio.

    A Associao Nacional dos Industriais de Lacticnios (ANIL) vai promover a stima edio do Concurso Queijos de Portu-gal, que decorrer nos dias 15 e 16 de Outubro de 2015, nas instalaes da Controlvet/Fullsense em Tondela.

    Nesta edio a ANIL prope manter a constncia e determi-nao na persecuo do seu compromisso inicial de promover e estimular o desenvolvimento da indstria e melhorar o co-nhecimento e posicionamento do produto junto do consumi-dor.

    O Concurso Queijos de Portugal j uma referncia nacio-nal, premiando ano aps ano o que se faz de melhor, tendo

    vindo a crescer sustentadamente desde a sua primeira edio. Queijos para Barrar nova categoria a concurso.

    Os queijos apresentados a concurso sero alvo de uma avaliao objectiva e tcnica por parte de provadores espe-cialistas, com formao especfica, representando o sector queijeiro, gastronmico, a distribuio, a imprensa e os con-sumidores.

    A cerimnia de entrega de prmios ter lugar no Centro de Congressos de Lisboa, no decorrer do Encontro Com o Vinho e os Sabores 2015, entre os dias 30 de Outubro e 2 de Novem-bro.

  • 7 www.gazetarural.com

    18 a 21 setembroDo Festa

    Saiba mais em www.vindimasviseu.pt e www.facebook.com/municipioviseu

  • 8 www.gazetarural.com

    De 18 a 20 de Setembro, em Alpedrinha, Fundo

    Festival Chocalhos o mais importante dos ltimos 15 anos na regio

    O presidente da Cmara do Fundo, Paulo Fernandes, afir-mou que o Festival Chocalhos, que se realiza entre 18 e 20 de Setembro, em Alpedrinha, o evento mais importante que surgiu na regio nos ltimos 15 anos. O Chocalhos o evento mais importante que surgiu na regio nos ltimos 15 anos, no panorama das actividades culturais, temticas, ambientais e econmicas, referiu o presidente da Cmara do Fundo.

    A XIV edio do Chocalhos - Festival dos Caminhos da Transumncia organizado pela Cmara do Fundo e Junta de Freguesia de Alpedrinha. Segundo o autarca, este evento realizado anualmente no concelho do Fundo, no distrito de Castelo Branco, tem um movimento em termos econmicos, muito significativo para a regio. O festival movimenta sen-sivelmente um milho de euros o que um impacto muito sig-nificativo para a economia local e para a regio, sobretudo, se pensarmos no modelo de evento que temos, adiantou.

    O autarca deixou ainda uma palavra de apreo aos pasto-res, sem o trabalho dos quais o Chocalhos no faria sentido. Sem os pastores e o vosso trabalho, no estaramos aqui hoje

    a celebrar. Os pastores so a fonte primeira de inspirao deste evento. H um antes e um depois nesta regio, desde que se criou o Chocalhos, disse.

    O oramento para esta dcima quarta edio do festival ronda os 35 mil euros, sendo que 85% do financiamento a fundo perdido. Trata-se de um evento que em termos de cus-to/benefcio est bem defendido, sublinhou.

    Do programa, destaque para a animao de rua, com vrios grupos nacionais e internacionais a percorrerem as diversas ruas de Alpedrinha, para as actividades do Terreiro de Santo Antnio, que iro promover o patrimnio material e imaterial pastoril da Beira Interior, com conversas, oficinas, aponta-mentos musicais, mostras de artesanato e produtos da terra, actividades infantis, entre outras. Durante os dias do festival vo decorrer ainda a quarta edio da Exposio Canina Es-pecializada de Ces de Proteco de Rebanhos e o segundo Concurso Francisco Galvo, ligado cabra serrana.

    Para os trs dias do Chocalhos so esperadas cerca de 40 mil visitantes na vila de Alpedrinha, no distrito de Castelo Bran-co.

  • 9 www.gazetarural.com

    Apresentado na XXIV Feira do Vinho do Do em Nelas

    Rally Vinho do Do vai para a estrada a 24 e 25 de Outubro

    O Municpio de Nelas promoveu no espao da Do Sul Glo-bal Wines, a activao da Marca Rally Vinho do Do, bem como o seu slogan de promoo Ts Aqui, Ts Rally!.

    A cerimnia contou com Jos Borges da Silva, presidente da Cmara de Nelas; Arlindo Cunha, presidente da Comisso Viti-vincola do Do; Lus Carlos Santos, da Federao Portuguesa de Automobilismo e Karting, Jos Augusto, do Clube Automvel do Centro, bem como dos parceiros do evento, Jorge Pina, da Global Wines, Carlos Torres, das Casas do Lupo e o piloto de Ralis Joo Ruivo, o que veio reforar ainda mais a unio das di-versas entidades envolvidas na promoo da regio e do Mu-nicpio de Nelas, potenciando-o enquanto territrio turstico aprazvel.

    A marca Rally Vinho do Do, titulada pela Comisso Viti-vincola do Do e activada pelo Municpio de Nelas, pretende ser uma referncia nacional no mbito do desporto automvel. Durante trs dias, no recinto da Feira do Vinho do Do, os mi-lhares de visitantes que por ali passaram apreciaram os carros Renault Clio do piloto Joo Ruivo e o Citroen Saxo de Luis Bor-

    ges, este natural de Nelas. Joo Ruivo agradeceu o convite que lhe foi formulado pela Comisso Organizadora e enaltecido a forma de promoo do Rally Vinho do Do, que se espera ser um sucesso.

    Nomeado director do Rally Vinho do Do pelo Clube Au-tomvel do Centro, Jos Augusto adiantou que o rali contar com uma prova super especial, a realizar no dia 24 de Outubro, na zona urbana de Nelas, junto s piscinas e biblioteca muni-cipais. No dia seguinte o rali percorrer trs troos distintos: Vilar Seco/Quinta da Cerca, Santar/Vinhas do Do e Termas das Caldas da Felgueira. Os detalhes tcnicos esto a ser ul-timados pelo Clube Automvel do Centro e brevemente sero apresentados com todos os detalhes sobre horrios, zonas de espectculo e prmios a atribuir aos participantes.

    A cerimnia culminou com um Workshop de Vinhos para to-dos os convidados no espao da Do Sul Global Wines. O Rally Vinho do Do conta com o apoio da Comisso Vitivincola do Do, Do Sul Global Wines, Casas do Lupo e Jc Automveis

  • 10 www.gazetarural.com

    Os desafios do enoturismo vo ser abordados na quinta edio do Congresso Latino-Americano de Enoturismo, que se realiza em Montevideo, no Uruguai, de 17 a 19 de Setembro. O secretrio-geral da Associao de Municpios Portugueses do Vinho (AMPV) vai participar no encontro com a apresentao das concluses da ltima edio do congresso, que teve lugar em Portugal e Espanha.

    Depois de Portugal ter j recebido uma edio deste en-contro em Julho nos municpios de Viana do Castelo, Melgao, Mono, Ponte da Barca, Ponte de Lima e tambm Cambados (Espanha) a temtica do enoturismo ser agora abordada num dos pases que mais tem registado o crescimento deste sector e que pretende responder aos desafios e expectativas dos turistas interessados em conhecer o patrimnio associado ao vinho.

    Esta mais uma iniciativa da Associao Internacional de Enoturismo (AENOTUR), que nasceu em Cambados (Espanha) em 2014 e cuja presidncia foi assumida em Julho deste ano pela AMPV, que por sua vez a entregou ao municpio de Viana do Castelo, onde esta associao tem tambm a sua sede ins-titucional.

    A organizao desta edio do congresso est a cargo da Associao de Enoturismo do

    Uruguai e, segundo o seu presidente Wilson Torres Chvez, nos ltimos anos o turismo associado ao vinho tem vindo a ganhar grandes impactos a nvel mundial e o Uruguai no tem estado fora desse crescimento, por isso assumimos o compro-

    misso de organizar este congresso latino-americano.As instalaes do Sheraton Hotel Montevideo ser o local

    onde se vo reunir os participantes, oriundos de vrios pontos do mundo e um painel de oradores, cuidadosamente seleccio-nado tendo em conta a sua formao e experincia no mundo do enoturismo, designadamente, Ivane Fvero, Edgar Leme e Rogerio Ruschel, do Brasil; Clay Gregory, dos Estados Unidos; Gail Thornton, do Chile; Carina Valicati, Ernesto Barrera, Guil-lermo Jos Barletta e Romanella Paggi, da Argentina; e Sebas-tin Celestino Prez, de Espanha.

    A AMPV vai estar tambm representada neste congresso do Uruguai, com a presena do seu secretrio-geral, Jos Ar-ruda, que na sua interveno vai apresentar as concluses da quarta edio do congresso, realizado em Julho, em Portugal e Espanha.

    Jos Maria Costa, presidente da Cmara de Viana do Caste-lo e presidente da AENOTUR vai tambm estar presente neste encontro no Uruguai.

    O congresso estar centrado na temtica da procura e oferta de enoturismo, do ponto de vista tcnico, econmico e comercial. O perfil do enoturista, a viso de Napa Valley, a origem do consumidor do turismo enolgico, o contributo da internet e das redes sociais para a procura e oferta de destinos enotursticos e polticas governamentais para o desenvolvi-mento do enoturismo so alguns dos temas a abordar neste congresso pelos oradores convidados.

    De 17 a 19 de Setembro, em Montevideu

    Congresso Latino-Americano

    debate os desafios do enoturismo

  • 11 www.gazetarural.com

    A Universidade de Vila Real apresentou em Tabuao a Pla-taforma de Inovao da Vinha e do Vinho, que conta com uma dotao de 1,5 milhes de euros por ano, canalizada pelo pro-grama Norte 2020.

    Trata-se de uma iniciativa conjunta com a Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR--N) e visa, segundo a Universidade de Trs-os-Montes e Alto Douro (UTAD), potenciar a utilizao das infraestruturas cien-tficas da academia e do Rgia Douro Park - Parque de Cincia e Tecnologia.

    A Plataforma, que vai nascer em Vila Real at ao final do ano e dever ser o primeiro de trs centros de investigao projectados para o interior do pas, envolve investigadores de diversos centros de investigao nacionais e internacionais relacionados com o vinho e do territrio, as competncias multidisciplinares instaladas na UTAD e os centros de investi-gao do consrcio de universidade UNorte.pt.

    Os objectivos so a competitividade, a internacionaliza-o e actividades de incorporao de conhecimento e inova-o para a fileira vitivincola, para acrescentar valor e tornar o sector mais competitivo e sustentvel ao nvel econmico, ambiental e social.

    Uma das primeiras medidas a tomar, segundo a academia, ser a criao de uma Comisso Cientfica Internacional (In-ternational Advisory Group), composta por trs investigadores internacionais lderes nesta rea temtica, que funcionar at estar concludo o processo de criao da Plataforma e adop-

    tado o seu primeiro plano de actividades. O funcionamento da Plataforma de Inovao da Vinha e do Vinho ter uma dotao de 1,5 milhes de euros por ano, canalizada pelo NORTE 2020.

    A plataforma foi na Quinta do Seixo, em Valena do Douro, Tabuao, numa sesso presidida pelo ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional. Miguel Poiares Maduro explicou que a dotao apenas uma base, pois a Plataforma pode candidatar-se ao financiamento de outros programas para a investigao, sejam europeus ou os geridos pela Fundao de Cincia e Tecnologia.

    Para o governante, a criao de trs centros de excelncia, nas regies Norte, Centro e Alentejo, justifica-se com a ne-cessidade de associar o conhecimento ao territrio e ao tecido empresarial, porque nos territrios que podemos conquis-tar a competitividade global.

    Esta plataforma resulta da assinatura, em agosto, de um memorando de entendimento entre a UTAD e a CCDR-N. De acordo com o memorando, pretende-se criar uma forte inte-ractividade entre as empresas, as instituies de investigao e desenvolvimento e as associaes que representam o sector, fomentando a experimentao, a inovao e, ainda, concertar saberes especializados e informao do mercado.

    No norte a Plataforma vai ser instalada na Regia Douro Park, um parque de cincia e tecnologia lanado pela Cmara de Vila Real, UTAD e a Portuspark, uma entidade de capitais privados que gere uma rede de incubadoras no Norte do pas.

    O primeiro de trs centros de excelncia foi apresentado em Tabuao

    Plataforma de Inovao da Vinha e do Vinho com dotao de 1,5 milhes

  • 12 www.gazetarural.com

    Uma dzia de quintas de cinco concelhos abriro as portas para os turistas e outros visitantes durante a Festa das Vindi-mas, uma iniciativa da Cmara de Viseu, que ir decorrer de 18 a 21 de Setembro.

    Depois da primeira edio em 2014, com a participao de seis quintas do concelho de Viseu, este ano a Festa das Vindimas ganha braos, alargando-se a Nelas, Mangualde, Carregal do Sal e Penalva do Castelo, afirmou o presidente da Cmara de Viseu. Almeida Henriques frisou que so j 50 as instituies e as empresas que em 2015 participam deste grande evento, no mbito de uma estratgia de divulgao da cidade-regio de Viseu e dos vinhos e das paisagens do Do. Alm das 12 quintas onde ser possvel ter experincias reais de vindima, 30 operadores econmicos vo participar no Mercado de Vinhos e Lavradores, no Mercado 02 de Maio, e 16 restaurantes na semana enogastronmica.

    Do programa, destaque para o recuperar de tradies como o baile das vindimas, no dia 18, no Clube de Viseu, e a inovao da primeira maratona fotogrfica, dedicada ao tema Viseu ci-dade vinhateira, no dia seguinte.

    O concerto das vindimas, no dia 19, no Adro da S, outro dos pontos altos, com a actuao do grupo Deolinda, que se inspira nas razes do fado e da msica popular portuguesa.

    Na manh de dia 20, ter lugar a segunda meia maratona do Do, que integrar o circuito Running Wonders, ao lado de stios classificados Patrimnio da Humanidade como o Douro Vinhateiro, Coimbra e vora. Para alm da meia maratona, ser organizada uma minimaratona e uma caminhada solidria, re-

    vertendo 50% das receitas a favor dos Bombeiros Voluntrios de Viseu. No total, a Festa das Vindimas de Viseu - que tem o slogan Viseu e Vinho Do Festa - ter 60 horas de programa-o, em 10 eventos diferentes.

    Academia Do Petiz vai s vindimas a 17 de Setembro

    O pr-arranque da Festa das Vindimas fica nas mos das meninas e meninos que integram a Academia Do Petiz, um servio educativo de Viseu ligado aos ciclos da terra. Neste ano de arranque do projecto, em que o ciclo da vinha est em estudo, chegada a vez de passar pela vindima. A apanha da uva, o estudo da evoluo das cores das folhas e o ritual da pisa so algumas das actividades asseguradas nesta nova ac-tividade.

    A Academia promovida pelas Escola Superior Agrria (ESAV) e Escola Superior de Educao de Viseu (ESEV), em parceria com o Municpio de Viseu, e visa proporcionar um programa educativo ao longo do ano que permita um contac-to directo e de campo com os ciclos da terra e os produtos identitrios de Viseu cidade-regio.

    O ciclo que estreia a Academia o da vinha e terminar em Fevereiro de 2016. As actividades tm lugar em contexto real, nas Quintas parceiras da iniciativa (Falorca, Lemos, Pedra Can-cela, Vinha Paz, Reis, Turquide), e os professores da ESAV e da ESEV acompanham a sua realizao, tendo alunos das Escolas como monitores dos grupos de crianas.

    Com a participao de doze quintas de cinco concelhos

    Festa das Vindimas de Viseu anima regio do Do durante trs dias

  • 13 www.gazetarural.com

  • 14 www.gazetarural.com

    Empresrios e jornalistas do Brasil, Angola, Moambique e Estados Unidos andaram a visitar Portugal, a convite da distri-buidora Lusovini, para conhecerem melhor a histria por de-trs dos vinhos nacionais.

    Os vinhos portugueses no so uma novidade para o jor-nalista e crtico de vinhos Marcelo Miwa, da revista brasileira Prazeres da Mesa, que j vai na sua stima visita a Portugal. No entanto, h sempre regies e castas para conhecer melhor, aponta.

    Apesar de uma visita motivada pelo vinho, a descoberta no se resumiu a provas: o vinho no s vinho. Precisa de um contexto, disse Marcelo Miwa, aquando do passeio que a co-mitiva realizou pela Universidade de Coimbra. O vinho uma ferramenta para se falar de uma cultura, de um lugar, de um povo, defende.

    A convite da distribuidora Lusovini

    Turistas visitaram Portugal procura da histria dos vinhos

    Clientes da distribuio, garrafeiras, restaurantes, hotelaria, jornalistas e crticos de vinhos dos Estados Unidos, do Brasil, de Angola, de Moambique, da China, de Frana, da Polnia e de Inglaterra visitaram as principais regies vitcolas portuguesas e respectivos vinhos, conhecendo no s adegas do Alente-jo, Tejo, Bairrada, Douro e Do, mas a gastronomia, paisagem, cultura e patrimnio destas zonas.

    Fausto Martins, dono de uma casa de vinhos em Maputo, Moambique, no encontrou nenhuma surpresa, no que toca a vinhos. No entanto, salienta a importncia de se falar com os produtores, porque os consumidores, num nicho cada vez maior e mais exigente, querem saber a histria, a maneira de fazer e a regio associada ao vinho.

    Um vinho sem histria muito difcil de vender, afirma o empresrio de New Jersey, Estados Unidos, Jos Dias, que

  • 15 www.gazetarural.com

    aponta para esta iniciativa como uma forma de se contar muito melhor a histria, num mercado em que o vinho portugus est a crescer.

    Serge Pereira, tambm empresrio sediado nos Estados Unidos, frisa essa necessidade de se conseguir contar uma histria, at antes sequer de se falar do vinho. importante um contac-to directo com quem faz os vinhos e estabelecer um elo mais profundo com os produtores, refere.

    J Laerte Monteiro, de uma rede de supermercados no Rio de Janeiro, Brasil, diz estar maravi-lhado com os vinhos que tem provado nos primeiros dois dias da viagem. No Brasil, o vinho tinto do Douro o que tem mais sada, mas com a visita poder apostar em novas marcas e novas re-gies, como a Bairrada, que no conhecia e no vende. Todo o mundo est adorando, comenta.

    O escano brasileiro Joo de Arajo Pereira, de uma cadeia com restaurantes por todo o mundo, conhece bem os vinhos portugueses, alis a cadeia tem na carta 950 vinhos de Portu-gal.

    A viagem, na sua ptica, permitiu conhecer novidades e coisas diferentes, tendo-se deixado encantar por vinhos como o alentejano Sericaia. Poder conhecer uma grande herdade, com uma tradio de sculos, como a da Alorna, muito agradvel, comenta Jos Sebastio, proprietrio de um restaurante em Luanda, que, com a visita, ficou a perceber melhor as diferentes fases da produo do vinho. Ainda imaginava que fosse com os ps, diz a mulher de Jos, Hortncia Se-bastio, mostrando-se fascinada com a visita.

    Segundo Carlos Moura, da Lusovini, distribuidora que exporta cerca de 70%, os grandes mer-cados so Angola e Brasil, com os Estados Unidos tambm a crescer imenso. No entanto, ainda h muito trabalho a fazer e muito mercado a conquistar, comenta.

    Sero embaixadores de Portugal

    O presidente da Lusovini considerou que a visita de quatro dezenas de estrangeiros s princi-pais regies vitcolas portuguesas ultrapassou as expectativas e fez com que aqueles se tornas-sem embaixadores de Portugal nos seus territrios. Saram daqui cerca de 40 embaixadores de Portugal, que vo ainda influenciar fortemente outros a serem embaixadores. O vinho tem esse aspecto interessante do boca-a-boca: quando um deles estiver a abrir uma garrafa de um Pedra Cancela do Do ou de um Sericaia do Alentejo vai conseguir explicar as suas diferenas to bem como ns, credibilizando os nossos produtos, sustentou Casimiro Gomes.

    Cerca de quatro dezenas de clientes estrangeiros estiverem em Portugal a convite da distribui-dora Lusovini para conhecerem as principais regies vitcolas portuguesas e os seus respectivos vinhos, alm da gastronomia e monumentos.

    Comemos em Lisboa e seguimos ao Alentejo, fazendo um circuito de sul para norte. Ul-trapassou todas as nossas expectativas e no tenho qualquer dvida de que os nossos vinhos passam agora a ser defendidos por estas pessoas nos seus territrios, afirmou Casimiro Gomes, explicando que esta foi a primeira vez que realizaram uma aco deste gnero com um grupo grande, constitudo por clientes de vrios pases. At agora s tnhamos feito este tipo de aco com grupos at 10 pessoas, de um s pas de cada vez. Ao juntarmos todos estes pases, provoc-mos um choque cultural, o que fez com que se criasse uma empatia e vivncia nica, acrescentou.

    No seu entender, esta viagem serviu para valorizar os produtos endgenos, indo muito mais alm do negcio do vinho. Tivemos o cuidado de mostrar, em cada regio, a cultura, o patrim-nio, a paisagem, a gastronomia. O vinho vinha quase como um complemento e isso valoriza imen-so os produtos endgenos, ou seja, no vendemos o vinho isolado em termos de apresentao, inserindo-o no nosso ambiente cultural, patrimonial e paisagstico, descreveu.

    A viagem de seis dias incluiu uma visita Biblioteca Joanina de Coimbra, ao centro histrico de vora ou de Viseu e at ao Palcio da Bolsa, no Porto. No Palcio da Bolsa participaram no lanamento de um vinho do Porto, servido com gelo. Ficaram completamente fascinados porque muitos deles nem tomavam Vinho do Porto, sublinhou.

    O xito desta iniciativa vai fazer com que seja repetida j no prximo ano, com um grupo da mesma dimenso. Um dos americanos que integrou este grupo disse-nos que o maior medo que tinha de Portugal eram as estradas, porque as notcias que tinham era de que somos muito maus condutores. Com esta visita, puderam ver tambm que Portugal tem estradas magnficas e estes

    detalhes fazem toda a diferena, concluiu.

  • 16 www.gazetarural.com

    A convite da Confraria Saberes e Sabores da Beira

    Confraria Feminina do Vinho de Curitiba visitou o Do e o Douro

    Uma delegao de Curitiba esteve de visita regio a con-vite da Confraria Saberes e Sabores da Beira Grs Vasco, ini-ciativa que contou com o apoio da Cmara de Nelas. A comi-tiva, que ficou alojada no novo complexo Moinhos do Piso, em Nelas, incluiu 8 das 12 confreiras que compem a Confraria Feminina do Vinho de Curitiba e que esteve na regio durante quatro dias. A ocasio foi aproveitada para a celebrao de um protocolo de colaborao entre as duas confrarias, que pas-sam a representar-se mutuamente.

    Depois de uma visita sede da Confraria Saberes e Sabores da Beira Grs Vasco, a comitiva foi recebida no salo nobre da Cmara de Viseu, pelo vereador Joaquim Seixas, que lembrou as afinidades existentes entre as duas cidades, nomeadamente a sua relao com o vinho.

    O primeiro dia terminou com um jantar, que decorreu em Oliveira do Conde, na Magnum Vinhos, que teve como anfitrio Carlos Lucas, durante o qual Jos Ernesto Silva, Almoxarife da Confraria Saberes e Sabores da Beira, e Sandra Zottis, presi-

    dente da Confraria Feminina do Vinho de Curitiba, assinaram o protocolo e trocaram lembranas. A cerimnia foi presidida por Alexandre Borges, vice-presidente da Cmara de Nelas.

    O segundo dia da visita levou a comitiva at Pinhanos, Quinta da Pellada, do produtor Alvaro Castro, onde puderam ver o ciclo da vindima. A visita terminou com uma prova de vi-nhos. Depois do almoo, que decorreu nas Caldas da Felgueira, a comitiva acompanhou a cerimnia de abertura da Feira do Vinho do Do, bem como a visita aos produtores presentes, tento tido breves encontros com o crtico de vinhos Paul Whi-te, bem como com a ministra da Agricultura, Assuno Cristas.

    A manh de sbado foi aproveitada para uma visita s vin-colas Caminhos Cruzados e Lusovini, em Nelas, a que se seguiu uma tarde livre. A visita terminou no domingo, depois de uma visita Vindouro Festa Pombalina, em So Joo da Pesquei-ra. Na visita ao Douro a comitiva ficou alojada na Aldeia de S. Xisto, ocupada integralmente pela comitiva paranaense.

  • 17 www.gazetarural.com

  • 18 www.gazetarural.com

    Cmara de Nelas diz que o evento foi um sucesso

    Mais de 40 mil visitantes passaram pela Feira do Vinho do Do

    A XXIV edio da Feira do Vinho do Do, que decorreu em Nelas, terminou com saldo bastante positivo, diz a organi-zao. Vinhos, gastronomia, artesanato, musicais e desporto estiveram reunidos num nico evento de elevada qualidade. Durante o fim-de-semana, o evento apresentou um programa atractivo para os milhares de visitantes que por ali passaram.

    O balano da Feira do Vinho do Do foi extraordinaria-mente positivo, refere a organizao. Por ali passaram mais de 40.000 pessoas, a par da qualidade das representaes individuais que visitaram o certame, do jornalismo, poltica, administrao pblica, banca, produtores, enlogos, chefes de cozinha e empresrios do pas e estrangeiro, que fruram num contacto fcil e directo com os protagonistas do vinho, refere a Cmara de Nelas em comunicado. O certame contou com 51 produtores do Do, e com outros de produtos regionais, num conjunto de cerca 150 expositores.

    A Feira do Vinho do Do 2015 apresentou um programa in-tenso, iniciativas em que ao vinho e gastronomia se junta-ram Momentos de Conversas, artesanato, exposio plstica Professor Lus Branquinho, desporto. Grande destaque para o espectacular e memorvel musical, As Msicas que os Vinhos Do, produo da Contracanto, Associao Cultural, sedeada na Lapa do Lobo, concelho de Nelas, com encenao de Ant-nio Leal e Sandra Leal, ao qual assistiram, no total dos trs dias, mais de 30 mil pessoas, que aplaudiram uma histria apaixo-nante que falou e cheirou a rio, a vinho, a vindima... a terras do Do, e que encheu de luz e cor o recinto do evento, com mais de 150 personagens em palco, e nomes de referncia da cultu-ra nacional, como o actor Vtor de Sousa.

    volta da gastronomia regional ocorreram os diversos mo-

    mentos de conversas sobre vinho, enchidos, azeite, queijo, mel, doces e compotas, po e biscoitos, ma, chocolate, bacalhau e coelho, e a Praa de Alimentao que assegurou refeies num espao prprio e agradvel, por onde passaram mais de 5000 pessoas.

    A Feira do Vinho do Do foi um sucesso. Um sucesso pelos visitantes, pelos produtores e expositores que estiveram pre-sentes. Um sucesso pela qualidade do que foi dado a conhe-cer, resultado do desgnio do Municpio de Nelas, numa aposta clara num sector que uma mais-valia, gerador de investi-mento e emprego, e que reflecte tambm o reconhecimento dos produtores acerca da importncia da Feira, como local de promoo, divulgao e degustao de vinhos, mas tambm de negcios, refere a Cmara de Nelas, entidade organizadora do certame.

    O evento a nica feira de vinhos de toda a Regio Demar-cada do Do, com produtores dos 16 municpios que a com-pem e vinhos representativos de todas as sub-regies do Do, dando o devido relevo cultura e costumes da regio.

    Em 2015 o certame comemora as bodas de prata. Agora comeam as comemoraes dos 25 anos da Feira do Vinho do Do, pelo que se espera um ano cheio de grandes emoes, em que a Feira vai dar que falar, refere a entidade organizadora.

    Homenagem a Cristina Cunha Martins

    Na sesso de abertura da feira, a Confraria dos Enfilos do Do entronizou Assuno Cristas, Ministra da Agricultura, e homenageou Cristina Cunha Martins, gerente da Unio Co-mercial da Beira/Quinta do Cerrado, uma das mais antigas em-presas a operar no Do.

  • 19 www.gazetarural.com

  • 20 www.gazetarural.com

    25.Setembro 26.SetembroMostra de Empreendedores Agrcolas

    9:00 Hidroponia9:15 Ovinicultura 9:30 Kiwicultura 9:45 Avicultura

    10:10 10:30 Networking

    Mostra de Empreendedores Agrcolas

    14:30 Apicultura 14:45 Pequenos Frutos 15:00 Cunicultura15:15 Fislis

    15:30 15h50 Networking

    Seminrio Empreendedorismo Agrcola como base do desenvolvimento regional

    11:00 Projeto Aldeia do Futuro - Baio: Empreender no Setor da Agricultura Associao para a promoo da gastronomia e vinhos (Dr. Antnio Souza-Cardoso)

    11:30 Programa Novos Povoadores: Empreendedorismo Social Co-Autor do Projeto (Frederico Lucas)

    12:00 Promoo de Marcas Territoriais Bloom Consulting (Filipe Roquette)

    12:30 Debate

    Apresentao das Melhores Candidaturas ao Concurso Novas Ideias de Negcio Agrcola

    ESTUDANTES16:30 - Apresentao das melhores Ideias 17:00 - Interveno dos jurados

    JOVENS AGRICULTORES17:10 - Apresentao das melhores Ideias 17:40 - Interveno dos jurados

    17:50 - ENTREGA DE PRMIOS

    Programa

    Mostra de Empreendedores Agrcolas

    9:00 - Suinicultura9:15 Vitivinicultura9:30 Caprinicultura9:45 PAMs

    10:10 10:30 Networking

    Mostra de Empreendedores Agrcolas

    14:30 Horticultura14:45 Bovinicultura15:00 Cogumelos15:15 Helicicultura

    15:30 15h50 Networking

    Seminrio Organizao de Produtores

    11:00 - Legislao e regulamentao das organizaes de produtores DRAPN (Eng. Celina Boua - a confirmar)

    11:30 A viso da FNOP sobre as organizaes de produtores Federao Nacional das Organizaes de Produtores (Domingos Santos)

    12:00 Um caso prtico de criao de uma OP BFruit Nature Flavors (Eng. Fernanda Machado)

    12:30 Debate

    Mesa Redonda Crdito Bancrio e Apoio aoInvestimento na Agricultura

    16:30 - Apresentao das opes de crdito e financiamento por parte das vrias instituies presentes

    17:30 - Debate

    18:00 - Porto de Honra Encerramento

    Uma parceria entre a Lusovini e o produtor Anderson

    A Lusovini apresentou o primeiro Vinho do Porto branco para ser bebido mesma temperatura que o champanhe e que foi feito para as mesmas ocasies. O Cambridge Ice o resul-tado de uma parceria entre a distribuidora de vinhos Lusovini e a Anderson, um dos poucos produtores de vinho do Porto cujo capital totalmente portugus.

    O Cambridge Ice para ser bebido gelado, ou sobre gelo, ficando assim com a mesma sofisticao do champanhe. fundamental ser bebido muito frio, para que o doce no se tor-ne desagradvel, refere a distribuidora.

    Este vinho comeou a ser elaborado h trs anos e levou um ano a ser concludo, sendo feito com uvas oriundas essen-cialmente de Ervedosa do Douro e tem cerca de trs anos em madeira. O Cambridge Ice chega ao mercado, numa altura em que reconhecida a extraordinria qualidade do Vinho do Porto branco.

    Foram colocadas no mercado dez mil garrafas de meio litro, a um preo que ronda os 10 euros. O objectivo dos promotores captar novos consumidores e novos mercados.

    Lanado Vinho do Porto para ser bebido com gelo

  • 21 www.gazetarural.com

  • 22 www.gazetarural.com

    O primeiro do produtor de Nelas

    Carvalho Torto lanou primeiro branco

    Encruzado 2014

    A Quinta do Carvalho Torto lanou no incio do Vero o seu primeiro vinho branco. O produtor de Nelas escolheu a casta nobre dos vinhos brancos do Do para se estrear. Luis Oliveira diz que este um vinho clssico, sem qualquer interveno de madeira, em que foi explorada a tipicidade da casta.

    Gazeta Rural (GR%): O Encruzado o primeiro branco da Carvalho Torto?

    Luis Oliveira (LO): primeiro branco que lanamos com a marca Quinta do Carvalho Torto. da colheita de 2014 e chegou ao mercado no incio do Vero e tem um perfil que vem do seguimento daquilo que temos nos tintos.

    um vinho clssico, sem qualquer interveno de madeira, do qual procurmos explorar a tipicidade da casta, aproveitando o terroir que lhe d tambm caractersticas muito prprias. um vinho bastante mi-neral, volumoso de boca, independentemente de ter madeira ou no. Na minha opinio est bom para beber j, mas acredito que com os anos vai evoluir muito bem.

    GR: Como est a ser o ano comercial de 2015?OL: Est a ser bastante melhor que os anteriores, mas precisamos

    de muito mais. Precisamos de comunicar as marcas e de dar a conhe-cer os produtos, pois s assim o barco chegar a bom porto.

    GR: Vamos ter uma boa vindima?LO: Parece-me que h mais quantidade do que em anos anteriores.

    2014 foi um ano bastante fraco em quantidade, mas, para ns, em ter-mos de qualidade foi bastante bom, pois conseguimos vindimar antes das chuvas. Este ano a uva, quer a branca quer a tinta, est bastante s. Houve, nalguns casos, stress hdrico, que poder causar problemas de maturao.

    GR: Falando da Rota do Vinho do Do. J se notam mais visitantes?

    LO: Para j no. Quem nos visitava, continua a vir. So pessoas que conhecem os nossos vinhos e as nossas marcas. Poderei dizer que no tivemos, at agora, uma pessoa que viesse indicada pelo Welcome Center da Rota.

    Por aquilo que vou ouvindo, esta situao um pouco transversal a muitos agentes econmicos. Acho que uma situao para reflectir, mas haver coisas para corrigir, pois a Rota tem pouco tempo.

  • 23 www.gazetarural.com

    No concurso China Wine & Spirit Awards

    Mais de 30 vinhos portugueses arrecadam duplo ouro

    Sociedade de Vinhos Borges mantem aposta no Do

    Meia Encosta e Borges consistentes nos segmentos

    super e ultra premium

    Trinta e cinco vinhos portugueses foram galardoados com duplo ouro no China Wine & Spirit Awards, um dos mais presti-giados concursos de vinho na China e com forte impacto nas vendas naquele pas.

    A capital portuguesa foi a regio nacional mais premiada com duplo ouro - a mais alta distino do concurso - ao somar 14 medalhas, com destaque para os tintos Amoras Reserva 2011, Escada 2014, Infinita e Reserva 2011 e o branco Bi-gode 2014.

    No mercado dos vinhos, as medalhas conquistadas fun-cionam como referncia nos processos de deciso de compra, pelo que, com a renovao destas distines, antevemos ex-celentes impactos comerciais, comentou Vasco dAvillez, pre-sidente da Comisso Vitivincola da Regio de Lisboa.

    Ao todo, Portugal obteve mais de 100 medalhas, atribudas por um painel de uma centena de jurados, seleccionados entre os maiores distribuidores de vinhos da China, numa competi-

    o que incluiu vinhos provenientes de 35 pases.Conhecido como Faguojiu (literalmente lcool da Frana,

    em chins), o vinho cada vez mais consumido entre a emer-gente classe mdia chinesa, mas o potencial de crescimento continua a ser considerado muito grande. Per capita, o consu-mo na China no chega a um litro e meio - em Portugal ronda os 40 litros - mas s em 2014 o pas importou cerca de 383 milhes de litros de vinho, posicionando-se como o maior con-sumidor do mundo, segundo dados das alfndegas chinesas. A Frana de longe o principal fornecedor de vinho para a China, e Portugal est no 11. lugar, atrs da Espanha, Itlia e Alema-nha.

    Pelas contas da ViniPortugal, a associao que tem como misso promover a imagem de Portugal enquanto produtor de vinhos, no espao de seis anos (2008-2013) as exportaes de vinhos portugueses para a China subiram de 1,8 milhes de euros para 14 milhes de euros.

    A Sociedade de Vinhos Borges, proprietria da Quinta de So Simo da Aguieira na Regio Demarcada do Do, tem vindo a manter-se no mercado, de forma consisten-te, com as marcas Meia Encosta e Borges, que segun-do Pedro Guerreiro, director de Marketing da empresa, continuam a afirmar-se nos segmentos super e ultra pre-mium. A empresa, presente em cerca de 60 pases, man-tem o reforo da exportao, tendo tambm o mercado nacional como alvo.

    Gazeta Rural (GR): Como esto as duas marcas do Do?

    Pedro Guerreiro (PG): A aposta da Borges na re-gio do Do tem-nos permitido crescer como empresa e afirmar as melhores tradies portuguesas um pouco por todo o mundo. A marca Meia Encosta est a crescer no segmento popular premium, mas a marca Borges (associada Quinta de So Simo da Aguieira, aos vinhos reserva e ao colheita tardia) continua tambm a afirmar-se de forma consistente nos seg-mentos super e ultra premium.

    GR: Que expectativa tem para a vindima deste ano?PG: So boas. A evoluo na vinha foi muito favorvel.

    Agora aguardamos por condies igualmente positivas duran-te a vindima para termos a certeza de estarmos num excelente ano vitivincola.

    GR: No plano comercial, como est a ser 2015.PG: A Borges est presente em cerca de 60 pases dos cin-

    co continentes e nos mercados de exportao que continua a crescer de forma mais notria. O mercado portugus est a registar um aumento dos vinhos do Do para a nossa empresa. Finalmente, a ateno dos apreciadores portugueses comea a reorientar-se para o Do e para a evoluo assinalvel que a regio tem sabido fazer.

  • 24 www.gazetarural.com

    Uma iniciativa da Associao de Municpios Portugueses

    do Vinho

    Candidaturas ao ttulo

    de Cidade do Vinho 2016 abertas at dia 23 de Outubro

    Os municpios portugueses interessados em apresentar uma candidatura ao ttulo de Cidade do Vinho 2016 podem faz-lo at dia 23 de Outu-bro, junto da Associao de Municpios Portugue-ses do Vinho (AMPV).

    A Cidade do Vinho uma iniciativa promovida pela AMPV, com o intuito de contribuir para valo-rizar a riqueza, a diversidade e as caractersticas comuns da cultura do vinho e de todas as suas in-fluncias na sociedade, paisagem, economia, gas-tronomia e patrimnio dos territrios.

    Aos municpios cabe elaborar um programa anual de aces culturais, de formao e sensibili-zao ligadas ao vinho, com visibilidade nacional, e respectivo oramento. O programa apresentado pela cidade candidata deve ter dimenso nacional e deve explorar as suas particularidades e dar pro-vas de criatividade, tendo em conta critrios como o reforo da sensibilidade para a cultura e tradi-es do vinho, mobilizao da comunidade, con-solidar os vnculos com a regio e com todos os territrios vitivincolas portugueses, entre outros.

    Como requisitos para a apresentao da candi-datura, h que ter em conta o facto de o municpio ser scio da AMPV, caso no seja, dever primei-ramente formalizar a sua adeso antes de apre-sentar a candidatura. A cidade candidata dever igualmente fazer acompanhar um plano anual de actividades e um oramento para a realizao das mesmas.

    As candidaturas sero valorizadas tendo em conta alguns factores, entre os quais a realizao de actividades com parcerias pblico/privadas, elaborao de campanha de difuso nos meios de comunicao locais/regionais/nacionais, a perio-dicidade ou distribuio temporal das actividades, a diversidade das mesmas, o nmero de entidades envolvidas e a criao de um projecto catalisador para o desenvolvimento da cidade.

    O formulrio de apresentao de candidatura e respectivo regulamento podem ser obtidos no site www.ampv.pt.

    Face vindima do ano passado

    Produo de vinho verde vai subir

    cerca de 15 por cento A Comisso de Viticultura da Regio dos Vinhos Verdes (CVRVV) prev

    uma colheita superior em mais cerca de 15 por cento na vindima des-te ano face do ano passado, disse o seu presidente. Manuel Pinheiro acrescentou que vai ser um belssimo ano de qualidade, nomeadamen-te para castas como o alvarinho e o loureiro. A vindima naquela regio comeou em cheio, mas a CVRVV assinalou a abertura oficial da vin-dima com a presena do embaixador dos Estados Unidos em Portugal, Robert Sherman, na Estao Vitivincola Amndio Galhano, em Arcos de Valdevez.

    O diplomata percorreu a propriedade, gerida pela CVRVV, visitou a adega local, e participou ainda em experincias de vinificao. A Co-misso convidou Robert Sherman para este ato simblico porque, como salienta, os Estados Unidos so o primeiro destino das exportaes de Vinho Verde. Segundo Manuel Pinheiro, as vendas de vinho verde para aquele pas devem ficar este ano muito perto dos dez milhes de euros. Actualmente, o Vinho Verde representa mais de 50 por cento das expor-taes de vinho portugus para os Estados Unidos, refere ainda a CVR-VV. Condies climticas favorveis explicam as boas perspectivas para a vindima deste ano. Vamos produzir aquilo de que precisamos, realou Manuel Pinheiro, que tem alertado para o facto de ser preciso aumentar produo de vinho verde porque a procura externa continua em alta e os stocks esto praticamente esgotados.

    Manuel Pinheiro salienta ainda que os Estados Unidos so um merca-do ptimo em valor, ao passo que a Alemanha, segundo maior destino externo do vinho verde, registaram um crescimento significativo em vo-lume.

    A Comisso comeou pela primeira vez a fazer promoo no Japo. Por outro lado, em Portugal h um ligeiro aumento de volume e de va-lor, isto depois de um perodo de estagnao.

  • 25 www.gazetarural.com

    A Quinta do Mondego, sedeada nas Caldas da Felguei-ra, em Nelas, lanou Mondeco a nova marca do produ-tor, que tem sido bastante bem recebida pela criticas e pelos consumidores.

    Joana Cunha, enloga da Quinta do Mondego, anteci-pa uma boa vindima numa ano em que a empresa refor-ou a aposta nos mercados externos.

    Gazeta Rural (GR): Que importncia atribui Rota do Vinho do Do e como olha para a sua implementao?

    Joana Cunha (JC): Atribuo a importncia merecida. A Rota do Vinho do Do uma oportunidade nica para atrair mais visitantes a esta regio to rica. Rica de histria e em pro-dutos to nacionais. Claro que bom para promoo do vinho do Do, mas acredito que acaba por ser mais que isso, o que timo. A Quinta do Mondego ainda no faz parte da Rota, mas um projeto que est para breve, pois estamos a terminar a construo da nossa sala de provas.

    GR: Tm uma marca nova?JC: Sim, uma marca muito recente o Mondeco. Tem sido

    muito bem recebido pela crtica e pelo consumidor, pelo que me faz sentido reforar esta aposta que se mostra j um su-cesso.

    Recentemente lanamos tambm o Quinta do Mondego Branco 2014, que se caracteriza por um blend de Encruzado e Gouveio, em que o Encruzado fermenta e estagia 6 meses em barricas de carvalho francs usadas, dando o seu toque nico ao vinho. Temos as novas colheitas do Mondeco Branco, Quin-ta do Mondego Rose e Munda Encruzado

    JC: Como antecipa a vindima deste ano?JC: Prevejo que boa. de conhecimento geral que existe

    mais produo, as maturaes esto equilibradas e a prova da uva interessante mas, como diziam os mais antigos, at ao lavar dos cestos vindima e s teremos a confirmao no final. Na vertente comercial, cada ano tem sido relevante na Quinta do Mondego, mas 2015 tem-se mostrado um ano quase de vi-ragem. Estamos a aumentar as vendas nos mercados externos e exemplo disso o facto de j estarmos presentes em nove estados dos EUA e em trs no Canad. Relativamente Eu-ropa, aumentamos as vendas nos mesmos distribuidores que trabalhamos h muitos anos como Sua, Alemanha, Blgica, Espanha, Reino Unido, entre outros.

    Para alm do novo Branco 2014

    Mondeco a nova marca

    da Quinta do Mondego

  • 26 www.gazetarural.com

    Defendeu o presidente da Federao Agrcola dos Aores

    Lavoura dos Aores quer reforo de 20ME para o sector no Plano

    e Oramento de 2016 O presidente da Federao Agrcola dos Aores (FAA) de-

    fendeu um reforo de 40% a 45% das verbas para o sector no Oramento da regio do prximo ano, o que se traduz num acrscimo de 20 milhes de euros.

    Queremos um aumento de 40% a 45% nas verbas do Plano e Oramento para 2016, com a justificao das baixas que o sector atravessa, derivado s quebras substanciais do preo do leite, declarou Jorge Rita sada de uma audincia com o presidente do Governo dos Aores, sem referir, contudo, o va-lor proposto pelo executivo.

    O Plano e Oramento de 2015 disponibilizou, de acordo com Jorge Rita, 64 milhes de euros para o sector, montante que s ser alcanado em 2016 com o aumento de verbas reivin-dicado.

    O responsvel, ouvido em Ponta Delgada no mbito da auscultao dos parceiros sociais sobre o Plano e Oramento dos Aores para 2016, considera que s assim, e continuando a reestruturar o sector atravs de novos resgastes, se poder colmatar a crise do sector.

    Jorge Rita preconizou a criao de uma linha de crdito se-melhante SAFIAGRI, um sistema de apoio financeiro agri-cultura, que promova uma ajuda aos custos financeiros que as exploraes tm neste momento e que vo aumentar de for-ma substancial, face reduo de receitas. Todas as medi-das que tm sido anunciadas pelo Governo da Repblica e pela

    Unio Europeia so importantes, mas esto muito aqum da-quilo que so as expectativas dos produtores regionais e no s, declarou o presidente da FAA.

    Jorge Rita afirma que a lavoura dos Aores vai aguardar por mais algumas solues nacionais e pela adopo das pro-postas sugeridas ao Governo dos Aores, uma vez que se vai assistir a uma descapitalizao do sector, por via da reduo do preo do leite. Os prejuzos, apontou, so de 30 milhes de euros. O dirigente responsabilizou ainda a Unio Europeia pela situao do sector, que referiu ser j dramtica.

    Sandro Paim, da Cmara de Comrcio e Indstria dos Ao-res (CCIA), defendeu que o Governo Regional deve rever os va-lores dos impostos sobre o rendimento colectivo (IRC) e sobre o valor acrescentado (IVA) em baixa, para potenciar a econo-mia do arquiplago.

    O lder do tecido empresarial da regio entende que o exe-cutivo deve criar um grupo que estude quais as empresas p-blicas regionais que esto em condies de serem privatizadas e podem contribuir para o crescimento da economia, mas no referiu nomes.

    O responsvel identificou tambm a necessidade de o go-verno implementar, ao abrigo do quadro comunitrio Aores 2020, os subsistemas de incentivos direccionados para os apoios s exportaes e para o urbanismo, bem como afectar mais verbas formao profissional.

  • 27 www.gazetarural.com

  • 28 www.gazetarural.com

    Inclui uma linha de crdito especial de 50 milhes de euros

    Governo aprova Plano de Aco para Apoio ao Sector Leiteiro

    O Governo aprovou um plano de aco para apoio ao sec-tor leiteiro que inclui a iseno contributiva para a Segurana Social, durante trs meses, a criao de uma linha de crdito, o incentivo s exportaes e ao consumo.

    O plano foi aprovado em Conselho de Ministros e detalhado pela ministra da Agricultura, Assuno Cristas, num momento em que o sector leiteiro atravessa uma crise, tanto em Portu-gal como na Europa, devido ao fim das quotas leiteiras e ao embargo russo aos produtos alimentares da Unio Europeia.

    Um dos quatro eixos do plano uma medida excepcional e temporria de iseno contributiva para a Segurana So-cial, por um perodo de trs meses. A ministra afirmou que a medida est pensada para ser reavaliada ao fim desse perodo (de trs meses) e tem um custo estimado de 1,9 milhes de euros e admitiu que a mesma poder ser eventualmente pro-longada se houver necessidade.

    Outra vertente do plano a criao de uma linha de crdito especial no valor de 50 milhes de euros para apoio tesou-raria das empresas ou ao investimento, ou seja, para ajudar o sector que tem dvida e que, desta forma, poder torn-la mais barata.

    Assuno Cristas anunciou ainda a antecipao para Outu-bro de 2015 dos pagamentos ao sector do leite, na percenta-gem mxima autorizada pela Comisso Europeia. O plano visa ainda estimular o consumo interno e incentivar as exportaes,

    destacando aqui Assuno Cristas que vale a pena trabalhar ainda mais intensamente para agarrar mercados terceiros e recordou ainda a visita a Portugal que o maior comprador chins do sector agroalimentar realizou na semana passada. Esperamos que da possam sair negcios. preciso definir uma aco ainda mais intensa ao estrangeiro e trabalhar com o sector para identificar que outros mercados externos unio Europeia podemos trabalhar, disse.

    Sobre a deciso da Comisso Europeia de criao de um pacote de ajuda no valor de 500 milhes de euros para apoiar os produtores agrcolas europeus, Cristas disse que se trata de um incio de plano de aco que precisa de ser detalhado e que ainda no est definido quanto caber a cada pas, lem-brando que este pacote destina-se maioritariamente para o sector leiteiro, mas no s.

    Questionada sobre se os Aores recebero uma maior fatia deste apoio, j que a sua economia est muito dependente da produo de leite, sendo responsvel por uma percentagem elevada do leite nacional, a ministra da agricultura reiterou no ter expectativa quanto ao valor concreto e afirmou que os ins-trumentos da Poltica Agrcola Comum diferenciam de forma muito significativa a Regio Autnoma dos Aores, afirmando que existem 6.000 mil produtores em Portugal, metade nos Aores e metade no continente.

  • 29 www.gazetarural.com

  • 30 www.gazetarural.com

    Internacionalizao o prximo passo

    Feira de So Mateus 2015 teve uma edio histrica

    A Feira de S. Mateus registou este ano um total de 950 mil visitantes, um nmero considerado histrico pelo presiden-te da Cmara de Viseu. um nmero histrico de uma edio histrica da Feira de So Mateus. Ficamos com a ponta dos dedos das mos a tocar na marca do um milho de visitantes, sublinhou Almeida Henriques.

    Os 950 mil visitantes da 623. edio do certame, que du-rou 38 dias, correspondem a um aumento de 100 mil visitantes comparativamente edio de 2014. O projecto de revitaliza-o que temos em curso est a dar bons frutos. A feira recon-ciliou-se com a sua identidade, com a sua cidade, e tornou-se mais atractiva do que nunca, considerou Almeida Henriques.

    Para a organizao, houve vrios factores a contribuir para o sucesso deste ano, como o novo layout da feira, com a re-cuperao da avenida central e o palco com vista para o per-fil da S de Viseu. Um cartaz de espectculos e eventos mais forte e atractivo para todos os pblicos, o desenho de luz das portas e do campo da feira e a nova imagem de marca com uma estratgia de comunicao mais moderna, jovem e ur-bana foram outros factores. Feirar est-nos no sangue foi frase usada na estratgia de comunicao deste ano.

    Almeida Henriques apontou a forte adeso do pblico

    jovem como o sinal mais positivo desta edio. Os jovens voltaram feira. E voltaram em fora. Esta conquista para consolidar no prximo ano, garantiu.

    Terminada a 623. edio, o prximo objectivo consiste em internacionalizar a secular feira. Queremos explorar a proxi-midade a cidades como Salamanca e a empatia do pblico es-panhol pelas tradies populares portuguesas, frisou o autar-ca, avanando que ser feito um investimento na qualificao da oferta gastronmica e de artesanato e uma promoo alm-fronteiras.

    Nos prximos meses, sero conhecidos os resultados de um inqurito independente realizado ao longo do certame, estando em anlise questes como o impacto econmico, a satisfao dos visitantes, a influncia de pblicos-alvo como os emigrantes e os jovens e a procura por parte de turistas.

    Em 2014, segundo a autarquia, a Feira de So Mateus ti-nha representado um volume de negcios directo, indirecto e induzido de mais de 44 milhes de euros, com um impacto positivo na economia local de mais de 6,5 milhes de euros e na criao de 197 postos de trabalho (num total de 1.071 em-pregos).

  • 31 www.gazetarural.com

    O aumento da produo de castanha na Europa e o comba-te s doenas que afectam os soutos foram temas em desta-que num encontro internacional que decorreu em Vila Pouca de Aguiar.

    Durante quatro dias, Vila Pouca de Aguiar, foi palco de trs eventos dedicados castanha, nomeadamente o II Simpsio Nacional da Castanha, o VI Encontro Europeu da Castanha e a I edio da Castanha Logstica Europeia. O grande desafio neste momento para a Europa o aumento da produo de castanha e o combate s doenas que esto a levar quebra de produo, bem como algum abandono dos soutos que se verifica nas zonas rurais, afirmou o presidente da Associao Nacional da Castanha Refcast. Jos Gomes Laranjo defen-deu que a Europa precisa de aumentar a rea de produo de castanha em cerca de 40 mil hectares para conseguir dar resposta procura no s dos consumidores em produto fres-co mas tambm da indstria.

    H 50 anos o continente europeu liderava a produo deste fruto, no entanto actualmente produz apenas cerca de 200 mil toneladas contra os cerca de 1,8 milhes de toneladas do resto do mundo. No h castanha e esta falta abre portas a casta-nhas de menor qualidade de outras provenincias e pode ser dramtica esta abertura de portas, designadamente asiti-ca, salientou o tambm investigador da Universidade de Trs--os-Montes e Alto Douro.

    O responsvel sublinhou a importncia desta cultura para a economia nacional e frisou que, s no ano passado, foram exportados cerca de 60 milhes de euros de castanha.

    Esta tambm uma produo muito afectada pelas doen-as e pragas, nomeadamente o cancro, a tinta e, mais recente-mente, a vespa das galhas do castanheiro. O cancro uma do-ena que aparece nos ramos e troncos das rvores, enquanto

    a tinta apodrece a raiz.A vespa aloja os seus ovos nos gomos dos castanheiros.

    S quando estes formam novos ramos que se percebem as deformaes e inchaos nas folhas. Depois de infectados, os ramos no conseguem dar mais fruto.

    Estas doenas e pragas afectam a produo, pelo que Jos Gomes Laranjo defende uma maior investigao na rea para combater estas patologias. O investigador salientou que, este ano, a tinta est a provocar um problema dramtico em Trs-os-Montes. Esto a morrer imensas rvores devido s condies de secura e de temperatura, que so condies propcias ao desenvolvimento desta doena e no h nenhum antdoto e produto eficaz para tratar, porque uma cultura que no tem o grau de desenvolvimento de outras, sublinhou.

    Enquanto no Encontro Europeu se falou mais da produo e dos apoios estatais e comunitrios reivindicados para o sec-tor, o Simpsio Nacional do Castanheiro destacou a investiga-o nacional e internacional que est a ser feita nesta fileira. Jos Gomes Laranjo lamentou que candidatura apresentada Fundao para a Cincia e Tecnologia para estudar a vespa em Portugal no tenha sido aprovada, considerando que era fundamental para travar a propagao desta praga no pas.

    Em simultneo decorreu a Castanha Logstica, uma feira de actividades que contou com a participao de cerca de 30 empresas que mostraram equipamentos, servios, investiga-o relacionada com o sector, mas onde marcaram tambm presena viveiristas e vendedores de produtos transformados.

    O evento foi promovido pela RefCast, em conjunto com as cmaras de Vila Pouca de Aguiar e Valpaos e a Sociedade de Cincias Agrrias de Portugal.

    Fonte: Lusa

    Em Vila Pouca de Aguiar

    Encontro internacional

    debateu aumento da produo de castanha e as

    doenas dos soutos

  • 32 www.gazetarural.com

    O director regional de Agricultura do Norte afirmou que se registam, nesta altura do ano, grandes que-bras na produo de azeite e castanha em Trs-os--Montes, consequncia da seca que a regio atravessa.

    Manuel Cardoso disse que h uma disponibilidade muito baixa de gua no solo, o que faz com haja culturas agrcolas muito afectadas, bem como a capacidade de sobrevivn-cia de diversas variedades de plantas, sobretudo nas que foram plantadas ao longo do ano. A percentagem de gua existente no solo em relao capacidade de utilizao das plantas ronda os 10 e os 15 por cento, o que significa que se no houver precipitao imediatamente, h a possibilida-de de algumas espcies de plantas no sobreviveram, no-meadamente, a plantaes novas, explicou o responsvel.

    As perdas na cultura do olival so para j preocu-pantes, estando os servios da Direco Regional de Agricultura e Pescas do Norte a fazer um levanta-mento para se perceber a respectiva quantificao dos pre-juzos provocados pela falta de gua nos solos, indicado-

    Segundo o director regional de Agricultura do Norte

    Seca provoca quebras na produo de azeite e castanha em Trs-os-Montes

    res que s ser possvel apresentar em finais de Setembro. No que respeita s perdas de produo, h outros problemas,

    sobretudo na produo de cereais (trigo, centeio e aveia) sen-do que para j ainda no possvel apresentar uma estimativa.

    A sub-regio de Trs-os-Montes e Douro est a ser mui-to afectada pela seca, sendo as zonas da Terra Quen-te Transmontana e o Planalto Mirands, as mais afectadas. Nestas regies comea a verificar-se a queda da azeitona das oliveiras, destacou. Contudo, numa altura em que est a elaborar o relatrio sobre o estado das culturas e evolu-o das colheitas, para apresentar ao ministrio da Agri-cultura, nem tudo so mas notcias, j que o sector da vi-nha e da fruta apresentam bons resultados, tudo porque estas culturas esto instaladas em reas onde existe regadio.

    A falta de gua nos pastos outras das preocupaes, sobre-tudo, em reas onde era habitual haver alguns armazenamento de humidade no vero como caso do Parque Natural de Mon-tesinho, o que no est a acontecer. Os pastos esto secos, ha-vendo situaes aflitivas para os animais e produtores, concluiu.

  • 33 www.gazetarural.com

    A Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trs-os--Montes anunciou que pretende juntar vrias entidades para avanar com um plano de aces concretas para erradicar as doenas do castanheiro, uma das culturas com maior peso econmico na regio.

    O primeiro passo ser promover uma reunio entre Comu-nidade Intermunicipal, Centro Nacional de Competncias dos Frutos Secos, Instituto Politcnico de Bragana, associaes florestais e a Direco Regional de Agricultura e Pescas do Norte, como adiantou o presidente da CIM, Amrico Pereira.

    O assunto foi discutido numa reunio do Conselho Intermu-nicipal da CIM, em Vinhais, e os autarcas entendem que existem avanos em termos de investigao que devem ser aplicados e uma vez que essas doenas, como o cancro ou a vespa das galhas do castanheiro, tm muita mais evidncia por altura da primavera, agora o tempo de comear a tratar e a estabele-cer aces concretas de combate a estas pragas.

    isso que vamos tentar fazer conjuntamente, afirmou, indicando que o Politcnico de Bragana est a trabalhar convenientemente esta matria das doenas, em termos de investigao, o que pode dar uma ajuda no que diz respeito resoluo destes problemas.

    Amrico Pereira lembrou que a cultura da castanha em Trs-os-Montes algo de extremamente importante para as economias rurais, com 80% da produo nacional concentra-da nesta regio.

    O castanheiro debate-se actualmente com algumas pra-gas, a mais recente das quais a vespa das galhas do castanhei-ro, que podem pr em causa a produo e que necessitam de uma interveno muito sria por parte das instituies liga-das ao sector, mas tambm das autarquias, necessariamente apoiadas no conhecimento cientfico que pode ser dado atra-vs das escolas de Ensino Superior, nomeadamente do Poli-tcnico, explicou. Isto j no um assunto que diga respeito apenas ao Ministrio da Agricultura, mas diz respeito a todos, declarou.

    A reunio do Conselho Intermunicipal da CIM Terras de Trs--os-Montes serviu tambm para delinear as orientaes para aproveitamento das verbas do programa transfronteirio In-terreg, com a aposta direccionada para projectos conjuntos de promoo turstica do territrio.

    A CIM decidiu tambm associar-se ao programa Escolas Sade da Unidade Local de Sade (ULS) do Nordeste que visa criar, nas escolas, hbitos de sade aos mais novos.

    Aps reunio da Comunidade Intermunicipal

    Autarcas de Trs-os-Montes querem plano para erradicar doenas do castanheiro

  • 34 www.gazetarural.com

    Protocolo de cooperao foi assinado durante a Feira Anual

    Municpio de Viseu apoia produtores de gado do concelho

    A Cmara de Viseu e a Associao de Criadores de Gado da Beira Alta celebraram um protocolo de cooperao tendo em vista fomentar a criao de gado no concelho de Viseu e o apoio directo aos produtores. O ato decorreu no Parque de Gado, em Rio de Loba, no mbito da feira anual.

    Atravs desta cooperao, o Municpio de Viseu disponibili-zar um envelope financeiro de 11.200 euros, tendo por objec-tivo apoiar a vertente sanitria da produo de bovinos, ovinos e caprinos no concelho. O tecto previsto para esse apoio de

    4,5 euros por cabea para a espcie bovina e de 1,5 euros para as espcies ovina e caprina. A medida inscreve-se no progra-ma Viseu Rural, adoptado pelo Municpio viseense em Feve-reiro passado.

    O fomento criao de gado no concelho ser ainda tradu-zido num conjunto de servios de assistncia aos produtores, atravs da Associao de Criadores de Gado da Beira Alta e do Gabinete de Apoio ao Agricultor de Viseu, instalado no Merca-do Municipal.

    n o v e l g r a f i c a 1 @ g m a i l . c o m v i s e u

    Servios grf icos com transparncia

    e preos que so uma tentao!pea oramentos!

  • 35 www.gazetarural.com

    Nas eleies marcadas para 24 de Outubro

    Olga Cavaleiro recandidata-se liderana das Confrarias Gastronmicas

    A presidente da Federao Portuguesa das Confrarias Gas-tronmicas (FPCG), Olga Cavaleiro, vai recandidatar-se ao cargo, nas eleies de 24 de Outubro, com um programa que incentiva a produo e a inventariao de produtos tradicio-nais.

    Com o objectivo de promover a obteno de produtos ge-nunos, a FPCG deve criar uma nova ferramenta de trabalho de utilizao fcil, os regulamentos de produo, que sero uma tentativa de combinao da tradio e das regras insti-tudas por lei, disse a sociloga Olga Cavaleiro.

    Nas orientaes programticas da nica candidatura at ao momento assumida para a gesto da federao nos prxi-mos trs anos, realado o sucesso conseguido com o Inven-trio dos Produtos Tradicionais, o que obriga a procurar uma maior participao, sobretudo, junto das confrarias que ainda no participaram.

    Segundo o projecto liderado por Olga Cavaleiro, licenciada em Sociologia pela Universidade de Coimbra, importa siste-matizar a informao (ainda) disponvel sobre as caracters-ticas organolpticas, geogrficas, econmicas ou culturais dos produtos, como forma de combater o desaparecimento de inmeros produtos ou receitas em Portugal. O trabalho de inventariao deve prosseguir com novos parceiros, como instituies de ensino, na perspectiva de que a informao estar ao servio de um melhor aproveitamento do patrim-nio gastronmico dos concelhos e regies.

    No mandato que termina em Outubro, a FPCG valorizou a

    gastronomia portuguesa pelo que ela tem de genuno, de pa-trimnio imaterial, de relevncia econmica, de sustentabili-dade ambiental, de indispensvel a uma alimentao saudvel, de centralidade turstica e de alguma cumplicidade com im-portantes sectores da economia nacional.

    Depois da criao do Dia Nacional da Gastronomia Portu-guesa, aprovado pela Assembleia da Repblica - e que se ser comemorado pela primeira vez em 2016, no dia 29 de Maio - deve insistir-se na qualificao dos produtos tradicionais, incluindo atravs do inventrio que tem sido desenvolvido com as confrarias e com as autarquias.

    Olga Cavaleiro e a sua equipa apostam tambm na criao do selo Produto Tradicional Portugus, para distinguir de forma simples e eficaz os produtos genunos, alguns dos quais com grande peso econmico.

    Para as seis vice-presidncias da FPCG, a lista da presiden-te da Confraria da Doaria Conventual de Tentgal prope as confrarias do Queijo da Serra da Estrela (Pedro Couceiro), da Fogaa da Feira (Isabel Sousa), Gastronmica da Madeira (Ivo Caldeira), do Anho Assado com Arroz de Forno (Lus Brs), da Broa d Avanca (Manuel Dias) e das Sanhas de Vagos (Filome-na Grave).

    A candidatura foi apresentada na Igreja da Misericrdia de Tentgal, no concelho de Montemor-o-Velho, pelo presidente do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, Manuel de Novaes Cabral.

  • 36 www.gazetarural.com

    A Cmara de Viseu aprovou novas medidas para melhorar a qualidade de vida dos moradores do centro histrico. O ob-jectivo conseguir uma boa coexistncia com as pessoas que frequentam esta zona da cidade, sobretudo noite.

    No final da reunio da cmara, o presidente Almeida Hen-riques lembrou que quando foi aprovado o novo regulamen-to de horrios para o centro histrico se comprometeu com a concretizao de medidas que deveriam ser tomadas em conjunto. nesse mbito que foi agora aprovado o programa de apoio directo insonorizao de habitaes particulares e tambm os requisitos tcnicos dos limitadores de potncia sonora, que todos os bares e estabelecimentos emissores de rudo so obrigados a instalar.

    Com o programa de apoio directo insonorizao de ha-bitaes particulares, passa a haver um regulamento que permitir Sociedade de Reabilitao Urbana Viseu Novo, em articulao com os servios da cmara, avaliar situaes concretas de casas que sejam afectadas pelo rudo do centro histrico, explicou Almeida Henriques.

    As medidas agora aprovadas implicam que o municpio pas-sar a comparticipar at 170 euros cada substituio de vidro simples por vidro duplo e respectiva caixilharia, at 100 euros na introduo de portadas interiores e at 200 euros na co-locao de caixilharias interiores. Na opinio do autarca, tal permitir a coexistncia da movida nocturna com a vida das

    pessoas que esto no centro histrico.Ficaram tambm definidos os requisitos tcnicos dos limi-

    tadores de potncia sonora (ou limitadores acsticos), cuja instalao obrigatria em todos os bares e estabelecimentos emissores de rudo. Dentro dos que esto homologados no mercado, cada um ser livre de adquirir aquele que entender, frisou Almeida Henriques. Este sistema permitir no apenas controlar a emisso de rudo, mas tambm limitar efectiva-mente o abuso ou desrespeito pelos limites mximos fixados.

    O presidente da Cmara de Viseu lembrou que j esto a ser aplicadas outras medidas no centro histrico, sendo, por exemplo, visvel a existncia de um segundo patrulhamento da PSP nos dias de maior movimento. No que respeita instala-o de videovigilncia, referiu que est a ser validada com a Comisso Nacional de Proteco de Dados a autorizao para a instalao das cmaras e que se encontra a decorrer o con-curso que permitir adquiri-las e instal-las.Segundo Almeida Henriques, o centro histrico est a ganhar qualidade de vida e quem a vive ou queira residir tem hoje melhores condies para o fazer. O conjunto de medidas que esto a ser adoptadas so amigas de quem ali reside e atracti-vas para quem quer visitar e trabalhar [no centro histrico]. Es-tamos a construir um equilbrio sustentvel entre os diferentes interesses, considerou.

    F I C H A T C N I C A

    Ano XI - N. 254Director Jos Lus Arajo (CP n. 7515), [email protected] | Editor Classe Mdia C. S. Unipessoal, Lda.Redaco Lus Pacheco | Departamento Comercial Filipe Figueiredo e Fernando FerreiraOpinio Miguel Galante, Paulo Barracosa, Maria Joo Almeida, Jos Martino, Diogo Rocha | Apoio Administrativo Jorge Arajo Redaco Lourosa de Cima - 3500-891 Viseu | Telefones 232436400 / 968044320E-mail: [email protected] | Web: www.gazetarural.comICS - Inscrio n 124546Propriedade Classe Mdia - Comunicao e Servios, Unipessoal, Limitada | Administrao Jos Lus ArajoSede Lourosa de Cima - 3500-891 ViseuCapital Social 5000 Euros | CRC Viseu Registo n 5471 | NIF 507021339 | Dep. Legal N. 215914/04Execuo Grfica NovelGrfica | Telf. 232 411 299 | E-mail: [email protected] | Rua Cap. Salomo 121-123, 3510-106 ViseuTiragem mdia Mensal Verso Digital: 80000 exemplares | Verso Impressa: 2000 exemplaresNota: Os textos de opinio publicados so da responsabilidade dos seus autores.

    Municpio obriga bares a colocar limitadores de potncia sonora

    Cmara de Viseu aprova medidas para a qualidade de vida no centro histrico

  • 37 www.gazetarural.com

    Feira da Ma de Armamar em Outubro

    Homenagem ao final das colheitas costuma atrair muitos visitantes

    Festa das Adiafas regressa em Outubro ao Cadaval

    Armamar h muito que se afirmou no panorama regional e nacional pela excelncia dos seus produtos, das suas paisa-gens, das suas gentes e pelas suas grandes marcas Capital da Ma de Montanha, Douro Patrimnio da Humanidade, Ca-britinho de Armamar e Terra de Emoes.

    As consecutivas edies da Feira da Maa tm feito eco desta realidade atingindo j um bom patamar de qualidade. Este ano queremos muito mais e melhor e estamos a trabalhar

    para que a Feira da Ma atinja, nossa dimenso, um eleva-do nvel de qualidade a todos os nveis, refere a autarquia em comunicado.

    A Feira ser nos dias 23, 24 e 25 de Outubro, numa organi-zao da Cmara de Armamar, em parceria com a Associao de Fruticultores de Armamar e CP Comboios de Portugal, com o apoio de vrias empresas e instituies do sector agrcola.

    A menos de um ms da Festa das Adiafas e Festival Nacio-nal do Vinho Leve, que vai decorrer de 10 a 18 de Outubro na vila do Cadaval, j so conhecidos os destaques de um pro-grama que volta a conciliar gastronomia, exposies, espec-tculos musicais, colquios e animao diversa. Em Outubro, no Cadaval brinda-se ao final das colheitas e ao mundo rural.

    O pavilho multiusos vai acolher um certame que home-nageia as ancestrais tradies rurais, que se fundem com a divulgao da produo econmica da regio, nas suas mais diversas vertentes. O termo adiafa significa, precisamente, o tradicional banquete que os antigos proprietrios vinhateiros ofereciam, em tempos remotos, aos seus trabalhadores no fim de cada ano de campanha, pretendendo festejar o final das co-lheitas ou agraciar o ano agrcola. A passagem para o plural do termo, em 2002, por parte do municpio, destinou-se a abarcar a celebrao de outras adiafas, nomeadamente a da colheita frutcola, a par das restantes vertentes da economia local.

    O mbito do certame cresceu, sendo que, anualmente, so muitos os participantes empenhados em mostrar a sua oferta produtiva. Os pavilhes de artesanato e de actividades econ-micas oferecem exposies de um leque variado de produtos, bem como de representaes do tecido empresarial e institu-cional.

    A fruticultura e a vitivinicultura continuam, porm, a ser os pilares fundamentais da festa, sendo especialmente represen-tadas pela Pera Rocha do Oeste e pelo Vinho Leve da Regio de Lisboa, das quais o Cadaval um exmio representante.

    Destaques do certame

    Na rea vitivincola, a Festa das Adiafas contempla o Fes-tival Nacional do Vinho Leve, que conta com a participao anual de diversas adegas da regio. A este nvel, destaque-se a cerimnia de entrega dos prmios do Concurso de Vinhos Le-ves da Regio de Lisboa, que este ano atinge a quinta edio, numa parceria com a Comisso Vitivincola da Regio de Lis-boa.

    O sector produtivo estar patente no s na mostra de pro-dutos, mas tambm atravs de colquios sobre temticas de

    LTIMA HORA

    utilidade agrcola e de promoo da economia rural, a decor-rerem no recinto da feira.

    O pavilho de gastronomia e animao contar com a presena de vrios espaos de restaurao, dinamizados por associaes locais que incluiro, nas suas ementas, diversos pratos tpicos, onde at o ingrediente Pera Rocha costuma integrar algumas das iguarias presentes. No mesmo local, es-to ainda representadas vrias tasquinhas, dinamizadas por colectividades locais, onde no faltaro os habituais petiscos.

    A angariao de fundos para as colectividades participan-tes, e a divulgao dos respectivos projectos comunitrios, constitui uma mais-valia desta vertente gastronmica, que tantos visitantes costumam atrair vila do Cadaval.

    Os espectculos representam o ponto alto da animao, englobando actuaes de msica filarmnica, orquestral, po-pular, folclrica e de baile, contando ainda com o bom humor revisteiro.

    A animao do evento, que conta com organizao do Municpio do Cadaval, far-se- ainda atravs do XI Fim-de--semana Equestre, Prova de Santo Huberto (caa), Largada de Vitelos e 3 Rota das Adiafas (passeio todo-o-terreno).

  • 38 www.gazetarural.com

    A Turismo Centro de Portugal TCP) foi eleita melhor regio de turismo nacional durante a cerimnia de entrega dos pr-mios Publituris Portugal Travel Awards 2015, que decorreu no Algarve. Estes prmios, conhecidos como os scares do Tu-rismo em Portugal, destinam-se a premiar as melhores em-presas, instituies, servios e profissionais da rea do turismo que se destacaram no decorrer do ltimo semestre de 2014 e primeiro semestre de 2015.

    Aps receber o prmio de Melhor Stand BTL 2015, en-tregue no mbito da participao na Feira Internacional de Turismo de Lisboa BTL 2015, a TCP recebeu novo galardo confirmando a estratgia promocional delineada para a marca Centro de Portugal e assinalando, desta forma, um ano extra-ordinrio para a Turismo Centro de Portugal.

    Pedro Machado, presidente da TCP, destaca o trabalho em rede desenvolvido pelas organizaes e empresrios regionais

    do sector, sublinhando o seu contributo na construo de no-vos produtos, na qualificao e notoriedade do destino: Este um prmio de toda uma Regio. Um prmio que pertence a todos os que diariamente trabalham na estruturao, valori-zao e promoo desta que a maior e mais diversa regio turstica do Pas. Tendo como desafio consolidar uma cultura comum e um sentimento identitrio, que una agentes pbli-cos e privados, o individual e o colectivo, a vitria da Regio Centro resulta de trs principais ingredientes: uma viso para o sector atravs da reconstruo do plano de marketing; uma estratgia materializada numa nova logomarca; uma deciso arriscada mas absolutamente certa.

    A procura turstica na regio Centro tem registado desde o incio do ano um crescimento constante, prevendo-se que 2015 seja o melhor ano turstico de sempre, seja ao nvel das dormidas ou dos proveitos totais.

    TCP recebeu mais um galardo profissional

    Regio Centro eleita melhor regio de turismo nacional

  • 39 www.gazetarural.com

  • 40 www.gazetarural.com

    _GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack_GoBack


Top Related