Download - Gala Publituris 2010
PUBLITURISO JORNAL DA INDÚSTRIA DO TURISMO
DIRECTOR: RUBEN OBADIA ANO XLII PREÇO - 5.00 euros
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TO’S
Full Services lança nova
plataforma tecnológica
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DESTINOS
PIT com nova linha
de apoio à criação
e requalificação de centros
de congressos
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TRANSPORTES
Classic International
Cruises apresenta
temporada de Verão
DIRECTOR: RUBEN OBADIA
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TAP TRANSPORTA MAIS DE 500 MIL PASSAGEIROS
A TAP transportou mais de 500 mil passageiros nos primeiros20 dias do mês de Junho, um acréscimo de 14,6% face aoperíodo homólogo do ano passado, noticia a Lusa, que cita fonteoficial da transportadora. Entre Janeiro e 20 de Junho de 2010,segundo a referida fonte, a companhia aérea portuguesa “pas-sou já os 3,8 milhões, mais 5% do que em igual período de2009, prevendo-se que nas próximas semanas tenha já ultra-passado 2008, o que só não aconteceu já devido à quebra veri-ficada nos períodos de Abril e Maio”. Meses afectados pela crisedas cinzas expelidas pelo vulcão islandês. Segundo a transpor-tadora, o crescimento resultou numa subida da taxa de ocupa-ção em sete pontos percentuais, "sem um reforço da frota".
THE OITAVOS ABRE A 1 DE SETEMBRO
The Oitavos, primeiro hotel do Grupo Quinta da Marinha,marca a entrada da empresa portuguesa na hotelaria de luxo.O investimento na propriedade situada em Cascais é de 40milhões de euros e vai gerar 170 postos de trabalho directos.Luís Silvério, CEO do grupo, observa que a unidade “vem,sobretudo, complementar a oferta da Quinta da Marinhaenquanto estância internacional de Turismo”. Implantado na envolvente do campo de Golfe Oitavos Dunes,e projectado em forma de "Y" por José Anahory, o hotel de142 quartos e 16 suites de luxo posiciona-se no mercado denegócios e lazer e, a médio prazo, deverá gerar um volumede negócios entre os nove e os 13 milhões de euros. O hotelconta ainda com centro de conferências e ballroom comcapacidade para 300 pessoas, Spa, piscina interior e exteriorcom água do mar, espaços exteriores e várias zonas de restauração.
EDIÇÃO Nº 1125 SEMANAL
DE JUNHO
UMA PUBLICAÇÃO
201025
João R
eis
Noite de emoçõesGala prestou tributo aos melhores do Turismo em
Portugal no ano transacto. Confira os melhores
momentos numa edição muito especial...
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H á uns anos, quando tive o prazer de coordenar a primeira gala do Publituris jácomo director do Jornal, evento que decorreu no Grande Real Villa Itália, em
Cascais, um galardoado subiu ao palco e disse: “Atingiram o topo! Será difícil, oumesmo impossível, fazerem algo melhor que isto”. Seguiu-se o evento no Castelode Palmela, sob a égide das Pousadas de Portugal, e mais uma vez repetiu-se aladainha. “Que isto é o topo” ou “evento insuperável”. E daí avançámos para oCastelo de São Jorge, numa noite memorável do turismo nacional. Os comentáriosforam “Perfeito”. Este ano arriscámos novamente, um risco com 300 kms de dis-tância, um desafio à capacidade de mobilização do Jornal e à expressão nacionaldos Prémios. E, mais uma vez, um evento à altura dos 42 anos da nossa história;à altura do sector do Turismo; e, acima de tudo, à altura de Belmiro Santos e deNuno Rocha, os grandes obreiros da imprensa do trade em Portugal e fundadoresdo Publituris.Conseguimos reunir mais de cinco centenas de convidados, com o trade algarvioa marcar forte presença, como era de esperar. Não serei pretensioso ao afirmar quenão deram o tempo por mal empregue. O Hotel Tivoli Victoria esteve esplendoro-so, provando estar à altura de receber grandes eventos; o espectáculo foi digno ecom classe (tirando alguns apontamentos dos Homens da Luta), e os Vencedoresdos Portugal Travel Awards 2010 foram, de uma forma global, justos. Em algunscasos fez-se mesmo justiça tardia, mas adiante.E a provar que este evento veio para ficar, estão as dezenas de reportagens em jor-nais e rádios nacionais e regionais, sem esquecer a TVI 24H ou a TV Record. Deano para ano temos mostrado que o nosso limite é imposto pela nossa imagina-ção. E esta é a melhor mensagem que podemos passar a todos os nomeados.Uma palavra de apreço, que nunca pecará por repetitiva, aos nossos co-organiza-dores: Turismo do Algarve e Câmara Municipal de Loulé. E outra de gratidão aosPatrocinadores BES, Travelport e Turismo de Portugal. Quanto aos Parceiros, esteJornal é a expressão máxima da sua capacidade. Com empresas destas é impos-sível qualquer evento correr mal...E agora, depois dos Travel Awards, é esperar para depois do Verão os TradeAwards, este num formato mais sóbrio e com categorias mais técnicas. Em brevedaremos conta das novidades.
Editorial
Ruben [email protected]
� MEETING INDUSTRYConfexpo: tendência nas feiras do século XXIPag. - 08
� TO’SEm entrevista, Paulo Martins, da Full Services, anuncia uma nova plataforma tecnológica Pag. - 10-11
Club1840 quer estar mais próximo do retalho e retoma as brochuras com DisneyPag. - 12
� DESTINOSPIT vai dinamizar turismo de negóciosPag. - 14
King’s Coast aposta nos paquetes de luxo em CascaisPag. - 16
� H&RCampanha do Continente dá visibilidade e ocupação a hotéis do AlgarvePag. - 18
Lastminute.com em roadshow por LisboaPag. - 19
� TRANSPORTESCIC apresenta parceria com Hotéis Dom Pedro e nova imagemPag. - 20
União Europeia e EUA firmam acordo para aaviação Pag. - 21
A crescer ano após ano
08
fichatécnicaN.º 1 125
PUBLICAÇÃO SEMANAL SAI ÀS 6ª FEIRAS – FUNDADO EM 1 DE MARÇO DE 1968 • FUNDADOR NUNO ROCHA • PROPRIEDADE E EDITOR PUBLIOTEL - EMPRESA DE PUBLICAÇÕES TURÍSTICAS E HOTELEIRAS, LDA. - RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL, N.º 3 - TORRE 2 - 3º
PISO 1600 - 100 LISBOA • CONSELHO DE GERÊNCIA PEDRO CORRÊA MENDES, PEDRO FINO • DIRECTOR EDITORIAL RUBEN OBADIA • REDACÇÃO FÁTIMA VALENTE (EDITORA), LILIANA CUNHA, HUMBERTO FERREIRA, NORBERTO GOUVEIA, CARINA MONTEIRO, PATRÍCIA
AFONSO, SÍLVIA LAZARY DE MATOS • ESTUDO GRÁFICO JOSÉ TEIXEIRA (DIRECTOR DE ARTE); RUI CAMACHO (PAGINAÇÃO) • FOTOGRAFIA JOÃO REIS, HUGO GAMBOA • COLABORADORES BELMIRO SANTOS, ANTÓNIO PAQUETE, CELESTINO DOMINGUES, JOÃO MENDES
LEAL, MANUEL AI QUINTAS, NUNO LIMA DE CARVALHO, PEREIRA LAMELAS, SALVADOR ALVES DIAS, NEOTURIS, RDPE, VASCO CALLIXTO, NELSON CORTEZ, LUÍS DO NASCIMENTO FERREIRA • CORRESPONDENTES BRAGA - AGOSTINHO PEIXOTO ([email protected]);
LEIRIA - MANUEL POÇAS DAS NEVES • DEPARTAMENTO DE VENDA DE INFORMAÇÃO (ASSINATURAS) CARMO DAVID, TELEFONE: 210 410 393 • DEPARTAMENTO COMERCIAL PAULA NORONHA (DIRECTORA), PAULA DE JESUS, HELENA UMBELINO, CARLA CARREIRA
• EVENTOS & CONFERÊNCIAS ELSA GIL SOBRAL (DIRECTORA) 210410403/300 • PUBLICIDADE E ADMINISTRAÇÃO - DIRECÇÃO E REDACÇÃO RUA GENERAL FIRMINO MIGUEL, N.º 3 - TORRE 2 - 3º PISO; 1600 - 100 LISBOA; E-MAIL: [email protected]; TELEFONE:
210 410 300 - FAX: 210 410 304 • IMPRESSÃO PERES-SOCTIP, S.A. - Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia • OUTRAS PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PUBLITURIS HOTELARIA – REVISTA DE GESTÃO HOTELEIRA; PORTUGAL TRAVEL NEWS - EDIÇÃO
BIMESTRAL DE PROMOÇÃO TURÍSTICA EM INGLÊS • DEPÓSITO LEGAL 4143 • INSCRITO NO ICS N.º 101 280 - ISSN 0870-2152 • CONTRIBUINTE N.º 500 224 609 • TIRAGEM 4 500 EXEMPLARES • ASSINATURA 180 € EUROS (ANUAL)
MEDALHA DE PRATA DE MÉRITO TURÍSTICO DO GOVERNO PORTUGUÊSMEDALHA DE MÉRITO TURÍSTICO DA APAVTPUBLITURIS
O JORNAL DA INDÚSTRIA DO TURISMO
EditorialPUBLITURIS25 de Junho 2010
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Opinião
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PUBLITURIS25 de Junho 2010
Director do Curso de Turismo da ULHT
O Ministro da Economia que, parece, também trata de turismo, ao reagir como reagiu
a um apelo do Presidente da República revelou não ter ideias para o sector que tutela.
Atravessamos a maior crise de sempre em situação de normalidade, que o Ministro da
Economia tem obrigação de conhecer, mas ainda não se lhe ouviu uma ideia, um pal-
pite, uma opinião sobre como ultrapassá-la.
Mas resolveu, na China, dizer dislates só compreensíveis por causa do “Jet leg”.
Deveria era ter aproveitado para aprender com os chineses como se cresce no turismo:
um país que há 30 anos não sabia o que isso era! Posso garantir-lho! Mas hoje já é o
4º destino mundial.
Em 1980 nem sequer constava das estatísticas internacionais de turismo e, nessa
altura, Portugal era o 12º destino mundial. Agora descemos para 19º ou 20º e a China
passou a 4º. Era uma boa razão para o Ministro, tentar lá, perceber como é que isso
aconteceu.
Mas em vez disso resolve criticar o Presidente da Republica por fazer um apelo que o
Ministro já há meses deveria ter feito. Se dissesse que não precisávamos de fazer ape-
los aos nacionais para passarem as suas férias no território nacional porque já havia
tomado as medidas necessárias para debelar a crise, só teríamos que aplaudir.
Mas o Ministro não deve ter vivido em Portugal nos últimos 50 anos período durante
o qual os governos lançaram várias campanhas, pagas pelo Estado, para procurarem
reduzir as saídas dos nacionais para o estrangeiro e favorecer o turismo interno. Se cá
tivesse vivido lembrar-se-ia de campanhas como “faça férias portuguesas” ou “vá para
fora…cá dentro”! (Nem desta se lembra? Pergunte ao seu Secretário de Estado do
Turismo que ele lembra-se!).
E o que é que estas campanhas pretendem? Obviamente que os portugueses passem
férias em Portugal e não no estrangeiro. Campanhas pagas e muito! Não era o
Presidente da Republica que fazia apelos. Nem precisava, porque os governos cum-
priam a obrigação que lhes competia.
Se já tivesse sido lançada uma campanha semelhante, o Presidente da Republica não
tinha que se pronunciar e o Ministro poderia ficar seguro que não se pronunciaria!
Dizer “faça férias ….cá dentro” é a mesmíssima coisa que dizer “compre produtos por-
tugueses”. Mas isso também certamente repugna ao Ministro porque, vejam bem, se
todos os países do mundo fizessem o mesmo como íamos nós exportar? Então não se
pode dizer a ninguém que compre produtos portugueses porque isso seria um atentado
ás nossas boas relações internacionais!
O Senhor Ministro da Economia não deve saber que os portugueses gastam em
Espanha praticamente o mesmo que os espanhóis gastam em Portugal (e são 4 vez
mais) e que nós gastamos no estrangeiro, em média, 40% das receitas turísticas que
auferimos (já chegou a ultrapassar os 45%) enquanto os espanhóis pouco ultrapassam
os 30%.
Também não deve saber os resultados de um inquérito, revelados há dias, que concluem
que mais de 50% dos portugueses que manifestam o desejo de viajar este ano tencio-
nam fazê-lo para o estrangeiro (o ano passado eram só 44%) o que significará um agra-
vamento das despesas e do nosso endividamento externo (os resultados foram divulga-
dos pela AHP). Para ter uma ideia do que isso significa bastará dizer que as viagens dos
espanhóis para fora de Espanha representavam (2004) apenas 9,8% do total das viagens
que realizaram.
Também deverá desconhecer que no ano passado, se não fossem os portugueses terem
ficado por cá, o ano turístico teria sido pior porque as suas dormidas na hotelaria
aumentaram enquanto as dos estrangeiros diminuíram quase 11%.
Finalmente, não sabe, de certeza, que quando se fizeram as campanhas para promover
o turismo interno em detrimento do emissor isso em nada prejudicou a vinda dos
estrangeiros e alguns dos nossos fornecedores também as fizeram.
Por isso, senhor Ministro, faça férias, que bem precisa, mas…cá dentro. Diga-o a toda
a gente e convide os seus colegas dos governos europeus a virem cá. Vai ver que não é
por isso que perdemos um só visitante!
Mas antes disso, já que não vai fazer nenhuma campanha, informe os portugueses do
que fez para atenuar os efeitos da crise que está a afectar o turismo. Precisamos de
levantar o ânimo e as suas informações podem ajudar.
Licínio Cunha
OPINIAO~
Senhor Ministro: “Vá para fora…cá dentro”
Precisamos de levantar o
ânimo e as suasinformações
podem ajudar
“ “
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PUBLITURIS Conferência em Lisboa
ConfexpoPág. 8
25 de Junho 2010
8 � www.publituris.pt
Os negócios mudaram. Os avan-
ços tecnológicos, a nova realidade
demográfica com uma envelheci-
da Europa - Portugal é o 7.º país
mais velho do mundo - , as eco-
nomias emergentes asiáticas, os
novos modelos de marketing e
comunicação, a sustentabilidade
do planeta, ameaças múltiplas:
pandemias, terrorismo, desastres
ambientais e naturais. “O merca-
do das feiras e dos eventos não é,
hoje em dia, o mesmo que era há
três ou quatro anos”, explica ao
Publituris, António Brito, da
NewEvents, em declarações para-
lelas à 3.ª Confexpo – Conferên-
cia e Exposição Internacional
sobre Marketing de Feiras e
Eventos, realizada no Hotel Vip
Executive Art's, em Lisboa.“O
mais importante é poder contri-
buir para a profissionalização do
sector. Tem sido esse o objectivo
desde o início, trazer oradores
estrangeiros permite partilhar
experiências diferentes, novas
ideias e novos conceitos”, afirma
o responsável sobre o convite a
Steven Hacker (E.U.A.), Bob
Dallmeyer (E.U.A.) e Barry Sis-
kind (Canadá), que se juntaram
aos nacionais Maria José Teixeira
e Luís Rasquilha.
“Back to the future – Os novos
desafios que o marketing de feiras
enfrenta no Século XXI” deram o
mote ao dia de trabalhos que cul-
minou com a entrega de diplomas
aos cinco finalistas da certificação
CEM – Certified Exhibition
Management, pelo IAEE – Inter-
national Association of Exhibi-
tions and Events.
PRIMADO TECNOLÓGICO
Steven Haker, presidente da IAEE
– International Association for
Exhibition Management, primei-
ro orador da conferência, apresen-
tou “As tendências globais no
sector de feiras e eventos para o
Século XXI”.” As feiras não são
mais showcases de produtos”,
explicou, e embora o número
ascenda a perto de 30.000 por
ano, e o segmento MI tenha boas
previsões de crescimento - na
próxima década estima-se um
aumento de 50 por cento no volu-
me de negócios - , o visitante/
comprador é, cada vez mais,
informado e tem menos tempo
para permanecer nos recintos. Por
isso, o “compromisso com a
audiência” é revolucionário e
espelha a própria evolução rela-
cional das comunidades. Claro, as
redes sociais. 25,6 por cento da
população mundial é utilizadora
da Internet, só no Facebook, por
exemplo, são 3000.000.000 utili-
zadores activos. Mas “poderá a
tecnologia substituir a presença
física?”, questionou Luís Rasqui-
lha, vice presidente da AYR
Counsulting Trends & Innovation
ao fim do dia, na apresentação “O
Marketing de eventos, desafios
para o Século XXI”. Não, a ideia
é construir um modelo integrado
entre real/presencial e o virtual,
potenciando o primeiro através do
incremento nunca “ad hoc” e
sempre estratégico do segundo.
No sector das feiras e dos eventos
em particular, implica uma “ pro-
messa pessoal e de negócio com
as redes sociais”: definir o que é o
sucesso, determinar quais os
meios indicados, perceber que a
presença em todos os canais não é
a melhor aposta, criar uma pre-
sença robusta na rede e nos
media. E a tecnologia também
altera intrinsecamente o negócio,
atravessando “todas as fases da
montagem de um evento”, do pla-
neamento à produção e logística,
diz Bob Dallmayer, director da
CEIR – Center for Exhibition
Industry Research; do marketing
e promoção ao registo e housing,
passando pela experiência no ter-
reno, com a marcação de espaços
exibitivos por telemóvel, por
exemplo.
FIDELIZAR O CLIENTE
O especialista, que apresentou
“Como comercializar feiras e
obter patrocínios nestes novos
tempos”, referiu a importância da
convergência tecnológica com os
programas Web-based e os smart
phones a permitirem eventos vir-
tuais F2F e a “incrível ferramen-
ta” para avaliar comportamentos
de massa, RFID (monitoriza e faz
o rastreio de cada visitante).
Porém, “existe um potencial
intrusivo neste sistema, é essen-
cial informar os visitantes que
estão a ser monitorizados e honrar
o compromisso que esse tracking
não será usado para mais nada”,
defende. A este argumento soma-
se o feedback rigoroso da partici-
pação, por exemplo, de um
patrocinador (através de Web
count – contabiliza o número de
cliques, Pass-by exposure –
vezes por dia que um visitante vê
o logótipo em áreas de tráfego),
ou, relativamente aos exibidores,
a gestão das suas expectativas e o
controlo das despesas, evitando
“surpresas no terreno”.
INDÚSTRIA RESISTENTE
E FRÁGIL
E se um terço dos visitantes de
uma feira são estreantes, outro
dado é ainda mais revelador: 20
por cento dos visitantes são CEO’s
e há ainda mais 12 por cento
representativos de outros níveis
de chefia deslocados para os
recintos. Uma oportunidade única
de contacto com os decisores.“É
uma indústria resiliente e frágil”.
Dallymeyer questionou: “quantos
aqui fazem seguros contra catás-
trofes naturais, terrorismo, pande-
mias?”. A gestão de crise começa
na antecedência e a verdadeira
urgência é criar uma indústria
pró-activa. Maria José Teixeira,
presidente da secção de congres-
sos da APECATE – Associação
Portuguesa das Empresas de Con-
gressos, Animação, Animação
Turística, revisitou “MI – Mee-
ting Industry – Os principais pas-
sos para organizar um evento de
negócios com sucesso”, abordan-
do as três fases essenciais: pré-
congresso, congresso e pós con-
gresso, sendo a pirâmide de Mas-
low integrada no processo (do
topo para a base: auto-estima,
necessidades de ego, necessida-
des sociais, necessidades de segu-
rança, necessidades fisiológicas).
Por fim, Barry Siskind, há mais
de 20 anos a viajar pelo mundo
entre palestras e seminários para
profissionais da área, trouxe a
Lisboa “A importância do ele-
mento humano numa feira”. O
guru defende que a qualificação
dos recursos também passa por
atribuir autoridade, capacidade,
tempo, identidade, obstáculos e
necessidade. Idealmente, os cola-
boradores deverão posicionar-se
no estágio quatro, caracterizado
por orientação para os objectivos,
pró-actividade, executar apresen-
tações efectivas e no tempo dispo-
nível e, muito importante, “enten-
da que cada atendimento é
único”. Após o debate sobre o
impacto económico nas cidades
que recebem os eventos, António
Brito revelou, “o balanço tem
sido positivo. A nossa intenção
não é fazer um programa educati-
vo, mas sobretudo trazer pessoas
válidas e reconhecidas.” ■
Feiras e eventos maisverdes, ofertacostumizada,comunicação e marketing apostadosnas novas tecnologias são as tendênciasreveladas na 3ª Confexpo
Jo
ão
Re
is
O desafio das feiras
Sílvia Lazary de [email protected]
António Brito, da NewEvents, e os convidados, Bob Dallmeyer, Barry Siskind e Steven Hacker
Meeting Industry
Para ter sucesso, a presençadas empresas na Internet e
nas redes sociais deveobedecer a um modelo
integrado, nunca “ad hoc”.
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10 � www.publituris.pt
Em entrevista, o administrador
da Geowinds, Paulo Martins dá a
conhecer a estratégia do grupo
para Portugal, nomeadamente
através da nova plataforma que
permitirá alargar a operação do
Destinos, e anuncia também a
expansão para países da lusofo-
nia através do parceiro MTS.
Quando entra em funciona-
mento a nova plataforma tec-
nológica?
No dia 4 de Agosto a nova plata-
forma tecnológica que vamos
utilizar ficará operacional em
Portugal, sendo direccionada
para os agentes de viagem.
Numa primeira fase, esta plata-
forma vai integrar aquilo que é o
nosso core business que, basica-
mente, são os destinos de Portu-
gal. No futuro, através de outras
parcerias que vão aparecer, ire-
mos vender outros destinos.
Que outros destinos são esses?
Com quem são as parcerias?
Teremos todos os destinos que
estão presentes no mercado
nacional e aos quais os portu-
gueses estão fidelizados. Esta-
mos a falar do Egipto, Marrocos.
Grécia, Tunísia, Espanha, etc.
Com esta nova base tecnológica,
até ao final do ano, o operador
Destinos vai alargar a sua pro-
gramação. No decorrer de 2011,
começamos a distribuir destinos
que até agora não vendíamos.
Serão operações próprias ou
feitas através de parcerias com
players do mercado?
Tudo vai depender das parcerias
que iremos conseguir estabelecer.
Porquê fazer este investimento
agora?
Porque o mercado está a pedir
mais tecnologia. Os nossos par-
ceiros também estão a pedir
mais facilitismo na forma de
reservar. Penso que as agências
de viagem continuam a estar
muito dependentes dos help
desks e call centers dos operado-
res. Acredito que aí somos líde-
res no mercado nacional, não só
pela qualidade de serviço, como
pelos horários de atendimento
que prestamos.
Chegou o momento de tentar-
mos novos modelos e rentabili-
zar, sobretudo, as nossas áreas
de distribuição.
Os agentes já estão sensibiliza-
dos para este novo sistema?
Nos próximos meses, o nosso
modelo de negócio mantem-se
inalterado. O que estamos a criar
é um facilitador para os agentes
de viagem poderem fazer de
forma rápida e eficaz as suas
reservas, seja a qualquer hora do
dia ou noite, durante a semana
ou fim-de-semana.
Qual o investimento feito ou
esta plataforma é do grupo?
Este é um investimento interna-
cional e avultado que está a ser
aplicado em todas as nossas pla-
taformas operacionais e depois a
nível de distribuição.
A plataforma não é nossa mas
surge também por uma parceria
que criámos. Em princípio
somos os primeiros a fazer esta
parceria para Portugal, mas acre-
dito que, em breve, outros opera-
dores utilizarão o sistema. A
vantagem é que agora passamos
a ter uma plataforma feita à
nossa medida. Conforme formos
alargando a programação da
Destinos, a própria plataforma
vai sendo actualizada.
E isto vai acontecer no pico da
temporada. Porquê?
Corremos todos os riscos nesse
aspecto mas acontece porque foi
o compromisso assumido.
Com este novo posicionamen-
to, qual vai ser a estratégia da
Full Services em Portugal?
Na área de outgoing o nosso
posicionamento assenta muito
na nova plataforma, pois o fun-
cionamento do dynamic package
vai ajudar no relacionamento
com os agentes e fornecedores.
A nível de incoming estamos a
chegar à fase de maturação. Para
Portugal, o grupo faz cerca de
450 mil clientes/ano em leisure e
individuais. O objectivo é conti-
nuar a aumentar este número.
Estamos a apostar muito no mer-
cado Escandinavo e de Leste,
além de fazermos investimentos
de incoming na Noruega, Fin-
lândia e Suécia e estas serão
operações novas para Portugal.
Depois criámos um escritório
satélite em Moscovo, onde está
uma sales manager. Este escritó-
rio funciona também para todos
os países da Europa de Leste
porque são mercados emergen-
tes e queremos dar solidez ao
nosso grupo.
EXPANSÃO LUSÓFONA
Existe um plano de expansão
da empresa. Como e quando se
vai processar?
Dentro da MTS (empresa euro-
peia que integramos e faz o han-
dling de milhões de passageiros
em 13 países) temos um plano
de expansão para países de lín-
gua lusófona. É nesse sentido
que vamos entrar no Brasil.
Este país sempre foi um file
adiado nas nossas prioridades,
No pico do Verão, o grupo torna-se no primeiro a trazer parao País a nova plataformatecnológica
JO
ão R
esi
Full Services lança plataformatecnológica em Portugal
Liliana [email protected]
Paulo Martins, administrador da Geowinds, anuncia que a estratégia da MTS passa por entrar em países lusófonos
PUBLITURIS Regressa às brochuras
Club1840Pág. 12
25 de Junho 2010
TO`S & Agentes
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To`s & AgentesPUBLITURIS25 de Junho 2010
mas a partir de agora começou a
ser uma prioridade e a sitação
vai verificar-se ainda este ano.
A ideia é fazer tour operação e
incoming.
Queremos fazê-lo o mais rápido
possível e, neste momento, esta-
mos apenas a estudar a forma
como o negócio será feito. Isto é,
estamos a avaliar a possibilidade
de entrar através de um operador
local ou rede de incoming, ou a
entrada directa naquele mercado.
Em todos os nossos destinos
fazemos cross selling, ou seja,
inbound ou outbound.
E vão trabalhar que merca-
dos?
Como receptivo vamos trabalhar
todos os source markets da
Europa. No outgoing vamos tra-
balhar aquilo que todos traba-
lham. Lisboa é a porta de entra-
da para a Europa, e utilizando o
“monopólio” da TAP, desenvol-
veremos os circuitos pela Euro-
pa ou os circuitos normais pelas
cidades europeias mais impor-
tantes.
Quando é que a entrada se
torna efectiva?
Na verdade o deadline já termi-
nou no início desta semana, por-
tanto, a qualquer momento pode
acontecer.
No Brasil há uma questão muito
clara. Neste momento, a Full
Services representa o segundo
maior grupo de turismo na Ale-
manhao. A TUI é a número um e
está a começar a fazer investi-
mentos estratégicos no Brasil; a
Ibersotar, através da Thomas
Cook (Iberoservices) está a
entrar no Brasil e, obviamente,
nós não podíamos ficar de fora.
Quais são as expectativas?
Nos próximos quatro anos, o
Brasil vai receber dois grandes
eventos que são fundamentais
para alavancar quer o mercado
emissor, quer o receptor. Acredi-
to que quem quiser estar no Bra-
sil, tem de entrar antes da reali-
zação destes eventos.
Na verdade, entrar no Brasil é
um ciclo natural, tal como será,
num curto espaço de tempo, che-
gar a África. Queremos estar em
destinos de língua lusófona.
Em África já estão em Cabo
Verde.
Sim, no Sal e na Boavista a ope-
rar sobretudo desde o mercado
alemão. Em Novembro, vamos
começar com charters desde o
Luxemburgo, através do nosso
parceiro Luxair.
Cabo Verde é um destino com
resultados extremamente positi-
vos e vamos continuar a desen-
volver, não só como receptor,
porque a partir de agora iniciare-
mos a tour operação.
Isso vai acontecer a partir de
quatro de Agosto com distribui-
ção assente sobretudo em plata-
forma online.
Quais são os outros países de
África que pretende abrir?
Angola é um projecto para 2011.
Ainda este ano, hipoteticamente,
poderemos desenvolver o mer-
cado de Moçambique através de
um parceiro local . ■
Entrar no Brasil agora é umaacção inevitável já que é um
mercado que, em quatroanos, vai receber dois
grandes eventos
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O Club1840 verificou um
aumento de cerca de 30% em
passageiros entre 2008 e 2009
para a Disneyland Resort Paris,
tendo passado dos sete mil para
os 10 mil no ano passado. Des-
tes, entre 10% a 15% foi vendido
fora da rede Abreu.
Este pode ter sido o mote para o
operador voltar aos lançamentos
de brochuras, tendo ainda sido
estipulado o objectivo de 12 mil
passageiros para este ano.
Em conferência de imprensa com
o media trade, José Ferraz expli-
cou que pela importância do pro-
duto, o Club tem perspectivas de
aumentar os seus resultados tam-
bém junto do retalho. Aqui o
director refere-se às agências
externas à rede Abreu. “Apesar
de nos últimos três ou quatro
anos não termos lançado brochu-
ra, verificamos que existe um
conjunto de agências, fora da
Abreu, que se manteve fiel ao
nosso produto”. Com isto, o res-
ponsável admite que ainda existe
potencial de crescimento, en -
quanto os agentes beneficiam do
nosso know how e experiência.
“Temos feito um trabalho exaus-
tivo junto da rede própria e agora
queremos transmitir a ideia que
estamos aqui a apoiar o restante
retalho”, assume, acrescentando
que “Carla Pereira é a responsá-
vel pela Disney no Club1840 e
trabalha o produto há mais de
uma década. Isto faz toda a dife-
rença porque não são todos os
operadores que contam com uma
equipa com tanta experiência e
conhecimento, a par do bom
atendimento que prestamos”,
avança.
Ferraz justifica esta situação pelo
acompanhamento e apoio que
este departamento oferece aos
agentes de viagem. “O núcleo da
equipa a trabalhar a Disney é de
quatro elementos mas, em
Março, por exemplo, tivémos 12
pessoas focadas apenas neste
produto”. E porquê? Primeiro,
esta situação prende-se com a
filosofia da própria empresa que
passa por dar o máximo de
acompanhamento aos agentes, de
forma a que estes beneficiem da
capacidade de resposta que
necessitam. Por outro lado, por-
que é um produto que suscita
muitas dúvidas aos novos vende-
dores devido às várias especifici-
dades do mesmo, como seja, as
vantagens que um free pass ofe-
rece, ou até mesmo como calcu-
lar o valor final de um pacote, já
que em alguns casos as crianças
podem viajar gratuitamente.
A nova brochura, de 52 páginas,
tem validade até 8 de Novembro
e apresenta como novidades a
oferta de bolo de aniversário
caso o cliente celebre a ocasião
no parque, e a oferta de um vale
de desconto de 10% no outlet
shopping La Vallée Village.
Recorde-se que a par do Mundo-
vip, o Club1840 é o operador ofi-
cial da Disney em Portugal.
MAIS FOLHETOS ATÉ
FINAL DO ANO
O lançamento deste novo folheto
pode ser o primeiro de vários até
ao final do ano. “Não se trata de
um ressurgimento do operador
porque sempre estivémos no
mercado, embora, admito, com
menor projecção”.
Para Ferraz esta medida só é
tomada “porque pensamos que
temos produto com condições de
fazer a diferença no trade e será
nesse sentido que, possivelmen-
te, tomaremos novas iniciativas”.
Assim, é de esperar três ou qua-
tro novas brochuras até ao final
do ano. Mas este é um caminho
“que será traçado tranquilamen-
te, agarrando apenas em produ-
tos específicos, que estão asso-
ciados ao operador, de forma a
trazer mais-valias aos agentes de
viagem”, termina José Ferraz. ■
Liliana [email protected]
Club1840 aproxima-se dasagências e retoma as brochurasA Disney ganhaprotagonismo pois é dos produtos commaior índice de crescimento entre os operadores que o comercializam em Portugal
To`s & Agentes PUBLITURIS25 de Junho 2010
No Club1840, entre 10 a 15% das vendas
da Disneyland são geradaspelo retalho exterior
à rede Abreu
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14 � www.publituris.pt
A verba do PIT [100 mil euros]
não esgotou até 2009, pelo que,
tal qual se esperava após iniciar
novo mandato, o secretário de
Estado de Turismo fez publicar
em Diário da República (de 17
de Junho) a prorrogação do
apoio financeiro por mais dois
anos. De acordo com o previsto,
o reforço das linhas 1 e 2 ocor-
rerá depois de esgotada a dota-
ção orçamental. Entretanto foi
criada uma terceira linha de
incentivo para centros de con-
gressos no valor de 10 milhões
de euros, cumprindo assim o
anúncio do SET. As candidaturas
já podem ser apresentadas no portal
do Turismo de Portugal.
“As grandes alterações que estão
promulgadas neste documento
são, por um lado, o alargamento
do prazo para as linhas já exis-
tentes – o PIT I, que é uma linha
de apoio infraestrutural, ou seja
de infra-estruturas e de projectos
que contribuam para o desenvol-
vimento dos produtos estratégi-
cos ou dos pólos de desenvolvi-
mento turístico; e o PIT II, que
abrange os eventos com projec-
ção internacional, portanto, que
sirvam como meio de promoção
da imagem de Portugal e contri-
buam para uma maior recepção
de turistas – e por outro, a cria-
ção de uma linha para apoiar a
criação e requalificação de cen-
tros de congressos de dimensão
internacional em todas as
regiões do país”, esclareceu
Maria José Catarino, vogal do
Conselho de Administração do
Turismo de Portugal.
Para Maria José Catarino, a
manutenção das duas linhas
existentes “era de toda a perti-
nência para a requalificação da
oferta turística, a qual não se
pode reduzir apenas às unidades
hoteleiras e a outros equipamen-
tos turísticos, mas igualmente
importante para qualificar a
envolvente, nomeadamente os
centros históricos, que devem
estar arranjados, os monumen-
tos, os museus, as frentes-mar e
os parques naturais, enquanto
motor de desenvolvimento da
modalidade de turismo de natu-
reza”. “É a este nível que o PIT
intervém. São investimentos de
natureza pública, promovidos
por entidades públicas, tais
como as autarquias, ou por par-
cerias público-privadas, desde
que as públicas tenham a lide-
rança da gestão, entidades sem
fins lucrativos ou com utilidade
pública”, resume, acrescentando
que quando os projectos são
desenvolvidos por entidades pri-
vadas estes têm de candidatar-se
aos Sistemas de Incentivos: do
QREN, dos protocolos bancários, e
das linhas PME Invest, justamente
por se tratarem de empresas.
No caso da Linha de Apoio III, em
que “o objectivo é potenciar o
Turismo de Negócios e a realiza-
ção de congressos de dimensão
internacional em todas as regiões
do país”, o programa estabelece
que “para serem apoiados, os cen-
tros de congressos têm de prever
uma capacidade mínima de mil
pessoas, variando depois em fun-
ção da realidade de cada região”,
tendo sido ainda “definidos mon-
tantes mínimos de investimento e
valores máximos de apoio a cada
um dos projectos”. ■
O período do PIT foiprorrogado até 2012.Desta vez, além das duaslinhas de crédito criadasem 2007, o Programa de Intervenção do Turismo inclui umaterceira linha para apoiar a criação e requalificaçãode centros de congressos,com a dotação de 10milhões de euros, tal qualo SET tinha anunciadohá uns meses
Fotolia.com
PIT incentiva Turismo de Negócios
Fátima [email protected]
Além da Linha de Apoio ao Território, Destinos e Produtos Turísticos, e Linha de Apoio aos Eventos, agora foi criada a Linha para os centros de congressos
PUBLITURIS Intenção de férias
Barómetro IPDTPág. 15
Paquetes em Cascais
King’s CoastPág. 16
25 de Junho 2010
Destinos
O PIT foi criado em 2007 e está orientado para apoiar as opções constantes do PENT – Plano Estratégico Nacional do Turismo, dando prioridade ao desenvolvimentoe consolidação dos produtos turísticos estratégicos e dos pólos nele identificados, bem como à organização e divulgação de eventos de grande dimensão. “Fazemosobviamente um balanço positivo, e que não tem a ver só com os valores financeiros, porque isso é o mais fácil, mas é positivo porque temos vindo a intervir em pro-jectos que vão enriquecer a oferta turística, não só através da requalificação do estabelecimento hoteleiro, que é muito importante requalificar e diversificar, mas tam-bém da envolvente das cidades e frente-mar, e prestar um melhor serviço aos turistas”, resume Maria José Catarino, do Turismo de Portugal.Mas apesar de não ter sido possível fazer uma análise do número de candidaturas realizadas até 2009 e do financiamento concedido por região, Maria José Catarinoconsidera que Lisboa não é privilegiada, como muitas vezes surge na comunicação social. “A questão que surgiu nos jornais teve a ver com as contrapartidas do jogoe não com um programa específico, como seja o PIT, porque Lisboa beneficia das contrapartidas do Casino de Lisboa. Não tenho gráficos feitos, mas posso dizer quehá uma repartição equilibrada”.O facto do PENT ainda não ter sido revisto também não é visto como um problema para Maria José Catarino: “Obviamente que se for preciso fazer ajustamentos aoprograma após a revisão do PENT, fá-lo-emos. Mas dado que o prazo do programa estava prestes a terminar, era importante que fosse prorrogado. Aliás, agora o PITvem dar resposta a um dos produtos estratégicos – o Turismo de Negócios. Não entendemos que a revisão venha a pôr em causa o programa de incentivos, porque oTurismo de Negócios não vai deixar de ser um produto estratégico, quanto muito vão aparecer novos produtos estratégicos”, adiantou.
PIT 2007-2009Balanço
As candidaturas já estãoabertas. No caso dos centros de congressos, estes têm de
prever uma capacidade mínima de mil pessoas
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www.publituris.pt � 15
O IPDT – Instituto de Turismo
realizou um estudo de intenção
de férias dos portugueses para o
De acordo com o 32.ª edição do
barómetro da Academia de Turis-
mo para profissionais, integrado
no IPDT – Instituto do Turismo,
em Março de 2010 (63,3 pontos)
o nível de confiança dos profis-
sionais no desempenho de sector
turístico em Portugal era superior
a Maio de 2010 (55,7 pontos).
Relativamente ao mercado e às
expectativas em relação ao Verão
de 2010, comparativamente ao
mesmo período de 2009, no mer-
cado externo os inquiridos espe-
ram que as receitas turísticas
sejam piores (60, 9 por cento) e o
de turistas inferior a 2009 (43,5
por cento). No mercado interno,
perante os mesmos indicadores,
56,5 por cento considera que as
receitas serão piores porém, 44, 3
por cento considera que o número
de turistas será igual ao do ano
anterior. Por fim, foi avaliado o
impacto das contestações sociais
previstas na imagem de Portugal
no exterior, sendo que 61,4 por
cento não considera que afecte,
contra os 38,6 por cento que con-
sideram que tem impacto. ■ SLM
Verão de 2010. Entre Junho e
Setembro, 68 por cento de um
total de 655 inquiridos afirma
que não irá gozar férias e 4,7 po
rcento ainda não sabe. No entan-
to, dos 35,6 por cento que irão
usufruir desse período de des-
canso, 14,6 por cento escolhe a
sua área residencial, por oposi-
ção aos esmagadores 80,7 por
cento que irão para fora desse
perímetro mas preferencialmen-
te para destinos nacionais (49,7
por cento) - nomeadamente
Algarve (17 por cento), Centro
(5,9 por cento), Porto e Norte
(8,5 por cento), Lisboa e Vale do
Tejo (4,3 por cento) e ilhas,
Madeira (3,2 por cento) e Açores
(2,7 por cento). A Europa reúne
apenas 15,5 por cento das inten-
ções, com Espanha (6,4 por
cento), França (2,7 por cento),
Itália (2,1 por cento) e Reino
Unido (2,1 por cento) e Alema-
nha (1,1 por cento) a destaca-
rem-se A América do Norte con-
tabiliza 1,6 por cento das prefe-
rências e o Médio Oriente e
África, 1,1 por cento e 0,5 por
cento das respostas dos inquiri-
dos, respectivamente.
Verifica-se ainda que 31,6 por
cento dos inquiridos que preten-
dem sair da zona residencial irá
apenas decidir o destino no
momento. ■
Sílvia Lazary de [email protected]
Portugueses escolhem destinos nacionais para férias
Profissionais do turismo confiam menos no sector
80,7% opta pordestinos nacionais,enquanto 15,5% vai para a Europa
DestinosPUBLITURIS25 de Junho 2010
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16 � www.publituris.pt16 � www.publituris.pt
Destinos PUBLITURIS25 de Junho 2010
A ideia surgiu em 2008. Recebe-
ram um paquete em Lisboa e a
lacuna em associar serviços
complementares de qualidade ao
incoming de paquetes de luxo
serviu de rampa de lançamento
à King's Coast. Apesar da expe-
riência bem sucedida na capital,
para Paulo Dias, Eurico Paes e
Manuel Pinheiro, sócios da
empresa (o fundo de capital de
risco Turismo Capital detém 35
porcento), Cascais e a marina
recém-criada formam o cenário
perfeito para o target em que
pretendem operar: “o nosso core
business são paquetes de luxo, é
atrás desses que vamos”, explica
Paulo Dias, que partilha a gestão
e a promoção do projecto com
Manuel Pinheiro. E foram. Fei-
ras internacionais profissionais
em Miami, Génova, Nice, Can-
nes e Mónaco foram a prioridade
enquanto a licença da Capitania
de Cascais não chegava, “uma
oportunidade para sentir o pulso
e perceber se estão receptivos a
este projecto”.Como consequên-
cia do investimento em “contac-
tos com brokers, armadores e
operadores”, entre Setembro e
Outubro chegam quatro embar-
cações à marina.
Uma promissora performance
para um ano zero, se considerar-
mos que a maioria dos paquetes
muda de rota de três em três
anos. Para o ano, são já 12 os
contactos “apalavrados” de
paquetes de luxo com a King's
Coast.“Estávamos preparados
para começar a receber barcos
apenas daqui a três anos”, assu-
me Eurico Paes, responsável
pela parte financeira. No entanto
o revés ambiental com o derra-
mamento de crude jogou a favor
dos empresários. “O timing foi o
certo, com o derrame é necessá-
rio encontrar alternativas”, prin-
cipalmente no mercado norte-
americano que, a par do conti-
nente europeu, são os grandes
players no negócio dos paquetes
e mega-iates de luxo.
SOFISTICAR A OFERTA
Recentemente distinguido com o
prémio DNA – Ideais de Negó-
cio de Cascais, o projecto ven-
ceu entre 76 candidaturas apre-
sentadas, 31 das quais na área de
comércio e serviços, mais um
incentivo a juntar-se aos do
Turismo do Estoril e da Câmara
Municipal de Cascais.
“Cascais sempre foi golfe, bons
hotéis, praias e mar, mas nunca
ninguém tentou trabalhar este
segmento. Quando um barco
vinha, chegava e partia. Fomos à
procura de desenvolver esse
mercado que continua a crescer
e tentar atrair o cliente premium
para a região”. Passeios de heli-
cópteros, charrete (recuperando
a tradição secular), campos de
golfe (Quinta da Marinha, Penha
Longa e Oitavos, entre outros),
speedboats, wine tasting (num
cubo de vidro colocado na mari-
na) e Casino Royal (um périplo
pelas casas reais da região, cul-
mina com um cocktail a lembrar
Ian Fleming e o imaginário
Bond, no Hotel Palácio) são a
oferta distintiva para um seg-
mento altamente exigente. “O
negócio dos barcos não permite
erros, temos de nos blindar com
as melhores empresas que pres-
tam serviços”, explica Paulo
Dias, resumindo o conjunto de
parcerias que vêm desenvolven-
do com shorex e empresas DMC
que garantam o mesmo standard
de qualidade pretendido na
King's Coast.
LISBOA NÃO É
CONCORRENTE
Concorrer com Lisboa não é um
objectivo, antes procura ser “um
complemento” à oferta da capi-
tal, mais vocacionada para um
segmento massivo e com pro-
postas de serviço mais mains-
tream, uma aposta seguramente
sustentada quer “pela dimensão,
quer pela estrutura” das instala-
ções do porto e da própria cida-
de alfacinha, afirma Paulo Dias,
enquanto Eurico Paes acrescenta
outra particularidade. “Na mari-
na de Cascais, os paquetes atra-
cam ao lado, o que é muito dife-
rente de atracar encostado, como
acontece em Lisboa”, porém, no
estudo económico alargado que
fizeram antes de avançar com o
projecto encontraram casos de
sucesso através deste modelo,
nomeadamente nas Caraíbas.
Outro vértice de negócio da
King's Coast é garantido pela
exclusividade para operar na
marina de Cascais, por um perío-
do de 20 anos. “É um contrato
fechado em que todos os servi-
ços são feitos por nós, do embar-
que ao desembarque, passando
pela venda de serviços”, explica
o responsável Paulo Dias, “no
fundo, [são] embaixadores do
destino Cascais”.
Na verdade, a parceria estratégi-
ca com o Turismo do Estoril e
Câmara Municipal de Cascais,
começara antes, ainda 2008,
quando o processo embateu na
parede burocrática da obtenção
de licenças e as cartas de confor-
to passadas por ambas as entida-
des vieram agilizar a autoriza-
ção. Hoje, a imagem institucio-
nal dos organismos vem inscrita
nos materiais promocionais da
empresa.
Cerca de 10.000 folhetos distri-
buídos nos hotéis da região e nas
duas brochuras – uma para
paquetes e outra para mega-iates
– dois mercados que não “não
estão a chegar a Portugal”, quan-
to a esta última categoria de
embarcação, “são centenas de
mega-iates que passam à frente
da nossa costa e não entram. O
'mercado Abramovik' está aí é
para agarrar”, antevê Paulo Dias
com experiência de 15 anos na
indústria do turismo. A imagem
de luxo e sofisticação a que Cas-
cais sempre esteve associada
necessita de se actualizar, atra-
vés de uma economia de escala
centrada na condição natural
náutica do próprio destino e
difundida por um binómio
empresarial. “[Na King's Coast]
temos um dois em um: promo-
ção e gestão dos serviços. O
objectivo é promover e simulta-
neamente poder gerir os serviços
de apoio aos barcos que che-
gam”, sumariza Paulo Dias. ■
Sílvia Lazary de [email protected]
Promovero destino e gerirserviços de apoio ao segmento de luxo que chega à marina de Cascais é a grande aposta
jJo
ão
Re
is
A King’s Coast tem contratode exclusividade para operarna marina durante 20 anos.
Paulo Dias, um dos mentores do King’s Coast, pretende devolver sofisticação ao destino Cascais
King’s Coast aposta em paquetes de luxo
16-17 Destinos:Layout 1 24-06-2010 00:59 Page 16
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18 � www.publituris.pt
A campanha foi lançada a 14 de
Maio e envolveu cinco unidades
de três e quatro estrelas – Tivoli
MarinaPortimão, Pestana Delfim,
Hotel Santa Catarina, Clube Ama-
rilis e Clube Brisamar –, com uma
oferta de sete noites por 199 euros
para três pessoas ou 249 euros por
quatro pessoas, para reservas entre
o início de Junho e 11 de Setem-
bro, excluindo Agosto e sempre
sujeito à disponibilidade dos hotéis
parceiros. “É uma campanha de
marca, pensada a propósito dos 25
anos do Continente, e vendida em
exclusivo pela rede de agências
GeoStar [empresa participada da
Sonae] aos clientes que apresen-
tem cartão e talão do Modelo ou
Continente superior a 25 euros”,
salientou Gonçalo Fernandes Sal-
gado, da GeoStar, ao Publituris.
Sem querer avançar balanços, o
responsável sublinhou que a rede
de agências está “a receber muitas
reservas” e que da oferta inicial
apenas resta alojamento no Pesta-
na Delfim. Por sua vez, fonte do
Continente avançou ao Publituris
que a adesão à campanha foi
“muito elevada”, tendo-se vendido
“65% da oferta” na semana do lan-
çamento. “A campanha 25.000
noites está a ser um verdadeiro
sucesso. Em três semanas vende-
mos praticamente todos os pacotes
para os meses de Junho e Julho. Só
nos primeiros três dias foram ven-
didos 500 pacotes e esgotadas as
reservas para o Tivoli Marina”,
acrescentou a mesma fonte.
O Continente sublinha ainda que
esta é uma forma de estar com os
portugueses numa altura difícil
para as famílias: “Num ano em que
a crise está na ordem do dia e em
que muitos portugueses não conse-
guem ir de férias, o Continente
criou uma campanha promocional
de férias low cost para os portu-
gueses a preços muito acessíveis e
abaixo dos valores do mercado.
Esta é a nossa forma de festejar
com os portugueses os nossos 25
anos, respondendo às necessidades
dos clientes”.
A escolha do Algarve é facilmente
explicada: “Pensámos no Algarve
porque este é o destino de férias
por excelência de muitos portu-
gueses e em Portimão porque é das
localizações mais populares da
região e por onde passa mais de
um milhão de portugueses”. Por
outro lado, “procurámos encontrar
um destino de férias português e
ajudar também a promover a eco-
nomia nacional”, sustenta a fonte
do Continente.
Apesar de integrada no âmbito dos
25 anos do Continente, tal como
outras iniciativas, como por exem-
plo os “descontos em cartão” e o
“Continente Mobile”, a ideia do
alojamento no Algarve não é a pri-
meira em termos de turismo e não
será certamente a última. Por
exemplo, no ano passado, o hiper-
mercado da Sonae colocou em
prática uma campanha para a Dis-
neyland Paris, da qual faz “um
balanço muito positivo” por parte
das famílias que assim “tiveram a
oportunidade de visitar” a grande
atracção turística. “Através desta
campanha, o Continente voltou a
demonstrar as fortes propostas de
valor que apresenta aos seus clien-
tes, acompanhando todos os
momentos das vidas dos portugue-
ses”, conclui o Continente.
DIVULGAÇÃO E
RESERVAS INDIRECTAS
Do lado dos hotéis aderentes, a
promoção Continente também foi
bastante bem aceite. “O que nos
atraiu na ideia foi o facto de poder-
mos colaborar com uma campanha
tão abrangente no mercado nacio-
nal, que escolheu a nossa cidade
como destino. Dentro das nossas
possibilidades e com as condições
que nos foram apresentadas, tería-
mos de responder afirmativamen-
te”, começou por explicar Ricardo
Sobral, director geral do Hotel
Santa Catarina Algarve. O respon-
sável salienta também que o
impacto directo vai além do
aumento da ocupação nas várias
épocas da campanha, já que a uni-
dade “tem recebido vários contac-
tos de clientes que tiveram conhe-
cimento do hotel pelo Continente,
mas que não conseguiram reservar
através da mesma, acabando por
pedir cotação directa, e alguns
deles por reservar”. Nesse sentido,
e apesar do mercado nacional ser
uma grande aposta do Santa Cata-
rina, esta iniciativa veio permitir
uma “maior divulgação”, “com-
plementando o trabalho comercial
que é feito habitualmente por nós e
pelos nossos parceiros”.
Quanto à possibilidade de fideliza-
ção, Ricardo Sobral sublinha que
“a partir do momento que o clien-
te chega ao hotel e até à sua saída
da unidade, é da nossa inteira res-
ponsabilidade garantir um serviço
de qualidade que dignifique não só
a nossa imagem, como também a
da cidade e da própria campanha”.
“Com este objectivo conseguido, a
tendência para o regresso do clien-
te será maior”, justifica.
Já Patrícia Reimão, directora de
comunicação e imagem do Grupo
Pestana salienta a “forma diferente
de entrar em contacto com o con-
sumidor final português que pro-
vavelmente ainda não tinha experi-
mentado o nosso produto e os nos-
sos serviços” proporcionada pela
campanha. Além disso, o facto do
Continente ser “uma grande
empresa portuguesa, com um
leque de clientes muito grande e
muito variado”, ajuda. E porquê a
opção pelo Pestana Delfim para a
associar à iniciativa? “Sendo uma
campanha de grande volume só
faria sentido, em termos do nosso
portfolio no Algarve, entrarmos
com o hotel que tivesse o maior
numero de quartos. O Pestana Del-
fim tem mais de 300 quartos e é o
hotel ideal para funcionar neste
tipo de acções”, justifica. Campa-
nhas como esta são “sem dúvida”
formas de chegar a novos públi-
cos: “A força da marca Continente
e a força da sua comunicação aju-
dam a promover o Algarve, o des-
tino Portimão, e obviamente o Pes-
tana Delfim”. Para já, a unidade
Pestana está “a ter uma óptima
receptividade e muitas reservas”, o
que faz Patrícia Reimão acreditar
que “uma vez experimentado o
nosso produto e os nossos serviços
estes clientes se tornem clientes
regulares do Pestana Delfim”. ■
Ainda o Presidente
da República não tinha
feito o apelo aos
portugueses para que
passassem férias cá
dentro, e já o Continente
as incentivava com a
campanha “25.000
noites de férias no
Algarve”. O balanço é
francamente positivo DR
As 1001noites do Continente
Fátima [email protected]
A campanha promocional surgiu no âmbito dos 25 anos do hipermercado e foi vendida em exclusivo na rede GeoStar, participada do grupo Sonae
PUBLITURIS25 de Junho 2010
Hotelaria & Restauração
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O Dynamic Package e o Top Secret
foram as duas formas de venda em
destaque no roadshow do operador
turístico online.
Hugo Lourenço, destination mana-
ger, enumerou as vantagens do
Dynamic Package (avião e hotel)
em contraponto à venda do quarto
apenas. Explicou o responsável
que existe uma maior antecedência
de reserva com o Dynamic Packa-
ge, a estada média é superior ao
“room only “, a tarifa praticada é
confidencial, - aparece apenas o
total junto com o avião e, ainda, há
uma maior garantia das reservas
pela associação ao bilhete de avião.
Já o conceito Top Secret, criado
pela Lastminute.com, consiste na
venda do hotel sem nome, ou seja,
o cliente apenas conhece o nome
do hotel quando finalizar a compra.
Em Lisboa, a Lastminute.com tra-
balha com cerca de 150 hotéis, des-
ses, 22 estão à venda através do
Top Secret. “Muitos hotéis ficaram
com quartos vazios, em vez de ven-
derem a 100 euros, vendem a 80
euros, mas vendem”, referiu o res-
ponsável e exemplificou com o
hotel que recebeu o roadshow da
lastminute.com, o Inspira Santa
Marta. “Neste caso, é descrito
como moderno hotel localizado
perto do Marquês de Pombal”. São
normalmente os hotéis de 4 e 5
estrelas, próximos de locais de inte-
resse que estão à venda no Top
Secret. Em troca os hotéis têm de
oferecer um desconto mínimo de
15 % sobre a tarifa praticada no
hotel. As vantagens, refere, estão,
por exemplo, na multiplicação da
presença do hotel e no aumento da
ocupação. Os 22 hotéis em Lisboa
que vendem através do Top Secret
constítuem 7% da fatia de vendas
dos hotéis portugueses e, por isso,
Hugo Lourenço acredita que há
margem para crescer. Em Londres,
por exemplo, as vendas em Top
Secret representam 51%.
Hugo Lourenço, é o único portu-
guês a trabalhar na lastminute.com
e, apesar de acreditar que “mais
cedo ou mais tarde” haverá uma
Lastminute.pt, não avança datas.
Portugal, para já, não está nas prio-
ridades do operador turístico, que
prefere os mercados emergentes do
leste da Europa, como a Polónia ou
Roménia para a criação de páginas.
“Estes países têm milhões de habi-
tantes e começam a ter poder de
compra. Os portugueses têm a van-
tagem [ou a desvantagem] de falar
línguas”, sustenta. Além do Dyna-
mic Package e do Top Secret, a
last - minute.com dispõe de vendas
de “room only” e promoções. ■
Carina [email protected]
lastminute.com apresenta soluções de venda online em roadshowA lastminute.com reuniuhoteleiros, em Lisboa, para apresentar as oportunidades de vendaatravés deste operadoronline que, na Europa, tem mais de 256 milhões de visitantes
DR
Hotelaria & RestauraçãoPUBLITURIS25 de Junho 2010
A lastminute tem páginas em onze países europeus. Pertence ao grupo Sabre Hold-ings, que detêm também a travelocity, para o mercado americano e a zuji para a Ásia.Por mês a lastminute.com recebe oito milhões de visitas e distribui 7 milhões denewsletters. O Reino Unido tem maior percentagem de vendas, seguido de Espan-ha com 24,5% e França com 21%. Lisboa é uma das 20 cidades mais vendidas nalasminute.com. Por categoria de hotel, os quatro estrelas são os mais vendidos.
Reino Unido lidera vendasLastminute.com em números
Hugo Lourenço é o único português na Lastminute.com
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A Classic International Cruises
(CIC) apresentou esta semana os
seus cruzeiros de Verão e as princi-
pais novidades para esta tempora-
da: a parceria com os Dom Pedro
Hotels no cruzeiro com partida e
chegada a Portimão e a aposta no
cantor e actor Angélico Vieira
como imagem da empresa.
São cinco os cruzeiros que a CIC
vai promover este Verão para o
mercado português: Dolce Vita
(20-31 de Agosto), Rumo ao Sul
(31 Agosto-05 Setembro), Fado
(05-09 de Setembro) e Tânger &
Casablanca (09-12 de Setembro),
com partidas e chegadas a Lisboa;
e o Brilho do Sul (22-25 de Agos-
to), com saída e chegada a Porti-
mão, no Algarve, através do qual,
este ano, os cruzeiristas poderão
aproveitar uma estada de cinco
noites nos hotéis Dom Pedro situa-
dos em Vilamoura. O sexto cruzei-
ro inicialmente previsto, o Nordes-
te de Espanha & Sudoeste de Fran-
ça, foi fretado por uma empresa,
pelo que este ano não estará dispo-
nível, revelou Nuno Fonseca,
coordenador de Marketing e Ven-
das da CIC.
A apresentação, que decorreu no
SkyBar do Hotel Tivoli Liberdade,
contou com a presença do funda-
dor da empresa, o armador grego
Georgius Potamianos, que expli-
cou o conceito da CIC: fazer cru-
zeiros sempre diferentes, onde a
qualidade e a familiaridade são
palavras de ordem.
“A CIC está a tentar fazer o que os
outros não podem fazer, cada um
dos cruzeiros que operamos é dife-
rente dos outros. Não temos cru-
zeiros repetitivos porque cansam.
Os destinos são vários e diferentes,
coisa que os outros navios enor-
mes não podem fazer”, disse o
armador, que reconhece a aprecia-
ção do trabalho desenvolvido atra-
vés da taxa de cruzeiristas repeten-
tes, 60 por cento, segundo o que os
jornais escrevem e dos comentá-
rios dos próprios clientes.
Além da diversidade, os cruzeiros
da CIC oferecem um sentimento
de intimidade que é difícil encon-
trar em navios de grandes dimen-
sões. “O que é giro nestes peque-
nos paquetes é a familiaridade que
existe entre pessoas e tripulação”,
disse Georgius Potamianos.
Por sua vez, Nuno Fonseca afir-
mou: “Quero diversidade nos
navios e quero que as pessoas
comprem por qualidade e não
por preço”.
“Nós temos de manter a qualidade
na Classic, acho que é isto que nos
diferencia”, considerou o respon-
sável, explicando que “os nossos
cruzeiros não são mega-resorts, as
pessoas vão porque gostam do ser-
viço, da comida, dos vinhos, gos-
tam dessas coisas todas e não se
pode brincar com isso”. “É muito
importante manter essa qualidade
e manter a tripulação a ganhar
bons salários”, advertiu. Algo que
o fundador da CIC também referiu
e que a empresa faz questão de
manter como política da casa: bons
salários e boas condições de traba-
lho. Nuno Fonseca revelou ainda
um dos seus principais objectivos:
“ter diversidade de idades”, pois os
cruzeiros são para todas as faixas
etárias, “desde que sejam bem
divulgados e chegue às pessoas
certas”. Exemplo disso são os cru-
zeiros temáticos Fitness e Danças
do Mar, cuja média de idades é
baixa. No entanto, o responsável já
vê um crescimento de jovens nos
outros cruzeiros, como, por exem-
plo, o Dolce Vita.
REDUZIR A OFERTA
E RENOVAR A IMAGEM
A estratégia da Classic para este
ano foi delineada com bases nes-
tes pressupostos: diversidade e
qualidade. Para tal, segundo
Nuno Fonseca, “ajustámos um
bocadinho a nossa mentalidade, o
nosso desejo, comunicámos
melhor, reduzimos a oferta (de
sete partidas para cinco) e melho-
rámos bastante”. “Neste momen-
to temos já cerca de dois mil pas-
sageiros reservados e temos cerca
de três mil lugares disponíveis no
mercado. Portanto, temos dois
terços praticamente vendidos”,
precisou, avançando que a empre-
sa estima um crescimento de 20
por cento nas receitas deste ano.
Outra das medidas tomadas pela
CIC foi a renovação da sua ima-
gem, “mais nova, mais fresca,
mais apelativa”, adjectivou o
coordenador, que apostou em
Angélico Vieira para ser a ima-
gem da empresa.
“O Angélico é uma pessoa que
eu considero um exemplo para a
juventude”, salientou Nuno Fon-
seca, adiantando: “É uma pessoa
que está há dez anos na ribalta e
que eu considero um bom repre-
sentante de Portugal e para a
nossa publicidade”, devido ao
seu percurso profissional e à
maturidade que demonstra aos
28 anos. Apesar de estar ligado a
um estilo mais hip-hop, o cantor
“é uma pessoa mais clássica”,
sustentou o responsável.
'FUNCHAL' FORA DE
ÁGUA PARA
REMODELAÇÃO
A próxima temporada está já a ser
trabalhada pela CIC, mas as novi-
dades não deverão ser muitas,
disse Nuno Fonseca, pois o navio
'Funchal' vai parar para ser total-
mente remodelado, “o que nos vai
limitar a nossa acção”.
O paquete mais emblemático da
Classic pára em Dezembro e vai
estar em remodelação durante
onze meses, pelo que a empresa,
para a próxima temporada, só terá
disponíveis quatro paquetes. ■
A Classic InternationalCruises aposta na diversidade e qualidade dos seuscruzeiros para conquistarmais clientes
Jo
ão
Re
isCIC associa-se aos Dom Pedro Hotels
e elege Angélico Vieira como nova 'cara'
Patrícia [email protected]
Nuno Fonseca, coordenador de Marketing e Vendas, e Georgius Potamianos, fundador da CIC
TransportesPUBLITURIS25 de Junho 2010
Três dias a bordo de um cruzeiro por Marrocos e cincodias num dos hotéis Dom Pedro em Vilamoura, tudopor 540 euros. É este o fruto da parceira entre a CIassicInternational Cruises e cadeia hoteleira.“Foi uma oportunidade que surgiu e vai um pouco aoencontro de uma lógica de diversificar o produto quetem de ser feito no Algarve”, esclareceu Pedro Ribeiro, director de Marketing e Vendas dos hotéis. “Temos de comercializare colocar no mercado diferentes formas de ir ao encontro do consumidor e a CIC teve a ideia de conjugar hotel com umcruzeiro, o que nós achámos óptimo”, considerou o responsável, acrescentando: “achamos que vai ser um sucesso e ire-mos com certeza repetir e colocar um esforço ainda maior na sua promoção e divulgação”.Por seu lado, Nuno Fonseca explicou a escolha feita: “São hotéis que eu gosto, são clássicos, gosto do estilo dentro do esti-lo da empresa”, disse, classificando o negócio como uma “junção ideal”. O responsável da Classic ressalvou ainda “a facil-i dade de trabalho” que tem com Pedro Ribeiro, “o que também conta” e permitiu alcançar “um bom acordo”.
Algarve e mini-cruzeiro em Tânger e Casablanca
Parceria CIC/Dom Pedro Hotels
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www.publituris.pt � 21
A Comissão Europeia e a Direc-
ção Federal de Aviação Civil dos
EUA (FAA) assinaram um
Memorando de Cooperação com
vista à colaboração na investiga-
ção e desenvolvimento no domí-
nio da aviação civil, nomeada-
mente dos seus sistemas de ges-
tão de tráfego aéreo (ATM), o
SESAR, no caso da Europa, e o
NextGen, norte-americano.
Segundo Bruxelas, nos termos do
acordo, as duas partes podem
colaborar na resolução de vários
assuntos do sector, tais como:
segurança, meio ambiente, per-
formance, combustíveis alternati-
vos, concepção de aviões,
Unmanned Aircraft Systens
(UAS), comunicações via satélite
e aplicações de ATM.
O memorando inclui, desde já,
um Anexo Técnico dedicado à
cooperação entre os dois progra-
mas de gestão de tráfego aéreo, o
SESAR e o NextGen, o que,
segundo a CE, “constituiu um
grande feito para assegurar a
interoperabilidade dos dois siste-
mas de ATM”.
Esta cooperação facilitará a par-
ticipação das indústrias nos pro-
gramas, alinhará novos concei-
tos técnicos e operacionais do
SESAR e do NextGen e promo-
verá sinergias entre os dois, de
forma a proporcionar a interope-
rabilidade e evitar a duplicação
de equipamentos e incompatibi-
lidades que possam surgir entre
os sistemas. As partes vão ainda
coordenar os seus esforços téc-
nicos para a padronização dos
sistemas de ATM através da
Organização da Aviação Civil
Internacional.
De acordo com Bruxelas, a inte-
roperabilidade entre o SESAR e o
NextGen é “essencial para os uti-
lizadores do espaço aéreo, em
particular as companhias aéreas,
pois permitirá voar em ambos os
espaços aéreos com os mesmos
equipamentos para navegar,
comunicar e comunicar a sua
posição, evitando custos adicio-
nais e pesos”.
Ao Publituris, Gavin Eccles, con-
sultor de aviação da Neoturis, diz
tratar-se de “um acordo que olha
para os sistemas de controlo de
tráfego aéreo - em relação aos
padrões de voo, descolagem
velocidades, alturas, etc – e em
que se trata de adoptar uma polí-
tica comum sobre a forma como
o tráfego aéreo pode ser mais efi-
ciente e, indirectamente, como
usar essas eficiências para uma
maior sustentabilidade”. O con-
sultor considera o memorando
“positivo”, pois é juntar o que de
melhor a UE e os EUA podem
oferecer nesta área. “Isto deverá
ajudar as companhias aéreas a
tornarem-se mais eficientes, o
que pode tornar a indústria mais
viável, à medida que ultrapassa a
crise”. “Além disso, com siste-
mas de gestão semelhantes, os
custos associados a equipamen-
tos suplementares de navegação
são eliminados, o que permite
uma eventual redução dos custos
operacionais das companhias
aéreas”, acrescenta Gavin Eccles,
explicando que “não se trata de
fazer cortes em rotas para econo-
mizar combustível, etc., mas
garantir que os aviões usam as
rotas óptimas que promovem a
eficiência o que, por sua vez, faz
com que a companhia seja mais
sustentável”.
O grande desafio, segundo o
consultor, “será o de execução e
de garantir que as várias entida-
des que gerem o espaço aéreo
estão de acordo e de que a sua
aplicação é do interesse dos seus
membros (neste caso as compa-
nhias aéreas)”.
ACORDO PARA CRIAÇÃO
DE ZONA
TRANSATLÂNTICA
COMUM
A UE e os EUA firmaram na
quinta-feira um acordo para a
criação de uma zona transatlânti-
ca comum de aviação, noticiou a
agência Lusa.
O acordo abrangerá 60% do trá-
fico aéreo de passageiros e inclui
medidas para traçar novas rotas
de voo, reduzir as tarifas e redu-
zir as emissões contaminantes. ■
Patrícia [email protected]
União Europeia e EUAacordam cooperação na investigação e desenvolvimento naaviação civil
Fo
tolia
.co
m
TransportesPUBLITURIS25 de Junho 2010
UE e EUA assinam acordo de cooperação na aviação civil
Bruxelas considera“essencial” a
interoperabilidade entre ossistemas de gestão de tráfego
aéreo
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Casa nobre da excelência do turis-
mo nacional, o Algarve e o Hotel
Tivoli Victoria (Vilamoura) engala-
naram-se para receber a cerimónia
Portugal Travel Awards, a sétima
edição dos prémios entregues pelo
Publituris referentes ao desempe-
nho de 2009. Longe de fazer jus às
temperaturas amenas sulistas, 18
de Junho entardeceu fresco e ofere-
ceu aos cerca de 600 convidados
uma noite temperada de muitas
emoções. No átrio do hotel, para o
cocktail de boas vindas, os primei-
ros reencontros. As primeiras
expectativas. As primeiras ansieda-
des espelhadas nos finalistas e,
sobretudo, a unanimidade na apos-
ta feita no Algarve. “É uma festa
sempre muito bonita e muito bem
organizada, as pessoas estão bem
dispostas, contentes, nota-se o bom
ambiente. É interessante e um risco
ser no Algarve, mas Portugal ainda
está muito centralizado em Lisboa
e é essencial sair para outros desti-
nos”, confirmou Miguel Júdice,
presidente da AHP – Associação da
Hotelaria de Portugal.
Já no palco, a cerimónia conduzi-
da pelo dinâmico actor José Pedro
Vasconcelos, seguiu com Nuno
Aires, presidente do Turismo do
Algarve que assumiu como “um
desafio aceite desde a primeira
hora”, a co-organização da gala
Publituris. Do mesmo modo,
Ruben Obadia, director do Publi-
turis, manifestou a iniciativa
como “tributo à maior região
turística nacional”.
EMOÇÃO E PRESTÍGIO
Pela sétima vez consecutiva, a TAP
foi considerada a “Melhor Compa-
nhia de Aviação”. Paula Canada,
directora de vendas para Portugal
recebeu a distinção reafirmando
que “é sempre muito importante
receber o prémio num mercado tão
competitivo”, e directamente da
concorrência, Tânia Mêda repre-
sentou a easyJet galardoada pela
segunda vez como “Melhor Com-
panhia Low-Cost”. “Realmente é
uma surpresa. A easyJet está em
todos os aeroportos nacionais e isto
vem reconhecer esse esforço por
parte da companhia”, confirma a
directora de marketing e vendas da
Portway. E a encerrar o capítulo
transportes, o também director de
vendas e marketing, Fernando
Fagulha, levou novamente para a
Europcar o prémio de “Melhor
Rent-a-Car”. “Já vem sendo um
hábito mas é sempre uma emoção.
É o reconhecimento da preferência
de quem vota e dos que trabalham
no turismo e uma forma de motiva-
ção para continuarmos o trabalho
de excelência”, disse.
E o trabalho, ou melhor, os traba-
lhadores apareceram. O momento
humorístico dos Homens da Luta
não deixou ninguém indiferente
nem poupou ninguém. Bernardo
Trindade, secretário de Estado do
Turismo, sentado na primeira fila,
sorria cúmplice às interpelações da
dupla.
De volta às categorias, Ângelo
Grilo, do corpo accionista da Nor-
travel, emocionou-se em declara-
ções ao Publituris, depois de arre-
batar o “Melhor Operador Turísti-
co”. “São palavras muito difíceis
de descrever, foram 11 anos a tra-
balhar muito e a lutar todos os dias,
mereciam estar aqui todos os meus
colegas”. No seguimento do bloco
dedicado aos operadores, vez a
José Luís Silva, director de rede da
GeoStar, para receber o prémio
“muito importante” para a empresa
- “Melhor Rede de Agências de
Viagens”. A gala “já tem alguma
importância no turismo português,
dou os parabéns ao Publituris e
desejo que continuem por muito
mais anos a fazê-la”, frisou. Citur
(“Melhor Operador de Incoming”)
e Netviagens (“Melhor Site de Via-
gens”, categoria incluída este ano)
fecharam os operadores. “Ganhá-
mos pela sexta vez consecutiva,
mas é um prémio muito especial,
numa altura de crise e no ano em
que comemoramos 25 anos. Agra-
decemos ao Publituris e enaltece-
mos a coragem que foi trazer o
evento para o Algarve”, declarou a
directora de marketing da Citur,
Rute Obadia.
E depois do segundo momento de
entretenimento de Gel e Falâncio, a
Hotelaria tomou lugar. Ritz Four
Seasons novamente disitnguido
“Melhor Hotel de Cinco Estrelas”,
com Guilherme Costa, director
geral da unidade, a confidenciar:
“Prestigia-nos muito. Trabalhamos
todos os dias para dignificar a hote-
laria portuguesa e todos os prémios
de reconhecimento são bem-vindos
e mostram que estamos no cami-
nho certo”. Mais emotivo, Celso
Assunção, director geral do Inter-
nacional Design Hotel (considera-
do “Melhor Hotel de Quatro Estre-
las”), afirmou ser “uma emoção
gigantesca. O Publituris conseguiu
mexer com os sentimentos de todos
nós, os funcionários sonharam a
semana toda com isso e, realmente,
ainda não pousei bem os pés no
chão. É é uma experiência que eu
vou guardar por muitos anos”. E o
único representante do Porto, na
categoria de “Melhor Hotel de Três
Estrelas”, o Grand Hotel do Porto
levou-o para a Invicta com “grande
orgulho”, explica Marta Henriques,
directora geral da unidade avançan-
do, “ é a primeira vez que estamos
nomeados e é uma felicidade para
todos que trabalham num hotel que
E o vencedor é...
Fotos de João Reis e Pedro Vilela
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24 � www.publituris.pt
PUBLITURIS25 de Junho 2010
recebe clientes há 130 anos.” João
Máximo, director de vendas e mar-
keting do Vila Vita Parc e Alexan-
dre Solleiro, CEO da cadeia Tivoli,
receberam “Melhor Resort Hotel”
e “Melhor Cadeia Hoteleira”, res-
pectivamente. Num momento
especial e com grande ovação da
casa, Alexandre Solleiro pensa já
no ano que vem: “É a segunda vez
seguida que recebemos este pré-
mio, e não há duas sem três. Vamos
trabalhar para que para o ano ven-
çamos de novo”. A fechar a hotela-
ria, o “Melhor Campo de Golfe”
foi recebido por Miguel Champali-
daud, gestor no Oitavos Dunes.
DESCENTRALIZAR
A GALA, PROMOVER
O TURISMO
Sempre pautada pelo bom humor
de José Pedro Vasconcelos, o presi-
dente da ERT Alentejo, António
Ceia da Silva, protagonizou um dos
momentos altos da noite: “Não
vamos abdicar de voltar a ser cam-
peões”, assumiu bem disposto,
referindo-se à congénere algarvia
que havia vencido as últimas três
edições. “É o reconhecimento de
um trabalho de todos os dias e de
grande cooperação entre diversos
agentes e de grande dedicação e
entusiasmo e HTP - humildade,
trabalho e paixão, o lema do turis-
mo do Alentejo”. E se a vizinha
Espanha foi o “Melhor Destino
Internacional”, recebido por Ana
Pedroso, a menção honrosa do júri
foi direita à Madeira. Num reco-
nhecimento aos esforços
empreendidos pelas entidades re -
gionais perante a calamitosa
intempérie de 20 de Fevereiro últi-
mo e como impulso ao trabalho da
Secretaria Regional de Turismo e
Transportes no terreno.
Enquanto a música de Rodrigo
Leão e Cinema Ensemble enchia o
palco e aquecia o ambiente, a festa
seguia em redor da piscina. “Quero
dar os parabéns ao Publituris, é
uma iniciativa muito positiva e
ainda mais nestes momentos mais
difíceis em que é necessário
puxarmos pelas boas energias.
Mostrar que há coisas muito boas
e de qualidade no nosso turismo.
Esta gala é também a de -
monstração disso mesmo e do
esforço que a equipa do Publituris
faz diariamente; um esforço de
crença, de vontade, de qualificação
do país”, revelou Joaquim Rosa do
Céu, presidente da ERT Lisboa e
Vale do Tejo, presente pela segun-
da vez nos prémios. Com a
entrega de prémios praticamente
concluída, Bernardo Trindade
confirmou ao Publituris a esco-
lha acertada. Da festa e das atri-
buições. “[A gala] está óptima.
O facto de terem descentralizado
e trazido para o Algarve é um
óptimo sinal, as pessoas estão
muito satisfeitas e os prémios
estão bem atribuídos. É uma boa
nomeação e uma boa avaliação
do público. O turismo sai refor-
çado”.
Finalmente, num ano excepcio-
nalmente sem “Personalidade
Turística do Ano” que se desta-
casse, a emocionante entrega do
“Prémio Carreira Belmiro San-
tos”, atribuído ao fundador do
grupo Altis, Fernando Martins e
recebido pela sua filha Maria
Júlia Martins Valente Rodrigues,
a encerrar as entregas.
Poderíamos dizer “para o ano há
mais”, mas depois destas 15
categorias, em Novembro a gala
continua a premiar outros agen-
tes do sector, numa perspectiva
mais técnica, mas igualmente
fundamental no acrescento de
valor ao turismo nacional. ■
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1 - Alexandre Lemos, Helena Mak, João Duarte, Teresa Correia, Armando Correia e Elisabete Máximo
2 - Assis Coelho, do gabinete de comunicação da ERT Algarve, com Patrícia Coelho
3 - António Silva e Sousa, director geral da Publihappening, e Paula Noronha
4 - Inês Longueiro, Ana Cristina Guilherme e Marta Mota Pinto (Tivoli Hotels)
5 - O Turismo do Algarve foi um dos patrocinadores dos Publituris Portugal Travel Awards, a par da Câmara Municipal de Loulé
6 - A equipa do Aquahotel: Luís Santos, Salomé Costa, Daniel Costa e Humberto Teixeira
7 - A equipa Publituris: Humberto Ferreira, Carina Monteiro, Paula Jesus, Fátima Valente, Paula Noronha, Patrícia Afonso, Carla Carreira, Helena Umbelino e Sílvia Lazary de Matos
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1 - Pedro Pupo (Amadeus Portugal), Claudina Saldanha (Geniusy Meios) e Paulo Mendes (Airmet)
2 - Fátima Catarino e Nuno Aires, presidente da ERT Algarve
3 - Pedro e Marlene Guerreiro, vereadora de Turismo da Câmara de São Brás de Alportel
4 - Álvaro Vilhena e Augusto Morais, da Viajar Tours, com Carla Carreira, do Publituris
5 - Francisco Vieira, director da Escola Profissional de Ourém
6 - Fernando Filipe, Karin Garton e Manuel Tamagnini
7 - Pormenor da piscina do Tivoli Victoria, durante a actuação de Rodrigo Leão & Cinema Ensemble
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1 - António Ceia da Silva, presidente da ERT Alentejo, com família e Domingos Cordeiro
2 - Duarte Padinha e Susana Miguel, do Turismo do Algarve
3 - José Gamboa (SATA), Pedro Costa Ferreira (Mundovip), António Menezes (SATA) e Catanho Fernandes(Diário de Notícias da Madeira)
4 - Daniela Lebre Dias, Inês Dias e José Luís Amaro, da Rituais
5 - Bill Hawkins (Monte do Casal) num moneto de convívio
6 - Francisco Teixeira, da Melair, com Paula Noronha, directora comercial do Publituris
7 - João Máximo (Vila Vita Parc) e Fernando Horta (Sana Luanda)
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1 - Paulo Gil e Bernardo Espírito Santo, do BES, com Paula Jesus e Paula Noronha, do Publituris
2 - José Pedro Calheiros, da SAL, com Carla Carreira e Paula Noronha, do Publituris
3 - Pedro Marto, dos Fátima Hotels, com a esposa
4 - Jorge Costa, presidente do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismox, com Mónica Montenegro
5 - Alexandre Solleiro, CEO dos Hotéis Tivoli, com Rui de Sousa, director geral dos Tivoli Lisboa e Jardim, e Filipe Santiago,do marketing e vendas dos Hotéis Tivoli
6 - Vítor Neto, empresário e ex-secretário de Estado do Turismo, com Fátima Valente
7 - Vanessa Brito e Amélia Craveiro, do The Residences at Tivoli Victoria
8 - Miguel Quintas, director geral da Amadeus em Portugal, com Paula Jesus e Helena Umbelino, do Publituris
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1 - Paulo Ramalho e Celso Assunção, do Internacional Design Hotel
2 - Mário Candeias, director do Tivoli Victoria e Paula Noronha,visivelmente satisfeitos com o sucesso de maisuma Gala Publituris
3 - Comandante Rui Trigoso com Talda Mitchell, do grupo André Jordan
4 - Vasco Paulo, director geral do Eden Resort, e Sandra Gomes
5 - Miguel Júdice, presidente da Associação da Hotelaria de Portugal e um dos elementos do júri dos Publituris Portugal Travel Awards
6 - Armando Rocha, sócio da Neoturis, com Sílvia Lazary de Matos e Patrícia Afonso, jornalistas do Publituris
7 - Fernando Fagulha, director de marketing e vendas da Europcar, com Isabel Barata, da SATA
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1 - Daniel Queirós, da Associação de Turismo do Algarve, com Hélder Martins, da Quinta da Ombria, comFátima Valente e Liliana Cunha
2 - Raquel Gomes, da agência Lowe, e Rute Obadia, directora de marketing da CITUR3 - Gehhard Schachermayer e Melanie Sousa, do Vila Joya, com Elsa Kanpman e Daise Graça, do Longevity
Welness Resort4 - Conceição Barros e Ana Caetano, marketing coordinator e public relations manager do Marriot Lisbon
Hotel 5 - Carlos Torres, advogado especialista em Turismo, com Adília Lisboa, presidente da Comissão Executiva
da Confederação do Turismo Português6 - Carina Monteiro, editora da Publituris Hotelaria e Portugal Travel News, com Lourenço Ribeiro, director
geral dos Hotéis Real no Algarve7 - Nuno Aires, presidente da ERT Algarve, região anfitriã dos Portugal Travel Awards, com Gonçalo Rebelo
de Almeida, director de vendas dos Hotéis Vila Galé, e Jel, dos Homens da Luta
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1 - Sylvia Frango, responsável pela Atout France em Portugal, com Fátima Valente e Liliana Cunha
2 - Pedro Corrêa Mendes e Pedro Fino, administradores da Workmedia, editora do Publituris
3 - Rita Afonso e Hugo Lebre, a cara da Informarca em Portugal durante muitos anos
4 - Marta Henriques (Grande Hotel do Porto) e Mário Carvalho (Tiara Park Atlantic)
5 - Roderick Micallef, Fiona Micallef e Teresa de Câtillon, do Corinthia Lisbon Hotel, com António de Castro Oliveira
6 - Frederico Costa, representante do Turismo de Portugal, com Fátima Valente, chefe de redacção do Publituris
7 - Eliseu Correia, director geral da JC Tours, com Patrícia Afonso, jornalista do Publituris
8 - Nada como uma massagem Banyan Tree para entrar no ritmo zen da gala. Que o digam o nosso administrador Pedro Fino e Frederico Costa
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1 - Equipa do Tivoli Residences e Tivoli Victoria: Amélia Craveiro, Marta Mota Pinto, Ângela Martins, Graça Silva e Inês Longueiro
2 - Ruben Obadia, director do Publituris, e Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo
3 - Hugo Cardoso e Ricardo Nery, da MSC Cruzeiros
4 - Daniel Florêncio e Ana Pereira, das Termas de Monchique
5 - Rui Lourenço, do Portugal Travel News, acompanhado por Cláudia Paulo
6 - Ruben Obadia à conversa com Frederico Costa, responsável do Turismo de Portugal
7 - Nuno Anjos (Soltrópico), João Trigo (Lufthansa), Miguel Ferreira (Exótico Online), Nazir Kurji (VipHotels) e Luís Tonicha (Abreu Online)
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1 - Vítor Neto e Bernardo Trindade: o passado e o presente da pasta do Turismo no Governo
2 - Adília Lisboa, presidente da Comissão Executiva da CTP, e Nuno Aires, presidente da ERT Algarve
3 - A equipa Sana Hotels: Cristina Nunes, Nuno Braga Lopes, Carla Mestrinho, Mónica Soares, Helena Costa,Ana Borges, Sandra Paraíba, Carla Amorim, Raquel Marcelino, e Rui Espada e Pedro Inácio (atrás)
4 - Marina Garnel, Maria João Pires e Mónica Costa
5 - Miguel Quintas, director da Amadeus em Portugal, e Bernardo Trindade, secretário de Estado do Turismo,põem a conversa em dia
6 - Vítor Neto, ex-secretário de Estado do Turismo, e Fernando Anastácio, do Turismo do Algarve
7 - A equipa Publituris, estrategicamente posicionada, na primeira fila, para as várias idas ao palco
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1 - José Pedro Vasconcelos foi o apresentador de serviço... e que bem que se saiu!
2 - Paula Canada, directora comercial da TAP, visivelmente satisfeita com mais um galardão
3 - Ruben Obadia, director do Publituris, aquando do seu discurso
4 - A magia proporcionada pela Paulo Magalhães Produções (PMP) foi uma constante
5 - Nuno Aires e José Pedro Vasconcelos proporcionaram algumas gargalhadas
6 - Os desejados galardões da noite tiveram o design da empresa Mola
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1 - Tânia Mêda, da Portway, recebe o Prémio Melhor Companhia Low Cost, em representação da easyJet
2 - A Europcar foi eleita Melhor Rent-a-Car. Fernando Fagulha, director de vendas e marketing, exibe o prémio
3 - A luta continua por dias melhores no turismo, dizem os Homens da Luta
4 - Ângelo Grilo, do corpo accionista da Nortravel, com o prémio Melhor Operador Turístico
5 - Madalena Monteiro, sales manager da Travelport Portugal, entrega o Prémio Melhor Rede de Agências aJosé Luís Silva, director de rede da GeoStar
6 - Liliana Cunha, jornalista do Publituris, foi chamada ao palco por José Pedro Vasconcelos, para explicar arelação profissional com alguns players. Sempre com muito fair play
7 - José Luís Silva, director de rede da GeoStar, com o Prémio Melhor Rede de Agências
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1 - Raúl Gonçalves, da Netviagens, exibe o Prémio Melhor Site de Viagens
2 - E eis senão quando... os Homens da Luta surgem na varanda do Tivoli Victoria para interrromper a festa
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1 - Pedro Fino, administrador da Workmedia e gerente do Publituris, falou aos convidados
2 - Rute Obadia, da CITUR, recebe Melhor Operador de Incoming
3 - Guilherme Costa, director do Ritz Lisboa, arrecada o prémio de Melhor Cinco Estrelas
4 - Celso Assunção, director do Intrenacional Design Hotel, com o troféu de Melhor Hotel Quatro Estrelas
5 - Um prémio que ficou para o Algarve, Melhor Resort Hotel. João Máximo, do Vila Vita Parc
6 - Miguel Champalimaud estreou-se nas lides do trade e logo com o troféu de Melhor Campo de Golfe:Oitavos Dunes
7 - Tânia Mêda visivelmente satisfeita, a pensar em mais rotas da easyJet
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1 - Miguel Champalimaud com o troféu de Melhor Campo de Golfe
2 - Marta Henriques, directora geral do Grande Hotel do Porto, com o prémio Melhor Hotel Três Estrelas
3 - Alexandre Solleiro recebe Melhor Cadeia Hoteleira para os Tivoli Hotels & Resorts
4 - O momento de fair-play da noite. Ceia da Silva recebe o prémio de Melhor Região de Turismo das mãosde Nuno Aires
5 - Foram vários os momentos ao longo da noite que surpreenderam os convidados. Este tem a assinaturada PMP
6 - Guilherme Costa, do Ritz, com Cândido Rodam, apoiante de sempre dos Portugal Travel Awards
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1 - Ceia da Silva, presidente da ERT Alentejo, lançou o repto ao Publituris de levar a gala para a região nopróximo ano
2 - Ana Pedroso exibe o Prémio Melhor Destino Internacional atribuído ao Turismo Espanhol
3 - Grande plano do concerto da noite. Rodrigo Leão & Cinema Ensemble deram um brilho especial à gala
4 - O “Obama do Turismo Português”, nas palavras de José Pedro Vasconcelos, levou o galardão de MelhorRegião de Turismo Nacional para o Alentejo
5 - A invasão dos Homens da Luta foi prontamente resolvida pelos seguranças de serviço
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1 - A descontração de José Pedro Vasconcelos ajuda Paula Noronha a anunciar mais um vencedor da noite
2 - Maria Júlia Martins Valente Rodrigues com o "Prémio Carreira Belmiro Santos" atribuído ao seu pai, Fer-nando Martins, hoteleiro fundador do Grupo Altis
3 - Vítor Neto, presidente da comissão organizadora da BTL, entrega o Prémio de Melhor Destino Internacional
4 - Nuno Aires escuta atentamente Vítor Neto, enquanto Adília Lisboa observa os últimos preparativos da gala
5 - A Gala Publituris Portugal Travel Awards contou com a presença de cerca de 600 convidados
6 - Ruben Obadia e Humberto Ferreira momentos antes da entrega do Prémio Carreira “Belmiro Santos”
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1 - Maria Júlia Martins Valente Rodrigues recebe o "Prémio Carreira Belmiro Santos" do antigo redactorprincipal e actual colaborador do Publituris, Humberto Ferreira
2 - Ruben Obadia numa altura em que agradece a todos os Parceiros e Patrocinadores
3 - Paula Noronha entrega o Prémio Melhor Hotel de Três Estrelas a Marta Henriques, directora geral dopremiado Grande Hotel do Porto
4 - Ana Pedroso, do Turismo Espanhol, agradece o Prémio Melhor Destino Internacional
5 - E de repente os Homens da Luta invadem o palco. O inconfundível Jel, aqui num discurso animadosobre o estado do Turismo em Portugal
6 - Ângelo Grilo, da Nortravel, sobe ao palco, para receber o prémio de Melhor Operador Turístico
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1 - À chegada ao hotel, os convidados eram surpreendidos por uma coreografia suspensa e um cocktail deboas-vindas. A noite de gala estava prestes a começar
2 - A versatilidade foi a tónica dominante. Eis mais um momento em que o violoncelo e violinos deram umcolorido extra à interpretação de Rodrigo Leão & Cinema Ensemble
3 - Tudo a postos no Tivoli Victoria para a grande festa do turismo. À medida que o Sol se punha, os convi-dados iam ocupando os seus lugares junto à zona da piscina, onde foi servido o buffet
4 - Tal como se esperava, Rodrigo Leão contagiou os presentes com um concerto único, numa mescla per-feita de música clássica e contemporânea com influências populares e étnicas
5 - Trapézio e jogos de luzes. Assim se pode descrever mais um momento alto do espectáculo6 - Bernardo Trindade, Pedro Fino e Bernardo Espírito Santo reagem efusivamente ao primeiro filme sobre o
Publituris e às piadas sobre o “pasquim” que “ninguém lê”7 - A imagem dos Publituris Portugal Travel Awards esteve em grande destaque, dentro e fora do hotel,
conduzindo os convidados por Vilamoura até ao Tivoli Victoria
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1 - Rodrigo Leão & Cinema Ensemble foram os cabeça de cartaz da Gala Publituris Portugal Travel Awards
2 - Além de cenário, a piscina acabou a ser um dos palcos do evento, aqui em mais uma performance daPaulo Magalhães Produções (PMP)
3 - O prémio supresa da noite foi para o Publituris. Bernardo Espírito Santo, director geral do Banco Espíri-to Santo, entrega uma salva de prata aos administradores Pedro Fino e Pedro Corrêa Mendes.
4 - Raúl Gonçalves, da Netviagens, visivelmente satisfeito com o Prémio Melhor Site de Viagens
5 - Mais um momento de animação na piscina com Paulino Coelho, da Rádio Renascença, no som
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1 - A gastronomia foi um dos pontos altos da noite, com destaque para “as ilhas” asiática e mediterrânica,onde não faltou o delicioso camarão panado
2 - A Câmara Municipal de Loulé, co-organizadora da Gala Publituris Portugal Travel Awards, não poupouesforços para que tudo corresse sobre rodas
3 - Pormenor do bar da piscina do Tivoli Victoria, iluminado pelo BES, patrocinador de longa do evento
4 - A animação da empresa Rituais, outro dos repetentes parceiros da Gala Publituris
5 - Vista geral do espaço exterior do magnífico Hotel Tivoli Victoria
6 - A recriação de um mundo encantado pela Paulo Magalhães Produções
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Opinião - ObservatórioPUBLITURIS25 de Junho 2010
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QREN E SESSÕES INFORMATIVAS
TOLERÂNCIA ZERO ÀS CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE
Na última edição do Publituris tínhamosterminado o artigo referindo a perti-nência da realização de Sessões Infor-mativas, para uma mais eficiente
informação às Empresas, nomeadamente sobre oQREN (e outros Sistemas de Apoio Financeiro) esobre RECONVERSÃO DE EMPREENDIMENTOSTURÍSTICOS. Ainda sobre o QREN, faltava comple-tar informação sobre a última Candidatura ao SIINOVAÇÃO, que decorreu entre 22 de Novembro de2009 e 01 de Fevereiro de 2010.Retomando essas duas questões, bem como onormal (?) ou anormal (?) número de Candidatu-ras “não aprovadas” pelo QREN, nomeadamenteno que se refere às do Sector do Turismo, há quedeclarar “TOLERÂNCIA ZERO” ao não cumprimen-to de “TODAS” as “CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDA-DE”, sob pena da situação se manter.
I. QREN E PROJECTOS NÃO APROVADOSComo é óbvio, não nos estamos a referir a Candi-daturas a que não podem ser concedidos Incenti-vos por falta de Dotação Orçamental, mas sim aCandidaturas entregues e analisadas, que, nãocumprindo a totalidade das condições de elegibi-lidade, conduziram a que a decisão do QRENfosse: “NÃO ELEGÍVEL”. A estas, pode e devemjuntar-se aquelas a que foram pedidos “Esclare-
- Centro ?- Alentejo ?- Algarve 1- Lisboa ?
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Presume-se que da Lista referida a 30 de Junho jáconste a totalidade das Candidaturas Aprovadas.
II RECONVERSÃO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS
Recorda-se apenas que a data limite para aReconversão é a de 31 de Dezembro de 2010.Noticias divulgadas pela Comunicação Social, dãoa entender que o Processo está algo atrasado.Impõe-se a continuação de Sessões Informativassobre este tema? Afigura-se que tal venha a serpertinente, especialmente no último trimestre de2010.
III SESSÕES INFORMATIVASAinda antes do principal período de férias (mês deAgosto), estão previstas algumas Sessões Informa-tivas, faltando apenas acertar datas.Recomenda-se a consulta dos sites do TP, EntidadesRegionais de Turismo e Associações Empresariais,além, como é óbvio, do Publituris. ■
por António Emílio Soares Victor PaqueteEconomista (membro nº1399 da Ordem dos Economistas)
e Consultor de EmpresasColaborador do Publituris desde 1984
cimentos Complementares” e levaram à “DESIS-TÊNCIA” por parte dos Promotores, que, reconhe-cem não estarem as mesmas nas devidas condi-ções. E atenção, estamo-nos a referir a condiçõesde elegibilidade quer do PROMOTOR, quer do PRO-JECTO: Situação económico-financeira equilibra-da; Situação regularizada com Finanças e Segu-rança Social; Autonomia financeira: Localizaçãodo Projecto; CAE; Respeito pela data de inicio doProjecto; Projecto de Arquitectura Aprovado;etc……. .E aqui, voltamos a relembrar que há que declarar“Tolerância zero” ao não cumprimento da totali-dade das condições de elegibilidade.
I.1 QREN E SESSÕES INFORMATIVASMais do que “debitar” o que consta do Decreto-Leiou das Portarias ou dos AVISOS, afigura-se maisimportante encurtar as intervenções dos Oradorese privilegiar o tempo dedicado a “PERGUNTAS ERESPOSTAS”, ou seja, dar voz aos Empresáriose/ou actuais ou potenciais investidores. Não pou-cas vezes, Sessões Informativas terminam sem tercumprido a sua principal função: Esclarecer e tirardúvidas a quem está na Assistência.
I.2 SI INOVAÇÃO A Candidatura que terminou em 01 de Fevereiro de
2010 e cujos resultados deveriam ter sido comu-nicadas aos Promotores até 11 de Maio de 2010,recebeu 152 Projectos de Investimento (ver Qua-dro publicado na edição de 28 de Fevereiro de2010, que se reproduz), número apreciável, quealiado às Dotações Orçamentais de certo modoreduzidas, conduziu a situação complicada, atépor haver alguns “Bons Projectos”, com elevadosvalores de “Despesas Elegíveis”.
QREN / CANDIDATURASREGIÃO APROVADAS APRESENTADAS
(até 31-12-2009) (fase 01-02-2010)Norte 52 56Centro 48 62Alentejo 31 19Algarve 11 9Lisboa 3 6
SOMA 145 152
FONTE: António Paquete – Economistas Associados, Lda.,
(com base em elementos do QREN e do TP)
Da “Lista de Projectos Aprovados” publicada peloQREN, referida a 31 de Maio de 2010, constamapenas as seguintes Aprovações:
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Última Página PUBLITURIS25 de Junho 2010
O Turismo de Portugal tem um novo portal
de golfe. Bernardo Trindade presidiu à apre-
sentação do projecto, lançado em parceria
com o CNIG- Conselho Nacional para a Indús-
tria do Golfe, no Westin Campo Real Hotel,
em Torres Vedras. A apresentação coincidiu
com o início do Ladies Open European Tour.
Na ocasião, foram também divulgados os
resultados da indústria do Golfe relativos a
2009 pela Deloitte.
A sessão contou ainda com a presença do
presidente do Turismo de Portugal, Luís
Patrão, do presidente do Turismo do Oeste,
António Carneiro e do presidente do CNIG,
Diogo Gaspar Ferreira.
TUI diminui vendas para Portugal. As
vendas para destinos de longa distância na
TUI estão a verificar um aumento de 31%
desde a Alemanha.
No global para este Verão, o gigante alemão
regista um ligeiro crescimento das vendas e a
Turquia é o destino evidenciado já que para lá
o aumento é de 10%, conferindo-lhe o tercei-
ro lugar no ranking dos países mais vendidos
pelo operador. Por outro lado, Itália e Portugal
verificam descidas significativas que não
foram precisas em termos de números.
No que toca a preços, a TUI aplicou um
aumento de 3% nos voos de longa distância,
enquanto baixou em 1% as propostas de
média distância.
A Vila Galé nomeou novos directores para o
Brasil e em Portugal. Assim, o Vila Galé
Cumbuco, a inaugurar em Outubro, terá André
Penna como director geral. Carlos Maia será
director operacional do mesmo empreendi-
mento, enquanto o Vila Galé Marés terá Maria
João Baptista (antiga directora do Vila Galé
Atlântico) como directora geral. No Algarve,
Porfírio Perdigão, que dirigia o Vila Galé Mari-
na, passará a liderar a unidade de Lagos, e
Valter Costa transita deste para a direcção do
Vila Galé Praia e Vila Galé Atlântico. Margarida
Antunes passará a dirigir o Vila Galé Marina,
tendo até ao momento desempenhado fun-
ções no Vila Galé Praia.
últimahoraONLINEvotação
www.publituris.pt
Votação realizada online.Números à data de fechoda edição, 4ª feira, dia 23 de Junho
Sim
Não
Talvez
Não é possível fazer mais na actual situação
Face à actual conjuntura, Portugal precisa de um plano de intervenção urgente para o Turismo?
0% 25% 50% 75% 100%
76%
10%
8%
6%
O Publituris de 15 de Julho de 1972 faz capa com “a taxa de ocupação hoteleira e o turismo nacio-nal”. Num artigo assinado por Belmiro Santos, lia-se o seguinte: “A linguagem dos números - friosmas concludentes - demonstra, de quando em vez, que no meio de tantas realidades se criarammitos que urge banir”. O texto apontava ainda um aumento de 8% nas entradas de estrangeiros, deJaneiro a Maio, e recordava o crescimento de 15,7% do ano de 1971 em relação a 1970. Neste número constava ainda o programa provisório do Congresso da FUAAV; a acusação daSotelmo ao Grémio dos Hotéis do Sul; e a visita dos aristocratas da Europa à Quinta do Lago. Asituação das agências de viagem era abordada logo num artigo de capa: “Sabemos todos a situa-ção em que se encontram as nossas agências, apresentando “déficits” sucessivos, trabalhando
com percentagens insustentáveis, como os 70% da aviação e os 10% da hotelaria”. Aliás, “uma agência com uma despe-sa mensal de 50 contos - e será uma agência modesta - terá de vender pelo menos 800 contos mensais de aviação para poder sobrevi-ver. E este é um resultado difícil de conseguir”, denunciava o Publituris.Motivo de destaque era também a constituição da Associação de Jornalistas e Escritores Portugueses de Turismo (AJEPT), sob o patrocí-nio do Publituris, de que se esperava “um decisivo contributo para uma maior divulgação e especialização dos temas técnicos inerentes àindústria”. O passo seguinte seria a filiação na Federation Internationale des Jornalistes et Ecrivans de Tourisme, com sede em Bruxelas.
Publituris 38 anos
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