Download - G21 - Sismologia 1
Sismologia
Movimentos ao longo de falhas
Movimentos do magma
Deslizamento de terras.
2Nuno Correia 10/11
3Nuno Correia 10/11
4Nuno Correia 10/11
Influência da pressão e da temperatura no comportamento dos materiais
5Nuno Correia 10/11
Frágil
Dúctil
6Nuno Correia 10/11
E as forças tectónicas geradas em profundidade produzem o deslocamento muito lento das rochas da crosta em sentidos contrários de um do outro lado da falha, conduzindo à deformação progressiva das rochas localizadas na área de movimentação diferencial.
Á medida que a movimentação tectónica prossegue, a deformação das rochas acentua-se e acumula-se energia potencial.
7Nuno Correia 10/11
A tensão cisalhante que actua no plano de falha aumenta, mas o atrito entre os lábios da falha impede deslocações na estrutura.
Quando a tensão cisalhante atinge o valor crítico, ultrapassando o atrito na zona da falha, dá-se uma movimentação brusca e as rochas nos dois lábios da falha ressaltam elasticamente, libertando energia sob a forma de calor e de ondas elásticas, isto é, produz-se um sismo.
8Nuno Correia 10/11
9Nuno Correia 10/11
A energia elástica acumulada nos lábios da falha é libertada, em parte como calor e em parte como ondas elásticas. Estas constituem o sismo.
10Nuno Correia 10/11
11Nuno Correia 10/11
Movimento vibratório de partículas, sob a forma de onda, que se propaga a partir do local no interior da Terra onde o sismo tem origem
Nuno Correia 10/11 12
13Nuno Correia 10/11
Quando ocorre um sismo, parte da energia propaga-se através do meio sob forma de ondas volúmicas, e a parte restante da energia desloca-se ao longo da superfície sob a forma de ondas superficiais
http://w3.ualg.pt/~jdias/GEOLAMB/GA5_Sismos/52_Sismologia/5203_OndasSismicas.html
14Nuno Correia 10/11
Têm uma velocidade de propagação elevada.São ondas longitudinais que fazem a rocha vibrar paralelamente à direcção da onda, tal como um elástico em contracção. Verifica-se alternadamente uma compressão seguida de uma distensão com amplitudes e períodos baixos, impondo aos corpos sólidos elásticos alterações de volume (contudo não há alterações na forma). No ar, estas ondas de pressão tomam a forma de ondas sonoras e propagam-se à velocidade do som. Não são tão destrutivas como as ondas S ou as ondas de superfície que se lhes seguem.
15Nuno Correia 10/11
As ondas S ou secundárias são ondas transversais ou de cisalhamento, o que significa que o solo é deslocado perpendicularmente à direcção de propagação como num chicote.
No caso de ondas S polarizadas horizontalmente, o solo move-se alternadamente para um e outro lado.
São mais lentas que as P, sendo as segundas a chegar.
Estas provocam alterações morfológicas, contudo não há alteração de volume.
As ondas S propagam-se apenas em corpos sólidos, uma vez que os fluidos (gases e líquidos) não suportam forças de cisalhamento.
A amplitude destas ondas é várias vezes maior que a das ondas P.
16Nuno Correia 10/11
São semelhantes às ondas que se observam à superfície de um corpo de água e propagam-se imediatamente abaixo da superfície terrestre.
Deslocam-se mais lentamente que as ondas de corpo.
Devido à sua baixa frequência, longa duração e grande amplitude, podem ser das ondas sísmicas mais destrutivas.
Ondas de superfície: ondas de Rayleigh e ondas de Love.
17Nuno Correia 10/11
Ondas L (Love)◦ as partículas materiais deslocam-se horizontalmente
numa direcção perpendicular à direcção de propagação da onda;
◦ são lentas e de grande amplitude;◦ a sua velocidade de propagação é constante.
Nuno Correia 10/11 18
Ondas R (Rayleigh)◦ as partículas deslocam-se em movimentos circulares, tal
como ondas marinhas, num plano perpendicular à direcção de propagação da onda;
◦ são lentas e de grande amplitude;
◦ a sua velocidade de propagação é constante.
Nuno Correia 10/11 19
20Nuno Correia 10/11
21Nuno Correia 10/11
22Nuno Correia 10/11
23Nuno Correia 10/11
Actividade Prática
24Nuno Correia 10/11
Parâmetro de avaliação de um sismo, baseado no grau de destruição e nos inquéritos distribuídos às populações.
É medida na escala de Mercalli.
25Nuno Correia 10/11
A intensidade sísmica é determinada por variados factores, sendo um dos principais a quantidade de energia libertada no hipocentro.
O local com maior intensidade sísmica é quase sempre o epicentro, diminuindo a fracção de energia com oaumento da distância aoepicentro.
Nuno Correia 10/11 26
Para avaliar a intensidade de umsismo são preenchidos inquéritos que permitem, após a suaanálise, traçarisossistas, com as quais é possívelconstruir cartas de isossistas.
Nuno Correia 10/11
?
27
Linha que une pontos de igual intensidade sismica.
Nuno Correia 10/11 28
Nuno Correia 10/11
Se as rochas atravessadas pelas ondas sísmicas fossem idênticas em todas as direcções, as isossistas teriam a forma de circunferências concêntricas.
29
Nuno Correia 10/11
Como o material atravessado tem diferentes propriedades, a propagação das ondas é influenciada e por isso as isossistas têm formas irregulares.
30
Nuno Correia 10/11 31
Nuno Correia 10/11
1. Localize o possível epicentro do sismo.2. Indique duas localidades com a mesma intensidade sísmica.3. Explique o motivo pelo qual as isossistas não são linhas
concêntricas dispostas à volta do epicentro.4. Por que razão algumas das isossistas estão parcialmente a
tracejado? 5. Comente a afirmação: "Um só sismo, várias intensidades."
1. Próximo de Caldeira e da Praia Norte.2. Areeiro e Capelo.3. A heterogeneidade dos terrenos afectados pelos sismos faz com que os impactes sejam diferentes, mesmo que se encontrem a iguais distâncias do epicentro.4. Correspondem a locais desabitados e sem construções humanas, não havendo por isso avaliação do impacte causado pelo sismo.5. De acordo com a distância ao epicentro, tipo de construção, características dos solos e grau de sensibilidadedas pessoas, o sismo apresentadiferentes intensidades.
32
http://elearning.niu.edu/simulations/images/S_portfolio/Mercalli/Mercalli_Scale.swf
Nuno Correia 10/11 33
Nuno Correia 10/11 34
A magnitude sísmica traduz o valor de energia libertada por um sismo no seuhipocentro.
É avaliada na escala logarítmica de Richter.
A escala estabelece-se por medição daamplitude das vibrações que atingem ossismógrafos, tendo em conta a distância ao epicentro.
Nuno Correia 10/11 35
Nuno Correia 10/11 36
Nuno Correia 10/11
1. Magnitude 52. Distância epicentral –
220 Km
37
Nuno Correia 10/11
Magnitude = kilowatts
Mercalli Intensidade = Força do Sinal
38
Embora esta escala varie entre 1 e 9, o seu limite superior ainda não está estabelecido.
Nuno Correia 10/11 39
Nuno Correia 10/11 40
Nuno Correia 10/11 41
Os sismos de elevada magnitude provocamfrequentemente grande destruição e um elevado número de vítimas.
Explique por que razão entidades como os Serviços de Protecção Civil utilizampreferencialmente a Escala de MercalliModificada, apesar de esta ser menosobjectiva do que a determinação demagnitudes.
Nuno Correia 10/11 42
A resposta deve abordar os seguintestópicos:◦ a Escala de Mercalli Modificada baseia-se nos
efeitos causados pelo sismo em cada local;
◦ a intensidade, por ser um parâmetro apropriadopara descrever os efeitos causados, é muitas vezesutilizada pelas entidades para dar uma noção mais exacta do impacto do sismo sobre a população.
Nuno Correia 10/11 43
Nuno Correia 10/11 44
Nuno Correia 10/11 45
Nuno Correia 10/11
Indique, baseando-se na figura, duas zonas com elevada sismicidade.
Pacífico e Mediterrâneo.
46
Nuno Correia 10/11
Relacione a magnitude dos sismos com a profundidade do hipocentro.
Quanto maior a profundidade do hipocentro, maior a magnitude.
47
Nuno Correia 10/11
Justifique a afirmação: "A distribuição dos sismosnão é aleatória."
Corresponde a zonas de falhas activas.
48
a distribuição dos epicentros, principalmentedos sismos superficiais, é definidora dolimite das placas;
Nuno Correia 10/11
O estudo dos sismos fornece, actualmente, grande parte da evidência básica da tectónica de placas, uma vez que podemos constatar que:
49
o estudo das ondassísmicas permite-nosestabelecer a direcção do movimento de cada placa em relação às placas vizinhas.
Nuno Correia 10/11
O estudo dos sismos fornece, actualmente, grande parte da evidência básica da tectónica de placas, uma vez que podemos constatar que:
50
Nuno Correia 10/11 51
Nuno Correia 10/11 52
Nuno Correia 10/11 53
Nuno Correia 10/11 54
Zona Circum-Pacífica
Cristas Oceânicas
Cintura Mediterrâneo-Asiática
Nuno Correia 10/11 55
Nuno Correia 10/11 56
Nuno Correia 10/11 57
Nuno Correia 10/11
A 17 de Janeiro de 1995, ocorreu um sismo que atingiu o Japão, provocandoenorme destruição na cidade de Kobe. O sismo atingiu uma magnitude de 7,2, eo hipocentro localizou-se a uma profundidadede 20 km, estando associado ao limite entre a placa das Filipinas e a placa Euro-Asiática.Morreram mais de 5000 pessoas, ecentenas de milhares ficaramdesalojadas.
58
Nuno Correia 10/11
No dia 12 de Maio de 2008, na região de Sichuan, na China, ocorreu um sismo de 7,9 de magnitude, que teve a sua origem a uma profundidade de 19 km e o epicentro a 80 km da cidade de Chengdu, capital de Sichuan. O sismo foi sentido em várias cidades da China, como Pequim eXangai, bem como em Banguecoque, capital da Tailândia, a 3300 km de distância do epicentro. Numa escala continental, a sismicidade que ocorre na parte central e oriental da Ásia é resultado dacolisão das placas Indiana e Euroasiática. A placa Indiana move-se para norte, relativamente à placaEuroasiática, cerca de 50 mm/ano.
59
Nuno Correia 10/11 60
Nuno Correia 10/11 61
Nuno Correia 10/11 62
Nuno Correia 10/11
Magnitude – 7.4
63
Nuno Correia 10/11 64
Nuno Correia 10/11 65
Nuno Correia 10/11 66
Nuno Correia 10/11
Carta sismo-tectónica, comindicação dosepicentros dealguns sismos
históricos
67
Nuno Correia 10/11 68
http://www.nat-hazards-earth-syst-sci.net/3/615/2003/nhess-3-615-2003.pdf
Nuno Correia 10/11 69
Nuno Correia 10/11 70
Nuno Correia 10/11 71
Nuno Correia 10/11 72
Nuno Correia 10/11 73
Nuno Correia 10/11 74
http://www.cvarg.azores.gov.pt/Cvarg/CentroVulcanologia/actividadesismovulcanica/?WBCMODE=Presentatio
Nuno Correia 10/11 75
Nuno Correia 10/11 76
Prevenção◦ Evitar a ocupação de zonas de risco.
◦ Cumprimento de normas de construção anti-sísmica
◦ Promover a educação da população
◦ Vigiar falhas activas
Nuno Correia 10/11 77
Nuno Correia 10/11 78
Nuno Correia 10/11 79
Nuno Correia 10/11 80
http://www.edcenter.sdsu.edu/ssc/3d/cripplewall/cripplewall-sm.mov
Nuno Correia 10/11 81
Nuno Correia 10/11 82
Nuno Correia 10/11 83
Nuno Correia 10/11 84
Nuno Correia 10/11 85
Nuno Correia 10/11 86
Nuno Correia 10/11 87