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XVIII SEMINARIO NACIONAL DE GRANDES BARRAGENS

FOZ DO IGUAgU

ABRIL DE 1989

ESTUDO DE DOSAGENS PARA CONCRETO COMPACTADO A ROLO

- OBRAS DE DESVIO DA USINA SERRA DA MESA -

TEMA I

Eduardo Guimaraes Dias

Elcio Antonio Guerra

Guilherme Leroy

Joao Carlos Faig de OliveiraJose Tomaz Franca Fontoura

Rogerio Sales Goz

Rubens Machado BittencourtWalton Pacelli de Andrade

FURNAS CENTRAIS ELETRICAS S.A.

493

RESUMO

0 trabalho resume os estudos de dosagens realizados no La

boratorio de Concreto de FURNAS, com o objetivo de atender as al

ternativas possiveis para a construgao, em concreto compactado a

rolo , das ensecadeiras galgaveis da Usina Serra da Mesa, do Apro

veitamento Hidroeletrico de Sao Felix, no rio Tocantins.

As alternativas estudadas pela projetista previam concre

tos pobre e com alto teor de pasta. Optou-se, para a construgao

das ensecadeiras , pela utilizagao do concreto compactado com al

to teor de pasta.

Os estudos de dosagens abrangeram concretos com teores de

material cimenticio, respectivamente, ate 120 kg/m3, com 40 a

70% de substituigao de cimento por escoria moida de alto forno

(concreto pobre) e ate 200 kg/m3, com 60 a 80% de substituigao

de cimento por escoria (concreto com alto teor de pasta).

Corn relagao ao estudo de dosagens experimentais do concre

to com alto teor de pasta, foram considerados os fatores abaixo

comentados:

A .relagao pasta/argamassa deve ser otimizada consideran

do-se indice de vazios do agregado miudo, para que se ob

tenham coesao e trabalhabilidade suficientes para uma a

dequada compactagao com rolo vibratorio. A relagao pas

to/argamassa ideal garante o preenchimento dos vazios do

agregado miudo pela pasta. Nesse procedimento ha que se

levar em conta tambem os vazios do agregado graudo, o

qual deve ser preenchido pela argamassa;

A compactagao e bastante influenciada pela graduagao do

agregado miudo. A forma ideal de particulas deve ser

tal que a percentagem de vazios do agregado miudo se si

tue em torno de 38% (3). valores superiores afetam dire

tamente o teor de material cimenticio. Recomendagoes sao

feitas tambem, no sentido de que o teor de material reti

do na peneira de 0,075 mm seja, no maximo , de 5 e 7%,

respectivamente, para a areia natural e artifical;

Ensaios para a determinagao dos indices de vazios dos agre

gados miudos e graudos , assim como da combinagao entre os mes

mos, estao apresentados.

A relagao pasta/argamassa esta tambem relacionada 'a qua

lidade das ligagoes entre as camadas de concretagem. 0

concreto com alto teor de pasta contribui para uma ade

rencia satisfatoria.

495

A utilizando de filler influi na trabalhabilidade, coe

sao, permeabilidade e massa especifica do concreto. No

caso das obras da Usina Serra da Mesa , utilizou-se como

tal a escoria de alto forno moida (finura Blaine entre

4.300 e 5.000 cm2/g), embora esta tenha tambem proprieda

des aglomerantes;

A proporgao entre os materiais cimenticios a determinada

pelas propriedades requeridas. A quantidade de cimento

deve ser a minima, para no causar problemas termicos;

A trabalhabilidade requerida para uma compactagao satis

fatoria por r'lo vibratorio, a assegurada adotando-se me

todos de controle utilizando o aparelho Vebe modificado;

As propriedades do concreto com alto teor de pasta sao

similares as do concreto convencional.

Os estudos de laboratorio realizados para o concreto corn

alto teor de pasta, juntamente com as informacBes referentes a

sua aplicagao; assim como a verificagao do comportamento das li

gagoes entre as camadas e a verificagao das propriedades do con

creto atrav6s de ensaios com testemunhos, contribuirao para o a

primoramento e para o melhor conhecimento da tecnica utilizada.

496

ESTUDO DE DOSAGENS PARA CONCRETO COMPACTADO A ROLO

- OBRAS DE DESVIO DA USINA SERRA DA MESA -

1. INTRODUcAO

No presente trabaiho estao apresentados as estudos reali

zados com o objetivo de definir as composicoes dos concretos em

utilizagao na construgao das ensecadeiras g3lgaveis da Usina Ser

ra da Mesa.

As ensecadeiras ora em construgao situam-se a montante e

a jusante dos tuneis de desvio do rio Tocantins.

Os resultados abragem a caracterizagao dos materiais e os

estudos de dosagens realizados.

Os materiais utilizados no estudo foram:

. Cimento Portland, com 15% de escoria de alto forno moi

da

e Escoria de alto forno procedente da Siderurgica de Tuba

rao - ES;

Fly-ash, procedente da Termeletrica de Jorge Lacerda -

Tubarao-SC;

Rocha de granito britada nas Dmax de 19 e 38 mm, proce

dente das instalagoes de britagem das obras de Desvio

da Usina Serra da Mesa;

Areia artificial, subproduto da britagem da rocha de

granito;

Areia natural procedente do rio Tocantins.

O primeiro estudo realizado no Brasil com escoria de alto

forno moida para aplicagao em concreto compactado a rolo, foi de

senvolvido pelo Laboratorio de Concreto da CEMIG, localizado em

Uberlandia-MG (1).

497

2. AGREGADOS

Os agregados graudos e a areia artificial sao do tipo lito

logico granito, procedentes da central de britagem montada pela

Construtora Construcoes e Comercio Camargo Correa S.A., para as

obras da Usina Serra da Mesa.

A areia natural e extraida do leito do rio Tocantins, e la

vada na mesma instalagao utilizada para lavagem da areia artifi

cial.

A seguir, estao apresentados os ensaios realizados

com os agregados (miudos e graudos ), bem Como os resulta

dos obtidos.

2.1. Propriedades

As propriedades dos agregados estao mostradas na Tabela

2.1.1.

Tabela 2.11-

Agregados Massa Absorcao Massa Porosidade Indice deespecifica (0/0) unitaria (°io) vazios( kg/dm3) (kg/dm3) (%)

Areia natural 2,643 0,50 1.596 (1,711 ) (26,9) ( 36,8)

Areia artificial 2,653 0,48 1,644(1,833) (24,5) (32,4)

Brita 19 mm . 2,639 0,53 1,444 ( 1,619 ) (38,1) (61,6)

Brita 38 mm . 2,641 0,42 1, 369 (1,569 ) (41,3) (70,2)

( ) Compactado em mesa vibrataria.

2.2. Composigao Granulometrica

Os resultados dos ensaios granulometricos dos agregados

graudos e miudos estao apresentados nas Figuras 2.2.1 e 2.2.2.

Para os agregados miudos e graudos tomou-se como referen

cia os limites granulometricos estabelecidos na Especificagao

Tecnica CPC 454, para a Usina Serra da Mesa.

498

0

0aN

aa

0

11/2

Figura 2.2.1.

20 80

40 Limites CPC-454 60

Areia artificialM. F. = 2 211

60 40

80 20

Areia naturalM. F. = 2,212

100 0

Fundo

Agregado miudo0

100

1 00

Brita 38 mm20 MF 7, 877 80

- - -- f- \^ r

40^^ \ 60

Limites CPC•454

60 40

ta 19 mB m \7MF = 6,5

90 20

\

100 0

N . 100

0,15

N° 50

0130

No 30

0,60

N° 16 N. 8 V4

1,20 2,4 4,8 (mm)

aberturo dos peneiras

1

25,0

4

4,8

Figura 2.2.2.

3/89, 5

3 /4

19,0

0

DEU

0v

a)L

2 (Pol.)

38,1 50,0 (MM)

abertura dos peneiras

Agregado graudo

2.3. fndice de Vazios, Porosidade e Massa Unitaria

0 fndice de vazios, porosidade e massa unitaria da combina

gao entre as agregados.graudos e miudos foram determinados man

tendo-se a composigao entre as mesmos, nas mesmas proporgoes em

em que foram utilizados nos estudos.

As determinagoes dos indices de vazios, porosidade e massa

unitaria foram efetuadas utilizando-se para a compactagao da mis

tura a mesa vibratoria do consistometro Vebe.

499

Para todas as determina^6es utilizou- se um recipiente ci

lindrico de 9,2 litros. 0 material foi introduzido no recipien

to de forma continua, mantendo- se a mesa vibratoria acionada.

Os indices obtidos nos ensaios estao mostrados na Tabela

2.3.1.

Tabela 2.3.1

Dosagem Consumo ( kg/m3) Massa Porosi IndiceE- areia areia brita brita unitaria dada de vazios

natural artificial 19 mm 38 mm (kg/dm-3) (%) (%)

3631 758 - 673 673 1,875 26973 36.48

*3632 876 - 605 605 1,917 25,00 33,30

3660 953 - 558 559 1,938 23,51 30,74

3673 899 - 620 620 1,905 25,24 33,76

3680 876 - 423 786 1,880 26,22 35,54

3681 876 - 725 484 1,909 24,74 32,87

3684 838 - 627 628 1,894 26,18 35,46

3695 868 624 624 1,888 26,60 36,24

3711 839 - 628 628 1,894 26,18 35,46

3715 701 176 604 605 1,930 23,83 31,28

3716 526 352 604 605 1,962 22,71 29,38

3717 351 528 604 605 1,953 22,25 28,62

3733 175 704 604 605 1,955 21,88 28,00

3734 - 880 604 605 1,957 22,37 28,82

3735 833 - 574 574 1,978 22,09 28,35

3750 880 - 606 607 1,964 23,00 29,87

3761 539 361 620 620 1,938 23,10 30,04

3762 803 - 609 609 1,920 24,85 33,10

3764 779 - 608 609 1,891 26,35 35,77

3765 917 - 607 607 1,930 23,72 31,10

* Dosagem escolhida

500

3. MATERIALS CIMENTZCIOS

Os resultados das analises dos materiais cimenticios estao

registrados na Tabela 3.1.

Tabela 3.1Propriedades- dos Materlais Cimenticios

Material cimenti'cio

massa especifica ( g/cm 3 )

resi'duo na peneira n ° 200 (%)Finura

superficie especifica Blaine (cm 2/g )

Tempo inicio de pegs ( h. : min. )

de pega fim de pega ( h.: min.)

expansao em autoclave (%)

Resistincia 3 dinsa 7 dins

compressao 28 dias

(MPa) 90 dias

perda ao fogo

U,0U_

E

v'

residuo insoluvel

dxido de aluminio ( A [203)

dxido de ferro ( Fe 2 03 )

Cimento Escdria Fly-ash

3,08

7, 20

2,92 2,14

3752 4555 2798

2: 30 - -

3:15

0,81

16 , 8

26,3

37,1

45,4 - -

3,89 0,39 0,80-

0,97 0,05 -

4,40 8,96

2,85 0,56

dxido de cdlcio total (C a 0) 6 2 , 49 44 , 21 1,26

oxido de magnesio ( MgO) 1 ,31 9,77 .0,92

dxido de sddio ( Na20 ) 0,26 0,24 0,27

dxido de potassio ( K20) 0 ,39 0,58 2,41

dxido de calcio livre 2,10 - -

didxido de sili'cio (Si02 )

tridxido de enxofre (SO3 )

sulfato de calcio (Ca S04)

anidrido sulfurico ( 303)

19,29 34,59 56,82

2,73

4,64

equivalente alcalino em Nat 0

0,12

0,07

0,46

0,52 0,62 1,85

o silicato tricdlcico (C 3 S) 50 , 45io_ a)

N -°- silicato dicdlcico (C2 S) 20 , 0 2a o rn aluminato tricdlcico (C3 A) 6,84

Ua^ m ferro aluminato tetracdlcico (C4AF) 8,67

501

4. ESTUDO DE DOSAGENS

Inicialmente, para o estudo de dosagens, adotou-se os consu

mos dos materiais cimenticios conforme as Especificagoes Tecni

cas para a construgao das ensecadeiras galgaveis em concreto

compactado da Usina Serra da mesa (2), a saber:

Tipo de Concreto Material Cimenticio (Kg/m3)

Cimento Escoria

a) rico em pasta 60 140

b) pobre em pasta 60 60

Para cada uma destas relagoes foram estudadas as seguintes

percentagens de areia:

Tipo de Concreto Percentagens de Areia

a) rico em pasta 36 38 40 42 44 46

b) pobre em pasta 42 43 44 46

Para a escolha da composigao entre os agregados de 19 e 38

mm, foram estudadas as seguintes combinagoes entre os mesmos:

. 35% de brita 19mm + 65% de brita 38mm

50% de brita 19mm + 50% do brita 38mm (* )

60% de brita 19mm + 40% de brita 38mm

Para as coricretos rico e pobre em pasta, foi estudada a subs

tituigao de areia natural pela areia artificial, nas quantida

des de 20, 40, 60, 80 e 10(Y.

Para fins comparativos, utilizou-se em algumas dosagens o

fly-ash. Tomou-se como referencia a dosagem com 42% de areia,

com consumos de 60 kg/m3 de cimento mais 140 kg/m3 de fly-ash e

tambem 60 kg/m3 de cimento mais 60 kg/m3 de fly-ash.

0 estudo foi complementado investigando-se os seguintes can

sumos de materiais cimenticios (kg/m3):

( *) Composigao adotada

502

Cimento Escoria moida

60 40

60 80

60 100

60 120

50 70

40 80

40 120

40 160

4.1. Caracteristicas das Dosagens

Para a caracterizagao das dosagens adotou-se a seguinte

nomenclatura (3):

• a = percentagem de agregado graudo;

• b = percentagem de agregado miudo;

• p = percentagem de pasta;

• m = percentagem de argamassa;

• P = relagao pasta/argamassa;

* "a" e "b" em volumes absolutos:

CF = percentagem de escoria ou Fly-ash, em volume;

CW = relagao aqua/material cimenticio, em volume;

onde:

b = m - p

m = 1 - a

. p = P x m

4.2. Ensaios com Concreto Fresco

4.2.1. Tempo de Vibragao e Cannon Time

Para a determinagao do tempo de vibragao foi utilizada

a mesa vibratoria do consistometro Vebe (4.500 rpm).

Esta determinagao consistiu em preencher, com o concre

to fresco, um recipiente cilindrico de volume igual a 9,2 li

tros (diametro de 24,2 cm) e rasa-lo sem qualquer adensamento.

Sobre o concreto foi colocado um disco metalico com peso de 23

kg, em seguida ligada a mesa vibratoria e assim mantida ate' que

se formasse uma pelicula de argamassa na superficie (4).

503

0 periodo decorrido entre o acionamento da mesa vibra

toria e a formagao da pelicula de argamassa foi chamado de "tem

po de vibragao".

Para a determina;sao do Cannon time foi utilizada, tam

bem, a mesa vibratoria do consist6metro Vebe. A determinagao

consistiu em preencher, com o concreto fresco, o recipiente de

9,2 litros e, sem o auxilio do peso de 23 kg, manter a mesa vi

bratoria ligada. 0 periodo decorrido entre o acionamento da

mesa e a formagao da pelicula de argamassa nas bordas do recipi

ente foi chamado de "Cannon time". (5 e 6).

As determinagoes do tempo de vibragao e Cannon time es

to mostradas nas Fotografias 1 a 4.

Fotografia 1

Fotografia 3

4.2.2. Teor de Umidade

Fotografia 2

Fotografia 4

0 teor de umidade foi determinado em amostras de con

creto peneirado na peneira de abertura 4,8 mm, adotando-se o

precesso rapido (chapa aquecida).

504

4.2.3. Massa Unitaria

A massa unitaria do concreto fresco foi determinada uti

lizando-se o mesmo recipiente para a determinagao do tempo de

vibragao e Cannon time.

Apos preencher o recipiente com o concreto fresco, man

teve-se a mesa ligada por 120 segundos. Para o adensamento nao

se utilizou o peso auxiliar de 23 kg. Neste procedimento, a

massa unitaria foi calculada da seguinte forma:

6p = we/(Vo - Vw)

onde:

We = peso do concreto;

Vo = volume do recipiente (9,2 litros);

Wo = peso do recipiente (tara) 12,1 kg;

Vw = volume de agua;

Ww = peso do recipiente apos a colocagao de agua.

Determinou-se tambem a massa unitaria conforme a ex

pressao acima, apos o ensaio para a determinagao do tempo de vi

bragao. A esta, denominou- se de massa unitaria " com peso".

4.3. Moldagem dos Corpos de Prova

Para a moldagem dos corpos de prova foram utilizados

moldes cilindricos de 15 x 30 cm (4).

Para o adensamento foram utilizados, para fins compara

tivos, as procedimentos abaixo descritos.

4.3.1. Adensamento na Mesa Vibratoria

Para o adensamento utilizando a mesa vibratoria os mol

des sao fixados na mesma, sendo que na parte superior de cada

um e acoplado um dispositivo cilindrico servindo de guia para

o peso utilizado no adensamento.

Sobre este dispositivo e acoplado um outro, porem tron

co-conico, para auxiliar na colocagao do concreto em quantidade

suficiente para a moldagem dos corpos de prova. 0 concreto e a

densado ern uma unica camada, mantendo-se a mesa vibratoria lig_a

da por dois a tres minutos. Para auxiliar o adensamento e colo

cado sobre o concreto um cilindro metalico de diametro pouco in

ferior ao do molde, com peso de 21 kg.

505

As Fotografias 5 e 6 mostram as dispositivos utilizados

para a moldagem dos corpos de prova na mesa vibratoria.

Fotografia 5 Fotografia 6

4.3.2. Adensamento com Compactador Pneumatico

0 adensamento com compactador pneumatico foi efetuado u

tilizando-se um rebarbador (calafate).

Adaptou-se uma haste cilindrica de 24 cm de comprimento

e 4 cm de diametro, sendo que ria porita desta haste foi soldado

um disco metalico de 13 cm de diametro e espessura de 2,7 cm.

A Fotografia 7 mostra esta adaptagao. A Fotografia 8

ilustra o conjunto completo.

abb

Fotografia 7 Fotografia 8

0 adensamento foi executado individualmente em tress ca

madas de concreto, durante um periodo de aproximadamente 30 se

gundos para cada camada.

506

As Fotografias 9 a 14 mostram o material utilizado, bem

como o procedimento para o adensamento com o compactador pneuma

tico (rebarbador).

Fotografia 9

Fotografia 10

Fotografia 11

507

Fotografia 12

Fotografia 13

4.4. Dosagens Estudadas

Fotografia 14

No Anexo I estao relacionadas as dosagens estudadas, onde

sao tabulados:

Dados de composigao;

Caracteristicas das dosagens (conforme item 4.1);

• Ensaios com o concreto fresco; e

• Ensaios com o concreto endurecido.

508

5. PARAMETROS DE DOSAGENS

5.1. Influencia da Composigao entre os Agregados Graudos

Os resultados obtidos para as combinagoes entre os agrega

dos graudos estao mostrados na Figura 5.1.1. Nestas determina

goes manteve-se o consumo do material cimenticio (140 kg/m3 de

escoria + 60 kg/m3 de cimento) e o teor de areia, variando-se a

combinagao dos agregados graudos.

o Dosagem escolhida

5.2. Influencia da Percentagem de Areia

A influencia da percentagem de areia na relagao pasta/ar

gamassa, dos concretos rico e pobre em pasta, ester -nostrada nas

Figuras 5.2.1 e 5.2.2, respectivamente.

509

o Dosagem escolhidaDosa P Consumogem (kg/m3)

E-

3619 0,395

cimento escorio

60

3620 0,403 60

1 40140

3631 0,414 60 140

3632 0,388 60 140

3647 0,381 60 140

3660 0,374 60 140

46

42

0

W 38

a

ae34

Figura 5.2.1.

Dosa P Consumogem (kg /m 3)E -

cimento escoria

3646 0,353 60 60

3672 0,352 60 60

47

3673 0, 358 60 60 45

3674 0,346 60 60

0

G)

Oo 41

Figura 5.2.2.

--t-0,380 0,390 0,400 0,410

P (relacao pasta /argamassa )

0,344 0,348 0,352 0,356 0,360

P ( relacao pasta /argamassa )

510

A influencia da percentagem de areia na massa unitaria.

do concreto fresco e endurecido esta mostrada na Figura 5.2.3.

o Dosagem escolhidao-----o Concreto endurecido

• Concreto fresco

Dosa % Consumogem areia (kg /M"5)

E cimento escdrio

3631 36 60 140

3620 38 60 140

3619 40 60E

140 .

3632 42 60 140

3734 42 60 1403647 44 60 140

3660 46 60 140c

0

1!)02

36

Figura 5.2.3.

38 40 42 44 46

% de areia em peso

Na Figura acima esta indicada tambem a massa unitaria

da dosagem com 100% de areia artificial, correspondente a do

sagem escolhida para ser utilizada na concretagem das ensecadei

ras (Dosagem E-3632).

A influencia da massa unitaria do concreto endurecido

na resistencia a compressao esta mostrada na Figura 5.2.4.

--- 3 dias90 dias

o Dosagem escolhida

Dosa % Consumo v°gem areia (k /m3 ) vg 0)E- cimento escoria ?

3631 36 60 140

3620 38 60 140

3619 40 60 140

3632 42 60 140

3734 42 60 140

3647 44 60 140

3660 46 60 140

Figura 5.2.4.

C4)

0

2425 CONCRETO ENDURECI

E•3631 E•3734 ( 100% AREIA ART.)

2385 E•3620

GONGRETO FRESCO

E• 3619 E•3647

2345

E 3632

E'3660

2305

2450

CONCENDU

RETORECI

(100% AREIA ART.) E•3734

E•3620

2400 E•368 CONCRETO FRESCO E•3631

E•3632

E3647

2 350

E3619

2300

NUC

8a

C MD E

a2

19 21 23 25 27

Resistencia a compressao (MPa)

511

A influencia da percentagem de areia na resistencia a

compressao do concreto rico em pasta, esta apresentada na Figu

ra 5.2.5. Estao mostrados os valores extremos estudados para a

percentagem de areia, assim como a dosagem escolhida.

o Dosagem escolhidaDosa % Consumo -gem aria (kg/m3)

30E- cimento escoria 0

3631 36 60 t40

3632 42 60 140 10

3660 46 60 140 Na)L

E00

.0

0

0C

WN

Na)

20

10-

I3

Fi ura 5.2.5.

5.3.

7 (esc . log.) 28

Influencia da Percentagem de Escoria

90 180 365

Idade (dias)

A influencia da percentagem de escoria na relagao

ta/argamassa ester ilustrada na Figura 5.3.1.

o Dosagem escolhida

Dosagem

P Consumo( kg/m 3) 90

E- cimento escoria

3632 0, 388 60 140

3673 0, 358 60 60

3683 0 , 389 60 120 70

3710 0,384 40 160 4)3762 4030 60 100 E,

D0

50

0

0uN

30

Figura 5.3.1.

-4-0,3660

pas

I I 1

0,370 0 , 380 0 , 390 0,400

P (relacao pasta / argamassa )

512

A resistencia a compressao simples das dosagens acima,

nas quais manteve-se a quantidade de cimento e variou-se o teor

de escoria, estao mostrados na Figura 5.3.2.

o Dosagem escolhida

Dosa % Consumogem areia (kg/m3)

3684 40

cimento escoria 2

60 120 -

3632 42

30

20

E-3684

E3632- -

10

E3762

0

E•3673

^ t

60 140 IpN

3673 42 60 60 a

3762 42 60 100 a.E00

,000C

N

a)

Figura 5.3.2.3 7 (est. iog.) 28 90 180 365

Idade (dias)

A influencia do teor de escoria na relacao pasta/argamas

sa de dosagens com diferentes consumos de cimento + escoria esta

ilustrada na Figura 5.3.3.

o Dosagem escolhida

Dosa P Consumo %gem (kg/m 3) escoE_ ria

cimento escoria

3632 0, 388 60 140 70

3686 0,371 40 120 75

3771 0.357 50 70 58

3773 0,363 60 80 57

Figura 5.3.3.

220

E•3a32

180

E•3666

140

E 3773

.dFE

100

0,350 0,360 0,370 0,380 0,390

P (relacao pasta / argamassa )

513

5.4. Influencia da Relagao Pasta/Argamassa

A influencia da relagao pasta/argamassa na resistencia

a compressao dos concretos rico em pasta e pobre, esta mostrada

nas Figuras 5.4.1 e 5.4.2. Para estas dosagens manteve-se a

quantidade de material cimenticio, variou-se o teor de agua em

fungao do ajuste do tempo de vibragao, e variou-se o teor de ar

gamassa.

o Dosagem escolhida

Dosa P Consumogem (kg/m3)

E cimento escoria a"3619 0, 395 60 140

3620 0, 403 60 140

3631 0 , 414 60 140

3632 0 , 3 88 60 140

3647 0,391 60 140

3660 0 , 347 60 140

Figura 5.4.1.

Dosagem

P Consumo(kg/m3) 0

aE- cimento escoria

3646 0,353 60 60 0

3672 0,352 60 60IvU)

3673 0,358 60 60 y

3674 0 346 60 60 a.,E00

,v

0C

t4)

u>U,

a)W

Figura 5.4.2.

30Idade ( dins)

t 90

20

28

10

7

3

0

10

a

00

0

Na)M

0,380 0,390 0,400 0,410

P (relacao pasta / arga massa )

15

Idade ( dins)

101

_

90

28

5

7

3

0

0,344 0,348 0 ,352 0,356 0,360

P (relacao pasta / argamassa )

514

5.5. Influencia da Relagao A gua/Material Cimenticio

A influencia da relagao agua/material cimenticio (CW)

na relagao pasta/argamassa esta mostrada na Figura 5.5.1.

o Dosagem escolhida

Dosagem

P Consumo(kg/m3)

E-cimento escdria 0

3632 0,388 60E

140 0

3686 3710 40 120 0,

3 710 0,384 40 160

3765 0,357 40 80 0

EU

Figura 5.5.1.

3, 50

3,00

2,50

2.00

0,360 0 ,370 0,380 0,390

P (relacao pasta / argamassa )

5.6. Comparativo entre Dosagens com Escoria e Cinza Volante

Os valores de resistencia a compressao obtidos para os

concretos com escoria e com fly-ash, estao comparados na Figura

5.6.1. Resultados obtidos em ensaios nos quais se utilizou o

basalto e o fly-ash com diferentes finuras , estao tambem indica

dos (4).

o Dosagem escolhida

DosQ % Consumogem areia (kg/M3)E- cimento escoria

2864 * 34 60 - 142 0

2865 * 34 60 - 142 Iv

3632 42 60 140 - Nev

3673 42 60 60 - C

3735 42 60 - 140 0

3750 42 60 - 60

it Basalto 0

0

td)

N

Na)it

30

_20

rE 2864

E-3632

10 E'3673 E-2865

E-3735

0 E 3750

3

Figura 5.6.1.

7, (esc .log.) 28 90 180 365

Idade (dins)

515

5.7. Comparativo entre Dosagens com Areia Natural e Areia Ar

tificial.

As dosagens com areia natural e areia artificial estao

comparadas na Figura 5.7.1.

o Dosagem escolhida

Dosa % Consumogem areia ( kg/m3 ) v_

30

E - cimento escdha -7

3632 42 60 140 O

3734 42 60 140 l&n

E0U

v

20

10

1

L

T-

I

Figura 5.7.1

0

3 7 (esc.Io9.) 28 90 180 365

Idade (dias)

Os valores obtidos para dosagens com substituigao de a

reia natural por artificial estao ilustrados na Figura 5.7.2.

o Dosagem escolhida

Dosagem

%areia

Consumo(kg/m 3) a 30

E- cimento escoria 2 -

3632 42 60 1400

3716 42 60 140 10rn

3733 42 60 140 y 20

3734 42 60 140 aE0U

.0

10

UCtW4-

Nd 0

Figura 5.7.2.

T

E-3733 ( 80% AREIA ARTIFICIAL )

516

7 (esc. Ioq.) 28 ^

90 180 365

Idade (dias)

6. COMENTARIOS

Corn relagao aos estudos realizados, sao feitas as seguin

tes observagoes:

Verificou-se que para o concreto com 200 kg/m3 de materi

al cimenticio (60 kg/m3 de cimento e 140 kg/m3 de esco

ria) foi atendida a resistencia a compressao requerida

(fck = 15,0 MPa para a idade de 90 dias).

. Para o teor de material cimenticio acima, onde a escoria

representa 70%, ocorreu acentuada influencia da variagao

da combinagao entre os agregados graudos na resistencia

a compressao do concreto ate a idade de 28 dias, reduzin

do a partir desta idade;

. As caracteristicas das dosagens do concreto com alto to

or de pasta escolhidas, sao:

P = 0,414...p = 0,203...m = 0,490...a = 0,510..b = 0,287

Para o inicio das concretagens optou- se pela dosagem com

as caracteristicas abaixo, visando suprir variagoes da

granulometria dos agregados , assim como fatores contribu

intes 'a segregagao, tais como, descarga do misturador ao

chute de transferencia e deste aos caminhoes transporta

dores.

P = 0,338...p = 0,210...m = 0,541...a = 0,458..b = 0,331

A variagao no teor de agregado miudo representou a mesma

variagao no valor de P (relagao pasta/argamassa), para

o concreto com alto teor de pasta.

No concreto pobre a variagao acima situou-se em torno de

3,5%;

Os concretos com areia artificial (I.v = 32,4% ) apresen

taram valores de resistencia a compressao 10% mais eleva

dos que as concretos com areia natural (I.V = 36,8 %

* I.V = indice de vazios

Varios teores de substituigao de areia natural por arti

ficial foram estudados, mas no apresentaram influencia

significativa nas propriedades do concreto;

Para teores de material cimenticio iguais, variagoes de

± 10% no teor de escoria apresentaram relagoes pasta/ar

gamassa equivalente;

. Os concretos pobres apresentaram valores da relagao pas

to/argamassa aproximadamente 10% menores que a obtida pa

ra as concretos com alto teor de pasta;

517

Concretos com o mesmo teor de material cimenticio, utili

zando teores de escoria e fly- ash semelhantes , apresenta

ram pars esse ultimo resistencias inferiores em 50% (gra

nito ) e 30% (basalto).

518

7 REFEANCIAS BIBLIOGRAFICAS

(1) GONQALVES, Fabio Felix; "Concreto Compactado Rico em pas

ta" - Usina Hidreletrica de Bocaina - Relatorio PG/EC3

- Laboratorio de Concreto - Companhia Energetica de Mi

nas Cerais - CEMIC.

(2) INTERNACIONAL DE ENGENHARIA S.A.; Aproveitamento Hidroele

(3)

trico de Sao Felix - Usina Serra da Mesa - "Controle

do Rio Durante a Construgao - Ensecadeiras Galgaveis

em Concreto Compactado" - Especificacoes RGE-SP-002-Rl

- abril de 1988.

DUNSTAN, M.R.I1.; "Rolled Concrete for Dams - A Resume of

Laboratory and Site Studies of High Fly-ash Content

Concrete" - Construction Industry Research and Informa

tion Association (CIRIA) - Report 90 - may 1981.

(4) PACELLI, Walton A.; FONTOURA, Jose Tomaz F.; BITTENCOURT,

Rubens M.; GUERRA, nlcio A.; "Estudos de Laboratorio

para Concreto Compactado a Rolo Vibratorio, com Alto

Teor de Pozolana" - Instituto Brasileiro do Concreto -

Reuniao Anual do IBRACON - julho de 1987.

(5) DUNSTAN, M.R.H.; "Rolled Concrete for Dams - A Laboratory

Study of the Properties of High Fly-ash Content Concre

to" - Construction Industry Research and Information

Association (CIRIA) - Techinical Note 105 - may 1981.

(6) TENNESSEE VALLEY AUTHORITY - General Construction Specifi

cation G-48 - Roller Compacted Concrete - Appendix B;

"Procedure for Measuring Consistency of No-slump Con

crete" - Knoxville, august 1975.

519

I

Anexo I

I

Tabela A IComposicao e Propriedades

Dosagem E - l 3019 I 3620 I 3631 l 3632 I 3646 I 3647 I

uaaos ae composicao

Cimento 60 60 60 60 60Esco 'rio 140 140 140 140 60 140Fly- ash - - - - - _

Aguakg/m( 3 ) 130 127 126 133 140 136

Areia natural 838 799 758 876 921 915

Areia artificial

Brito 19 mm _ 627 650 673 604 609 581

Brita 38 mm. 628 651 673 605 610 582

RelaCao a /ceq 0,626 0,612 0,607 0,640 1,136 0,655% de areio (em peso ) 40,0 38,0 36,0 42,0 43,0 44, (,% de areio natura l 100 , 0 100 , 0 100 , 0 100,0 100 0 100,0% de areia artificial

Agregado graudo (a) 0,475 0,493 0,510 0,458 0,462 0,441

Areia ( b) volume 0,315 0,302 0,287 0,331 0,348 0,346Pasta ( p) absoluto 0,207 0,204 0,203 0,210 0,190 0,213Argamassa (m) 0,524 0,506 0,490 0,541 0,538 0,559RelaCao pasta /argam. P) , 0 4 0 3 1 , 11,,1 0,388 0,353 J

Concreto fresco

6 (sem peso ) 2375 2403 2411 2357 2357 235061 (com peso ) 2311 23 29 2389 2329 2315 2236

St 2423 2427 2430 2418 2400 2414

Rellacao 6 / $ t 0,980 0,990 0,992 0,975 0,982 0,990RelaCao 6t 0,954 0,960 0,983 0,963 0,965 0,943

Umidade (96) 11,12 10,95 10,86 11,10 10,95 10,34Tempo de vibrapao (s) 37,0 29,0 17,0 20,0 27,0 24,0Cannon time (s.) 45 ,0 37,0 20,0j__43,0 50,0 55,0

Concreto endurecido

3 dias 8,0 7,9 _ 7,9 7,1 2,5 5,5Resistencia 7 dins 12,3 13,3 14,2 13,4 4,0 9,4

Q 28 dias 19,7 21,6 18,1 16,5 8,1. 17,1

compressoo 90 dins 23,2 25, 2 26,9 22,0 - 19,7

( MPa) 180 dins

365 dins

523

Tabela A 2

IDosagem E- l 3647P

Composicao e Propriedades

3660 3672 3673 3674 3580

Dodos de composicao

Cimento 60 60 60 60 60 60

Esco*ria 140 140 60 60 60

Fly- ash - - - - - -

Agua/ 3)k

136 139 143 140 146 133m( 9

Areia natural 915 953 938 899 977 876

Areia artificial - - - - - -

Brita 19 mm. 581 558 596 620 573 423

Brits 38 mm . 582 559 597 620 573 786

Relacdo a /ceq. 0 ,655 0,669 1,160 1,136 1,184 0,640

% de areia ( em peso ) 44,0 46-0 44,0 42,0 46,0 42,0% de areia natural 100,0 100 0 100, 0 100,0 100,_Q___ 100, 0

% de areia artificial - - - - - -

Agregado graudo (a) 0 , 441 0 , 423 0 , 45 2 0 , 470 0,434 0,458

A reia ( b) volume 0,346 0,361 0,355 0,340 0,370 0,331

Pasta ( p) absoluto 0,213 0,216 0,193 0 190 00,119-6- 0, 210

Argamassa (m) 0,559 0,577 0,548 0,530 0,566 0, 41

Relacao pasta /argam (P) 0,381 0 374 0 352 0 358 0,346 0,380

Concreto fresco

25 (sem peso ) 2350 2306 2264 2333 2250 2315 _

251 (com peso ) 2288 2273 2292 2278 2264 2301

25t 2414 2409 2394 2399 2389 241f

Relacao25 / 25t 0,990 0,957 0,946 0,972 0,942 0,957

Relacdo 251 / Z5 t 0,948 0,944 0,957 0,950 0,948 0,952

Umidade M) 10,34 11,01 11,95 11,99 13, 22 10,40

Tempo de vibrapao (s) 24,0 20,0 20,0 19,0 20,0 19,0

Cannon time (s.) 55,0 25,0 37,0 37,0 40,0 38, 0

Concreto endurecido

3 dins 5,9 4,5 2,6 2,3 2,0 2,3

Resistencia 7 dins 8,7 6 1 4 4,3 5 4 4,1 4,5

a 28 dias 16,3 14,9 7,2 7,5 6,6 18,1

compressdo 90 dias 21 2 19 , 3 9 , 4 10 , 7 96 21 , 1 _

MF'o 114 0 d,as

- _

365 dias

524

Tabela A 3Composicao e Propriedades

LDosagem E- 1 3681 13683 13684 13685 1 3686 13695 1

Dados de composicao

Cimento 60 60 60 60 40 40

Escoria 140 120 120 120 120 120

Fly- ash - - - - - -

Aqua k9/m 3)( 133 140 137 142 138 135

Areia natural 876 876 838 916 907 868

Areia artificial

Brita 19 mm . 725 604 627 582 600 624Brits 38 mm . 484 605 628 582 601 624

Relacao a/Ceq . 0,640 0,750 0,734 0,761 0,828 0,810

% de areia ( em peso ) 42,0 42 , 0 40,0 44,0 43,0 41,0% de areia natural 100,0 0 0 100,0 10010 i0o, 0 100.0% ae areia artificial - - - -

Agregado graudo (a) 0,460 0,458 0,475 0,441 0,455 0,473

Areia ( b) volume 0,331 0,331 0,317 0,347 0,343 0 32h

Pasta (p) absoluto 0,210 0,211 0,208 0,213 0, 202 0,199

Argamassa (m) 0,541 0,542 0,525 0,560 0,545 0,527

Relacao pasta / argam . (P) 0, 338 0,389 0 396 0 380 0,371 0,378

Concreto fresco

(sem peso ) 2329 2316 2347 2361 2333 2333

i (com peso ) 2236 2289 2338 2357 2299 2315

t 2418 2405 2410 2402 2406 2411

Reiacao o / t 0,963 0,963 0,974 0,983 0,970 0,968

Relacao 61 / 6t 0,925 0,952 0,970 0,981 0,956 0,960

Umidade M) 10,33 9,86 11,30 11,41 11,34 11,30

Tempo de vibrapao (s) 18,0 20,0 18,0 18,0 18,0 18,0

Cannon time (s.) 38, 0 35 0 34,0 35 0 38,0 35,0

Concreto endurecido

3 dias 6,8 (-,6 7,9 4,7 3,7 3,7

Resistencia 7 dias 9-1-5 10 7 12 , 9 9 9 7 , 2 8 8

a 28 dias 19,7 16,2 19 , 7 15 1 3 12 , 8 14 ,-0compressao 90 dias 19,7 19,0 20,6 19,9 15,0 15,4

( MPa) 180 dias

365 dias

525

Tabela A-4

Composicao e Propriedades

IDosagem E- 1 3696 I 3710 13711 3712 J 3715 1 371E 1

Dados de composicao

Cimento 40 40 40 40 60 60

Escoria 120 160 160 160 140 140

Fly- cash - - - - - -

Aqua/m 3)K

141 130 129 139 133 133g

Areia natural 945 879 839 911 701 526

Areia artificial - - - - 176 352

Brits 19 mm. 577 606 628 579 604 604

Brits 38 mm . 577 607 628 579 605 605

R e laCao o /ceq. 0 ,846 0,623 0,618 0,824 0,640 0,640

% deareia ( em peso ) 45,0 42,0 40,0 44,0 42,0 42,0% de areia natural 100,0 100,0 100,0 100,0 80,0 60,0

% de areia artificial - - - - 20,0 40,0

Agregado graudo (a) 0,437 0,459 0,476 0,439 0,458 0,458

Areia (b) volume 0 3 58 0,333 0 , 317 0,345 0 , 33 2 0 , 33 2

Pasta ( P) absoluto 0,205 0,208 0,207 0,217 0,210 0,210

Argamassa (m) 0,563 0,541 0,524 0,562 0,542 0,542

Relacao pasta / argam (P) 0, L" 0,3?^4 0,3935 0,3BE 0, 367 0,367

Concreto fresco

(sem peso ) 2292 2357 2358 2300 2353 2348

Z5 t (corn peso ) 2278 2288 2324 2286 2362 2319

6t 2400 2422 2424 2408 2419 2420

Relacao o / 6t 0,955 0,973 0,973 0,955 0,973 0,970

Relacao fit / 6t 0,949 0,945 0,959 0,949 0,976 0,958

Umidade M) 12,39 12,08 10,07 10,45 10,16 9,87

Tempo de vibrapao (s.) 18,0 19,0 20,0 19,0 19,0 i8,0

Cannon time (s.) 40,0 40,0 42,0 41,0 3E;,0 35,0

Concreto endurecido

3 dins 3,7 6,5 6,6 7,1 8,3 7,6

Resistencia 7 dia3 6 9 9,6 12,8 9,5 12,2 13,5

a 28 dins 101.7 17,4 17,3_ 15, 2 19,7 18 4

compressao 90 dins 14,(- 1910 22,9 19,2 23,0 24,1

( Mpa) 180 dias

365 dias

526

Tabela A-5

Dosagem E - 3717

Composicdb e Propriedades

3733 3734 3735 3735P 13750

Dados de composicao

Cimento 60 0 60 60 60 60

Escoria 140 140 140 - - -

Fly- ash - - - 140 140 60

Aga 133 133 133 155 155 150Areia natural ( kg/m3

351 175 - 833 833 880

Areia artificial 528 704 880 - - -

Brita 19 mm 604 604 604 574 574 606

Brita 38 mm 6 05 605 605 574 574 607

Relacao a /Ceq. 0 ,640 0,640 0,640 0,593 0,593 1,025

% de areia ( em peso ) 42 42 42 42 42 42

% de areia natural 40 20 - 100 100 100

% de areia artificial 60 80 100 - - -

Agregado graudo ( a ) 0,458 0,458 0,458 0,435 0 43 0,459

Areia ( b) volume 0,332 0,332 0,332 0,315 0,315 0,333

Pasta ( p) absolute 0 , 210 0 210 0 210 00,225500 0 250 0,208

Argamassa (m) 0,542 0 , 542 0,542 0,565 0,565 0, 54.1

Relacao pasta /argam . ( P) (-), 3-;7 0, 3-'7 0,387 0,442 0,442 0, 384

Concreto fresco

(sem peso ) 2382 2373 2373 2257 2257 2237

Z51 (com peso ) 2314 2358 2379 2236 2236 2224

6t 2421 2421 2422 2336 2336 2363

Relacao t^ / 6 t 0 , 984 0 , 980 0 , 980 0 , 966 0 , 966 0 , 94 7

Relocao t 0,956 0,974 0,982 0,957 0,957 0,941

Umidade M - 9,57 - 12,62 12,62 -

Tempo de vibrapao (s) 18 19 18 13 18 20

Cannon time (s.) 34 35 37 40 40 42

Concreto endurecido

3 dins 8,9 1,7 1,2 1,1

Resistencia 7 dias 11, 1 12,7 14,4 2,9 1,9 1,7

a 28 dias 18,1 20,0 19,5 4,2 3,5 2,7

compressoo 90 dias 23,5 23 , 9 23 , 9 8,8 7,4 4,8

(MPa) 180 dias

365 dias

527

Tabela A- 6

Composicao e Propriedades

IDosagem E- 1 3761 13762 13764 1 3765 1 3771 13772 13773 1

Dados de composicao

Cimento b0 60 70 .40 50 60 60Escoria 60 100 - 80 70 40 80Fly- ash - - 170 - - -

Agua (k/m 3) 140 141 155 143 143 150

9Areia natural 539 803 779 917 917 917 913Areia artificial 361 - - - - - -

Brita 19 mm . 620 609 608 607 607 607 6C.aBrita 38 mm . 620 609 609 607 607 607 604

Relacao a /ceq. 1 ,136 0,852, 0 . 493 1,15de areia ( em peso ) 42 42 39 43 43 43

% de areia natural 60 100 100 100 100 100 1(

% de areia artificial 40 - - - - - -

Agregado graudo ( a ) 0 , 470 0,'461 0 , 461 0 , 460 0 , 460 0 , 460 0 , 4

Areia ( b) volume 01340 01304 01295 013471 01347 0, 347 0 134 5Pasta ( p) absoluto 0,190 0,205 0,267 0,193 0,193 0,193 0,19 7

Argamassa (m) 0,530 0,509 0,562 0,540 0,540 0,540 0,542

Relacao pasta /argam (P) 0,538 0,403 0,475 , 0,357 0 , 357 0 , 357 0 , 363

Concreto fresco

6 (sem peso ) 2333 2347 2290 2304 2278 2264 2278

6t (corn peso ) 2300 2314 2236 2278 2260 2268 2296

t 2400 2322 2391 2394 2394 2381 2401

Relacaor^ / Z$t 0,972 1,011, 0,958 0,962 0,9521 0,951 0,949RelacaotSi /ZS t 0,958 0,997 0,935 0,952 00,944 0,953 0,956

Umidade (%) - - 12,33 12,29 12,34 13,09 11 83

Tempo de vibrapao (s) 20 20 19 18 20 18 18

Cannon time (s) 45 45 42 35 41 35 34

Concreto endurecido

3 dias 3,0 5,3 2,5 2,8 3,0 1,9 2,

Resistencia 7 dial 5,3 9,7 3,7 4,7 4,7 3,0 6-,()

a 28 d'as 8,8 16,9 5,8 8,3 10,0 6-,4- 10,4

compressao 90 d,as 11,1 - 10,1 9,7 10,7 6,6 12 5

l MF.,a) 18O d,as

365 dial

528


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