1.0Formacao do contrato administrativo

O regime jurdico dos contratos administrativos constitudo quer por normas que conferem prerrogativas especiais de autoridade Administrao Pblica, quer por normas que impe Administrao Pblica especiais deveres ou sujeies que no tm paralelo no regime dos contratos de Direito Privado.Desta feita podemos concluir que o contrato administrativo apresenta-se com certas caracteristicas do Direito Privado como aquilo que sucede com as condicoes da validade do contrato. No entanto ira destinguir-se do contrato de Direito Privado em dois aspectos essenciais:1O contrato de Direito Privado advem de um encontro de duas vontades juridicamente iguais, manifestando-se essa igualidade tanto na formacao como na execucao do contrato.

No contrato Administrativo, a pessoa colectiva de Direito Publico usa certo numero de perrogativas que se enontram ligadas ao primado do interesse publico que se encontra a sua guarda e que a colocam relativamente ao particular, numa posicao de superioridade.

2O contrato privado coloca em contacto duas vontades autonomas ecom liberdade, no ambito da lei, de escolherem os fins e as modalidades do seu acordo.

Ocontrato administrativo e produto de uma troca de consentimentos do encontro de duas vontades, por isso que o mesmo nao tem verdadeirosparticularidades ou originalidades.A formacao do contrato administrativo nao difere fundamentalmente dos que nao sao administrativos.Mas a vontade administrativa exprime-se atraves de procedimentos especificos neste sentido nao tao autonomo como a de uma pessoa privada com efeito a liberdade contratual que permite as partes de fixar livremente o conteudo dos contratos vide o art. 405 n1 do C.C, e parcialmente afastada do regime juridico dos contratos administrativos, esta particularidade increve-se no ambito mais geral dos principios gerais do direito administrativo: primazia do interesse geral e exigencias do servico publico.

1.1Regras da formacao do Contrato Administrativo

consiste a partir das disposicoes do direito privado e confrontar a teoria e a pratica dos contratosadministrativos. Assim frente a aos dois grandes principios de liberdade contratual e de igualidade das partes no contrato, algumas derrogacoes ou excepcoes sao realcadas que aparecem como regras originais de formacao do contrato administrativo.

Procedimentos de escolha do co-contratantequando uma pessoa colectiva de direito publico pretende associar outra pessoa a realizacao dos seus fins.Segundo Marcelo Caetano, o primeiro problema que se poe e o da escolha do co-contratante que deve ser determinado exclusivamente por consideracoes de interesse geral.1M. Caetano I, n 233

Em funcoes da natureza do contrato a celebrar do sector economico concernadodo tamenho da pessoa coletiva de direito publico e de outros factores susceptiveis de intervir nas operacoes contratual, os modos de celebracao dos contratos podervarier.Ha duas principais formas de selecao de co-contratante da adminitracao publica:concursoajuste directo

concurso- e o processo resultante do convite, feito ao publico ou aqueles que reunam determinados requisitos para a apresentacao de propostas de contratos em regime de concorrencia e de modo a permitir a administracao a escolha do proponente que mais lhe convier.2M. Caetano I, n 233, J. Ribeiro, n 116

ainda temoso artigo 3 do decreto n 42/89 de 28 de Dezembro a definicao do concurso.

Ajuste directo- traduz-se na forma do contrato por escolha descricionariamkente feita pela autoridade competente ou seja mais conretamente escolha do concessionariio do emnpreiteirodo fornecedor ou do transportador.

Concepcao e tambem, e tenta transportar ao contrato as categorias validas em materia do acto administrativo unilateral. Esta e nova e fecunda porque evita a armadilha da comparacao com o direito privado e permite estabelecer um paralelo entre os dois grandes tipos de actos juridicos do direito publico3

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Aqui e dada a preferencia ao segundo metodo e esta escolha conduz a analizar sucessivamente as particularidades relacionadas as partes do contrato o processo de escolha do co-contratante, e a forma do contrato e por fim o problema da sancoes aplicaveis no caso da celebracao de um contrato ilicito.

As particularidades relacionadas a partes no contrato. A capacidade para contratar por parte do particular.

Regra geral sao as mesmas regras que se aplicam que se trata de um contrato de direito publico ou de um contrato de direito privado. O co-contratante, particular deve ter a personalidade juridica e ter a capacidade juridica de contratar vide art. 67 do C.C e art 160 do C.C. Em algumas legislacoes avulsas podem proibir a algumas pessoas de celebrar contratos com uma determinada pesoa colectiva de direito publico. Ex: artigo 12 alinea d) da lei n 9/97 de 31 de Maio

Muitas vezes tera que se atender nao so aos requisitos da capacidade civil mas ainda a outros estabelecidos na sleis e ate em simples regulamentos adminnistrativos.

A competencia para contratar por parte da administracao publica.Na administracao publica, os contratos sao sempre concluidosm por pessoas colectivas de direito de direito. Ex: Estado, as Autarquias locais institutos publicos, e.t.c, e o elemento fundamental nesta fase do processo contratual e a competencia do contraente publico, logo convem determinar a autidade administrativa competente para assinar os contratos ao nome da respectiva pessoa colectiva de direito publico.