2013Março
ApresentaçãoNesta edição do FOCO – SAÚDE SUPLEMENTAR é analisado o perfil das empresas contratantes de planos coletivos. Os dados enfatizam o setor de atividade das empresas a que estão vinculados os beneficiários de planos privados de saúde, utilizando-se para isso o CNPJ dos contratantes de planos informados ao SIB/ANS, o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica da Receita Federal, a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego.
Foram identificadas cerca de 755 mil empresas contratantes de plano de saúde, das quais, a maior parte, cerca de 687 mil, possuía plano de assistência médica.
O setor Comércio tem o maior número de empresas contratantes de plano coletivo de assistência médica (41,4%) com 2,7 milhões de beneficiários (14,5%).
Já o maior setor em termos de quantidade de beneficiários é a indústria, que é responsável pela contratação do plano de 5,0 milhões de empregados, ou 26,9% dos beneficiários de planos coletivos, com apenas 15,1% das contratantes identificadas no cadastro da Receita Federal.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013
ANSA Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora, vinculada ao Ministério da Saúde, responsável pelo setor de planos privados de saúde no Brasil. Criada pela Lei n° 9.961/2000, a ANS tem por finalidade institucional promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, em um processo de regulação marcado tanto pela perspectiva econômica, objetivando a organização do mercado e o estímulo à concorrência, como pela assistencial, voltada para à garantia dos interesses dos consumidores nesse mercado que, em stembro de 2012, atingiu a marca de 67,1 milhões de contratos assinados.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013
Novas RegrasRN nº 318Altera a RN n° 304, que dispõe sobre o encaminhamento da Nota Técnica de Registro de Produtos - NTRP para Planos Coletivos Empresariais.
RN nº 319Dispõe sobre a informação aos beneficiários acerca da negativa de autorização de procedimentos solicitados pelo médico ou cirurgião dentista e acrescenta parágrafo único ao artigo 74 da RN nº 124, que dispõe sobre a aplicação de penalidades para as infrações à legislação dos planos privados de assistência à saúde.
RN nº 320Altera a RDC nº 28, que institui a Nota Técnica de Registro de Produto e a RN n° 85, que dispõe sobre a concessão de Autorização de Funcionamento das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde.
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RN nº 321Altera a RN nº 267, que instituiu o Programa de Divulgação da Qualificação de Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar.
RN nº 322Altera o Anexo da RN nº 290, que dispõe sobre o Plano de Contas Padrão para as Operadoras de Planos de Assistência à Saúde.
RN nº 323Dispõe sobre a instituição de unidade organizacional específica de ouvidoria pelas operadoras de planos privados de assistência saúde.
RN nº 324Altera a RN nº 85, que dispõe sobre a concessão de autorização de funcionamento das operadoras de planos privados de assistência à saúde, e a IN nº 23/DIPRO, que dispõe sobre os procedimentos do Registro de Produtos.
Novas Regras
Foco Saúde Suplementar - Março 2013
RN nº 325Altera a RN nº 211, que dispõe sobre o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde no âmbito da Saúde Suplementar, para regulamentar o fornecimento de bolsas de colostomia, ileostomia e urostomia, sonda vesical de demora e coletor de urina com conector.
RN nº 326Altera a RN nº 301, que alterou a RN nº 48, que dispõe sobre o processo administrativo para apuração de infrações e aplicação de sanções no âmbito da ANS, a RN nº 85, que dispõe sobre a concessão de autorização de funcionamento das operadoras de planos privados de assistência à saúde, a RN nº 124, que dispõe sobre a aplicação de penalidades para as infrações à legislação dos planos privados de assistência à saúde, e a RN nº 197, que dispõe sobre o Regimento Interno da ANS.
RN nº 327Altera o parágrafo 1º do art.24 e acrescenta o art.27-A na
RN nº 253, que dispõe, em especial, sobre o procedimento físico de ressarcimento ao SUS.
RN nº 328 Altera a RN n° 4, que dispõe sobre o parcelamento de débitos tributários e não tributários para com a ANS, além do ressarcimento ao SUS.
IN nº 52/DIDES Define as regras para a divulgação da qualificação dos prestadores de serviços pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde em seus materiais de divulgação da rede assistencial.
IN nº 41/DIPRO Dispõe sobre o detalhamento da RN nº 254, que dispõe sobre a adaptação e migração dos contratos celebrados até 1º de janeiro de 1999.
IN n° 42/DIPRODispõe sobre o acompanhamento e avaliação da garantia de
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Novas Regrasatendimento dos beneficiários pelas operadoras de planos de assistência à saúde; regulamenta o artigo 12-A da RN nº 259; e revoga a IN nº 38/DIPRO.
IN nº 13/DIGES Dispõe sobre a avaliação de desempenho das operadoras, referente ao ano de 2012, pelo Programa de Qualificação da Saúde Suplementar - Componente Operadoras, no que tange aos incisos I, II, III e IV do artigo 22-A da RN nº139.
Mais informações em:http://www.ans.gov.br/index.php/legislacao/busca-de-legislacao
Participação da Sociedade CAMSS - Câmara de Saúde Suplementar Órgão consultivo formado por todos os segmentos da sociedade que representam as relações no setor. Criada pela Lei nº 9.656/98, desde então a CAMSS se reúne periodicamente. Veja a listagem completa dos representantes da sociedade na CAMSS, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/camara-de-saude-suplementar
COPISS - Comitê de Padronização das Informações em Saúde SuplementarTem por finalidade propor à ANS o aprimoramento do Padrão TISS; revisar os termos de representação de conceitos em saúde e analisar as solicitações de inclusões na TUSS; promover a divulgação e acompanhar a adoção do Padrão TISS; analisar os sistemas de informação da saúde suplementar, visando a adequação do padrão TISS; promover e recomendar estudos relativos à informação e comunicação em saúde. Veja a listagem completa dos representantes da sociedade, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/copiss
Foco Saúde Suplementar - Março 2013
COGEP - Comitê Gestor do QUALISSO COGEP é uma instância colegiada, de caráter consultivo, prevista na RN 267/2011. Este colegiado tem como finalidade promover o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do Programa de Divulgação da Qualificação dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar (instituído pela RN 267/2011) e do Programa de Monitoramento da Qualidade dos Prestadores de Serviços na Saúde Suplementar (instituído pela RN 275/2011), buscando ampliar a participação democrática dos diversos agentes econômicos do setor de saúde suplementar na defesa do interesse público. Veja a composição do COGEP, o calendário e as atas das reuniões em http://www.ans.gov.br/index.php/participacao- da-sociedade/cogep
Câmara Técnica de Hierarquização dos Procedimentos MédicosDiscute a necessidade e a forma adequada de regulação da hierarquização dos procedimentos e eventos em saúde, tendo como principal referência o grau de capacitação, a complexidade técnica e o tempo de execução requeridos em cada procedimento.
Participação da Sociedade
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Câmara Técnica sobre Mecanismos de RegulaçãoDiscute os mecanismos de regulação utilizados pelas operadoras de planos de saúde, tendo em vista que um dos compromissos assumidos pela Agência na Agenda Regulatória 2011/2012, no âmbito da Garantia de Acesso e Qualidade Assistencial, é reavaliar os critérios de mecanismos de regulação estabelecidos pela Resolução CONSU nº 08/1998.
Grupo Técnico de Revisão do Rol de Procedimentos e Eventos em SaúdeO Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, é a referência de cobertura mínima obrigatória para cada segmentação de planos de saúde (ambulatorial, hospitalar com ou sem obstetrícia, plano referência e odontologia), contratados pelos consumidores a partir de 02 de janeiro de 1999. Assim, o rol define para cada procedimento as segmentações de planos de saúde que devem ou não cobri-lo.
Grupo Técnico de SolvênciaConstituído para o debate aprofundado do atual regime de solvência bem como a elaboração de proposta de possíveis aperfeiçoamentos de tal regime às peculiaridades deste mercado.
Não há consultas públicas em andamento
Mais informações em: http://www.ans.gov.br/index.php/participacao-da-sociedade/camaras-e-grupos-tecnicos
Foco Saúde SuplementarAgência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)Diretoria de Desenvolvimento Setorial (DIDES)Av. Augusto Severo, 84, GlóriaCEP: 20021-040, Rio de Janeiro – RJTel.: +55 21 2105 0000Disque ANS: 0800 701 9656http://www.ans.gov.br [email protected]
Diretoria Colegiada da ANSDiretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDESDiretoria de Fiscalização – DIFISDiretoria de Gestão – DIGESDiretoria de Normas e Habilitação das Operadoras – DIOPEDiretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO
Gerência-Geral de Informação e Sistemas – GGISS/DIDES
CoordenaçãoMarcia Elizabeth Marinho da Silva – DIDES
Elaboração:Suriêtte Apolinário dos Santos, Kelly de Almeida Simões, Daniel Sasson, Maria Antonieta Almeida Pimenta Gerência de Produção e Análise da Informação Tatiana Lima, Bruno Cortat – DIDES
ColaboraçãoBruno Santoro Morestrello, Graziella da Silva Bomfim – DIPROMarcio Nunes de Paula, Oswaldo Gomes de Souza Junior – DIOPE Lenise Barcellos de Mello Secchin, Patricia Nascimento Góes, Paula Giovana Iorio, Marcio Perrut - GGSUS/DIDES
Projeto gráficoGerência de Comunicação Social – GCOMS/DICOL
Fotografia (capa)Thinkstock Photos
Impresso no Brasil Foco Saúde Suplementar - Março 2013
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 9
Sumário1. Conjuntura econômica
2. Beneficiários
3. Operadoras e planos de saúde
4. Atenção à saúde
5 Perfil das empresas contratantes
11
19
37
65
71
11
1 Conjuntura econômica
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 12
Serviços de saúde apresentam ligeira alta no trimestre e encerram o ano acima do Índice geral do IPCA. Serviços de saúde apresentaram ligeira alta no último trimestre de 2012, encerrando o ano com 8,13%. O aumento das tarifas interestaduais e do etanol e a pressão exercida pelas despesas com passagem aéreas, especialmente em dezembro, impactaram o componente Transportes, que, em conjunto com o componente Vestuário, levaram à aceleração do Índice Geral do IPCA.
Variação trimestral do IPCA e do subgrupo IPCA Serviços de Saúde (Brasil - janeiro-dezembro/2012)
8,13%
5,84%
2,33%1,98%
1,75%
1,83%
1,22% 1,08%1,42%
1,99%
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
4,0%
4,5%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
2012 1° tri 2° tri 3° tri 4° tri
Serviços de saúde
Índice geral IPCA
Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados do IBGE
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 13
Aceleração dos Serviços laboratoriais e hospitalares e estabilidade nos Serviços médicos e dentários e Plano de saúdeServiços médicos e dentários e Plano de saúde permaneceram praticamente estáveis no 4º trimestre. Já os Serviços laboratoriais e hospitalares aceleraram com a alta dos serviços de hospitalização e cirurgia.
Variação trimestral dos itens do subgrupo IPCA Serviços de Saúde (Brasil - janeiro-dezembro/2012)
10,01%
6,58%
7,76%
4,07%
2,44%
1,58%
1,59%
1,90%2,04%
1,01%1,47%
1,82% 1,81%
1,94% 1,97%
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
4,0%
4,5%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
Serviços médicos e dentários
Serviços laboratoriais e hospitalares
Plano de saúde
Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados do IBGENota: Serviços médicos e Dentários, Serviços laboratoriais e hospitalares e Plano de saúde são itens que compõem as despesas do subgrupo Serviços de saúdedo IPCA.
2012 1° tri 2° tri 3° tri 4° tri
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 14
Subitens dos Serviços de Saúde do IPCA apresentam alta no último trimestre do ano
Após uma queda significativa na variação dos subitens Médico, Hospitalização e cirurgia e Exame de imagem no terceiro trimetre, a taxa de variação desses itens subiu no quarto trimestre. O maior destaque foi Hospitalização e cirurgia que saltou de 0,92% para 1,74% entre o 3º e 4º trimestres. No total do ano, a variação do item Hospitalização e cirurgia fechou em 7,12%, abaixo dos 11,64% registrados em 2011.
Variação trimestral de subitens do subgrupo IPCA Serviços de Saúde (Brasil - janeiro-dezembro/2012)
11,12%
7,12%6,79%
4,64%
4,32%
2,85%
1,42%
2,13%2,13%
2,14%
0,92%
1,74%
1,38%
2,18%
1,32%
1,75%1,59%
1,64% 1,02%
0,32%0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
4,0%
4,5%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
2012 1° tri 2° tri 3° tri 4° tri
Médico
Hospitalização e cirurgia
Exame de imagem
Exame de laboratório
Fonte: Elaboração própria, a partir dos dados do IBGENota: Médico, Hospitalização e cirurgia, Exame de imagem e Exame de laboratórios são subitens de despesa que representam 21% do subgrupo Serviços de Saúde, cujo maior peso é do subitem Plano desaúde (65%).
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 15
Estrutura de pesos do IPCA Saúde
Para melhor compreensão do IPCA Saúde, apresenta-se sua estrutura. Serviços de saúde é o subgrupo com maior peso e nele estão incluídos planos de saúde, além de serviços médicos, dentários, laboratoriais e hospitalares. Além desse subgrupo, o IPCA Saúde é composto por produtos farmacêuticos e óticos e de cuidados pessoais. Cabe ressaltar que o índice procura mensurar a inflação para o consumidor final, que pode ser diferente, por exemplo, das variações de preços percebidas por operadoras de planos de saúde quando contratam serviços médicos, hospitalares e dentários.
Grupo Subgrupo Item Subitens Peso no Subgrupo Peso no Item Peso no IPCA
Saúde Produtos farmacêuticos e óticos (30,8%)
Produtos farmacêuticos (26,7%)
Produtos óticos (4,1%)
Serviços de saúde (47,8%) Serviços médicos e dentários (12,3%) Médico 9,1% 40,3% 0,4%
Dentista 9,4% 41,4% 0,4%
Aparelho ortodôntico 1,2% 5,1% 0,1%
Artigos ortopédicos 0,1% 0,4% 0,0%
Fisioterapeuta 1,2% 5,4% 0,1%
Psicólogo 1,7% 7,4% 0,1%
Serviços laboratoriais e hospitalares (4,2%)
Exame de laboratório 2,3% 19,4% 0,1%
Hospitalização e cirurgia 7,7% 63,1% 0,4%
Exame de imagem 2,1% 17,6% 0,1%
Plano de saúde (31,3%) Plano de saúde 65,2% 100,0% 3,1%
Cuidados pessoais (21,4%) Higiene pessoal (21,4%)
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 16
PIB cresce 0,9% em 2012, a pior taxa desde 2009. Beneficiários de planos coletivos de assistência médica crescem 4,6%Com variação de 0,87% em 2012, o PIB apresentou ligeira recuperação no 4º trimestre. Contudo, encerrou o ano com a pior taxa de crescimento desde 2009, quando encolheu 0,33%. A taxa de variação de beneficiários de planos coletivos regulamentados reduziu-se para 4,61% ante 6,86% em 2011.
Variação nos últimos doze meses do PIB e do número de beneficiários de planos coletivos novos(Brasil - 1º trimestre/2010-4º trimestre/2012)
8,81%
10,09%11,01% 10,83%
11,64%
10,58%
8,09%
6,86%
4,62% 4,72% 5,03% 4,61%
9,34%
9,05%8,31%
7,53%
4,23%3,76%
3,20% 2,73%
0,75% 0,62% 0,70% 0,87%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
1º tri 2010
2º tri 2010
3º tri 2010
4º tri 2010
1º tri 2011
2º tri 2011
3º tri 2011
4º tri 2011
1º tri 2012
2º tri 2012
3º tri 2012
4º tri 2012
Beneficiários de planos coletivos novos
PIB
Fonte : IBGE e SIB/ANS/MS - 12/2012Notas: 1.Valor do PIB a valores constantes de 1995.2. Taxa é calculada pela razão entre PIB/Beneficiários acumulados no trimestre do ano corrente e PIB/Beneficiários acumulados no mesmo trimestre do ano anterior.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 17
Número de empregos formais celetistas cresceu 3,43% em relação a dezembro de 2011
Em dezembro de 2012, devido à marcada sazonalidade negativa, o nível de emprego apresentou uma redução de 497 mil postos de trabalho. No ano, os dados apontaram uma geração de 1,3 milhão de postos de trabalho, com elevação do nível de emprego em todos os setores, destacando-se os de Serviços, Comércio e Construção Civil.
Variação mensal absoluta do número de beneficiários em planos de assistência médica e de empregos formais (Brasil - janeiro/2011-dezembro/2012)
600 000
-400.000
-200.000
0
200.000
400.000
600.000
jan/
11
fev/
11
mar
/11
abr/
11
mai
/11
jun/
11
jul/1
1
ago/
11
set/
11
out/
11
nov/
11
dez/
11
jan/
12
fev/
12
mar
/12
abr/
12
mai
/12
jun/
12
jul/1
2
ago/
12
set/
12
out/
12
nov/
12
dez/
12
Beneficiários de planos de assistência médica
RAIS - Emprego formal
Fontes: CAGED/MTE - 12/2012 e SIB/ANS/MS - 12/2012
-600.000
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 18
19
2 Beneficiários
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 20
Planos de assistência médica encerram o ano com 47,9 milhões de vínculos de beneficiários Em dezembro de 2012, 47,9 milhões de beneficiários estavam vinculados a planos de assistência médica, cerca de 970 mil a mais que em dezembro de 2011. Embora o número apresentado seja menor que o da edição anterior do Foco (dados de setembro de 2012), cabe observar que os dados foram corrigidos pelas operadoras. Hoje a base de dados da ANS indica para setembro de 2012, 47,8 milhões de beneficiários de planos de assistência médica.
Beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial (Brasil - dezembro/2002-dezembro/2012)
47,0 47,9
16,9 18,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
d /02 d /03 d /04 d /05 d /06 d /07 d /08 d /09 d /10 d /11 d /12
(milh
ões)
Beneficiários em planos de assistência médica
Beneficiários em planos exclusivamente odontológicos
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 21
Mercado tem o menor crescimento desde dezembro de 2003
O número de beneficiários de planos de assistência médica cresceu 2,1% no último ano, o menor crescimento desde 2003. A variação do número de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos, embora mais expressiva (10,0% no ano), foi a menor em toda a série, desde dezembro de 2002.
Taxa de crescimento anual do número de beneficiários de planos de saúde, por cobertura assistencial (Brasil - dezembro/2002-dezembro/2012)
0,3%1,8%
5,5%4,7% 5,1% 5,6% 4,9%
2,8%
6,9%
3,6%2,1%
20,1%
17,6%
22,8%
16,8%
18,5%
24,7%
16,9%
19,9%
12,7%
16,9%
10,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%Beneficiários em planos de assistência médica
Beneficiários em planos exclusivamente odontológicos
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
0,0%
dez/02 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 22
Cooperativas médicas já superam as medicinas de grupo em número de beneficiários de planos de assistência médicaDesde dezembro de 2002, o número de beneficiários em planos de assistência médica das cooperativas médicas mais do que dobrou (cresceu 103,5%) ao passo que nas demais modalidades (com exceção das autogestões, nas quais permaneceu estável) cresceu em torno de 40%. Assim, as cooperativas médicas passaram de uma participação de 27,3% para 36,6%, enquanto as medicinas de grupo passaram de 38,6% para 36,3%.
Beneficiários de planos de assistência médica por modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2002-dezembro/2012)
5,2
17,5
1,5
17,4
6,3
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
(milh
ões)
Autogestão
Cooperativa médica
Filantropia
Medicina de grupo
Seguradora especializada em saúde
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 23
Medicinas de grupo ainda têm o maior número de vínculos em todas as segmentaçõesConsiderando todos os vínculos de beneficiários, isto é, incluindo aqueles a planos exclusivamente odontológicos, as medicinas de grupo têm a maior parcela do mercado. Nestas operadoras estão 2,8 milhões de beneficiários de planos exclusivamente odontológicos, diferentemente das cooperativas médicas, que têm apenas 0,3 milhão.
Beneficiários de planos de saúde por segmentação assistencial segundo modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2012)
5,2
17,5
1,5
17,4
6,3
0,1
0,3
0,1
2,8
0,4
2,8
12,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
16,0
18,0
20,0
22,0
Autogestão Cooperativa édi
Filantropia Medicina de Seguradora i li d
Cooperativa d ló i
Odontologia de
(milh
ões)
Beneficiários em planos exclusivamente odontológicos
Beneficiários em planos de assistência médica
médica grupo especializada em saúde
odontológica grupo Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 24
Filantropias têm maioria de seus beneficiários nos municípios do interior
Apenas as seguradoras especializadas têm maioria de beneficiários nas capitais (57,3%). As filantrópicas destacam-se por a maior parte (89,5%) de seus beneficiários residir no interior.
Distribuição percentual dos benficiários dos planos de assistência médica, por local da residência, segundo modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2012)
41,7% 47,0%30,5%
10,5%
48,5%57,3%
58,3% 53,0%69,5%
89,5%
51,5%42,7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Total (47.943.091) Autogestão (5.226.970)
Cooperativa médica
(17.524.917)
Filantropia (1.505.151)
Medicina de grupo (17.397.626)
Seguradora especializada em saúde (6.288.427)
Interior
Capital
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 25
Seguradoras têm o maior percentual de beneficiários em planos coletivos
Quase 93% dos beneficiários das seguradoras especializadas em saúde estão em planos coletivos (85,7% em coletivos empresariais e 7,1% em coletivos por adesão). As operadoras desta modalidade, cuja maioria não comercializa novos planos individuais, têm, em média, 7,1% de beneficiários em planos individuais, a menor participação entre todas as modalidades (exceção das autogestões que não comercializam planos com este tipo de contratação).
Distribuição percentual dos beneficiários de planos de assistência médica, por tipo de contratação segundo modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2012)
63,6% 66,1%58,3%
47,7%61,5%
85,7%
13,7%
30,5%
15,7%
13,3%
8,9%
7,1%20,6% 24,8%35,5%
26,2%
7,1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Total Autogestão Cooperativa médica
Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em
úd
Não informado
Individual
Coletivo por adesão
Coletivo empresarial
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
saúde
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 26
Planos coletivos por adesão têm destaque entre os planos antigos
A distribuição dos beneficiários por tipo de contratação, quando comparados planos novos e antigos, tem duas características principais: entre os planos antigos, a qualidade da informação prestada pelas operadoras ainda é falha e não é possivel identificar o tipo de contratação de 14,1% dos beneficiários; a participação dos planos coletivos por adesão em planos antigos é significativa (26,3%), principalmente pela presença das autogestões, que têm quase 70% dos beneficiários deste grupo.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos de assistência médica, por tipo de contratação segundo época de contratação do plano (Brasil - dezembro/2012)
Individual20,9%
Coletivo empresarial
38,8% Coletivo por adesão
26,3%
Não informado
14,1%Individual
20,6%
Coletivo empresarial
67,9%
Coletivo por adesão
11,5%
Planos novos Planos antigos
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
(40.891.431) (7.051.660)
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 27
Crescimento anual dos planos coletivos mantém patamar ao longo do ano
A taxa de crescimento anual do número de beneficiários em planos coletivos manteve o patamar observado em todo o ano de 2012, de pouco mais de 3%. A taxa de crescimento anual do número de beneficiários em planos individuais, também menor que nos anos anteriores, não tem mantido a mesma estabilidade.
Taxa de variação anual do número de beneficiários em planos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil - dezembro/2009-dezembro/2012)
4,0%
5,6%
7,1%
8,3% 8,4% 8,9%
7,8%
5,7%
4,5%
3,1%3,4% 3,3%
3,1%
1,4%
2,4%3,1%
4,0%4,4%
4,7%5,1%
2,9%2,4%
1,9%1,2%
2,3%
1,6%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
10,0%
dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Coletivo
Individual ou familiar
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 28
Planos coletivos por adesão mantêm redução absoluta
Embora a taxas menores, o número de beneficiários em planos coletivos por adesão continua em queda, fenômeno que se observa ininterruptamente desde o trimestre terminado em junho de 2010.
Taxa de variação do número de beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano (Brasil - dezembro/2009-dezembro/2012)
4,0%
5,6%
7,1%8,3% 8,4% 8,9%
7,8%
5,7%4,5%
3,1%3,4% 3,3%
3,1%1,1% 0,0%
-0,7%-2,1%
-2,8%-2,0%
-3,3%-3,9% -4,2% -4,4%
-2,1%-1,4% -2,1%
4,9%
7,3%
9,5%
11,5% 11,8% 12,0%10,8%
8,2%
6,8%
4,9% 4,7%4,4% 4,2%
6 0%
-4,0%
-2,0%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
dez/09 mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Coletivo
Coletivo por adesão
Coletivo Empresarial
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
,-6,0%
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 29
Taxa de rotatividade tem ligeira queda, em 2012
A taxa de rotatividade de beneficiários de planos de assistência médica apresentou ligeira queda, entre 2011 e 2012, passando de 29,4% a 27,3%. Este comportamento foi observado, com diferentes intensidades, em todas as modalidades, com exceção das seguradoras, nas quais a taxa permaneceu estável e elevada. A maior taxa, nos dois anos considerados, foi a das medicinas de grupo.
Taxa de rotatividade dos planos de assistência médica, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2011-2012)
29,4%
12,2%
25,9% 24,8%
36,0%
31,2%
27,3%
8,0%
25,7%
21,3%
33,6%31,4%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
35,0%
40,0%
Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em
úd
2011 2012
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012Nota: A taxa de rotatividade mede o percentual dos vínculos substituídos no período em relação ao total existente no primeiro dia do período. O cálculo da taxa de rotatividade é realizado utilizando o menor valor entre o total de adesões e de cancelamentos em um período especificado.
saúde
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 30
Amazonas é Unidade da Federação com maior percentual de planos novos
No Estado do Amazonas, 90,5% dos beneficiários de planos de assistência médica estão vinculados a planos novos. É o maior percentual entre todas as UFs, sendo também a que apresentou maior crescimento do número de beneficiários nos últimos 10 anos (2002-2012), 250,6%. O alto percentual de planos novos pode estar associado a outros fatores, como alta rotatividade, por exemplo, visto que o maior mercado (São Paulo) é o que apresentou menor crescimento nesse período (31,4%).
Percentual de beneficiários em planos novos de assistência médica, segundo Unidades da Federação selecionadas (Brasil - dezembro/2002 e dezembro/2012)
90,5% 89,9% 89,1% 88,9%88,4% 88,2% 87,6% 87,0% 86,8% 86,6%
85,3%
70,0%
75,0%
80,0%
85,0%
90,0%
95,0%
AM PI CE RO SP AL MT RR ES GO B il
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
AM PI CE RO SP AL MT RR ES GO Brasil
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 31
Redução do número de beneficiários em planos antigos em todas as faixas etárias
A menor redução relativa do número de beneficiários de assistência médica em planos antigos, entre dezembro de 2002 e dezembro de 2012, foi entre os idosos (60 anos ou mais): 27,0%. Em 2012, era a faixa etária com maior percentual de beneficiários em planos antigos, 30,8%.
Beneficiários em planos antigos de assistência médica por faixa etária (Brasil - dezembro/2002 e dezembro/2012)
2,4
0,6
12,6
4,8
2,31,7
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
2002 2012
(milh
ões)
Até 9 anos
10 a 59 anos
60 anos ou mais
14,7% 8,7% 13,4%
30,8%
85,3% 91,3% 86,6%
69,2%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Total Até 9 anos 10 a 59 anos 60 anos ou
Novos Antigos
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
mais
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 32
Predominam planos com cobertura hospitalar e ambulatorial em todas as modalidades de operadoraNas seguradoras, 97,3% dos beneficiários têm cobertura hospitalar e ambulatorial. Nas demais modalidades, embora com pouca participação, as demais segmentações (ou seja, só ambulatorial ou só hospitalar) representam parcela mais significativa, entre 5,0% (cooperativas médicas) e 12,8% (filantropias).
Distribuição percentual do número de beneficiários em planos privados de assistência médica, por segmentação assistencial do plano, segundo modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2012)
81,7%88,9%
78,3%69,6%
82,3% 86,6%
12,4% 2,8%16,7%
17,6%
10,9%10,8%7,0%2,6%4,5% 6,5% 4,0% 5,8% 5,9%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Total Autogestão Cooperativa médica
Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em
úd
Ambulatorial
Hospitalar
Referência
Hospitalar e ambulatorial
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012Nota: A segmentação dos planos referência é Hospitalar e ambulatorial.
saúde
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 33
Modalidades das operadoras têm diferenças na distribuição dos beneficiários por abrangência geográfica do planoEmbora no mercado como um todo exista um número próximo de beneficiários em planos de abrangência nacional e de grupos de municípios (as duas mais frequentes), este padrão só é observado nas cooperativas médicas. Nas demais modalidades, há predominância de planos nacionais (seguradoras e autogestões) ou de grupos de municípios (filantropias e medicinas de grupo).
Distribução percentual dos beneficiários de planos de assistência médica, por abrangência geográfica do plano, segundo modalidade da operadora (Brasil - dezembro/2012)
39,9%55,6%
42,8%
17,4%
88,8%
41,9% 16,3% 41,6%
70,2%
60,6%
6,9%7,3%
14,3%
12,2%
1,1%
3,1%
6,4% 13,5%11,8%
3,6%4,5% 3,0%
26,4%
7,1%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora especializada em
saúde
Municipal
Grupo de estados
Estadual
Grupo de municípios
Nacional
Fonte: SIB/ANS/MS - 12/2012
saúde
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 34
Taxa de cobertura tem pequeno crescimento em 2012
Com a recente incorporação da estimativa de população realizada pelo IBGE para 2012 e a correção do número de beneficiários na base de dados da ANS, a taxa de cobertura foi corrigida, sendo atualmente estimada em 24,7%, ou seja, pouco menos de um quarto da população.
Taxa de cobertura dos planos privados de saúde por cobertura assistencial (Brasil - dezembro/2002-dezembro/2012)
18,0% 18,1% 18,9% 19,2% 19,9%20,8%
21,8% 22,2%23,8% 24,4% 24,7%
2,1% 2,4% 3,0%3,4% 3,9%
4,8% 5,6%6,7% 7,6%
8,8% 9,6%
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
d /02 j /04 j /05 j /06 j /07 j /08 j /09 j /10 j /11 j /12
Beneficiários de planos de Assistência médica
Beneficiários de planos Exclusivamente odontológicos
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e População -IBGE/DATASUS/2012
dez/02 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 35
Capitais e municípios da Região Sudeste têm maior cobertura
A maior parte (91%) dos municípios com taxa elevada de cobertura por planos de assistência médica (mais de 30%) está nos estados das Regiões Sudeste e Sul. No Estado de São Paulo, 188 municípios (29,1% dos municípios desta UF) estão na última faixa.
Taxa de cobertura dos planos de assistência médica por municípios (Brasil - dezembro/2012)
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e População - IBGE/DATASUS/2012
0%
Mais de 0% a 5%
Mais de 5% a 10%
Mais de 10% a 20%
Mais de 20% a 30%
Mais de 30%
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 36
Distribuição etária de beneficiários e da população são distintas
A comparação da distribuição etária dos beneficiários de planos de assistência médica (em dezembro de 2012) com a população residente (de 2010) indica a baixa cobertura dos jovens (especialmente na faixa etária dos 5 aos 25 anos) e maior cobertura nas faixas etárias correspondentes às idades de maior atividade econômica (25 a 45 anos). As curvas da distribuição se aproximam a partir desta idade.
Pirâmide etária do percentual de beneficiários em planos de assistência médica e da população residente, por sexo (Brasil - dezembro/2012)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1,5 1,0 0,5 0,0 0,5 1,0 1,5
População
BeneficiáriosHomens Mulheres
(%) (%)
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e População - Censo Demográfico/IBGE/2010
37
3 Operadoras e planos de saúde
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 38
Número de operadoras continua em queda
O ano de 2012 terminou com 1.121 operadoras médico-hospitalares, das quais 963 com beneficiários, mantendo a tendência de queda observada desde a criação da ANS. O mesmo fenômeno ocorre com as operadoras exclusivamente odontológicas (417 operadoras em atividade, das quais 360 com beneficiários).
Operadoras de planos privados de saúde em atividade (Brasil - dezembro/1999-dezembro/2012)
1.968 2.003 1.991
1.7481.647 1.576 1.524 1.488
1.3771.270 1.217 1.184 1.175 1.1211.380 1.458 1.456 1.381
1.345 1.302 1.242 1.197 1.168 1.118 1.088 1.045 1.005 963671 720 718 659 626 601 566 578 552 492 478 434 426 417
441 490 505 481 469 449 415 413 408 404 391 366 363 3600
400
800
1.200
1.600
2.000
2.400
dez/99 dez/00 dez/01 dez/02 dez/03 dez/04 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 dez/12
Médico-hospitalares
Médico-hospitalares com beneficiários
Exclusivamente odontológicas
Exclusivamente odontológicas com beneficiários
Fontes: CADOP/ANS/MS - 12/2012 e SIB/ANS/MS - 12/2012
/ / // / /
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 39
Sete operadoras com mais de um milhão de beneficiários têm quase 30% do total
Dez por cento dos beneficiários estão em operadoras cuja carteira tem, em média, pouco mais de 7.500 beneficiários. São mais de 600 empresas que agregam pouco menos de 5 milhões de beneficiários. Na outra ponta, as sete maiores empresas do setor têm mais de um milhão de beneficiários cada.
Distribuição dos beneficiários de planos de assistência médica por operadoras (Brasil - dezembro/2012)
2
4
8
15
29
55
100
180
324
960
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000 1.100
14,4%
21,0%
30,2%
40,1%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
6.886.911
10.075.823
14.496.255
19.233.783
28.746.751
33.542.435
38.351.719
47.943.091
23.989.108
Número de operadoras
Perc
entu
al d
e be
nefic
iário
s
43.125.971
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CADOP/ANS/MS - 12/2012Nota: Operadoras com mais de 1 milhão de beneficiários: Amil, Bradesco, Hapvida, Intermédica,Sul América, Central Nacional Unimed e Amico.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 40
Aumenta a concentração no segmento de operadoras exclusivamente odontológicas
O mercado de planos odontológicos também é bastante concentrado, mas, como o de planos de assistência médica, dez por cento dos beneficiários estão nas menores empresas cujas carteiras têm, em média, 4.600 beneficiários.
Distribuição dos beneficiários de planos exclusivamente odontológicos por operadoras (Brasil - dezembro/2012)
1
2
3
6
9
15
29
74
473
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
30,0%
37,3%
42,4%
53,9%
61,8%
70,4%
80,0%
90,1%
100,0%
5.582.448
6.946.259
7.889.164
11.493.756
13.098.111
18.606.149
10.031.613
Número de operadoras
Perc
entu
al d
e be
nefic
iário
s 14.879.785
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CADOP/ANS/MS - 12/2012Nota: Operadoras com mais de 600 mil de beneficiários em planos exclusivamente odontológicos: Odontoprev, Amil, Interodonto, Odonto Empresas, Odonto System e Prodent.
16.755.024
Número de operadoras
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 41
Índice de reclamações das operadoras de grande e médio portes apresenta ligeira reduçãoO Índice de reclamações apresentou, em fevereiro, a primeira redução desde a edição da RN 259, que trata da garantia de atendimento dos beneficiários, em dezembro de 2011. A pequena queda do índice não consolidou a tendência de estabilização observada nos últimos meses, uma vez que o índice voltou a crescer até abril, especialmente entre as operadoras de grande porte.
Índice de reclamações por porte da operadora (Brasil - maio/2011-abril/2013)
0,50
0,88
0,42
0,92
0,43
0,78
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
1,00
1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3
Grande porte
Médio porte
Pequeno porte
Fontes: SIB/ANS/MS -03/2013 e SIF/ANS/MS -04/2013Nota: O Índice de reclamações é número médio de reclamações nos seis meses anteriores para cada 10.000 beneficiários do universo de beneficiários analisado.
RN 259(dez/11)
Primeiro anúncio da suspensão da
comercialização de planos (jul/12)
mai
/1
jun/
11
jul/1
ago/
1
set/
1
out/
1
nov/
1
dez/
1
jan/
12
fev/
12
mar
/12
abr/
12
mai
/12
jun/
12
jul/1
2
ago/
12
set/
12
out/
12
nov/
12
dez/
12
jan/
13
fev/
13
mar
/13
abr/
13
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 42
28 operadoras estão impedidas de comercializar 225 planos
Desde 14/01/2013, 28 operadoras de planos de saúde estão proibidas de comercializar 225 produtos até março de 2013. Estas operadoras encaixaram-se nos critérios estabelecidos pela ANS para a adoção da medida, já que foram reincidentes em não atender os seus beneficiários nos prazos máximos para consultas, exames e cirurgias, previstos na Resolução Normativa nº 259/2011.
Monitoramento do cumprimento da RN 259/2011 (Brasil - setembro/2012-dezembro/2012)
28
20
415
OPS com planos suspensos
OPS excl. odontológicas com reclamações
OPS médico-hospitalares com reclamações
123
18
28
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450
Planos com comercialização reativada
OPS com planos com comercialização reativada
Planos suspensos
p p
Fonte: ANSNota: Mais informções em http://www.ans.gov.br
57 Novas suspensões no período
168 permanecem com comercialização suspensa
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 43
Aumenta o número de reclamações relacionadas à garantia de atendimento
Entre 19/09/2012 e 18/12/2012, a ANS recebeu 13,6 mil reclamações de beneficiários pelo não cumprimento dos prazos máximos estabelecidos. Estas reclamações resultaram na suspensão da comercialização dos 225 planos de saúde, que incluem 1,9 milhões de pessoas, o equivalente a 4% dos beneficiários de operadoras médico-hospitalares no Brasil.
Reclamações relacionadas à garantia de atendimento da RN 259/2011 (Brasil - dezembro/2011-dezembro/2012)
2.981
4.682
10.144
13.600
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
dez/2011-mar/2012 mar/2012-jun/2012 jun/2012-set/2012 set/2012-dez/2012
Fonte: ANSNota: Mais informções em http://www.ans.gov.br
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 44
ANS adota medidas administrativas adicionais para cumprimento da RN 259/2011
As operadoras de planos de saúde vêm sendo monitoradas pela ANS desde dezembro de 2011. Ao longo deste período, a Agência apresentou quatro relatórios de monitoramento, que resultaram em três medidas de suspensão da comercialização de planos de saúde. Destas operadoras, 16 foram reincidentes no não cumprimento da norma durante os quatro períodos de monitoramento e serão indicadas para a abertura de processo do regime especial de Direção Técnica para correção das anormalidades administrativas e assistenciais graves.
Operadoras e beneficiários em operadoras sujeitas a medidas adicionais da ANS (Brasil - dezembro/2012)
16 13
2.086.375 1.372.891
1
10
100
1.000
10.000
100.000
1.000.000
10.000.000
Indicação de Direção Técnica Termo de Compromisso
Operadoras
Beneficiários
Fonte: ANSNota: Mais informções em http://www.ans.gov.br
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 45
Autogestões e seguradoras têm as mais elevadas sinistralidades
Autogestões e seguradoras apresentaram sinistralidade consideravelmente maior do que a média do setor. A idade da carteira, no primeiro caso, pode explicar a taxa mais alta. Os resultados da seguradora foram influenciados por ajustes em provisões não obrigatórias realizadas pela Bradesco Saúde S/A, cuja receita representa 41% das receitas da modalidade. Esses ajustes reduziram a receita daquela operadora em mais de 14%.
Receita de contraprestações e despesa assistencial das operadoras médico-hospitalares, segundo modalidade da operadora (Brasil - 2012)
10,5
33,8
2,1
27,5
78,8
9,9
28,0
1,7
22,4 18,7
92,7
16,8
85,0% 82,7% 82,5% 81,2%90,1%
93,9%
0,0
25,0
50,0
75,0
100,0
125,0
TOTAL Autogestão CooperativaMédica
Filantropia Medicina deGrupo
SeguradoraEspecializadaem Saúde
(R$ Bilhõe
s)
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Receita de contraprestações
Despesa assistencial
Taxa de sinistralidade
Fonte: DIOPS/ANS/MS ‐ 08/04/2013.Nota: Dados preliminares, sujeitos à revisão.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 46
Em 2012, a sinistralidade das operadoras médico-hospitalares atingiu 85%
Tanto a receita com contraprestações quanto as despesas com eventos cresceram de 2011 para 2012. A sinistralidade aumentou 2,6 pontos percentuais. Grande parte desse aumento, contudo, deveu-se a ajustes em provisões técnicas não obrigatórias realizadas pela Bradesco Saúde S/A. O crescimento da despesa, por sua vez, está mais relacionado com o aumento dos valores pagos por procedimentos do que com o aumento na quantidade de procedimentos realizados.
Receita de contraprestações e despesa assistencial ajustadas das operadoras médico-hospitalares (Brasil - 2003-2012)
45,2 48,4 51,456,4
66,7
73,2 75,781,6
86,792,7
36,8 39,3 41,9 45,053,8
58,862,8 66,2
71,478,8
81,3% 81,3% 81,4% 79,7% 80,6% 80,4% 83,0% 81,2% 82,4% 85,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
0,0
25,0
50,0
75,0
100,0
125,0
(R$
bilh
ões) Receita de contraprestações
ajustada
Despesa assistencial ajustada
Taxa de sinistralidade
Fontes: DIOPS/ANS/MS -08/04/2013 e FIP - 12/2006Notas: 1. Valores a preços de dez/2012 com base no IPCA. 2. Dados preliminares, sujeitos à revisão.
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 47
Sinistralidade das operadoras odontológicas mantém-se estável
Diferentemente das operadoras médico-hospitalares, as operadoras exclusivamente odontológicas mantiveram estáveis suas despesas com eventos, em relação às suas receitas com contraprestações.
Receita de contraprestações e despesa assistencial ajustadas das operadoras exclusivamente odontológicas (Brasil - 2003-2012)
0,80,9
1,01,2
1,4 1,41,6
1,9
2,1 2,2
0,4 0,5 0,5 0,6 0,7 0,7 0,80,9
1,0 1,1
54,0%51,0% 49,9%
47,2%48,1% 47,7% 48,4%
45,9%48,6% 48,8%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
(R$
bilh
ões) Receita de contraprestações
ajustada
Despesa assistencial ajustada
Taxa de sinistralidade
Fontes: DIOPS/ANS/MS -08/04/2013 e FIP - 12/2006Notas: 1. Valores a preços de dez/2012 com base no IPCA. 2. Dados preliminares, sujeitos à revisão.
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 48
Diferença entre receita média mensal entre operadoras de portes distintos atinge 19% no segmento odontológicoA receita média mensal por beneficiário das operadoras médico-hospitalares de grande porte foi mais de 15% superior à receita das operadoras de pequeno porte. Esse resultado é bastante influenciado pelas seguradoras de grande porte, cujos tíquetes médios são 55% mais altos que a média do mercado. No segmento odontológico, as operadoras de grande porte parecem beneficiar-se de ganhos de eficiência, cobrando os menores tíquetes médios em relação às operadoras de outros portes.
Receita médial mensal por beneficiário, segundo porte das operadoras (Brasil - 2012)
141,16126,35 131,60
146,52
12,07 13,29 13,84 11,54
0,00
40,00
80,00
120,00
160,00
Total Pequeno porte (até
20.000)
Médio porte (20.000 a 100.000)
Grande porte (mais de 100.000)
Total Pequeno porte (até
20.000)
Médio porte (20.000 a 100.000)
Grande porte (mais de 100.000)
Operadoras médico-hospitalares Operadoras exclusivamente odontológicas
Fontes: DIOPS/ANS/MS -08/04/2013 e SIB/ANS/MS -12/2012Notas: 1. Valores a preços de dez/2012 com base no IPCA. 2. Dados preliminares, sujeitos à revisão.
Operadoras médico hospitalares Operadoras exclusivamente odontológicas
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 49
Para empresas de todos os portes, houve crescimento da receita média mensal por beneficiários entre 2011 e 2012
Receita médial mensal por beneficiário das operadoras médico-hospitalares, segundo porte (Brasil - 2011)
A receita média por beneficiário das operadoras médico-hospitalares de todos os portes cresceu de 2011 para 2012. Contudo, o crescimento foi substancialmente maior para as operadoras de pequeno porte, cuja receita por beneficiário aumentou 17,1% contra 9,4% das de grande porte.
141,16
126,35 131,60
146,52154,50
147,97139,78
160,28
9,4%
17,1%
6,2%
9,4%
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
180,00
Total Pequeno porte (até 20.000) Médio porte (20.000 a 100.000) Grande porte (mais de 100.000)
2011
2.012
Fontes: DIOPS/ANS/MS -08/04/2013 e SIB/ANS/MS -12/2012Notas: 1. Valores a preços de dez/2012 com base no IPCA. 2. Dados preliminares, sujeitos à revisão.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 50
Diminuiu ainda mais a liquidez corrente das operadoras médico-hospitalares
Enquanto a liquidez corrente das operadoras odontológicas manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, a liquidez das operadoras médico-hospitalares diminuiu quatro pontos percentuais, sendo a menor observada desde março de 2010.
Liquidez corrente por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2010-dezembro/2012)
1,52
1,19 1,19 1,19 1,231,18 1,17 1,19 1,17 1,14 1,13
1,091,25
1,62
1,98
1,72 1,751,79
1,731,81
1,88
1,711,65 1,64
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
2,20
/10 j /10 t/10 d /10 /11 j /11 t/11 d /11 /12 j /12 t/12 d /12
Médico-hospitalares
Exclusivamente odontológicas
Fonte: DIOPS/ANS/MS - 03/2013Nota: Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 51
Endividamento de operadoras médico-hospitalares tem pequena diminuição
Apesar de a liquidez das operadoras médico-hospitalares ter diminuído, seu endividamento, no mesmo período, também caiu, indicando a diminuição do passivo de longo prazo em relação ao ativo total. O endividamento das operadoras do segmento odontológico manteve-se estável.
Endividamento por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2010-dezembro/2012)
61,3% 60,4% 60,2% 59,9% 60,0% 60,5% 61,3% 61,1% 61,5% 61,4% 63,3% 62,1%
30,5% 29,0%32,8%
30,1% 32,0% 31,1% 33,2% 33,6% 34,8%36,4% 38,5% 38,2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Médico-hospitalares
Exclusivamente odontológicas
Fonte: DIOPS/ANS/MS -03/2013Nota: Endividamento = (Passivo Circulante + Passivo Não Circulante) / Ativo Total
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 52
ROE das operadoras odontológicas manteve-se alto durante todo 2012
Mantendo a sazonalidade característica, houve aumento do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) no quarto trimestre de 2012 em relação ao terceiro trimestre do mesmo ano para as operadoras médico-hospitalares. Quando se compara com o mesmo trimestre do ano anterior, no entanto, observa-se menor crescimento em 2012. Diferentemente, o ROE das operadoras odontológicas, apesar da variação relacionada à sazonalidade, manteve-se alto durante todo o ano de 2012. Em comparação ao último trimestre de 2011, o último trimestre de 2012 apresentou crescimento de dois pontos percentuais.
Retorno sobre o patrimônio líquido por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2010-dezembro/2012)
6,4%
3,2%4,0%
3,1%
5,1%
2,7%3,2%
4,8%
5,2%
2,3%1,5%
4,0%
5,2%4,1%
7,3%
10,7%
5,7%
4,8%
3,6%
3,8%
6,1%
4,8% 4,7%
5,8%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Médico-hospitalares
Exclusivamente odontológicas
Fonte: DIOPS/ANS/MS - 03/2013
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 53
Retorno sobre o ativo de operadora médico-hospitalares apresenta ligeira recuperação no último trimestre de 2012 O retorno sobre o ativo apresentou comportamento similar ao retorno sobre o patrimônio líquido, de modo que, enquanto os resultados das operadoras médico-hospitalares não se destacaram em relação aos anos anteriores, ainda que tenha havido crescimento entre o quarto e o terceiro trimestre deste ano, o das operadoras odontológicas apresentou crescimento significativo no ano.
Retorno sobre o ativo por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2010-dezembro/2012)
8,3%
6,0%
7,0%
8,0%
9,0%
Médico-hospitalares
Exclusivamente odontológicas
2,5%
1,2%1,5% 1,4%
2,0%
0,9% 1,1%
1,9%
1,9%
0,8%0,3%
1,6%
3,6%
2,6%
4,7%
3,8%
2,5%
1,2%
1,3%
3,5%
2,3%1,7%
3,5%
0,0%
1,0%
2,0%
3,0%
4,0%
5,0%
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
g
Fonte: DIOPS/ANS/MS -03/2013
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 54
Em todos os segmentos, houve diminuição da margem líquida
O aumento da sinistralidade pode ter se refletido na diminuição da margem líquida das operadoras médico-hospitalares, tendo havido redução de 1,2 ponto percentual na margem no quarto trimestre de 2012 em relação ao mesmo trimestre de 2011. A margem das operadoras odontológicas também diminuiu neste trimestre em relação ao último trimestre de 2011.
Margem de lucro líquida por cobertura assistencial das operadoras (Brasil - março/2010-dezembro/2012)
7,5%
3,1% 3,2% 2,6%
5,6%
2,4% 2,1%
4,1% 4,7%
2,2%
0,6%
2,9%
16,3%
9,8%
14,8%
1,4%
13,1%
10,9%
6,9%7,3%
14,6%
8,3%7,5%
6,2%
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
8,0%
10,0%
12,0%
14,0%
16,0%
18,0%
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Médico-hospitalares
Exclusivamente odontológicas
Fonte: DIOPS/ANS/MS -03/2013
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 55
Prazos de pagamento e recebimento mantêm-se relativamente estáveis
O pequeno aumento, tanto no prazo de pagamentos de eventos quanto no das contraprestações a receber, não alterou o padrão que vem desde março de 2011, quando o prazo de pagamentos de eventos ultrapassou 30 dias e o de recebimento de contraprestações estabilizou-se em torno de 14 dias.
Prazos médios de contraprestações a receber e de pagamento de eventos das operadoras médico-hospitalares (Brasil - março/2010-dezembro/2012)
25,3 24,7 24,5 24,8
30,631,5 31,9 32,6
33,533,1 32,2 33,1
18,219,1
14,7 13,5 14,2 14,8 14,8 15,0 14,7 14,3 13,8 14,3
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
/10 j /10 /10 d /10 /11 j /11 /11 d /11 /12 j /12 /12 d /12
Pagamento de eventos
Contraprestações a receber
Fonte: DIOPS/ANS/MS - 03/2013
(dia
s)
mar/10 jun/10 set/10 dez/10 mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 56
A maior parte dos ativos garantidores é de títulos públicos
Desde o terceiro trimestre de 2012, a composição de ativos garantidores das operadoras de planos de saúde alterou-se substancialmente, passando os títulos públicos a representar a maior parte desses ativos.
Ativos garantidores por tipo (Brasil - março/2011-dezembro/2012)
5,8 6,1 6,5 6,4 6,6 6,8
2,9 2,9
1,41,6
1,8 1,9 2,0 2,1
7,3 8,0
2,63,1
3,2 3,4 3,5 3,6
3,84,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
14,0
/11 j /11 /11 d /11 /12 j /12 /12 d /12
(R$
bilh
ões)
Imóveis
Fundos Dedicados (Convênios)
Títulos Públicos (SELIC)
Títulos e V. Mobiliários Privados (CETIP)
Fonte: DIOPS/ANS/MS - 03/2013
mar/11 jun/11 set/11 dez/11 mar/12 jun/12 set/12 dez/12/ /
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 57
O
Aumenta o valor total de AIHs identificadas
O ressarcimento ao SUS é previsto pelo art. 32 da Lei 9656/98, que estabelece que os atendimentos realizados por beneficiários de planos privados de saúde em instituições públicas/privadas conveniadas ao SUS serão ressarcidos pelas operadoras caso haja cobertura contratual. A ANS identifica os atendimentos, realizando cruzamento de dados de AIHs com os dados do cadastro de beneficiários. O gráfico demonstra o valor total de atendimentos, ressaltando que a partir de 2010 houve um aumento da frequência de notificação às operadoras.
Valor das AIHs identificadas (Brasil - 2001-2013)
116,6 116,6 136,5
235,6 240,8
117,8 130,5
57,3 0,0
478,1
584,5
754,3
143,1
0,0
100,0
200,0
300,0
400,0
500,0
600,0
700,0
800,0
(R$
milh
ões)
Fonte: ANS - 03/2013Notas: 1. Refere-se ao ano da identificação e não da internação.Em 2013 identificações realizadas até março. 2. As AIHs são identificadas de acordo com filtros e a lista de beneficiários por operadora.
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
,
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 58
Em 2012, foram cobrados R$ 188,3 milhões referentes ao ressarcimento ao SUS
Em prazos determinados legalmente, as operadoras podem contestar os atendimentos notificados. Seguindo o rito do processo administrativo, a ANS gera a cobrança desses atendimentos quando a operadora não encaminha as impugnações e/ou recursos nos prazos definidos em normativo e quando a decisão em última instância administrativa mantém a identificação do atendimento. Atualmente, em média, 70% dos atendimentos notificados são encaminhados para cobrança.
Valor cobrado das AIHs (Brasil - 2000-2013)
4,7
41,9
84,3
49,3 52,9 62,6
72,7 59,4
25,0 11,9
29,3
216,4 188,3
79,7
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
(R$
milh
ões)
Fonte: ANS - 03/2013Nota: Refere-se ao ano do vencimento e não da internação. Em 2013, dados até março.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 59
Receita do ressarcimento ao SUS também cresce de 2000 a 2012
Desde 2000, foram cobrados das operadoras R$ 978,4 milhões referentes ao ressarcimento ao SUS. Neste período, foram arrecadados R$ 296,5 milhões. No gráfico estão apresentados os valores arrecadados por ano de recebimento, independente da data de vencimento da cobrança.
Receitas realizadas (Brasil - 2000-2013)
1,5
12,0
22,9
12,2 10,8 12,1 12,3 8,2 11,8
5,7
15,5
82,7
71,3
17,4
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
(R$
milh
ões)
Fonte: ANS - 03/2013Notas: 1. Refere-se ao ano do pagamento das GRUs e não da internação. Em 2013, dados até março. 2. Os valores incluem juros e multas.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 60
Os débitos vencidos e não pagos são passíveis de serem encaminhados à inscrição em Dívida Ativa. Em 2012, 644 operadoras foram inscritas em Dívida Ativa. O gráfico mostra a evolução do valor encaminhado à Dívida Ativa ao longo dos anos. Desde 2006, foram encaminhados débitos no total de R$ 196,1 milhões.
Quase R$ 200 milhões em débitos encaminhados para inscrição em Dívida Ativa
Inscrição na Dívida Ativa (Brasil - 2006-2013)
3,5 2,310,6 10,1 11,4
35,9
110,3
12,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
(R$
milh
ões)
Fonte: ANS - 03/2013Nota: Refere-se ao ano da inscrição e não da internação. Em 2013, dados até março.
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 61
Atualmente, o valor total recebido é repassado ao Fundo Nacional de Saúde, segundo a Lei 12469/11, permitindo, assim, um melhor planejamento e a realização de políticas públicas mais efetivas em saúde
Até março de 2013, foram ressarcidos R$ 246,1 milhões ao SUS
Valores repassados de ressarcimento ao SUS (Brasil - 2000-2013)
0,9
6,9
21,2
11,0 9,8 10,215,5
8,7 8,3
0,5 0,0
75,6
63,7
13,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
(R$
milh
ões)
Fonte: ANS - 03/2013Notas: 1. Refere-se ao ano do repasse e não da internação. Em 2013, dados até março. 2. Os valores de 2011 a 2013 incluem os rendimentos de juros. Os demais correspondem apenas ao somatório do valores cobrados.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 62
Entre 2000 e 2013, foram identificadas 1,9 milhão de internações de beneficiários de planos privados na rede do SUS. Foram cobradas 681,3 mil (total de R$ 1,0 bilhão). A ANS arrecadou R$ 238,4 milhões e repassou R$ 246,1 milhões ao Fundo Nacional de Saúde. Neste período, 2147 débitos de operadoras devedoras foram inscritos em Dívida Ativa, correspondendo a R$ 198,7 milhões.
Valores do ressarcimento ao SUS
Resumo do movimento financeiro do ressarcimento ao SUS (Brasil - 2000/2013)
3.232,3
1.002,4
238,4 107,5 198,7 246,1
0,0
500,0
1.000,0
1.500,0
2.000,0
2.500,0
3.000,0
3.500,0
Valor das AIHs identificadas
Valor das AIHs cobradas
Valores arrecadados Valores parcelados Valor inscrito em Dívida Ativa
Valor partilhado
(R$
milh
ões)
Fonte: ANS - 03/2013Notas: Refere-se ao ano do movimento e não da internação.
identificadas cobradas Dívida Ativa
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 63
As 575 operadoras ativas inscritas em dívida ativa tinham, em dezembro de 2012, 37,1 milhões de vínculos (beneficiários de planos de assistência médica e beneficiários de planos exclusivamente odontológicos), ou seja, 55,7% do total de 66,5 milhões. Destas, 543 eram médico-hospitalares (com 36,8 milhões de vínculos - 71,2% do seu total) e 32 exclusivamente odontológicas (com 289,9 mil beneficiários - 2,0% do seu total).
Quase 40% das operadoras ativas estão inscritas na dívida ativa
Operadoras inscritas em dívida ativa, segundo segmentação assistencial (Brasil - 2003-2013)
Operadoras inativas757 operadoras
Operadoras médico-hospitalares543 operadoras
(36,8 milhões de beneficiários)
Operadoras exclusivamente odontológicas32 operadoras
(289,9 mil beneficiários)
Operadoras ativas575 operadoras(37,1 milhões
de beneficiários)
Fonte: SCDA/ANS - 04/2013
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 64
A principal razão é o não pagamento do ressarcimento ao SUS. Não pagamento de multa e de taxa de saúde suplementar são os dois outros motivos principais de inscrição. Operadoras com débitos inscritos em dívida ativa são cobradas judicialmente, além de ficarem impedidas de contratar com a administração pública.
Ressarcimento ao SUS é o principal motivo para inscrição em dívida ativa
Operadoras inscritas em dívida ativa, segundo motivo da inscrição (Brasil - 2003-2013)
2
4
8
14
23
64
489
675
726
1.332
Multa descump. de ajuste de conduta
Multa descump. de termo de compromisso
Parcelamento de multa rescindido
Parcelamento de TPS rescindido
Parcelam. de ressarc. ao SUS rescindido
Ressarcimento de regimes especiais
Taxa de saúde suplementar - TPS
Multa administrativa pecuniária
Ressarcimento ao SUS
Total
Fonte: SCDA/ANS - 04/2013Nota: A mesma operadora pode ser inscrita mais de uma vez por motivos diferentes.
0 200 400 600 800 1.000 1.200 1.400
65
4 Atenção à saúde
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 66
Filantropias têm a maior taxa de internação de beneficiários
De acordo com as informações encaminhadas pelas operadoras de planos privados de saúde, a taxa de internação de beneficiários oscila bastante segundo as modalidades. A taxa média das filantropias (20,0%) é quase o dobro das medicinas de grupo (10,1%). O número médio de consultas também varia, mas em menor proporção.
Taxa de internações e média de consultas de beneficiários de planos privados de assistência médica, por modalidade da operadora (Brasil - 2011)
14,1
17,515,1
20,0
10,1
13,415,0
20,0
25,0
5,64,5
6,3 5,6 5,16,1
0,0
5,0
10,0
Tota
l
Auto
gest
ão
Coop
erat
iva
méd
ica
Fila
ntro
pia
Med
icina
de
grup
o
Seg.
esp
ec. e
m
saúd
e Tota
l
Auto
gest
ão
Coop
erat
iva
méd
ica
Fila
ntro
pia
Med
icina
de
grup
o
Seg.
esp
ec. e
m
saúd
e
Fontes: SIB/ANS/MS - 04/2012 e SIP/ANS/MS - 29/06/2012Notas: 1. Valores correntes. 2. Taxa de internação = número de internações / número de beneficiários * 1002. Dados preliminares, sujeitos à revisão.
Taxa de internação de beneficiários (%) Média de consultas por beneficiário
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 67
Gasto médio por internação das seguradoras é o mais elevado
Em 2011, o gasto médio por internação das seguradoras especializadas em saúde (o mais alto entre as diferentes modalidades de operadora) foi cerca de quatro vezes maior que o das filantropias (o mais baixo).
Gasto médio por internação de planos privados de assistência médica, por modalidade da operadora (Brasil - 2011)
4.979,34 5.153,30
3.865,33
2.346,81
4.547,44
9.608,40
0,00
2.000,00
4.000,00
6.000,00
8.000,00
10.000,00
12.000,00
Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seg. espec. em saúde
Fontes: SIB/ANS/MS - 04/2012 e SIP/ANS/MS - 29/06/2012Nota: 1. Valores correntes.2. Dados preliminares, sujeitos à revisão.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 68
Gasto médio por consulta varia menos que o das internações
O gasto médio por consulta das seguradoras também foi bem superior ao das operadoras das demais modalidades, chegando a R$ 60,74, em 2011. Entre essas, houve maior equilíbrio, destacando-se as filantropias, com a média mais baixa: R$ 38,30.
Gasto médio por consulta de planos privados de assistência médica, por modalidade da operadora (Brasil - 2011)
46,12 45,16 44,8538,30
42,39
60,74
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
70,00
Total Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seg. espec. em saúde
Fontes: SIB/ANS/MS - 04/2012 e SIP/ANS/MS - 29/06/2012Nota: 1. Valores correntes.2. Dados preliminares, sujeitos à revisão.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 69
Saúde suplementar conta com 68,5 mil leitos para internação
Dos cerca de 154,6 mil leitos não SUS, ou seja, leitos não reservados para utilização pelo SUS (129,9 mil para internação e 24,7 mil complementares), pouco mais da metade (80,5 mil) estão em estabelecimentos com convênio com planos privados de saúde. Leitos clínicos e leitos cirúrgicos repondem por 69,7% dos 68,5 mil leitos para internação dos planos de saúde, restando os demais 30,3% para as outras especialidades. Importante destacar que trata-se apenas de leitos em estabelecimentos cadastrados no CNES.
Leitos não-SUS, por especialidade, segundo atendimento a plano privado de saúde (Brasil - fevereiro/2013)
42.54344.360
14.14511.691
13.209
3.934
24.73923.722 23.987
7.6386.043 5.305
1.765
12.042
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
Cirúrgicos Clínicos Obstétrico Pediátrico Outras espec. Hospital/DIA Leitos complem.
Total Atendem planos privados
Fonte: CNES/MS - 03/2013
Total
Atendem planos privados
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 70
71
5 Perfil das empresas contratantes
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 72
Aspectos metodológicos e fontes de dados
A inserção no mercado de trabalho se destaca como importante fator para a contratação de um plano privado de saúde, especialmente quando considerados os vínculos trabalhistas formais.
Tendo em vista que a maioria dos beneficiários é de plano coletivo, é necessário considerar também a perspectiva das empresas ou entidades jurídicas envolvidas nas contratações de planos de saúde, uma vez que o pagamento desse serviço não provém do orçamento familiar de maneira exclusiva.
Nesse estudo verificou-se, a partir das informações sobre beneficiários de planos coletivos de assistência médica, características das empresas a que estão vinculados, utilizando-se para isso o CNPJ dos contratantes de planos.
De acordo com a RN nº 295/2012, é obrigatória a identificação do contratante do plano coletivo por meio do número de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), administrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
A informação sobre a atividade econômica da empresa consta
na base de CNPJ, classificada segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), que é oficialmente adotada pelo Sistema Estatístico Nacional, coordenado pelo IBGE. Os gráficos consideram a classificação agrupada de acordo com as semelhanças de atividade ou frequência de beneficiários nos CNPJ identificados e está descrita no quadro da página 77.
Os resultados apresentados contribuem para o debate sobre o mercado de planos coletivos de assistência médica, incluindo não somente a visão do ponto de vista dos beneficiários e operadoras de planos de saúde, mas principalmente trazendo informações sobre o perfil das empresas contratantes destes planos.
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 73
Operadoras informam CNPJ de 93,3% dos beneficiários de planos coletivos de assistência médicaNo Cadastro de Beneficiários da ANS, o CNPJ da empresa contratante do plano está preenchido em cerca de 93,3% dos registros ativos de beneficiários de planos coletivos de assistência médica. A informação é mais completa se considerados apenas os beneficiários de planos coletivos empresariais (94,7% com CNPJ do contratante válido). Entre os planos exclusivamente odontológicos, os percentuais são menores.
Beneficiários de planos de saúde coletivos por preenchimento de CNPJ segundo cobertura assistencial e tipo de contratação do plano (Brasil - dezembro/2012)
34.583.643 28.880.558 5.689.784 13.489.100 11.968.646 1.480.539
2.478.272 1.601.498859.466 1.830.628 800.536
911.429
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Total Empresarial Poradesão
Total Empresarial Poradesão
Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológica
Sem CNPJ ou CNPJ inválido
Com CNPJ válido
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Assistência médica com ou sem odontologia Exclusivamente odontológica
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 74
Maioria das empresas contrata apenas planos de assistência médica
Há cerca de 755 mil empresas contratantes, das quais 515 mil contratam apenas plano de assistência médica. Quase 69 mil contratam apenas plano exclusivamente odontológico. Do total de beneficiários de planos de assistência médica, 58,5% estão em cerca de 171 mil empresas que oferecem tanto o plano de assistência médica como o plano exclusivamente odontológico. Estas empresas não oferecem ambos os planos a todos os seus empregados: 20,2 milhões têm planos de assistência médica e apenas 12,0 milhões têm plano exclusivamente odontológico.
Empresas e beneficiários de planos de saúde coletivos, segundo cobertura assistencial do plano (Brasil – dezembro/2012)
34,6
20,2
14,313,512,0
1,5
755,3
171,3
515,3
68,70
100
200
300
400
500
600
700
800
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
30,0
35,0
40,0
Total Ambos os planos Só plano de assistência médica
Só plano exclusivamente odontológico
(milh
ares
de
empr
esas
)
(milh
ões d
e be
nefic
iário
s) Beneficiários de planos assistência médica
Beneficiários de planos exclusivamente odontológicos
Empresas
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 75
Maior parte dos contratos é de pequeno porte
Das 686,6 mil empresas contratantes de planos de assistência médica, 45,4% tem de 1 a 4 beneficiários e 26,8% tem de 5 a 9 beneficiários. Estas quase 500 mil empresas possuem apenas 6,0% dos beneficiários, ao passo que os 4,7 mil maiores contratantes, todos com mais de 1.000 beneficiários, respondem por 57,7% dos beneficiários de planos de assistência médica.
Empresas e beneficiários de planos coletivos de assistência médica, segundo número de beneficiários no plano (Brasil - dezembro/2012)
0,9 1,2 1,1 1,6
1,6
2,6 2,6 3,1
20,0
311,6
183,8
81,453,8
22,816,8 7,3 4,4 4,7
0
50
100
150
200
250
300
350
0,0
5,0
10,0
15,0
20,0
25,0
1 a 4 5 a 9 10 a 19 20 a 49 50 a 99 100 a 249 250 a 499 500 a 999 1.000 ou mais
(milh
ares
de
empr
esas
)
(milh
ões d
e be
nefic
iário
s) Beneficiários de planos de assistência médica
Empresas
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 76
Mais de 70% das empresas contratantes têm um único plano de assistência médica
A maior parte das empresas, 70,2%, tem o mesmo plano para todos seus beneficiários e 21,8% têm dois planos. Foram considerados distintos os planos com qualquer combinação de vigência, abrangência geográfica, segmentação assistencial, modalidade da operadora e padrão de acomodação.
Empresas contratantes de planos coletivos de assistência médica, segundo número de planos contratados (Brasil - dezembro/2012)
70,2%
21,0%
5,2% 2,1% 1,5%0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
1 plano 2 planos 3 planos 4 planos 5 ou mais planos
Fontes: SIB/ANS/MS -12/2012 e CNPJ/RFB/MF -12/2010
1 plano 2 planos 3 planos 4 planos 5 ou mais planos
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 77
Classificação das atividades agrupadas, segundo seções da CNAE
Legenda Grupamento Denominação
IND Indústria B - Indústrias extrativas
C - Indústrias de transformação
D - Eletricidade e gás
E - Água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação
F - Construção
COM Comércio e reparação G - Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas
TRA Transporte, armazenagem e comunicação H - Transporte, armazenagem e correio
FIN Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados K - Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados
ADM Atividades administrativas N - Atividades administrativas e serviços complementares
PUB Administração pública O - Administração pública, defesa e seguridade social
EDU Educação, saúde e serviços sociais P - Educação
Q - Saúde humana e serviços sociais
OUT Outras atividades A - Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura
I - Alojamento e alimentação
J - Informação e comunicação
L - Atividades imobiliárias
M - Atividades profissionais, científicas e técnicas
R - Artes, cultura, esporte e recreação
S - Outras atividades de serviços
T - Serviços domésticos
U - Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 78
Setor industrial é o que tem mais beneficiários
O setor de atividade com maior número de beneficiários é a indústria, responsável pela contratação do plano de 26,9% do total de beneficiários de planos coletivos. Empresas que têm como atividade principal o Comércio representam o maior número de empregados no CAGED, com 18,7% do total, percentual semelhante ao de seus beneficiários (14,5% do total).
Distribuição percentual das empresas contratantes, dos beneficiários titulares de planos coletivos de assistência médica e dos empregados formais, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
7 4%2,2%
5,8%0,3%
8,0%6,7% 5,8%
18,1% 21,6% 23,3%
70%
80%
90%
100%OUT
EDU
PUB
22,6%
14,5% 41,4%
5,4%
6,1%
4,6%1,7%
11,7%
2,1%11,8%6,8%
7,4%,
40%
50%
60%ADM
FIN
TRA
COM
30,2% 26,9%15,1%
,
0%
10%
20%
30% COM
IND
Fontes: SIB/ANS/MS -12/2012, CNPJ/RFB/MF -
/ / /Empregados Beneficiários Empresas
contratantes
12/2010 e CAGED/MTE -02/2013
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 79
Transportes e Indústria têm mais empregados com cobertura por plano de saúde
Em todos os setores de atividade, o percentual de cobertura por planos de assistência médica é superior à média do País (24,7%). Os setores com maiores coberturas são o de Transportes e comunicações (53,1%) e indústria (42,3%). No setor financeiro, a taxa é superior a 100% por erro de informação das operadoras que indicam a administradora do plano em lugar da empresa contratante. No setor público, o denominador (número de empregos formais) não inclui empregados estatutários.
Taxa de cobertura dos empregados por planos de assistência médica, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
47,5%42,3%
30,4%
53,1%
27,3%
39,4%
56,8%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Fontes: SIB/ANS/MS -12/2012, CNPJ/RFB/MF - 12/2010 e CAGED/MTE -02/2013
24,7%
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
>100%>100%
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 80
Na Educação, Saúde e Serviços sociais é maior o percentual de mulheres com plano de assistência médicaA distribuição por sexo entre os planos coletivos indica um equilíbrio maior que o observado entre os planos individuais, nos quais 60,1% dos beneficiários são mulheres. Este padrão não é observado nos setores da indústria e transportes (que têm em torno de 45% de mulheres) e no setor de serviços de educação, saúde e serviços sociais (onde predominam as mulheres, com 59,8% do total).
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por sexo, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
50,5% 45,3% 50,4%44,1%
54,5% 50,9% 56,6% 59,8%53,6%
49,5% 54,7% 49,6%55,9%
45,5% 49,1% 43,4% 40,2%46,4%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%Masculino
Feminino
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 81
Administração pública tem o maior percentual de beneficiários de 65 anos ou mais
A distribuição em quatro faixas etárias indica uma população de beneficiários vinculados à administração pública com perfil etário mais avançado, com o menor percentual de jovens e o maior de idosos. O setor com beneficiários mais jovens (abaixo de 40 anos) é o de atividades administrativas, o segundo com menor número de beneficiários.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
23,3% 26,8% 24,0% 25,5% 21,2% 23,0% 17,2% 21,2% 20,4%
43,6%46,6% 50,2%
40,5%39,4%
53,6%
27,0%
42,5% 40,2%
27,7%24,3% 23,4%
30,7%30,7%
22,4%
38,2%
30,2% 31,0%
5,4% 2,3% 2,4% 3,3% 8,7%1,0%
17,6%6,0% 8,5%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%65 anos ou mais
40 a 64 anos
19 a 39 anos
0 a 18 anos
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 82
Distribuição entre titulares e dependentes tem pouca variação entre os setores de atividadeO setor de atividades administrativas, que tem o conjunto de beneficiários mais jovens, tem também o menor percentual de beneficiários dependentes (38,7%), bem menor que a média do setor em planos coletivos (45,7%). Em apenas dois setores, o da indústria e o dos transportes e comunicações, há mais dependentes que titulares.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por condição de dependência, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
54,3% 49,1%57,8%
48,5%55,9% 61,3% 57,2% 59,0% 56,4%
45,7% 50,9%42,2%
51,5%44,1% 38,7% 42,8% 41,0% 43,6%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Dependente
Titular
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 83
Maior percentual de beneficiários de planos coletivos por adesão está no setor financeiroA maior parte dos beneficiários possui planos coletivos empresariais, ou seja, possui vínculo empregatício ou estatutário com a empresa contratante do plano. As exceções são: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; e outras atividades, onde mais de 20% dos beneficiários estão em planos coletivos por adesão, onde o vínculo com a empresa contratante do plano é de caráter profissional, classista ou setorial.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de contratação do plano, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
83,5%94,2% 94,1% 95,7%
58,9%
95,2%87,9% 86,7%
65,2%
16,5%5,7% 5,8% 4,3%
41,1%
4,8%12,1% 13,2%
34,7%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%Coletivo por adesão
Coletivo empresarial
Fontes: SIB/ANS/MS -12/2012 e CNPJ/RFB/MF -12/2010
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 84
Autogestões predominam no setor financeiro e na administração pública
Autogestões predominam na administração pública e nas empresas de atividades financeiras. Grande parcela dos beneficiários de empresas de atividades administrativas está ligada às medicinas de grupo. Seguradoras têm representação uniforme em quase todos os setores. Cooperativas médicas possuem parcela significativa do mercado em todos os setores, entre 26% e 44% do mercado em cada um deles, com exceção de atividades administrativas onde sua participação é de 19%.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por modalidade da operadora, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
33,7% 30,9%44,1% 45,5%
13,2%
62,0%
33,3% 32,4% 30,8%
35,2% 36,9%
37,1%26,0%
26,7%
19,1%
29,0%40,7% 44,0%
16,5% 18,8%
15,6%
9,2%
23,0%
17,0%
2,4%
14,7% 16,9%
12,1% 10,5%1,0%
18,2%
36,3%
0,9%
33,6%
7,5%5,5%
2,4% 3,0% 2,2% 1,2% 0,8% 1,0% 1,8% 4,8% 2,8%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Filantropia
Autogestão
Seguradora especializada em saúde
Cooperativa médica
Medicina de grupo
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 85
Participação dos beneficiários no financiamento do plano também é menor no setor financeiroGrande parte dos beneficiários está em planos com patrocínio do empregador, embora não se possa determinar se este patrocínio é integral ou parcial. O setor de Outras atividades e o de Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados possuem os maiores percentuais de beneficiários vinculados a planos sem patrocínio do empregador, 11,4% e 12,3%, respectivamente.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de financiamento do plano, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
78,1% 82,7% 82,3% 85,4%
69,2%81,0%
71,4% 74,7% 73,2%
6,7%3,5% 3,1% 2,3%
11,4%
4,1%9,1% 8,0% 12,3%
15,2% 13,8% 14,6% 12,3%19,4% 14,9% 19,5% 17,3% 14,5%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%Sem informação
Sem Patrocínio
Com Patrocínio
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
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Maioria dos beneficiários não paga pela utilização de serviços de saúde
Cerca da 53,5% dos beneficiários não desembolsa qualquer valor no momento de utilização do plano, sendo principalmente maior no setor de Atividades administrativas (66,3%). Por outro lado, em Transporte, armazenagem e comunicação e Administração pública, aproximadamente, metade dos beneficiários está vinculada a planos que possuem co-participação. Existem ainda, com percentuais menos significativos, planos somente com franquia ou franquia+co-participação.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de co-pagamento do plano, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
41,1% 46,2%35,8%
51,4%41,4%
30,1%
49,8%41,8%
34,5%
1,2%1,9%
0,8%
0,5%
0,7%
0,4%
0,5%2,0%
1,1%
4,2%3,9%
3,1%
2,0%
9,7%
3,2%
2,1%
3,5%
4,2%
53,5% 48,0%60,4%
46,1% 48,1%
66,3%
47,6% 52,7%60,1%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Não possui fator
Franquia + Co-participacão
Franquia
Co-participacão
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 87
Cobertura ambulatorial e hospitalar é menor entre os empregados no comércio
Considerando a cobertura Ambulatorial e Hospitalar e os planos Referência, observa-se que, independentemente do setor de atividade da empresa, a maioria dos beneficiários está vinculada a planos com cobertura assistencial que inclui atendimento de ambulatório e internação. Dois setores apresentam 5% ou mais de seus empregados como beneficiários de planos de saúde com cobertura somente ambulatorial: Comércio e reparação (5,9%); Outras atividades (5,7%).
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por segmentação assistencial do plano, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
82,1%75,9% 81,2% 78,6%
93,6%83,5%
89,5% 84,0% 83,3%
12,9%19,0% 11,6% 16,4%
4,3%13,7%
7,5%12,2% 9,8%
4,0% 3,8% 5,9% 4,8% 0,7% 2,6% 2,3% 2,8% 5,7%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Ambulatorial
Hospitalar
Referência
Hospitalar e ambulatorial
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
Total IND COM TRA FIN ADM PUB EDU OUT
Foco Saúde Suplementar - Março 2013 88
Maioria dos setores tem, preferencialmente, acomodação coletiva
Enquanto 77,1% dos beneficiários pertencentes ao setor de Atividades administrativas dispõem de acomodação coletiva nas suas internações, beneficiários dos setores da Administração pública (44,9%) e Atividades financeiras de seguros e serviços relacionados (51,2%) têm disponibilidade de acomodação individual para suas eventuais internações.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por tipo de acomodação do plano, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
58,2%66,2% 67,1% 63,0%
28,0%
77,1%
45,1%57,1% 54,2%
27,8%18,9% 22,8%
13,4%
51,2%
17,9%
44,9%30,1% 33,5%
14,0% 14,9% 10,1%23,6% 20,8%
5,0% 10,0% 12,9% 12,4%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%Não Informada
Individual
Coletiva
Fontes: SIB/ANS/MS -12/2012 e CNPJ/RFB/MF -
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Foco Saúde Suplementar - Março 2013 89
Cobertura nacional e em grupos de municípios predominam em todos os setores
O relativo equilíbrio entre beneficiários de planos que abrangem um grupo de municípios e os de abrangência nacional não é observado nos setores da Administração pública e de Atividades financeiras, nos quais a predominância dos planos com abrangência nacional é mais destacada. Isto se explica em parte pela modalidade das operadoras onde os planos foram contratados, que neste caso são autogestões, onde estão mais de 30% dos beneficiários destes setores.
Distribuição percentual dos beneficiários de planos coletivos de assistência médica por abrangência geográfica do plano, segundo setor de atividade da empresa contratante (Brasil - dezembro/2012)
44,9% 42,4% 38,2% 41,4%
65,9%
33,5%
48,9% 44,1% 44,9%
6,4% 7,5%7,0% 5,7%
8,2%
8,2%
5,6%3,8% 4,0%
7,2% 7,7%5,1% 6,4%
9,9%
3,9%
8,5%
6,9% 7,1%
38,3% 39,2%46,7% 43,5%
15,2%
49,9%
32,1%40,9% 40,1%
3,2% 3,1% 2,9% 3,1% 0,8% 4,5% 5,0% 4,2% 3,8%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
40,0%
50,0%
60,0%
70,0%
80,0%
90,0%
100,0%
Municipal
Grupo de municípios
Estadual
Grupo de estados
Nacional
Fontes: SIB/ANS/MS - 12/2012 e CNPJ/RFB/MF - 12/2010
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