Finalidades, objetivos e abrangência de atuação da Auditoria Governamental
Prof. Me. Rodrigo Fontenele
Controle Externo (TCU)
Sistema de Controle
Interno do PEF (CGU)
Controles Internos
Camadas de Controle
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional,
mediante controle externo, e pelo sistema de controle
interno de cada Poder.
Parágrafo Único. Prestará contas qualquer pessoa física ou
jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária
Constituição Federal
O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal visa
à avaliação da ação governamental e da gestão dos
administradores públicos federais, por intermédio da
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e
patrimonial, e a apoiar o controle externo no exercício de sua
missão institucional.
O SCI-PEF tem as seguintes finalidades:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União;
Finalidades do Sistema de Controle Interno
O SCI-PEF tem as seguintes finalidades:
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração
Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos
por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e
garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão
institucional.
Finalidades do Sistema de Controle Interno
SISTEMA DE CONTROLE INTERNO
1 - Avaliar
Cumprimento das Metas Previstas no Plano Plurianual
Execução Dos Programas de Governo
Dos Orçamentos da União
2 - Comprovar a Legalidade
3 – Avaliar Resultados
Eficiência
Eficácia
Gestão
Orçamentária
Financeira
Patrimonial
Órgãos e Entidades da Adm. Direta
Adm. Indireta
4 - Controlar
Operações de Crédito
Avais
Garantias
Direitos e haveres do Estado
5 - Apoiar o Controle Externo no exercício de sua missão institucional
Auditoria Governamental é o conjunto de técnicas que visa
avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados
gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades
de direito público e privado, mediante a confrontação entre
uma situação encontrada com um determinado critério
técnico, operacional ou legal.
Tem por objetivo primordial garantir resultados
operacionais na gerência da coisa pública.
Conceituação
Elaboração da PCPR
Controle Social
Auditoria de Tomada de Contas Especial
Análise de Processos de Pessoal
Avaliação das Unidades de Auditoria Interna
Diligências
Atividades Complementares
Integram o Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal:
• A Controladoria-Geral da União, incumbida da orientação normativa e da supervisão técnica dos órgãos e das unidades que compõem o Sistema.
Órgão Central
• As Secretarias de Controle Interno (CISET) do Ministério da Defesa, do Ministério das Relações Exteriores, da Casa Civil e da Advocacia - Geral da União.
Órgãos Setoriais
• As Unidades de Controle Interno dos comandos militares, como setoriais da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa.
Unidades Setoriais
• As Gerências Regionais de Controle nos Estados.
Unidades Regionais do Órgão Central
Organização e Estrutura
Sistema de
Controle Interno
Órgão Central (CGU)
Órgãos Setoriais
(MD, MRE, Casa Civil)
Unidades Setoriais
(Comandos
Militares)
Unidades Regionais (CGU nos Estados)
Auditorias Internas
AECI
Organização e Estrutura
A área de atuação da CGU, além das funções de órgão
central, abrange todos os órgãos e unidades do Poder
Executivo Federal, excetuados aqueles jurisdicionados
pelos órgãos setoriais.
A Secretaria de Controle Interno da Casa Civil tem
como área de atuação todos os órgãos integrantes da
Presidência da República, além de outros determinados em
legislação específica, sendo, ainda, responsável pelas
atividades de Controle Interno da Advocacia-Geral da
União até a criação do seu órgão próprio.
Organização e Estrutura
I. normatizar, sistematizar e padronizar os procedimentos
operacionais dos órgãos e das unidades do SCI-PEF;
II. coordenar as atividades que exijam ações integradas dos
órgãos e das unidades do SCI-PEF, com vistas à efetividade das
competências que lhe são comuns;
III. exercer a supervisão técnica das atividades
desempenhadas pelos órgãos e pelas unidades integrantes do
SCI-PEF;
IV. consolidar os planos de trabalho das unidades de
auditoria interna das entidades da Administração Pública
Federal Indireta;
V. instituir e manter sistema de informações para o exercício
das atividades finalísticas do SCI-PEF;
Principais Competências – Órgão Central
VI. avaliar, no seu âmbito, o desempenho dos dirigentes e
acompanhar a conduta funcional dos servidores da carreira
Finanças e Controle;
VII. verificar a consistência dos dados contidos no Relatório de
Gestão Fiscal, conforme estabelecido no art. 54 da Lei
Complementar n.º 101, de 04 de maio de 2000;
VIII. elaborar a prestação de contas anual do Presidente da
República a ser encaminhada ao Congresso Nacional, nos termos
do art. 84, inciso XXIV, da Constituição Federal;
IX. exercer o controle das operações de crédito, avais,
garantias, direitos e haveres da União;
X. avaliar o desempenho das auditorias internas das entidades
da Administração Pública Federal Indireta;
Principais Competências – Órgão Central
XI. planejar, coordenar, controlar e avaliar as atividades de
controle interno de suas unidades administrativas;
XII. verificar a observância dos limites e das condições para
realização de operações de crédito e inscrição em Restos a
Pagar;
XIII. verificar e avaliar a adoção de medidas para o retorno da
despesa total com pessoal ao limite de que tratam os arts. 22 e
23 da Lei Complementar n.º 101/2000;
XIV. verificar a adoção de providências para recondução dos
montantes das dívidas consolidada e mobiliária aos limites de
que trata o art. 31 da LRF;
Principais Competências – Órgão Central
XV. verificar a destinação de recursos obtidos com a alienação
de ativos, tendo em vista as restrições constitucionais e as da
LRF;
XVI. avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no PPA e
LDO;
XVII. avaliar a execução dos Orçamentos da União;
XVIII. fiscalizar e avaliar a execução dos programas de
governo, inclusive ações descentralizadas realizadas à conta de
recursos oriundos dos orçamentos da União, quanto ao nível de
execução das metas e dos objetivos estabelecidos e à qualidade
do gerenciamento;
XIX. fornecer informações sobre a situação físico-financeira dos
projetos e das atividades constantes dos orçamentos da União;
Principais Competências – Órgão Central
XX. criar condições para o exercício do controle social
sobre os programas contemplados com recursos oriundos dos
orçamentos da União;
XXI. aferir a adequação dos mecanismos de controle social
sobre os programas contemplados com recursos oriundos dos
orçamentos da União;
XXII. realizar auditorias sobre a gestão dos recursos
públicos federais sob a responsabilidade de órgãos e
entidades públicos e privados, bem como sobre a aplicação
de subvenções e renúncia de receitas;
XXIII. realizar auditorias e fiscalizações nos sistemas
contábil, financeiro, orçamentário, de pessoal e demais
sistemas administrativos e operacionais;
Principais Competências – Órgão Central
XXIV. manter atualizado o cadastro com a tipificação dos
gestores públicos federais, a fim de subsidiar a composição do
rol de responsáveis;
XXV. apurar os atos ou fatos inquinados de ilegais ou
irregulares, praticados por agentes públicos ou privados, na
utilização de recursos públicos federais, dando ciência ao
controle externo e ao Ministério Público Federal e, quando
for o caso, comunicar à unidade responsável pela
contabilidade, para as providências cabíveis;
XXVI. orientar os administradores de bens e recursos
públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do
SCI-PEF, inclusive sobre a forma de prestar contas, conforme
disposto no parágrafo único do art. 70 da Constituição.
Principais Competências – Órgão Central
Compete às Secretarias de Controle Interno - CISET, no
âmbito de sua jurisdição, além do estabelecido nos incisos
IX a XXVI do item anterior:
I. assessorar o Vice-Presidente da República, os Ministros
de Estado das Relações Exteriores e da Defesa, o
Advogado-Geral da União e os titulares dos órgãos da
Presidência da República nos assuntos de competência do
SCI-PEF;
II. apoiar o órgão central do SCI-PEF na elaboração da
prestação de contas anual do Presidente da República, a ser
encaminhada ao Congresso Nacional;
III. encaminhar ao órgão central os planos de trabalho das
unidades de auditoria interna das entidades vinculadas;
Principais Competências – Órgãos Setoriais
IV. apoiar a supervisão ministerial e o Controle Externo
nos assuntos de sua missão institucional;
V. subsidiar a verificação da consistência do Relatório de
Gestão Fiscal, conforme estabelecido no art. 54 da LRF.
As auditorias e as fiscalizações a cargo dos órgãos
setoriais que necessitem ser executadas de forma
descentralizada nos Estados, inclusive na fiscalização da
execução de convênios, acordos, contratos e outros
instrumentos similares, poderão ser realizadas pela
Secretaria Federal de Controle Interno da CGU,
observada a solicitação da correspondente Secretaria de
Controle Interno.
Principais Competências – Órgãos Setoriais
A Secretaria Federal de Controle Interno da CGU contará com o
apoio dos Assessores Especiais de Controle Interno, incumbidos de:
I. assessorar o Ministro de Estado nos assuntos de competência
do Sistema de Controle Interno;
II. orientar os administradores de bens e recursos públicos nos
assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle
Interno, inclusive sobre a forma de prestar contas;
III. submeter à apreciação do Ministro de Estado os processos de
tomada e de prestação de contas;
IV. auxiliar nos trabalhos de elaboração da prestação de contas
anual do Presidente da República;
Principais Competências – AECI
V. acompanhar a implementação, pelos órgãos e pelas unidades,
das recomendações do SCI-PEF e do TCU;
VI. coletar informações dos órgãos da sua jurisdição, para
inclusão de ações de controle nos planos e programas do órgão
central do Sistema de Controle Interno, com vistas a atender às
demandas dos Ministérios.
Os Assessores Especiais de Controle Interno, ao tomar
conhecimento da ocorrência de irregularidades que impliquem
lesão ou risco de lesão ao patrimônio público, darão ciência ao
respectivo Ministro de Estado e à Controladoria-Geral da União,
em prazo não superior a quinze dias úteis, contados da data do
conhecimento do fato, sob pena de responsabilidade solidária.
Principais Competências – AECI
Constituem objetos de exames realizados pelo SCI-PEF, nos
órgãos da Administração Direta, entidades da Administração
Indireta Federal e entidades privadas:
I. os sistemas administrativos e operacionais de controle
interno administrativo utilizados na gestão orçamentária,
financeira, patrimonial, operacional e de pessoal;
II. a execução dos planos, programas, projetos e atividades que
envolvam aplicação de recursos públicos federais;
III. a aplicação dos recursos do Tesouro Nacional transferidos a
entidades públicas ou privadas;
IV. os contratos firmados por gestores públicos com entidades
públicas ou privadas para prestação de serviços, execução de
obras e fornecimento de materiais;
Objetos sujeitos à atuação do SCI-PEF
V. os processos de licitação, sua dispensa ou inexigibilidade;
VI. os instrumentos e sistemas de guarda e conservação dos
bens e do patrimônio sob responsabilidade das unidades da
Administração Direta e entidades da Administração Indireta
Federal;
VII. os atos administrativos que resultem direitos e
obrigações para o Poder Público Federal, em especial, os
relacionados com a contratação de empréstimos internos ou
externos, assunção de dívidas, securitizações e concessão de
avais;
VIII. a arrecadação, a restituição e as renúncias de receitas
de tributos federais;
Objetos sujeitos à atuação do SCI-PEF
IX. os sistemas eletrônicos de processamento de dados,
suas informações de entrada e de saída, objetivando constatar:
a) segurança física do ambiente e das instalações do
centro de processamento de dados;
b) segurança lógica e a confidencialidade nos sistemas
desenvolvidos em computadores de diversos portes;
c) eficácia dos serviços prestados pela área de
informática;
d) eficiência na utilização dos diversos computadores
existentes na entidade;
X. verificação do cumprimento da legislação pertinente;
Objetos sujeitos à atuação do SCI-PEF
XI. os processos de Tomadas de Contas Especial,
sindicância, inquéritos administrativos e outros atos
administrativos de caráter apuratório;
XII. os processos de admissão e desligamento de
pessoal e os de concessão de aposentadoria, reforma e
pensão; e
XIII. os projetos de cooperação técnica com
organismos internacionais e projetos de financiamento
ou doação de organismos multilaterais de crédito com
qualquer órgão ou entidade no país.
Objetos sujeitos à atuação do SCI-PEF
A abrangência de atuação do SCI-PEF inclui as atividades de
gestão das unidades da administração direta, entidades da
Administração Indireta Federal, programas de trabalho,
recursos e sistemas de controles administrativo, operacional
e contábil, projetos financiados por recursos externos,
projetos de cooperação junto a organismos
internacionais, a aplicação de quaisquer recursos
repassados pela União mediante contratos de gestão,
transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro
instrumento congênere.
Estão sujeitos à atuação do SCI-PEF quaisquer pessoas física
ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde,
gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou
pelos quais a União responda, ou que, em nome desta,
assuma obrigações de natureza pecuniária.
Abrangência de Atuação
ABRANGÊNCIA DE
ATUAÇÃO DO
SISTEMA DE
CONTROLE
INTERNO
Atividades de gestão
Unidades da Administração Direta
Entidades da Administração Indireta
Programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil
Projetos
Financiados por recursos externos
De cooperação junto a organismos internacionais
Aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante
Contrato de gestão
Transferências a fundo
Convênio
Acordo
Ajuste
Ou outro instrumento congênere
Abrangência de Atuação
A fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial da União e das entidades da
administração direta e indireta, quanto à legalidade,
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de
controle interno de cada Poder.
Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública
ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma
obrigações de natureza pecuniária.
RESUMÃO
O SCI-PEF tem as seguintes finalidades:
I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos da União;
II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto
à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária,
financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da
Administração Pública Federal, bem como da aplicação
de recursos públicos por entidades de direito privado;
III - exercer o controle das operações de crédito, avais e
garantias, bem como dos direitos e haveres da União;
RESUMÃO
O SCI-PEF tem as seguintes finalidades:
IV - apoiar o controle externo no exercício de sua
missão institucional.
São atividades complementares do SCI-PEF, e não
finalidades: a elaboração da PCPR, o controle social, a
auditoria de Tomada de Contas Especial, análise de
Processos de Pessoal, avaliação das Unidades de Auditoria
Interna e diligências.
RESUMÃO
EXERCÍCIOS - ESAF
11 - (ESAF/APO-MPOG/2015) - Os Poderes
Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de
forma integrada, sistema de controle interno com a
finalidade de:
I- Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual, a _______________ dos programas de
governo e dos orçamentos da União.
II- Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto
à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira
e patrimonial nos órgãos e entidades da administração
federal, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de ______________.
III- Exercer o controle das operações de crédito,
_______________, bem como dos direitos e haveres da
União.
(ESAF/APO-MPOG/2015) - Os Poderes Legislativo,
Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada,
sistema de controle interno com a finalidade de:
IV- Apoiar o controle _______________, no exercício de
sua missão institucional.
Assinale a opção que contém a sequência correta para o
preenchimento das lacunas.
a) aplicação / de direito privado / finanças e avais /
interno.
b) eficácia / de direito público / avais e garantias / externo.
c) execução / de direito privado / avais e garantias /
externo.
d) eficiência / de direito público / finanças e avais /
interno.
e) vulnerabilidade / de direito privado / avais e garantias /
externo.
2 - (ESAF / DNIT / 2013) - Entre as competências dos
órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal, menciona-se:
a) estabelecer as metas a serem atingidas pelo PPA.
b) participar da elaboração dos orçamentos da União.
c) aprovar as operações que envolvam avais e garantias.
d) monitorar a atuação das auditorias externas das
entidades estatais.
e) apurar atos inquinados de irregulares, praticados por
agentes privados com recursos públicos.
3 - (ESAF / CGU / 2012) - Constitui uma atividade
complementar do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal avaliar:
a) a execução dos programas de governo.
b) o cumprimento das metas do Plano Plurianual.
c) a gestão dos administradores públicos federais.
d) a aplicação de recursos públicos por entidades de Direito
Privado.
e) as unidades de auditoria interna das entidades da
Administração Indireta Federal.
4 - (ESAF/ CGU / 2012) - Nos termos da Constituição
Federal, tanto o Congresso Nacional quanto os sistemas
de controle interno de cada Poder podem exercer
fiscalizações da seguinte ordem, exceto:
a) Contábil.
b) Ambiental.
c) Patrimonial.
d) Operacional.
e) Financeira.
5 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a Lei n.
10.180/01, são de competência dos órgãos e unidades do
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal
as seguintes ações, exceto:
a) avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no plano
plurianual.
b) avaliar a execução dos orçamentos da União.
c) realizar auditoria sobre a gestão dos recursos públicos
federais sob a responsabilidade de órgãos e entidades
públicos e privados.
d) realizar auditorias nos sistemas contábil, financeiro,
orçamentário e de pessoal das entidades privadas que
guardem ou gerenciem recursos públicos federais.
e) avaliar o desempenho da auditoria interna das entidades da
administração indireta federal.
6 - (ESAF / CGU / 2006) - O Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades, exceto:
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual,
a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
b) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da
República.
c) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à
eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública
Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por
entidades de direito privado.
d) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias,
bem como dos direitos e haveres da União.
e) apoiar o controle externo no exercício de sua missão
institucional.
7 - (ESAF/TCE-GO/2007) - A atual Constituição do
Brasil diz que “os Poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário manterão, de forma integrada, o Sistema de
Controle Interno”. Segundo o artigo constitucional de n°
74 não é finalidade do Sistema de Controle Interno:
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano
plurianual.
b) avaliar a gestão dos administradores públicos, utilizando
como instrumentos a auditoria e a fiscalização.
c) verificar a probidade da Administração, a guarda e legal
emprego dos dinheiros públicos e o cumprimento do
orçamento.
d) exercer o controle das operações de crédito; avais e
garantias.
e) avaliar a execução dos programas de governo e dos
orçamentos.
8 - (ESAF/TCE-GO/2007) - Sobre o sistema de controle
interno da União, é correto afirmar:
a) que sua função é dependente do controle externo, ao qual se
subordina e em nome do qual atua.
b) que, entre suas competências, está a de exercer o controle das
operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União.
c) que, ao contrário do que ocorre com o exercício do controle
externo pelo Tribunal de Contas da União, não lhe compete
avaliar os resultados da execução dos programas de governo,
salvo quando esta atividade estiver vinculada à avaliação das
metas previstas no plano plurianual.
d) que ele é único, para todos os Poderes, que deverão mantê-lo de
forma integrada.
e) que os seus responsáveis poderão ser solidariamente
responsabilizados por irregularidade ou ilegalidade que,
conhecida no exercício de suas funções, não for cientificada ao
Ministro Chefe da Casa Civil da Presidência da República.
9 - (ESAF / CGU / 2004) - É função do sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal prestar:
a) consultoria aos administradores de bens e recursos públicos nos
assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle
Interno.
b) orientação aos administradores de bens e recursos públicos nos
assuntos pertinentes à área de competência do Sistema de Controle
Interno.
c) serviços de elaboração de relatórios contábeis aos
administradores de bens e recursos públicos nos assuntos
pertinentes à área de competência do Sistema de Controle Interno.
d) serviços advocatícios aos administradores de bens e recursos
públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema
de Controle Interno.
e) assessoramento jurídico aos administradores de bens e recursos
públicos nos assuntos pertinentes à área de competência do Sistema
de Controle Interno.
10 - (ESAF / CGU / 2004) - O Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:
( ) Avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
( ) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos
órgãos e das entidades da Administração Pública Federal, bem como
da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
( ) Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres da União.
Com relação às sentenças acima, assinale com V as verdadeiras e com
F as falsas e indique a opção correta.
a) V, V, V b) V, V, F c) F, F, V
d) F, F, F e) V, F, F
11 - (ESAF / MPU / 2004) - São finalidades do sistema de
controle interno do Poder Executivo federal, exceto:
a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a
execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e
à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos
órgãos e entidades da administração pública federal, bem como da
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.
c) prestar orientação aos administradores de bens e recursos públicos
nos assuntos pertinentes à área de competência do sistema de
controle interno, inclusive sobre a forma de prestar contas.
d) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem
como dos direitos e haveres da União.
e) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
EXERCÍCIOS - FCC
1 - (FCC/TRT-MG/2015) - Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional, segundo a Constituição Federal, é uma das finalidades:
(A) da auditoria interna.
(B) do Tribunal de Contas.
(C) da auditoria externa.
(D) do Ministério Público.
(E) do sistema do controle interno.
2 - (FCC/CNMP/2015) - A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da Administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, de acordo com a Constituição Federal, será exercida:
I. pelo Congresso Nacional, mediante controle externo.
II. pela Controladoria Geral da União, mediante auditorias internas.
III. pelo sistema de controle interno de cada Poder.
IV. pela Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, mediante controle externo.
V. pelo Tribunal de Contas da União, mediante auditorias externas.
Está correto o que se afirma APENAS em:
(A) II e V. (B) I, II e V. (C) III e IV. (D) I e III. (E) I, III e IV.
3 - (FCC/TCE-PI/2014) - Considerando que cabe ao Estado promover a justiça, a segurança e o bem-estar social, o objetivo prioritário da Auditoria Governamental é:
(A) atestar a fidedignidade dos registros contábeis mantidos nos entes públicos.
(B) avaliar o resultado real obtido na execução das ações governamentais.
(C) garantir o cumprimento dos percentuais mínimos para os gastos com ensino e saúde.
(D) atestar o cumprimento dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
(E) zelar pela obediência ao princípio da competitividade nas licitações públicas.
4 - (FCC/DPE-RS/2013) - É um dos objetos sujeitos à atuação do Sistema de Controle Interno (SCI) do Poder Executivo Federal, nos órgãos da Administração Direta, entidades da Administração Indireta e entidades privadas:
(A) apreciação das contas prestadas anualmente pelos administradores públicos, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
(B) os processos de concessão de empréstimos a Estados e Municípios destinados a cobrir déficit orçamentário.
(C) avaliação do cumprimento dos limites mínimos de gastos com a segurança pública, a educação e a saúde realizados pelos entes da federação em cada exercício financeiro.
(FCC/DPE-RS/2013)
(D) os contratos firmados por gestores públicos com entidades públicas ou privadas para prestação de serviços, execução de obras e fornecimento de materiais.
(E) verificação do cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito dos entes da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente, em cada exercício financeiro.
5 - (FCC/DPE-RS/2013) - Com relação ao Sistema de Controle Interno (SCI) do Poder Executivo Federal, a abrangência de sua atuação, dentre outros, inclui:
(A) projetos financiados por recursos externos e projetos de cooperação junto a organismos internacionais.
(B) avaliação do cumprimento, em cada exercício financeiro, dos limites de gastos com pessoal, com a amortização da dívida, de cada ente da federação, para efeito de autorização de operações de crédito.
(C) aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa, multa proporcional ao dano causado ao erário, comunicando a decisão ao Ministério Público.
(FCC/DPE-RS/2013)
(D) exame da regularidade e a avaliação da eficiência e a eficácia da gestão administrativa e dos resultados alcançados pelas empresas prestadoras de serviços públicos.
(E) realização, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, inspeções e auditoria de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nos órgãos e entidades da administração pública federal.
6 - (FCC / DEFENSORIA / 2013) - Com relação ao
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Federal, a abrangência de sua atuação, dentre outros,
inclui:
(A) realização, por iniciativa própria, da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal, inspeções e auditoria de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional
e patrimonial, nos órgãos e entidades da administração
pública federal.
(B) projetos financiados por recursos externos e projetos
de cooperação junto a organismos internacionais.
(FCC / DEFENSORIA / 2013)
(C) avaliação do cumprimento, em cada exercício
financeiro, dos limites de gastos com pessoal, com a
amortização da dívida, de cada ente da federação, para
efeito de autorização de operações de crédito.
(D) aplicação aos responsáveis, em caso de ilegalidade
de despesa, multa proporcional ao dano causado ao
erário, comunicando a decisão ao Ministério Público.
(E) exame da regularidade e a avaliação da eficiência e a
eficácia da gestão administrativa e dos resultados
alcançados pelas empresas prestadoras de serviços
públicos.
7 - (FCC/TCE-AM/2013) - A verificação realizada em entidades da Administração Direta e Indireta em função, subfunção, programas e ações é denominada auditoria:
(A) de controle oficial.
(B) pública.
(C) governamental.
(D) de Estado.
(E) oficial.
8 - (FCC / TJ-RJ / 2012) – De acordo com a Constituição Federal de 1988, NÃO constitui finalidade do sistema de controle interno integrado entre os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário:
(A) avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União.
(B) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
(C) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União.
(D) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal.
(E) julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta.
9 - (FCC / TRE-AP / 2011) – Uma das finalidades do Sistema de Controle Interno prevista na Constituição Federal é:
(A) apoiar o Ministério Público no exercício de sua missão institucional.
(B) auxiliar o Poder Legislativo no julgamento das contas prestadas anualmente pelo Presidente da República.
(C) avaliar o cumprimento das metas previstas no anexo de riscos fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias.
(D) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
(E) apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio, que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento.
EXERCÍCIOS - FGV
1 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que
apresenta uma finalidade do controle interno.
(A) Planejar o cumprimento das metas estabelecidas no plano
plurianual, a execução dos programas de governo e dos
orçamentos do Estado.
(B) Estabelecer a legalidade e cumprir os resultados quanto à
eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e
patrimonial, nos órgãos e entidades da administração estadual,
bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de
direito privado.
(C) Executar ações para obtenção das operações de crédito,
avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Estado.
(D) Apoiar o controle externo no exercício de sua missão
institucional.
(E) Emitir parecer prévio sobre as prestações de contas
consolidadas da gestão.
2 - (FGV/SUDENE/2013) - Quanto às avaliações da Auditoria
Governamental, analise as afirmativas a seguir.
I. Visa a comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos dos
administradores públicos e examinar os resultados quanto à
economicidade, eficiência e eficácia da gestão orçamentária,
financeira, patrimonial, de pessoal e demais sistemas
administrativos e operacionais.
II. Visa verificar a aplicação, por entidades de Direito Privado, dos
recursos públicos e o cumprimento do objeto conveniado.
III. Visa avaliar o resultado da aplicação das transferências de
recursos concedidas pela União às entidades públicas e privadas,
destinadas a cobrir despesas com a manutenção dessas entidades,
de natureza autárquica ou não, e das entidades com ou sem fins
lucrativos.
(FGV/SUDENE/2013) - Quanto às avaliações da
Auditoria Governamental, analise as afirmativas a
seguir.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
FORMAS E TIPOS DE AUDITORIA NO SCI-PEF
Tipos de Auditoria
Auditoria de
Avaliação da Gestão
Auditoria de
Acompanhamento da
Gestão
Auditoria Operacional
Auditoria Contábil
Auditoria Especial
Objetiva emitir opinião com vistas a certificar a
regularidade das contas.
Verificar a execução de contratos, acordos, convênios
ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros
públicos e na guarda ou administração de valores e
outros bens da União ou a ela confiados.
Compreende, entre outros, os seguintes aspectos:
exame das peças que instruem os processos de tomada
ou prestação de contas; exame da documentação
comprobatória dos atos e fatos administrativos;
verificação da eficiência dos sistemas de controles
administrativo e contábil; verificação do cumprimento
da legislação pertinente; e avaliação dos resultados
operacionais e da execução dos programas de governo
quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos
mesmos.
Auditoria de Avaliação da Gestão
Auditoria de Acompanhamento da Gestão
Realizada ao longo dos processos de gestão.
Tem como objetivo atuar em tempo real sobre os
atos efetivos e os efeitos potenciais positivos e
negativos de uma unidade ou entidade federal.
Evidencia melhorias e economias existentes no
processo ou previne gargalos ao desempenho da
sua missão institucional.
Auditoria Operacional
Avalia as ações gerenciais e os procedimentos
relacionados ao processo operacional, ou parte dele,
das unidades ou entidades da administração pública
federal, programas de governo, projetos, atividades,
ou segmentos destes
Finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão
quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e
economicidade, procurando auxiliar a administração
na gerência e nos resultados, por meio de
recomendações, que visem aprimorar os
procedimentos, melhorar os controles e aumentar a
responsabilidade gerencial.
Este tipo de procedimento auditorial, consiste numa
atividade de assessoramento ao gestor público
Auditoria Contábil Compreende o exame dos registros e documentos e na coleta de
informações e confirmações, mediante procedimentos
específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma
unidade, entidade ou projeto.
Objetivam obter elementos comprobatórios suficientes que
permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados
de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade
e se as demonstrações deles originárias refletem,
adequadamente, em seus aspectos mais relevantes, a situação
econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período
administrativo examinado e as demais situações nelas
demonstradas.
Tem por objeto, também, verificar a efetividade e a aplicação
de recursos externos, oriundos de agentes financeiros e
organismos internacionais, por unidades ou entidades públicas
executoras de projetos celebrados com aqueles organismos com
vistas a emitir opinião sobre a adequação e fidedignidade
das demonstrações financeiras.
Auditoria Especial
Objetiva o exame de fatos ou situações
consideradas relevantes, de natureza incomum
ou extraordinária, sendo realizadas para atender
determinação expressa de autoridade competente.
Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos
auditoriais não inseridos em outras classes de
atividades.
Direta
• Centralizada
• Descentralizada
• Integrada
Indireta
• Compartilhada
• Terceirizada
Simplificada
Formas de Execução
• Executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do SCI-PEF.
Centralizada
• Executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do SCI-PEF.
Descentralizada
• Executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do SCI-PEF.
Integrada
Direta Trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente
por servidores em exercício nos órgãos e unidades do
SCI-PEF, sendo subdividas em:
• Coordenada pelo SCI-PEF com o auxílio de órgãos/instituições públicas ou privada.
Compartilhada
• Executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa.
Terceirizada
Trata-se das atividades de auditoria executadas com a
participação de servidores não lotados nos órgãos e
unidades do SCI-PEF, que desempenham atividades de
auditoria em quaisquer instituições da Administração
Pública Federal ou entidade privada.
Indireta
Trata-se das atividades de auditoria realizadas, por
servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais,
unidades regionais ou setoriais do SCI-PEF.
Sobre informações obtidas por meio de exame de
processos e por meio eletrônico, específico das unidades
ou entidades federais, cujo custo-benefício não justifica o
deslocamento de uma equipe para o órgão.
Essa forma de execução de auditoria pressupõe a
utilização de indicadores de desempenho que
fundamentam a opinião do agente executor das ações de
controle.
Simplificada
72
Tipos de Auditoria: Avaliação da Gestão, Acompanhamento da
Gestão, Contábil, Operacional e Especial.
Auditoria de Avaliação da Gestão: regularidade das contas.
Verifica a execução de contratos, acordos, convênios e ajustes.
Auditoria de Acompanhamento da Gestão: ao longo do
processo de gestão. Tempo real. Previne gargalos.
Auditoria Contábil: controle do patrimônio, registros contábeis
e aplicação de recursos externos oriundos de organismos
internacionais.
RESUMÃO
73
Auditoria Operacional: procedimentos relacionados ao
processo operacional. Avalia programas de governo, projetos e
atividades. Emite opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da
eficiência, eficácia e economicidade. Atividade de assessoramento
ao gestor público.
Auditoria Especial: situações relevantes de natureza incomum
ou extraordinária. Demais trabalhos.
Formas de execução: Direta (centralizada, descentralizada ou
integrada), Indireta (compartilhada ou terceirizada) e
Simplificadaa.
RESUMÃO
74
Centralizada: órgão central ou setoriais.
Descentralizada: unidades regionais ou setoriais.
Integrada: órgãos e unidades do SCI-PEF em conjunto.
Compartilhada: SCI-PEF + órgãos/instituições públicas ou
privadas.
Terceirizada: auditoria externa (independente).
Simplificada: exame de processo e meio eletrônico. Relação
custo/beneficio. Indicadores de desempenho.
RESUMÃO
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (ESAF / CGU / 2012) - Uma auditoria qualquer,
coordenada pelo Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal com o auxílio de uma empresa
privada de auditoria, deve ter sua forma de execução
classificada como:
a) Centralizada.
b) Descentralizada.
c) Integrada.
d) Compartilhada.
e) Terceirizada.
2 - (ESAF / SEFAZ-PI/2009) - O tipo de auditoria que tem
por objetivo emitir opinião com vistas a certificar a
regularidade das contas das unidades e das entidades da
administração pública, verificar a execução de contratos,
acordos, convênios ou ajustes, bem como a probidade na
aplicação dos dinheiros públicos, é denominada, de acordo
com as normas de auditoria governamental:
a) Auditoria de Avaliação da Gestão
b) Auditoria de Acompanhamento da Gestão
c) Auditoria Contábil
d) Auditoria Operacional
e) Auditoria Especial
3 - (ESAF / SEFAZ-PI/2009) - Os trabalhos de auditoria
coordenados pelo órgão de auditoria governamental,
com o auxílio de órgãos ou instituições públicas ou
privadas de auditoria ou fiscalização, são uma forma de
auditoria governamental denominada:
a) Direta - Centralizada
b) Indireta - Compartilhada
c) Direta - Descentralizada
d) Indireta - Terceirizada
e) Direta - Integrada
4 - (ESAF / ANA / 2009) - Assinale a opção verdadeira a respeito de
auditoria, no Setor Público Federal, cuja execução é realizada de
forma direta.
a) São todos os trabalhos de fiscalização executados pelo Sistema de
Auditoria Interna, no âmbito da administração federal, que avalia a
correta aplicação dos recursos públicos.
b) São aquelas realizadas na administração direta e indireta integrantes
do Orçamento Geral da União visando avaliar o cumprimento das
políticas públicas.
c) É aquela realizada pelos servidores em exercício no Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal e está subdividida em
centralizada, descentralizada e integrada.
d) São fiscalizações e avaliações realizadas diretamente pelos órgãos
envolvidos na execução das políticas públicas.
e) São trabalhos executados diretamente pelas auditorias internas das
instituições federais diretas e indiretas, para avaliar o cumprimento
da lei fiscal.
5 - (ESAF / CGU / 2008) - Segundo a IN SFC/MF n. 001/2001,
o procedimento que tem por objetivo avaliar as ações
gerenciais e os procedimentos relacionados ao processo
operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da
administração pública federal, programas de governo,
projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de
emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da
eficiência, eficácia e economicidade, procurando auxiliar a
administração na gerência e nos resultados, por meio de
recomendações que visem aprimorar os procedimentos,
melhorar os controles e aumentar a responsabilidade gerencial,
classifica-se como:
a) Auditoria de Avaliação da Gestão.
b) Auditoria Contábil.
c) Auditoria de Acompanhamento da Gestão.
d) Auditoria Operacional.
e) Auditoria Especial.
6 - (ESAF / CGU / 2006) - Nos termos da Instrução
Normativa n. 001/2001, da Secretaria Federal de
Controle, a Auditoria Governamental direta pode
assumir as seguintes formas:
a) centralizada, descentralizada e integrada.
b) simplificada, compartilhada e terceirizada.
c) concentrada, simplificada e difusa.
d) concentrada, desconcentrada e delegada.
e) simplificada, compartilhada e desconcentrada.
7 - (ESAF / CGU / 2006) - De acordo com a IN SFC/MF
n. 01/2001, assinale a opção que apresenta uma
classificação de auditoria incorreta.
a) Auditoria contábil.
b) Auditoria de avaliação da gestão.
c) Auditoria de acompanhamento da gestão.
d) Auditoria financeira.
e) Auditoria especial.
EXERCÍCIOS - FCC
1 - (FCC/TCE-CE/2015) - A auditoria realizada em determinada autarquia pública na qual o relatório emitido pelos auditores aborda os aspectos da economicidade e da eficiência na aquisição e aplicação dos recursos, assim como da eficácia e da efetividade dos resultados alcançados, refere-se à auditoria:
(A) de gestão de recursos.
(B) operacional.
(C) de acompanhamento de gestão.
(D) de avaliação de gestão.
(E) orçamentária.
2 - (FCC/TCE-PI/2014) - Avaliar a execução das decisões tomadas, sob o ponto de vista da eficiência e eficácia, enquadra-se no escopo da auditoria:
(A) operacional.
(B) de planejamento estratégico.
(C) contábil.
(D) administrativa.
(E) de regularidade.
3 - (FCC / DEFENSORIA / 2013) - A auditoria, no âmbito
do sistema de controle interno do setor público federal,
que objetiva o exame de fatos ou situações consideradas
relevantes, de natureza incomum ou extraordinária,
sendo realizada para atender determinação expressa de
autoridade competente, é classificada como
(A) contábil.
(B) extraordinária.
(C) extraplano.
(D) inspeção.
(E) especial.
4 - (FCC / TCE-SP / 2013) - Para que os objetivos da
auditoria governamental sejam atingidos, utilizam-se
diversos tipos de auditoria no setor público. A auditoria:
(A) de gestão tem por objetivo verificar a eficácia e a eficiência
das ações gerenciais e procedimentos operacionais das unidades
auditadas.
(B) indireta é executada por servidores em exercício nos órgãos e
unidades do Sistema de Controle Interno da entidade auditada.
(C) de acompanhamento de gestão tem por objetivo antecipar
os trabalhos da auditoria de gestão, sendo realizada em tempo
real ao longo do exercício.
(D) compartilhada não deve contar com o auxílio de órgãos e
instituições privadas, de modo a garantir a lisura, o sigilo e a
idoneidade das informações obtidas nos trabalhos.
(E) de desempenho tem por objetivo confirmar os valores
apresentados pelas demonstrações contábeis da entidade
auditada.
5 - (FCC / MPE PE / 2012) – O tipo de auditoria do setor
governamental que tem por objetivo emitir opinião com
vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a
execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a
probidade na aplicação do dinheiro público e na guarda ou
administração de valores e outros bens da União ou a ela
confiados, é denominada auditoria:
(A) operacional.
(B) especial.
(C) descentralizada.
(D) de avaliação de gestão.
(E) plena.
6 - (FCC / TCE-AL / 2008) - É característica da auditoria
operacional no setor público:
(A) Exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de
natureza incomum ou extraordinária.
(B) Obter elementos comprobatórios suficientes para
fundamentar a opinião sobre os registros contábeis.
(C) Emissão de opinião sobre a gestão quanto aos aspectos de
eficiência, eficácia e economicidade.
(D) Atuação em tempo real sobre os atos efetivos e os efeitos
potenciais positivos e negativos de um órgão público.
(E) Certificação da regularidade das contas e a probidade na
aplicação dos recursos públicos.
7 - (FCC / TCE-AL / 2008) - A atividade de auditoria
executada com a participação de servidores não lotados
nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno é
denominada forma de execução:
(A) centralizada.
(B) descentralizada.
(C) integrada.
(D) indireta.
(E) simplificada.
EXERCÍCIOS - FGV
1 - (FGV/TCM-SP/2015) - Uma determinada entidade
está sendo investigada após denúncias de envolvimento
de funcionários em esquemas de corrupção e desvios de
verbas. Com isso, o conselho de administração da
entidade solicitou uma auditoria para determinar se as
atividades financeiras e operacionais do segmento de
distribuição estão obedecendo às regras que lhe são
aplicáveis. Esse tipo de auditoria solicitada pelo conselho
de administração da entidade é denominado auditoria:
(A) contábil;
(B) de gestão;
(C) de processos;
(D) especial;
(E) operacional
2 - (FGV/CGE-MA/2014) - Assinale a alternativa que indica a auditoria que, com a finalidade de aperfeiçoar a gestão pública, promove o exame independente e objetivo da economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais.
(A) Auditoria Funcional Programática.
(B) Auditoria de Regularidade.
(C) Auditoria Operacional.
(D) Auditoria de Gestão.
(E) Auditoria Financeira.
3 - (FGV/SUDENE/2013) - O tipo de auditoria
governamental que “atua nas áreas inter-relacionadas do
órgão/entidade, avaliando a eficácia dos seus resultados
em relação aos recursos materiais, humanos e
tecnológicos disponíveis, bem como a economicidade e
eficiência dos controles internos existentes para a gestão
dos recursos públicos” é denominada:
(A) Burocrática.
(B) Programátiva.
(C) Operacional.
(D) Sistêmica.
(E) Contábil.
4 - (FGV/ Consultor Legislativo - MA/ 2013) - A
auditoria no setor público que objetiva “emitir opinião
com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar
a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a
probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na
guarda ou administração de valores e outros bens” é
classificada como:
(A) avaliação de gestão.
(B) acompanhamento de gestão.
(C) contábil.
(D) operacional.
(E) especial.
5 - (FGV/HEMOCENTRO-SP/2013) - A auditoria
governamental que dá ênfase em avaliar aos controles
utilizados nas diversas atividades desenvolvidas pelo ente
público, com base no levantamento das rotinas e
procedimentos adotados e na realização de exames para
validar os controles existentes e identificar a necessidade
de aperfeiçoamento ou implementação de outros
controles, é uma Auditoria:
(A) Contábil.
(B) de Rotina.
(C) de Conformidade.
(D) Operacional.
(E) Sistêmica.
NORMAS RELATIVAS À EXECUÇÃO DOS
TRABALHOS DO SCI-PEF
O servidor do SCI-PEF, no exercício de suas funções, terá livre
acesso a todas as dependências do órgão ou entidade examinado,
assim como a documentos, valores e livros considerados
indispensáveis ao cumprimento de suas atribuições, não lhe
podendo ser sonegado, sob qualquer pretexto, nenhum processo,
documento ou informação, devendo o servidor guardar o sigilo das
informações caso elas estejam protegidas legalmente.
Quando houver limitação da ação, o fato deverá ser
comunicado, de imediato, por escrito, ao dirigente do órgão ou
entidade examinada, solicitando as providências necessárias.
Supervisão das atividades do SCI-PEF – toda atividade do SCI-
PEF deve ser supervisionada pela chefia ou por servidor a quem a
função for formalmente delegada.
Execução dos Trabalhos
Obtenção de evidências - em atendimento aos objetivos da
atividade, o servidor do SCI-PEF, deve realizar, na extensão
indicada na ordem de serviço, os testes ou provas adequados
nas circunstâncias, para obter evidências qualitativamente
aceitáveis que fundamentem, de forma objetiva, seu trabalho.
I. Finalidade da evidência - consiste na obtenção suficiente
de elementos para sustentar a emissão de sua opinião,
permitindo chegar a um grau razoável de convencimento da
realidade dos fatos e situações observadas, da veracidade da
documentação examinada, da consistência da contabilização
dos fatos e fidedignidade das informações e registros
gerenciais para fundamentar, solidamente, seu trabalho. A
validade do seu trabalho depende diretamente da qualidade
das evidências que é considerada satisfatória quando reúne as
características de suficiência, adequação e pertinência.
Execução dos Trabalhos
a) Suficiência da evidência – ocorre quando, mediante a
aplicação de testes que resultem na obtenção de uma ou várias
provas, o servidor do SCI-PEF é levado a um grau razoável
de convencimento a respeito da realidade ou veracidade dos
fatos examinados.
b) Adequação da evidência - entende-se como tal, quando os
testes ou exames realizados são apropriados à natureza e
características dos fatos examinados.
c) Pertinência da evidência - a evidência é pertinente quando há
coerência com as observações, conclusões e recomendações
eventualmente formuladas.
Execução dos Trabalhos
II. Critérios para obtenção da evidência - na
obtenção da evidência, o servidor do SCI-PEF deve
guiar-se pelos critérios de importância relativa e de
níveis de riscos prováveis. A importância relativa
refere-se ao significado da evidência no conjunto de
informações e os níveis de riscos prováveis, às
probabilidades de erro na obtenção e comprovação da
evidência.
Execução dos Trabalhos
Impropriedades e irregularidades - o servidor do SCI-PEF, no
decorrer de qualquer atividade, deve prestar especial atenção àquelas
transações ou situações que denotem indícios de irregularidades e,
quando sejam obtidas evidências das mesmas, deverá ser dado o
devido tratamento, com vistas a permitir que os dirigentes possam
adotar as providências corretivas pertinentes, quando couber.
I. Caracterização de impropriedade e irregularidade – impropriedade
consiste em falhas de natureza formal de que não resulte dano ao
erário, porém evidencia-se a não observância aos princípios de
legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade. A
irregularidade é caracterizada pela não observância desses princípios,
constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para o Erário.
Execução dos Trabalhos
II - Apuração de impropriedades e irregularidades -
exige do servidor do Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal extrema prudência e
profissionalismo. Ao verificar a ocorrência de
irregularidades, o servidor deve levar o assunto, por
escrito, ao conhecimento do dirigente da unidade ou
entidade examinada, solicitando os esclarecimentos e
justificativas pertinentes, quando isso não implicar
risco pessoal. Na hipótese de risco pessoal informar a
ocorrência ao seu dirigente que o orientará e adotará as
providências necessárias.
Execução dos Trabalhos
O servidor do SCI-PEF, no exercício de suas funções, terá
livre acesso aos órgãos e documentos auditados. Quando
houver limitação da ação, o fato deverá ser comunicado, de
imediato, por escrito, ao dirigente do órgão ou entidade
examinada, solicitando as providências necessárias.
Evidências de auditoria: devem ser qualitativamente
aceitáveis para fundamentar, de forma objetiva, seu trabalho.
Finalidade da evidência: sustenta a emissão da opinião do
auditor. Deve ser suficiente (apresenta razoável grau de
convencimento), adequada (apropriada à natureza e
característica dos fatos examinados ) e pertinente (coerente).
RESUMÃO
Impropriedade: falhas de natureza formal de que não resulte
dano ao erário.
Irregularidade: resulta em prejuízo quantificável para o
Erário.
Ao verificar a ocorrência de irregularidades, o servidor deve
levar o assunto, por escrito, ao conhecimento do dirigente da
unidade ou entidade examinada, solicitando os
esclarecimentos e justificativas pertinentes, quando isso não
implicar risco pessoal.
RESUMÃO
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (ESAF / CGU / 2008) - O servidor do Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal, no decorrer de
qualquer atividade, deve prestar especial atenção àquelas
transações ou situações que denotem indícios de
irregularidades. Acerca do tema ‘impropriedades e
irregularidades’, nos termos da IN SFC/MF n. 001/2001, é
correto afirmar que:
a) a irregularidade consiste em falhas de natureza formal de que
não resulte dano ao erário, porém evidencia-se a não-observância
aos princípios de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e
economicidade.
b) o objetivo primordial das atividades do Sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal não é a busca de
impropriedades ou de irregularidades.
1 - (ESAF / CGU / 2008) –
c) ao verificar a ocorrência de impropriedades, o servidor deve
registrar o assunto e aguardar pela finalização dos trabalhos de
campo, quando só então será solicitado ao dirigente da unidade
ou entidade examinada prestar os esclarecimentos e justificativas
pertinentes.
d) a impropriedade é caracterizada pela não-observância aos
princípios de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e
economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance,
desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo
quantificável para o Erário.
e) ao verificar a ocorrência de irregularidades, o servidor deve
registrar o assunto e aguardar pela finalização dos trabalhos de
campo, quando só então será solicitado ao dirigente da unidade
ou entidade examinada prestar os esclarecimentos e justificativas
pertinentes.
EXERCÍCIOS - CESPE
1 - (CESPE/TCDF/2014) - Situações de não
conformidade, que podem ocorrer sob a forma de
impropriedade — quando não há transgressão a normas
legais — ou irregularidade — caso em que além de
haver transgressão a normas legais, há perdas
quantificáveis, configuradoras de dolo ou má-fé —,
devem ser evidenciadas em relatório de auditoria
governamental.
NORMAS RELATIVAS À OPINIÃO DO SCI-PEF
Solicitação de Auditoria
Documento utilizado para formalizar pedido de
documentos, informações, justificativas e outros assuntos
relevantes, emitido antes ou durante o desenvolvimento dos
trabalhos de campo.
Documentos de Auditoria
Registro das Constatações
É o documento destinado ao registro das verificações
significativas detectadas no desenvolvimento dos trabalhos,
a ser elaborado de forma concisa, com base em cada
relatório. Objetiva possibilitar a criação de um banco de
dados relevantes sobre os órgãos ou entidades, tais como:
a) irregularidades, deficiências e impropriedades; e
b) fatos que mereçam exames mais profundos, em outra
oportunidade, por fugirem ao escopo dos trabalhos
realizados.
Documentos de Auditoria
Nota
Nota é o documento destinado a dar ciência ao
gestor/administrador da área examinada, no decorrer dos
exames, das impropriedades ou irregularidades
constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos
trabalhos. Tem a finalidade de obter a manifestação dos
agentes sobre fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda
Nacional ou de outras situações que necessitem de
esclarecimentos formais.
Documentos de Auditoria
Relatório
Os Relatórios constituem-se na forma pela qual os resultados dos
trabalhos realizados são levados ao conhecimento das
autoridades competentes, com as seguintes finalidades:
a) à direção, fornecendo dados para tomada de decisões sobre a
política de área supervisionada;
b) às gerências executivas, com vistas ao atendimento das
recomendações sobre as operações de sua responsabilidade;
c) aos responsáveis pela execução das tarefas, para correção de
erros detectados;
d) ao Tribunal de Contas da União, como resultado dos
exames efetuados; e
e) a outras autoridades interessadas, dependendo do tipo ou
forma de auditoria/fiscalização realizada.
Documentos de Auditoria
Certificado
O Certificado é o documento que representa a opinião do
Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e
regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não,
das peças examinadas, devendo ser assinado pelo
Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle
Interno, ou ainda, autoridades de nível hierárquico
equivalentes nos órgãos e unidades setoriais do Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Documentos de Auditoria
Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno
É peça compulsória a ser inserida nos processos de tomada e
prestação de contas, que serão remetidos ao Tribunal de Contas
da União.
O parecer constitui-se na peça documental que externaliza a
avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a
gestão examinada, para que os autos sejam submetidos à
autoridade ministerial que se pronunciará na forma prevista no
artigo 52, da Lei n.º 8.443/92.
O parecer consignará qualquer irregularidade ou ilegalidade
constatada, indicando as medidas adotadas para corrigir as falhas
identificadas, bem como avaliará a eficiência e a eficácia da
gestão, inclusive quanto à economia na utilização dos recursos
públicos.
Documentos de Auditoria
Relatório
• Por quem executa o trabalho. (AFC)
• forma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao conhecimento das autoridades competentes.
Certificado
• Pelo Coordenador-Geral ou Gerente Regional de Controle Interno.
• representa a opinião do Sistema de Controle Interno
Parecer
• Pelo Dirigente do Órgão de Controle Interno.
• Peça compulsória em TC e PC.
• Externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de Controle Interno.
Documentos de Auditoria
A opinião do Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder
Executivo Federal deve ser expressa por meio de Relatório, Parecer,
Certificado ou Nota.
O Certificado de Auditoria será emitido na verificação das contas
dos responsáveis pela aplicação, utilização ou guarda de bens e
valores públicos, e de todo aquele que der causa à perda, subtração
ou estrago de valores, bens e materiais de propriedade ou
responsabilidade da União.
Os tipos de Certificado são:
I. Certificado de Regularidade - será emitido quando o Órgão
ou Unidade de Controle Interno formar a opinião de que na
gestão dos recursos públicos foram adequadamente observados
os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade.
Normas relativas à Opinião
II. Certificado de Regularidade com Ressalvas - será emitido
quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno constatar
falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal no
cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto à
legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua
irrelevância ou imaterialidade, não caracterizem irregularidade
de atuação dos agentes responsáveis.
III. Certificado de Irregularidade - será emitido quando o Órgão
ou Unidade de Controle Interno verificar a não observância da
aplicação dos princípios de legalidade, legitimidade e
economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance,
desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte
prejuízo quantificável para a Fazenda Nacional e/ou
comprometam, substancialmente, as demonstrações financeiras e
a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no período ou
exercício examinado.
Normas relativas à Opinião
O Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo
Federal deve emitir o Certificado de Auditoria levando em
consideração a jurisprudência do Tribunal de Contas da União,
suas súmulas e decisões julgadas em casos semelhantes, de
modo a garantir adequada uniformidade de entendimento.
O Certificado de Auditoria ou Parecer, requer o atendimento dos
seguintes requisitos:
I. indicar número do processo, exercício examinado, unidade
gestora/entidade examinada;
II. citar, no parágrafo inicial, o escopo do trabalho em função
do tipo de auditoria realizada;
Normas relativas à Opinião
III. registrar, no parágrafo intermediário, as impropriedades ou
irregularidades que:
a) caracterizem a inobservância de normas legais e
regulamentares;
b) afetem a gestão ou situação examinada;
c) comprometam a economicidade, legalidade e legitimidade
da gestão ou situação examinada; e
d) resultem ou não em prejuízo à Fazenda Nacional.
IV. observado o contido no parágrafo intermediário, concluir, no
parágrafo final, emitindo opinião quanto à regularidade, ou
não, da gestão examinada;
V. conter data do Certificado correspondente ao dia de sua
emissão;
Normas relativas à Opinião
VI. conter assinatura do Coordenador-Geral ou Gerente Regional de
Controle Interno, ou ainda, autoridades hierárquicas equivalentes
nos órgãos e unidade setoriais do SCI-PEF; e
VII. no caso de auditoria contábil, conter o nome e o número de
registro no Conselho Regional de Contabilidade do servidor do
SCI-PEF que examinou as demonstrações financeiras.
Quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo
Federal não obtiver elementos comprobatórios suficientes e
adequados, de tal modo que impeça-o de formar opinião quanto à
regularidade da gestão, a opinião decorrente dos exames fica
sobrestada, por prazo previamente fixado para o cumprimento de
diligência pelo órgão ou entidade examinado, quando então, mediante
novos exames, o SCI-PEF emitirá o competente Certificado.
ATENÇÃO!!!
Normas relativas à Opinião
Neste caso, quando sobrestado o exame, o órgão do Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal deve dar ciência da
ocorrência ao Tribunal de Contas da União.
Na ocorrência de eventos ou transações subsequentes ao
período examinado que, pela sua relevância, possam influir
substancialmente na posição financeira e patrimonial da unidade
ou entidade examinada, é indispensável que esses fatos sejam
considerados em seu Certificado.
O Órgão ou Unidade de Controle Interno do Poder Executivo
Federal deve usar de toda acuidade e prudência no momento de
definir o tipo de Certificado que emitirá como resultado dos
trabalhos realizados.
Normas relativas à Opinião
Deve levar em conta, principalmente, que determinadas
constatações relacionadas com falhas, omissões e
impropriedades, podem significar, situações
simplesmente impróprias, quando caberá a emissão de
Certificado de Regularidade ou de Regularidade com
Ressalvas, ou até mesmo irregulares, quando caberá a
emissão de Certificado de Regularidade com Ressalvas
ou de Irregularidade.
Normas relativas à Opinião
Tudo dependerá do acurado exame de todas as circunstâncias
envolvidas na situação em julgamento, quando o Órgão ou
Unidade de Controle Interno do Poder Executivo Federal terá
de avaliar, em conjunto, fatores tais como: freqüência da
incidência no exercício; reincidência de constatação em
exercícios anteriores; descumprimento a recomendações
anteriores; evidência da intenção; ocorrência de prejuízo à
Fazenda Nacional; jurisprudência de decisões do Tribunal de
Contas da União na apreciação de casos semelhantes; e outros
fatores que possam contribuir para a adequada definição do
tipo de certificado a ser emitido.
Normas relativas à Opinião
Solicitação de Auditoria: formaliza pedido de documentos.
Antes ou durante os trabalhos de campo.
Nota: destinado a dar ciência ao gestor da área examinada,
no decorrer dos exames, das impropriedades ou irregularidades
constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos.
Relatório: forma pela qual os resultados dos trabalhos
realizados são levados ao conhecimento das autoridades
competentes.
Certificado: representa a opinião do Sistema de Controle
Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a
adequacidade, ou não, das peças examinadas.
RESUMÃO
Parecer: peça documental que externaliza a avaliação
conclusiva do Sistema de Controle Interno sobre a gestão
examinada.
A opinião do Órgão ou Unidade de Controle Interno do
Poder Executivo Federal deve ser expressa por meio de
Relatório, Parecer, Certificado ou Nota.
Certificado pode ser:
• de regularidade: gestão observou os princípios da
legalidade, legitimidade e economicidade.
• de regularidade com ressalvas: há falhas, omissões ou
impropriedades de natureza formal, mas irrelevantes ou
imateriais.
RESUMÃO
Certificado pode ser:
• de irregularidade: existência de desfalque, alcance, desvio
de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo
quantificável .
Quando o auditor não obtiver elementos comprobatórios
suficientes e adequados, de tal modo que impeça-o de formar
opinião quanto à regularidade da gestão, a opinião fica
sobrestada. NÃO EXISTE CERTIFICADO COM
ABSTENÇÃO DE OPINIÃO!
RESUMÃO
1 - (ESAF / CGU / 2012) - Se compararmos as normas
aplicáveis à auditoria independente com as normas
aplicáveis à auditoria no setor público, no que tange à
emissão de opinião, é correto afirmar que:
a) na auditoria independente, uma opinião deve ser sempre
emitida.
b) grosso modo, uma opinião adversa equivale a um
Certificado de Regularidade.
c) o auditor independente pode emitir sua opinião ou
abster-se de fazê-lo.
d) ao lidar com fraudes contábeis, o auditor independente
deve opinar pela irregularidade.
e) apenas no setor público é possível a abstenção de
opinião.
2 - (ESAF/ CGU / 2012) - O documento destinado a dar
ciência ao gestor/administrador da área examinada, no
decorrer dos exames, das impropriedades ou
irregularidades constatadas no desenvolvimento dos
trabalhos, é denominado:
a) Certificado.
b) Parecer de Auditoria.
c) Nota.
d) Registro das Constatações.
e) Solicitação de Auditoria.
3 - (ESAF / SEFAZ-PI/2009) - Na situação em que
verificar a não observância do princípio da
economicidade na gestão financeira dos agentes
responsáveis pela unidade auditada, constando
desfalque que comprometa significativamente as
demonstrações financeiras do período examinado, a
auditoria governamental deverá emitir:
a) Certificado de Regularidade com Ressalvas
b) Certificado de Irregularidade
c) Relatório de Abstenção de Opinião
d) Parecer Adverso
e) Parecer de Ilegalidade
4 - (ESAF / CGU / 2008) - Segundo a IN SFC/MF n.
001/2001, o documento que representa a opinião do Sistema
de Controle Interno sobre a exatidão e regularidade, ou não,
da gestão e a adequacidade, ou não, das peças examinadas,
devendo ser assinado pelo Coordenador-Geral ou Gerente
Regional de Controle Interno, ou ainda, por autoridades de
nível hierárquico equivalentes nos órgãos e unidades
setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Federal, denomina-se:
a) Certificado.
b) Relatório.
c) Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno.
d) Registro das Constatações.
e) Solicitação de Auditoria.
5 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a IN SFC/MF
n. 001/2001, a opinião do Órgão ou Unidade de
Controle Interno do Poder Executivo Federal deve ser
expressa por meio dos seguintes instrumentos, exceto:
a) Certificado.
b) Auto de Infração.
c) Nota.
d) Parecer.
e) Relatório.
6 - (ESAF / CGU / 2006) - No decorrer dos exames, o
documento destinado a dar ciência ao
gestor/administrador da área examinada, das
impropriedades ou irregularidades constatadas ou
apuradas no desenvolvimento dos trabalhos, com a
finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre
fatos que resultaram em prejuízo à Fazenda Nacional
ou de outras situações que necessitem de
esclarecimentos formais chama-se:
a) Nota.
b) Solicitação de Auditoria.
c) Relatório.
d) Certificado.
e) Parecer.
EXERCÍCIOS - FCC
1 - (FCC/TCE-CE/2015) - Nas auditorias realizadas sobre
processo de prestação de contas anual, no âmbito do
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal,
o documento que consignará qualquer irregularidade ou
ilegalidade constatada, indicando as medidas adotadas
para corrigir as falhas identificadas, bem como avaliará a
eficiência e a eficácia da gestão, inclusive quanto à
economia na utilização dos recursos públicos, submetendo
os autos à autoridade ministerial para pronunciamento e
posterior remessa ao Tribunal de Contas da União, é
denominado de:
(A) registro de constatações de auditoria de gestão.
(B) parecer do dirigente do órgão de controle interno.
(C) papéis de trabalho de auditoria de gestão.
(D) relatório anual de contas do órgão de controle interno.
(E) parecer dos auditores do órgão de controle interno.
2 - (FCC / TRE-SP / 2012) – Em auditoria
governamental, o documento que representa a opinião
do Sistema de Controle Interno sobre a exatidão e
regularidade, ou não, da gestão e a adequação, ou não,
das peças examinadas, devendo ser assinado pela
autoridade competente para tal fim é denominado:
(A) Relatório.
(B) Certificado.
(C) Nota.
(D) Parecer.
(E) Solicitação de auditoria.
NORMAS RELATIVAS À FORMA DE COMUNICAÇÃO
DO SCI-PEF
As informações que proporcionem a abordagem da atividade,
quanto aos atos de gestão, fatos ou situações observados, devem
reunir principalmente os seguintes atributos de qualidade:
I. Concisão - utilizar linguagem sucinta e resumida, transmitindo
o máximo de informações de forma breve. É característica dessa
linguagem a precisão e a exatidão;
II. Objetividade – expressar linguagem prática e positiva,
demonstrando a existência real e material da informação;
III. Convicção – demonstrar a certeza da informação que a
comunicação deve conter visando persuadir e convencer
qualquer pessoa para as mesmas conclusões, evitando termos e
expressões que possam ensejar dúvidas;
Normas relativas à forma de comunicação
IV. Clareza – expressar linguagem inteligível e nítida de modo a
assegurar que a estrutura da comunicação e a terminologia
empregada permitam que o entendimento das informações sejam
evidentes e transparentes;
V. Integridade – registrar a totalidade das informações de forma
exata e imparcial, devendo ser incluídos na comunicação todos os
fatos observados, sem nenhuma omissão, proporcionando uma visão
completa das impropriedades/irregularidades apontadas,
recomendações efetuadas e conclusão;
VI. Oportunidade – transmitir a informação, simultaneamente, com
tempestividade e integridade de modo que as comunicações sejam
emitidas de imediato, com a extensão correta, a fim de que os
assuntos neles abordados possam ser objeto de oportunas
providências;
Normas relativas à forma de comunicação
VII. Coerência – assegurar que a linguagem seja harmônica e
concordante, de forma que a comunicação seja lógica,
correspondendo aos objetivos determinados;
VIII. Apresentação – assegurar que os assuntos sejam
apresentados numa seqüência estruturada, isenta de erros ou
rasuras que possam prejudicar o correto entendimento, segundo os
objetivos do trabalho, de forma adequada, com uma linguagem
que atenda, também, aos atributos de qualidade mencionados; e
IX. Conclusivo – permitir a formação de opinião sobre as
atividades realizadas. Em situações identificadas na ordem de
serviço, poderá ficar especificado que não cabe uma manifestação
conclusiva principalmente nos casos em que os exames forem de
caráter intermediário.
Normas relativas à forma de comunicação
As comunicações devem seguir os padrões usualmente
adotados no Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal, admitindo-se, em determinadas
circunstâncias, as adaptações necessárias à melhor
interpretação e avaliação dos resultados dos trabalhos.
Normas relativas à forma de comunicação
1 - (ESAF / SEFAZ-PI/2009) - A exigência de
emissão tempestiva dos relatórios de auditoria faz
parte de qual dos atributos de qualidade
preconizados pelas normas de auditoria
governamental.
a) Oportunidade
b) Objetividade
c) Integridade
d) Concisão
e) Convicção
NORMAS RELATIVAS AOS SERVIDORES DO SCI-PEF
No desempenho de suas funções, deve, ainda,
observar os seguintes aspectos:
I. Comportamento ético - deve ter sempre
presente que, como servidor público, se obriga a
proteger os interesses da sociedade e respeitar as
normas de conduta que regem os servidores
públicos, não podendo valer-se da função em
benefício próprio ou de terceiros, ficando, ainda,
obrigado a guardar confidencialidade das
informações obtidas, não devendo revelá-las a
terceiros, sem autorização específica, salvo se
houver obrigação legal ou profissional de assim
proceder.
Normas relativas aos servidores
No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os
seguintes aspectos:
II. Cautela e zelo profissional - agir com prudência,
habilidade e atenção de modo a reduzir ao mínimo a margem
de erro e acatar as normas de ética profissional, o bom senso
em seus atos e recomendações, o cumprimento das normas
gerais de controle interno e o adequado emprego dos
procedimentos de aplicação geral ou específica.
III. Independência - manter uma atitude de independência
com relação ao agente controlado, de modo a assegurar
imparcialidade no seu trabalho, bem assim nos demais
aspectos relacionados com sua atividade profissional.
Normas relativas aos servidores
No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os
seguintes aspectos:
IV. Soberania - possuir o domínio do julgamento profissional,
pautando-se no planejamento dos exames de acordo com o
estabelecido na ordem de serviço, na seleção e aplicação de
procedimentos técnicos e testes necessários, e na elaboração de
seus relatórios.
V. Imparcialidade - abster-se de intervir em casos onde haja
conflito de interesses que possam influenciar a imparcialidade do
seu trabalho, devendo comunicar o fato aos seus superiores.
VI. Objetividade – procurar apoiar-se em documentos e
evidências que permitam convicção da realidade ou a veracidade
dos fatos ou situações examinadas.
Normas relativas aos servidores
No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os
seguintes aspectos:
VII. Conhecimento técnico e capacidade profissional - em
função de sua atuação multidisciplinar, deve possuir um
conjunto de conhecimentos técnicos, experiência e capacidade
para as tarefas que executa, conhecimentos contábeis,
econômicos, financeiros e de outras disciplinas para o
adequado cumprimento do objetivo do trabalho.
VIII. Atualização dos conhecimentos técnicos - manter
atualizado seus conhecimentos técnicos, acompanhando a
evolução das normas, procedimentos e técnicas aplicáveis ao
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Normas relativas aos servidores
No desempenho de suas funções, deve, ainda, observar os
seguintes aspectos:
IX. Uso de informações de terceiros – valer-se de
informações anteriormente produzidas pelos profissionais do
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, não
necessitando reconfirmá-las ou retestá-las, haja vista a
utilização das mesmas técnicas e observação das mesmas
normas no âmbito do Sistema.
X – Cortesia – ter habilidades no trato, verbal e escrito, com
pessoas e instituições, respeitando superiores, subordinados e
pares, bem como, aqueles com os quais se relaciona
profissionalmente.
Normas relativas aos servidores
Normas relativas aos servidores do SCI-PEF:
comportamento ético; cautela e zelo profissional;
independência; soberania; imparcialidade; objetividade;
conhecimento técnico e capacidade operacional;
atualização dos conhecimentos técnicos; uso de
informações de terceiros e cortesia.
RESUMÃO
NORMAS RELATIVAS AOS CONTROLES INTERNOS
ADMINISTRATIVOS DO SCI-PEF
Conceituação
Um dos objetivos fundamentais do SCI-PEF é a avaliação dos
controles internos administrativos das unidades ou entidades sob
exame. Somente com o conhecimento da estruturação, rotinas e
funcionamento desses controles, podem os Órgãos/Unidades de
Controle Interno do Poder Executivo Federal avaliar, com a devida
segurança, a gestão examinada.
Controle interno administrativo é o conjunto de
atividades, planos, rotinas, métodos e procedimentos
interligados, estabelecidos com vistas a assegurar que os
objetivos das unidades e entidades da administração pública
sejam alcançados, de forma confiável e concreta,
evidenciando eventuais desvios ao longo da gestão, até a
consecução dos objetivos fixados pelo Poder Público.
Controles Internos Administrativos
Princípios de controle interno administrativo
Constituem-se no conjunto de regras, diretrizes e sistemas que
visam ao atingimento de objetivos específicos, tais como:
I. Relação custo/benefício - consiste na avaliação do custo de um
controle em relação aos benefícios que ele possa proporcionar;
II. Qualificação adequada, treinamento e rodízio de
funcionários - a eficácia dos controles internos administrativos
está diretamente relacionada com a competência, formação
profissional e integridade do pessoal. É imprescindível haver uma
política de pessoal que contemple:
a) seleção e treinamento de forma criteriosa e sistematizada,
buscando melhor rendimento e menores custos;
Controles Internos Administrativos
b) rodízio de funções, com vistas a reduzir/eliminar
possibilidades de fraudes; e
c) obrigatoriedade de funcionários gozarem férias
regularmente, como forma, inclusive, de evitar a
dissimulação de irregularidades.
III. Delegação de poderes e definição de responsabilidades - a
delegação de competência, conforme previsto em lei, será
utilizada como instrumento de descentralização administrativa,
com vistas a assegurar maior rapidez e objetividade às decisões.
O ato de delegação deverá indicar, com precisão, a autoridade
delegante, delegada e o objeto da delegação. Assim sendo, em
qualquer unidade/entidade, devem ser observados:
Controles Internos Administrativos
a) existência de regimento/estatuto e organograma
adequados, onde a definição de autoridade e conseqüentes
responsabilidades sejam claras e satisfaçam plenamente as
necessidades da organização; e
b) manuais de rotinas/procedimentos, claramente
determinados, que considerem as funções de todos os
setores do órgão/entidade.
IV. Segregação de funções - a estrutura das
unidades/entidades deve prever a separação entre as funções
de autorização/aprovação de operações, execução, controle e
contabilização, de tal forma que nenhuma pessoa detenha
competências e atribuições em desacordo com este princípio;
Controles Internos Administrativos
V. Instruções devidamente formalizadas - para atingir um grau de
segurança adequado é indispensável que as ações, procedimentos e
instruções sejam disciplinados e formalizados através de
instrumentos eficazes e específicos; ou seja, claros e objetivos e
emitidos por autoridade competente;
VI. Controles sobre as transações - é imprescindível estabelecer o
acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e operacionais,
objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos,
relacionados com a finalidade da unidade/entidade e autorizados por
quem de direito; e
VII. Aderência a diretrizes e normas legais – o controle interno
administrativo deve assegurar observância às diretrizes, planos,
normas, leis, regulamentos e procedimentos administrativos, e que
os atos e fatos de gestão sejam efetuados mediante atos legítimos,
relacionados com a finalidade da unidade/entidade.
Controles Internos Administrativos
Finalidade do controle interno administrativo
O objetivo geral dos controles internos administrativos é
evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por
meio dos princípios e instrumentos próprios, destacando-se entre
os objetivos específicos, a serem atingidos, os seguintes:
I. observar as normas legais, instruções normativas, estatutos e
regimentos;
II. assegurar, nas informações contábeis, financeiras,
administrativas e operacionais, sua exatidão, confiabilidade,
integridade e oportunidade;
III. evitar o cometimento de erros, desperdícios, abusos, práticas
antieconômicas e fraudes;
Controles Internos Administrativos
IV. propiciar informações oportunas e confiáveis, inclusive de
caráter administrativo/operacional, sobre os resultados e
efeitos atingidos;
V. salvaguardar os ativos financeiros e físicos quanto à sua
boa e regular utilização e assegurar a legitimidade do passivo;
VI. permitir a implementação de programas, projetos,
atividades, sistemas e operações, visando à eficácia, eficiência
e economicidade na utilização dos recursos; e
VII. assegurar a aderência das atividades às diretrizes, planos,
normas e procedimentos da unidade/entidade.
Controles Internos Administrativos
Processo de controle interno administrativo
Os controles internos administrativos implementados em uma
organização devem:
I. prioritariamente, ter caráter preventivo;
II. permanentemente, estar voltados para a correção de
eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos;
III. prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão; e
IV. estar direcionados para o atendimento a todos os níveis
hierárquicos da administração.
Quanto maior for o grau de adequação dos controles internos
administrativos, menor será a vulnerabilidade dos riscos
inerentes à gestão propriamente dita.
Controles Internos Administrativos
Exame e avaliação do Controle Interno
O exame e avaliação do controle interno são utilizados
para que os auditores tenham uma ideia da dificuldade
do trabalho ao qual estão se preparando. Quanto mais
efetivos forem os controles internos, menor o número e
a profundidade de testes que serão aplicados ao objeto
de auditoria.
Controles Internos Administrativos
Avaliação dos controles internos administrativos – quando
ficar identificado na ordem de serviço a necessidade de
avaliação dos controles internos administrativos, o auditor
deve efetuar um adequado exame com vistas à avaliação da
capacidade e da efetividade dos sistemas de controles
internos administrativos – contábil, financeiro, patrimonial, de
pessoal, de suprimento de bens e serviços e operacional - das
unidades a serem auditadas.
Pontos a serem verificados:
I. Capacidade dos sistemas de controle interno administrativo
- avaliar os controles, com o objetivo de constatar se estes
proporcionam razoável segurança de que as atividades e
operações se realizam, de forma a possibilitar o atingimento
das metas, em termos satisfatórios de economia, eficiência e
eficácia.
Controles Internos Administrativos
Pontos a serem verificados:
II. Efetividade - realizar exame das operações que se
processam nos sistemas de controle interno administrativo, com
o propósito de verificar se os procedimentos, políticas,
mecanismos, registros e outros dados relevantes, funcionam de
acordo com o previsto e se os objetivos de controle estão
sendo atendidos, de forma permanente, sem desvios.
III. Exame dos objetivos de controle – as unidades e
entidades adotam sistemas de controle interno administrativo
que compreendem um plano de organização e de todos os
métodos e procedimentos, de forma ordenada, para: proteger
seus recursos; obter informações oportunas e confiáveis; e
promover a eficiência operacional, assegurar a observância das
leis, normas e políticas vigentes, com o intuito de alcançar o
cumprimento das metas e objetivos estabelecidos. Deverá,
ainda:
Controles Internos Administrativos
Pontos a serem verificados:
a) certificar a existência e propriedade dos
procedimentos e mecanismos de salvaguarda dos
recursos humanos, financeiros e materiais, assim como
do devido uso e funcionamento dos mesmos;
b) constatar se os sistemas de registros incluem a
totalidade das operações realizadas e se os métodos e
procedimentos utilizados permitem confiar se as
informações, financeira e operacional, oriundas daqueles,
refletem, adequadamente, a boa e regular utilização dos
recursos, bem como o cumprimento das metas e dos
objetivos dos programas;
c) certificar a existência e a idoneidade dos critérios, para
identificar, classificar e mensurar dados relevantes das
operações, verificando, igualmente, se estão sendo
adotados parâmetros adequados para avaliação da
efetividade, eficiência, eficácia e economicidade dessas
operações; e
Controles Internos Administrativos
Pontos a serem verificados:
d) comprovar se os procedimentos estabelecidos
asseguram, razoavelmente, o cumprimento das
diretrizes governamentais, das leis, regulamentos,
normas e outras disposições de observância obrigatória.
IV. Prevenção de impropriedades e irregularidades - os
sistemas de controle interno administrativo, instituídos em
uma unidade ou entidade, devem conter procedimentos,
mecanismos e diretrizes que prevejam ou minimizem o
percentual de impropriedades ou irregularidades. Um bom
sistema de controle interno administrativo reduz a
probabilidade de ocorrer tais impropriedades ou
irregularidades, ainda que não possa evitá-las totalmente.
Controles Internos Administrativos
Controle interno administrativo - Cia: conjunto de atividades, rotinas, e
procedimentos interligados para assegurar que os objetivos das unidades e
entidades da administração pública sejam alcançados.
Princípios do Cia: relação custo/benefício; qualificação adequada, treinamento e
rodízio de funcionários; delegação de poderes e definição de responsabilidades;
segregação de funções; instruções devidamente formalizadas; controles sobre as
transações e aderência a diretrizes e normas legais.
Finalidade do Cia: evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por
meio dos princípios e instrumentos próprios.
Os Cia implementados em uma organização devem: prioritariamente, ter caráter
preventivo; permanentemente, estar voltados para a correção de eventuais
desvios em relação aos parâmetros estabelecidos; prevalecer como instrumentos
auxiliares de gestão; e estar direcionados para o atendimento a todos os níveis
hierárquicos da administração.
RESUMÃO
1 - (ESAF / CGU / 2008) - Em suas incursões sobre o controle
interno administrativo, segundo a IN SFC/MF n. 001/2001, o
servidor do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
Federal deve ter em mente que:
a) em decorrência do rodízio de funções, a estrutura das
unidades/entidades deve prever a separação entre as funções de
autorização/aprovação de operações, execução, controle e
contabilização, de tal forma que nenhuma pessoa detenha
competências e atribuições em desacordo com este princípio.
b) os controles internos administrativos implementados em uma
organização devem, prioritariamente, ter caráter repressivo, sendo
de sua responsabilidade instaurar e conduzir o devido processo
administrativo disciplinar, no caso de desvio ou alcance de
recursos públicos.
- (ESAF / CGU / 2008)
c) o objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar
a ocorrência de impropriedades e irregularidades, por meio dos
princípios e instrumentos que lhe são próprios.
d) a delegação de competência, conforme previsto em lei, será
utilizada como instrumento de centralização administrativa e
apenas nos casos em que seja imprescindível assegurar maior
rapidez e objetividade às decisões.
e) é finalidade do órgão de Contabilidade (e não,
conseqüentemente, do controle interno administrativo) assegurar,
nas informações contábeis, sua exatidão, confiabilidade,
integridade e oportunidade.
2 - (ESAF / CGU / 2008) - De acordo com a IN SFC/MF n.
001/2001, os controles internos administrativos
implementados em uma organização devem possuir as
seguintes características, exceto:
a) prevalecer como instrumentos auxiliares de gestão.
b) prioritariamente, ter caráter preventivo.
c) estar direcionados para o atendimento a todos os níveis
hierárquicos da administração.
d) primar pela abordagem corretiva e, subsidiariamente,
punitiva.
e) permanentemente, estar voltados para a correção de
eventuais desvios em relação aos parâmetros estabelecidos.
EXERCÍCIOS - FCC
1 - (FCC / MPE RN / 2012) – O objetivo geral dos controles
internos administrativos é evitar a ocorrência de
impropriedades e irregularidades, por meio dos princípios e
instrumentos próprios. Em relação aos objetivos específicos a
serem atingidos, NÃO representa um destes objetivos:
(A) Salvaguardar os ativos financeiros e físicos quanto à sua boa e
regular utilização e assegurar a legitimidade do passivo.
(B) Observar as normas legais, instruções normativas, estatutos e
regimentos.
(C) Evitar o cometimento de erros, desperdícios, abusos, práticas
antieconômicas e fraudes.
(D) Assegurar a aderência das atividades às diretrizes, planos,
normas e procedimentos da unidade/entidade.
(E) Definir o controle como um instrumento de correção dos atos
de gestão do administrador público.
NORMAS RELATIVAS AO PLANEJAMENTO DO SCI-
PEF
O planejamento das ações de controle adotado pelo SCI-PEF
deve observar os procedimentos e sequencia abaixo:
I. mapear as políticas públicas afetas a cada Ministério ou
Órgão equivalente, com identificação dos macro-objetivos, dos
recursos previstos, dos agentes responsáveis e interfaces, de
modo a evidenciar a importância estratégica, de cada uma delas,
inclusive em relação ao projeto global de governo;
II. promover a hierarquização dos diversos
programas/programações governamentais, baseada em critérios
políticos e estratégicos definidos, bem como riscos baseados em
materialidade, relevância e criticidade. Na conformação atual
da classificação orçamentária, esse exercício de hierarquização se
faz em nível de Programa por ser esse o que apresenta, em geral,
a definição consistente de limites e abrangência;
Normas relativas ao planejamento
III. detalhar as informações envolvendo a descrição dos Programas
essenciais e a identificação das Ações que os compõem;
IV. promover a hierarquização no nível das Ações de cada
Programa, segundo critérios definidos com bases estratégicas;
V. elaborar o relatório de situação das Ações selecionadas,
identificando, dentre outros itens:
a) os objetivos e as metas;
b) os órgãos responsáveis;
c) a documentação legal que lhes dá suporte;
d) as razões de implementação;
e) as formas de execução e os mecanismos de implementação;
f) a clientela e o público alvo;
Normas relativas ao planejamento
V. elaborar o relatório de situação das Ações selecionadas,
identificando, dentre outros itens:
g) a existência de recursos externos financiando total ou
parcialmente as Ações;
h) os critérios para a seleção dos beneficiários;
i) as formas de divulgação que serão utilizadas para mobilizar
a clientela, quando for o caso;
j) os mecanismos de controle, inclusive de controle social; e
k) as informações a respeito das ações do Sistema de Controle
Interno no exercício anterior, bem como sobre o exercício
atual.
VI. elaborar o plano estratégico da Ação selecionada, incluindo
levantamento dos pontos críticos e frágeis capazes de impactar a
execução e a definição da abordagem de controle a ser adotada,
que terá por foco os pontos críticos identificados; e
Normas relativas ao planejamento
VII. elaborar o plano operacional de cada divisão de trabalho
definida na abordagem da Ação, com identificação das ações de
controle a serem realizadas, definição de instrumentos e do período de
realização dos trabalhos.
A metodologia de trabalho adotada abrange os aspectos pertinentes ao
conhecimento das Ações de cada Ministério, à percepção sobre as
principais áreas de atuação e pauta política específica, à
compreensão sobre o funcionamento dos Programas e respectivas
Ações ou equivalentes, bem como avaliação sobre as unidades
responsáveis pelas diferentes etapas do processo gerencial de
implementação da Política Pública e o planejamento das ações de
controle a serem implementadas para avaliação da execução dos
Programas de Governo e da Gestão Pública.
Este processo permanente de trabalho permite, por meio da
reavaliação, efetuada a cada novo conjunto de dados e informações
obtidas, manter o controle sempre atualizado e atuante.
Normas relativas ao planejamento
Mapeamento Hierarquização
Priorização Relatório de
Situação
Plano Estratégico
Plano Operacional
Normas relativas ao planejamento
Detalhamento do Planejamento
O planejamento das ações de controle adotado no Sistema de
Controle Interno do Poder Executivo Federal divide-se em
quatro grandes tópicos, com a seguinte estrutura:
I – Orçamento Global do Ministério
II – Hierarquização
III – Programas e Programações sob controle
IV – Ações sob controle
Normas relativas ao planejamento
Orçamento Global do Ministério
O tópico I apresenta o orçamento do Ministério ou Órgão
equivalente em termos dos Programas constantes da Lei
Orçamentária Anual – LOA, inclusas as Programações,
especificando o orçamento líquido, que se caracteriza pela
exclusão das parcelas referentes a pessoal e ao serviço da
dívida.
O total previsto na LOA compreende os Orçamentos Fiscal,
da Seguridade Social e de Investimentos e o que se denomina
de Programações, que são os valores destinados a permitir o
tratamento de políticas públicas para as quais não se conta
com classificação de despesa orçamentária específica.
Normas relativas ao planejamento
Hierarquização
O tópico II agrega critérios de valoração de caráter
estratégico, próprios do Ministério ou Órgão equivalente, ao
conjunto de critérios gerais definidos pela SFC/MF e os
aplica ao conjunto de Programas/Programações.
Apresenta, para cada um dos Ministérios, a hierarquização
dos respectivos Programas/Programações, com classificação,
segundo a percepção do controle, em Essenciais, Relevantes
e Coadjuvantes. Devido às suas próprias características, os
Programas/Programações de classificação Essencial são, em
geral, objeto de controle sistemático, com a mais elevada
concentração de atenção por parte do Sistema de Controle
Interno.
Normas relativas ao planejamento
Hierarquização
Embora sempre presente, face às limitações de recursos e
menores taxas de impacto e/ou risco, as ações do Sistema de
Controle Interno serão menos intensas nos
Programas/Programações governamentais classificadas como
Relevantes e Coadjuvantes.
O Controle Sistemático tem como premissa a existência de
um processo detalhado de planejamento como base para
deflagração das ações do controle. O planejamento adotado
pressupõe obrigatoriamente o conhecimento amplo do
problema, a definição de uma estratégia de atuação focada
nos pontos críticos do processo de execução e o
estabelecimento de cronologias, formas e instrumentos de
atuação capazes de garantir um padrão de cobertura e
segurança compatíveis com as características e especificidades
do objeto controlado.
Normas relativas ao planejamento
Hierarquização
O Controle Assistemático trata das excepcionalidades,
caracterizadas como questões pontuais e agudas, típicas de
denúncias ou solicitações de autoridades, ou aspectos que, por
qualquer razão, o Sistema de Controle Interno entenda
necessário averiguar, ou, ainda, cuja complexidade ou risco
justifique um planejamento mais simplificado. Nesses casos,
dispensa-se o planejamento completo para a deflagração de
ações de controle.
O processo da hierarquização não está vinculado à
capacidade operacional que a unidade de controle possui
para realizar seus trabalhos. O grau de essencialidade de um
Programa/Programação é uma característica intrínseca do
mesmo. A capacidade operacional do Sistema de Controle
Interno apenas condiciona sua maior ou menor condição de
cumprir adequadamente seu papel.
Normas relativas ao planejamento
Programas e Programações sob Controle
O tópico III estabelece os Programas/Programações
incorporados ao processo sistemático de controle. Para tanto,
é necessário que pelos menos uma de suas Ações disponha da
documentação básica, que compõe-se de Relatório de
Situação, Plano Estratégico e Plano Operacional, formando o
tópico IV.
Nesse tópico encontram-se os Programas/Programações
que estão tendo pelo menos uma de suas Ações sendo
objeto de alguma ação específica de controle. Para cada um
deles, é apresentada uma descrição sumária, mencionando-se
peculiaridades consideradas relevantes e resumindo, se
possível, alguns aspectos considerados críticos ou frágeis em
sua concepção ou processo de implementação.
Normas relativas ao planejamento
Ações sob Controle
O tópico IV contém o Relatório de Situação, o Plano
Estratégico e o Plano(s) Operacional(is) das Ações,
denominada de documentação básica, de cada uma das ações
controladas sistematicamente.
O Relatório de Situação traz uma descrição sumária do objeto
de interesse e informes sobre o (s) exercício (s) anterior (es) e
o exercício atual.
As informações apresentadas no Relatório de Situação são de
tal ordem que dão condições ao Sistema de Controle Interno
definir sua estratégia de atuação e estabelecer as ações de
controle que irão materializá-la.
Normas relativas ao planejamento
Ações sob Controle
O Plano Estratégico - PE deve ser elaborado a partir do
conhecimento detalhado da Ação, o que inclui,
necessariamente, a identificação dos principais pontos críticos
da Ação governamental enfocada. Com o Plano Estratégico
busca-se definir o que se considera ser a melhor opção entre as
várias possibilidades diferentes que se cogitem para controlar a
Ação.
Pontos críticos são os pontos cruciais da trajetória de
desenvolvimento da Ação, indispensáveis e essenciais à
viabilização das atividades e objetivos colimados. Na
identificação dos pontos críticos, deve-se trabalhar com o
fluxograma, que identifica os processos, os agentes e as
interações entre eles.
Normas relativas ao planejamento
Ações sob Controle
Os pontos críticos não são necessariamente fragilidades no
processo de execução da Ação. Caso apresentem fragilidades,
essas devem ser observadas como impacto negativo sobre o
processo. Identificar os pontos críticos e desenvolver hipóteses
sobre as suas possíveis fragilidades e riscos de ocorrência são
atividades cruciais para a definição e o planejamento das ações
de controle.
O Plano Operacional - PO é elaborado para cada divisão
definida na abordagem do Plano Estratégico de cada Ação,
ocasião em que são identificadas as etapas, os produtos e os
clientes relacionados às mesmas, os pontos de controle mais
adequados, as ações de controle a serem desenvolvidas com
vistas a efetivar os procedimentos definidos, com a
determinação das técnicas de controle adequadas para
realização dos exames, bem como o período de realização das
mesmas.
Normas relativas ao planejamento
Planejamento de Ações de Controle Sistemáticas: Mapeia as políticas
públicas, hierarquiza os programas, prioriza as ações, elabora
Documentação Básica (Relatório de Situação, PE e PO).
Na Hierarquização os programas são classificados em Essenciais,
Relevantes e Coadjuvantes, a partir da materialidade, criticidade e
relevância.
No PE são levantados os pontos críticos (cruciais) da Ação. Esses
pontos não são necessariamente fragilidades no processo de execução
da Ação.
O processo da hierarquização não está vinculado à capacidade
operacional que a unidade de controle possui para realizar seus
trabalhos.
Os quatro grandes tópicos do planejamento do SIC-PEF são:
Orçamento Global do Ministério, Hierarquização, Programas e
Programações sob Controle e Ações sob Controle.
RESUMÃO
EXERCÍCIOS - ESAF
1 - (ESAF / CGU / 2006) - O planejamento das ações de
controle adotado no Sistema de Controle Interno do
Poder Executivo Federal divide-se em quatro grandes
tópicos, com a seguinte estrutura, exceto:
a) Orçamento Global do Ministério.
b) Hierarquização.
c) Programas e Programações sob controle.
d) Ações sob controle.
e) Agenda Política do Ministério.
2 - (ESAF / CGU / 2008) - Segundo a IN SFC/MF n.
001/2001, o planejamento das ações de controle
adotado no Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo Federal divide-se em quatro grandes
tópicos, com a seguinte estrutura, exceto:
a) ações sob controle.
b) orçamento global do Ministério.
c) programas e programações sob controle.
d) hierarquização.
e) decisões do TCU.
EXERCÍCIOS - FGV
1 - (FGV/SUDENE/2013) - A tarefa de “elaborar o
relatório de situação das ações selecionadas,
identificando, dentre outros itens, os objetivos e as
metas, os órgãos responsáveis e a documentação legal
que lhes dá suporte” refere‐se:
(A) ao controle da Auditoria.
(B) à técnica de Auditoria.
(C) ao procedimento de Auditoria.
(D) ao planejamento de Auditoria.
(E) à conclusão de Auditoria.
CONTATOS
WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE
@RODRIGOFONTE
@PROFRODRIGOFONTE
WWW.YOUTUBE.COM/RODRIGOFONTENELLEPROFAUDITORIA