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Ficha de avaliação 1
Grupo I
Era uma vez um príncipe pequenino, tão pequenino que ninguém o via.
Morava numa árvore à beira de um rio, onde alguns pássaros faziam ninho.
Era um príncipe muito triste, porque estava preso àquele salgueiro de onde
s poderia sair quando alguém o descobrisse. !ostumava conversar com um
rou"inol, um pássaro a quem dizia que se sentia muito infeliz por não haver
ninguém que soubesse que ele estava ali. Era um príncipe sem reino e sem
povo. # tinha aquela árvore e aquele pássaro. Então o rou"inol cantava toda a noite,
cantava um canto muito belo e triste, tão triste como a histria que o príncipe lhe
contava.
$avia um rapaz que vinha pescar para %unto daquele salgueiro. !hegava a sentar&se
no tronco, quase %unto à água, às vezes tão perto do príncipe que parecia impossível que
não o visse. ' príncipe fazia&lhe sinais, mas ele não dava por nada. !erta vez um pica&
pei"e passou a voar bai"inho, mesmo em frente do menino que estava a pescar(
) *ue pássaro tão bonito, nunca tinha visto um assim, tantas cores, parece um arco&
&íris.
) + um pica&pei"e ) disse o príncipe.
' rapaz levantou a cabea e olhou em volta a tentar perceber de onde tinha vindo
aquela voz. Mas não viu ninguém.
) Esta agora ) disse em voz alta &, parece que a árvore está a falar comigo.
' príncipe esteve quase para se mostrar, mas era tão pequenino que teve vergonha.
-o chegar a casa, oão, assim se chamava o nosso pescador, contou aos pais o que
se tinha passado.
) Este mi/do tem uma grande imaginaão, v0 coisas e ouve vozes que estão dentro
dele ) disse a mãe.
' pai ficou pensativo. Ele também era pescador, sobretudo caador, gostava de
andar pelos campos com o seu cão, à caa de codornizes, das narce%as e dos patos. 1s
vezes levava o filho. *uando as lampreias subiam o rio, ia pescá&las de noite, %unto à
nora, mas não dei"ava que o oão o acompanhasse. ) 2ara o ano ) dizia.
3ome( 44444444444444444444444444444444444 3.5( 44444444 6urma( 44444444
7ata( 44484448444 -valiaão( 44444444444444444 2rofessor9a:( 444444444444444
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' pai gostava de contar histrias de caa e de falar das aves que todos os anos
vinham de países distantes para as margens do rio. #abia coisas que mais ninguém
sabia.
2or isso ficou calado quando o oão contou que tinha ouvido uma voz que lhe parecia ser a prpria voz da árvore.
) #e calhar era ) acabou por dizer. ) -s árvores também falam, as árvores, o vento,
o rio, o mar, a terra, os pássaros, os cães, todas as coisas vivas t0m a sua maneira prpria
de falar.
) 6al pai tal filho, devias escrever essas coisas ) disse a mãe, sorrindo para o pai.
) + bom imaginar, sem imaginaão a vida é uma tristeza.
2assados uns dias, o oão voltou à pesca. #entou&se, como de costume, no tronco,
%unto à água. 2;s no anzol uma minhoca inteira e fez o primeiro lanamento.
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Enquanto lutava com o pei"e, perguntou, sem saber ao certo a quem se dirigia(
) !omo é que sabes isso>
) #ei tudo sobre o rio e sobre os pei"es. E também sobre o rou"inol, o pica&pei"e e
outros pássaros.- muito custo, depois de grande luta, oão acabou por capturar o pei"e. 6inha uma
boca muito grande, era esverdeado, com umas pintas escuras. 7evia pesar mais de um
quilo. oão estava contente, porque a linha era muito fina e ele tinha conseguido pescar
aquele pei"e grande sem ela se partir. Meteu o pei"e no cesto, pousou a cana e olhou
atentamente para o salgueiro.
) *uem é que está a falar comigo>
) #ou eu.
) E quem és tu>
) #ou o príncipe do rio.
) 3ão ve%o coisa nenhuma, s ve%o ramos e folhas.
) Estou preso nestes ramos e nestas folhas, tens que fazer um esforo para me ver
senão vou ficar aqui para sempre, esta árvore é o meu reino, mas é também a minha
prisão.
oão pensou que se calhar a mãe tinha razão e que a voz que ele estava a ouvir era a
voz da sua prpria imaginaão.
' outro pareceu adivinhar(
) 3ão estás a sonhar, não, não estás a imaginar, eu estou aqui, sou o príncipe do rio,
a voz que estás a ouvir é a minha voz.
Manuel -legre, O Príncipe do Rio, 7om *ui"ote
1. Uma das personagens deste texto é um príncipe.
?.?. 7escreve&o fisicamente. 4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
?.@. 'nde morava>
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
?.A. 2or que razão era um príncipe triste>
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
?.B. *uem lhe fazia companhia> 4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
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2. “avia um rapa! "ue vinha pescar para #unto da"uele salgueiro.$
@.?. !omo se chamava esse rapaz>
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
@.@. ' que pensou o menino a primeira vez que ouviu uma voz dizer&lhe( C+ um pica& pei"e.D>
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@.A. 2or que razão o príncipe não se mostrou ao rapaz>
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
%. &uando chegou a casa' o rapa! contou o sucedido aos seus pais. (egista a
reação)
& do pai( 444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
& da mãe( 44444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
*. +xplica o "ue a mãe "uis di!er com “,al pai tal -ilho$.
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
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. / rapa! voltou 0 pesca dias depois.
.?. *ue pei"e conseguiu apanhar dessa vez>
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
.@. ' que significa o nome desse pei"e>
4444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444444
.A. 6ranscreve uma frase do te"to que mostra como o oão se sentiu durante a captura.
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.B. !aracteriza o pei"e.
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. oão dialoga com o príncipe.
F.?. ' que pensou ele acerca do que o príncipe lhe contava sobre si e o seu reino>
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F.@. Getira do te"to uma e"pressão que mostre que o príncipe percebeu que o menino
não estava a acreditar no que ele lhe dizia.
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3. 45 um excerto deste e-mail da 6m7lia' uma menina portuguesa "ue -ala da sua
cidade e do nosso país.
Hoa tardeI
!hamo&me -mália. 3asci na cidade de Jisboa, o Cnariz de 2ortugalD. ' meu país
está de caras para o mar. Está tão de caras que, visto no mapa, toda a gente pensa que é
verdadeiramente uma cara e que Jisboa é um nariz.Kivo quase todo o ano com a minha mãe e com a minha av. 7e vez em quando
também está o meu pai. !om ele CfaloD pelo computador com que agora te estou a
escrever. ' meu pai trabalha num barco enorme e quase nunca está em casa. - ideia do
e&mail foi dele e também foi ele que disse para te falar de ns e de Jisboa. ' meu pai
entusiasma&se a falar de Jisboa quando está no mar e a falar do mar quando está em
Jisboa. ' meu pai é assimI
7aniel !ela e ordi !osta, Conta-me Coisas do Teu País, 7idáctica Editora
6ssinala as a-irmaç8es verdadeiras e as -alsas.
a: -mália nasceu na cidade do 2orto. 444444444
b: Ela compara a sua cidade a uma orelha. 4444444444
c: 2ortugal, no mapa, parece um rosto. 44444444444
d: -mália vive com a mãe e a av, a maior parte do tempo. 444444444
e: ' pai passa muito tempo fora a trabalhar, na construão civil. 444444444
f: ' pai, quando está em casa, fala muito no mar. 44444444
Grupo II
1. (eescreve este excerto da o9ra O Príncipe do Rio' assinalando devidamente os
par7gra-os e pontuando:o corretamente.
7eves ser invisível sou muito pequenino respondeu o príncipe envergonhado tão
pequenino que caibo em cima de uma folha não desistas peo&te procura talvez acabes
por me ver oão comeou então a procurar pedia ao outro que falasse para pela voz
tentar perceber onde ele estava
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como o género e n;mero em "ue se encontram.
a: $avia um príncipe que vivia à beira de um rio. 444444444444444444444444444444
b: / príncipe era in-eli!. 44444444444444444444444444444444444444444444444444
c: oão ouvia as histrias do seu pai. 4444444444444444444444444444444444444444
d: ' pai capturava um cardume rapidamente. 444444444444444444444444444444444
e: 6"uela árvore era o reino do príncipe. 4444444444444444444444444444444444444
f: &ue motivo tinha o príncipe para estar triste> 44444444444444444444444444444444
%. Identi-ica os graus dos ad#etivos presentes nos enunciados.
a: ' príncipe era muito pequeno. 4444444444444444444444444444444444444444444
b: Ele vivia felicíssimo. 444444444444444444444444444444444444444444444444444
c: - sua histria era tão triste como o canto do rou"inol. 4444444444444444444444444
d: ' pai do oão era o melhor pescador das redondezas. 4444444444444444444444444
*. 6tenta na -rase) / menino não acreditou "ue a vo! "ue ouvira era de um
príncipe.
B.?. 7estaca as formas verbais presentes na frase.
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B.@. Lndica a con%ugaão a que pertencem e o tempo e o modo em que se encontram.
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B.A. Geescreve a frase no plural.
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Grupo III
Gedige o retrato do oão, de acordo com o que treinaste nas aulas.