Faculdade Gama e Souza
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
2012
RIO DE JANEIRO
2013
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
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SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
III. CONSTITUIÇÃO E COMPOSIÇÃO DA CPA ......................................................... 5
IV. OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO ................................................................................ 5
V. PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO....................................................................... 6
VI. MATRIZES DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 7
VII. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PDI 2008/2012 ............................................. 18
VIII. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 24
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I. INTRODUÇÃO
A Comissão Própria de Avaliação, da Faculdade Gama e Souza,
instituída em 2004 — consoante às determinações do Sistema Na-
cional de Avaliação do Ensino Superior / SINAES, criado pela Lei nº
10.861, de 14 de abril de 2004 —, desenvolve suas atividades con-
templando as dez dimensões orientadas pelo SINAES, de modo a
proceder à análise da IES, como um Todo, e seus segmentos, co-
mo as Partes constituidoras deste Todo.
Assim, o presente relatório é o resultado da análise avaliativa do
período em foco — ano de 2012 —, em que as dimensões, ao te-
rem sido contempladas e interpretadas sob a óptica do comparatis-
mo, permitiram o redimensionamento dos resultados de modo a
identificar a presença direta e/ou indireta da Gestão Institucional;
uma vez que é de sua capacidade de influência, sobre a elaboração
do que se concebe como comunidade acadêmica local, que se po-
de determinar o quanto e como se promove a qualidade do proces-
so ensino e aprendizagem nos serviços que a IES oferece à socie-
dade.
O presente relatório está estruturado em tópicos, ordenados nos
seguintes títulos:
a) Dados da Instituição
b) Constituição e Composição da CPA
c) Objetivos da avaliação
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d) Introdução
e) Cronograma de Trabalho
f) Matrizes de Avaliação: fracionadas em dez subtítulos, corres-
pondendo cada um destes às diferentes dimensões institucio-
nais dispostas no Artigo 3º da Lei 10.861/04
g) Relatório de Avaliação do PDI 2008/2012
h) Considerações Finais.
II. DADOS DA INSTITUIÇÂO
NOME Faculdade Gama e Souza
UN
IDA
DE
S
CAMPUS I - OLARIA
R. Leopoldina Rego, 502 – Olaria, Rio de Janeiro; Tel.: (21)2560-6884
CAMPUS II - AV. BRASIL
Av. Brasil, 5843 – Bonsucesso, Rio de Janeiro; Tel.: (21)3836-4444
CAMPUS III - BONSUCESSO
Av. Teixeira de Castro 70 /72 e 78 – Bonsucesso, Rio de Janeiro; Tel: (21) 2270-
0887
CAMPUS IV
Av. Fernando de Mattos 48 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro; Tel: (21) 2492-1253
CAMPUS V
R. Alberto Cavalcanti 555 – Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro; Tel: (21) 2437-
8780
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III. CONSTITUIÇÃO E COMPOSIÇÃO DA CPA
IV. OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO
Promover o desenvolvimento de uma cultura de avaliação na IES;
Implantar um processo contínuo de avaliação institucional;
Planejar e redirecionar as ações da IES a partir da avaliação institucional;
Garantir a qualidade no desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão;
Construir um planejamento institucional norteado pela gestão democrática e autônoma;
Consolidar o compromisso social da IES;
Consolidar o compromisso científico-cultural da IES.
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO / FGS - 2012
SEGMENTO REPRESENTADO NOMES
Professores Luis Alberto Rabanal Ramirez
Sociedade Civil Organizada Lúcia Maria Pereira dos Santos
Corpo Técnico Administrativo Elaine Porttes das Chagas Costa
Corpo Discente Márcia Claudia Bonfim Francisco
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V. PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO
A Comissão Própria de Avaliação / CPA designada pela Faculdade Ga-
ma e Souza / FGS pauta seu trabalho nas Diretrizes para a Avaliação das Insti-
tuições de Educação Superior elaboradas pela Comissão Nacional de Avalia-
ção da Educação Superior / CONAES. Deste modo, entendendo a auto-
avaliação como “um processo cíclico, criativo e renovador de análise e síntese
das dimensões que definem a instituição”, a CPA/FGS dá continuidade às suas
atividades, participando de forma atuante na constante construção do Projeto
de Implantação da Sistemática de Avaliação Interna da IES que é pensado,
sempre, em conjunto com os coordenadores, docentes, discentes e pessoal
técnico administrativo, e em sintonia com as diretrizes emanadas da Lei
MEC/SINAES nº 10.861/2004.
O processo de autoavaliação institucional é contínuo, priorizando uma
cultura de avaliação no tocante às estruturas e ações da Instituição, visando
sistematizar o autoconhecimento institucional e amplificar o engajamento pro-
fissional, para fundamentar a emissão de juízos de valores e articular ações de
melhorias, configurando-se como um instrumento de promoção da melhoria da
qualidade acadêmica, do fortalecimento da missão institucional e do engaja-
mento dos diferentes segmentos da comunidade universitária.
Para dar continuidade ao processo avaliativo, é desenvolvida uma acui-
dade metodológica que possa dar conta da complexidade e diversidade social,
administrativa, pedagógica, científica e financeira que envolve a instituição, tor-
nando-se necessário que os procedimentos metodológicos permitam que a
avaliação contribua efetivamente para a reflexão, o aperfeiçoamento, o plane-
jamento e a gestão da instituição.
Os resultados obtidos pela CPA 2012 foram coletados através de um le-
vantamento de censo, em que foi dada a uma porcentagem paritária dos inte-
grantes de cada curso (além de estar dividido nas categorias aluno, professor e
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funcionário) a oportunidade de responder a seis questionários de avaliação ins-
titucional, composto de perguntas fechadas sobre o que eles pensam em rela-
ção aos vários itens da instituição (estas perguntas foram formuladas seguindo
as diretrizes do MEC relacionadas às dez dimensões).
Para obter os resultados do processo de auto-avaliação 2012, os formu-
lários impressos foram classificados segundo a unidade a que correspondiam.
Para cada unidade da IES foi criado um arquivo em excel©, onde foram tabula-
dos os dados digitando-se as perguntas na primeira coluna e as respostas para
cada uma delas nas colunas seguintes. Após todas as respostas aos questio-
nários serem digitadas, realizou-se a contagem dos dados relacionados ao
número de respostas para, em continuação, gerar os gráficos e interpretar os
resultados.
Após a realização de cada uma das etapas detalhadas acima, todos os
resultados das avaliações foram consolidados neste Relatório, que condensa
pontos de vistas de alunos, professores e funcionários técnico-administrativos:
dados relevantes que auxiliam na compreensão dos resultados das enquetes e
das outras formas de questionários que foram respondidos.
Diante disso, acredita-se que este Relatório de Auto-Avaliação Instituci-
onal 2012 seja um importante instrumento de melhoria da qualidade das ativi-
dades acadêmicas e um importante instrumento para o planejamento da gestão
da instituição.
VI. MATRIZES DE AVALIAÇÃO
As matrizes a seguir têm por objetivo apresentar um resumo da aborda-
gem das dez dimensões da avaliação institucional, permitindo maior facilidade
na interpretação dos gráficos gerados. As colunas fragilidades e potencialida-
des indicam pontos fracos e fortes relativos a cada uma das dimensões e a
coluna ações apresentam sugestões para o aprimoramento da IES em cada
uma das dimensões.
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1ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso I)
A MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Objetivo: Analisar o Plano de Desenvolvimento Institucional, sua execução e aplicabilidade e definir propostas de redirecionamento.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES
Os documentos institucio-nais, como PPI e PDI, ain-da que divulgados no sítio da IES, são pouco acessa-dos, o que exige um esfor-ço maior da IES para sen-sibilizar a comunidade acadêmica para a partici-pação em sua construção.
As atividades de pesquisa e extensão desenvolvidas necessitam ser mais po-tencializadas para o entor-no social da IES.
Estão fixados cartazes com a Missão e a Visão de Futu-ro da Instituição em diver-sos pontos estratégicos, de forma que todos os funcio-nários, professores e alunos possam conhecê-las.
Corpo Docente titulado e comprometido com a quali-dade da IES.
Preocupação da IES com as atividades diretamente rela-cionadas ao ensino, pes-quisa e extensão.
Sensibilizar a comunidade acadêmica para a impor-tância do PDI, do PPI e demais documentos insti-tucionais para o desenvol-vimento acadêmico da comunidade.
Elaborar o planejamento e a execução das atividades de pesquisa e extensão de modo a atingir mais eficientemente o entorno social da IES.
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2ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso II)
A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO, A EX-TENSÃO E AS RESPECTIVAS FORMAS DE OPERACIONALIZAÇÃO, IN-CLUÍDOS OS PROCEDIMENTOS PARA ESTÍMULO À PRODUÇÃO ACA-DÊMICA, AS BOLSAS DE PESQUISA, DE MONITORIA E DEMAIS MODA-LIDADES
Objetivo: Analisar e determinar os vetores da produtividade acadêmica da IES que compõem o ensino, a pesquisa e a extensão; redefinindo suas políticas e a aplicação destas visando possíveis mudanças, atualizações e adequações.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES
O processo ensino e aprendizagem é menos ágil e intenso devido à fal-ta de base educacional do corpo discente.
Apesar da regulamentação para o desenvolvimento de pesquisa e extensão não se tem a cultura de cum-primento das normas es-tabelecidas.
Os projetos interdisciplina-res propostos pelos NDEs não são intensificados por parte do corpo docente dos cursos, o que dificulta a realização, por exemplo, da produção do TCC e demais tipos de produções acadêmicas de enriqueci-mento e refinamento inte-lectual.
Disponibilização de aulas de nivelamento para os alunos com dificuldades/deficiência de aprendizado.
Constante orientação ao Corpo Docente e divulgação das normas orientadoras dos diversos trabalhos que podem ser desenvolvidos na IES.
Corpo Docente qualificado e com experiência para a rea-lização de pesquisas e ex-tensão.
Estímulo constante ao Corpo Docente para a publicação científica (revista da IES); bem como sua formação continuada em cursos Stric-to Sensu, inclusive
Existência de um programa de Pós-Graduação na IES.
Boa aceitação dos alunos no mercado de trabalho
Todo o Corpo Docente da IES está com seu currículo na PLATAFORMA LATTES / CNPQ.
Os funcionários são incenti-vados a continuar sua for-mação acadêmica na IES.
Participação de pessoal técnico-administrativo em cursos Lato Sensu.
Oferta de cursos permanen-tes para atualização profis-sional.
Continuar a orientar e incentivar aos discentes a se dedicarem aos estudos extraclasses.
Intensificar o incentivo à participação nas ativida-des de extensão em even-tos especiais como o Dia do Meio Ambiente, o Dia da Responsabilidade So-cial, as Semanas Acadê-micas dos cursos, entre outros.
Incentivar maior participa-ção da comunidade aca-dêmica nas atividades de extensão.
Elaborar um cronograma de atividades da extensão com palestras e seminá-rios pra divulgação junto á comunidade externa.
Buscar a consolidação e expansão do programa de Pós-Graduação na IES.
Promoção da pesquisa voltada para a realidade e o desenvolvimento local.
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3ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso III)
A RESPONSABILIDADE SOCIAL DA INSTITUIÇÃO, CONSIDERADA ES-PECIALMENTE NO QUE SE REFERE À SUA CONTRIBUIÇÃO EM RELA-ÇÃO À INCLUSÃO SOCIAL, AO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SO-CIAL, À DEFESA DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Objetivo: Verificar o compromisso e a contribuição da IES em ações que envol-vem responsabilidade social, buscando contemplar esta característica funda-mental, considerando a finalidade da IES e suas correlações com o cenário externo.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES
Necessidades de amplia-ção da rede de parcerias público e privadas com a IES.
Maior divulgação das ofer-tas de cursos e mini-cursos destinados à população carente, junto à comunida-de local.
Melhor divulgação das atividades desenvolvidas.
Necessita uma maior di-vulgação interna dos resul-tados efetivos dos traba-lhos desenvolvidos por al-guns alunos na comunida-de local.
A IES é bastante envolvida com os projetos e progra-mas de alcance sociais.
Concessão de bolsas de estudos para alunos caren-tes da região.
Convênio com o PROUNI e o FIES.
Existe priorização nas ques-tões de inclusão social e atenção à comunidade.
Gratuidade para docentes, funcionários técnico-administrativos e seus fami-liares.
A IES oferece atendimento jurídico gratuito para toda a comunidade acadêmica e sociedade civil através de seu Núcleo de Prática Jurí-dica / NPJ
Promoção de viagens de estudos organizacionais pa-ra discentes e docentes
A IES oferece oportunidade para que jovens carentes tenham acesso ao ensino superior.
Ampliar as parcerias para programas sociais com outras instituições priva-das e públicas e entidades civis local e da região.
Detalhar o cronograma da IES com relação as suas atividades e reuniões de acompanhamento e defi-nição das ações a serem executadas no âmbito da responsabilidade social.
Divulgar mais o Programa de Conscientização na comunidade acadêmica acerca da responsabilida-de sócio ambiental e pa-trimônio cultural.
Mais investimento em ações que possibilitem maior inserção dos discen-tes no mercado de traba-lho.
Difundir com mais intensi-dade a cooperação aca-demia-comunidade.
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4ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso IV)
A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
Objetivo: Avaliar a comunicação da IES com a comunidade, sua efetividade,
identificando as formas de aproximação utilizadas, buscando fazer com que a
atividade acadêmica se comprometa com a melhoria das condições de vida da
comunidade.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES
Há determinados setores que precisam utilizar melhor os canais de divulgação pa-ra difundir atividades aca-dêmicas (site da IES www.gamaesouza.edu.br).
O acesso ao site e à Intra-net apresentou alguns pro-blemas de conexão dada a localização dos Campi, so-bretudo, I, II e III, em áreas de conflitos, como o Com-plexo da Maré e o Comple-xo do Alemão.
Dificuldade em obter o re-torno do questionário apli-cado à comunidade interna e externa.
Alguns alunos não respon-deram às perguntas dos formulários.
Existência de canais diretos de comunicação (Ouvi-doria) entre a comunidade ex-terna e a IES: [email protected]
Visitação às escolas de ensi-no médio para divulgação do processo seletivo.
Publicação de jornais, rádios e TV na divulgação do pro-cesso seletivo.
Confraternização entre os colaboradores da instituição.
Funcionamento da Rádio Gama e Souza produzida pelos alunos.
Instalação da TV Gama e Souza, em fase de constru-ção.
Realização de divulgação dos eventos e demais atividades acadêmicas por meio de car-tazes, banners e panfletos.
Posicionamento positivo da IES nos sites de busca Goo-gle, Alta Vista, Yahoo, Bing, Aonde e outros.
Melhorar a divulgação da comunicação interna e externa.
Disponibilizar mais infor-mações no site da Insti-tuição.
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5ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso V) AS POLÍTICAS DE PES-SOAL, AS CARREIRAS DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PRO-FISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
Objetivo: Avaliar o planejamento da carreira e capacitação do Corpo Docente e do Corpo Técnico-Administrativo, os processos de formação continuada e o nível de satisfação e relacionamento desses segmentos, buscando desenvolver e/ou aprimorar o desenvolvimento profissional e as condições de trabalho do capital humano atuante na IES.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES
Melhor reestruturação do espaço destinado à CPA no site da IES, de modo que seja um canal perma-nente para que ocorra a avaliação institucional.
Existe um trabalho de equi-pe, espírito de cooperação e solidariedade.
Existência de relacionamen-to proativo entre docentes, discentes e pessoal técnico-administrativo.
Existência de mecanismo interno para seleção e con-tratação do Corpo Docente.
O nível de percepção dos docentes relativo ao relaci-onamento com a coordena-ção dos cursos é bom.
O Corpo Docente tem expe-riência acadêmica e profis-sional.
Existência do Plano de Car-gos e Salários do Corpo Docente e do Corpo Técni-co-Administrativo, vigente e aprovado pelo Ministério do Emprego e Trabalho em 2009.
Existe o Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico / NA-DIPE que atende e acom-panha o trabalho do corpo docente, participando, in-clusive, do processo de se-leção e contratação do Cor-po Docente.
Adequação de políticas para participação e de-senvolvimento de ativida-des de pesquisa e exten-são, vinculadas ao ensino e sua publicação.
Melhorar o aproveitamento do potencial dos docentes em atividades de ensino, pesquisa, extensão, res-ponsabilidade social e gestão.
Incentivar os docentes a participarem de capacita-ções na área didático-pedagógica, objetivando melhor desempenho em sala.
Intensificar as ações e/ou atividades que atendam as políticas de desenvol-vimento pessoal.
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6ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso VI)
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO, ESPECIALMENTE O FUN-
CIONAMENTO E REPRESENTATIVIDADE DOS COLEGIADOS, SUA INDE-
PENDÊNCIA E AUTONOMIA NA RELAÇÃO COM A MANTENEDORA, E A
PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA
NOS PROCESSOS DECISÓRIOS
Objetivo: Verificar e avaliar o grau de independência e autonomia da gestão
acadêmica, os mecanismos de gestão, as relações de poder entre as estrutu-
ras e a participação efetiva na construção das políticas da IES, buscando coe-
rência entre os meios de gestão e o cumprimento dos objetivos e planejamento
institucional.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES
Necessidade de atualiza-ção dos manuais de rotinas para os vários setores da IES.
Sistema gerencial acadê-mico da IES precisando de aprimoramento
O envolvimento do Corpo Docente e discente nas vá-rias instâncias de decisões e dia-a-dia da IES.
A ouvidoria da IES é atuante e tem sido utilizada como um canal para os encami-nhamentos relativos a críti-cas, reclamações e suges-tões da comunidade aca-dêmica. Esse setor tem proporcionado um feedback das ações da IES e propor-cionado que ações sejam desenvolvidas para a solu-ção dos problemas.
NDE e Colegiados definidos positivamente junto à co-munidade acadêmica.
Reuniões pontuais dos NDEs e Colegiados de Cur-sos.
Maior divulgação das fun-ções dos colegiados de cursos e o NDE junto ao corpo discente.
Promover a atualização dos manuais de rotinas dos diversos segmentos da IES.
Continuar com o aprimo-ramento do sistema de controle acadêmico.
Aprimorar a gestão partici-pativa incenti-vando o compromisso da comuni-dade acadêmica com a definição e promoção de políticas institucionais.
Organização de uma equi-pe de trabalho e estudo permanente para treina-mento de pessoal.
Fazer uma análise regi-mental e de regulamentos internos para identificação da administração acadê-mica.
Melhor planejamento das atividades acadêmicas.
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7ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso VII)
INFRA-ESTRUTURA FÍSICA, ESPECIALMENTE A DE ENSINO E DE PES-
QUISA, BIBLIOTECA, RECURSOS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Objetivo: Avaliar a infra-estrutura física e tecnológica existentes na IES para
atendimento do ensino, da pesquisa e da extensão, com vistas à definição de
propostas de redimensionamento.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES
Indicativo para melhorias na Cantina e Xerox.
Existe uma atenção particu-lar em relação à manuten-ção das instalações, equi-pamentos de segurança, extintores de incêndio.
Rede sem fio nos campi para acesso WIFI.
Instalações para portadores de necessidades especiais, permitindo seu a acesso a todas as dependências da IES.
As bibliotecas estão no térreo (Campi I, II e IV) e no 1º Piso (Campus III). Todas têm instalações com ar condicionado, dispondo do acervo de livros, sala multi-meios, salas de estudo e leitura, mesas, gabinetes individuais e, também, in-ternet de livre acesso e sem fio para estudo e pesquisas.
O espaço físico dos Labora-tórios de Informática foi ava-liado com bom.
É necessário nomear uma comissão editorial para atualizar o manual de mo-nografia /Trabalho final do curso.
Precisa melhorar a atuali-zação e cadastramento dos e-mails de todos os usuários.
É preciso contratar um novo serviço de internet para melhoria no fluxo de dados.
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8ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso VIII)
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE OS PROCESSOS,
RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Objetivo: Verificar a adequação do PDI com o PPI, os projetos dos cursos, bem
como a efetividade dos procedimentos de avaliação, buscando a integração do
processo avaliativo com o planejamento e vocação institucionais e o despertar
da cultura de avaliação.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES Divulgação dos
resultados da au-to-avaliação insti-tucional fora do ano de realiza-ção.
Autonomia da CPA para realização da avaliação.
Consolidação do processo de avalia-ção institucional, com a instauração de uma cultura permanente de avali-ação.
Fortalecimento das relações entre os corpos docente, discente e técnico administrativo e a Instituição, em ter-mos de participação nos processos de avaliação e planejamento.
Pesquisa de opinião: realizada atra-vés de questionários escritos fecha-dos, contendo perguntas específicas e escalas de satisfação, que são con-siderados aspectos pontuais e níveis de frequência para análise e interpre-tação de dados e apresentação de resultados. Em cada versão, o ques-tionário da avaliação envolve a con-sulta aos docentes, acadêmicos de graduação e funcionários.
A cópia do relatório impresso é entre-gue na biblioteca da instituição e dis-ponibilizado no site da IES para con-sulta da comunidade acadêmica.
Aprimoramento do sistema de auto-avaliação para di-vulgação dos resultados relatórios, pela Internet, no ano de realização.
Dar continuidade à utiliza-ção dos resultados da au-to-avaliação no aprimora-mento da qualidade da FGS.
Continuar sensibilizando a comunidade acadêmica para a importância de de-senvolver um processo contínuo e sistemático de avaliação crítica e autocrí-tica em todos os segmen-tos institucionais, objeti-vando fornecer elementos para a qualidade da ação direcionada ao ensino su-perior.
Promover um processo compartilhado de produ-ção de conhecimento so-bre os diferentes segmen-tos que integram a FGS, tornando possível a revi-são e o aperfeiçoamento dos documentos de políti-cas administrativas e aca-dêmicas nos níveis de graduação, pós-graduação, pesquisa e ex-tensão.
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9ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso IX)
POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES
Objetivo: Avaliar as formas de atendimento ao Corpo Discente e integração
deste a vida acadêmica, identificando os programas de ingresso, acompanha-
mento pedagógico, permanência do estudante, participação em programa de
ensino, pesquisa e extensão, a representação nos órgãos estudantis, buscando
propostas de adequação e melhoria desta prática na IES para a qualidade da
vida estudantil.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES Falta um envol-
vimento maior do corpo docente nas Semanas Acadêmicas com a participação de ex-alunos e membros da co-munidade.
Acessibilidade do corpo discente às respectivas coordenações de curso.
Verifica-se que o vestibular da FGS é fator de inclusão social, pois trata de instrumento de se-leção de livre acesso aos estu-dantes.
Para melhor atendimento aos discentes, os Coordenadores de Curso tem horários fixos durante o turno vespertino e noturno.
A IES, além de diversos convê-nios(FIES, PROUNI), tem o seu próprio programa de bolsa.
Disponibilidade da Ouvidoria on line.
A Instituição dispõe de NADIP / NOPED para atendimento e aconselhamento.
Instituição de políticas e ações regulares de apoio à participa-ção dos alunos em eventos (congressos, encontros, semi-nários etc.).
Incentivar a participação do corpo discente na criação de meios para a divulgação da produção cultural e acadêmica do estudante, publicando na Revista Gama e Souza e Bole-tins dos cursos.
Deve-se envolver mais o corpo docente na Semana Acadêmi-ca com a participação de do-centes, discentes, ex-alunos e comunidade.
Buscar fazer um acompanha-mento mais ostensivo de egressos da Instituição.
A IES deve continuar promo-vendo e mantendo vários cur-sos de pós-graduação lato sensu e cursos de extensão, mantendo, assim, o vínculo do egresso e da comunidade com a Instituição.
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10ª DIMENSÃO: (Lei 10.861/04, Artigo 3º, Inciso X)
SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO
SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA
EDUCAÇÃO SUPERIOR
Objetivo: Avaliar a capacidade de administração financeira da IES, buscando o
cumprimento dos compromissos institucionais, a manutenção da sustentabili-
dade e equilíbrio financeiro. Estabelecer políticas de manutenção de estudan-
tes e captação de novos estudantes.
Analise dos Resultados FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES
Dependência de recursos da mante-nedora para investi-mentos e manuten-ção.
Existência de um “patrimônio cultu-ral”, caracterizado pelo histórico da instituição, capaz de atuar co-mo um foco de atração de alunos, empresas e a comunidade em ge-ral.
A IES tem todas as suas obriga-ções trabalhistas e fiscais em dia.
Ressalta-se que a projeção de sustentabilidade econômico-financeira da FGS foi superada em todos os períodos, como resul-tado da consistente gestão orça-mentária desenvolvida.
Aumento de liberação de verba orçamentária para apoio à pesquisa e exten-são
Melhor divulgação da polí-tica para a aplicação de recursos e o orçamento.
Implementação de novos planos de captação de re-cursos visando a susten-tabilidade financeira.
Busca de caminhos alter-nativos para a moderniza-ção.
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VII. RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DO PDI 2008/2012
APRESENTAÇÃO: perfil, políticas e diretrizes
O Plano de Desenvolvimento Institucional projetado para o quinquênio
2008/2012 teve a base de sua estrutura — espelhada em seu Perfil Institucio-
nal, compreendendo, em especial, Histórico, Inserção Regional, Missão, Visão,
Princípios e Valores, Finalidades, Objetivos e Responsabilidade Social — aferi-
da e avalizada pelas diversas Comissões que visitaram a IES com a finalidade
de avaliarem a própria Instituição, como ocorreu em agosto de 2009, ou os cur-
sos, como foi a sequência de recepções a partir de 2010.
Tal assertiva pode ser confirmada nos relatórios emitidos pelas Comis-
sões avaliadoras, e, aqui, dá-se destaque à exposição da Comissão Externa de
Avaliação Institucional / 2009:
A Faculdade Gama e Souza tem claramente especifica-da a sua missão, visão, princípios e valores, finalidades e obje-tivos, diretrizes, metas e ações em seus documentos oficiais, sendo os mesmos bem difundidos entre a comunidade universi-tária através de meios próprios de comunicação. Existe uma conscientização dos corpos docentes, técnico-administrativo e discente quanto ao foco da IES ser voltado para o atendimento das classes D e E com oferta de cursos superiores de qualida-de a baixo custo, oferecendo à população de seu entorno a possibilidade de acesso à formação superior. [...].
[...].
Observou-se ações da IES com vistas à defesa do meio ambiente, do patrimônio cultural e da produção artística, visto seu PDI estar focado essencialmente no resgate da cidadania do sujeito em risco social, sendo assim, resultam de diretrizes essencialmente institucionais e estão bem implantadas e acompanhadas e merecem destaque o intercâmbio com as Or-ganizações Não Governamentais na captação destes alunos das comunidades carentes para a IES, no sentido de fortalecer
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a sua missão na política de inclusão social das comunidades de risco.1
Tal destaque, emanado da Comissão de Doutores, designados pelo
MEC/Inep, confirma que a realização do PDI em seu âmbito de inclusão social
e qualidade educacional é positivo, fazendo-se cumprir em todos os momentos.
Para tanto, vale citar o seguinte texto, retirado do Relatório de Avaliação do
Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, visitado em 2010:
A IES apresenta como perfil uma vocação ideológica de caráter social, de modo quer através da educação se dê a transformação do homem em indivíduo e em coletividade. A IES e seus partícipes creem no homem-cidadão: o elaborador de sua própria história e da História da civilização. Consta-se isto no conjunto de documentos institucionais em que fica claro o compromisso afirmado pela IES. Destaca-se o próprio texto do Relatório de Avaliação Institucional Externa em que se des-taca estar o PDI focado, sobretudo, no resgate da cidadania do sujeito em risco social. Com isso se fortalece a missão institu-cional de política de inclusão social das comunidades de risco, sob a óptica antropológica, dos aglomerados de subnormais. 2
Desta forma, a FACULDADE GAMA E SOUZA tem cumprido sua pro-
posta educacional e institucional, atendendo às demandas sociais ao participar
dos programas de bolsas oficiais — ProUni e Fies —, além de conceder bolsas
de estudos para os demais alunos. Além disto, oferece gratuidade nos estudos
para os docentes e funcionários técnico-administrativos e seus familiares. Tudo
isto objetivando permitir aos cidadãos, histórica e financeiramente desprestigi-
ados, a oportunidade de portarem o único passaporte que poderá lhes permitir
todos os tipos de ascensão: a instrução, o refinamento intelectual e cultural, o
domínio do conhecimento e a transformação dos saberes.
Quando se olha pelo viés das políticas e diretrizes da IES, percebe-se
que todo o foco continua concentrado no compromisso de transformação dos
grupos, à margem da sociedade, pela inclusão através da educação. Os pro-
cedimentos de avaliação institucional e do processo ensino e aprendizagem
1 - FUMIÓ, Bernardo Luiz Costas et alii. Relatório de Avaliação; Protocolo nº 20074674.
Brasília: e-MEC, 2009, pp. 4-5 e 7.
2 NETTO, Abner da Silva e MARQUES, Adriana. Relatório de Avaliação, Protocolo nº
200900287. Brasília, e-MEC, 2010, p. 2
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demonstram a vitalidade que se emprega nos mecanismos de aferição basea-
dos no compromisso com a dinâmica da sala enquanto ambiente de desenvol-
vimento e aplicação de conhecimentos e saberes.
Ao longo dos anos de vigência deste PDI, a IES trabalhou para a conso-
lidação de seus princípios metodológicos, sem, com isto, promover a fossiliza-
ção dos empreendimentos e mecanismos educacionais. Afinal, o investimento
na aquisição de acervos bibliográficos, atualizados pelos colegiados dos cursos
e por sugestões dos alunos; o incentivo para o corpo discente frequentar ativi-
dades artísticas e culturais, por exemplo, consumindo a cultura, a arte e o lazer
como produtos a terem uma matéria a ser agregada ao SER de cada um, tem o
seu potencial transformador.
A FACULDADE GAMA E SOUZA investiu, ainda, na promoção de práti-
cas pedagógicas inovadoras, que possibilitassem alunos e professores a se
compreenderem como gestores do conhecimento e partícipes da construção da
própria IES. Os melhores resultados são os conceitos obtidos nos Exames Na-
cionais de Desempenho do Estudante do Ensino Superior/ENADE. No último
triênio, a IES alcançou o conceito 4 em quatro cursos (Gestão Hospitalar, Pe-
dagogia/licenciatura, Sistemas de Informação e Turismo). Ficando os demais
com o conceito 3, sem nenhuma conceituação negativa nos três últimos triê-
nios.
Para entender a positividade dos conceitos 4 em quatro cursos, é preci-
so observar que, até o final de 2012, a IES contava com quinze cursos reco-
nhecidos e seis autorizados. Dos quinze reconhecidos, apenas doze têm parti-
cipação efetiva no ENADE e três ainda não estão inseridos no Exame. Assim,
considerando os doze cursos reconhecidos e participantes do ENADE, temos
33,34% dos cursos com conceito 4 e 66,66% dos cursos com conceito 3. Isto
significa que a Faculdade está desenvolvendo um trabalho de positividade dos
resultados extramuros, o que implica o crescimento dos conceitos e, por con-
seguinte, dos índices que demonstram o compromisso da IES com a qualidade.
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Esta positividade dos conceitos termina por refletir no egresso, que pas-
sa a conquistar melhores postos de trabalho, tornando-se um profissional com
chances de: a) inserção na área em que se diplomou; b) promoção, por forma-
ção, na empresa em que atua, ou c) enquadramento por formação no serviço
público, no setor em que se encontra lotado. De um modo ou de outro, os re-
sultados, nos últimos triênios, apontam para a superação das deficiências, já
apontadas neste Relatório da CPA, trazidas, inconscientemente, pelos alunos,
dada sua formação na Educação Básica estar pautada, muitas vezes, na baixa
qualidade do ensino que lhe foi destinado.
Outro ponto que merece destaque é o desenvolvimento da Pesquisa e
Extensão, associadas ao Ensino, de modo a promover ações acadêmicas sig-
nificativas envolvendo os cursos, seja como ação afirmativa da natureza espe-
cífica do curso ou como ação afirmativa da transdisciplinaridade, e da promo-
ção da Iniciação Científica, através de Jornada quinquenal.
A Educação à Distância também foi incentivada, conforme legislação vi-
gente. A fim de proporcionar uma adequação ao novo ambiente de estudo, a
Faculdade passou a oferecer duas disciplinas nesta modalidade de ensino. O
resultado tem sido positivo e interessante na medida em que os alunos inscri-
tos conseguem depreender o quanto é importante uma série de circunstâncias
para o bom desempenho. Assim, valoriza-se a disciplina, a responsabilidade, o
dinamismo, a socialização no ambiente virtual e o domínio de determinadas
ferramentas. O objetivo principal da IES é proporcionar a seus alunos uma ex-
periência que já é realidade em muitos ambientes de trabalho. Desta forma,
prepara-se, de modo prático e com ferramentas comuns à tecnologia da infor-
mação, o aluno para o atual mundo do trabalho.
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DESENVOLVIMENTO: metas, ações e planejamentos
Os objetivos, metas e ações propostos no PDI 2008/2012 foram alcan-
çados em sua plenitude e continuam a impulsionar a Instituição na busca por
um ensino de qualidade e de inclusão social. Uma das metas era a oferta de
novos cursos ao longo do triênio e, para tanto, houve uma convocação da co-
munidade acadêmica para a instituição do elenco de cursos que deveriam ser
ofertados nos campi dispostos neste PDI. Interessantemente, as sugestões
foram muitas, com repetição de cursos já ofertados para outros campi e a indi-
cação de novos cursos, procurando fechar um elenco a partir das áreas de
concentração, conforme tabela da CAPES.
Sobre este impulso, a partir de 2011, percebeu-se que a realidade do
processo enquanto elemento a ser elaborado e lapidado por um complexo de
conselhos, relacionados aos cursos e à IES, era bastante distinta do que se
havia projetado como desejo. Assim, ainda em 2011, com o apoio dos Colegia-
dos e da Congregação, a Faculdade, em reuniões, expos suas observações e
as necessidades que se faziam urgentes para a realização, o mais eficiente
possível, de parte do que se desejou. Daí, a conclusão de que o enxugamento
do elenco de cursos era algo mais que necessário, pois deveria denotar o justo
compromisso da Instituição com as suas proposições tão bem avaliadas de
2009 até aquele ano.
Em 2011, a IES considerou que o ideal era partir de uma concepção
mais abrangente que só devia ser atingida gradadivamente, o que é mais ade-
quado à sua própria natureza institucional. Foi preciso, então, rever os concei-
tos de valores que haviam sido atribuídos a cada curso sugerido e o impacto de
cada um deles na realidade local e acadêmica, além do elenco de novos cur-
sos possíveis que pudessem expressar uma variedade de formação capaz de
impulsionar novos horizontes ao alunado-alvo.
Foi a partir desta nova ordenação que a Congregação oportunizou —
sendo favorável às alterações propostas, com base nas observações dos
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NDEs e colegiados dos cursos — a saída de alguns cursos (História, Geografia,
Serviço Social, Letras/Inglês, Letras/Espanhol, Ciências Sociais e Gestão Am-
biental, por exemplo) e a entrada de outros (Engenharia de Produção e Enge-
nharia Ambiental).
O que justificou a proposta e a consequente aprovação da retirada de
alguns cursos e a entrada de outros, foi a oportunidade que os Conselhos vis-
lumbraram de a IES poder ofertar cursos considerados de elite financeira e in-
telectual para um público sem acesso convencional a estes tipos de formação
acadêmica. Ainda que se tenha a ideia de que o investimento para a organiza-
ção do complexo laboratorial seja significativo, os demais cursos, ao serem
retirados e, consequentemente, deixarem de ser implantados, permitiram o re-
direcionamento e a concentração dos recursos financeiros para um número
menor de cursos. A disposição dos Conselhos foi de que os cursos retirados
serão reinseridos no PDI 2013/2017 juntamente com novas opções.
Ao mesmo tempo em que se colocava em debate o elenco de cursos
propostos, optando-se por manter alguns, retirar outros e inserir novos, abria-
se discussão em torno dos campi elencados. E neste item, a opção foi por im-
plementar os campi III e IV até 2012 e deixar o campi V para o próximo quin-
quênio. A sugestão de alteração de ocupação dos campi foram aceitas e nor-
matizadas nas atas de reuniões, o que reforça a certeza de que o PDI é, efeti-
vamente, um intento e não um fato consumado.
CONCLUSÃO
Esta Comissão optou por traçar uma análise da realização do PDI a par-
tir dos aspectos mais significativos para a realidade institucional e local que
delineia a natureza do alunado e da própria Instituição. Também considerou-se
que o relatório da CPA não deixa de ser o registro de que o proposto no PDI
vem sendo alcançado, quando o rol de fragilidades torna-se mínimo e de fácil
solução, quando comparado às potencialidades. Estas, cada vez mais intensas,
indicando a predisposição Institucional para o aprimoramento de suas ações e
metas a serem alcançadas.
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Confirmando sua identidade comunitária, com missão social bastante
forte, a FACULDADE GAMA E SOUZA reconhece que é preciso mudar para se
alcançar resultados mais significativos quando se pensa a Educação como
princípio de transformação histórica e social de indivíduos e coletividades à
margem de uma sociedade que, ironicamente, ajudam a alimentar.
E é por este pensamento proativo, de intensificação da transformação
social, que a FACULDADE GAMA E SOUZA até o final de 2012, conquistou o
reconhecimento de seis cursos superiores de tecnologia; a renovação de reco-
nhecimento de seis cursos (bacharelados e licenciaturas) e a autorização para
seis novos cursos nos campi III e IV. Agora, no início de 2013, foram autoriza-
dos mais três cursos protocolados/fechados entre 2011/2012, sendo implanta-
dos nos campi I e IV.
VIII. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das informações obtidas, foi possível o reconhecimento das
ações planejadas e realizadas pela IES, bem como as considerações e suges-
tões da CPA para ações de natureza administrativa e pedagógica.
A auto-avaliação interna da Faculdade Gama e Souza foi desenvolvida
de forma sistêmica, contando com a colaboração dos diferentes atores institu-
cionais como: dirigentes, coordenadores de curso, profissionais técnicos admi-
nistrativos e discentes.
Os pontos de vista coletados por meio dos questionários foram cuidado-
samente analisados para posterior divulgação. O resultado final foi, portanto,
uma visão abrangente e global da IES, a partir da qual foram identificadas suas
principais características, fragilidades e potencialidades.
As informações levantadas no processo precisam ser divulgadas e com-
partilhadas com toda a comunidade acadêmica, para subsidiar os gestores ins-
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titucionais no processo de tomada de decisão e, consequentemente, na busca
da melhoria contínua proposta por esta comissão.
Destarte a participação dos acadêmicos e docentes na pesquisa, essa
comissão considera ter obtido êxito naquilo a que se propôs, pois consolidou
uma sistemática de trabalho e entende que o resultado final deste trabalho for-
talecerá os processos institucionais, pois, certamente, dará sua contribuição à
Faculdade Gama e Souza para alcançar as exigências feitas pelos órgãos re-
guladores do ensino superior, pela sociedade e pelo mercado. Todos os esfor-
ços e ações tiveram como força motriz a crença em construir conhecimento
legítimo e fidedigno, passíveis de credibilidade para tomada de decisão.
Sabemos, contudo, que a avaliação é um processo contínuo, onde so-
mente o resultado não contribui para a melhoria da Instituição, devendo essa
adotar uma política de implantação de ações e, consequentemente, a absorção
dessas ações por todos os atores.
Assinam e encaminham o presente Relatório, os Membros da Comissão
Própria de Avaliação abaixo relacionados.
Rio de Janeiro, 25 de Março de 2013.
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Luis Alberto Rabanal Ramirez Lúcia Maria Pereira dos Santos
Corpo Docente Sociedade Civil Organizada
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Elaine Porttes das Chagas Costa Márcia Claudia Bonfim Francisco
Corpo Técnico Administrativo Corpo Discente