-
Evento Presencial
Café da Manhã com REGRAS PARA APLICAÇÃO DAS ALÍQUOTA
INTERESTADUAIS A PARTIR DE JANEIRO/2016, E AS REGRAS DE
OBRIGATORIEDADE DO
CF-e-SAT.
Apresentação: Helen Mattenhauer
25.08.2015
http://www.netcpa.com.br/default.asphttp://www.pointsrelier.com/jeu-de-points-a-relier-de-petit-d%C3%A9jeuner.html
-
ICMS- Alíquotas interestaduais
EC - 87/2015
Lei SP – 15.856/2015
-
Cenário Atual
Guerra Fiscal – Reforma Tributária
Prot. 21/2011
Res. SF 13/2012
Conv. ICMS 70/2014
EC 87/2015 e Lei 15.856/2015
MP 683/2015
-
CF - Cenário Atual
Sem as alterações promovidas pela
EC 87/2015
-
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e
as prestações se iniciem no exterior;
2.º O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte:
IV - resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um
terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá
as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação;
V - é facultado ao Senado Federal:
a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de
iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;
b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que
envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e
aprovada por dois terços de seus membros;
-
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
...
VI - salvo deliberação em contrário dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do
disposto no inciso XII, "g", as alíquotas internas, nas operações relativas à circulação de
mercadorias e nas prestações de serviços, não poderão ser inferiores às previstas para
as operações interestaduais;
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização
do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual;
(REDAÇÕES SEM AS ALTERAÇÕES DA EMENDA CONSTITUCIONAL 87/2015)
-
Resolução Senado Federal nº 22/1989
Estabelece alíquotas do Imposto sobre Operações Relativas a Circulação de
Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação, nas operações e prestações interestaduais.
Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação, nas operações e prestações interestaduais, será de doze por cento.
Parágrafo único. Nas operações e prestações realizadas nas Regiões Sul e
Sudeste, destinadas às Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e ao Estado do
Espírito Santo, as alíquotas serão:
I - em 1989, oito por cento;
II - a partir de 1990, sete por cento.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor em 1º de junho de 1989.
-
Resolução Senado Federal nº 13/2012
Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais com bens e mercadorias
importados do exterior, será de 4% (quatro por cento).
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se aos bens e mercadorias importados do exterior
que, após seu desembaraço aduaneiro:
I - não tenham sido submetidos a processo de industrialização;
II - ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento,
montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou
recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de
Importação superior a 40% (quarenta por cento).
§ 2º O Conteúdo de Importação a que se refere o inciso II do § 1º é o percentual
correspondente ao quociente entre o valor da parcela importada do exterior e o valor
total da operação de saída interestadual da mercadoria ou bem.
-
Resolução Senado Federal nº 13/2012
§ 3º O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) poderá baixar normas para
fins de definição dos critérios e procedimentos a serem observados no processo de
Certificação de Conteúdo de Importação (CCI).
§ 4º O disposto nos §§ 1º e 2º não se aplica:
I - aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a
serem definidos em lista a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de
Comércio Exterior (Camex) para os fins desta Resolução;
II - aos bens produzidos em conformidade com os processos produtivos básicos de que
tratam o Decreto-Lei nº 288, de 28 de fevereiro de 1967, e as Leis nºs 8.248, de 23 de
outubro de 1991, 8.387, de 30 de dezembro de 1991, 10.176, de 11 de janeiro de 2001,
e 11.484, de 31 de maio de 2007.
Art. 2º O disposto nesta Resolução não se aplica às operações que destinem gás
natural importado do exterior a outros Estados.
Art. 3º Esta Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2013.
-
Operação com mercadoria importada ou com
conteúdo de importação superior a 40%
ANEXO
CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA
Tabela A - Origem da Mercadoria ou Serviço
1 - Estrangeira - Importação direta, exceto a indicada no código 6;
2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, exceto a indicada no
código 7;
3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior
a 40% (quarenta por cento) e inferior ou igual a 70% (setenta por
cento);
8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior
a 70% (setenta por cento).
-
Operação com mercadoria nacional, sem conteúdo de
importação ou com conteúdo de importação inferior a 40%
ANEXO – Convênio s/n 1970
CÓDIGO DE SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA
Tabela A - Origem da Mercadoria ou Serviço
0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8;
4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em conformidade com os
processos produtivos básicos de que tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis
nº 8.248/91, 8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07;
5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual
a 40% (quarenta por cento);
6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, constante em lista de
Resolução CAMEX e gás natural;
7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante
em lista de Resolução CAMEX e gás natural.
-
• Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO)
• Região Nordeste(MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA)
• Região Centro-oeste(MT, MS,GO,DF)
• Região Sul (PR, SC, RS)
• Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ)
ORIGEM/DESTINO
CONTRIBUINTE
4% • Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO)• Região Nordeste(MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA)
• Região Centro-oeste(MT, MS,GO,DF)
• Região Sul (PR, SC, RS)
• Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ)
ORIGEM/DESTINO
CONTRIBUINTE
4%
Operação com mercadoria importada ou com
conteúdo de importação superior a 40%
-
• Região Sul(PR, SC, RS)
• São Paulo
• Rio de Janeiro
• Minas Gerais
• Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO)
• Região Nordeste(MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA)
• Região Centro-oeste(MT, MS,GO,DF)
• Estado do Espírito Santo
ORIGEM DESTINO – CONTRIBUINTE
7%
Operação com mercadoria nacional, sem conteúdo
de importação ou com conteúdo de importação
inferior a 40%
-
• Região Sul(PR, SC, RS)
• São Paulo
• Rio de Janeiro
• Minas Gerais
• Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO)
• Região Nordeste(MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA)
• Região Centro-oeste(MT, MS,GO,DF)
• Estado do Espírito
Santo
ORIGEM DESTINO – CONTRIBUINTE
12%
Operação com mercadoria nacional, sem conteúdo
de importação ou com conteúdo de importação
inferior a 40%
-
Estado de
São Paulo
ORIGEM
• Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO)
• Região Nordeste(MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA)
• Região Centro-oeste(MT, MS,GO,DF)
• Região Sul (PR, SC, RS)
• Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ)
DESTINO – NÃO
CONTRIBUINTE
Operação com mercadoria nacional, importada ou
com conteúdo de importação superior ou inferior a
40% destinada a não contribuinte
Alíquotas internas do
Estado de São Paulo
7%, 12%, 18% ou 25%
-
REQUISITOS
• Operação interestadual
• Remente e destinatário contribuintes do ICMS
• Mercadoria destinada a uso, consumo ou ativo imobilizado do
destinatário
• Alíquota interna do Estado de destino é superior a alíquota
interestadual
• Recolhimento pelo adquirente, conforme as regras de cada Estado
Diferencial de Alíquota
-
Antecipação
tributária
Equalização da
carga tributária
Diferencial de
alíquotas
Saída
subsequente
Saída interna com
substituição
tributária
Sem Protocolo
Art. 426- A
Simples acional
e RPA
Material de
uso e consumo e
ativo imobilizado
Artigo 155, § 2º,
C.F
Art. 2º, VI e Art.
117 Ricms/SP
RPA
Revenda,
industrialização,
uso, consumo e
ativo imobilizado
Art. 115, XV-A, §
8º Ricms/SP
Simples
Nacional
Antecipação x Ajuste da carga
-
PROTOCOLO ICMS 21, DE 1º DE ABRIL DE 2011
Os Estados de Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato
Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e
Sergipe e o Distrito Federal
Cláusula primeira Acordam as unidades federadas signatárias deste protocolo a exigir, nos
termos nele previstos, a favor da unidade federada de destino da mercadoria ou bem, a parcela do
Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços
de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS - devida na operação
interestadual em que o consumidor final adquire mercadoria ou bem de forma não
presencial por meio de internet, telemarketing ou showroom.
Parágrafo único. A exigência do imposto pela unidade federada destinatária da mercadoria ou
bem, aplica-se, inclusive, nas operações procedentes de unidades da Federação não
signatárias deste protocolo.
-
PROTOCOLO ICMS 21, DE 1º DE ABRIL DE 2011
Cláusula terceira A parcela do imposto devido à unidade federada destinatária será obtida pela
aplicação da sua alíquota interna, sobre o valor da respectiva operação, deduzindo-se o valor
equivalente aos seguintes percentuais aplicados sobre a base de cálculo utilizada para cobrança
do imposto devido na origem:
I - 7% (sete por cento) para as mercadorias ou bens oriundos das Regiões Sul e Sudeste, exceto
do Estado do Espírito Santo;
II - 12% (doze por cento) para as mercadorias ou bens procedentes das Regiões Norte, Nordeste e
Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo.
Parágrafo único. O ICMS devido à unidade federada de origem da mercadoria ou bem, relativo à
obrigação própria do remetente, é calculado com a utilização da alíquota interestadual.
-
Ementa: CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
COMUNICAÇÃO E DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL (ICMS).
PRELIMINAR. PERTINÊNCIA TEMÁTICA. PRESENÇA DE RELAÇÃO LÓGICA ENTRE
OS FINS INSTITUCIONAIS DAS REQUERENTES E A QUESTÃO DE FUNDO
VERSADA NOS AUTOS. PROTOCOLO ICMS Nº 21/2011. ATO NORMATIVO DOTADO
DE GENERALIDADE, ABSTRAÇÃO E AUTONOMIA. MÉRITO. COBRANÇA NAS
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS PELO ESTADO DE DESTINO NAS HIPÓTESES EM
QUE OS CONSUMIDORES FINAIS NÃO SE AFIGUREM COMO CONTRIBUINTES DO
TRIBUTO. INCONSTITUCIONALIDADE. HIPÓTESE DE BITRIBUTAÇÃO (CRFB/88,
ART. 155, § 2º, VII, B). OFENSA AO PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO (CRFB/88, ART.
150, IV). ULTRAJE À LIBERDADE DE TRÁFEGO DE BENS E PESSOAS (CRFB/88,
ART. 150, V). VEDAÇÃO À COGNOMINADA GUERRA FISCAL (CRFB/88, ART. 155, §
2º, VI). AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA PROCEDENTE.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS A PARTIR DO DEFERIMENTO DA CONCESSÃO DA
MEDIDA LIMINAR, RESSALVADAS AS AÇÕES JÁ AJUIZADAS.
MEDIDA CAUTELAR CONCEDIDA EM 20/02/2014.
Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 4.628/2014 -
DOU de 05.12.2014
-
Ação Direta de Inconstitucionalidade n° 4.713/2014 –
DOU de 05.12.2014
Ementa: CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE
COMUNICAÇÃO E DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL (ICMS).
PRELIMINAR. PERTINÊNCIA TEMÁTICA. PRESENÇA DE RELAÇÃO LÓGICA ENTRE
OS FINS INSTITUCIONAIS DAS REQUERENTES E A QUESTÃO DE FUNDO
VERSADA NOS AUTOS. PROTOCOLO ICMS Nº 21/2011. ATO NORMATIVO DOTADO
DE GENERALIDADE,ABSTRAÇÃO E AUTONOMIA. MÉRITO. COBRANÇA NAS
OPERAÇÕES INTERESTADUAIS PELO ESTADO DE DESTINO NAS HIPÓTESES EM
QUE OS CONSUMIDORES FINAIS NÃO SE AFIGUREM COMO CONTRIBUINTES DO
TRIBUTO. INCONSTITUCIONALIDADE. HIPÓTESE DE BITRIBUTAÇÃO (CRFB/88,
ART. 155, § 2º, VII, B). OFENSA AO PRINCÍPIO DO NÃO CONFISCO (CRFB/88, ART.
150, IV). ULTRAJE À LIBERDADE DE TRÁFEGO DE BENS E PESSOAS (CRFB/88,
ART. 150, V). VEDAÇÃO À COGNOMINADA GUERRA FISCAL (CRFB/88, ART. 155, §
2º, VI). AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE JULGADA PROCEDENTE.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS A PARTIR DO DEFERIMENTO DA CONCESSÃO DA
MEDIDA LIMINAR, RESSALVADAS AS AÇÕES JÁ AJUIZADAS.
-
Benefícios Fiscais -CONVÊNIO ICMS 70, DE 29 DE JULHO DE 2014
Dispõe sobre as regras que deverão ser observadas para fins de
celebração de convênio que trate da concessão de remissão e
anistia de créditos tributários relativos a incentivos e benefícios,
fiscais e financeiros, vinculados ao ICMS autorizados ou
concedidos pelas unidades federadas sem aprovação do
CONFAZ, bem como da sua reinstituição.
-
Cenário
Com as Alterações Promovidas pela
Emenda Constitucional 87/2015
-
Emenda Constitucional nº 87/2015
Altera o § 2º do art. 155 da Constituição Federal e inclui o art. 99 no Ato das Disposições
Constitucionais Transitórias, para tratar da sistemática de cobrança do imposto sobre operações
relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e
intermunicipal e de comunicação incidente sobre as operações e prestações que destinem bens e
serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado.
Art. 1º Os incisos VII e VIII do § 2º do art. 155 da Constituição Federal passam a vigorar com as
seguintes alterações:
"Art. 155....................................................................................
§ 2º............................................................................................
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à
diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
-
Emenda Constitucional nº 87/2015
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
-
Emenda Constitucional nº 87/2015
Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 99:
"Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do § 2º do art. 155, no caso de operações e prestações que
destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outro Estado, o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de
origem e de destino, na seguinte proporção:
I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o
Estado de origem;
II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento)
para o Estado de origem;
III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento)
para o Estado de origem;
IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o
Estado de origem;
V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino."
Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos
no ano subsequente e após 90 (noventa) dias desta.
-
COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII
Redação anterior
VII - em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a
consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele;
Redação atual
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota
interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
-
COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII
Redação anterior
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização
do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual;
Redação atual
VII - nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final,
contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota
interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a
alíquota interestadual;
a) (revogada);
b) (revogada);
-
COMPARATIVO – ARTIGO 155, § 2º, VII
Redação anterior
VIII - na hipótese da alínea "a" do inciso anterior, caberá ao Estado da localização
do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a
interestadual;
Redação atual
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre
a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída:
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto;
b) ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto;
-
Estado de
São Paulo
ORIGEM
• Região Norte (AC, AM, RR, AP,RO,TO)
• Região Nordeste(MA, PI, CE, RN, PB, PE, AL, SE, BA)
• Região Centro-oeste(MT, MS,GO,DF)
• Região Sul (PR, SC, RS)
• Região Sudeste (SP, MG, ES, RJ)
DESTINO – NÃO
CONTRIBUINTE
Operação com mercadoria nacional, importada ou
com conteúdo de importação superior ou inferior a
40% destinada a não contribuinte
Alíquotas internas do
Estado de São Paulo
4%, 7% ou 12%
A PARTIR DE 2016
-
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03-07-2015
Altera a Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, que institui o Imposto sobre
Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de
Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS
Artigo 1º - Os incisos II e III do artigo 34 da Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, passam a
vigorar com a seguinte redação:
...
http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/leis/lei6374.htmhttp://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/leis/lei6374.htm
-
Artigo 34 - As alíquotas do imposto, salvo as exceções previstas neste artigo, são:
II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)
II - 12% (doze por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste; (Redação dada ao inciso pela Lei 10.619, de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)
III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a pessoa localizada nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Redação dada ao inciso pela Lei 15.856, de 02-07-2015, DOE 03-07-2015; em vigor em 01-01-2016)
III - 7% (sete por cento), nas operações ou prestações interestaduais que destinarem mercadorias ou serviços a contribuintes localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo; (Inciso acrescentado pela Lei 10.619/00 de 19-07-2000; DOE 20-07-2000)
Lei 6374/1989
http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/leis/lei15856.htmhttp://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/leis/lei10619.htmhttp://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/leis/lei15856.htmhttp://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/leis/lei10619.htm
-
Artigo 2º - Ficam acrescentados à Lei nº 6.374, de 1º de março de 1989, os
dispositivos adiante indicados, com a redação que segue:
I – o inciso XVI e o § 7º ao artigo 2º:
“Artigo 2º - .......................................................... .......................................................................XVI - nas operações e prestações iniciadas em outra unidade da federação que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte do imposto localizado neste Estado; .......................................................................§ 7º - Na hipótese do inciso XVI deste artigo, caberá ao remetente ou prestador a responsabilidade pelo recolhimento do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.”;
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015
http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/leis/lei6374.htm
-
II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:
II - os artigos 8º e 9º às Disposições Transitórias:
“Disposições Transitórias .......................................................................
Artigo 8º - O recolhimento a que se refere o § 7º do artigo 2º desta lei deverá ser
realizado pelo contribuinte remetente ou prestador localizado em outra unidade da
federação na seguinte proporção:
I - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
II - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual;
III - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) do valor correspondente à diferença
entre a alíquota interna e a interestadual;
IV - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) do valor correspondente à
diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
-
Artigo 9º - No caso de operações ou prestações que destinarem bens e serviços a
não contribuinte localizado em outra unidade da federação, caberá a este Estado,
até o ano de 2018, além do imposto calculado mediante utilização da alíquota
interestadual, parte do valor correspondente à diferença entre esta e a alíquota
interna da unidade da federação destinatária, na seguinte proporção:
I - para o ano de 2016: 60% (sessenta por cento);
II - para o ano de 2017: 40% (quarenta por cento);
III - para o ano de 2018: 20% (vinte por cento).”.
Artigo 3º - Fica revogado o § 3º do artigo 34 da Lei 6.374, de 1º de março de 1989.
Artigo 4º - Esta lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2016.
LEI Nº 15.856, DE 2 DE JULHO DE 2015 - DOE 03.07.2015
http://info.fazenda.sp.gov.br/NXT/gateway.dll/legislacao_tributaria/leis/lei6374.htm
-
QUESTÕES
• Regulamentação
• Forma de emissão da nota fiscal nas operações
interestaduais
• Forma de recolhimento do ICMS nas operações com não
contribuinte
-
MP 683/2015 – DOU 14.07.2015
Institui o Fundo de Desenvolvimento Regional e Infraestrutura e o Fundo de Auxílio à
Convergência das Alíquotas do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de
Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, com a finalidade de facilitar o comércio
interestadual e estimular o investimento produtivo e o desenvolvimento regional.
-
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
Portaria Cat 147/2012
Artigo 1º...
Parágrafo único:
O CF-e-SAT, modelo 59, é um documento fiscal de existência apenas digital,
armazenado exclusivamente em meio eletrônico e emitido por meio do Sistema
de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico - SAT, mediante
assinatura digital gerada com base em certificado digital atribuído ao
contribuinte, de forma a garantir a sua validade jurídica.
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 – Obrigatoriedade – regras alteradas pela
Portaria CAT Nº 59/2015
1. Novos estabelecimentos – inscritos a partir de
1º/07/2015
Uso do SAT a partir da inscrição
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 – Obrigatoriedade – regras alteradas pela
Portaria CAT Nº 59/2015
2. Substituição da nota fiscal de venda ao consumidor –
modelo 2 pelo CF-e-SAT:
a) a partir de 01-01-2016, para os contribuintes que auferirem
receita bruta maior ou igual a R$ 100.000,00 no ano de 2015;
b) a partir de 01-01-2017, para os contribuintes que auferirem
receita bruta maior ou igual a R$ 80.000,00 no ano de 2016;
c) a partir de 01-01-2018, para os contribuintes que auferirem
receita bruta superior a R$ 60.000,00 no ano de 2017;
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 – Obrigatoriedade – regras alteradas pela
Portaria CAT Nº 59/2015
2. Substituição da nota fiscal de venda ao consumidor –
modelo 2 pelo CF-e-SAT :
d) decorrido o prazo indicado na alínea “c”, a partir do primeiro dia
do ano subsequente àquele em que o contribuinte auferir receita
bruta superior a R$ 60.000,00;
Na substituição da nota fiscal de venda ao consumidor – modelo 2, o
contribuinte, uma vez obrigado a emitir CF-e-SAT, terá a obrigatoriedade
mantida mesmo que, em anos subsequentes, venha a auferir receita bruta
menor que aquela que determinou a imposição de tal obrigação, exceto se vier
a tornar-se Microempreendedor Individual - MEI.
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 – Obrigatoriedade – regras alteradas pela
Portaria CAT Nº 59/2015
3. Estabelecimentos comerciais varejistas, inclusive
comércio varejista de combustível – CNAE 4731-8/00
ANEXO I
Estabelece a data, de acordo com o código de Classificação
Nacional de Atividades Econômicas - CNAE em que o
estabelecimento estiver enquadrado, a partir da qual será vedado
o uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF que conte
5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado
de Intervenção, observado o disposto nos itens 2 e 3 do § 1º do
artigo 27:
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 – Obrigatoriedade – regras alteradas pela
Portaria CAT Nº 59/2015
3. Estabelecimentos comerciais varejistas, inclusive comércio varejista
de combustível – CNAE 4731-8/00
• Estabelecimento com mais de 1 CNAE, tem que observar a data mais próxima de
1º/07/2015 para cessação do ECF com 5 anos ou mais (art. 27, § 1º, 4)
• Uso concomitante do ECF e SAT até que todos os ECFs sejam cessados (art. 27, §
1º, 4)
-
Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 – Obrigatoriedade – regras alteradas pela
Portaria CAT Nº 59/2015
3.1 Comércio varejista de combustível – CNAE 4731-8/00 –
Regras específicas
• Cessação do ECF que contar com 5 anos ou mais da data da
primeira lacração indicada no atestado de intervenção em
1º/07/2015 (art. 27, III, § 1º, 2 e Anexo I)
• Cessação de todos os ECFs a partir de 1º/01/2017 (art. 27, § 3-A)
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
Portaria CAT Nº 147/2012 - Artigo 27 – Obrigatoriedade – regras alteradas pela
Portaria CAT Nº 59/2015
4. Contribuinte emitente de nota fiscal modelo 1 em substituição ao ECF,
conforme artigo 251, § 3º, 1, “d” do RICMS/SP
Uso do CF-e-SAT a partir de 1º de Julho de 2015
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
A Portaria CAT n° 92/2015, publicada no DOE SP de 13.08.2015, altera a Portaria CAT n° 147/2012
Dispõe sobre a emissão do Cupom Fiscal Eletrônico (CF-e-SAT) por meio do Sistema de Autenticação eTransmissão (SAT), determinar que:
•Os estabelecimentos cuja atividade principal esteja enquadrada no código CNAE 4711301 estarão obrigados a cessar uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF que conte 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção a partir de 1º.01.2016;
•a obrigatoriedade de cessar uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF que conte 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção a partir de 1º.08.2015 para os estabelecimentos cuja atividade principal esteja enquadrada nos códigos CNAE 4711302 e 4712100 foi prorrogada para 1º.01.2016;
•o estabelecimento possua mais de uma CNAE e se enquadre em mais de uma das datas indicadas no Anexo I, deverá ser considerada a data mais próxima a 01.07.2015, com exceção dos estabelecimentos cuja atividade principal esteja enquadrada nos códigos CNAE 4711301, 4711302 ou 4712100, hipótese em que deverá ser considerada a data referente à CNAE principal;
•Os códigos CNAE 4711301, 4711302 ou 4712100 referem-se às atividades de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios hipermercados, supermercados, minimercados, mercearias e armazéns;
•As regras estabelecidas pela Portaria nº 92/2015 aplicam-se desde 1º.08.2015
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT
-
•ANEXO I
•Estabelece a data, de acordo com o código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE em que o estabelecimento estiver enquadrado, a partir da qual será vedado o uso de equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF que conte 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção, observado o disposto nos itens 2 e 3 do § 1º do artigo 27:
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e-SAT