Download - EUE 2013 - Pedro Dias
Retrato do Sector Estratégico do
Comércio na cidade de Lisboa
Aplicação de ferramentas de análise espacial e de estatística espacial
Orientador: Prof. José Tenedório (FCSH)Co-orientador: Prof. Jorge Rocha (IGOT)
Orientador de Estágio: Ana Teresa Tomé (CML)
Elaborado por:Pedro Dias
Nota Introdutória
– No âmbito do estágio curricular, do Mestrado Gestão do Território -Detecção Remota e Sistemas de Informação Geográfica, realizado naCâmara Municipal de Lisboa (CML), Direcção Municipal de Economiae Inovação (DMEI), elaboraram-se várias análises espaciaisrepresentadas em mapas ilustrativos, com recurso ao software de Sistemasde Informação Geográfica (SIG) ArcGIS v.10, especificamente a partir dasextensões Spatial Analyst Tools e Spatial Statistics Tools.
– Nesta apresentação são apresentadas as metodologias e análises aplicadasao sector estratégico do comércio na cidade de Lisboa de forma avisualizar qual o retrato deste sector na cidade. Para tal são utilizadasferramentas específicas de forma a obter análises também específicas quesão apresentadas seguidamente.
Metodologia
– A informação para este trabalho tem por base o recenseamento comercialdos estabelecimentos de comércio de retalho e restauração ebebidas, dos anos 1995, 2000 e 2009. Nestes recenseamentos existetambém informação complementar que permite fazer outro tipo de análisescom outra perspectiva, sendo esta o “nº de pessoal ao serviço” e a“superfície de cliente” / “superfície de exposição de venda”.
– Foi utilizado como suporte de trabalho a aplicação Model Builder, quepermitiu uma melhor organização da informação.
– A Metodologia resume-se em 3 grandes pontos:
• 1º - Modelo físico para a “Variação do Retalho” e “Variação daRestauração” (Model Builder);
• 2º - Modelo físico da análise de Hot Spot para o Retalho e Restauraçãodo ano 2009 (Model Builder);
• 3º - Procedimentos da utilização da ferramenta Kriging – ExtensãoGeostatistical Analyst.
Estabelecimentos de comércio de retalho
Estabelecimentos de comércio de restauração e bebidas
1º - Modelo físico para a “Variação do Retalho” e “Variação da Restauração” (Model Builder)
Estabelecimentos de comércio de retalho – Superfície de Exposição de Venda (SV)
Estabelecimentos de comércio de restauração e bebidas – Superfície de Cliente (SC)
2º - Modelo físico da análise de Hot Spot para o Retalho e Restauração do ano 2009 (Model Builder)
• Cira uma nova .shp onde identificaagrupamentos espaciais estatisticamen-te significativos de valores elevados(hot spots) e valores baixos (coldspots).
• Funciona num contexto de vizinhança.Um ponto com um valor alto nãosignifica que é um hot spotestatisticamente significativo. Paraser um hot spot estatisticamentesignificativo, um ponto tem que terum valor alto e ser “rodeado” poroutros pontos com valores tambémaltos. A soma local para um ponto e osseus vizinhos é comparada propor-cionalmente à soma de todos ospontos, quando a soma local é muitodiferente da soma local esperada, eessa diferença é demasiadogrande, resulta num valor zestatisticamente significativo.
2º - Modelo físico da análise de Hot Spot para o Retalho e Restauração do ano 2009 (Model Builder)
2º - Modelo físico da análise de Hot Spot para o Retalho e Restauração do ano 2009 (Model Builder)
3º - Procedimentos da utilização da ferramenta Kriging – Extensão Geostatistical Analyst
3º - Procedimentos da utilização da ferramenta Kriging – Extensão Geostatistical Analyst
3º - Procedimentos da utilização da ferramenta Kriging – Extensão Geostatistical Analyst
3º - Procedimentos da utilização da ferramenta Kriging – Extensão Geostatistical Analyst
3º - Procedimentos da utilização da ferramenta Kriging – Extensão Geostatistical Analyst
3º - Procedimentos da utilização da ferramenta Kriging – Extensão Geostatistical Analyst
3º - Procedimentos da utilização da ferramenta Kriging – Extensão Geostatistical Analyst
Resultados
Fon
te: E
lab
ora
ção
Pró
pri
a, 2
01
3.
2009 DensidadeRetalho
20001995
2009Densidade Restauração
20001995
2009DensidadeRestauraçãoSup. Cliente
20001995
2009DensidadeRetalhoSup. de Exp.de Venda
19952000
Variação de densidadeRetalho1995 – 2009
Variação de densidadeRestauração1995 – 2009
Variação de densidadeRetalho – Sup. de Exp. de Venda1995 – 2009
Variação de densidadeRestauração – Sup. de Cliente1995 – 2009
HotSpotRetalho 2009Sup. de exposiçãode venda
HotSpotRetalho 2009Nº de pessoal ao serviço
HotSpotRestauração 2009Sup. de cliente
HotSpotRestauração 2009Nº de pessoal ao serviço
Resultados
Fon
te: E
lab
ora
ção
Pró
pri
a, 2
01
3.
KrigingRetalho 2009Nº de pessoal ao serviço
KrigingRetalho 2009Sup. de exposição
de venda
KrigingRestauração 2009Nº de pessoal ao serviço
KrigingRestauração 2009Sup. de cliente
Resultados
Fon
te: E
lab
ora
ção
Pró
pri
a, 2
01
3.
Considerações finais
Na análise da variação de densidade destacam-se as seguintesconsiderações finais:
– Retalho: perda acentuada de densidade do número de estabele-cimentos no global da cidade; os ganhos ocorreram em áreas específicase, na maior parte dos casos, em centros comerciais (p.ex.: CentroComercial Colombo e Vasco da Gama), sobretudo na “superfície deexposição de venda”;
– Restauração: aumento generalizado das densidades do número deestabelecimentos, da “superfície de cliente” e do “nº de pessoal aoserviço”, com destaque para a área "empresarial" (AvenidasNovas, Campo Pequeno, Parque das Nações), tal como nos centroscomerciais identificados anteriormente; Importa também salientar que ofecho da Feira Popular de Lisboa, representa a maior perda da cidadedurante o período em análise.
Na análise dos resultados do Hot Spots e do Kriging destacam-se asseguintes considerações finais:
– Retalho: verifica-se que o El Corte Inglês é um dos grandesinfluenciadores de ponto quente, tanto em “nº de pessoal ao serviço”como “superfície de exposição de venda”, uma vez que se trata deuma grande superfície com valores elevados que é “rodeada” por umconjunto de pontos vizinhos também eles elevados. Outra observação, noque diz respeito ao “nº de pessoal ao serviço” a zona envolvente daBaixa é considerada como “fria”; por outro lado, no que diz respeito à“superfície de cliente” a Baixa é considerada como “fria” e aenvolvente já não é.
– Restauração: verifica-se que o contraste entre “quente” e “frio” ébastante superior em relação ao Retalho, contudo é no “nº de pessoalao serviço” em que este é elevado. No “nº de pessoal ao serviço” asáreas consideradas como “quentes” coincidem com as áreas onde existeum maior “ganho” de densidade da Restauração, por outro lado as áreasconsideradas como “frias” coincidem com as áreas de “perda”.
Considerações finais
Obrigado pela vossa atenção!