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E nada espelha mais
a alegria que a saudei
Ele nunca falta ao tra-
balho, nunca se nega**
aos entretenimentos
e não deixa nunca de
aderir aos folguedos
dos garotos, fc sempre
diz : - "Devo a base só-
lida da minha saúde â
Emulsão de Scott, do mais
puro oléo de figado
de bacalhau com cálcio
e fósforo".
EMULSÃODE SCOTT
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JOHN Atherton, presidente da Com-
panhia Editora Atherton, mantinha-se em conferência com o escritor maispopular do momento, no meio dafesta mais ruidosa que seja possívelimaginar. '-• i
Gente passava, incessantemente,^ deum lado para outro, tropeçando neles?,esbarrando contra eles... G«arções filt-pinos, carregando bandejas de bebidase salgadinhos, abriam passagem porentre os dois homens. A anfitriã surgiaa cada instante e òs interrompia, a fimde «apresentar-lhes novos convidados,e a barafunda ia em crescendo assus-tador. Porém, tanto o editor quanto oescritor continuavam falando comentusiasmo.
_ É o que digo, Bill. O que estamospedindo no momento, tanto o paíscomo nós mesmos, editores, é uma boanovela de amor, cheia de romance...Uma história de amor dessas... àantiga, transbordantes de ternura.
Bill Matthew rosnoú uma respostaque se perdeu no mèiò dó vozerio dos
que passavam, ou trocavam saudaçõesalegres. E, para ter a certeza de queera ouvido por Atherton, repetiu as
Conto de MARTHA FOLEY/ .*gÉÉK •' *4|fl
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palavras com mais força, enquanto enru-jjàvà seu formoso rosto de homem jámaduro, numa careta:
A eterna questão de Romeu e Julieta?1 — Exatamente! Um amor ao luar! EntreToseirais... e com pais cruéis, opondo-sea felicidade dos enamorados!
Ora, Atherton! Tudo isso é coisa dopassado... Hoje ninguém mais se enamora!
_ Não; não, segundo seus livros, Bill.*''Não, segundo você! E assim como você faztodo o mundo que escreve. Materialismo,realismo, finanças, negócios... Eu digo queps leitores estão cansados de tanto mate-rialismo. O povo, em geral, também está!Todos anseiam por ler uma dessas coisas
| ternas, cheias de suspiros e beijos, delágrimas e sorrisos. Entretanto, os escri-
í tores não parecem mais dar importânciaao amor... E eu creio que parte de muitosmales que hoje afligem o mundo dependem
| disso. .. ; ? .— É por que há de alguém se enamorar?
O amor não mais existe. Está você, pori acaso, enamorado? Estarei eu mesmo? Estál: enamorado algum dos presentes a esta..'.festa?. ;'. '¦
..'*'-Dizendo estas palavras, Bill indicou çom
üm gesto amplo todos oa que enchiam osdiversos salões.
Nós, realmente, não podemos dizer seestamos enamorados ou não, Bill — c^issej^erton; :%í» Em geral, o que se enamoratèata de manter seu amor em segredo; essefé um dos principais encantos do estaréhanrôradò.Illi^^^^^u caro Atherton. Çohvença-se# qué hoje já ninguém se enamora. E queráaber pòr qüê? Pois pela simples razão de
||tie- hoje, somos mais inteligentes..| éMçiocinámos mais que l'^^^MWM^.-W0^
^^í':|3i^^^^)i§: quiser, Bill; ò que sei^^^.ííft^5|Í^^^^ anunciam todos osdias muitos casamentos^..1^-ÍÍEl^fâ^Í não quer dizer que os<jüe casam o fazem por amor. ^
l THERTON fitou o escritor com ar sor-ridente, como se as rotundas afirmações
do seu amigo simplesmente o divertissem.^¦l' — Não? Mas, então, pode dizer por que
casa tôda essa gente?Bill não perdeu a continência, apesar do
tom irônico de seu amigo.¦'51
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'¦¦•¦'
39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955'. ¦ >»v. '¦_ " .'
V ¦''¦¦. ¦ '¦ *?'
—r Simplesmente — respondeu — porsegurança, por conveniência... ou gorerro. Este último é o mais freqüente.Muito mais freqüente do que podemosimaginar. Ah, se todos os que casarampudessem falar alguma vez com sinceri-dade! Quantas surpresas teríamos, e quãoformidáveis!
Ora, Bill, francamente! Você exagera!Não; não. exagero. Para convencer-se
é bastante ouvir as conversas da mocidadede hoje...
-*. Não concordo. A gente çioça de hojeparece mais positivista. No entanto, nofundo, continua sendo tão romântica comoa do chamado século do romanticismo. Eafirmo a você que uma boa novela deamor seria recebida com entusiasmo deli-rante. E já que você teima em considerartudo no ponto de vista materialista, direiainda que faríamos um esplêndido negócio.
Pode ser... Pode ser... — murmurouBill, sem parecer convencido.
—-Por isso mesmo insisto: você deveriaescrever uma novela amorosa e eu...
Escrever?Bill pareceu crescer um palmo, com seu
ar de artista ofendido no mais çâro aoseu coração.
Atherton sorriu quase paternalmente edisse, sem perder a calma:
Sim, Bill; você mesmo. Quem maisindicado? V
• ,* '¦ ¦;-•¦; - .'¦.-¦ -¦¦¦', ;.''-". "*• ., '.,\Jr. Aí**';
Não, Atherton! — exclamou Bill, compaixão. — Só escrevo sôbre as coisas nasquais acredito. Por isso não escrevo sobreo amor. Se escrevo uma história amorosaperderia todos os meus leitores! '®g|||0|#|;-
Atherton deixou a coisa para outro mo-mento mais oportuno, e editor e escritorcontinuaram conversando sobre outros tá-picos de caráter geral.
Contudo, no ânimo de Bill ficara im-presso o pedido do editor. E tanto nãopôde esquecer que, já terminada a festae em caminho dé casa, ia murmurandoentre dentes:
— Amor! Amor! Puff...Continuou caminhando e renegando o
amor, sem reparar que em mais de umaoportunidade cruzou com casais jovens,evidentemente enamorados, , caminhandolentamente, braços entrelaçados, olharescruzando-se, cheios de ternura.
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39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955 ^
Tão abstraído estava Bill que, quandochegou a sua casa chamou "Helen!",> esquç-cido de que sua esposa não estava, poisque tinha ido visitar a sua mãe.
Aborrecido e contrariado, penetrou nodormitório e contemplou seu vazio, sen-tindo seu silêncio doloridamente.
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9' ".'.'¦ !"f' ¦ '*¦'.!',-.': ÈU SEI TUDO
OBSERVOU tudo. Forro da cama côr
turquesa* pesadas cortinas de sedaBranca, colcha ricamente bordada, tudobelo, tudo perfeito, Bill, no entanto pensouque um dormitório assim era coisa trivialquando não havia nele uma mulher, quandosobre a cadeira não havia estendido üm
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negligé de seda, nem uns chinelos de
llumas ao pé da cama. Percorrendo tudo
%úm o olhar, deteve-se junto da mesinhado toucador, cheia de frascos de perfume.B com uma indignação ridícula pensou quepara um homem não podia haver maiorindignidade do que ficar só com uma fileira
| de vidros de perfume.y Saiu do dormitório e passou para o
living-room. Ali aspirou com força e sentiuí a atmosfera carregada de um olor caraç-
teristico de comida, que; sem dúvida, vinhafila cozinha. Costeletas! Era a quarta noite
§ que a cozinheira se lembrava de oferecer-lhe costeletas.
Ky e onde andaria metida sua filha?Delia, a arrumadeira, apareceu no living.
y_A srta. Amy avisou, por telefone,que não poderá vir jantar — anunciou.
¦ — Não disse a que horas pretende re-gressar? — perguntou Bill, mal contendoa impaciência
^_. Não, senhor. Dis$e apenas que nãovinha jantar.
• Bill foi para a mesa com gestos bruscos.Nâo apreciava* o jantar se a sua esposahão estava presente. É não era porquedèséj^a^^ os seus íormososcabelos castanhos ou os seus olhos azuis.Porque era o primeiro a reconhecer queHelen era a mulher mais bonita queconhecia. Também não era porque elasempre se mostrava interessada em seus
problemas sobre seus livros, ou sobre aslliscussões çojrn os editores, mas... ComogIsl mesma acharia graça quando êle lheletrtitassé à ábsiirda proposta* que Athertonllie fizera a respeita romântico.Òh, como também ^ h*via de rir!
Claro que te^ por esposa it Helen eraínêie üm Mbito, Isso mesmo, üm hábito.
M A cozinha Katty encheu pela terceira' vez o prato de um homem bastante^simpático, que não apenas comia, masHntes devorava com apetite de causarlíhvèja.;_. Gome, querido — disse Katty, amoro-
samente. — Come mais um pouquinho, jáque gosta tanto.
f Enquanto falava, seu rosto roliço suavaamor por todos os poros. Em seguida,encheu de café uma grande xícara, renovoua provisão de pão e depois sentou ao lado
' '". >. i '¦ ".-'•• . ¦¦¦ ':¦'¦.'¦-' '¦ •¦ .' ' .'..'¦.-•-,.' .-:: • ,. r.y":. ¦'*¦::¦¦"¦ ' .•>-¦ 7
39? Ano — N? 4'"'— Setembro — 1955
do seu pantagruélico enamorado, paradeleitar-se na contemplação do objeto deseus cuidados. | \
— É engraçado, hein, Joe? Você é louco
por costeletas, enquanto que o patrão (aquifêz um sinal de cabeça significativo, nadireção da sala-de-jantar) os detesta.
_ Hmm, hmm..-.. — respondeu Joe, sem
poder falar por ter a boca cheia.— Mas a mim não importa que êle não
goste — continuou a robusta cozinheira. —
Se você gosta de costeleta, o patrão terá
que comer costeletas até que você diga«ichega"!
''• ;'¦¦'-
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QEPOIS de jantar, Bill sentou numa
poltrona do living, onde ficou longotempo. Tinha*vontade de sair um pouco ecaminhar; porém a festa de onde acabavadè regressar, o fátigarà; já vira bastantegente para aquele dia. Preferia, agora,ficar em casa. Além do mais, aonde po-deria ir?" Se Helen estivesse em casa,poderiam ir a algum cinema.
Ligou o rádio, procurando várias esta-cões e, finalmente, não satisfeito comnenhuma, desistiu, voltando a desligar oreceptor. Então estirou as pernas, fechouòs olhos e adormeceu.
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1 MY estava de pé, no pequenino alpendrer da entrada da casa, olhando para umrapaz quase dois palmos mais alto do queela e que* para conversar melhor ficar^dois degraus mais abaixo do que ela eque, por sua vez, a fitava completamenteembevecido;
Era uma noite cálida; soprava uma débilbrisa e a lua brilhava no céu com fulgormelancólico. Apesar das rotundas afirma-tivás de Bül, esta era uma noite especialpara énamorar-se. Assim pareciam còm-preender Amy e o rapaz, a julgar pelaexpressão extasiada com que se contem-piavam.
Olha ás estrelas -¦§ balbuciou Amy. —Hoje parecem mais perto da Terra...:'- ;¦'¦-
Pref iro olhar para os teus olhos. Sãolindos, Amy. Às vezes, quando olho paraeles, parece que me afundo num lago deáguas profundas, onde vou afogar-me de
- amor.(Continua no fim da revista)
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- ***. .
- há sòinente tto divórcio para cada 161matrimônios. A Inglaterra vem logp »seguir com um divórcio para 96 casamentos;a Suécia com um píará 33, a Noruega comum para cada 30; a Aleinantia çom umpara cada 24; a França com um para 21;o Japão com um para 8; e, finalmente, çsEstados püdòs com t% d^ ?>***cada 7 casamentos!
A ¦ *.. .
ty M Calcutá, na índia, á jovem KaüsaUya& Kunni, de 17 anos^ moveu uma açãode divórcio contra o seu marido tákhichandÍCurmi, de 10 anos de idade, sob a alegaçãode que este não podia swstentáJa -
twt A cidade de Charléstón, €aroliná do™
Sul, uma mulher requereu divorcia ale*gando que o marido dava4he pontapés. Pjuiz julgou a lemjtnda improcedente, por-quanto verificou que ò homem tiHha apenasuma perna. /
- foi citado como co-responsável em umcaso dé di^rtío ocorrido na cidade deBrtcMto. na Iugoslávia. Os esposos emquestão eram Marin ZMvieh, de 99 anos, eYula Zhivich,de 95 anos. Depois de brigarcoitt-e marido Yula refugtou«e na casa deDvura que permanecera solteirão durantetôda_a sua vida, na esperança de ttue algumdia Yula casasse-com êle.
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^ média anual de casamento e divórcioA entre os artistas de HoUywood é de6& matrimônios para 54 divórcios. Porémtratam de casar de novo, sem perda. detempo por que os fãs do cinema não gostamde artistas solteiros!
t-m San José, Califórnia, mn individuoP* iwyeu lima açâa de divorcia tontra^aesposa porque está costumava levar ummacaquinho de estimação para o leito con-jugal. Ao contrário do qüe se esperava, ojuiz deu razão à mulher, baseando a fV*sentença no fato de que era impossívelpara uma mulher viver cóm üm homem: qtiehão tinha a coragem suficiente para f^áro macaco fora da cama!
quer pessoa consegue o divórcio*..pelos corretos, mediante uma sta^les O*gaçãó de 'to^sistema a pessoas; de qualquer gparte do mundo, desde que ptovem te» ad^
• quirtoo a nactonalidade toexieana. Os reque-iáiteá ^agam apenas algusías taxas e im^postos à muiücfe de Cue^iavaca•-.
NAque* se havi»na divorcantes, qual a sua disposição de espínto,depois de consumada a^Wmatavam piH^mdamente a sua decisa^;25 estavam felizes por haver reconquistadoa tóierdad^ e 7 haviam cohtrtído mau?vmônio... «em seus antigos martdótí
A Senhora Fu»onf de Coiiii^icut, tinhao hábito de beijar o marido, John, logo
após dar üm beijo na cabeça de um rato»branco. A corte concedeu o divórcio.
O divórcio, * * na Roma antiga era obtidocom muita facilidade. Apresentava-se
a demanda perante uma corte, discutiase ocaso e a sentença era dada. Nenhumamulher, de acordo com a lei, tinha direitoà pensão alimentícia. O imperador JulioCésar foi acusado de ter sido eo-rèsponsávélem 35 casos de divóreiof
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7.7
12| EU SEI TUDO
ISCBEVEO "BESTSELLERS" Dü-
ZENTOS É CÍNQÜENTA ANOS
DEPOIS DE SUA MORTE i
(Episódio real) - HEEMANN VOLK
À sra. John Curran, de S. Louis, Estado
W de Missouri, não éra exatamente o quepodemos chamar de uma "criatura mística .
Não passava de uma dona Tie casa como-outra qualquer, porém possuidora de uma
sólida constituição. Seu marido era um
funcionário do Departamento de Imigração.
No dia 13 de julho de 1943, enquanto
percorria as lojas da cidade, a sra. CiKrancomprou uma das chamadas "Mesas Espi--Titãs" Isto, de um certo modo, constituíauma forma de diversão popular, na época,
é a sra. Currân decidiu que era tempo de
tèr uma delas em sua própria casa, paradistração de suas visitas. O seu preço, alias,não foi além de três dólares.
39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955
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íí. 7
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33
%üií ¦' ¦
% "Mesa Espírita", caso o leitor jamais- tenha visto uma, é uma peça de madeira;-Üsa com todas as letras do alfabeto im-Ipressas na sua superfície. É equipada comíüma espécie de "mesinha com três pes ,
^ue repousa sobre a mesa maior e servecomo apontador. Quando os dedos de um
ou de' vários indivíduos "sensitivos" sãoI colocados sobre esta "mesinha», ela se
mów em redor da mesa maior, parando:em cada letra, e assim formando palaVras.
A crença comum e a de que um espirito*^gui£ o apontador.*'Quando
o sr. Curran viu a mesa dentro
vigoroso impulso animador. A meiisagem
que então soletraram deixou-as verdadei-
ramehte apavoradas.— Vivi há muitos anos. Mas agora re-
tomei a este mundo; Meu nome é ElisabethWorth" — dizia a mesa.
As duas mulheres, amedrontadas, apres-
saram-se a retirar os dedos do apontador;
porém este continuou a mover-se:_ "Quero falar com vocês" — escreveu.Assombrada com o que acontecia, a
sra. Curran gritou pelo marido, o qual,ao ver o apontador em movimento, paroude rir. :.p
De fato, a mesinha dé tres pes estavaformando palavras, cóm uma lógica abso-luta, sem que ninguém lhe encostasse umdedo! E, ansiosamente, soletrou os se-
guintes versos:
|é casa não hesitou em dizer que consi7gerava tal compra um verdadeiro desper-
M|fcio de dinheiro. A idéia de que os
^páritos se comunicam com os viyos,através de semelhante objeto parecia-lheridícula. Entretanto, ã sra. Curran achava<jué àquilo não passava de um motivo paradistração é, por Isso, naquela mesma noite,
yela e a sra* c&ant Hutchins, sua vizinha,jreuhíràmrsé eto torno dó móvel, na sala-a
''3.Z' ¦'¦ '''£••• \ ' ' ''¦' ' ''-'¦ ' " ¦¦•¦¦'-¦- :'
'¦ ''¦--.''¦'¦ ¦'..¦> .
dé-visitâs. fMjíSi Assiin estiveram bastante tempo, olhando*0 apontador formar uma ou outra palavra,
ao acaso; e tinham mesmo resolvido ir
para a cama, quando, de repente, a mesinhaqúe continuava sob seus dedos recebeu um
"Serei uma lira partida,Que, ao dedilhar do Mestre,Responde com um arpejo cintilanteOu serei apenas uma cordaDe onde á ponta dos teus dedosArranca sons' plangentes?"
'..-.'.¦ -. '¦.'-..<',.-• r,,.~S.:rr.:í,L'-..->:. ¦ .--' - ... '¦
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.. .. : .. \ ~ '-.'•.';'
Depois de escrever estes enigmáticos,mas lindos versos, Elisabeth disse algosobre si mesma. Contou que nasceraem Dorsetshire, na Inglaterra, por voltado ano de 1650. Quando moça traba-lhara na cultura do linho, assim calejandosuas finas mãos. Falou dos belos tecidosdé linho que seu pai fabricava e. que ela
própria ia entregar no Castelo. Mais tarde,
porém, resolveu partir para Vineyard, nascostas do Massachussetts.
Acrescentou que durante toda a sua vida- sonhara ser uma grande escritora. Já tinha,
mesmo, elaborado mentalmente ''alguns
maravilhosos e inspirados poemas"; mas,antes que lhe fosse possível escrevê-los,tinha encontrado morte horrível nas mãosdos selvagens.
Durante as noites seguintes, algumasvezes só, outras vezes com amigas, asra. Curran passava todo o seu tempo ao
iy '•'' 'V:v*vY*''Y.vv '.. Y*' -aa".:. ¦"-.¦:¦.- ' ""• :'.'¦''' ¦''./ ''¦'
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lado da mesa. Elisabeth Worth contou
Jmais eoisas de sua vida. Entretanto, a sua^|>redileção era a poesia.
Como todas ar palavras que tew^£o inglês dos seus p^Mgf%obedecendo literalmente a forma_d0século XVffl. A sra. Curran tratou de
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O GATO E OS GANÂBIOS
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WÈÜ. é acostumar-se, pois a educação"* realiza prodígios. Vendo o lindo, gato-ser^Sdf le SSo voluntário de d<ris ca-SK; séüs íntimos amigos, c<^e^d^sfSdhte a fôrsa de expressão de Iacurgo
ítma lebre em duas etapas — a « .seuâSnto selvagem « a ^ sua ^mjestuadade
— para demonstrar como os animais -- etarrEém os homens - podiam ^«*-MáriíMP sem um mal gesto, üinquanxooK
'gatc^do mundo se divertem Per-seguindo essas pequeninas aves com o in
lufto de cravar-lhes os dentes, êsse animalfo guaríião de trinta canários demdade de um senhor Jossa, de Grenoble,na França.
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':-22':2'2^ 2s:^.:hao^.'^. 4— Setembro - 1955
anotar esses versos e, logo que os reuniuem livro, procurou um editor. Foram «a-
pressos com.o título de "Rimas do Além-Túníulo**: O livro granjeou logo tauita
popularidade, tendo atingido grandes ü-ragens. ' 2-77 ¦•¦.'¦'. . " > ^
Ma^torde, veio à luz um outro volume^'m^m tüulo de «Sangue e ^perança
e, do mesmo modo que o pruneirp, tomoii-se um "bestseller". Q famoso crítico lite-rário Francis Hackett considerava-o uma
verdadeira obra-prima.A última obra escrita pela mesa da
sra Gurran foi '•Uma História Triste •
Era uma história da vida e da época de
Cristo, este livro foi escrito de tal maneir?que chamou a atenção do professor RplandGreenUsher, catedratico de Historia dauniversidade de Washingt^
O professor Hsher afirmou que tal obraconstituía "a maior história d* Cristodesde os Evangelhos", e declarou quenem um erudito dó século XVII seria capazde escrever um livro 4e maneira taolapidar — sem um só êrrp gramatical ou
qualquer laivo de anacronismo. Mas, setal tarefa hão podia estar à altura de umerudito, como poderia estar ao alcance deuma pouco letrada dona de casa deSt. Louis? „
Aquele professor acrescentou que, alémda impossibilidade técnica da própria se-nhora Çurrán haver escrito o livro, elateria sido uma louca se nâo houvesse a|idoda maneira como agiu.
Os livros e á pessoa da sra. Curranprovocaram verdadeiro tumulto em todaa nação norte-americana; hoje, entretanto,estão*mais ou jnenos esquecidos,
A sra. Curran morreu èm 1934. Porém,antes de sÁia morte, alguns interessadosenviaram investigadores a Vineyard, a fimde arranca provas sobre a * existênciaremota de uma mulher chamada Elisabeth
- Worth.
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E realmente descobriram que. alguémcom este nome vivera na região, no prin-*cipio do século XVII. E, embora essacriatura não tivesse deixado qualquerpalavra escrita, era considerada, pela po-pulação local, uma mulher excêntrica"porquanto só vivia declamando poesia"
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SOPRAVA furiosamente a ventania de
novembro, arrastando os flocos de neve
que caíam espêssamente do céu, enquantoGuilherme T. Biddle guiava seu automóvelpara o resgate de uma mulher em perigo.No momento - eram pouco mais de oitoda noite - ninguém teria suspeitado queGuilherme se achava empenhado em düi-eência de tal natureza. E, menos que outro
qualquer, êle próprio! Náo sabia, absoluta-mente, da precária situação de qualq^rdama e, na realidade, nem sequer sabia
onde se encontrava! Perdera por completoo seu caminho e fazia seu automóvelavançar com muito cuidado, a fun de
S qualquer catástrofe, iodos os s^
de estrada estavam derrubados ou cobertos
£ neve; todos os caminhos pareciam£m£. skbia que havia perdido o caminho
Sde, talvez, uma hora antes, mas nao
onde nem quando!Depois de meia hora de Ípp|^
n*rcha chegou, ||iMÉ ^MSal que o vento e a neve tmham respei
:'So Parou o veículo, desceu do mesmo
^^at^d^ limpar a tábua do smal e
poder ler: , o'Tousada da Águia — «
quilômetros."Guilherme contemplou o
sinal com ar aborrecido. «OYAL
_ Com toda a certeza esse é um hotd,de veraneio... e, portanto, estará fechado |durante o inverno! - rosnou, pessimista. í
E tinha razão. A «Pousada da Á&mera um hotel de verão e estava fechado,,como Constance Chrsholm, tratado por-Connie por seus amigos e por Guilhermei
podia ter avisado. Porém nao estava de-
serta, de fato, porque ela própria tovuisido muito melodramàticame^e introdu^,zida no casarão por um estranho indivíduode feições particulares-e que parecia dis-
oosto a não libertá-la. ._ «Isto será um terrível golpe .para
Price" — pensou, quando o homem a havia
lorçado a entrar naquela pousada.,Price era o homem com quem acabara
defícar noiva. A notícia tinha sido anun-
ciada formalmente no dia anteriore a;,
primeira notícia que aparecer^ s^>fato havia surgido nos jornais da mMüía.laxonavw •. 0 diário encostadoGuilherme Biddle, com o ai*nvao açucareiro, tinha üdo, enquantotom^seu café e trincava suas torradas. Natural-
importante do dia. Coisas mais dramáticasr^ionantes ocorriam em todo 0^0.
Tal, por exemplo, como a
que merecera o lugar privi-Am legiado e os títulos maiores:
«jjm presidiário louco assas-
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dna «m guarda e foge da pritóo».ybsopodia significar muita coisa para alguém,mas não era para Guilherme.. Pelo menos
foi isso o que pensou, enquanto passavapara outra página: ^9A
«Previsão do tempo: chuva ou neve,
para esta noite." ,; mNeve oü chuva... para êle pouco unpor-
tava. Tomou outro sorvo de café e, depois.
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39? Ano — N? 4 —• Setembro — 1955: ''". !. ¦;•. :' ¦-'-.'..¦¦¦¦¦
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y"À filha de íim juiz contrairá núpciascom cóiüiecído advogado". .
Guilherme deteve um instante o olharsobre a notícia. Pelo menos conhecia afilha de um juiz. Uma criatura que quasediariamente o fazia rilhar os dentes...E o irritante exemplar do sexo femmmo,
que tinha em sua mente era, justamente,Connie. Para descrevê-la diremos que é
a única espécie de filha que um juiz »âodeve ter para poder viver tranqüilo.
Com Guilherme mantivera sempre re-lasões belicosas. Isto porque nenhum
jovem banqueiro deseja ser contrariadoou desmentido em matéria de arte, lite-ratura, amor, vida ou matrimônio, poruma mocinha que teima em ter opiniões
próprias e que as expõe sem rodeios.Especialmente, quando as palavras e osmodos dela sugerem que "êle não sabe
; o que está dizendo",..Só as pessoas de mentalidade infe-
rior gritam quando discutem! — dissera-lhe, uma vez, com terrível suavidade.
A pior coisa que poderia acontecercontra mim seria acabar casando comvocê!
Sim, Fora essa a melhor resposta queGuilherme; na ocasião, encontrou paradar à insuportável criatura*
Não diga! — murmurou ela, semperder seu ar risonho e insolente. —Comisso você me esmagou completamente!
Isso, afinal tinha sido o mais próximoque os dois tinham estado do casamento.
Connie era esbelta,¦ elètricamente ale-
gerta, com o encantode seu sexo e de suamocidade. Tinha ca-belo s admiráveis,com tonalidades decobre.
Não havia maisque um metro e ses-senta e seis dela
v mesma, porém vá-rios de seus contem-
porâneos masculinos já haviam afirmadoque um
* centímetro dela valia um quilo-
metro de qualquer outra moça.Guilherme não estava entre eles. Era
livre, branco e tinha vinte e nove anos.
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39? Ano — N? 4 -— Setembro— 1955 17
E, õ qué mais importava: estava absd-lutamente disposto a conservar a primeiraqualidade!
— Enquanto tiver a mente sã e os péságeis! — costumava dizer.
De maneira que Guilherme passoutambém por cima da notícia dò noivadode Connie com o advogado Price Wintrop.E, com isso, terminou seu interesse pelaprimeira página. Três notícias, ajpàiren-temente desligadas, em absoluto, do curso,de sua vida. Assim pelo menos acreditava,enquanto acabava de sorver o seü café.
No entanto, a neve já entrara em suavida, enquanto, no meio da tormenta,ficava indeciso sobre o caminho a seguir.E, para assombrar desde logo ao leitor,diremos que na "Pousada da Águia"estavam também a filha do juiz e o pre-sidiário louco!
Agora vamos explicar como era pos-sível que uma criaturinha como Conniese decidira a casar com um homem comoPrice. Ò juiz, por sua parte, sabia quePrice, como advogado, jamais faria o
< mundo tremer. Mas sabia, também, queos homens capazes, metaforicamente, de
comover o mundo são, em geral,difíceis de encontrar e muitomenos de controlar. Em outraspalavras: Price era convencionale reservado e o juiz supunhaque o casamento e os filhos fa-riam bem a Connie. Não obs-tante, Connie pensava de outra forma.Bem sabia que era perfeitamente inútilo ser franca com seu pai: o pobre homemnão poderia suportar a verdade. Alémdo mais, a circunstância de ser filha deum juiz a incomodava extraordinária-mente, porque tolhia o desenvolvimentode suas libérrimas atividades.'-«.
Nunca poderei fugir da jurisdiçãode meu pai, a menos que me case!
Esta fora a conclusão a que chegara..E se não soa muito românticamente, é,
pelo menos, a pura verdade.Porque, como Guilherme Biddle podia
afirmar a qualquer um, Connie não eraromântica. E isso mesmo êle lhe dissera,uma vez, sem rodeios, mal se haviamconhecido, coisa de uns dois anos atras.Porém, ela simplesmente enrugara odelicado e desavergonhado narizinho,
f \Sfj '0* ¦ • .EU' SEI lTUDO
enquanto respondia: — Quer dizer que ria©sei vtolver sentimentalmente os olhos edizer: "Oh, Bill! Você é maravilhoso!" Bisso, então?
— Não me refiro a isso! — protestaraêle, começando a demonstrar a irritação!que, de então por diante, todos os seu*encontros despertavam nele.
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-_ Oh, siin ., Pbi isso o quê tentou dizer!li- teimara ela com a sua calma maishorrorosa. - E sinto muito, até, porquevocê não é nenhuma maravilha! Esta, sim,bastante mimado pelas mulheres... Sóisso! Assim são bs homens.. .Quase todosbs homens! *
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39* Ano — N* ^ - Setembro ^1955
igine o leitor como poãa üm ltememabrigar intenções matrimoniais com umamulher semelhante. Uma pequena quetransformava * mais ^diferente e casualdas observes em uma arma aguçada
para èsgrimir positivamente contra o sexomasculino. Isto porque Conme havia her-
'Mm^y- dado o nariz de sua mae e océrebro de seu pai. O pn-meiro era um desafio a todaa humanidade, e o segundo
muro de pedra contrao qual se esborracha-vam os narizes dos de-mais. De maneira que,depois de ter os narizesesborrachados dessaforma, todos os bons ^partidos optavam porafastar-se. Até que, fi-
nalmente, aconteceu oextraordinário. Um dia,Price, que aparente-mente gostava de serridicularizado é casti-gado, declarou-se pela,quinquagésima vez. Tal-vez fosse a septuagé-sima!
— Creio — disse ela,em tom de alerta —
que todo rapaz que sedeclara, hoje em dia, fuma mulher, corre 0
• perigo de ser aceito;caso não aja com eui-dado! r
_ Quer dizer... Vocêquer dizer que...?balbuciara o pobrePrice.
_ Além. do mais,uma mulher casadadeve ter dinheiro pró-
\ prio e amigos próprios,| exatamente como pos-
^¦¦"3 suem os homens.. Em .outras palavras: devehaver absoluta liber-dade para as 'duas
partes.Price, que descendia
de uma antiga famíliade advogados, na qual
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ya? Ano — N?* 4 — Setembro — 1955 19 ETJ SEI TUDOyym
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não tinha havido jamais um cavalheiro,tratou de beijá-la estüpidamente. Ela,porém, ligeira, livrou-se dos seus braçose dos seus lábios.
— E, por último, quero um automóvelpara mim somente!
Como Connie estava adoràvelmente for-mosa, Price aceitara sem vacilar. Quantoao automóvel, esse era para êle um detalhesem qualquer importância. Não, porém,para Connie, a quem o juiz negara termi-nante e reiteradamente um automóvelpróprio.
— Eduardo e a "limousine" estão a tuadisposição, sempre que te vejas na legítimanecessidade de utilizar um automóvel!
Fora esse o "ultimatum" do juiz.Eduardo era o chofer da família. Tinha
cinqüenta anos e nunca passava dos ses-senta quilômetros horários quando Conniesempre tinha pressa. Eduardo era outrodos poucos homens que desaprovavam aconduta e a vida de Connie.
Aquela noite, quando- Connie emergiuda casa, êle nem sequer havia descido paraabrir-lhe a porta do veículo!
_ Está furioso porque mandei que pre-parasse o automóvel para as seis e meiae já aão sete e quinze — diagnosticouConnie. — E se me fosse queixar a papai,ainda se voltaria contra mim!
Porque o juiz observa o culto da pon-tualidade. Connie não. O tempo nadasignificava para ela. Eram já mais de setee estava nevando fortemente, quando en-trou no automóvel e fechou a porta comfuriosa pancada. Tratou de cobrir a gar-ganta com a gola da sua capa de pele e
• bocejou. Tinha sido convidada para um
jantar, seguido de baile, na residência deum casal, em Bólton. Tornou.a bocejar.
Qüe vida aborrecida! Nada acontecianunca! ^i~Ai
Foi então que notou. O automóvelcorria mais veloz que de costume. Lançou
um olhar pela janela e viu que se apro-
ximavam da familiar encruzilhada em que,seguindo para a direita, chegava-se a
Bolton. „ •* 0• Porém, o automóvel não virou para a
direita. Ao contrário, seguia para a es-
querda. Era uma estrada solitária, ao longo
da qual não surgia nenhuma cidade ou
povoado. Connie entreabriu os lábios,
xC
porém decidiu nada dizer. A "limousine"
saltou inesperadamente e Connie se sentiu |projetada para o teto. Quando recuperouos sentidos, viu-se sentada numa simples -y
cadeira, na cozinha do que imaginou fosseum hotel de veraneio. Fazia bastante frio,
porque o compartimento era grande; poréjnum homem com o sobretudo e o quépi deEduardo estava fazendo fogo numa lareirade tijolos enegrecidos. Então, Conniecomeçou a compreender o que acontecera.De algum modo que não conseguia en-tender aquele homem tomara o lugar deEduardo.
Tendo avivado o fogo, seu captor seergueu, voltando-se para ela. Era atar-racado, talvez mais baixo do que ela, poremcom ombros poderosos e braços longuis-simos. Seu aspecto era piorado pela barbacrescida e maltratada. Um tipo queConnie não teria gostado de encontrar:estando só. Pela primeira vez em sua vidadesejou ter levado algum acompanhante!
_ Pode gritar quanto quiser — disse o
desconhecido. -Ninguém a ouvirá! ._ Não pretendo gritar... — respondeu
friamente Connie. -Porém, o homem não pareceu ouvi-la.
Olhava para o braço de sua prisioneira,que estava exposto por ter ficado entravada}<a manga da capa, presa pelas cordas quea amarravam à cadeira.
— Suave... — murmurou. — Suave e
bonito!No entanto, esta apreciação sobre Connie ,
era completamente impessoal e inumana.Ela notou isso. e, instantaneamente, o^ res-
tante' O homem estava louco, completa-mente louco! Sentiu que ia desmaiar,
porém lutou valentemente contra a nevoa
que a invadia. x— Tenho que manter-me fria! Nao devo
perder a serenidade! — pensou, desespera*damente. Em alguma parte havia lido quesó uma coisa podia ser tentada com os
loucos: distrai-los. Falar com eles comose fossem crianças. Não podia saber qualdas duas condutas devia seguir. ^ y
_ Faz frio aqui — falou, decidindo-sepor uma terceira tática e com uma sere-nidade que a ela mesma assombrou. —
Por favor, cubra de novo o meu braço._ Tem razão — disse êle. — Sempre
tenho frio, a menos que...
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Não terminou a frase porque seus e^
traviados Processos mentais o condiama outra idéia. Observou sua prisioneiraatentamente, com os seus olhos a^s
_einfantis, que tanto a aterrorizava*. -
Parece com a filha do juiz - falou,
finalmente; . , ''
-Realmente... Sou a filha do juiz.replicou Connie, sem esconder sua sur*
presa. Mas logo mordeu os lábios, inda-*£d0
a si mesma se,fora boa política
^^í'sim 1 afirmou o maníaco. -
l^e li, há tempos... Tinha mandad«VumJowein para o cárcere, fam^d<^víbora e cascavel. E o homem igtou.anunciando que quando saíssedo cárcere
í atacaria como fazem as víboras... SeuI 5TS» di-e «ue eu era nem vftora n«a
fe cascavel, porém a maneira como me
í OÜ^«ér
dizer - começou Connie, sobres-
saltada por nova e mais precária idéia da
j^ situação - que meu pai o mandou
oara o cárcere? . A. .- _ Queria mandar-me para o manicômio.
Porém o júri e o fiscal o convenceram de
que eu devia ir para o cárcere!_ Conte-me como foi - rogou Connie,
astuciosamente.Tratando de ganhar tempo, eftí —
disse o lunático, cornar zombeteiro. -
1/ÉsÍehffis: tempo de sobra e enquanto isso
poderei fumar,fe Procurou nos bolsos do paletó de
Eduardo e extraiu um maço de bons
^üí^nbem quero um.. * - disse Coimie,
-CO™
tSf^ aesamerrâ-U e p^eri.^5?
Não vê que. é impossível, com essa^Íormenta? c.
Porém, o louco não se convenceu. Sim-!|lesmente; ofereceu o cigarro que ja
acendera para si próprio.ÜiifeNão, obrigada. Não costumo fumar
os cigarros que outros já puseram na boca!_ Experimente, então, o outro lado...
¦ Connie sentiu o calor da extremidadeésbraseada e receiou que o louco aproxi-másse mais, para' queimá-la. Porem, con-seguiu manter-se serena.
Não seja criança! Não vê que é im-
oossível fumar deste lado?Ê verdade... Mas, agora, quero contar
como me livrei do chofer. fe . fc • 'Eduardo? — exclamou Connie, nor-
rorizada. A ___ Estava sentado no seu posto, no
automóvel, quando dei com a barra de
ferro na cabeça dele! Depois arrastei o corpo
para trás de uma cerca de madeira, apanhei
o sobretudo e o chapéu e tomei o lugar
dele.— Não o m&tou?
Creio que sim.
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U AQUELE instante, Guilherme Biddle^ estava a três quilômetros de distancia,refletindo sobre a sua situação. Valem
^ che^r at^ à p.usatoí Eraprov^elaue estivesse ali algum vigia.. Em suma.
eram apenas três quilômetros e valia a
pena tentar, a fim de ter, ao menos, onde
passar a noite._ O melhor seria queima-la — disse o
louco. — Deitarei querosene na cabeça e
nas roupas e depois queimarei, ,_ São seja louco! - gritou Connie,
desesperada. - Não vê que incendiaratambém a casa... è você mesmo nao terá
onde estar? ,'_ Então, vou torturá-la!
Procurou com o olhar um objeto queservisse a seu propósito; depois atravessoua cozinha e apanhou o ferro de: revriveras brasas. Abrindo a porta do iorno,
colocou uma ponta do ferro entre os
carvões vermelhos.•_ Vou deixar que fiquem em brasa e
depois virei queimar os seus olhos, — .anunciou, alegremente.
Aquilo era mais do que Connie podiaresistir. Pela primeira vez em sua vida.
perdeu os sentidos,O louco não lhe deu atenção. Tirava
de vez em quando o ferro do fogo paraver se estava a ponto, recolocando-o, de-bois. Assim passaram os minutos Depois,bruscamente, levantou a cabeça. Os faró s
dianteiros de um automóvel haviam ilu-minado de passagem as janelas da cozinha!Um segundo mais tarde, o veículo paravadiante da porta de entrada.
Guilherme chegara e logo notara a
presença de outro automóvel diante do
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39, j^o — N* 4 — Sfetembr© — 1955 '21
hotel. E como o "hall" estivesse iluminado,resolveu entrar.
— Provavelmente só está o vigia —
pensou, ao verificar que não havia gentena sala.
O registro estava aberto sobre o mos-trador. Aproximou-se e deitou o olharsobre a última ficha de inscrição: "Ou-
tubro, 12, 1954". Por um instante ficoucom o olhar parado sobre o livro. Depois,levantou a cabeça e... Averdade é que o sangue gelovem suas veias!
Porque é muito diferentepatrulhar o "front" durantea guerra, quando se esperatoda classe de coisas, e olhar Jpara o espelho do "hall" deum hotel de veraneio e des-cobrir que um homem, umdesconhecido, está prestes adesfechar terrível pancada,com um ferro em brasa, con-tra a nossa cabeça! O ferrodesceu, mas não sobre a ca-beca de Guilherme, que de-monstrou, mais uma vez, queum homem mesmo com osangue gelado pelo assombroe o medo, pode saltar quasedois metros para um lado, sefôr inteligente e tiver bonsreflexos.
Ei! — exclamou, indig-nado. — Que pensa vocêque...? ;
Mas teve que saltar nova-mente. O homem, com oferro em brasa não era, se-
gundo parecia, grande amigode palavras. Preferia a açãoà discussão. Em vista disso,Guilherme correu em redorda mesa do registro, tratandode empurrar uma cadeiracontra as pernas do seu per-seguidor, que caiu. Mas naolargou o ferro ameaçador e
já se punha novamente de pé._ 'Isto aqui deve ser a
saída — pensou Guilherme,saltando pela abertura da
porta e dirigindo-se a toda
ÈÜ SEI TÜDpJ
carreira para o seu automóvel. O arranco*!elétrico funcionou perfeitamente e ò auto*móvel saltou para a frente conio umacatapulta. Estava para engrenar a segunda,quando alguma coisa o deteve.
— Santo Deus! — exclamou. — Estaráatacando a outro mais com aquele ferro?, ,
Não tinha muita vontade de ficar naqueleinospitaíeiro lugar, porém tinha ouvido um
(Continua no fim da revista)
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Por A. E. HOTCHNER
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OS MÉDICOS MILITARES DESÇO»[ NOVO MEIO DE LUTAR
CONTRA AS DEPRESSÕES NER-VOSAS" E SUA TÉCNICA PODEAJUDAR AOS DOENTES CIVIS
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¦&¦*m?* S perturbações psíquicas. Quais as suas^ causas? E òs sintomas? Que devemosíázer para curá-las?
Òs psiquiatras do Exército norte-amen-cano encontraram respostas para essas
questões de vital importância. Durante aII Guerra Mundial, 640.000 soldados foramdispensados em razão de distúrbios mentais
-
e emocionais. Tais fatos,porém, deviam ser evita-dos, na Coréia. Assim foifeito e o valor do queesses psiquiatras descobri-ram pode ser encontradonesta simples estatística:em 1943, 24 em cada 1.000soldados eram dispensadosem virtude de perturba-çõés neuro-psíquicas (sen-do que a maioria era ¦ata*cada pelo mal durante otreinamento básico); já em1952, a média caía para 1em cada 1.000!
A revista norte-ameri-cana "This Week" tomoua si o encargo de perguntara alguns psiquiatras mili-tares se esse maravilhosométodo de tratamento po-,deria ser aplicado a qual-quer de nós, paisanos, queprecisamos, também, deamparo e tratamento, naluta pela vida, que é anossa guerra de todo o dia.
Por que motivo, porexemplo, a nossa persona-lidade muda quanclo esta-mos trabalhando? Quantosperderam o emprego?Quantos conhecemos queperderam o bom-humor ouromperam seu noivado ou,ainda, tornaram-se alcoóla-trás? Você, por exemplo,leitor, como age quando osSintomas dessas "pertur-bações" se manifestam?
OS SINTOMAS —. Que vêm a ser essas^perturbações"?
Modernamente, podemos dizer que equi-valem aos chamados estados neurastênicos.Suas vítimas não conseguem realizar asfunções da vida quotidiana, inutilizadastanto pela pneumonia: como pela tu-berculose. E podem ocorrer em pessoas
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quase sempre consideradas "normais" efelizes. Onde, pois, podemos encontrar osseus sintomas? Claro que no própriocomportamento do indivíduo. Verifique-mos esses sinais denunciadores, como seum médico nos interrogasse:
o leitor tem estado exageradamentecalmo e desinteressado, desencorajadomesmo, sentindo-se num estado de de-
-'.,-,. . > *.
pressão?2 Tem sido sensivelmente amargo e
áspero, mantendo uma atitude desafiadora?,— Sente-se irritado por não estar
satisfeito consigo mesmo?— Fica inquieto e perturbado pela
insônia?— Tem uma vaga sensação de mal-
estar? Sente medo sem motiyo?— É descuidado com a própria apa-
rencia? Não se preocupa com as ins-truções que recebe?
7 o seu consumo de álcool, fumo eoutras coisas supérfluas tem aumentadosensivelmente?
— Sente indisposições de caráter psíco-somático, tais como palpitações, suores,contrações gástricas, dores de cabeça, fa-diga excessiva, vertigens, desmaios?
— É daqueles que òs médicos chamamde "pacientes ante-cooperadores"? Recusaouvir um conselho médico? Persiste noauto-diagnóstico, no auto-tratamento, igno-rando as dietas, esquecendo os remédios,
S desprezando as receitas ou prescrições?PRESSÃO E COMPENSAÇÃO — O
problema, agora, é o de saber o que pode1 ser feito para acabar as perturbações qtte
tais sintomas indicam. A resposta dosmédicos militares não é mais que um
programa efetivo do que eles chamam"psiquiatria preventiva".
O coronel John M. Caldwell, antigochefe da Divisão de Neurologia e Psiquia-tria do Exército norte-americano, diz que"a vida de cada pessoa é composta do quechamamos pressão e compensação. Diz-setensão os fatos que incidem sobre o indi-víduo. No Exército, tais fatos são, porexemplo, dar tarefas ao soldado que foi
encontrado sem uniforme; tratá-lo como
se fosse uma peça de máquina e nao como
li 1 _f ü_ C vm ser ^unian();U 1 V A w conservá-lo em
combate pormuito tempo, sem que seja substituído;os problemas domésticos ou familiares.. .\
Mas, ao mesmo tempo que essa pressãoestá pesando sobre os ombros do soldado,existem várias compensações paira sjisteh-tá-lo. O coronel Caldwell, que é atualmenteo chefe do Serviço de Neuro-psiquiatria 'áor,;"Hospital Militar Walter Reed", afirma W"essas compensações incluem a boa lide^rança tanto no alto como no baixo comando;um sentimento de identificação grupai;conhecimento dos fatos correntes; cultura ?religiosa;.a compreensão dos motivos por-que está uniformizado, ete.". O mais im-
portante de tudo, segundo acredita omesmo militar "é um adequado motivo
para que realize as tarefas a que tóo podefugir." 7 _, *.
Às vezes, uma compensação pode trans-formar-se em pressão. No exército, porexemplo, descobriu-se que os novato^muitas vezes, ficam deprimidos depois querecebem cartas de casa: Em geral, a cor7respondência é uma compensação;, mas 1$
primeiras cartas são de natureza tao lay
mentosa que, quase sempre, agem em
sentido negativo. Presentemente, o exer-
cito está tentando fornecer esclarecimentosàs f amílias dos soldados sobre corno devenv
escrever aos seus parentes mobilizados.-,Quando um homem sente perturbações,
ou apresenta sintomas, o exército faz o
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O cel. Caldwell declara: O Exército procura so-correr o indivíduo antes de que seja tardei
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Halanço de sua tensão nervosa ao mesmotempo que da sua capacidade de defesa.
§m homem incorrigível pode tornar-seItima criatura, se colocado como auxiliarIdo capelão, isto porque êle terá profundolentimento religioso e foi nisto ofendidoapelo comportamento de alguns dos seusCompanheiros de barraca.I Um cabo, pouco antes de ser preso porlindisciplina e embriagues, em vez disso,«foi transferido para outra unidade, por-iqiianto os psiquiatras souberam que um
ríspido primeiro-sargento o estava per-seguindo. .
v i.Em outras palavras — diz o coronel¦' Galdwell — o Exército não espera que
um homem se torne neurótico para pro-1 porcionar-lhe auxüio. A psiquiatria pre-
ventiva trata do homem em sua totah-dade, de suas esperanças, ódios, amores^-medos, de seus sucessos e fracassos.JDurante a guerra da Coréia, os psiquia-trás do Exército se encontravam no pró-prio "front", e conseguiram que de 70I 90 por cento das perdas por motivosde natureza neuro-patológica fossem reen-
fiadas aos seus efetivos.Como civis, a nossa vida é também
composta de pressões e compensações.dificuldades econômicas, mudanças de
fmprêgo, educação dos filhos, dificuldadesdo casamento, situação internacional,doenças, etc. Todos são fatores típicosqüe determinam a tensão nervosa.
Mas aqui, também, as compensaçõeslievem ser consideradas. A satisfação dasnecessidades básicas, como a segurançaeconômica, o intercâmbio de afeições, a
posse de um lugar na comunidade, o fatode ser apreciado e ter certa liberdade,
Itonà sóüda convicção religiosa, a boa edu-
cação, etc, são alguns dos mais impor-tantes fatores para a defesa da normalidadepsíquica.
A CQMPETIÇAO EXAGERADA — Al-
^uns fatores, como a competição, podemoonstituir uma compensação, se encaradosmoderadamente; chegam mesmo a pro-vocar tensão, se levados a extremos. Ocoronel Caldwell fala a respeito de um
grupo de jovens viajantes de uma certafirma canadense, cuja maioria julgavasofrer úlceras e pressão elevada. Subme-
3tt Aug H* 4 ^ Setembro'"— 1955
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tidos a um exame, os psiquiatras des-cobriram que a firma os colocara numasituação competitiva tão extremada queeles tinham sido levados a desenvolver um
•oãeuioisd op BJ90in ap umuioo buio^uisA competição pode ser útil, quando
constituir um estímulo; porém, a competi-ção desenfreada, difícil, como é comum,hoje em dia, age.no sentido de deprimire provocar distúrbios. Isto acontece, fre-qüentemente, com as crianças que sãoforçadas a competir na escola, quando ameta a ser atingida está além da sua capa-cidade. Muitas vezes elas recuam de ma-neira inapelável.
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PAZ COMA ESPOSA
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BONSAMIGOS
CONFIAN-ÇA EM SI
MESMO
SAÚDEPERFEITA
de alegrias e W_ mm» «ús domü.™ o tadlvído. s™ P«aid. P.. e.n.,1™
Uma das mais perigosas forças provoca-doras da depressão é, sem dúvida alguma,
o afastamento. Se uma pessoa nao esta
psicologicamente preparada para o afasta-
mento, Pode anular muitas de suas defesas.
O coronel Caldwell citou estatísticas alar-
mantes, que mostram f?*-**0"morrem logo após o seu afastamento.
UM AMORTECIMENTO EMOCIONAL.__ Uma repentina mudança na
fvidadede vida - diz o coronel Caldwell -
representa um rude golpe emociona, a
menos que haja uma preparação. De-_ar
de ser ativo é começar a morrer. Desen-
volver ou adquirir ocupações e novos
interesses é não somente gozar a vida de
modo superior, mas também prover-se de
um amortecimento emocional contra o
avanço da idade."Esses interesses e ocupações devem ser
adquiridos desde cedo, enquanto somos
jovens; muito antes do nosso afastamento
da labuta diária. Êste é um dos primeirosobjetivos da psiquiatria preventiva _
As perturbações devidas a tarefas-sao
também muito comuns. Quanto a isso, os
médicos do exército descobriram que os
problemas pessoais do soldado pouco im-
portarão, caso êle goste do cargo que
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exerce. O mesmo se aplica à vida civil.Uma personalidade solitária/por exemplo,
pode ser feliz mesmo trabalhando como
guarda noturno, mas se o colocarmos numlugar onde êle encontre muita gente e sejaforçado a arranjar amizades ^antajosas, e
claro que logo se sentirá deprimido.
1 Basicamente, porém, a psiquiatria pre-yentiva não deve ser apücada, a não^ser
que proporcione uma nova visão sobreos problemas pessoais. A personalidadepode ser definida como sendo "tudo o
qne temos sido, tado o que somos e tado o
qne seremos". A maneira como possa a
personalidade se ajustar, de minuto a mi-nuto, de hora em hora e de dia a dia, astransformações da própria vida, é queforneee a medida real da possibilidade deÜm indivíduo tornar-se ou não um doentemental.
Algumas dessas transformações são ter-ríveis: a mãe que morre; o filho que adoecede poíiomielite; o lar que é consumido porum incêndio; os dissabores de um divórciolitigioso. Outras mudanças, embora sejam
«menos sérias, reclamam um ajustamento;são elas as querelas com a sogra, a saídados filhos para o colégio, o casamento detima filha, as críticas dos amigos, rejeiçãodo sei* nome por parte de um clube...
! t Se o indivíduo possuir uma boa saúde,1 esses fatos não lhe quebrarão a tranqüili-
dade. Mas, se, ao contrário, sua saúde fôr
precária, qualquer uma dessas causas1 poderá fazer dele um neurótico.
O DESENVOLVIMENTO SINTOMATO-LÓGICO — Quais são os requisitos de uma«ersonaUdade à prova de perturbações
' dessa natureza, de uma personalidade5 eom alto grau de capacidade de defesa?
©e acordo com o que afirmam os médicos
| do exército, são estas as coisas que uma
pessoa necessita:
1 -_ SEGURANÇA. O indivíduo pode
bestar seguro ete suas afeições familiares,seguro em suas relações de associado eseguro no emprego. Quando isto se achaameaçado, certos sintomas se desenvolvem,tais como as discussões domésticas, as másrelações com os companheiros e a apreensão
y--y 39* Ano — N? 4 — Setembro — 1955
acerca da confiança que o chefe depositaem você.
2 — SATISFAÇÃO. O indivíduo deveencontrar motivo para satisfação tanto notrabalho quanto em casa. Sem satisfação,o seu trabalho tornar-se-á fatigante e suaconduta antipática.
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Z — SABEDORIA. Se possui algumconhecimento sobre si mesmo, poderáanalisar o seu comportamento, os seus pra-zeres e desgostos. Uma pequena incursãointrospectiva é sempre valiosa.
_ CONFIANÇA. O indivíduo precisater confiança em sua capacidade paradesempenhar as tarefas que lhe sao indi-cadas. Orgulha-se de sua habilidade.
_ BOAS CONDIÇÕES FÍSICAS. Ascondições físicas são sempre de importan-cia secundária com relação ao estadomental, conquanto possam ter certa m-fluência sobre a sua intensidade. Entre-tanto, as seguintes regras devem ser se-
guidas: alguns exercícios, boa alimentação,repouso adequado, exames periódicos. Emsuma: uma condição física precária podeafetar seriamente a saúde mental.
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Os' psiquiatras advertem que não de-vemos confundir as emoções normais comas emoções causadas por um estado pato-lógico. Atualmente é normal a excitaçao,o nervosismo, a preocupação, o estado cole-rico, etc. Quando o coração palpita forte-mente, a respiração encurta, os músculossofrem tensão, a boca seca e o estômago secontrai, estas são reações perfeitamentenormais. Se a fadiga emocional é prolon-gada, são também normais os efeitos físicos,como dores de cabeça, insônia, perda deapetite e indigestão.
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A ELIMINAÇÃO DAS PERTURBAÇÕES¦-.— É importante que se não confundam as
reações das perturbações físicas e mentais.É preciso investigar as causas possíveis eenfrentar o problema com realismo. ,
Porém, se o leitor sente algum dessessintomas e não conhece nenhuma causaaparente, então deve fazer um balanço doque lhe provoca tensão nervosa e das suas
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39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955
co m p e n s a ç õ e s, con-frontando com o gráficoque acompanha êste artigo."E pode ser que consigaeliminar as perturbações,tais como preocupações arespeito da guerra, ou es-t a b e 1 e ç a compensações,como, por exemplo, o re ?torno á religião. }
Cada perturbação (umasogra irritada ou um chefeexigente) pode ser contra-balançada por uma com-pensação. Em última aná-lise: a mudança ou o acres-cimo de perturbações ecompensações na vida deum indivíduo, pode sanartodas as diferenças entreuma existência feliz e umextremo e permanente es-tado de desespero. ,
¦ •
Esta é a grande liçãoque nos ensinaram asForças Armadas norte-americanas. Nunca deve-mos aceitar a vida damaneira que ela é. Com,inteligente esforço, conse-guiremos ser, pelo menosem parte, o que desejamos.
E, como diz o coronel«a força de uma nação
EU SEI TUDO Jil™* . ...._^.^t^__________\-ii' t
^mSjHjmÊ ijjjjgjgjajj WÊjfiifr,!-'i:ifi'lil______ylwi___\ ___ iWmWm^l ' i iímmmmmíÍ!lmm\ ^1 ' I
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WmmW mKÊBmmfAit.' mm»\mmW^i^^^^^m^^^/A';;f|||
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Caldwell: - mente na saúde e no espírito sadio de
reside ünica- de seus filhos".
*
, i .«..«« de onda que eles emitem.
(0M0 SERA 0 MUNDO »~r**££*£¦onda diferente; 3¦— Ohip-notismo será um métodoempregado para a cura das
*., . ~ m^i*oíe* 4. Haverá calefaçao
P - " " narte* De Sas provirá a luz artificial; 6 - Nas grandes
as cidades.
OS progressos técnicosrealizados nos últimos
SSflyÉArTSS N0 &H0 DOIS MIUtem a ver com o mundo »W «de 1955. Como será, pois, mo mundo no ano 2000? Esta interrogação ap*-ioSante levou a «British Royal SocietyoiArts" a
nadores comuns, que ^sumidos, duriam o
deios atômicos; 2 — Os vírus e v» & ft dconhecidos fàcilmente, ™*^%nEK£um aparelho capaz de determinar as longiw»
Isto fará a humanidade mais feliz?
Dúvidas, dúvidas, dúvidas...Ar
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39» Aao — N* 4 — Sotsmbro —- 1355
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t-\ OIS soldados ingleses, na cidade atômica¦ inglesa de Windscale, apresentam um equi-pamento de campanha próprio para uma ação•com armas atômicas. Os homens se falam pormeio de um microfone.
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feM; 259.000 toneladas foi calculada a safra deIft tomate em 1955, avaliada em 755.861.000cruzeiros e cultivada numa superfície de 22.161hectares. Em relação com o ano passado, regis-trou-se um aumentp de 53.550 t. no peso e deà?09 hectares na superfície cultivada. Quantoao valor, o aumento foi de 183.357.000 cruzeiros.
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PsO S italianos aprenderam a força da publici-
mmx: dade com os norte-americanos. Eis oanún-cio de uma marca de pneumáticos para auto-móvel, em Milão. Um pneu gigantesco e cheiode gás hélio, sobre a cidade.
q CORREU no campo de Fort Bragg, EstadosV Unidos. Três pára-quedistas, entre oito-centos, que saltaram numa grande manobra detreinamento colidiram a 200 metros de altura.Felizmente, agindo com calma, os homens ma-nobraram com, felicidade, chegando ao solosãos e s£dvòs.
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S solteiros são obrigados a usar saias, naCoréia, e não podem usar calças senão
depois de casados.
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39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955 29Ji
mi.m—tmml A ofensivo dofempo biológico
VENCEREMOS 0 DES-i-ÊpA:':(pl"
flêíÈlÉtiJl-r'.'• .'" ' '-• ->'-&''~<.'i
GASTE DA JUVENTUDE?por A TRAVÉS das idades ressoa o
DE MATTOS PINTO A grito da sensibilidade cia-mando porque vive, ânsia morai
repercutindo dos doutrinadores do espiritualismo aos mate-
SEL, invadindo «das as «.«as . toda» as «««^
cuja metafísica tenta desvendar a vencia primeva do
mundo vivente. Os filósofos ^f^^TJ^eni^ os iluminados profetizaram
. . .........:¦._._..........._......_.._._._¦
í5I§í3§3^W8íkM ^K^i;,^/M?^¥?f^K_£_.^^^^iíii__^v'v-'_#'- j'^^^ ^Bfüj
______! ptA/ v^ÜiS-fflHfSPiM __>^_S^_______#rCM_^T Uv^ A______L__ÜH
frnB MMn^MflftrlLffrSMKr *xr*m Kl^ Z^_S>^^ *_rfl__i_k_B___>___l ni¦9_KKa_Múal oMÍMaf 1^7 /J^í/àár- A s Kl 9
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mis após outros. Terminaram buscando a
tíência experimental com seus laboratórios,com seus microscópios e com seus compli-cados mecanismos de observação. Como
interpretaremos a vida e como definiremosa morte? Em torno desses dois inexoráveis
^síínbolos gravita a melancolia das geraçõesnascendo e morrendo sem compreender o
sentido da sua aparição terrestre e a fina-lidade do seu aniqui-
""lamento.
Alguns séculos pas-sados, na época emque a dialética predo-minava na filosofiacom Plotino e Spinoza,a especulação contami-nava a ciência com
v Leibnitz e Malebran-che, o transcendenta-lis mo impusera amorte como o mais
I insuperável dos pro-V blemas. Os teólogosI arquitetavam teoriza-I ções, os moralistas| despejavam pirâmidesfp de palavras e a ciên-
cia cedera lugar aoverbalismo.
pp O crepúsculo dap vida induziu Cícero a
meditar sobre a ve-píplhice, levou Saint-
Germain a procurar oelixir (da eterna ju-
Vventude, deu fama aAlessandro Cagliostroçom suas mistificações alquímicas, inspirouo memorável quadro de Lucas Granach esugeriu os enxertos glandulares a Voronoff.Se ainda continuam a ar.guir que a morteimpera como uma lei natural e inexpli-cável como o próprio fenômeno da vida,
nem {tor*isso os biologistas utilizam noslaboratórios a fantasia e a superstição.
y A sociedade cultiva uma vasta literaturasobre a mocidade e a senescência, o destino
|Íy/o futuro, què nada influem sobre osenzimas, os cromossomos e os genes ciaconcepção humana, de cujo processo qui-mico depende a eventualidade biológica davida. Contingências microscópicas tra-balham inconscientemente para a formação
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gj, * 39» Ano - N* 4 - Setembro - 1955
da humatad*áe* Desde Hipócrates a Ga-leno, desde William Harvey a GasparoAselUo, desde Lázaro Spallanzani a PierreFlourens, que biologistas e médicos, fisio-logistas e patologistas assaltam esperan-
çosos as leis que desgastam a juventude e
dissipam os dias radiosos do homem.
COMO SE OPEROU A LUMINOSA SÍN-TESE ,DA MATÉRIAVIVA ? — Um fato seimpõe como defini-tivo, a vida se pro-cessou num ciclo geo-lógico em que a pres-são atmosférica maisacentuada forçou acombinação de ele-mentos químicos, noseio das águas do maruniversal.
Sob condições físi-cas desaparecidas, amatéria inanimada ge-rou um complexo bio-lógico, que pôde assi-milar outras substân-cias e cuja proprie-dade de crescimentose desenvolveu. Osgases da atmosfera eos minerais diluídos,no oceano primitivo,eis os dois fatores ori-ginários da matériaviva. Quando a vidaapareceu na sua es-trutura unicelular, há
dois bilhões de anos, a enorme densidadeatmosférica exerceu uma influência física,cuja atividade não podemos reproduzir noslaboratórios. Pretendiam Lorens Oken eErnst Haeckael que a vida se resume numafase da Química dp carbono V
Ò princípio vital inseriu-se na matériainerte, quando o oxigênio e o azôto, o hidro-gênio e o amônio, o nitrogênio e outrosgases imperavam com alta pressão'sobre oselementos do oceano e sob aguda tempe-tura, condições,hoje inexistentes. Milhõesde células vegetais criaram a exuberânciadas florestas carboníferas, soterradas nocurso dos tempos pré-históricos e as matasainda existentes. E milhões de células
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' II t tneiros da fisiologia
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Entre os pietaca-se Lázaro «paiiai***»-»*./ «pmelro a interpretar o fenômenodigestão. Lázaro Spallanzani pre-viu as descobertas de Pasteur, re-futando com experiências R^B||a doutrina da geração espontânea.
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39? Ano — N? 4 —» Setembro — 1955
animais compuseram a fauna sepulta eainda viva, inclusive a complexidade dasraças humanas. Ainda hoje, as células docorpo humano vivem imersas em meiolíquido, no plasma intercelular, anunciandoa origem oceânica da vida, cuja comple-xidade não se concentra apenas na espéciehumana, mas projeta-se numa profusãode contrastes biológicos, que vai dos vírusaos cardumes de salmões e dos bacilos as
manadas de buf aios.
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31
A UNIDADE NO DINAMISMO DASCÉLULAS — O naturalista descobre maisfacilidade em descrever a vida, dò
que em defini-la e ainda menos emexplicá-la concretamente.
Aristóteles acreditava na geraçãoespontânea e outros sábios apoia-ram essa convicção escolástica, ateaue essa crença acabou sendo de-molida pelas imortais experiênciasde Louis Pasteur. No es-tado atual da matéria, avida só nasce de outravida pré-existente, cujaorigem se confunde com asprimeiras sedimentaçõesgeológicas. Tho-m?ts Edison con-siderava a se-mente gerando nocanteiro, o maisprodigioso inven*to da Natureza.
Na interpreta-ção de SedwighkMinot, o fim davida consiste primeiro na diminuição edepois no desaparecimento da faculdadede divisão das células. Gotte distinguenos metazoários, a morte do indivíduo e
dos elementos anatômicos.A vida eqüivale à morte — proclamou
Claude Bernard e, comentando êsse afo-rismo do criador da filosofia experi-mental exclamava enfurecido Le Dantec
que B6rnard sepultara a biologia antes
de nascer, quando para o mesmo a vida
significava um fenômeno que continua.
Vendo no protoplasma a base física da
vida, Thomas Henry Huxley deduziu quea existência não reside numa força par-ticular, mas numa combinação de forças
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resultante de váriaè atividades. E paraEdmond Perrier, a vida não se acha na
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substância química çio protoplasma, mas
ho movimento que anima essas partículas.Ò protoplasma não sintetiza a essência
vital, pois a vida pode ser definida como
uma combinação de movimentos,- «ma
forma do movimento universal. Claude
Bernard expunha numa das suas preleçoes,atié os fenômenos vitais resultam do
conflito entre a substância viva e o meio
de uma composiçãodefinida, podendo seconsiderar a vidacomo a reação domundo ambiente sobrea matéria organizada.
De todas as mani-f estações percebidaspelo homem, o dina-mismo da matéria or-pânica surge como osegredo mais impene-gravei O átomo e áscélulas, o organismo ea individualidade, bio-lógic^a, representamexpressões abstratasocultando a complexi-dade original da exis-tencia. Por isso, re-
1darguiram Félix Du-jardin e Brucke que
protoplasma possuioutra estrutura alémda construção revê-lada pelo microscópio.
Para facilitar a vi-são da complexidade
protoplásmica, supõe Wilhelm Friedrichlíòfmeister que a substância seja compostade elementos ultramicroscópicos, nadandoem invólucros de água e que essa água sedesloca sem cessar passando de partículapara partícula. Explica Patrick Geddes acontração protoplásmica pela influência desimples força física.
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Lembram George Low e Bokarny, queo protoplasma só vive quando contémaldeides e que a desaparição dos aldeides,em virtude das reações químicas, consti-tuiria o fenômeno essencial da morte.
Examinando-se bem o dinamismo damatéria viva, sem simpatia por essa ou
aquela hipótese, observemos com La Dantec
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que os «lementos do corpo vivem sempreem permuta de substâncias com o am-biente. Embora a troca de materiais como meio não constitua a base originária davida, o equilíbrio vital exige a sua possi-bilidade para poder existir. O metabolismoda nutrição celular oculta ainda a formaçãodos fenômenos biológicos da velhice e damorte. Isto nada contém de axegero,
quando todos sabemcomo o calor e a luz,a maior ou menor ele-vação da temperatura,a densidade e a com-posição química domeio agem sobre osmovimentos do proto-plasma.
os "OBSTÁCULOS
DA RENOVAÇÃOETERNA — A vidadesafia tanto mais asarguições dos labora-tórios, quanto maiscomplexo se apresentao organismo, cuja di-ferenciação leva àmultiplicidade dos ór-gãos e conduz ao des-dobramento das glân-dulas, complicando ometabolismo celular émantendo instável oedifício do corpo. Háum momento de crise,quando os órgãos per-dem a harmonia entre
si, desmoronam-se as forças nervosase
precipita-se a irremediável morte como
secreto vício da Natureza.
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Claude Bernard, criador da fistologiaexperimental, contribuiu com nota-veis estudos sobre a função »iico»ô-nica dé figado/ sobre os nervos vaso-motores t sôb» a a«io do «ücogástrico, para dlstonder o conheci-mento des leia da vida humana.
i\.
Um dos motivos porque morre a célula,
talvez o primeiro entre todos, provem da
intoxicação criada pela propna vida na
curva do desenvolvimento. Nesse^ pano-rama da ciência experimental, a biologia
rasgou nova perspectiva e evidenciou a
intervenção das substâncias químicas^ no
fenômeno da evolução vital. DescobriuJohann Nussbaum que os fragmentos dos
píotozoários se regeneram e sobrevivem,
quando cada retalho traz uma parte do
citoplasma e outra parte do núcleo. Revelatambém Henri de Varigny que o núcleo
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90f Abo — N* 4 — Setembro •
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trando «o rei Carlosdá Inglaterra o Wmembros do Colésio RM»de Londres — a circula-
descoberta revolucionoua midlclna o rasgou no*vos horizontes sobre •fisiologia; IHimlnendo^omistério da vida, úw ida-do Woléals». «»« \w«*tildo o da sontlldador daevolução • da gtnétlci.
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da célula não pode viversem o citoplasma, nem ocitoplasma, sem o núcleo,nem o óvulo sem o esper-matozóide, nem o esper-matozóide sem o óvulo.
Jacques Loeb vê na es-trutura do núcleo, o órgãode oxidação da célula semo qual morre de asfixia.Minuciosas pesquisas mo-tivaram a conclusão de queos fenômenos vitais sofremmodificações pela mfluen-cia da temperatura, nomesmo sentido que a velo-cidade das reações quimi-cas. Demonstram as expe-riências de Jacques Loeb,executadas sôbré animaismarinhos, que se pode pro-longar mil vezes mais ou
^_~+r<r_4ar mil vezes menos a duração viwi
dís órgãos inferiores, com o decres-
cSienío ou elevação da temperatura.
Mesmo nos seres de PW^g^^«i_qa como os infusórios, as células aue
-^ «ela atividade biológica morremrenciadas pela aüvm Universo. Pelocomo tudo se amquxia continuaelemento indiferenciado, a^^^dae disso concluiremos que o cr?P^c^r
• tarsoia se oroieta como o fun do ç^s-existência se pruj^w» células,
»í M r_S*£_?2_2.*-í ««-*outra coisa na0 fxf ni"c
^tudando o dina-
mÍSmVonlasJa uxS^substância químican° f SSa Composta essencialmentemuito complexa, comp nomnrovou
de matérias albummoides. Comprovou
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Hans Driesch com suas exper^cias em >ovos de galinha e de ouriço do mar^
Stodato temperatura. •*•«•»•-.turbam os fenômenos vitais. Ha biolo
tótS como Félix Le Dantec que asseveramfCpSlbiUdad. para » via. *J-*E
parte celular, se não contem certa massa
^«lásmica, substância sutU que envolve o
SXnuclekr e alguma matéria do núcleo.*A
biologia baseia-se toda na história.ena análise das modificações ,do proto-Sas^^céntua Edmond Perrier, como,m
§11;nasceu e fundaàié^a-se nahiato^Z eorpoe '^^^JréV&Zensaios de Byasson, de Mosler e dè Itodges
Wood, sobre o trabalho cerebral e as im-
^rSes seusoriais, revelande a <_e*™ao
5e matérias correspondentes a atividade
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mento, bem como a ehm£^°destruídos durante ° dm^msmo
entre o fenômeno y»* em cujaslabirinto fisiológico do homem,
veias circulam vinte ecihco quadrilhões de
glóbulos vermelhos desangue.
ge, como entendeYves Delage, a vidanão dispensa a con-tribuição química das,substâncias albumi-nóides, por si propnaa albumina não gerao organismo nem de-cifra o enigma daexistência.
Lorenzo Cerisi jul-gou a vitalidade maisfácil de conceber emais difícil de definir.A vida se impunha ao,,espírito de George*Cuvier, caracterizada.,
e pelos fenômenos deassimilação e de eli-minação, enquantoBurdach imaginava-acomo o infinito no fi-nito, o todo na parte,a unidade na plurali-dade. O espermato-zóide fecunda o óvulopela ação química, in-troduzindo enzimas, & estruturasubstâncias capazes de aÇ^rar
; do óvulo com os seus vmtee quatto cro
I mossomos e contendo cerca *^££f flBnps células masculmas e células temi1 Sna
• qulmicamente diferentes, entre si o
para gerar a vida humana, ,
Identificam a energia vital como
numérica do volume. A oxiaaç.... ji
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39? Ano - N9 4 - Setembro - Í953
transtornando gas^es {unda_outros gases **«^ !£* Cs micróbiosmentos «""^^"So". fermentam o"Ue """ÜSS o Srtrio vital, <.uehumos complicam o
^ ^ ^.^ ex_clusivamente humanopara um espetáculouniversal. O tíiundodas baterias, essaspartículas protoplas-micas medindo ummilésimo de milímetrode espessura, exigetoda uma família deespecialistas para es-tudá-lo.
Os esporos de algu-mas baterias resistema mais de cento evinte graus de calor e
sobrevivem a cento enoventa graus abaixode zero. O esporo dobacilo do carbúnculomantém-se por anosno estado de latenciae o bacilo do tétanofica inerte quase dezanos na terra, pò-dendo infeccionar de-
V pois desse falso ani-
quilamento.Durante muito tem-
po consideraram a'morte como a hievi-
% tável conseqüência da
tuído por novas hipóteses, qu•»«» *£«£.*£"£. So SspSamPertencem ao mundo aos nrooa-
gando-se pela ^ld^ '
vivas e quemultiplicando.se em partes
Jse completam depois de separaauorganismo gerador. mo os
Todos os seres umcelulares, coml
protozoários e.os P^tófitos, classificam-senessa categoria. Quando * disseram q£^o
infusório não morre e que vive «wg*
Sêuiu August Weismann que essa imortass -—- --i*rmà srsSw(Continua no fim da revista*
SSSm • - hWologa, «eu..mmm
^^**^W^ ?"T^ ¦'.'-¦¦'.'..:"'
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iimtMíWWSi^*0^^*!****:.4,^,w.OT^«r^w^'.'!e»>íwa,;
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A FORCA DE UM JURAMENTOPAUL FÈVAL
Gonzaga sentiu desejos de se lhe lançar
ao pescoço e abraçá-lo.Que motivos poderia apresenta^a se
nhora princesa?... - principiou o ma
rechal de Villero^ ^ _ interrompeuDmio-me a Sua Alte|a ^
á orincesa de Gonzaga. — ^ «f * zi1imle||te anos a encontrar o —-^Ede NeverS e P^^J*^, ?an«oquer coisa a ™tmajP\
Mademoiselletempo P/y^y^S filha. *âo P°deAurora de Nevers, minn<*entrar nesta casa senão depois ae
"resumo da parte ia publicada
«««.facão Quanto a mim, recuso aGS
ilSa de alegria enquanto nao
rTõlhS eveM dos nossos antep^adosvir o uin« molduras,contemplarem do alto das su q,
i mm mem-«*»-.^OuÍ' espera ela da presença desse
J£t - T- Pegava Gonzaga paxá
COUm°suor frio umedecia-lhe as frontes*
y
y>oiN"$í|_H•y:-«C
Estamos no vale de ^1699°%^,
Cavl^Tarridesa Para al^iaenJilha Aurora. PoucovSro se retirara com sua mna Nevers, foidepois, Felipe d* Lorena
gSSUn. onde se ena-repousar em suas t^rroBjino ju murmurasse quemoxou de Aurora, havendo queQ t anos depois,
Nevers já não habitava no ju Mântua, prin-"SS? al- *UI9ira: F±Pauem o marquês quer a ca-cioe dê Gonzaga, com quem o »^ herdeiro detar a tilha, pois Gonzaga eí°ss°ui_ uma das maio-Nevers, que era soheiro |
P°f|ô9> em uma estala-res fortunas da françr;rt pevrolles, secretários ae
viagem para o exilio, Ror ; Os bandidos dizemrruzar a espada com Ne™*; õem ajudá-lo.
Ss-si íSs^SâSr ¥;r.*£caí. Permanece, junto °_e
«tudo estava «m^ado,-j__._r_ A.f_.t ao príncipe ^"° , _A ^as tomas **"
ria Aurora, ficando com woLa capangas,
golfes iul^do ^Jaagardère «
S %doaSs1ois«d°mal%«aadas
.*»»£_»¦£zaga, ve™,° a|0s°as, covardemente. Mas w
Krf«tènd°' °f anos Obriga Pel°foge com "- g passam-se os a*ios'flc;te abre um
numa das «a°s*^° ra Gonzaga. Este ao stoge com a g* £assam-Se os anos, ^
um^í" Aurora désposara Gonzaga. Este spual' ™ nos jardins de seu _P$&&sf os comprado-
tima banca¦ <ffi£2S££ e «S^-^VaS&ode umserviços de Cocara Podido a re^oTr?Ce£»ho de família para, entte outras «» pa.Conselno ae '~- sua filha, Aurora u» íOVem es-sentar a Aurora a sua arranjado uma J°ve™ülhara isso, Peyrolles ^v convencera ser a
ípntar-lhe a filha no oaiie. ie Lagardère está ví^&s iní^maFí?P°nZ? e Taldalma Sram mortos ,--
sTASs^riss-^rsasKfS'- {_^ar'a8^ae o corcunda, que se PJ^gSiete * para Aurora,ffnatura de Lagardère num
j£lhsealvo.Pconduto paraFaz mais: pede £J^^im atraí-lo a uma «-
35? de Henrique, desde que c^ ^
S2SSTHÍS- = ^ tenri°qr«Hela nascera e que e}^T^(^ trágica. Termina seu.de sua genitora,^^^^eVa mde desconhecida.rrTrrrmscrito apelando para e*D a amasse e tam-
leu verdadeiro nome •" **^lVei_ç_o que ouviramas a ciganinha conta-lhe a rev^nsiava Aurora,do sr de Gonzaga ^^?eu™S£ a certa aventuraporque esse nome.estava¦^^jgoah Depois de ....
fendCoIUvestidogs *?%£>"_aecaSa,nçom a ^
ffi^^a^^ Svesti.s. gSS^*^ ;:
SpSfe« osnd«=Ie Paa^nsSeX u«- Paia e/a St 'baixo, com duas hteiras, nto se veste, che-pria e outra para ->¦ C* ug
salai um rosto os ,Som Cocordasse e P^seP^ corCunda. Este^va, um rosto f^O.g1 g'a| e, apesqrde (
udplhes fala como se tosse o p -u ¦ até à liteira,SS obedecem, conduzindo Amora
que parte para o P*****' a° tf0 0 regente íaz es-
.e espantam PPptiau® do '?eino, para receber
«erar as maiores iiguras enviado
fe«étamente o corcunda, q^ lhef ««z assassinato
bor Lagardère e conta como ocorre ^ regente§|r Nevers. A segui»: sohcitc^ e co^
^7Z. «=alvo-conduto, promei«^y.-.s Q vingador ae^eia^noite oJg^Vg-gfe,
°o corcunda s.
. Nevers. Mais tarae, wuw
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mWMm*ma**MSiraB®l§K93-£S
' :-:.,' ' ¦ -'¦ '.:'¦¦ *-.«*•• - ¦y^~ - I
Letimar a ausência dos
Estava quase a lastimar a a
seus partidários.n„»l é a este respeUo, a opinião do
— Qual e, a este_ * __ . terrogousenhor príncipe de G°nzaga^de repente o duque de Orleans.
Felipe de Gonzaga, como para preludir
a sua resposta, Jêz assomar aos lábios um
sorriso cheio de indiferença.Se eu tivesse uma opmiaoj-^epuco^
•" 1
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39t Ano — «? « f^w
e por que motivo havia de ter uma""• -«Lêrca desse bizarro capricho?..,opinião *^ca^
de recusar um consenti-daria ^r*SS*°princeSa. Salvo ò atrasomento a
^hora ^ ão da sentença, nãoque causaria a execuça ^ ^vejo inconveniente em
pedido. « ,rfl.n __ disse a princesa,
que parecia prestairuídos exteriores
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to numa brilhe roda ^^f^^a^-
impressiona com relatos que aj u.™?endo conhecer a .^a de
Jo <tos A ê
ilações com o faiecldowJÍq ® aruoo de loucos, for-
tempo, no jardim d*3,?^0^' °in? guardado pòr Co-
£ado'descobrira o . «do dommo raptar a bela cria-«cardasse e Passepail e deuc^ése?£am quando ura
tura. lá conseguiram o que aes e_ num re-
^dominó alto, vestido deJ^°' «parecendo comlance, desbaratou os ^«"J^ os guardas. PoucoAurora antes de «l^^^endo a° lado a prin-depois, no salão, Gonza?° t* de si uma voz anun-wia de Gonzaga, ouve J**°jL S1que
aíastando-serior: «Aqui ^^\l^ ffie, apontando para ado grupo aperta-lhe °J^nSegeu inimigo, .diz: —Fcattiz da palma doi maode seu ft A^Pui eu quem fez isto. Nevers^ a^quem relatamür, volta ao encontro da^^amaqdos fossosfêdà a longa^aventura, desde ° axarn^ L <rf^r.de Caylus. Nao *e £« não seja sincera. Pro-receia que a «ae dej^^jg^ no correr da íes-mete-lhe, Por.é*-*V*tte2"viúva de Nevers PJftendl°ta do regente Mas, oviuvaa dagprender Lagardère e r^uP^am e Cocardassé ^e«Ws do jardim lo9°
^Kbular sobre o eêr-Passepoil ouvem a gu°rclaT J^rdère surge das som-
t|b"e prisdo do seu -f°1<5* ^i^s elp^dachins, vorde-bras,e entrega Aur°ra aos dois^p^ ^• nandorlhes que a levem a «• nome do Ca-lácio e a ^tr^mp°°cr9depois prendem Lagar-?olheiro Lagàrdère. P°ucÃ0^íga se apoderam de
«dère e os ^ guardas de Go^aga ^a-Aurora, antes desta ser «urejj da prm-
& gardère é levado àPg^s?^°t^do recebido a falha,vSe8a de Gonzaga* Estadão obrigado a entregar a
crtaca ò cavalheiro e «« ® ~ yé interceptado por
espada ao regente. Ao ^r«^ra já está em seu
^Gonzaga, <lue *&^os^documentos provando sua^K)der... e(ttambém os
^ escapulir e desa-Santidade. Lagàrdère consegue^ _^parece no jardim do
^^^ia qUe matou La-;5uarda a soldo de/S°°?a3eSaparece e surge o cor-i^dère. Porém, o corpo desa^ lôra atirado aoíundo anunciando a-u^r°cu?da ferido, cuida de suas^ H°r<S à%^Jv£l™s£e s-iüório Gor^agachagas. No dia seguinte, *"> atirada do jardim
^PSupreendido.por uma P*£a^ Usta dosl^tni^vem cear a seus^ pes. trN e agora:*S cOmphces ^atadores,
deJNe ^icwrescida oom: o seu Pr°P. °
algum cúmphce, paradère estava vivo .. ou sen a
^9 tarde GonzagasISedrontar o jx^crpe-flma
mes n_o ^^; Xma aos cortesaos que se
COrreriam pe-*^morto, todos, êle e seus amg^ ^ ^^ ^eriao e dá a entender que se doNevers casando-a com o .^^vernY' Logo o cor-gK*, fundo também ^^.Sf STchUrny ío*^wnda <nwove'tando o
^«a|?°. Depois convence^K, a beber, até e^°ria| casar com Aurora.&nzaga de que ele sim deve <j a
^rdeiraComo a idéia de Gonz^Unda lhe parece homemíe Nevers e como o
g^ntXUr0ra, naquela com-cruel, aceita a idéia Breve^ ^rimônia e tra-f£*kh?a, estaria morta! Pregam q tamo daSm a noiva. Porem Gonzaga P a ^a-lo^a Flores --^f^fi18'^" certa de que La-tariam. Aurora desfa' aceitará as üo-wrdère estava morto, declara entregar-rLs Peyrolles avança com o x- mao ^
^he. O corcunda arranca os ramo. ^ o{ertar flo-
zendo que só o noivo tem dg convencer a
Svaà rS-SSTpi. que todo, se afastem e
Sã em voz ba*a '™jg^»£a2£?£%^V e acaba consentmdo com 4
âcSasqGeonX^£{^Ss° aSSf dormente, nup|£ * e -^
O corcunda assina. ¦àJ^^u]batidos polo heróisendo os acólitos de Gonzg^arfaMO. até que saosecundado por Passepoil e anuncia «tmKompidos por uma «"ioSSddo
preso e Gonza- *
nome do rei». Lagarde™J? à viúva de Neve"e_eaa cínico apresenta Aurora °d
mento que ates-mlíis o envelope contendo o aoc tud<}
fha história da morte de NeJe^0|0ae íavor, emboralescêncid de Aurora, ao seu mo
édulo e nao^es-Sdt vezes o Regente se mostre LagàrdèreÇ^nda a sua desconhança. No ca^ ,* Chaverny,?e°°edCpor vizinhos Co^d^*-^ Gon^gapois o marques Xm™á*£°a de Aurora e de Lagar-£r haver tomado a detesa ae
unir.s passandoSère. Os três nao, ^^ aberto no chão de suaChaverny por um ,^a|°°aachins. Eis que surgecela para a dos dois «Paaa enquanto o co-Pevrolles e Cnaverny ^^"-^--^-a na prisão, po-bSe aliado de Gonzaga P^fSa? dois guardasmtoar o tactotum, jazer
o mesmo presidio 01atraídos de P^P051*0 ? adta por episódios^de lutaíoisa íâcÜ, embora marcada J0iPs8 Passepoüe de riso. Livres, yh°^í}Lèrl NQ Palácio da pnn-agiriam em íavor de }^^**:1™ melhor conheceiS« de Gorszaga^a aprendia a m
^ afflbo>a íüha e a L?^V'a°boa Francisca. ,x rcontavam Bernichon e a boa rrau Lagardère.
E aU decide ^V&^âsteçado para íuguPouco depois surge ^J®11^'eSSeaa à--princesa adSs guardas de ^°9fdè?e
* upUca que o deixem
mensagem em que Lagàrdère supu h in?es<? ever Aurora, antes de »°"er. JuiÇas de j taçaAurora partem para a sessão ^f;"^ íatai. Isso éoX o prisioneiro ouJ^^Jf? *£
enírevista entreobtido Pela Ptmcesa^de Gonzaga ea^^ Laaardèreela, Lagàrdère e A^or°?.d® antes do cadafalsp,pede apenas ^^^^N^vera deverá ter a maoquando diante do túmulo ^e
w|vers religiosamente,lireita cortada, concedam que ele case
Q Êperante um padre com Aurora^ v°sua Aurorauma reabilitação ao f^^'^ palaciano traz avai procurar o Regente P°rttm "£urPeYrolles com-íecusa seca de Orle^IV0auPalque? entíevista entreprara o esbirro para^^-f&Tolles treme ao ver\. T^r-fP-nto e a prmeesa. Mas ^i^r:" « r.omo se
8?>V"C- .- T''.
A] '
recusa t>-»^ ^^ ^^aw mialauer enirevisiu ü**m^prara o esbirro parar^^UpaeTolles treme ao vero Regente e a pnncesa Mas
^° Wns e «» seGonzaga cercado de seus *^£t
©stava preso...temesse um ataque Se Lag arderae« ^ dèrePorém Gonzaga amda temia a torça de
e o prestigio da viuva Nevers. ^° antes deLagàrdère pretende casar-se com Aurora Qtef levado ao cadaialso ? *emeen°°0 Contrário levehora ainda a Verdade o salve e a{als querêle próprio, príncipe .de G^°f° a£
condenado naque seus espadachins at^uree^liz°sse o casamento?greja e o matem, pois se se realizasse ^
Aurora iria lançar-se aos pesa° n aumentaperdão do esposo Pouco depois seu
^ RegenteSo ouvir que a própria P^^scLg°ante êle e o con-que Lagardère comparecesse :^erante .selho, a iim de, a]oelhadc, peair Aurora
Sa, dq°uedtX ut £oeISa íavor do condenado.
- Mas, qual?
¦«íí- Vimi^*'*rr*v"-'-n''V*':'r'*'¦ , ,-r... ; - *".í.';-«*;'- w^^d^tf*iif>ai&^$&-
'¦'¦¦-. ¦¦'V7'':-'XiX-X
IfluBP"** ''"-.'1-:':"-'.iJ-/'"
Vt'.'Wí
I::'j- nfr.9. ¦-< *a ''*' ,-j
",' , ''¦ ."¦>*'¦ ' ' Sy-S".-]'':'.\Si.., ,'.-.¦ - ' •>.*""¦*¦ '¦ Í' M'V-*Í. ;"í'j,\
¦'"f./w-ií w,-.wpav.?nS*-> ; „"• *•'>'>,'¦' '¦
i^^^W^ * í;''-•'--;
mc 37aa, too _ ti< 4 - S.t.«bt«, - W55 y
_ Sabe onde se encontra o condenado?
_ perguntou o du,ue de^a-^ 0— Monsenhor!... — tenxuu *
0W- Sservou o Regente*com vm-
Se e em tom seco - talvez se consiga
qualquer vantagem^ ponder à per-VTsS Sela e^ndeí-a a mão para
ClTo condenado não deve estar longe! -
murmurou Voyer-D'Argenson
A princesa sentou- e ^ ^
passeou P^ «££^0. lábios, porém,
SaTf^or^riiava» estranha-
I-oluntàriam^ todos ^ £.
era a cunos^ade u*P ^^ degde a
aventureiro ousado,. cuj &g con.véspera, era o «£* *
Q tinham avis-versas. **"£££ agente, quando* Suatado amdan^ ^ mas para aAlteza lhe tirai <* «¦ jmaioria era desconhecido^ ^ ^
Quando ^^/^So! atadas sobredeado de soldados^í de úrío.
o peito, ouviu-se ^^ os olhos fitos
O Regente continuav s6 m<m_em Gonzaga, J^ J ^J0 até junto domento. Lagardereioi leva^
^^ &tribunal.. Segma-o o e^r\. devia sersentença que.se^ndo *pra*
^ ^^lida, parte -***»*» do pulso, e outra
S£&£T^ -** »aBtr-ordenou o^g««- A
O escrivão desdobrou o pergy
sentença dizia, em resumo, o '^^^«... Ouvidos o acusado as ^ ^
e 0 advogado «* JS c0ndenou Hen-
provas, o tribunal espera ^^
íique de ^f££e*£metido con** a
- aCUSld°alfo e Poroso príncipe Eihpepessoa do alto e Nevers:de Lorena-Elbeuf, d^a^eguida da muti-
! o) a satisfaçãopublica, seg^
^lação do pulso aos pes aa
ü
Eü SEI TUDO
execuções da Bast1^; ^r^únou a leitura,
PTUE^ aatSeita, nünha M -
perguntou o Regente^ P^^:ment0 tãoEsta levan^
ç-n um«
-MBÒjviolento que Gonzagaa Dir.Se-iaum
homem que *>c fvum choqueThnP^_ ^ à ^g
0 ef6Ít0 ^sSSalT^^ coisa dei
ficaram a espera «« Q Regenteextraordinário ^^íra-lhe ao rosto, f
endireitando-se insolentemente.hoie, nem nunca!
_ Fale, senhor!
Nen*XiÈè
A.-.tA.fv-ysg,
' *'' i~
'*J.y;1
*'•¦*¦"' v^-.í,*i«^^S|*
^5*5.^' . í5'-.-^íícaí^-"* y!-!',?'f~-/* ''¦¦xySxWm
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Ai^za _ pronunciou o condenado em^-
, 0 JLra - a sentença que foii^voz calma e sonora n&Q tem
gquero!) ^ „Uaere. ver todas aquelas« DÍr'Se*f ShS Xos e ávidos, cheias
cabeças de ^os atemos
tempo. O Pre^Xe.entasse ocultá-lo, aovidíssimo, embora toitas^ __ver o contraste entre
^ueW __ ^
de Justiça especial e preciso a
culpado! ^ nHtê-la* — respondeu^E nós vamos obte-ia.
Lagardère. * ;ffft — disse o Re-__ Avia-te, meu amigo
| éente. _ Tenho pressa!
S** íri^esa ^Gonzaga a filha que-^ P Sada embora com perigo da^e fôra confiada, era
év_ Jurara igu^n^ >| & Just5^agard^"^?^«Vras de litodade
?f?,o« J^-t«guei a minha espada...6
Isso é verdade - disse o Regente -
.SXparacàtemsido vigiado... bem
. emente M. «^*—«entoa^ -
?* toara^Srar a minha ino-- ^gal dLTe de todos, desmascarando o
S5à£w£**>; ^ J? têm e V°U
msrSa rxios. Aw --B-
Gonzaga* - Parece-me que a comedia
3 IXifSf^a' ninguém o acusou,-
interrompeu o Regente.
Pi?
* te* - ** 1 - 8**#«*,° -1955
-i»*^SJÍiÍÍS»S*':-:louco? — exclamou Gonzaga, pro
,^££ o I»*.' - A Palavra dos
moribundos é sagrada!Se Monsenhor ainda não sabe quanto»e .w» „nln_mei _ exclamou Gon-
VZ a rSf eSaX acredite-me: todos
zaga. — Jxo c „nbres os príncipes, os
nós, os grandes£J "^ ^Vque podem
reis, nos¦?£**%<£ embate... 6 umcair com um simpies *aqsa-
Gonzaga. 1UAtif* míce-Suportar que semelhante mise
rá7el - prosseguiu Gonzaga - na^xmnha
f Se, príncipe de sangue, sem testemunhas
nem provas... „• disse:Lagardère deu um passo para ele e a
-Tenho provas.a teste+m^nhas? _nnri*. estão as suas testemunhas.
^2? S£~. cui» oihar correu
" ülaNão procure - respondeu o eonde-,
nado - asPminhas testexmmhas sao duas.
A primeira está aqui: sois i3P*w oiedade
cujo olhar frio envolvia o príncipe -
segunda está no túmulo! ,1_ ps mortos não. falam! - replicou
G°TF1uam quando Deus quer! - respon-
deu Lagardère. n-wí^Em volta deles produziu-se um silencio
profundo, um silêncio que aper^ o
coração e gelava o sangue nas veias. Nao
era o primeiro recém-chegado *»***«"ízer
"calar naqueias almas •«•£-£
irônico. De cada vez, nove teriam dado
o sinal da gargalhada despre zadora em
crédula desde o princípio daquete debate
que parecia ir buscar os seus meios fora
dos limites de ordem natural. _Vivia-se numa época de dúvida:a duvida
reinava como senhora e dona, quer nas
conversas de salão, dando-lhes um tom
frivolo, quer nas vestes ^to^sv^seguindar à altura de uma opinião filosófica,
I ^«^«Kàimvzf*?*™**'- ^,^.w,«^*^—- ^—7^*" wKW»«lWPw,,''i*Sww*»*s»»»»?e,»"WH,''fl
___IrVJISfVS^fP-^W'^^^'.''WsMMlfmíwJM •*%!¦ *ijyZ. ¦¦¦'¦'¦'Z:..Z'Z.'ZZ'Z\-^;Z'Z. ¦'
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EU SEI TUDO
399»¦ :¦"
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¦ Zfy . •
, Ano — Nf * — Setembro — 1955
Os fantasmas vingadores, os *ü**£
S J. ^ fardara ,uem talava e o ator
é qUe faz o drama! do dog
M'-*2'a J «bas r^u antorpacidas.
corações as fibras mon. ^A grande, a •^«^'JV^ em todos osrosto pálido gelava a ironia em
lábios. Todos tinham m J ^ue^^ fe
ardente sob o qual Gonzaga,""SU» Podia .-¦—-r£í£d° alt° £ SITS^E» diante d-tasmas em pleno Regente Na0Corte do Eegente e doj?i. subtrair aotevia ninguém ««--f**^. *
nlnguémlsolene espanto daquela^ g og ^Todas as bocas to«™
^^ fazia umavidos atentos! *^"£% peitos opri-pausa, a respxraçao d*toa
múrio. -Südos Produziajm Jjg^,...
__ COn-- W» *ua?* *
o-Sorto falará, juro-otinuou Lagardère -- o mo
g elaspela minha cabeça! Qu^ p
encontram-se na^suas taGonzaga, A minha ^
dentro desse jobr^n^ instrumento
Apresentou esse perga recusar: per-da sua perda; ja nao o po &_ detence à JfS
Para X a arma oue o ;todos os lados! Para o° {asa comovai ferir, penetrou em minh
^ ladrão «^^°Sor Príncipe dée arrombou o coire, »
Gonzaga! ê te último, com¦__. Monsenhor -
fsse es
__ Mandeos olhos injetados de sangue.
calar este miserável. exciamou- r^V-SSte. - Mas naoLagardère ** ™Lm
^ bèca! Hão de per-peça que me fechem ao & morte^itír-nos falar, • *^££ disse: "A
está entre nos c: Sua a g
palavra dos moribundos e ^
g _ ^^Dizendo isto, erguera inho que
^0U "r^oT^ clTIa mesa.acabava de folocarjm ardère. - *
__ Está ai! - msisti bre.0S( Du-tempo! Quebre os
f?8^.;. Aí dentroviu? Por que "»»£&
pergaminho: aestá apenas »ma.^0 de mademoisellecertidão de nascimento a
Aurora de Nevers!
¦¦/'¦''
Z '*.'•
i . nrdenou o Regente,
As mãos de G0*^*^^. ou talvezparalisadas. Pr^^S?dotó soldados-por simples acaso, Bonmyet
^^ vol.*,"»•-* Tsssr««««estivessemtados Par^°nd^egas Suas ordens. Gonzagaali aguardando as su conservava-seainda não o^^^egundo passo em .
qualquer outra co^a,nao^ ve^
^ntinuou *-*-*,JSlS?^_.
ouvir,as cabeças ávidas
^ est N&g costas
- Eu vou dizer-lhe^4 escritas com
r^^-^^.aiamo,,».já desceram ao túmulo cabeça.,?
GM*-*T IfSS tornou^ um pouco
Aos cantos da boca bru^) sôbre ade espuma.^ Rege & ^ cimacabeça de Vuler°yiV A voz de Lagar-da meS8
l^^^ente, por antro 1dère soou de novc^ assemhléia:a muda emoção de toda vintg &nos
- Deus quis feJ^eVS não quis quepara se rasgar o v«.
^ ^.^a voz do vingador se ^ ^^•Deus reuniu aqm os Estado: soou a,presididos P^.^^ de mim na noxtehoral»NeV?:i^eT dCombate, um minuto
, do cnme. Foi antes sombra+aantes. Ja ele via^ dQ QUtespada dos assassinos que^surg ^ ^.^lado da ponte... se encontradepois, sôbre aquela folha qu
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P»*7$.f..-]••/*'-'
¦;'
ffl?_gs_jr_S£-- o«—• •—|jd assassino. ga batiam. B*cuou«ÍOs dentes *e .^S* e as suas m&os
iteaté à extremidade^ mesa despedaçar o
crispadas P^SXÍanteP queimava,sobrescrito ^^^^ archote, levan-Ao chegar junto d^^°êzes, sem voltartou-o e baixou-o *"*££ se' encontrava08 ^«^ X£-**"*—MLagardère. ^auo
§seus Pf?idári^se entretanto o cardeal de- Veja ""-^dotenhor de Mortefort. -
Bissy ao-ouvido do senn
Í file perdeu a cabeça. respiraç6esí Ninguém mais ialou. 10a
estavam suspensas. __ cont___uou Lagar-7 _ O nome esta aí. eram juntas
dère, cujas mãos atadas^gu ^^
deiro nome com l" «.-.«rálsobrescrito e 6 morto i^ a ^
Gonzaga, de olhar esg a0 tribunal um
banhada em "fâj*£? os dois guardasolhar fer0Z- ££ou as costas ao archoteencobriam^jolt^^ & ^
¦¦_££**& «do. mas, em ve. d, o
; denunciar, dizia: Ê bom que- ^ » o *ome do assassino, que
todos saibam se o uu
gTestâ escrito, 6 o meu ou^ojeu _ ^i — Está a *»eimaf ° *°£ *
pergaminhotramou Vffleroy, que ouvia P
Jepitar. de clamor quando^vlonois^aas se voltaram.
*** ° n0^w^^^e;_pitodamente.O Regeis leva**°*'fJ£a G pergaminho,¦Jj5_rffl_«-^ - •*
disse: _ .g.J.^ O morto falou. perguntou- *rt_r_sí-£*- J¦•&• -
o Regente, c^a.^°sÇte acreditarão, porqueDize depressa, **»* derl
' - N Tríeio da estupefação geral:7 Depois, no »«^J? e Pv0Z
vibrante. -__ Nada! - rePetl" ^L,. Usei um
Nada, -aviu ^—-ia eatrebu-
estratagema e a. sua
Él
V.*7
-¦:_
8?*_iif.-iBi1?Jllpí_í_Í_ê_P*V ¦-,);'rasfM
lltBI
gk
HP
.": 'pl2Sli®íiii#u *p* ...—adilha <_ttteimou o pergaminho
011011 na ^__Wvá ser uma testemunha*
com que o ameaçava ^^ masO séu nome nao^estava morto.acaba de o escrever... Foi a v
° ro°moSÍ! ialou! - repetiram todos
surdamente. destrUir essa prova -__ Ao procurar ™* ^_ asSassinodisse o senhor de ViUeroy
„ presidente 1-J-ÇK-T--S* **__ A sentença do iriDu»»ser anulada*¦- e ^ao** pela indig-
Até ali, o Begen-e, súbito,nação, conservara-se mudo.
»*S_... Asssssiuo!... -rendam
esse homem! pensamento, Gon-Mais rápido dcqu? o ^^ de
zaga deu um ^/^estocada formi-
8 voltou-se, passou por cima ™
^ osBonnivet e dando^jf^'Enquanto
se defendiam, ««"V. terreno.. •espadas. Os guar^J^Xavam tê-lo
Conhecia-a por ]á se^ "*vconádho dedia da primeira reunião do^con
família. O ca^l03iamente dada porlivres. A estocada traicoenr^en^a ^Gonzaga cortara o nó «g^SSa ferida,niãos e tinha aPenaSM^ente fechada.A porta estava
^^^ perseguis-Quando o
^f^dCUdqolorida gritousem o fugitivo, uma vu_no fundo da sala:
__ Socorro!..• SocorroK^ ^
em ^sordem, foi can: ^o
P^ ^^ de
W^ A^nteceu -alguma deSgra.a a
minha filha?!
feni___; _m-hmh_..,s...,«.?;¦"?". 7*-?'*^"
*sw^,(HKíWJ*«^-.-> .s.ff:?<»>ntfiW**„,_„tí-^,*.?,'i*'í"*?»*'r
_5il»^_««rW-»|-W_**W|*«í?,«l«i_#»#M-9«*'sS^1«_--5-*»!«a^
ps«fp^lfli'x""-
——-jiiieMlM^T• '¦. >l. . rr ";...,':,'..¦
:¦-'¦ ¦ --. ... *í .;-. ''I ¦ , ¦•
«swíí^F-8?^"v'<7<x
¦'•" '. '¦'¦"
/»'
4139, Íbo— M» * - Batambto - 19»
; X.'' li. £.«•««•- 'hombus... no PP^^W-
£ cigana com - *££- - ££^
Forçam a porta da igreja.... ^
uma trombeta. dêem-me__ Uma espada! Por Deus,
uma espada!...
TaZtfZ* a sua a -«g^
passagem'.... urandiu-a acima da
xiih
SATISFAÇÃO PÚBLICA
-li*
- ««turnas aue tinham lugarAs execuções noturnas qu ge
na Bastilha, |á| <~ *<££„*,
muito,
poder-se-xa dwr diz terem sido
Aparte as <lue jj~apenas com a ordemfeitas sem V^sm^» davam após umd0 rei„ todas a^2esSse0Sdmais ou menosjulgamento ^.^f^tilha era um
ssrs •¦£»&4-*e ao leg
Bastilha, rancores le^osma^ ^pin srsr*rss£- -**"10 doservir de panu u«cadafalso. noite devia ocultar
A Bastilha, nessa noite Nevers>
ainda S ag0n^eS^rTribunal Espe-i| condenado P^f^9 entanto, ainda não
ciai do Chatelet; jao entan,
^.^estava tudo perdido, a s«i ^
junto do túmulo da ^J^ vaüam a
pada pelo ™achad° ^Tera público!., -pena ver-se. Isso, «»JgjSa despertara
O sino de Saf c"f de ^ noticias não
todos os ^roSof^:meios de expan-
tinham, então, os ^os ag0ra, havia
são de hoje, mas, então, com ^
a mesma ânsia de ver arredores doabrir e iad^r »*»£„ cheios daChatelet e doPaiac£ la Portagente e ^andVc££sos formavam umaCosson-d" SIS*— *>uela mul-fila enorme. Mingua
EÜ sei Ttn>p^axríiieiro Henrique de
tidão conhecia o caval^ casoStLagardère, mas a ^msm c£mtrário.nã° Ímped\^aí Sas'asWeses-
¦"¦*"* air ítss * .odos osquatro soldados, íoi '.'xy
crimes politicos possive« pass0u emDe súbito, quando » «^^ dado
por uma quantidade oe v^ d
Lrronnerie era -/^Halahault, aSaint-Honore' e a sen izinhas daDurand, a Guichard e
^as do quema do Chantre ™?^£™em até ali.seguir pelo passeio Pa™ c*fmesmo
tempo,Todas elas conheceram ao^
° mÍsterÍ°S° SS^ Berrichon.Franciscae do JoaoM^
& Balahault.—. Hemi — e*^ onnilo havia de
Eu não lhes diria que aquilo u
acabar mal?.^ denunciado imediata-__ Devíamos ie iu «¦ «assava
x ;o+n não sabermos o que se p**»mente, visto nao sao Guichard.em casa ^.T *£f£
corcunda e da jjfAs outras falavam ao ^jgfr
|g¦ ^^prSr» cò^pomuo i^o*não podia preceder d - archeiros yraVa o seu destine, e os *U«d gèguiu
conservavam-se mudos.
pelaruadeSain>Demsev ^Magloire. Os mais ¦*»« rio e asarchotes acesos a e^adiatamente, muitoconjeturas mmg ^fniomentos porembora *»*^J^ conhecimento:
TJZ^ ~ -dando an-xa, o
77i;-*íi¦í>:
Í..77S
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m. V*í rr f . l»Jlll
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Bíte;' ¦!
jg, sei TUDO •• . «alicio de^denado no «Uo nobr. do palia
Nevers. x ^ _ nát;0 do palácio;O cortejo penetrou no pátio P
a multidão tomou posições na rua
reconstruída em ^á"' também possuíaO hospital sit^o a esteou ^ fc
um4 capela pública o que ^ de?, ruela estreita e^ortuos^ue ^ ^ ^
Saint-Magloire a dos Ours, o
das Duas Igrejas. cemitérioüm muro contornai "^
^que tinha três* entradas*
rualua de Saint-Magloire a segun P
^das Duas IW» « «**,
0Ppaiácio de .da Igreja e para ^q^l
da rtinha
de Sa™-?™™e pouco freqüentada, tinha
t A lgre3tfnara o cemitério. Havia 3aduas portas para ninguém
alguns anos jj^*^ qUatro ou cinco
íém volta da igreja e^P tumulos no
i; ^feudb.
•«\ .-ti
aSwsfc*'..»- .BHBbja
Bife*sei
ÉÉifSMSR.
siA y
IBBSs!Èí$''.
V__ttW^ri
-.»' .*"''
1 ¦'¦¦•"'
entrada *>«££- íTcompleta . .pro-^°nZ^ga '
JZSSto de onde se avistavamfunda no cemitério o? fu_
7ao;mesmo tempo^sl^g^â ^
palácio e as vidraç ^ palido clarão.
Duas Igrejas,^ cavalos ja ap*
ravam também. abeça entre asNaV!Té
?S£ eiaví» encostadosmãos; Noce e Choisy
na erva,a um cipreste. Oriol ie™
ft fundossoltando de ^nd°^ubert e Taranne,suspiros; ^0^'^Z^ev,m os três
r^rdas nio ^ maior dedicação do
tTos^-, ™s Por^e astavam ma,
comprometidos. -. ' .
etirnréendèr ninèuém seNão devemos S^SSS
do príncipe dedissermos que $K*ggg §|&. desdeGonzaga tmhamag^do £^ ^que ali se encontravam, a
^se seria P08^61^ tinham quebradod0 primeiro ao ultimo U ,0mm a0intimamente os laços a ainda—'¦ "° '"STSes
^dla Pastar e temiamo apoio que ele lhes_po
aga seriaa sua vingança. Sabiam q^
desapiedado contra eles ^n ^ .nque.
fundamente conyenados ^° ^.^ queteantáVeÍ^aPeS*££*- comédia,à sua conduta era r
ga tinha
fingido encon^ar se ordaçar melhor ou
TrtUmesmo para os experimentar,talvez mesmo P a aQ
° bara0 até à imediações do palácio,
do muro ^^dizendo que o cortejo
^TiTeTStidão enchera a rua.parará ali e a pretendida
Que queria aquilo d^er-do P^ desatisfação Pública^^ ão de Gon-Nevers não seria m^&k> o relógiozaga?.- As horas P^m^ 0de Saint-Magloire 3a dera ^- cs «sr-c81r no PMiodas execuções da
^Peyrolles, Mont-bert e
Jar^perdÍMn ÍJeTe u^nde brilhava umae principalmente um perfilava aluz isolada junto da qual se p
_n_ estatura «•J^V.,^ g porta
A alguns Passo^S-Magloire, haviaprincipal da igreja
%&£»£ da senhoraum outro grupOonOcontétoaprincesa de .Gonaj umaLrora, sempre alpehadaPdaquelas lindas est atuas
^ng a,vemos à «---«*-n£* *-*?-e Passepoil, imóveis, ¦» ^
dog«tod», estavam P^^ f.dona Cruzlados da porta. Chavernyconversavam em voz baixa. _ ^^^ e
Por uma ou du^a^vir ruídos sus-Passepoil ^fr^^tério. Ambos,peitos vindos do lado entanto,
porém, tinham. ^oa^ conse.
espreitando pelo raio,
guido ^cobmnada.^ ^
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39? Ano•ã j^. 4 _ Setembro — 1955 43
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A que muita gente pensa* M*|>£im aviãopiloto, comr um sc.olho gdettj aeroporto.
descer e pousar ncfflor Sn com apenas umDe que modo u™£f^tancia, a altura e,
olho, é capaz <*e paliar a ou• apr0.
ainda, a velocidade ™als ^"j; e nele efetuar a
ximar um avião doterreno - é o queaterrissagem em perfeitas conmç da
"&£"* fiáàJ35-*S_V* Fôrta Aérea
"iS-CHí- *-«** «=£•-?" _&*S£dos objetos em movimento poüe ser qXlculada com apenas^um o^.^porqujestiver mais perto de nos parece Jjov mais distante.depressa do que o *™ *eJg5K«l parecerá desen-
StSrd^StTlkSa^a8 aS mo**-nhas à distância. _rceocão da distância,
Outro teste para Pe^ça°0nStitui-se deimaginado pelo dr. B;°f J c°^to caixilho,três fios de arame passa* snuque se move, rapidamente, ae ficambaixo. Os «ws extenor<ss, no ^
fixados, enquanto o olevado parva frente e pa . obilizar 0
0 ^Tmlfo no sei vaivém, quando^amP d
adfÃífe êle se encontra «JA SSiá no meio certo, entre
os arames laterais. «ccimrpralmente, os pilotos assim
a^r^^Sã?ao?^ais.
dr Rose, foi denominado-do movimento paralaxe-E com êle a aeronáuticarvnrte-americana tem conseívado muitos aviadores££3u>, enquanto outrosd ã-o irremediavelmente,conservados no chão istoé? absolutamente proibidosde voar eomo pilotos.
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H ÃO tenho a menor dú-vida, Jordan — disse
Luiza Hines. — A moçanão passa de uma "vampsem princípios.
Longe de duvidar dequalquer coisa, JordanHines, que lia o "Jornalde Wall Street", limitava-se a dizer uma ou outrspalavra.
— Além disso — conti-nuou Luiza num tom con-vincente — que espécie demoça é essa que vai a Tan-glewood e lá fica duranteuma semana, sozinha?
Mr. Hines, sem-pre impassível, bai-
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NOIVA PARA 0xou o jornal que tinha nasmãos, e falou:
De certo ela é umaamante da boa música.
Luiza? enervada, olhou friamente parao marido.
Considerando que o rapaz é seu filhoúnico e que passou dois meses fora docolégio e que, além disso, no momentocrítico de sua mocidade, sou forçada areconhecer que você está demonstrando umabsurdo e lamentável desinteresse pelo quelhe possa suceder!
Não é falta de interesse. Simplesmentenão quero intervir num. assunto que estáalém. do meu controle — disse Mr. Hines,
Mr. Hines era üm homem alto, forte, démaneiras agradáveis. Sua aguda mteMgên-cia o elevava a unia posição destacada nacomuiíidade, como diretor de urna compa-'nhia siderúrgica e presidente da AssociaçãoComercial de Waverly, em Ccnnecticut.Um verdadeiro crente na liberdade de açãoe de pensamento, Mr. Hines deplorava,sinceramente, a falta de indulgência de
sua esposa com o filho; mas,já desde algum tempo, tinhadecidido desistir de combatertal atitude.
— Nelson é um rapaz muitosensível — disse êle, apenaspara não ficar calado, o queseria considerado desinteresse.
— Tenho a certeza de queêle sabe o que está fa-zendo!
— Pois eu não! — re-plicou Luiza. — Não tenhoessa certeza... Principal-mente porque sei que êleanda apaixonado.
Luiza Hines sentia-se an-gustiada. Isto por que,
uma semana atrás, seu
FILHOConto de DONALD ASHER
filho fora a Tanglewood, a fim de assistirao "Festival Musical de Berkshire. Du-
rante o intervalo de um dos concertosvesperais, entabolou conversação com certamoça que estava sentada a seu lado; e estainocente palestra se transformou em algomais sério, que o levou a acompanhar amoca até New York e ali ficar uma boaparte da semana. E Luiza se escandalizoucom isto, pois, durante todo aquele tempoimaginou que o filho estivesse com suacunhada, em Lenox, como havia sidocombinado.
Mas, somente aquela manhã Nelson haviarevelado todas essas coisas —• e ainda eni-polgado pela sensação de felicidade que lhehavia proporcionado o encontro com FerriáPéters. Uma tristeza imensa invadiu, ocoração de Luiza, que não dòüc deixar de
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reconhecer a covardia do filho, que guardousegredo até o último instante. Ela admi-rava a pureza e a retidão de caráter, esempre havia tentado ihcujear no espíritode Nelson a beleza dessas qualidades. Nel-son sabia perfeitamente que sua mãe
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ELA TREMIA Sé AO PENSAR QU& AQUELA "AUTISTA" PODIA VIR A SER SUA MORA !
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EU SEI TUDO
desejava ardentemente queêle casasse o mais cedo eda melhor maneira possí-vel. Tanto era assim que,durante os últimos anos,ela, juntamente com as se-nhoras das mais distintasfamílias de Waverly, pro-movera inúmeras festas ereuniões sociais a fim deque êle e outros rapazestivessem melhor oportuni-dade de escolher umà jo-vem digna, para conduzirao altar.
Mas a indiferença deNelson em face desses es-forços foi tnn tanto decep-cionante. A verdade é que,dentre as moças a êle apre-sentadas em Waverly, pou-cas eram dignas de escplha.
A própria Luiza achavaque a maioria das moças ouera insipidamente acanha-da e fútil ou demasiada-mente ineteleçtualizada.
£ agora, quando Nelsonfinalmente mostrava-se en-tusiasmado — muito entu-siasmado mesmo — o ob-jeto de seu amor era ina-ceitável!.
E aquilo era mais do queentusiasn^ segundo pen-ÉÉ^ t>y V^j||^^p^ <> filho, àquela mtól||^7^7"Maixiãe; ela é linda e... jcheia dé vidar
"A última qualidade não é umá boa re-come1ldação,, — Luiza esteve a ponto dedizer isso ao filho, mas conteve-se paranão matar a espontânea sinceridade daspalavras de Nelson. Mas, como permane-cesse silenciosa, êle continuou:
"Ela pinta É um talento excepcio-nal... Bem; ela ainda está numa fase deaprendizagem, mas já está quase no fim...É de Greenwich Village... E penso que éórfã de mãe..."
Intimamente, Luiza sofria .muito. Umamoça sem família. "Artista5*. De Green-wich Village... O bairro dos artistas e dosboêmios. E seu pensamento esboçou, a visãode um ambiente ruidoso e uni tanto livre,
A sra. Hínes ficou convencida de que seufilho tentava beijar um ombro da moça...
;.*: h:
í&àlçlps, disçút^i|o ^oprè b exís^-cialismò e á obra de Picasso até altas loirasda manhã, num desses cafés esfumaçadosdos quais muito se falava...
Para Luiza, a arte era a responsável poresses excessos a que, geralmente, se entregaa juventude. A seguir, desviou o olhar domarido, que ainda continuava a leitura doseu jornal, e voltou-se para o relógio: duashoras e quarenta minutos! Nelson haviadito que estaria de volta às. três. E eladeveria estar pronta! É verdade que jáhavia enfrentado e resolvido vários e sériosproblemas, anteriormente; mas este deviaser encarado de urn niodo' mais caracterís-tico. Por isso mesmo. Luiza tratou deestabelecer o seu plano de ação. Deixaria
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que êle trouxesse a moça e cuidaria deobservá-la, ali mesmo, em -sua casa, ondeela, por certo, estaria fora do seu ele-nento.Gomo Nelson era racional e inteligente, ela
procuraria mostrar-lhe qué àquele tipo de
garota nunca se «adaptaria aos modos devida de Waverly e que, além disso,- ela nao
podia deixar de seguir a carreira que haviaescolhido.
Luiza sabia, naturalmente, que essa suamanobra teria qualquer resultado; mas as
coisas deviam ser dirigidas de tal maneira
que não provocassem desapontamentos.Depois compreendeu que não era fácil tgirassim, e chegou a sentir pena da pobre moça
que, ^ —-, , .;acolhida e, em vez disso, teria uma terríveldesilusão! Entretanto, isso tinha que serfeito — para o bein de seu filho!
— Acho que eles estão chegando — disseJordan Hines, olhando por cima do jornal.E, na realidade, ouviu-se o ruído de umautomóvel que parava diante da porta.
Um momento depois, perceberam umaalegre conversa no hall; e, sem mais de-mora, os dois apareceram à entrada dasala-de-estar.
EU SEI TUDO48
Mamãe, papai — disse Nelson, quasesem fôlego — esta é Ferris!
Quando Ferris atravessou a sala, Luizasentiu uma humilhante sensação de derrota.A moça .era alta e tinha um aspecto umtanto tosco; seu rosto era, talvez, um poucoestreito, mas belo; os olhos, grandes e deum verde esmeraldino, refletiam firmeza eenergia, o que não passou despercebido àcapacidade de observação de Luiza.
— Tenho muito prazer em conhecê-la,senhora — disse Ferris, com voz modulada.
Luiza sorriu para Ferris alegremente eapanhou as suas mãos, como para a obser-var melhor, enquanto dizia:
_ Querida; seja bem-vinda a Waverly.Este é Jordan, meu marido.
Depois dessas apresentações, Luiza pediuque todos ficassem à vontade. Desde queentrara na sala, Ferris observava a suariqueza interior; olhava disfarçadamentepara a lareira de mármore negro, para ostapetes luxuosos e para as reluzentes es-tantes repletas de livros. Enquanto isso,Luiza esperava que a suntuosidade da sala
e especialmente o retrato dô avô Tylerdeixasse o espírito da visitante cheio de
confusão. Mas, a displicência com que elase instalou no sofá que ficava por baixo doretrato, demonstrou ou desinteresse oucompleta indiferença pelo outrora impor-tante cavalheiro.
Afinal, eu julgava que a sra. e osr. Hines tivessem ficado surpreendidos
> com esse encontro... táo inesperado, deNellie e eu!
"Nellie!". Quando Nelson tinha dez anos,Luiza, mediante uma série de telefonemaspara as donas de casa da vizinhança, tinhaimpedido que as outras crianças lhe cha-massem por aquele odioso apelido.
Não... Apenas a circunstância, é claro,.,. deixou-nos surpreendidos p disse Luiza,
olhando fixamente para a moça.Mamãe, Ferris quer dizer... — come-
çou Nelson, timidamente.Interrompeu-se e como se não achasse
nada melhor para fazer, sentou-se sobreo braço do sofá e dirigiu toda sua atençãopara a mãe; enquanto Ferris começava aacariciar um ombro do rapaz.
— Acho que devemos esclarecer as coisascontinuou êle. — Combinamos tudo na
viagem de New York para cá... Mas, não
39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955
temos nada acertado... A verdade, mamãe,é que Ferris e eu queremos casar.
O silêncio foi quebrado por Mr. Hines,
que retemperou a garganta. Luiza sorriudesconsertada. O rosto de Nelson estavailuminado de alegria e gratidão; e Luiza
pensou: ,.nA_ Deus do Céu! Será que este meu filho
não imagina que eu vou fazer uma cenadiante de todo mundo?
Devia haver uma outra "saída" mais ra-
zoável, sim, porém as coisas não eram tão
simples, como havia pensado.Então, Nelson começou a falar com muito
entusiasmo a respeito de um moderníssimoapartamento, e Luiza respirou com im-
paciência._ Você, naturalmente, pinta muito bem,
não é querida? — perguntou._ Pinto abominàvelmente — disse Ferns
com ar divertido. **¦ Afinal, não tenhomais que três anos de estudos...
Compreendo perfeitamente — disseLuiza, sem esconder a sua perturbação.
Peço-lhes desculpas — disse mr. Hines,repentinamente, levantando-se — mas é
que preciso ir à cidade. Ferris, gostei muitode você ter vindo. E logo mais, à noite,teremos oportunidade de nos conhecermelhor.
Quando passou perto da esposa, seuolhar de esguelha parecia querer dizer quefinalmente Luiza havia encontrado em
Ferris Peters uma formidável adversária._ Nellie — disse Ferris, após a saída de
Mr. Hines — porque você não deixa queeu e sua mãe fiquemos sozinhas por algumtempo?
Bem, eu...Queremos conversar sobre assuntos
que você não deve ouvir, não é verdade,sra. Hines?
Sim; Nelson, querido — disse Luiza,' com ternura na voz.
Por um momento, Nelson olhou -apreen-
sivamente para ambas.Está bem.— disse finalmente. — Mas
estarei de volta dentro de quinze minutos.*.
Nelson entreabriu os lábios e depois fe-chou-os vagarosamente, num gesto queLuiza tomou por um beijo enviado delonge; a seguir, abandonou a sala.
Houve um breve silêncio.
¦,—;.,..-¦-»-*-.»_——-
39? Ano _ N? 4 — Setembro — 1955 49
A sra. sabe que eu o amo! — disseFerris, com os olhos brilhantes.
_ Êle é um rapaz a quem se ama fácil-mente _ replicou Luiza. — Querida, acho
que podemos ser francas uma com a outra,não é verdade?
¦_ Claro que sim — disse Ferris, comum doce sorriso nos lábios. - Mas tenhomedo de que fiquemos aqui a discutir o
tempo todo.— Não gosto muito de discussões — res-
pondeu Luiza, delicadamente. - Neste
ponto, serei breve. Acho que você conhecea posição de Nelson. Provavelmente, em
setembro, êle vai entrar como sócio do pai.E esperamos que, num futuro nao «Hiatodistante, esteja capaz deassumir, com absolutasegurança, o cargo quemeu marido ocupa. Istosignifica que irá dirigiruma firma com mais dequatrocentos emprega-dos, sem falar, natural-mente* nas viárias dire-torias em que tomaráparte. E tudo isto re-quer participação embailes, lanches, chás emais uma infinidade decompromissos. E é claroque, em todas elas, asua esposa deverá estar
. presente e, muitas vê-zes, presidi-las...
Luiza fêz uma pausae, depois, continuou:
— Sendo assim, tenhoa certeza de que umaartista como vocênão gostará deste es-tilo de vida...
Mas aprendereia gostar — respon-dèu Ferris.
Luiza empalideceue olhou para a suainterlocutora.' — Segundo penso_ disse Ferris —Nellie precisa deuma esposa devotadae sociável. Asseguro-lhe que assim serei.
EU SEI TUDO
Quanto às maneiras, ao bom-tom soei;às etiquetas, reconheço que não possuo na
escala exigida, mas poderei aprender coma senhora. Apenas quero _casar com o
homem a quem amo; e uma vez ou outra,a pintura será o meu passatempo, nas
horas de lazer. Descobri que nao existeinspiração valiosa no isolamento das águasfurtadas ou na medíocre sugestão de
espaghettls pelo fato de que tudo isto con-traria a opinião popular. Desse modo, comovemos, as vantagens se eqüivalem. Ambassomos vencedoras.
Não obstante isto, Xuiza pa-recia triunfante. A moça estava
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EU SEI TODO
positivamente desarmada desarmada. Po-rém, o seu espírito de luta era admi-rável.
Para uma pessoa moça como você —
disse Luiza — reconheço que esta sua ati-tude é realmente curiosa.
Considerando as circunstâncias — re-
plicou Ferris — eu julguei dever deitarminhas cartas sobre a mesa.
Mas... é claro que gostei disto — disseLuiza vagarosamente. — Entretanto, desde
que estamos falando francamente, gostariaque você respondesse a uma coisa...
Sà 39* Ano — N? 4 — Setembro — 1955
A "TORRE INCLINADA" ALEMÃ
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H__B_u_^_w^__^ffl_^*^pBifl »Mft%iiti_fni B«pISA, na Itália, nfto tem monopólio da
"Torre Inclinada", embora seja ela a maisfamosa. Em Dausenau, Alemanha, uma pe-quena torre, próxima de Bud Ems, na ZonaFrancesa de Ocupas6o, há outra torre assim.Na Idade-Média, Dausenau era cercada poraltas muralhas dominadas por sete torresiguais a essa, sendo que duas ladeavam a portamonumental. Em 1348, uma delas, com a portafoi retirada, permanecendo somente a da gra-vura. Napoleáo, em 1803, abriu essa estradae a torre, desde então, começou a inclinar-se.A posição se tornou 4 tão perigosa nos últimosanos, que a municipalidade está decidida acortar uns dezoito metros da parte superior,segundo indica a linha pontühada no clichê.
Seus olhos buscaram o rosto delicadde Ferris.
_ Se meu filho não tivesse dinheiro,você casaria com êle?
Naturalmente que não. Sempre vivina pobreza e não pretendo continuar assim.
Eu sei — disse Luiza, pensando naatitude da moça; não podia saber se aquiloera inteligência ou ingenuidade. Mas logoa seguir concluiu que tudo não passavade esperteza.
_ Outra coisa... Você deve compreender
que nem eu nem meu marido nada sabemossobre a sua família...
_ Minha mãe dançava num cabaré —
interrompeu Ferris incisivamente, cruzandoas pernas e ajeitando a saia. — Quandoela morreu eu tinha quinze anos. Meu paié músico. Há cinco anos encontra-se noAlaska, tocando num jazz de hotel. Segundoouvi dizer êle está prestes a contrair matri-mônio com uma atriz canadense cujo nome ;é Norene Morgan. O único outro parentevivo que tenho é um tio que trabalhanuma garagem em Detroit.
"Deus do Céu!" — pensou Luiza..A coisa era pior do que ela havia ima-
giiiado.Então você quase não mantém con-
tacto com seu pai? — perguntou.Passamos muito tempo sem saber
notícia um do outro — disse Ferris.Luiza olhou silenciosamente para a eleita
de seu filho durante algum tempo.E Nelson está inteirado de tudo isso?Oh! Êle sabe que somos de origem
completamente diversa; entretanto, nuncafalamos detalhadamente sobre a vida daminha família. E isto porque tenho certezade que êle não se incomoda com essascoisas.
Recordando a expressão do rosto do seufilho, no momento em qué deixou a sala,Luiza estava inclinada a concordar com oque a moça dizia.
Eu só queria saber por que vocêconfia em mim... — falou, repentinamente.
Simplesmente para poupar o nossotempo — respondeu Ferris, com um sorriso.
NÃO duvidarei do seu amor a meu
filho, se você fôr capaz de renunciara tudo, inclusive a esse amor!
_ Não acredito — disse Ferris — nãoacredito que a seiíhftra esteja tentando
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39? Ano —• N? 4 —- Setembro — 1955 51
séparar-me dp; seu |iffiõí%^^l;^íSfe Nellie* --me âisse, as moçáá daqui são profunda- ;mente intoleráveis. ' '
Áó ouvir estas palavras, Lüfea, sorriu; |';;compreendeu o quanto de verdade elas en-cerravam. Na realidade, comparadas comFerris... Mas, de repente, procurou com-pteender o que havia sucedido com seufilhei. Ferris, inegavelmente, era uma,mulher atraente, viva é que tinha aqueleéian capaz de satisfazer aos homens. En-tretanto, a sua formação duvidosa e aquelafamília pouco recomendável... Não; nemera bom pensar nisso! Um amor inteira-mente irripossível!
. I- Vòcè disse que seu pai está planejandoviver permanentemente no Alaska? '-.¦—
^|^S^^:$^^Í no momento em ^ueNelson entrava na sala.
^ vou com^&a§^^s^^^^- çâhyersa foi bastantedemorada. ;
'¦•:.& •:.;;/•-.../ '/¦"..'-.\«v ':'./ ;;...,v Nelson; íoi sentar-se ko tó sofá e}
a%ricíc^i cotn a .mão o ombro dé Ferris^Olhava ^ãra os cabelos da ^ua amada; coni *uma expressão tão,, tema que Liiiza çãopòdè
"ioifíer o sèü desespero po^^r^^qv^tüdb parecia estar irremediàyelmíente per-dido;/IPetópu/..^ mil coisas diféírentesi .^^^^^^^^^^â à Eu^pPã. ._, Nelsonsempre inánifestará ò desejo de ^conhecer;|Sidr^.;-í Uma jovem 4uevive sozinha. ^ínuma s^^ Qual ^eria a; >
^^$^^f^00M W^ of erta diè t?ês vinil dólàrèâ? ^um ^¦Í^Í*I^^^* estaca o^an^'^^^^0^^^^^^^< Nelson parecia-qüèrer ^eijáj-íhè o pescoço, sétf|<í^)je|tàv^;^ò.';-'^. .íf^iW é íieste plhar |tíS||g%avia què i^cás^ ou: tíitmíp, g$sihí uma sugès&o Ó5e aliança, e talvez, de«>.éüm^icidadè q^e fêz germinar uma idéia
que '^^^^^^.Wf^^^^é ^ ^píritodP Lutóà^ mas que agora retornava é,com certeza, ia pautar a sua conduta. :
tím pouco depois das onze e meia, Luiza,após uma longe e árdua introspecção,bateu bem dè leve na porta do quarto emquè Ferris tinha sido instalada. E durantemais de meia hora uma certa proposta foiapresentada, discutida e aprovada. Qs dé-talhes do acordo nunca deixaram de cons-tituir um segredo para as duas mulheres,porém as conseqüências foram motivo para
EU SEI TUDO.
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TTjARA sótãò, operando por meio de, contra-:*í pesos, segundo indica ov clichê. Um...pe-•
qüeno cordel, quando necessário, faz a, escadadescer, desdòbrando^se até ao çnao. Quandonãó mais necessária, é simplesmente suspensa,dobrando-se com. facilidade. Firiaimente, umpequeno empurrão e ela será recolhida pelocontrapeso, fechando-se novamente o teto, doqual penderá apenas o pequeno cordel. :;
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^ume0sàs conversações telefônicas q^iecoto^çãrãm ná semanst seguinte entre Luizae as principais donás-de-casa de Wayerly,
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pMhteira a teleíonar ipara perguntar;§ôbrè a notícia que lera nos jõííiais for
a sehhpra Háívey Allah,. : $||^Í%|^Í|i-, Em:Taii^ewood: v. — disse Lt^í5frr
:Çm,;^ueridá^ela>é |^rá*;||i|^i^pp^talento! É claro qüe não |^i|p||i^çritiçò, mas ha semana pa^sááá estile;conversando em La Coeur em New York -^na Galeria da Quinta Avenida... Êl^ estáentusiasmado... Peters! Ela é de umagrande família de Detroit, uma família,4eartistas/.:. Á mãe era uma grande atiri?;morreu quando Ferris ainda era criança.^ *O pai? Um notável compositor.^:Ê autorde vâriais sinfonias. Encontra-se atualmenteno Alaska. Dentro em breve partirá paraa Europa, numa de suas "tournées";. vAvalia só a sorte de Nelson!
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EU SEI TUDO 52 39. Ano — N? 4 — Setembro — 1955
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c E suas plantas não sedesenvolvem como seria
do seu agrado, é conve-niente dar-lhes um bomadubo. Porém é preciso sa--ber aplicar o adubo, pois édetalhe indispensável — e
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pouco conhecido pela maio-ria das donas-de-casa. Paraessa operação, aconselhamosabrir pequenos orifícios,com uns cinco ou seis centi-metros de profundidade,quase junto do bordo dosvasos onde estão as plantase depositar no .fundo dosmesmos ligeira quantidadedo adubo, cobrindo-se nova-mente com a terra retirada.Regar, a seguir, porém semexagero.
CONSERTO de emergêncialf| para uma torneira quepingai como a de um filtroprincipalmente, o mais in-dicado é usar como tampãoúma batata crua, que secrava no bico da torneira ef êle fica presa, vedandototalmente a passagem daágua.
um funil de papel. Antes deempregar esse vapor sulfo-roso nos tecidos coloridos,convém primeiro ensaiarnum retalho da mesma fa-zenda, pois há tinturas quenão resistem à ação do en-xôf re.
CE no seu chuveiro nãohá suporte para o sa-
bonete, não estrague meia-dúzia de ladrilhos, a fim decolocar o quadrilátero pro-prio para depositar esse in-dispensável acessório do ba-nho. Coloque um ou doisenvelopes de matéria-plas-
i -y-i ,yi *-; ;'
v.,vf-lVi-
"H>'ü. J
ilpÂRA tirar manchas deíC frutas — Depois de
ümedecer a mancha, sub-rmetê-la aos vapores de en-xôf re,-queimando, um poucodessa' substancia num pirese fazendo chegar os yapo-res à mancha por meio cie
^wP'
tica (que poderão ser cosi-dos com linha) na própriacortina do chuveiro.
^/rANCHAS de transpira-•""¦ ção, nos vestidos, po-d^m ser removidas com fa-cilidade, se, antes de come-çar a lavá-los na formausual, começarmos por mo-lhar as- manchas muito bemcom uma solução forte deágua e sal. Convém usarpara essa operaçãomorna.
tem sobre o carvão boaquantidade de carbonato desoda. Com esse agregado,10 quilos de carvão passama ter a duração de 15 quilos.
•pARA que os impermeá-
veis retomem a primi-tiva flexibilidade, metem-se num banho de águamuito quente ou submetem-se à ação do vapor de água.Se, mesmo assim, não seconseguir o desejado, em-beba-se uma esponja embenzina, passa-se outra es-ponja embebida em glice-rina. Minutos depois, en-
.xuga-se com um pano seco.
pARA aplicar o linóleo nosoalho e saber cortá-lo
na medida justa e sem quefique curto demais ougrande demais; o que seriaum prejuízo lamentável,mas irremediável, coloquemuma folha de jornal bemencostada à parede e depoisdesenrolem o linóleo a par-tir do canto oposto. Aochegar sobre o jornal, pren-
àfíua
q E você usa ferro a car-« vão e não o ferro elé-tricô, aqui está um bomconselho para economizaraquele combustível. Dei-
fiZ0yü
MB Bkr ^B Bk. _^l te-;::/ .Í^Bb '^8 SÉ ^1 ^ê
dam este ao linóleo, que lheficou por cima, com clips e,depois, levantando linóleo ejornal cortem o primeirojustamente no ponto indi-cado pela beira do jornaloue ficava encostada à pa-
,„;„;,,,,,, j,'^,, ,, ——w^ —IM" —¦¦¦,hi i ?w
54 39? Ano — N* 4 — Setembro 1955
TUDO S£
EU SEI TUDO
QUAL O SIGNIFI-
CADO DO TÊR-MO "TRUST" DEN-TRO DAS ATIVIDA-DES COMERCIAIS?— Êste termo foi .aplicado a um sistema comercial que apareceunos Estados Unidos em 1830. Os acionistasque tinham valores em diversas empresas eramconvidados a entregar suas ações a uma dire-toria de fideicomissarios, recebendo em trocaos chamados «certificados trusts". Êste sistemafoi combatido acerbamente porquanto conduziaao monopólio que, geralmente, prejudicava os
"- -es- mais tarde, êsse vocábulo foifc^l^^&I^^BIftsas que'TÉiias companhias industriais ou3S^
congregam
A CIÊNCIA AO ALCANCE DE TODOS «3«jgX3zes mortas, folhas ematérias em decom-posição. Durante anoite costumam vir à
superfície em busca de alimentos. Por isso éque, às vezes, pela manhã, muitas minhocassão'encontradas ainda fora da terra.
o
POR QUE SE AFIRMA QUE O SOL E ASESTRELAS POSSUEM UMA COMPOSIÇÃO QUI-MICA SEMELHANTE À DA TERRA ? COMO SE«BE ISTO ? — Todo mundo sabe que as di-versas cores dos fogos de artifício são produ-
zidas mediante a crema-ção de vários produtos qui-micos: o cobre produz umfogo azul-esverdeado, omagnésio faz o branco, onitrato de estrôncio o ver-melho, etc. Outro fato fa-miliar para muita gente éque a luz branca do solestá composta de diversascores, que se combinam naformação do "arco-íris".Assim, a luz de qualquerestrela pode ser analisadapara determinação dé suascores constituintes, utili-zando-se o espectroscópio;e o resultado fixa qual aproporção de cada umdos elementos que ardena superfície da mesma.
I comerciais sob uma única direção, Na UniãoSoviética, a palavra "trust" é aplicada asgrandes indústrias do Estado*.
t_3
ATÉ QUE PROFUNDIDADE CHEGAM ASMINHOCAS — E QUAL A SUA ALIMENTA-ÇÃO PREFERIDA * — Existe no mundo cercade 2.000 diferentes espécies de minhocas. Essesvermes da terra vivem geralmente a 35 centí-metros da superfície, mas, às vezes, chegam ametro e meio de profundidade, e, ocasional-mente, atingem mais de três metros! A terrapor onde se movem, passa por dentro de seus
feOMO SÉ FIXOU AíDURÀ&SOí DOr MNUT0 ;JE^DA HORA ? -f Sò piUitc*tempo depois da constru- ;ção de cidades, templos emétodos de negócio, foique a humanidade com-preéndeu as vantagens; dadivisão do dia em partes" iguais. Os egípcios não
pensaram nisto: dividiam o dia e a noite em 12horas; com uma duração que variava deacordo com as estações. Foi a invenção dorelógio de água (clepsidra) na Babilônia, porvolta do ano 2.000 antes de Cristo, que deter-minou o aparecimento de um método exatopara medir o tempo.
A hora babilônica representava duas dasnossas, e dividia-se em trinta partes iguais.
Posteriormente, os sistemas babilônico eegípcio foram combinados para produzir onosso dia de vinte e quatro horas e a horade 60 minutos.
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39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955 55 EU SEI TUDO
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CURIOSroADESDA NOSSA TERRA
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BAMBAI, POHT
JOSÉ LOUZEIRO
a dança selvagemFOI
no interior do Estado *"do Maranhão que to-
mei conhecimento do fato que agora tentoreproduzir*
'¦*•?•" ^'-Tíísm
grande círculo e atiram-
A tarde extinguira-se. Nas palhoças doscaboclos acenderam-se as lamparinas, a soli-dão da noite misturou-se çom o fretenir dascigarras e grilos. Alguns bois tresmalhadosvieram deitar-se sob a ramagem soturna dagrande paparaubeira que crescera em frenteà casa onde me hospedara, e só o leve rumordo vento no canavial fazia-se ouvir.
Distante, por trás de comprida nesga demato, tênue claridade esboçava-se nas trevas.Dir-se-ia ser pequena fogueira ou princípio deincêndio num roçado.
De repente, como uma pedra que tolda aágua tranqüila dum lago, ecoa no espaço ene-grecido a voz de um homem que canta. Ümtambor marca o ritmo do canto em batidascompassadas. Outros tambores menores re-tumbam, o batuque cresce de intensidade,acentua-se a marcação doestranho ritmo, éleva-se, avo-luma-se. Agora, dezenas devozes rudes confundem-senuma cantiga que mais pa-rece um gemido: é o bambaê,dança selvática, que se asse-melha a um primitivo ritualde negros.
Grandes tochas de re-sina ardem nas extremidadesdas estacas que circundam cterreiro, onde se processa afesta. Os dançarinos, suados,reluzentes, gingam, gesti-culam, curvam-se, batem for-temente com.os pés descalçosno chão de terra solta, ecantam:"Abaê ê... p'ro meu sinhô
sinhô abaê.. abaê ê...Sou cabra machoquando marco o bambaê...
se uns sobre os outros.Os tamborins batem acelerados, os dança-
rinos erguem os braços para o alto, batemalgumas palmas, gesticulam, recomeçam acanção para nós incompreensível:
¦a;yi
Abaê ê... p'ro meu sinhôsinhô abaê ê... abaê ê..."
V
Sertanejos vindos de muito longe assistemao espetáculo, que lhes é familiar. Meninosdas redondezas vendem aos visitantes roletesde cana enfiados em talos de anajá, bolo demassa dágua com mel de abelha, rapadura,cuscuz de milho.
E a dança prolonga-se pela noite a dentro,lenta, arrastada, traduzindo a alegria de umaraça infeliz, que canta as suas mágoas, òsseus sofrimentos, à luz mortiça das tochas,:perdida no seio obscuro de regiões igno-radas,
. - u*':-U:-:'>f* ¦¦¦
99
As mulatas luzidias, compapoulas murchas presas àcarapinha, beiços pintadoscom urucu, jogam-se sobre osolo com fúria demoníaca, le-vantam-se saracoteando, rebo-lando, grunhindo expressõesininteligíveis. Em dado mo-mento os participantes dadança formam uma fila in-diana, transformam a fila em
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z í $' :riri ;'il:::;U ¦¦*>¦¦ ¦¦•'•X''S-fó ¦¦:¦:'•: : ¦>*''*.U-l:n>;.' ::; í.-. ::í": ^í:'V^> - •%; ^m ém Ém\ ¦'-¦ ':;;*v>'"'¦¦'":"¦. i-^' ¦¦¦;¦¦:??¦£•*'. "•.'¦;:':;' .'"' •£'¦-. ''<*¦£ 'i**tíS¦l i ;; .f. .;, \\ !''] m Mm-riri' 'Yri 'ri/': ri"\ . .. V.Ji-^agjasL ¦ *s
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Para atrair a confiança do marido, a mulher
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MA hora da refeição, ela conversou sobre
as coisas mais insubstanciais desteinundo. Contou ao marido o que o filhinhohavia dito, quando jogava futebol, e comoSuzana éra carinhosa com o seu irmãomenor. Em seguida, explicou porque asalada de lagosta custava mais barata do
que o picadinho. Depois perguntou se elehavia lido a crítica dá película anunciadapara a semana seguinte...
«le simplesmente respondeu: — Nao.De repente
mento alarmante surgiuna cabecinha dela:
ff <4Se eu nSo tornar afazer alguma pergunta,lim comentário ou umaobservação, é bem pro-vável que êle nio mé di-rija mais a palavra e atése esqueça da minha pre-sença!"
Certamente, este nfiotara um pensamento tran-qüilizador; e, para afãs-tar o perigo, ela tratoude reanimar a conversa-cio e, praticamente sozinha, continuoufalando sem intermpçSe.
O marido terminou de comer'à saladade lagosta, bebeu uma outra xícara decafé e pensou:
maridos a fim de descansar e conversar,files também esperam, an_iosamente, essemomento.,/ mas, para gozar dè descasodescanso total ao qual nao pode faltarlongos momentos de calma e silêncio..
Porém o silêncio do marido provoca namulher a angustiante sensação de quetalvez passe a vida inteira sem saber, real-mente, o que êle pensa e sente! A inces-sante conversação da esposa provoca no
marido o desejo de se levantar e ir atéao bar da esquina, a fim de terminar aleitura dos jornais, antes de conhecer psproblemas do lar e o que ocorreu navizinhança. ^
Por que ós homens nao laiamTAlgumas senhoras norte-americanas dis-
cutiram exaustivamente este problema como dr. Abraham Stone, sociólogo e grande
autoridade em assuntoscònjugais nos EstadosUnidos. Ouviram o dr,Albert Ellis, ex-diretorio Instituto de Psicologia,de New Jersey; a dra.Florence Hollis, do corpodocente da Escola de"Serviço Social", da Uni-versidâde de Colúmbia; éa dra. Lena Levine, psi-quiatra e acessora do"Centro de Saúde Ma-terna", de Brooklyn.
A educação da mulher,nos Estados Unidos, está
sendo ministrada no sentido de que elapossa expressar os seus sentimentos como máximo de liberdade. O homem, contra-riamènte, parece haver nascido para estarcalado.
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"Até quando continuará ela falando?"--¦¦¦¦' • ¦ ¦ '-¦':A-.""A- -V A*'
ENAS semelhantes ocorrem todos os diascom milhares de casais. Elas esperam
ansiosamente o regresso de seus respectivos
De fato, êle se considera senhor da artede falar somente quando aprende a nãousá-la: desde a infância todos esperam queêle não se queixe facilmente, que não sejaresmungão, etc.
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39* Ano — Nt £ — S#Umbro — 1955
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TÍO POUCOS)
deve aprender a ouvir com paciência...
Se fracassar em alguma coisa, deverádissimular, "deve saber perder"; se se ferirou levar um forte tapa-ôlho, numa briga."Deverá evitar as lágrimas", para demons-trar virilidade, para afirmar que é homem!
Como diz o dr. Albert Ellis: "É mesmoextraordinário que a vida seja compatívelentre companheiros educados de forma tãodiferente!"
Provavelmente, em nove de cada dezcasos, a reticência do homem provém dasua falta de prática na expressão dos pen-samentos é sentimentos mais profundos.Os conselheiros matrimoniais afirmam quemuitos homens ficam surpreendidos aosaber qüe suas esposas precisam que êíesdigam freqüentemente:
. Eu te amo.Segundo* a dra. Lena Levine, os seus
clientes perguntam muitas vezes:— Por que minha mulher pensa que
não a amo? Para quem, então, ela julgaque trabalho tanto? •- ^ %
O mesmo podemos dizer com relação asconfidencias pessoais. Umhomem que tem dúvidas etemores* ou que, ao con-trário, é orgulhoso e sente-se seguro de si mesmo,raramente traduz os seussentimentos por meio depalavras. A mulher, ter-ríyel òbsèrvadora, sabe,através do mau humor ouda generosidade expansivado marido, se, as coisasandam bem ou mal. Averdade é que êle nadadirá; e isto, porque consi-dera que o fato de fazerconfidencias ou ventilar osseus assuntos íntimos éprova de debilidade que odeixa em situação ridícula.Quando uma mulher está
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literalmente louca para conversar, costumadizer ao marido:
— Quero falar contigo.A reação natural no homem é um tanto
alarmada:— Que aconteceu?
Considera a conversação um sinônimo ciemás noticias ou de problemas. E poucossão bs homens a acreditar que a conversairesolve algum problema. >^
Quando oè maridos enfrentam uma difiniculdade procuram sair dela antes mesmoqüe as esposas tomem conhecimento damesma. Agindo assim, acham que evitaxiã,preocupações para elas, como taiábínétpossíveis críticas.
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Que pode fazer uma mulher convencidade que na vida matrimonial a comunhãoentre os cônjuges não consiste unicamenteno fato de compartilharem da casa?
A opinião dos conselheiros matrimoniaisindica e mesmo afirma que a mulher podeajudar ao marido a expressar os seussentimentos com mais liberdade.
E deve começar a sua campanha íorta-lecida pela idéia de que está com a razão.
Diz a dra. Levine:— ps homens precisam ser mais sen-
síveis e dar mais expressão aos seus sen-timentos. E é um fato que muitos pro-blemas podem ser resolvidos medianteuma conversa.
Para induzir o homem a falar, a mulherdeve, antes de fudo, saber escutar. Seperguntarmos por que conversa pouco
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quando está em casa, mais de um maridodirá:
Não deixam que eu opine.Embora não seja de todo verdadeira,
há muito de positivo nesta resposta. Aresposta exata seria esta:
Quando deixam que eu abra a bocapara opinar a vontade de falar já passou!
Muitas mulheres se insurgiriam contraresposta, dizendo que nunca interrompemseus maridos, e que, até ao contrário, gos-tam imensamente que eles relatem minu-ciosamente tudo o que fizeram durante odia. Esquecem, porém, que uma boa parteda arte de escutar consiste èm esperarpara ouvir. *
Não é possível modificar em poucassemanas a formação de um homem; entre-tanto, o dr. Albert EUis acredita que, comtempo e sutileza, a mulher pode conseguir
que o marido se expresse mais livre-mente. Se o esposo disser, por exemplo,que um negócio fracassou; ela poderádizer: '% v
— Deve ser horrível trabalhar tantotempo para nada conseguirk afinal.
Deste modo, sendo ela a primeira aexpressar o que êle sente nesse momento,ajudá-lo-á a vencer o preconceito de queas emoções não são varonis.
Pode-se conhecer perfeitamente a at-mosfera emocional de uma casa, obser-vando-se a linguagem que nela se fala.A mulher, que cumprimenta o marido e
os filhos com entusiasmo e pa-lavras carinhosas, segundo adra. Levine, contribui para queo marido se torne mais expan-sivo. A dra. Levine prefere otipo de mulher que é pródiga
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39t Ano — Nt 4 — Setembro ~ 1955em "querido" e "meu bèm", etc, ao tipoexcessivamente reservado, que se empe-nha em dissimular suas emoções. Se-gundo ela, quanto mais alegres são osmembros de uma família, melhor.
Ô dr. Stone diz que as mulheres con-trariam o silêncio dos seus respectivosmaridos, porque esperam mais do ma-trimônio, do que os homens. Quando achegada dos filhos as prende em casa,esperam que os seus maridos falem dasatividades e acontecimentos dos quaisnão podem participar. E é justamenteeste o momento em que uma mulhermais precisa das palavras do marido.. Êexatamente neste ponto que, com o seupalavrório excessivo, cometerá erros,que, pouco a pouco, vão abrindo umabismo entre os dois.
Outro conselho do dr. Stone às mu-*
lheres:— Não procurem dirigir a vida de seus
respectivos maridos! Se desejam que êlefale de si e do seu trabalho, façam umexame de consciência e certifiquem-se deque o seu verdadeiro desejo não é força-lo, procurando manejar os seus assuntos.
Muitas mulheres se queixam de que seusmaridos demonstram pouco interesse emconversar sobre os filhos. Algumas mu-lheres fálafn tão detalha-damente sobre a criaçãodo filho que aborrecem osmaridos. Um pouco de hu-mildade da parte da mãe,quanto ao fato de pedir aopinião do pai sobre aeducação do filho, levariao marido a revelar o seuparecer.
Os cientistas são unâni-mes em aconselhar às mu-lheres que não desistam dasua luta contra o mutismoe o isolamento.
Se uma esposa sente que.o marido se afasta pouco
a pouco, não deve ter ilu-soes com o problema dasolidão em companhia, tra-tando de não ficar jamaissozinha com êle.
De nada servirá andar
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A paixão que a mulher nutre paio telefonaé uma coisa realmente capaz de impressionar
corrente de festa em festa, na casa dosamigos ou na própria.
A separação, em vez de diminuir, au-mentará se não houver tempo para o si-lencio e para a conversação, devido aoexcesso de atividades, mesmo que delas-participein ambos os cônjuges •-
Outro ponto que deve ser consideradoquanto antes pelas mulheres é o do assunto*
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A mulher tem um ciúme doentio do interesse que o jornal damanhã desperta no marido. Esquece, porém, que aquele é o,instante único, no decorrer do dia, que êle tem para lerl
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Conhecemos muitas que vivem queixosas,Ifirmando que o marido "só tem assunto|iara os outros" e jamais para elas mesmas.
Há um pouco dé verdade nessa afirma-tiva. Mas há um mundode razões para isso. Oassunto que discute comos outros é, geralmente,escolhido por êle próprio.E dele sairá logo quequeira ou que se inte-resse por tema diferente.Já com a esposa, tudomuda. Por mais que êlefuja de certos temas(porque o preocupem £
lò deixem em estado de ansiedade, taiscomo negócios duvidosos, compromissos,situações de família, etc., e que jà foramabordados dezenas de vezes) ela não olarga! Nòs "intervalos" deste e daqueleassunto, lá voltai a tratar do assunto quedesagrada ao marido. Como resultado dessaléssima política, êle se mostra taciturno ou
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39t Ano — Nt 4 — SoUmbro — 1955
monossilábico. Com o seu laconismo eforçado afastamento procura por todos osmeios fugir da "ameaça" representadapela presença da esposa e a sua teimosa
insistência em falar dtfqi^e lhe causa irritabüi-dade. Meditem em todosesses detalhes da vida emcomum e procurem cor-rigir-se* para ter um ma-rido mais franco e coii-versador.
O fato do marido serhomem
'de poucas pala-
vras não quer dizer quenão ame a sua mulher ou
que exista uma falha insanável no seumatrimônio. A verdade é que a esposatem em máos uma tarefa que requer pa-ciência, sutileza, compreensão è tato.
E a recompensa — o fato de o maridofazê-la partícipe de tudo o que pensa esente — merece muito bem o esforço dis-pendido!
¦
mm.
XA CONSiLHOS DE UMA QUITUTE IRGRACIELA ELIZALDE
X-:L:--.-1
r\ Instituto de Economia Doméstica daP^G.E. realizou, recentemente, interes-sante demonstração sobre "Menus paralestas infantis".
Pará o grupo de 3 a 6 anos, as especia-listas sugeriram:
Uma xícara de sopaQalinha com creme e arrozCenouras e ervilhaçasSorvetes e bolinhos.
*• *
Para o grupo de 6 .a 10 anos:Uma xícara,de sopaCroquetes de presunto com arrozBananas assadasEspinafreSorvetes e bolinhos.
E, finalmente, para as crianças maiores:Caldo de frutasSanduíches de presunto e queijoMilho cozido e favasSorvetes e bolinhos.
Como a leitora deve ter notado» foi «uge-rida sempre a mesma sobreme»a. Vejanion
AA:-."
ÃSPlwê En Wmmt'mã W^-W ____________
^_e*_»^f^ ' ^^^_á_B_r^_H _____H__^_t*mm^Àmr ^^^_k»^H _____¦*
^^^^^^^^w_ww^^n _w ->^___F * nH _¦*¦ mr'VJ-^B "V?^B^_______P^______i B^"'J_________F m v_9BV^' ^
uma receita dessesbolinhos, muitousados nos EE.UU.:
BOLINHOS BRANCOS- SIMPLES_.
2 xícaras de farinha de trigoiy3 xícara de açúcar2 Vz colheres de fermento1 colherinha de sal
% xícara de manteiga7/8 de uma xícara de leite
1 % colherinha de essência de baunilha'
'¦ .'¦..». i.'-VI :' :..%-' ...., í
Misturam-se a farinha, fermento e sale juntam-se-a.manteiga, duas terças partesdo leite e a essência de baunilha. Bate-sena batedeira elétrica, velocidade 2, durantedois minutos, raspando-se a beirada e ofundo da vasilha, de vez em quando. Jun-tam-se os ovos e o resto do leite. Bate-sena velocidade 2 durante um minuto. Poe-bc nas fôrmas e assa-se em forno quente,durante meia hora.., Deixa-se esfriar, du-rante cinco minutos, antes de se tirar daforma, colocando-se, depois, por cima, ummolho de baunilha.
'r-tJ^^Sriiiu1:^--• ¦¦ .r ¦¦r.*i:' -.: •¦;V?Ç&S?SÊSl^S*»^^^ií,
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«OI num "night-club". Bing Crosby dançavar com Grace Kelly (a última ganhadora doOscar) todo animado, apesar dos 55 anos deidade. Mas havia esquecido o "topete" comque se apresenta às suas fãs, estando, assim, decalva à mostra...
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LIMPEZA DOS BORDADOS-p REPARA-SE um solução aquosa de sabão
è nela se submergem os bordados, o indis-pensável para que fiquem totalmente cobertos;nessa água ensaboada são deixados ao sol du-rante cinco ou seis horas.
Ferver depois a água, sem tirar os bordadosda mesma.
Lavar, finalmente com água e anil, se obordado é branco, deixando-se secar ao arlivre.
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¦^ SSE cavalheiro, um advogado de San Fran-cisco, foi preso sob acusação de .bigamia;
procurou fugir dos fotógrafos... encolhendo-senum canto do escritório e cobrindo a cabeçacom a cesta de papéis.
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QUAISQUER que sejam, as vantagens doadas
pela Natureza, não é só elas, mas sim afortuna que coni ela faz os heróis. — LaRochefoucauld.
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para os que apenas querem refrescar o corpo. O projeto inclui solário, campos de tênis, etc.
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PELO GENERAL MARTINEZ DECAMPOS Y SERRANO, CONDE DELLOVÉRO E DUQUE DE LA TORRE EDA REAL ACADEMIA ESPANHOLA.
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Q MUNDO QUER PAZ — O mundo, nestemundo, é o que não dirige: o que não
dirige nem fabrica armas de guerra. Eesse mundo quer paz.
Quando Malenkov se encontra com Tito,depois de* vários anos de inamistosa con-comitância, brinda, diante do rádio, comvinho iugoslavo, pela paz. Quando naCâmara francesa a"."direita" se une aoscomunistas, para votar contra o governo,trata-se apenas — erradamente ou não —de assegurar a paz. Quando os EstadosUnidos procuram que sua técnica redundeem benefício dos novos armamentos, éporque crêem que desse modo se af ir-mara a paz. E quando em cada lar bri-tânico, italiano ou ibérico se fala cominsistência da guerra, é porque todo omundo quer a paz.
ÍJrque o mundo quer a paz é evidente.Em 1914, dois balaços provocaram a pri-meira guerra mundial, e, agora, ao con-tràrio, duas campanhas, qúe custaramvárias centenas de milhares de feridos ede mortos — as da Coréia e da Indochina— não foram suficientes para que come-casse a terceira luta mundial.
Quando os Estados Unidos procuramque sua técnica redunde em benefíciodos novos armamentos, e porque acredi-tam que com isso fortalecerão a pazEm 1945 explode a primeira bomba "A";em 1949, Truman autoriza a fabricaçãoda Bomba "H",
que fica pronta em 1951...
Sem a técnica moderna e o fabulosocusto das armas, e sem a idéia de que osprojéteis dirigidos e ultramodernos sãoindispensáveis para fazer a guerra, é evi-dente que a atitude post-bélica da Rússia— em 1945 — teria provocado outra con-flagração, destinada por "si mesma a
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concentrar toda a Alemanha sòb o jugo do^Ocidente ou,, talvez, do Oriente. E, senidúvida* o esforço teria sido formidável. Esó Deus sabe se agora, dez anos depoife decomeçado esse conflito, ainda estariam osexércitos batendo-se e os povos suportandobs efeitos colossais de outras armas poste-tíores. O desgaste teria sido incalculável.Porém esse desgaste se teria manifestadoprincipalmente no esgotamento resultantede prolongar a. luta, começada sôbre o Elbae estendida — quando mais — até a esteperussa ou até o Atlântico.
Não devemos esquecer que "Potsdam"foi assinado quando a bomba atômicacomeçava sua carreira, quando a Américanão estava em condições de construí-la emsérie e —o que é mais interessante ainda--quando a Rússia não dispunha dela.fpídò induz, portanto, a supor que essa
IJterceira guerra teria assegurado a integri-dade germânica e a supremacia absolutadò núcleo democrático cristão. Teria sidomelhor? Tudo faz crer que sim. O enfermotinha que ser operado. Mas então nãopensou nisso. Não sabia que estava grave.
Nada ocorreu; e agora, sem dúvida, aguerra anda rondando. Os europeus, em
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massa, procuram não vê-la.Abusam da tática adotadapelos avestruzes, ^uer-emnão pensar, ou pensar eimalgo que desvie dp perigo.A Indochina serviu paraabrir os olhos de muitosque estavam longe e acre-ditavam que a ação doKominform :t^a^É^í^g;mite oriental; e antes dissoa Coréia fêz o papel de umcanhão que despertou
aqueles qüe pensavam que a técnica erabastante para tudo e que os homens, j-numa terceira guerra — teriam por missãounicamente fabricar armas e depois uti-í ¦lizá-las a distância. As duas lutas, de fato,demonstraram que só o ser humano —-em nosso tempo, como em tempos primi-tivos — é quem luta e quem derrota, eque hoje os grupos de combate e ascortinas de radar enfrentarão o mesmoque antes enfrentavam as falanges deAlexandre, as legiões de Pompeu e osbatalhões do yei da Prússia. E esta.infòr-mafcão induz o mundo — ainda mais inten-samente — a não querer a guerra.
Não obstante, o ar x é inf lamável -^segundo disse Liddell Hart — e se umafagulha cair onde não deve, o fogo come-cará. Suas causas, infelizmente, continuamsendo valvulares. Agem somente no sen-tido perigoso: o desfavorável. Cem fatpsconsecutivos podem não causar o incêndio;porém se o seguinte o. origina, o vento faráo resto, tudo incendiando. Em matériabélica ocorre o mesmo. A "encruzilhada"de que nos fala o arquiduque Otto deHabsburgo em "Europa na Encruzilhada"não se limita à Europa: estende-se à
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América também. A situa-Ção é perigosa. A ameaçaexterna é tão poderosacomo na época vandálicaou durante a ofensiva mu-çulmana. Porém não podemais ser resolvida me-diante umá campanha maisou menos breve ou umabatalha isolada, mas le-vara; forçosamente, a uma guerra prolon-gada, da qual conhecemos apenas a ma-neira de começar. E este perigo inquieta omundo, a um mundo que só pensa naameaça do adversário sem dar-se contade que a preparação de sua defesa cons-titúi uma ameaça inversa.
A AMÉRICA DO NORTE DIRIGE — Agrande nação norte-americana tende aapoderar-se da batuta monstruosa, desti-nada a dirigir a orquestra. É lógico: seudinheiro e sua posição geobélica a colo-caram a boa altura e bem disposta paradar remédio ao desconverto que começouhá alguns anos.
Essa obra se manteve paralela ao tra-balho desenvolvido pelos técnicos. Cresceucom ^t "bomba". Em 1945 ouvem-se asprimeiras explosões. Em 1949, LewisStrauss convence ao presidente Truman deque é preciso fabricar a "H". Em 1951começa a surgir a fábrica de SavaniiahRiver, e em 1954 são realizadas provassatisfatórias. E estes são os escalões cor-respondentès à elevação da América doNorte em pináculo. O Pacto do Atlântico,os acordos de Taiwan e í de Paris, tudoassinado em datas coincidindo com as ante-riores, acima citadas. A América do Nortese.arroga o primeiro posto,porque não concebe obraqüe não se ache firmemente
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dirigida. Tudo espontânea-mente, porque o sangueanglo-saxão sempre impe-liu o norte-americano amostrar-se contente quan-do encontra um chefedigno de mandar. Impor^ta-lhe mais o homem quèa idéia e deixa-se conven-cer por todo aquele quesabe eonoiuzi-lo. Os Estados Unidos, porém,pouco «entem a sua intensa evolução Têm
poucos filósofos. Não têm tempo parafabricá-los. Organizam apenas. Constróemmáquinas estatais, como se fossem aero-planos ou bombas nucleares. Não obstante,a culminação dos Estados Unidos é con-seqüência de uma evolução social política,que não é fácil definir. Talvez, como disseAllans J. Nevins, "a emergência dos Es-tados Unidos à caudffliagem do mundoocidental possa ser explicada pelos his*toriadores com o advento da "idade daação em massa" e da "produção em massa"(José Maria Massip, "América Verte-brada").
CABEÇAS-DE-PONTE NEGATIVAS —A América do Norte estaria bastantecômoda, com o Atlântico a estibordo e oiPacífico a bombordo é as ilhas e os naviossuficientes para dar cobertura indispen-sável a sua segurança política e moral, sea última guerra não tivesse demonstradoque as grandes extensões de água tinhamdeixado de constituir segurança. Porém,para garantir as posições de amigos e al-cançar a própria cobertura organizou "des-tacamentos avançados" ou 'cabeças-de-pontes" em zona aliada, embora suas guar-
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Os projéteis dirigidos competirão com os aviões sem piloto. Com o auxilio dos meios instalados'objetivo que lhes foi indicado para atacar. Têm ""decisão" própria: procuram o alvo, utilizam
coordenar a bomba atômica e o projétil dirigido "para uma nação assolar qualquer outra, e
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nições militares sejam menos importantesque as do respectivo adversário.
A idéia é lógica. Toda cabeça é menorque seu tronco e a "cabeça" de ponte ba-sea-se na esperança de poder reforçá-lacaso seja preciso. O que está na margementre dois perigos (o mar e os canhões) eexposto a hão vir chegar reforços, háde sentir-se inconfortável e pouco menosque perdido previamente. Porém, o queestá do outro lado do riò (ou dp. mar), oque verdadeiramente tem a direção dabatalha (ou da futura guerra) está semprealerta e confia no esforço dos meios alideixados e em sua própria vigilância eceleridade não apenas para não perder aforça destacada na cabeça-de-ponte como,inclusive, reforçá-la e com ela empreender,em tempo e hoje, o contra-ataque.
Esta a situação presente. A teoria estra-tégica da terceira guerra está baseada no
bòm funcionamento do enorme centro deresistência estabelecido pela O.T.A.N. emplena Europa ocidental e na firmeza dabarreira de ilhas contra o território asiá-tico. Teoria perfeita e que se ajusta à artebélica. Mas não bastante. É preciso, acimade tudo, que todos intervenham com en-tusiasmo e êste é deficiente. De um ladoa incógnita francesa e o dilema alemão,formando um núcleo pobre (em espírito eem massa), de ligeira resistência; do outro,a posição de Formosa e a brecha japonesa,deixam pouco protegidas as forças desta-cadas no Pacífico.
Assim, a teoria norte-americana é, paraa América do Norte, ligeiramente preju-diciâl: suas bases tendem a ser valoresnegativos. ^,
No que se refere ao continente europeu,o general Eisenhower recomendou a for-mação de um "centro" de setenta divisões,
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em seu interior, eles mesmos se dirigem para oseu radar e assim se orientam.,. "Falta apenasisto dentro de um pequeno número de horas..."
das quais apenas dez seriam germânicas.Porém, a atitude da França (ou de seuParlamento, melhor dizendo) dificultou aexecução e, agora, apesar do Pacto doAtlântico, do tratado de Bruxelas, da Con-ferencia de Lisboa e dos acordos de Lon-dres, Juin (chefe do "centro" e marechaldê França) dispõe apenas de 30 divisões.
Nem é preciso explicar por que tal forçaé insuficiente. Mas será bom recordar queo futuro exército europeu — a guarniçãodo centro — tem à sua imediata retaguardavinte campos de aviação e à sua frente umarede moderníssima de radar.
Mais ainda: a defesa e o contra-ataquegeral se baseiam no apoio — e também naintervenção direta — das bases africanas,britânicas e ibéricas, destinadas a efetuarmuito disparos (catapultaços) ou projeçãode esquadrilhas aéreas, que sejam comple-mento da ação do centro tático. Tal ação
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'"'--'*- EtJ SÈITUDO"Vé lógica e indispensável. Trat*-se siito-plesmente de uma "zona de reação" degrande potência.
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Ná Ásia, o problema é diferente. JEihvez de um "centro de resistência", seme-lhante ao europeu, uma guerrilha decaráter estratégico estabelecido em terrafirme. Coréia do Sul, as ilhas dè Quemoy,Hong-Kong, o Laos e Combódia são os;grandes pontos de'apoio em que se baseiaa estratégia. Embora grandes, porém, taispontos não dispõem da necessária forçacapaz de constituir — per se — uma zonaou frente defensiva em -toda a extensãoda palavra. Precisam ter perto deles umafaixa ou território, de importância sufi-.ciente para integrar a linha principal tt_^resistência, e esta zona ou faixa se formou,^com o Japão, as ilhas Riu-Kiu> a deformosa, o grupo Matsu e as própriasFilipinas. Mais ainda: a hecterogeneidadedas duas linhas ou zonas mencionadasobriga a estabelecer a ligação indispien-sável para fortalecer de modo sério umafrente que por si só tende a ser políticae a perder seu aspecto original.
Com este objetivo foi necessário utilizar >um dissolvente — dissolvente e reativoao mesmo tempo; trataram, portanto, osEstados Unidos de destacar nas águasorientais (orientais suas) oito porta-aviões e outras tantas belonaves de ba-
talha, destinadas a escoltá-los, 11 cruza-dores menos importantes, 135 "destroyers",40 patrulheiros e 55 submarinos, que, emseu conjunto, protegem as várias bases emque se encontram instalados os cinco regi-mentos aéreos e ás 12 divisões encarregadasda defesa móvel.
O canal, formado pela costa asiática eFormosa, pelo qual passam os terríveistufões de setembro, devastando o que seencontre em seu caminho e obrigando aostransportes procurar refúgio, apressada-mente, nos vários portos de uma e outra,banda, vem a ser o campo de ação e vigi-lância dos porta-aviões e fragatas de TaskForce 72 e dos porta-aviões da 77 assimcomo das grandes belonaves da SeventhFleet. Além desses canais estão os centrosprincipais e o cérebro diretor da batalha.
Quanto ao que possui ou espera poãerfazer o inimigo, não há muita informação.
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O russo que se encontra diante do Exércitoeuropeu é o mesmo que sofreu estòiçamentea derrota de Áusterlitz e o que mergulhou -lios lagos dè Mazuria; porém é, também, omesmo cujo exército se refez em Stalin-grado e chegou atè Potsdam, assolandocbm método e seguramente um territóriode imensas proporções .Q outro, entretanto,Sofreu notáveis variações. Desde os sol-dados chineses que lutaram contra as tropasJaponesas invasoras, desde 1932 até 1940,aos que surgiram na Coréia, quando osàorte-americanos se aproximaram do Yalu,há, em todos os sentidos, um verdadeiroabismo.
De fato, os primeiros provinham daépoca em que as famílias vendiam seusfilhos aos tàichüns, para a defesa de seuspróprios interesses e em que os postoselevados eram comprados com dinheiro.
Ao contrário, os segundos eram homensrecrutados dévidaipente a fim de comporum exército cujos postos de comandos eacessos eram distribuídos e alcançados deforma quase justa e regulamentar.
Naquele citado tempo só uma parte doshomens tinha fuzis e armais automáticas,
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>HH|í|riÍl||Br má1enquanto as pequenas unidades, apenas
eram providas de todo o material neces-sário. O soldado chinês, antigamente des-prezado, havia logrado atingir íim nívelmais digno que o do camponês, situadoantigamente no primeiro posto da massaaletargada do que foi o Celeste Império.
Verifica-se, com isso, que o Exército eradiferente. Havia escalado uma muralha.Porém, apesar de tudo, conservava a suaantiga, a sua eterna calma: a do ambienteque avassala ao ser humano sem que êstechegue a utilizar o ópio. Quando Mao Tse-Tung entrou em Peiping — que tornou aoseu antigo nome — e a bandeira de sedavermelha com cinco estrelas de ouro, quesimbolizam as cinco nacionalidades qüepovoam o território chinês, foi içada sobreo mastro que domina o Tien-An-Men, omais impressionante de tudo (afirmam astestemunhas)^oLô___sil&ic_ô--éas"50&vOO^pessoas que' se achavam reunidas para oato. E, senj sombra de dúvida, tratava-seapenas de familiares dos homens que sehaviam batido contra o Japão e de umaparte principal dos que se moviam vito-riosamente através de toda a China.
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Em Resumo, a América do Norte tropeçacom o grave inconveniente — dos doislados -- de uma enorme massa aliadaheterogênea; e tem adversários que nãodeve subestimar e realmente não subes-tima.. x .
Desmoronando-se os sistemas estabéle-cidos durante o século XIX, a políticadeixou de ser úm meio de governo e passoua constituir um pugilato entre os chefes dêpartido e em conseqüência1 disso estão àsvezes mais unidos os grupos similares denações diferentes... que as próprias naçõesde objetivos semelhantes. Os países se re-pelem entre si e até mesmo no momentoem que precisam, uns dos outros. Os signosmudam facilmente. Mas, por isso mesmoas "cabeças-de-ponte", destinadas a faci^litar os desembarques de tropas norte-americanas, que apresentavam — não hámuito — om caráter negativo, podemfacilmente reverter-se. O fenômeno seesboça e a pouco esforço pode ser produ-zido. É mais fácil mudar de signo do quepreparar de novo. os somandos e efetuaroutra vez a enorme soma/ Um pequeno
traço é suficiente. É bastante apagar o"menos" com um traço vertical para trans-formá-lo. em "mais".E isso é o que está acontecendo* "fe,
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DESARMAMENTO E COEXISTÊNCIA— O què acima foi exposto é do conheci*mento de todo o mundo. Mais ainda: o
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mundo sabe que houve um instante emque ps Estados Unidos se' sentiram pode-ròsos e em que as nações anticomunista!confiavam firmemente neles.
Em certo estúdio, sob o título de *UxfcPrograma de Segurança Mundial", Kar|Taylor Compton fêz saber, em 1845^ quea América do Norte podia considerar-selivre de qualquer ataque atômico por umperíodo compreendido entre 30 meses é10 anos, e embora isso tenha mudado çomgrande facilidade, naquele ano todos com-preenderam que, passado o prazo indicado,o perigo começaria para aquele què nãotivesse-decidido "dar primeiro", decupli-cando dessa maneira a sua energia. Maisainda: como a guerra não começava, amassa humana começou a. pensar única-mente na famosa "bomba".
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Realmente* "guerra" e"bomba de hidrogênio"passaram a formar partede um só pesadelo, epareciam inseparáveis.Eliminada a segunda,.¦¦¦"- «a»
ícreditava-se que a pri-meira se desvaneceria eem vista disso os trêsgrandes políticos se réu-niram na capital da Rus-
jáia, Âçpm ó empenho dechegar a controlar quan-tp estivesse em relaçãocom a energia atômica.
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Tràtava-se, nada me-hos, que de abolir, elimi-nar, tornar inúteis..-. asminas de elementos ra-dioativos, as pilhas jáconstruídas, os laboratórios, os depósitosdas bombas, os ensaios para novos tiposde armas atômicas. Os Estados Unidosrecusaram. Nada feito, portanto, e os con-ferencistas se separaram mais desconfiadosuns que os outros.
p-. E prosseguiram todos os esforços emprol do armamento geral dos países daconferência .O ritmo, porcerto, é mais vivo do ladoOcidental, onde se acredita:na garantia de umà pazem troca de uma constantedemonstração de força.
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É, acima dè tudo, per-v dura nos Estados Unidos adecisão de lançar-se desdeo primeiro momento, nocaso de uma agressãoòiental, numa tremenda e
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39t Ano — Nt 4 — Setembro — 1955
irresistível ofensiva aéreae total bombardeio ato-mico da Rússia e seussatélites. E bem sabemosque quando os EstadosUnidos dizem completa
y significa algo muito alémdo que podemos sonhar,na América do Sul. Umcompleto para um norte-americano é muito maisdo que podemos entendercomo completo, total, ab-soluto...
Porque para um norte-americano, quando hárisco de uma coisa falhar(como no caso do assaltoà Normandia) êle usadez, cem, mil vezes mais
do que seria preciso de material ofensivo,sem olhar despesas, para ter a certeza!
E esse é Um plano de apenas algumashoras.
Tudo obedecendo a um único sihàl.Como num golpe de mágica. Foster
Dulles advertiu de semelhantes propósitosao embaixador russo em Washington.
• Lawton Collins assegu-rou, por sua vez, que "aAmérica confia plepa-mente no poder de suaaviação estratégica'*. E nãose diga que é um caprichoda Casa Branca, nem, mes-mo do Pentágono, mas algopossivelmente imposto pe-ias circunstâncias e pelosmesmos, talvez, aos quais— paradoxalmente — tantoparece irritar...
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E M D O L E N COPassá-lo sobre os lábios: Desejo entabolar
correspondência.Passá-lo sobre os olhos: Estou triste.Passá-lo da mão direita para a esquerda:Você me aborrece.Deixá-lo cair: Seremos amigos..Apoiá-lo sobre a face direita: Sim.Nà face esquerda: Não.Passá-lo sobre o ombro: Segue-me.
Passá-lo sobre a orelha direita: És infiel.Pela orelha esquerda: Tenho uma cartapara ti.Enrolá-lo no anular: Sou casada^Por toda a mão: Sou tua.Brincar com êle: Desprezo-te. >"Eis uma linguagem muito própria para mudosresfriados.
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£NTRE os acontecimentos misteriosos etrágicos da história, figura aquele quesobressaltou a população de Edimburgòpouco depois da meia-noite de9 de fevereiro de 1567.
A história dessa noite prende-se a outro acontecimento nãomenos • horroroso, dado exata-mente onze meses antes: umavingança exercida em condiçõesextraordinárias, em Holyrood,antigo palácio dos reis escoceses.Principiemos por este.
De tarde, ao anoitecer, e numpequeno gabinete, comunicandocom o quarto de dormir, a novae formosa rainha da Escóciaceava com dois convivas da suamais dileta amizade. Todos conhecem re-tratos de .Maria Stuart. Diz-se que tinhaformosos olhos azuis e. belos cabelos casta-nhos; feições de delicada perfeição, moldu-radas numa coifa branca, dando a toda asua fisionomia um ar de freirática serie-
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Maria Stuart
dade e tristeza. Aos vinte e quatro anos,Mana Stuart era a mulher mais encanta-dora do seu tempo. A magia da suaformosura sobreviveu atravésdos séculos, de envolta com acalúnia, com os crimes, como aímagnificência dos cabelos casta*-1nhos escuros em formoso con-Itraste com a suavidade dos.olhosazuis. Nenhuma mulher encon-trou mais admiradores depois damorte do que esta rainha.
Ela sentara-se num canapé en-costado à parede da alcova — 1um pouco afastada, conquanto aporta a separasse apenas doquarto principal. Ao lado delasentara-se a fascinante e peri-gosa condessa de Argyll, uma das poucassenhoras escocesas, que pelas suas maneirasfazia lembrar a Maria Stuart as da cortefrancesa, onde passara a sua juventude eonde fora educada. O terceiro conviva daceia era um italiano, David Rizzio
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Três anos antes, um músico saboianochegara às gélidas praias da Escócia; e oporteiro de Holyrood, tendo-se compade-cido do expatriado, permitiu por caridadeqúe êle passasse a noite deitado num caixãoque estava na loja da entrada. Agora,àquele estrangeiro desterrado era o favo*rito da rainha, seu secretário, influindopoderosamente na política e na administra-ção da Escócia.
Os orgulhosos capitães, com antepassa-dos que haviam feito guerra à coroa, oscruéis Borderers, em cujas veias corria os.angue de homens que mataram reis,acham-se dominados pelo brilhante estran-geiro; e até um Parlamento se reimira comÒ fim dé passar sentença de morte aopróprio meio irmão da rainha, para queos domínios dele pudessem ser dados aRizzio.
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: -Para o rancoroso espírito de um Douglase de um Ker, nenhuma explicação plausívelpoderia ter p procedimeiotp da rainha*Eram rudes em demasia para compreendersutilezas de sentimento e muito menosainda para as justificar. Todavia para arainha, meia francesa pelo nascimento, etoda pela educação e pela simpatia, comas lembranças dos felizes dias da sua moci-dade passados em Amboise e no Louvre,como noiva e rainha de França, e agoraj^quèl^reino do norte, o gracioso
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rt'. Mas não foram só osMortons e Ruthvens quevotaram ódio de morteao favorito Rizzio. Poucotempo antes* tinha che-'gado ao reino um belomancebo, do próprio san-gúe real; primo da rai-nha, lord Damley, Hen-rique Stuart, o qual par-tira de Inglaterra com oexpresso fim de conquis-tar a estima da rainha.
A viagem deu a Darn-ley o resultado que es-perava; e o "grande ra-paz", de dezenove anos,
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para quem a natureza fôra pródiga embeleza e avara em inteligência, cativou ocoração e obteve o amor de Maria Stuart.E nela o coração era tudo, ou pelo menoso dominador absoluto dos seus atos; porisso deu a sua mão ao recém*vinda, doque depois se arrependeu amargamente.
Damley era tuna dessas infelizes cria-turas dotadas áa, sede do mando,, ambi-ciosas e medíocres, sem um vislumbre defaculdade de governar.
Um homem pode ter nascido rei de umpoderoso país, mas se não possuir a facul-dade de o ser, tornar-se-á em pouco uminstrumento nas mãos do seu ministro; epode principiar como um estrangeiro des-prezado, mas se possui realmente as fa-culdades necessárias acabará por dominarum reino. O pobre Darnley não sabia isto;ou iludira-se pensando que lhe bastavaconseguir de sua esposa a frívola cerimôniade lhe colocar a coroa matrimonial nacabeça para ser rei da Escócia. A decepçãoe o despeito acirravam-lhe ódio contra]BAãaáoy ^&$00i' '^^BM^^ã^rê.
Mas Darnley era um covarde, e sua es-posa isso percebeu; contudo não se lembroude que um covarde desesperado é o maisperigoso de todos os inimigos.
Sucedeu, portanto, que bem depressa elao desprezava; e, naquela noite, como çm
muitas outras anteriores,o marido da rainha nãoera do número daquelesque ceiavàm juntos emtão cordial intimidade noseu gabinete particular.
Havia mais 3 pessoas noquarto, mas essas esta-vam como cortesãos çíeserviço, não como con*vivas: o médico francêsda rainha e dois moçoscavaleiros escoceses, maisou menos relacionadoscom a casa real.
A ceia estava ainda na*mesa quando a porta doquarto se abriu. MariaStuart admirou-se da ou-sadia indiscreta e de verentrar o marido, visivel-mente perturbado e ex-
Kuthven entrou altivo citado. Encaminhou - se
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39» Ano _ N» 4 - Setembro 4 MS5
^mbaleando até ao canapé onde ela es-tava sentada e colocou-se ao lado dela.
™£/aÍnha °lh0U para êle cheia de sur-Presa, e perguntou-lhe se já tinha ceiado.A única resposta de Darnley foi passar-lhe
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Era o beijo da traição. Súbito, reabriu-se a porta do gabinete e o terrível Ruthveno homem mais implacável da família dóIK ae,D<;U!làS' entrOU altivo- de «ma-dura afivelada, punhal à cinta.
outrflf daqU6le h°mem« de q«em elaouvira ultunamente falar como de um con-denado. e que se tinha levantado doenteda cama para exercer a vingança dosnobres, a rainha adivinhou a tremendaconjura. Arremessando ao homem que aacabara de beijar a simples palavra "Ju-
das"! Maria Stuart dirigiu-se a Ruthven,interrogando-o:Para que veio aqui?
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Ruthven indicou-lhe a vítima com gestosevero:Deixe sair esse homem. Demais temaqui estado!Que fêz êle? Está aqui por minhavontade! — protestou a rainha. E, vol-tando-se do homem severo e forte parao fraco e covarde, perguntou ao marido:
Que quer dizer tudo isto?Nada — balbuciou, trêmulo, lordDarnley.
Mas Ruthven cortou cerce o diálogo.Em poucos e cruéis palavras —. palavrasque insultaram Maria Stuart como mulhere como soberana — declarou-lhe que osdias do seu favorito estavam findos eavançou para o agarrar.
Então seguiu-se uma cena confusa. Arainha, com toda a altivez da sua naturezagenerosa, colocou-se entre Ruthven e DavidRizzio, que se chegou à saia da soberana,cobrindo-se com ela. Os três servidorestentaram agarrar Ruthven, que dèsembai-itfiou o punhal e chamou pelos compa-nheiros que esperavam fora da porta. Umdos conspiradores apontou uma pistola aopeito de Maria Stuart, um outro derruboua mesa, e se a condessa de Argyll não
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tivesse levantado rapidamente um cande-labro tudo teria ficado na escuridão.¦¦Jtoâ preciso usar da força para arrancarRizzio de junto da rainha, cujo vestido lheservia de frágil abrigo e que só em últimoesforço abandonou. Ruthven ordenou aDarnley que segurasse sua esposa para
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A rainha Maria Stuart, avançando, co-locou-se entre Rubens e David Rizzio.
que o homem que tinha acabado de lheapontar a pistola ficasse livre e pudesseenlear em volta do corpo de Rizzio umacorda a fim de o arrastar para fora doquarto, entre gritos de socorro que sóchegaram aos ouvidos de Maria Stuart.
Alguns minutos depois, um cadáver des-pedaçado, apunhalado cruelmente, era'¦ transportado para a loja do porteiro emetido num caixão que ali estivera du-rante três anos ainda colocado no mesmolugar; e o lacaio escocês, olhando para êlecom aquele malicioso instinto moralistapróprio da sua classe, e imitando na refle-
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xão um dos "clowns" de Shakespeare,observou:
— Eis o destino fatal; porque este caixãofoi a sua primeira cama quando entrouneste palácio, e agora ali está, ete novodeitado para sempre.
Ruthven escreveu depois uma narrativa,singularmente nítida e vivida, de toda esta
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cena extraordinária, na qual êle repre-sentou o primeiro papel. Tão alquebradoficou da luta, que mal Rizzio desapareceudo quarto, caiu desanimado numa cadeirana presença da rainha e com ironia* pun-gente desculpou-se da infração de etiquetaà mulher a quem acabara de , arrancarRizzio pelas suas próprias mãos.. Relatoutambém o diálogo, a conversa havida emseguida, e na sua presença, entre MariaStuart e Darnley.
Este, exultando rio seu triunfo, fêz umcovarde uso da oportunidade, insultando ecensurando a mulher que o desprezara portanto tempo.
Covarde! Para isto te levantei do pó!Foi a única resposta de Maria Stuart.
E notando em seguida que o maridotinha vazia a bainha do punhal, perguntou:
Onde estáx o teu nunhal?—, Não sei — respondeu.
39? Ano — Nt 4 — S«Umbro — 1S5S
Há de saber-se depois — retorquiuela. — Sair-te-á caro se por ti foi derra-mado o sangue de David! Pobre David!Bom e fiel servidor! Que Deus tenha com-paixão de sua alma!
Estas palavras arrancadas pela dor aoespírito altivo da princesa, profundamenteultrajada, foram os primeiros prenúnciosda tempestade, que deveria desencadear-seonze meses depois.
Ruthven retirou-se cheio de pavor, dei-xando juntos mulher e marido. Adivinha-se, mais do que se sabe, o que se passoudurante as quarenta e oito horas seguintesentre Maria Stuart e o mancebo desprezívelcom quem casara. Não é preciso ter conhe-cimento profundo da natureza humana paracalcular quanto esforço e domínio sobre siprópria deveria ter empregado uma mulherformosa e altiva, como esta, para aturaruma criatura de tão insignificante espíritoe de tão miserável procedimento, como oda espécie de Darnley. À meia-noite dòsegundo dia depois do assassinato, MariaStuart e o marido desceram furtivamenteaté aos subterrâneos abobadados do paláciode Holyrood, dos quais uma passagemsecreta dava comunicação com a cripta daarruinada abadia. Procuranda caminho porentre os túmulos, em que jaziam os antigosreis da Escócia, chegaram por fim à umponto onde os esperavam cavalos apare-lhados e dali partiram juntos.
Ruthven e os seus amigos haviam cons-pirado contra Rizzio em nome de Darnley.O fito da conspiração, verdadeiro ou fin-gido, tinha sido colocá-lo no trono ao ladode Maria Stuart como reinante na Escócia.A sua fuga, em companhia dela, reduziaà iniqüidade revoltante de um assassinatotoda a conspiração. Maria Stuart persua-dira-o de que ela, só, poderia fazer maispor êle do qüe toda a liga dos Douglas,e por. isso abandonava completamente osamigos.
% Dentro de um semana, a rainha da Es-cócia voltava a Edimburgo à frente detropas aguerridas. Os assassinos de Rizziofugiram; os restantes conspiradores foramperdoados. Mas Darnley não recebeu emprêmio a coroa tão ambicionada. Ao con-trário, encontrou o desprezo e a suspeiçãopor toda a parte. Debalde fêz uma decla-ração solene perante o conselho privado
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de que não tinha tomado parte na mortede Rizzio. Ruthven replicou, pondo pe-rante os olhos da rainha uma carta devida-mente selada, na qual Darnley tomavasobre si toda a responsabilidade da cons-piração.
Que efeito produziria em Maria Stuartêste documento? A resposta é dada porum outro, escrito em Craigmiller, no mêsde dezembro seguinte, o célebre compro-misso dos lórds.Nesse intervalo, marido e mulher vive-ram separados. Nascera o futuro Jaime VIda Escócia e I de Inglaterra, mas Darnley
n^o esteve presente ao batizado do filho.Quando Maria Stuart esteve à morte, emJedhurgh, êle apareceu num dia e retirou-se no seguinte. Chamado perante o con*selho, onde tinham assento Moiray, Argylle Maitland — todos a quem havia traídoe perguntado sobre a causa do seudescontentamento não soube responder.Desamparado pela rainha, e evitado portodos os nobres, o desgraçado viajava repe-tidas vezes, através da Escócia, com poucoscriados ao seu serviço, e começou a temerpela própria vida.
Em dezembro, houve uma notável con-ferencia entre a rainha e alguns dos prin-cipais lords. Moray, Argyll e Maitlanddesejavam obter o perdão de Morton que,depois de Ruthven, fora que tomara prin-cipal parte no assassinato de Rizzio. Pen-saram que o melhor meio seria libertar arainha de Darnley, e foram procurá-la,acompanhados de lord Huntley, católico, edo homem cuja influência prejudicial caíranaquele tempo como uma mancha sobreas páginas da vida de Maria Stuart, operverso conde dé Bothwell.
A rainha já tinha apelado para Romapara obter divórcio de Darnley. Fôra-lhe,porém, recusado. Quando os cinco lordsvieram expor-lhe os novos projetos, a suaprimeira resposta foi que refletira nasconseqüências do divórcio, de onde lheparecia resultar dúvidas para os direitosde seu filho, e por isso o abandonara.Maitland de Lethrington replicou:
Minha senhora, nós que aqui estamos,os principais da nobreza de vossa Graçaedo vosso conselho, acharemos meio desua^ majestade se desembaraçar dele semPrejuízo de seu filho: e, conquanto lord
75 BU SEI TUDO
Moray seja um pouco menos escrupulosocomo protestante, do qüe vossa graça écomo católica estou certo de que êle taparáos olhos com as mãos, olhará por entre osdedos, e há de ver as nossas ações semnada ter de lhes dizer.
Naquela época, e na Escócia, semelhantespalavras podiam ter uma interpretaçãoúnica. A rainha respondeu logo:—Desejo que nada façais que por qual-quer forma possa empenhar a minha honraou consciência; portanto, peço-vos quemelhor será deixar as coisas como estão,esperando que Deus na sua bondade lhesdê remédio. Julgando prestar-me um ser-viço, poderá o fim não ser conforme aosvossos desejos; pelo contrário, pode voltaivse por mal contra mim.
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Viu Hoy e Hepburn junto da pólvora . »¦.
Se lord Maitland oferecera indiretamentematar-lhe o marido, Maria Stuart afastavaa oferta.
— Minha senhora — concluiu êle —deixe-nos guiar o assunto entre nós, evossa majestade verá apenas o que fôrlegal e aprovado pelo Parlamento.
Eram ambíguas estas "palavras; e Moray,
a quem os inimigos de Maria Stuart en-
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grandeceram corno homem de imaculadahpnra^ jurou depois que nunca tinha pre-senciado proposta alguma que fosse ilegaloú de desQnroso propósito. Aos seus ou-vidos, portanto, as últimas palavras detéthrington não insinuavam projetos deassassinato. Aos da rainha, igualmente,poderiam também significar apenas qual-quer processo de divórcio parlamentar.
Logo depois de terem saido da presençada rainha, Argyll, Huntléyj Maitland eBothwell assinaram o seguinte compro-misso formal:
"Que por justos motivos era julgadoconveniente e proveitoso para o bemcomum, pela nobreza e lords abaixo assi-nados, que a corrupta besta, o moço doidoe orgulhoso requintado, não tivesse o go-verno deles; portanto concluíam todos quedeveria ser posto fora por qualquer meio,e quem quer que tomasse a responsabili-dade de o fazer, por eles seria defendido eajudado, porque seria por todos julgado emantido o feito como se fora ppr eles^pprios".
Assim foi decidida e garantida a morte^Üo "grande rapaz" que viera ao norte com
o propósito de ganhar uma coroa.À sentença fora pronunciada, mas o
executor não fora designado. Era desne^cessário. Havia entre eles um homemclaramente apontado, pela sua históriapassada e pelas suas relações presentes coma rainha, como instrumento próprio damorte de Darnley.
Era o conde de Bothwell, um Borderperverso da pior espécie. Maria Stuarttinha-o despojado antigamente dos seusestados. Mas depois do assasinato de Rizzio,fora o primeiro a reunir-se a ela, e desdeêsse tempo procedera como seu devotadopartidário. Substituíra Rizzio na afeiçãoe acompanhava-a por toda a parte comtanta assiduidade que já dera azo a escan-daloso comentário.
Na véspera do natal, Morton recebeu operdão ambicionado; e o objetivo da ligados lords estava, portanto, conseguido. Namesma noite, Darnley, que tinha ido aStirling para ser espectador do batizado doseu filho, como se fosse simples comparsada cena, caiu súbita e violentamentedoente.
39? Abo — Nt 4 — Setembro -—1955
Tinham-lhe chegado áos ouvidos vagasnotícias do pacto verbal entre a rainha eos nobres e da subseqüente declaração es-crita. Mal soube que estava assinado operdão de Morton, retirou-se apressada-mente do castelo de Stirling, procurandorefugiar-se em Glasgow. Mas caminharaapenas uma hora a cavalo quando foi ata-cado de misteriosa e terrível doença.Apareceram-lhe em todo o corpo pintasescuras azuladas, como indicando súbitadecomposição do sangue e sem poder ter-seem pé, exausto de forças, foi levado paraGlasgow com todas as aparências de mortepróxima. A crítica histórica moderna,baseando-se em deduções científicas, ca-pitúla esta doença de ataque de varíolaconf luènte.
Mas Darnley não morreu. Estava aindaconvalescente quando o próprio Bothwell,encontrando Morton na sua volta do exílio,abertamente propôs a este tomar parte noassassinato de Darnley. Morton recusoucom o motivo expresso de que receava cairno desagrado da rainha. Bothwell asse-gurou-lhe que desta vez a rainha era partegarantidora no plano.
Traga-me a assinatura da rainha paragarantia — retorquiu lord Morton — eentão lhe responderei.
Tal garantia nunca foi obtida. Morton,que não tinha escrúpulos, que estaria prontoa cooperar no assassinato se tivesse a se-gurança de que a rainha realmente o dese-java, nunca teve essa segurança. Pelocontrário, recebeu um mensageiro deMaitland, um dos signatários do compro-misso de Craígmiller, para este fim: r
Diga ao conde de Morton que a rainhanada quer ouvir sobre o assunto què lhefoi designado.
Nesta mesma ocasião, quando Bothwellinstava com Morton para que se juntassecom êle nó premeditado propósito e Mortonpelo seu lado procurava informar-se dasdisposições da rainha, Bothwell tinha nasua algibeira, afirmou-se depois, cartas deMaria Stuart, dirigidas a êle, confessando-lhe um amor louco e instigando-o ao crimepor frases como estas: m"Eu poderia quase ter tido dó dele; masnão receies, o plano há de levá-lo à morte...Considera se não poderás intentar meiomais secreto pela medicina... Êle suspeita
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39t Ano - N* 4 - Setembro - 1955 77grandemente e contudo confia em mim. Tues a causa disto; por minha particularvingança não o faria."
Assim, pelo menos, foram as convicçõesdos historiadores que condenaram MariaStuart; todavia, deve notar-se que Both-well, consentindo a Morton ver uma sódestas cartas, teria bem facilmente obtidoa sua adesão e ter-lhe-ia dado bem claraa segurança que aquele tanto reclamava.Raras vezes se encontrará na históriasecular uma fábula mais inverossímil, eque mais confiadamente houvesse sidoaceita.
Morton era, talvez, o pior inimigo deMaria Stuart. A opinião de muitos designaMorton como autor das célebres cartas docofre, prova apresentada da conivência eculpabilidade da rainha na morte do ma-rido; e, curioso caso, foi o próprio Mortonque, inconscientemente, testemunhou aspróprias falsidades. En- /l^iadÉsquanto Bothwell ten- "tava baldadamente per-s u a d i r Morton émEdimburgo, MariaStuart estava em Glas-gow a cãb^éiifa ^ò leitode seu marido doente.
A primeira conver-sação entre eles foi des-crita no depoimento docriado de Darnley, feitodepois da morte deste.É, portanto, uma infor-mação de inimigo deMaria Stuart.
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Começou de arguir omarido por ter dadoouvidos às calúnias quecontra ela se levanta-vam. Depois, com sere-nidade, perguntou-lhequal era a causa dadoença ou a que a atri-buía.
Suspeitava acasoDarnley que tinha sidoenvenenado por instiga-ções da mulher que es-tava ao seu lado? Eis a resposta dele:— Tu és a causa da doença. Só vem deti que não perdoas as minhas faltas quandodelas me arrependo.
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carregando -«as roupas
O príncipe continuou ainda admitindoqüe tivesse sido culpado, e entregando-seà clemência de sua mulher. Maria Stuartescutou-o bondosamente; e deu-lhe espe-ranças de .reconciliação. Darnley suplicou-lhe que não o abandonasse. Ela respondeuque as suas boas relações deviam ser con-servadas èm segredo para os lords.
Darnley tivera conhecimento, emboravago, do compromisso de Craigmiller.Talvez pressentisse que a sua única espe-rança de salvação deveria residir numapelo à boa índole de sua mulher. Estaficou em Glasgow até que êle se achoubom para empreender viagem, e depoispartiram juntos para Edimburgo.
Se os depoimentos dos criados, que de-pois testemunharam contra a rainha, con-têm uma parcela de verdade, durante todoeste mesmo tempo Maria Stuart esteve emcomunicação com Bothwell. Foi este quem^^^^^;. ;: veio ao seu encontro às-
portai de Edimburgo, equem os conduziu aKiérk-e-Fiéid.
Éra esta celebre cons-trução -de forina qua-drangular, e «fôra ocupa*da aiiteriormeittte porum convento de domi-nieanos, tendo ao iad^uma igreja arruinada. y
j Estava fora dos muros'mda cidade. O quarto dedormir de Darnley foiescolhido no primeiroandar no flanco oeste, eum outro quarto justa-mente por baixo destepara a rainha.
O historiador Froudepôs em relevo proposi-tado um incidente queocorreu quando a rai-nha foi ver pela pri-meira vez o «seu qu-arto.Achou que a cama es-tava num lugar menosapropriado ou errado, ezangada ou impa-
ciente ordenou que a mudassem. Froudeconcluiu que o motivo da mudança era jáuma premeditada deliberação de conservarlivre o espaço diretamente correspondente
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à cama de Darnley no quarto superior» edestinado a ser ali colocado o barril depólvora, cuja explosão o havia de matar.O historiador talvez desconhecesse que aposição das camas naquele tempo estavasujeita a úm estrito código de etiqueta.Uma senhora da corte de Francisco Iescreveu um tratado sobre este graveassunto, no qual reprova severamente apresunção de certas damas flamengas quecolocavam as suas camas defronte do
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fogão, posição exclusivamente reservada àscamas de pessoas coroadas, Maria Stuart
§era uma rainha; seu marido um simpleslord, e, portanto, se a cama de Darnleytinha sido corretamente colocada, era, semdúvida, uma falta pôr a dela num lugarcorrespondente, no quarto eto baixo. Eranatural que a viúva de Francisco 1 seapressasse a notar o erro e a ressentir-seda indelicadeza cometida.
| Como usualmente sucede, os acusadoresexageram o libelo e se contradizem. Namesma página, o mesmo historiador, depoisde afirmar a premeditação na mudança doleito, declara que o plano primitivo docrime não era o de fazer saltar Darnley
j por meio de explosão, mas persuadi-lo cap-ciosamente a ir fora da cidade, como pas-seio ou exercício, e então matá-lo. Mashouve mudança de intenção porque aquelapoderia ser conhecida.
| Finalmepte chegou aquele memoráveldomingo, 9 de fevereiro de 1567. A rainhaMaria Stuart dormira alternadamente du-lante aquela semana, èm Kirk-a-Field éHolyrood. Esta noite havia festa e bailede máscaras no palácio, por ocasião docasamento de uma das damas da rainha, e
Ipía prometera comparecer, Todavia, depoisda ceia, veio passar algumas horas ao ladode seu marido doente. Bothwell estavapresente, bem como Argyll e Huntley, trêsdos que haviam assinado a obrigação detirar a vida a Darnley. Enquanto estavamno quarto deste, em cima, diz-se que osouvidos finos de Bothwell perceberamruído no quarto de baixo, e desceu paraadmoestar os imprudentes e recomendarSilêncio. Viu uma pilha negra de pólvoradispersa no chão, e Hoy e Hebpurn de pé
iip junto dela, esperando que tudo estivessequieto no andar superior. Bothwell voltousutilmente para o quarto de Darnley. Os
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Outros prepararam-se para sair. Era meia-noite dada.
Maria Stuart lembrou-se repentinamentede que tinha prometido estar presente nobaile de máscaras, e despediu-se afetuosa-mente do marido. Beijou-o, e enfiou-lheno dedo um anel. Depois encaminhou-separa a porta do quarto, e pronunciou estaspalavras:"Foi justamente por. este tempo no anopassado -que Rizzio foi morto."
Recordação visual ou aviso propositado?Estranha coincidência, que afeta ser pres-sentimento, ou delação involuntária quenasce do remorso?
Quatro pessoas ficaram' dormindo na-quele torreão do velho mosteiro: Darnley,o pagem que dormia aos pés da sua camae mais dois criados. Por uma hora ainda0 doente solitário conversou e leu êle pró-prio para adormecer. Depois tudo caiu emsilêncio.
Às duas horas uma forte explosão açor-dou a cidade de Edimburgo, e tôda a alaoeste de Kirk-a-Field caía em ruinas.Entre os escombros encontraram-se caídosos corpos dos dois criados, um feito empedaços» o outro ainda com vida. Mas nemo cadáver de Darnley, nem o do seu pagemali foram encontrados. Os seus corposforam descobertos debaixo de uma árvoreno jardim, a quarenta jardas de distância,estrangulados, sem sinal algum de fogo ouqueimadura, com as roupas no chão juntodeles. De como vieram ali parar, e domodo coino eles haviam sido assassinadosnunca houve explicação..____. •Hay e Hepburn declararam depois que
efetivamente esperaram até que tudo es-tivesse silencioso no quarto superior paradeitar fogo ao rastilho preparado e fugiramda casa fechando à chave as portas queiam deixando para trás. No jardim en-contraram Bothwell e alguns mais; vigia-ram até que a construção voasse em esti-lhaços pela explosão e depois vieram-seembora. Um cronista contemporâneo re-gistra o boato de quo os agentes deBothwell estrangularam primeiramenteBarnléy e o pagem nas suas camas, trou-xeram para fora os corpos, e depois vol-taram para fazer a explosão na casa. Umaoutra versão conta que as duas*vítimasforam arremessadas pela violência da
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explosão pára o ponto onde foram ehcoh-tradas» e que ali tinham sido estranguladaspelos assassinos.
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No velho registro de mortos da paróquiade Canongate, que está guardado na repar-tição do Registro Geral em Edimburgo, amorte de Darnley, éátá assim registrada:"Sua Graça o Rei morto por üma explosãode pólvora, em Kirk-a-Pield, em 10 defevereiro de 1567.» Poi esta a versãooficial.
¦ A todas estas narrativas falta uma expli-cação lógida, deduzida naturalmente dosfatos. O fim da conspiração fora matarDarnley; a explosão na casa fora o meioadotado para atingir aquele fim. É por-tanto incrível que os assassinos tivessemmatado primeiro a sua vítima, depois le-vado a mesma para fora de casa, e de-pois voltassem a efetuar a premeditadaexplosão. Por outro lado, se a explosãotivesse realmente arremessado os doiscorpos, quarenta jardas pelo ar, seria im-possível que disto não tivessem apresen-tado sinais, muito mais inverossímil aindaterem sido achados juntos e em relação àsroupas encontradas ao lado deles o casoassumiria as proporções de um milagre.
Quando Hay e Hepburn acenderam amecha e fugiram, fechando à chave asportas por onde iam passando, certamenteimaginaram que a vítima visada aindaestava no quarto superior. Estavam porémenganados. Darnley e o pagem, cheios depavor, tinham-se já levantado; e, levando .consigo as roupas que não haviam tidotempo de vestir completamente, desceramna ponta dos pés os degraus da fatal es-cada, passaram por diante da porta doquarto onde os dois assassinos vigiavamo montão de pólvora e saíram da conde-nada casa.
Não encontraram cá fora melhor destino.Esperava-os, infelizmente, aquele grupo decruéis e implacáveis homens que, de pé,aguardavam a explosão. Inutilmente, osdois fugitivos procuraram abrigo na es-curidão da noite fria; as suas formas flu-tuando no jardim feriram certamente avista aguda do desumano Bothwell e dosseus companheiros de conspiração.
Mas por que aquela fuga imprevista,súbita? Por que aquele pavor?
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gUSAN Davey, de apenas dez semanas,é considerada uma neónata prodígio/pois que já caminha. Sustentada ligeira-mente, para que sé equilibre melhor, Susantroca passinhos com grande desenvoltura.Como todos sabem as crianças normaiscaminham pela altura dos doze meses.
Procure-se uma explicação naquela ül-tima e significativa frase pronunciada porMaria Stuart quando deixou o quarto domarido: "Foi justamente por este tempono ano passado que Rizzio foi assassinado".
Que pensamentos lhe revolveriam o es-pirito, que sentimentos lhe agitariam ocoração quando pronunciou aquelas pa-lavras? Pode haver quem acredite que elaseram pronunciadas com a satisfação de verfinalmente chegada a hora da vingança tãolongamente adiada. Mas aqueles que con-sideram a rainha Maria Stuart hão inteira-mente um monstro, mas ainda uma mulher,poderão dar-lhe outra menos cruel e per-versa interpretação.
Podem julgar que ela tivesse sido sen-sivel ao -arrependimento de seu marido,um rapaz de belo físico, ao verdor da moci-dade ou de se ter arrependido pela suaparte de ter discordado dele. »
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A rainha poderia ter sabido o que seestava preparando. Poderia temer o im-placável Bothwell, á quem não sabia re-sistir. Poderia ter mesmo consentido; maso seu coração de mulher tê-la-ia no últimoinstante movido a dar aquela secreta ad-vertência ao homem cujos lábios tinhamacabado de se unir aos dela.
Talvez refletindo naquelas palavrasDarnley e o pagem as tivessem conside-rado como aviso, e por isso tentaram fugir.Em todo o caso o mistério subsiste.
Tais os fatos naquela memorável noite,e tal a explicação que deles é possívelconjeturar. A crítica histórica modernahão isenta inteiramente a rainha de culpa-bilidáde no assassinato de Darnley: aocontrário, acusa-a de cumplicidade. Toda-via, numerosos escritores défendem-lhe oprocedimento; ou descendo a análises sutisde psicologia sentimental e aceitando, comojustificação, os impulsos fatais, determi-nistas do temperamento, atenuam-lhe aresponsabilidade que se acoberta com aineonsciência, e separam-lhe nos atos pra^ticados a influência natural do meio, da
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educação, e da época em que a vida deum homem era coisa levemente conside-rada. Como explicação final dos aconteci-mentos da noite de fevereiro, encontramno aviso, que ao último instante deixoucair dos seus lábios, uma demonstração dearrependimento, embora tardio, da fra-queza anterior em ter consentido.
Mas, no mês de maio seguinte, MariaStuart casava em terceiras núpcias com oconde de Bothwell, apontado publicamentecomo o assassino de lord Darnley.
Quando estes requintes de voluptuosi-dade cruel infamam a personalidade hu-mana, grande benevolência de juízo éremetê-los para os domínios da patologiamental, no vastíssimo capítulo das fra-quezas humanas.
Em todo o caso, as torturas morais queexperimentou aquele espírito, até no su-premo instante em que a sua gentil e for-mosa cabeça rolou no càdafàlso, somenteao segundo golpe do carrasco, foram-lhecastigo doloroso e punição cruel. Extraor-dinário destino de mulher e de rainha!
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jj^ massagem, que substituiu definitivamenteas antigas "esfregações", que eram quasesempre acompanhadas de algum mal cheirosourgüento, são hoje empregadas comumente
para combater certas doenças e como medidade higiene e embelezamento. Agora, surgiueste novo aparelho, empreg^kTiom êxito naAlemanha, fi um invento do professor Fischer,de Francfort. é de borracha e forma vácuoonde é aplicado... por exemplo, o belo ombrodessa desconhecida...¦iniii
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DIALOGO ÍNCRfVEL
Q escritor americano Ilka Chase acabava de^publicar seu último Uvro, "O Passado Im-perfeito", quando uma jovem, não se sabe sepor ironia ou ingenuidade, disse:— Li o seu último Uvro com muito frrazer eadmiração.. Quem o escreveu?
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r- Querida — retrucou o escritor — encanta-me que lhe tenha agradado. Mas... quem foique o leu?
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£_!________!_" P°r "ÍT "''f"8" (sombrinha d« P»»1*1)* ostentando belíssimos quimonos e calcando asd.r_S i e°m a"° S8,,° de madeira, duas "geishas" do distrito YoshWho. de Tóquio Im««ante de „m rellcério, onde estão guardados os despojos de um santatornem^2 WTí£.
J ODOS nós conhecemos a "geisha" atravésdas gravuras sempre sedutoras estam-
padas nos jornais ou em álbuns de pin-tores. Nos festejos do carnaval surgem,algumas vezes, essas tradicionais figurinhasdo império japonês, sendo que em certasocasiões podemos apreciar fantasias rigo-rosamente copiadas das que constituem oencanto do povo japonês.
E dizemos encanto do povo japonês, por-^ue, realmente, a função principal da
"geisha" é encantar. Trata-se, de fato, deuma classe de mulher que não tem equiva-lente em nenhuma outra parte do mundo.Uma criação puramente nipônica e que sóno Japão se conhece e aprecia.
De um modo geral, os demais povos ^cre-ditam que essas lindas bonequinhas per-tencem "à profissão mais antiga do mundo".Enganam-se, porém, pois as "geishas" sãomulheres honestas, sem que seja condiçãoindispensável qüe o sejam. Sua verdadeira
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ínissãp é alegrar a vida, sendo assim umtermo médio entre a atriz e as "yoro", nomea que estão Ugadas fs
"damas do prazer",segundo a poética linguagem dos japoneses.Não têm que ser, necessariamente, virtuo-sas, porém a prostituição não faz parte desua profissão.
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Em sua maioria são mocinhas de aspectoinocente, com aparência de verdadeirasmeninas, miúdas, lembrando brinquedos,porém muito inteligentes, muito cultas, ves-tindo-se luxuosamente, senhoras de umacortesia irrepreensível^ adorável, além demuito graciosas; um dos seus principaisatrativos está em saber gracejar. Nenhuma
outra mu-lher, nestemundo, ves-te tão gra-ciosa e vis-tos a men-te, nem comtão1, grande
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39f Ano — Nt 4 — SaUmbrQ — 195S
desperdício de sedas. Desde a meninice,a futura "geisha" se prepara para a pro-fissão e antes, muito antes de tornar-sevelha, retira-se e, se não encontrou marido,inaugura a sua própria escola, a fim deeducar outras meninas.
Etimològicamente, uma "geisha" é umamulher completa; socialmente é umamocinha educada desde os sete anos a fimde tornar-se elemento precioso numa socie-dade. Sabe dançar e cantar com elegânciae encanto invejáveis, são exímias na con-versação, podendo distrair seus convidadosou vizinhos de mesa, num banquete, con-tando-lhes lindas histórias ou relatandofatos históricos, políticos, bélicos, conformeas preferências de seus ouvintes, recitandopoesias dos grandes mestres, enfim, deli-ciando por todos os meios os que a cercam.
Porque a missão-' da "geisha" é essamesma: tornar a vida mais alegre e agra-dável. Todo aquele que sentir necessidadede repouso espiritual, a fim de esquecer os
negócios, as preo-
Uma geishade Kloto,com sua gui-farra de trêscordas, cha-mada '"samu-
sen". A caixaressonante. écoberta compele de gato.i.t s*
cupações de saúde, as fa-digas de um longo dia detrabalho, procura a "gei-sha", que o fará esquecertudo isso, envolvendo-onum ambiente dè confortofísico e espiritual.
Nenhuma outra mulhero distrairá tanto com seusbailados, suas cançonetas,a graça da sua figurinha,ps perfumes delicados dosseus defumadores invisí-veis. Os últimos "potins"
sociais? A "geisha" os conhecee os relatará com graça inesce-dívéi; E tem respostas rápidase justas. Na conversação é aca-riciadora e encantadora, sabendoainda jogar toda classe de jogos.
39* Ano — Nt 4 <-feUab.ro — 1955—-i-í-ííSS".??!.??13"^
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Dar e receber um presente é uma arte complicada, que os japoneses (e as "aeishas" -rinrlpalmente) praticam religiosamente. Com 6 presente colocado entre elas ".Sfc^JSÍ
ihadas, trocam cumprimentos gentilíssimos e elogios que se pregam durante vVrfos minutos6."
É graciosa, airosa, leve... Seus modos sãonobres e adoráveis e acima de tudo élinda! Linda... como uma "geisha"!
Somente um morto po-deria permanecer indife-rente ante os seus encan-tos, pois a sua alegria é omais poderoso dos tônicos.Quando todos os remédiosfracassam numa enfermi-dade de fundo nervoso, a"geisha" poderá salvar opaciente. E o curioso é quepodendo curar todos osmales do corpo e da alma,a "geisha" pode adoecermuitos corações, pois, naverdade, os pode ferir comgrande facilidade.-
O "Maple Club", de Tó-quio é famoso por suas"geishas", sendo por issom^smo o lugar aonde aco-dem todos os estrangeiros,que desejam conhecer es-sas tradicionais e encanta-doras bonecas.
Geralmente, são rece-bidos festivamente, sendo-lhes oferecido um ban-Çuete, durante o qual têm
como convivas lindíssimas criaturinhas,que os atendem e servem em meio dosmais pitorescos e estonteantes detalhes da
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Sentada diante do kijodai (mesfnha baixa, que serve de tualete),a "geisha" começa o fmake-up".** pintando os ombros de branco!
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laboriosa etiqueta japonesa e das adoráveismulheres, pequeninas, elegantes até aomaravilhoso. Cantam, entretêm, dançam,acariciam, cantam e encantam.
;A "geisha" é sempre uma mulher, inte-ligente e culta, sendo também as mulheres
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No salác> dos banquetes, as "gelshas", W„1W-— U)a„TV m miP.sinhas irtSividuais, servem o seu convidado, oferecendo-lhe, comcativante gentileza,"$oké" (vinho de arroz, favorito dos iaponêses).
mais bem vestidas de todo o Império doSol Nascente. Na arte da conversação,pretendem os japoneses que não há quemas iguale no mundo e é possível quetenham razão.
A educação completa de uma "geisha"dura de quatro a cinco anos.
^Jm ocidental dificilmente poderia levara sério uma "geisha". Parecem meninas emeninas realmente são, senão gatinhasdelicadas.
A "geisha" não pode ser absolutamenteconfundida com as mulheres a que Cer-vantes chaihou "mozas dei partido".Aquelas, por exemplo, vão vestidas comas melhores fazendas e os mais ricosbordados, tendo o rosto pintado de branco,os lábios muito vermelhos e os cabelos
84 39* Ano — Nt 4 —• Setembro — 1055
negros todos enfeitados com flores; assegundas se distinguem pelos longos pentesde marfim ou tartaruga, que usam nopenteado e por
'usar o laço da faixa sobreo estômago, em vez de conservá-lo sobreos rins, como as mulheres consideradas
decentes, embora no Japãonão se considere uma de-sonra essa profissão queno resto do mundo se olhacom horror e desprezo, enenhuma família se con-sidera menosprezada porter uma filha nessa profis-são, a que se dedicam pormeio de um contrato, oqual, uma vez terminado,a devolve ao lar, ondemuito provavelmente en-contrará marido, passandoa viver como qualqueroutra mulher decente doImpério e do mundo, nãosurgindo jamais qualquercomentário sobre a ma-neira como tenha vivido osprimeiros anos da suajuventude.
Como outros muitos einumeráveis costumes ja-ponêses, este tem a san-ção imperial.
Foi de fato o imperadorKomatsu que, por assimdizer, oficializou e tornoucoisa absolutamente nor-
mal essa profissão, enviando todas as suaspito filhas em excursão pelas provínciasdo império, a fim de que, com seu exemplo,lançassem a moda dessas "damas doprazer".
As casas de chá e as "geishas" constituemas duas maiores atrações para o japonêsde todas as classes. Para um ocidental,entretanto, mesmo uma casa de chá nãopassa de uma tortura, sendo obrigados acomer ajoelhados no chão. Se não fossepela presença das graciosas "müsmés" queservem de copeiras e das "geishas", quedivertem e encantam, seria impossível to-ler ar uma refeição qualquer a moda ja-ponêsa.
A "musmé" não faz outra coisa senãoir e voltar, sempre com o frasco de "saké"
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39* Ano — Nt 4 — SèUmbro — 1955¦ ... '" y; 'r'"-L
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Uma "gelsha" e duas "maikos" (aprendizes), sentadas num "tatami" (tapetlnho macio), numacasa de hóspedes de Heyan, em Kloto. As "maikos" estão usando o seu penteado tradicional.
e, tanto quando se retira, quanto quandose aproxima do comensal, ajoelha-se, fa-zendo uma profunda saudação. E o hós-pede tem que beber sempre que trazemo "saké"!
Os alimentos são outro martírio: peixecru, sopa de algas, doce de toucinho eoutras coisas parecidas e que não são, posi-tivamente, para o estômago de um oci-dental. Às vezes, este se alegra por vercoisas conhecidas, como por exemplo, ba-tatas. Porém, logo se desilude pela formacomo estão preparadas. E o pior é que tais
banquetes duram horas e horas e a cadaprato comido tem que ouvir uma nova elonga desculpa, pois manda a tradição ea etiqueta que assim seja feito.
: Afirma-se, geralmente, que a causa de-termínante da existência de tal profissão,são as dificuldades econômicas em que sedebate a maioria do povo japonês. Quandoum pai não pode vender os bens patrimo-niais a fim de prover a alimentação dafamília é muito comum efetuar a vendada mais bela e atraente de suas filhas aoproprietário de uma casa de "geishas". E,
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t-ánto o pài quanto a filha passam a serobjetos de respeito por se haverem sacrifi-cado, á fim de proteger a unidade familial!
Uma nova causa foi a repatriação, daMandchúria e da Coréia, dè milhares defamílias japonesas, que chegaram ao solopátrio reduzidas» à mais extrema miséria;era, pois, natural que as moças pertencentes
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ttM estado moderno que encare com¦ seriedade a função da burocracia
gasta uma considerável quantidade depapel. Vejamos, porexemplo, p que acon-tece nos Estados Uni-dos: A papelaria go-vernamental exige otrabalho de 750.000funcionários, o que re-presenta uma despesade quatro bilhões dedólares tpor ano, òuseja, cinco vezes a
renda nacional do áno de 1912. Vinte ecinco bilhões de cartas, notificações,despachos, etc, são escritas por ano.Se todo êsse papelório fosse acumulado,no espaço de um áno poderia cobriruma distância igual à que separaMoscou de Washington.
Se todas as cartas enviadas pelasrepartições do governo fossem super-postas, formariam uma pilha de uns600 quilômetros de altura!
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JUSTIFICAÇÃO
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ESTATÍSTICA NA INGLATERRA
gEGUNDO recente estatística, na In-glaterra, no ano de 1954, foram per-didas dezenove e meio milhões de se-
manás de trabalho, devido às enfermi-dades.
Istp, naturalmente, eqüivale ao tra-balho perdido por trezentas e setentae cinco mil pessoas, que enfermaramdurante um ano inteiro!
39* Ano — Nt 4 — Setembro — 1«W
a estas famílias procurassem as casas de^geishas". ' {
Antigamente, a maioria das "geishas" eraquase uma segunda esposa de algum ricoproprietário; seus filhos podiam ser reco-nhecidos pela lei, caso não houvesse aoposição do pai. Os grandes senhores con-tinuavam a sustentar essas famílias, muitosdeles chegando a ter três ou quatro"esposas".
No caso deum dêsseá ricaços se recusara auxiliar uma delas, a "geisha" tinha odireito de apelar para a legítima esposa.
Êsse apelo (ou a simples ameaça defazê-lo) geralmente surtia efeito. Isto porque os homens que negligenciavam, quenão queriam atender a tais obrigações rela-tivamente a suas "esposas", ficavam des-moralizados perante os círculos sociais emque viviam. .
Hoje subsiste muito pouco do antigoencanto e pundonor observados nas forma-lidades das negociações com o pai dajovem. Ela se considera muito feliz pelofato de encontrar quem se anime a dis-pender enormes quantias com a sua ins-trução numa "geigi gakko" (çscola de"geishas").
Ê grande é a tristeza das verdadeiras"geishas" ao ver os rumos tomados porsua profissão no período do após-guerra.Sentem com honesta convicção que apalavra "geisha" está sendo muito desa-creditada. Nenhuma "geisha", nenhumaverdadeira 'geisha" vende ós seus favores;ela os concede gratuitamente, e dentro dascondições em que a ilusão de um romanceainda perdura.
O general Mac Arthur, quando coman-dante "das Forças Americanas de Ocupaçãonq arquipélago nipônico, decidiu pôr "forada lei" a secular profissão das "geishas";depois da ocupação, o governo imperialconfirmou as determinações do generalamericano,
Não obstante \ a repressão que se vemfazendo ultimamente, as "geishas" conti-nuam a encantar o espírito masculino coma súa graça inefável e o seu afã de trans-formar a vida num caudal de alegrias esatisfações.
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39t Ano — Nt 4 — Setembro — 1955
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87 EU SEI TUDO
O DIÁRIO DE FELIX LANEDe NICHOLAS BLACK ¦ yy
RESUMO DA PARTE JA PUBLICADA
àÊ^ÇA^ €DiírÍO d5 Felix Lane» c°ni a primeira§f de funhoUdl,Vr?q4e aP°nt?°"«t°3, na lata de£L *rri] ™Ü ' L937' Suando o autor anunciarh, TS.JSSS' «« *««!•¦» que não conhece, nuncamV*£°ra?doJudo sobre êle: - nome, aspecto,profissão^ etc Mas vai tentar descobri-lo é matá-lo
«Íi, SS? ?, .nu*ero ignorados, atropelou e matouff^iv, h° Úmc°' de sete anos< e°m o qual se«SJI m° Umí5 • casa-de-campo, após perder aesposa. Na polícia não há indício, nem nosarredores da a deia. onde o fato ocorreu. Pot is°°°2S5S5aAia r°clc?cinar' ° íim de descobrir como5553S Própno, no lugar do atropelador. Inda-jando cautelosamente consegue saber, por um™^™°ri' qUe umu automóvel foi lançado numPS' fift°„UCaM-ih0r<?s depois do atropelamento? u8el *0.' *?ele lctm um cavalheiro e umaSSrtSSk- 1Z cínematográfica, Lena Lawson, seucompanheiro se chama George. Decide então visitaro estúdio onde Lena trabalha, porém não antes deÜnrr SSIÍST7 em Fel& L?neA autor' Para esconderaua identidade como Frank Cairnes. Consegue umcartão para visitar o estúdio e não tarda a conhecerLena Lawson, a quem se apresenta como FelixLane — anunciou a sua intenção de escrever umirgumento para cinema. Do seu contacto com aitnz descobre outros indícios fortes de que estáaa pista certa. Suas relações se estreitam rápida-aiente e ela confessa que seu cunhado (George)3 perseguia com galanteios. Mais tarde, pretextandoprecisar repousar, Felix Lane propõe-se a levá-la3 Savernbridge, em sua companhia. Assim conhecerias*eorge Rattery. Indivíduo antipático, autoritário,íue maltrata a mulher e o filho, menino de 14 anos.imediatamente, notando a ligação de Lena e Felixoassa a perseguir este último com indiretas grosseiras!Nao tarda Felix a ter a certeza de que aqueleera o assassino do filho. O convívio mais aumentao seu ódio, pois assiste como vive aquele homemgrosseiro e_ como sofrem todos os que o rodeiam,rem ocasião de matar o homem que odeia,itirando-o de um precipício, mas prefere fazê-lo deoutro modo, pois vem a saber que George não«abe nadar. Um acidente, com o barco do sócioie George poderá levar o assassino de Martielesta para melhor... Assim, consegue convencergeorge a acompanhá-lo num passeio pelo rio epara isso passa a guardar o dia mais «favorável»ios seus planos. Antes de sair com êle, Ratterypede alguns instantes, pois tem alguma coisa queprovidenciar, antes de sair na canoa. Passam pelarepresa e já em pleno rio, no lugar mais fundo, 'quando se prepara para realizar seus planos sinistros,uma discussão surge entre eles. Porém, quandoestá prestes a realizar seu plano de vingança, des-cobre que George conhece-o detalhaüamente Leioo seu Diário e, znais ainda, roubara-o, enviando cdocumento para seUs advogados, a fim de que c
"Restam Ethel Rattery e Felix. A pri-meira vista, as cargas que pesam sobreFelix são mais esmagadoras. Meios, mo-vel, todas as condições estão reunidas,sem contar a confissão da intenção. Masé justamente o Diário que me imobiliza.É possível — simplesmente possível, em-bora não se possa acreditar — que Felix
entregassem à justiça no caso de lhe sucederqualquer coisa. Depois de perigosa discussão, Georgeobriga Felix a regressar e saltando na casa deencarregado da represa, afasta-se, proibindo Feliide tornar a pisar em sua casa. Na mesma noite,George morre, envenenado, e Nigel Strange way*é procurado por Felix para que o defenda, dadogue
os advogados da vítima tinham enviado ciário à Polícia. Nigel vai procurar o inspetorBlount, na Chefatura. Com êle discute a situaçãodo seu constituinte, procurando convencer ao po-licial que Felix é inocente e decidem examinar ocasa dos Rattery. Ali pouco mais descobrem alémdo que já havia conseguido a polícia local. Lena,interrogada, parece inocente de tudo, até ao ini»tante em que lhe é revelado que a polícia sabeter estado ela ao lado de George, quando êsteatropelou um menino, matando-o e fugindo. Nigel,que conhece a situação de Phil, na casa, pedelicença para levá-lo para sua companhia e dasua esposa,' no hotel, pretextando ser necessárioafastar o menino da casa, antes do enterro do pai.Lena concorda e também Violeta, agora sentindo-seamparada pela irmã e disposta a lutar contra asogra que protesta violentamente, ^endo, porém,obrigada a calar por Lena, que a insulta pesada-mente. George e Nigel notam que Felix se esquiva deLena Lawson, como se temesse estar a sós conela. O inspetor e Nigel, em vista do laudo pericialque confirma o envenenamento e sabedores, pelaleitura do Diário, que havia veneno para ratos negarage, vão a mesma, a fim de falar com Carfax.
Êste revela que conhecia o interesse de Ratterypor sua esposa, mas que não o matou. Se quisessevingar-se ou apenas afastar o intruso, simples-mente o expulsaria da sociedade, onde não tinhatostão. A esse tempo queixando-se do abandono emque Felix a deixara, Lena confessa a George queo amava tanto que, desconfiada de ter sido êle oassassino de Rattery apanhara a garrafa do reme-dio e a entregara a Phil, recomendando ao menineque a escondesse. Mais tarde, informado pela es-posa Nigel interroga o menino, que, sabendo queo desaparecimento da garrafa prejudicava a defesade Feliz, logo se prontifica a indicar onde a mesmase encontrava. Mas ao apanhá-la, sobre o telhado,
deixa-a cair ao solo, onde se espatifa. Blount, quequase recebe a garrafa na cabeça acredita que Philjogou a garrafa de propósito. A seguir, Blount e Nigeldecidem fazer uma revisão geral dos suspeitos numatática de eliminação e redução do campo de exame.Começam por interroacrr Ethel "Ratterv aue continuamais suspeita. A megera procura exigir da políciaque concluam com um veredito de «morte acidental».Depois, sozinho, Nigel procura, por eliminação, des-cobrir o culpado. Assim vai anulando a possibilidadecontra Lena Lawson, Violeta Rattery, Carfax, RhodaCarfax, Felix Cairnes e Ethel Rattery, sem esquecerque esta se mostrara assustada, quando o detetivequis conhecer detalhes sobre a vida do pai deGeorge...
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tivesse preparado um segundo crime (oveneno), prevendo o fracasso do atenta-do no rio. Mas admitindo essa hipótesefantástica, um fato permanece inconce-bível: como Felix deixou que se cumpris-se o projeto da estriquinina, depois desaber, da boca de George, que seu dia-rio se encontrava nas mãos de advogados,
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88EU SEI TUDO
que tinham ordem de entrega-lo à poli-cia, caso seu cliente viesse a sofrer qual-quer acidente? V
"Tal inconsciência eqüivaleria a umsuicídio, puro e simples. Se Felix tinhaenvenenado o tônico, teria inevitável-mente tomado as necessárias medidas desalvaguarda pessoal, ao compreender quesua vítima, o arrastaria fatalmente ao tú-mulo. Por certo que teria dada aviso aopróprio George, onde penetrado, êle pró-prio, na casa a fim de apanhar e inutili-zar a garrafa do tônico, antes do jantar.Resta a possibilidade do seu ódio contraGeorge ser tão forte que consentisse empraticar esse hara-kiri para ter, finalmen-té, concretizado a sua vingança. Mas, seFelix estivesse assim disposto a sacrifi-car a própria vida, porque teria procura-do disfarçar seu crime em acidente? Porque teria contratado meus serviços a fimde ter a vida salva? A única razão pos-sível é que Felix não envenenou o tôni-co. Não creio, portanto, que tenha sidoêle o assassino de George Rattery, poissua culpabilidade seria um desafio à ló-gica!"Quem resta, ainda?"
Resta Ethel Rattery, uma mulher evi-dentemente ruim. Mas, chegaria ao ex-tremo de envenenar o próprio filho? E,se é culpada, conforme acredito, isso po-dera ser provado? O assassinato de Gèor-ge se adapta perfeitamente ao caráteregoísta, voluntarioso e altivo de EthelRattery. Nenhum esforço* de sua parte,no sentido de apagar as pistas, emboratais precauções de nada adiantassem, éverdade, pois que sabia muito bem queás suspeitas cairiam sôbre Cairnes. Ne-nhum esforço para conseguir um álibipara a parte da tarde, de sábado, quan-do o medicamento foi envenenado. Con-tentou-se com adicionar o veneno ao re-médio... e esperar, de mãos cruzadas,que seu filho bebesse o líquido mortal. Aseguir quer exigir de Blount que concluao inquérito com uma simples declaraçãode morte acidental. A falta de sutilezaquase agressiva verificada no envenena-mento de George casava-se perfeitamen-te com o caráter de sua mãe. Porém omóvel era suficiente? Teve ela a tristecoragem de pôr em prática o seu prin-
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_"... ...''.39* Ano — N* 4 — Setembro — 1955
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cipio: "A vida humana nada vale quan-do a honra está em jogo"? Talvez o ge-neral Shrivenham me dará os elementosnecessários para elucidar essa questão.Enquanto isso..."
Nigel respirou com força. Releu seusapontamento, fêz uma careta e queimoutodos os papéis. O relógio do "hall" anun-ciou meia-noite. O, detetive abriu ao aca-so a chaminé contendo a cópia datilogra-fada do Diário de Felix Cairnes. Uma fra-se o impressionou conseguindo estimularseu espírito engorgitado. Folheou o dó-cumento, em busca de outro indício..Uma idéia extraordinária acabava de ger-minar em sua cabeça, logo desenvolven-do-se rapidamente. Uma teoria tão clara,tão convincente, que logo desconfioucomo de um desses maravilhosos poemascompostos no momento de adormecer eque rasgamos com um erguer de ombrosdescuidado, na manhã seguinte. Nigel de-cidiu esperar o dia seguinte, antes de jul-gar o real valor de sua idéia, cujas ter-ríveis conseqüências nem mesmo ousavacalcular.
Levantou-se, bocejando e, com o diá-rio de Felix sob o braço, atravessou o sa-lão, cuja luz desligou, antes de sair.
O "hall" estava escuro como um fornoNigel procurou o interruptor tateandocautelosamente.
"George estaria dormindo?" — pensou.Nesse instante justo, um ruído insólito
o fêz sobressaltar, mas um corpo duro oatingiu na cabeça, antes que tivesse tem-po de definir a causa. -*,
A noite. Uma cortina de veludo servin-do de telão, para as faíscas coruscantesque dançavam em sarabanda infernal,empalideciam, renasciam das própriascinzas e recomeçavam a dançar. Não semimpaciência, Nigel contemplava esse fogode artifício, pois esperava que tudo ter-minasse a fim de repelir energicamenteo manto negro. De fato as luzinhas se ex-tinguiram ao fim de alguns instantes.Porém a cortina continuava diante dosseus olhos. Nigel podia aproximar-se,agora, mas tinha, antes, que desembara-çar-se da tábua presa às suas costas.Que significa aquilo? "Devo ser algum ho-mem-san&wich" — pensou êle, confusa-mente. Ficou ainda um instante imóvel,
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39» Ano - N. 4 _ S.I,mbro -r-rir-.WI*- ,'.',¦¦¦;;?;
1955
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encantado por haver encontrado uma ex£_?_ __saHsta,*Iia* «*S^S__;¦_£__£¦£ LS?". Instent^-cabeça phT„ g a atravessou-lhe acabeça e de novo as luzinhas recomeçarama sarabanda infernai m<*~i Z. neçaiwnuma vez que seSi|_|Í uma™
"^até a última, mMWÊÊ^Z^'rprphrn r._ioJ 4. permitir que seuSSo e cS23SP*
de vagar; um esfôrÇosarraniL ,?
t0 mecanism° Poderia de-sarranjar-se novamente.
t,,^nIlã0.P0SS0 aVançar Para ^a sun-tuosa cortina de veludo preto, porque
reLs r« rtada às minhas ¦«**».«'2Süro^'0ni- NÍngUém P°decarregar o soalho nas costas! Bravo» Istoe que raciocinar. Agora já sei fÍ™^°^^^vr£fctJ£!sim, estirado no chão? Porque PoragredidoAhLtg0ra
reC°rd°"- Port>ue ™agredido. Bateram contra a minha rabeca Deve estar aberta. E nestTcaSO de-"IÍ1P^ MaS a n0Çã0 da exi*t£-da .subsiste! E, neste caso, devo ser ai-gum eleito... Mas, talvez eu não esteiarealmente morto. Os defuntos £ãod!vem sentir tantas dores assim... ít0 deveser contrário a todas as regras. Estou ™
Z^Zx- " **¦** coto * -
f-7a*garr?mente' Nigel levou a mão àfronte. Estava úmida e pegajosa. Sangue.Conseguiu erguer-se e caminhar os pou-cos passos que o separavam da parede.Depois tornou a procurar o interruptor,tateando, e ligou a luz. No primeiro ins-tante chegou a fechar os olhos, receandoficar cego com a brusca claridade. O hallestava deserto. Ninguém estava à vista.Sh?an0 d,t FeÜX Cairnes estava caídosobre o soalho. Nigel estremeceu. Tinha acamisa desabotoada. Tratou de abotoa-laapanhou um bastão de golfe, caído umpouco além, e o Diário. Depois foi paraseu quarto, cambaleando.
Geórgia entreabriu os olhos e pergun-«>u, com voz sonolenta:— Então? Fêz uma boa partida de gol-fe, querido?~- Na verdade... fui batido... E comisto!
89EU SEI TUDO
Depois, sorriu com o ar mais idiota dês-nL?^0 Para á espôsa ~ e caiu> desam-parado, aos pés do leito.deiíaSnbn11^'
meU Car°! Você val ficaraeitaamho ai mesmo!««.7 IJIlP0SSÍVe1' Devo visitar o generalShnvenham, esta manhã.tem ZTém l6Vanta da cama' *"">*>tem um buraco na cabeça!- Mas não será isso que me impediránh^o
°nTSar C°m ° genera1' «*Tma-oedinS."
ar a camPaín^ Por favor,pedindo o meu café com torradas? O au-tomovel virá apanhar-me às dez horasVocê poderá ir comigo, se quiser Sms iri? ÍmP6dlr «Ue e« a™^essas bandagens numa crise de delírio ..Geórgia murmurou, com voz que tre-mia '.— Oh! querido! Quando penso no quesempre tenho insistido para que você cor-
íoi°Lf S b6m curtos!-- No entanto,
mK,^ÇaS,a CSSa Cabeleira de maestroque fiquei devendo não estar agora viú-
quer'nla. *" P°" "* ^ QUer queira
n„7 ^ bem- • • Tenh0 que sair- mesmoque depois me recolha a um hospital.
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üma idéia me assaltou... segundos antes
de ser atacado, ontem à noite, e uma coi-
sa me diz que Shrivenham poderá...Além do mais será uma sábia precau-ção colocar-me sob a proteção de um va-
Loso soldado do rei, durante algumaslioras. Y-i
Hein? Você acredita que o miserávelvai recomeçar? Quem era?
Não sei... Nem mesmo suspeito.Mas, para ser franco, não penso que o
miserável tente novamente... Pelo me-
nos em pleno dia. Além do mais fique;com a camisa desabotoada...
! _ Nigel! Você tem certeza de que nao«está delirando, dizendo coisas?
J Absolutamente certo.inspetor Blount entrou quando o de-
x, tetive devorava o seu primeiro almoço.I Blount parecia preocupado.V Y_ Acabo de saber, por sua valorosa es-
posa que você recusa continuar acama-
fvdo'— começou êle -- Acredita mesmo queestá em estado de...
"— Claro que acredito! Essas pancadas
contra a minha cabeça, até são boas paraa minha saúde. A propósito, você desço-briu alguma impressão digital no bastãode golfe?
Não. Os dedos não deixam marcassobre o couro. No entanto encontramosum indício estranho...
Qual?À porta-janela da sala de jantar do
hotel não estava fechada a chave. O mor-domo do hotel jura haver dado duas vol-tas de chave na mesma, ontem à noite,justamente às dez horas.1 Que há de estranho nisso? Afinal, omeu agressor tinha que entrar e sair porum caminho qualquer!
Mas como pode ter entrado pelaporta-janela, se esta estava fechada pelolado de dentro? Alguém cúmplice, talvez?
_ file ou ela — bem pode ter entra-do antes das dez horas, escondendo-se afim de aguardar a minha chegada.
— Possível... Mas como uma pessoaestranha ao hotel podia saber que vocêficaria só e acordado até que a eletricida-de fosse desligada no hall?
Sim... Compreendo — disse lenta-mente Nigel — Compreendo...
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39» Ano - M» 4 - Setembro - 1955
_Êste novo incidente parece piorara situação de Felix Cairnes.
— Pode explicar, ao menos, por que Fe
lix atacaria um detetive ao qual paga ge-
Serosamente? - perguntou Nigel exami-
nando um pedacinho de torrada -Nao
seria trabalhar contra a sua própria cau-
SaL Talvez... Trata-se de uma hipótese
apenas... Talvez desejasse imobiliza-lo...temporariamente.
_ Suspeito, de fato, que meu agressortenha sido assaltado por uma idéia desse
gênero. Aquela, devemos reconhecer, nao
era hora para alguém treinar golfe no
hall do hotel!Porém a resposta irônica de Nigel es-
condia seus pensamentos íntimos: "Felix
tentou impedir a minha visita ao generalShrivenham".
Com a fisionomia revelando grandepreocupação, Blount falou:
_ E você ignora ainda o mais estranhoda história, Strangeways. Pudemos en-contrar impressões digitais na chave, no
punho exterior da porta-janela... Taismarcas não pertencem a nenhum mem-bro do pessoal do hotel, nem a qualquerpessoa implicada no drama; ora, você eFelix Cairnes, são as únicas pessoas resi-dindo atualmente no Angler's Arms.
Uma dolorosa pontada na fronte foi ocastigo de Nigel, por se sentar brusca-mente no leito.
— Meu agressor não podia, faestas con-dições, ser Felix! — articulou com esfôr-ço.
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— Eu compreenderia de boa vontadeque Cairnes tivesse aberto a porta-jane-la, após a agressão, servindo-se de umlenço, para operar e assim dar a impres-são de que você tinha sido atacado poruma pessoa estranha ao hotel. Mas...Quem deixou essas marcas digitais no ex-terior da porta-janela?
— Por piedade! — pediu Nigel — Quevem fazer esse desconhecido no momen-to exato em que... Irra! Quer saber?Não me interessa essa nova complicação.Ela que lhe ocupe você, exclusivamente,enquanto vou visitar o General Shrive-nham.
Meia hora mais tarde, Nigel e Geor-gia subiam para um automóvel de aluguel.
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38t Ano — N» 4 — Setembro — 1955 Sl
No mesmo Instante, uma arrumadeirado hotel — que se atrasara em seu tra-balho devido ao inquérito matinal deBlount — entrava no dormitório de Philftattery...
O automóvel dos Strangeways paroudiante da casa do general Shrivenham àsonze horas menos alguns minutos. Umaciiadinha introduziu os visitantes numvasto hall, cujo soalho e paredes estavam,cobertos de peles de tigres e outros tro-féus de caça. A intrépida Geórgia nãopôde conter um arrepio de susto diantede tantas mandibulas ferozes e car ete-antes.
Você crê que existe alguma criadi-nha bastante infeliz que se veja obriga-da a escovar os dentes de todos esses ani^-mais, diariamente? — murmurou, baixo,para o marido.
É pouco provável... É de se jurarque caminhamos por um juncal...
A criadinha abriu uma porta, ao fundo,além da qual um péssimo executante in-terpretava ao piano o. prelúdio em dómaior de Bach. A melodia aérea pareciaestrangulada pelos rosnares de todos ostigres do hall. O prelúdio espirou numsuspiro caquético e o executante invisí-vel logo atacou a fuga. Encantados, Geor-gia e Nivel ouviam esse inesperado con-certo. Finalmente, a música cessou e umavoz perguntou :
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— Quem? Como? E que está esperandopara os fazer entrar? Não tolero que dei-xem as visitas esperando no hall!
Em seguida, um homem muito alto,aparentando estar próximo dos setenta,porém ainda bem aprumado e vestindoroupas do tipo esporte, surgiu à porta dosalão de música. Seus olhos de um azulpálido saltaram de Nigel para Geórgia e,finalmente, perguntou :
Vejo que admiram os meus troféus!_ Realmente. E a música também —
respondeu Nigel — É o mais belo de to-' dos os prelúdios, não é mesmo?
— Sinto-me feliz por ouvi-lo revelaropinião de acordo com o meu modo deentender. Sou um músico bem medíocre,desgraçadamente! Na minha idade aindaprocurei aprender a tocar piano. Esseque ali está é um instrumento comprado
EU SEI TUDO
há poucos meses apenas. É, não há dú-vida, um instrumento admirável e dignode acompanhar o bailado das fadas. Oespírito de Ariel... entendem? A propó-sito, poderiam ter a gentileza de recor-vdar-me seus nomes?
— Nigel Strangeways. Minha esposa..-..-O general apertou as mãos de seus hós-
pedes, lançando sobre Geórgia um olhar•de velho conquistador, que foi premiado*com um dos mais bonitos sorrisos da Sra*.Strangeways. y,
Aqui tem o senhor um cartão deapresentação de Franck Cairnes — de-clarou Nigel, apresentando o envelope aovelho militar.
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Cairnes? Oh, sim! Pobre amigo...Teve o filho esmagado por um automóvel,o inverno passado, como devem saber.Uma grande desgraça, sem dúvida. Mas,digam-me, êle não ficou... desorientadoao menos?
Não... Por que?Um incidente extraordinário ocor-
reu há dias, em Cheltenham. Lá vou tô-das as "quintas-feiras, comer no Banners.Recomendo-lhes os doces de lá, princi-palmente os de chocolate... Ninguém fazmelhor em toda a Inglaterra. Mas já es-tou falando como uma criança... Emsuma, entrei no Banners e seria capaz dejurar que Cairnes ocupava uma das mesi-nhas de canto, Um homemzinho barbado.
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— Que coisa estranha! De que planeta será? ;x§"¦: '
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92EU SEI TUDO
Cairnes deixou a aldeia há uns dois me-sés, mais ou menos, segundo devem saber,e começava a deixar apontar a barba,se não estou enganado. Por mim acho
flue a barba fica bem para os marinhei-ros, em campanha. E pouco tem adianta-do à nossa marinha, que não tornou a
ganhar uma grande batalha, desde Tra-falgar... Mas que dizia eu? Ah! Sim, tra-tava-se de Cairnes... ou do homem que«creditei ser Cairnes, há dias. Fui até sua
í mesa, com a mão estendida, porém^elei logo saiu do salão de chá, como se o dia-
Hk> o perseguisse, arrastando com ele seu
companheiro, uma rapagão muito alto,com bigodes e aspecto pouco simpático,na minha opinião. "Cairnes!" - 8**»,mas em pura perda, pois que o tal ho-memzinho nem siquer voltou a cabeça.«Devo ter sido enganado por uma seme-
L manga espantosa" - pensei, no momento.Depois, outra explicação atravessou meu
I espírito: era Cairnes, realmente, o ho-f mem que eu tinha encontrado. Infeliz-- mente, o desgraçado sofria de amnésia!
Eis porque perguntei, há pouco, se estavaum pouco alterado das idéias... Cairnesfoi sempre um original da mais bela es-pécie; mas isso de ir ao Banners com umtipo daquela espécie! Só mesmo tendoperdido o uso das faculdades.
— O senhor recorda a data desse ih-cidénte?
_ Um momento... Foi na semana do...O general consultou sua agenda de
bolsa._ Cá está! Foi no dia 12 de agosto.Nigei prometera a Felix não soprar re-
lativamente ào caso Ratterry ao general;porém este parecia ter inconscientemen-te, atingido , o próprio coração do dra-má. O detetive se abandonou à reflexão,
ft^jíianíò o gênero, sempre impetuoso já]i^ muito ani~
mada com Geórgia a respeito dos costu-pies dos pássaros na alta-Birmânia. Ni-jgè! se esforçou por ficar isolado moral-mente esforçando-se por introduzir nasua nova teoria esse incidente do salãode chá. Uma observação do general ochamou, finalmente, à realidade.
— O seu marido regressa da guerra, senão estou enganado?
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Iv.Vifov- '
39t Ano — N» 4 — Setembro — 1955
J- Sim — explicou Nigel, acariciandoseu ferimento — Quase tive a cabeça ra-chada por um bastão de golfe.
_ Um bastão... de golfe? Bem... Issonada tem de espantoso. Atualmente, nosnossos campos de jogo, sempre ocorremas coisas mais espantosas! Para mim,aliás, o golfe nunca foi um jogo, verda-deirámente! Bater numa bola parada...Tenho a impressão de que é o mesmo queatirar num pássaro pousado. Falem-medo pólo! Isso sim! Joguei pólo nas ín-dias. O golfe é uma espécie de pólo des-provido de todas as dificuldades destejogo; nada mais. A moda do golfe nosvem da Escócia... que é o povo menoscivilizado da Europa! Dá-nos bons sol-dados, justiça seja feita! Mas só isso!
Nigel interrompeu com pesar a polêmi-ca do general, para expor ao mesmo oobjeto de sua visita. Pôra incumbido deesclarecer o caso Rattery e desejava vi-vãmente conhecer detalhes sobre a his-tória dessa familia. Ciryl Rattery, o paida vítima, tinha servido no Exército etombara gloriosamente durante a guer-ra sul-africana... O general Shrivenhampoderia Indicar-lhe alguém qu© tivessevivido em maior contato com Ciryl Rat-tery?
— Rattery? Oh, céus! Então a vítimaera filho de Cyril? Eu perguntara a mimmesmo, ao ler as notícias nos jornais, sea vítima tivera algum parentesco comCyril Rattery... Então era seu filho, dizo senhor? Péssimo atavismo... Oh, sim!Tudo se explica! Dê-me o prazer de acçi-tar um cálice de Xerez e contarei tudo oque sei... Mas em absoluto! Não é incô-modo! Sempre tomo um cálice de Xereze como um biscoito a esta hora. Faremosisso juntos...
O general saiu do salão por alguns se-gundos, depois êle próprio trouxe um gar-rafão de cristal e uma pequena bandejacom biscoitos. Depois de enchidos os trêscálices, começou sua narrativa, animan-do-se à proporção que evocava suas re-cordações.
— Como devem saber, surgiu um gran-de escândalo a respeito de Cyril Ratterye fico muito admirado dos jornais nãoexumarem esses fatos por ocasião deste
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39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955 93
último drama,.. Talvez tenha sido mui-to mais bem abafado do que é feito atual-mente. A verdade é a seguinte: Cyril Rat-tery se conduziu brilhantemente no ini---cio da campanha, mas não pôde aguen-tar a mesma atitude até o fim. Era umdesses rapazes de aspecto belicoso, masque têm medo, como qualquer dos seuscamaradas, embora não queiram conf es-sar a verdade a si mesmos... Um belodia, pam! Encontrei-o uma ou duas vê-zes, na época em que os Boers nos batiamfreqüentemente. Oh! Homens esplêndidos,aqueles Boers! Não passo de um velho sol-dado, que tem a consciência tranqüila,seguro de haver cumprido o seu dever.Mas, que diabo! Temos que reconhecer omérito, seja lá onde fôr que o encontre-mos! Cyril Rattery era um rapaz de eli-te; não se exige tanto de um soldado. Me-lhor teria feito se se tivesse dedicado àpoesia. Mas, desde aquela época, deu-mea impressão de ser um tanto neurastêni-co, de pecar por excesso de consciência.Cairnes é um tipo quase único no seugênero, não há dúvida! Mas, voltando aCyril Ratery, fraquejou no dia em quelhe confiaram o comando de um desta-camento encarregado de incendiar umgrupo de propriedades agrícolas. Não es-tou bem lembrado dos detalhes... Maseis os fatos essenciais: a primeira fazen-da não tinha sido evacuada a tempo, seusocupantes resistiram e dois ou três sol-dados caíram mortos. Os sobreviventesperderam a calma e esmagaram os defen-sores, incendiando tudo, sem bem verifi-car se havia alguém no interior das casas.Por maior desgraça, uma pobre mulherainda lá se encontrava, numa delas, à ca-beceira do filhinho doente. Uma e outroforam queimados, vivos... Um acidente de
guerra, é claro; coisa mesmo inevitável,infelizmente! Porém a verdade é que essemassacre de inocentes nem por isso deixoude ser coisa das mais abomináveis, embo-ra hoje o bombardeio das cidades abertasse tenha tornado coisa banal. Oh! Agra-deço ao céu por ser bastante idoso paranão poder participar de tais horrores. Cy-rii Rattery tratou de reconduzir direta-mente, seus homens para o acampamento,recusando obedecer à ordem de incendiaras casas restante;.. Falta gravíssima, se-
EU SEI TUDO
gundo o código militar. Por isso foi de-gradado, expulso do Exército...
Mas eu imaginem que... Segundo oque me declarou a viúva, pensam queCyril Rattery tinha tombado sob umachuva de balas inimigas.
Absolutamente falso! O desgraçadoincidente das casas incendiadas tinha,provocado a sua triste saida do Exército.Ora, o infeliz adorava a sua carreira eassim as suas péssimas predisposições na-turais, agravadas pelas fadigas da severacampanha, acabaram provocando umtranstorno cerebral. Rattery morreu ai-guns anos mais tarde, num asilo de lou-cos, se não me falha a memória...
A conversação continuou ainda duran-te uma meia hora depois, Nigel e Geórgiase despediram com pesar do seu encan-tador anfitrião, voltando para o automó-vel.
Nigel ficou em silêncio durante todo otrajeto de volta; a imagem do drama es-tava agora claramente formada em seuespírito, uma imagem odiosa, que teriarepelido de bom grado, se pudesse. Ah!Poder dizer ao "chauffeur" para o levardiretamente para Londres, para longedessa maldita e lamentável história! In-felizmente, era tarde, muito tarde mes-mo!
Uma agitação inusitada reinava em re-dor do Angler's Arms, quando o automó-vel parou diante da entrada principal.Um policial estava à porta, enquanto um
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_ Onça, Policarpo. Não poderia ir passarsoas "férias" em outra parte?
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BU SEI TUDO
«uno de pessoas se comprimia no pata-mar e outros desconhecidos estacionavamno jardim, observando o prédio. D-*»-«indo grupo destacou-se Lena Lawson,
Sue correu na direção do automóvel, com
os cabelos louros flutuando ao vento e
j trazendo nos olhos todo o fogo da ansie-dade.
__ Vocês .chegaram, afinal! Graças a
Deus. xtí«_.iy _ Que aconteceu? — perguntou Nigel.
— Felix. teria...—Não... ÉPhil. Êle desapareceu!
QUARTA PARTE:X:: *¦**¦•-
A CULPA É REVELADA
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Nigel encontrou um bilhete do inspetorBlount, rogando-lhe que o fosse procurar,na central de policia, tão logo retornasseao hotel. „.. .
Durante o curto trajeto em automóvelNigel se esforçou por coordenar as pala-Vras quase ininteligíveis com as quaisLena e Felix tentaram narrar-lhe comose dera o desaparecimento de Phil. Na
confusão que resultou da agressão da ves-
pera, ninguém cuidara de pensar em Phile, mesmo, sentira a sua ausência na pri-meira refeição da manhã. Não vendo omenino na sala de jantar, Felix conclui-ra que Phil já tomara sua refeição. Ge-
Srgia, por sua vez, estava preocupada uni-camente com Nigel, enquanto o "maitre
d'hotel" imaginara que o menino tinhaíjsaído para ir comer na companhia de suairiãe. Em suma, o alarma sô foi dado cêr-ca das dez horas, pela arrumadeira, queencontrou o leito de Phil perfeitamentearrumado, como se não tivesse sido usa-do na noite anterior. Também encontrousobre a cômoda um envelope fechado, en-dereçado ao inspetor Blount. Que conte-ria? Isso não era muito difícil de advi-
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I nhar...Felix Cairnes ficara literalmente louco
: de inquietação. Nigel não o vira jamaistão agitado e preocupado como então semostrava e teria dado tudo para poupar
1 ao infeliz a tragédia que sentia inevitá-vel... Mas era tarde! Os acontecimentosse tinham posto em marcha e desviar oseu curso teria sido tão impossível como
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39? Ano —'Mt 4 — Setembro 7- .**»
deter uma avalanche de gelo ou deter o
impeto de um cavalo, após subir a fita,
num prado de corridas... A primeira ce-
na do drama se desenrolara numa estra-
da do Gloucestershire, quando George
Rattery esmagara o pobre Martin Cair-
nes O prólogo era anterior ao nascimen-to de Phil Rattery e os acontecimentosrecentes constituíam propriamente o dra-
ma Restava o epilogo, que prometiaser muito longo e muito doloroso; e^so
terminaria, quem sabe, com a vida dos
seus principais atores, a saber, Felix Cair-nes, Violeta Rattery, Lena Lawson e PhilRattery. ,
O inspetor Blount acolheu Nigel com
um ar de triunfo contido. Enumerou-lhetodas as disposições tomadas a fim de
encontrar o menino:: vigilância das es-tações de trem e de ônibus, alerta dada a
todos os agentes motociclistas, interroga-tório habitual de todos os que cruzassemas estradas, fosse em veículo ou a pé, alemde outros recursos de rotina.
_ É apenas uma questão de tempo —
concluiu Blount — A menos que sejamosobrigados a dragar o rio...
_ Santo Deus! Você não acredita, real-mente, que o menino tenha chegado a êsseextrçmo?
O inspetor ergueu os ombros, seguindo-se prolongado silêncio que acabou tornan-do-se intolerável para Nigel, que o que-brou com evidente nervosismo.
— Seria êsse, pois, o último gesto ^uirxotesco do pobre Phil? Sim... Só podeter sido assim mesmo. Agora recordo tervisto alguns ramos de loureiro moyen-do-se, ontem, quando juntos caminhava-mos, palestrando e trocando planos, aolongo do rio... Devia ser êle Phil! Deveter ouvido você dizer que nâo tardaria aprender Felix, o seu ídolo! O pobre me-nino pensou poder desviar as suas sus-peitas, fugindo...
Blount curvou a cabeça. Tinha agorao seu ar mais grave.
— Bem que gostaria de poder aeredi-tar no que diz, meu amigo. Mas é impôs-sivel, infelizmente! Sei que Phil envene-nou George Rattery. Pobre menino...
Nigel abriu a boca para falar, porém oinspetor prosseguiu :
Continua no próximo número)
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EU SEI TUDO
OLHANDO O MUNDO HA S E S S E N T A D l A S
MEMENTO de EU SEI TUDOOS FATOS OCORRIDOS EM JUNHO DE 195?
1 — SEXTA-FEIRA : — Realizada emWashington, pelo etnógrafo HaroldSchultz, do Museu Paulista, conferênciasobre òs índios de Mato Grosso. — Milha-res de funcionários públicos chilenosabandonam o trabalho, no que são imi-tados pelos trabalhadores ferroviários, debondes e ônibus. — Oito aviões a jatoda Força Aérea Portuguesa, voando emformação, batem contra uma montanha,explodindo e mantando seus ocupantes.
O Paquistão decide aderir ao Pacto deDefesa do Oriente Médio, formado pelaInglaterra, Turquia e Iraque. — O go-vêrno de Costa Rica comentando a novapolítica cafeeira brasileira, declara con-siderar a mesma absurda e até mesmosuicida. — Empossado como senador peloMaranhão o sr. Assis Chateaubriand.
2 — SÁBADO : — Antonio Segni, desig-nado pelo presidente italiano para for-mar novo gabinete, luta ainda para obtero apoio de seus pares. — Na Bélgica osCatólicos voltam a organizar grandes pas-seatas de protesto contra o governo quesuspendeu as subvenções em favor dasescolas católicas do pais. — Inauguradaem São Paulo a III Bienal de Arte, noParque de Ibirapuera. — Concluídos noItamarati os entendimentos com a dele-gação econômica alemã visando regularo comércio e o regime de pagamento entreo Brasil e a Alemanha. — Também naArgentina os Católicos realizam novasmanifestações na Plaza de Mayo. — NaArgélia aumenta hora a hora a ação dosterroristas, enquanto se regista uma novatensão nas relações greco-albanesas.
3 _ DOMINGO : — Nikita Kruchtchev,secretário geral do Partido ComunistaBolchevista adverte o Ocidente afirman-do que "a Rússia vai muito forte para a
Conferência dos Quatro Grandes, em Ge-
nebra". E acrescenta: "Para lá vamos,
porém, como soldados ao encontro de
companheiros de valor e esta e a umcamaneira correta de encarar essa conjun-
tura". — Revela-se que atinge a um mi-lhão de sacas o estoque de café rios Es-tados Unidos. — Realizam-se eleições ge-raisx no México. — Prestes a desistir dçsua incumbência de formar novo gabineteitaliano, o Sr. Antonio Segni.
4 — SEGUNDA-FEIRA: — Encara o Go-vêrno de Washington as reclamações devários países sobre os prováveis e preju-
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AGÊNCIA URUGUAIANA: Rua Uruguaiana, 7
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diciais efeitos das explosões atomic». -
Enfrenta o Principe Rainier III, de Mona-
co a-maior crise da história desse pais.
quando entra em. caos a organização ban-
caria nacional, afogada numa onda de
escândalos. - Num hospital parisienseé descoberta uma substância, a C.A.t-».,contida no serum animal e cuja presen-ça contribui para provocar a ação de ce-lulas chamadas reticulo-endoteliais, as
quais lutam contra a intrusão de corposestranhos. - Termina a greve dos Esti-vadores britânicos. — Deixa Roma pre-parando-se para viajar para o Brasil ocardeal Legado ao XXXVI Congresso Eu-carístico Internacional do Rio de Janeiro,D. Benedecto Aloisiò Masella.
5 — TERÇA-FEIRA: — Surpreendente-mente (e sem convencer) o PresidentePerón oferece uma trégua na luta política
í à seus adversários de 12 anos, prometen-do "aceitar sugestões com o respeito^ que.merece como patriotas e cidadãos". — OConselho de Ministros da União Euro-péia apresenta plano de redução fiscali-
St: zada dos armamentos, como sugestão paraft üm acordo entre Oriente e Ocidente. —1 Chega a esta capital o General McClark,| antigo comandante das Forças Aliadas na
Itália.6 — QUARTA-FEIRA : — Alterações no
S Gabinete Português. O sr. Marcelo Cae-tano, atual Presidente da Câmara dosDeputados, substituirá o sr. João CostaLeite, no cargo de Ministro da Presiden-cia. O Ministro da Fazenda, Aguedo deOliveira, e o Ministro de Ultramar, Sar-jnnento Rodrigues, serão substituídos pelos
39* Ano - N» 4 - Setembro - 1955
Sub-Secre-tarios Pinto Bar-bosa e Raul Ven-tura, respectiva-mente. O Minis-tro da Educação,Pires de Lima,entregará suapasta ao Profes-sor Leite Pinto, eo Ministro dasCorporações, Soa-res Fonseca, serásubstituído porV i e g a Macedo,
ex-Sub-Secretário da Educação. — O sr.
Antônio Segni consegue organizar novo
gabinete, que logo presta juramento ao
presidente Gronchi. - Nomeado presi-dente do Instituto Brasileiro do Café, o sr.
Raul da Rocha Medeiros.7 _ QUINTA-FEIRA: — O sr. Pôster
Dulles declara no Senado que a mudan-
ça de atitude da Rússia é devida à situa-
ção de gravíssima crise de sua economia.— A Colômbia vai enviar o seu Ministroda Fazenda ao Brasil, a fim de realizarconversações em torno da política café-eira dos dois países. — Paralisados todosos serviços no Chile com a continuaçãoda greve, da qual participam milhão emeio de trabalhadores. — Festejado emtodo o Brasil o Centenário de Artur deAzevedo. — Entrega credenciais o novoembaixador da Grécia. — Falece nestacapital o Prof. Fernando Neves, diretorgeral do SENAC no Distrito Federal. —Falece nesta capital o advogado Arman-do Machado Costa Rodrigues.
8 — SEXTA-FEIRA : — O "premier"
Nehru da índia recebido pelo Papa aoqual afirma que a disputa entre a índiae Portugal a respeito de Goa é apenaspolítica e nada religiosa. — Mais doisjornalistas da oposição presos em Bue-nos Aires, apesar do discurso "pacifica-dor" de Perón. — Baixa muito a tempe-ratura na- Argentina e no Chile, preven-do-se que a onda de frio chegue até acapital brasileira e cause grandes prejuí-zos à lavoura dos Estados sulinos. —Chega a esta capital o Sr. Santiago Ram-pani, Ministro do Exterior do Uruguai.
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39* Ano — N* 4 — Setembro — 1955 87
Homenageado na Zona Militar do Leste oGeneral McClark. — Chega a esta capital oGeneral Mareei Carpenter, Comte. das ForçasTerrestres da França. — Chega a Londres o"premier" indiano.
9 — SÁBADO : — O Governo chileno em vis-ta do fracasso das negociações com os grevistasdecide mobilizar todo o pessoal ferroviários, pos-tal e telegráfico, por meio de um decreto. Houveporém, acordo com os grevistas de bondes e ôni-bUS. — Ruidosas manifestações Católicas emBuenos Aires, tendo os manifestantes dado gri-tos de Viva Cristo Rei e Viva a Marinha ao pas-sar diante do Clube Naval. — A imprensa pe-ronistá ataca essa atitude dos católicos acusan-do-os de rompiftiento da trégua política ofere-cida por Perón. — Entram em greve os minei-ros nos Estados Unidos. — Fabrica a Inglaterrao seu primeiro automóvel a jato, um Austin.
10 — DOMINGO : — Adiada a visita do Mi-nistro da Fazenda da Colômbia ao Brasil "para
depois do Congresso Eucarístico". — Condenamas autoridades eclesiásticas as novas manifes-tações anti-peronistas realizadas em BuenosAires. — Por ter cessado o movimento grevistano Chile o Governo, que assumira medidas ex-tremas, resolve entabolar negociações com as or-ganizações sindicais. — Famosos cientistas detodo o mundo apelam para os Quatro Grandes,no sentido de atender à solicitação de Einstein,através de documentos encontrados após amorte do grande sábio, no sentido deacabar com as guerras e a fabricação dearmas atômicas.
11 — SEGUNDA-FEIRA: — A Rússiapromete estudar a proposta britânicapara a formação de um governo alemãounificado, numa Alemanha armada. —Prepara-se o Rio de Janeiro para oXXXVI Congresso Eucarístico Internacio-
r nal. Começam a chegar os primeiros pere-grinos assim como os primeiros altos dig-natários da Igreja Católica sul-america-na. — Novas manifestações de católicos,em Buenos Aires, enquanto os represen-tantes radicais, através de emissoras par-ticulares, pedem a imediata renúncia doGeneral Perón. — Chega a esta capitalS. Beatitude D. Máximo IV, Patriarca doOriente. — A aviação nacionalista chine-sa bombardeia um navio inglês na embo-cadura do Min.
12 — TERÇA-FEIRA : — ConferenciamEisenhower e os líderes parlamentares
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norte-americanos a fim de estudar a ati-tude dos Estados Unidos na próxima con- >ferencia de Genebra. — índia e Egito,em declaração conjunta, expressam aomundo suas esperanças nos resultados daConferência dos 4 Grandes, em prol dapaz mundial. — Delegação comunista doVietnan chega a Moscou. — O Partido |gRadical argentino responde a Perón afir-mando que o país só pode ser pacificadocom a imediata liberdade dos presos po-líticos e restabelecimento das liberdadespúblicas e individuais.
13 — QUARTA-FEIRA: — Segue paraGenebra o Sr. John Foster Dulles e comêle as esperanças do mundo ocidental. —Chega a Miami, Emilia Corrêa Lima, MissBrasil, que ali disputará o título de MissUniverso. — Justamente sobre o telhadoda Capitania dos Portos, no centro deNova Iorque cai um helicóptero, logo ex-plodindo em chamas. — Cessa a greve dostrabalhadores belgas. — Organizado na
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Argentina o Partido Democrata Cristão-Moscou convida o Xá do Iran a visitara Rússia. — Várias províncias argentinasameaçadas de imediata intervenção fe-
deral. — Sancionada Lei criando o 2.
Tribunal do Júri no D. Federal.14 _ QUINTA-FEIRA: — Carta Pas-
toral do Episcopado Argentino recebendosatisfatoriamente o apelo pacifista dePerón. — Esboça-se na Inglaterra gran-de movimento popular contra a pena demorte. — Iniciada a Conferência de Ge-
1 nebra que deve ser encarada "como umcomeço e não um fim" — segundo decla-
\ rações de Foster Dulles. — Empossado onovo governador do Território do RioBranco, General Adelmar Soares da Ro-
C cha.í 15 — SEXTA-FEIRA — Em Genebra, ai delegação russa, chefiada pelo Marechal1 Bulganin. — Uma multidão de europeus
; arrancou bandeiras marroquinas, atacouônibus e desfilou pelas ruas, como revide
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39f Ano — N» 4 — Setembro — 1955
aos atos de violência da última madruga-da quando morreram 10 francesas, resi-
dentes e outros 40 ficaram feridos pelosterroristas. - Morrem 17 pessoas num
desastre de aviação no México. — O
chanceler Adenauer procura colocar o
Partido Comunista fora da lei. — Semsolução as já longas negociações de pazrusso japonesas. - Falecem nesta capi-tal o dr. André Betim Paes Leme e o en-
genheiro Luís de Morais Júnior.
16 — SÁBADO : — Voltadas para Ge-nebra as atenções do mundo. — Em Ca-sablanca é desolador o ambiente, com a
polícia fazendo constante fogo contra os
grupos de nacionalistas e estes agindo, nocorrer da noite, com violentos atos deterrorismo. Ignora-se o número de bai-xas. Numeroso grupo de colonos brancos,conduzindo bandeiras francesas, gritavaminsultos contra as autoridades francesas._ De Viena anuncia que o governo co-munista de Budapeste, às vésperas doCongresso Eucarístico Internacional doRio de Janeiro, pôs em liberdade o car-deal Mindszenty. — Na Grécia é regis-trado novo tremor de terra. — Agrava-sea situação em Goa com a nova pressão dogoverno indiano contra essa possessãoportuguesa.
17 — DOMINGO : — Foi em ambienteda maior cordialidade que transcorreu oprimeiro dia da Conferência de Genebra,discursando os representantes das qua-tro nações, todos favoráveis a uma ime-diata pacificação. — O governo indianoenvia enérgica nota de protesto a Lisboa,por ter a guarda da fronteira, em Goa,aberto fogo de metralhadoras contra os"voluntários" desarmados. — Eleva-se a63 o número de mortos nos distúrbios deCoyem em Casablanca, onde o residentefrancês demite o chefe de polícia.
18 — SEGUNDA-FEIRA: — O Parla-mento italiano concede ao "premier" An-tonio Segni o "primeiro voto de confi-anca". — Inaugurada nesta capital a du-plicação da Ponte dos Suspiros. — Rece-bido em audiência solene o Legado Pon-tifício, que condecora o Presidente da Re-pública com a Grã-Cruz da Ordem Pri-meira. —Chega a esta capital o cardealPiazza, secretário da Congregação Con-
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1Ó5539? Ano — N? 4 — Setembro •
sistorial. — Falece nes-ta capital o empresárioteatral, Walter Mocchi.
Mais de cinqüentapessoas morrem^jxumdesastre de trem emSão Bernardo, Chile.
Quinze agricultoresespecializados russoschegam aos EstadosUnidos em visita de es-tudos.*19 — TERÇA-FEIRA:
Destaca-se desde lo-go, na Conferência deGenebra, o problemada unidade e do rear-mamento da Alemanhacomo um dos pontos mais nevrálgicos.
O "premier" Nehru anuncia ao re-gressar à índia, que a próxima extin-ção do Cominform será uma conseqüên-cia da coexistência. — Deiíois das medi-das violentas postas em prática pelasforças francesas, reina um pouco mais detranqüilidade no Marrocos. — Começama deixar os cargos de direção no governo
i argentino os representantes peronistas, oque se deve ao menor prestígio de Peróne ao domínio crescente do General Luce-ro. — Em Montevidéu um ônibus, reple-to de passageiros cai de uma ponte a umrio, cujas águas, em violenta correntezaarrastam o pesado veículo, matando to-dos os seus 25 ocupantes.
20 — QUARTA-FEIRA: — A Rússiaapresenta um Plano de Segurança Euro-péia, em substituição ao Tratado do
-Atlântico, União da Europa Ocidental ePacto de Varsóvia. — Infrutíferos são osesforços para solução do problema ale-mão. — Novos boatos de subversão da or-dem na Argentina. — Aumenta o volumedo café brasileiro importado pelos Esta-
/" dos Unidos. — Nada menos de vinte esete casas de residentes franceses, nosarredores de Casablanca são incendiadaspelos terroristas. — Celebrada pelo Car-deal de S. Tiago de Compostela, o Ponti-ficai de abertura do Congresso Eucarísti-co. — Grande multidão, diante do Monu-mento a San Martin, em Buenos Aires,gritam repetidamente: "Que renuncie!Que Renuncie!" Diz a nota oficial que
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"não se sabe contra quem era dirigida amanifestação". — A Bolívia incrementaa exportação de sua gasolina para o Bra- |sil. ;.' .
21 _ QUINTA-FEIRA: — Continua |reinando o terror no Marrocos francês, y%não havendo positivamente segurança |para a vida dos residentes europeus. — ;Continuam a solicitar demissão os repre- :Sísentantes peronistas nos diversos postosdo governo argentino. — Recebidos no *Catete os Cardeais e Patriarcas presentesao XXXVI Congresso Eucaristico Inter-nacional. - Em Beirute falece o escritor flibanês Sa Iam Labaki, Presidente da As- jsociação dos Homens de Letras do Líbano. |_ Lançado ao mar o segundo submarinoatômico norte-americano: "Lobo do Mar"._ Forte terremoto no Equador. — Ata-cado de loucura um marinheiro inglêsagride com um soco o almirante W. M. |Eaton, quando o mesmo passava revista gà guarnição do monitor Robert, de 8.000toneladas. — Falece nos Estados Unidos,James S. Furay, vice-presidente da "Uni-
ted Press".22 — SEXTA-FEIRA —' Encerra-se a
Conferência de Genebra da qual — senão saiu a segurança da paz também nãosaiu uma maior ameaça de guerra. —Gravíssima crise no alto comando daPartido Peronista, do qual se retiram assuas grandes figuras. — O sr. AntônioSegni obtém novo voto de confiança doparlamento italiano. .— Aprovadas peloParlamento da Alemanha Ocidental as
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3^ Ano — N? 4 — Setembro — 1955
suas primeiras leis miUtares da República Federal.Chega a esta capital o cardeal de La Torre, ar-
cebispo de Quito. - Falece nesta capital o Gene-ral Fernando Sabóia Bandeira de Melo. — MissBrasil classificada entre as 15 semi-finalistas paraa escolha de Miss Universo e, a seguir, incluídatambém entre as 10 classificadas para a Final. Po-derosas bombas explodem no centro de Tunis. —
Revela-se que a população atual de Tóquio, e de7.963.587, havendo um aumento de 33.000 por mês.
Requer divórcio a princesa Fátima do Irã, quecasou em 1950, com um cidadão norte-america-
• cano, contra a vontade do Xá seu irmão. — Ata-cado de reumatismo SS. Pio XII.
23 — SÁBADO : — Eleita Miss Universo a re-presentante da Suécia, Miss Hillevi Rombin, de 21anos de idade. Do segundo ao quinto lugar, ciassi-ficaram-se, Miss El Salvador, Miss Ceilão, Miss Ale-manha e Miss Japão. — Miss Brasil ficou classifi-cada somente entre as 10 finalistas. — Falece nosEstados Unidos o sr. Cordell Hull, ex-secretário deEstado dos Estados Unidos, — Prosseguem as sole-nidades do XXXVI Congresso Eucarístico. — Che-gam a Montevidéu, por via aérea, novos refugiadospolíticos argentinos, entre os quais, Adolfo Viki, ex-presidente do Partido Conservador e Comte. V. Me-jia, da Marinha de Guerra da Argentina. Crescenovamente o número diário das prisões na capitalargentina.
24 — DOMINGO : — Eisenhower reconhece, pe-rante os jornalistas de Washington, que a Rússiamostrou grande sinceridade no seu desejo de aca-bar com a ^'guerra fria". — O chanceler Adenaueranuncia que antes de outubro visitará a Rússia, aconvite do Marechal Bulganin. — Banquete no Ita-mairati ao Cardeal Legado. — A Rádio de Moscouanuncia ao mundo que a Marinha Soviética resol-veu o problema de desembarque e assalto sub-ma-rino, isto é: por baixo da superfície do mar!. —Israel disposta a tratar a paz definitiva com o Egi-to, conversando diretamente com o governo destepaís. — Novos peronistas demitem-se do governoargentino sob a alegação de "saúde abalada". —Agravam-se assustadoramente as relações entre aíndia e Portugal. \
25 — SEGUNDA-FEIRA : — A China Comunistasolicita aos Estados Unidos uma "conversa amisto-sa" a partir de 1.° do próximo mês, "a fim de tratarde assuntos urgentes e de recíproco interesse". —Espera-se para qualquer instante o rompimentodas relações diplomáticas entre a Índia e Portugal.— Instalada a Reunião dos Arcebispos da AméricaLatina. — A chegada do novo Residente francês aMaknes, no Marrocos, provoca novos e violentos atos
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NOME
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CIDADE
de terrorismo. — AInglaterra dispostaa adotar severasmedidas de econo-mia que muito seaproximarão com osdias de "austerida-de" que os inglesesconheceram logoapós o término da IIGrande Guerra. —Sob controle do go-vêrno toda a im-prensa colombiana.
26 — TERÇA-FEIRA : — Depois das declarações dosQuatro Grandes, cheias de otimismoquanto aos resultados da Conferência deGenebra, o mundo respira aliviado, antea afirmação de que o perigo da guerrafoi afastado.
27 — QUARTA-FEIRA : — Entre acla-maçpes dos deputados de todos os partidoso "premier" Éden anuncia a próxima vi-sita à Inglaterra do Marechal Bulganihe do seu sucesso eventual Klauchtchev.— Aclamado no Peru, o sr. Victor Paz Es-tensoro, presidente da Bolívia. — Assi-nado em Moscou o Tratado que põe fim àocupação soviética nesse país, — Cai emchamas, matando seus 49 passageiros umavião de passageiros de uma companhiade Israel, alvejado por canhões antiaé-reos da Bulgária,
28 — QUINTA-FEIRA: — O cardealSpelmann, de New York, ora em Monte-vidéu decide não visitar a Argentina. —Prossegue intensa a ofensiva francesacontra os nacionalistas da Argélia. —Forte tremor de terra em todo o sul doChile. — Wastington anuncia para brevea visita do vice-Presidente Nixon à Rus-sia. — Portugal solicita ao Brasil repre-sentar os seus interesses na índia, paíscom o qual acaba de romper relações di-plomáticas.
29 —. SEXTA-FEIRA : — Cientistasnorteamericanos pretendem lançar um"satélite" que girará em torno da Terra edeverá atingir entre 450 a 500 quilômetrosde altura, estando tudo planejado para1957. — Prorrogado o estado de emergên-
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cia na Argélia, enquanto na AssembléiaNacional Francesa o governo é alvo deviolentíssimos ataques da "esquerda" quedeseja total modificação da política colo-nial.¦) : '¦'¦¦¦'"¦. ..¦' '¦'¦¦.
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30 — SÁBADO : — Também a Chinacomunista começa a sorrir para o Ociden-te anunciando "sinceros esforços no sen-tido de desfazer malentendidos e apagarfalsos rancores". — O governo de Bonnrevela que a partir de 1 de outubro pró-ximo, serão suspensas as restrições àsimportações de café do Brasil. — Desço-berta organização militar no chile, deno-minada "Linha Reta", cujos objetivos eraimpor sua vontade ao Chefe do Estado eao Congresso. Seus organizadores serãopunidos. — Assassinado em Buenos Airesum policial que se encontrava guardandoa entrada de um templo.
31 — DOMINGO : — Iniciadas em Ge-nebra conversações entre os Estados Uni-dos e a China Comunista tendentes a so-lucionar as divergências entre os doispaíses, tendo os delegados diversos anun-ciado que o seu governo decidiu pôr emliberdade os aviadores norte-americanos,detidos em Pequim, causando com issogrande júbilo em toda a América do Nor-te. — O "premier" italiano, Segni, decla-ra que vai estimular um plano de 10 anosdestinado a fortalecer a economia italia-na. — Começa a vigorar o acordo comer-ciai celebrado entre o Brasil e a Alemã-nha Ocidental.
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ASSIM SÃO OS HOMENS' (Continuação da página 19)
grito... um grito de mulher e nenhumcavalheiro podia permitir-se a covardia dedeixá-la naquela situação. Frçou instan-tâneamente, desceu do automóvel e retiroude sob o assento um ferro comprido, epesado. Desta vez, porém, tomou precau-ções. Abriu a porta e saltou para umlado. E a tempo!
A::3— Toma, pois! — rosnou Guilherme,batendo furiosamente com o ferro quetinha em mão.
O maníaco tombou, completamente"knock-out".
Quem gritou? — perguntou, em vozalta, recordando o grito agudo, de mulher,que tinha ouvido.
Eu! Estou na cozinha — respondeuConnie, com uma voz que não era a sua.
Guilherme abriu a porta da cozinha,cautelosamente.
Céus! — exclamou, incrèdulamente.— Que está fazendo aqui?
Oh! Não fique aí, olhando para mimcomo um estúpido! Venha desamarrar-me!
¦-¦¦-_ respondeu Connie, irritada.Connie nem se preocupou com agrade-
cimentos, quando êle a libertou.Tenho o corpo todo dolorido — de-
çlarou. — E como brilha o meu nariz!De um dos bolsos de sua capa extraiu
um espelhinho, pó-de-arroz, baton, lápise um lencinho.
Estou muito agradecida pelo quevocê acaba de fazer — disse, finalmente,
enquanto retocava o pó do narizinho. —Chegou a tempo, porque aquele homem éum louco e queria queimar os meus olhos!
Apesar de seus esforços, estremeceu vio-lentamente. Tinha decidido afirmar quenem durante um instantinho tivera medo,esquecendo-se de que gritara desesperada-mente.
Hmmm! Isto está mal! — exclamouGuilherme. — Um assassino... e loucoainda por cima!
— Sim. Meu pai tudo fêz para que fossemandado para o manicômio, mas acharamquè o homem devia ir para o presídio...O resultado aí está: fugiu esta manhã,matando o seu guardião.
Mas, como, demônios, pôde traze-laaté cá?
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39? Ano — N» 4 — Setembro — 1955
É uma história longa de contar —
disse Connie. — O que me interessa, agora,é saber o que você fêz com êle.
Dei com um ferro na cabeça dele —
respondeu Guilherme, com o seu ar maissatisfeito. — Ficou quietinho, quietinho..,
Oh! Muito obrigada! \E papai tambémihe agradecerá.
E Price também! — completou Gui-lherme.
E também Price — concordou Connie.que não pareceu notar o tom amargo deGuilherme.
Fntre eles caiu um silêncio que osdeixou sem jeito. Guilherme olhava paraConnie, que parecia muito interessada nacaixinha metálica, que continha toda suaartilharia feminina.
Fiquei sabendo do seu noivado estamanhã, pelo jornal — aventurou êle, comum tom ligeiramente irônico. — E é estaa primeira oportunidade que tenho paralhe desejar...
Boa-sorte? — perguntou Connie, comseu ar zombeteiro. — É um lugar bastanteestranho para isso, não acha? E, além domais, estou certa de que a quem deveriadesejar era a Price, conhecendo como meconhece! Aposto que, quando leu a notícia,você logo pensou que "Price merecia melhorsorte! Então? Responda com toda a fran-queza. Acertei?
Seu olhar era arrogante, de desafioGuilherme hesitou.
Bem... Já aue você me incita —declarou, depois, friamente — direi quevocê pode dar bastante trabalho a qualquer marido.
Porém, os olhos de Connie não o fitavam.Voltou-se instantaneamente.
Demônios! — pensou, colèricamente.— Este sujeito deve ter uma cabeça deferro! v
O maníaco, na completa posse de suastorças e de seus sentidos, estava de péno umbral da porta. Recuperara o ferrodo fogão e, embora este já estivesse frio,para Guilherme representava diversas edesagradáveis possibilidades. Estava paraatirá-lo à cabeça de Guilherme, quandoeste sentiu que alguma coisa passava zum-bindo por cima de seu ombro.
Era a caixinha de metal, onde Connieguardava as suas armas estratégicas. Foi
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39» Ano — N* 4 - Setembro — 1955 103bater bem entre os dois olhos do assassino.O segundo de hesitação que representou oimpacto foi tempo suficiente pára queGuilherme se apoderasse novamente doferro que deixara cair ao ver Connieamarrada naquela casa, e se dispusessepara o combate. Porém, o louco, com umrugido de raiva, lançou-se contra Connie.Tudo se passou numa fração de segundo,porém a pequena teve tempo e agilidadesuficientes para colocar-se atrás da mesasôbre a qual se havia sentado, detendodessa forma o assassino.
Quando este tentava empurrá-la, commesa e tudo, contra a parede, Guilhermedescarregou seu braço, com toda a forçade seus músculos.
Oh! — exclamou Connie, involuntà-riamente, quando o ruído do impacto res-soou na cozinha e o maníaco ficou esti-rado no solo, sem conhecimento.
Não está morto! — afirmou Gui-lherme., — Seria preciso um ariete paraabrir o crânio desse maluco! Mas vamostomar precauções... Ajude-me com essacorda.
Connie obedeceu, entregando-lhe um rolode cordas, que pendia do gancho de umajanela. Era corda fina, porém muito fortee longa.
Não sou perito nessas coisas — disseêle — mas creio que agora êle nos deixaráem paz por algum tempo!
Deitou um último olhar para o manietadoassassino e depois voltou-se para Connie,olhando-a com ar de surpresa, mas, tam-bém, de prazer.
Você é uma pérola! — afirmou, depoisde respirar profundamente, sem a perderde vista. — Se não se lembrasse de atiraro necessário contra êle e usado a mesapara detê-lo...
Ela tratou de sorrir, porém' seus lábioscomeçaram a tremer. Apertou desespera-damente os dentes, esperando que êle nadanotasse. Mas notou.
Pobrezinha... — murmurou. — Pas-sou por um terrível transe! E o pior éque .
Emudeceu, repentinamente. Connie es-tava em seus braços! Surpreendente, com-pleta e inacreditavelmente!
Fuja! Corra para longe de mim! Fuja,para sua felicidade! — soluçou, tentando
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EU SEI TÜDÓdisfarçar seu pranto e sua emoção com umúltimo gracejo relativo a suas lágrimas. —Romperam-se os diques.
Porém, êle não correu. Simplesmenteporque ela havia apoiado a cabeça contraseu ombro e seus cabelos não estavamdistante de seus lábios. Por isso não lheimportava. Nem um tiquinho! Na realidadesustentava aquele corpo trêmulo bem júri-tinho do seu, talvez juntinho de mais!Pelo menos, mais do que qualquer homemdeve sustentar a pequena de outro!
Por favor! — implorou^. — Não possover você... ver você... {Deteve-se porque não sabia o que ia
dizer. E por isso, não encontrando outrautilização imediata para seus lábios, apoiou-os ternamente sôbre os úmidos cabelos deConnie.
Isso pareceu confortá-la um pouco. Per-maneceu mais tranqüila durante algumtempo, e depois, levantando a cabeça,fitou-o nos olhos.
Aposto... Aposto que, depois de tudo,você gosta muito de mim! — anunciou. /
Isso devia tomá-lo de surpresa. Mas, noentanto, assim não foi!
Palavra que gosto mesmo! —replicou.E então — perguntou ela — por quenão me disse antes?
Tardou um segundo a compreendermuito bem. Depois, recordou: Connie es-tava comprometida com outro. Quis abriros braços para libertá-la, mal refletiusôbre a pergunta feita pela pequena, porémesta resistiu. De maneira que decidiu seratrevido e deixar a vergonha de lado:
Porque fui um idiota! — confessou.Isso mesmo! — confirmou ela. — É
tudo porque assim são os homens! E porisso muitas vezes fico pensando se existeneste mundo algum homem que valha apena de uma pequena se preocupar tantopor... por conquistá-lo.
É que você — afirmou êle, impulsiva-mente — nada fêz, jamais, para conquis-tar-me!
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Oh, se fiz! — protestou ela. — Poisse até fui ao extremo de 'ficar noiva dePrice!
Noiva de Price? — repetiu êle, estu-pefato. — Quer dizer que... que vocêplanejou esse noivado só para...?
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EU SEI TUDO
Não seja tolinho! Uma mulher nuncaplaneja as coisas dessa forma. Além domais não teria sido leal com Price. Mas,creio que devo ter feito isso, suspeitandode que você se sentiria ferido e irritado.Sentiu-se assim... ou não?
Sim — admitiu Guilherme; e com-preendeu, então, que a amara desde o pri-meiro momento em que a conhecera. —--Mas jamais me animou a que continuasseâ amá-la! — concluiu com um leve ar decensura.
«E que queria que fizesse? Que meatirasse em seus braços? — perguntou êle,indignadamente. — Você já era bastanteconvencido e não queria que ficasse aindamais prosa!
Acredito porque é você quem diz —confessou Guilherme. — Eu era conven-cido, vaidoso. Assim são os homens! — re-petiu, gracejando, o estribilho de Connie.
>— E, afinal, você se atirou nos meus braços!— concluiu, atrevidamente.
Talvez... Mas sairei deles imediata-7 mente, se não me segurar com força! —
advertiu ela.Guilherme a abraçou carinhosamente.
Porém no instante em que estava parabeijá-la, abriu desconsolado os braços.
' — Não posso suportar a idéia de quePrice a tenha beijado antes do que eu!
7 _ E você não beijou jamais a outramoça? — perguntou Connie.
Sim — admitiu Guilherme de má-vontade, porém honestamente. — Porémisso é...
Diferente! — concluiu ela. — Assimsão...
Conteve-se bruscamente e em vez dedizer o que pensava, apertou a própria facecontra a de Guilherme.
-—Nunca beijei a Price nem êle mebeijou — confessou, em vez de pronunciarseu estribilho. — Pude convencê-lo deque abominava o beijo. Mas creio quealgumas vezes as circunstâncias vencemcertos preconceitos, você não acha? —perguntou, sorrindo deliciosamente
E Guilherme decidiu que, realmente, emcertos casos, as circunstâncias se sobre-punham a certos preconceitos.
104 39? Ano — N? 4 — Setembro — 1955
«_^Í^___JP^ I ^^^ ^^^^
— Descansemos um pouco
DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE OTRABALHO NA INGLATERRA
^-p RATA-SE, é claro, de uma "estatística"para fazer rir e que, realmente, vem ob-
tendo grande êxito na Grã-Bretanha.
Número de Trabalhadores Britânicos
População da Inglaterra 46.000.000Habitantes com mais de 65 anos
de idade 12.000.000
Restam para fazer o trabalho . 34.000.000Habitantes com menos de 18 anos .. 16.000.000
Restam 18.000.000Empregados das empresas nacio-nalizadas 9.000.000
Restam 9.000.000Soldados 2.000.000
Restam 7.000.000¦ - - ' ¦'¦ ¦ -'' -r ' '*v *-'
Funcionários do Estado e das Mu-nicipalidades 6.800.000
Restam 200.000Hospitalizados, alienados, freqüenta-
dores de corridas e de futebol .. 126.000a__H«P-___M_i____lH^_MB_P^_--^------------W----*
Restam 74.000*-. •¦-'.-¦ «8
População ociosa 62.000
Restam 12.000Detidos nas prisões 11.998
Restam para fazer o trabalho 2Quem são?Eu e você!
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D 1 R E T (? nir^w^^/JJS™* — N.» 4 — SETEMBRO — 1955I R E T O ?«*?£ARIOS ADOTADOS — GUSTAVO BARROSO — PEQUENO BRA.dr LAVRTTnnvwrt ?Ki*ir* ~~ S£,FD1[CAO — dicionário de nomes próprios — dj»ft l? r ir wZv P í??íí Já5LACI — MONOS^ÍLABOS DE JAPYASSU E DE ZYTHO -- PRÍVSECRETARIO VÉRBIOS ORIGINAIS DO DR. I^AVRUD E PROVÉRBIOS DE LAMENZASENDO ESTA SEÇÃO DB DIFUSÃO DO CHARADISMO, NAO PUBLICA TRABALHOS DIFÍCEIS
3.o TORNEIOJULHO-AGÔSTO-SETEMBRO
IiOGOGRIFOS
Sem sequer ter na vida o di-reito,
De cantar como bom napolitano.Dr. Legner — Urupês
111 — Quatro — Um valde-vinos vive sempre com estrofenise.
Beatriz Cardoso — C.E.P.— 108 —
Vacilante, eu ando pela vida*6, 10, 4, 2, 6, 4, 5.
Como outrora na minha infân-cia,
Alma sincera, franca, desmedida— 5, 4, 9, 3, 6, 2.
Sem empáfia, sem arrogância— 8, 7, 4, 3, 2.
Não sinto dos anos a vil velhice,Sem interrupção os velhos so-
nhos — 3, 10, 1, 4, 10, 3, 2.Ainda agasalho, com meiguice
5, 6, 3, 7, 10, 8, 7.Sempre novos, formosos e riso-
nhos.
A tristeza que chora em meupeito.
fi bem mágua, é dor, é desengano,
De quem vive no mundo contrafeito.
De quem vive um destino de-snmano — 1, 5, 4, 3, 9, 7.
— 109 —
Origem das desavenças — 3, 2,1, 9
Nas camadas sociais,A fome traz as doenças — 5, 4,
7, 6E outros males que tais.
Cumpre, antes de. mais nada, —6, 7, 8, 9
Nossa gente, com doçura,Gota a gota, ser livrada — 3,
6, 5, 4Desse cálice de amargura.
Petróleo, que só dá brigaE dinheiro ao milionário,Não tira a fome à barrigaDo indivíduo proletário.
Tonnew — Cascadura
CHARADAS CASAIS
110 — Quatro — Boi velhacoesconde-se em cupão do mato.
Andas — Passos-M.G.
112 — Cinco — Pessoa rabv-genta sempre tem modo iras-cível.Conde de la Fere i— Salvador
113 — Três — Mesmo numrancho de borracheiro se cassaô mandato de um deputado.
Cysneirense — Muriaé
114 — Seis — Sentia-se semcoragem ao ver suá mulher de-sanimada.Cysneirense Junior — Muriaé
jll5 — Duas — Os bons atos
não temem processos judiciais.Coringa — Rio
Agradecendo áo Mavícaro
116 — Quatro — O certo,prezado confrade, é que o mé-digo diz sempre: não hesito nacura do cancro.
Conselheiro — R;G. do N.
117 — Duas — Aliás, contra
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v 'V-|Ojcancro e a febre amarela, oJeito é "bater a pacuera".
Conselheiro — R. G. do N.%ifrm ¦
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jjlis — Duas — Houve umbocado de pancada naquele su-rwu.
ChampoÚion — P. Alegre•«'A ,
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119 — Duas —Vindo embora na traseira«da multidão, a Julieta,
A correr foi a primeira«•Quando viu a coisa preta^Dr. Barreto Cardoso — C.E.S.-
G.C.N. — Maceió
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120 — Óinco — Gesto incivilo tagarelar daquela mulher ca-beçuda.
Dr. Legnar — Urupés
121 — Três — Vive satisfeitaP. Olga; nos momentos de folga.
Dr. Kean
Para Ed Vep122 — Duas — Você regis-
tra no seu calepino, o gênio denma pessoa?
Debrito — G.C.N. — Recife
m^m\ B^«n^l^^^^V^^^.^^n^k.
feRANCOsj
123 — Duas — Quero cafépequeno porque vou fazer umaligeira refeição antes do ajmô-ço.Donatila Borba - Criciúma S.C.
124 — Duas — Tive queacender o-farol para destinguira cara do meu cavalo.
Edur G. Monteiro — Cuiabá
125 — Três — Riqueza à vis-ta, destróí muita intenção ho-nesta.
Ed Vep — Em viagemll ¦'¦:, "'
¦." '¦'..'-
ENIGMAS— 126 —
Com toda a forca do vento,Com toda a fúria do mar»H£s de ouvir as minhas juras,A maneira de te amar.
Sertanejo II — Lavras
— 127 .—Uin civil ou militarEncontra, seguramente,Dificuldade em ticarNum povoado decadente.
Teria desgosto imensoNa solidão do lugar.Tanto mais se fôr propensoA sorrir e a namorar.
Gil Vírio — Andradina
39» Ano — Nt 4 — Setembro 1955
JUVENTUDEALEXANDRE
VidaVigorwá ^,G0R
w MocidadeUm oosvhCabelos
m/jmm* mil Sinai ^mw/mW^ymm^miJtíMMmA EI/àEMvKW/ám^W^Wlm^Aê^wÊ^mw^SMÊmM^KAilmvm. * V/«V\J^nk ^a^mT.Am
^^L_^^*?*l^^^^Rr^Ç/JXi. ^"fr^Bí m^rxjMmKmm^mmmm^m "*" AmmmmW^A^Amm^ '^gvfmmtlmmmWSa.^fwr ~*^H ^VBfl
— 128 —Vem logo depois do enredoO inimigo mui trêdoE a cabocla que o secunda;E perseguem, com insistência,A pobre da dona "Hortênsia'! *Velhota assás furibunda.* — Flor.
Bisilva —- Manaus
— 129 —Reparai bem naquele "homem",Após o pretexto apontado,Para que outros não o tomemPor um impostor descarado...
P. Del Debbio — S. Paulo
— 130 —!Fui violento com a resposta,Alegou o acusado;Pois, à tão baixa proposta,Estou desacostumado — 9 L.
Seamva — Santos
CHARADAS NOVÍSSIMAS
131 — Duas — uma — Tra-balho mal acabado causa pre»juízo.
Andas — Passos-M.G.
132 — Duas — uma — Aque-la mulher manhosa por qual-quer coisa, feria com seu remo»qne indiscreto.
Beatriz Cardoso —- C.E.P.
133 — Duas — duas — Quan-do se come em opulentos ban-quetes não se pensa em gnlodi-ces.Conde de la Fere — A.C.C.B. —
Salvador
134 — Duas — duas — DAsinais de alegria, o organismodo dilator, quando delata al-guém.
Coringa — Rio
135 — Duas — uma — Umainfusão de sene acabou com osofrimento físico do cavalo mui-to velho.
Champollion — Porto Alegre
136 — Duas — duas — Coma feição preocupada o padre es-condeu sob a cimalha as al*faias de cnlto.
Dr. Legnar — Urupés
137 — Três — uma — Umatapa paga-se com um bofetão.
Dr. Zinho — S. Paulo
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W^ffAW?'-'- '''¦ ?A'1 '¦ "hA;y '¦
A{'''APAAi'^íuj^tr,
«t Ano — Nt 4 — Setembro — 1955138 — Trôs — uma — Quem
teima para o mal, sem razão, étipo malvado brigão.
Dr. Kean
, '.y ¦'. .'" -'.y :: •' "~ •; ' ¦¦'. -.'¦'•. '¦':¦/.
139 — Duas — Duas — Umapessoa sem importância, quequeira montar o conjunto dasrodas de um relógio, deverá nacerta fracassar.
i
El Príncipe — Uberaba
140 — Três — duas — Tra-toalha em costura das peças darede de pescaria, ganha umabagatela, mas vejam como andagarrida. • •
Florentino — João Pessoa
141 — Duas — uma — Quemme insultar levará uma surrade causar lástima, pois ficaráoom o corpo todo amassado.Joaquim Adornelas Pimentel —
Itapaci-Goiás
142 — Duas — uma — Decapote aqui está um homemque trabalha pertinazmente.
-Laranjeirense — Aracaju
143 — Duas — duas — Nomeio de certas brincadeiras sedeve compreender não transfor-má-las em ofensas que venhamInfluir para uma desenlace desa-gradável.
-M..A.G. A.C.C.B. — Salvador
144 — Duas — duas — Qual-quer obstáculo para impedirunia façanha, deixa-o constran-gido.F. Del Debbio — C.E.P. - S.P.
. 107 W%____________________________ _—.^m Wrwí PBmls ______r
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J|_ em todo o Bro»» ||W£A**!as^ preterem •«»• lj
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SOUTOConforto
mi ximoQàtãntíê
absoluto
145 — Três — uma — O im-pedimento, onde há má vonta-de, só pode ser retardado.
Segon — Rio¦' ¦'.'"-.',-"''"¦
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CHARADAS ANTIGAS
— 146 —
Depois de levar o trote — 2(E com razão foi vaiado) —• 1O tocador de serroteSaiu do palco "assustado"Dr. Barreto Cardoso —? C.E.S.
G.C.N.
— 147 0Não se corrige o tratante — 2Malgrado forte censura — 2Trazendo o mal no semblante,Vive em busca de aventura;Com idéia malfazeja,Num constante atrevimento,Parece que não desejaO seu aperfeiçoamento.
Gil Virio — Andradina
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— 148 —Quando é tempo de eleição,O homem deita falação — 2E diz ao povo: a mim vinde.Se eleito, o povo, coitado,(Que lástima) é olvidado — 1Na posse, à hora do brinde..,
Jovaniro
CHARADAS SINCOPADAS
149 — Três (duas) — Uniaa uma cada partícula de areiaforma pedras cujas arestas cor-roem a amarra do navio fun.»deado. • • -
Cysneirense — Muria é
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150 — Três (duas) — Hámuita gente dada à palhaçada
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CU SEI TUDOsem contudo usar o uniformede palhaço.
Coringa — Rio
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151 — Três (duas) — Coma campanha presidencial, co-meçam os discursos estafantes ementirosos dos candidatos dospartidos políticos»
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Conselheiro — R. G. N.152 — Três (duas) — A gen-
té de mau gênio todos evitam.D_£ Zinho — S. Paulo
153 — Três (duas) — É umcorrompido na vida, o viciadona bebida.
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Dr. Kean
Em vidros de 40e 100 pílulasO grande 6 maiseconomia
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154 — Três (duas) — Ho-mem muito pobre anda sem-pre suspenso.'Donatila Borba — Criciúma-
S.C.
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39t Ano — Nt 4 — Setembro — 1955
DORESnasJUNTASA tortura das juntas rijas e Inchadas
peto reumatismo, são sintomas de rinsdebilitados. As dores que estes males
provocam, sâo insuportáveis»deixando o doente desanimado,sem forças para o trabalho oudisposição para gozar a vida.
Milhares de pessoas sofremessas dores» quando poderiamevitar» de vez, tais padecimentos»
tomando as Pilulas De Witt para os Rins ea Bexiga. Especialmente preparadas paracombater os distúrbios renais» as PílulasDe Witt aliviam as dores prontamente» res*taurando o vigor e a vitalidade ao organis-mo. graças á sua magnífica açSo tonificante.
Pilulas DEWITTPara os Rins e a Bexiga
155 — Três (duas) —Velhacheia de rugas tem natureza decobra.
Florentino — João Pessoa
156 — Três (duas) —Por ser muito escrupuloso,Grande amigo da verdade,Seu nome ficou famoso,Como ilustre autoridade.
Gil Virio — Andradina
à mulher velha que não queriaessa variedade de tabaco.
Griwil — C.E.C P. Alegre
157 — Três (duas) Disse
158 — Três (duas) — O de-sordeiro tocava admiràvelmen-te um antigo instrumento decordas.
José Coelho Vieira — Maceió
Um concurso diferenteI...PEDIMOS AOS
^g^^IA^^ORt^EM AS SOAS
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£lTommC;,iS00*-00*- * /r*^0_.d„e„nCr$ 1000M* * pS diCí?. °00'00 * 1 premio de Cr$ 5 000,00.PARA OS PROPRIETÁRIOS DAS CASAS COMERCIAI* ottpDECe8___? IíOSS.°.PB°D?J0j.2? pSd,ldS?6?EODE CEDRO, 1 premio de 40 dúzias e 1 prêmio de 100 duri!»,UTLCO"e8po,,5en,e ********** «««dos aos consumidoroB^Rddif V.™ eSS" Ie-C0b^a" 5erSí «*•*¦*¦-no Auditório daRadio Vera Cruz. nos dias do Concurso, quando então ump«SadSÍ &*°'
W MC<*Ihend<» «s wSaí «Ut™OJMAXIMÓ DE HONESTIDADE NUM CONCURSO DIFERENTE!O resultado deste concurso será publicado em «SvewôiJornais e revistas, inclusive na Revista do Rádio. anrw»°«Quaisquer informações na Av. Rio Branco, 137 — sala 616Teleiones: 32-9415 e 32-9309
159 — Três (duas) — Ho-mem desavisado e falador sem-pre espalha notícia exagerada.
Mavicaro
160 — Três (duas) — Nãodeixa de ser cruel a luta deguerrilha.M.A.G. — A.C.C.B. — Salvador
161 — Três (duas) — Êlesempre foi um jovem sem açãoe macambúzio.P. Del Debbio — C.E.P. - S.P.
162 — Três (duas) — Qualquer espécie de teimosia é de-feito.
' 9 m y-
Rafinha — Porto Alegre
163 — Três (duas) — Quemsofre de surdez arranja-sé bemcom um aparelho eletrofônico.
Boama — Iacri - S.P.
^ 164 — Três (duas) — Numalâmina comprida gravei gentiloferecimento.
Sefton — Rio
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39? Ano — N* 4 — Setembro — 1955
¦¦'. ssAiy^w^Aw^fí^vwmí
109
^WJP^.'í!v»í^.3,íí>i" ¦*¦"..*,
," EU SEI TUDO
ENIGMA PITORESCO
— 165
Ao Zytho, relembrando a troca de idéias.
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ENIGMA PITORESCO— 166 —
'. (Lamenza)Ao Giffoni Filho, com nm abraço.
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FABRICADASPTlO PROCESSO SENUN ***>
Magno — RioPALAVRAS CRUZADAS
PROBLEMA N.o 5 —
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Conselheiro — R. G. do Norte
Horizontais e verticais — 1 — Recua de ca-meios; 2 —Diz-se do cavalo que tem duas cores(preta e branca); 3 — Devastam; 4 — Contra-:feitos (ricos); 5 — Dá idéia de; 5 — Qualquer^notícia de fato ou acontecimento publicada numjornal; 8 — Salvas ou bandejas de metal.
O PêlO 2Utfpernas, braço*e axilas compromete a suaP r eiençàna rua, sta*praias a nafreuniões ele-gantes. Paraeliminar os pi-los supérfluosnão use nava-lha: use RACfl,o maravilhoso eeficiente depi-latório em póperfumado. Eli-mina com Incrí/ei rapldes .ospêlos iacô-modos.
à Tenda aaaboas
feriamarlas
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fr'V '£ *" ****+^-^*^ _»»,_^|__h|É_-fcM_-l^_>y__^«W_^ffc^v#fc^
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39t Ano ^ Nt 4 - SaUmbro - 1955Horizontais: 1 — Encanto pessoal; 3 —i O
mais; 5 — Recostado; 8 — Qualquer ave, parti-cularmente galinácea; 9 — Raiva (pi); 10 —Veneras, amas; 12 — Letra grega; 13 — Condenada.
-Verticais: 1 — Morrer;- 2 — Que tem poucocalor; 3 — Alertar; 4 — Tecido finíssimo; 6 —Nome próprio masculino; 7 — Inchar; 10 —Fluido; 11 — Matriz.
BRASIL ENIGMISTA
O nosso incansável Ueniri (Irineu Villas-Boas>com muito esforço, boa vontade e mesmo prejuí-zo, conseguiu publicar cinco números de sua re-vista, que, pode-se dizer, está vencendo. Deve-mos compreender o quanto é difícil e dispendio-sa uma publicação com a apresentação do Brasil-Enigmista.
E para mantê-la, precisa o seu lançador doapoio de todos os confrades, assinando ou com-prando .avulso os números da revista.
O último número que recebemos supera os an-teriores.
/' ED VEP
O nosso confrade Edmilson de VasconcelosPontes (Ed Vep), de Recife, esteve nesta capi-tal.
.... /
CORRESPONDÊNCIA
>. :•: ¦¦¦::
YCartas recebidas até 5 de a sus to
Coringa, (Rio); Donatilla Borba (S.Catariíia)Conselheiro, (R. G. N.); M. A. G., (Rio); P. DoiDebbio, (S. Paulo); Nicola G., (S. Paulo). Gratospela colaboração .enviada.
Ordisi (Lisboa) — Recebemos a sua colabora-ção onde há espécies que não adotámos. Sobre oassunto de sua carta de 19-7 escrevemos pelocorreio aéreo — Gratos por tudo.
Heron Silpes (Canavieiras) e Heliotropio (Pôr-to Alegre) — As inteligentes confrades fo es-queceram esta humilde choupana? Estamos comsaudades de seus ótimos trabalhos.
A todos — A omissão de trabalhos de algum,confrade em dois números seguidos, quer dizerque estamos com falta. Devemos avisar que sóaceitamos logogrifos em versos originais.
PRAZO I:
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Hicouf qr-f.ctffíi.os
Para as soluções de cada .mês: Distrito federale Niterói: 45 dias; demais Estados: 90.Toda correspondência sobre charadas deve serdirigida para a redação de EU SEÍ TUDO ruaMaranguape, 15 e endereçada a
DR. LAVRUD
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39t Ano — Nf 4 — SeUmbro —
SOLUÇÃO DO1955 EÜ SEI TUDO
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TRÂNSITO!A braços com o pro-
blema do tráfego, acapital da Venezuela, aformosa Caracas, decidiu,após longos estudos, cons-truir um "elevado", pró-prio para a corrida deaero-ônibus, com capaci-
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os rios, canais e tambéíiíao longo da orla marí-tima carioca essas coris-truções poderiam ser fa-cilmente executadas. :
Adotou-se na Venè-zuela, por ser mais eco-nômico e mais durável a^estrutura principal émcimento. ,:a
Nos dois primeiros cli-chês, ao alto e à esquéir-da, vemos o aero-ônibus
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dade para quinhentospassageiros, podendo le-var reboque.
Desse plano damosnesta página alguns as-pectos, de acordo comos desenhos aprovadospela municipalidade ca-raquenha e que talvezpossam animar os.nossosedis a adotar o mesmoplano, posto que sobre
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EU SEI TUDO
Aspecto do aero-ônibus sobre o rio Guairae ao longo das encostas dos morros, emCaracas, que terá o seu tráfego desafogado.
^ da cidade alemã de Wuppertal (700 milhabitantes), que inspirou o governo mu-nicipal de Caracas.
Como se verifica, aproveita os rios, ca-uais e centros das grandes ruas.. Os doisúltimos clichês, extraídos dos planos apro-yádos para Caracas, mostram a estrutura
4e cimento pré-comprimido, escolhida comoa melhor e torna, por ser mais econômico,p plano mais rapidamente realizável.
Trata-se dos trechos que passam ante a«estação principal da Estrada de Ferro,portões de estádios, praças principais decada bairro etc./
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Minha mulher teve um filho, o qual, natural-mente, era o cunhado de seu pai, e tambémmeu tio, pois era o irmão de minha madrasta.A esposa de meu pai teve um filho, que erameu irmão, e também meu neto, uma véz queera filho de minha filha.
Conseqüentemente, minha esposa era minha avó,por ser a mãe de minha mãe; por outro lado,eu era, ao mesmo tempo, marido e neto de minhamulher; e como o esposo da avó de uma pessoaé seu avô, eu sou so meu próprio avôlMark Twain.
a
MODÉSTIA
*~\ ERTO dia, Gustavo Courbet, o primeiro doipintores realistas, pediu a um amigo que o
acompanhasse ao campo, onde ia pintar umquadro. Quando desembrulhou a tela, o amigoficou surpreendido ao ver que era negra, comose houvesse sido pintada com tinta preta.
— Estás surpreendido com a tela? — perguntouCourbet. — Na realidade, toda a natureza é negrase o sol não a ilumina. Pois eu sou como o sol:faço a luz e o quadro está pronto!
a
SEM AERÓDROMO
a TÉ recentemente os únicos aviões que deco-lavam sem aeródromos eram os bombardeiros
sem pilotos, teleguiados. Mas, ultimamente, naCalifórnia, o piloto de provas Bob Turner obteveêxito quando conseguiu a decolagem de um"Thunderjet F-84-G". A experiência "foi
levada aefeito sobre uma plataforma móvel de quinzemetros de comprimento. O aparelho não precisamais do que de uma pequena modificação quepermita a adaptação de um foguete, cuja funç&oé dar a propulsão inicial.
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ÜMA FAMÍLIA COMPLICADAiiiQASEI com uma viúva que tinha uma filha
crescida. Meu pai apaixonou-se por minhaenteada e com ela casou; acontece que meu paiSpassou a ser meu enteado, enquanto minha en-teada passou a ser minha mãe por ser a esposa
/de meu pai.
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O MARCIANO: _ Caros terrestres, trago deMarte as melhores saudações do meu governo paravós homens da Terra...
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39» Ano — Nt 4 — Setembro — 1955 U3MARAVILHAS DA CIÊNCIA
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(Continuação da página 32)dos deuses mitológicos, pois o infusóriomorre de acidente, nunca de senilidade.Entretanto, Maupas contestava a biologiade Weismann alegando que o infusório nãopode se reproduzir indefinidamente. Aimortalidade das colônias celulares pelarenovação do meio químico, ficou provadapelas experiências de Alexis Carrel. Masessa imortalidade se mantém no planoquantitativo, não havendo alterações in-trínsecas. Os protídios, os glucídios e oslipídios dos alimentos abastecem o orga-nismo com oxigênio, nitrogênio e carbono,que acabam sendo transformados em pro-teínas e aminoácidos, processo êsse quejustifica o conceito químico da vida. Maso homem não pode renovar todos os seustecidos internos no curso do tempo bio-lógico e desgasta-se sua radiosa juventude.
DURAÇÃO DO CICLO VITAL — Ateoria e o laboratório trabalham para cap-turar a lei íntima do ciclo vital. QuandoRobert Hook descobriu a existência dacélula aplicando o microscópio nos tecidosvegetais, iniciaram-se experiências sobre aevolução do corpo e sua decadência. Aidéia da morte e a concepção da eternavitalidade, cujo mistério obcecou os alqui-mistas nas suas tentativas para obter osegredo do perpétuo vigor, afastaram-se dodomínio das superstições para se restringiraos fatos dos laboratórios. Com os trabalhosulteriores de Marcello Malpighi e FélixFontana, Franz Julius Meyen e JohnBrown, reformaram-se todos os conheci-mentos sobre o relativo ao organismo hu-mano, cujo nascimento e decrepitude su-bordinam-se a processos físico-químicos.Anunciara Louis Pasteur que o estudo dabiologia humana nos conduz à convicçãode que a vida preside ao trabalho da morteem todas as suas fases.
Em suas pesquisas provaram Molleschotte Buchner que de sete em sete anos serenova integralmente o corpo. Eis a ver-dade: — de sete em sete anos morre erenasce celularmente a individualidadebiológica. O homem de sessenta e trêsanos nasce e morre nove vezes biológica-mente, sem perder a consciência da suaposição social e financeira no turbilhão
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EU SEI TUDOda sociedade econômica. Vive o homemporque morre a cada instante da ofensivado tempo fisiológico.
Todos os dias, desfazem-se células emnosso corpo e o aniquilamento fragmentáriodos tecidos facilita a permanência da vida.A vitalidade biológica sobrevive à custa damorte celular. Nove bilhões de glóbulosvermelhos se refazem por/ hora na corren-teza sangüínea impulsionando o oxigêniopara satisfazer o metabolismo das células.
Êsse maravilhoso espetáculo induziuSedwigk Mino a qualificar a morte comouma lei do desenvolvimento, as causasquímicas da morte se confundindo com ascausas químicas do desenvolvimento. Henride Varigny vai mais longe e admite quea vida começa a decair mesmo antes denascer. Nove milhões de glóbulos ver-melhos do sangue morrem para garantir arenovação química de nove bilhões deglóbulos vermelhos por hora. Persistindona concepção de que a vida nasce damorte, ou que a morte precede a origemdavidarinstruía Claude Bernard que todamanifestação vital se prende intrínseca-mente à destruição orgânica. Descobriramos biologistas modernos, que a ruína or-gânica de Bernard, melhor analisada pelahistologia e pelo microscópio, denunciadiferenciação celular, tanto mais acentuadae progressiva, quanto mais perfeita fôr aevolução do organismo. Qual o primeiro amorrer dos órgãos humanos? Reveille Pa-risse procurou demonstrar que o enfraque-cimento vital primeiro se manifesta sobreo aparelho respiratório.
No seu cálculo, o homem consome porhora quarenta gramas de oxigênio, sendonovecentas e sessenta gramas, represen-tando trezentos e cinqüenta mil quilo-gramas por ano. E quando se enfraqueceo pulmão, não decompõe bem o ar respi-rado e o sangue se despoja dos seus prin-cipios estimulantes. Parisse classificou opulmão como a primeira causa da morte,enquanto outros preferem denunciar aacumulação de fosfato calcareo como aorigem da senilidade. Pertence a Cazalisa clássica sentença que o homem traz aidade das suas artérias e Michel Levy qua-lificou a esclerose de petrificação humanaantecipando a imagem do sepulcro.
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Ò grego Pitágoras definia a saúde comoa harmonia do organismo, devendo se in-terpretar toda doença como um desajusta-mento interno. Morre o homem porque sedesgasta sua juventude celular durante aofensiva do tempo biológico. As mesmascondições que preparam a formação dacélula e dos germes da vida trazem con-sigo os elementos da senilidade e os fatoresdeterminantes da morte. A biologia podefixar a duração de qualquer ser pelo inter-valo que vai do seu nascimento à suamaturidade. Excetuando os acidentes, otigre, o hipopótamo, o rouxinol, a águia,a baleia e a tartaruga vivem um tempodado, fixado pela sua evolução celular. Amorte nasce com a vida, acompanha ossaltos da infância, anima as paixões dajuventude e transforma o cadáver em gasese substâncias minerais. F. E. Beddarachava difícil descobrir a causa da mortenos vertebrados inferiores, em virtude daausência de vestígios. Admitiu Ilya Mech-nikow que a larva marinha pillium perecede morte natural, após terminar seu pe-riodo de existência. Hubert Lauvergnedescrevia a extrema senilidade como amorte parcial dos órgãos, cessando aospoucos de existir, desfazendo-se sem agonia.
Para Lauverge, a morte natural só Vemcom o último movimento do coração e como derradeiro sopro de oxigênio. FrançoisXavier Bichat pintava a morte pela senes-cência como o rumo lento em que se fechamos sentidos.
| Na filosofia de Herbert Spencer, a vida| se caracteriza pela combinação definida decodificações heterogêneas, simultâneas esucessivas. Na decomposição celular mani-festam-se ainda transmudamentos hetero-gênéos e sucessivos. Que desapareceu coma morte? Esclarece Herbert Spencer queterminou a combinação definida. Por issono axioma de F. X. Bichat a vida exprimea síntese das funções que resistem a mortee a duração de um indivíduo varia comsua capacidade de resistir ao desajusta-mento da síntese biológica.
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André Du Laurens estabelecia comocausa da velhice uma espécie de choqueentre os diversos princípios do corpoAnotou com muita justeza Reveille Pa-risse, que mais se complica o organismo,
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1W 39t Ano — Ní 4 — Setembro — 1955»mais se enriquece a vida, mais o corpoaumenta de extensão e mais brilham ossentidos. Por outro lado, dividido e parti-lhado em órgãos complicados, as funções,se emancipam, mas conservam uma solida-riedade fatal.
O DESAJUSTAMENTO DA MOCIDADEE O FANTASMA DA SENESCÊNCIA —A geriatria deve se voltar para os bio-químicos se deseja conter á ofensiva dotempo biológico no desgaste da juventude.A aceleração da motilidade traz a senes-cência e as flutuações fisiológicas apres-sam ou atrasam o término do seu ciclo.Jacques Loeb retardou e acelerou a dura-ção vital de certos insetos pelo abaixa-mento e elevação da temperatura. Todosos seres nascem marcados pela fatalidadedo ciclo biológico, cuja duração independedo próprio organismo, prisioneiro de umalei secreta.
No curso do tempo, a intoxicação do* plasma tecidual que banha o sistema ce-lular acarreta á senescência. O tempobiológico entorpece o ritmo vital com re-síduos protoplásmicos irredutíveis pelometabolismo do corpo humano. As célulasrespiram mais oxigênio na juventude ecom a senescência menor volume desse gás.
A presença de substâncias químicas üi-jsolúveis nos metazoários, como a celulosee a osseína, a cartilagena e a ceratina, cujaassimilação deixa de ser efetuada pelascélulas provoca a decadência do processovital. Depois de segmentações consecutivasos infusórios ciliados não podem mais sémultiplicar mesmo num meio sadio.Nicola Pende diagnostica a senilidadecomo conseqüência do desequilíbrio endo-crmológico, o que significa- uma traduçãomoderna do aforismo de Pitágoras Amorte destrói o organismo pelo desajus-tamento bioquímico e aniquilado na suasíntese, o corpo humano transforma-se emminerais e em gases voláteis. Ninguémduvida mais de que o ritmo da nutriçãomodifica os processos químicos do cito-
plasma, das células e todos reconhecem ainfluência das vitaminas sobre o equilíbriohígico, como regeneradoras do sangue edo metabolismo.
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39* Ano — N? 4 — Setembro — 1955JA NINGUÉM SE ENAMORA
(Continuação da página 8)Então não permitirei que torne a
olhar para mim — disse ela, apaixonada-mente. — Não quero que você se afogue,nem sequer de amor!
Pois essa seria uma formosa maneirade morrer!
David, por favor! — exclamou Amy,em tom dolorido. — Não fale em morrer!Que seria de mim sem você? Morreriatambém, tenho a certeza!
Você faria isso? — perguntou êle,com voz trêmula.
E mais até! Morreria por minhaspróprias mãos, porque sem você a vidaseria para mim um castigo.
Meu amor! — exclamou David, aper-tando com calor a mão de Amy.
E você? Que faria, se eu morresse? —perguntou ela, por sua vez.
Matar-me, Amy. Que interesse, queincentivo teria a vida sem você? Nenhum.Ao contrário, seria uma carga, dolorosís-sima...
A brisa soprava com um pouco mais deforça, agitando os cabelos de Amy. Nova-mente o mundo voltou a mergulhar numagrande calma.
Amy pareceu voltar à realidade. Sepa-rou-se vivamente de David, retirando amão que êle mantivera aprisionado, e di-zendo ligeiramente alarmada:
Oh! Deve ser muito tarde! Tenho queentrar!
Quando. abriu a porta, esta gemeu nasdobradiças, despertando a Bill, qué logoreconheceu os passos de sua filha. Levan-tou-se imediatamente, consultando a horano relógio que estava sobre o rebordo dalareira. Üma hora e dez...
Um momentinho, senhorita! — disseêle a sua filha, quando esta parou à suafrente. — Sabe que horas temos?
Sim, papai! Não notei o tempo passare* • • •
Não gosto de ver você fióar até altashoras da noite com esse tolo do DavidAllen! — concluiu Bill.
Oh, papai! — exclamou ela, já prestesa chorar. — Você é... é muito injustoe cruel!
E sem esperar mais, Amy subiu correndopara seu quarto, desfeita em lágrimas pelo
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EU SEI TUDO
que considerava uma injustiça de seu pai;que não parecia compreender a um coraçãojovem, ardente, enamorado...
Bill ficou em baixo, pensativo. Depoissorriu, murmurando:
Eles pensam que estão enamorados;porém isso é coisa que já não acontece.São o encanto da estação, a lua melancólicae outras tolices qué os fazem pensar assim.Mas, que se há de fazer? Felizmente,amanhã Helen volta. Vou deitar-me agoramesmo, a fim de levantar cedo. Vou es-perá-la na estação...
Na estação, ainda não eram as dez damanhã quando, Bill chegou; e o trem che-gava às dez e meia.
Não sabendo em que passar o tempo daespera, caminhou lentamente e assim des-cobriu a tendinha de uma florista.
Rosas, senhor? — ofereceu a florista.Êle ia comprar, porque eram formosas.Porém recordou as idéias absurdas, deAtherton com respeito ao amor; e comosempre lhe parecera que a rosa era umaflor ideal para representar os indivíduosenamorados, decidiu não comprá-las.
Levaria orquídeas. Ao vê-las, Helen lhediria que era um extravagante, porém, nofundo, ficaria lisonjeada ao ver que seumarido lhe oferecia flores tão caras.
E ninguém diria que fazia coisas deenamorado. Por acaso não pode um homemcomprar orquídeas para sua esposa?
A S portas do vagão se abriram e passa^geiros e carregadores começaram a fluir
em grandes quantidades.Bill esperou, sereno. Porém, quando os
passageiros começaram a escassear e Helen;não apareceu, começou a sentir-se inquieto.Onde, demônios, poderia estar Helen? Es-tava seguro de que era aquele o trem.E, no entanto, já haviam descido quasetodos os passageiros e ela não aparecia
Por fim, ninguém mais apareceu. Billficou imóvel, tendo em mão, em atituderidícula o ramo de flores, envolto empapel de seda em cujo interior estavam duasesplêndidas orquídeas, devidamente prepa-radas para que Helen pudesse prendê-lasno corpinho.
Já um empregado se dispunha a fecharas portas de acesso ao vagão. Porém, umamulher, caminhando rapidamente, deteve o
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^eu gesto; depois desceu, apressada, paraa gare, pela qual começou a avançar empassos rápidos.
Por Deus... Era Helen!O coração de Billdeu um grande saltodentro de seu peito. Helen, tão bonita, tãosimpática e sedutora como sempre! Cheiode alegria, começou a correr para ela, semcompreender o que fazia. Se tivesse vistooutro marido fazer o mesmo, talvez nãotivesse conseguido conter o riso e umcomentário zombeteiro. À medida queavançava, correndo, pensava, cheio de vai-dade e de contentamento que, se algumacoisa soubera fazer, em sua vida, tinha sidoa escolha da esposa.Helen o reconheceu logo; e como o quemenos poderia esperar era que o maridofosse recebê-la na estação, parou, excia-mando cheia de agradável surpresa:Bill! Você aqui?
Sim... Claro! Por que não?Oh! Foi magnífica surpresa! O quemenos esperava era que você viesse rece-ber-me. Se soubesse não me teria atrasadoarrumando as valises...Toma. São para você — disse Billentregando-lhe as orquídeas.
Com estas palavras, Helen se empinouna ponta dos pés e beijou efusivamente aseu marido. Bill sentiu o contacto de seuslábios suaves, ternos, cálidos.;y ~ E até me trouxe orquídeas! Ohobrigada, Bill! '-".!"••• eu'- - d^sé êle, cheio deconfusão, sentindo que o coração lhe batiadesordenadamente. _ A barraquinha daflonsta estava tão cheia de flores, quelembrei-me de comprar algumas...
deAHetnS6^a a áUSVe Carícia dos lábi°sde Helen, sobre os seus; a pesar seu, umagrande ternura invadia por completo o seu
Szafoiêl« tend° g0Stkd° d° beií°> este
HÍen qU6m Se ClÍn°U para hei^
- Como andam as coisas lá por casa,Bill? _ perguntou Helen, após uma pausaenquanto avançavam lentamente, com osbraços enlaçados. Bill, de fato, a conduziapelo braço, nao como a uma esposa devinte anos de casamento, mas a uma noiva.Sr tJT
C°m naturalida^. «em nadanotar... Helen, sim, e isso a fazia muito
39» Ano — Nt 4 — Setembro — 1955m ,.reliz, porque era a melhor prova de queBill a amava.
DORÉM, Bill não acreditava no amor...— pensou um instante, quase alarmada.
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Porém, logo se tranqüilizou, e üm sorrisobrincalhão passou por seus lábios. Palavras,apenas palavras. Bill dizia uma coisa!porém, no íntimo, sentia outra.
Oh... Tudo bem — respondeu êle,satisfeito.
E Amy?Bem; creio que David Allen anda
dominando inteiramente aquela cabecinha.E então, Bill? Está na idade de na-morar, de ficar apaixonada...Enamorar-se? Puf... Mas, você acre-
dita no amor, hein, Hlen?Ela respondeu com um breve sorriso.Ah! — exclamou êle, repentinamente,
recordando-se de algo. — Sabe o que semeteu na cabeça do velho Atherton? Sim...Estivemos juntos, ontem, numa recepção...Que aconteceu, Bill?Nada de sério... Apenas êle me disseum tremendíssimo disparate. Imagina que,segundo afirmou, o povo deseja ler novelasamorosas. E quer saber mais? Teve acoragem de pedir que eu escrevesse uma!De veras?Sim; já pensou no disparate? Pedira mim, a um "realista»,
que escreva essast?llces! Pode haver pretensão mais ab-surda? Como se, nestes tempos, alguémacreditasse em amor!Helen não lhe respondeu. Estava muitoocupada em prender no decote/ justamentesobre o coração, as duas magníficas orqui-deas. Depois disse:
roi7a E".11sugweriria a você escrever outracoisa, Bill. E creio que Atherton a acei-taria com entusiasmo.Que vem a ser?
survfdí^0^-'' °U meIh°r: a novela d*E por que você acha que êle gostariade ter a narrativa da minha própria vida?Porque, embora você procure semnre-
ae amor, cabeçudo querido!•™m«X™7z?ycomêie- ¦*«-caia consente» ' W™^ ° "«M»
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EU SEI TUDO¦¦-¦'¦¦.*¦.'
N.° 460 — Ano XXXIX N.° 4 — Setembro 1955
SUMÁRIO:
Já ninguém se enamora (conto de Martha Foley) .. 7Causas para o divórcio 11O fantasma que escrevia livros (Episódio real) 12O gato e os canários 14Assim são os homens (Conto de Royal Brown) 15Como vencer as perturbações psíquicas 22Como será ò mundo no ano dois mil? 27Roupas atômicas 28Publicidade .. 28Tríplice colisão no ar 28Maravilhas da Ciência —- A ofensiva do tempo bio-
lógico —- Venceremos o desgaste da juventude ... 29A força de um juramento .(romance continuação) ... 35Com um só olho podemos calcular distância e velo-cidade 43
Uma noiva para o filho (conto) 44A torre inclinada... alemã 50Escada escamoteável 51Peixe provido de radar 52S.O.S. para seu lar 5^A Ciência ao Alcance de Todos — Tudo se Explica.
(Qual o significado do termo "trust" dentro dasatividades comerciais? — Até que profundidadechegam as "minhocas"? -^- Por que se afirma queo sol eas estrelas possuem uma composição idên-tica à da terra? Como se sabe isto? Como se fixouduração do minuto e da hora? 54
Curiosidades da nossa Terra —- Bambaê, a dançaselvagem 55Por que as mulheres falam tanto? (E os homens tãopouco?) 56
Conselhos de uma quituteira ^Fotógrafos indiscretos ..........].. 62A paz do mundo 63Á linguagem do lenço
'......[..' 70Neblinas da História — Trágicos destinos ........ 71Caminha com dois meses e meio ......... 79Massagista dè bolso ,]] " 80Diálogo incrível 80A "geisha", ontem e hoje .:................" .' /.' ]' ]
81Papelada ...................'........ .....'..'..'. 86Justificação 86Estatística na Inglaterra ..............] ] [][[ ['/[ 86Diário de Felix Lane (romance, continuação) 87Memento EU SEI TUDO — Olhando o mundo' hásessenta dias 95Charadas — Quebra-cabeças .....'.'\'. [[][[[[[\[[[[' 105
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CORRESPON-DÊNCIA
Noemi Salemblerde Freitas, JaimeMendes de Freitas,Josefina Sierra Zitoe José Sierra Tor-res — Agradece-mos a gentileza.
Lilinha Fernan-des (D. Federal) —Agradecemos a gen-tileza da remessa»augurando grandesucesso para APPO-GIATURAS.
José Costa Olivei-ra (S. Luís, Mara-nhão) — Não seráeditada em livro.Se nos indicasse osnúmeros que fal-tam na sua coleção?
Herbert Rweliger(Porto Alegre) —Infelizmente, aquichegou apenas a li-teratura sobre adroga para guia dosmédicos. O produtovai demorar algunsmeses, e aparecerentre nós.
O Leitor (Itabira,Minas Gerais) —Tratava-se simples-mente de matéria-paga e publicada naforma habitual dosanúncios.
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CAPA - ??ra. a saudação a bandeira da Pátria, neste mês da Indenen
u x „ <?encia' ° rostinho risonho e bonito da MaJ« «fia r ^senhorita Maria Emilia Correia Lima. aue deS Âr«ün£* ei,a ^as1161^,o título de Miss Brasil de 1955 P S de ser Mlss Ceará ganhou
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