Volume I - Relatório EIV_Condomínio Mirante II_Rev 04.doc
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- I +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
Obra: Condomínio Mirante II
Local: Rua Pelicano – nº 1.099 – Araucária/PR
Incorporador: Monte Azul Incorporações e Empreendimentos Imobiliários LTDA
______________________________________________________
Área do Lote: 16.961,56 m2
Unidades Habitacionais: 180
Área Construída: 12.015,65 m2
Nº da Matrícula: 42.121
Indicação Fiscal: 02.01.00.2671650.001
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ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA
MONTE AZUL INCORPORAÇÕES E EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 7
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 8
2. INFORMAÇÕES GERAIS ...................................................................................................... 9
2.1. Identificação do empreendimento ........................................................................................ 9
2.2. Identificação do empreendedor ........................................................................................... 9
2.3. Responsáveis técnicos pela elaboração - Estudo Impacto de Vizinhança (EIV) ................ 9
3. ESCOPO E JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 10
3.1. Escopo do Estudo ................................................................................................................ 10
3.2. Objetivo Geral ...................................................................................................................... 10
3.2.1. Objetivos Específicos ....................................................................................................... 10
3.3. Justificativa .......................................................................................................................... 10
4. IDENTIFICAÇÃO DA OBRA ................................................................................................... 11
4.1. Localização .......................................................................................................................... 11
4.1.1. Macrolocalização .............................................................................................................. 11
4.1.2. Microlocalização ............................................................................................................... 12
4.1.3. Macrozoneamento ............................................................................................................ 13
5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ..................................................................... 14
5.1. Descrição do Empreendimento ........................................................................................... 14
5.2. Identificação da Área de Influência ...................................................................................... 22
5.3. Situação do Empreendimento ............................................................................................. 24
5.4. Acessibilidade do Empreendimento .................................................................................... 25
5.4.1. Doação de Gleba Monte Azul à Prefeitura de Araucária .................................................. 26
6. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA OBRA (POTENCIAIS IMPACTOS) ... 27
6.1. Circunvizinhança ................................................................................................................. 27
6.2. Adensamento Populacional ................................................................................................. 28
6.3. Equipamentos Urbanos e Comunitários .............................................................................. 31
6.3.1. Vias públicas ..................................................................................................................... 31
6.3.2. Sistema de Abastecimento de Água ................................................................................. 33
6.3.3. Sistema de Esgotamento Sanitário .................................................................................. 34
6.3.4. Energia Elétrica ................................................................................................................ 36
6.3.5. Saúde e Educação ........................................................................................................... 36
6.3.5.1. Dimensionamento Equipamentos Urbanos e Comunitários ..................................... 39
6.3.6. Cultura, Esporte e Lazer ................................................................................................... 42
6.3.7. Comunicações .................................................................................................................. 45
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6.4. Uso e ocupação do solo ...................................................................................................... 46
6.5. Preservação de Área Verde ................................................................................................ 54
6.6. Valorização Imobiliária ......................................................................................................... 55
6.7. Geração de Tráfego ............................................................................................................. 56
6.8. Demanda por Transporte Público ........................................................................................ 57
6.9. Paisagem Urbana, Patrimônio Natural e Cultural ................................................................ 62
7. ASPECTOS AMBIENTAIS ..................................................................................................... 64
7.1. Ventilação e Iluminação ....................................................................................................... 64
7.2. Ruído ................................................................................................................................... 64
7.3. Calor e Vibração .................................................................................................................. 66
7.4. Tratamento de Esgoto Sanitário .......................................................................................... 66
7.5. Resíduos Sólidos ................................................................................................................. 70
7.6. Emissões ............................................................................................................................. 78
7.7. Hidrografia e Drenagem das águas Pluviais ....................................................................... 79
8. IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISES DOS IMPACTOS DE VIZINHANÇA ..................................... 86
8.1. Identificação dos Impactos e Medidas Mitigadoras ............................................................. 86
8.2. Matriz de Impactos .............................................................................................................. 91
9. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 97
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 98
Lista de quadros
Quadro 1. Dados do Empreendedor ........................................................................................ 9
Quadro 2. Resumo de áreas do empreendimento ................................................................ 16
Quadro 3. Estatística do Empreendimento ............................................................................ 17
Quadro 4. Descrição das vagas de estacionamento ............................................................. 18
Quadro 5. Unidades previstas no sistema de esgotamento sanitário ................................... 34
Quadro 6. Influências do empreendimento conforme os raios .............................................. 36
Quadro 7. Equipamentos urbanos que sofrem influência do empreendimento ..................... 37
Quadro 8. Dados de planejamento das instalações físicas das Escolas de ......................... 42
Quadro 9. Resposta da comunidade ao ruído ....................................................................... 65
Quadro 10. Níveis de ruído de acordo com o uso da terra .................................................... 65
Quadro 11. Classificação dos resíduos sólidos SMMA ......................................................... 72
Quadro 12. Composição dos resíduos sólidos urbanos 2005 ............................................... 73
Quadro 13. Comparativo da porcentagem dos principais resíduos de 2002 e 2005 ............. 73
Quadro 14. Estimativa de resíduos na obra .......................................................................... 76
Quadro 15. Principais poluentes, características, fontes e efeitos gerais sobre a saúde ..... 81
Quadro 16. Características do material particulado .............................................................. 82
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Quadro 17. Níveis de poluição do ar ..................................................................................... 83
Quadro 18. Estimativa de emissões industriais e veiculares ................................................. 83
Quadro 19. Classificação da qualidade do ar através do Índice de qualidade do ar. ............ 84
Quadro 20. Identificação dos aspectos, impactos e medidas mitigadoras – FASE
CONSTRUÇÃO ..................................................................................................................... 87
Quadro 21. Identificação dos aspectos, impactos e medidas mitigadoras – FASE
OPERAÇÃO .......................................................................................................................... 89
Quadro 22. Legenda para análises dos aspectos e impactos de vizinhança das fases
instalação e operação ............................................................................................................ 92
Quadro 23. Análise dos aspectos e impactos de vizinhança - FASE CONSTRUÇÃO ......... 93
Quadro 24. Análise dos aspectos e impactos de vizinhança - FASE OPERAÇÃO .............. 95
Lista de figuras
Figura 1. Macrolocalização do Empreendimento .................................................................. 11
Figura 2. Microlocalização do Empreendimento .................................................................... 12
Figura 3. Delimitação Macrozonas do Município de Araucária ............................................. 13
Figura 4. Layout do Empreendimento - Implantação ............................................................. 15
Figura 5. Rua Pelicano sentido Av. das Araucárias .............................................................. 19
Figura 6. Rua Pelicano – (A) Início sem revestimento e (B) Início com TSD ....................... 19
Figura 7. Frente do Empreendimento .................................................................................... 20
Figura 8. Acesso ao terreno - Empreendimento .................................................................... 20
Figura 9. Áreas de influência no empreendimento ................................................................ 23
Figura 10. Situação do empreendimento ............................................................................... 24
Figura 11. Acessos ao empreendimento com a Rua Avestruz .............................................. 25
Figura 12. Subdivisão da gleba no empreendimento ............................................................ 26
Figura 13. Faixa doada à abertura da Rua Avestruz ............................................................. 26
Figura 14. Habitações unifamiliares da Circunvizinhança ..................................................... 27
Figura 15. Áreas verdes da Circunvizinhança ....................................................................... 28
Figura 16. Delimitação do Quadro Urbano, o bairro Capela Velha e o empreendimento ..... 30
Figura 17. Rota de acesso do centro da cidade ao empreendimento ................................... 31
Figura 18. Principais vias de acesso ao empreendimento .................................................... 32
Figura 19. Sistema de abastecimento de água da Área Urbana ........................................... 33
Figura 20. Sistema de esgoto existente e implantação futura ............................................... 35
Figura 21. Equipamentos urbanos próximos ao empreendimento ........................................ 37
Figura 22. Posto de Saúde USF Valmir Lima – área de abrangência ................................... 38
Figura 23. Faixa etária do bairro Capela Velha ..................................................................... 40
Figura 24. Parques existentes e projetados .......................................................................... 43
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Figura 25. Estrutura de lazer próximo ao empreendimento em péssimo .............................. 44
Figura 26. Especialização das propostas de ação da área urbana ....................................... 45
Figura 27. Zonas de uso e ocupação do solo ........................................................................ 47
Figura 28. Cobertura Vegetal e uso do solo da área urbana ................................................. 49
Figura 29. Localização dos blocos no empreendimento ....................................................... 50
Figura 30. Áreas inundáveis em recorrência de 10 e 25 anos .............................................. 50
Figura 31. Áreas de risco ....................................................................................................... 51
Figura 32. Custo do solo ........................................................................................................ 55
Figura 33. Geração de tráfego ............................................................................................... 56
Figura 34. Imagens Acesso ao empreendimento .................................................................. 57
Figura 35. Cobertura do Sistema de Transporte Municipal ................................................... 58
Figura 36. Meios Culturais, Patrimônio Histórico ................................................................... 62
Figura 37. Patrimônio Histórico e Cultural ............................................................................. 63
Figura 38. Coleta Domiciliar Urbana ...................................................................................... 74
Figura 39. Coleta Seletiva Urbana ......................................................................................... 75
Figura 40. Hidrografia de Araucária ....................................................................................... 79
Figura 41. Localização das estações de monitoramento da qualidade do ar ........................ 84
Figura 42. Frequência dos ventos nas estações automáticas de monitoramento da qualidade
do ar no ano de 2011............................................................................................................. 85
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Volume II – Anexos
Anexo 1 – Implantação, situação e perfis do terreno
Anexo 2 – Pavimento Térreo
Anexo 3 – Pavimento Tipo (2x) (1º e 2º andar)
Anexo 4 – Pavimento Térreo Especial
Anexo 5 – Planta Cobertura
Anexo 6 – Elevações 01 e 02
Anexo 7 – Elevações 03 e 04
Anexo 8 – Cortes AA’ e BB’
Anexo 9 – Planta do Salão de Festas
Anexo 10 – Corte do Salão de Festas
Anexo 11 – Planta, Corte e Elevação Quiosque
Anexo 12 – Licença Prévia (LP)
Anexo 13 – Projeto Planialtimétrico
Anexo 14 – Ofício do IAP – cercamento de área de preservação
Anexo 15 – Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) e Plano de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
Anexo 16 – Certificado ISO 9001:2008
Anexo 17 – Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)
Anexo 18 – Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU)
Anexo 19 – Histórico das Matrículas
Anexo 20 – Matrícula 41508
Anexo 21 – Matrícula 41121
Anexo 22 – Matrícula 42122
Anexo 23 – Viabilidade Técnica COPEL
Anexo 24 – Área de reserva legal
Anexo 25 – Área de reserva legal compensação
Anexo 26 – Autorização florestal
Anexo 27 – Viabilidade de água e esgoto SANEPAR
Anexo 28 – Disposição águas pluviais e projetos
Anexo 29 – Relatório vistoria Instituto das Águas
Anexo 30 – Anuência para execução de anti-pó
Anexo 31 – Ficha de autorização do EIV
Anexo 32 – Projeto de Subdivisão da Gleba BX
Anexo 33 – Projeto de Doação da Gleba à Prefeitura
Anexo 34 – Decreto 27.738/2014 – Desapropriação amigável da gleba à Prefeitura
Anexo 35 – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Condomínio (PGRS)
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APRESENTAÇÃO
Este documento apresenta do Estudo de Impacto de Vizinhança para o Empreendimento
denominado Condomínio Mirante II, a ser instalado no município de Araucária no Estado do
Paraná.
A elaboração deste estudo atende a uma determinação da Prefeitura Municipal de Araucária
junto ao empreendedor para a construção do condomínio, considerando o que preconiza as
legislações vigentes respeitando as políticas de gestão urbana.
O objetivo geral é caracterizar e identificar os impactos que possam ser causados pelo
empreendimento considerando sua influência no ambiente urbano, visando propor medidas
mitigadoras, de controle ou compensatórias para os impactos adversos identificados, bem
como potencializar os aspectos positivos associados.
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1. INTRODUÇÃO
Este relatório tem base na Lei Federal no 10.257/2001 – Estatuto da Cidade e no Plano
Diretor do Município de Araucária, Lei complementar nº 005/2006.
A Lei Federal, conhecida pelo nome de Estatuto da Cidade, regulamenta os arts. 182 e 183
da Constituição Federal, de 1988, estabelecendo diretrizes gerais da política urbana e
apresentando instrumentos a serem utilizados pelos Governos Municipais e as
Comunidades Locais. Essas diretrizes e instrumentos têm o princípio de assegurar o direito,
das atuais e futuras gerações, a Cidades Sustentáveis.
Neste estudo serão analisados os impactos que a referida transformação possa gerar na
cidade, de um modo geral. O EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança deverá consistir
necessariamente na argumentação de todas as possibilidades de impactos (positivos ou
adversos) relacionados à atividade proposta, analisando as interferências de transformação
com a estrutura urbana da cidade (bens e serviços urbanos) e adjacências ao
empreendimento (questões ambientais, de sistema viário, de oferta de serviços urbanos,
etc.).
Por se tratar de um instrumento que visa atenuar os conflitos de uso e ocupação do solo, o
EIV cria uma nova possibilidade de intermediação entre os interesses dos empreendedores
urbanos e a população diretamente impactada.
A relevância do EIV vai ao encontro da ordenação e controle desta dinâmica de urbanização
que por vezes apresentam conflitos, tais como: utilizações inadequadas do espaço urbano,
uso excessivo da infraestrutura, degradação ambiental e deterioração da paisagem.
O presente estudo foi elaborado a partir de revisão bibliográfica, informações
disponibilizadas pelo empreendedor, por órgãos municipais envolvidos e pelas investigações
in loco da equipe técnica.
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2. INFORMAÇÕES GERAIS
2.1. Identificação do empreendimento
O empreendimento Condomínio Mirante II caracteriza-se por ser um condomínio com 180
unidades. O terreno selecionado não é ocupado e possui uma área do lote de
16.961,56 m2 e está localizado na Rua Pelicano, nº 1.099, no Bairro Capela Velha, no
Município de Araucária-PR.
2.2. Identificação do empreendedor
A Monte Azul Incorporadora parte de um grupo holandês com mais de 50 anos no mercado,
busca a inovação e o empreendedorismo para colaborar com o desenvolvimento do setor
imobiliário, em projetos na Europa e América do Sul.
Quadro 1. Dados do Empreendedor
DADOS DO EMPREENDEDOR
Nome ou Razão Social Monte Azul Incorporacao e Empreendimentos Imobiliarios Ltda
Nome Comercial do Empreendimento Condomínio Mirante II
CNPJ 12.131.722/0001-64
Endereço para correspondência Rua Xv De Novembro, 556, Conj 1502, Centro, Curitiba, PR, CEP 80020-310
Telefone (41) 3046-3440
Contato Arq. Leonardo Raim dos Santos
Endereço eletrônico [email protected]
2.3. Responsáveis técnicos pela elaboração - Estudo Impacto de Vizinhança (EIV)
DADOS DA EQUIPE TÉCNICA
Eng. Ambiental e Segurança do Trabalho Elãine Cristina de Souza Kurscheidt
Número do registro legal CREA PR 99.260/D
Endereço completo Rua Terezina, 502, Sob. 02 – CEP 82.920-270 - Curitiba
Telefone e fax (41) 9607-4226
E-mail [email protected]
Arquiteto Guilherme Kohiyama de Matos Silva
Número do registro legal CAU nº A47077-5
Endereço completo Rua Guaira, nº572, Iguaçu, Araucária, PR, CEP 83701-315
Telefone e fax (41) 3642-2885 / 9676-4999
E-mail [email protected]
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3. ESCOPO E JUSTIFICATIVA
3.1. Escopo do Estudo
O Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) aqui apresentado segue as recomendações
constantes da Lei Federal no. 10.257 (Estatuto da Cidade) (artigos 36 a 38), aprovada em
10/07/2001 e em vigor desde 10 de outubro do mesmo ano, a qual estabelece diretrizes
gerais e apresenta instrumentos a serem utilizados pelos governos municipais e as
comunidades locais na busca do ordenamento do desenvolvimento das funções sociais da
cidade.
Este segue também as recomendações da Lei Complementar do Município de Araucária no.
5/2006, a qual instituiu o Plano Diretor, e estabelece o EIV como um instrumento de ação de
planejamento da política municipal, condicionando a aprovação de alguns empreendimentos
mediante a apresentação e aceitação do estudo.
3.2. Objetivo Geral
Compatibilizar os interesses, tanto dos empreendedores em questão como da população
diretamente impactada, demonstrando, através da análise dos impactos (positivos e
adversos) do empreendimento. Além de proposição de medidas mitigadoras, que a sua
construção torna-se justificável no que tange aos aspectos relacionados à conservação da
qualidade de vida da população local e do meio ambiente.
3.2.1. Objetivos Específicos
Identificar e caracterizar os possíveis impactos do empreendimento;
Relacionar as medidas mitigadoras, compensatórias dos impactos
diagnosticados;
Demonstrar a viabilidade para a realização do empreendimento, com o
compromisso de submeter ao órgão municipal sua aprovação.
3.3. Justificativa
O Município de Araucária faz parte do centro mais ativo e desenvolvido do Estado, com forte
influência do desenvolvimento industrial, o qual se encontra em crescente expansão. O bom
momento econômico atual aliado a fatores estratégicos do setor industrial está
desencadeando um ciclo de grandes investimentos no Município de Araucária,
proporcionando uma diversificada gama de bens e serviços que podem ser fornecidos por
micro, pequenas, médias e grandes empresas. Fato este, que sinaliza a ampliação das
oportunidades para os negócios, demonstrando que o setor industrial continuará com alto
potencial de contribuição para o desenvolvimento do município.
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4. IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
4.1. Localização
4.1.1. Macrolocalização
O empreendimento em questão está situado no quadro urbano do Município de Araucária,
região metropolitana da Cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil.
Figura 1. Macrolocalização do Empreendimento
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4.1.2. Microlocalização
O empreendimento está localizado no bairro Capela Velha, no Zoneamento Residencial
(ZR) do município, na Rua Pelicano, nº 1.099. A Figura 2 apresenta a microlocalização do
empreendimento.
Figura 2. Microlocalização do Empreendimento
Empreendimento
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4.1.3. Macrozoneamento
O empreendimento está localizado na Macrozoneamento Residencial. A Figura apresenta
as delimitações destas macrozonas, de acordo com a Lei Complementar Nº 005/2006.
Figura 3. Delimitação Macrozonas do Município de Araucária
Empreendimento
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5. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
5.1. Descrição do Empreendimento
Para a implantação do Condomínio Mirante II o empreendedor optou por um lote vago com
área total de 16.961,56 m2, situado na Rua Pelicano, nº 1.099 – Bairro Capela Velha, no
município de Araucária/PR. Edifícios de habitação coletiva pertencente ao Programa Minha
Casa Minha Vida do governo federal, considerado padrão médio. A licença prévia nº 35560,
validade 20/11/2015, sob Protocolo 120786296 (Anexo 12).
O projeto elaborado pela Monte Azul Incorporações e Empreendimentos Imobiliários LTDA,
será formado por 10 (dez) blocos habitacionais, cada um deles com 3 (três) pavimentos
(sendo o térreo e mais dois pavimentos), além de contar com áreas destinadas à recreação,
quiosques, salão de festas, bicicletários e estacionamentos. O acesso de pedestre e
veículos ao condomínio será realizado pela Rua Pelicano, via do tipo local. O histórico das
matrículas está apresentado nos (Anexos 19 ao 22).
Para a estimativa básica de habitantes no condomínio foi adotado o número mínimo de
3,5 habitantes/unidade.
Área do terreno: 16.961,56 m2
180 unidades Habitacionais
Estimativa aproximada de habitantes: 630
PROJETO SEGMENTADO EM 10 BLOCOS
Torre com 3 pavimentos
4 apartamentos (3 quartos)
2 apartamentos (2 quartos)
6 unidades por pavimento
Total = 18 unidades por bloco
Portaria
Quiosques
Salão de festas
Bicicletários
Cisterna
Estação de Tratamento de Esgoto
Estacionamentos
PNE 6 unidades
Visitantes 25 unidades
Moradores 194 unidades
Total = 225
180 Apartamentos
120 apartamentos com 3 quartos
60 apartamentos com 2 quartos
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A figura a seguir apresenta o layout do empreendimento – implantação.
Figura 4. Layout do Empreendimento - Implantação
O lote em que o empreendimento será implantado tem frente 50,69 m para Rua Pelicano e
profundidades 114,75 m; 63,17 m e 104,02 m na lateral esquerda de quem olha o imóvel de
frente, 99,84 m de fundos, 149,60 m e 50,14 m na lateral direita.
O quadro apresenta o resumo das áreas do empreendimento, segundo dados fornecidos
pelo empreendedor.
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Quadro 2. Resumo de áreas do empreendimento
Resumo de áreas do empreendimento
Denominação Áreas
Total (m2) Computável (m2)
Não Computável (m2)
Bloco 01 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 02 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 03 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 04 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 05 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 06 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 07 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 08 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 09 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Bloco 10 Pav. Térreo (1x) 343,94 - 377,88
Pav. Tipo (2x) 755,76 33,12 788,88
Salão de Festas 213,05 - 213,05
Quiosques 95,50 - 95,50
Bicicletários 39,50 - 39,50
ÁREA TOTAL 11.684,45 331,20 12.015,65
O projeto arquitetônico desenvolvido para a implantação do empreendimento apresenta os
espaços para atender as necessidades das pessoas residentes no conjunto habitacional.
Além do enquadramento no Programa do Governo Federal, o empreendimento possui
apenas no Bloco 2 um pavimento térreo, denominado especial. Ele foi projetado para
atender PNE (pessoas com necessidades especiais), com acessos mais amplos facilitando
a mobilidade interna no apartamento. Inclusive as vagas de PNE estão locadas em frente a
este bloco, conforme apresentado no projeto arquitetônico anexo.
O quadro apresenta o detalhamento dos blocos do empreendimento.
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Quadro 3. Estatística do Empreendimento
Portaria:
Contempla áreas destinadas à portaria, sanitário e área de circulação coberta para entrada
e saída de pedestres e veículos.
Área de Recreação:
São áreas destinadas ao lazer dos moradores – contemplam os quiosques, quadra
poliesportiva, academia ao ar livre e gramado.
A reserva legal encontra-se em área externa ao empreendimento e não foi contabilizada no cálculo da área de recreação. Nos Anexos 24 ao 26 estão apresentados o projetos da reserva legal.
Lei 2.159/10 – Art.83 - Código de obras e posturas
6,0 m²/unidade habitacional – (180 unidades x 6 m2) = 1.080 m²
Estatística
Área Total Construída (m2) 12.015,65
Área Total de Projeção (m2) 3.956,37
Unidades Habitacionais 180
Taxa de Permeabilidade (%) 35,17
Taxa de Ocupação (%) 23,32
Área Permeável do Terreno (m²) 5.965,65 (Grama)
Coeficiente de aproveitamento 0,708
Altura máxima (m) 9,80
Área por unidade (m²) 120 unidades de 60,85 m² 60 unidades de 50,27 m² Área Comum de 33,94 m²
Área de Recreação
Área de gramado (m2) 5.965,65
Academia ao ar livre (m2) 6,00
Cancha poliesportiva (m2) (27 x 16 m) = 432,00
Quiosques (m2) 95,50
TOTAL 6.499,15
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Estacionamento:
Lei nº 2.159/2010
Vagas para Estacionamento
Está previsto a disponibilização de áreas para estacionamento de acordo com a Lei nº
2.159/2010, em proporcionalidade ao total de unidades habitacionais.
O quadro apresenta a descrição das vagas de estacionamento.
Quadro 4. Descrição das vagas de estacionamento
Vagas de Estacionamento
Descrição Quantidade
(und) Vaga (PNE*) Área (m2) Área Total (m2)
Bloco 01 ao 10 194 - 12,50 2.425,0
Bloco 02 - 6 17,50 105,00
Visitante 25 - 12,50 312,5
TOTAL 219 6 - 2.842,5
*Lei 2159.10 Código de obras e posturas Art. 80. Nas vagas de estacionamento de uso coletivo, devem ser identificadas vagas para pessoas portadoras de necessidades especiais, com largura mínima de 3,50m (três metros e cinqüenta centímetros), na proporção de 01 (uma) vaga para cada 100 vagas totais ou fração, sendo, no mínimo, uma vaga para qualquer estacionamento de uso coletivo.
Total: 219 vagas de estacionamento de 12,5 m² (2,5m x 5,0m),
sendo 25 vagas para visitantes e 06 vagas para PNE 17,5 m² (3,5m x 5,0m).
Total = 225 vagas
Entrada e Saída de Veículos:
O acesso ao empreendimento se dará exclusivamente pela Rua Pelicano. Os trechos
existentes (antes da Rua Pelicano) possuem pavimentação com asfalto, em alguns trechos
com áreas de passeio destinadas aos pedestres, conforme a Figura abaixo.
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Figura 5. Rua Pelicano sentido Av. das Araucárias
Ao término da rua de asfalto, teremos ainda cerca de 400 m antes do revestimento com
anti-pó até o empreendimento. A figura apresenta o início da Rua Pelicano sem
revestimento e com revestimento (TSD).
Figura 6. Rua Pelicano – (A) Início sem revestimento e (B) Início com TSD
O empreendedor recebeu anuência da Prefeitura de Araucária (Secretaria de Obras
Públicas e Transportes), conforme Anexo 30 para executar entre os números 400 e 1025
pavimentação privada em anti-pó na Rua Pelicano, atendendo todas as normas vigentes.
A tecnologia empregada foi de emulsão asfáltica (revestimento com tratamento superficial
duplo - TSD) realizado até entroncamento da rua Francisco Knopik.
Em relação à drenagem da via publica, devido a existência da linha de divisor de águas
entre duas bacias, a área de escoamento de águas pluviais do Condomínio MIRANTE II,
não influencia na via publica, já que estão em bacias diferentes. Além deste fator, em frente
a área, a via tem forte inclinação, não possibilitando o acumulo de água.
A B
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Em relação à iluminação publica, o empreendedor se responsabiliza junto à COPEL de
realizar a iluminação publica, conforme protocolo 20141673708543.
A figura a seguir apresenta a frente e o acesso ao empreendimento.
Figura 7. Frente do Empreendimento
Figura 8. Acesso ao terreno - Empreendimento
Métodos construtivos
MÉTODO CONSTRUTIVO: alvenaria estrutural
CRONOGRAMA GERAL DA IMPLANTAÇÃO: 18 meses
NÚMERO MÉDIO DE TRABALHADORES (OBRA): 104 funcionários
PREVISÃO DO PICO DA OBRA: Agosto/2014 – 226 funcionários
Empreendimen
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Contratação de mão-de-obra para execução da obra
A instalação do empreendimento necessitará de mão-de-obra local, gerando empregos e
auxiliando no desenvolvimento regional, o número de empregos diretos é estimado em:
População fixa fase construção: 104 funcionários
Os trabalhos serão realizados durante 14 meses ininterruptos. Número médio de
trabalhadores durante o período da obra de 104 homens, com pico de 226 homens.
O processo de seleção para a fase de construção não foi iniciado, desta forma sendo
impossível prever o perfil dos funcionários bem como a indicação de onde moram. Porém,
será dada preferência para contratação de moradores de Araucária.
Nos Anexos 1 ao 11 estão apresentados o Projeto Arquitetônico Básico do
Empreendimento.
O empreendedor conta ainda com o certificado da ISO 9001:2008 conforme apresentado no
Anexo 16.
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5.2. Identificação da Área de Influência
Usualmente, e tal como prevê a legislação, a área de influência é delimitada em três âmbitos
– Área de Influência Indireta (AII), Área de Influência Direta (AID) e Área Diretamente
Afetada (ADA). O que diferencia estas áreas é a abrangência com a qual cada impacto
decorrente da inserção do empreendimento interage com o meio.
No caso do empreendimento em estudo, a definição e a delimitação das áreas de influência
são peculiares, pois se trata da ampliação de um empreendimento pontual, mas com
relações de dependência direta com uma extensa área, por onde se distribuem os pontos de
venda do produto.
Utilizando-se de metodologias aplicadas a Estudos de Impacto Ambiental/Relatório de
Impacto Ambiental (EIA/RIMA), através de análise multicriterial (sociais, ambientais,
econômicos e urbanísticos), foram definidas as três áreas de influência do empreendimento.
Área Diretamente Afetada – ADA – ou área de intervenção do projeto em questão
corresponde à área onde se localiza o empreendimento, aquela a ser submetida às obras de
implantação e à movimentação de veículos e trabalhadores durante a operação. Portanto,
pode ser considerada como ADA, a área do terreno, não em sua totalidade (16.961,56 m²),
apenas a porção do lote onde serão inseridos os equipamentos e edificações.
Área de Influência Direta (AID) - constitui normalmente áreas vizinhas a ADA que, apesar de
não sediar atividades de implantação e operação, apresentam risco de impactos ambientais
ao longo da ocupação urbana prevista e constituem a região potencialmente afetada de
forma direta pelas atividades do empreendimento.
A AID envolve a principal via de acesso do empreendimento (Rua Pelicano) em conjunto
com as residências existentes no entorno distante 280 m, área esta, a qual poderá estar
suscetível a impactos, sejam estes benéficos ou adversos e o bairro São Miguel pela sua
proximidade com o empreendimento.
Área de Influência Indireta (AII) - foi considerada como a área integral do município de
Araucária. A adoção dessa área de influência é justificada considerando que os moradores
trabalham em diversos pontos do município e até mesmo em outras regiões.
Importante ressaltar que a AII abrange um território que é afetado pelo empreendimento,
mas no qual os impactos e efeitos decorrentes do empreendimento são considerados
menos significativos do que nos territórios das outras duas áreas de influência (ADA e a
AID).
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A Figura apresenta a área diretamente afetada (ou área de intervenção), a área de
influência direta do empreendimento e a área de influência indireta, considerada no presente
estudo.
Figura 9. Áreas de influência no empreendimento
A determinação da área de influencia direta AID foi dimensionada através de critérios
sociais, ambientais e urbanísticos, tendo maior atenção às residências próximas ao
empreendimento, totalizando uma área de aproximadamente 0,54 Km².
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5.3. Situação do Empreendimento
A posição do empreendimento em relação a sua vizinhança, com a denominação das vias
mais próximas dos principais acessos, estão apresentados na Figura a seguir.
O Acesso ao empreendimento pode ocorrer pela Rodovia do Xisto, distante
aproximadamente 4.500 m e pelo Contorno Sul que dista 4.700 m.
As vias locais secundárias Rua Sonia Bodiziak, Rua Tesoureiro, Rua Saracura e Rua
Francisco Knopik possuem larguras 7,00 ; 12,00 ; 8,00 e 7,00 metros, respectivamente.
A via local de acesso ao empreendimento Rua Pelicano tem extensão total de
1.600 m, divididos em 1.014 m sem asfalto e 586,0 m com asfalto e largura da via de
12,00 m.
A Figura apresenta a situação do empreendimento.
Figura 10. Situação do empreendimento
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5.4. Acessibilidade do Empreendimento
Além dos acessos descritos no item anterior, a Prefeitura prevê um novo arruamento
perpendicular a Rua Pelicano, denominada Rua AVESTRUZ. Este novo traçado de rua
ficará paralelo ao empreendimento, para quem olha de frente, do lado esquerdo.
A Figura apresenta a situação do empreendimento com a delimitação da nova Rua
Avestruz, a ser realizada pela Prefeitura.
Figura 11. Acessos ao empreendimento com a Rua Avestruz
Para atender a necessidade do novo arruamento foi realizado o projeto de subdivisão da
Gleba BX em 6 novas glebas denominadas: Gleba BXA, BXB, BXC, BXD, BXE e BXF
(Anexo 32).
A Figura a seguir apresenta a subdivisão da gleba no empreendimento.
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Figura 12. Subdivisão da gleba no empreendimento
5.4.1. Doação de Gleba Monte Azul à Prefeitura de Araucária
Para atender a necessidade de acessibilidade parte da Gleba pertencente à Monte Azul foi
doada à Prefeitura Municipal de Araucária, assim facilitando a abertura do novo arruamento
(Rua Avestruz).
A faixa doada a Rua Avestruz abrange uma área total de 5.432,04 m2, com as seguintes
dimensões: 13,81 m de frente, 350,23 m lado direito, 350,21 m lado esquerdo e 16,30 m de
fundos (Anexo 33 e Anexo 34).
Para a doação da Rua Avestruz NÃO HÁ NECESSIDADE de aumentar a acessibilidade
através da Rua Avestruz nem para execução, nem para acesso definitivo do Condomínio
MIRANTE II.
A Figura a seguir apresenta a faixa doada para abertura da Rua Avestruz.
Figura 13. Faixa doada à abertura da Rua Avestruz
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6. CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DA OBRA (POTENCIAIS
IMPACTOS)
6.1. Circunvizinhança
A região é predominantemente residencial, com habitações unifamiliares diversificadas com
um até dois pavimentos, também são constatadas algumas áreas não ocupadas, mas em
processo de parcelamento, e outras com características de chácaras e glebas nas porções
norte, oeste e sul ao empreendimento.
Por se tratar de ambiente ZR, não há uso de indústrias potencialmente poluidoras nas
proximidades do empreendimento.
Observa-se que a região se encontra em fase de expansão e com o melhor aproveitamento
do uso do solo, pois ainda dispõe de espaços urbanos vazios.
O local do empreendimento está em processo de expansão e ainda não há residências em
suas proximidades, observa-se área verde. As figuras a seguir apresentam as habitações e
áreas verdes da Rua Pelicano antes de chegar ao empreendimento.
Figura 14. Habitações unifamiliares da Circunvizinhança
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Figura 15. Áreas verdes da Circunvizinhança
6.2. Adensamento Populacional
A vizinhança caracteriza-se pelo uso estritamente residencial e com delimitações
específicas para uso comercial.
Com população total de 119,123 habitantes, cerca de 110.295 habitantes pertence a
população urbana, denominado Quadro Urbano, e 8.918 habitantes abrange a população
rural. A área de unidade territorial no município é 469 Km2, deste total 82,22 Km2 cerca
de 17,5% abrange o Quadro Urbano e 386,78 Km2 aproximadamente 82,5% pertence a área
rural (IPARDES, 2010).
O empreendimento pertence em sua totalidade ao bairro Capela Velha, com extensão
territorial de 10,23 Km2 cerca 2,17 % do Quadro Urbano do município. O empreendimento
localiza-se em sua totalidade na zona residencial (ZR) do município.
Conforme o censo 2010 a população de Capela Velha é distribuída entre homens e
mulheres. A População masculina representa 12.521 hab, e a população feminina,
12.589 hab, totalizando 25.110 hab. Por esta razão, que em Capela Velha, existem mais
mulheres do que homens. Sendo a população composta de 50,14% de mulheres e 49,86%
de homens.
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Segundo Puppi, 1981 o valor de habitantes por hectare mínimo aceitável para qualquer
cidade, zona ou bairro é de 25 habitantes por hectare. O local do empreendimento está
abaixo deste valor por seu adensamento ocorrer de forma controlada. Fato este percebido
na quantidade de áreas verdes existente nas proximidades do condomínio.
Contudo o aumento da densidade populacional em espaços vazios favorecem a execução e
ampliações de redes de infraestrutura.
A Figura apresenta o quadro urbano e o local do empreendimento.
Adensamento Populacional no Bairro
Habitantes (hab) 25.110
Área do Bairro Capela Velha (Km2) 10,23 → 1.023 ha
Adensamento Populacional (hab/ha) 24,54
Adensamento Populacional (ver ASP12)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO exerce impactos NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO Há possibilidades de
Exercer impactos Há possibilidades de
Exercer impactos
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Figura 16. Delimitação do Quadro Urbano, o bairro Capela Velha e o empreendimento
Limite Quadro Urbano
Condomínio Mirante II
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6.3. Equipamentos Urbanos e Comunitários
6.3.1. Vias públicas
O empreendimento localiza-se em região apropriada para sua função. O acesso
principal do empreendimento é realizado pela Rua das Araucárias, até alcançar a Rua
Dr. Valério Sobania e após 860 m tem seu nome alterado para Rua Pelicano. Este fato
facilita a entrada e saída do empreendimento reduzindo o tráfego nos centros urbanos.
Estas vias de distribuição fazem conexão com o centro e outros bairro do município e
tem proximidade com o Terminal Vila Angélica. A figura apresenta a rota de acesso do
centro da cidade ao empreendimento.
Trajeto – 9,3 Km (Avenida Archelau de Almeida Torres – Rua Santa Catarina – Rua Manoel Ribas – Rua São Vicente de Paulo – Rodovia do Xisto – Rua das Araucárias – Rua Dr. Valério Sobania e Rua Pelicano.
Figura 17. Rota de acesso do centro da cidade ao empreendimento
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32
Todas as medidas de infraestrutura necessária na Rua Pelicano estão previstas
durante a execução e entrega da obra. As vias de acesso ao empreendimento podem
ser observadas nas figuras a seguir.
Figura 18. Principais vias de acesso ao empreendimento
Rua Valério Sobania
Rua Pelicano
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
33
Nota: Conforme o código de obras na fase de construção todo o maquinário deve permanecer no interior da obra, não sendo permitido estacionar caminhões betoneiras ou disposição de caçambas em via pública. Na fase de operação esta prevista a reestruturação da Rua Pelicano para favorecer o acesso aos moradores.
6.3.2. Sistema de Abastecimento de Água
O abastecimento de água do Município é efetuado pela Companhia de Saneamento
do Paraná - SANEPAR, atendendo a 96,12% da população urbana.
A área urbana conta com uma rede de abastecimento de água com 379.140 m, e a
zona rural conta com 9.712m.
Há disponibilidade de rede de abastecimento de água na região do empreendimento,
conforme apresentado na Figura a seguir.
Figura 19. Sistema de abastecimento de água da Área Urbana
Vias Públicas (ver ASP08 e ASP18)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO Há possibilidades de
exercer impactos NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO Há possibilidades de
Exercer impactos NÃO exerce impactos
Condomínio Mirante II
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Para fins de estimativa o consumo d’água é possível afirmar aproximadamente
150 L/hab.dia para residências de padrão médio (conforme manual de projetos
hidrossanitários da SANEPAR).
Esta prevista partindo da rede de distribuição da SANEPAR o prolongamento para
todas as unidades habitacionais, com a construção de uma coluna da água para
atendimento do condomínio, favorecendo a redução do consumo de água.
ESTIMATIVA DE CONSUMO DE ÁGUA - 108 m3/dia
6.3.3. Sistema de Esgotamento Sanitário
Na região do estudo não há coleta e tratamento de esgoto, favorecendo o uso de
sistema compacto e individual de tratamento de efluentes. As principais unidades
próximas ao empreendimento estão apresentadas no quadro a seguir.
Quadro 5. Unidades previstas no sistema de esgotamento sanitário
Sistema de Esgoto Sanitário
Unidade Projetada Existente Distância
empreendimento(m)
Interceptor (INT) x - -
Estação elevatória de esgoto bruto (EEE) - x -
Linha de recalque (LR) - x -
Observa-se que a região possui previsão de ampliação do sistema de esgotamento
sanitário, porém NÃO está previsto atendimento para a Rua Pelicano, conforme
apresentado na Figura a seguir.
Consumo de Água (ver ASP15)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO exerce impactos NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO
Há possibilidades de exercer impactos (Execução e implantação de projeto de distribuição e armazenamento de água)
NÃO exerce impactos
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Figura 20. Sistema de esgoto existente e implantação futura
Para este empreendimento está previsto a implantação de uma Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE) que atenderá os efluentes gerados nos blocos.
Nota: Na fase de construção devem ser previstos a disposição de banheiros móveis e periódicas coletas de esgoto por empresas licenciadas. Na fase de operação o esgoto gerado será coletado através de sistema de coleta próprio e encaminhado ao tratamento na ETE, instalada dentro do empreendimento.
Para efeito de dimensionamento, a taxa de retorno será considerada de 80% ou outro valor determinado nos termos da concessão dos serviços (conforme manual de projetos hidrossanitários da SANEPAR).
ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE ESGOTO – 86 m3/dia a 108 m3/dia
Protocolo de Viabilidade SANEPAR: PHS 1523/13 (Anexo 27)
Coleta e Tratamento de Esgoto (ver ASP03 e ASP20)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO
PODE EXERCER IMPACTOS (Previsão de banheiros móveis com coletas periódicas por empresas licenciadas)
NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO
PODE EXERCER IMPACTOS (Execução e implantação de projeto de estação de tratamento de esgoto para o condomínio)
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS – adoção de medidas de controle a critério do condomínio
INT
EEE
LR Condomínio
Mirante II
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6.3.4. Energia Elétrica
A subestação da Companhia Paranaense de Energia Elétrica – COPEL (SE Araucária)
entrou em operação em 1974 sendo alimentada em 69 KV. Além de estar interligada
ao anel elétrico responsável pelo abastecimento em alta tensão da Região
Metropolitana de Curitiba.
Algumas indústrias da região possuem subestações individuais como na REPAR,
Ultrafértil, COCELPA, Peróxidos e Siderúrgica Guaíra.
Para o empreendimento foi considerado um consumo de 80 Kw/h / mês, por unidade
habitacional, e o município dispõe de infraestrutura energética necessária para a
demanda.
Consumo energético estimado das unidades
Unidade habitacional (Und) Consumo estimado
(Kw/h/mês) Consumo Futuro Kw/h/mês
180 80 14.400
Protocolo: nº 131311786
Viabilidade Técnica/Operacional COPEL: nº 01.20131130644782 (Anexo 23)
Em relação à iluminação publica, o empreendedor se responsabiliza junto à COPEL de
realizar a iluminação publica, conforme protocolo 20141673708543.
6.3.5. Saúde e Educação
O município dispõe de escolas municipais, estaduais e particulares. O
empreendimento possui proximidades com algumas unidades educacionais. A análise
foi realizada de acordo com os critérios apresentados por Puppi (1981), conforme
apresenta o quadro.
Quadro 6. Influências do empreendimento conforme os raios
Raios de influências
Unidades População
(hab) Raio (m)
Centros de saúde servindo uma população 10.000 400 a 600
Centros de saúde servindo uma população 20.000 560 a 800
Escolas Elementares (grupos escolares) - 350 a 500
Escolas Secundárias (ginásios, colégios ou oficializados)
- 850 a 600
Jardins de Infância (CMEI) - 180 a 180
Consumo de Energia - Infraestrutura
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO exerce impactos NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO NÃO exerce impactos NÃO exerce impactos
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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A figura a seguir apresenta os equipamentos urbanos que sofrem influências do
empreendimento.
Figura 21. Equipamentos urbanos próximos ao empreendimento
O quadro a seguir apresenta o endereço e as distâncias em relação ao
empreendimento.
Quadro 7. Equipamentos urbanos que sofrem influência do empreendimento
Equipamentos Urbanos que sofrem influência do empreendimento
Locais Endereço Distância
PMA (Km)
Distancia do empreendimento
(Km) Escola Ayrton Senna atende o 1º ao 5º ano do ensino fundamental
Rua: Avestruz, 160 CEP 83.706-230
4.300 2,3
Escola Municipal Professora Egle Cordeiro Machado Pinto
Rua: Saracura, 1314 CEP 83.706-210
5.590 1,1
CMEI - Califórnia Rua: Saracura, 210 CEP 83.706-210
5.700 1,0
CRAS Industrial R. Gralha Azul, 2195 7.900 2,8
USF Valmir Hervis de Lima CEP 83.706-220 8.200 1,1
O empreendimento será atendido USF Valmir Hervis de Lima, distante
aproximadamente a 1,1 km, conforme apresenta a figura da área de abrangência.
Condomínio Mirante II
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Figura 22. Posto de Saúde USF Valmir Lima – área de abrangência
Os equipamentos mais próximos de educação são: CMEI – Califórnia e Escola
Municipal Professora Egle Cordeiro Machado Pinto, localizados a um quilômetro do
empreendimento. Os equipamentos de educação já NÃO atendem a demanda atual.
Foi possível observar que os postos de saúde e escolas presentes na região NÃO
estão dentro dos raios de alcance estabelecidos por Puppi (1981). Por esta razão, as
escolas presentes próximas ao empreendimento necessitam de ampliação para
comportar nova demanda, para o atendimento da população futura, a critério dos
órgãos públicos.
A região é atendida pela USF Valmir Hervis de Lima, dista 1,1 km do empreendimento
e realiza 4.500 consultas por mês. Considerando a população do bairro e o incremento
o equipamento existente ATENDE a nova demanda.
Centros Educacionais
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO exerce impactos NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO
EXERCE IMPACTOS (ampliação no atendimento das escolas a critério dos órgãos públicos)
EXERCE IMPACTOS (ampliação no atendimento das escolas a critério dos órgãos públicos)
Condomínio Mirante II
USF Valmir Lima
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Nota: É importante notar que na fase de construção não haverá influências diretas nestes equipamentos urbanos, porém na fase de operação os mesmos são de extrema importância, sendo fundamental oferecer suporte e infraestrutura adequada aos residentes do empreendimento.
6.3.5.1. Dimensionamento Equipamentos Urbanos e Comunitários
Os critérios apresentados possibilitam a verificação da disponibilidade de
equipamentos no entorno da área do empreendimento. Entretanto, competem ao
órgão do município analisar as reais necessidades e definir, ações, locais, dimensões
das áreas que servirão de suporte a nova demanda.
Área do terreno: 16.961,56 m2
180 unidades Habitacionais
Estimativa aproximada de habitantes: 630
CENTROS DE SAÚDE
Parâmetros Centros de Saúde
01 hospital para 200 mil habitantes
01 posto de saúde para 20 mil habitantes de 500 m2 em um terreno de 1.200 m2
Nota: área de abrangência do posto de saúde CAIC.
Centros de Saúde
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO exerce impactos NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS – (adoção de medidas de controle á critério dos órgãos públicos)
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS – (adoção de medidas de controle á critério dos órgãos públicos)
DIMENSIONAMENTO Equipamentos de
saúde Parâmetros em função
do setor ou bairro Equipamentos existentes
atendem?
Edifício ≥ 200 m2 e ampliável SIM
Raio de abrangência Até 2.000 m SIM
Localização A localização do equipamento
garante o rápido e fácil acesso a esse serviço?
SIM
População Cada região com cerca de 20.000 hab deve ter no mínimo 1 posto de
saúde SIM
RESULTADO Os equipamentos existentes ATENDEM e estão dentro dos
parâmetros necessários
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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CRECHES / CMEI
Parâmetros Creches / CMEI
Portaria GM/MS nº 321/88
Considera como satisfatória a creche que apresentar um mínimo de 7,0 m2 de construção por criança
A Figura abaixo demonstra a faixa etária, agrupando em grupos de 0 a 5 anos,
6 a 14 anos, 15 a 65 anos e mais de 65 anos.
Figura 23. Faixa etária do bairro Capela Velha
Proporcionalmente a população jovem 0 a 5 anos em relação ao total de habitantes do
bairro (25.110 hab) correspondem aproximadamente 10%; considerando as crianças
de 6 a 14 anos, totalizando 17% e de 15 a 65 e + anos corresponde a 73%. O
incremento populacional será de 630 habitantes, prevê-se que o empreendimento
demandará 63 vagas em CMEI e 107 vagas em escola de ensino fundamental. As
creches existentes no bairro NÃO atendem a população atual havendo necessidade
de ampliação para atendimento da população futura à critério dos órgãos públicos.
Bairro População 0 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 65 e + anos
Capela Velha 25.110 2.487 4.245 18.378
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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As áreas institucionais ficam a cargo dos órgãos públicos para implantação de novas
unidades do CMEI, devido ao tamanho do empreendimento.
ESCOLAS DE PRIMEIRO E SEGUNDO GRAU
A Fundação de Desenvolvimento da Educação (FDE), prevê o funcionamento de
3 turnos para atendimento da população assim distribuído.
A listagem de área construída e área do terreno necessária para construção da escola,
em função do número de salas de aula serão analisadas para verificação do
atendimento do empreendimento. Além de analisar o número de alunos máximo da
escola e o número de unidades habitacionais passível de ser atendido pela instalação
física, conforme apresenta o Quadro a seguir.
*Foi considerado apenas as crianças existentes no bairro Capela Velha de 0 a 14 anos e que alunos provenientes de outras localidades não foram contabilizados no cálculo.
DIMENSIONAMENTO
Creches / CMEI Parâmetros em função do setor Equipamentos existentes
atendem? Edifício (área construída)
≥ 7 m2 / criança SIM
Unidade por grupos 1 unidade para 40 crianças SIM
RESULTADO Os equipamentos existentes NÃO ATENDEM a demanda da
população futura
Atendimento da população Quantidade de alunos
2 turnos diurno 1 turno noturno
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Primeiro e segundo grau 1,2 alunos / unidade habitacional
DIMENSIONAMENTO
Escolas de 1º e 2º grau Parâmetros em função do setor Equipamentos existentes
atendem?
Edifício (área construída) 1.647m2 SIM
Raio de abrangência Até 2.000 m2 SIM
Número de escolas existentes
2 unidades para 6.729 crianças de 0 a 14 anos*
NÃO
Unidades por grupo 1,2 alunos / unidade habitacional 216 alunos
Demanda por números de sala de aula
9 35 alunos/classe PASSÍVEL DE
ATENDIMENTO
RESULTADO Os equipamentos existentes NÃO ATENDEM a demanda da
população futura
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Os parâmetros de área do terreno das escolas consideram escolas implantadas em
um pavimento, conforme apresentado no quadro a seguir. Porém, em regiões com
elevada densidade populacional deve-se considerar implantação de escolas com mais
de um pavimento e as dimensões do terreno deverá ser reduzida em um terço.
Quadro 8. Dados de planejamento das instalações físicas das Escolas de Primeiro e Segundo Graus
6.3.6. Cultura, Esporte e Lazer
Por se tratar de espaços de permanência para as conversas e encontros, participação,
expressão popular e apresentações, são tratadas de forma diferenciada.
Para o empreendimento foi considerado os seguintes equipamentos presentes na área
de abrangência do projeto, apresentado na Figura a seguir: parques e praças
existentes, bem como parques projetados, campo de futebol e quadra poliesportiva.
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Figura 24. Parques existentes e projetados
Observa-se que a quantidade de áreas de lazer na região do empreendimento não é
satisfatória. Por esta razão, sugere-se a implantação de unidades ao ar livre com
práticas de esporte para todas as idades.
Na Rua Francisco Knopik, próximo ao empreendimento há quadras de esporte e um
bosque, porém em estado de conservação precária e os moradores da região não se
sentem seguros para usar, conforme apresentado nas figuras a seguir.
DIMENSIONAMENTO
Cultura, esporte e lazer Parâmetros em função do setor Equipamentos existentes
atendem?
Jardins Públicos e Praças 1 m2 / habitante NÃO ATENDE
Área Verde 12 m2 / habitante SIM
Quadra poliesportiva 19,0 x 32,0 m NÃO ATENDE
Bibliotecas Presente em algumas escolas
da região PARCIALMENTE
Templos religiosos Sim SIM
RESULTADO Os equipamentos existentes NÃO ATENDEM a demanda da
população atual e futura
Condomínio Mirante II
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Figura 25. Estrutura de lazer próximo ao empreendimento em péssimo estado de conservação
No interior do empreendimento haverá áreas para fins recreativos acima do limite
imposto pela lei municipal (6 m2/unidade habitacional), conforme descrito no
item 5.1 (área de recreação).
Em função do tamanho do empreendimento residencial as áreas institucionais ficam a
cargo dos órgãos públicos, por exemplo, Implantação de novos equipamentos de lazer
de uso coletivo.
Observa-se que nas proximidades do empreendimento o plano de ação da prefeitura
prevê a restauração das áreas de lazer na região e áreas prioritárias para criação de
bosques, conforme apresentado na Figura a seguir.
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Figura 26. Especialização das propostas de ação da área urbana
6.3.7. Comunicações
Telefonia
O Município possui o sistema de telecomunicações mantido pela Brasil Telecom Filial
Paraná, integrado à rede estadual DDD - Discagem Direta à Distância (entre os
estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato
Grosso, Goiás, Distrito Federal, Acre, Rondônia e Tocantins: Central Centro, Central
Xisto e Central Costeira. Diversas outras operadoras atendem todo o território nacional
através da rede DDD, e o exterior através da rede DDI (discagem direta internacional).
Condomínio Mirante II
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Rádio e Televisão
Araucária possui uma emissora de rádio difusão denominada Rádio Iguaçu – AM 830,
pertencente à Fundação São Vicente de Paulo e uma emissora de televisão operando
em sistema UHF da Região Metropolitana de Curitiba.
Face à proximidade com Curitiba, o Município de Araucária, capta todas as emissoras
localizadas na Capital do Estado.
Canal 2 - Rede Bandeirantes Canal 4 - SBT Canal 6 - CNT Canal 7 - Rede Record Canal 9 - TV Educativa Canal 12 - Rede Globo Canal 23 - TV Cultura Canal 59 - Rede Vida
Jornal
Jornal Araucária Notícias Periodicidade: Semanal e-mail: [email protected] Jornal O Popular Periodicidade: semanal e-mail: [email protected] Jornal Folha de Araucária Periodicidade: quinzenal e-mail: [email protected]
6.4. Uso e ocupação do solo
Por se tratar de uma zona residencial (ZR) o empreendimento atende as classificações
quanto ao seu uso, conforme apresenta a Figura a seguir.
A Zona de Conservação da Vida Silvestre (ZCVS) foi discutida, e a COMEC e o IAP
emitiram seus pareceres.
Inclusive o fato de tratarmos as áreas da matricula 42.121, com atingimento da zona
de contribuição de água da bacia do Passaúna, como áreas não edificáveis.
Ademais, um novo parecer da COMEC sairá para a emissão da subdivisão e do
Alvará. Este depende de consulta da própria prefeitura, que já foi encaminhada pela
SMUR.
A subdivisão está aprovada pela SMUR através do protocolo nº 7.866/14.
Comunicações
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO exerce impactos NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO NÃO exerce impactos NÃO exerce impactos
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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O Empreendimento possui proximidades com os seguintes zoneamentos:
Figura 27. Zonas de uso e ocupação do solo
Zoneamento do solo próximo ao empreendimento
Item Descrição Empreendimento
ZPAR Zona de Parques
Por se tratar de um local cuidado pela prefeitura do Município
NÃO EXERCE IMPACTO
ZCVS Zona de Conservação da Vida Silvestre
Foi considerado no projeto o recuo para que não haja interferência neste zoneamento
NÃO EXERCE IMPACTO
ECS Eixo de Comércio e Serviço
Não há atingimento do empreendimento sobre este zoneamento
NÃO EXERCE IMPACTO
Condomínio Mirante II
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Com relação à macrozonas o empreendimento está assim delimitado (macrozona
residencial).
LEI COMPLEMENTAR Nº 005/2006
PARÂMETROS PARA OCUPAÇÃO DAS MACROZONAS
MACROZONA LOTE
MÍNIMO COEFICIENTE
APROVEITAMENTOINSTRUMENTOS USOS PREDOMINANTES
Uso Residencial
Urbano
Definido conforme
Lei de Zoneamento
Definido conforme Lei de Zoneamento
Definido conforme Lei de Zoneamento
Residencial Comércio e Serviço Local Institucional –
de Acordo com Lei de Zoneamento
Analisando a lei de zoneamento supracitado, o empreendimento está assim
delimitado.
ANEXO I – LEI Nº 2.160/2010
PARÂMETROS PARA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
ANEXO II – LEI Nº 2.160/2010
PADRÕES DE INCOMODIDADE
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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A área do empreendimento abrange somente a zona residencial e sua classificação
quanto ao uso do solo pode ser observado no seguimento.
Classificação quanto ao uso
Habitacional coletiva Edificação destinada à habitação permanente coletiva (construída em um lote com duas ou mais unidades residências, seja horizontal ou vertical)
Natureza Não se enquadra em nocivo ou perigoso
Escala Grande porte
Parâmetros de uso Permitido
Padrões de Incomodidade Não-incômodos
Quanto à cobertura vegetal o empreendimento está localizado em área agropecuária e
sabe-se que os danos no meio ambiente são vários, como por exemplo: uso intensivo
de agrotóxicos, fertilizantes e corretivos; irrigação sem controle; pisoteio excessivo de
animais; monocultura e cultura em grande escala, entre outros.
Para o empreendimento sua localização de certa forma inibe estes danos por
considerar o tratamento de efluentes gerados (in loco) no próprio empreendimento,
além de programas de coleta seletiva com uso de lixeiras separadoras.
Figura 28. Cobertura Vegetal e uso do solo da área urbana
A Figura mostra a localização dos blocos no lote do empreendimento.
Condomínio Mirante II
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Figura 29. Localização dos blocos no empreendimento
Em função da área de fundos ao empreendimento estar classificada como área de
floresta o empreendedor solicitou ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) uma
autorização para cercar a mesma. Esta medida foi realizada para preservar o
ambiente natural e inibir invasões, conforme apresentado no Anexo 14.
Na área prevista para o empreendimento não há riscos de alagamentos, por estar
distante das áreas inundáveis do Rio Passaúna, conforme apresenta a Figura a seguir.
Figura 30. Áreas inundáveis em recorrência de 10 e 25 anos
Condomínio Mirante II
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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No caso de áreas de riscos com proximidade a gasoduto, declividades acima de 30%,
e área de riscos da UEG e REPAR o empreendimento não sofre influências destas
áreas. Demonstrando que sua localização prevalecerá à segurança de seus
moradores. A Figura apresenta as áreas de riscos do município.
Figura 31. Áreas de risco
Condomínio Mirante II
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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Para Motta (1981), pode-se utilizar o solo de maneira controlada aproveitando as
características naturais do ambiente. As seguintes medidas podem ser utilizadas como
forma de minimizar o dano:
MOVIMENTAÇÕES DE SOLO*
Totalizam volumes interno ao empreendimento em:
Corte = 14.712,4 m³
Aterro = 6.289,9 m³
O projeto de terraplenagem foi executado por empresa especializada e está
apresentada na tabela a seguir.
Os cortes e aterros necessários à realização da obra foram considerados na licença
de instalação (LI) nº 19.343 e atenderá as legislações pertinentes.
A autorização ambiental, para a movimentação de solo, será solicitada de acordo com
o andamento da obra atendendo o disposto na LI.
Os volumes de corte/aterro serão formalizados pelo IAP e providenciados até o inicio
da obra.
Medidas Mitigadoras sobre o solo
Item Descrição Empreendimento
Disposição natural do solo
As movimentações de escavações e aterro do solo, normalmente vêm acompanhadas de desmatamento.
NÃO EXERCE IMPACTO
Movimentação de terra
Deverão ser conduzidas de modo a minimizar o tempo de exposição de solo e subsolo aos processos Intempéricos.
Após a conclusão da infraestrutura serão recompostos por vegetação
EXERCE IMPACTO
Material excedente da escavação
Deverá ser encaminhado para áreas de bota-fora ou aterros para materiais inertes devidamente licenciadas e/ou autorizados pelo IAP.
Material será disposto de acordo com o PGRCC no próprio terreno
NÃO EXERCE IMPACTO
Obtenção de materiais externos
Argila, brita, areia e outros
O empreendedor buscará empresas licenciadas e/ou autorizada nos órgãos competentes
NÃO EXERCE IMPACTO
Drenagem das águas Manter as condições naturais da drenagem das águas
A drenagem seguirá o projeto de águas pluviais
NÃO EXERCE IMPACTO
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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A Lei do Código de obras e posturas abrange os seguintes itens:
Lei 2159/10 Código de Obras e Posturas
Item Descrição Empreendimento
Das Escavações e Aterros
Art. 54. Nas escavações e aterros deverão ser adotadas medidas de segurança para evitar o deslocamento de terra para fora das divisas do lote em construção ou eventuais danos às edificações vizinhas, vias públicas e galerias de água pluvial.
ATENDIDO
Art. 55. No caso de escavações e aterros de caráter permanente, que modifiquem o perfil do lote, o responsável técnico fica obrigado a proteger as edificações lindeiras e o logradouro público, com obras de proteção contra o deslocamento de terra.
ATENDIDO
Águas Pluviais e de Infiltração
Art. 95. Todos os terrenos deverão ser convenientemente preparados para dar escoamento às águas pluviais e de infiltração
ATENDIDO
Parágrafo Único. Quando necessário, a juízo do órgão competente, poderá ser exigida a execução de sistema de drenagem no lote.
ATENDIDO
Art. 96. O escoamento deverá ser feito de modo que as águas sejam encaminhadas para curso de água ou vala que passe nas imediações, ou ainda, para o sistema de captação de águas pluviais da via pública, devendo, neste caso, ser conduzida sob o passeio ou através de instituição de servidão nos imóveis.
ATENDIDO
Art. 98. Não será permitida a ligação de condutores de águas pluviais à rede de esgotos, bem como a ligação da rede de esgotos aos condutores de águas pluviais.
ATENDIDO
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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6.5. Preservação de Área Verde
A reserva legal do empreendimento considera 24.783 m2 (área 1 – Matrícula 41.508 –
Gleba A). A área será preservada de acordo com sua tipologia florestal (Anexo 24).
Os limites das áreas verdes foram demarcados com base no levantamento topográfico
e autorização florestal do IAP (Instituto Ambiental do Paraná), conforme apresentado
nos Anexos 24 ao 26.
Na Autorização Ambiental nº 26.236, ocorreu um erro de digitação na reserva legal
(2.852 m²) e o valor correto é de 2.452 m², que será solicitado à alteração, porém esta
não pertence à área deste Condomínio.
Esta sendo solicitada a alteração da metragem quadrada da reserva legal na
Autorização Florestal, a qual será apresentada atualizada durante o andamento da
obra. A metragem real da reserva legal em questão é de 2.452 m², é importante
afirmar que com a doação da Rua Avestruz, está metragem já teve alteração.
Lembrando que 2.452m² é a metragem que consta na matricula 42.121.
Lei 2159/10 Código de Obras e Posturas
Item Descrição Empreendimento
Águas Pluviais e de Infiltração
Art. 107. Os empreendimentos que tenham área impermeabilizada superior a 500m² (quinhentos metros quadrados), deverão apresentar estudo de viabilidade para construção de reservatórios que retardem o escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem.
ATENDIDO
Art. 108. No caso de novas edificações, industriais, comerciais, residenciais ou mistas que apresentem área do pavimento de telhado superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados) e, no caso de residenciais multifamiliares, com 50 (cinqüenta) ou mais unidades, será obrigatória a existência do reservatório para reuso da água pluvial com finalidades não potáveis e, pelo menos, um ponto de água destinado a este reuso, sendo a capacidade mínima do reservatório de reuso calculada somente em relação às águas captadas do telhado.
ATENDIDO
Uso e ocupação do solo (ver ASP04 e ASP16)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS - Atendimento as leis municipais
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS - Atendimento as leis municipais
OPERAÇÃO
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS - Atendimento as leis municipais
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS - Atendimento as leis municipais
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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6.6. Valorização Imobiliária
A valorização imobiliária geram duas situações em relação a sua vizinhança: o
aumento ou a redução do custo do solo urbano, que variam de acordo com as
benfeitorias realizadas no bairro.
Entretanto, toda e qualquer melhoria pode trazer efeitos adversos como, por exemplo,
aumento da circulação de veículos e incremento de população no sistema viário.
Figura 32. Custo do solo
Observa-se que o custo do solo em 2006 na área do empreendimento encontra-se
entre R$ 15,0 e R$ 30,0 o metro quadrado. Entretanto, estes valores estimasse um
aumento na implantação do empreendimento.
Por esta razão, as condições de infraestrutura, comércio, tráfego local terá seu
desenvolvimento ampliado que proporcionará maior procura por imóveis, além de
novos empreendimentos na região. Assim, não haverá desvalorização de qualquer
área próxima ao empreendimento.
Condomínio Mirante II
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Mesmo se tratando de um Programa do Governo, a classificação ao qual o
empreendimento foi enquadrado (classe média) aumentará os valores de imóveis na
região.
6.7. Geração de Tráfego
O empreendimento tem proximidade com a Av. das Araucárias, Rua Dr. Valério
Sobania e vias secundárias como Rua Tesoureiro, Saracura e Francisco Knopik.
Os dois principais acessos ao empreendimento ocorre pela Av. das Araucárias e Rua
Pelicano continuação da Rua Dr. Valério Sobania.
Figura 33. Geração de tráfego
Valorização imobiliária (ver ASP11)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO
HÁ POSSIBILIDADE DE EXECER IMPACTOS – medidas de controle a
critério da empresa
NÃO EXERCE IMPACTOS
OPERAÇÃO
HÁ POSSIBILIDADE DE EXECER IMPACTOS – medidas de controle a
critério da empresa
HÁ POSSIBILIDADE DE EXECER IMPACTOS – medidas de controle a
critério da empresa
Acesso 2
Acesso 1
Condomínio Mirante II
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Figura 34. Imagens Acesso ao empreendimento
As vias de acesso adjacentes na Rua Pelicano facilitam o acesso minimizando os
impactos na região.
As principais medidas para melhorias do local são: pavimentação anti-pó, sinalização
horizontal e vertical das vias. Na fase de construção devem ser tomadas as medidas
previstas na Lei 2.159/2010 (Código de Obras e posturas), principalmente aqueles
relacionados à disposição de caçambas de resíduos, estacionamento de máquinas e
caminhões betoneiras.
6.8. Demanda por Transporte Público
O sistema de transporte público do município é integrado ao sistema de Curitiba
interligando vários municípios da Região Metropolitana de Curitiba, tais como: Pinhais,
São José dos Pinhais, Rio Branco do Sul, Campo Magro, Colombo, Fazenda Rio
Grande, Campo Largo, Almirante Tamandaré, entre outras.
A Companhia Municipal de Transporte Coletivo de Araucária (CMTC) é responsável
pela operação, gerenciamento, planejamento, fiscalização, administração e exploração
Geração de Tráfego (ver ASP08 e ASP18)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO
HÁ POSSIBILIDADE DE EXECER IMPACTOS – medidas de controle a critério da construtora e dos órgãos públicos
HÁ POSSIBILIDADE DE EXECER IMPACTOS – medidas de controle a critério da construtora e dos órgãos públicos
OPERAÇÃO
PODE EXERCER IMPACTO – exige a adoção de medidas de controle da construtora e dos órgãos públicos
PODE EXERCER IMPACTO – exige a adoção de medidas de controle da construtora e dos órgãos públicos
Acesso 1 Acesso 2
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dos terminais rodoviários e pontos de parada, bem como a normatização e fiscalização
dos serviços de fretamento.
No empreendimento não há linha de ônibus que atenda diretamente, apenas linhas
próximas tais como:
Linhas de ônibus
Linha Rua próxima ao empreendimento
Distância do empreendimento (m)
Califórnia / CSU Rua Saracura 500
Califórnia / Vital Brasil Rua Saracura 500
Califórnia / Ipês Rua Saracura 500
Com quatro linhas de atendimento próximo ao empreendimento, totalizando 106
horários de segunda a sexta-feira; 87 horários aos sábados e 72 horários aos
domingos.
Durante a fase de operação com o aumento da população de 630 habitantes as linhas
de existentes atendem a demanda.
Segundo a abrangência do transporte coletivo no município o empreendimento é
atendido, conforme apresenta a Figura a seguir.
Figura 35. Cobertura do Sistema de Transporte Municipal
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Os trajetos das linhas de ônibus, bem como seus horários estão apresentados no
seguimento.
Linha Califórnia / CSU
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Linha Califórnia / Vital Brasil
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Futuramente, novas linhas podem ser acrescidas às originais para atender as
necessidades de deslocamento, principalmente em horários de pico.
Transporte Público (ver ASP13)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS
OPERAÇÃO PODE EXERCER IMPACTO – exige a adoção de medidas de controle
HÁ POSSIBILIDADE DE EXECER IMPACTOS – medidas de controle a critério dos órgãos públicos
Linha Circular Califórnia / Ipês
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6.9. Paisagem Urbana, Patrimônio Natural e Cultural
O patrimônio visual de uso comum da população, denominado paisagem urbana,
requer ordenação, distribuição, conservação e preservação com o objetivo de evitar a
poluição visual para contribuir para a melhoria da qualidade de vida urbana.
Os principais interesses de meio cultural e patrimônio histórico dista aproximadamente
3.000 metros do empreendimento.
Figura 36. Meios Culturais, Patrimônio Histórico
Observa-se que o empreendimento não provocará interferência no patrimônio histórico
e/ou meio cultural, quanto à paisagem urbana por se tratar de área residencial está
dentro do previsto à expansão da região, não interferindo bruscamente neste sentido.
Condomínio Mirante II
Patrimônio Histórico e Cultural
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As figuras que apresentam os lugares do patrimônio histórico e cultural próximas ao
empreendimento, especificamente na Av. das Araucárias, estão apresentadas a
seguir.
Figura 37. Patrimônio Histórico e Cultural
Paisagem Urbana, Patrimônio Natural e Cultural (ver ASP17)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS
OPERAÇÃO NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS
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7. ASPECTOS AMBIENTAIS
7.1. Ventilação e Iluminação
Na medida em que grandes áreas são impermeabilizadas e edificações se aglomeram
sem os devidos afastamentos, os danos ambientais são relevantes, comprometendo a
ventilação e a iluminação no entorno, alterando o microclima, a insolação e o
caminhamento dos ventos, prejudicando assim as condições de conforto e salubridade
no local.
Não se podem estabelecer valores numéricos para efeitos de vizinhança de um modo
normativo. No entanto, pode-se afirmar que o empreendimento não causará impactos
na ventilação e iluminação. Observa-se que estes dados só poderiam ser mais preciso
após ensaios específicos que reproduzam as condições da circunvizinhança, o
empreendimento e o vento natural, em protótipo.
Com altura máxima da edificação de 9,80 metros o empreendimento não projetará
sombra solar em áreas vizinhas, até porque a residência mais próxima dista
aproximadamente 300 metros.
7.2. Ruído
De acordo com a Norma - ISO 2204/1973 (INTERNATIONAL STANDARD
ORGANIZATION), os ruídos podem ser classificados segundo a variação de seu nível
de intensidade com o tempo, como: contínuo (não sofre interrupções durante o
tempo); intermitente (sofre interrupções de no máximo um segundo) e ruído de
impacto (sofre interrupções maiores que um segundo, com picos de energia de
duração inferior a um segundo).
Na fase de construção e implantação do empreendimento poderão ocorrer gerações
de ruídos intermitentes e de impacto devido ao maquinário que será utilizado no local.
O ruído pode provocar a resposta da comunidade. Diferenças de 5 dB(A) são
insignificantes; queixas devem ser diretamente esperadas se a diferença ultrapassar
10 dB(A). O Quadro a seguir mostra uma estimativa da reação pública que pode ser
Ventilação e Iluminação
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS
OPERAÇÃO NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS
Eng. Ambiental Elãine Kurscheidt Arq. Guilherme Kohiyama Rua Terezina, 502 – SB 02 – Cajuru/Curitiba Rua: Guaira, 572 – Iguaçu/ Araucária- +55 41 9607 – 4226 +55 41 9676 - 4999 [email protected] [email protected]
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esperada quando o nível sonoro ultrapassar o nível-critério em determinado valor
(NBR 10.151).
Quadro 9. Resposta da comunidade ao ruído
Resposta estimada da comunidade ao ruído
Valor em dB(A) pelo qual o nível sonoro corrigido ultrapassa o nível-
critério
Resposta estimada da comunidade
Categoria Descrição
0 Nenhuma Não se observa reação
5 Pouca Queixas esporádicas
10 Média Queixas generalizadas
15 Enérgicas Ação comunitária
20 Muito enérgicas Ação comunitária vigorosa
Com relação a ruído externo em função do tipo de uso do solo, são aceitáveis os
ruídos definidos pela norma NBR 10.151, conforme apresenta o Quadro a seguir.
Quadro 10. Níveis de ruído de acordo com o uso da terra
Nível de ruído com o uso da terra
Uso da terra Nível de ruído (dBA)
DIA NOITE
Área rural 40 35
Hospitais e Escolas 50 45
Áreas residenciais 55 50
Áreas comerciais 60 55
Áreas industriais 70 60
Nota: DIA: 06:00 as 20:00hs e NOITE: 20:00 as 06:00 hs
Na fase de construção será necessário realizar avaliações periódicas como forma de
controle, com o objetivo de atender: os limites estabelecidos na NBR 10.151, verificar
a ocorrência de incômodo à população e a eficácia das medidas mitigadoras para
redução das emissões sonoras.
Entretanto, em função da distancia de residências ao empreendimento a real
implantação deste monitoramento será avaliada no início da obra, no meio e ao final.
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7.3. Calor e Vibração
O empreendimento em questão não possui nenhum equipamento termoelétrico ou de
combustão, não interferindo assim nas massas de ar naturais e consequentemente
não influenciando na temperatura local.
Uma das fontes de geração de vibrações será evidenciada na fase de construção do
empreendimento. No entanto, por ser necessário utilizar apenas maquinários de médio
e pequeno porte, para o uso esporádico na construção do terreno, tais vibrações serão
pequenas.
Outra fonte de vibração ocorrerá nas vias de acesso, devido à passagem de
caminhões. No entanto, tal fato não representará um incômodo ou grande alteração no
entorno.
7.4. Tratamento de Esgoto Sanitário
Para este empreendimento está previsto a implantação de uma Estação de
Tratamento de Esgoto (ETE) que atenderá os efluentes gerados nos blocos.
Para a fase de construção devem ser dispostos banheiros químicos móveis ou
construir fossas sépticas provisórias para atendimento dos funcionários que realizarão
a obra residencial. É importante que sejam realizados limpezas e recolhimento do lodo
periodicamente por empresa licenciada e estes encaminhados para ETE (SANEPAR).
Ruídos (ver ASP07)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO
PODE EXERCER IMPACTOS – a construtora irá realizar medidas de controle preventivas
NÃO EXERCE IMPACTOS
OPERAÇÃO
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS – adoção de medidas de controle à critério do condomínio
NÃO EXERCE IMPACTOS
Calor e Vibrações
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS
OPERAÇÃO NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS
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Para atendimento da população residente será executado um sistema de tratamento
de esgoto, ainda em estudo, conforme fluxograma a seguir.
Segue o descritivo das etapas de tratamento propostas para o sistema de tratamento:
DECANTADOR PRIMÁRIO:
Unidade onde os sólidos em suspensão de maior peso contidos no efluente
sedimentam-se e depositam-se no fundo do sedimentador, gerando desta forma o lodo
primário. Este lodo sedimentado no fundo do tanque é direcionado para o reservatório
de lodo. Já a parte líquida é direcionada para a para a próxima etapa do tratamento,
que consiste no tratamento biológico do efluente.
TANQUE PULMÃO:
O tanque pulmão é responsável por armazenar o esgoto afluente em caso de
sazonalidade na vazão do efluente, parada e manutenção da ETE. Serve também
para a homogeneização do efluente que entra na estação, mantendo as
características constantes ao entrar no tanque de aeração. É neste equipamento que
realizamos o controle e ajustes do pH. Este controle auxilia muito na eficiência do
conjunto, mas principalmente, inibe a formação dos gases que causam o mau cheiro.
TANQUE DE AERAÇÃO:
Esta unidade é responsável pela formação dos microrganismos ativos, local onde são
fornecidas as condições ideais para que os microrganismos responsáveis pela
degradação biológica se desenvolvam e cumpram sua função. É fornecido oxigênio,
micro e macro nutrientes, matéria orgânica e um tempo de contato ideal para que
todos os processos ocorram eficientemente.
DECANTADOR SECUNDÁRIO:
Emprega-se para separar os sólidos suspensos do efluente tratado. Estes sólidos são
formados pelos microrganismos ativos no tanque de aeração e dos inativos. Portanto,
com sua sedimentação, os mesmo retornam ao tanque aerado e, o clarificado, segue
superficialmente ao destino final.
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RESERVATÓRIO DE ACÚMULO | PRÉ-FILTRO
Trata-se de um tanque que armazena o efluente oriundo do decantador secundário.
Esta unidade precede o sistema de filtração.
FILTRO DE AREIA:
Esta unidade é responsável pela retenção de sólidos suspensos e auxilia também na
remoção de contaminantes bacteriológicos. O afluente do sistema passa por várias
camadas de material filtrante e isso proporciona melhor qualidade ao efluente.
TANQUE DE DESINFECÇÃO:
Trata-se de um tanque, onde através de um tempo de contato com solução
desinfetante, elimina-se quase totalmente os coliformes presentes no efluente já
tratado.
PARÂMETROS DE SAÍDA DA ETE:
Os efluentes do sistema de tratamento, a serem lançados, atenderão as
concentrações máximas conforme os valores apresentados abaixo, em atendimento à
legislação federal Resolução CONAMA nº 430/2011 e CEMA/IAP, bem como aos
padrões estabelecidos pela NBR 13969/1997 para o reuso do efluente para uso não
potável em atividades classificadas como classe 2, da NBR retro mencionada.
Parâmetro Concentração Aproximada DBO5,20 < 25 mg/L
DQO 100 mg/L
Sólidos Sedimentáveis 1 mg/L
Óleos Minerais 20 mg/L
Óleos Vegetais 50 mg/L
pH 5 a 9
Temperatura < 40ºC
Surfactantes (tenso-ativos) < 0,5 mg/L
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De acordo com os dados, apresentamos abaixo um quadro com os parâmetros
utilizados para o dimensionamento da estação para tratar os efluentes gerados no
empreendimento e para seu REÚSO.
O Anexo 29 apresenta o Relatório de Vistoria do Instituto das Águas no Paraná com
relação à ETE a ser instalada no empreendimento.
ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE ESGOTO (CONSTRUÇÃO) – 10 m3/dia
ESTIMATIVA DE GERAÇÃO DE ESGOTO (OPERAÇÃO) – 86 m3/dia a 108 m3/dia
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7.5. Resíduos Sólidos
Os resíduos a serem gerados nas fases de implantação e operação do
empreendimento são classificados de acordo com a Norma Brasileira — NBR 10.004,
sendo os Resíduos Classe I (perigosos); os Resíduos Classe II A (não-inertes) ;e os
Resíduos Classe II B (inertes).
Na fase de construção os resíduos mais característicos serão os provenientes da
construção civil tais como, caliça, concreto, madeiras, tijolos, metais, estopas, latas de
tinta, dentre outros. Estes resíduos deverão ser destinados adequadamente por uma
empresa devidamente licenciada, de maneira qual não venha a contaminar o solo e o
lençol freático e não ocasionem distúrbios para a vizinhança no entorno.
(PGRCC – Anexo 15)
A Lei Nº 2343/2011 Institui o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da
Construção Civil, Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito
da presente Lei e conforme a Resolução CONAMA nº 307, da seguinte forma:
Coleta e Tratamento de Esgoto (ver ASP03 e ASP20)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO
PODE EXERCER IMPACTOS (Previsão de banheiros móveis com coletas periódicas por empresas licenciadas)
NÃO exerce impactos
OPERAÇÃO
PODE EXERCER IMPACTOS (Execução e implantação de projeto de estação de tratamento de esgoto para o condomínio)
HÁ A POSSIBILIDADE DE EXERCER IMPACTOS – adoção de medidas de controle a critério do condomínio
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Na fase de operação os resíduos recicláveis deverão ser destinados, direta ou
indiretamente, para a Associação de Catadores do Município ou para alguma indústria
de reciclagem. Os resíduos orgânicos deverão ser separados na fonte e
acondicionados de forma apropriada, de maneira que evite a proliferação de insetos e
roedores no local.
Somente os rejeitos, os quais não são passíveis de tratamentos convencionais,
deverão ser destinados para o Aterro Sanitário através da empresa coletora e
transportadora de resíduos do município. Ressalta-se que todos estes resíduos serão
acondicionados em local apropriado, limpo e seco, e em caçambas separadas,
evitando assim possíveis contaminações.
A manutenção e limpeza de tal local deverão ser diárias, evitando assim, a
proliferação de insetos e roedores no local.
No Plano de Gerenciamento da Construção Civil (PGRCC), são abordadas as
principais medidas de controle na fase de CONSTRUÇÃO e OPERAÇÃO. (Anexo 15).
Resíduos da Construção Civil
Classe Definição Exemplo
Classe A São os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-fios, etc.) produzidas nos canteiros de obras.
Classe B São os resíduos recicláveis para outras destinações
Plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros
Classe C
São os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação
Produtos oriundos do gesso;
Classe D
São os resíduos perigosos oriundos do processo de construção NBR 10.004, da ABNT
Tintas, solventes, óleos, ou aqueles contaminados oriundos de demolições, reformas e reparos (clínicas radiológicas, instalações industriais e outros
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De acordo com a Secretaria Municipal de meio Ambiente (SMMA) do Município de
Araucária, os resíduos quanto a sua classificação, estão assim distribuídos.
Quadro 11. Classificação dos resíduos sólidos SMMA
Os dados quanto à composição dos resíduos do município são datados de 2005
e estão assim classificados.
Lei 2159/10 Código de Obras e Posturas
Item Descrição Empreendimento
Material de construção nas
vias
Art. 51. É proibida a permanência de qualquer material de construção nas vias e logradouros públicos, bem como a utilização dos mesmos para depósito de entulhos.
ATENDIDO
Caçambas
Art. 52. O proprietário poderá colocar provisoriamente caçamba sinalizada para depósito e remoção de entulhos de obra, desde que localizada em área que não interfira no tráfego de veículos e pedestres e com rede protetora ou outro dispositivo protetor sobre a. caçamba.
ATENDIDO
Restos de concreto
Parágrafo Único. Após a utilização da via não poderá haver restos de concreto ou outro material transportado pelo veículo na rua ou no passeio. Caso isso ocorra, o proprietário deverá imediatamente promover a limpeza.
ATENDIDO
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Quadro 12. Composição dos resíduos sólidos urbanos 2005
Os dados quanto ao percentual de resíduos no município entre 2002 e 2005, estão
assim distribuídos.
Quadro 13. Comparativo da porcentagem dos principais resíduos de 2002 e 2005
Nos dias atuais este cenário deve estar bem diferente, em função de campanhas de
reciclagem e empresas recicladoras implantadas no município. Espera-se que o
percentual de recicláveis tenha sido aumentado, consequentemente reduzindo a
percentagem de matéria orgânica e rejeitos.
No local do empreendimento o atendimento da coleta do transporte de resíduos
domiciliares está apresentado na Figura a seguir.
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Figura 38. Coleta Domiciliar Urbana
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Segundo o mapa de coleta seletiva o empreendimento NÃO é atendido por este
serviço, ficando a Prefeitura responsável por estender este atendimento ao local.
Observa-se que a abrangência deste serviço dista 390 metros do novo
empreendimento, demonstrando que é possível prever a coleta destes resíduos.
Figura 39. Coleta Seletiva Urbana
Para análise sobre a geração de resíduos do empreendimento foi separado em fases:
CONSTRUÇÃO E OPERAÇÃO, conforme apresentado nos quadros a seguir.
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O Quadro mostra a estimativa de resíduos na obra.
Quadro 14. Estimativa de resíduos na obra
Quanto aos resíduos gerados na fase de operação foi adotado um per capita de
600 g/hab.dia.
A estimativa percentual dos resíduos sólidos urbanos do empreendimento na fase de
operação fica distribuída da seguinte forma.
Quantitativos de resíduos gerados - CONSTRUÇÃO
Per Capita (adotado) 1000 g/hab.dia
Habitantes no empreendimento 104 hab
Estimativa de geração empreendimento 0,10 ton/dia
Quantitativos de resíduos gerados - OPERAÇÃO
Per Capita (adotado) 600 g/hab.dia
Habitantes no empreendimento 630 hab
Estimativa de geração empreendimento 0,54 ton/dia
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Embora saibamos que o empreendimento dista da residência mais próxima cerca de
300 metros, foi considerado impacto na área de influência indireta em função do
aumento de resíduos coletados.
Por esta razão, medidas de controle como a separação e coleta seletiva são
fundamentais para redução dos impactos gerados no ambiente e os órgãos públicos
deve ampliar seu atendimento até aos novos empreendimentos do bairro Capela
Velha.
O empreendedor elaborou o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS)
para o Condomínio da Obra (Anexo 15) e do Condomínio (Anexo 35).
Estimativa de Resíduos gerados - OPERAÇÃO
Resíduos Percentual (%)
Matéria Orgânica 46,91
Papel/papelão 15,20
Alumínio 0,38
Aço 2,32
Plástico Filme 10,81
Embalagens PET 1,50
Plástico Rígido 3,40
Vidro 3,40
Têxteis 3,51
Embalagens Longa Vida 1,40
Rejeitos 11,17
Totais 100
Resíduos Sólidos Urbanos (ver ASP05 e ASP19)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO EXERCE IMPACTOS Exige medidas de controle da construtora
EXERCE IMPACTOS Exige medidas de controle da construtora
OPERAÇÃO
PODE EXERCER IMPACTOS Exige medidas de controle do condomínio
PODE EXERCER IMPACTOS Exige medidas de controle do condomínio
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7.6. Emissões
O município de Araucária constitui um importante pólo industrial do Estado do Paraná.
Dentre as atividades industriais mais significativas do município, pode-se destacar: as
áreas petroquímicas, principais representantes são: a refinaria Presidente Getúlio
Vargas (REPAR) e a Fertilizantes Fosfatados S.A. (FOSFERTIL); a indústria
siderúrgica, que tem a Companhia Siderúrgica Nacional Filial Araucária (CISA/CSN)
como principal representante; a indústria papeleira, representada principalmente pela
Companhia de Celulose e Papel do Paraná (COCELPA); e a geração termoelétrica,
representada pela Usina Elétrica a Gás de Araucária.
Além das fontes fixas, há também a contribuição das fontes móveis, cujos principais
contribuintes são os veículos que trafegam na rodovia BR-476. Todavia, estima-se que
a contribuição das fontes móveis seja inferior a 1% quando comparada às emissões
por fontes estacionárias.
A crescente frota de veículos automotores verificada nos grandes centros urbanos e
regiões metropolitanas brasileiras têm papel relevante na emissão de contaminantes
atmosféricos. Para Foladori (2001), as seguintes causas visíveis e estruturais de
alguns problemas ambientais urbanos estão apresentadas no Quadro a seguir.
Problema Ambiental Causas Visíveis Causas Estruturais
Contaminação do ar Emissões industriais e
automóveis
Quebra do metabolismo da sociedade com a natureza
externa
Congestionamento de trânsito
Excesso de automóveis ou escassez de estrutura viária
adequada
Poluição sonora Excesso de tráfego
Poluição visual Propaganda, etc.
Falta de luz e sol Construção vertical Renda capitalista do solo que
regula uso e destino Cortiços, favelas, nº de pessoas por domicílio
Falta de habitações adequadas
Fonte: Foladori (2001) Devido à variedade de substâncias na atmosfera, os poluentes podem ser divididos
em duas categorias: poluentes primários e secundários: os primários são aqueles
liberados diretamente pelas fontes de emissão; os secundários são formados na
atmosfera por meio de reações químicas e/ou os componentes da atmosfera.
(DERISIO, 2000).
O Quadro mostra, de forma sintética, os poluentes que servem como indicadores da
qualidade do ar, suas características, fontes principais e efeitos gerais à saúde e ao
meio ambiente.
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7.7. Hidrografia e Drenagem das águas Pluviais
O empreendimento está localizado na Bacia Hidrográfica do Rio Passaúna,
conforme apresenta a figura seguir.
Figura 40. Hidrografia de Araucária
A região apresenta-se bastante irrigada e possui galeria de coleta de águas
pluviais. Nos fundos do terreno possui um córrego, afluente do Rio Passaúna, que
receberá o efluente tratado gerado.
Em função do perfil do terreno o escoamento às águas pluviais e de infiltração
deverão ser convenientemente preparados para que as águas sejam
encaminhadas no curso de água ou vala que passe nas imediações (Anexo 29).
Em relação à drenagem da via publica, devido à existência da linha de divisor de
águas entre duas bacias, a área de escoamento de águas pluviais do Condomínio
MIRANTE II, não influencia na via publica, já que estão em bacias diferentes. Além
deste fator, em frente a área, a via tem forte inclinação, não possibilitando o
acumulo de água.
Mirante II
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A rua Pelicano não sofrerá sobrecarga de águas pluviais, visto que o
empreendimento está no divisor de águas e toda rede de drenagem após a
conclusão do Condomínio está prevista em projeto e direcionada adequadamente
(Anexo 01 e 28).
Por esta razão o empreendimento NÃO EXERCE IMPACTOS de águas pluviais na
rua Pelicano, durante a operação.
Não é permitida a ligação de condutores de águas pluviais à rede de esgotos, bem
como a ligação da rede de esgotos aos condutores de águas pluviais.
O projeto prevê a existência de reservatórios para reuso da água pluvial com
finalidades não potáveis e os pontos de água destinados a este reuso, serão
identificados no condomínio informando aos futuros habitantes que a água é
imprópria para o consumo humano.
Os elementos necessários aos cálculos de dimensionamento hidráulico serão
definidos pelos órgãos técnicos sempre em consideração às condições mais
críticas.
Captação das águas pluviais do telhado será realizada através de calhas coletadas
em caixas específicas e disponíveis para reuso através de torneiras instaladas
próximas as áreas de jardim destinadas à irrigação.
PROJETO DAS ÁGUAS PLUVIAIS: Anexo 28
10 BLOCOS – Mirante II
Área total de captação (telhado): 354,36 m2
Intensidade média pluvial adotada: 132 mm/h
Divisor de água natural
Guarita
Guarita
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Quadro 15. Principais poluentes, características, fontes e efeitos gerais sobre a saúde
Poluentes Características Fontes primárias Efeitos gerais sobre a saúde Efeitos gerais sobre ao meio
ambiente
Partículas Totais em suspensão
(PTS)
Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc. Faixa de tamanho < 100 µm
Processos industriais, veículos motorizados, poeira de rua ressuspensa, queima de biomassa. Fontes naturais: pólen, vulnismo e aerossol marinho
Quanto menor o tamanho da partícula maior o efeito à saúde. Causam efeitos significativos em pessoas com doença pulmonar, asma e bronquite
Danos à vegetação, deterioração da visibilidade e contaminação do solo
Partículas Inaláveis (MP10) e Fumaça
Partículas de material sólido ou líquido que ficam suspensos no ar, na forma de poeira, neblina, aerossol, fumaça, fuligem, etc. Faixa de tamanho < 10 µm
Processos de combustão (indústria e veículos automotores) aerossol secundário (formado na atmosfera). Desgastes dos pneus e freios de veículos em gera
Aumento de atendimentos hospitalares e mortes prematuras. As poeiras mais finas (PI) chegam aos pulmões, agravando casos de doenças respiratórias ou do coração. Pode ser carcinogênica. Órgão alvo: aparelho respiratório
Danos à vegetação, deterioração da visibilidade e contaminação do solo
Dióxido de Enxofre
(SO2)
Gás incolor, com forte odor, semelhante ao gás produzido na queima de palitos de fósforos. Pode ser transformado a SO3 que na presença de vapor de água, passa rapidamente a H2SO4. É um importante precursor dos sulfatos, um dos principais componentes das partículas inaláveis (PI).
Processos que utilizam queima de óleo combustível, refinaria de petróleo, veículos a diesel, indústria de celulose e papel
Desconforto na respiração, agravamento de doenças respiratórias e cardiovasculares já existentes. Pessoas com asma, doenças crônicas de coração e pulmão são mais sensíveis ao SO2. Provoca coriza, catarro e danos irreversíveis aos pulmões. Em doses altas pode ser fatal. Órgãos alvo: árvore brônquica
Pode formar chuva ácida, causar corrosão aos materiais e danos à vegetação, folhas e colheitas. Contribui para acidificação do solo e corpos d’água
Dióxido de Nitrogênio
(NO2)
Gás marrom avermelhado, com odor forte e muito irritante. Pode levar a formação de ácido nítrico, nitratos (contribui para o aumento das partículas inaláveis (PI) na atmosfera) e compostos orgânicos tóxicos
Processos de combustão envolvendo veículos automotores, processos industriais, usinas térmicas que utilizam óleo ou gás, incineradores
Aumento da sensibilidade à asma e à bronquite, reduz a resistência às infecções respiratórias. Pode provocar alterações celulares. Órgãos alvo: brônquios e alvéolos
Pode levar à formação de chuva ácida, danos à vegetação e à lavoura
Monóxido de Carbono
(CO) Gás incolor, inodoro e insípido
Combustão incompleta em veículos automotores
Altos níveis de CO estão associados a prejuízo dos reflexos, da capacidade de estimar intervalos de tempo, no aprendizado, de trabalho e visual. Liga-se à hemoglobina, formando a carboxihemoglobina, e diminui a oxigenação do sangue. Causa alterações no sistema nervoso central. Doentes cardíacos, portadores de angina crônica, são considerados mais suscetíveis aos efeitos da exposição ao CO2. Órgão alvo: sangue e células vivas de todos os órgãos
-
Ozônio (O3)
Gás incolor, inodoro nas concentrações ambientais e o principal componente de névoa fotoquímica
Não é emitido diretamente à atmosfera. É produzido fotoquimicamente pela radiação solar sobre os óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis
Irritação nos olhos e vias respiratórias, diminuição da capacidade pulmonar. Exposição às altas concentrações pode resultar em sensações de aperto no peito, tosse e chiado na respiração. O O3 tem sido associado ao aumento de admissões hospitalares. Causa envelhecimento precoce. Órgãos alvo: bronquíolos e alvéolos
Danos às colheitas, à vegetação natural, plantações agrícolas, plantas ornamentais
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Os padrões primários e secundários que vigoram no estado do Paraná e os poluentes
atmosféricos previstos em legislação que devem ser monitorados, assim como os tempos de
amostragem, são apresentados no Quadro a seguir.
Poluente Tempo de
amostragem Padrão primário
(µg/m³)¹
Padrão secundário
(µg/m³)¹
Partículas Totais em Suspensão (PTS)
24 horas
1 ano²
240³
80
150³
60
Fumaça 24 horas
1 ano²
150³
60
100³
40
Partículas Inaláveis (PI)
24 horas
1 ano²
150³
50
150³
50
Dióxido de Enxofre (SO2)
24 horas
1 ano²
365³
80
100³
40
Monóxido de Carbono (CO)
1 hora
8 horas
40.000³
10.000³
40.000³
10.000³
Ozônio (O3) 1 hora 160³ 160³
Fonte: CONAMA n° 03/90 e SEMA n° 041/02
Notas: 1) Ficam definidas como condições de referência a temperatura de 25°C e a pressão de 101,32 kPa 2) Média geométrica para PTS; para as restantes substâncias as médias são aritméticas 3) Não deve ser excedida mais de uma vez por ano O comportamento e as características do MP, de acordo com o diâmetro são definidos por
CARVALHO Jr. e LACAVA (2003) e apresentados na TABELA 8.
Quadro 16. Características do material particulado
Tamanho Velocidade de deposição Características do movimento
< 0,1 µm 4 x 105 cm.s-1 a 0,1 µm Movimento aleatório, similar ao de moléculas de gás
0,1 – 20 µm 4 x 105 cm.s-1 a 1 µm Partículas seguem o movimento do gás no qual se encontram
> 20 µm 30 cm.s-1 a 100 µm Partículas depositam-se facilmente
Fonte: Carvalho (2003) Segundo Resolução CONAMA 03/90, SEMA 041/02 para episódios agudos de poluição do
ar são estabelecidos os Níveis de Atenção, Alerta e Emergência conforme Quadro.
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Quadro 17. Níveis de poluição do ar
Poluente Tempo de
amostragem
Nível de Atenção (µg/m³)
Nível de Alerta (µg/m³)
Nível de Emergência
(µg/m³)¹ Partículas Totais em Suspensão
(PTS) 24 horas 375 625 875
Fumaça 24 horas 250 420 500
Partículas Inaláveis (PI)
24 horas 250 420 500
Dióxido de Enxofre (SO2)
24 horas 800 1.600 2.100
Monóxido de Carbono (CO)
8 horas 17.000¹ 34.000² 46.000³
Ozônio (O3) 1 hora 400 800 1.000
Dióxido de Nitrogênio (No2)
1 hora 1.130 2.260 3.000
Notas: 1) corresponde a uma concentração volumétrica de 15 ppm 2) corresponde a uma concentração volumétrica de 30 ppm 3) corresponde a uma concentração volumétrica de 40 ppm
Segundo o IAP as situações de algumas estações no município de Araucária estão assim discriminadas:
A Estação Araucária - São Sebastião foi desativada em Fevereiro / 2013. A Estação Araucária - Seminário foi desativada em Abril / 2013. A Estação Araucária - PR-423 entrou em operação no mês de Fevereiro / 2013.
O monitoramento do ar em Araucária é realizado por três estações de monitoramento do ar
manuais e quatro estações automáticas. Três manuais e três automáticas são gerenciadas
pelo IAP (Instituto Ambiental do Paraná) e uma pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente
localizada no Centro Social Urbano São Francisco de Assis no bairro Fazenda Velha através
de convênio com o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento – LACTEC.
O Plano Diretor de Araucária possui uma estimativa de emissões industriais e veiculares
apresentada a seguir.
Quadro 18. Estimativa de emissões industriais e veiculares
Poluente Industriail
(t/ano) Veicular (t/ano)
MP 8.200 16
CO 2.336 4.377
NOx 9.060 473
SOx 13.281 81
HC 240 528
Total 33.117 5.475
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O monitoramento é fundamental na gestão da qualidade do ar pela variedade de
substâncias que podem estar presentes na atmosfera.
O IAP divulga, desde 2000, os Relatórios de Qualidade do Ar da Região Metropolitana de
Curitiba, baseados nos dados coletados pelas estações de monitoramento existentes.
Quadro 19. Classificação da qualidade do ar através do Índice de qualidade do ar.
Índice da qualidade do ar
Classifi-cação
PTS 24 H
µg/m³
Fumaça 24 h
µg/m³
PI 24 h
µg/m³
SO2 24 h
µg/m³
O3
1 h µg/m³
CO 8 h
ppm
NO2 1 h
µg/m³
0-50 BOA 0 - 80 0 - 60 0 - 50 0 - 80 0 - 80 0 - 4,5 0 - 100
>50-100 REGULAR
>80-240 >60-150 >50-150 >80-365 >80-160 >4,5 - 9,0 >100-320
>100-200 INADE- QUADA
>240-375 >150-250 >150-250 >365-800
>160-400 >9,0 - 15 >320-1130
>200-300 MÁ >375-625 >250-420 >250-420 >800-1600
>400-800 >15 - 30 >1130-2260
>300-400 PÉSSIMA
>625-875 >420-500 >420-500 >1600-2100
>800-1000
>30 - 40 >2260-3000
>400 CRÍTICA >875 >500 >500 >2100 >1000 >40 >3000
A Figura mostra a localização das estações de monitoramento no município de
Araucária.
Figura 41. Localização das estações de monitoramento da qualidade do ar
A velocidade do vento e a estabilidade térmica da atmosfera são os parâmetros mais
importantes para avaliar as condições de dispersão dos poluentes, apresentados na
figura a seguir.
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Figura 42. Frequência dos ventos nas estações automáticas de monitoramento da qualidade
do ar no ano de 2011.
Considerando as Estações Assis (ASS) a norte de Araucária no bairro Fazenda Velha e
a Estação CSN (CSN) a nordeste de Araucária no bairro Sabiá, ambas possuem
direções predominantes de ventos a sudeste da região, sentido contrario ao local de
instalação do empreendimento.
Durante a fase de construção as atividades envolvendo equipamentos pesados, tais
como carretas, retroescavadeiras, guindastes móveis, compressores, caminhões para
transporte de materiais e outros, além de gerarem poeiras, também causarão emissões
atmosféricas devido à queima de óleo diesel, porém estas emissões são pouco
significativas e incapazes de alterar a qualidade do ar.
Na fase de operação a possível interferência quanto a emissões atmosférica fica mais
restritiva a indústria Berneck, localizada aproximadamente 1.400 m do empreendimento.
Isto só ocorrerá, caso ocorra uma alteração na direção dos ventos provocando
incômodo aos moradores da região.
Emissão atmosférica (ver ASP09)
Fases do Empreendimento AID AII
CONSTRUÇÃO
HÁ POSSIBILIDADES DE EXERCER IMPACTOS Adoção de medidas de controle a critério da construtora
NÃO EXERCE IMPACTOS
OPERAÇÃO NÃO EXERCE IMPACTOS NÃO EXERCE IMPACTOS
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8. IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISES DOS IMPACTOS DE VIZINHANÇA
A análise global dos impactos acima é complementada, a seguir, pela apresentação e
discussão dos efeitos positivos (benéfico) ou negativos (adverso) do empreendimento. O
Estatuto da Cidade recomenda que seja verificada a qualidade de vida da população
residente na área e suas proximidades.
A metodologia empregada na análise dos aspectos e impactos do empreendimento utilizou-
se das matrizes de interação, as quais, segundo SANTOS (2004), consistem em duas
listagens estruturadas em eixos perpendiculares (listagens de controle bidimensionais),
compostas por fatores do meio. Através de tal metodologia é possível relacionar os aspectos
e impactos de cada fase do empreendimento e suas respectivas medidas mitigadoras (no
caso de impactos adversos) ou potencializadoras (no caso de aspectos benéficos).
8.1. Identificação dos Impactos e Medidas Mitigadoras
A identificação dos impactos e medidas mitigadoras é avaliada de acordo com as
necessidades da circunvizinhança. Os Quadros mostram para todos os aspectos seus
respectivos impactos e as medidas mitigadoras separados em fase de CONSTRUÇÃO e
OPERAÇÃO.
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Quadro 20. Identificação dos aspectos, impactos e medidas mitigadoras – FASE CONSTRUÇÃO
CONTINUA
FASE CÓDIGO ASPECTO IMPACTO MEDIDAS
CO
NS
TR
UÇ
ÃO
ASP01 Necessidade de mão de obra Geração de emprego Potencializadora
- Priorização de mão de obra local
ASP02 Beneficiamento da economia local e regional
Desenvolvimento local e regional Potencializadora
- Priorização na contratação de empresas locais e regionais
ASP03 Coleta e tratamento de esgoto Contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas
Mitigadora - Uso de banheiros químicos durante a execução da obra
ASP04 Corte e remoção da vegetação Alteração da paisagem e compactação do solo
Mitigadora - Atendimento da legislação ambiental - Retirar apenas as árvores autorizadas na licença
ASP05 Geração de resíduos sólidos Contaminação do solo e águas superficiais
Mitigadora - Separação dos resíduos e destinação a empresas licenciadas - Elaborado o PGRCC (Anexo 15)
ASP06 Drenagem Pluvial Interferência no escoamento natural das águas pluviais
Mitigadora - Manter pátios e caminhos limpos e livres de entulhos
ASP07 Ruído Perturbação da circunvizinhança e afugentamento de animais
Mitigadora - Atividades realizadas apenas em horário comercial - Utilização de maquinários em bom estado de conservação - Realizar monitoramento de ruído conforme NBR 10.151
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CONTINUAÇÃO
FASE CÓDIGO ASPECTO IMPACTO MEDIDAS
CO
NS
TR
UÇ
ÃO
ASP08 Tráfego local Congestionamentos, acidentes de trânsito Compensatória
- Intensificação na sinalização horizontal e vertical das vias e redutores de velocidades
ASP09 Emissões atmosféricas Aumento de particulados Mitigadora
- Realizar aspersão de água em vias não asfaltadas em tempos de estiagem
ASP10 Segurança do trabalho Riscos de acidentes de trabalho na obra
Mitigadora - Utilização de EPC e EPI - Cumprimento das normas de segurança na obra
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Quadro 21. Identificação dos aspectos, impactos e medidas mitigadoras – FASE OPERAÇÃO
CONTINUA
FASE CÓDIGO ASPECTO IMPACTO MEDIDAS
OP
ER
AÇ
ÃO
ASP11 Valorização imobiliária Aumento do custo do solo Potencializadora
- Incentivo ao município para futuras ampliações de unidades e serviços
ASP12 Adensamento populacional Aumento do uso da infraestrutura do bairro e região
Mitigadora - Disponibilizar infraestrutura necessária para atendimento dos novos moradores
ASP13 Transporte público Aumento da demanda pelo sistema
Mitigadora - Redimensionamento das linhas existentes, ampliando rotas e veículos - Disponibilizar novos pontos de ônibus para proteção e comodidade dos usuários
ASP14 Equipamentos urbanos e comunitários
Aumento na procura de postos de saúde, escolas, creches, parques e praças
Mitigadora - Adequações das escolas existentes e/ou construção de novas escolas - Revitalização de parque existente abandonado próximo ao empreendimento a cargo da prefeitura
ASP15 Consumo de água potável Rompimento de tubulação e falta de água em horário de pico
Mitigadora - Consulta a Sanepar da viabilidade PHS 1523/13N - Ampliação da rede de distribuição de água potável conforme diretrizes da Sanepar
ASP16 Uso e ocupação do solo Adensamento populacional no lote
Mitigadora - Uso do solo de acordo com o zoneamento do município - Criação de Pomar e horta comunitária no condomínio
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CONTINUAÇÃO
FASE CÓDIGO ASPECTO IMPACTO MEDIDAS
OP
ER
AÇ
ÃO
ASP17 Paisagem urbana, patrimônio natural e cultural
Poluição visual, perdas de patrimônio natural e cultural
Mitigadora - Minimizar o corte e a remoção da vegetação natural - Recuperar o parque próximo ao empreendimento - Manter áreas de recreação no interior do condomínio
ASP18 Tráfego em vias públicas Congestionamento e acidentes de trânsito
Compensatória - Intensificar a sinalização horizontal e vertical das vias de aceso - Instalação de redutores de velocidade após pavimentação asfáltica
ASP19 Geração de resíduos sólidos Contaminação do solo e águas superficiais
Mitigadora - Realizar campanhas para redução de resíduos gerados - Elaborar e atualizar o PGRS do condomínio
ASP20 Coleta e tratamento de esgoto Contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas
Mitigadora - Execução e implantação de ETE no condomínio com o efluente final atendendo a legislação
ASP21 Drenagem pluvial Interferência no escoamento natural das águas pluviais
Mitigadora - Execução de cisterna para captação da água da chuva que será implantado no condomínio - Redução de escoamento superficial nos corpos receptores em função de parte da água ficar retida em cisterna - Controle de futuros alagamentos
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8.2. Matriz de Impactos
O principal objetivo da matriz de impactos é definir a sistemática de identificação e de
avaliação de significância dos aspectos e impactos ambientais associados às atividades,
produtos ou serviços do CONDOMÍNIO MIRANTE II, a fim de determinar os aspectos que
tenham ou possam ter impactos significativos sobre o meio ambiente.
Esta análise abrange a circunvizinhança em que a organização opera, incluindo ar, água,
solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.
O aspecto ambiental é o elemento das atividades, produtos ou serviços da organização que
pode interagir com o meio ambiente e o impacto ambiental é qualquer modificação do meio
ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos
ou serviços da organização.
A identificação dos aspectos e impactos ambientais, bem como dos riscos com potencial de
interagir com o meio ambiente, deve ser realizada por meio da planilha “IDENTIFICAÇÃO E
ANÁLISES DOS IMPACTOS DE VIZINHANÇA”.
O preenchimento e análise de cada aspecto e impacto ambiental levaram por base o
Quadro chamado de Legenda para análises dos aspectos e impactos das fases instalação e
operação.
A Matriz de Impactos está dividida em Fase de Construção e na Fase de Operação,
conforme apresentado no seguimento.
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Quadro 22. Legenda para análises dos aspectos e impactos de vizinhança das fases instalação
e operação
PARÂMETROS DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Sentido ou Valor
(VA)
Quando a ação resulta na melhoria de qualidade de um ou mais fatores ou parâmetros ambientais
Impacto positivo ou benéfico
+
Quando a ação resulta em um dano à qualidade de um ou mais fatores ou parâmetros ambientais
Impacto negativo ou adverso
-
Ocorrência
(OC)
Efeito que pode ser observado, ou medido Impacto efetivo Ef
Pode vir a ocorrer, mas sem uma clara evidência Impacto provável Pr
Origem
(OR)
Resultante de uma simples relação de causa e efeito
Impacto direto D
Resultante de uma reação secundária em relação à ação, ou quando é parte de uma cadeia de reações
Impacto indireto In
Extensão
(EX)
Quando a ação afeta apenas o próprio local e suas imediações
Impacto local Lo
Quando o impacto se faz sentir além das imediações do local onde se dá a ação
Impacto regional Rg
Reversibilidade
(RE)
Quando, cessada a ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado retorna às condições originais
Impacto reversível Re
Quando, cessada a ação, o fator ou parâmetro ambiental afetado não retorna às condições originais
Impacto irreversível Ir
Frequência
(FR)
Quando o impacto ocorre de forma bastante intensa Alta 3
Quando o impacto ocorre de vez em quando Média 2
Quando o impacto ocorre raramente Baixa 1
Duração
(DU)
Quando seus efeitos têm duração de até um ano Impacto de curto prazo 1
Quando seus efeitos têm duração de 1 a 10 anos Impacto de médio prazo 2
Quando seus efeitos têm duração de 10 a 50 anos Impacto de longo prazo 3
Temporalidade
(TE)
Quando seus efeitos têm duração determinada Impacto temporário Te
Quando, uma vez executada a ação, os efeitos não cessam de se manifestar num horizonte temporal conhecido
Impacto permanente Pe
Importância
(IM)
Ponderação do grau de significância de um impacto em relação ao fator ambiental afetado. Um impacto pode ter magnitude alta, mas não ser tão importante quando comparado a outro, num contexto de uma dada avaliação ambiental
Importante Im
Moderada Mo
Fraca Fr
Magnitude
(MA)
Grandeza de um impacto em termos absolutos, podendo ser definida como a medida da mudança de valor de um fator ou parâmetro ambiental, em termos quantitativos ou qualitativos, provocada por uma ação
Grande 3
Média 2
Pequena 1
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Quadro 23. Análise dos aspectos e impactos de vizinhança - FASE CONSTRUÇÃO
FASE CÓDIGO ASPECTO IMPACTO VA OC OR EX RE FR DU TE IM MA C
ON
ST
RU
ÇÃ
O
ASP01 Necessidade de mão de obra
Geração de emprego + Ef D Rg Re 3 1 Te Im 2
ASP02 Beneficiamento da economia local e regional
Desenvolvimento local e regional + Ef D Rg Re 3 2 Pe Im 2
ASP03 Coleta e tratamento de esgoto
Contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas
- Pr In Lo Re 2 1 Te Im 1
ASP04 Corte e remoção da vegetação
Alteração da paisagem e compactação do solo
- Ef D Lo Ir 3 3 Pe Im 3
ASP05 Geração de resíduos sólidos
Contaminação do solo e águas superficiais
- Pr In Rg Re 2 1 Te Im 1
ASP06 Drenagem Pluvial Interferência no escoamento natural das águas pluviais
- Pr In Lo Re 1 1 Te Mo 1
CONTINUA
IM – Importância: Importante: Im Moderada: Mo Fraca: FrFR – Frequencia: Alta: 3 Média: 2 Baixa: 1
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CONTINUAÇÃO
FASE CÓDIGO ASPECTO IMPACTO VA OC OR EX RE FR DU TE IM MA C
ON
ST
RU
ÇÃ
O ASP08 Tráfego local
Congestionamentos, acidentes de trânsito
- Ef D Rg Re 2 1 Te Mo 2
ASP09 Emissões atmosféricas
Aumento de particulados - Ef In Rg Re 1 1 Te Im 2
ASP10 Segurança do trabalho
Riscos de acidentes de trabalho na obra
- Ef D Lo Re 1 1 Te Im 2
IM – Importância: Importante: Im Moderada: Mo Fraca: FrFR – Frequencia: Alta: 3 Média: 2 Baixa: 1
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Quadro 24. Análise dos aspectos e impactos de vizinhança - FASE OPERAÇÃO
FASE CÓDIGO ASPECTO IMPACTO VA OC OR EX RE FR DU TE IM MA O
PE
RA
ÇÃ
O
ASP11 Valorização imobiliária Aumento do custo do solo + Ef D Rg Ir 3 3 Pe Im 3
ASP12 Adensamento populacional
Aumento do uso da infraestrutura do bairro e região
- Ef D Lo Ir 2 2 Pe Im 2
ASP13 Transporte público Aumento da demanda pelo sistema - Ef D Rg Ir 2 2 Pe Im 2
ASP14 Equipamentos urbanos e comunitários
Aumento na procura de postos de saúde, escolas, creches, parques e praças
- Ef D Rg Ir 1 1 Te Im 2
ASP15 Consumo de água potável
Rompimento de tubulação e falta de água em horário de pico
- Ef D Rg Ir 2 3 Pe Im 2
ASP16 Uso e ocupação do solo
Adensamento populacional no lote - Ef D Lo Ir 2 3 Pe Im 2
CONTINUA
IM – Importância: Importante: Im Moderada: Mo Fraca: FrFR – Frequencia: Alta: 3 Média: 2 Baixa: 1
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CONTINUAÇÃO
FASE ASPECTO IMPACTO MEDIDAS VA OC OR EX RE FR DU TE IM MA O
PE
RA
ÇÃ
O
ASP17 Paisagem urbana, patrimônio natural e cultural
Poluição visual, perdas de patrimônio natural e cultural
- Ef D Lo Re 2 2 Pe Im 2
ASP18 Tráfego em vias públicas
Congestionamento e acidentes de trânsito
- Ef D Rg Ir 2 2 Pe Im 2
ASP19 Geração de resíduos sólidos
Contaminação do solo e águas superficiais
- Ef D Rg Re 2 3 Pe Im 2
ASP20 Coleta e tratamento de esgoto
Contaminação do solo, águas superficiais e subterrâneas
- Ef D Rg Re 2 3 Pe Im 2
ASP21 Drenagem pluvial Interferência no escoamento natural das águas pluviais
- Ef D Lo Re 1 1 Te Mo 1
IM – Importância: Importante: Im Moderada: Mo Fraca: FrFR – Frequencia: Alta: 3 Média: 2 Baixa: 1
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9. CONCLUSÃO
Diante da execução do presente estudo foi possível identificar potenciais impactos que
serão exercidos na implantação, como em qualquer outra atividade localizada em ambiente
urbano. Os impactos adversos estão presentes normalmente na urbanização das cidades,
como por exemplo, aumento do tráfego, gerações de resíduos, esgoto domésticos, consumo
de água e uso e ocupação do solo.
De acordo com a matriz de impactos, é possível observar na fase de CONSTRUÇÃO que
todos os impactos são reversíveis, por meio de medidas adotadas pela própria empresa.
Quanto a sua extensão divide-se em 50% regionais e 50% locais, ocorrendo devido à
população flutuante no período de obras.
Com o planejamento prévio, monitoramento e posterior realização das medidas mitigadoras
ou compensatórias, os impactos poderão ser atenuados ou até mesmo eliminados.
Na fase de OPERAÇÃO observa-se que os impactos adversos dividem-se em irreversível e
reversível, regional e local. Para tanto, as ações por meio de medidas mitigadora ou
compensatória poderão atenuar a maioria desses impactos.
Através da identificação e análise dos impactos positivos do projeto é possível visualizar os
benefícios, tanto sociais como econômicos, gerados para o município. A geração de novos
postos de trabalho, a dinamização da economia e o aumento da arrecadação são impactos
decorrentes da implantação do empreendimento e possuem características regionais e
permanentes.
A Monte Azul, preocupada com a sociedade, apresentou diferentes ações sociais,
ambientais e de infraestrutura visando a melhoria da qualidade de vida e ambiental. Por esta
razão, o Condomínio Mirante II viabiliza-se não apenas por se tratar de um empreendimento
de cunho social, mas também por trazer melhorias para a região e ao município trazendo
uma relação harmônica com a circunvizinhança.
A adequação na elaboração do EIV tem como objetivo aliar os interesses das partes
envolvidas, buscando sempre, através de diagnósticos e propostas, a manutenção de um
ambiente urbano sustentável, evitando assim ações impeditivas na implantação do
empreendimento.
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Secretaria Especial de Editoração e Publicações – Subsecretaria de edições técnicas –
Brasília – 2006.
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