Download - Estudo da Bíblia 05 - Ascensão
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Introduo ao Estudo da Bblia
Luis Henrique Beust, 2011
Aula 5: Ascenso ao cu Dedicada memria dos amigos
Hussein Soltani e Dr. Massoud Jalali
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meu Deus! Tu que perdoas os pecados, Tu que concedes ddivas e afastas aflies! Suplico-
Te, verdadeiramente, que perdoes os pecados dos que abandonaram as vestes fsicas e ascenderam ao mundo espiritual. [...]
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[...] meu Senhor! Purifica-os das transgresses; as tristezas, desvanece-lhes; e
transforma sua escurido em luz. [...]
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[...] Permite que entrem no Jardim da felicidade, se purifiquem com a gua mais
lmpida e no mais sublime monte, contemplem Teus esplendores. Bahullh
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AT: Antigo Testamento
City Temple, Holborn, Londres, antes da destruio da nave, na Segunda Guerra Mundial. Local da primeira palestra pblica de Abdul-Bah, em 10 de setembro de 1911.
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AT: Antigo Testamento
O City Temple acomodava trs mil pessoas sentadas.
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AT: Antigo Testamento
City Temple, Holborn, Londres, a fachada no foi destruda nos bombardeios na Segunda Guerra Mundial.
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AT: Antigo Testamento
Este livro o Sagrado Livro de Deus, de inspirao celestial. a Bblia da Salvao, o Nobre Evangelho. o Mistrio do Reino e sua luz. a Graa divina, o sinal da guia de Deus. Abdul-Bah Abbs. Escrito na Bblia do plpito do City Temple depois de Sua primeira palestra pblica no Ocidente, em 10 de setembro de 1911. In: Earl Redman, Abdul-Bah in Their Midst, p. 31-32,34.
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Bblia: Exegese Ascenso, assuno ou translao
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H milagres em todas as religies
Os milagres so uma caracterstica comum da literatura e da tradio
religiosa de todas as culturas, desde as mais
simples at s mais sofisticadas sociedades, desde os mais remotos tempos histricos at o
presente. Howard Clark Lee, Miracles. In: Metger, Bruce M. And
Coogan, Michael D., Eds. The Oxford Companion to the Bible. Oxford University Press, New York,
Oxford, 1993. p. 519. A traduo nossa.
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O conceito de ingressar no cu
enquanto vivo uma crena de vrias
religies e tradies espirituais. [...]
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[...] Como a morte geralmente considerada o fim normal da vida de um indivduo na terra,
entrar no cu sem antes morrer considerado
excepcional e geralmente tido como
um sinal do reconhecimento especial
de Deus em relao piedade de algum.
Wikipedia: Entering heaven alive.
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Hindusmo No grande pico hindu, o Mahabharata, o rei Yudhisthira era reconhecido por sua piedade, sendo conhecido como Dharmaraja (o rei do Dharma). Ao incio do Kali yuga (Era da Escurido), aps a partida de Krishna, Indra, o Rei dos Deuses, aparece para levar Yudhisthira para o cu numa carruagem dourada.
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Indra, o Rei dos Deuses, aparece para levar Yudhisthira para o cu numa carruagem dourada
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Judasmo No judasmo, a
Midrash (Exegese judaica) conta oito
pessoas que foram ao cu ainda vivas: o
profeta Elias; Serach (filha de Asher, um dos filhos de Jac); Henoc;
Eliezer (o servo de Abrao); Hiram (rei de Tiro); Ebed Melech, o
etope; [...] Centro Cultural Midrash, Leblon, Rio de Janeiro.
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[...] Jaabez (filho do Rabino Yehudah ha-Nagid); Bithiah,
a filha do fara. Em outros textos no-cannicos,
relata-se a ascenso de
Abrao, Moiss, Isaas e Ezra.
Centro Cultural Midrash, Leblon, Rio de Janeiro.
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Ascenso de Elias
Eis o que aconteceu quando Iahweh
arrebatou Elias ao cu no turbilho [...]
Depois que passaram, Elias disse a Eliseu:
Pede o que queres que eu faa por ti antes de ser arrebatado de tua
presena. [...]
Gustave Dor (1832-1883). Ascenso de Elias.
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A translao de Elias. Crnica de Nurembergue, 1493.
[...] E aconteceu que enquanto andavam e conversavam, eis que um carro de fogo e cavalos de fogo os separaram um do outro e Elias subiu ao cu num turbilho. II Reis 2:1-9-11
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Giuseppe Angeli. Elias elevado numa carruagem de fogo (1740-55).
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Elias. Michael D. OBrien (1948-).
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Marc Chagal. Carruagem de Fogo, 1956.
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Ascenso de Henoc (Enoque)
Quando Henoc completou sessenta e
cinco anos, gerou Matusalm [...] Toda a
durao da vida de Henoc foi de trezentos
e sessenta e cinco anos. Henoc andou com Deus, depois desapareceu, pois Deus o arrebatou.
II Reis 2:9-11 Gerard Hoet (1648-1733). Figures de la Bible. Haia, 1728.
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Asceso de Henoc. Artista desconhecido.
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Budismo e Taosmo
No budismo e no taosmo existe a crena de que a divindade Kwan Yin (ou
Guanyin) era, originalmente, uma
mulher chamada Miao Shan que, aps muitos
sofrimentos, finalmente ascendeu ao cu
transportada por um tigre sobrenatural.
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Taosmo
No taosmo existem oito seres humanos que
eventualmente alcanaram a
imortalidade, tornando-se os Oito Imortais. Cr-se que eles ascenderam
ao cu. So eles: He Xiangu, Cao Goujiu, Li Tieguai, Lan Caihe, L Dongbin, Han Xiang Zi, Zhang Gou Lao, Zhongli
Quan.
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Peshotanu um dos imortais
zoroastrianos e um assistente de
Saoshyant, o Futuro Benfeitor, que
provoca a renovao do mundo. A tradio
conta que ele foi elevado aos cus
enquanto em vida, e retornar no dia do
Juzo Final.
Zoroastrismo
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Cristianismo Desde a adoo do Credo Niceno, pelo Primeiro Conclio
Ecumnico da igreja crist
reunido em Niceia no ano de 325 a Ascenso de Jesus
ao cu, como relatada no Novo
Testamento, uma doutrina oficial do cristianismo. [...]
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Cristianismo
[...] Ao contrrio das demais
assunes relatadas nas demais
religies, a de Jesus ocorreu depois de
sua morte e ressurreio, para ento ingressar no
cu corporalmente.
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Cristianismo
Ao contrrio das assunes
relatadas nas demais religies, a de Jesus ocorreu depois de
sua morte e ressurreio, para ento ingressar no
cu corporalmente, segundo a crena.
A Ascenso. Tintoretto, 1579-81. Scuola Grande di San Rocco, Veneza.
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Cristianismo
Apesar da grande importncia e
influncia da crena na Ascenso de Cristo, ela
somente descrita explicitamente duas
vezes no Novo Testamento.
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No evangelho de Marcos (16:19) lemos o que se
passou depois que Jesus apareceu aos discpulos pela terceira vez aps a
ressurreio: Ora, o Senhor Jesus, depois de
lhes ter falado, foi arrebatado ao cu e
sentou-se direita de Deus. Os estudiosos
apontam ser esta uma adio do sculo segundo concluso do evangelho.
Garofalo. Ascenso de Cristo, 1520.
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No Atos dos Apstolos (1:9-10), relatado,
tambm com brevidade, o
acontecimento: Dito isso, elevou-se vista deles, e uma nuvem o ocultou de seus olhos. E como fitassem o cu
enquanto se ia, eis que apareceram junto
deles dois homens vestidos de branco, que lhes disseram:
Gustave Dor (1832-1883). Ascenso de Cristo.
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Homens da Galileia, que
estais a a contemplar o
cu? Esse Jesus, que vos foi
arrebatado, vir do mesmo modo que para o cu o
vistes partir. Ascenso de Cristo. Hans Suss von Kulmbach, 1476-1522.
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Assuno de Maria
A assuno de Maria, me de Jesus, ao cu somente foi definida
como dogma da igreja catlica em 1950, pelo
Papa Pio XII. Entretanto, relatos apcrifos sobre a
assuno circulavam pelo menos desde o sculo IV.
Assuno de Maria. Giovanni Battista Tiepolo, 1696-1770.
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No existe nenhuma narrativa
bblica sobre o arrebatamento de
Maria ao cu. A fonte mais antiga conhecida
o Liber Requiei Mariae (O Livro do
Repouso de Maria), que apenas sobrevive intacto em sua
traduo etope. Trata-se de uma narrativa apcrifa do sculo III
ou IV. Assuno de Maria. Ticiano, 1490-1576.
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Assuno da Divina e Santa Virgem Maria. Pietr-Paul Rubens, 1577-1640.
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Vrios outros textos apcrifos acabaram tornando a assuno
de Maria um ensinamento corrente pelo menos desde o
final do sculo VII. As igrejas protestantes, por essa razo, no aceitam o dogma como verdadeiro.
Assuno da Virgem Maria (1600-01). Annibale Carracci, 1560-1609.
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Islamismo
Os ensinamentos islmicos falam da
Isra e Miraj, as duas partes da jornada
noturna de Maom, ocorrida por volta do
ano 621 dC. Uma breve meno da
jornada est na sura (captulo) 17, Al-
Isra, do Alcoro. Ali se l:
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Islamismo Glria a (Al),
que de fato levou Seu servo [Maom] para uma Jornada noturna desde a Mesquita Sagrada at a
Mesquita mais longnqua, cujos recintos Ns de
fato abenoamos, para que Ns lhe pudssemos mostrar alguns de Nossos Sinais: pois Ele Aquele que ouve e v (todas as coisas). Alcoro, Sura 17
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Os relatos do Alcoro so complementados pelas
Hadith (Tradies) e pelo Kitab al-Miraj (O Livro da Ascenso), que detalham
ainda mais tanto a Viagem Noturna quanto a
Ascenso. Segundo estas fontes, Maom foi levado
de Meca a Jerusalm montado num querubim
chamado Al-Buraq. L, na mesquita mais longnqua
(Al-Aqsa), ele conduz outros profetas na orao.
Al-Buraq. Miniatura indiana do sculo XVII.
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Mesquita Al-Haram, Meca.
Na segunda parte da Jornada, a Miraj (escada, em rabe), Buraq conduz Maom aos sete cus, onde ele percorre o paraso (Jannah), e conversa com profetas anteriores como Abrao, Moiss e Jesus. Ento o anjo
Gabriel o leva presena de Deus.
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O relato segue dizendo que Deus ordenou a Maom que os muulmanos deveriam orar noventa vezes por dia. Entretanto, Moiss encoraja Maom a pedir de Deus uma reduo neste nmero, pois seria muito
difcil para as pessoas.
O Domo da Rocha. Construdo entre 689 and 691 CE.
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Al ento finalmente reduz a obrigatoriedade para cinco oraes dirias. O Domo da Rocha. Construdo
entre 689 and 691 CE.
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Islamismo
O Domo da Rocha. Construdo entre 689 and 691 CE.
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Islamismo
O Domo da Rocha. Construdo entre 689 and 691 CE.
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O Domo da Rocha. Construdo entre 689 and 691 CE.
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F Bbi
E quando, aps haverem passado alguns anos, o cu do decreto divino se rompeu e a Beleza do Bb
apareceu nas nuvens dos nomes de Deus, adornada com novas vestes, essas mesmas pessoas maliciosamente se levantaram contra Aquele cuja luz abrange todas as
coisas criadas. Seleo dos Escritos de Bahullh, LXXVI
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F Bah Bahullh escreveu ao
papa Pio IX entre 1868-9: PAPA!
Rompe os vus. J veio aquele que o Senhor dos Senhores, envolto
em nuvens, e o decreto foi cumprido por Deus,
o Todo-Poderoso, o Independente [...] Ele,
em verdade, desceu outra vez do cu, assim
como da desceu a primeira vez.
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F Bah
Este o Dia em que o Todo-Misericordioso desceu nas nuvens do conhecimento, vestido de soberania manifesta.
Seleo dos Escritos de Bahullh, XVIII
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Dize: H alguma dvida a respeito de Deus? Vede como Ele desceu do cu de Sua graa, cingido de
poder e investido de soberania. Seleo dos Escritos de Bahullh, XVIII
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Vim sombra das nuvens de glria, investido por Deus de uma soberania invencvel. Deveras, Ele a Verdade, o Conhecedor das coisas invisveis.
Seleo dos Escritos de Bahullh, XLVII
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Milagres:
Como vimos nas lies passadas:
Os profetas podem fazer milagres; Os profetas no do valor a milagres; Os milagres no so prova da verdade de um profeta.
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Como j vimos em outras ocasies, a grandeza de Jesus, Bahullh, ou qualquer outro profeta no est
nos milagres que possam ou no ter feito, mas na sublimidade de Suas vidas e Seus Ensinamentos.
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Sem dvida, se Deus desejasse, o corpo de Jesus, como o de Maom, de Elias, Henoch e os demais arrebatados poderia subir ao cu fsico, ou dele descer.
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Mas... Qual o sentido de um corpo subir ao cu fsico?
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Seria para viajar mais rpido sobre a Terra?
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Em que distncia da superfcie da Terra um corpo em ascenso ficaria?
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Ele ficaria girando na rbita da Terra como um satlite artificial?
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O corpo ficaria junto aos cerca de 22.000 objetos que compunham o lixo espacial ao redor da Terra em 2011, segundo a NASA?
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Faria contato com os astronautas?
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Ou, se no orbitasse ao redor da Terra, para onde iria? Andaria pelo espao interplanetrio?
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Ficaria dando voltas entre os planetas do Sistema Solar?
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Ou seguiria adiante, viajando pelo espao interestelar?
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Ou mais longe ainda, pelo espao intergalctico?
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Ou adiante, sempre adiante, at os confins do universo?
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AO INFINITO E ALM?
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No ser possvel que o cu ao qual os profetas e os textos sagrados se referem
quando dizem que algum ascendeu ao cu ou dele desceu no seja o cu fsico sobre nossas
cabeas?
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Trs tipos de narrativa de milagres
1. A narrativa foi mal-interpretada (h evidncia na Bblia de que nenhum milagre que foi realizado).
2. A narrativa tem um sentido espiritual, simblico (e nenhum milagre que foi realizado).
3. A narrativa descreve um milagre que foi realizado no mundo fsico, material.
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Pois desci do cu no para fazer a minha vontade, mas a vontade de quem me enviou [...]Os judeus
murmuravam,ento, contra ele, porque dissera: Eu sou o po descido do cu. E diziam: Este no Jesus, o filho de Jos, cujo pai e me conhecemos? Como diz
agora: Eu desci do cu?! Joo 6:38-42
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Se no acreditais
quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis
quando vos falar das coisas do cu? Ningum
subiu ao cu, a no ser aquele que desceu do cu, o Filho do Homem, que est no cu.
Joo 3:12-3 A Ascenso - detalhe. Tintoretto, 1579-81. Scuola Grande di San Rocco, Veneza.
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Ainda mais, Ele diz: aquele que desceu do cu,
o Filho do Homem, que est no cu.
Entretanto, quando pronunciou estas palavras Jesus no estava no cu fsico. Assim como no
viera do cu fsico, tampouco estava nele...
Ao que, ento, cu pode se referir nas pginas
da Bblia e das demais Escrituras Sagradas?
A Ascenso (1490). Andrea della Robbia. Chiesa Maggiore, La Verna, Itlia.
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Compreendendo que seus discpulos
murmuravam por causa disso, Jesus lhes disse: Isto vos escandaliza? E quando virdes o Filho
do Homem subir aonde estava antes? Joo 6:61-2
Outra vez: ningum dizia que Jesus havia vindo do cu, mas Ele
diz: subir aonde estava antes,
evidenciando outra vez que no se referia ao
cu fsico. A Ascenso Paolo Veronese, ca. 1570.
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Abdul-Bah: Evidentemente, pois, quando diz que o Filho do Homem veio do
cu, isso tem um significado
interior; no fato material,
mas sim, espiritual. [...]
A Ascenso (1546). Theofanes de Creta. Monastrio Stavronikita, Monte Atos, Grcia.
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[...] Quer isso dizer que, embora Cristo
tivesse nascido aparentemente do ventre de Maria, na realidade veio do cu, do centro do
Sol da Realidade, do Mundo Divino, do Reino Espiritual.
A Ascenso. Benjamin West, 1801
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Ascenso de Cristo. Rembrandt van Rijn (1606-1669). Fragmento.
Abdul-Bah: E como se
tornou evidente o fato de ter
Cristo vindo do cu espiritual
do Reino Divino, [...] Do mesmo modo, Sua ascenso para o cu foi espiritual e
no corprea. [...]
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Ascenso de Cristo. Rembrandt van Rijn (1606-1669). Fragmento.
[...] Alm destas
explicaes, a cincia j
provou ser o cu visvel uma rea ilimitada,
completamente vazia, onde
revolvem inumerveis estrelas e
planetas [...]
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[...] Mas por no haver o clero compreendido o que
significavam os Evangelhos, nem sabido interpretar os smbolos, dizia-se ser a religio
contraditria cincia, e esta em oposio quela, como, por exemplo, neste
assunto da ascenso de Cristo em Seu corpo
elemental ao cu visvel, o que contrrio
cincia da matemtica. [...] Ascenso de Cristo. Anton Raphael Mengs (1728-1779).
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[...] Ao se esclarecer, porm, a
verdade desse assunto e se explicar o
smbolo, a cincia de modo algum se ope;
pelo contrrio, a cincia e a
inteligncia a afirmam.
Abdul-Bah. Resposta a Algumas
Perguntas XXIII
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Verdadeiramente, o cu ao qual o
Messias ascendeu no foi este
firmamento infinito, mas sim o Seu cu era o Reino de Seu generoso Senhor. Assim como Ele
mesmo dissera, Eu desci do cu, e
novamente, O Filho do Homem est no
cu. [...] Ascenso de Cristo (c. 1344). Guariento di Arpo.
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[...] Portanto est claro que o seu cu est alm de todos os pontos direcionais; ele engloba toda a existncia, e se ergue para aqueles que adoram a Deus. Abdul-Bah. Selections from the Writings of Abdul-Bah, p. 167-68. A traduo nossa.
Ascenso de Cristo (1505-10). Pietro Perugino
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O esprito o que vivifica, a carne para nada aproveita.
Joo 6:63
1510-20 Garofalo: Ascension of Christ
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Mas digo isto, irmos, que carne e sangue no podem herdar o reino de Deus; nem a corrupo herda a incorrupo. I Corntios 15:50 Ascenso de Cristo (1304-06). Giotto di Bondone. Afresco, Capella Scrovegni, Pdua, Itlia.
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Bahullh: O termo cu
significa sublimidade e exaltao, desde
que a sede da revelao desses Manifestantes da
Santidade, Auroras da Glria Antiga.
Embora nasam do ventre materno,
esses Seres antigos descem, na
realidade, do cu da Vontade de Deus.
A Ascenso (c. 1805-06). William Blake.
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Ainda que habitem nesta terra, suas verdadeiras moradas so, entretanto, as plagas gloriosas nos reinos do alm. Enquanto andam entre os homens mortais, voam no cu da Presena Divina. Sem ps, trilham o caminho do esprito e, sem asas, se elevam s sublimes alturas da Unidade Divina. Bahullh. Iqn, p. 44 Ascenso de Cristo (1958). Salvador Dal.
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Ascenso de Cristo (1300). Giotto di Bondone. Afresco
Ao contrrio, o termo terra significa a terra do entendimento e conhecimento, e o cu, o da Revelao Divina. Bahullh. O Livro da Certeza, p. 33.
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Nas palavras dos divinos Luminares, o
termo cu indica muitas coisas
diferentes, tais como o cu do Mando, o cu da Vontade, o cu do Desgnio divino, o cu
do Conhecimento divino, o cu da
Certeza, o cu das Palavras, o cu da
Revelao, o cu da Ocultao e outros semelhantes. [...] Ascenso de Cristo. Dosso Dossi (atr.).
Ferrara, Itlia, c. 1490-1541/42.
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[...] Em cada caso, Ele d ao termo cu um sentido especial que no se revela, salvo queles iniciados nos mistrios divinos, queles que tenham sorvido do clice da vida imortal. Bahullh. O Livro da Certeza, p. 44. Ascenso de Cristo. Mikhail
Nesterov, 1895
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A Ascenso (1636). Rembrandt van Rijn. Alte Pinakothek, Munique.
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Implora e suplica para que teu Senhor te eleve a este cu, e te d de comer de seu alimento nesta era de majestade e poder. Abdul-Bah. Selections from the Writings of Abdul-Bah, p. 167-68. A traduo nossa.
Domo da catedral, Parma, Itlia.
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OBRIGADO!