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ANNO XVII

<s^J /RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 12 DE ABRIL DE 1922 N. 862

' e^L ^7^ V'ANÇAS CS^ ]PÜBLICA"SEAS QUARTA5-«'RAS

REDACÇAb. ADMINISTRACAtDRUA do OUVIDOR, 164-

•h mrNUMERO AUU-SO, 300 R?HOMERO ATRA.ADO. 500 E* .

ESTE JORNAL, PUBLICA OS RETRATOS IH. TODOS OS SEUS LEITORES

AVENTURAS DE CHIQUINHO ^9

,- -—A h segundo andar, onde se achava um V /'^Vv^S. ______![. 1/<7r4__s_

\) Jllliill-*'*' janella do seu quarto, levou um Jj/~i^r" V^tr^-à^^^"—7* ^_^_ susto formidável. Havia passado a \\vi_S^a>i>«§^»

vam_.''.',!.. "'" d'a ,Ü' ,C" Mi FT^

^"^7 ^ "^/ -> 1^ MaN ** P^cos fo, o coiudo recupe-

" fòíL l ' P.*.

.' C°m r-M «^ S__ / ,^W ™dü o ""Sue frio chegando á janel-

«*'" s_bíu l"Pd~ \*1 ^^ / Vf 'a verificou o engano e, ainda mais. a^_» y~— *( pilhéria do Chiquinho.

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O TICO-TICO ^O _£^.0 O T\CO l\Ç.OTJl^/LA. XvXC

Jeff viu da janella de seu quarto, o Joaquim da leitena

visinha pôr água no leite. Chamou Mutt e disse-lhe que ia dar

uma lição aquelle malvado, que se esquecai das pobres vrrean-

cintas suas freguezas, envenenadas todos os dias.

O homemzinho punha água-no le-ite e diza nãohaver negocio melhor que vender leite; nem fazermoeda falsa rendia tanto. . A leiteria custara-lhe,ha dois annos, 14 contos; se lhe..

oferecessem 30 elle não a vendia. Jeff tcntia-K na obn-gação <k- impedir que aquillo continuasse. Era uma barbarida-de sacrificarem-se tantos doentes e tanta» creanças para en-cherem os bolsos daquelle sacripante.

E no mesmo dia pregou um enorme cartaz na parede dai- teria. Era um cartaz aviso, que apitava e pedia providen-

cias. Entretanto o Joaquim

que não sabia ler, viu e não entendeu que ali estava soIre- a sua cabeça a espada da Justiça, prestes a descarregar-lhe o golpe. !•'., dali por deante..

Joaquim teve que se mudar. A policia, a hygtCMo povo deram-lhe em cima para salvação das e-reança> 1liem dos

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• «^r-àSaái

5

*0+0-r<>i-<>-K>-K>*<^^ O T I C O-T I C O *O*0*0*

vestuário, não por moaestia, mas por economia. Coração pou- '}co generoso. ¦

PRADELLI (Juiz de Fora) — Não- senhora. As ses1-soes preparatórias devem começar em 25 ou 26 deste mez.

OSWALDO ROUX LEITE (Santos) — Informações Âsobre tudo quanto se relaciona com cinemas é com — Opera- .j.dor — Redacção do Para todos... O endereço é rua do Ouvi- 0dor, 164. t

AIDA LOUREIRO (Rocha) — Dc que gênero é a cor- £respondencia ? Sc se trata de informações, é commigo. Se é acollaboração, basta endereçar para a Redacção d'0 Tico-Tico. 4.Não ba formalidades, nem pagamento dc cousa alguma. (y

VIOLETA (?) — Fez mal não dizendo o endereço local. *E' uma falta imperdoave'. Por esta vez passa. i° — O pre- 0parado melhor para limpar, regularisar c amaciar a pelle do Yrosto é o Cutisol Reis. -2° — Não tem nenhum erro a sua £carta. 30 — Os característicos da sua letra revelam uma na- Àtureza prcsumpçosa. porém, amável. O seu espirito é muito Xcurioso e muito delicado, embora pendendo muito para o <>materialismo, isto c. para o lado positivo da vida. Apezar *disto, é faceira c alimenta a vaidade ingênua de se impor á vadmiração dos outros. A vontade é pertinaz, porém, diplo- «matica. Tom pouca bondade cordia". .;.

ALMOFADINHA (Rio) — O homem nascido sob 1gno Virgc terá tendências para viver solteiro e, se «íal-o-á tarde. Não terá harmonia no seu lar. Entretanto, será Orico, generoso, espirituoso, intelligente. e bemíazejo. ;Por sua Texcessiva boa fé será muitas vezes enganado. Andará senmuito assediado, mas sem garridice. A sua vida, não tendosido dc utilidade para a sociedade, somente será pranteadapelos seus quando se extinguir. (>

SÔNIA (Rio) — A oleosidade da pelle provém qua i •!-sempre do máo- funecionamenio do fígado. Convém usar os Osaes dc Globcr (sulfato de sódio), diariamente, ás colherinlias Xdc chá: uma por dia, cm meio copo d'agua, tomado em je-Yjum. Externamente lave o rosto com sabonete dc benjoim, fino. A

— Quanto á queda do cabcllo, lavar sempre a cabeça *ísar a Quina Panamá, de Silva Araujo. Y

ò...

EDELUZA RIBEIRO (Belém do Pará) — Uma boaexplicarão sobre photographia pratica teria dc ser muitoextensa c, ainda assim, não seria completa em todos os seiudetalhes. A' falta de espaço para tanto e uma vez que sededica à arte da photographia, adquira o " Manual Photogra-phico", dc Veiga, onde encontrará minuciosas explicações emuitas receitas de reveladores, fixadores, etc. Esse livrocusta aqui 5$ooo.

IiMF.RKXCIANA (Rio) — Ha tantos remédios para tos-ses e bronchites, provenientes de resíriados... Em todo caso,como já experimentou os medicamentos de que me fala, expe-

£ rimente agora a " Colubrina", dc Moura Brasil. Vende-se napharmacia desse nome, rua Uruguayana, 37. Garanto-lhe queé de uma eificacia a toda a prova.

YPiRAXGA (S. Paulcr)—- Tem a graphia das naturc-zas voluntariosas c, ao mesmo tempo, perspicazes. Quer e sabequerer. O seu espirito, muito ponderado, está longe dc serfrio. A's vezes totna-SC mesmo apaixonado. E' quando pu-gna pelo seu ideal. O caracter é recto e amável. .Já assignaleio traço da vontade, mas devo accresccntar que cila não éconstante c, muito menos, impertinente, por autoritária. Temum coração magnífico: bondoso e terno.

— Quanto ao horóscopo de 4 de Outubro, é este : AT mulher nascida nessa época do anno será amável, alegre,¥ dotada de maneiras encantadoras e, geralmente, feliz. As fi-Â lhas hão dc constituir principalmente seus encantos Terá

sempre grande numero de sympathias, mas poderá ser victima0 alguma traição, por inveja. Como pedra talisman contra

isso deve usar o diamante.ISALTIXO NUNES (C. Itapemirim) — 1° — Claro

A está que filiando-se a um grupo de escoteiros aprenderá maisjp depressa. Entretanto, é faoil aprender o escotismo. Esta rc-

'. i :a está publicando instrucções c iliustradas. Procure lei-Vdqitira tambem o "Manual do Escoteiro", de Baden

Powell, fundador do escotismo. Deve custar cinco mil réis.E ha tambem "O Escotismo", dc Attilio Vivacqua. E' umpequeno folheto, que custa 500 réis. 2° — Não posso fazerestudo graphologico, pois escreveu em papel pautado. 30 —O horóscopo de 8 dc Dezembro é este : O homem será afia-vil- honesto em suas aeções, inconstante e feliz. Será ineli-

¦ á navegação, pela qual adquirirá alguma fortuna. Será4. falador e alegre. Soffrerá damno de algum animal. Poderáà viver cerca de 70 annos.

BAGRE (S. Paulo) — O melhor remédio para verru-gas. se cilas são novas, é o iodo, applicado diariamente até

a fazer cahir a excrescencia. Caso sejam velhas, é preciso opc-* ração feita por qualquer cirurgia . Quanto a remédio para6 fazer boa pelle. o melhor é o Cutisol R<

Diz .po dc 28 dc Outubro: O homem será aic-gre cm sociedade, mas melancólico quando na solidasi:as 1 diametralmente oppostas ás suas palavras.

intento scr-lhc-á fatal. Estará sujeito a terríveis des-. Será feliz em suas emprezas. Viverá m

IGNONI (Parabyba do Norte) — i* — Tirar a fita,lavarOS levemente com água c sabonete. Tam-

bem, dep is de escovados, se podem lavar com summo ueE quando perderem a fôrma é mandal-os ao chapei-

leiro. 2o — O cavallete do violino deve ficar no alinhamentodo cór que a alma deve ficar umakúxo dr> pé do cavallctc. 3* — Os cabellos do arco do vio-Í^BrJevem ficar rectos. 4° — Não existe á venda o romance"Aaitrainha dos cossacos". Foi traduzido dc uma revista cs-

para O Tico-Tico. 5° — O exame vestibular naMiitar é de Portuguez, Arkhn '. Gco-e Trigonometria c desenho exarai-

liam?. rota..! 6* — Quanto a hori:-o: O homem nascido a 1" dc Julho g

•ido de espirito de contratara fortuna, nem terá subi'

.djr Te;á poucos amigos e esses mesmos nãoles e revezes. Casando ser.'.

1 a sorte dos -filho

¦ \ (S. Paul») — Espiriti

• alismo c :um pouc

&*o-i<>-:<>:-<>-r<>-:<>*o:-o*o*o*o*<o*0">o-i<>:<>

c usar

DR. SABETUDO

Em Spitzbergen lia somente quatro mezes de sol dtit yo anno. A

^A^cCCt^C^e^cX^CVQÍVe)

Petiiés Míseras Ses Sames

1

O Sr. João Borba, resideirte no Rio Grande, enviou o se-guinte attestado :

Sr. Dr. E. L Ferreira dcAraujo — Saudações. —Tendominha senhora soffrido de umaterrivej assadura c tendo se su-jeitado a um exame e diversosmedicamentos c cada vez peo-rando mais e já sem esperanças¦1c rel-a curada sem uma inter-

venção cirúrgica, tive a feliz 'lembrança dcicar o vbsso maravilhoso " PO' PELO-JSE", vendo-a curada com grande satisia-

ção minha, depois da terceira applicação. Cheiode agradecimento, resolvi escrever-lhe commu-

ido essa importante cura, podendo o afazer o uso que quizer das presenr

Sou cheio_ de consideração, humilde servoChristo — Rio Grande, 10 de loa».

JOÃO BORBA (Apontador da V F F.R. G.)

> ¦ 1 r do PO' PELOTEXSE 6 muito mooJco.

nas dr MGranado, i.Yííoni, A.. .1W< rm ek, Artuijo Penna.Borlitlo, Perfumaria Bi»

como devo fazer.

DROGARIA E. SEQUEIRA — PELOTAS.

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4

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•O-XX-O* 0 TICO-TICO •KM-<>+0-K>*<>r<>-KH<^

Mesma ..rincando, Chiquinho salvou tim companheiro da morte, dando-lhe um vidro de JATAllYPRADO, o mais poderoso remédio contra tosses, bronchitt-, a.-thma, rouquidão e coqueluche. .Vda em todas as pharmacias e drogarias. Vidro 2S000. Depositários : Araújo Freitas __ C.—Rua dos

88. — Rio dc Janeiro

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i9.

SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPnopmtDAOt ba

"Soe. Anonyma O MALHO" — Publica-sc ám Quartas-Furão

omtcTOR.O-miiTf. A. Seroio da Silva Júnior

TCLEPHONEOQtSINeiA.-nEDACÇÂOANNUNCIO*.

._ NoRTt 640S• 062

6B1S

ASSIGNATURA»ANNO--

a Mnn.ISÍOOO

e)oco

Nuh.ro avulso . ¦¦ 9°° *•

•• •• «o interior do» istudos 400 r».•• »TFA-»0O 600 R».

IM, RUA DO OUVIDOR - 010 DE IA.EIR0

09o•»*o90ooo9

As assignatura, começam *empre no dij&do mes em g« forem tornas, e só serSo neceiUe annual ou _.me.t. «Imei-Í.

'f&^$tmm 0. *.

OS PLANETASMeus netinhos :

Xas minhas palestras semanaes tenho fa-lado a vocês do céo, do espaço infinito ede alguns mundos que o povoam c que osmeus netinhos conhecem de nome -- oSol, a Terra, Marte, Venus, Mercúrio,Neptuno, Jiipiter, etc.

Como já lhes disse- é o Sol o centro deum grande systema planetário e ao redordelle giram os planetas. Um milhão c qua-trocentas vezes maior do que a Terra, oSol, immcnso globo igneo, attrac com pode-rosa força os astros que lhe ficam em der-redor, fazendo-os girar cm virtude deuma combinação de forças. Essa combina-ção de forças, meus netinhos, c que fazcom que os planetas não caiam sobre o sol,

Ia sua força de attracçãiforça de attracção é modificada cm stiadirecção pela força chamada de repulsão,

que todos os corpos possuem, c que os

fo-tax-se do centro de attracção.* Assim, os planetas descrevem cm tomodo sol círculos immensos, que nós chama-mos orbitas. Anno de cada planeta é o es-paço «le tempo gasto pelo mesmo astro paracompletar uma volta em torno do Sol

Faleo . de um planeta que é, pó"de se dizer, o mais amigo do Sol. Miisamigo, ítalo a vocês, porque c o que matsperto c.lá do grande a-tro luminoso, centro

íercurio chega á sua máxima de nos limitar a supposições mais ou me-

midade do Sol recebe deste \stro dez nos prováveis e de ter em conta que, se

c calor do que a Terra, ha seres vivos nos outros planetas, serãoelles muito difícrentes de nós, dos homensda Terra. Sua constituição orgânica seráadequada ás condições especiacs do seu À

vezes mais .luz

Dez vezes menor do que a Terra, Mer-curió tem a duração de seus dias quasiiguala dos do nosso planeta, porque seu

.** mundo, do que mesmo modo que os seres Ymovimento de rotação, o movimento que ¦••u,,l-u> "* 0

executa sobre si mesmo, dura quasi vintee quatro horas.

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¦r:,... ¦'.. >& v,.-¦¦.:-*.-.*,.¦-..-..¦ -A^M___r v. ^_MBA. - ¦***, AH

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Cm aspecto do Sol.

que primeiro povoaram a Terra eram mui-to difícrentes dos que hoje a habitam. V

Depois de Mercurio segue, em ordem de ydistancia do Sol, o planeta Venus, situado A,a 108 milhões de kilometros do astro cen- Xtrai e a cerca de 40 milhões da Terra, v*],' o planeta mais próximo do nosso mun- £do. Venus dá volta ao Sol cm cerca deduzentos e vinte c quatro dias e suas esta-

ções são mais violentas que as da Terra. Aum verão de fogo seguc-sc um inverno cie -.

gelo. .5.As dimensões de Venus são bem ap- Y

proximadas das do nosso globo e seus d:us ôiguaes aos nossos. O Sol dá-lhe luz e ca- Alor cm quantidade dupla da que fornece á TTerra. Y

A olho nu' apparece-nos no céo como 4.uma estrella branca e brilhante. Exami-

Sua atmosplicra deve ser muito pesada e nada ao telescópio apresenta-nos manchasos seres que porventura o habitam não po- escuras, que devem ser mares, e outrasdem deixar de ter uma constituição mate- mais claras, que sem duvida são terras.rial organisada de modo a resistir não só a Os astrônomos calcularam que algumas11111 inten.Ssimo calor como a bruscas mu- montanhas de Venus têm mais de quarentadanças de temperatura. mil metros de altura, isto d cinco vezes

E* crença geral que Mercurio não seja mais a altura do pincaro do Himalaya, queido; nada no cmtanto de realmente é, como vocês sabem, a montanha mais ai-

positivo pódc se affirmar. ta da Terra.

A idéa de que todos os mundo, sejam Um aeroplano, a toda velocidade, gasta-tario a qne pertence a povoados está muito logicamente ligada á ria 97 annos para voar da-Venus ao Sol,

lade c grandeza de De assim como de Mercurio ao astro rei se-

Escriptorcs religiosos de grande incuto riam precisos 44 annos para que um ac-

ntc, a 50 milhões de ki- dizem não ter o Creador limitado a vida a roPlano. ««- velocidade máxima e voacáolotneti oitenta.e oito dias um só mundo, a Terra. -10**** e dia* chegasse ao SoL^a fa?er sua viagem circular, ou mclnor de Não podemos, meus netinhos, com inteirafôrma eliptica. cm torno do astro central, certeza, nada affirmar a respeito; havemos

E' Mercurio este planeta llòca-

VOVÔ

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•O-f-O-fO* 0 TICO-TICO -tO*01^rO*0*OlO*OiO*ô-tO*0*>*0. V j,&*0*0*0*0*0*0*0*0 j-

afLie /WeÁ^m\

100 AMJNDAMO

A.\MMI»SAIUOS

Alrama, graciosa filhinha do Sr. ca-

Êitão Diogenes de Faria Lobelio e de

'. Graclema J. Lobcllo, completa hojeseis annos de Idade.

Passou quarta-feira ultima a datanatadlola <la galante menina Kunice, fi-Ihinha do Sr. José Silva, conceituadom-egoclante em Cachoeiras de Macacu',Estado do Rio.

V6 passar hoje a sua data natali-ela a graciosa Sarita, filhinha do Sr.Domingos Aíonso e de D. Carmen Rodri-guez Alonso.

Está hoje em festas o lar d" Sr.Dr. Ernesto Peixoto de Azevedo e de suaExma. esposa, D. Olga Ventura de Aue-vedo, por motivo da passagem do 5" an-nlversarlo natalicio do seu interessantefWliinho Carlos.

XASCIMEXTOS

Recebeu o nome de Alberto o robustomenino aue veiu encher de Justa alegriao lar do Sr. Alberto Santos Neves, ne-goclante nesta capital, e de sua esposa,D. Hyüda Barreto Neves.

A t do corrente nasceu o interes-¦ante Nilo, filhinho do Sr. Antônio Pa-checo da Cunha e de D. Ablgail R. daCunha.

Esta em festas o lar do Sr. Dr.Octaclllo Lúcio de Castro e de sua espo-•a, D. Eugenia Nobrega de Castro, pormotivo do nascimento de seu fill.primogênito, que foi registrado com onome de Sylvio.BAPTISADOS

Foi levada á pia baptismal no dia 2do corrente a lnnocente Adelia, filhinhado Sr. Salvador de Medeiros, do coinmer-cio desta praçai, e de D. HenriqSalto Medeiros.

Adalia teve por padrinhos o Sr. An-tonio Pinto da Fonseca e sua Exmanhora, t>. Maria das Chagas Fon

xa ni.ni.-KDA.,.

Conseguiram alcançar esse pomposothrono, as Insinuantes senhorltas da ruaJo&o Vieira (Quintino Bocayiva):

Maria, por possuir os cabellos tão en-caracolados, que dir-se-la ser um anjodeacldo â terra; Sylvia, pelos seus ar-dentes olhos, e aauelle meigo aorrlso-zinho; Jupyra, por íer considerada nobairro como a mais aorrldente e encan-tadora... melindrosa; Tharcilla. porqueos letal gestos cheios de molguice e ter-njra dompara-se ao abrir de lima iquando recebe os fluidos do orvalho damanha; Isaura, por sentir enthusiasmopelo sport bretão e, ao que consta, sefosse rapaz. Iria defender as gloriosascores do Paris; Dolores, por possuir taogrande vocação para a musica, que Jame disse, «6 so contentaria se fosse alu-mna de Chopln ou Beethovei.; Plscidla,por ser tao delicada como a «çucena eter o riso encantador de ama fada, e...eu, por possuir uma "linfua do loe conhecer tao pouco rs senhoritasma e ter a coragem de propol-as ;a berlinda. — P. 8. 6. MISTA.

Berlinda do V anno da Escola Lei-ttlo da Cunha :

Antônio Vieira, por ser o maiscado; Humberto, por ser o mais p:F*)icí*no. por querer bancar o cavaro CArtagnan; Ollvlo, por aympat!.muitíssimo com o Rolleaux; Waldemlro.

rr íer o mais creançola; Lêo, por ser

mais franzino; César, por ter «uni flori-te de ouro; Nair, tx>r íer a mais grado-•a; J*ndyra,j#or ter a voz meio fanho-fa; Francisca. por bancar a melindrosa;Nancy, por ser a ma_s formosa; MartaLatia, por «er uma companheira dedica-

da e alegre; Beatriz, por sir a maportada; Iracema, por ser a mais hrin-calhona, e eu, por ser a mas — RA-BUGENTA.

— E«tão na berlinda os meninos e me-ninas da rua Assumirão :

Maria por «cr bonita; Antônio, por seralegre; Zilda, por ser sympathica; Ne-qulnha. por ser elegante; Irene, por ser

adinha; Dulce, por ser brlncalhf-na; Jayme, por ter olhos pequenos; Syl-via por si_r risonlia: Nair por ser soei--rada; R., por ser mi

A., por si-r travessa; Carioc.i, porser bonito, e eu, por ser?!...

: .tao na berlinda as seguintes se-nhorltl mos :

Haydée Bauer, por ser a mais bonita;Marina Brasil, por ter -a Un-da; N&.io Leofte, por íer "mlgnon"; NairLeltuga, por s.-r a mais graciosa; Cecy

O MODI.I.O DA MiMAXA

Dois lindo» vf-lldirilni". para an aostaagratiu leitora*.

* •:- •:•Barros por aer a mais querida; Nair

.- si-r mimosa; Zéfcé Leo-r loura; Tvoi r. l>orli Alda Votta, por íer more-

na com olhos atues; Ar, ir, poreer a mais faceira, e eu, por ser um ra-paz de Santos.

— Estão na berlinda os rapazes darua I

The:João Junior, por ser o mas gentil; Al-varo, por ser o mais s; ¦; A«n-tonio. por ser o mais nando,por ter o andaiíer o mais retrahidi; Milton, por ser

bonito; mi isalto; Yago, jior ¦por ser o mais

Lutn'. por sero ni iis magro; Ninito, por ter um an-dar bonito; Álvaro, for «er o mais mo-di e nós, por si-rmos as i

:âo de P< M SO-.'si alu-

mnas do .« anno da Escola Joaquim Na-buco :

Lourdes Antira, por .««ra; Marl Helen, rt-r íer a mais bonltl-

si r a m-ls c.de Lojidcs Lecler, per «er a mais mel-

por aer a mais travessa;Nledja, pòr ser a mala espiri

por íer a mala llíganU : OlgaMattos, por aer a maia comportada; Ma-

ria José, por ser a mais intelliger.lc;a Cunha, por ser a mar. engraçada;

:ia, jvr ser a mais sincera; Nair, por.i mais gorda, c, finalmente cu, por

i mais intromettlda. — BEBÊ.Estão na berlinda os seguini

a da Tijuca :Diamante D., por nao ser ma, Elza B..

por ser ; Regina U., por s«ra F., por ter dentes boni-

tos; Germana F., por ter bigodinho;Syl, ¦: Carmen O.,por ter um sorriso angelical; Alda S.,por linha; Moacyr 14.,

ser bela: ibe C, por ser lnsuante; Fedora G.

l.oazlnha; Caros D. E., por ter bomcorai i:emar C, por ter bellosolhi.s; W«J.t< r '". Edu-

-. r attrahervte; Elias A.,bonitos; José K., por ser

K.. por bani:.'- Karold1; Carmen S., por ter bello porte.

¦ rlinila <>.s seguint'1 a:;no da 10» Escoa Mixta

do 10 i Ha -to :ma P. I!., por ser gorda; G'. 1'., por s<r moreno: Elvira P. >! ,

por ser Chie; Slvlo s. por ser pami'¦. i;., nu:- rktada; MiguelL, por ser comportado; Arlan A. S., porler Ir F., por ser boArminda- A., por ser brincalhona; Ar-

Io I.. P, por ser pequeno; Almerin-'. M., por usar sapato Luiz XV; Ar-E. S., por ter cabellos pretos;

. ter cabellos louros; Ala-r ser beto >; Odette

P, Mi, por ser simples; Antônio D. C.por ser levado; Dorvalina E., por ser

F. V., por ser escoteiro;mia T., por ser bella; JoBé A. C.

mi .ser gigante; Henriqueta G.. v" »*rboa; Heitor P. T., por ser gordo: Le-

ia S. I-'.. per s-r estudiosa; Marpor ter dente de ouro; Margarida M. A..por chegar tarde na escola; Olavo A.,

«-cr torcedor do A. F. C.; Maria Jssé-1. S. por ler risonha; Onofre N. P..

!- ; Maria Ãi Lourdes C. C.. Neleoo P. C. L.. por

amável: D.yajaia I". J., por ser bom;Joio Maria T., por saber b mManoel S. 1'., por ser estimado: WlS. F., por ser bonito; nos, por sermo. os

¦

BH I.E1LAO...

UÍntes senhori-nhas e rapacts do Fonseca :

Quanto dao pi alegre da Ara-ry Mendes? ta Dulce Cár-

ratrahlmento da mr da

indiio ? pela tala da l.riura

.•

i melgulcea da .v¦ lhos ii..

Lucllla I.¦ !• Maria

D atos T pelai unhas da Julieta Muniz?graciosa Nair

lái-i

uio? pelo andar da Maria n¦

iiira da llyi Iela nimpl!<i'la';

:--r|a da Alice 7

So a b nto Saram: ¦¦¦•¦? ; i ta ei

i

Ia sympathla dn Hernnj»? pelo

mdo Neves Almeinnal-

ao em leilão as meninas do l4 an-• • dlo pela appllcaç.4.0 da Alve-

ilhos dn

pelos olha-

e, rj ¦: ' dão porreedora tro í

íof<ÇH<>^<>••<>*K>^<>^<>^<^<>•^o r <c>^ o^o+

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¦f>o*o.*o-rO-rO.-o-:-o:<>-*-<^-o^ O T I C 0-T ICO *o*o*o Leilão da ee_hort_a_ e rapatzes que cacia; Maria, por ser um resedâ; Raul, por ser ura cravo vermelho; Neuza, por

conheço no lindo bairro de Caxamby por ser um jasmin; Luiz, por ser um ti- ser -uma rosa principe negro, e eu. por,, _, «_.»____.. .«.-ii j_ nhorào: Armando, por ser um jacintho; ser o rei das flores. — QUEM SOU ?Quanto dSo pelos lindos cabellos de * ___ ._^ t«t._,-_,_..-o ...i_ :- „-.i.._ /i« A„_ « eu por Ser a — .M-bllM.lOsA JAU- -,,„: --v...... -o Ar»nlrt. Pt.ntr.nl umMarietta? pelo gracioso andar de An-

tonie.tta? pela constância de Washin-gton? pela pequena altura de Dudú ?pela alvura de Zaida? pela seriedade de

por serDIXEIRA. Foi achado na Avenida Central um

lindo collar composto das seguintes se-nhorinhas e rapazes da rua Paula Brito:

Maria de Lourdes Mattos Dias. porser uma pérola; Adelia Augusto Mene-

—Estão no jardim as seguintes senho-ritas. meninas, meninos e rapazes que

Amaury? | izinho de Xair? pela conheço :bella farda cie Alfredo? pelo porte de Adhemar CS., por ser um cravo; Acy- zes,, um diamante azul; Ary de M. Dias.Alicinha? pelo» dentes de Henriqueta lino C. S., por ser um jasmin; José O. M., por "ser uma opala; Moacyr de Mattospelas graças de Iride? oelos cachos do por ser um velludo; Waldemar M., poi Dias. por ser um topazio; Aracy Ourique.Xair?

"pela alegria de M. Amélia? pelo ser um resedâ; Cecillo F. M., por ser _m por ser uma turmalina; Mario de Mar-

garboso Jocelin ? pala boquinha de Ar- mal-me-quer; Noureddin, por ser um tos Dias, por ser uma amethista; Aidaniandinho? pelo bom comportamento de trevo; Edilberto S.. por ser um copo d>: Castro, por ser uma saphira; MagnoliaA: tonio? pela sinceridade de Dalila? leite; Hamilton, por ser um gira-sol; A. Menezes, por ser um brilhante; Ma-

X pelos sorrisos do Xeco? pelo penteado de Cecilia i/L, por ser uma violeta; Leoca- ria Hilda, por ser um rubim; Antonia,' G alda? pelas faces Ue Regina? pela dia S. F., por ser um botão de laranja; por ser uma esmeralda; Carlos Mene-elegância de J. Batalha? i elos estudos !. por ser uma camelia: Mari- zes. por ser uma pedra branca, e eu. por

. a de Beatriz? pelas graças da Lourdes? quinha C. S., por ser um boaquet de nol- ser, emfim, a dona do collar mysterioso.Y pela belleza de Zulmira? pela voz da va: Irene, oor ser um rr.. — Foi encontrado na Confeitaria Tas-4" X.izareth? e finalmente. clioal um cesto de fructasXnzareth? e finalmente,

minha tagaiellice ?— Leilão da rua Conselheiro

Ferraz :Quanto dão pela franqueza

de Elmira ? pelo per.teado daMargarida C. ? pelos lindoscabellos crespos de Chlorya ?pela risadinha da românticaAi-la? pela alegria eommuni-cativa da Octacllia ? pelo an-dar da Lecticia ? pelas cm i-nhas da Clarisse ? pela gra-

Íciosidade da Adelia? pela sin-

ceridade de Andréa ? pelo pre-* cioso soceço de Xair? pelos ca-A chos de Creusa? pela delica-JL dcisa de Conceição? pelas gra-À ças da Alice? pelo signal doY Esther? pela bondade de Be-X socleita ? pela belleza de Mar-y garida? pela altura da Zelin-T da? pelos lindos olhos de vel-O ludo do Arnaldino? pela i-T tidão do Pedro? pela sinceri-'_ dade 10 T pela pai-j, lidez marmórea do Rivas? pe-r lo chie do Steck? pelo dansar

elegante do Xicolino (Du-que)? pela fascinação do Ro-meu? pelo porte ultra elegan-te do Galllta? pela belleza doMario? pela dentadura do An-tonlnho? pelo olhar magneti-sador do Paulo? pela farda-doOswaldo (Ossi)? pela cabel-

, do Xestor ?

XO JARDIM...

tt iiores iiiiuisbO Romarlta (Ra'4> tavam os sei

Encontrou-se um ramo de_• flores lindíssimas, na rua

íamos) e relle es-. s d o

querido "O Tico-Tico" :V Margarida uma p:iT vermelha; Cecília uma mimosaO v ileta; Edith, uma s> i•i- thica açucena; Amelinha, uma

Íiples rosa; Datlâ. uma re-

trahida dahlia; Dudu', umahumilde cravina; Marianno,um cravo; Olivier, um delica-do amor-.perfelto: Guiomar,uma en_rra__ta orchldêa; Jan-dyra, uma kortencia; Edgar,um gentil mal-mequer: •>'. ¦'.-sou. um jrarboso reaedft;cllla, um Jacintho; Antonla.umCOpo de |«

u:.to; Haydéa, uma s-in-angélica: Gillette, tuna

margarida; Oditte, um botãode rosa; Eurydiee, uma ma-gnolia; XonO, um lyrio; Au-giisto, um jasmin; Armando,um tinhorão; Antonietta; umacamelia: Carabina, a m

r__e Licencias.Reticências... São ellas que dizem o que se não

,.<. dizer. São as resonancias rf.i sensibilidade...Tambem uma nota de órgão não morre logo... umsom de sino fica a cantar por muito tempo... Nasf :!es, a roz mais linda é a da água que cahiu epassou... Depois que o vento vae longe é que as ar-

'feres falam...

OOO

Escondc-te cm ti mesmo. Passa entre "os ou-tros'' como os outros julgam. Quando ouvires dizerque te conhecem, ri para o leu coração bem simples-

•...

OOO

As pessoas que levam tudo a serio são, inconsci-ertemer.le, as pessoas mais engraçadas deste mundo...

OOO

Confia cm ti. Mas, antes, trata dc saber se pó-.. se não puderes c confiares, ficas aborrecido

0 resto da existência..

OOO

Todos os homens, veste mundo, têm direito ape-nas a uma ração de felicidade... Não precisam deesperar por cila; ella virá. E depois que vier, a sa-ledoria está em não n'a desperdiçar. Quantas vezes,os que recebem ftouco se conservam felizes por maistempo do que os que recebem muito !... Cm dia, co-

tudo acaba, a razão acaba. Mas. delia resta, cmcada vida, uma lembrança suave. Essa lembrança iainda felicidade. E é a melhor felicidade...

composto das seguintes meni-nas e rapazes:

Maria de Lourdes MattosDias, por ser uma apreciadamanga; Adelia A. Menezes,por ser tim morango; Mi-gnolia A. Menezes, uma romã;Carios A. Menções, uma tan-gerina; Aracy Ourique, umabacate: Mario de Matos Dias,um cacho de uvas brancas;Ary de Mattos Dias, uma la-ranja; Tutu. um mamão; Hil-da, um cacho de bananas, eeu, comprando as fructas. of-fereço-as a Moacyr de Mal-tos Dias.

Foi encontrado um belloramalhete de ílores na cidadede Tetropolis, formado dasgentis veranistas:

Wanda era a rosa; Waldi-na a violeta; Lourdes, o amor-perfeito; Natividade, o jas-min do cabo; Ernestina, ocravo petropolitaeio; Eusebia.a camelia; Martha, a horten-cia: Maria Zelia. o myosntis,e eu, o — IXTIROMETTIDO

Com as seguintes meni-nas fizemos uma linda col-lecção de pedras preciosas:

Zelia, por ser um rubi; Sèl-ma por ser um brilhante; Syl-via. por ser um topazio; Eu-genia, por ser uma opala;Iracema, por ser uma esine-ralda; Malvina, por ser umaturqueza; Isaura, por ser uniaamethista; Jaracy por seruma saphyra; Ondina, porser uma agatha.

Estando completa a colle-cção, pedimos a Leonor quem'a offereça, porque sou a 0.pérola da rua Industrial. •§•SECC.O DOCEIRA...

Delicioso bolo feito pelas

ÁLVARO MÜREVRA

lyrio; Xele.Iracema M. C,

L.. por serIa das flo.-es c eu. por ser o possuidor Juracy L. P.. por ser um

encantador ramo. - Z. O. D. U. por ser um heliotrop o: Irai— Encontrou-se no 4- anno da Escola por ser uma rosa !lu M

José do Alencar, um lindo ramilhete aa uma saudade; Stella por ser uma aça forno e_ quando assado, pulverisa-se comcena; Agostinho C. S.. por ser um nar- do.es sorrisos da Aitta e uns fios dos ca-ia, por ser uma angélica; ciso; Manoel S. F-> P°' 8er '«m ""_}",'._..

^'os dourados da Nilse. Depois de prom-

meninas e mentaoa da rua D.Zulmira:

Mistura-se 250 grammas dabondade de Elza e 150 gram-mas da "pose" da Edylia.Mexe-se bem e junta-se-llieum pouco das graças do Wal-detnar e uma pitada da bello-¦íx da Célia; cm seguida jmachicara das banhas da Lour-des. um cálice da expressãodo olhar da Ablgahil, tim pi-res das lagrimas da Dulce,um pouco das espertezas daMaria Luiza, um prato riavaidade de Alayde e uma co-lherinha da vivacidade daLeny, Augmenta-se o bolocom um pedacinho da pan^ada Dorinha, um pouco da gulodice doÁlvaro. Põe-se numa fôrma untada comgordura do Chico Boia. Leva-se ao

i

Moacyr A. F.. por ser uma magn-olia. rosa; Zulclka. por l__t» 8. JJW -ser um cry.anthemo.

uma ria, por

. to, offerece-se á faladeira — Z. D.Wilson S. F., por ser uma estremosa;

r uma sem- Oscar, por ser uma bocea de leão. 1..- .,ser uma magnolia; tina S. F.. por ser um myosotis; Nancj

Alzira por ser um Klra-aol; Eumahyl. M. _., por ser uma margarida; Dativf

* * _incy

va"por""ser (..' M..' por ser uma cravina; Maria José

:i possuidora A. * uma sempre-viva, Guio-lindo ramilh mar G. M., por ser um amor perfeito;

—Foi ene:.irado um lindo ramo de Marina A. F.. por sor uma dahlia; Odet- para que nao venhas a cahir nas mãos dci s e nelle se acha- te P. M.. por ser uma angélica; Mana

vam is luas e meninos: Amélia, por ser uma crista de gallo;M. Amélia por ser u:: Marianna C. S., por ser um lyrio de N.

rchidéa; Vera, por ser Senhora; Zelina C. S., por ser uma floruma lah- de cera; Xauarta, por sor um brinco ds

prii.ceza; Iassy. por ser um floco; Pai-. ser uma ac- myra C. S., por ser um myosotis; Doca,

Aquetles que não têm compaixão dosfracos, hão de soffrer violências por par-

í amor perfeito; te dos poderosos. Não affüjas o fraco,para que não venhas a cahir nas mãos dealguém mais poderoso do que tu. — Sadi.

* _ *O fingimento é um reposteiro que veda

o accesso á verdade.

k>-i<>*ç>.-o.o:-o.o+o.Ov.»^

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| Uma guarda civil k micróbiosH ——— '« ^/-la6 *o1

;OSO-K>+ O TICO-TICO *<>te<>teOteOte<>te<>te<>te<>teOteO-l^teOte

rcm com o motivo daquelle rodei; tão dis-paratado. Que tinham a ver com o phago-cyto o Carnaval c a guarda-civil ?

O tio Chico percebeu esse pasmo e sor-riu, continuando :

— Meu caro Zéca, o corpo humano éluma espécie de Avenida Central em dia de

Carnaval, pouco mais ou menos. Os mi-senhora do Dr. — Papae, desculpe-me, mas eu não en- crobios da doença são outros tantos transe-

Azevedo, medico tendi bem. Repita outra vez untes que querem, á fina força, entrar nelledistineto de São O Dr. Azevedo sorriu e voltando-se pa- c andar á vontade, fazendo desordens e

ra o tio Chico falou procurando perturbações.—Olha, Chico, toma-me conta deste ter- í'a apenas uma differença. E' qr..

rivcl perguntador. Sabes que o. meu habito transeuntes da Avenida, cm dias dc encheu-dos livros dc sciencia c dos collegas me tc popular, são na sua maioria ordeiros,djf.ficulta uma expressão clara, cm termo; sendo muito pequena a quantidade de mal-vulgares, desses assumptos. O caso é com- feitores, ali.tigo, porque és profi— Pois não, meu caro — disse o tio Chi-co — eu não tenho o teu preparo, nem a

tua

Paulo, teve uma se-ria atrapalhação, na-quellc dia !...

X / (W/ Imagine-se que o.% /^\.V\ filho mais velho doQ "* ^~\\\ casal, com 7 annos,te apenas, apanhara

um livro do papae*i e, tendo visto, nelle, uma figura, com o^ titulo — os phágocytos — gostou da pa- tua cultura, mas comprchendo bem aq lavra e lembrou-se dc perguntar a D. Si- difficuldade. Sendo professor, estou acos

tumado a esse exercicio dc pôr as cousasnha, sua mãe, o que era phagocyto.ò A boa senhora, apezar dc intelligente ev culta, mão atinava com ; mas,</ recordando-se do que um dia o marido in-T formara, sobre o tal termo, respondeu ao

SvZéca :

—E' um micróbio, uma espécie de mi-•>. crobio...0 — Ah ! — fez o Zéca — micróbio é-jr aquelle bichinho que o papae me mostrou

i.utro dia, no microscópio ?X — Sim, meu filho, é aquillo mesmo..j. — E o que é que elle faz ?Q D. Sinhá embatucou; mas, como falavate sempre a verdade a seus filhos, confessou:£

—Isso, meu filho, não sei. Mas teu pae,X quando vier, tc explicará melhor do queeu, porque el'c sabe mais.

ao alcance das creanças.E o tio começou a explicar, mas pergun-

tando :

No corpo humano, esses malfeitores con-stituem toda a multidão, a febre amarei-Ia, as bexigas, peste bubônica, emfim,uma grande quantidade dc moléstias ter-riveis.

Para conter essn massa tão grande decriminosos microscópicos, que ameaçam asaúde e a vida, pondo-os fora do corpo eevitando que elles entrem, o bom Deus

Diga-me seu Zéca, você sabe para que creou uma outra espécie de pequeninos se-serve o guarda-civil * foram encarregados da defesa do

O pequeno rio -mo, contra aqucllcs minúsculos pa-Ora titio, o que tem o guarda-civil ''','"•com o phagocyto. Taes micróbios são exactamente os pha-Não se apresse, seu mcu'do, e respon- Eocytos.da á tainha ; c-gunta Sentindo a approximação do inimigo,

A guarda-civil serve para prender os atiram-se a elle, comliatcm-n'0 denodada-chu: que brigam, os la- mente e tudo fazem para expulsal-o.drões.

-Só ?— Serve também para guardar a ei-

dade.E evitar que os chuvas se expo-

cão terríveis os combates, em que mui-tas vezes, são os pobres phágocytos os ven-cidos, dominados, depois da mais heróicaresistência.

E' evitar que o micróbio victorioso inva-E a cousa ficou assim, até á hora do jan- nham a desastres, que os homens briguem da o organismo e deste tome conta. E'

tar. e que os ladrões roubem.—Ora muito bem — proseguiu elle, con-

tinuando a interrogar :— Se a Avenida no dia do Carnaval, re-

pleta de gente, tivesse o mesmo numero

Durante todo o tempo de espera, o Zécanão perdia o tal bichinho da memória, so-bretudo encantado por aquelle nome novo,que elle não conhecia.

E, mesmo a brincar, levava elle a remoer de guardas-civis do que nos dias oommuns,e palavra na bocea... phagocyto... phn- que suecederia ?gocyto... — pronunciando a palavra, pois — Chi, tio Chico, que horror! Comma! a conhecia, com o accento no y, em aquelle Povão todo c tão poucos guardasvez dc accentuar o a, porque se pronuncia haveria conflictos, desordens, o diabo !

ÍQ phagócito. — E se essC3 poucos guardas-civis ten-

Afina", veiu o papae, acompanhado do tassem impedir isso tudo ?—Coitados delles 1 Náo sobrava um bo-tio Chico, velho professor aposentado,

que muitas cousas já lhe ensinara.Desta vez, o mesmo pequeno pergunta-

dor resolvera não recorrer ao tio Chico.Não, o caso só poderia ser explicado pel J

papae... Micróbio não era cousa de do-cnça ? Logo, era com o papae, que era me-dico, c não com o tio Chico, que1 c certo, mas náo era doutor.

Já se andava pela sobremesa, quando oZéca pediu licença ao Dr. Azevedo, paradirigir-lhe uma pergunta :

Papae, o que é phogocyto?Phagocyto, meu filho, corrigiu o ;ncdico e, tirando os oculos, limpou-o« com olenço, repondo-os no nariz para começar :O phagocyto é uma espécie de mi-crobio cuja funeção é manter o organismoem condições hygidas, isto é, sadias (cor-ngni depressa, vendo que o pequeno nãocompreliendcra a palavra hygidas).

A sua acção é salutar sobre a concão da resistência do organismo contra asmoléstias, impedindo a sua pi .,. otecido cellular fica mais defendido contraas invasões extrar-has. EU abi o que éphagocyto.

O Dr. Azevedo limpou o suor da tes-ta, desse esforço que fizera paru explicaibem a cousa, evitando termos tcchnicos queo pequeno não comprehendesse.

0 Zéca, com os olhos muito abertos, iaretendo aquellas informações, que não lhesatisfaziam. Então timidamente disse ao pae :

cadinho para cada um !O

pasmados, para o tio Ch

ECOS DO MOMO

então que açode o teu pae, com os seus re-médios para liquidar o inimigo.

Infelizmente nem sempre o conse-, interveiu o Dr. Azeredo com tris-

teza — porque não se conformava com aidéa de não poder curar todos os seusdoentes, sem excepção.

Em compensação — disse o tio Chico— tu tc dedicas, como poucos, an; teusdoentes e tens curado muitos, graças aessa dedicação c ao estudo constante quefazes continuamente. Mas voltemos aosncss;s phágocytos, "seu" Zéca, c ahi tens,

D. Sinhá olhavam, ,"!!'"' ^ 8"arda CÍVÍ1 ^

"li:r'hi.o sem atina- °. Pcnoso encargo de defender o

nosso organismo dos micróbios máos.Quando o organismo está forte, os pha-

tos são mais numerosos e combatemcom vantagem; quando o organismo estáfraco, então, os guardas.civis micróbios fi-cam em tão pequeno numero que acontece,no nosso corpo, o que aconteceria á Ave-nida Central, se, cm dia dc Carnaval, cheiadc gente, só houvesse tres ou quatro guar-das civis para conter o noviléo... l^eor,ainda, por que a gentinha aggrcssora doorganismo é uma mu'tidão toda mal in-lericionada, isto é, o contrario do que acon"tece no povo que passeia na Avenida, ondeos criminosos e brigões estão cm minoria.

Conserva, pois, meu Zéca, com cuidadoa tua saúde, não te exponhas a resfriados,toma cuidado com o que cernes, faz tudopara não fiques fraco e podarei contar 'com uma guarda civil microbiana fiel, que JÇle- defenderá contra as doenç

rva a tua saúde que teu- clivre de muitas enfermidades

E o Dr. Azevedo atalhou, cvino con-. > :

Esta é a ::. liieaz.O melhor remédio é conservar a

i.lA

^8*

As meninas Odette e Jacy, filhas do Sr.Manoel Cardoso Ormond, proprietário do

Café e Bilhares Brasil.-<>teOteOte<>te<?te<>teOteOteOr^teO&

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^d^vl^Ê*^ A vingança da Infanta

C^V— H3A&V \

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1 ' OI no tempo glo- Para castigo de sua leviandade, Sua Al- A Infanta D. Benicia seguia a caçada

U rioso do descobri- tcza ha de dfeoorar qutaze paginas do real em uma apparatosa carruagem puxa-mento da Ameri- " Cerimonial da Corte"... da por quatro cavallos. A seu lado ia, im- .*.

ca, nessa época A IrJfanta curvou a cabeça tristemente pertigada e solemne, D. Pomposa.__L sem igual, em que e. voltando para o palácio, colheu distra- Rodeando a carruagem a cavallo, iam

a Hespanha nada- hida, uma rosa.va em ouro e — Que horror ! — gritou D. Pom-sua fama enchia o posa — onde se viu uma princeza colhermundo. uma flor com suas próprias mãos ?... Se

Nesse tempo, na queria uma flor deveria dizer-me, eu avi-corte faustosa e magnífica de Castella a saria uma de suas damas de honor, estamais linda princeza era Benie:a, a galante chamaria um pagem e...Benicia, que seria tambem a mais feliz A Infanta tapou c-s ouvidos para nâode todas as hcspanholas, se não tivesse ouvir mais.duas graves causas de desgosto. Triste vida a sua. Pela manhã ficava

Essas duas pragas que a privavam de duas horas entregue ao cabelleireiro; ti-todas as alegrias eram a etiqueta e a D. nha de. andar todo o dia com vestuáriosPomposa, marqueza de Torres Altas, sua imponentes, mas incommodos, com o cor-preceptora. po preso num collete que a torturava...

D. Pomposa era uma fidalga de velha Não podia brincar, não podia rir ai*raça, que não imaginava a existência da to...corte sem o mais rigoroso cerimonia" e Oh, se ella pudesse se libertar daquellapassava dia e noite perseguindo a linda roupa irritante ! Se pudesse correr pelosinfanta para obrigal-a a respeitar zelosa- campos, divertir-se á vontade!...mente a etiqueta. Era tal o desespero de Benicia, que até

Um dia Benicia estava no jardim deva- já teria ugido do palácio se não tivesse ancando docemente, quando foi despertada companhia de D. Mercedes, uma galantede sua irmocente distracção pela voz irri- dama de honor que tinha tambem 16 an-tada de D. Pomposa nos, mas era alegre, jovial, mesmo porque— Senhora Infanta — exclamou a fi- não supportava as mesmas exigências,dalga — onde se viu isto: uma princeza D. Mercedes era filha de uma condessa O próprio primeiro ministro se dignava Xa passear sóz,inha ! Isto é um escândalo 1 sueca, que a educara com a liberdade das sorrir, ao vel-a. X

raças do norte. No 0meio das rígidas fi- as damas de honor e entre ellas D. Mer- +d a 1 g a s hcspanholas cedes, que fez um signal mysterioso ao ysempre preoecupadas cocheiro. acom cerimonias e eti- D. Pomposa ia- tão séria, tão grave e Xquetas, a encantadora importante, que nem dava attenção ao que Adama de honor manti- se passava em torno delia. Mas, de repen- Xnha o seu bom humor te, a sua voz ergueu-se irritada yinalterável e delicada- — Os cavalos não andam 1 O cochei- Tnente malicioso. ro não vê isso ? Já todos os caçadores vão V

Tinha tanta graça D. lá para deante, até mesmo as damas de ÂMercedes, era tão gen- honor seguiram... Ficamos nós sozinhos Xti* e espirituosa, que — no meio do bosque 1... 0diziam na corte — o E a nobre preceptora levantou-se para *!"próprio primeiro mi- interpellar o cocheiro, que, nesse mômen- Vnistro se dignava a sor- to, saltou da boléa e, fingindo intenso ter- Tr:r quando a via. ror, começou a gritar :

Ah, minha queri- — Soccorro 1 Salve-se quem puder !da Mercedes! — disse a Vem ahi um lobo furioso, vae nos devo-Infanta Benicia nesse rar a todos I Fujamos !dia — Se você encon- E sahiu a correr, desappareccr.do logotrasse um meio de me por entre as arvores.livrar de D. Pomposa! D. Pomposa, horrorisada, louca de ter-Essa in sup por ta v ei ror, saltou do carro e, esquecendo as eti-creatura não me deixa quetas, precipitou-se tambem pela estra-ter um momento de da; mas o seu espalhafatoso vestuário,"alegria. atrapalhava-a para correr.

Ora, Sua Alteza A infanta, simulando tambem grandepôde ficar tranquilla ! medo, soltava gritos agudos; os cavallos— respondeu affectuo- relmchavam c a pobre D. Pomposa, aüuci-samente a dama de n^íla. julgou ver atraz de si não um. mashonor—Quer que a li- cincoenta lobos ferozes,lierte de D. Pomposa? E, tropeçando em uma raiz secea, cahiuNada mais fácil. Ella é desmaiada.tola e orgulhosa, mas Immediatamente o cocheiro surgiu detem medo de qualquer detraz dc uma arvore e carregai a fidal- _cousa. Vae ver como eu Ea para a carruagem. Qfaço abandonar o car- <$> • •go dc sua preceptora. Ao voltar da caçada, D. Pomposa es-E' amanhã dia de ca- tava doente de medo e ficou quinze diascada real, eu tenho de cama.um plano... Quando se restabeleceu declarou a Rai-

E a graciosa Mercê- nha que nunca mais acompanharia as ca-des falou rapidamente çadas reaes.*|" Que bom se ella pudesse correr livremente Pelos campos! ao ouvido de Benicia. Mas a Rainha, que nesse mesmo dia

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A ESTRÉA DE ZÉZÉ COMO PINTOR

9'6

oo?<>

i) Manduca Pinlamonos, celebre pintor, dava os últimos retoques no seu quadro "A revolta das abelhas" c seu filhoZczé, traquinas de marca, atrapalhava-o a todo instante. 2) Manduca chama Zêsé c promette : — Se ficares quieto, pinta-rei o teu irmão llóbó para ti. Zézé ficou quieto e mudo c^mo um poste. 3) E logo epic o pae sahiu, quiz elle mesmo pin-Ur o mano. — Vou fazer uma surpresa ao papae !

*^_WM__________-*Niia ¦ mwmtmmmmnm, nu 1 ¦ -1 _. | a ¦ — ¦-¦¦ » ¦ TVj_fi6 ww _ia_M !¦¦ 1—. , — 111- _i 11 *_¦—_--—^—]

'•'. juntando á palavra o gesto, loi ao berço de Bobó e pintou-o todo de preto. Quando a mamãe... 5) ...foi verencontrou-o cm estado lastimável. Zczé fugira para a casa do vizinho, mas... 6) ...nem assim escapou a umas pai-

maeJaí merecidas, que o pae lhe administrou, coroando seu triumpho inicial na pintura.

Q -

I Resnostas de Bebe

0 MAMÃE /C\

BEBE'

CRIADA

M\MÃn — Bebê, é hora de¦f- estudo; procura os livros, íar

tuas obrigações.-..' (Quê se diverte a dc

senhor) — Sim, mamãe, que-ro agora terminar meu subma-rino.

Bebe' — Sim, mamãe.Alzira (.í cria-la, entrando) — Pa»

troa, posso ir á casa da costureira ?Bebe' (Vivamente) — Da costureira

não; da senhora costureira.(Mamãe ri c Bebê começa a ler o livy

dt classe)Mamãe (Approximando-se de Bebê)

— Vejo que és o primeiro alumno dc his-toria natural. Muito bem 1 Que te per-gunta o professor ?

Para eoucare recreara infância

Que prenda existemais própria c mais dt-licada para as creançasdo que o primoroso ma-nual da infância — At-manach d'0 Tico-Ticc

IíEbb' (Após reflectir) — Pergunta-mc para 1923 ? No seu tex-sempre quantas patas tem um gato.

Mamãe — Ah ! Muito bem, e rfuerespondes ?

Bebe' — Digo-lhe que um gato temtrês patas...

Mamãe — Como, três patas, meu fi-Mamãe — Acaba-o; no cm tanto devo lho? Um gato tem quatro patas...

-te que um menino nunca diz quero. .Bebe'—Eu sei,Comprehcndeste ?

Bebk' — Comprchendi, mamãe. Maspor que então a Joanna, a ama, deixa oMiguclzjnho dizer quero a toda a hora ?

Mamãe — Não elUes uma verdade,meu filho. Depois, não se trata a amade Joanna, e sim de Sra. Joanna.

Brr,.".' — Ha algum mal cm chamal-aJoanna ?

Mamãe — Não é respeitoso tratar aspessoas Wosas de-se modo. Mas. procura alcanço 1os livros c estuda. a3<

rtfamãe... M a s ^-como os demaisalumnos respon-dem sempre q'.:eum gato temduas patas eu,dizendo que temtres, approximo-me mais da ver-dade e, p Ir *^"

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conversara longamente com D. Mercedes,declarou á velha fidalga que isso era con-trario á etiqueta e que a proceptora deuma Infanta não devia ter medo de c

Não devia nem podia.

leA' vijta disso, D- Pomposa pemissão eje seu cargo.

Oito dias depois D. Mercedes casou como primeiro ministro e foi nomeada pro-oeptora da Infanta D. He:iic_, que desde dos á* Socieda „ia~ Ô

"Molho -cntlj viveu alegre. Rua Jo Ouvi , — Capita! Federal.

to variadissimo e artis-tico têm os petizes dc-zenas de contos de fa-das, musica pequenascomédias, artigos in-struetivos, calendário¦ religioso, monólogos,notas educativas c uma 1' grande cópia ele brin-quedos de armar, cadaqual mais interessante,mais attrahcnte, comosejam o grande jarelimzoológico, com muitos bichos e jaulas, o

-grande moinho movediço, a cozinha dcBenjamin, o guudastc do Chiquinho, oMágico ; que fazem o rega-Io dc toda a creança epje possue um exem-plar do Almanach d'0 Tico-Tico Para

Restam á venda ainda alguns cxres, que se esgotarão dentro ele pouco tem-po. Adquiram, assim, já, o Almanach d'0Tico-Tico Para 1022, se não queremder a oppsrtunidade de possuir o maisrico c variado livro de recreio e educaçãoinfantil.

Preço 4$ooo. Pelo çoneio 4$.s» Fe b

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l ) Zoraydt Gonçalves. Maria Pereira dc Sousa, Yolanda Pereira de Souza c Sylvio P. de Souza, que fizeram grandesuecesso nas batalhas d.' Carnaval; 2) Senhorita Maria José do Nascimento Ramos, de Recife; 3) lidna, Ruy. MariaLuiza. F.lisabelh e Alberto, graciosos fühinhos do Sr. João Deserbelles e dc D. Sophia Raneldx Deserbelles: 4) Joãosinho

e Naná Lafosse. de S. Paulo: ;) Celmo Nunes, nosso leitor.>-X>4-<>-X>-r<>-r<>-K>*0-r<^

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CHIQUINHO RESPONDE A QUALQUER PEBOÜNTA

_. EXPLICAÇÃO DO JOGO

Collem as duas paginas em papc-lão tino. A pagina anterior a esta deve apenas ser recortada em seus limites. E;trcirculo com a cabeça do Chiquinho, que vocês vêem nesta pagina, exige um trabalho de recorte cuidadoso : — todos os es-paços ein branco que correspondem ás perguntas devem ser tirados a canivete afiado. Prompto este trabalho, devem \o-cés prender a roda desta pagina ao circulo da pagina anterior por meio de um alfinete, que passando pelo ponto pretoque está próximo do olho direito do Chiquinho, vá se enfiar, também, no ponto A da outra pagina. Joga-se com a vista ven-dada, escolhendo-se de antemão qualquer das perguntas c fazendo-se girar a manivella da roda. Desvendam-se, então, osolhos e espera-se que a roda pare. Pela abertura do espaço sobre o qual está a pergunta encontra-se a resposta do Chi-quinho na pagina de baixo. Fácil, como voces vêem é interessante o jogo das perguntas.

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JOGO DAS PERGUNTAS E RESPOSTAS

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das s fato* S ¦ -w hemenagetn a O Tiet-Tko; fantasiada de 'Casa" a menbuf Ida Castello Branco e deMarina Laslell,, BrauCo; _>> Abigail. filha do casal de mdios paranaenses Kruri e CanaH residentes no PostoLaxtas, em Santa Catharina. X) Dalbergia. filha do Sr. Eduardo le Lima e Silva lloerhan,, chefe do PoS'de taxais e pacificador dos mdios Botocmdot; .) Alilta. Alda. Armando ,- Altair. filhas do Sr. Dr. Anton-ode Salles. redactor d" A Noticia"; 51 Zorafie Gonçalves.

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OS SERÕES DO CASTEIvI.0DÉCIMO QUARTO SERÃO

HISTORIA DO SENHOR DE LA PALINIÉREpor Mme.de Genlis (N. 36)

Mme. de Genlis foi uma literata fran-ceza, professora dos filhos do duque deOrléans e creadora de um systenvx de echi-cação original e pratico. Entre os livrosque deixou citam-se THE ATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA E THEODORO, OS SERÕES

,'TELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E CONTOS MORAES.(Traducçâo especial para O TICO-TICO)

=1 ' ">"«»»

-Viuva ha muitos anivda, a Sra. de PaCmene se coteiramentc á educação de uma tiliia um-ca, objecto dc toda a sua ternura e detodos os seus cuidados. O marido, quan-do morreu, deixou-lhe muitas dividas, ea Sra. de Palménc, para pagal-as, retirou-se de Paris e installou-sc numas terras

ssuia em Tourair.e, a uma léguade Loches. O castello era antigo e vasto.A ponte levadiça, os fossos e as torreslembravam os séculos memoráveis dosDuguesclin e dos Bayard, aquelles bellosdias da cavallaria que, sem duvida, sedevia desejar, se a lealdade e valentiade alguns bravos cavalheiros pudessemfazer as vezes da policia e das leis. Ointerior do castello estava de accordo comos arredores. Não se encontrava nellcdourados, nem a ridicula profusão dc por-ccllanas, dc figuras grotescas em bronze,de pequenos vasos que enchem as nossascasas modernas: mas, viam-se bellas ta-peçarias repre passagens intere-.-santes da historia. Caminhava-se por gran-des galerias ornamentadas com re:rat"Sde familia, c descortinava-se das janellasdo salão, de um lado uma soberba lio-resta e do outro as margens do Indre.Foi lá que Eugenia (é este o nomefilha, da Sra. rie Palméne) passou a in-lancia c os primeiros -atinos da adolesccn-da,'.tomou gost ritos cam-

- s e pela na e retirada.Durante os bellos dias «Ia primavera e

do verão, ella fazia com a mãe longospasseios; nvjitas vezes iam procurar :aforesta sobra c frescura.

Ao mesmo tempo que Eugenia ¦exercicio, colhia flores das quaes a miielhe ensinava os nomes e as propriedades.

turcavá lá tomar as lições c escutarleituras interessantes; e, ao cahir da tar-de, deixavam a floresta para chegaraté ás margens encantadoras do riacho.Quando Eugenia completou oito annos,

- sedentária. Mil pççupadifferente» rctinham-n'a no castello; le-vantava-sc, entretanto, com o dia; almo-cava no parque ou no campo e, á tarde,caminhava ainda uma ou duas léguasa n

tinha por companheira de folgue-a filha da governante, que se cha-

mava Yalentina e contava mais quatroi do-que Eugenia. Junlaia ao bom

hum r um bello coração c o amor notrabalho. Estava sempre presente

le Eugenia e aproveitava-as tan-a olhava, ctmi razão, como

sua amiga.nia chegara aos dezeseis annos.

via, todasturaes que convinham ¦ e, mâi*»,um espirito culto, discreção, uma

•ravcl e a mais perfeita igualdade deA sua ternura e o "seu reconheci-

> pela Sra. de Palménc eram

limites. Em todos os momentos dâ vida,upaq*a com a mãe e buscando to-

dos os meios para a agradar, não haviaoecupação que não a attrahisse. Aprendiaversos por prazer, dizia: "Mamãe

gosta-rá de me ouvir dizel-os. Hoje á tarde,quando estivermos passeando eu os direi.EVa louvará a minha memória, a minhaapplicação." Estudando inglez ou italiano,pensava:

"Que surpresa, que alegria terámamãe .quando ver que em. vez da pa-gina prescripta eu traduzi duas 1" Escre-vendo, desenhando, tocando harpa, cravo

karra, fazia -as mesmas reflexões:quadro enfeitará o gabinete derodas as vezes que ella olhar para

: na sua Eugenia. Esta sonata,que dedilho agora, quando a souber bem,encantará mamãe*', etc. Essa idéa, queella applicava a tudo, fazia com que en-contrasse um prazer indescriptível no es-tudo; ella lhe diminuía as dafffculdadesmais fatigantes e mudava em prazeres de-liciosos todos os deveres.

Afim de acabar o aperfeiçoamento daeducação de Eugenia, a Sra. de Palménetomou a resolução de ir passar dois annosem Paris. Deixou a agradável solidãopelos fins de Setembro, e, chegando aParis, alugou uma pequena casa na qualEugenia, mais dc uma vez, lamentou afalta das margens encantadas do Indre eda Loire. A Sra. de Palméne reencontrou,com alegria^ muitas pessoas que conhe-cera outr'ora.

Nesse numero, distinguiu sobretudo umvelho amigo do marido, o conde d'A:ni!!y,digno, com effeito, da preferencia por seumérito c suas virtudes. Viuvo havia mui-tos annos, tinha um filho único, que con-tava, então, dezoito annos e do qual seseparara por dois annos. Chamava-se omoço Lejncio, estava na Itália e devia,cm seguida, ir viajar para o Norte.

O conde d'Amilly ia todas as noitescciar em casa da Sra. Palméne; ás dezhoras e meia, Eugenia deixava a sala. As-sim que cila sabia, o conde fa'ava r.ellae sempre com elogios. Elle lhe admiravaigualmente o talento, a modéstia, a dis-creção e um ar dc doçura e de franque-za, que espalhava um encanto imtnensocm todos os seus actos. Depois falava nofilho; exaltava-lhe o espirito, o caracter,o coração.

A Sra. dc Palméne escutava com ;>ra-zer os elogios á Eugenia e não sem a'.-guma cmrçãú o nome de Leoncio, tantas

pronunciado; nessas palestras eracommum esquecerem as horas, que iamcorrendo... O conde dWmilly continuavasempre assiduo. mas, .:n explicar; ape-nas disse, um dia :

" Meu filho terá '.;:na fortuna conside-ravcl; mas, antes de repartil-a com elle,quero q«:c aprenda a aproveital-a. Quan-

ir, estará cm vinte annos;o-ei, dar-lhe-ei uma mulher gentil, cujas

graças, exemplo e doçura possam tomar-lhe todos os deveres agradáveis e fazercom que ame a virtude."

A Sra. de Palméne bem que reconhe-cia Eugenia nesse retrato; mas, raflectin-do na immensa disproporção entre a suafortuna e a do conde dAmilly, custava-lhe acreditar q,üe, realmente, elle pen-sasse em sua filha.

Havia já quasi dois annos que a Sra.de Palméne estava em Paris. Eugeniachegara aos dezoito annos. Uma tarde, oconde d'Amilly, entrando em casa da Sra.de Palméne, pediu-lhe permissão para lheapresentar o fjlho que acabara de chegar.O conde e o filho jantaram, nesse dia,em casa da Sra. de Palméne. Leoncio fa-lou pouco, mas, olhou muito para Eu-genia, e, em tudo que dizia, mostrava omais vivo desejo de agradar a Sra. dePalméne.

No dia seguinte, o conde voltou com ofilho e a Sra. de Palméne declarou-lheque fizera tenção, irrevogável, de não re-oeber em casa homens da idade de Le-oncio."Mas, replicou o conde, é preciso pri-meiro que a senhora examine bem se ellelhe convém... — Que quer o senhor di-zer.... — Como I Não vê a senhoraque a nossa felicidade depende disto ? Dê.pois, tempo para o conhecer; se elle fôrbastante feliz para lhe agradar, todos osnossos desejos serão satisfeitos."

Falara claramente. A Sra. de Palménetestemunhou ao cende o reconhecimentoque essas palavras lhe inspiravam. Com-tudo, não tomou compromisso positivo,por querer, antes, consultar Eugenia e to-mar algumas informações particulares so-bre o caracter de Leoncio. Tudo que sou-be apenas lhe redobrou o desejo de ado-ptal-ò como filho; e, quando, de novo, oconde lhe pediu uma resposta decisiva, "X

ella não vaciflou. Estando tudo de accor-do, foi assignado o contracto. No dia se-guinte, Leoncio recebeu a mão da encan-tadora Eugenia. Levaram o novo casalpara uma linda terra, que possuia o condeha dez léguas de Paris; e ficou decididoque só voltariam a Paris pelo fim dooutono.

(Continua no próximo numero) * * *

LEITURA PARA TODOS — E' omais completo dos magazines brasileiros.Em seu texto variado, escolhido, capri-chosamente impresso, ha leitura para to-dos os gostos.

A AQ ">ndo em casa não está o gato, es-

tende-se o rato.- -t 4» 4"

Aa paixões são inimigas capitães daprudência e da moderação. X

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•VIDA PE JOBRclulaniJo a vida de Job, a Historia Sagra-

da dá-nos o exemplo do homemmais fi«.d e temente a Deus.

Job foi o homem mais resignado e puroque supportou com heroicidade ds sof-

friiiionliis. Leiam vocês algunsfados da sua vida.

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No t<;mpo cm que morreu José, vivia na terra de lias,cm lduméa, um descendente dc Esau', que se chamava Job.

Dera-lhe o Senhor tucío quanto se pôde desejar na terraa respeito da felicidade; pois via-se rodeado de numerosa fa-m ia, possuía immensas riquezas e seu nome era celebre emfcido o Oriente. Gosava em paz de todos estes dons, dandograças a Deus e vivendo com a maior piedade e honestidade.

Certo dia em que os anjos se achavam reunidos em pre-sença de Deus, segundo a expressão dos livros sagrados, apre-sentou-se Satanaz i>.. meio delles e disse-lhe o Eterno: "D'ondevens tu ?" Respondeu o demônio: " Acabo de percorrer todaa lerra". — Viste a meu servo Job? — replicou o Senhor.Não ha ninRucm na terra que seja como elle, simples e recto,temente a Deus e inimigo do mal. — Senhor, continuou o de-

uulaskis de tantos bens, que sua virtude nãotem nada para surprehcndcr. Mas fazci-lhe sentir um poucoo peso da vossa mão, tirae-lhe o que possue e vereis entãocomo ha -dc vos amaldiçoar c abandonar. — Pois, seja assim,disse o Senhor: \ac, deixo-te Iodos os bens «jue lhe perten-cem; prohibo-tt, porém, de tocar na sua pessoa."

No mesmo instante as mais espantosas desgraças cahiramsobre Job, que íôra tão íeiiz até então.

Estava tranqüilamente !o debaixo de sua tendaquando chegou correndo um de seus criados, todo espavorido,que lhe disse : " Senhor, os Sabeus invadiram vossas terras,levaram os bois e os jumentos, c mataram a todos os vos-sos empregados: eu i e vim dar-vos esia noticia."

Não tinha 1 em acabado quando veiu outro correio, quedisse a Job:

"0 fogo do céo cahiu sobre os v:ssos rebanhosc pastores; o raio os consumiu e reduziu a cinzas; salvei-meeu para trazer-vos c»ta iwva."

Mal que ui^se isto, sobreveiu terceiro mensageiro, quefircrescentou : " Vieram os Chaldeus, deram em vossos carne!-los em tres grandes quadrilhas; inalaram os vossos servos c eufui o único a salvar-mc do morticinio. "

Antes que terminasse, chegou «miro que disse a Job :rento impetuoso sahiu dc rep«ite do deserto quando

vossos filhos e filhas estavam todos reunidos na casa de seuirmão mais velho; o furacão abalou os quatro ângulos da

deu c in ella cm lerra, esmagando nas minas todSs osvossos filhos; e eu só pude fugir para vos participar estadesgraça."

Ao ouvir tão trn Ia, levantou-se Job c rasgousua vestimenta, cm signal dc luto; t longe, porém, dc seirritar contra o Senlnjr, prostrou-se com a face por terra :

Deus me tinha dado tudo, elle me tirou tudo; bciwll:o seu santo nome."

Todavia, Satanaz, obteve ainda permissão de aíflig:r ai sua pessoa e logo feriu 0 santo homem com uma

que lhe cobria o corpo desde a p'anta dos:té o cume da cabeça.

Cahido dc repente na mais espantosa miséria, causandonojenta repugnância a todos c obrigado a jazer svbre ummonturo, rafando suas ulceras asquerosas com uma telha-upportou todas estas duras provas com a

resignação e sem proferir nem scijucr uma palavra dequeixa.

tantos males reunidos não bastassem para exer-ecr sua paciência, veiu ainda sua própria muHier zombarriVIle e lhe dizer: "Como, ficas obvtinado na tua simplicidade

dando graças a Deus; vae, bemdize-o pela derradeira vez cmorre 1" Job contuntoui-se dc 'he responder com brandura." Estás falando como uma néscia; se recebemos os bens damão do Senhor, por que é que não receberíamos tambem osmales ? Quanto a mim, ainda mesmo que me matasse, es-peraria ainda nellc. "

Tres amigos, que souberam das suas desgraças, vieramigualmente vísitaí-o; logo que o avistaram, puzeram nelle osolhos, mas não o reconheciam. Approximand'o-se, romperamem altos gritos; cahiam-lhes lagrimas abundantes; rasgavamsuas vestimentas e cobriam a cabeça de cinzas. Sentados emterra, por muito tempo guardaram um triste silencio. Assim.Job, por única consolação, vê homens consternados, com orosto abatido e os olhos cheios de lagrimas.

A compaixão delles, porém, mudou-se em breve em quei-xas e reprehensões amargas, pois os amigos estavam persuadi-dos de que Deus envia provações e infortúnios só ao impiopara castigal-o das suas iniquidades.

Job, pelo contrario, sabendo muito liem que Deus é csoberano absoluto, tendo pleno poder dc provar a seus ami-gos assim como de castigar os peccadores, sabendo tambemque a paciência unida á humildade nos soffrimcntos glorificaa Deus e multiplica os nossos merecimentos, permaneceuinabalável na sua confiança.

"Tende compaixão dc mim, dizia elie. vós ao menosque sois meus amigos, porque a mão do Senhor me feriu!.Sei que meu Redemptor é vivo e que no ultimo dia hei dc re-suscitar da terra e que, revestido da minha própria casa, co:>templarci o rosto do meu Deus com meus próprios olhes;abrigo esta esperança «o fundo do meu coração."

Por fim Deus se compadeceu do seu servo e recom-pensou generosamente sua fidelidade; devolveu-lhe a saúde,deu-lhe nova familia com o dobro dos bens que j demônio Ilhe arrebatara e prolongou-lhe a vida por mais 140 annos, atea idade dc 210 annos.

•*• •(• v

ILLUSTRAÇÃO BRASILEIRA

E' o mensario dc arte que serve para demonstrar o (friode adiantamento que nos<a lerra alcançou nas artes gra-phkias.

A elite intcllectual do paiz collabora cmverdadeiras jóias da literatura pátria. O numer da /fl»W-tração Brasileira, cujos últimos exemplares estão á venda,é uma aifirmação do que acabamos de dizer.

+ +O tempo «livsc Shakespeare — caminha com diverso an-

damento, conforme as pessoas.Com umas amla 111 outras a trote, com outras

a galope, e finalmente, cuin muitas, fica pa

\- •;- •'.'

Nio publiques os erros occAiltos de ninguém: purque de-

priniindo os outros, não adquires boa repu: ' *•*-

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JS LOBINHOSB. Pcwell no seu "Livro dos Lobinhos"

conta uma historia que podemos dizer qucé a

Historia do primeiro " lobinho "

Fira uma vez, nos confins das índias,um grande tigre que errava pela mattaá procura de alimento. Quando menos es-

iva, chegou a um logar onde estavaacampado com sua familia um lenhador,e pensou logo que lhe seria uma manhãdc sorte aquella cm oue ia ler para o

Si li

V V IOs lobinhos lambem têm um signal

secreto.

almoço um homem adormecido, ou, quem? talvez alguma linda creança, gorda

e sadia.Mas o n iso tigre, apezar de ser um

animal grande e forte, não era muitocorajoso e evitava encontrar a descobertoum homem armatl, o esgueir-lem ruido para o fogo do acampamento;mas tão preoecupado ia a olhar para apresa quc não tomou bastante cautelaonde punha a pata e, avançando, pisounum lição.

A dor fel-o so'tar um rugido quc des-

; ¦ rt u o pessoal do acampamento e elleeve de fugir sem ter comido nada.

Um garotinho correu assustado e foi.-nconder-se no bosque e lá encontrou umgrande lobo cinzento. Mas o lobo, queera um animal manso e bom, vendo que.. creança não lhe tinha medo, tomou-acuidadosamente cm sua grande guella,como um cão faz com o .filhinho, .e le-vou-a para sua furna, que ficava proxi-ma do local.

Lá, a mãe-Ioba adoptou o pcquerrncho,hc um logar na sua familia de lo-

Pouco tempo depois, Tabaqui, ochacal, foi ter com o tigre (que se cha-mava Shere Kharr) e disse-lhe assim : —" Sr. tigre, eu sei onde se encontra o ra-pazinho e se quizerdes apanhal-o e dar-me um bom pedaço; como recompensa euvos direi. "Está naquela caverna, no sopéda montanha". O chacal é um anima!ruim. que deixa aos cutros o trabalho decaçar e matar, seguindo-lhes as pegadaspara comer os restos.

Shere Khan dirigiu-se para a entradada caverna e introduziu por ali a cabeça;mas a abertura era muito pequena paraque o seu corpo pudesse passar.

O lobo cinzento sabia disso e do in-terior fazia troça delle. Aconselhou-o quefosse caçar por sua própria conta c nãoprocurasse roubar aos outros aquillo deque elles se tinham já apoderado. Tam-bem lhe disse para infringir a lei dafloresta, quc determina que nenhum ani-mal mate um ser humano, pois isso trariainfallivc'mertc aquelles lugares grandenumero de homens para caçar o matador,o que daria em resultado muitos males'odos os animaes que lá viviam.

Shere' Khan rugiu de cólera. Procuroular o lobo, ameaçando-o com tudo

quanto desejava fazer-Hic; mas a mãeyloba interveiu e aconselhou-o que seguisseseu caminho c o tigre a attendeu.

Ella cuidaria bem do rapazinho, quehavia dc se tornar homem (era uma quês-tão de tempo) e então mataria Shere Kan.

E desta s.rte a creança ficou com oslobos e cresceu cem elles, como se fossede sua familia.

Chamaram-n'o Mowgli e ensinaram-lhetoda* as artes das selvas, inclusive correre caçar. E foi assim que elle se tornoucorajoso e forte.

Levaram-n'o tambem, ao Conselho da-., quc se rcalisava sobre' um certo

rochedo e onde se reuniam todos os lobosda vizinhança. Como lobinho, Mowgli ti-nha muito que aprender.

E' interessante a maneira por que o lo-binho aprende a caçar guiado pelos pães.

As primeiras lições devem torna-l-o ágil

e activo e para isso fazem-n'o caçar gafa-nhotos; elle pula e abocanha-os, vira-serápido e atira-se sobre elles... Não lhedão nada para comer; apenas lhe mostramque se quizer alimento é necessário queelle próprio o arranje.

Experimenta atirar-se aos pássaros; masdepressa percebe que de nada vale a ten-tativa. Para caçar é preciso rastejar, es-conder-se, espreitar, ficar dc atalaia. Senão aprender a fundo esse officio de ca-çador morrerá de fome. Seu jantar de-pende de si próprio. .!•— E' a mesma cousa para um rapaz Vque deseja ser escoteiro. E' necessário aueprimeiro aprenda,com os velhos esco-ros que o instruem, to-dos os seus estratage-mas e experiência, to-dos os seus deveres. '

Tambem deve elleser activo nes jogos eexercícios. T ami be mdeve vencer o seu ca-minho na vida e ossimples jogos para issonão bastam. Se quizervencer é preciso queavance prudentemente,que aprenda tudocaianto possa servir-lhe na profissão quevá seguir. E seusuecesso dependerá desi próprio e não dosmestres ou dos pães.

Assim, meus jovenscamaradinbas. prepa-rac-vos para lazer co-mo os verdadeiros lo-binhos, vencendo peloseu próprio esforço asdifficuldades que encontrarem.

. . .A LEI DA AL-

CATfiA

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Ojiitiformc dos lo-binhos.

Nas selvas o velho lobo é um sábio.Elle onhece como ninguém onde está osuecesso de uma caçada. Por i..so todosos lobinhos obedecem-n'o sempre c semdiscutir. Mesmo quando o velho lobo nãoestá presente, o lobinho segue suas ordens,porque é dever de todos os membros daacatéa executar a parte que lhe cabe notrabalho geral.

Da mesma maneira nas nossas alcatéas.O lobinho obedece sempre a seus pães. aseus mestres, a seus chafes. quer estejamou não presentes para verem o que ellefaz. Póde-se confiar que o menor dis lo-

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• ch-o:-o* o T I C ü - T I {] O -i-o-fr-c^^K^o^^

-. JOV

binhos empregara sempre tocío o seu cs-forço para fazer o melhor possível, o queelle s-abe que os grandes desejam.

Caçando uma lebre para ter o quaomer, cllc c a sr.a alcatéa, acontece ao

en lobo sentir-se fatigado e ter desejode parar. Mas cllc, como bom lobinho,deve cumprir a ordem que recebeu c, re-agindo, vence o cam-saço. Seguirá o maisrápido que puder, dando um novo arran-co e para animar-se elle se lembra dc quea lebre esta tão cansada quanto elle próprio— c, graças á sua obediência c e»f >rç >,cllc c os seus terão o que comer.

Da mesma' maneira, na nossa aiUm lobinho pode ler algum trabalho aexecutar, como itazcr uma caixa, apren-der a nadar, estudar uma lição, Pôde

it que elle ache a tarefa difficil caborrecida c, se attender ao seu desejo,abandone-a, Mas um Ioliinho não se dei-xa vencer pei . seu desejo e pela pre-guiça; lece, executando o que omandaram fazer. K dando mais um arran-co terminará o seu trabalho o melhor

ei.Agir assim importa cm seguir a lei dos

lios ou da alcatéa :'Tin lobinho ouve e obedece sempre esempre aos velhos lobos."

Os lombinhos. não tendo experiência datendo aiada bastante juizo, não

sabem sempredistinguir o queé bom do que émáo. Pordeve m sempred c s co n f i a r dcsua cabecinha esó farão o queo seu papae, asua mamãe ou oseu mestre lhe

•1- i tua, nao

i

binhos, obedecendo sempre aos mais ve-lbos, ás regras dos jogos e aos avisos queencontrar, mesmo que não tenha ninguéma fiscalisal-o.

— Para prestar o serviço diário os lobi-nhos têm, como os escoteiros, uma porçãode recursos; mas-os mais simples c ao ai-cance de todos são : fazer a sua cama, en-graxar o seu sapato, limpar o seu quar-to, ajudar emfim a mamãe cin todos ospequenos trabalhos caseiros.

O UNIFORMEOs lobinhos usam um uniforme. O uni-

•forme dos lobinhos é — camisa jersey, cal-ções curtos, meias compridas, uma casquet-te e um lenço da côr da alcatéa.

O uniforme dos lobinhos é o distineti-de que cllc pertence á grande familia

dos escoteiros, espalhada cm todas as par-tes do mundo, trabalhando pela mesmacausa, pelos mesmos ideacs.

As pessoas que vêem um menino unifor-misado de lobinho ou de escoteiro sabemque ali não está unia creança commum, massim uma intelligente, activa, sempre prom-pia a prestar serviços a quem deílcs neces-sitar e que fará da melhor maneira possívelqualquer trabalho que se lhe confie.

Os lobinhos, como os escoteiros, têm odever de corresponder a essa impressãoque se tem dclles, mantendo-se sempre' correctamente, mesmo quando estiveremsozinhos.

Sempre que estiverem fardados é comose estivessem de serviço; devem estaralertas para cumprir os seus deveres, pormais pesados e difficeis que sejam.

A SAUDAÇÃOOs lobinhos também têm, como os esco-

teiros, um signal secreto pelo qual se fa-zem reconhecer, quando sem uniforme.

Esse signal, que é O emblema dos lobi-

çam.A PROMESSA

>S LOBI-MIOS

Io bi nh os,para serem ad-mittidos como tal

. í saudação ao velho lobo numa alcatéa, fa-zem uma pro-messfl, que corresponde ao juramento dos

escoteiros.A promessa dos lobinhos é : " promclto

esforçar-me o mais possível para : l° serleal a Deus, á Pátria e á lei da alcatéa. 8*prestar todos os dias um pequeno serviçoa alguém."

— Quando vocês ouvem dizer — " fula-no c um bello rapaz, é um caracter leal", oque é que entendem por isso ? Que é umsujeito que não engana a ninguém, nãomente, executa tudo quanto promette...'i lobinho, promettendo ser leal a Deu;,á 1'atria c á lei da alcatéa, d:ve agir sim-pre, dc sorlc a não trahir. i não enganarnunca a vontade de Deus, as leis da Pátriac da alcatéa.

A vontade de Deus é que sejammuito bons na terra, que se amem como ir-

ncção ilc còr, que se soe-corram sempre, que vivam alegres c con

'tn que fa- * nhos-escoteiros, imita o aspecto de um lo-bo, com as suas orelhas em pé, como quemestá sempre alerta c vigilante.

Quando^ os lobinhos encontram seusoffieiacs ou seus chefes saudam-nos, per-filando-.se e levai:- i direita á ai-tura da fonte, fazendo o signal dos lobi-nhos, o indicador tocando a pala da cas-quette.

Quando encontrarem outro lobinho ouum escoteiro devem perfilar-se c saudal-ocom a meia saudação — o mesmo cumpri-mento feito aos chefes, com a difícrençade a mão ir apenas á altura do hombro.

O ROCHEDO DO CONSELHOQuando a alcatéa dos lolws se reunia na

: i, Akalá. o velho lobo, tomava lo-gar num grande rochedo, liem a meio, c aalcatéa sentava-se em circulo em tornodeJJe.

— Na floresta, quando Akelá, o chefeda alcatéa, tomava assento no rochedo,para o conselho, todos os lobos erguiam ofocinho para o ar e o saudavam com umurro.

Da mesma fórma, quando o velho lolio.se approxima do circulo do rochedo, paraconstituir-se o conselho ou fazer a parada,os lobinhos que se conservam todos de co-coras, calcanhares unidos e as mãos tocan-do o chão, entre os pés (posição de umlobo ou cão sentado) erguem em suahonra o urro dos lobinhos. O urro dos lo-binhos, que é o grito da alcatéa, é : — "omelhor ~possiz'el ¦'"

Quando o velho lobo entra no circulo oslobinhos levantam o queixo para o ar e,todos juntos, urram fazendo dc cada pala-vra um grito — "Akalá" ! "O melhorpossivcl I", e dando pequenos salto?, semsahir do logar, erguem as duas mãos cfazem com ambas, uma de caída ladoda cabeça, o signal dos lobinhos.

A significação des-sa saudação é a se-guinte: O grito "omeMior possível" ex-prime que os lobi-nhos farão sempre,da melhor maneiraque puderem, qual-quer t r a ba 1 h o quese lhes determine, naalcatéa, no collegio,em casa, na officlna,ou onde quer queseja; as duas mãos para o ar exprimem *que elles usarão as suas mãos, educam! i òigualmente a direita e a esquerda, va-lendo assim por dois.

Conservam as mãos para o ar, emquan-to os lobos gritam para os seus bandos—""o melhor possivcl I" quatro vezes segui-das. Depois da quarta vez, os lobinhos ar-riam rapidamente a mão esquerda, satt-dando ainda com a direita e respondendocom um uivo "siiim..." (sim) c urram"o melhor I". "o melhor I" "o melhor!""o melhor" !"

Depois do quarto "melhor" todos abai-xam a mão e erguendo-se ficam cm posi-ção de "attenção", para receber ordens.

Terminada a ecremonia o velho lobo di-rá, "bem !" c dará suas ordens mandandoo lobinhos sentar-se, para a instrucção ouo que entender.

• gritos c movimentos, feitos todos ¦a um tempo, tornam-se dc muito effeito csão -..içados.

ATTENÇÃO 1

Quando o chefe dá a voz dc " alte:

O?-.*o

O rochedo

ficam firmes como solda * -•••nhos

calcanhares unidos, braços naturalmenlnossos lobinhos, na sua alcalca, repre- „,,-,. . „, e' -á\ e 0 ()lhar (liri.sentam o rochedo por um pequeno circulo fiido , frent ,.-„,, maJ•^c seixos ou de pedaços de madeira, mipor uma simples linha riscada no chão, acal.

O circulo do rochedo lem cerca dc trespassos dc diâmetro, tendo ao centro otro da bandeira ou o bastão com o d;ctivo da alcatéa. Esse cireul nado

lho lobo.eulo do conselho é um circulo

sem cxaggcro, c assim se conservam immo- Yveis. 'k

A' voz de " á vontade !" conservar-hão de pé, as pernas separadas, as mãos Acruzadas nas C l tas, podendo mover á *vontade do corpo, mas sem sahir do logar. ô

A' voz de "á ordem !" correm de rivie Trem c vão formar em circulo, ao re- ym

tentes com o que têm c ou envolve o do rocj-edo. 0?Z '^

S cMCl *

[Kf° V'0"'^ dC * °U

4nE!le Q* «"* todas as ,, ,,inho' col!ocam-sc sobre cllc pawVpar ««tardando ordens. *

da, para » conselho oue ajuda nas trií.tezas. S( Deusobedecer a essas suas vontades, esforçando-nos por sermos assim.

Ser leal á Pátria é trabalhar o mais pos-por ella. Ora, o trabalho qui

creança pôde fazer em beneficio de suaPátria é estudar muito c oliedeccr sempre,afim de ser, quando crescer, um homemutil.

Ser leal á alcatéa c seguir a lei dos Io-

_ para ouvir o ve-"'o circulo é maior ou menor,conforme a importância da alcatéa, ma

ter min* de cinco passos dediâmetro.

O circulo das paradas — Eara as reu-niões ou para as dansas da alcatéa faz-seum circo] i ainda maior — de pelo menosquinze passos de diâmetro, e maior ainda,se são muitos os lobil

S¦:•

VELHO LOBO £.;. j.

norancia é a maior ,5. -í* •> 4* '

n dito de ura athçniensc a um *'parta— Respeitae os meus

[ne ms rií-*>*^+cx*o*->^*k>*:-^

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ISÈ*^ wm^qs^ Gommc^/" \RESULCADO

CURSO n.do con-1687

NolucioníMiii.:—Armando Durval l'al-va, Osny Pereira, Gerson Barros Galvão,Amabilio Bulhões, Isa Requiào, AnnitaXavier Costa, Ce-cilia Le5.es, Neva PintoAndrade, Oswaldo Ferreira JPorto, Ma-ria Luiza Costa Mattos, Murillo QueirozBarros, Mauro Vieira Jesus Carvalho.João Souto Soares, Affonso TaylorCunha Mello, José Seady. Jandyra Pi-mentina Lins, Maria Arnt Moraes. Se-miramis Del-Vecchi, Manoel Peres, JoséNorival Ribeiro, Roberto Baptista, Elol-sa Beatriz L. Velloso, Zelia Guerra. Edia-leda Xavier Brito, Nenette Humbert, Re-nata Mesquita Fialho. Álvaro Werneck,Jusil Carlberg Plácido e Silva, Leila Vi-eira. Jurema Pacheco Guimarães, NellyVargas, Almira Godoy Meirelles, LauroDurão Barbosa, José Süverio Barbosa.Dulce Maria Guimarães, I>ora Bordon,Lucy Robinson, Argemiro Almeida, LuizSiqueira Seixas, Braziliano Carvalho,Walter Diogo Almeida Campos, AlfredoSilva, Maria Angelina Tereira Cabral daHora, Newton Gyrão Lins Wanderley,João Gama Nascimento, Nair DurãoBarbosa, Emeron Cortir.es Peixoto, Ame-lia Pereira Cabral <la Hora, JudithCunha, Sarah Kosita C. Linhares, Sabi-no Rinelli Almeida, Antonio OliveiraNoronha, Isabel -Fernandes Pinheiro, Al-cyr Carvalho, Edison Pinho, Ceüna dePinho, Maria TrODCOSO, Hyldeth Adcr-ne de Souza, Eugênio Motta. Idyllio LealPaula, II. rui. s Ferraz, Irac»-ma Maria.Conceição, César Jtottgen, Rubim Mas-carenhas. Sylvio Corrêa de Sá, OscarSilva Pinto, Jurandyr Cavalcante,Celeste Morin, Raul Belfort Júnior,Sylvia Carvalhaes, Ercilia Araújo Lima,Luiz Silva Madeira. Dinorah Minervina

Lopes de Azevedo, Benedicto Leal, JoséMartins Freitas, Edith Robertson, He-lio Rosa Teixeira, Stella Gomes, Ubal-do SanfAnna Souea, Edyel Dehardi, Ja-cyra P. Barcellos, Antonio Salvio, JoséX. Drummond, Leontlna Barroso Conde,Hercilia Almeida, José Alves Miranda,Josephina Daltro Ramos, ApparecidaCastro Fonseca. Carlos Valdozende, Ja-hei Almeida Santos, Alice Marcondes,

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Donatti. Atyr Chagas Pereira,Lincoln Py Pinto Santos, Hilda Saraiva.Joaquim Alves Montenegro. Edison Vi-gueiredo. Jayme R. Fonseca Lessa, A! -Ha Santos, Aldina Herdy Garchct. Syl-vio Marone, Jorge Leite Bastos, LuizGuerra, Zulmira Pereira Oliveira, Or-mindo Sodré Viveiros Castro, Thüla Fer-re-ira, Ernesto Ratis Carvalho Júnior,Julia Pontes, Augusto Sodré ViveirosCastro, Walter Jolta, Milon Forjai-Araújo Coutinho. Oscar Mattos, HuryMelgaço Oliveira, Antonio OswaldoMello, Nair Abreu Quintella, David Pa-checo Pimenta, Amadio Marques San-tos, Decia Bento Soares, ReynaMo Mo-

Juracy Magalhães, Castorina Pi-nheiro Menezes, Edio^^Jardoso Santos,llka Nobrega, Alberf Ebert, GeraldoPereira Lisboa, Jayme Marques SilvaFerreira, .ladyr Vogel, Djalma AlvesMacedo, Vera Humbert, Doracy Gou-lart Silveira, Nair Bohn Nobre. .TosiRaymundo Pimentel Duarte, Zelia Ma-cedo, Alcides Espindola, Domingos Ca-ruso, Cecilia RJ. Nobreg-a, Maria .losíSampaio Lacerda, Manoel Silva Ferrei-ra, Lourdes Laclau, Leonor Botelho M.Costa, An tonto Macedo Pimenta, Gerar-do Majella Oliveira Pires, Amélia Amo-rim, Yeddina Juracy Chouin Pinheiro,Epitacio Pessoa Cavalcante, José Monte-negro, Hrvlra Gomes Augusta, AldacyrFerreira Silva, Maria Auxiliadora Bran-

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FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO '

i* Premio :ANNIBAL DE M. COUTO

de 9 annos de idade e morador em Bar-ra Mansa, Estado do Rio de Janeiro.

2° premio :DAIR BIFANO

de io annos de idade e residente em Pi-rapetinga, E. de S. Paulo.

RESULTADO DO CONCURSO .1.1090RKSPOSTAS CERTAS

1« — Marte.

2» — Povo—Ovo.8« — Faria._¦ — Marllha.6« — Fado —!.olu_'lonl_taa i — José Alves Miranda,

José Barros Pa reira. Renato MesquitaFialho, Geraldo Freitas, Nilo Amorim,Nadlr AmaJla. lasibel Rbeiro, AguiusiMiC. Tinoco, Raul Sâ, Murillo Queiroz Bar-ros, Otto TrosB, Mereedes Muylaert Ay-res, Geraldo Oh Ifrado l>ias So»l.rinlio. Edson Figueira^ Geraldo Gui-Dl artes, Edmundo Mello^Costa, GerardoM.ijella Oliveira I'ir<-s, Zuleika I-lsiria do Oanno Iiisis Leal, llemiero Diasl.i.il, Marilia Dises Lóil, Rul>t-m l>ised

A MIO Sl.MSTHA

cini_-ro._anc_. policiai.BREVEMENTE

Leal. Ceoltia Dias Leal, Armando Dur-vai Paiva, Emilia Gitahy Alencastro,Lucy Carvalho Gloria, Nicia ChagasCarvalhal, I_ue-y Oliveira, Joio BaptistaDomes Mencees Filho, Celina Pinho.Ketjardo Oliveira Barros, Lucia GamaWright, Annibal Mello Canto, GiseldaGullhermtna Oliveira, Yeddina JuracyChouin Tinlieiro, Geraldo Pinto, Faust)Cabra! Olyntho, Jahel Almeida Santos,llvalta Dlniz, Mario AuguBto Ribeiro,Idyllio Leal Paula, Yvonne Barroso.Edna Renaldy I> eserbelles, José Drum-mond Junior, Lavlnia Fraxino, Luiza Kl-naldí de Sa.ifAnna. Jusil Carlberg de1'lsicido e Silva, Cella N. Leàcs, Elitli

.rtson, Ruy Renaldy Deserbelles,"Francisco R. Almeida, Antonietta HsirtAlice Amorim Coelho, Altamir Marques1'ire-s. WiLlter Dleigo dc Almeida Cam-pos, José Costa, WaJdyr Prudente Cor-

Josephina Daltro Rumos. RogérioCunha. Anna Ferreira. Raul II. Vieira,aul l!»_Tort Júnior, Lute Siqueira Sol-xas. Z-lis» de Macedo, Juracy de Aeuiar,

S'»me>s di> Souza, Jurema Paclie-es, Alberto Torres de Brito

e Ze-zé Cu.hsi.PREMIADO O SOLUCIONISTA:

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CONCURSO N. 1.703 $TARA OS LEITORES DESTA CAPITAL E DE TODOS OS ESTADOS 0

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jfeâ \ -I S^ZauW ^_ff?*Wiil__É*^*_i fr^^T^imí-ril mlX a

__-_^l W//W//ÀP//2S? F/ÊfJBFfJZáfâPI _~_l- BftIL*teg^J__l § *_^ I 0KH \_r !/m//Ê f/mm f/fir/f I I wSlSmHr

^^ _flL_ L o*** ^_Hf _>-» i__r _r _f Arauw Ar m ítm _^_v _ir Awfa*Bkaar _rfr _^^^v_^k _¦ _F _F_Ü _K— _^_fc_2__"-"^^P^^ x*- V' 8^^_B?a_!

Que pensam vocês ser o amontoado dcpedaços do cJicW acima ?

Uma colcha dc retallios r Estão cnga-nados. O que está ahi é simplesmente umacabeça ! Uma cabeça que o desenhista dizpertencer a Marmelada II, rei da Mantei-golandia. Formem a ta! cabeça e... terãoresolvido o concurso.

As soluções devem ser enviadas a estaredacçbo colladas em papel onde nuo po-derão vir outras soluções de outros con-

T cursos e acompanhadas das declarações de" idade e residência, assignatura do própriopunho do concorrente e ainda do vale quevae publicado a seguir e tem o numero1.703.

Para este concurso, que scra encerradocm 6 dc Junho próximo, offercccmos co-DW prêmio de 1" e 2° iogares por sorte-dois lindos livros illustrados.

no diaprêmio,

6 de Maio. ofterecemos comopor sorte, um rico livro illustrado.

. PARA

/wr\CRC n\)da

(^^^P^^Sj^QJHüfitRP

CONCURSO N. 1.704PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL 1* DOS

ESTADOS PRJXIMOS

Perguntas '.

1* — No feminino sou tior.No masculino n me de homem.

(4 syllabas)Dalisa G

2* — Quai c a ave que não tem per-nas ?

Norminha Ferrari3» —Qual a frueta formada pelo ocea-

renome ?(3 syllabas)

Carlos dc Barros Jorge4" — Amigos, caros leitores,

Deciírae esta charada :— Sou astro que junto ao jogo

1 defendo a pátria amada.(3 syllal

Geraldo Pinto5* — Sou muito doce, mas se a inicial

me trocarem ficarei bem amargo.(l syllaba)

Nair Troncoso

rganisado o novo concurso de per-fáceis. As soluçõc- d

ser enviadas a esta redacção acompanha-ieclaraçõcs de idade c reside

natura do próprio punho do concor-rente c ainda do vale que vae publica

r <• tem o numero 1.704.concurso, cftic será encerrado

"O TICO-TICO" OFFERECE AOS SEISLEITORES ENTRADAS BE Cl.MlHA

Os nossos innumeros leitores da zonasuburbana desta capital estão de para-bens. Por uma íeli- combinação com oSr Manpel Coelho Brandão, o esforçadoproprietário do "Cine Meyer" — primo-roso e confortável cinematographo daAvenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-tae-o do Meyer — esta redacção publicaabaixo um "coupon" que dará entrada auma creança até 8 annos, na elegante"matlnfie" no domingo próximo, 16 deAbril. Na "matínée", Que terá inicioas 14 horas e terminará ás 17 1^2, serãoexhibidas peças de enredo infa.itil c in-teressantes fitas nunca vistas nesta e->-pitai.^..^^•????^«^^?^^••^'^••••••'?•^•??••^

C1XE MEYER*:* Avenida .Yniaro Cavalcanti, 25-Meyer £í* Este "iimpon" dá direito & entra-<$••{* da de umn creança, nté 8 nnno», nn vV "matlnée" de domingo, 16 de Abril .:.

car um "coupon", que dará entrada auma creança até 10 annos nas sessõesde hoje ou de depois de amanhã, sexta-feira, do "Cinema Boulevard".

O "Cinema Qoulevard" exhibe hoje edepois de amanhã esplendidos "films".

Eis o "coupon" :«4*í><S><ex»*í-<S*S><íxs'> •• • ¦.-....;.....-

CINEMA JiOd/EVARDA ROILEVARU _ÍI 1>E SETEMBRO, 1(13 4'.*. Este "coiipoa" di» direito entra- «>.$ dn de uma crenncn »»<é 10 arnuw, <f>•> mis scMiles dc hoje ou de depoisV de amanhã 12-

ols <S>__ |

•:•

No Intuito de iproporcionar aos seusleitores attraetivos e momentos de ale-gria, "O Tico-Tico", accedendo ao gentilnfferecimenlo do Sr. Manoel Gomes daCosia, proprietário do "Cinema Boule-vard" nesta eapital, torna hoje a publi-

*""*" "—"" ~P 1 %

...e não tenha mais prcoccu;>açõcs. Façacomo eu, use o Elixir de Inhame queDepura — Fortalece — Engorda.

FIGURINHAS DE PRESENTEpara enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-ninas inteiligentes, que mostrarem este annuncio á mamãe e nos escreve-

rem dizendo o que dia disse ;

mGDOÜELÜCEE-TOSSES-GATARRHOS DA INCuram-se unicamente com o celebre

Xarope das Creançasdo velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.

_______lereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Prodti-

ctos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 2i, sob. — S. Paulo.

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•0*0*0* 0 TICO-TICO *0*<>-K>hO+0*0*0*0+0*<>-K>*0*>-K>>^^

O cão, o boneco e o chouriçoHISTORIA MUDA

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gueira nosAsylos!

Curt -I ELIXIRDK NOGUEIRA do Phar-maceutico Chimko J.Silva Silveira, conformecarta da Irmã MARIADOS ANJOS, A

'.o S.Luiz. Curityba — Paraná.

Banco Auziliar do CommercioSob .i

, Rio de Janeiro.pedir (pa.

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juros de 9ánno, cuni caderneta 1

cofres faro o interior, para

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GLOSSYfi ADHERENTE E PERFUMAD] |

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I CARLOS DA SILVA ARAÚJO & IH 1 DE MARÇO, 1.3 - 1° and...- - RIO H

Passava a noite tossindo13a Preto (S. Paulo), o

Sr. Ro<: ,oa de elevada rc-: o que se segue :¦"Rio Preto, Eàtad de S. Paulo, 20 de•reiro de 1919. — Sr. Kduardo C. ?<

ra, IV(.ta> — Mir.lias respeitosas saudações.]-.' c< in grande c•:-. -.c vcniio drar perante o senhor uma importante cura que

o "Peitoral <;-tava eu sofírendo de uma

forte tosse, a qual me impedia de dormir, pois¦

1/ahi a pouco tempo vi nos jorna-.

!j seu preparado. Fui ¦'¦comprei aqui numa mercearia um frase' de Angico Pclotensc" preparado

rdo 1' 3* .ueira. Pagado* 5 d:as c 1tava restabelecido d'aqticlla maldita I

frascos que 11 1 pre-iquei bom; já durmo socegado. 1-'.', pois,

c m justo merecimento quete cura que o'

ider.tção.. atf. e crd\ obrd*. — RODO!

FAJAR!

poderoso PEITORAL ach..da c:;i todas as pliarmari.. 1 c drogarias de Mi-

Rio, S. Paulo, Bahia, Recife e outros'os.

üepeúto geral: Drogam — EDUARDO C.

0*0*0+0*0-K>W:-0-;-ô-K>K>KH«>>0-.O+OK.+0*0*OvO*<. >fo:-o*o*c>:-o*o*o*o*o*o

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TODOS TÊM MEDO 0 TICO-TICO

D. Coelhito andava assombrado com a perseguição de um urso. Não dormia socegado. Encontrando D. Coelha, sua mãe,oueixou-sc dos sustos que levava. D. Coelha tambem andava perseguida, não por um urso, mas por um homem humano semhumanidade, um caçador... de coelhos. No melhor da conversa ouviram ladrar o cão do caçador e um grunhido annunciour, ?pproximaçáo do urso. ,

D. Coelhito, transido de medo, não sabia o que razer. Suamae então lembrou-lhe o recurso da toca, e ambos metteram-sen s buraco* mais perto. Não tardou muito a chegar o urso

...a farejar, e prestes a cavar os buracos para tirar oscoelhos. Approximava-se tambem o caçador; mas o cão é quenão estava pelos autos e sentindo o cheiro do urso...

K—-r-r ^'^dí^mW ^^ NELSQH ^s^v^*^ ** —..nem mais um passo dava para a frente. Entào o caçador, resoluto, avançou; mas. deparando com o urso. alwidonou

todos os apetrechos de caça e pernas para que fos quero E emquanto o urso ria do caçador, os coelhos punham-se emlogar seguro

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^^P^V^VOescumvo ON^ONfcFt O ^A\L.E, T>^, C/V¥CK/VP\C.¥LO i

Jiifuba tem cada uma! Outro dia Carrapicho fazia a barla Ao lado, um pintorborra paredes brochava o quarto ele- Carrapicho.lujuba, aproveitando a distracçào paterna, escondeu u imiU- do lábio t rallocousobre a iiK>a a lata ele tinta do pintor

Carrapicho ia a um baile, e antegosamlo a festa, não percebeu a troa de Jujuba e lambusou. . ...» cara toda de tmU vcrnicllia. Juiuba pulou o muro do vizinho « „K.U,*¦ dentro de uma barrici


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