Este ebook não visa esgotar todo o assunto sobre o Brasil, mesmo porque,
seriam necessários milhares de páginas para explicar cada caminho que o
país seguiu em seus mais de 500 anos de História.
Aqui será apresentado um panorama sobre os rumos que o Brasil percorreu
em cada etapa de sua trajetória como Colônia, Império e República.
Texto de fácil leitura e de rápida compreensão, auxilia o leitor a perceber
como o Brasil evoluiu e como ainda há de evoluir em todos os aspectos,
seja no social, político ou econômico.
Faça uma boa leitura e aproveite para analisar com bastante atenção toda a
bibliografia descrita ao final da produção, ela será muito importante para
futuras pesquisas.
E-Book – A História do Brasil em 20 minutos - Denilson Alexandre Coêlho
INTRODUÇÃO 4QUANDO TUDO COMEÇOU 5O encontro entre povos 6A COLONIZAÇÃO 8O IMPÉRIO 13A independência 14Primeiro Reinado 15Período Regencial 16Segundo Reinado 23A Guerra do Paraguai ou da Tríplice Aliança 25A questão abolicionista 26O fim do Império 27A REPÚBLICA 28O início 29
Getúlio Vargas 30Um surto de democratização 31O golpe 32Redemocratização 34Estabilidade econômica 35Novos Rumos 36BILBLIOGRAFIA 38
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Você conhece o Brasil? Sabe que caminhos tomou até chegar ao que é hoje? Já
observou sua História em uma visão ampla e panorâmica?
O Brasil cheio de riquezas e contrastes é um país que tem em seu DNA a
capacidade de viver e se adaptar às maiores adversidades.
Desde o início já viveu momentos de grandes tensões e conflitos. Com a
chegada dos europeus, as terras que antes eram de variados povos, passou a
ser controlado por um povo com costumes completamente diferentes daqueles
vividos pelos nativos.
Com o passar dos séculos, o país foi tomando forma, a população foi se
transformando e se percebendo como pertencente à terra em que habitava. Com
isso, conquistou sua independência e busca, ainda hoje, a consolidação dos
direitos civis, políticos e individuais.
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País localizado na parte sul do continente americano, as terras em que
hoje encontra-se o Brasil foram conhecidas pelos portugueses no dia 22
de abril de 1500, pelas caravelas de Pedro Álvares Cabral.
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Antes da chegada dos portugueses não havia um país
estabelecido como os europeus estavam acostumados a
encontrar em seu continente. O território brasileiro era
povoado por diversas nações indígenas (índio foi o
nome dado pelos europeus aos habitantes destas
terras), e não havia uma constituição política, econômica
ou social da forma como o antigo mundo conhecia,
portanto, sendo os índios taxados como selvagens e
inferiores.
Pedro Álvares Cabral
A história do Brasil antes da chegada dos portugueses foi praticamente
apagada e esquecida, pois com este encontro de povos, os indígenas
passaram a ser escravizados, e os portugueses tomaram o controle
destas terras americanas.
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Portugal colonizou o Brasil por três séculos impondo sua língua, seus
hábitos, sua cultura e sua religião. Os portugueses deixaram o Brasil com
uma população majoritariamente analfabeta, uma economia de monocultura,
latifundiária, escravista e decadente no início do século XIX, além de um
sentimento de brasilidade quase nulo, pois o que havia era um vínculo com
as províncias e não com o Brasil como um todo. A população se identificava
com a cidade em que morava ou com a região em que a cidade se
encontrava, mas não havia uma união nacional no período colonial.
Na economia, o açúcar foi o principal item de exportação brasileiro até
meados do século XVII, quando perdeu espaço para o ouro das minas
gerais.
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Escravos trabalhando nas fazendas de açúcar
Engenho de açúcar
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A colonização portuguesa não foi pacífica. Muitas revoltas se instalaram no
interior do território brasileiro. Dentre elas, destaca-se:
• Revolta de Felipe dos Santos ou Revolta de Vila Rica;
• Revolta dos Beckman;
• Guerra dos Emboabas;
• Guerra dos Mascates;
• Inconfidência Mineira; e
• Conjuração Baiana.
O enforcamento de Tiradentes
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CONFLITO PERÍODO LOCAL INTERESSE POR QUÊ?
Revolta dos
Beckman1684 Maranhão Nativista
Buscavam aperfeiçoar a administração colonial.
Beckman: sobrenome dos irmãos Manuel e Tomas que lideraram a revolta.
Guerra dos
Emboabas1707 a 1709 Minas Gerais Nativista
Os bandeirantes paulistas se achavam detentores exclusivos da exploração
aurífera na região de Minas Gerais. Entretanto, muitos portugueses
desembarcaram no Brasil atraídos pelo ouro.
Emboaba: nome dado aos estrangeiros. Segundo a língua tupi, emboaba é o
nome de um pássaro com pés emplumados. Os portugueses que desembarcavam
nas minas gerais, geralmente vinham calçados com botas típicas da Europa.
Guerra dos
Mascates1710 a 1711 Pernambuco Nativista
Descontentamento da aristocracia de Olinda quando Recife se tornou Vila. O fim
do conflito se deu quando Portugal concedeu o status de Vila a Olinda e a Recife.
Mascate: vendedor de rua ou vendedor ambulante. Na época da Guerra dos
Mascates, os olindenses, pejorativamente, chamavam os moradores de Recife de
Mascates.
Revolta de Felipe
dos Santos ou
Revolta de Vila Rica
1720 Minas Gerais Nativista
Os donos das minas de ouro de Vila Rica não concordaram com a cobrança da
coroa portuguesa de um quinto de todo o ouro extraído. O líder, Felipe dos
Santos, foi condenado à morte e o conflito foi encerrado de forma violenta pelos
portugueses.
Inconfidência
Mineira1789 Minas Gerais Separatista
Os inconfidentes buscaram uma república aos moldes da república instituída nos
Estados Unidos, em contraste com a monarquia estabelecida no Brasil pelos
portugueses. entretanto, a revolta foi contida antes de ser deflagrada. Joaquim
José da Silva Xavier, o Tiradentes, foi esquartejado e exposto em praça pública.
Conjuração Baiana 1798 Bahia SeparatistaOs baianos buscavam o fim da escravidão e a separação de Brasil e Portugal.
Revolta violentamente contida.
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Com a independência do Brasil em 1822 há um esboço de unidade, pois após a
chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808 (vieram com o auxílio da
Gran Bretanha, por medo da invasão da França por Napoleão Bonaparte) o país
inicia uma lenta modernização e um tímido sentimento de nacionalidade.
O Império Brasileiro ficou dividido em três momentos: Primeiro Reinado, Período
Regencial e Segundo Reinado.
Seu filho, Dom Pedro II não pôde assumir, tendo em vista que tinha apenas 5 anos de
idade. Com isso, inicia-se o Período Regencial até a maioridade do Imperador.
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O Primeiro reinado teve seu início no dia 7 de setembro
de 1822, com o grito de independência, proclamado por
Dom Pedro I. Entretanto, ficou apenas 9 anos no poder,
pois em 1831, abdicou do Império Brasileiro para
assumir o Império Português, passando a se chamar
Dom Pedro IV, Rei de Portugal e Algarves.
O Período Regencial durou de 1831 a 1840. Foram 9 anos de intensos
conflitos e grandes movimentações políticas. Ao todo, foram 4 regências:
REGÊNCIA REGENTES PERÍODO
Trina Provisória
Francisco de Lima e Silva
1831Nicolau Pereira de Campos Vergueiro
José Joaquim Carneiro de Campos
Trina Permanente
Francisco de Lima e Silva
1831 a 1834José da Costa Carvalho
João Bráulio Moniz
Una (Padre Feijó) Padre Diogo Antônio Feijó 1835 a 1837
Una (Araújo Lima) Pedro de Araújo Lima 1838 a 1840
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Regência Trina ProvisóriaFrancisco de Lima e Silva Nicolau Pereira de Campos Vergueiro José Joaquim Carneiro de Campos
Regência Trina PermanenteFrancisco de Lima e Silva José da Costa Carvalho João Bráulio Moniz
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Regência Una Padre Feijó Regência Una Araújo Lima
Francisco de Lima e Silva Nicolau Pereira de Campos Vergueiro
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Os regentes eram os chefes do Poder Executivo. Inicialmente foram
escolhidos pela Assembleia Legislativa e depois, pelo voto direto
(censitário).
Os principais partidos do período regencial foram:
• RESTAURADORES: portugueses que buscavam a volta de D. Pedro I.
• LIBERAIS MODERADOS: liberdade e descentralização, mas de forma
moderada.
• LIBERAIS EXALTADOS: Federalistas.
Durante o período regencial ocorreram grandes reformas, dentre elas, vale
destacar a Criação da Guarda Nacional cujos comandantes eram os
grandes proprietários de terras, também conhecidos por "Coronéis".
Os principais conflitos ocorridos durante a Regência foram:
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PRINCIPAIS REBELIÕES REGENCIAIS
CONFLITO PERÍODO LOCAL POR QUÊ?
Balaiada 1838 - 1841 Maranhão
• Com a economia em decadência, homens pobres saqueavam fazendas e comércios;
• Líder: Manoel dos Anjos Ferreira, o Balaio;
• Os balaios conseguiram ocupar a cidade de Caxias, maior centro comercial da região do sertão
maranhense;
• Tendo em vista que o inimigo era comum (latifundiários), os escravos se incorporaram ao
movimento;
• A adesão dos negros trouxe grande pavor à elite, pois o Maranhão tinha uma vasta tradição
quilombola;
• Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias organizou uma extensa repressão que desarticulou
a rebelião. O lema era não fazer prisioneiros, mas sim matar todos os revoltosos.
Cabanagem 1835 - 1840 Grão-Pará
• Trabalhavam muito, mas viviam mal. Porque os frutos do trabalho iam quase todos para os
latifundiários e grandes comerciantes;
• Cabanos: homens pobres do Grão-Pará;
• Único movimento da regência que conseguiu controlar uma província inteira;
• Mas tropas do Rio de Janeiro e mercenários ingleses foram para Belém e massacraram os
cabanos; e 40 mil pessoas morreram no conflito.
Sabinada 1837 - 1838 Bahia
• Com dificuldades financeiras, e as atenções do Governo Central voltadas somente para o Rio de
Janeiro, eclodiu uma rebelião com fins republicano e separatista;
• Os rebeldes chegaram a proclamar a república e a independência. Entretanto, em 1838 foram
derrotados e mais de 2000 pessoas foram mortas;
• Os principais integrantes eram membros da classe média soteropolitana, com ideais liberais,
iluministas e federativo;
• Líder: Francisco Sabino;
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PRINCIPAIS REBELIÕES REGENCIAIS
CONFLITO PERÍODO LOCAL POR QUÊ?
Levante dos Malês 1835 Bahia
• Levante tipicamente escravo;
• Os malês eram escravos de origem muçulmana;
• Principais integrantes: os escravos de origem muçulmana e homens livres simpatizantes do
movimento;
• Buscavam melhores tratamentos do Governo Central;
• O objetivo era ocupar o governo e proclamar a independência; e
• O governo conseguiu reprimir a rebelião antes de ser posta em prática por conta de traidores
avisaram sobre os planos dos rebeldes.
Revolução
Farroupilha ou
Guerra dos Farrapos
1835 - 1845Rio Grande
do Sul
• Lutavam pela diminuição dos impostos e maior autonomia do Estado, pois os riograndenses
estavam perdendo a concorrência para os argentinos e uruguaios;
• Eram grandes fornecedores de charque, couro e sebo;
• Tinha princípios separatistas;
• Líderes: Bento Gonçalves e Giuseppe Garibaldi;
• Foram derrotados pelas tropas do Duque de Caxias;
• Os prisioneiros foram tratados com dignidade, ao contrário dos outras revoltas regenciais;
• No final da guerra, o preço do charque passou a ser protegido pelo Governo Central.
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A crise política e econômica do Brasil se tornaram cada vez mais graves e o
perigo de separação das províncias provocaram a alteração da constituição
do Império, reduzindo a maioridade civil. Com apenas 15 anos de idade,
Pedro de Alcântara se tornou Dom Pedro II, Imperador do Brasil.
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Dom Pedro II
O Segundo Reinado durou de 1840 a 1889. Foram 49 anos de um governo
que modificou as estruturas políticas, econômicas e sociais do país.
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Preparação para exportação de Café no Porto de Santos em 1880.
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Na economia, o café ocupou o lugar da exploração
das minas de ouro como o principal produto de
exportação brasileiro.
A Guerra do Paraguai foi um episódio à parte para a América Latina. Conflito armado
que envolveu, de um lado: Brasil, Argentina e Uruguai, contra o Paraguai. O conflito
teve início em 1864 e acabou em 1870. Foram 5 anos de batalhas que culminaram em
mais de 300 000 mil mortos de ambos os lados. O Paraguai saiu derrotado e destruído
social, política e economicamente. Ainda hoje sofre as consequências de tal conflito.
As causas para a ocorrência da Guerra são diversas. Dentre elas, destaca-se a
política expansionista do Paraguai frente ao território brasileiro, argentino e uruguaio.
O principal Líder do Paraguai foi o General Solano Lopez. Do lado brasileiro, os
grandes líderes foram: Duque de Caxias e Conde d'Eu (francês, casado com a
Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II).
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A questão abolicionista também merece um destaque especial. As principais
leis à favor da abolição foram:NOME Lei Nº ENDEREÇO DATA O QUE ERA
Lei Eusébio de Queiroz 581http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis
/lim/LIM581.htm4 de setembro de 1850
Proibia o tráfico de escravizados da África para
o Brasil. essa Lei dava direitos à Marinha
Britânica de aprisionar qualquer embarcação
suspeita de tráfico.
Lei do Ventre Livre 2040http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis
/lim/LIM2040.htm28 de setembro de 1871
A partir da data da promulgação, toda criança
nascida de escravos era considerada livre.
Lei dos Sexagenários 3270http://legis.senado.gov.br/legislacao/List
aPublicacoes.action?id=6655028 de setembro de 1885
Seriam livres, todos escravos que
completassem 60 anos de idade.
Lei Áurea 3353http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis
/lim/LIM3353.htm13 de maio de 1888
Decretou o fim da escravidão no Brasil.
Assinada pela Princesa Isabel.
Lei Bill Aberdeen* Março de 1845
Concedia à Inglaterra prender todos os navios
que fizessem transporte de negros escravizados
da África para as Américas.
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* Lei britânica que influenciou todo o mundo ocidental, pois dava direitos à Marinha Inglesa de deter todos os
navios suspeitos de tráfico de escravizados, que navegavam no Oceano Atlântico, da África para as Américas.
Jornais brasileiros da época que publicaram o fim da escravidão
A proclamação da República surgiu em meio à uma grave crise política e
econômica no país. O dia 15 de novembro de 1889 foi marcado pela
proclamação da República, declarada pelo Marechal Deodoro da Fonseca,
primeiro presidente do Brasil.
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Com a proclamação da república em 1889, o Brasil, já
independente e fora da influência dos antigos colonizadores,
inicia uma nova fase em sua história, com os mesmos problemas
das fases anteriores. O povo permanecia analfabeto, os direitos
políticos eram voltados para a elite, os direitos civis, ainda em
fase embrionária e os direitos sociais estavam amparados nas
trocas de favores entre os poderosos que beneficiavam a
população com esmolas em troca de apoio político.
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O país entra em uma fase de estagnação política caracterizada como a República dos
coronéis ou República do Café com Leite, que durou 0até 1930.
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A partir de 1930 há uma grande transformação no Brasil e
talvez a maior que o país havia conhecido nos seus 400 anos
de existência. A Era Vargas, que durou de 1930 a 1945,
trouxe para o país uma modernização na política, na
economia e na questão social. Apesar de ter tido uma ditadura
repressiva e autoritária, o Brasil foi alavancado e saltou de um
país agrário e monocultor para um país em industrialização e
em busca de novos mercados mundiais, além de conquistas
sociais jamais vistas.
A partir de 1945 houve um período de democratização,
mas com constante influência de Getúlio Vargas. As
conquistas sociais permaneceram, juntamente com os
direitos civis e políticos. Foi uma fase de grande liberdade
de imprensa e de organização política, em contraste com a
fase posterior. Neste período destaca-se Juscelino
Kubistchek, com seu plano de metas “cinquenta anos em
cinco” e a mudança da capital do país da cidade do Rio de
Janeiro para o interior do país, feito que muitos duvidaram.
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Com o golpe militar de 1964, que durou até 1985, que instalou um regime ditatorial e
repressivo, o país se afundou no silêncio, pois não mais havia o direito à liberdade de
expressão. Fase marcada por grandes contradições, pois ao mesmo tempo que o povo
era reprimido, a economia alcançava índices espetaculares, além de grandes avanços
nos direitos sociais.
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Grande repressão militar
Inúmeros presos políticos
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Fim da liberdade de expressão
Dia em que a Constituição de 1988 foi promulgada
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Com a volta da democracia em 1985 o país viveu uma grande transformação na sociedade. Com o fim da
ditadura, entram em cena, novamente, os civis no comando do país. Nesta fase de transição, o país foi
presenteado em 1988 com a promulgação da Constituição mais liberal e democrática que este país
conheceu.
A década de 90 do século XX, foi marcada por um crescimento da economia e uma drástica
redução da inflação. Entretanto, os direitos sociais, tão discutidos na nova Constituição, ainda
não haviam sido plenamente executados.
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Início do Plano Real em1993, no Governo de Itamar Franco.
O século XXI está marcado pela consolidação da identidade nacional. O Brasil ainda é
muito jovem em termos de civilização. Apesar de ter mais de 500 anos de História, há
apenas 3 décadas de efetivo exercício dos direitos sociais, civis e individuais (ainda em
escala embrionária). Ainda há um longo caminho a ser percorrido...
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ABREU, João Capistrano de. Capítulos de história colonial. 7ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1988.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O trato dos Viventes – formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Cia das
Letras, 2000.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil. 3ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1997.
CALÓGERAS, João Pandiá. Formação histórica do Brasil. 7ª edição. São Paulo, SP: Companhia Editora Nacional,
1972.
CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas. O imaginário da República no Brasil. São Paulo, SP:
Companhia das Letras, 2000.
________________________. Cidadania no Brasil: O longo caminho. 14 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2011.
________________________. Nação e cidadania no Império: novos horizontes. Rio de Janeiro, RJ: Civilização
Brasileira, 2007.
COSTA, Emília Viotti da. Da monarquia à república: momentos decisivos. São Paulo, SP: Livraria Editora Ciências
Humanas Ltda, 1979.
DELGADO, Lucília de Almeida N. O Brasil Republicano. Rio de Janeiro, RJ: Editora Civilização Brasileira, 2008.
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FREYRE, Gilberto. Casa-grande e senzala. 37ª edição. Rio de Janeiro, RJ: Record, 1999.
HOLLANDA, Sérgio Buarque de (org), História geral da civilização brasileira – tomo I: a época colonial. São
Paulo, SP: DIFEL, 1985, 2v.
____________________________. Raízes do Brasil. 26ª edição. Rio de Janeiro, RJ: José Olímpio, 1994.
SALVADOR, Frei Vicente do. História da Brasil (1500 – 1627). 7ª edição. Belo Horizonte: Itatiaia, 1982.
http://www.infoescola.com/historia/guerra-dos-emboabas/
https://www.dicio.com.br/emboaba/
https://www.stoodi.com.br/blog/2016/09/28/4-leis-abolicionistas-que-podem-cair-no-vestibular/
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