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Escola Superior de Ciências da SaúdeEscola Superior de Ciências da Saúde
Internato em Pediatria – Internato em Pediatria – HRAS/SES/DFHRAS/SES/DF
Cláudia Janaína S. CruzLeonardo P. Soares
Mariana Carvalho CostaCoordenação: Luciana Sugaiwww.paulomargotto.com.br
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Data da Admissão: 10/07/2007
Identificação:– K.L.F.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês,
pardo, natural e procedente de Unaí (MG), sem religião.
Q.P.: “febre há 1 mês”
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Data da Admissão: 10/07/2007
Identificação:– K.L.F.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês,
pardo, natural e procedente de Unaí (MG), sem religião.
Q.P.: “febre há 1 mês”
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Data da Admissão: 10/07/2007
Identificação:– K.L.F.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês,
pardo, natural e procedente de Unaí (MG), sem religião.
Q.P.: “febre há 1 mês”
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Data da Admissão: 10/07/2007
Identificação:– K.L.F.S., sexo masculino, 1 ano e 1 mês,
pardo, natural e procedente de Unaí (MG), sem religião.
Q.P.: “febre há 1 mês”
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
HDA:– A mãe do paciente relata que há cerca de
1 mês o paciente iniciou febre alta aferida (39 a 40ºC) que cedia com dipirona, sem outros sintomas associados. Procurou a unidade de saúde local onde foi mantida a mesma conduta.
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
HDA:– A mãe do paciente relata que há cerca de
1 mês o paciente iniciou febre alta aferida (39 a 40ºC) que cedia com dipirona, sem outros sintomas associados. Procurou a unidade de saúde local onde foi mantida a mesma conduta.
![Page 8: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/8.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
HDA:– A mãe do paciente relata que há cerca de
1 mês o paciente iniciou febre alta aferida (39 a 40ºC) que cedia com dipirona, sem outros sintomas associados. Procurou a unidade de saúde local onde foi mantida a mesma conduta.
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
HDA:– No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente
continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
HDA:– No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente
continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
![Page 11: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/11.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
HDA:– No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente
continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
![Page 12: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/12.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
HDA:– No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente
continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
![Page 13: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/13.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
HDA:– No entanto, nos últimos 15 dias, o paciente
continuou a apresentar os episódios de febre, mais freqüentes, e passou a apresentar hiporexia, emagrecimento (5kg) em 1 mês e do volume abdominal. Retornou à unidade de saúde local e após hemograma e EAS foi encaminhado ao HRAS p/ tto
![Page 14: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/14.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
R.S.:– Refere hipoatividade, sono aumentado,
porém facilmente interrompido.– Relata tosse com expectoração clara, sem
rinorréia ou espirros.– Aceitação parcial da dieta, com preferência
por alimentos lácteos.
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
R.S.:– Refere hipoatividade, sono aumentado,
porém facilmente interrompido.– Relata tosse com expectoração clara, sem
rinorréia ou espirros.– Aceitação parcial da dieta, com preferência
por alimentos lácteos.
![Page 16: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/16.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
R.S.:– Refere hipoatividade, sono aumentado,
porém facilmente interrompido.– Relata tosse com expectoração clara, sem
rinorréia ou espirros.– Aceitação parcial da dieta, com preferência
por alimentos lácteos.
![Page 17: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/17.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
R.S.:– Refere hipoatividade, sono aumentado,
porém facilmente interrompido.– Relata tosse com expectoração clara, sem
rinorréia ou espirros.– Aceitação parcial da dieta, com preferência
por alimentos lácteos.
![Page 18: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/18.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
R.S.:– Nega vômitos. Apresentou diarréia há 6
dias tratada com antibiótico (que não soube especificar), atualmente resolvida. Refere icterícia há 02 dias.
– Diurese presente com odor levemente fétido e coloração amarelo-escuro.
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
R.S.:– Nega vômitos. Apresentou diarréia há 6
dias tratada com antibiótico (que não soube especificar), atualmente resolvida. Refere icterícia há 02 dias.
– Diurese presente com odor levemente fétido e coloração amarelo-escuro.
![Page 20: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/20.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
R.S.:– Nega vômitos. Apresentou diarréia há 6
dias tratada com antibiótico (que não soube especificar), atualmente resolvida. Refere icterícia há 02 dias.
– Diurese presente com odor levemente fétido e coloração amarelo-escuro.
![Page 21: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/21.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICOAntecedentes Pessoais:
– A mãe é G2PN0C2A0, intervalo interpartal: 5 anos. Relata que iniciou pré-natal no último trim, usou só sulfato ferroso, nega infecções.
– Refere sorologias negativas para sífilis, doença de Chagas e HIV (este último realizado no pré-parto): não está com o cartão da gestante.
![Page 22: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/22.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Antecedentes Pessoais:– Criança nasceu de parto cesáreo por
oligohidrâmnio, a termo (39sem), Apgar: 8/10, peso 3020g, Comp: 50cm, PC: 37cm.
– Recebeu leite de vaca desde o nascimento.
– Vacinação atualizada (segundo o cartão).
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Antecedentes Pessoais:– Relata 4 internações prévias:
• 16 dias de vida: pneumonia• 3 meses: pneumonia + bronquite+ diarréia• 4 meses: bronquite + GECA• 6 meses: bronquite + diarréia
– Nega cirurgias e hemotransfusões. – Relata alergia a Bactrim.
![Page 24: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/24.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
H.V.:– 6 refeições/dia, sendo 2 a 3 mamadeiras,
2 salgadas, pobre em verduras, e c/ 1/2 frutas. Come carne (não deglute).
– Casa: alvenaria, 4 cômodos p/ 4 pessoas, com saneamento básico completo, a água é filtrada e tem 2 cães (relata que agente de saúde disse que estavam saudáveis) e 15 galinhas.
![Page 25: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/25.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Antecedentes Familiares:– Mãe: 26 anos, doméstica, saudável.– Pai: 37 anos, sem trabalhar no momento,
saudável. – Irmã: 5 anos, anemia + Bronquite alérgica.
• Asma: tia materna.• HAS: avó materna.• Cardiopatia: avó materna, tio paterno.• DM tipo 1: primo paterno.
![Page 26: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/26.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 28: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/28.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 29: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/29.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 30: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/30.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 31: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/31.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 32: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/32.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipneico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 33: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/33.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipnéico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 34: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/34.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipnéico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 35: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/35.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– FR: 58 ipm FC: 140 bpm Tax: 38,9ºC
Peso 10.100g
– Regular estado geral, muito choroso, pouco cooperativo, taquipnéico, hidratado, mucosas hipocoradas (2+/4+), acianótico, anictérico, febril.
![Page 36: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/36.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– Não palpei adenomegalias.– AP: Expansibilidade pulmonar preservada,
não observei utilização de musculatura acessória. Murmúrio vesicular levemente rude, sem ruídos adventícios.
– AC: RCR em 2t, bulhas normofonéticas, com sopro sistólico 1+/6+ em focos mitral e tricúspide, sem irradiação.
![Page 37: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/37.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– Não palpei adenomegalias.– AP: Expansibilidade pulmonar preservada,
não observei utilização de musculatura acessória. Murmúrio vesicular levemente rude, sem ruídos adventícios.
– AC: RCR em 2t, bulhas normofonéticas, com sopro sistólico 1+/6+ em focos mitral e tricúspide, sem irradiação.
![Page 38: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/38.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– Não palpei adenomegalias.– AP: Expansibilidade pulmonar preservada,
não observei utilização de musculatura acessória. Murmúrio vesicular levemente rude, sem ruídos adventícios.
– AC: RCR em 2t, bulhas normofonéticas, com sopro sistólico 1+/6+ em focos mitral e tricúspide, sem irradiação.
![Page 39: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/39.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– Abdome globoso, ruídos hidroaéreos
presentes, levemente timpânico à percussão, fígado a cerca de 4 cm do RCD e baço a cerca de 5 cm do RCE (chorando muito, o que dificultou a palpação).
– Extremidades perfundidas e sem edemas.
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– Abdome globoso, ruídos hidroaéreos
presentes, levemente timpânico à percussão, fígado a cerca de 4 cm do RCD e baço a cerca de 5 cm do RCE (chorando muito, o que dificultou a palpação).
– Extremidades perfundidas e sem edemas.
![Page 41: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/41.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– Abdome globoso, ruídos hidroaéreos
presentes, levemente timpânico à percussão, fígado a cerca de 4 cm do RCD e baço a cerca de 5 cm do RCE (chorando muito, o que dificultou a palpação).
– Extremidades perfundidas e sem edemas.
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Exame físico:– Abdome globoso, ruídos hidroaéreos
presentes, levemente timpânico à percussão, fígado a cerca de 4 cm do RCD e baço a cerca de 5 cm do RCE (chorando muito, o que dificultou a palpação).
– Extremidades perfundidas e sem edemas.
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)HM 2,75 2,72
Hb 4,9 5,7
Ht 16,9 17,8
VCM 61,45 -
HCM 17,81 -
CHCM 28,99 -
VHS - 35
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)HM 2,75 2,72
Hb 4,9 5,7
Ht 16,9 17,8
VCM 61,45 -
HCM 17,81 -
CHCM 28,99 -
VHS - 35
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)HM 2,75 2,72
Hb 4,9 5,7
Ht 16,9 17,8
VCM 61,45 -
HCM 17,81 -
CHCM 28,99 -
VHS - 35
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)HM 2,75 2,72
Hb 4,9 5,7
Ht 16,9 17,8
VCM 61,45 -
HCM 17,81 -
CHCM 28,99 -
VHS - 35
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)HM 2,75 2,72
Hb 4,9 5,7
Ht 16,9 17,8
VCM 61,45 -
HCM 17,81 -
CHCM 28,99 -
VHS - 35
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)HM 2,75 2,72
Hb 4,9 5,7
Ht 16,9 17,8
VCM 61,45 -
HCM 17,81 -
CHCM 28,99 -
VHS - 35
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)HM 2,75 2,72
Hb 4,9 5,7
Ht 16,9 17,8
VCM 61,45 -
HCM 17,81 -
CHCM 28,99 -
VHS - 35
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)HM 2,75 2,72
Hb 4,9 5,7
Ht 16,9 17,8
VCM 61,45 -
HCM 17,81 -
CHCM 28,99 -
VHS - 35
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)Leucócitos 6.200 8.600
Segmentados 14,3 36
Bastões 2 0
Linfócitos 69,6 63
Monócitos 12,1 1
Eosinófilos 2 0
Plaquetas 82.000 74.000
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)Leucócitos 6.200 8.600
Segmentados 14,3 36
Bastões 2 0
Linfócitos 69,6 63
Monócitos 12,1 1
Eosinófilos 2 0
Plaquetas 82.000 74.000
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)Leucócitos 6.200 8.600
Segmentados 14,3 36
Bastões 2 0
Linfócitos 69,6 63
Monócitos 12,1 1
Eosinófilos 2 0
Plaquetas 82.000 74.000
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)Leucócitos 6.200 8.600
Segmentados 14,3 36
Bastões 2 0
Linfócitos 69,6 63
Monócitos 12,1 1
Eosinófilos 2 0
Plaquetas 82.000 74.000
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)Leucócitos 6.200 8.600
Segmentados 14,3 36
Bastões 2 0
Linfócitos 69,6 63
Monócitos 12,1 1
Eosinófilos 2 0
Plaquetas 82.000 74.000
![Page 56: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/56.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)Leucócitos 6.200 8.600
Segmentados 14,3 36
Bastões 2 0
Linfócitos 69,6 63
Monócitos 12,1 1
Eosinófilos 2 0
Plaquetas 82.000 74.000
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)Leucócitos 6.200 8.600
Segmentados 14,3 36
Bastões 2 0
Linfócitos 69,6 63
Monócitos 12,1 1
Eosinófilos 2 0
Plaquetas 82.000 74.000
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CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
Resultado de exames:09/07/2007
(lab. de Unaí)10/07/2007
(HRAS)Leucócitos 6.200 8.600
Segmentados 14,3 36
Bastões 2 0
Linfócitos 69,6 63
Monócitos 12,1 1
Eosinófilos 2 0
Plaquetas 82.000 74.000
![Page 59: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/59.jpg)
CASO CLÍNICOCASO CLÍNICO
H.D.:– Febre– Hepatomegalia– Esplenomegalia– Anemia– Plaquetopenia
![Page 60: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/60.jpg)
““E agora?” E agora?” Takami, 2007Takami, 2007
O que esse menino tem?
![Page 61: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/61.jpg)
Será que pode ser Será que pode ser esquistossomose?esquistossomose?
![Page 62: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/62.jpg)
Será que pode ser Será que pode ser esquistossomose?esquistossomose?O que tem a favor?
– Febre, hepatoesplenomegalia, alteração urinária, diarréia
O que tem contra?– Epidemiologia– Leucocitose com eosinofilia– Linfadenopatia– ascite
![Page 63: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/63.jpg)
Será que pode ser Será que pode ser toxoplasmose?toxoplasmose?
![Page 64: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/64.jpg)
Será que pode ser Será que pode ser toxoplasmose?toxoplasmose?O que tem a favor?
– Febre, hepatomegalia, esplenomegaliaO que tem contra?
– Aparentemente não tem fonte de transmissão
– Mialgia, artralgia, erupção maculopapular, linfonodomegalia
![Page 65: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/65.jpg)
E malária?E malária?
O que tem a favor?– Febre, anemia, esplenomegalia,
hepatomegalia, sonolência, anorexia, anemia, plaquetopenia, leucopenia
O que tem contra?– Epidemiologia– Características da febre
![Page 66: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/66.jpg)
E retrovirose?E retrovirose?
O que tem a favor?– Febre, hepatoesplenomegalia,candidíase
oral, leucopenia, emagrecimentoO que tem contra?
– Aparentemente não tem fonte de transmissão
![Page 67: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/67.jpg)
E MononucleoseE Mononucleose??
O que tem a favor?– Febre, esplenomegalia,
O que tem contra?– Linfonomegalia, faringoamigdalite,
linfócitos atípicos
![Page 68: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/68.jpg)
E leucemia linfoide aguda?E leucemia linfoide aguda?O que tem a favor?
– Sexo masculino, febre, palidez, hepatoesplenomegalia
O que tem contra?– Idade: 3 a 5 anos– Raça: brancos– Dor óssea ou articular– Sangramento e adenomegalia
![Page 69: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/69.jpg)
E leucemia mieloide aguda?E leucemia mieloide aguda?
O que tem a favor?– Febre, palidez, hepatoesplenomegalia,
anemia, leucopenia, plaquetopeniaO que tem contra?
– Adenomegalia volumosa, leucocitose
![Page 70: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/70.jpg)
E Leishmaniose Visceral?E Leishmaniose Visceral?
![Page 71: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/71.jpg)
E Leishmaniose Visceral?E Leishmaniose Visceral?
O que tem a favor?– Tudo!
O que tem contra?– Nada!
![Page 72: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/72.jpg)
Caso ClínicoCaso Clínico
Mielograma: (13/07/07)– M.O. hipocelular, sem espículas, conteúdo
dilucional presente. • S. Eritróide: 34%, granulocítica: 13% (G:E=0,4:1),
linfo: 52%, plasmo:1%, sem megacariócitos– Foram visualizadas várias formas
amastigotas (leishmanias) isoladas, distribuídas pelo esfregaço.
![Page 73: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/73.jpg)
Caso ClínicoCaso Clínico
Mielograma: (13/07/07)– M.O. hipocelular, sem espículas, conteúdo
dilucional presente. • S. Eritróide: 34%, granulocítica: 13% (G:E=0,4:1),
linfo: 52%, plasmo:1%, sem megacariócitos– Foram visualizadas várias formas
amastigotas (leishmanias) isoladas, distribuídas pelo esfregaço.
![Page 74: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/74.jpg)
É Calazar!!!!É Calazar!!!!
![Page 75: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/75.jpg)
Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral Febre dundum, esplenomegalia tropical,
calazar
Protozoonose sistêmica febril
Pode ser fatal se não for tratada (10%)
É de notificação compulsória
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Epidemiologia mundial:• 360 milhões expostos; 12 milhões infectados; 1-2 milhões novos casos/ano
Febre negra = Kala-azar
![Page 77: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/77.jpg)
Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Epidemiologia brasileira:
2000-3000 casos por ano Meio peri-urbano < 10 anos (54,4%) Adultos: 70% + HIV
FUNASA, 2001
![Page 78: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/78.jpg)
Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Etiologia:– Complexo Leishmania donovani
• L. Donovani (Índia, China, Iraque, leste da África)• L. Chagasi (América Latina)• L. infantum (Norte da África, Europa Mediterrânea)
“Dimorfismo”
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Vetor:– Lutzomyia longipalpis
“Mosquito-palha, birigui, tatuquira”
Parede de galinheiro com flebótomos
![Page 80: Escola Superior de Ciências da Saúde Internato em Pediatria – HRAS/SES/DF Cláudia Janaína S. Cruz Leonardo P. Soares Mariana Carvalho Costa Coordenação:](https://reader037.vdocuments.com.br/reader037/viewer/2022110106/570638421a28abb8238f164a/html5/thumbnails/80.jpg)
Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Ciclo de transmissão: antropozoofílico
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Reservatórios:– Principal: cão (urbano)
Emagrecido, perdendo pêlos, unhas grandes e deformadas, sangramentos
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Reservatórios:– Raposas e marsupiais (ciclo silvestre)
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Ciclo de vida da Leishmania
Promastigotas no trato digestivo
Hospedeiro: amastigotas
no interior dos macrófagos
Proliferação por divisão binária rompimento dos macrófagos novos macrófagos infectados corrente sanguínea órgãos do SRE
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Quadro clínico x resposta imunológica• 1 em 11-18 pessoas infectadas tem manif. clínicas
– Resposta dependente de linfócitos Th1• “Imunidade celular” (IL-2 e INF-)• Geralmente eficiente: assintomáticos ou
oligossintomáticos• Quando falha
– multiplicação desenfreada do parasita nos macrófagos do SRE (hepato-esplenomegalia + ocupaçao medular com pancitopenia)
– TNF- pelos macrófagos parasitados febre + síndrome consumptiva
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Quadro clínico x resposta imunológica– Resposta dependente de linfócitos Th2
• “Imunidade humoral”– Proliferação parasitária aumentada
• IL-4 e IL-10 ativam linfócitos B– Plasmocitose medular – Hipergamaglobulinemia policlonal (inversão alb/glb)
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Forma assintomática:– Indivíduos imunocompetentes– Teste intradérmico de Montenegro é positivo
(“leishmanina”) – Destruição do parasita– Latência por tempo indeterminado
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral Forma oligossintomática:
– Forma mais freqüente nas áreas endêmicas– Sintomas inespecíficos (“virose prolongada”)
• Febre• Tosse seca• Diarréia• Sudorese• Adinamia• Discreta visceromegalia
– História natutal• 60-70% resolução espontânea em 3-6 meses• Restante: calazar clássico
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Forma aguda:– Facilmente confundida com outras síndromes febris
• Febre alta, calafrios• Tosse• Diarréia (pode ser disenteria)• Esplenomegalia até 5cm do RCE
– Menos de 2 meses de história– HC com tendência à pancitopenia
• Hb < 10g/dL; leuco 2.000-4.000/mm3; plaq < 200.000/mm3
– Mielograma normalmente negativo– Não há eosinofilia
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Forma crônica – Calazar clássico:– Forma mais importante e marcante– Predomina em < 10 anos ou em imunodeprimidos– Curso prolongado e insidioso– Incubação: 3-8 meses (10 dias a 3 anos)
• Febre (38 a 38,5ºC)– Persistente (2-3 picos diários)– Intermitente (apirexia de dias a semanas)
• Tosse seca + adinamia (“pneumonia atípica”)• Anorexia, diarréia, disenteria, constipação
– Perda ponderal importante
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Forma clássica:– Palidez cutâneo-mucosa– Desnutrição– Cabelos quebradiços– Pele pardacenta ou escurecida – Abdome volumoso
• Hepato-espleno de grande monta• Baço a mais de 5cm do RCE• Desconforto abdominal
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Forma clássica:– Pancitopenia grave
• Manifestãções hemorrágicas plaquetopenia
• Astenia, dispnéia, sonolência, sopro sistólico e IC anemia
• Infecções bacterianas e septicemia neutropenia
– Teste Intradérmico de Montenegro sempre negativo na fase ativa da doença
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Forma clássica:– Hb < 9g/dL (anemia normocítica, normocrônica)– Leuco <3.000/mm3
– Plaq < 100.000/mm3
VHS – Hipoalbunemina + hiperglobulinemia policlonal TGO e TGP (discreto)
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral Diagnóstico diferencial:
– Febre tifóide• Anemia mais branda e esplenomegalia mais discreta
– Malária• Febre + calafrio + sudorese profusa
– Endocardite infecciosa• Anemia e esplenomegalia leves, leucocitose com desvio à
esquerda, doença cardíaca prévia, etc– Enterobacteriose septicêmica
• Leucocitose, lobo esquerdo do fígado maior que o direito– Neoplasias hematológicas
• Síndromes mieloproliferativas crônicas – febre e prostração não tão proeminentes
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Diagnóstico:– Paciente procedente de área endêmica– Quadro sindrômico sugestivo
• Febre + perda ponderal + hepato-espleno– Dados laboratoriais:
• Pancitopenia• Hipoalbuminemia + hiperglobulinemia
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose VisceralAlterações bioquímicas:
– Transaminases até 2x– Bilirrubinas – Atividade de protrombina: 60-80%– Hematúria– Proteinúria
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
E como é que eu confirmo?
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Confirmação diagnóstica:– Detecção do parasita
• Esfregaço do sangue periférico (sens. 30%)• Aspirado de medula óssea (sens. 70%)• Aspirado esplênico (sens. 95%)
– Clínicos experientes, contra-indicações
– Exames sorológicos• ELISA
sensibilidade, especificidade
• Imunofluorescência indireta
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Tratamento:– Internação para o início da terapia– Solicitar para valores de referência
• Uréia, creatinina, amilase e eletrólitos• ECG e radiografia de tórax
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Drogas:– 1ª. escolha: antimoniais pentavalentes
• Usados desde 1915• 20mg/kg/dia de antimônio (Sb+5) IV ou IM por 20-
30dias consecutivos• Antimoniato de N-metil-glucamina (Glucantime®) • Estibogluconato de sódio (Pentostan®)• Efeitos colaterais em 30%
– artralgias, mialgias, dor abdominal, vômitos, alterações laboratoriais, etc
– Alterações de repolarização no ECG
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Drogas:– 2ª. escolha: anfotericina B
• No Brasil, no caso de falha na 1ª. escolha• Nos EUA, anfotericina lipossomal é a 1ª.
(excelente tolerância, mas custo alto)• Anfotericina B desoxicolato (Fungizon ®)
20-30mg/kg/dia IV por 40-60 dias• Anfotericina B lipossomal (Ambisome ®)
2-3mg/kg/dia IV por 10-21 dias
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Drogas:– Outras
• Pentamidina• Alopurinol• Aminosidina• INF- + antimoniais pentavalentes em casos
refratários
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Critérios de cura:– Desaparecimento da febre– Ganho de peso– Normalização dos dados laboratoriais
• Mas a sorologia pode permanecer por meses– Regressão da hepato-esplenomegalia– Não há critério rígido ou teste para
documentação da cura
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Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Profilaxia:– Detecção ativa e passiva de casos
suspeitos de calazar– Detecção e eliminação de reservatórios
infectados– Controle dos vetores flebotomíneos
• Combate com piretróides
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Obrigada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Obrigada!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!