EMENTAS E LINKS DO LATTES PARA SITE
1. BUROCRACIA E PROCESSUALIDADE NO ESTADO BRASILEIRO
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Considerações gerais sobre o perfil do Estado brasileiro na vigente ordem jurídica
e seu funcionamento burocratizado. Raízes históricas e teóricas da burocratização
estatal. Burocracia, política e corrupção. A processualidade administrativa e seus
aspectos conceituais. Burocracia versus processualidade. A processualidade
administrativa como baliza para a atuação estatal. Princípios e tipologias do
processo e do procedimento administrativo no Brasil. Processo administrativo e
participação do administrado: Administração Pública dialógica como fator
colaborativo do desenvolvimento. Processualidade administrativa in concreto no
Estado brasileiro: entre a eficiência e a burocracia. Processualidade e burocracia
estatais e suas feições específicas no desenvolvimento regional.
Bibliografia
ALMEIDA, Andréa Alves de. Processualidade jurídica e legitimidade normativa,
Belo Horizonte, Editora Fórum, 2005. ANDRADE, José Carlos Vieira De. A Justiça
Administrativa, 13. ed., Coimbra, Almedina, 2014. CUNHA, Paulo Ferreira. O
procedimento administrativo, Coimbra, Almedina, 1987. DAHLSTRÖM, Carl and
LAPUENTE, Victor and TEORELL, Jan, Bureaucracy, Politics and Corruption (2009).
APSA 2009 Toronto Meeting Paper. Available at SSRN:
http://ssrn.com/abstract=1450742 ESPELAND, Wendy Nelson. Bureaucratizing
Democracy, Democratizing Bureaucracy. 25 Law & Soc. Inquiry 1077 2000.
MEDAUAR, Odete. A processualidade no direito administrativo, 2. ed., São Paulo,
Revista dos Tribunais, 2008. ________. MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo em
Evolução. 2ª. Edição. São Paulo: RT, 2002. DUARTE, David. Procedimentalização,
participação e fundamentação: para uma concretização do princípio da
imparcialidade administrativa como parâmetro decisório, Coimbra, Almedina,
1996. LIMA, Raimundo Marcio Ribeiro. Administração Pública dialógica, Curitiba,
Juruá, 2013. OLIVEIRA, Ocimar Barros De. Processo administrativo e democracia
participativa, Leme, H Mizuno, 2014. PADOVANI, Emanuele and Scorsone, Eric A.,
Challenges in the Comparative Analysis of Local Government Bureaucracy and
Performance Measurement: The Case of Italy and the United States (September 4,
2007). Available at SSRN: http://ssrn.com/abstract=1012023 or
http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1012023 PETIAN, Angélica. Regime jurídico dos
processos administrativos, São Paulo, Malheiros, 2011. SILVA, Vasco Pereira Da. O
Contencioso Administrativo no Divã da Psicanálise - Ensaio sobre as Acções no
Novo Processo Administrativo, Coimbra, Almedina, 2009. WEBER, Max. A ética
protestante e o espírito capitalista. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
2. CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO CIVIL
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Pessoa e patrimônio. A constitucionalização e a personalização do direito privado.
A tutela constitucional da liberdade e da autonomia da vontade. A eficácia
horizontal dos direitos fundamentais. As consequências públicas do direito
privado. Situações subjetivas patrimoniais à luz da CF/88. Teoria do mínimo
existencial e o estatuto jurídico do patrimônio mínimo; da relação obrigacional à
proteção da pessoa humana. A nova visão dos contratos com base na CF/88. A
posse e sua função social. Normas fundamentais em matéria ambiental. Função
socioambiental da propriedade privada.
Bibliografia
ARONNE, Ricardo. Propriedade e domínio: reexame sistemático das noções
nucleares de Direitos Reais. Rio de Janeiro: Renovar, 1999. BENJAMIN, Antonio
Herman. Constitucionalização do meio ambiente e ecologização da Constituição
brasileira. In CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens (org.) Direito
Constitucional Ambiental Brasileiro. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. BRITO, Miguel
Nogueira de. A justificação da propriedade privada numa democracia
constitucional. Coimbra: Almedina, 2007. CAMPOS JUNIOR, Raimundo Alves de. O
Conflito entre o Direito de Propriedade e o Meio Ambiente. Curitiba: Juruá, 2004.
CAVEDON, Fernanda de Salles. Função Social e Ambiental da Propriedade.
Florianópolis: Visualbooks, 2003. CORDEIRO, Antonio Meneses. Direitos Reais.
Lisboa: Lex Edições Jurídicas, 1993. DEBONI, Giuliano. Propriedade privada: do
caráter absoluto à função social e ambiental. Publicado em 2011. Disponível em:
<http://api.ning.com/files/.../ArtigoIII3Giuliano Deboni.pdf> Acesso em: 15 out.
2012. DORNELES, Ana Cláudia Bertoglio. A função socioambiental da propriedade
e a propriedade privada. Revista Direito Ambiental e Sociedade, v.1, n.1, p.277,
jan./jun. 2011. DUARTE, Marise Costa de Souza. Meio ambiente sadio: direito
fundamental. Curitiba: Juruá, 2003. DULLEY, Richard Domingues. Noção de
natureza, ambiente, meio ambiente, recursos ambientais e recursos naturais.
Revista Agric. São Paulo, São Paulo, v. 51, n. 2, p. 21, jul./dez. 2004. ENGELO,
Christoph. The Social Function of Property (2002). MPI Collective Goods Preprint
No. 2002/7. Available at SSRN:http://ssrn.com/abstract=314923 or
http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.314923 FACHIN, Luis Edson. A função social da
posse e a propriedade contemporânea: uma perspectiva da usucapião imobiliária
rural. Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris Editor, 1988. FACHIN, Luis Edson.
Estatuto Jurídico do Patrimônio Mínimo à luz do novo Código Civil brasileiro e da
Constituição Federal. 2. ed. revista e atualizada. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.
FACHIN, Luis Edson. Teoria Crítica do Direito Civil. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
FERNANDEZ, Maria Elizabeth Moreira. Direito ao ambiente e propriedade privada.
Coimbra: Coimbra, 2001. GATTI, Edmundo. ALTERINI, Jorge. El Derecho Real:
Elementos para una Teoría General, Buenos Aires: LexisNexis, 2005 GOLAY,
Christophe and CISMAS, Ioana, Legal Opinion: The Right to Property from a Human
Rights Perspective (2010). Available at SSRN: http://ssrn.com/abstract=1635359
or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1635359 IHERING, Rudolf Von. Teoria
Simplificada da Posse. Bauru: Edipro, 1998. LORENZETTI, Ricardo Luis.
Fundamentos do Direito Privado. Tradução de Vera Maria Jacob de Fradera da
edição em espanhol do livro Las normas fundamentales de derecho privado,
editado em Santa Fé, Argentina, pela Rubinzal – Culzoni Editores, em abril de 1995.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998. PERLINGIERI, Pietro. Perfis de Direito
Civil: Introdução ao Direito Civil Constitucional. 3. ed. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. SALOMÃO, LUIS FELIPE. Direito Privado. Teoria e Prática. 2. ed. Rio de
Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2014. SARMENTO, Daniel. Direitos
Fundamentais e Relações Privadas. 2. ed. Rio de Janeiro: Lumens Juris, 2010.
3. DIREITO, DESENVOLVIMENTO E RISCO
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
SOCIEDADE DA INCERTEZA. 1. O mundo em mudança. 2. Sociedade, medo e
incerteza. SOCIEDADE DE RISCO. 3. Riqueza, risco e distribuição. 4. Teoria política
do conhecimento da sociedade de risco. 5. Para além da classe e estrato. 6.
Individualização e padronização da vida e despadronização do trabalho. 7.
Reflexividade e desenvolvimento científico-tecnológico. 8. Dissolução das
fronteiras da política. 9. Risco e complexidade. O RISCO NA SOCIEDADE. 10. Risco,
trabalho e previdência social. 11. Risco, saúde e bioética. 12. Risco e meio
ambiente. 13. Risco e relações privadas.
Bibliografia
GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Penso Editora, 2012. _____. As
consequências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991. BAUMAN,
Zygmunt. Tempos líquidos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007. BECK, BECK,
Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: editora 34,
2011. DE GIORGI, Raffaele. Direito, Democracia e Risco: vínculos com o futuro.
Porto Alegre: Sérgio A. Fabris, 1998. ROCHA, Leonel Severo. Direito, complexidade
e risco. ROCHA, Leonel Severo. Revista Sequência n°28, Curso de Pós Graduação
em Direito - UFSC, dez/93
4. DIREITO, DESENVOLVIMENTO, INCLUSÃO SOCIAL E PROTEÇÃO
PREVIDENCIÁRIA
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Desenvolvimento como direito humano. Amplitude conceitual. Papel do Estado
como agente normalizador das relações jurídicas. Programa estatal, políticas
públicas e efetividade. 2. Seguridade social. Ambiente, estrutura e objetivos.
Universalidade, reserva do possível e equilíbrio. Relação jurídica protetiva.
Vedação do retrocesso social. Ativismo judicial. 3. Previdência social.
Contributividade, sinalagma e proteção. Coerência, planejamento e
sustentabilidade. 4. Educação e cultura. Estado, política educacional, cidadania e
direito às oportunidades.4. Moradia. Direito de morar, regularização fundiária
sustentável e função social da propriedade. 5. Contexto nacional e propósito
igualador. Comunidades periféricas, desenvolvimento regional e inclusão social. 6.
Modelos comparados. Sociedade, Estado, proteção e desenvolvimento.
Bibliografia
AMARAL, Gustavo. Direito, escassez e escolha. Rio de Janeiro: Renovar, 2001.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
BEC, Colette. De l'Etat social à l'etat des droits de l'homme? Renne: Presses
Universitaires de Rennes, 2007. BERCOVICI, Gilberto. Constituição Econômica e
Desenvolvimento. São Paulo: Malheiros, 2005. ______. A Constituição de 1988 e o
desenvolvimento regional no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Constitucionais,
v.8, p.37-54, 2008. ______. Estado, soberania e projeto nacional de desenvolvimento:
breves indagações sobre a Constituição de 1988. Revista Latino-Americana de
Estudos Constitucionais. Belo Horizonte, Del Rey, v.1, p.559-569. jan./jun. 2003c.
______. Planejamento e políticas públicas. In: BUCCI, Maria Paula Dallari (Org.).
Políticas públicas: reflexões sobre o conceito jurídico. São Paulo: Saraiva, 2006.
BONAVIDES, Paulo. Do Estado Liberal ao Estado Social. São Paulo: Malheiros, 1996.
BORRAJO DA CRUZ, Efren. Estudios jurídicos de previsión social. Madrid: Aguilar,
1963. BUERGENTHAL, Thomas. International human rigths. Minnesota: West
Publishing, 1988. DWORKIN, Ronald. Levando os direitos a sério. Trad. Nelson
Boeira. São Paulo: Martins Fontes, 2002. DURAND, Paul. La Politica
Contemporanea de Seguridad Social. Madrid: Ministerio del Trabajo y Seguridad
Social, Espana, 1991. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São
Paulo: Paz e Terra, 2005. GARCIA PELAYO, Manuel. Las transformaciones del
Estado Contemporaneo. Madrid, Alianza Editorial, 1980. GILBERT, Neil.
Transformation of the Welfare State. The Silent Surrender of Public Responsability.
New York: Oxford University Press, 2004. KANT, Immanuel. Reflexões sobre
educação. Tradução: Francisco Cock Fontanella. Piracicaba: UNIMEP, 2002.
LEITÃO, André Studart. Teoria Geral da Filiação Previdenciária. São Paulo:
Conceito, 2013. MKANDAWIRE, Thandika (ed.). Social Policy in a Development
Context. Hampshire: Palgrave MacMillan, 2004. RAZ, Joseph, Human Rights in the
Emerging World Order (November 14, 2009). (2010) 1 Transnational Legal Theory
31–47. Columbia Public Law Research Paper No. 09-219; Oxford Legal Studies
Research Paper No. 47/2009. Disponível em: SSRN:
http://ssrn.com/abstract=1497055 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1497055
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2003. SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000. SUNSTEIN, Cass e HOLMES, Stephen. The cost
of rights - why liberty dependes on taxes. New York: W.W. Norton and Company,
1999. SCHULTE, Bernd. Direitos fundamentais, segurança social e proibição de
retrocesso. In Direitos Fundamentais Sociais: Estudos de Direito Constitucional,
Internacional e Comparado. Rio de Janeiro: Renovar, 2003. TRINDADE, Antônio
Augusto Cançado. Desenvolvimento econômico e intervenção do Estado na Ordem
Constitucional. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Editores, 1995. WEBER, Max.
Economy and society, volume I. Berkeley: University of Califórnia Press: 1978.
5. DIREITO FEDERATIVO BRASILEIRO
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
O modelo federativo: origem, razões históricas, premissas políticas e filosóficas. A
evolução do federalismo e seus desafios atuais. O modelo federativo brasileiro:
incongruências teóricas, filosóficas e históricas. A necessidade de uma teoria
normativa da federação. Federação e o constitucionalismo contemporâneo.
Ordenamento nacional e regionais: complementariedade, intersecções e conflitos.
O Supremo Tribunal Federal no delineamento das competências federativas:
estudo da função da STF na formação da federação brasileira e em sua estrutura
federativa. A repartição de competências federativas e os instrumentos de
desenvolvimento nacional e regional. Desigualdades regionais e federação. O
impacto do modelo federativo para o desenvolvimento dos Estados nordestinos e,
em especial, do Ceará.
Bibliografia
ARAÚJO, Marcelo Labanca Corrêa de. Jurisdição Constitucional e Federação: o
princípio da simetria na jurisprudência do STF. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
BONAVIDES, Paulo. Federalismo regional num país periférico. In: BONAVIDES,
Paulo; LIMA, Francisco Gérson Marques de; BEDÊ, Fayga Silveira (Coord.).
Constituição e democracia: estudos em homenagem ao Professor J.J. Canotilho. São
Paulo: Malheiros, 2006. CHEN, Paul. Federalism and rights: a negleted relatioship.
40 S. Tex. L. Rev. 845 1999. COLOMBO, Lucélia Aparecida. O federalismo e o
Nordeste brasileiro: exemplo de uma integração tortuosa? In
http://www.uel.br/grupo-pesquisa/gepal/terceirosimposio/lucileia.pdf acessado
em 05 de março de 2015. BANKS, Cristopher P. The U.S Supreme Court and New
Federalism: from the Rehnquist to the Roberts Court. New Yourk: Rowman &
Littlefield Publishers. 2012 DIMITRIOS, Karmis; NORMAM, Wayne (org.). Theories
of Federalism: a reader. Nwe York: Palgrave MACMILLAN. 2005. HAMILTON,
Alexander; MADISON, James, JAY, John. O federalista. Trad. GAMA, Ricardo
Rodrigues. São Paulo: Russel, 2009. LIMA, Rogério de Araújo. Os Artigos
federalistas: a contribuição de James Madison, Alexander Hamilton e John Jay para
o surgimento do federalismo no Brasil. Revista de informação legislativa. Distrito
Federal: Senado Federal, 10/2011 A 12/2011. p. 125 a 136. Português. v.48
fas.192. LOPES FILHO, Juraci Mourão. Competências Federativas na Constituição e
nos precedentes do Supremo Tribunal Federal. Salvador: Juspodivm, 2012. ROCHA,
Cármen Lúcia Antunes. República e Federação no Brasil: traços constitucionais da
organização política brasileira. Belo Horizonte: Del Rey, 1997. SCOTT, Kyle.
Federalism: a normative theory and its pratical relevance. The continuum
International Publishing Group: New York. 2011. SINGER, André. Rousseau e o
federalista: Pontos de aproximação. Lua nova: revista de cultura e política. São
Paulo: Cedec, 2000. p. 41 a 50. fas.51 ZIMMERMANN, Augusto. Teoria do
Federalismo Democrático. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005.
6. DIREITOS POLÍTICOS E DEMOCRACIA: A CIDADANIA NO ÂMBITO REGIONAL
E LOCAL
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Pensamento político brasileiro. Teorias da democracia: liberal, elitista e
participativa - possibilidades e limites. Evolução dos direitos de cidadania no
Estado brasileiro. Crise da democracia representativa. A questão da qualidade da
representação e participação popular. Reformas constitucionais (política,
partidária e eleitoral): o dilema democracia versus governabilidade e seu reflexo
na esfera regional e local. Instituições político-representativas: o papel no
desenvolvimento da cidadania política na esfera estadual e municipal. Obstáculos
normativos, institucionais e materiais ao exercício dos direitos de participação
política. Aperfeiçoamento da cidadania política no âmbito estadual e municipal:
necessidade de ampliação e efetivação de instrumentos de democracia
participativa. Estudo empírico dos avanços e bloqueios dos direitos de cidadania
política: a experiência do orçamento participativo no Município de Fortaleza-Ce.
Bibliografia
ARAO, Márcia Regina Mariano de Sousa. Orçamento participativo em Fortaleza:
práticas e percepções. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual do Ceará
(UECE). Fortaleza (CE), 2012. BEÇAK, Rubens; LONGHI, João Victor Rozatti. Trends
for Participatory Democracy: The Influence of the Internet in the Profile of Political
Representation and on the Participatory Budgeting. Disponível em:
<http://heinonline.org/HOL/Page?handle=hein.journals/aubdrpt2012&div=19&c
ollection=journals&set_as_cursor=0&men_tab=srchresults>. BENEVIDES, Maria
Victoria de Mesquita. A cidadania ativa: referendo, plebiscito e iniciativa popular.
3. ed. São Paulo: Ática, 1998. BERCOVICI, Gilberto. O impasse da democracia
representativa. In: ROCHA, Fernando Luiz Ximenes; MORAES, Filomeno. (Orgs.).
Direito constitucional contemporâneo: estudos em homenagem ao professor Paulo
Bonavides. Belo Horizonte: DelRey. 2005. p. 281-303. BONAVIDES, Paulo. Teoria
constitucional da democracia participativa. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2008.
BONIFACE, Dexter S. Latin America’s New Crisis of Democracy. Disponível em:
http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1621856. Acesso em:
22.12.2014. CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil: o longo caminho. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira. 18. ed. atual., 2014. DLABAC, Oliver. Securing
Legitimacy: Liberal or Radical Democracy? Disponível em:<
http://ssrn.com/abstract=1657499>. FAORO, Raymundo. Os donos do poder:
formação do patronato brasileiro. Edição Comemorativa 50 anos. São Paulo: Globo,
2008. HOLANDA, Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. São Paulo:
Companhia das Letras, 2015. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto. São
Paulo: Companhia das Letras, 2012. MARSHALL, Thomas Humphrey. Sociology at
the crossroads and other essays. London: Heinemann Educational Books, 1963.
MACPHERSON, Crawford Brough. A Democracia Liberal: origens e evolução.
Tradução de Nathanael C. Caixeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. MANIN, Bernard.
The principles of representative government. Cambridge: Cambridge University
Press, 1997. PATEMAN, Carole. Participação e Teoria Democrática. Tradução de
Luiz Paulo Rouanet. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. RIERA, Maria Isabel Puerta.
The Debate Between the Models of Representative and Participatory Democracy:
Theoretical Conceptual Elements. Disponível em:
<http://ssrn.com/abstract=2291789>. ROUSSEAU, Jean-Jacques. O contrato social.
Tradução de Antonio de Pádua Danesi. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SANTOS, Boaventura de Sousa. (Org.). Democratizar a Democracia: os caminhos da
democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. TORMEY,
Simon. Representation: An Exhausted Paradigm? Disponível em:
<http://ssrn.com/abstract=2132461 ou
http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.2132461>.
7. DIREITOS SOCIAIS E DESENVOLVIMENTO
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Ementa
Direitos Humanos. Direitos fundamentais econômicos, sociais e culturais. O direito
social ao trabalho. O Trabalho no paradigma do Estado pós-moderno. Justiça social
e cidadania. Globalização, trabalho e organismos internacionais. Sistema
internacional global e regional de proteção aos Direito Humanos. Organização
Internacional do Trabalho (OIT). Corte Interamericana de Direitos Humanos
(CIDH). Empresas multinacionais e política social. Empresas de pequeno porte.
Desemprego. A empresa social. Políticas públicas sociais e o seu controle. Direito
social, trabalho e desenvolvimento econômico regional. A questão dos direitos
sociais no Nordeste Brasileiro. Problemas regionais e sua especificidade em
relação aos temas nacionais.
Bibliografia
ALEXY, Robert. Teoria de Los Derechos Fundamentales. Trad. Ernesto Garzón
Valdés. Madrid: Centro de Estudos Políticos y Constitucionales, 2002. ARENDT,
Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993.
BARTOLOMEI, Franco. La Dignitá Umana come Concetto e Valore Constituzionale.
Torino: G. Giappichelli, 1987. Boletim da Comissão Executiva do 3o Congresso
Operário. Ano I. N. 1. São Paulo: Agosto de 1920. BEC, Colette. De l'Etat social à
l'etat des droits de l'homme? Renne: Presses Universitaires de Rennes, 2007
BONAVIDES, P; LIMA, F. G. M. de; BEDÊ, F. S. Constituição e Democracia. Estudos
em homenagem ao Prf. J. J. Gomes Canotilho. São Paulo: Malheiros, 2006.
BORGETTO, Michel (org.). Les droits sociaux, entre droits de l´Homme et politiques
sociales. Quels titulaires pour quels droits? L.G.D.J. Paris: Lextenso éditions, 2012
CALDAS, Roberto. El Papel del Sistema Interamericano de Derechos Humanos em
Matéria de Direitos Sociais. Revista da Associação Latino-Americana de Juízes do
Trabalho – ALJT. Ano VII, n. 9, p.42-44, 2013). CHATTON, Gregor T. Vers la pleine
reconnaissance des droits économiques, sociaux et culturels. Genéve: Schulthess
Médias Juridiques SA, 2013 COELHO, Maria Francisca Pinheiro; TAPAJÓS, Luziele
Maria de Souza e RODRIGUES, Mônica (orgs.) .Políticas sociais para o
desenvolvimento: superar a pobreza e promover a inclusão; Simpósio
Internacional sobre Desenvolvimento Social. Brasília: Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, UNESCO, 2010. DORADO PORRAS,
Javier (coord.). Historia de Los Derechos Fundamentales. Tomo III: Siglo XIX.
Volumen II. La Filosofía de los Derechos Humanos. Libro I. Cápitulo XXVIII Los
Derechos Económicos, Sociales y Culturales: Apuntes para su Formación Historica.
Madri, Editorial DYKINSON GOTTI, Alessandra. Direitos sociais: fundamentos,
regime jurídico, implementação e aferição de resultados. São Paulo: Saraiva, 2012
LAW, David S., Globalization and the Future of Constitutional Rights. 102
Northwestern University Law Review 1277 (2008); San Diego Legal Studies Paper
No. 07-91. Disponível em: SSRN: http://ssrn.com/abstract=975914 LEÃO, Renato
Zerbini. La construcción jurisprudencial de los sistemas europeo e interamericano
de protección de los derechos humanos em matéria de derechos económicos,
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Jernej, Corporate Responsibility for Human Rights: Analyzing the ILO Tripartite
Declaration of Principles Concerning Multinational Enterprises and Social Policy
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Disponível em: SSRN: http://ssrn.com/abstract=1459548 MELISH, Tara J., The
Inter-American Court of Human Rights: Beyond Progressivity. SOCIAL RIGHTS
JURISPRUDENCE: EMERGING TRENDS IN COMPARATIVE AND INTERNATIONAL
LAW, M. Langford, ed., Cambridge University Press, 2008. Disponível em: SSRN:
http://ssrn.com/abstract=1000265 MOREAU, Marie-Ange. Normes sociales, droit
du travail et mondialisation. Confrontations et mutations. Paris: Editions DALLOZ,
2006 RAZ, Joseph, Human Rights in the Emerging World Order (November 14,
2009). (2010) 1 Transnational Legal Theory 31–47. Columbia Public Law Research
Paper No. 09-219; Oxford Legal Studies Research Paper No. 47/2009. Disponível
em: SSRN: http://ssrn.com/abstract=1497055 or
http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1497055 SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos
direitos fundamentais. 7. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2007. SCAFF,
Fernando Facury; ROMBOLI, Roberto; REVENGA, Miguel (Coord.). A eficácia dos
direitos sociais. São Paulo: Quartier Latin, 2010 SEN, Amartya. Desenvolvimento
como Liberdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. TORRES, Ricardo Lobo. A
Jusfundamentalidade dos Direitos Sociais. In: MELLO, Celso Antonio de
Albuquerque e TORRES, Ricardo Lobo (orgs.). Arquivos de Direitos Humanos. Vol.
5. Rio de Janeiro: Renovar, 2013
8. EFETIVAÇÃO DOS MEIOS EQUIVALENTES DE JURISDIÇÃO E ACESSO À
JUSTIÇA
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
O contexto de estímulo aos meios equivalentes de jurisdição. Heterocomposição,
autocomposição e suas respectivas técnicas: aproximações e distanciamentos. A
amplitude do conceito de acesso à justiça. Os principais produtos dos meios
equivalentes de jurisdição. Os problemas para implementação dos produtos dos
meios equivalentes de jurisdição como obstáculos ao efetivo acesso à justiça.
Incerteza jurídica, processo e efetividade. As soluções do sistema de tutela
individual e coletiva. A homologação judicial dos institutos relativos aos meios
equivalentes: natureza, hipóteses, objeto, limites, conveniência e repercussão
prática. Aspectos processuais e procedimentais da execução dos títulos executivos
relativos aos meios equivalentes de resolução de conflitos.
Bibliografia
ANDREWS, Neil. O moderno processo civil: formas judiciais e alternativas de
resolução de conflitos na Inglaterra. Revisão da tradução de Teresa Arruda Alvim
Wambier. 2. ed. rev. atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. BARBOSA
MOREIRA, José Carlos. A efetividade do processo de conhecimento. Revista de
Processo, São Paulo, n. 74, p. 126-137, 1994. OU _______. Efetividade do processo e
técnica processual. Revista de Processo, São Paulo, n. 77, p. 168-176, 1995.
BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Direito e processo: influência do direito
material sobre o processo. 6. ed. rev. São Paulo: Malheiros, 2011. CALMON,
Petronio. Fundamentos da mediação e da conciliação. 2. ed. Brasília: Gazeta
Jurídica, 2013. CAPPELLETTI, Mauro. Acesso à justiça. Tradução Ellen Gracie
Northfleet. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1988. CARNELUTTI, Francesco. La
transazione è um contratto. Rivista di Diritto Processuale. Padova, v. 7, 1953.
CARRESI, Franco. La transazione. 2. ed. Torino: Utet, 1966. DAVIS, Willian; Turku,
Helga. Acess to justice and alternative dispute resolution. Journal of dispute
resolution. Vol. 2011, Issue 1 (Fall2012), pp.47-66. GAVRE, Jacques de. Le contrat
de transaction: en droit civil et en droit judiciaire privé. Bruxelles: Établissements
Émile Bruylant, 1967. MALUF, Carlos Alberto Dabus. A transação no direito civil e
no processo civil. 2. ed. rev. São Paulo: Saraiva, 1999. MANCUSO, Rodolfo de
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dos Tribunais, 2011. NERY JUNIOR, Nelson. Princípios do processo civil na
Constituição Federal. 9. ed. rev. atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
TARUFFO, Michelle. L’attuazione esecutiva dei diritti: profili comparatistici. Rivista
Trimestrale di Diritto e Procedura Civile, ano XLII, n. 1, p. 142-178, mar. 1988.
VASSALLI, Francesco. Composizione della lite e tutela dei creditori. Milano: Giuffrè,
1980. WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. Nulidades do processo e da sentença. 7. ed.
rev. atual. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
9. ESTADO DE DIREITO, POLÍTICAS PÚBLICAS E MUDANÇA SOCIAL NO
NORDESTE
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Sociologia e desenvolvimento. Instituições, valores sociais e desenvolvimento.
Sociedade industrial e crescimento. Liberal-produtivismo, fordismo, Estado-
providência. Estado, democracia e Desenvolvimento regional. Globalização e
desenvolvimento local. Participação dos BRIC’s na divisão mundial do trabalho.
Política, direito e novos movimentos emancipatórios. Formação socioeconômica do
Nordeste, barreiras desenvolvimentistas e participação no mercado global.
Políticas públicas desenvolvimentistas. Regulação e desenvolvimento social do
Nordeste. Estado, democracia e Gestão pública.
Bibliografia
ALMEIDA, M., B., de e SOARES, F., de A. Nordeste versus Brasil: Desempenho
Econômico - Social. In: Revista de Economia do Nordeste - REN, Fortaleza, v.25, n.4,
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Construindo o Estado republicano: democracia e reforma da gestão pública. Rio de
Janeiro, Editora FGV, 2009. CARDOSO, Fernando Henrique; FALETTO, Enzo.
Dependência e desenvolvimento na América Latina. Rio de janeiro; Zahar Editores,
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Editores, 1967. SALGADO, Lucia Helena; MOTTA, Ronaldo Seroa da. Marcos
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YAÑEZ, C. N. Globalización y localismo: nuevas oportunidades para el desarrollo.
Revista de Fomento Social. Córdoba, n.53, p. 31-46, 1998.
10. ESTUDO DOS PROBLEMAS JUDICIÁRIOS E DESENVOLVIMENTO DAS
INSTITUIÇÕES DO SISTEMA DE JUSTIÇA
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Problemas do acesso à justiça e à jurisdição. Conflitualidade social e possibilidades
para seu adequado tratamento. Instituições do sistema de justiça e formação dos
profissionais do Direito. Problemas do Judiciário, do Ministério Público e da
Advocacia: análise de dados e pesquisas. Avaliação da eficácia, efetividade e
eficiência das instituições jurídicas. Educação jurídica e perspectivas de
desenvolvimento institucional. Judicialização de todos os domínios da vida e seus
riscos. Impactos econômicos, políticos, sociais e ambientais das decisões judiciais.
Controle externo das instituições do sistema de justiça, seu funcionamento e
eficácia. Problemas e perspectivas de desenvolvimento e democratização das
instituições jurídicas no Brasil. Sistema de justiça e cidadania no século XXI: novos
desafios, expectativas legítimas e ilegítimas.
Bibliografia
ARISTÓTELES. Política. Trad. Roberto Leal Ferreira. 2ª ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1998. BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Justiça em Números.
Disponível em <ftp://ftp.cnj.jus.br/Justica_em_Numeros/relatorio_jn2014.pdf>
Acesso em 05/06/2014 BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Censo do Poder
Judiciários: vetores iniciais e dados estatísticos. Disponível em
<http://www.cnj.jus.br/images/dpj/CensoJudiciario.final.pdf> Acesso em
05/06/2015 BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Censo Judiciário: relatórios por
triubunal: Tribunal de Justiça do Estado do Ceará.
<http://www.cnj.jus.br/images/pesquisas-
judiciarias/Censo/Relat%C3%B3rios_Magistrados/TJs/Magistrados_-
_TJ_Cear%C3%A1.pdf> Acesso em 05/06/2015 CAPPELLETTI, Mauro e GARTH,
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Marianne. Law as Language. Critical Analysis of Law: An International
Interdisciplinary Law Review. 1:1 (2014), p. 63-74. GARAPON, Antoine. O juiz e a
democracia – O guardião das promessas. Trad. Maria Luiza de Carvalho. 2ª. ed. Rio
de Janeiro: Ed. Revan, 2001. JONAS, Hans. O Princípio Responsabilidade: ensaio de
uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto e PUC-Rio,
2006. MONTESQUIEU. O Espírito das Leis. Introdução, tradução e notas Pedro
Vieira Mota, 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000. NWAPI, Chilenye. A Necessary Look at
Necessary Jurisdiction. U.B.C. Law Review, Vol. 47, Issue 1 (January 2014), p. 211-
274. PERLINGEIRO, Ricardo ?La reserva de lo posible se constituye en un limite a
la intervencion jurisdiccional en las politicas publicas sociales? Revista Estudios
Socio-Juridicos, July-Dec, 2014, Vol.16(2), p.181(32). REDISH, Martin H. e
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due process, judicial retention, and the dangers of popular constitutionalism.
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justiça como regra moral e como instituição, Trad. Ivone C. Benedetti. São Paulo:
WMF Martins Fontes, 2008. SADEK, Maria Tereza; BENETI, Sidnei Agostinho e
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Editora FGV, 2006. SADEK, Maria Tereza. O Ministério Público e a justiça no Brasil.
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Democrática da Justiça. 3ª edição. São Paulo: Cortez, 2011. STRECK, Lênio Luiz.
Jurisdição Constitucional e Decisão Jurídica. 3ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2013. VIANNA, Luiz Werneck et al. A judicialização da política e das
relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Revan, 1999.
11. FILOSOFIA POLÍTICA CONTEMPORÂNEA E DESENVOLVIMENTO
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Justiça e distribuição: Da antiguidade à modernidade. O utilitarismo clássico.
Utilidade e a questão social. Liberalismo. Justiça como equidade. Libertarismo.
Marxismo. Comunitarismo. Democracia deliberativa. Justiça social como
reconhecimento. Desenvolvimento como liberdade. Direito, Justiça e
desenvolvimento. Biopolítica. Reflexos e exemplos da filosofia política
contemporânea na idealização e implementação das políticas públicas para o
desenvolvimento regional.
Bibliografia
AGAMBEN, Giorgio, Homo Sacer- Sovereign Power and Bare Life, Stanford:
Stanford University Press,1998. ANSELL-PEARSON, Keith. Nietzsche como
pensador político: uma introdução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. BAUMAN,
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Lectures (September 5, 2012). University of Chicago Institute for Law & Economics
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Virtude Soberana. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2005. _________. Uma questão
de princípio. São Paulo: Martins Fontes, 2005. KOROBKIN, Russell B. Ulen, Thomas
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Biopolitica. São Paulo: Martins Fontes, 2008. GOYARD-FABRE, Simone. Os
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direito - A expansão política do direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
HABERMAS, Jurgen. A inclusão do outro: estudos de teoria política. São Paulo:
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KYMLICKA, Will, Contemporary Political Philosophy - an introduction, 2ª ed.,
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Recovering Marx, Nietzsche, and Freud. U of Texas Law, Public Law Research Paper
No. 72. Disponível em:SSRN: http://ssrn.com/abstract=691002. MARX, Karl e
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Utopia, Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991. RAWLS, John. Uma teoria da justiça. São
Paulo: Martins Fontes, 2005. RAWLS, John. Liberalismo Político. São Paulo: Martins
Fontes, 2011. SANDEL, Michael. Justiça – o que é fazer a coisa certa. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2012. ________. Liberalism and its Critics.New York:
Cambridge University Press, 1998. SEN, Amartya. A ideia de justiça. São Paulo:
Companhia das Letras, 2011. ________. Desenvolvimento como Liberdade. São Paulo:
Companhia das Letras, 2010. SILVA, Alexandre Antonio Bruno da; Nietzsche:
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SSRN: http://ssrn.com/abstract=1699898. VILLEY, Michel, A Formação do
Pensamento Jurídico Moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2005. Tradução de
Cláudia Berliner. WALZER, Michael. Esferas da Justiça. São Paulo: Martins
Fontes,2003.
12. FUNDAMENTOS METODOLÓGICOS DA PESQUISA EM DIREITO
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Epistemologia jurídica: estudo em recorte dos principais paradigmas científicos,
seu impacto e (im)possibilidade de aplicação ao conhecimento jurídico. Análise do
estado da arte quanto às condições e possibilidades de construção do
conhecimento jurídico contemporâneo. A necessidade de uma nova abordagem
metodológica para a pesquisa em Direito voltada às especificidades do
conhecimento jurídico. Raciocínio lógico-jurídico. A necessidade da pesquisa
empírica: importância, aplicação e modus operandi. Pesquisa de campo qualitativa
e quantitativa. Técnicas, procedimentos e instrumentos. Coleta e análise de dados.
Normatização da ABNT.
Bibliografia
BECKER, Howard S . Segredos e truques da pesquisa. Rio de Janeiro: ZAHAR, 2007.
BECKER, Howard S; PENEFF, Jean. Le goût de l'observation: comprendre et
pratiquer l'observation participante en sciences sociales. Paris: La Découverte,
2009. BERGER, Peter; LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade:
tratado de sociologia do conhecimento. 26. ed. Petrópolis: Vozes, 2006. BERTAUX,
Daniel. Le récit de vie: l'enquête et ses méthodes. 3. éd. Paris: Armand Colin, 2010.
CONSTANTINESCO, Leontin-Jean. Tratado de Direito Comparado: introdução ao
Direito Comparado. Rio de Janeiro: Renovar, 1998. DREYFUS, Simone; Nicolas-
Vullierme, Laurence. La thèse de doctorat et le mémoire: étude méthodologique
(scienses juridiques et politiques). 3. éd. rev. et mise à jour. Paris: Editions Cujas,
2000. ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 25. ed. São Paulo: Perspectiva, 2014.
ELIAS, Nobert. SCOTSON, John L. Os estabelecidos e os outsiders: sociologia das
relações de poder a partir de uma pequena comunidade. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2000. FEYERABEND, Paul. Contra o método. 2. ed. São Paulo: Unesp,
2011. FLEISCHER, Soraya; SCHUCH, Patrice; Fonseca, Claudia (Orgs). Antropólogos
em Ação - Experimentos de Pesquisa em Direitos Humanos. Porto Alegre: UFRGS,
[s.d.]. GIBBS, Graham . Análise de dados qualitativos. Porto Alegre: Artmed, 2009.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 10. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2011. MONEBHURRUN Nitish, DIAS VARELLA Marcelo O que é uma
boa tese de doutorado em Direito? Uma análise a partir da própria percepção dos
programas, Revista Brasileira de Políticas Públicas, vol.3, n.2, 2013, pp.424-443.
MORISSETTE, Yves-Marie. Epistemologie du Droit: l’ impact des disciplines
exogènes au droit sur le métier des praticiens. Revue Juridique Themis, Vol. 43,
Issue 2 (2009), pp. 455-466 Disponível em:
<http://heinonline.org/HOL/Page?handle=hein.journals/revjurns43&div=21&coll
ection=journals&set_as_cursor=6&men_tab=srchresults&terms=methodes|du|droi
t&type=matchall>. Acesso em: 20 fev. 2015. POPPER, Karl R. Lógica das ciências
sociais. 3. ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2004. SEVERINO, Antonio Joaquim.
Metodologia do trabalho científico. 23. ed. rev. atual. São Paulo: Cortez, 2007.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez; Autores
Associados, 1986. TOULMIN, Stephen. Os usos do argumento. 2. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2006.
13. HERMENÊUTICA FILOSÓFICA E JURÍDICA
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Utilização da hermenêutica para o desenvolvimento do Estado Democrático de
Direito: compreensão do desenvolvimento como direito humano carente de
hermenêutica apropriada. Processo interpretativo enquanto espécie do processo
de conhecimento. Aplicação da Interpretação ao fenômeno jurídico, à Ciência do
Direito e à Filosofia no Direito. Estudo dos diferentes meios de interpretação e da
utilização da análise crítica. Raízes histórico-filosóficas, utilidade e fragilidades
para o despertar de uma consciência crítica acerca da interpretação. Hermenêutica
filosófica e hermenêutica metodológica. Hermenêutica jurídica: concepções
clássicas e atuais. Hermenêutica e positivismo jurídico. Hermenêutica e
interpretativismo.
Bibliografia
ALEXY, Robert. Teoria da Argumentação Jurídica. São Paulo: Landy, 2001.
______________. Teoria dos direitos fundamentais. São Paulo: Malheiros, 2011.
ARAÚJO, Marcelo Cunha. “O Império do Direito” de Ronald Dworkin. Revista da
Faculdade Mineira de Direito, Belo Horizonte, v. 4. n. 7 e 8, jan./jun. 2001.
ATIENZA, Manuel. Las razones del derecho: teorías de la argumentación jurídica.
Cidade do México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2007. DWORKIN,
Ronald. Uma questão de princípio. São Paulo: Martins Fontes, 2000. ________. O
império do Direito. Traduzido por Jefferson Luiz Camargo. São Paulo; Martins
Fontes, 1999. ________. Levando os direitos a sério. Traduzido por Nelson Boeira.
São Paulo: Martins Fontes, 2002. FERRAJOLI, Luigi. Constitucionalismo
principialista y constitucionalismo garantista. DOXA, Cuadernos de Filosofía del
Derecho, V. 34 (2011). pp. 15-53. GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método I –
Traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 9. ed. Tradução de Flávio
Paulo Meurer. Rio de Janeiro: Vozes, 2008. ________. Hermenêutica em retrospectiva:
a posição da Filosofia na sociedade. Volume IV. Petrópolis: Vozes, 2007. ________.
Hermenêutica em retrospectiva: Hermenêutica e a Filosofia prática. Vol. III.
Petrópolis, 2007. ________. Hermenêutica em retrospectiva: a virada hermenêutica.
Vol. II. Petrópolis, 2007. HABERMAS, Jürgen . Teoría de la acción comunicativa, I.
Madrid: Taurus, 1999. __________. A ética da discussão e a questão da verdade. 3. ed.
São Paulo: Martins Fontes, 2013. HEIDEGGER, Martin. Introdução à Filosofia.
Tradução de Marco Antônio Casanova. São Paulo: Martins Fontes, 2008. KELSEN
Hans. Teoria Pura do Direito. Tradução de João Baptista Machado. São Paulo:
Martins Fontes, 1999. _________. Teoria Geral do direito e do Estado. Traduzido por
Luiz Carlos Borges. São Paulo: Martins Fontes, 2005. MENDES, Conrado Hübner .
Habermas e a jurisdição constitucional. In: Marcos Nobre; Ricardo Terra. (Org.).
Direito e democracia: um guia de leitura de Habermas. 1ed. Sao Paulo: Malheiros,
2008. PALMER, Richard E. Hermenêutica. Lisboa: Edições 70. 1999. PEDRON,
Flávio Quinaud. A Ponderação de princípios pelo STF: balanço crítico. Revista CEJ.
Brasília, Ano XII, n. 40, p. 20-30, jan/mar. 2008. PERELMAN, Chaïm. Ética e Direito.
Tradução por Maria Ermantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999. Tradução
de: Éthique et Droit. SILVA, Virgílio Afonso da (Org.). Interpretação constitucional.
São Paulo: Malheiros, 2005. SILVA, Virgílio Afonso da . Teoría de los princípios,
competencias para la ponderación y separación de poderes. In: Jan-R. Sieckmann.
(Org.). La teoría principialista de los derechos fundamentales: estudios sobre la
teoría de los derechos fundamentales de Robert Alexy. Madrid: Marcial Pons, 2011,
v. , p. 243-259. STRECK, Lenio Luiz. Verdade e Consenso: Constituição
Hermenêutica e teorias discursivas. São Paulo: Saraiva, 2011. _______. O que é isto –
decido conforme minha consciência? Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2010.
_______. Hermenêutica Jurídica e(m) Crise: Uma exploração hermenêutica da
Construção do Direito. 8. ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009.
14. INSTRUMENTOS CONTRATUAIS DE SOLUÇÃO E PREVENÇÃO DE
CONFLITOS E NEGÓCIOS PROCESSUAIS
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
A evolução da teoria contratual – da concepção tradicional à nova realidade
contratual; Análise crítica da autonomia privada contratual; Os contratos na
relação de consumo; Direito e Economia; Mecanismos alternativos de solução de
conflitos; Normativimo, conflitologia e convivencialidade; Negócios processuais e o
novo CPC; O Direito Privado Coletivo; Tutelas coletivas e a prevenção de litígios;
Práticas simuladas de resolução de conflitos; O papel da arte e da sensibilidade na
resolução de conflitos.
Bibliografia
BARROSO, Lucas Abreu. Translation Kennedy Matos. Contemporary Theory in
Brazilian Civil Lawy legal. Curitiba: Juruá, 2014. BUSH, R. A. Baruch e FOLGER,
Joseph P. La promesa de mediación: cómo afrontar el conflicto mediante la
revalorización y el reconocimiento. Buenos Aires, Argentina:Granica, 1996
CATALAN, Marcos Jorge. Descumprimento Contratual. Curitiba: Editora Juruá ,
2014 CERTILMAN, Steven A. A Comparison of Selected International Arbitration
Rules. International Institute for Conflict Prevention & Resolution, Vol. 26, No. 5, p.
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Francesco. Tratatto di Dirrito Commerciale e di Dirrito Pubblico dell´Economia.
Padova: CEDAM, 1977, v.1. GODOY, Cláudio Luiz Bueno de. Função Social do
Contrato. 4ª ed. São Paulo: Editora Saraiva, 2013. GRINOVER, Ada Pelegrini et alii.
Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do
anteprojeto. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2012, vol. II, Processo Coletivo (arts.
81 a 104 e 109 a 119). GUERRERO, Luis Fernando. Efetividade das estipulações
voltadas à instituição dos meios multiportas de solução de litígios. 2012. Tese
(Doutorado em Direito Processual) - Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2012. Disponível em: . Acesso em: 2014- 11-26. HERMALIN,
Benjamin E. and Katz, Avery W. and Craswell, Richard. The Law and Economics of
Contracts. Handbook of Law and Economics, Forthcoming; Columbia Law and
Economics Working Paper No. 296. Available at SSRN:
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Moderno - Complexidade, Eficácia do Contrato e Proteção de Terceiros. Curitiba:
Juruá, 2013. LORENZETTI, Ricardo Luis. Fundamentos do Direito Privado.
Tradução de Vera Maria Jacob de Fradera da edição em espanhol do livro Las
normas fundamentales de derecho privado, editado em Santa Fé, Argentina, pela
Rubinzal – Culzoni Editores, em abril de 1995. São Paulo: Revista dos Tribunais,
1998. MALINVAUD, Phillippe. Reflexion Sur Le Dispute Adjudication Board. Revista
de Arbitragem e Mediação, coordenador Arnoldo Wald, São Paulo, ano 2, nº 5,
abril-junho de 2005. MARQUES, Cláudia Lima. Contratos no Código de Defesa do
Consumidor: o novoregime das relações contratuais. 7. ed. rev. e ampl. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 2014. MARTINS, Fernando Rodrigues. Princípios da justiça
contratual. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. MAYER FEITOSA, Maria Luiza Pereira de
Alencar. Paradigmas Inconclusos: Os Contratos entre a Autonomia Privada, a
Regulação Estatal e a Globalização dos Mercados. Coimbra Editora, 2007. MEDINA,
Eduardo Borges de Matos. Meios Alternativos de Solução de Conflitos: o cidadão na
administração da justiça. Porto Alegre: Sergio Fabris, 2004 NALIN, Paulo. Contrato:
Conceito Pós-Moderno - Em Busca de sua Formulação na Perspectiva Civil-
Constitucional - Pensamento Jurídico, 2. ed. Curitiba, 2016. NEGREIROS, Teresa.
Teoria do contrato - novos paradigmas. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.
PETERSMANN, Ernst-Ulrich. Justice as Conflict Resolution: Proliferation,
Fragmentation and Decentralization of Dispute Settlement in International Trade
(September 2004). EUI Working Paper LAW No. 2004/10. Available at SSRN:
http://ssrn.com/abstract=836324 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.836324
PILAGALLO, Oscar. Direito e Economia. São Paulo: Saraiva, 2008. SANTOS, Eduardo
Sens dos. A função social do contrato. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2002.
SZTAJN, Rachel; ZILBERSZTAJN, Décio; MUELLER, Bernardo. Direito & Economia.
Org. de Décio Zilbersztajn e Rachel Sztajn. Rio de Janeiro: Campus, 2005. THOMAS,
K. W. Conflict and negotiation process in organizations. In: DUNNETE, M. D.;
HOUGH, L. M. (eds.) Handbook of industrial and organizational psychology.
Chicago: Rand McNally
15. INTERPRETAÇÃO DAS MUDANÇAS SOCIAIS PARADIGMÁTICAS
CONTEMPORÂNEAS
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Relação indivíduo e sociedade. Sociologia e investigação social empírica.
Abordagem clássica de compreensão da dinâmica social. Sistemas teóricos de
apreensão da modernidade complexa. Teorias sociais e Direito. Interpretação das
mudanças paradigmáticas contemporâneas e das implicações para o campo
jurídico. Identidade e alteridade na pós-modernidade. Sociedade, política e Estado
moderno e contemporâneo. Política e Direito no pensamento de Emile Durkheim,
Max Weber, Pierre Bourdieu, Niklas Luhmann, Zygmunt Bauman e Boaventura
Sousa Santos. Convivência entre pré-modernidade e pós-modernidade no Brasil.
Bibliografia
BAUMAN Z. Legisladores e intérpretes: sobre modernidade, pós-modernidade e
intelectuais. Rio de Janeiro: Zahar. 2010. BERGER, Peter I. Perspectivas
Sociológicas – uma visão humanística. Petrópolis: Vozes, 1976. BOURDIEU, Pierre.
Sobre o Estado: cursos no Collège de France (1889-92). São Paulo: Companhia das
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Optimists versus Skeptics (May 1, 2008). American Journal of Comparative Law,
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Law and Economics Research Paper No. 08-24. Available at
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sociológico. São Paulo: Saraiva, 2000. GIDDENS, Anthony. Em defesa da sociologia.
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La centralidade del problema del Estado em sus reflexiones del período 1883-
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capital. Elementos para uma teoria general del capital político. México: Revista
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Mota, What is Law and Development? (October 1, 2010). Revista Argentina de
Teoria Juridica, Vol. 11, No. 1, 2010. Available at SSRN:
http://ssrn.com/abstract=1907298 SANTOS, Boaventura de Sousa. Para um novo
senso comum: a ciência, o direito e a política na transição paradigmática – A crítica
da razão indolente: contra o desperdício da experiência, v. 1, São Paulo, Cortez,
2000. SEN, A. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras,
2000. VILLAS BOAS FILHO, Orlando. Teoria dos sistemas e o direito brasileiro. São
Paulo: Saraiva, 2009. WEBER, Max. Economia e Sociedade. Volume I. Brasília: UNB,
2012.
16. JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL E DEMOCRACIA
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Constitucionalismo e Democracia: marcos teóricos e tensão. Direito e Política: a
politização da teoria e do Direito Constitucional. Jurisdição constitucional e
democracia: teoria geral e questões polêmicas. Jurisdição constitucional brasileira
e propostas de aperfeiçoamento democrático e republicano. A Judicialização da
política no Brasil: o problema da definição, causas, limites e (i)legitimidade.
Supremo Tribunal Federal e Poder Judiciário do Estado do Ceará. Jurisprudência
política. Pesquisa empírica no STF e na Justiça Estadual cearense: problemas e
casos judiciais históricos e recentes. A questão da qualidade concreta da
democracia e do Estado constitucional brasileiro, no plano nacional e local.
Bibliografia
AVRITZER, Leonardo (Coord.). JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA E DEMANDAS DE
JURIDIFICAÇÃO: o Judiciário frente aos outros poderes e frente à sociedade.
Relatório final. Observatório da Justiça Brasileira. Centro de pesquisas. Faculdade
de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Disponível em: http://pt.scribd.com/doc/55840207/Relatorio-Judicializacao-da-
politica-e-demandas-por-juridificacao-o-Judiciario-frente-aos-outros-poderes-e-
frente-a-sociedade#scribd. BARBOSA, Rui. O Direito do Amazonas ao Acre
Setentrional. In: BARBOSA, Rui. Obras completas de Rui Barbosa. Rio de Janeiro:
Ministério da Educação e Cultura. Fundação Casa de Rui Barbosa, 1910. v. XXXVII,
1983. t. V. BERCOVICI, Gilberto. Soberania e constituição: para uma crítica do
constitucionalismo. São Paulo: Quartier Latin, 2008. BICKEL, Alexander M. The
least dangerous branch: the supreme court at the bar of politics. 2. ed. New Haven:
Yale University Press, 1986. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Justiça em
número. Brasília: CNJ, 2014. DAHL, Robert. Democracy and its critics. New Haven:
Yale University Press, 1989. ELY, John Hart. Democracy and distrust: a theory of
judicial review. Cambridge: Harvard University Press, 1980. GRIFFIN, Stephen M.
The Age of Marbury: Judicial Review in a Democracy of Rights. Disponível em:
<http://ssrn.com/abstract=441240 or http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.441240>.
HELD, David. Models of democracy. 2. ed. Cambridge: Polity Press, 1997. HIRSCHL,
Ran. The New Constitutionalism and the Judicialization of Pure Politics Worldwide.
Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=951610>. KELSEN, Hans. Jurisdição
constitucional. Tradução de Alexandre Krug, Eduardo Brandão e Maria Ermantina
de Almeida Prado Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 2007. LEITÃO, Rômulo
Guilherme. “Judicialização da política” e governabilidade democrática no âmbito do
poder local. Dissertação de Mestrado. Universidade de Fortaleza (Unifor), 2008.
Disponível em:
<http://uolp.unifor.br/oul/conteudosite/F106634334/Dissertacao.pdf>. LIMA,
Martonio Mont’Alverne Barreto. Justiça constitucional e democracia: perspectiva
para o papel do Poder Judiciário. Revista da Procuradoria Geral da República,
Brasília, nº 8, p. 81-101, jan./jun. 1996. MAUS,Ingeborg. intitulado Judiciário como
superego da sociedade: o papel da atividade jurisprudencial na "sociedade órfã".
Tradução de Martonio Mont'Alverne Barreto Lima e Paulo Antonio de Menezes
Albuquerque. Disponível em:
<http://novosestudos.uol.com.br/v1/files/uploads/contents/92/20080627_judici
ario_como_superego.pdf>. Acesso em 04.05.2016 MILLER, Russell A. Lords of
Democracy: The Judicialization of Pure Politics in the United States and Germany.
Disponível em:
<http://heinonline.org/HOL/Page?handle=hein.journals/waslee61&div=20&colle
ction=journals&set_as_cursor=0&men_tab=srchresults>. ROUSSEAU, Jean-Jacques.
O contrato social. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. 3. d. São Paulo: Martins
Fontes, 2003. SCHMITT, Carl. O guardião da constituição. Tradução de Geraldo de
Carvalho. Belo Horizonte: Del Rey, 2007. (Coleção Del Rey Internacional).
TUSHNET, Mark. Skepticism About Judicial Review: a perspective from the United
States. Disponível em: <http://ssrn.com/abstract=240588 or
http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.240588>. VIANNA, Luiz Werneck et al. A
Judicialização da política e das relações sociais no Brasil. Rio de Janeiro: Revan,
1999. VIEIRA, Oscar Vilhena. Supremo Tribunal Federal: jurisprudência política. 2.
ed. São Paulo: Malheiros, 2002. WALDRON, Jeremy. The Core of the Case Against
Judicial Review. Disponível em:
<http://philosophyfaculty.ucsd.edu/FACULTY/RARNESON/Courses/Waldroncore.
pdf.>.
17. METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO JURÍDICA, AVALIAÇÃO E
DESENVOLVIMENTO
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Educação, ensino e ensinagem: suas metodologias. Acesso à educação e políticas
públicas na área educacional. A formação de juízes, advogados e membros do
Ministério Público e como ela influencia nas atividades exercidas. A formação dos
profissionais jurídicos e suas influências no acesso à justiça e ao desenvolvimento.
Direito ao desenvolvimento como direito humano e fundamental. Avaliação
educacional como instrumento de formação, regulação e acesso ao
desenvolvimento. Desafios epistemológicos e práticos da avaliação no âmbito da
educação jurídica. Fundamentos e práticas de avaliação. Avaliação para a
aprendizagem, avaliação de instituições escolares e avaliação de políticas públicas.
Formação profissional jurídica e seus desafios em termos de aperfeiçoamento e
avaliação. Desenvolvimento e/ou criação de modelos em avaliação e instrumentos
de medidas para avaliar o desempenho dos cursos jurídicos. Estratégias de
acompanhamento de políticas sociais de espectro mais amplo. Rumos da educação
jurídica e da avaliação no século XXI.
Bibliografia
ABREU, Sérgio França Adorno de. Os Aprendizes do Poder – bacharelismo liberal
na política brasileira. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. BARBULES, Nicholas C. e
TORRES,Carlos Alberto Torres (orgs.). Globalização e Educação: perspectivas
críticas. Trad. Ronaldo Cataldo Costa. Porto Alegre: Artmed Editora,2004.
BOURDIEU, P; PASSERON, J. C. A reprodução: elementos para uma teoria do
sistema educativo. Rio de Janeiro:Francisco Alves, 1975. BRANT, Leonardo Nemer
Caldeira. “O Direito ao Desenvolvimento como Direito Humano”, in Revista
Brasileira de Estudos Políticos. Minas Gerais: UFMG, 1995. CONSTABLE, Marianne.
Law as Language. Critical Analysis of Law: An International Interdisciplinary Law
Review. 1:1 (2014), p. 63-74. CORREA, Leonardo Alves. Existe um conceito jurídico
de desenvolvimento?: notas da proposta de uma teoria jurídica de
desenvolvimento pluridimensional constitucionalmente adequada. Revista Fórum
de Direito Financeiro e Econômico – RFDFE, Belo Horizonte, ano 1, n. 1, p. 269-287,
mar./ago. 2012. DEMO, Pedro. Avaliação sob o olhar propedêutico. Campinas:
Papirus, 1996. DILTHEY, Wilhelm. Filosofia e Educação: textos selecionados. Org.
Maria de Nazaré de Camargo Pacheco Amaral. Trad. Alfred Josef Keller e Maria de
Nazaré de Camargo Pacheco Amaral. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2010.
FRANCO, Magda Pascon Junqueira; SPAGNOL, Rosângela Paiva. Educação jurídica:
uma responsabilidade em contexto com o social. Atualidades Jurídicas – Revista do
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, Belo Horizonte, ano 2, n. 2, p.
125-144, jan./jun. 2012. JONAS, Hans. O Princípio Responsabilidade: ensaio de
uma ética para a civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto e PUC-Rio,
2006. LIBÂNEO, José Carlos e ALVES, Nilda (orgs.). Temas de Pedagogia: diálogos
entre didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012. LIMA, Carolina Alves de Souza.
A conquista da educação como direito fundamental. Revista Brasileira de Estudos
Constitucionais – RBEC, Belo Horizonte, ano 9, n. 32, p. -, maio/ago. 2015. NOBRE
JÚNIOR, Edilson Pereira. A jurisdição constitucional e os direitos fundamentais:
uma análise em torno do direito ao desenvolvimento. A&C – Revista de Direito
Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 11, n. 46, p. 57-74, out./dez.
2011. NOLETO, Mauro Almeida. Metodologia do ensino jurídico e avaliação em
direito. Revista CEJ. v. 2, n. 4, p. 111, abr. 1998. PARO, Vitor Henrique. Educação
como Exercício do Poder: crítica ao senso comum em educação. 3ª edição. São
Paulo: Cortez, 2014. PERRENOUD,Philippe. Avaliação: da excelência à regulação
das aprendizagens - entre duas lógicas. (Trad.) Patrícia Chittoni Ramos. Porto
Alegre: Artmed, 1999. PIMENTA, Selma Garrido e ANASTASIOU, Léa das Graças
Camargos. Docência no Ensino Superior. 4ª edição. São Paulo: Cortez, 2010.
SADEK, Maria Tereza; BENETI, Sidnei Agostinho e FALCÃO, Joaquim. Magistrados:
uma imagem em movimento. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. SADEK, Maria
Tereza. O Ministério Público e a justiça no Brasil. São Paulo, Idesp/Sumaré, 1997.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Por uma Revolução Democrática da Justiça. 3ª
edição. São Paulo: Cortez, 2011. SEN, Amrtya. Desenvolvimento como liberdade,
São Paulo: Companhia das Letras, 1999. SILVA, Janssen Felipe da. Avaliação na
perspectiva formativo-reguladora: pressupostos teóricos e práticos. Porto Alegre:
Mediação, 2010. STRECK, Lênio Luiz. Jurisdição Constitucional e Decisão Jurídica.
3ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013. TYLER, R.W. Avaliando experiências
de aprendizagem. In: Goldberg, M.A.A & SOUZA, C.P. (orgs.). Avaliação de
programas educacionais: vicissitudes controvérsias e desafios. São Paulo:
EPU,1982. TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências
Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas,1995. VIANNA,
Heraldo M. Avaliação Educacional: teoria – planejamento - modelos. São Paulo:
IBRASA, 2000.
18. PODER PÚBLICO E LITIGIOSIDADE
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
1. Estado de Direito e Processo. 1.1. Legalidade, Irretroatividade e Separação de
Poderes como premissas para um Estado de Direito. 1.2. Aptidão para figurar como
parte em litígio como nota característica. 2. Processualidade administrativa e
litigiosidade. 2.1. Fundamentos constitucionais do direito subjetivo a um processo
administrativo. 2.2. Garantias constitucionais do processo administrativo. 2.3.
Processo administrativo e reflexos no âmbito judicial. 3. Fazenda Pública em Juízo.
3.1. Devido processo legal e tratamento diferenciado conferido à Fazenda. 3.2.
Execução contra a Fazenda Pública e Efetividade da Jurisdição. 4. Formas
alternativas de solução de litígios em face do Poder Público. 4.1. Arbitragem. 4.2.
Transação. 5. Verdade e processo. 5.1. Legalidade e dever de busca pela verdade.
5.2. Verdade, certeza e preclusão. 5.3. Verdade e fundamentação de decisões
judiciais.
Bibliografia
BHANDARI, Monica. “Recovery of overpaid VAT and GST and the ‘Passing On’
defence” [2005] Australian Tax Review 229- 246. BUENO, Cassio Scarpinella. O
poder público em juízo. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. CUNHA, Leonardo José
Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 7.ed. São Paulo: Dialética, 2009. EIJSDEN,
Arjo van; DAM, Janco van. The impact of European Law on Domestic Procedural
Tax Law: wrongfully Underestimated? EC TAX REVIEW 2010-5, 2010, Kluwer Law
International BV, The Netherlands, p. 199-209. FISCHER, Peter. La nozione di
giusto processo nel processo tributario. In: In: PIETRO, Adriano (Coord.). Per una
constituzione fiscale europea. Milano: Cedam, 2008, p. 275-300. MACHADO
SEGUNDO, Hugo de Brito. Repetição do tributo indireto: incoerência e
contradições. São Paulo: Malheiros, 2011. MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito.
Still on the Repayment of 'Indirect' Taxes. SSRN Electronic Journals: The English &
Commonwealth Law Abstracts Journal, p. 1-38, 2013. MACHADO, Hugo de Brito.
Direitos Fundamentais do Contribuinte e a Efetividade da Jurisdição. São Paulo:
Atlas, 2010. ______ (Coord.). A prova em questões tributárias. São Paulo: Malheiros,
2014. MARINS, James. Defesa e vulnerabilidade do contribuinte. São Paulo:
Dialética, 2009. NEVIANI, Tarcísio. A Restituição de Tributos Indevidos, seus
problemas, suas incertezas. São Paulo: Resenha Tributária, 1983. PISTONE,
Pasquale (Ed.). Legal Remedies in European Tax Law. Amsterdam: IBFDA, 2009.
TESAURO, Francesco. Giusto processo e processo tributario. In: PIETRO, Adriano
(Coord.). Per una constituzione fiscale europea. Milano: Cedam, 2008, p. 301-354.
VIANA, Juvêncio Vasconcelos. A efetividade do processo em face da Fazenda
Pública. São Paulo: Dialética, 2003. VIANA, Juvêncio Vasconcelos. Novas
considerações acerca da execução contra a Fazenda Pública. Revista Dialética de
Direito Processual n. 5, São Paulo: Dialética, 2003, p. 54 ss.
19. PROCESSO COLETIVO BRASILEIRO NA PERSPECTIVA DOS PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS PROCESSUAIS
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
A emersão dos direitos coletivos como reflexo da sociedade de massa. Direito
coletivo como fator de flexibilização processual. O fenômeno do surgimento, do
incremento e da sedimentação dos processos coletivos no cenário jurídico.
Processo Coletivo: categorias e institutos próprios com relação ao processo
individual. Princípios específicos do processo civil coletivo. Interpretação
constitucional e princípios constitucionais. Aplicação e limites da interpretação
como fator de desenvolvimento e atualização das normas constitucionais. Relação
entre os princípios constitucionais processuais e as peculiaridades da espécie de
processo sobre o qual incidem. O método da interpretação sistemática e evolutiva
dos princípios constitucionais do processo civil: teoria idônea para amoldar sua
interpretação/aplicação aos conflitos que envolvem direitos coletivos. Institutos e
questões relevantes ou controvertidas do processo coletivo à luz dos princípios
constitucionais do processo. Configuração dos princípios constitucionais
processuais no âmbito do processo civil coletivo.
Bibliografia
ALMEIDA, Gregório Assagra de. Direito processual coletivo brasileiro: um novo
ramo do direito processual. São Paulo: Saraiva, 2003. ÁVILA, Humberto. Teoria dos
princípios: da definição à aplicação dos princípios jurídicos. 13. ed. rev. São Paulo:
Malheiros, 2012. BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. O conteúdo jurídico do
princípio da igualdade. 2.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1984. BARBOSA
MOREIRA, José Carlos. O futuro da Justiça: alguns mitos. Revista de Processo, São
Paulo, n. 102, p. 228-238, 2001. BARROSO, Luís Roberto. Interpretação e aplicação
da Constituição. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. BASTOS, Celso Ribeiro; MEYER-
PFLUG, Samantha. A interpretação como fator de desenvolvimento e atualização
das normas constitucionais. In: DA SILVA, Virgílio Afonso (Org.). Interpretação
constitucional. São Paulo: Malheiros, 2005. BUENO, Cassio Scarpinella. As class
actions norte-americanas e as ações coletivas brasileiras: pontos para uma reflexão
conjunta. Revista de Processo, São Paulo, n. 82, p. 92-151, 1996. CAPPELLETTI,
Mauro. Processo, ideologías, sociedad. Tradução de Santiago Sentís Melendo e
Tomás A. Banzhaf. Buenos Aires: EJEA, 1974. CARPI, Federico. Note in tema di
tecniche di attuazione dei diritti. Rivista trimestrale di Diritto e Procedura Civile,
ano XLII, n. 1, p. 110-122, mar./1988. DINAMARCO, Pedro da Silva. Ação civil
pública. São Paulo: Saraiva, 2001. ESPÍNDOLA, Ruy Samuel. Conceito de princípios
constitucionais. 2. ed. rev. atua. amp. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002.
GIUSSANI, Andrea. Studi sulle “class actions”. Padova: CEDAM, 1996. GOMES
JÚNIOR. Luiz Manoel. Ação popular: aspectos polêmicos. Rio de Janeiro: Forense,
2001. GRINOVER, Ada Pelegrini. As garantias constitucionais do processo nas
ações coletivas. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São
Paulo, v. 82, p. 180-197, 1987.
20. REGULAÇÃO E FOMENTO EMPRESARIAL E DESENVOLVIMENTO
SOCIOECONÔMICO BRASILEIRO
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
Constitucionalização do direito privado. O papel das regras e princípios
constitucionais. Influência dos Preceitos Constitucionais da dignidade da pessoa
humana, da função social da empresa e da livre iniciativa no Direito Empresarial.
Dirigismo Contratual. Princípios do Direito Empresarial. Papel econômico-social da
empresa no Estado Democrático de Direito. Estudos de Casos no Direito
Comparado.
Bibliografia
ATIYAH, P.S. The Rise and Fall of Freedom of Contract. Nova Iorque: Claredon
Press/ Oxford, 1979. BERCOVICI, Gilberto. Soberania e constituição: para uma
crítica do constitucionalismo. São Paulo: Quartier Latin, 2008. BERCOVICI, Gilberto.
Constituição econômica e desenvolvimento – uma leitura a partir da Constituição
de 1988.São Paulo: Malheiros, 2005. BERCOVICI, Gilberto; LIMA, Martônio
Mont’alverne Barreto; MORAES FILHO, Filomeno; SOUZA NETO, Cláudio Pereira.
Teoria da constituição – estudos sobre o lugar da política no direito constitucional.
Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2003. CALERO, Fernando Sánchez. Princípios de
Derecho Mercantil. 10. ed. Madrid: Thomson-Aranzadi, 2005. CANOTILHO, J. J.
Gomes. Direito constitucional. 5. ed. Coimbra: Almedina, 2005. CANOTILHO, J. J.
Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 4. ed. Coimbra: Almedina,
2001. CUNHA FILHO, Francisco Humberto. Identificação e importância dos
princípios na vigente constituição do Brasil. Pensar, Fortaleza, n. 12, p.57-65, mar.
2007. COASE, Ronald. The firm, the market and the law, Chicago: University of
Chicago Press, 1990. DWORKIN, Ronald. Taking rights seriously. Cambridge:
Massachussets: Harvard University Press, 1978. DWORKIN, Ronald. Uma questão
de princípio. Tradução de Luís Carlos Borges. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes,
2001. FARIA, José Eduardo (Org.). Regulação, direito e democracia. São Paulo:
Editora Fundação Perseu Abramo, 2002. FARIA, José Eduardo. O direito na
economia globalizada. São Paulo: Malheiros, 2004. FERREIRA, Sérgio de Andréa.
Direito da regulação econômica: a experiência brasileira. In: Stvdia lvridica 73,
colloquia 12 – Universidade de Coimbra. Globalização e direito. Coimbra: Coimbra
Editora, 2003. FIORI, José Luiz (Org.). Poder e dinheiro: uma economia política da
globalização. Petrópolis: Vozes, 1997. KEYNES, Jonh Maynard. Teoria geral do
emprego, do juro e da moeda (General theory of employment, interest and Money).
Tradução de CRUZ, Mário Ribeiro da. São Paulo: Editora Atlas, 1992. GOMES,
Orlando, Contratos. 20ª ed., Rio de Janeiro: Forense, 2000. GRAU, Eros Roberto. A
ordem econômica na Constituição de 1988. 3ª ed. São Paulo: Malheiros, 1997.
HAYEK, Friedrich A. von. Law, legislation and liberty. Chicago: The University of
Chicago Press, 1981. HUSNI, Alexandre. Empresa socialmente responsável – uma
abordagem jurídica e multidisciplinar. São Paulo: Quartier Latin, 2007. NERY, Rosa
Maria de Andrade (Coord.). Função do direito privado no atual momento histórico.
São Paulo: Revistas dos Tribunais, 2006. v. 1. PINHEIRO, Armando Castelar e
SADDI, Jairo. Direito, economia e mercados. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2005.
POSNER, Richard. Economic analysis of law. 6. ed. New York: Aspen Publishers,
2003. REICH, Robert. Supercapitalism. The transformation of business, democracy,
and everyday life. New York: Alfred A. Knopf, 2007. SADDI, Jairo. Crédito e
Judiciário no Brasil: Uma análise de Direito e Economia. São Paulo: Quartier Latin,
2006. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Schwarcz, 2000.
SZTAJN, Rachel. Teoria jurídica da empresa. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008. SZTAJN,
Rachel e ZYLBERSZTAJN, Decio. Direito & economia. Análise econômica do direito
e das organizações. Rio de Janeiro, Campus, 2005. URÍA, Rodrigo. Derecho
Mercantil. Madrid: Marcial Pons, 1995. VENÂNCIO FILHO, Alberto. A Intervenção
do Estado no Domínio Econômico. Renovar, Rio de Janeiro, 1998.
21. TEORIA DA DEMOCRACIA
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
A presente disciplina se propõe a apresentar uma breve história da democracia,
mediante a qual seja possível traçar os vários momentos e sociedades nas quais o
modelo foi adotado (ainda que parcialmente). Na sequência, serão discutidas as
principais teorias da democracia, como forma de isolar os fundamentos daquilo
que hoje se compreende por tal conceito, com o intuito de buscar um
aprimoramento que supere a dicotomia entre democracia direta e indireta e
absorva adequadamente a questão da representatividade e da participação. Com
esse intuito, será discutida uma nova perspectiva da democracia, que possa ser
utilizada para promover uma reconceituação do Estado Democrático de Direito. A
partir de uma contextualização histórica, promover-se-á uma releitura dos
fundamentos (materiais e formais) de tal modelo de Estado, abrindo margem para
que se possa estudar como superar as principais críticas ao modelo democráticos e
quais as perspectivas que a democracia oferece para o século XXI.
Bibliografia
ARON, Raymond. Democracia y totalitarismo. Barcelona: Editora Seix Barral, 1968.
DAHL, Robert. A democracia e seus críticos. São Paulo: Editora WMF Martins
Fontes, 2012. GOYARD-FABRE, Simone. O que é democracia. São Paulo: Martins
Fontes, 2003. HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 2003. _____. A ética da discussão e a questão da verdade. São Paulo:
Editora WMF Martins Fontes, ARON, Raymond. Democracia y totalitarismo.
Barcelona: Editora Seix Barral, 1968. DAHL, Robert. A democracia e seus críticos.
São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2012. GOYARD-FABRE, Simone. O que é
democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2003. HABERMAS, Jürgen. Direito e
democracia. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. _____. A ética da discussão e a
questão da verdade. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013. _____. A
inclusão do outro. São Paulo: Edições Loyola, 2007. _____. Mudança estrutural da
esfera pública. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. _____. Teoria do agir
comunicativo. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2008. FERRAJOLI, Luigi.
Democracia y Garantismo. Madri: Editorial Trotta, 2010. HÖFFE, Otfried. A
Democracia no Mundo de Hoje. São Paulo: Martins Fontes, 2005. KELSEN, Hans. A
democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2003. MORAIS, Jose Luis Bolzan. A
subjetividade do tempo. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1998. OBER, Josiah.
Democracy and knowledge. Princeton: Princeton University Press, 2008. _____.
Démokratia. Princeton: Princeton University Press, 1996. _____. Mass and elite in
democratic Athens. Princeton: Princeton University Press, 1989. OBER, Josiah.
Origins of democracy in Ancient Greece. Los Angeles: University of California Press,
2006. OMMATI, José Emílio Medauar. Liberdade de Expressão e Discurso de Ódio
na Constituição Federal de 1988. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2012. PITTÉRI,
Daniele. Democrazia Elettronica. Roma: Laterza, 2007. ROSENFIELD, Denis. Justiça,
democracia e capitalismo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. _____. O que é democracia?
São Paulo: Brasiliense, 2008. SEN, Amartya. Desenvolvimento como liberdade. São
Paulo: Companhia das Letras, 2000. _____. El Valor de la Democracia. Madri: El Viejo
Topo, 2009. _____. La Democrazia degli Altri. Milão: Oscar Mondadori, 2004. _____. As
pessoas em primeiro lugar. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. SLYE, Ronald.
Democracia Deliberativa e Derechos Humanos. Barcelona: Gedisa, 2004.
22. TEORIA DO PROCESSO DEMOCRÁTICO
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
A presente disciplina tem por objetivo apresentar os fundamentos do direito
processual democrático. Para tanto, apresentar-se-á a origem histórica do direito
processual, discutindo-se como ele ganhou autonomia em relação ao direito
material. A partir disto, far-se-á uma ampla retrospectiva sobre as principais
teorias do direito processual, demonstrando como elas se firmaram em cada
contexto histórico. Na sequência, apresentar-se-á a matriz teórica do processo
como relação jurídica, como sendo o fundamento da perspectiva processual ainda
hoje dominante no Brasil, com o intuito de demonstrar que seus limites intrínsecos
impedem que ela comporte as contribuições teóricas do Estado Democrático de
Direito. Partindo de tal entendimento, discutir-se-á a matriz teórica do modelo
constitucional do processo, abrindo possibilidade de analisar os direitos
fundamentais processuais em seu bojo, bem como as perspectivas democráticas
que ela oferece ao direito processual. Por fim, será analisada a doutrina e a
legislação estrangeira, com o objetivo de estabelecer em que ponto se encontra a
discussão a nível internacional, avaliando eventuais possibilidades de aplicação
das contribuições teóricas à realidade nacional.
Bibliografia
ANDOLINA, Ítalo; VIGNERA, Giuseppe. I fondamenti costituzionali della giustizia
civile: Il modello costituzionale del proceso civile italiano. 2. ed. Torino: G.
Giappichelli Editore, 1997. BARROS, Flaviane de Magalhães. [Re]forma do processo
penal: comentários críticos dos artigos modificados pelas Leis n. 11.690/08, n.
11.719/08 e n. 11.900/09. 2. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2009. ______. O modelo
constitucional de processo e o processo penal: a necessidade de uma interpretação
das reformas do processo penal a partir da Constituição. In: OLIVEIRA, Marcelo
Andrade Cattoni de; MACHADO, Felipe Daniel Amorim (Coord.). Constituição e
processo: a contribuição do processo ao constitucionalismo democrático
brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey Editora, 2009. p.331-345. BÜLOW, Oskar von.
La teoria de las excepciones procesales y los presupuestos procesales. Buenos
Aires: Ediciones Jurídicas Europa - América, 1964. Traducción de Miguel angel
Rosas Lichtschein. ______. Statutory law and the judicial function. American Journal
of Legal History n° 39, 1995. CAPPELLETTI, Mauro; GARTH, Briant. Acesso à
Justiça. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris Editor, 2002. Tradução de Ellen Gracie
Northfleet. ¬¬¬¬¬CARNELUTTI, Francesco. Sistema de direito processual civil. São
Paulo: Lemos e Cruz, 2004. CASTILLO, Niceto Alcalá-Zamora y. La influencia de
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Giuffrè, 1993. COUTURE, Eduardo J. Fundamentos do direito processual.
Florianópolis: Conceito Editorial, 2008. DINAMARCO, Candido Rangel. A
instrumentalidade do processo. São Paulo: Malheiros, 2008. FAZZALARI, Elio.
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GONÇALVES, Aroldo Plínio. Técnica processual e teoria do processo. Rio de Janeiro:
AIDE Editora, 1992. LEAL, André Cordeiro. O contraditório e a fundamentação das
decisões no direito processual democrático. Belo Horizonte: Mandamentos, 2002.
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Faculdade de Ciências Humanas/FUMEC, 2008. MARTINS, Rui Cunha; CARVALHO,
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ponto cego do direito: the brazilian lessons. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris,
2010. MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina,
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crítica das reformas processuais. Curitiba: Juruá, 2009. STRECK, Lenio Luiz.
Hermeneutica, constituição e processo, os de “como discricionariedade não
combina com democracia”: o contraponto da resposta correta. In: CATTONI DE
OLIVEIRA, Marcelo Andrade; MACHADO, Felipe Daniel Amorin (Coord.).
Constituição e processo: a contribuição do processo ao constitucionalismo
democrático brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey Editora, 2009. p. 03-27. TARUFFO,
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Revista da Faculdade de Direito da UFPR, v. 36, p. 27-48, 2001.
23. TEORIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
1. Teoria do Direito e Teoria dos Direitos Fundamentais. Positivismo, positivismo
inclusivo, positivismo exclusivismo, interpretativismo e teorias argumentativas. 2.
Direito, Moral e Valores. 3. Expressão normativa dos Direitos Fundamentais.
Princípios, regras e postulados. 4. Os limites e as colisões de direitos fundamentais.
5. Teoria do Estado, Teoria dos Direitos Fundamentais e Desenvolvimento. 6. A
Teoria dos Direitos Fundamentais no Brasil.
Bibliografia
ANDRADE, José Carlos Vieira de. Os Direitos Fundamentais na Constituição
Portuguesa de 1976, Coimbra: Almedina, 2005. ALEXY, Robert - Teoria dos
Direitos Fundamentais. Trad. Virgílio Afonso da Silva. São Paulo: Malheiros, 2009.
CANARIS, Claus-wilhelm. Direitos Fundamentais e Direito Privado. Porto:
Almedina, 2006. FACCHINI NETO, Eugênio. Reflexões histórico-evolutivas sobre a
constitucionalização de direito privado. In: SARLET, Ingo Wolfgang. Constituição,
direitos fundamentais e direito privado. Porto Alegre: 2003, p. 11-60. Guerra Filho,
Willis S. Processo Constitucional e Direitos Fundamentais, 6ª. ed., São Paulo:SRS,
2009 LUÑO, Antonio Enrique Pérez. Derechos Humanos, Estado de Derecho yu
Constitución, 5ª ed., Madrid: Tecnos, 1995 MAMANI, Fernando Huanacuni. Vivir
bien/Buen vivir. Filosofia, políticas, estratégias y experiências regionales. 4°
edicion. La Paz, Bolivia: 2010. MIRANDA, Jorge. Manual de Direito
Constitucional,Vol. IV.4ª ed, Coimbra: Coimbra Editora. MONTEIRO, Antonio Pinto;
NEUNER, Jörg; SARLET, Ingo. Direitos Fundamentais e Direito Privado: uma
perspectiva de Direito comparado. Porto: Almedina, 2007. PISARELLO, Gerardo.
Los derechos sociales y sus garantias. Elementos para una reconstrución, Madrid:
Trotta, 2007. RODOTÀ, Stefano. A vida na sociedade de vigilância: a privacidade
hoje. Maria Celina Bodin (Org.). Danilo Doneda e Luciana Cabral Doneda (Trad).
Rio de Janeiro:Renovar, 2008. SARMENTO, Daniel. A vinculação dos particulares
aos direitos fundamentais: o debate teórico e a jurisprudência do STF. In: LEITE,
George Salomão; SARLET, Ingo Wolfgang; CARBONELL, Miguel(org). Direitos,
deveres e garantias fundamentais. Salvador: Jus Podivum, 2011, p. 285-323.
________, Daniel. Direitos fundamentais e relações privadas. Rio de Janeiro: Lúmen
Júris, 2004. SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma
teoria geral dos direitos fundamentais na perspectiva constitucional. 12a ed. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2015. ________, Ingo Wolfgang (org.). Constituição,
direitos fundamentais e direito privado. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2003.
SILVA, Virgílio Afonso da. A constitucionalização do direito: os direitos
fundamentais nas relações entre particulares. São Paulo: Malheiros, 2005.
STEINMETZ, Wilson. A vinculação dos particulares a direitos fundamentais. São
Paulo: Malheiros, 2005 UBILLOS, Juan Maria Bilbao. La eficacia de los derechos
fundamentales frente a particulares, Madrid: Centro de Estudios Constitucionales,
1997.
24. TEORIA DOS PRECEDENTES
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
O novo papel dos precedentes na Teoria do Direito contemporâneo. Civil law e no
common law: aproximações e diferenciações. Equívocos comuns na teoria e na
prática dos precedentes no Brasil. Distinção entre precedente, jurisprudência,
súmula e caso julgado. Aspectos dos precedentes: de definição, sistemáticos,
pragmáticos e de justificação. Os paradigmas teóricos de compreensão:
normativista, contextualista e sistêmico. Precedentes e sistema jurídico.
Precedentes judiciais e extrajudiciais. As funções dos precedentes. Uso, vinculação,
superação e não aplicação de precedentes: dos velhos métodos positivistas a uma
compreensão hermenêutica.
Bibliografia
ALEXANDER, Larry A.; SHERWIN, Emily L. Precedent. in
<http://ssrn.com/abstract=591666> acessado em 21 ago. 2012. ABBOUD,
Georges. Súmula vinculante versus precedentes: notas para evitar alguns enganos.
REPRO: revista de processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, 11/2008. p. 218 a
230.v.33 fas.165. ATAÍDE JÚNIOR, Jaldemiro Rodrigues de. Precedentes
Vinculantes e irretroatividade do direito no sistema processual brasileiro. Curitiba:
Juruá,2012. BERMEJO, J.M. Pérez. Coherencia y sistema jurídico. Madrid: Marcial
Pons, Ediciones Jurídicas y Sociales, 2006. BUSTAMANTE, Thomas da Rosa de.
Teoria do precedente judicial: a justificação e aplicação de regras jurisprudenciais.
São Paulo: Noreses, 2012. CAPPALLI, Richard B. The American Common Law
Method. New York: Transnational Publishers inc., 1996. CLAUS, Laurence.
Montesquieu’s mistakes and the true meaning of separation. Oxford Journal of
Legal Studies. Vol. 25. N° 3 (2005), 419-451. CHAMBERLAIN, Daniel Henry. The
Doctrine of Stare Decisis: its reasons and its extent. New York: Baker, Voorhis & Co,
Publishers, 1885. COLE, Charles D. Stare decisis na cultura jurídica dos Estados
Unidos. O sistema de precedente vinculante do common law. Revista dos tribunais.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 06/1998. p. 11 a 21.v.87 fas.752. _______.
Precedente judicial - a experiência americana. REPRO: revista de processo. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 10/1998 A 12/1998. p. 71 a 86.v.23 fas.92.
DUXBURY, Neil. The nature and the authority of precedent. Cambridge: Cambridge
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São Paulo: RT, 2010. OLLERO, Andrés. Igualdad en la aplicación de la ley y
precedente judicial. Madrid: Centro de Estudios Políticos y cosntitucionales, 2005.
RAMIRES, Maurício. Crítica à aplicação de precedentes do Direito brasileiro. Porto
Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2010. SCHEB, John M., SCHEB II, John, M. An
introduction to the american legal system. 2.ed. Austin: Wolters KLuwer, 2010.
SCHWABE, Jügen. Cinqüenta anos de jurisprudência do Tribunal Constitucional
Alemão. Org. Leonardo Martins. Trad. Beatriz Hennig e outros. Montevideu:
Fundação Konrad – Adenauer – Stiftung, 2005. SELLERS , Mortimer N.S. The
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Theory of the precedent – from analytical positivism to a post-analytical
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Consenso: Constituição Hermenêutica e teorias discursivas. São Paulo: Saraiva,
2011. STRECK, Lenio Luiz. ABBOUD, Georges. O que é isto – precedente judicial e as
súmulas vinculantes? Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2013. TARANTO, Caio
Márcio Gutterres. Precedente Judicial: Autoridade e Aplicação na jurisdição
constitucional. Rio de Janeiro: Forense, 2010. TARUFFO, Michele. Precedente e
giurisprudenza. Editoriale Scientifica, 2007. _______. Observações sobre os modelos
processuais de Civil Law e de common Law. in Revista de Processo. São Paulo:
Revista dos Tribunais, abril-junho de 2003, ano 28, p. 141-158, n. 110.
25. TRIBUTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL
45 horas-aula – 15 encontros semestrais
Ementa
A disciplina estuda o regime jurídico e as funções do tributo, especialmente as
funções extrafiscais, com destaque para a utilização do tributo como instrumento
para promover a redução das desigualdades regionais, e os conflitos que daí
decorrem, conhecidos como guerra fiscal. Estuda também os dispositivos da
Constituição Federal de 1988 que preconizam a redução das desigualdades
econômicas, inclusive o que impõe a uniformidade dos tributos federais mas
ressalva a possibilidade de concessão, pela União, de incentivos fiscais destinados
a promover o equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico, bem como o
dispositivo que exige lei complementar para regular a forma como, mediante
deliberação dos Estados e do Distrito Federal, isenções, incentivos e benefícios
fiscais serão concedidos e revogados.
Bibliografia
AVI-YONAH, Reuven S. Os Três Objetivos da Tributação, em Direito Tributário
Atual, revista do IBDT/Dialética, São Paulo, 2008, nº 22, págs. 7 a 29. BALEEIRO,
Aliomar. Direito Tributário Brasileiro, Forense, Rio de Janeiro, 1970, e Limitações
Constitucionais ao Poder de Tributar, Forense, Rio de Janeiro, 1977. BECKER,
Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário, Saraiva, São Paulo, 1963.
BIELSA, Rafael. Estúdios de Derecho Público - II Derecho Fiscal, Depalma, Buenos
Aires, 1951. BUJANDA, Fernando Sainz. Lecciones de Derecho Financeiro,
Universidad Complutense, Madri, 1988. CASÁS, José Osvaldo. Derechos y Garantías
Constitucionales del Contribuyente, AdHoc, Buenos Aires, 2002. COURTOIS, Pierre.
L’impôt Sur les Grandes Fortunes, Libraires Techniques, Paris, 1982. COUTINHO,
João Hélio de Farias Moraes. A legitimidade dos incentivos fiscais num contexto de
guerra fiscal, Fasa, Recife, 2013. COSTA, Alcides Jorge. Guerra Fiscal e Modulação
dos Efeitos das Decisões do STF, em Grandes Questões Atuais de Direito Tributário,
Dialética, São Paulo, 2012, págs. 9 a 11. ELALI, André. Incentivos fiscais
internacionais, Quartier Latim, São Paulo, 2010. FARIA, Luiz Alberto Gurgel de. A
extrafiscalidade e a concretização do princípio da redução das desigualdades
regionais, Quartier Latin, São Paulo, 2010. FRANCO, Adonilson. A “Guerra Fiscal” na
Reforma Tributária, Revista Brasileira de Direito Tributário e Finanças Públicas,
Magister/CEU, Porto Alegre/São Paulo, nº 08, maio/junho de 2008, págs. 05/21.
JARACH, Dino: Finanzas Públicas y Derecho Tributario, 2ª ed., Abeledo-Perrot,
Buenos Aires, 1996. MACHADO, Hugo de Brito, Direitos Fundamentais do
Contribuinte e a Efetividade da Jurisdição, Atlas, São Paulo, 2009. ______. As taxas no
direito brasileiro, Boletim da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra,
Coimbra, 2001. ______. Imposibilidad de tributo sin determinación, em Paulo de
Barros Carvalho (Director), Tratado de Derecho Tributário, Palestra Editores,
Lima, 2003. ______. Proibição da Guerra Fiscal e a Redução das Desigualdades
Regionais, em Grandes Questões Atuais do Direito Tributário, Dialética, São Paulo,
2011, vol. 15. MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Guerra Fiscal e Efeitos das
Decisões do STF, em Grandes Questões Atuais de Direito Tributário, Dialética, São
Paulo, 2012, págs. 167 a 181 MALHERBE, Jacques. Ascensão e Queda dos
Incentivos Fiscais no Cenário Internacional, em Direito Tributário Atual, revista do
IBDT/Dialética, São Paulo, 2008, nº 23, págs. 50 a 71. MELO, José Eduardo Soares
de. ICMS – Guerra Fiscal – Operações Interestaduais e Direito a Crédito,
Importações por conta e ordem. Resolução nº 31/2012 do Senado. Comércio
Eletrônico, em Grandes Questões Atuais de Direito Tributário, Dialética, São Paulo,
2012, págs. 201 a 236. MOLINA, Pedro M. Herrera: Capacidad Económica y Sistema
Fiscal, Marcial Pons, Madrid, 1998; Derecho Tributario Antiental, Marcial Pons,
Madrid, 2000; Precios Públicos como Recurso Financiero, Civitas, Madrid, 1991.
NABAIS, José Casalta. Direito Fiscal, 5ª ed., Almedina, Coimbra, 2010. NEUMARK,
Fritz: Problemas Economicos y Financeiros Del Estado Intervencionista, tradução
de José Maria Martin Oviedo, Ediciones de Derecho Financeiro, Madrid,
1964;Principios de la Imposición, tradução de Luis Gutiérrez Andrés, IEF,
Madridd/Barcelona, 2000. PRADO, Sérgio; CAVALCANTI, Carlos Eduardo G. A
guerra fiscal no Brasil, IPEA, Brasília, 2000. SANTOS, José Carlos Gomes. Incentivos
fiscais ao investimento em contexto de subdesenvolvimento e competição regional:
o caso moçambicano, Almedina, Coimbra, 2005. TIPKE, Klaus: Moral Tributaria del
Estado y de los Contribuyentes, trad. Pedro M. Herrera Molina, Marcial Pons,
Madrid/Barcelona, 2002.