Embarque FerroviárioDesafios do Setor e Oportunidades,
“Vantagens e Desvantagens”
Painel I
Desestatização do setor ferroviário
O Sistema de Logística Integrado – VLI
Desafios do Setor e Oportunidades, “Vantagens e Desvantagens”
Gestão de Seguros
A inclusão da Rede Ferroviária Federal
S.A. no Programa Nacional de
Desestatização através do Decreto n.º
473/92, propiciou o início da
transferência de suas malhas para a
iniciativa privada, durante um período
de 30 anos, prorrogáveis por mais 30.
Esse processo também resultou na
liquidação da RFFSA, a partir de
07/12/99. Atualmente a extensão da
malha concedida é de 29.075 km e está
discriminada no quadro ao lado
Desestatização do setor ferroviário
MALHAS FERROVIA KM
MA/PA Estrada de Ferro Carajás 978
PR Estrada de Ferro Paraná Oeste 248
ES/MG Estrada de Ferro Vitória Minas 895
Centro Leste Ferrovia Centro Atlântica 7.223
Norte Sul Ferrovia Norte Sul - Tramo Central 856
Norte Sul Ferrovia Norte Sul - Tramo Norte 74
Tereza Cristina Ferrovia Tereza Cristina 163
Nordeste Ferrovia Transnordestina - FTL 4.295
Sudeste MRS 1.686
MS/MT Rumo Malha Norte 735
OESTE Rumo Malha Oeste 1.973
Paulista Rumo Malha Paulista 2.055
Sul Rumo Malha Sul 7.223
TOTAL 29.075
FONTE: Declaração de Rede 2017
A malha ferroviária foi dividida
em cinco blocos privatizadas para
11 operadoras
Desestatização do setor ferroviário
FONTE: DNIT – Banco de Informações e mapas de transporte
Distribuição da Malha
1º BlocoFCA
ALL
2º BlocoFerroban
CFN
3º BlocoMRS
Novoeste
4º BlocoEFC
EFVM
5º Bloco
Ferronorte
Forroeste
EFTC
O Sistema de Logística Integrado da VLI
+ de 7.500empregados
3portos próprios e
3portos administrados+ de 9 bilhões
investidos (2014/2019)
8 terminaisintermodais
5 corredoreslogísticos
Ferrovia Norte SulFerrovia Centro
Atlântica
Presente em mais
de 300municípios
e 10estados
Volume de portos
em 2018: 38.512milhões de toneladas
Volume de ferrovias em 2018:
38.378 bilhões de TKU
700Locomotivas
+ de 24 milvagões
+ de 8.000 kmde ferrovia
O Sistema de Logística Integrado da VLI
Terminal Integrador
ALL (2019)
EFC
EFVM
ALL
Porta de Terceiros
Porto Próprio
FCA
FNS
MRS
O Sistema de Logística Integrado da VLI
CORREDOR CENTRO-SUDESTE
Atualmente este corredor é uma
das principais rotas de exportação
do Brasil. É importante para a
movimentação de fertilizantes,
combustíveis, fosfatos e para o
escoamento de soja e açúcar por
meio do Complexo Portuário de
Santos.
Estados de abrangência: Goiás,
Minas Gerais, São Paulo e Distrito
Federal.
O Sistema de Logística Integrado da VLI
CORREDOR CENTRO-NORTE
Com posição geográfica
privilegiada, este corredor contribui
para o desenvolvimento da nova
fronteira agrícola do país.
Possibilita o escoamento de grãos,
gusa e farelo por meio do Porto de
São Luís e viabiliza o transporte de
combustíveis, celulose e minerais.
Estados de abrangência: Pará,
Maranhão, Tocantins e Ceará.
O Sistema de Logística Integrado da VLI
CORREDOR CENTRO-LESTE
Possui um fluxo logístico
privilegiado, com grande vocação
para o mercado siderúrgico e de
grãos. Tem expressiva capacidade
de escoamento e armazenamento
de produtos agrícolas, siderúrgicos,
carvão, fertilizantes, combustíveis e
toretes de madeira.
Estados de abrangência: Minas
Gerais e Espírito Santo
O Sistema de Logística Integrado da VLI
CORREDOR MINAS-RIO
Localizado no sudeste do Brasil, o
corredor tem capacidade de
transporte para insumos minerais
como calcário e clínquer. Assim,
estimula o mercado interno nessa
importante região do país.
Estados de abrangência: Minas
Gerais e Rio de Janeiro
O Sistema de Logística Integrado da VLI
CORREDOR MINAS-BAHIA
Rota logística para a exportação de
grãos, minerais e toretes de
madeira.
Estados de abrangência: Minas
Gerais, Bahia, Ceará e Sergipe.
Desafios do Setor
28,6325,88
31,60
21,57
28,4826,56
12,55
36,22
13,58 12,66 13,79 14,66
27,68
22,61
27,63
12,20
18,6120,39
8,96
16,85
13,1011,12
12,70 13,21
EFC EFPO EFVM FCA FNSTN FTC FTL MRS RMN RMO RMP RMS
VMC x VMP (Km/h)
Velocidade Média de Percurso (VMP) Velocidade Média Anual Comercial (VMC)
Padrão Inadequado de Operação: Linhas singelas; Excesso de passagens de nível nos
centros urbanos; Elevado número de dormentes inservíveis; Necessidade de adequação
das obras de artes frente as novas composições; Áreas de Invasão; e Passagem por
áreas de preservação ambiental ou indígenas ou quilombolas.
Fonte: SAFF/SIADE 2014 a 2018
Desafios do Setor
Obrigações da Concessionária: Cumprir metas anuais de produção e redução de
acidentes; Manter as condições de segurança operacional; Guardar por 12 meses o
material rodante sucateado que venha a ser devolvido; No caso de bens sucateados, a
concessionária deve substituir por outro nas mesmas condições de conservação.
4 4 3 3 23
11
37
12
3 2 3 2 2
2621 23 23 25
19
48 7 79
6
19
30 30
48
7066
61 62
7 8 6 7 75 63 3 3
23
40
1923 23
16
23
1612
1517
2923 23
19
2014 2015 2016 2017 2018
Índice de Acidentes(acidentes por milhão de trem.km)
EFC EFPO EFVM FCA FNSTN FTC FTL MRS RMN RMO RMP RMS Fonte: SAFF/SIADE 2014 a 2018
Desafios do Setor
Direito de Passagem: Existem ferrovias com competitividade internacional, porém as
vezes ligadas a outras de infraestrutura inferior; Nem todas as concessionárias tiveram
melhoras significativas; Os índices de produtividade ainda estão menores que os
padrões internacionais.
Fonte: SAFF/SIADE 2018
Concessionárias Concessionárias VisitadasProdução em Tráfego Mútuo e
Direito de Passagem (milhares de TKU)
EFC FNSTN, FTL, FCA 5.075
EFPO RMS 89.324
EFVM FCA, MRS 776.924
FCA EFVM, MRS, RMP 9.663.875
FNSTN EFC, FNSTC, FTL 4.601.598
MRS EFVM, FCA, RMP 2.138.214
RMN MRS, RMP 20.800.210
RMO MRS, RMP, RMS 112.614
RMP FCA, MRS, RMN, RMO, RMS 1.511.419
RMS EFPO, MRS, RMO, RMP 98.279
Oportunidades
Aproximadamente ¼ dos atuais clientes utilizam a ferrovia a menos de 5 anos e sua
avaliação de percepção dos serviços é boa;
Possibilidade de incremento na participação da matriz de transporte a médio e longo
prazos considerando a melhoria dos terminais de transbordo e novas concessões;
Os níveis de eficiência devem ser aumentados para que o mercado se volte em grande
escala para este modal;
Construção de novos terminais integradores eficientes; e
Utilização de inteligência/tecnologia para gestão do negócio
Oportunidades
RESULTADOS
Menostempo de operação
• Redução de investimentos de clientes em vagõese locomotivas
• Redução de investimentos dos clientes em estoques e custos operacionais
• Aumento do volume transportado
90%
ANTES
PORTOS
Diversos pontos de carregamento em
terminais ineficentes.
Horas paracarregar80 vagões64,7
DEPOIS
Único ponto de carregamento,
moderno e eficiente
Horas paracarregar80 vagões06,2
PORTOS
O TI Araguari é um dos melhores exemplos de integração a favor da velocidade e da redução de custos.
Nosso grande diferencial:o conceito de logística integrada
Oportunidades
Envio de alerta por
SMS e E-mail
Aviso dePrecipitação Acumulada
Mapa de Alerta
Envio de Boletim
Meteorológico
Alerta Sonoro
Aviso Meteorológico
Ferramentas
Tomada de Decisão Rápida (Prevenção de Acidentes)
Sistema Integrado de Gestão Ambiental – SIGA,
possui cadastro georeferenciado de ativos,
elementos ambientais e recursos para
atendimento a emergência.
Oportunidades
Oportunidades
• Criar plataforma de acesso as informações coletadas, onda cada área respectiva utiliza-se das informações
• Integração com o sistema de gestão de ativos, com intuito de criar novas demandas de invasões para serem inspecionadas
• Identificação de novas invasões com alertas• Fluxo direto com Segurança Empresarial e Jurídico para
tratativa de novas invasões
Aplicação de Inteligência artificial nas imagens a fim dedetectar novas construções e ocupações indevidas. Rail Viewbuscando:• Mapeamento de invasões• Monitoramento de via• Informações centralizadas
SistemasConectados
Nice to have
Core
Rail View VLI: Visão computacional aplicada a ferrovia, monitoramento de anomalias em toda faixa de
domínio, utilizando inteligência artificial, ensinando o sistema a reconhecer objetos.
Vantagens e Desvantagens
Vantagens Desvantagens
Menor custo de transportes para grandes distâncias Necessidade maior de transbordos
Adequação para produto de baixo valor agregado e altadensidade
Via Permanente singela
Eficiência Energética Elevado número de passagens de nível
Amplitude de vagões para atender a diversidade dosprodutos
Pouco competitivo para pequenas distâncias
Menor influência sob questões atmosféricas Baixa flexibilidade pela rigidez dos horários
Sem impacto durante greve de combustível Altos custos de investimentos iniciais
Eficaz em termos energéticosImpossibilidade de alteração de rotas frente a bloqueios emanifestações
Investimento em tecnologias Política de Controle de Qualidade (Produtos Agrícolas)
Novo Marco Regulatório (Frete Mínimo) Limitações das extensões da malha férrea
Gestão de Seguros
RESOLUÇÃO Nº 4.624, DE 5 DE MARÇO DE 2015 (ANTT)
DAS OBRIGAÇÕES DA CONCESSIONÁRIA: Estabelecer a ANTT como cossegurada de
todos os seguros, de acordo com a característica, finalidade e titularidade dos bens
envolvidos.
DAS GARANTIAS E DOS RISCOS COBERTOS - Art. 4º Os seguros contratados pelas
concessionárias deverão englobar necessariamente as seguintes modalidades:
I – Responsabilidade Civil do Transportador Ferroviário – Carga (RCTF-C)
I. Colisão, e/ou capotagem, e/ou abalroamento, e/ou tombamento, e/ou descarrilamento;
II. Incêndio ou explosão, no(s) vagão(ões) ou na composição ferroviária;
III. Incêndio ou explosão, nos depósitos, armazéns ou pátios usados pelo segurado, ainda que os ditos bens
ou mercadorias se encontrem fora da composição ferroviária;
IV. Operações de carga e descarga, com ou sem içamento/descida, por ele efetuadas.
Parágrafo único: O seguro de que trata o caput não poderá ser contratado coletivamente.
Gestão de Seguros
II – Responsabilidade Civil Geral
O Seguro de Responsabilidade Civil Geral deve garantir à concessionária, até o limite
máximo de garantia da apólice - LMG, quando responsabilizada por danos causados a
terceiros, o reembolso das indenizações a que for obrigada a pagar, a título de reparação
de danos materiais, corporais ou morais causados a terceiros (desde que não abrangidos
pelo seguro de RCTF – C), por sentença judicial transitada em julgado, ou por acordo com
os terceiros prejudicados, com a anuência da seguradora, incluindo danos decorrentes de
caso fortuito e força maior que possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos no
Brasil à época de sua contratação, desde que tais danos sejam decorrentes das atividades
relacionadas ao transporte ferroviário de cargas.
Gestão de Seguros
III – Riscos Operacionais e/ou Nomeados
Coeficiente de Referência - CR: indicador expresso em (R$/TKU), utilizado como base para o cálculo do valor
mínimo do LMG a ser contratado junto à seguradora por cada TKU produzida pela concessionária;
Art. 8º O seguro de riscos operacionais e/ou nomeados deve garantir a indenização por
prejuízos causados aos bens da concessionária, inclusive obras de arte e via permanente,
durante o exercício das atividades de exploração e desenvolvimento do Transporte
Ferroviário de Cargas, incluindo danos decorrentes de caso fortuito e força maior que
possam ser objeto de cobertura de seguros oferecidos no Brasil à época de sua ocorrência,
abrangendo, no mínimo, os seguintes riscos:
IV- danos à via permanente; (Revogado pela resolução nº 5.352, de 1º de junho de 2017)
IV – Riscos de Engenharia: quando na execução de obras civis de ampliação ou
melhoramento de infraestrutura ferroviária.
Obrigado
Rafael Sales – Risk Manager (VLI S.A)
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www.vli-logistica.com