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Compromisso EleitoralELVAS É O NOSSO FORTE
EIXO 1 – Economia e Desenvolvimento............................................................................ 4Criação do Gabinete de Apoio ao Investimento, Relações Institucionais e Promoção do Emprego ......................... 5
Combate direto ao Desemprego ............................................................................................................................... 5
Programa de Inserção na Vida Ativa e Incentivo à Empregabilidade e Contratação................................................. 6
Reabilitação e Atratividade da Zona Industrial ......................................................................................................... 7
Criação e Dinamização de um Ninho e Incubadora de Empresas ............................................................................. 7
Centro Comercial Histórico ....................................................................................................................................... 9
Desenvolvimento e Sustentabilidade Rural............................................................................................................. 10
Política de fiscalidade Municipal ............................................................................................................................. 11
EIXO 2 – Turismo, Património e Cultura......................................................................... 11Valorizar .................................................................................................................................................................. 12
Divulgar ................................................................................................................................................................... 12
Receber ................................................................................................................................................................... 13
Oferecer .................................................................................................................................................................. 14
Acompanhar............................................................................................................................................................ 15
Gestão e Rentabilização do Património Histórico e Arquitetónico do Concelho .................................................... 15
EIXO 3 – Ação e Coesão Social........................................................................................ 17Carta Social.............................................................................................................................................................. 18
Rede Social – Conselho Local de Ação Social .......................................................................................................... 22
Reformulação das Vantagens Idade do Ouro.......................................................................................................... 23
EIXO 4 – Programa de Mobilidade e Acessibilidade....................................................... 23Criação de Condições para o Turismo Acessível...................................................................................................... 24
EIXO 5 – Comunidade e Contrato Local de Segurança ................................................... 25Valorização Associativa ........................................................................................................................................... 26
Contrato Local de Segurança................................................................................................................................... 28
ELVAS É O NOSSO FORTE: Nas Freguesias
Assunção, Ajuda, Salvador e Santo Ildefonso ................................................................ 30
Caia, São Pedro e Alcáçovas ........................................................................................... 31
Santa Eulália.................................................................................................................... 33
São Brás e São Lourenço................................................................................................. 34
São Vicente e Ventosa .................................................................................................... 36
União de Freguesia de Barbacena e Vila Fernando........................................................ 39
União de Freguesia de Terrugem e Vila Boim ................................................................ 40
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ELVAS É O NOSSO FORTECompromisso Eleitoral
Em todas as sociedades há aquele momento em que surge a necessidade de fazer
mais, que é necessário ir mais além. É uma necessidade que surge de verificarmos que ainda
há muito para fazer que podemos fazer mais e melhor pela sociedade em geral, pela
comunidade em que nos inserimos e, finalmente, por nós próprios.
Elvas vive nos dias de hoje um desses momentos. A Elvas de hoje apresenta-se como
uma cidade bonita, atrativa, palco de um evento nacional importante mas… É suficiente?
Querem os elvenses ter uma cidade, reconhecida como Património Mundial da UNESCO que
não apresenta uma estratégia para se mostrar ao mundo?
Querem os elvenses uma cidade que não apresenta condições para receber todo o tipo de
turistas?
Querem os elvenses uma cidade cujo centro histórico está abandonado e despido de vida?
Querem os elvenses uma cidade sem jovens, sem empresas, sem empregos?
Querem os elvenses uma cidade em que quase 40% da população tem que viver de
rendimentos sociais sem qualquer estratégia ou planeamento no seu apoio?
Querem os elvenses uma cidade que não se moderniza e não evolui?
Querem os elvenses uma Câmara Municipal que, perante estes problemas, pouco faz e o que
faz torna-o um favor às populações e à cidade?
Acreditamos que a resposta a todas estas perguntas é um seguro “NÃO”e que a
população quer rapidamente soluções para estes problemas levantados. Há solução, é possível
melhorar a cidade aproveitando o seu potencial, a sua localização, a sua população, os seus
saberes e sabores, todos criados ao dispor da criação de valor no desenvolvimento de uma
sociedade mais coesa e mais justa.
A campanha “Elvas é o Nosso Forte”, apoiada pelo Partido Social Democrata e pelo
Partido Popular Monárquico, acredita que é possível melhorar a cidade, acredita que é
possível abraçar este desenvolvimento, impedir a fuga de empresas, empregos e jovens, que
4
é possível fazer despoletar o potencial da cidade e das suas gentes já existente desde antes
do “mundo a ter descoberto” e tornar Elvas a melhor cidade para viver do Distrito de
Portalegre e uma das melhores no País.
O nosso programa para melhorar Elvas, para tornar Elvas o Forte de todos os elvenses,
concretiza-se num programa concreto, realizável, que se desenvolve em torno de 5 Eixos de
desenvolvimento socioeconómico.
São cinco vetores que têm por objetivo tornar Elvas e as suas freguesias, num pólo de
referência no Alentejo e no país, no desenvolvimento económico, social, humano e
tecnológico.
EIXO 1 – Economia e Desenvolvimento
Este tem sido o ponto em que a presente administração mais tem falhado e aquele no
qual a candidatura decorrente não apresentou até à data qualquer tipo de solução para os
problemas económicos e de desenvolvimento que o nosso concelho apresenta.
A situação económica nacional e internacional é adversa, mas o concelho não tem
apresentado neste campo estratégias concretas e realizáveis para amenizar e até contrariar
os efeitos negativos da situação económica geral. O desemprego é o segundo mais alto do
distrito de há 10 anos para cá (o oitavo mais alto do país) e o tecido empresarial é pequeno,
conservador, pouco diversificado, excessivamente exposto a oscilações económicas e tem
revelado pouca capacidade de criação de empregos.
Neste campo a cidade de Elvas e em concreto a Câmara Municipal revelou-se incapaz
de por um lado gerar atratividade aos grandes investidores e, por outro reduzir a incerteza e
as adversidades que se criam sobre novos negócios e empresas gerando um ambiente
económico saudável onde Micro, Pequenas e Médias Empresas possam prosperar.
A proposta da Campanha “Elvas é o Nosso Forte”passa, neste eixo, por desenvolver os
principais pólos de atratividade, inovação e desenvolvimento empresarial do concelho e gerar
condições para a fixação de empresas a um nível fiscal, logístico, tecnológico e de recursos
humanos.
5
Criação do Gabinete de Apoio ao Investimento, Relações Institucionais ePromoção do Emprego
A atratividade Empresarial em Elvas está, provavelmente nos mínimos históricos. A
Cidade parece não ter atratividade para o grande investidor e por isso é urgente gerá-la. Para
isso propomos a criação do Gabinete de Apoio ao Investimento, Relações Institucionais e
Promoção do Emprego (GAIRIPE) que com funções executivas teria as seguintes
responsabilidades a seu cargo:
Coordenar e apoiar as Associações Empresariais locais na divulgação e promoção das
suas atividades;
Concentrar toda a Informação pertinente ao Investidor no Concelho tais como:
o Publicação de Concursos Públicos;
o Coordenar e apoiar as candidaturas de privados aos Quadros de Referência e
outros programas de Incentivo à fixação de empresas no concelho;
Coordenar e estabelecer as Parcerias Locais, Regionais e Nacionais para promoção da
Cidade como pólo de Investimento;
Divulgar e promover a Cidade como Pólo de Investimento em coordenação com o
Gabinete de Informação;
Responsabilidade de acompanhamento e aplicação dos programas de Incentivo à
empregabilidade, apoio à contratação e inserção na vida ativa.
Combate direto ao DesempregoComo temos vindo a insistir, o Desemprego é uma das principais ameaças ao
Concelho, porque remete os nossos munícipes a uma situação de dependência e frustração
que não permite a realização pessoal e profissional, empurra mão-de-obra qualificada para
longe da nossa cidade e limita o desenvolvimento do potencial da mesma. Neste sentido
nenhuma candidatura responsável que deseje assumir a direção do nosso Concelho deve
abster-se de apresentar soluções diretas neste campo. Comprometemo-nos manter todos os
quadros camarários contratados sempre que justificados, evitando engrossar ainda mais os
graves números do nosso concelho neste campo. A proposta “Elvas é o Nosso Forte”, vais
mais além e apresenta assim as seguintes medidas:
Racionalizar os programas de Estágios e de Ocupação Municipal Temporária de Jovens
(OMTJ) de forma a adaptar a sua formação e experiência às funções desempenhadas
e sempre que possível, melhorando com isto, não só a qualidade dos serviços
6
prestados por parte da Câmara, como enriquecendo o currículo do beneficiário do
Programa;
Criar uma Feira Municipal de Emprego anual, em colaboração com o IEFP e com o IPP,
com Empresas de Recrutamento e grandes recrutadores nacionais, possibilitando e
perspetivando um desenvolvimento de carreira ou ocupação para os munícipes;
Reduzir às empresas, de forma gradual, os impostos municipais que revertem
diretamente em benefício do município, condicionados ao número de empregados
contratados.
Programa de Inserção na Vida Ativa e Incentivo à Empregabilidade e ContrataçãoCriar empregos ou oportunidade de Emprego numa cidade com uma das maiores
taxas de desemprego do país mais que um desafio é uma obrigação. No nosso entender, o
caminho não pode passar por criar vínculos de dependência à Administração Local mas criar
condições para que as Empresas locais apostem na contratação de mão-de-obra local para
criar valor nas suas estruturas. Só dessa forma se podem cortar os vínculos de dependência
com a Administração Local, cuja contratação a longo prazo está comprometida, e desenvolver
verdadeiras perspetivas de carreira e futuro.
A nossa proposta passa por criar um Plano Complementar de Incentivos à Contratação
semelhantes aos praticados a nível nacional. Usar por exemplo as regras e as condições do
Programa “Estímulo” para aliviar o esforço de empresas em fazer novas contratações
partilhando o risco dessa contratação numa fase de formação e adaptação, em que o
trabalhador ainda não é 100% rentável e alargando os períodos de vinculação às empresas
contratadas. A proposta deste programa compreender-se-ia da seguinte forma:
Cofinanciar a contratação de desempregados locais. O grau de cofinanciamento varia
de acordo com a idade do trabalhador contratado e com o período ou tipo de vínculo
de contratação beneficiando-se períodos de vinculação mais longos;
Coordenar com o IEFP e com a entidade contratante um período de formação e
qualificação dos trabalhadores contratados sob este programa;
Apostar e aplicar este programa na contratação de:
o Jovens abaixo dos 25 anos;
o Desempregados à procura do Primeiro Emprego;
o Desempregados de Longa Duração;
o Funcionários Públicos na Bolsa de Mobilidade.
7
Criar condições para formação prática e profissional de todos os trabalhadores
contratados sobre este programa.
Reabilitação e Atratividade da Zona IndustrialIntroduzir melhorias na Zona Industrial do nosso Concelho é essencial para atrair
investidores e garantir melhores condições às Empresas, que já estão presentes naquele
espaço, pelo que consideramos necessário e colocaremos todo o nosso empenho em:
Recuperar as infraestruturas públicas de iluminação e saneamento danificadas que
devem servir aquele espaço;
Promover, de forma ativa, medidas de eficiência energética e sustentável, facilitando
e coordenando o acesso a fundos comunitários de empresas que manifestem essa
intenção;
Preservar e manter os espaços não ocupados de forma a garantir as condições de
segurança das empresas já implementadas;
Garantir, junto das operadoras nacionais e da Autoridade Nacional das Comunicações
(ANACOM), que toda a Zona Industrial seja fornecida por uma cobertura móvel 3G e
4G sem interferências de redes espanholas;
Melhorar os acessos, a circulação e permanência de viaturas pesadas em trânsito
pela Zona Industrial;
Organizar e providenciar um sistema de informação Municipal e sinalização pública
que facilite o trânsito e a localização de pontos de interesse naquele espaço industrial;
Criar uma Bolsa de Solos Municipal que possibilite uma Zona Industrial dimensionada
permitindo a implementação de maiores infraestruturas, que tem sido apontado como
um dos principais obstáculos ao estabelecimento de investimentos de maior
dimensão;
Desenvolver parcerias locais, nacionais e internacionais que facilitem o acesso ao
crédito, divulgação e promoção a novas empresas que se instalem na zona Industrial;
Diluir no tempo os custos da aquisição de terrenos na zona industrial de forma a
reduzir os riscos associados ao investimento inicial de implantação de empresas.
Criação e Dinamização de um Ninho e Incubadora de EmpresasO Ninho de Empresas no nosso concelho, tutelado pelo Instituto do Emprego e
Formação Profissional (IEFP) apresenta pouco dinamismo e isso reflete-se no número de
empresas que procuraram os seus serviços e guarda-chuva institucional.
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Assim:
A Candidatura “Elvas o Nosso Forte” propõe-se alterar esta realidade e criar um
verdadeiro Pólo de Incubação e Competitividade Empresarial em colaboração com
instituições de investigação, e as principais Universidades do Sul do País. Portugal não tem
senão um Pólo de Incubação Empresarial a sul do Tejo, o Tecnopólo de Sines, direcionado para
a Economia do Mar. Nasce aqui para Elvas uma oportunidade que não podemos deixar fugir.
Garantir as condições básicas sobretudo a redução dos Riscos de estabelecimento de
uma nova empresa, é crucial para qualquer investidor mas particularmente acutilante para o
pequeno empreendedor.
A redução do Risco associado ao empreendedorismo tem que incontornavelmente ser
partilhado, pelo que nós propomos:
Criar espaços modernos e que ofereçam todas as condições para o Estabelecimento
de Empresas a preços abaixo de mercado;
Criar uma estrutura administrativa e de apoio comum a todas as Empresas presentes
no Pólo de Incubação Empresarial;
Coordenar com o programa de Estágios Municipais e Ocupação Municipal
Temporária de Jovens (OMTJ) a integração dos beneficiários destes programas nas
empresas que se instalem neste Pólo de Incubação Empresarial;
Criar uma Estrutura de Apoio Especializado à criação, acompanhamento e expansão
empresarial. O objetivo desta estrutura passa por acompanhar o empreendedor,
desde o momento da ideia até à sua independência, passando pela incubação,
concretização e maturidade da mesma;
Criar uma Estrutura de Divulgação Empresarial comum a todas empresas
promovendo o contato com mercados, clientes e fornecedores que sejam uma
vantagem competitiva para as Empresas que integrem o Pólo de Incubação
Empresarial. Neste campo promoveremos mecanismos de cooperação com
Associações Empresariais locais e nacionais, Públicas e Privadas
Colaborar com um ou mais Pólos Universitários do Alentejo, que permita aos alunos
dessas Universidades e Pólos do Ensino Superior estabelecerem a sua empresa, ideia
ou vetor de investigação em Elvas, em condições vantajosas para si e que lhes
garantam um ambiente empresarial rico e protetor dos seus interesses;
9
Criar um Banco e Concurso de Ideias, concebido como um depósito de conceitos,
premiados por um júri qualificado, que abra as portas à fixação de mentes inovadoras
e que permita simultaneamente a promoção de uma reserva de capital de inovação,
através da divulgação e acesso a investidores privados.
Promover o networking crucial entre o triângulo, investidor, administração local e
empreendedor.
Centro Comercial HistóricoÀ partida esta proposta poderá parecer mais uma promessa de criar uma grande
superfície comercial na nossa cidade. Errado. Já existe uma grande superfície comercial na
nossa Cidade que é o seu Centro Histórico que dispõe das características ideais para oferecer a
comerciantes e aos seus clientes a variedade de oferta de uma grande superfície com o
acolhimento que encontramos no pequeno comércio.
Os passos dados no sentido da restrição ao trânsito e climatização de algumas ruas
não são suficientes e neste sentido a Candidatura “Elvas é o Nosso Forte” tem propostas
muito concretas no sentido de proteger e promover o pequeno comércio, a ver:
Criar um Guia do Comprador em Elvas, em suporte físico e eletrónico. Disponibilizar
através deste Guia contactos e localização de todos os estabelecimentos comerciais do
centro histórico em conjunto com uma pequena descrição;
Disponibilizar nos pontos de informação mapas comerciais da cidade;
Refletir nos custos de parqueamento parte dos gastos em compras no comércio
tradicional;
Apoiar a formação e qualificação de mão-de-obra a todos os operadores comerciais
do centro histórico em matérias de atendimento e línguas;
Promover sinergias entre os comerciantes do centro histórico, em matérias de
aquisições de material de escritório e consumo comum;
Promover eventos que criem atratividade e promovam o centro histórico como local
preferencial de compras. Estes eventos devem ser diversificados e regulares com
semanas gastronómicas temáticas, dias de horários alargados, períodos de compras
promocionais extraordinárias, etc;
Formar uma escola de artes e ofícios, saberes e sabores alentejanos. Em articulação e
com núcleos especializados em todas as freguesias do concelho. Abriremos uma porta
10
ao comércio de produtos artesanais típicos da nossa região como o trabalho em
couro, cortiça, pedras ornamentais e gastronomia;
Dinamizar a venda de produtos artesanais. Iniciar o processo de inscrição da Ameixa
eAzeitona de Elvas como Produtos Artesanais de Origem Demarcada;
Promover acordos de cooperação entre as grandes superfícies e o pequeno
comerciante. Permitir que as grandes superfícies consigam desta maneira ajudar o
pequeno comerciante das freguesias rurais a vender ao público produtos seus em
condições vantajosas para ambos.
Desenvolvimento e Sustentabilidade RuralPromover a Preservação, Desenvolvimento e Investigação do Sector Agrícola,
considerando três grandes domínios de intervenção: a sensibilização e educação ambiental, a
investigação e desenvolvimento ligados à produção agrícola, a segurança e proteção dos bens
no meio rural, propiciadora de um ambiente favorável ao investimento na atividade agrícola,
ao desenvolvimento do turismo rural e aos roteiros ambientais:
Promover um Gabinete de gestão e dinamização do investimento e desenvolvimento
agrícola que incentive a articulação entre as associações e agrupamentos de
produtores;
Criar um Parque Municipal de Leilões Multiusos, destinado não só a promover leilões,
como exposições e concursos das várias espécies de gado, e também à promoção de
eventos do mundo rural;
Criar nas freguesias, quintas comunitárias disponíveis a toda a população que se
disponha a apresentar um projeto de candidatura a esses terrenos;
Dinamizar as quintas comunitárias do Concelho com mercados tradicionais regulares
nos centros Urbanos. Promover a criação nestes mercados do produto “Cabaz Rural”;
Criar quintas escolares, promovendo entre os alunos do primeiro ao sexto ano de
escolaridade o conhecimento das lides e tradições agrícolas;
Incentivar, a adoção de medidas de sustentabilidade agrícola, energias e recurso
hídricos limpos;
Analisar, junto das autoridades e organismos competentes a viabilidade do
alargamento do perímetro de rega da Barragem do Caia para criar melhores e maiores
áreas de regadio no nosso concelho.
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Política de Fiscalidade MunicipalIntegrar a Política Fiscal municipal com uma Política de Desenvolvimento e
Sustentabilidade Económica do Concelho é a chave para garantir que Elvas se desenvolva
para que os seus cofres não ficam esgotados.
Neste campo, a proposta de “Elvas é o Nosso Forte” passa por estudar as receitas e
despesas do município de forma a garantir o equilíbrio orçamental e identificar folgas que
viabilizem a redução de Impostos e Taxas Municipais, dos quais se destacam IMI – Imposto
Municipal sobre Imóveis e IMT – Imposto Municipal sobre Transações, a todos os cidadãos
Elvenses independentemente dos incentivos fiscais que já propusemos para Empresas
empregadoras.
EIXO 2 – Turismo, Património e Cultura
No principal eixo de ligação entre as duas capitais ibéricas, Elvas sempre foi um ponto
de passagem para os viajantes entre Lisboa e Madrid no entanto, nem sempre soubemos tirar
o melhor partido desta vantagem. Em 2003, o exlibris da nossa cidade, o Aqueduto da
Amoreira, foi um dos seis monumentos nacionais escolhidos para representar e promover o
país no âmbito do Programa “Visit Portugal”do Turismo de Portugal, um ano mais tarde Elvas
foi uma das portas de entrada para todos aqueles que visitaram o nosso país durante o Euro
2004 e no entanto os outdoors na autoestrada não nos trouxeram um maior fluxo de turistas,
como mostram os dados dos anos seguintes, uma vez mais Elvas perdeu a oportunidade de
desenvolver atrativo turístico. Foram mais duas oportunidades perdidas que já não voltam
atrás.
A inscrição do nosso Património Histórico como Património Mundial da UNESCO tem
que ser visto não como um atrativo em si só mas como mais uma oportunidade que tem que
ser potenciada, explorada e que apenas por existir não nos garante mais turismo. A lista de
locais Património Mundial da UNESCO cresce anualmente e Elvas tem que disputar o mercado
turístico com esses outros locais mas para isso tem que diferenciar e melhorar a sua oferta
turística.
Neste sentido a nossa candidatura propõe a Criação de um Gabinete de Turismo, com
responsabilidades executivas, com recurso a mão-de-obra especializada e qualificada que
paute a atividade através das seguintes máximas: Valorizar, Divulgar, Receber, Oferecer,
Acompanhar.
12
ValorizarValorizar toda a nossa Oferta Turística de forma a torná-la uma oferta atrativa e
diferenciadora, captadora do interesse turístico internacional:
Instituir períodos de Funcionamento Alargado, em todos os Pontos de
Interesse Turísticos (PIT);
Aumentar e promover a captação de Exposições Artísticas, Culturais,
Museológicas bem como de Espetáculos temporários e itinerantes para os
nossos museus e salas de espetáculos locais;
Fornecer suportes impressos melhorados, ao turista que nos visita, com
informação pertinente e factos que enriqueçam a visita aos PIT;
Apostar na Acessibilidade e Mobilidade de forma a garantir ao Turista com
grau de incapacidade a melhor experiencia durante a sua visita de acordo com
as nossas propostas do Eixo 4 – Acessibilidade e Mobilidade;
Modernizar todos os PIT com recurso às Novas Tecnologias proporcionando
ao visitante e turista experiências interativas e de realidade aumentada;
Estabelecer um protocolo entre a Cidade e o Tecnopólo Turismo permitindo o
acesso por parte da Cidade a know-howe tipos de financiamento de outra
forma mais difíceis de alcançar.
DivulgarDivulgar de forma inteligente e estruturada a Oferta Turística Elvense. Não basta
investir centenas de milhares de Euros em outdoors espalhados num raio de 100 kms ou num
anúncio pouco atrativo de 15 segundos em canais generalistas. A nossa proposta de divulgação
assenta em:
Criar um Plano Estratégico de Divulgação, com o objetivo de racionalizar os
recursos canalizados para a divulgação turística da nossa cidade.
Apostar na divulgação online, criação de website de apoio ao Turista,
contendo informações como por exemplo:
o locais a visitar,
o locais de hospedagem,
o restaurantes e gastronomia,
o horários de atendimento,
o contatos e contatos de emergência.
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Esta aposta na divulgação online passa também por, em conjunto com o
capital de conhecimento criado sobre a nossa cidade, divulgar e desenvolver os
artigos que refiram a nossa cidade em plataformas web 2.0 como a wikipédia.
Apostar na Cooperação, com municípios limítrofes, com municípios cuja
oferta turística seja complementar com a oferta elvense, com instituições de
divulgação turística nacionais e regionais, permitindo colocar Elvas no centro
de uma região geográfica de alto valor e diversidade turística que se estende
a todo o Norte Alentejo e a parte da Extremadura espanhola.
Reformular as políticas de comunicação da Câmara com os Turistas e
Visitantes, formação específica a todos os quadros camarários que contactem
diretamente com o Turista, uma aposta não só no atendimento ao público
mas também nas línguas e informações pertinentes;
Incentivar e promover a publicidade em meios de comunicação
especializados na divulgação cultural e turística, um anúncio ou um artigo
escrito numa revista especializada em viagens ou de promoção cultural tem
um retorno muito superior ao que se faz num canal ou um jornal generalista,
uma vez que o leitor/espectador já procura o que Elvas tem para oferecer;
Tornar regular o contacto com promotores e operadores turísticos,
garantindo que a Oferta que Elvas desenvolve se torne divulgada em de Feiras
e Certames do setor de forma direta por ação do município e das instituições
turísticas nacionais, quer através desses mesmos promotores e operadores;
Promover visitas coletivas, a escolas, associações diversas incentivando a
divulgação boca-a-boca.
ReceberApostar no capital humano para fornecer ao Turista e ao Visitante a melhor recepção
durante a sua estadia ou visita. Garantir que a maneira de receber em Elvas se torna um
elemento diferenciador.
Melhorar a formação e a especialização dos guias, guardas e cuidadores dos
PIT, garantindo-lhes formação em línguas, conhecimentos específicos sobre
os PIT que têm à sua responsabilidade, qualificá-los para acompanhar
cidadãos com mobilidade reduzida ou graus de incapacidade;
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Apoiar os interlocutores e agentes económicos no setor turístico e de
hotelaria que queiram introduzir melhorias nos seus espaços e serviços
fornecidos, facilitando por exemplo a emissão licenciamentos ou formação
dos seus recursos humanos.
Criar uma Escola Prática Profissional de Turismo em Elvas, e os esforços
camarários têm que passar por fomentar a criação desta estrutura em
cooperação com a Escola Profissional do Alto Alentejo (EPRAL) e com o
Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) através da sua Escola de Turismo. Este
tipo de parceria coloca ao serviço da cidade de Elvas mão-de-obra técnica
qualificada no setor turístico como ainda gera uma atratividade a estudantes
que antes de enveredarem pelo Ensino Superior procuram Cursos de
Especialização Técnica no setor de Turismo.
OferecerDar uma oferta variada de programas e alternativas que valorizem a experiência de
quem nos visita garantindo que é atrativa e que é digna de ser partilhada.
Recriar momentos históricos e únicos da nossa Cidade que enriqueçam a
experiência e a vivência do Turista que escolhe Elvas. Deve ser mantida a Feira
Medieval mas, deve apostar-se na diferenciação e na riqueza única local como
seja a recriação o Cerco das Linhas de Elvas, ou da presença das Tropas
Aliadas durante as Guerras Peninsulares, entre outras. Acreditamos que com
uma cidade tão rica em eventos históricos, a imaginação é o limite.
Criar Roteiros e RotasTurísticas (que não devem esgotar-se nem terminar em
Elvas) diversificados que proporcionem as mais enriquecedoras experiências.
Elvas deve estar pronta a fornecer ao Turista que o procura uma oferta
Gastronómica, Neolítica, Românica, Medieval, Rural, Romântica, Raiana,
Escapadelas de fim-de-semana ou Estadias mais prolongadas.
Criar complementaridades com PIT regionais como Mérida, Alqueva, Évora
que possibilitem a criação de uma oferta turística cruzada com estes locais.
Enriquecer o Cartaz Cultural da Cidade com Exposições e Espetáculos de relevo
nacionais e internacional gerando atratividade e diversidade na oferta turística
local;
15
Integrar os espaços expositores e as casas de espetáculo municipais em Redes
Nacionais como a Rede Nacional de Museus ou a Rede Portuguesa de
Museus que permita a criação de uma dinâmica autónoma da intervenção
camarária nos espetáculos e exposições fornecidas.
AcompanharAcompanhar nas visitas regionais, acompanhar no momento de necessidade, garantir
que o visitante ou turista não está, em momento nenhum desamparado na nossa cidade.
Implementar regras e uma estrutura deCustomerRelationship Management
(CRM) que permitam melhorar e avaliar o acompanhamento dos Turistas a
partir do momento em que procuram apoio das entidades administrativas.
Uma plataforma, de gestão dos pedidos de esclarecimento e informação, de
queixas, pedidos especais e extraordinários, etc. que constitua uma
ferramenta de melhora constante do atendimento prestado;
Acompanhar o turista na sua experiencia alentejana fornecendo informações
e organizando itinerários com guias oficiais e transporte oficial a destinos
próximos e com os quais Elvas desenvolva protocolos de cooperação no
sentido de tornar Elvas uma plataforma de lançamento do Turismo na região.
Garantir que Elvas é um destino acolhedor e acessível até aos Turistas com
necessidades Especiais, não só através da referida adaptação dos PIT mas
também da criação de Equipas de Acompanhamento Especializado a Turistas
com Graus de Incapacidade também desenvolvidas no Eixo 4 –
Acessibilidade e Mobilidade.
Gestão e Rentabilização do Património Histórico e Arquitetónico do ConcelhoNa Sessão da UNESCO de 2012 em S. Petersburgo, Elvas via as suas Linhas Fortificadas
reconhecidas e inscritas na lista de locais Património Histórico Mundial, nesse mesmo ano, as
autoridades britânicas começam os seus esforços para evitar que a Cidade Marítima
Mercantil de Liverpool se junte a Dresden e Brasília e perca um reconhecimento que lhe foi
atribuído em 2004.
A cidade de Liverpool está neste momento em risco de perder este reconhecimento
por uma manifesta falta de gestão urbanística e de planeamento municipal da zona protegida,
não ter apresentado o plano de gestão da orla costeira de Liverpool e não ter cumprido os
planos de financiamento e recuperação do património protegido.
16
Em Elvas, um ano passado da atribuição do reconhecimento internacional do
património Histórico e arquitetónico da nossa cidade corremos o risco de em breve sofrermos
o mesmo destino. Há vários e importantes pontos presentes no diploma que nos reconhece a
inscrição que não foram cumpridos nem foram dadas mostras de se estar a desenvolver
trabalho nesse sentido, ainda não foi criado o Gabinete Municipal para as Fortificações de
Elvas, ainda não foi apresentado o Plano de Gestão Integrada das Fortificações de Elvas, o
Plano Diretor Municipal (PDM) ainda não reflete as exigências da UNESCO na reedificação e
recuperação do centro histórico, etc.
Caso não sejam tomadas medidas no sentido de cumprir estas responsabilidades a
que nos comprometemos com o título, Elvas vai perder a sua inscrição como outras cidades
no passado o perderam e é neste sentido que a Candidatura “Elvas é o Nosso Forte”se propõe
ir mais além:
Instituir o Gabinete Municipal para as Fortificações de Elvas, cumprindo desde já uma
exigência da UNESCO mas criando também uma ferramenta essencial para coordenar
as ações municipais de recuperação com o IGESPAR mas também para dar um rumo e
uma estratégia de recuperação e acompanhamento verdadeiramente enriquecedora
do nosso património histórico e arquitetónico;
Contratar ou Formar, com recursos camarários e nacionais, uma Equipa especializada
em conservação e aproveitamento de património arquitetónico que integre o
Gabinete Municipal para as Fortificações de Elvas (GMFE) com responsabilidades de
preparar, e auditar todos os processos de construção, recuperação e reconstrução
públicos e privados levados a cabo nas áreas protegidas;
Alargar as responsabilidades deste gabinete à inventariação de todo o Espólio
Cultural, Artístico e Museológico presente no Concelho;
Elaborar, o Plano de Gestão Integrada das Fortificações de Elvas, outra das exigências
apresentadas pela UNESCO que tem contornos sine quoi non e que só então vai ser
possível avaliar:
o Prioridades de intervenção no património em risco;
o Valores exatos envolvidos na sua recuperação e formas de obtenção
desses recursos financeiros;
o Regras de aproveitamento do Património protegido.
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Definir, num prazo máximo de 18 meses finalidades para o Património Histórico
inscrito na UNESCO e para todo o Património Arquitetónico adquirido em regime de
concessão em junho de 2013;
Integrar, no mais breve espaço de tempo possível, todo o património Histórico da
Cidade, nos circuitos e roteiros turísticos.
Renegociar o contrato de Concessão do Forte de Nossa Senhora da Graça, de forma a
garantir que o mesmo não é leonino, nem estrangulador das intenções, nem dos
recursos do concelho;
Elaborar um plano de divulgação da riqueza arquitetónica e patrimonial da cidade,
nos círculos turísticos e académicos.
Promover Bolsas de Estudo e Prémios de Investigação que se enfoquem no
desenvolvimento da riqueza patrimonial da nossa cidade, criando um capital de
conhecimento que enriquece o nosso património cultural, histórico e arquitetónico.
EIXO 3 – Ação e Coesão Social
Esta tem sido, infelizmente uma das áreas que tem requerido mais atenção de todos
os Municípios. Um pouco por todo o país a situação económica nacional e internacional, as
políticas de austeridade, o desemprego fizeram com que famílias inteiras ficassem
mergulhadas numa situação socioeconómica grave, como é seu dever, também um pouco
por todo o país as Câmaras Municipais puseram em marcha aos seus planos e políticas de
Ação Social.
A Câmara Municipal de Elvas, à semelhança das suas congéneres tem seguido uma
política de Ação Social que se tem pautado por:
Uma ausência de enquadramento com os trabalhos iniciados e abandonados
em 2006;
Respostas ad hoc e sem qualquer tipo de integração num plano de resposta a
emergências sociais concreto;
Aproveitar politicamente a miséria alheia, colocando os beneficiários dos
seus programas de Ação Social numa situação de exposição das suas
dificuldades;
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Criar e perpetuar as situações de dependência sem realmente criar Coesão
Social;
A tudo isto “Elvas é o Nosso Forte” tem que dizer basta, basta de aproveitamento
político, basta de uma atuação pautada por modas e hábitos, basta de perpetuar a
dependência. Este é o momento de criar uma verdadeira Política Municipal de Coesão Social
uma política virada para as pessoas e para a sua valorização, e para as suas dificuldades
assente na mitigação imediata dos problemas sociais que os assolam mas orientada pelo
princípio de lhes criar condições de vida e sustentabilidade, valores que constituem uma
verdadeira Coesão Social. Criar condições para que o beneficiário de hoje possa dar o seu
contributo amanhã na construção deste valor humanista.
Neste sentido, a Candidatura “Elvas é o Nosso Forte”garante a manutenção de todos
os programas sociais em curso, mas alarga a sua responsabilidade social a desenvolver duas
Ferramentas:
A Carta Social – Um documento compromisso, direitos e deveres entre a
Câmara Municipal de Elvas e todos os Atores Sociais no sentido de
implementar a Rede Social;
A Rede Social – Trata da Coordenação de todos os Equipamentos e Atores
Sociais de forma a cobrir todas as dificuldades e Emergência Sociais que
possam surgir no nosso Concelho e garantir que as que não conseguem ainda
ter uma resposta a encontram junto das autoridades locais na Estrutura da
Camara Municipal de Elvas.
Carta SocialA Carta Social é um instrumento de identificação e resposta das mais relevantes e
potenciais emergências sociais definindo enquadramentos, estratégias e parceiros de
implementação da ação social. A nível Municipal este instrumento procura os principais
pontos de emergência social, bem como a sua georreferenciação, respostas já existentes,
respostas possíveis tempos e condições de implementação.
A Carta Social visa servir de plataforma de cooperação multinível aos diversos
intervenientes nas políticas sociais locais por um período quinquenais.
Com base nesta identificação este documento estabelece que papéis desenvolvem, os
atores sociais, Instituições Públicas/Privadas de Solidariedade Social (IPSS’s), Segurança Social,
19
Santa Casa da Misericórdia, IEFP, Câmara Municipal, etc. com a definição explícita de deveres,
compromissos e direitos de cada um desses atores.
A Proposta de uma Carta Social incorpora um verdadeiro planeamento de todos os
esforços municipais, públicos e privados, no sentido de promover uma verdadeira Ação Social
estruturada, consciente dos Problemas Sociais do Município, da sua Urgência e das
Respostas Existentes a nível local e nacional. Só com esta estrutura, com esta consciência é
possível atingir uma verdadeira Coesão Social a todos os níveis.
A sua criação passa por três fases:
Identificação:
A fase de identificação pode ser levada a cabo de forma exclusiva pela Câmara
Municipal mas, em abono da futura colaboração com os demais intervenientes nas
estruturas de apoio social deve integrar alguns desses atores. A maior parte destes
dados pode ser obtido junto das estruturas locais da Segurança Social do Instituto
Nacional de Estatística, no entanto algum esforço próprio deverá ser necessário.
Durante esta fase é o principal objetivo identificar:
o Identificação dos Problemas Sociais do Município
o Utentes no Município:
Crianças em Risco
Idosos
Famílias Carenciadas
Pessoa com Deficiência
Pessoas em Situação de Indigência
Georreferenciação
o Institutos de Solidariedade Social
o Programas de Ajuda Existentes
o Infraestruturas de Apoio Social
o Programas de Apoio Solidário
o Intervenção Camarária
Após a conclusão desta fase, o município deve ter uma consciência plena dos desafios
sociais que se lhe apresentam, capaz de antever os que lhe podem surgir nos tempos
mais próximos, desta forma, e com recurso a uma identificação exata e localizada
20
desses problemas desenhar as respostas sociais de uma forma verdadeiramente
estratégica e adaptada às reais necessidades do Concelho.
Planeamento:
Esta é a fase mais sensível do processo, para seu desenvolvimento acertado é essencial
e indispensável a colaboração com os parceiros locais que atuem nas áreas sociais, a
referir:
o Estruturas Locais da Segurança Social;
o Santa Casa da Misericórdia;
o Instituições de Solidariedade Social Publicas e Privadas;
o Grupos ou Associações de Beneficiários.
Desta colaboração deve emergir um programa concreto, com base nas prioridades
sociais identificadas na fase anterior. Este programa terá que definir, sem margem para
dúvida ou omissão os seguintes elementos:
o Áreas de Intervenção;
Espaço Geográfico
Valências
Condições de Intervenção
o Entidades envolvidas:
Áreas de Competência
Redes de Cooperação
Definição de Responsabilidades e Competências
Financiamento a disponibilizar
o Definição de Metas de Implementação:
Objetivos dos programas de apoio
Marcos Qualitativos de controlo
Marcos e balizamentos temporais de implementação
Programas de Salvaguarda e suporte de objetivos
Condições de revisão ordinária e extraordinária dos programas de
apoio
o Reorganização, Restruturação dos Programas Sociais Existentes:
Confirmação, redefinição e alargamento dos programas
Reorganização dos programas de acordo com as áreas de competência
e utentes abrangidos
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Eliminação de redundâncias, sobreaproveitamento e programas não
necessários
Abrangência temporal e condições de renovação
Têm assim que não só definir competências e áreas de abrangência das várias
entidades envolvidas na Ação Social do Concelho como estabelece claramente
objetivos, fatores chave de sucesso e planos de aplicação temporal. A Câmara deixa de
ser um mero contribuinte temporal e conjuntural alheio aos programas de apoio social
já existentes na sua área de jurisdição e passa, de uma forma estruturada e lógica, a
fazer parte de uma rede de apoio social. A Câmara Municipal nunca se vai substituir ou
sobrepor às estruturas já existentes mas passa com esta Carta Social a exercer um
papel coordenador de uma rede de cuidados e apoios especializados recorrendo ao
know-how e experiência das estruturas de apoio já existentes procurando colmatar as
suas insuficiências passando a Câmara Municipal a ser um garante do exercício de Boas
Práticas no setor.
Este planeamento vai permitir então aferir, de uma forma mais precisa, as
necessidades de financiamento e orçamentação das entidades de apoio social e as
próprias políticas de orçamentação camarária que abranjam responsabilidades sociais
por parte do Município.
Implementação
Após definidas as responsabilidades que ficam incumbidas a cada ator da beneficência
social local, cabe ao Município a garantia de operacionalização de Programas Sociais
essenciais para manter a coesão do tecido social do concelho mas para os quais não
haja parceiros capacitados para a prestação de apoio.
Este papel temporário ou permanente, de acordo com as exigências deve garantir o
cumprimento do compromisso social por parte dos parceiros tutelares de Programas
de Apoio Social de acordo com as exigências definidas pela Carta Social promovendo
sempre melhoras que permitam desenvolver a coesão do tecido social do concelho.
O compromisso com os parceiros é feito no âmbito dos Contratos Locais de
Desenvolvimento Social.
A fase de implementação não pode ser estanque e deve ter, como já se referiu,
mecanismos de adaptação e replanificação pré-concebidos que entrem em ação na
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situação em que os indicadores demonstrem que os propósitos dos programas ou a sua
aplicação não estão a funcionar de acordo com o estipulado.
Rede Social – Conselho Local de Ação SocialEste Município iniciou em 2006 os primeiros trabalhos para a criação de uma Rede
Social, no entanto a última Ata do Núcleo Executivo do Concelho Local de Ação Social
publicada pela Câmara Municipal data do mesmo ano.
De lá para cá o tecido social da cidade alterou-se, as suas necessidades alteraram-se e
com base nas definições da Carta Social é essencial reinstituir os seus trabalhos para garantir
que a Ação Social no Município é orientada para a criação de uma Coesão Social sustentável
e humanamente enriquecedora de todos os munícipes independentemente de idade,
condição, raça ou credo.
A proposta de reativação da Rede Social passa por:
Reunir o Conselho Local de Ação Social (CLAS), definindo os novos membros
integrantes e novo Núcleo Executivo;
Iniciar através do CLAS o desenvolvimento e plano de implementação da Carta Social;
Estabelecer uma agenda regular para o CLAS definida de acordo com áreas de
intervenção;
Racionalizar os esforços sociais do Município de acordo com Áreas de Intervenção
devidamente estruturadas e assessoradas por técnicos especializados em:
o Juventude e Educação;
o Comunidade e Integração
o Apoio a Idosos;
o População com Necessidades Especiais.
Alargar, de forma imediata, os programas sociais existentes de forma a cobrirem:
o Banco de Livros Escolares e banco de material escolar perante e não apenas
durante o inicio do ano escolar;
o Acompanhamento Terapêutico de Proximidade nas Freguesias Rurais;
o Banco de Medicamentos Municipal;
o Rede de Transporte Médico e Assistido;
o Apoio a Cidadãos portadores de doença crónica e degenerativa.
23
Reformulação das Vantagens Idade do OuroO Cartão da Idade do Ouro não só tem como vai ser mantido, mas a Candidatura “Elvas
é o Nosso Forte” acredita que o mesmo tem que ser reformulador, tem que ser melhorado,
tem que adaptar-se às necessidades dos nossos Idosos. Não bastam espetáculos para os
beneficiários, se os mesmos precisam de um acompanhamento diário especializado.
Promovemos assim uma nova versão do Cartão. O Cartão Platina.
O Cartão Platina terá por Beneficiários:
Idosos em situação de Solidão;
Idosos cujos rendimentos sejam insuficientes para garantir a sua subsistência;
Idosos portadores de doença crónica degenerativa;
Idosos em situação de Risco ou dependência.
Para este tipo de beneficiários o Cartão Platina propõe:
Acesso gratuito ao banco de medicamentos ou, em alternativa descontos mais
alargados aos medicamentos de que dependem;
Acesso gratuito a todas as Infraestruturas do concelho;
Comparticipação na contratação de serviços básicos como água, eletricidade ou gás.
Todos os outros benefícios e beneficiários do Cartão de Ouro mantêm-se inalterados.
EIXO 4 – Programa de Mobilidade e Acessibilidade
Elvas, pela sua toponímia é uma Cidade cheia de obstáculos urbanísticos que
dificultam o dia-a-dia da população com necessidades de mobilidade especial. É função de
qualquer administração camarária empenhar todos os seus esforços em transformar a cidade
para todos, isso implica eliminar as barreiras que separam as capacidades de um cidadão com
problemas de mobilidade, daquele que não as tem. Para isso há que tomar medidas concretas
e nesse sentido a Candidatura “Elvas é o Nosso Forte”, propõe um programa com soluções,
não só levadas a cabo ao abrigo do nosso EIXO 3 – Coesão e Ação Social, mas num
enquadramento diretamente orientado pelos princípios e Políticas Europeias de Mobilidade e
Acessibilidade. Pretendemos que Elvas integre a ENAT – Rede Europeia de Turismo Acessível.
Neste sentido propomos:
Criar o Plano de Acessibilidade e Mobilidade de Elvas, visando a requalificação e o
planeamento Urbanístico do Concelho de Elvas em ordem a eliminar ou, na sua
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impossibilidade, minimizaras barreiras arquitetónicas que condicionam amobilidade e
acessibilidade dos cidadãos com necessidades especiais e/ou mobilidade reduzida;
Adotar as Normas Técnicas de padrões europeus e internacionais em matérias de
acessibilidade e mobilidade, que permitam a classificação de Espaços, Edifícios e Vias
de Circulação, públicas ou privadas de interesse público, que permitam a sua
classificação como pontos de referência em matérias de mobilidade e acessibilidade;
Garantir a formação especializada em matérias de apoio ao cidadão com mobilidade
e acessibilidade reduzida, aos funcionários públicos em contacto com os utentes,
assim como aos agentes económicos que manifestem esse interesse;
Adaptar os Espaços Públicos e apoiar a adaptação dos Espaços Privados de Interesse
Público com a finalidade da sua classificação pela ENAT – Rede Europeia de Turismo
Acessível.
Monitorizar e garantir o cumprimento das Normas Técnicas visando a manutenção da
classificação por parte da ENAT – Rede Europeia de Turismo Acessível.
Criar ou adaptar sinalética de acordo com os padrões da ENAT.
Tomar medidas efetivas para uma vez cumpridos os requisitos, promover o nosso
concelho, como Concelho de Referência na Acessibilidade e Mobilidade, de forma a
atrair a organização de eventos e conferências internacionais nestas matérias com
periodicidade anual.
Criação de Condições para o Turismo AcessívelDe acordo com dados de 2012, o Turismo Acessível gerou 8,4 mil milhões de Euros em
território Europeu. Se Elvas criar atratividade a 1 turista em 1000 disponíveis, podemos atrair
anualmente um mercado de 8,4 milhões de Euros. O Turista de Mobilidade e Acessibilidade
reduzida é caracteristicamente alguém que procura o que Elvas tem para oferecer. Um turismo
de forte base cultural e histórica, em que o turista não viaja sozinho, é acompanhado no
mínimo por uma pessoa e permanece entre dois a três dias no seu destino. É um Turista com
um elevado poder de compra. É um Turista a reter.
Neste sentido e após a classificação pela ENAT – Rede Europeia de Turismo temos que
desenvolver a oferta para este turista. É neste sentido que a Candidatura “Elvas é o Nosso
Forte” propõe:
Adaptação da Oferta Turística ao Turista com Necessidades Especiais, com a criação
de Roteiros Acessíveis, com meios adequados;
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Adaptação especializada dos Pontos de Interesse Turístico às várias especificidades
e graus de incapacidade de cada Turista. Vamos levar este Turista, ver, cheirar, sentir
e ouvir o nosso Património;
Formação de Guias e Acompanhantes Especializados no acompanhamento de
Turistas com Necessidades Especiais;
Aquisição ou concessão de equipamentos e transporte adaptados às condicionantes
do Turista com Necessidades Especiais;
Impulsionar, em colaboração com o “Tecnopólo Turismo 2015” a criação de Empresas
no Concelho de Elvas vocacionadas para promoção, acompanhamento e oferta deste
tipo de soluções turísticas.
EIXO 5 – Comunidade e Contrato Local de Segurança
Os Censos de 2011 apresentam-nos Elvas com uma população envelhecida, e um
Concelho que apresenta características de um processo de desertificação. Seguindo este
percurso é natural que assistamos a dois novos eventos:
Quebra dos laços comunitários que acontece à medida que a população perde
mobilidade ou interação da sua juventude e a distância entre aqueles que lhes
estão mais próximos aumenta;
Aumento da criminalidade como consequência do aumento de oportunidades
geradas pelo isolamento e vulnerabilidade da população mais envelhecida.
Nesse aspeto é essencial continuar a apostar no associativismo local, melhorar o seu
papel de pivôs comunitários geradores de laços entre a população local. A aposta pela
promoção de Associações Culturais, Cívicas, Desportivas, Grupos de Vizinhos, Utilizadores, etc.
cria dinâmicas que desenvolvem sentimentos de pertença e solidariedade, entre comunidades
que em si acabam por melhorar o espaço em que essas populações coabitam, seja numa rua,
num bairro, numa povoação ou numa freguesia.
Continuaremos a acreditar nessas comunidades, nessas associações, chamando-as a
colaborar regularmente na melhoria e promoção da nossa cidade, não só na sua participação
no Carnaval Internacional, mas em questões mais rotineiras como nas decisões que envolvam
a recuperação de espaços comunitários ou na realização de um Orçamento Participativo a
breve prazo.
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Neste campo a nossa proposta assenta nos seguintes pilares:
Valorização AssociativaA nossa política de valorização das Associações Elvenses além do incentivo em integrá-
-las na Rede Social (vide EIXO 3 – Coesão e Ação Social) passa por medidas concretas
realizadas de acordo com o âmbito dessas mesmas associações. Assim, sem exclusividade ou
desprezo das necessidades de outros tipos de associações, destacamos melhorias que podem
ser introduzidas nas:
Associações Culturais:
o Garantir espaços condignos para o desenvolvimento das suas atividades
criativas e cumprimento dos seus propósitos;
o Facilitar o acesso dos associados não só às salas de Espetáculo mas aos
Espaços de Exposição;
o Atribuir-lhes um papel de destaque na integração da população desfavorecida
ou minoritária;
o Convidá-las a participar nos eventos promocionais da Cidade, edelegar ainda
nas mesmas, competências de organização tais como:
Feira Medieval;
Recriação do Cerco das Linhas D’Elvas;
Representação das Guerras Peninsulares;
Representações de Rua;
Carnaval Internacional;
o Promover Intercâmbios com associações congéneres nacionais e
internacionais;
Associações de Moradores:
o Dar voz ativa a este tipo de Associações em todas as intervenções que sejam
realizadas nos Espaços que representam;
o Atribuir competências de identificação, alerta e resposta para emergências
sociais entre os seus membros e demais moradores;
o Facilitare promover a criação de eventos convívio regulares entre os seus
associados e moradores;
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o Facilitar e incentivar a adoção de animais sob o enquadramento legal de
Proteção do Animal Comunitário, garantindo-lhes condições condignas e
sanitárias para manutenção desses animais de companhia na comunidade;
o Atribuir-lhes responsabilidade de coadministração dos espaços comuns
(jardins, parques infantis, equipamentos desportivos, etc) que sirvam a sua
área.
Associações Desportivas e Lúdicas:
o Promover, articular e incentivar as atividades das Associações Desportivas
através da figura Coordenador Desportivo Municipal, lugar criado para a ser
preenchido por um Licenciado/Mestre em Educação Física que acumulará
funções de supervisão dos Espaços Desportivos;
o Apoiar, ativamente a realização de competições desportivas nacionais e
internacionais em todas as modalidades, por exemplo o “WomensTennis
Tour” que durante anos se realizou em Elvas;
o Garantir local de reunião e estabelecimento de sede ou escritório
administrativo a estas Associações nas infraestruturas desportivas existentes.
o Garantir o acesso pleno a todos os equipamentos desportivos do concelho
sem restrições a todas as associações e não apenas às Lúdicas e Desportivas;
o Atribuir-lhes responsabilidade de coadministração dos equipamentos e
infraestruturas desportivas locais;
o Atribuir-lhes responsabilidade de gestão e vigilância da ocupação do Espaço,
permitindo o acesso mediante pagamento a qualquer cidadão ou grupo não
organizado de cidadãos que se proponha organizar e/ou praticar desportos
coletivos fora das associações;
o Atribuir-lhes competências de assessoria na aquisição de novos
equipamentos e infraestruturas desportivas.
Todas estas medidas visam envolver as associações elvenses na comunidade e no
espaço em que habitam, abrindo-as à população e incentivando a participação nas mesmas,
reforçando os laços de comunidade que nos caracterizam enquanto cidade, abandonando o
cunho elitista e fechado que por vezes está conotado com o associativismo.
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Contrato Local de SegurançaElvas não é, por enquanto, uma cidade em que o crime se tenha tornado um problema.
Prevalece uma pequena criminalidade, constituída maioritariamente por furtos, alguns roubos,
e esporadicamente alguma criminalidade mais violenta, que contudo não causa medo ou
alarme social constante. No entanto, ela existe e todos os esforços têm que ser tomados para
evitar que cresça e seja mesmo diminuída.
Na candidatura “Elvas é o Nosso Forte” acreditamos que a solução passa por envolver
toda a comunidade, forças de segurança e administração local na identificação de situações
problemáticas geradoras de insegurança ou alastramento desse sentimento.
Este contrato, visa ser mais ambicioso nos meios e objetivos que o Conselho Municipal
de Segurança e pretende entre outros, criar órgãos, protocolar direitos e deveres, estabelecer
uma maior participação, interação e discussão dos problemas a nível local pelos cidadãos,
associações representativas, organismos locais, escolas, forças de segurança e autarquia.
Com o Contrato Local de Segurança ambicionamos tornar Elvas pioneira na gestão da
segurança dos seus cidadãos. Sem se substituir nas responsabilidades ou na autoridade das
forças de segurança presentes no concelho, o Município tem a responsabilidade de se
apresentar como elemento promotor e facilitador do diálogo. Através desta mediação
ambicionamos:
Criar canais abertos entre as forças de segurança e os cidadãos sobre sua
responsabilidade;
Facilitar a perceção por parte das autoridades do sentimento de segurança ou
insegurança sentida pelas populações;
Dar o conhecimento de especificidades do terreno às forças de segurança locais.
Melhorar a capacidade de resposta das forças de segurança locais;
Definir responsabilidades e direitos das comunidades no que respeita às suas
exigências de segurança;
Minorar a incidência da pequena criminalidade ou criminalidade familiar;
Ter um fator dissuasor do crime.
Não se trata de pôr a comunidade a vigiar-se a si mesma, mas pô-la a colaborar pela
melhoria da sua própria condição securitária.
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O Contrato Local de Segurança terá ainda uma função formativa e informativa por
parte das forças de segurança, alertando as comunidades para o aumento de um tipo
específico de criminalidade em determinada zona e ajudando-a a gerir esses aspetos pontuais.
Visando ajudar a população a encarar e auxiliar as autoridades policiais contras tipos
específicos de criminalidade causadoras de alarme social, criam-se assim condições para um
salto qualitativo visando, um verdadeiro policiamento de proximidade, ou seja um
policiamento comunitário, que não é mais que a inserção das polícias na comunidade.
Numa perspetiva mais negativa, o Contrato Local de Segurança servirá ainda como
regulamento arbitral de gestão de conflitos e reclamações relativamente ao não
cumprimento dos deveres e direitos de cada um dos envolvidos.
Em suma, O Contrato Local de Segurança, onde a Autarquia terá papel de iniciativa,
primordial e de relevo, permitirá a criação de um órgão, eventualmente com comissões
especializadas, de troca de informações, gestão, mediação e negociação de conflitos,
podendo constituir-se como modelo inovador no domínio da segurança pública, por permitir
uma atuação preventiva, de aproximação dos cidadãos às forças de polícia e de segurança e
destas aos cidadãos.
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ELVAS É O NOSSO FORTE: Nas Freguesias
O Programa “Elvas é o Nosso Forte” não prevê apenas medidas criadas dentro de
Grandes Opções de Plano, medidas que pretendem imaginar, planear e criar um Concelho de
Futuro. O nosso Compromisso Eleitoral pretende, em cada freguesia, resolver problemas e
criar soluções específicas de cada uma. Cada um dos Candidatos de junta colaborou
diretamente para realizar dos seus programas:
Assunção, Ajuda, Salvador e Santo IldefonsoCandidato: Carlos Dores
Este é o espaço urbano que dispõe do maior volume de população
do Concelho carecendo de uma atenção muito especial na condução
dos seus destinos. A Junta de Freguesia da Assunção, Ajuda, Salvador e
Santo Ildefonso tem uma missão muito próxima com todos os cidadãos que habitam no seu
espaço, carecendo de um conjunto de dinâmicas que consigam melhorar a vivência dos
cidadãos dando respostas aos seus anseios para que possam sentir que o tempo não pára e
que é possível construir um espaço credível, confiante e colaborante onde todos constituem
uma peça fundamental.
Criação de livre-trânsito para os habitantes do Centro Historio, para os parques de
estacionamento com um pagamento de taxa de manutenção.
Despertar o Município para a necessidade da criação de um Serviço de Transporte
Urbano adequado às necessidades de todos os habitantes, os que vivam no Centro
Histórico e nos bairros envolventes, com aquisição de passes diários, semanais ou
mensais a preços comedidos.
Criar uma parceria com as grandes superfícies para entrega gratuita dos bens
adquiridos na morada da residência, para os residentes locais que apresentem
dificuldades físicas ou outras.
Criar, em local a ponderar e a designar, uma zona de lazer noturno.
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Promover, aproveitando a proximidade com Olivença, a romaria ao local da Capela da
Ajuda celebrando anualmente, condignamente e regularmente, as cerimónias
religiosas.
Tendo em conta a proximidade do rio Guadiana e a bacia hidrográfica do Alqueva,
planear e publicitar uma zona de lazer, com eventual praia artificial, apoiado por um
parque de campismo com bangalós para que Elvas passe a ser o destino de férias dos
nossos emigrantes bem como outros turistas.
Planeamento rigoroso da utilização das instalações desportivas de modo a que todas
as modalidades sejam apoiadas e praticadas por clubes, associações ou privados.
Promoção do nosso Rancho Folclórico, dinamizando-o e levando-o a todos os locais
onde condignamente possam representar a nossa Freguesia e Concelho.
Incrementar novas atividades destinada à terceira idade promovendo o intercâmbio
com outras sociedades ou instituições de outras regiões de modo a avivar a ArpiElvas.
Propor ao município e demais freguesias a criação de uma pista circular a Elvas para
animais e gado cavalar, evitando a probabilidade de acidentes e sujidade na via
pública;
Desenvolver esforços para a criação de uma rede de água proveniente da nossa ETAR
destinada à rega do espaço envolvente das muralhas, nos períodos de seca, para
manter o espaço verdejante;
Juntamente com os comerciantes, e de acordo com o montante despendido, criar um
conjunto de normas que permitam a entrega gratuita de bilhetes de acesso à visita dos
museus existentes na cidade;
Promover uma ação concertada para eliminação de todos os esgotos que ainda correm
a céu aberto em Santo Onofre e Revoltilho por razões de higiene pública.
Caia, São Pedro e AlcáçovaCandidato: José Valentim
Esta Freguesia, com os seus problemas e soluções, confunde-
-se muitas vezes com a Cidade em si. Foi com o esforço e dedicação
da nossa candidatura que nos focámos especificamente nos
problemas centrais da junta de freguesia de Caia, São Pedro e
Alcáçova. Neste sentido, apresentamos as seguintes propostas:
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Reabilitação das pontes da ribeira do Ceto, fundamentalmente no que se refere à
segurança dos transeuntes;
Soterrar todos os esgotos ao longo da ribeira do Ceto e exterminação dos roedores;
Melhorar o acesso viário ao bairro da Raposeira;
Recriar no Parque da Piedade requisitos que possam atrair pessoas aos passeios
pedestres de BTT, espaços de lazer, espaços aquáticos, espaços temáticos, espaços
arborizados, preferencialmente localizados próximo do parque de campismo;
Requalificar o parque de campismo com aumento da capacidade de acolhimento
turístico e das infra-estruturas que hoje se exige à prática da modalidade;
Requalificar a zona do Bairro das Pias, garantindo condições de habitabilidade a todos
os seus moradores;
Dinamizar a praça D. Sancho II com eventos atrativos e de cariz regular;
Nivelar as ruas deformadas que se apresentem com piso irregular;
Resolver a questão da muralha da Av. de S. Domingos junto ao antigo Regimento de
Infantaria 8;
Manter, durante o dia, as portas das muralhas abertas para acesso ao interior dos
seus fossos;
Recriar espaços de passeio e de lazer no corredor existente ao longo do fosso das
muralhas, em especial nos espaços mais planos;
Pugnar pela continuação da recuperação das muralhas seiscentistas desde as portas
de Olivença, Portas José de Melo até às Portas da Esquina;
Requalificar a primeira e segunda linha de muralhas;
Criar sanitários públicos no Bairro da Boa Fé;
Procurar uma solução alternativa para os infantários/creches que fecham no mês de
Agosto;
Promover uma política de reinserção junto da população instalada nos 62 fogos;
Dinamizar a Festa dos Hortelões no Bairro da Boa-Fé;
Sensibilizar o município para as condições dos esgotos (em grés) e abastecimento de
água, face às roturas que regularmente existem nos espaços ainda não
intervencionados;
Diligenciar o alargamento do sistema de abastecimento de gás natural;
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Sensibilizar e pressionar as entidades competentes para a necessidade de qualificar
os auxiliares do rendimento mínimo que prestam serviço na Escola Básica da Boa-Fé
para o exercício das suas funções;
Incentivar e apoiar medidas tomadas pelo Município na requalificação do Parque
Industrial.
Santa EuláliaCandidato: Alexandre Afonso
O nosso programa para a Freguesia de Santa Eulália foi
elaborado com um único propósito: servir a população, olhando com
especial atenção para a situação dos reformados e pensionistas com
reformas muito baixas e que, para além das suas necessidades básicas,
ainda se sacrificam pelos seus filhos e netos.
Porque os idosos da nossa terra merecem carinho e apoio, especialmente aqueles que
não têm familiares perto para os auxiliar, para o nosso programa é prioritário:
Melhorar as condições de espera aos utentes do Posto Médico, que no Inverno,
e Verão, enfrentam condições climatéricas severas, prejudiciais para a sua
saúde;
Proporcionar transporte aos idosos do Centro de Dia bem como aos mais
necessitados nas deslocações ao Hospital de Elvas ou Clínicas para realização
de tratamentos, análises, etc.
Promover as Festas de Verão, recuperando tradições da década de 90 e 2000;
o Apoiar os artistas da terra, mas convidar um artista de renome regional ou
nacional;
o Expandir a imagem das nossas festas para além do concelho de Elvas
atraindo mais visitantes, mediante novas atividades e eventos no programa
de festas;
Reabilitar e revitalizar o Parque de Feiras e Mercados que está obsoleto.
Poderemos desta forma promover atividades regulares naquele espaço;
Incentivar o ensino de Artes, Ofícios, Saberes e Sabores Alentejanos através de
formação especializada e adaptada às características tradicionais de cada
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freguesia. Simultaneamente promover e apoiar os artesãos locais dando-lhe
projeção bem como às suas artes.
Realizar anualmente uma feira e exposição de artesanato e gastronomia,
revitalizando a Centenária Feira do 10 de Junho que se tem vindo a perder;
Otimizar as condições de saneamento básico da nossa aldeia;
Voltar a representar condignamente a nossa Aldeia no Carnaval Internacional
de Elvas;
Estimular as associações locais, comerciantes e outras entidades do concelho
para a organização regular de eventos da mais variada índole, de modo a
rentabilizar o Pavilhão Multiusos;
Apoiar a criação um grupo de teatro, composto pelas diversas faixas etárias;
Criar condições para disponibilizar aos utentes, nas instalações da Casa do
Povo, com apoio Camarário, um enfermeiro e um fisioterapeuta alternando
entre si durante os dias da semana.
Incentivar a prática desportiva e a criação de equipas nas várias modalidades,
em sintonia com a figura do Coordenador Desportivo Municipal, de forma a
participarem em provas desportivas nos mais diversos escalões;
Tomar uma iniciativa séria, credível, de enorme vontade política, junto das
entidades competentes, em ordem a obter a resolução do problema criado pelo
Túnel Rodo-ferroviário. Desta forma acabaremos como estrangulamento viário
existente.
São Brás e São LourençoCandidato: Manuel Demétrio Domingos
Sendo esta uma Freguesia Rural, já com grandes
características Urbanas ,procurámos refletir neste programa o melhor
de dois mundos. As propostas da nossa Equipa para a Freguesia de
São Brás e São Lourenço são:
Património e Ambiente:
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Proceder à recuperação e valorização do Património da Freguesia (antas,
levadas, moinhos, pontes romanas, etc.);
Promover a construção de uma ETAR; Inovar e apostar nas Energias Renováveis;
Melhorar os caminhos rurais da freguesia;
Recuperar o Aqueduto desde a sua origem de modo a que o interior da conduta
e espaços de decantação possam ser visitáveis;
Revisão do esquema gratuito de cedência de água e das taxas de saneamento
básico.
Cultura Desporto e Lazer:
Incentivar a prática do desporto nas suas variadas vertentes rentabilizando asinfra-estruturas existentes;
Criar um ginásio de rua; Recuperar saberes antigos através da criação do núcleo da Escola de Artes,
Ofícios, Saberes e Sabores Alentejanos; Criar atividades e ocupações para os mais idosos e crianças.
Promoção da Atividade Económica:
Consolidar urbanisticamente os núcleos previstos no PDM em UOPG – UnidadeOperativa de Planeamento e Gestão;
Desenvolver o aproveitamento agrícola das águas perdidas – Reativação dasLevadas;
Disponibilizar aos agricultores da freguesia, em colaboração com a EscolaSuperior Agrárias de Elvas e a Estação Nacional de Melhoramento de Plantas,formação e informação que otimize a gestão dos seus empreendimentosagrícolas.
Ação Social:
Criar, com o apoio da Câmara, um parque habitacional de custos controladosdimensionado às necessidades da freguesia;
Apoiar a Câmara Municipal no levantamento de situações de carência pessoal eencaminhamento adequado das soluções ao abrigo da Carta e Rede SocialMunicipal;
Apoiar a implementação de várias valências de vertente social, consoante ograu de pertinência das mesmas (creche, centro de dia, lar-residência, etc.);
Apoiar a terceira idade nos cuidados continuados ao domicílio; Apoiar a deslocação do cidadão necessitado às instituições de saúde;
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Apostar na criação de um centro de dia e lar na freguesia, onde serão prestadosos devidos cuidados aos idosos (enfermagem e fisioterapia);
Promover medidas de despiste de doenças crónicas (diabetes, colesterol,insuficiência respiratória, obesidade, etc.) em parceria com entidadescompetentes.
Associativismo:
Impulsionar a fundação de uma Associação entre os habitantes da Freguesiaque tenham como finalidade negociar em conjunto a aquisição de bens deprimeira necessidade ou serviços de interesse coletivo.
Turismo e Biodiversidade:
Junto do Município executar ações de sensibilização para criação de um parquepara o estudo e observação de espécies animais;
Junto das entidades competentes promover a valorização dos sistemas naturaiscom interesse biológico, paisagístico e económico.
Serviços Gerais:
Proporcionar o atendimento semanal à população da freguesia sobreproblemas do seu interesse, sendo estabelecido um horário para atendimento;
Promover a colocação de um multibanco.
São Vicente e VentosaCandidato: João Chinita Santana
O descuido com a Freguesia de São Vicente e Ventosa é
evidente e é impossível não ser notado como a nossa Freguesia se
estagnou no tempo, ficando presa a um passado rural e pouco dinâmico.
Queremos uma São Vicente com orgulho no seu passado centrado na ruralidade, destacando e
honrando os notáveis que ali nasceram e viveram, mas com os olhos postos no futuro.
Pretendemos dispor de um Sistema de Tratamento de Águas Residuais e uma rede de
saneamento básico alargada a toda a sua extensão, passando a ser uma freguesia com meios
para a manter limpa e ecológica.
Pretende-se uma Freguesia dinâmica com um plano de desenvolvimento em cinco eixos:
EIXO I – Economia e Desenvolvimento
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Aposta na Educação e Formação:
Incentivar a criação de cursos de formação profissional à População de S. Vicente,
orientados para uma maior especialização no saber-fazer através do núcleo da Escola
de Escola Artes, Ofícios, Saberes e Sabores Alentejanos;
Promover o Ensino das artes e saberes da freguesia, valorizando o artesanato e a
gastronomia local no sentido de manter viva a tradição e cultura seculares.
Aposta na Economia Local:
Incentivar a produção artesanal dos produtos transformados, como enchidos,
queijos, derivados de carne, mel, vinho, etc., através de uma divulgação e acesso à
informação e dinamização do comércio tradicional;
Criar uma Plataforma de Cooperação e Entendimento entre as grandes superfícies e
os comerciantes locais. Desta forma, não só é possível minimizar os efeitos da
concorrência sobre a loja de bairro, como garantir à população acesso a produtos
variados com preços competitivos;
Abrir espaços destinados à venda ambulante, proporcionando todas as condições de
higiene e segurança a vendedores de produtos tradicionais e seus clientes;
Divulgar os recursos naturais da freguesia como forma de atração turística e
incentivo na compra de casas para segunda habitação e pequenas propriedades;
Dinamizar o Espaço Industrial Programado com orientação e objetivo da fixação de
pequenas empresas que beneficiem das especificidades da Freguesia;
Criar um parque para transportes de longo-curso que disponha de todas as
condições de infra-estruturas e segurança necessárias ao estacionamento destes
veículos.
Aposta no Desenvolvimento Comunitário e Turismo:
Transformar a rua principal de S. Vicente em artéria pedonal através da criação de
uma variante entre S. Vicente e Santa Eulália;
Dinamizar as Associações Recreativas e Religiosas através do apoio e incentivo à
realização dos seus eventos;
Garantir uma iluminação condigna às suas festas e romarias;
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Dinamizar e promover a prática de atividades desportivas variadas como Râguebi,
Basquetebol, Tiro, Ciclismo. Organizar eventos desportivos com visibilidade e
captação nacional;
Recriar práticas artesanais com espaços lúdicos multimédia, suportados por uma loja
de produtos artesanais e regionais. Criação de espaços de venda/contato com o
público;
Recuperar e renovar o exterior de São Vicente bem como da zona verde envolvente
que alberga a romaria.
EIXO II – Desenvolvimento Rural
Incentivar as autoridades competentes, locais e nacionais no sentido de alargar à
nossa freguesia o Perímetro de Rega do Caia. Esta medida procura criar terrenos de
regadios prontos a serem disponibilizados à população local atraindo o investimento.
EIXO III – Acessibilidade e Mobilidade
Pugnar pela presença de pessoal qualificado no posto clínico a tempo inteiro, um
enfermeiro ou um fisioterapeuta que possam fazer triagem dos problemas de saúde e
acompanhamento das populações com dificuldades em aceder à Unidade Local de
Saúde do Concelho;
Disponibilizar transporte gratuito permanente dos utentes vicentinos nas suas
deslocações a consultas externas ou exames médicos nas Unidades de Saúde Locais.
EIXO IV - Coesão Social
Dinamizar os programas “Idade do Ouro” com a criação do Cartão Platina que
garanta à terceira idade o acompanhamento condigno.
Promover intercâmbios culturais, recreativos entre a população sénior e a população
jovem, bem como com a população sénior de outras freguesias do país, com o objetivo
de fomentar a troca de saberes e experiências entre populações e gerações.
Manter a atividade da escola primária e jardim-de-infância durante os períodos de
férias escolares, dando um suporte às famílias ao garantir que as suas crianças estão
devidamente acompanhadas;
Criar carreiras regulares intra-freguesias de forma a diminuir o isolamento das
populações;
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Levantamento das carências de S. Vicente no sentido de fomentar a existência de
Habitação de Custos Moderados/Controlados na Freguesia.
EIXO V – Segurança
Formar a população local nas áreas de segurança pública, saúde, higiene, acidentes
domésticos, primeiros socorros, etc;
Acompanhamento e sessões de esclarecimento das populações sénior e/ou isoladas no
sentido de minimizar as ameaças que se lhes apresenta.
União de Freguesia de Barbacena e Vila FernandoCandidato: Vítor Caiola
A estagnação desta União de Freguesias é clara e latente. Não
têm sido criadas medidas que compensem as populações pela redução
de valências que tem sofrido ou pelo isolamento que lhes traz a
ruralidade. Assim propomos o seguinte conjunto de medidas que consideramos urgentes para
a nossa União de Freguesias:
Continuar a pugnar pelo cumprimento da decisão governamental anunciada de
transferir o Estabelecimento Prisional de Elvas e as suas novas valências, para as
instalações abandonadas do Centro de Reinserção Social de Vila Fernando;
Desenvolver esforços junto do município no sentido de ser construída a Estação de
Tratamento de Águas Residuais;
Melhorar as condições da Creche de Vila Fernando;
Criar um Parque de Merendas em Barbacena;
Desenvolver esforços, no sentido de resolver a questão do Castelo de Barbacena;
Instalar um núcleo da Escola de Artes, Ofícios, Saberes e Sabores Alentejanos
promovendo o ensino e a prática destas atividades na União de Freguesias;
Criar condições para a presença de Cuidados de Proximidade (com Enfermeiro e
Fisioterapeuta) na nossa União de Freguesias;
Formar a população local nas áreas de segurança pública, saúde, higiene, acidentes
domésticos, primeiros socorros, etc;
Disponibilizar transporte gratuito permanente aos utentes nas suas deslocações a
consultas externas ou exames médicos nas Unidades de Saúde Locais.
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União de Freguesia de Terrugem e Vila BoimCandidato: Marisa Almeida
É em momentos de crise como este que a fibra da nossa
União de Freguesias se tem que sentir. São estes momentos que
exigem a participação ativa de todos, quer na execução quer no
debate de ideias. Este é o direito primário da democracia, pela entrega do nosso esforço ao
bem-estar e desenvolvimento da nossa sociedade. Tudo surge como o produto final de um
trabalho que envolveu toda a comunidade em benefício de si própria.
Juntos vamos fazer o que ainda não foi feito!
1 –Valorizar a Educação Valorizando as Pessoas
Instalação na União de Freguesias do Núcleo da Escola de Escola Artes, Ofícios,
Saberes e Sabores Alentejanos promovendo e incentivando a formação especializada
e o ensino do nosso Artesanato.
2 – Apostar na Cultura, Património e na Tradição
Propomos continuar o esforço de manter uma aposta forte no reforço dos
equipamentos culturais. Vamos construir “o Museu das Peles” o “Museu do Azeite”, e
recuperar o património histórico edificado como fator de atração turística.
A programação cultural será estruturada de modo a cativar os mais diversos públicos.
Manteremos o respeito pela história e tradição do que é genuíno, que caracteriza e
distingue a União de Freguesias de Terrugem e Vila Boim, preservando a sua
identidade e criando motivos de atração.
Revitalizar e apoiar as Associações Culturais, criar ranchos folclóricos e desenvolver
atividades de Animação Pública como por exemplo “Arte de Rua”.
Organizar e participar em festivais de gastronomia.
Apoiar vivamente o Artesanato através da transmissão das artes e dos saberes, desde
os seniores aos mais jovens, mediante ações de demonstração, trocas culturais,
tempos livres etc.
3 –Mais Solidariedade Social,
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Trabalharemos para os que mais necessitam do apoio externo, com base no rigor,
credibilidade e humanidade. Vamos continuar o esforço com o propósito de poder ir
ao encontro das necessidades de cada um.
Incentivaremos a construção de habitação a custos controlados/moderados para os
que não a podem adquirir nem alugar a preços de mercado, com regras transparentes
e justas.
Implementar os programas específicos de apoio à solidariedade e integração social e
combate à ociosidade e solidão aos munícipes das mais variadas idades.
4 –Mais Desenvolvimento Económico
Com a implementação do Espaço Industrial Programado, reunir as condições para a
captação de novos investimentos e consequentemente a criação de mais postos de
trabalho e de capacidade económica.
No Turismo, dinamizar os nossos pólos de atração através de parcerias de modo a
trazer mais Desenvolvimento Turístico para o interior das nossas Freguesias.
Incentivar o investimento em futuras unidades de hotelaria nas nossas freguesias.
Criar em Terrugem um parque de Caravanismo, onde o turista/caravanista possa
dispor dos meios adequados para a manutenção dos seus equipamentos.
5- Requalificação e Valorização de Espaços
Lutaremos para que Vila Boim tenha finalmente casa mortuária.
Tomaremos iniciativas junto do município para a construção de um local de
estacionamento para viaturas de longo curso, no Espaço Industrial Programado.
Conservar e melhorar todos os espaços de lazer.
7 –Mais Desporto, Juventude e Lazer
Dinamizar, com apoio do Município, a comunidade local através do apoio àsassociações desportivas, lúdicas e culturais.
Criar condições de acesso às infra-estruturas e equipamentos da União de Freguesiaspara toda a população.
8 – Uma Administração Local Transparente, Moderna e Próxima dos Cidadãos
Manteremos uma proximidade permanente com a comunidade local num espíritoparticipativo em todas as áreas do domínio público, com maior atenção na área da Segurança,Prevenção Rodoviária, Educação e Juventude.
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Promoveremos o acesso e formação aos habitantes da União de Freguesias às TIC-Tecnologias de Informação e Comunicação, criando, por exemplo, pontos de rede pública semfios e de acesso livre.
Procuraremos apoio junto do município para implementar um sistema eficaz deatendimento ao público, mais moderno e acessível a todos.
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Vamos Voltar a Sorrir,
Voltar a Viver
Voltar a Sonhar com um Concelho Melhor
Vamos Votar PSD/PPM,
Vamos Votar Elvas é o Nosso Forte