Psicologia Social
Elliot Aronson
Timothy D. Wilson
Robin M. Akert
Tradução e revisão técnica
Geraldo José de PaivaProfessor titular do Departamento de
Psicologia Social e do Trabalho - Universidade de São Paulo (USP)
Oitava Edição
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Os autores e a editora empenharam-se para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores dos direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos caso, inadvertidamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida.Não é responsabilidade da editora nem dos autores a ocorrência de eventuais perdas ou danos a pessoas ou bens que tenham origem no uso desta publicação.Apesar dos melhores esforços dos autores, do tradutor, do editor e dos revisores, é inevitável que surjam erros no texto. Assim, são bem-vindas as comunicações de usuários sobre correções ou sugestões referentes ao conteúdo ou ao nível pedagógico que auxiliem o aprimoramento de edições futuras. Os comentários dos leitores podem ser encaminhados à LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora pelo e-mail [email protected] translation from the English language edition, entitled SOCIAL PSYCHOLOGY, 8th Edition by ELLIOT ARONSON; TIMOTHY WILSON; ROBIN AKERT, published by Pearson Education, Inc, publishing as Pearson, Copyright © 2013 by Pearson Education, Inc.All rights reserved. No part of this book may be reproduced or transmitted in any form or by any means, electronic or mechanical, including photocopying, recording or by any information storage retrieval system, without permission from Pearson Education, Inc. PORTUGUESE language edition published by LTC — LIVROS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS EDITORA LTDA, Copyright © 2015.Tradução autorizada da edição em língua inglesa intitulada SOCIAL PSYCHOLOGY, 8th Edition por ELLIOT ARONSON; TIMOTHY WILSON; ROBIN AKERT, publicada por Pearson Education, Inc, como Pearson, Copyright © 2013 by Pearson Education, Inc.Reservados todos os direitos. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida sob quaisquer formas ou por quaisquer meios, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação, ou por qualquer sistema de armazenagem e recuperação de informações sem permissão da Pearson Education, Inc.Edição em língua PORTUGUESA publicada por LTC — LIVROS TÉCNICOS E CIENTÍFICOS EDITORA LTDA. Copyright © 2015.Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2015 by LTC — Livros Técnicos e Científicos Editora Ltda. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial NacionalReservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na internet ou outros), sem permissão expressa da editora.Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro, RJ __ CEP 20040-040 Tels.: 21-3543-0770 / 11-5080-0770 Fax: 21-3543-0896 [email protected] www.ltceditora.com.brDesigner de capa: Jill Lehan Imagem de capa: NewscomEditoração Eletrônica: Imagem Virtual Editoração Ltda.
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ
A79p 8. ed. Aronson, Elliot, 1932- Psicologia social / Elliot Aronson, Timothy D. Wilson, Robin M. Akert ; tradução Geraldo José de Paiva. - 8. ed. - Rio de Janeiro : LTC, 2015. il. ; 28 cm. Tradução de: Social psychology Inclui bibliografia e índiceISBN 978-85-216-2720-3 1. Psicologia social. I. Wilson, Timothy D. II. Akert, Robin M. III. Título. 15-23627 CDD: 302 CDU: 316.6
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Sumário Geral ......................................................................................
CAPÍTULO 1 Introdução à Psicologia Social 2
CAPÍTULO 2 Metodologia: Como os Cientistas Sociais Fazem Pesquisa 16
CAPÍTULO 3 Cognição Social: Como Pensamos sobre o Mundo Social 36
CAPÍTULO 4 Percepção Social: Como Chegamos a Entender as Pessoas 58
CAPÍTULO 5 O Eu (Self ): A Compreensão de Nós Mesmos em um Contexto Social 82
CAPÍTULO 6 A Necessidade de Justificar Nossos Atos: Os Custos e Benefícios da Redução da Dissonância 106
CAPÍTULO 7 Atitudes e Mudança de Atitude: A Influência nos Pensamentos e Sentimentos 126
CAPÍTULO 8 Conformidade: Influenciar o Comportamento 152
CAPÍTULO 9 Processos Grupais: A Influência nos Grupos Sociais 180
CAPÍTULO 10 Atração Interpessoal: Das Primeiras Impressões aos Relacionamentos Íntimos 204
CAPÍTULO 11 Comportamento Pró‑Social: Por que as Pessoas Ajudam? 228
CAPÍTULO 12 Agressão: Por que Ferimos Outras Pessoas? Conseguimos Prevenir Isso? 250
CAPÍTULO 13 Preconceito: Causas, Consequências e Curas 274
PSICOLOGIA SOCIAL EM AÇÃO 1 Fazer Diferença com a Psicologia Social: Alcançar um Futuro Sustentável 302
PSICOLOGIA SOCIAL EM AÇÃO 2 Psicologia Social e Saúde 316
PSICOLOGIA SOCIAL EM AÇÃO 3 Psicologia Social e Direito 330
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Sumário .........................................................................................................
Prefácio xxi
Sobre os Autores xxv
Dicas Especiais aos Estudantes xxvii
C A P Í T U L O Introdução à Psicologia Social 2
O que É Psicologia Social? 4
Psicologia Social, Ciência e Senso Comum 4
TENTE FAZER! Como os Valores Mudam? 5
Como a Psicologia Social se Diferencia de Suas Primas Mais Próximas 5
TENTE FAZER! Situações Sociais e Comportamento 6
O Poder da Situação 7
O Poder da Interpretação Social 8
De onde Vêm as Construções: Os Motivos Humanos Básicos 10O Enfoque da Autoestima: O Desejo de se Sentir Bem Consigo Mesmo 11
Justificativa do Comportamento Passado 11 Sofrimento e Autojustificação 11
O Enfoque da Cognição Social: A Necessidade de Ser Preciso 12
Cognição Social 12 Expectativas Acerca do Mundo Social 12
A Psicologia Social e os Problemas Sociais 13
USE! Pense como um Psicólogo Social 14
C A P Í T U L O Metodologia: Como os Cientistas Sociais Fazem Pesquisa 16
Psicologia Social: Uma Ciência Empírica 18Formulação de Hipóteses e Teorias 18
A Inspiração de Teorias e Pesquisas Anteriores 18 Hipóteses Baseadas em Observações Pessoais 18
TENTE FAZER! Teste de Psicologia Social: Qual É Sua Previsão? 19
Projetos de Pesquisa 19O Método de Observação: Descrição do Comportamento Social 19
Etnografia 19 Análise Documental 20 Limites do Método de Observação 20
O Método de Correlação: Predizer o Comportamento Social 20
Levantamentos 21
TENTE FAZER! Análise Documental: as Mulheres, os Homens e a Mídia 22
CONEXÕES A Seleção Aleatória nas Enquetes Políticas 22
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SUMÁRIO ix
Limites do Método de Correlação: Correlação Não É Sinônimo de Causalidade 23
O Método Experimental: Responder a Perguntas Causais 23
TENTE FAZER! Correlação e Causalidade: Saiba a Diferença 24
Variáveis Independentes e Dependentes 25 A Validade Interna nos Experimentos 25 A Validade Externa
nos Experimentos 26 Pesquisa de Campo 27 Replicações e Metanálise 28 Pesquisa Básica versus
Aplicada 29
Novas Fronteiras para a Pesquisa em Psicologia Social 29Cultura e Psicologia Social 29
A Abordagem Evolucionária 30
Neurociência Social 30
Questões Éticas em Psicologia Social 31
USE! 32
C A P Í T U L O Cognição Social: Como Pensamos sobre o Mundo Social 36
O Pensador Social 38
No Piloto Automático: O Pensamento de Baixo Esforço 38As Pessoas como Teóricos do Dia a Dia: Pensamento Automático com Esquemas 38
A Função dos Esquemas: Por que os Temos? 39 Que Esquemas São Aplicados? Acessibilidade e
Priming 40 Como Nossos Esquemas se Tornam Realidade: A Profecia Autorrealizadora 41
Limites das Profecias Autorrealizadoras 43
Não Está Apenas na Sua Cabeça: Metáforas Antecipadoras sobre o Corpo e a Mente 43
TENTE FAZER! Como Evitar as Profecias Autorrealizadoras 44
Estratégias e Atalhos Mentais 44
Com que Facilidade Ela nos Ocorre? A Heurística da Disponibilidade 45 Até que Ponto A se Parece com B?
A Heurística da Representatividade 46
O Poder do Pensamento Inconsciente 47
CONEXÕES Testes de Personalidade e a Heurística da Representatividade 47
TENTE FAZER! Teste de Raciocínio 48
Diferenças Culturais em Cognição Social 48
Determinantes Culturais dos Esquemas 48 Pensamento Holístico Versus Analítico 49
Cognição Social Controlada: O Pensamento de Alto Esforço 50Pensamento Controlado e Livre‑arbítrio 50
Desfazer Mentalmente o Passado: O Raciocínio Contrafactual 51
TENTE FAZER! Você Consegue Prever Seu Futuro (ou o do Seu Amigo)? 52
Melhorar o Pensamento Humano 52
Watson Revisitado 53
TENTE FAZER! Você Usa Bem a Razão? 54
USE! 54
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x SUMÁRIO
C A P Í T U L O Percepção Social: Como Chegamos a Entender as Pessoas 58
Comunicação Não Verbal 60Expressões Faciais de Emoção 60
TENTE FAZER! A Voz como Sinal Não Verbal 61
Evolução e Expressões Faciais 61 Por que Decodificar às Vezes É Impreciso? 63
A Cultura e os Canais de Comunicação Não Verbal 63
Teorias Implícitas da Personalidade: Preencher as Lacunas 64A Cultura e as Teorias Implícitas da Personalidade 64
Atribuição de Causalidade: Respondendo à Pergunta “Por quê?” 66A Natureza do Processo de Atribuição de Causalidade 67
O Modelo de Covariação: Atribuições Internas versus Atribuições Externas 68
TENTE FAZER! Escute as Pessoas Quando Elas Fazem Atribuições 69
O Erro Fundamental de Atribuição: As Pessoas como Psicólogos da Personalidade 69
O Papel da Saliência Perceptual no Erro Fundamental de Atribuição 71
O Processo de Duas Etapas de Fazer Atribuições 72
Diferenças Culturais na Percepção Social 73
Pensamento Holístico versus Analítico 73
CONEXÕES Interrogatórios Policiais e o Erro Fundamental de Atribuição 73
Evidência da Neurociência Social 74 Diferenças Culturais no Erro Fundamental de Atribuição 74
Atribuições Interesseiras 75
TENTE FAZER! Atribuições Interesseiras em Notícias Esportivas 77
CONEXÕES O “Ponto Cego do Viés” 77
A Cultura e Outros Vieses Atribucionais 78
USE! 79
C A P Í T U L O O Eu (Self ): A Compreensão de Nós Mesmos em um Contexto Social 82
As Origens do Eu 84
Autoconhecimento 84Diferenças Culturais na Definição do Eu 84
Diferenças de Sexo na Definição do Eu 85
TENTE FAZER! Uma Medida de Independência e Interdependência 86
Conhecer a Nós Mesmos pela Introspecção 86
O Foco no Eu: a Teoria da Autoconsciência 87
TENTE FAZER! Uma Medida de Interdependência Relacional 87
O Julgamento de Por que nos Sentimos como nos Sentimos: Dizendo Mais do que de Fato Podemos Saber 88
TENTE FAZER! Meça Sua Autoconsciência 90
As Consequências de Fazer Introspecção sobre as Razões 90
Conhecer a Nós Mesmos pela Observação de Nosso Próprio Comportamento 91
4
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SUMÁRIO xi
Motivação Intrínseca versus Extrínseca 91 Compreender Nossas Emoções: a Teoria Bifatorial da Emoção 93 Encontrando a Causa Errada: a Atribuição Errônea da Incitação 94
Mentalidades (Mindsets): Entender Nossas Próprias Capacidades 95
Usar as Outras Pessoas para Nos Conhecer 96
CONEXÕES Como os Pais Deveriam Elogiar os Filhos? 97
Conhecer‑nos pela Comparação com os Outros 97 Conhecer‑nos pela Adoção do Ponto de Vista dos Outros 98
Autocontrole: A Função Executiva do Eu 98
Administração das Impressões: O Mundo Inteiro É um Palco 100Insinuação e Autoenfraquecimento 100
Cultura, Administração das Impressões e Autopromoção 101
Autoestima: Como Nos Sentimos em Relação a Nós Mesmos 101
USE! 103
C A P Í T U L O A Necessidade de Justificar Nossos Atos: Os Custos e Benefícios da Redução da Dissonância 106A Teoria da Dissonância Cognitiva 108Manutenção de uma Autoimagem Positiva 108
Por que Superestimamos a Dor da Frustração 109 Autoestima e Dissonância 109
Comportamento Racional versus Comportamento Racionalizante 110
Decisões, Decisões, Decisões 110
Distorcer Aquilo de que Gostamos e Não Gostamos 111 A Permanência da Decisão 111 Criar a Ilusão de Irrevogabilidade 111 A Decisão de Comportar‑se Imoralmente 112 Como a Dissonância Afeta os Valores Pessoais 112
TENTE FAZER! Vantagem da Irrevogabilidade 112
Dissonância, Cultura e Cérebro 113
Dissonância no Cérebro 113 Dissonância nas Culturas 113
A Autojustificação na Vida Cotidiana 114A Justificação do Esforço 114
TENTE FAZER! Justificação de Ações 114
Justificação Externa versus Interna 115
Defesa Contra‑atitudinal 115
Punição e Autopersuasão 116
Efeitos Duradouros da Autopersuasão 117 Não se Trata Apenas de Recompensas ou Punições Tangíveis 117
O Paradigma da Hipocrisia 118
CONEXÕES Como a Indução de Hipocrisia Pode Reduzir a Raiva no Trânsito 119
A Justificação de Boas e Más Ações 119
O Efeito Ben Franklin: a Justificação dos Atos de Bondades 120 Desumanização do Inimigo: a Justificação da Crueldade 120
TENTE FAZER! Consequências Internas de Fazer o Bem 120
Pensamentos Finais sobre a Dissonância: Como Aprender com Nossos Erros 122
USE! 123
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xii SUMÁRIO
C A P Í T U L O Atitudes e Mudança de Atitude: A Influência nos Pensamentos e Sentimentos 126
A Natureza e a Origem das Atitudes 128De Onde Vêm as Atitudes? 128
Atitude de Base Cognitiva 128 Atitude de Base Afetiva 128
Atitude de Base Comportamental 129
Atitudes Explícitas versus Implícitas 129
TENTE FAZER! Bases Afetiva e Cognitiva das Atitudes 130
Como as Atitudes Mudam? 131Mudar as Atitudes ao Mudar o Comportamento: A Teoria da Dissonância Cognitiva Revisitada 131
Comunicações Persuasivas e Mudança de Atitude 132
As Rotas Central e Periférica para a Persuasão 132 A Motivação para Prestar Atenção aos Argumentos 133 A Capacidade de Prestar Atenção aos Argumentos 135 Como Conseguir Mudança Duradoura de Atitude 135
Emoção e Mudança de Atitude 136
Comunicações que Despertam Medo 136
TENTE FAZER! Necessidade de Cognição 136
As Emoções como Heurística 137 Emoção e Tipos Diferentes de Atitudes 138 Cultura e Tipos Diferentes de Atitudes 139
Confiança nos Próprios Pensamentos e Mudança de Atitude 139
Resistência a Mensagens Persuasivas 140Imunização de Atitude 140
Estar Alerta ao Merchandising (Inserção de Produtos) 140
Resistência à Pressão dos Colegas 141
Quando Tentativas de Persuadir Produzem o Efeito Contrário: A Teoria da Reatância 141
Quando as Atitudes Predizem o Comportamento? 142Previsão de Comportamentos Espontâneos 142
Previsão de Comportamentos Deliberados 142
Atitudes Específicas 143 Normas Subjetivas 143 Controle Percebido do Comportamento 143
CONEXÕES As Campanhas da Mídia Reduzem o Uso das Drogas? 144
O Poder da Publicidade 144
Como Funciona a Publicidade 145
Publicidade Subliminar: Uma Forma de Controle da Mente? 145
Desmascarando as Alegações sobre a Publicidade Subliminar 146 A Evidência de Laboratório da Influência Subliminar 146
Publicidade, Estereótipos Culturais e Comportamento Social 147
TENTE FAZER! Publicidade e Controle da Mente 147
USE! 148
C A P Í T U L O Conformidade: Influenciar o Comportamento 152
Conformidade: Quando e Por quê 154
Influência Social Informativa: A Necessidade de Saber o que É “Certo” 155
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SUMÁRIO xiii
A Importância de Ser Preciso 157
Quando a Conformidade Informativa se Vira contra a Pessoa 157
Quando as Pessoas Entrarão em Conformidade com a Influência Social Informativa? 158
Quando a Situação É Ambígua 158 Quando a Situação É de Crise 158 Quando as Outras Pessoas São Especialistas 158
Influência Social Normativa: A Necessidade de Ser Aceito 159Conformidade e Aprovação Social: Os Estudos de Julgamento das Linhas de Asch 159
A Importância de Ser Preciso, Revisitada 161
As Consequências de Resistir à Influência Social Normativa 162
A Influência Social Normativa na Vida Diária 211
TENTE FAZER! Quebrar Regras para Revelar a Influência Social Normativa 163
Influência Social e Imagem Corporal Feminina 163 A Influência Social e a Imagem Corporal Masculina 165
Quando as Pessoas se Conformam à Influência Social Normativa? 166
Quando o Grupo Aumenta 166 Quando o Grupo É Importante 166 Quando Não se Têm Aliados no Grupo 167 Quando a Cultura do Grupo É Coletivista 167
TENTE FAZER! Moda: A Influência Social Normativa em Ação 167A Influência da Minoria: Quando os Poucos Influenciam os Muitos 168
CONEXÕES O Poder da Propaganda 169
O Uso da Influência Social para Promover o Comportamento Benéfico 169O Papel das Normas Injuntivas e Descritivas 170
Usar as Normas para Mudar o Comportamento: Cuidado com o “Efeito Bumerangue” 171
Obediência à Autoridade 172O Papel da Influência Social Normativa 174
O Papel da Influência Social Informativa 174
Outras Razões Por que Obedecemos 175
Ajustando‑se à Norma Errada 175 Autojustificação 175 A Perda de Responsabilidade Pessoal 175
Os Estudos de Obediência, Antes e Agora 176
Não se Trata de Agressão 177
USE! 177
C A P Í T U L O Processos Grupais: A Influência nos Grupos Sociais 180O que É um Grupo? 182Por que as Pessoas se Juntam aos Grupos? 182
Composição e Função dos Grupos 182
Normas sociais 182 Papéis sociais 183 Abuso na Prisão de Abu Ghraib 183 Papéis de Gênero 184
TENTE FAZER! O que Acontece Quando Você Transgride um Papel? 185
Coesão Grupal 185
Comportamento Individual em Ambiente de Grupo 186Facilitação Social: Quando a Presença dos Outros nos Energiza 186
Tarefas Simples Versus Tarefas Difíceis 186 Excitação e Resposta Dominante 187 Por que a Presença de Terceiros Causa Excitação 187
Indolência Social: Quando a Presença dos Outros nos Relaxa? 188
Diferenças de Gênero e de Cultura na Indolência Social: Quem Faz Menos Esforço? 188
Desindividuação: Perder‑se na Multidão 189
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xiv SUMÁRIO
A Desindividuação Faz as Pessoas se Sentirem Menos Responsáveis 189 A Desindividuação Aumenta a
Obediência às Normas do Grupo 189 Desindividuação no Ciberespaço 189
Decisões de Grupo: Duas Cabeças (ou Mais) São Melhores do que Uma? 190Perda do Processo: Quando as Interações de Grupo Inibem a Boa Resolução de Problemas 190
Falha ao Transmitir Informações Exclusivas 190 Pensamento Grupal: Muitas Cabeças, uma Só Mente 191 Evitar a Armadilha do Pensamento Grupal 192
CONEXÕES A Crise Financeira de 2007 Foi Resultado do Pensamento Grupal? 192
Polarização do Grupo: Chegar aos Extremos 193
TENTE FAZER! Questionário dos Dilemas de Escolha 193A Liderança nos Grupos 194
Liderança e Personalidade 194 Estilos de Liderança 194 A Pessoa Certa na Situação Certa 195 Sexo e
Liderança 195 Cultura e Liderança 196
Conflito e Cooperação 197Dilemas Sociais 197
TENTE FAZER! O Dilema do Prisioneiro 197
O Aumento da Cooperação no Dilema do Prisioneiro 198
O Uso de Ameaças para Resolver Conflitos 198
Efeitos da Comunicação 199
Negociação e Barganha 200
USE! 201
C A P Í T U L O Atração Interpessoal: Das Primeiras Impressões aos Relacionamentos Íntimos 266
O que Causa a Atração? 206A Pessoa ao Lado: O Efeito da Propinquidade 206
TENTE FAZER! Mapear o Efeito da Propinquidade em Sua Vida 207Semelhança 207
Opiniões e Personalidade 207 Interesses e Experiências 207 Aparência 208 Alguns Comentários Finais a Respeito da Semelhança 208
Afeto Recíproco 208
Atração Física e Afeto 208
O que É Atraente? 209 Padrões Culturais de Beleza 209 O Poder da Familiaridade 210 Suposições a Respeito de Pessoas Atraentes 210
Evolução e Seleção de Parceiros 212
Evolução e Diferenças entre os Sexos 212 Perspectivas Alternativas Relativas às Diferenças entre os Sexos 212
Amor e Relacionamentos Íntimos 213Definir o Amor: Companheirismo e Paixão 214
TENTE FAZER! Escala do Amor Apaixonado 215CONEXÕES Esse É o Seu Cérebro… Apaixonado 215
Cultura e Amor 216
Estilos de Apego nos Relacionamentos Íntimos 217
Apego no Laboratório 218 Estilo de Apego Não É Destino 219
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SUMÁRIO xv
Teorias da Satisfação no Relacionamento: Troca Social e Equidade 219
Teoria da Troca Social 219 Teoria da Equidade 220
Terminar Relacionamentos Íntimos 222O Processo do Rompimento 222A Experiência do Rompimento 223
Amor na Era da Tecnologia 224A Atração Revisitada 224Promessas e Armadilhas do Namoro Online 225
USE! 226
C A P Í T U L O Comportamento Pró‑Social: Por que as Pessoas Ajudam? 228
Motivos Básicos Subjacentes ao Comportamento Pró‑Social: Por que as Pessoas Ajudam? 230Psicologia Evolucionária: Instintos e Genes 230
Seleção de Parentela 230 A Norma da Reciprocidade 231 Seleção de Grupo 231
TENTE FAZER! A Norma da Reciprocidade Aumenta a Ajuda? 231Troca Social: Os Custos e as Recompensas da Ajuda 232
Empatia e Altruísmo: O Puro Motivo de Ajudar 233
Qualidades Pessoais e Comportamento Pró‑Social: Por que Algumas Pessoas Ajudam Mais do que Outras? 235Diferenças Individuais: A Personalidade Altruísta 235
Diferenças de Gênero no Comportamento Pró‑Social 235
Diferenças Culturais no Comportamento Pró‑Social 236
Religião e Comportamento Pró‑Social 236
Os Efeitos do Estado de Humor no Comportamento Pró‑Social 236
Efeitos dos Estados de Humor Positivos: Sentir‑se Bem, Fazer o Bem 236
TENTE FAZER! Fazer o Bem, Sentir‑se Bem? 237
Sentir‑se Mal, Fazer o Bem 238
Determinantes Situacionais do Comportamento Pró‑Social: Quando as Pessoas Ajudarão? 238Ambiente: Rural versus Urbano 238
Mobilidade Residencial 239
O Número de Espectadores: O Efeito do Espectador 239
Notar um Evento 241 Interpretar o Evento como Emergência 241 Assumir a Responsabilidade 242 Saber como Ajudar 242 Decidir Implementar a Ajuda 242
A Natureza do Relacionamento: Relacionamentos Comunais versus Relacionamentos de Troca 243
Efeitos da Mídia: Videogames e Letras de Música 243
TENTE FAZER! A Técnica da Carta Perdida 244
Como Aumentar a Ajuda? 245Aumentar a Probabilidade de que os Espectadores Intervenham 245
Psicologia Positiva e Comportamento Pró‑Social 245
CONEXÕES Aumentar o Trabalho Voluntário 246
USE! 247
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xvi SUMÁRIO
CAPÍTULO Agressão: Por que Ferimos Outras Pessoas? Conseguimos Prevenir Isso? 250O que É Agressão? 252O Argumento Evolucionário 252
A Agressão nos Outros Animais 252
O Argumento Cultural 253
Mudanças na Agressão ao Longo do Tempo 253 Diferenças na Agressão entre as Culturas 253 Culturas de Honra e Agressão 254
Gênero e Agressão 254
Violência entre Parceiros Íntimos 255
TENTE FAZER! Gênero e Agressão 255Algumas Influências Fisiológicas na Agressão 256
Álcool e Agressão 256 Dor, Calor e Agressão 256
Situações Sociais e Agressão 257Frustração e Agressão 257
Provocação e Reciprocidade 258
Objetos Agressivos como Dicas 259
TENTE FAZER! Insultos e Agressão 259Aprender a se Comportar Agressivamente 260
Violência na Mídia 260
Estudos Experimentais da Violência na Mídia 261 Os Efeitos Anestésicos e Desumanizadores da Violência da Mídia 261 Efeitos Longitudinais da Violência na Mídia 262 O Problema de Causa e Efeito 262 A Violência Vende? 263 Conclusões: a Violência na Mídia em Perspectiva 263
Violência Sexual Contra Mulheres 263
Como Reduzir a Agressão 265A Punição da Agressão Consegue Reduzi‑la? 265
CONEXÕES Contenção do Bullying: Estudo de Caso da Redução da Agressão na Escola 265
Uso da Punição nos Adultos Violentos 266
Catarse e Agressão 266
Efeitos dos Atos Agressivos na Agressão Subsequente 266 Culpar a Vítima de Nossa Agressão 267
O que Devemos Fazer com Nossa Raiva? 267
Descarregar a Raiva versus Autoconsciência 267 Desarmar a Raiva com o Pedido de Desculpa 268 Modelar o Comportamento Não agressivo 268
TENTE FAZER! Gênero e Agressão 268
Treinamento em Habilidades de Comunicação e de Solução de Problemas 269 Combater a Desumanização Através da Construção da Empatia 269
CONEXÕES O Ensino da Empatia na Escola 269
O Massacre de Columbine Poderia Ter Sido Evitado? 270
USE! 270
CAPÍTULO Preconceito: Causas, Consequências e Curas 274
O que É Preconceito? 276Estereótipos: O Componente Cognitivo 276
A Correlação Ilusória 277
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SUMÁRIO xvii
TENTE FAZER! Estereótipos e Agressão 277
O que Há de Errado com os Estereótipos Positivos? 278 Estereótipos de Gênero 278
Emoções: O Componente Afetivo 278
Discriminação: O Componente Comportamental 279
O Racismo Moderno e Outros Preconceitos Implícitos 280Medir Preconceitos Implícitos 281
Ativação de Preconceitos Implícitos 281
Processamento Automático e Controlado de Estereótipos 282
Os Efeitos do Preconceito na Vítima 284
Profecias Autorrealizadoras 284 Ameaça do Estereótipo 285
CONEXÕES A Ameaça do Estereótipo Pode Ser Superada? 286
O que Causa o Preconceito? 286
Pressões para nos Conformar: As Regras Normativas 286
Categorização Social: Nós versus Eles 287
O Viés do In‑Group 288 Homogeneidade Out‑Group 289
Como Atribuímos Significado: Vieses Atribucionais 289
Explicações Disposicionais Versus Situacionais 289 Culpar a Vítima 290
O Modelo da Justificação‑Supressão do Preconceito 290
Competição Econômica: A Teoria Realística do Conflito 291
Competição Econômica e Política 291 O Papel do Bode Expiatório 292
Como o Preconceito Pode Ser Reduzido? 293A Hipótese do Contato 293
Quando o Contato Reduz o Preconceito: Seis Condições 294
Cooperação e Interdependência: A Sala de Aula “Quebra‑Cabeça” 295
Preparação da Sala de Aula “Quebra‑Cabeça” 296 Por que o Quebra‑Cabeça Funciona? 297
A Expansão Gradual da Aprendizagem Cooperativa 297
TENTE FAZER! Grupo de Estudo “Quebra‑Cabeça” 297
USE! 298
P S A PSICOLOGIA SOCIAL EM AÇÃO 1
Fazer Diferença com a Psicologia Social: Alcançar um Futuro Sustentável 302
Pesquisa Aplicada em Psicologia Social 304
Capitalizar o Método Experimental 305
Avaliar a Efetividade das Intervenções 305 Riscos Potenciais de Intervenções Sociais 306
A Psicologia Social em Socorro 307
Usar a Psicologia Social para Conseguir um Futuro Sustentável 307Transmitir e Mudar Normas Sociais 307
Rastrear o Consumo 308
TENTE FAZER! Reduzir o Lixo com Normas Descritivas 309
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xviii SUMÁRIO
Introduzir um Pouco de Competitividade 309
Induzir a Hipocrisia 309
Remover Pequenas Barreiras para Conseguir Grandes Mudanças 310
Felicidade e Estilo de Vida Sustentável 311O que Faz as Pessoas Felizes? 311
TENTE FAZER! O que Faz as Pessoas Felizes? 311
Relacionamentos Satisfatórios 312 Fluxo: Engajar‑se em Algo que Você Aprecia 312 Ajudar os Outros 312
Dinheiro, Materialismo e Felicidade 312
As Pessoas Sabem o que as Faz Felizes? 313
P S A PSICOLOGIA SOCIAL EM AÇÃO 2 Psicologia Social e Saúde 316
Estresse e Saúde Humana 318
Resiliência 318
Efeitos dos Eventos Negativos da Vida 319
Limites dos Inventários de Estresse 319
TENTE FAZER! Inventário de Estresse da Vida Universitária 320
Estresse Percebido e Saúde 321
Sentir‑se Responsável: A Importância do Controle Percebido 322
Aumentar o Controle Percebido nas Casas de Repouso 322 Doença, Controle e Bem‑Estar 324
Enfrentamento do Estresse 324Diferenças de Gênero no Enfrentamento do Estresse 324
Apoio Social: Receber Ajuda dos Outros 325
Reenquadramento: Achar Sentido em Eventos Traumáticos 326
TENTE FAZER! Apoio Social 326
Prevenção: Promover um Comportamento Mais Saudável 327
P S A PSICOLOGIA SOCIAL EM AÇÃO 3 Psicologia Social e Direito 330
Depoimentos de Testemunhas Oculares 332
Por que as Testemunhas Oculares Frequentemente Estão Erradas? 332
Aquisição 332 Armazenamento 334 Recuperação 335
Julgar se as Testemunhas Oculares Estão Enganadas 335
Responder Rapidamente 336 O Problema da Verbalização 337
Julgar se as Testemunhas Estão Mentindo 337
TENTE FAZER! A Precisão do Depoimento das Testemunhas Oculares 337O Debate sobre a Memória Recuperada 338
Júris: Processos Grupais em Ação 339Como os Jurados Processam a Informação Durante o Julgamento 340
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SUMÁRIO xix
Confissões: São Sempre o que Parecem? 340
Deliberações na Sala do Júri 341
Glossário 344
Referências 350
Créditos 406
Índice 408
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Material Suplementar
Este livro conta com os seguintes materiais suplementares:Ilustrações da obra em formato de apresentação (acesso restrito a docentes);Instructor’s Manual: Arquivo em formato (.pdf) contendo manual para
utilização do livro‑texto em inglês (acesso restrito a docentes);Respostas e Observações do Sistema de Avaliação de Classe: Arquivos em
formato (.pdf) contendo respostas das questões para uso em sala de aula (acesso restrito a docentes);Sistema de Avaliação de Classe: Arquivos em formato (.ppt) contendo questões
para uso em sala de aula (acesso restrito a docentes);Test Item File: Banco de testes em formato (.pdf) em inglês (acesso restrito a
docentes).
O acesso ao material suplementar é gratuito, bastando que o leitor se cadastre em: http://gen‑io.grupogen.com.br
GEN-IO (GEN | Informação Online) é o repositório de materiais suplementares e de serviços relacionados com livros publicados pelo
GEN | Grupo Editorial Nacional, maior conglomerado brasileiro de editoras do ramo científico-técnico-profissional, composto por Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, Forense, Método, LTC, E.P.U. e Forense Universitária.Os materiais suplementares ficam disponíveis para acesso durante a vigência
das edições atuais dos livros a que eles correspondem.
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Prefácio .........................................................................................................
Quando começamos a escrever este livro, nosso obje‑tivo primordial era captar o entusiasmo da psicologia social. Tivemos o prazer de saber, através de muitas
cartas e e‑mails amáveis de professores e estudantes, que o conseguimos. Uma de nossas respostas favoritas veio de uma estudante que disse que o livro era tão interessante que ela sempre o guardava para o fim, como prêmio por ter termi‑nado seus outros trabalhos. Para essa estudante, ao menos, conseguimos fazer do nosso livro uma história agradável e fas‑cinante, e não apenas um relatório árido de fatos e números.
No entanto, há sempre espaço para melhorar e nosso ob‑jetivo nesta oitava edição foi tornar o campo da psicologia social uma leitura ainda melhor. Quando lecionamos o curso, não há nada mais gratificante do que ver o estudante sono‑lento da última fileira endireitar‑se na cadeira e dizer “nossa! Eu não sabia disso! É realmente interessante!” Esperamos que os estudantes que leiam nosso livro tenham a mesma reação.
O que Há de Novo Nesta Edição?Estamos felizes com o acréscimo de um novo recurso à oitava edição, que acreditamos terá grande atração para os estu‑dantes: as perguntas‑foco, projetadas para ajudá‑los a orga‑nizar o material. Essas perguntas‑foco estão localizadas no começo de cada capítulo e são repetidas no resumo, ao final dele. Além disso, mantivemos e refinamos algumas partes que foram muito bem aceitas na edição anterior. Por exemplo, muitas das perguntas‑teste do fim dos capítulos foram revi‑sadas, em grande parte com base nos testes que nossos alunos fizeram. Cada capítulo também contém exercícios do Tente Fazer!, que convidam os estudantes a aplicar conceitos espe‑cíficos a seu comportamento do dia a dia, e uma ou mais Conexões, que destacam um conceito da psicologia social e o conectam a uma aplicação na vida contemporânea. Cada capítulo termina com o Use!, projetado para integrar mais em geral as lições do capítulo. Cada Use! propõe interessantes e intrigantes questões de pensamento crítico e pede aos estudantes que as trabalhem, usando um ou mais conceitos dos principais do capítulo. Em todas essas partes do livro, o objetivo é desafiar os estudantes a pensar criticamente a respeito do material e aplicá‑lo em suas próprias vidas.
Nós atualizamos substancialmente a oitava edição com numerosas referências a novas pesquisas. Eis aqui uma amos‑tra do que iremos utilizar dessas pesquisas:
• Uma marca registrada de nosso livro continua a ser o Ca‑pítulo 2, “Metodologia: Como os Cientistas Sociais Fazem Pesquisa”, um capítulo de fácil leitura para os estudantes a respeito dos métodos de pesquisa da psicologia social. Esse capítulo foi atualizado para a oitava edição com novas
referências e exemplos. Sua organização tem sido também melhorada atendendo às sugestões dos revisores.
• Além de ter um novo exemplo de abertura, o Capítulo 3, “Cognição Social: Como Pensamos sobre o Mundo So‑cial”, também foi atualizado com mais de 40 referências que refletem as pesquisas recentes. Acrescentamos novas seções a respeito da importância da consciência e percepção do livre arbítrio, e também sobre a corporificação e ante‑cipação (priming) de metáforas mente/corpo. O capítulo também tem um novo exercício do Tente Fazer!, que pede aos estudantes para predizerem seu próprio futuro versus o futuro de um amigo. Isso ilustra as descobertas de Pronin e Kugler (2011) de que as pessoas tendem a acreditar que elas têm mais livre arbítrio do que as outras.
• O Capítulo 4, “Percepção Social: Como Chegamos a En‑tender as Pessoas”, agora combina a discussão do erro fun‑damental de atribuição com o viés de correspondência, referindo‑se a isso como um único fenômeno. Além de ser atualizado com muitas novas referências, o capítulo também foi simplificado e encurtado.
• No Capítulo 5, “O Eu (Self ): A Compreensão de Nós Mes‑mos em um Contexto Social”, acrescentamos uma impor‑tante seção intitulada “Autoestima: Como nos Sentimos em relação a Nós Mesmos”, em que discutimos a pesquisa sobre a autoestima, a teoria da administração do terror e o narcisismo. A seção que trata da teoria da autoconsciên‑cia foi atualizada para refletir a pesquisa recente de quão frequentemente as pessoas pensam em si mesmas, com a inclusão de uma nova figura do predomínio dos pronomes em primeira pessoa nas letras de música dos últimos 30 anos. Os exemplos também foram atualizados, incluindo a discussão de um episódio recente da série norte‑americana de televisão 30 Rock.
• O Capítulo 6, “A Necessidade de Justificar Nossos Atos”, foi extensamente reorganizado. Os títulos principais são agora “A Teoria da Dissonância Cognitiva”, “A Autojusti‑ficação na Vida Cotidiana” e “Como Aprender com Nossos Erros”. A “Dissonância nas Culturas” é agora uma subseção ao fim da primeira seção principal, “Dissonância, Cultura e Cérebro”. Aqui incluímos referências recentes aos estu‑dos fMRI do cérebro nos estados de dissonância e a nova replicação do estudo de Santos sobre macacos e disso‑nância. Combinar esses tópicos nos permite dizer o que parece inato na dissonância cognitiva como estratégia de sobrevivência, e também como a expressão da dissonância cognitiva varia entre as culturas. Entre os muitos novos estudos que acrescentamos a este capítulo está o projeto de uma década a respeito do uso da defesa contra‑atitudinal para a redução da insatisfação com a imagem do próprio corpo e das disfunções alimentares nas mulheres.
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xxii PREFÁCIO
• O Capítulo 7, “Atitudes e Mudança de Atitude: A Influência nos Pensamentos e Sentimentos”, inclui aproximadamente 50 referências a novas pesquisas. Os exemplos extraídos das culturas contemporâneas foram atualizados, incluindo o merchandising nos programas de televisão e o número de votos do Presidente Obama.
• O Capítulo 8, “Conformidade: Influenciar o Comporta‑mento”, inclui muitas novas referências a pesquisas recen‑tes e discussão de exemplos atuais, como o surto do que pareceu ser uma doença psicogênica no norte do estado de Nova York em 2012.
• O Capítulo 9, “Processos Grupais: A Influência nos Grupos Sociais”, inclui mais de 40 referências à pesquisa recente. Substituímos o tópico “Conexões” anterior por um novo que discute o papel do pensamento grupal na crise finan‑ceira de 2007. As seções relativas a gênero e liderança, cul‑tura e liderança estão entre aquelas que foram atualizadas.
• O Capítulo 10, “Atração Interpessoal: Das Primeiras Im‑pressões aos Relacionamentos Íntimos”, tem uma nova vinheta de abertura e sofreu algumas reorganizações em resposta às sugestões do revisor. Ele foi atualizado com referências de dúzias de novos estudos, incluindo pesquisas recentes a respeito do namoro online e dos encontros‑relâmpago.
• O Capítulo 11, “Comportamento Pró‑Social: Por que as Pessoas Ajudam?”, inclui mais de 30 referências a pesquisas recentes. Acrescentamos uma nova seção sobre os efeitos da mídia no comportamento pró‑social, incluindo a pesquisa a respeito dos efeitos de jogos de videogame e de letras de música pró‑sociais no comportamento de ajuda. A seção sobre as diferenças culturais no comportamento pró‑social foi substancialmente revisada.
• O Capítulo 12, “Agressão: Por que Ferimos Outras Pessoas? Conseguimos Prevenir Isso?”, foi reorganizado e substan‑cialmente atualizado. Examinamos a evidência de que os homens ao redor do mundo são mais agressivos fisicamente do que as mulheres e comparamos as explicações evolucio‑nárias e as culturais de por que isso é assim. Discutimos a agressão relacional, que é mais característica das mulhe‑res, sugerindo que ambos os sexos podem ser igualmente agressivos. Revisamos e atualizamos significativamente o material a respeito da “Violência na Mídia” acrescentando os resultados da revisão da literatura em Psychological Science in the Public Interest e as metanálises de Ferguson and Sherry. Introduzimos novas seções a respeito do problema da causa e efeito, dados de como fatores predisponentes determinam a resposta de uma criança ou adulto à violência na mídia e uma discussão dos outros fatores no ambiente dos jovens que têm influências mais fortes na agressão. Na seção de conclusão, acrescentamos as pesquisas que mostram a rejeição social como o risco mais significativo para o suicídio, desespero e violência dos adolescentes.
• No Capítulo 13, “Preconceito: Causas, Consequências e Curas”, substituímos muitos estudos antigos dos anos 1960 aos anos 1980 por estudos e exemplos mais contem‑porâneos: o preconceito contra muçulmanos, o aumento do preconceito contra os mexicanos nos Estados Unidos devido
à competição econômica, o preconceito contra pessoas gor‑das (um termo preferido pela National Association to Advance Fat Acceptance), o preconceito contra pessoas deficientes, o status dos homossexuais e assim por diante. O capítulo agora começa com quatro ilustrações de preconceito presentes nas notícias de jornal para mostrar a ubiquidade e variedade dos preconceitos. A seção que trata da discriminação traz dois exemplos principais: (1) o foco da polícia e do sistema legal na apreensão e encarceramento de negros nos delitos rela‑cionados às drogas, enquanto os brancos cometem delitos bem mais graves e em maior número; e (2) as microagressões, insultos e discriminações sutis da vida cotidiana.
• Os três capítulos da Psicologia Social em Ação — “Fazer Diferença com a Psicologia Social: Alcançar um Futuro Sustentável”, “Psicologia Social e Saúde” e “Psicologia Social e Direito” — foram atualizados com muitas refe‑rências às novas pesquisas e também foram encurtados. Quando lecionamos o curso, percebemos que os alunos ficam entusiasmados por conhecer essas áreas aplicadas. Ao mesmo tempo, reconhecemos que alguns professores têm dificuldade em encaixar esses capítulos em seus cur‑sos. Nesta edição, nossa abordagem foi reduzir a extensão dos capítulos aplicados e tornar mais fácil integrá‑los às diferentes partes do curso. Enquanto alguns professores preferem deixar esses capítulos para o fim do curso, ou‑tros gostam de combiná‑los com os capítulos anteriores. Acreditamos que a maneira como esses capítulos foram revisados para a oitava edição os tornará mais compatíveis com uma e outra abordagem.
Recursos para o Ensino e AprendizadoUm livro didático realmente bom deve se tornar parte da expe‑riência da sala de aula, dando apoio e ampliando a visão do professor para a classe. O livro Psicologia Social oferece nume‑rosos suplementos que enriquecem tanto a apresentação da psicologia social do professor quanto a compreensão dos alunos.
AgradecimentosElliot Aronson tem o prazer de agradecer a colaboração de Carol Tavris, que o ajudou a atualizar esta edição. Ele também gostaria de reconhecer aqui as contribuições de sua melhor amiga (e também esposa por 55 anos), Vera Aronson. Vera, como de costume, forneceu inspiração para suas ideias e agiu como caixa de ressonância e crítica apoiadora de muitas de suas ideias semiformadas, ajudando a moldá‑las em análises mais refinadas.
Tim Wilson gostaria de agradecer seu orientador de pós‑ graduação, Richard E. Nisbett, que cultivou seu interesse no campo e demonstrou a continuidade entre a pesquisa psicos‑social e a vida cotidiana. Agradece também aos pais, Elizabeth e Geoffrey Wilson, pelo apoio em geral e, principalmente, à esposa, Deirdre Smith, e aos filhos, Christopher e Leigh, pelo amor, paciência e compreensão, mesmo quando já era tarde da noite e o computador continuava ligado.
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Dicas Especiais aos Estudantes .................................
“Há, portanto, tanto a leitura criativa quanto a es‑crita criativa”, disse Ralph Waldo Emerson em 1837, e isso apropriadamente resume o que você
precisa saber para ser um estudante proficiente: seja um con‑sumidor de informação ativo e criativo. Como você pode rea‑lizar essa façanha? Na verdade, não é difícil. Assim como tudo na vida, só é preciso algum esforço — esforço inteligente, bem planejado, com uma finalidade. Eis algumas sugestões sobre como fazer isso.
Fique Íntimo do LivroAcredite ou não, ao escrever este livro, pensamos com todo o cuidado na organização e estrutura de cada capítulo. As coisas estão da forma como aparecem por uma razão: ajudá‑lo a apreender o material da melhor maneira possível. Veja algumas dicas do que procurar em cada capítulo.
Os termos fundamentais estão em negrito no texto, de modo que você os note. Definimos os termos no texto e essa definição pode ser encontrada novamente na margem da página. Essas definições na margem estão ali para ajudá‑lo, caso você tenha esquecido os significados ao longo do livro. As definições na margem são rápidas e fáceis de achar. Você também pode encontrá‑las no Glossário, em ordem alfabé‑tica, no fim do livro.
Certifique‑se de que nota os títulos e subtítulos. Os títulos formam o esqueleto que mantém o capítulo como um todo. Eles se ligam uns aos outros como vértebras. Se você se sentir perdido, retorne ao último título e aos títulos prece‑dentes — e isso lhe dará a “perspectiva geral” do lugar para onde o capítulo está indo. Isso deve ajudá‑lo também a ver as conexões entre as seções.
O resumo ao fim de cada capítulo é uma apresentação sucinta, taquigráfica, da informação contida no capítulo. Você deve lê‑lo e se certificar de que não encontrou surpresas. Se alguma coisa no resumo não estiver clara, volte ao capítulo para reler a seção. Mais importante ainda, lembre‑se de que o resumo é curto de propósito, ao passo que sua compreensão do material deve ser plena e completa. Use o resumo como ajuda para o estudo, antes dos exames. Quando acabar de lê‑lo, tudo deve parecer conhecido. Se você sentir aquela sen‑sação maravilhosa de saber mais do que o que está no resumo, então saberá que está pronto para fazer o exame.
Não se esqueça de fazer os exercícios do Tente Fazer! Eles tornarão mais concretos os conceitos de psicologia social e ajudarão você a ver como poderá aplicá‑los em sua própria vida. Alguns deles replicam os experimentos da psicologia social. Outros reproduzem escalas de autoexame, de modo
que você pode saber onde está em comparação com outras pessoas. E outros ainda são testes curtos de perguntas que ilustram conceitos da psicologia social.
Simplesmente Diga Não ao Preguiçoso que Existe em VocêUma vez que a psicologia social se refere à vida cotidiana, é possível que você relaxe e pense que o material seja puro bom senso. Não se deixe enganar. O material apresentado neste livro é mais complicado do que pode parecer. Portanto, queremos enfatizar que a melhor maneira de aprendê‑lo é trabalhar com ele de maneira ativa, e não passiva. Você não pode simplesmente ler um capítulo uma vez e esperar que memorizará tudo. É preciso se debruçar sobre o material, lutar com ele, estabelecer suas próprias ligações, ques‑tioná‑lo, pensar, interagir. Trabalhar ativamente com o material faz com que ele se grave em sua memória e se torne seu. Considerando que há quase certeza de que alguém vai lhe perguntar mais tarde sobre o livro, e que você terá de puxá‑lo da memória, faça o que puder para colocá‑lo na memória agora. Veja algumas técnicas que podem ser usadas:
• Vá em frente e seja ousado — use um marcador de texto! Enlouqueça, escreva nas margens! Se você sublinhar, des‑tacar, circular ou desenhar pequenos hieróglifos ao lado dos pontos importantes, vai se lembrar melhor deles. Du‑rante a faculdade, havia exames em que não apenas nos lembrávamos do material, mas podíamos realmente ver em nossas mentes a página do livro onde ele estava e as pequenas garatujas e estrelas que tínhamos desenhado nas margens.
• Leia o capítulo do livro antes da aula correspondente, e não depois. Dessa maneira, você tirará mais proveito da aula, que geralmente apresenta um material novo em relação ao capítulo. O capítulo lhe dará a ideia geral, bem como um bocado de detalhes. A aula reforçará as informações e o ajudará a costurar tudo junto. Se você não tiver lido primeiro o capítulo, pode não entender alguns dos pontos expostos na aula, nem se dar conta de quais são os mais importantes.
• Eis aqui um bom jeito de estudar o material: escreva a respeito de um conceito ou estudo usando suas próprias palavras, sem olhar para o livro ou para suas notas. Ou diga‑o em voz alta para você mesmo — de novo, com suas próprias palavras, e de olhos fechados. Consegue fazer isso? Que tal foi sua versão? Omitiu alguma coisa importante? Ficou preso em algum ponto, incapaz de se lembrar do que vinha em seguida? Se for assim, você agora sabe que precisa repassar essa informação com mais detalhe. E você
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xxviii DICAS ESPECIAIS AOS ESTUDANTES
pode também estudar com um colega, descrevendo um para o outro as teorias e estudos, e verificando se vocês estão dizendo coisa com coisa.
• Se você tem problema para se lembrar dos resultados de um estudo importante, tente desenhar sua própria versão de um gráfico dos resultados (você pode usar nossos pró‑prios gráficos de dados para ter uma ideia de como pro‑ceder). Se todos os vários pontos de uma teoria o deixam confuso, tente desenhar seu próprio fluxograma de como eles funcionam. Você provavelmente descobrirá que se lembra muito mais dos resultados da pesquisa em forma pictórica do que em palavras, e que a teoria não é tão con‑fusa (ou falha em algum ponto crítico) se você a delinear graficamente. Desenhe a informação algumas vezes e ela permanecerá com você.
• Lembre‑se de que, quanto mais você trabalhar com o mate‑rial, melhor o aprenderá e dele se lembrará. Escreva‑o com suas próprias palavras, fale sobre ele, explique‑o a outras pessoas ou desenhe representações visuais dele.
• Por último, mas não menos importante, lembre‑se de que este material é muito divertido. Você nem começou a ler o livro, mas achamos que vai gostar. Em especial, você vai descobrir o quanto a psicologia social tem a lhe dizer a respeito de sua vida real do dia a dia. À medida que o curso prosseguir, talvez você observe os eventos de sua vida diária
com novos olhos — os olhos de um psicólogo social — e procure aplicar o que está aprendendo ao comportamento de seus amigos, conhecidos, estranhos e, sim, até ao seu. Não se esqueça de usar os exercícios Tente Fazer! e de visitar o website. Você descobrirá o quanto a psicologia social pode nos ajudar a compreender nossa vida. Ao ler jornais ou revistas, pense no que a psicologia social tem a dizer sobre os eventos e comportamentos atuais. Achamos que você descobrirá que sua compreensão da vida diária se tornou mais rica. Se encontrar um artigo de jornal ou revista que julgue ser um exemplo muito bom de “psicologia social em ação”, por favor, envie‑o para nós, com dados completos da fonte em que o encontrou e o número da página. Se resolvermos usá‑lo na próxima edição deste livro, inclui‑remos seu nome nos Agradecimentos.
Temos consciência de que, dentro de dez anos, você pode não se lembrar de todos os fatos, teorias e nomes que aprenderá agora. Embora esperemos que se recorde de alguns, nosso principal objetivo é que você leve consigo para o futuro um bom número dos amplos conceitos de psicologia social aqui apresentados — e, talvez, e mais importante, uma maneira crítica e científica de pensar. Se você se abrir à magia da psicologia social, acreditamos que ela enriquecerá a maneira como você olha para o mundo e como nele vive.
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