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    CAPTULO 7 - PAREDES

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    7.1

    NDICE DO CAPTULO

    Pg.

    7.1 - Paredes 7.3

    7.2 - Caracterizao 7.3

    7.3 - Paredes exteriores em alvenaria de tijolo 7.6

    7.4 - Eliminao de guas em paredes 7.9

    7.5 - Paredes de gaiola 7.12

    7.6 - Conforto trmico 7.14

    7.7 - Fachadas de cortinas e painis de fachada 7.16

    7.8 - Fachadas suspensas 7.19

    7.9 - Legislao especfica 7.21

    7.10 - Bibliografia especfica 7.21

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    7.2

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    7.3

    7.1 PAREDES

    Consideram-se PAREDES no s os elementos de obturao (quer interiores,

    quer exteriores) includos entre elementos de suporte (pilares e vigas) como

    tambm as solues construtivas em que no existe diferenciao entre

    elementos de suporte e de obturao, tais como cpulas, igloos, paredes

    macias, etc.

    7.2 CARACTERIZAO

    7.2.1 Caracterizao funcional

    Em ordem s funesque desempenham, as paredes classificam-se:

    a)exteiores ou da envolvente construtiva, sendo suposto satisfazerem:

    - funo esttica (comparticipao na paisagem urbana)

    - resistncia s solicitaes

    - de peso prprio

    - de utilizao

    - de sobrecargas acidentais (vento, neve, sismo, etc.)

    - barreira fsica - higrotrmicaacstica

    ao fogo

    - obturao visual

    - segurana (intruso ou choque)

    - durabilidade

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    7.4

    b)inteiores, satisfazendo:

    - resistncia s solicitaes

    - de peso prprio

    - de utilizao

    - obturao visual

    - barreira fsica - higrotrmica (eventual)

    acstica

    ao fogo

    - durabilidade

    7.2.2 Caracterizao em ordem aos materiais

    Em ordem aos materiais, as paredes podem ser constitudas com:

    a) da envolvente construtiva:

    - alvenarias - de tijolo macio cermico

    de tijolo furado cermico

    de pedra

    de blocos de cimento

    de adobe(1)

    de taipa(1)

    - beto - no armado

    armado, in situ

    armado, prefabricado- elementos metlicos

    - madeira - macia

    melhorada

    - plstico

    - vidro

    - painis sandwich

    (1)j so referncia histrica, pelo menos no nosso pas.

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    7.5

    a) de interiores:

    - alvenarias, idem

    - beto, idem

    - painis sandwich

    - divisrias amovveis

    - vidro

    - tabiques(1)

    7.2.3 Na deciso sobre um tipo de parede intervm normalmente os seguintes

    critrios de escolha:

    - razes de ordem estrutural

    - constituio necessria para obter a inrcia higrotrmica e acstica

    desejadas

    - custos de execuo e manuteno

    - grau de resistncia ao fogo

    - aspecto esttico desejado

    - materiais e processos disponveis na rea (critrio cada vez menos

    significativo)

    (1)j so referncia histrica, pelo menos no nosso pas.

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    7.6

    7.3 ELIMINAO DE GUA EM PAREDES

    7.3.1 Caso 1

    A parede macia autoportante era a

    forma tradicional de obviar a entrada de gua,

    pois que a sua grande espessura, embora

    permitindo absorver parte da humidade, no a

    deixava atravessar, vindo a ser posteriormente

    eliminada por evaporao.

    Fig. 7.1 - Parede macia

    7.3.2 Caso 2

    A parede simples s com isolamento

    impermevel que eficaz contra a

    penetrao de humidade. No entanto a

    membrana impermevel impede a parede de

    respirar, bem assim como a progresso dovapor de gua no seu caminho para o exterior

    (risco de condensao superficial).

    Fig. 7.2 - Parede simples

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    7.7

    7.3.3 Caso 3

    A parede dupla com caixa de ar substitui

    actualmente a parede macia. A caixa de ar

    poder / dever ter drenagem para o exterior.

    Fig. 7.3 - Parede dupla com caixa de ar

    7.3.4 O caso 2 s eficiente quando bem executado, o que geralmente no

    acontece. Assim, necessrio evitar fissuras ou descolagem de juntas da

    membrana impermevel pois caso contrrio a gua que se for infiltrando

    nem sequer poder secar, pois a parede no respira. Outra situao a

    evitar a da condensao no interior da parede. Quando a temperatura

    da parede alta e a humidade do ar baixa no h risco decondensao; porm se ocorre o contrrio haver condensao dentro da

    parede e esta no poder ser eliminada por a parede no respirar. Claro

    que isto passa-se no Inverno, altura em que no interior da habitao a

    temperatura e a humidade do ar so maiores que no exterior devido aos

    aquecimentos domsticos e transpirao humana, vapores da cozinha e

    da lavagem da roupa. (Ver Cap. 2)

    7.3.5 No caso 3 usada uma caixa de ar entre os dois panos de alvenaria, cuja

    funo evitar a infiltrao de gua por capilaridade, de fora para dentro.

    Esta soluo, actual, prtica e econmica, eficiente desde que no haja

    pontes para a passagem da humidade, como bocados de argamassa

    obstruindo zonas da caixa de ar.

    No entanto a caixa de ar s pode controlar a formao de vapor de gua

    quando ventilada, o que vem anular a sua funo trmica.

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    7.8

    Assim, para evitar a passagem do vapor de gua prefervel, entre os

    dois panos de tijolo, (portanto dentro da caixa de ar) colocar uma folha

    contnua de plstico que vai actuar como barreira de vapor.

    Uma placa de isolamento trmico dentro da caixa de ar permite repor a

    eficincia trmica da parede.

    7.3.6 Na constituio da parede, as posies relativas ocupadas pela(s)

    alvenaria(s), a membrana impermevel e o isolamento trmico so

    importantes, como se ver nos grficos seguintes:

    Fig. 7.4 - Grficos das posies relativas do isolamento trmico e da barreira de vapor

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    7.9

    Em concluso, verifica-se que o 3 esquema representa a melhor soluo

    para a parede com membrana impermevel (barreira de vapor) pois que

    no ocorre o caso de temperatura baixa e humidade alta (situao

    responsvel pela condensao).

    7.4 PAREDES EXTERIORES EM ALVENARIA DE TIJOLO

    7.4.1 Na impossibilidade de estudar todos os tipos de paredes possveis, soabordados com especial pormenor os aspectos construtivos relativos a

    paredes exteriores em alvenaria de tijolo, dada a sua superior

    percentagem de utilizao no nosso Pas, em relao a outras formas de

    constituio de paredes e porque, na sua aparente simplicidade, envolvem

    questes importantes. Assim:

    Distinguem-se - a parede macia (tijolo macio, pedra, areia e cal)

    - a parede simples (um pano de tijolo furado)

    - a parede dupla com caixa de ar (dois panos de

    espessuras iguais ou desiguais, de tijolo fundo)

    A evoluo construtiva da primeira para a terceira situao tem a ver,

    entre outros aspectos, com a ocorrncia de infiltraes de humidade, cujas

    causas principais so:

    a) erros de projecto e deficincias de base

    b) infiltraes de guas da chuva, atravs da face exterior das paredes

    c) infiltraes de guas da chuva, atravs de ligaes de peitos e soleiras

    com panos de parede

    d) infiltraes de guas do solo, ascendendo nas paredes por

    capilaridade

    e) fugas em canalizaes

    f) condensaes superficiais interiores

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    7.10

    7.4.2 A forma de evitar que a gua da chuva penetre numa parede exterior

    de alvenaria pode ser conseguida atravs de:

    a) parede macia com espessura suficiente para que a gua que penetre

    nunca atinja a face interior (soluo do passado e obviamente

    antieconmica).

    b) projeco da cobertura (soluo pouco eficaz).

    c) diviso da parede em duas partes, introduzindo uma caixa de ar no

    meio e permitindo assim que a parte exterior eventualmente absorva

    gua enquanto a parte interior se mantm seca (implica a drenagem da

    caixa de ar).

    d) revestimentos exteriores impermeveis, embora deixando respirar a

    parede; como sejam rebocos hidrofugantes, pinturas com resinas de

    silicones (hidrorepelentes).

    e) revestimento com materiais de proteo como ptreos, ao inox,

    alumnio, plstico, etc.

    7.4.3 Das solues atrs apontadas, a parede dupla com caixa de ar a

    soluo mais comum, embora requeira cuidados especiais na suaexecuo:

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    7.11

    a) a caixa de ar deve ser drenada (caso a impermeabilidade da pele

    exterior no oferea suficientes garantias, o que normalmente o

    caso).

    Fig. 7.5 - Caixa de ar drenada

    b) as duas partes da parede dupla devem ser ligadas entre si, para

    aumentar a estabilidade do conjunto.

    Fig. 7.6 - Travamento de dois panos de alvenaria

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    7.12

    c) a caixa de ar deve ter uma espessura at 5 cms. (Ver Cap. 2)

    d) a caixa de ar no dever ficar cheia de argamassas, o que se pode

    evitar, por exemplo, usando uma ripa horizontal com a largura igual

    da caixa e que se faz subir medida que os planos alvenaria so

    executados (ao mesmo tempo).

    e) para melhorar o isolamento entre as duas faces da caixa de ar, podem

    interpor-se feltros ou cartes betuminosos, telas asflticas, chapas

    metlicas, placas cermicas ou at folhas de plstico (barreira de

    vapor).

    7.5 PAREDES DE GAIOLA

    Referem-se tambm, embora com carcter histrico, as paredes de GAIOLA,

    provvelmente concebidas como sistema construtivo por Carlos Mardel na

    sequncia do terramoto de 1 de Novembro de 1755 e usado no nosso Pas

    durante os 180 anos seguintes.

    Com efeito, punha-se aos reconstrutores da cidade o problema de adoptar uma

    estrutura que permitisse a construo de vrios pisos e simultaneamente

    resistisse aos sismos.

    GAIOLA uma estrutura de madeira que, em caso de terramoto, poder

    suportar os sobrados, no meio do desmoronamento das alvenarias que se

    separam.

    A sua elasticidade, obtida por um jogo malevel de peas de madeira, garante-lhe

    uma resistncia muito grande aos sismos. Compe-se essencialmente de um jogo

    de prumos e travessanhos com seces de respectivamente, 15x13 e 10x13 cms.

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    7.13

    Os travessanhos so ligados s paredes por mos; a parte superior dos prumos

    ligada pelos frechais, enquanto que nos vos, os prumos ligam-se entre si por

    vergas e seus pendurais.

    Utiliza-se normalmente a madeira de carvalho ou azinho.

    Fig. 7.7 - Parede de gaiola

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    7.14

    As paredes interiores eram normalmente do tipo TABIQUE, um fasquiado de

    madeira com a espessura aprox. de 10 cms, construdo sobre o soalho e

    destinado a ser rebocado de ambos os lados, ou melhor dizendo, estucado, uma

    vez que os rebocos, tal como os conhecemos, ainda no existiam (o cimento

    ainda no tinha sido inventado).

    Fig. 7.8 - Tabiques

    7.6 CONFORTO TRMICO

    7.6.1 um facto que as maiores percentagens de trocas trmicas se realizamatravs dos vos e das coberturas. No entanto a proteo trmica das

    paredes igualmente importante, na medida em que:

    a) reduz os custos de energia

    b) garante um determinado nvel de conforto

    c) reduz ou anula a condensao superficial

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    7.15

    7.6.2 Relembre-se assim que a apreciao do comportamento trmico de

    paredes (ou outros elementos construtivos) funo dos seguintes

    parmetros, (Ver Cap. 2), e expressos em K cal.h.mC (ou W.m.K).

    - K: coeficiente de transmisso trmica ou condutncia trmica

    - R: resistncia trmica, sendo R = 1

    K

    - : coeficiente de condutibilidade trmica de cada material,

    sendo K =

    e (espessura)

    - he e hi: condutncias trmicas superficiais exterior e interior,

    devidas a fenmenos de conduo do ar ambiente

    - R: resistncia trmica da caixa de ar

    A ttulo de curiosidade referiremos ainda que, para obter K = 1, sero

    necessrias, consoante o tipo de parede, as seguintes espessuras

    aproximadas:

    Alvenaria de pedra : e = 1.50 m

    Alvenaria de tijolo macio : 0.60 m

    Alvenaria de tijolo furado : 0.35 m

    Estrutura de beto : 0.30 m

    L de vidro : 0.05 m

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    7.16

    7.7 FACHADAS DE CORTINA E PAINIS DE FACHADA

    7.7.1 Fachadas de cortina

    So elementos construtivos prefabricados, destinados a preencher e obturar,

    frente do plano das fachadas, os alvolos ou quadras de uma estrutura

    recticulada.

    So estruturas ligeiras, normalmente em perfilados metlicos (ao ou alumnio) e

    vidro ou painis do tipo sandwich, incorporando necessariamente algum

    isolamento trmico, embora a sua reduzida espessura no permita desempenhos

    excepcionais (a compensar, claro, pelo condicionamento de ar).

    Fig. 7.9 - Fachada de cortina

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    7.7.2 Painis de fachada

    So elementos construtivos prefabricados destinados a preencher e obturar,

    no planodas fachadas, os alvolos ou quadras de uma estrutura recticulada.

    So realizados, um a um, com materiais tais como o beto reforado a fibra de

    vidro (GRC = Glass Reinforced Concret), ou o prprio GRP = plstico reforado a

    fibra de vidro, incorporando bviamente os necessrios dispositivos de isolamento

    trmico.

    Fig. 7.10 - Painis de fachada

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    7.18

    7.7.3 Vantagens e desvantagens

    Apontam-se as seguintes vantagens das fachadas de cortina e painis de

    fachada, em relao s tcnicas tradicionais:

    - menor peso prprio, com a consequente reduo das sobrecargas na

    estrutura

    - maior rea de utilizao dos espaos interiores

    - liberdade total na concepo do desenho das fachadas

    - facilidade de desmontagem e substituio

    - ausncia de acabamento in situ

    - facilidade de manuteno, como consequncia da utilizao de materiais

    muito resistentes

    Como desvantagensrefere-se:

    - ampliao e aumento de complexidade dos nveis de controle ambiental

    acstico e higromtrico, resultante da sua leveza e pouca espessura

    7.7.4 Os materiais mais utilizados so:

    - beto

    - ao inox

    - alumnio anodizado- vidros simples ou temperados

    - plsticos

    - ls minerais, etc.

    Os principais problemas levantam-se (a nvel de projecto) nas situaes de juntas

    horizontais e verticais, em que se torna necessrio garantir uma estanquecidade

    absoluta:

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    7.19

    Fig. 7.11 - Juntas de painis

    7.8 FACHADAS SUSPENSAS

    7.8.1 Fachadas de cortina

    De acordo com o princpio de que o isolamento trmico tanto mais eficaz quanto

    mais do lado exterior estiver colocado, os sistemas de fachada suspensa

    permitem evitar a condensao superficial sem necessidade de barreira de vapor,

    simplesmente porque o vapor de gua transita livremente para o exterior sem

    nunca encontrar uma superfcie suficientemente fria para condensar.

    Fig. 7.12 - Fachada suspensa

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    7.20

    7.8.2 Analisando os componentes, teremos:

    a) A parede

    A parede deve ter qualidade estrutural para assegurar a estabilidade da

    ancoragem da pele do edifcio.

    As solues mais adequadas so em beto armado ou em alvenarias amaciadas

    (por exemplo blocos de cimento com os septos preenchidos por argamassa).

    b) O isolamento trmico

    Como isolamento trmico usam-se placas de poliestireno extrudido (wallmate),poliestireno expandido, l mineral revestida a fibra de vidro ou aglomerado negro

    de cortia.

    A espessura das placas depende do clculo trmico a realizar, embora nunca seja

    normalmente inferior a 50 mm.

    A fixao das placas feita simultneamente com cola e elementos de fixao

    mecnica (5 por cada placa).

    c) Os elementos de fixao

    Os elementos de fixao devem ser em ao inox, seleccionados e dimensionados

    em funo dos revestimentos de fachada a suportar.

    A montagem feita seja com buchas mecnicas (suporte macio, por exemplo

    beto armado) ou com buchas qumicas (suportes ocos, por exemplo alvenaria de

    tijolo furado).

    d) A pele (revestimento final)

    O revestimento das fachadas suspensas pode ser resolvido com recurso a

    diferentes materiais, como seja pedra natural (diferentes espessuras consoante a

    natureza da pedra e as suas dimenses), madeira melhorada (contraplacado

    martimo, painis estratificados), metal (ao, alumnio), vidro, plstico, cermica.

    As juntas entre painis consecutivos devem permanecer abertas (para ventilao

    da caixa de ar), com espessura nem demasiado pequena (2 a 3 mm permite a

    permanncia da gua da chuva) nem demasiado grande (8 a 10 mm permite que

    se veja o isolamento trmico). Recomenda-se 5 a 6 mm de junta.

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    7.21

    7.9 LEGISLAO ESPECFICA

    A principal legislao em vigor e aplicvel consta de:

    - RGEU - Regulamento Geral das Edificaes Urbanas

    (ver art 23 at 34)

    - RSEP - Regulamento de Solicitaes em Edifcios e Pontes

    (ver art 12)

    - Disposies camarrias (ver caso a caso)

    7.10 BIBLIOGRAFIA ESPECFICA

    Os temas introduzidos e os conceitos apresentados so, de uma maneira geral,

    esquemticos e sucintos.

    Para uma abordagem mais aprofundada recomenda-se a consulta da seguinte

    bibliografia:

    - Paredes de edifcios.

    Lisboa, ed. LNEC - C510

    - Directivas comuns UEATC para a homologao de fachadas leves.

    Lisboa, ed. LNEC - T587, 1984- Directivas comuns UEATC para a homologao de revestimentos

    delgados de massas plsticas para paredes.

    Lisboa, ed. LNEC - T701, 1978

    - Directivas comuns UEATC para a homologao de divisrias leves.

    Lisboa, ed. LNEC - T730, 1980

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    7.22

    - Directivas comuns UEATC para a homologao de sistemas de

    isolamento trmico exterior de fachadas por revestimento delgado

    sobre isolante.

    Lisboa, ed. LNEC - T739, 1980

    - SANTOS, Carlos A. Pina dos; PAIVA Jos A. Vasconcelos de

    Caracterizao trmica de paredes de alvenaria.

    Lisboa, ed. LNEC - ITE12

    - VEIGA, Maria do Rosrio

    Comportamento de argamassas de revestimento de paredes.

    Contribuio para o estudo da sua resistncia fendilhao.

    Lisboa, ed. LNEC - TPI12, 1998

    - HENRIQUES, Fernando

    Humidade em paredes.

    Lisboa, ed. LNEC - CED1, 1994

    - PINHO, Fernando F. S.

    Paredes de edifcios antigos em Portugal.

    Lisboa, ed. LNEC - CED8, 2000

    - SILVA, A. Cavaleiro e

    Isolamento sonoro de paredes e pavimentos. Descrio e

    qualificao.

    Lisboa, ed. LNEC - M406

    - LUCAS, J. A. Carvalho

    Classificao e descrio geral de revestimentos para paredes de

    alvenaria ou de beto.Lisboa, ed. LNEC - ITE24, 1990

    - LUCAS, J. A. Carvalho

    Exigncias funcionais de revestimentos de paredes.

    Lisboa, ed. LNEC - ITE25, 1990

    - Revestimentos de paredes.

    Lisboa, ed. LNEC - CS15, 1990

    - Paredes de edifcios.Lisboa, ed. LNEC - CPP510, 1983

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    7.23

    - NASCIMENTO, Jos M.

    Classificao funcional dos revestimentos de piso e dos locais.

    Classificao UPEC e Gws

    Lisboa, ed. LNEC - ITE29, 1991

    - NASCIMENTO, Jos M.

    Bases de assentamento de revestimento de piso resilientes

    Lisboa, ed. LNEC - ITE38, 1995

    - NASCIMENTO, Jos M.; PAIVA, J. Vasconcelos

    Anomalias num revestimento vinlico aplicado num pavimento

    trreo

    Lisboa, ed. LNEC - PTE1, 1989

    - NASCIMENTO, Jos M.

    Exigncias funcionais de revestimentos de pisos

    Lisboa, ed. LNEC - DIT15, 1985

    - Revestimentos de pavimentos

    Lisboa, ed. LNEC - CPP509, 1975

    - Ensaios de pavimentos prefabricados para habitao

    Lisboa, ed. LNEC - E8, 1952

    - Pavimentos PRESUL

    Lisboa, ed. LNEC - DH167

    - Pavimentos rodovirios. Estabilizao mecnica

    Lisboa, ed. LNEC - E269, 1974

    - Pavimentos rodovirios. Macadame hidrulico

    Lisboa, ed. LNEC - E296, 1974- Pavimentos rodovirios. Solo - cimento

    Lisboa, ed. LNEC - E304, 1974

    - Pavimentos aligeirados de vigotas prefabricadas

    Lisboa, ed. LNEC - E435 at E444, 1995

    - Directivas comuns UEATC para a homologao de revestimentos

    delgados de piso

    Lisboa, ed. LNEC - T566, 1974

  • 7/24/2019 Edificaes I_Capitulo 7

    25/25

    CONSTRUES I

    CAPTULO 7 - PAREDES

    - Directivas comuns UEATC para a homologao de revestimentos

    plsticos de piso

    Lisboa, ed. LNEC - T704, 1978

    - LOPES, Maria da Graa

    Geotxteis em vias de comunicao

    Lisboa, ed. LNEC - ITG25, 1997

    - Aspectos de compactao em estradas

    Lisboa, ed. LNEC - S329, 1985


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