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Editorial

Quem não se lembra da Penélope do Castelo Rá-tim-bum? Atriz, bailarina, cantora, escritora e

diretora Angela Dip. Saiba mais sobre esta mulher de talento e determinação que presenteia a Revista

Tudo com uma linda entrevista.A vida é um eterno perde e ganha e a morte é

algo inevitável, por mais difícil que seja, temos que aceitá-la, ela vem e nos leva sem avisar.

Esta edição dedico a esta guerreira e amiga Tiça Lerner que se foi repentinamente, e que

deixará saudades....Muitas vezes a perda nos leva à depressão, saiba

sobre esta doença muito comum e que atinge milhões de pessoas.

O que é ser um grande líder? Leia na seção “mercado de trabalho” os pilares que regem a

inteligência moral de um bom líder.Em “Viajar é preciso”, desbravamos a Espanha,

este país conhecido por seu legado artístico e pela beleza de suas cidades, um dos roteiros mais

visitados por turistas do mundo todo.Comida árabe, que delícia....conheça sobre

esta culinária muito apreciada pelos brasileiros na seção”Gastronomia”.

O sistema viário é o grande problema de nossa região. Em entrevista exclusiva , o Secretário de

Habitação e Urbanismo de Cotia, José Lopes discute e avalia a situação atual e apresenta os

projetos desenvolvidos no setor.Você acredita em bruxas???...conheça sua origem

e entre nesta magia em nosso espaço esotérico.Os dias quentes estão chegando e com eles,

aquela vontade de se refrescar.Se você sonha com uma piscina em casa, não deixe de ver as

novidades em piscinas e dicas de manutenção na seção “Casa & jardins”.

E para finalizar, receba o guia de bolso da Tudo, com uma entrevista com Juan Alba, que estréia a

peça “Sabor a Freud”, no Centro Cultural Wurth. Veja também dicas das principais peças teatrais

em cartaz, espetáculos, baladas,exposições, passeios na região e em São Paulo, além dos

últimos lançamentos em livros para você ler e curtir!Espero que gostem desta edição!

Boa leitura,

Roberta Smilari

ExpedientePublisherRoberta Smilari | [email protected] ExecutivaRegina Imperatore | [email protected] e Jornalista ResponsávelDenise Berto - MTB 12.310 | [email protected] | Juliana Martins - MTB 57.882 | [email protected]ção de Arte e DiagramaçãoMarina Bevilaqua | [email protected] Pessôa | [email protected] PublicitárioCarol Smilari |[email protected] | Guido Bompan | [email protected] capa |Mario FontesFotos complementares | DreamstimeComercial:Anselmo Neiva • Rosilene Marchi • Sandra [email protected]

@revistatudowww.revistatudo.com

A Revista TUDO é uma publicação da Editora Imperatore Ltda.Rua das Tipoanas, 237 - Granja Viana | Carapicuíba-SPTel: 3535-4268. As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da revista.A inclusão do nome de colaboradores neste expediente não implica em vínculo empregatício.Outros títulos da editora: Fazendinha e São Paulo II em revistaTiragem: 17 mil exemplares | Periodicidade: MensalDistribuição: gratuita, condomínios e pontos comerciais instalados na Granja Viana, ao longo da Rodovia Raposo Tavares, Cotia, Caucaia do Alto, Vargem Grande, Carapicuíba, Embu das Artes, São Roque.

6 Gastronomia

Casa e jardins

34 Entrevista

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44Espaçoesotérico

14 Viajar épreciso

20 Moda

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Exótica e ao mesmo tempo austera, a comida da Arábia Saudita é fruto da riquíssima mescla das tradições do Oriente Médio.

A culinária da Arábia Saudita tem fundamen-tal influência dos beduínos, que buscavam alimentos adequados às condições inóspi-

tas que enfrentavam diariamente: a travessia do deserto. Embora o mundo árabe se constitua de muitos Estados diferentes, a religião em comum os conecta de forma inseparável. A maioria dos ára-bes é muçulmana e, como tal, segue normas ali-mentares ditadas pelo Alcorão. O Islã determina a vida e cultura de seus fiéis, influenciando de forma decisiva, a exótica e ao mesmo tempo austera co-mida local. Os Sauditas gostam muito de peixes e frutos do mar, tais como hamour (Cherne), Kand’ad (Cavala ), Zubaydi (similar à truta). Carangueijos e lagostas, também têm seu lugar. Além disso, sua culinária tem bastante influência da India e Paquistão, ou seja muito curry, muitas especia-rias fortes, tâmaras, chá gelado, Arak, etc.

As carnes mais comuns são o frango e o carneiro,

Sabor das “Arábias”sendo a carne suína proibida por lei. As comidas mais encontradas são o arroz, as lentilhas, homus (pasta de grão-de-bico), kultra (espetadas de frango ou carneiro), kebab (servido com sopa e legumes), me-zze (entradas variadas) e muhalabia (pudim de ar-roz). O álcool é proibido no país, por isso, as bebidas mais consumidas são a água mineral, os sucos de frutas e os refrigerantes. O “Champagne Saudita” é feito à base de suco de maçã e água Perrier.

Outros pratos muito apreciados são: os shikamba (sopa cremosa, almôndegas de cordeiro), legu-mes e salada de frutas feita com maçãs, tâmaras, nozes, alface, maionese, iogurte e limão; kofta que é feita com espinafre, carne picada, arroz, espe-ciarias e molho de tomate, kebabs com legumes e kultra; o tabule (um dos mais famosos internacio-nalmente), que consiste em uma salada fria com diferentes espécies de sêmola de trigo e o pão pita que acompanha a maioria dos pratos.

Sabor das “Arábias”

gastronomia

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Viajar é preciso

Localizada no “efervescente” Oriente Médio, a Arábia Saudi-ta faz fronteira com a Jordânia e com o Iraque no norte e nordeste, com o Kuwait, Catar e Emirados Árabes Unidos no leste, com Omã no sudoeste e com o Iêmen no sul. O Golfo Pérsico fica a nordeste e o Mar Vermelho a oeste do país. Sua população atual é de 28 milhões de habitantes espalhados nos seus 2,14 milhões de quilômetros qua-drados de extensão.

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Pratos FamososATAIF (katayef, kataif, atayef) Pequenas panquecas recheadas de nozes ou queijo e umedecidas com uma calda rala feita de água, açúcar, limão, água de rosas ou de flor de laranjeira. Também é usado o mel no lugar da calda. É uma sobremesa lu-xuosa, muito usada em casamentos por todo o Oriente Médio e mundo árabe.

Charuto com folha de uvaRendimento da Receita: 8 porções/ Tempo de preparo: 2 horas + tempo de cozimento

Ingredientes: 500 g de folhas de uva pequenas

Recheio:sal a gosto; 2 cebolas picadas; 2 colheres (sopa) de óleo; 2 dentes de alho socados; 1colher (café) de pi-menta síria; ¾ xícara (chá) de hortelã fresca picada; 2 xícaras (chá) de arroz cru lavado e escorrido 1 kg de capa de filé moída

Modo de Preparo: Elimine os talos das folhas de uva, lave e mergulhe-as numa panela com água fervente até murchar. Reti-re e deixe escorrer. Recheio: numa tigela, junte todos os ingredientes e misture bem. Abra as folhas de uva,

deixando a parte mais opaca para cima. Coloque o recheio no centro das folhas (cerca de 1 colher de sobremesa), dobre as laterais e enrole em formato de charuto. Deixe sempre uma folga porque o arroz cresce durante o cozimento. Forre o fundo de uma panela grande com algumas folhas de uva. Disponha os charutos em camadas, regando cada camada com azeite. Sobre a última camada, distribua alguns dentes de alho com casca. Encha a panela com água e junte sal a gosto. Cubra com um prato de louça, para que os charutos não bóiem e leve ao fogo por aproximadamente 1 hora e meia. Sirva com coalhada fresca.

Fonte: http://www.muitomaisreceitas.com.br

BAKLAWA (baklava) Sobremesa composta de várias camadas de massa phylo intercaladas por um recheio de frutas secas (em geral nozes embebidas na calda de maçã e limão) e regada com mel ou calda de flor de laranjeira. Ge-ralmente no formato de triângulo.

BERIANI (Biriani, Biryani)Prato de carneiro à base de arroz, amêndoas, uva-passa e pinoli, originário do Iraque. BASBOOSA Bolo denso de trigo e iogurte que é ensopado em um xarope doce. Possui vários nomes e várias formas de fazer. Os sírios e os palestinos chamam-no de Hareesa e usam farinha como o ingrediente principal; os libanesaes chamam-no de Nammoura e acrescentam coco à mistura, e os egípcios chamam-no Bas-boosa e usam a sêmola de trigo em vez de farinha.

gastronomia

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crônica

“Nobreza é a nossa capacidade de abrir portas, navegar por novos portos, romper barreiras, alçar à superação, ser resiliente, ter compaixão”.

Mostre o seu melhor. A vida te dará em dobro

nobreza não é somente o que acumulamos

em riquezas e conhecimentos, pois se fixarmos somente

nisso seremos levados ao orgulho e

preconceito.

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É chegada a data comemorativa dos Finados. Mais que uma data emocionalmente tris-

te, é um momento em que nos lembramos daquelas pessoas que nos deixaram e por elas abandonados num grande vazio.

Pessoas que fizeram ou tentaram fazer deste mundo um lugar melhor.

Tenho meus ídolos: John Lennon, Ayrton Senna, Joseph Campbell, João Paulo II e agora Steve Jobs são alguns deles. E aos 53 anos de idade, herdei meus heróis particulares.

Um deles foi meu tio-avô, que na falta de pai e mãe, me criou. Aliás, não me criou. Mais que isso, foi meu Mestre.

Um mestre que ensinou que é preciso ser humil-de e não humilhado.

Que nobreza não é somente o que acumula-mos em riquezas e conhecimentos, pois se fixar-mos somente nisso seremos levados ao orgulho e preconceito. Mostrou que nobreza é a nossa capacidade de abrir portas, navegar por novos portos, romper barreiras, alçar à superação, e a ser resiliente, e a ter compaixão.

Yukio Haranaka (*)

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Assim foi meu tio-avô, um pequeno homem, um grande monge que viveu plenamente O Carma do Dragão:

Era segunda-feira. O telefone tocou. Era o último capítulo.... e então, era primavera novamente.

- Seu avô não passa de quarta-feira – era um amigo de infância e agora o médico dele. Meu avô era quem havia me criado. Tinha sido meu pai, minha mãe. Meu norte, meu sul, meu leste e oeste. Um velho monge que aos 78 anos de ida-de resolvera me dar vida e agora, aos 98 resolve-ra deixar a sua.

Após desligar o telefone, mergulhado em pro-funda reflexão dos meus tenros 20 anos, comecei a arrumar a valise da viagem quando o telefone tocou mais uma vez, gelando minha espinha.

- Olha... – era o mesmo amigo, hesitante – eu sou o médico e para mim ele não passa de quarta,

Um mestre que ensinou que é preciso ser humilde e não humilhado.

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“Sutis atitudes é queconstroem grandes personalidades e moldam o caráter”

O texto acima é parte integrante do livro O Carma do Dragão, de autoria de Yukio Haranaka, em fase de con-clusão e lançamento no ano cristão de 2012 – o ano do Dragão no horóscopo chinês. Haranaka é massagista e acupunturista há 35 anos, professor em MTC - Medicina

Tradicional Chinesa, jornalista, palestrante e escritor, e-mail: [email protected]

mas ele pediu para lhe dar um recado: “Venha no sábado de manhã”. Ao deixar sua vasta vida de quase um século de existência, preocupava-se com pequenas coisas como amenizar minha ausência no trabalho. Confiaria na sabedoria do médico ou na iluminação do meu avô?

Naquele sábado entrei apressadamente pelo minúsculo hospital do interior paulista sentindo o cheiro dos remédios e o bater dos talheres do café da manhã no carrinho que seguia pelos cor-redores. Ao entrar no quarto ele abriu um sorriso sereno, o olhar quase infantil.

- Bom você ter vindo hoje – sussurrou – está um belo dia – lá fora um tímido amanhecer anuncia-va um dia ensolarado - após o funeral volte de imediato ao seu trabalho... nosso ofício é sagrado e é preciso honrar sempre a quem nos confia um emprego... – ele disse.

Senti uma pressão no peito e um nó na gar-ganta ao lembrar-me daquilo que o velho mon-ge me dissera há muito tempo: “Sutis atitudes é que constroem grandes personalidades e mol-dam o caráter”.

- Não chore... – ele me encarou – suponhamos que eu faça um cruzeiro e em todos os portos al-guém me dissesse que você procurou por mim. É desalentador porque não conseguiria apreciar este momento sublime da viagem e me pergun-taria toda hora: deveria voltar? Então não fixe seus pensamentos em minha partida. Quero aproveitar esta oportunidade da Grande Via-gem. A esta altura da vida, desencarnado sou muito mais útil. – disse.

Respirei fundo e comecei “meu avô...”- Pssssiu – ele fez – tenho mais coisas para lhe

dizer do que você a mim – sussurrou.- Não sei se existe um céu ou um inferno... nin-

guém sabe... – continuou – também não sei se existe a reencarnação... se for meu carma ser enviado ao inferno, me conforta a certeza que Alguém me ache útil por lá; se for dirigido para o Portal da Reencarnação, então pedirei uma pe-quena licença. Visitarei a Austrália. Ao término da II Guerra, quando retornava ao Japão, o navio passou pela costa daquele país... o entardecer... aqueles belos cangurus olhando curiosamen-te para nós... nunca consegui voltar... De todo modo, se nada disso existir, gostaria que minha ausência fizesse com que as pessoas pensassem que afinal, não fui um velho tão ruim – sorriu se-reno – neste momento invejo o doutor – desviou o olhar ao meu amigo médico, que estava pos-tado atrás de mim – sendo ateu não sofre dessas aflições – e respirou profundamente.

- Meu avô – disse-o segurando sua mão magra,

ainda macia – foi muito bom ter sido criado pelo senhor... – sussurrei quase sem forças, a garganta ressecada. Ele apertou minha mão.

– Foi uma honra tê-lo conhecido... – disse fe-chando os olhos e apertando pela última vez a minha mão.

O bird começou a apitar, meu avô não era mais uma onda viva mas uma linha contínua no monitor cardíaco “Adeus...” sussurrei e num últi-mo suspiro ele murmurou: “estou vendo... a Aus-trália...” – a mão, agora sem vida, pousada em minha palma.

Alguém desligou o monitor. Senti a mão do meu amigo em meu ombro e quando me virei, aquele doutor, com os lábios estremecendo, chorava... mas eu não chorei.

Alguns anos depois, ao visitar alguns amigos na-quela cidadezinha, lembrei-me de um casal de velhinhos que meu avô sempre doava frutas e verduras. Decidi visitá-los. Lá chegando a anciã me recebeu com um grande abraço, seguido pelo seu marido.

- Nós sabíamos que você viria hoje - ela disse alegremente.

- Como?!! – perguntei espantado e rindo.- Seu avô não tinha nem dia nem hora para vir

aqui, mas toda vez que ele vinha eu sabia desde a primeira hora da manhã, porque todas as flores se abriam, tudo ficava perfumado e havia um en-canto no ar...

Então eu chorei.... era primavera novamente...

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Família

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VIAJAR É VER O MUNDO COM NOVOS OLHARES. QUAL O SEU?

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14 outubro 2011

Incorpore Dom Quixote e descubra asmaravilhas hispânicasVale à pena conhecer a terra de Cervantes, Picasso, Dali, entre tantos filhos brilhantes da Espanha.Complete sua viagem mergulhando na história, dança e cultura da desbravadora potência do século 16.

viajar é preciso

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outubro 2011 15 Plaza Mayor

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Embora um dos cartões postais da Espanha seja a Tourada, es-petáculo bizarro, condenado

pelo próprio povo nativo amante dos animais, a terra de Dom Quixote tem incontáveis atrativos. Sua arte é, historicamente, uma das mais bri-lhantes da Europa. A contribuição árabe é marcante até o século 15, principalmente na arquitetura. O renascimento espanhol trouxe algu-mas das lendas da pintura clássica, como El Greco, Diego Velásquez e Francisco de Goya. O Surrealismo re-cebeu imensa contribuição de Sal-vador Dalí , Joan Miró e do cineasta Luis Buñuel. Mas, foi Pablo Picasso, com seu cubismo, que revolucionou a arte, transformando-se no artista plástico mais lembrado do século 20. Além da pintura, os destaques incluem música flamenga, arquitetu-ra, cinema e literatura.

A maioria dos Turistas invadem a Es-panha durante os meses de Julho e Agosto, quando o sol é mais forte. Os meses ideais para visitá-la são Maio, Junho e Setembro quando poderemos saborear um clima agradável e um grupo menor de turistas nas cidades.

Na cidade de Madri, os invernos são frios com geadas frequentes e neve ocasional. Os verões são cálidos e se-cos com temperaturas máximas que muitas vezes superam os 35 °C. É uma das cidades mais visitadas da Europa e a principal da Espanha. É rica em arte e história, albergando alguns dos museus mais importantes do mundo. Mas não só de arte vive a capital espanhola: o Palácio Real de Madrid, o Parque do Bom Retiro, a Catedral de Almudena, a Plaza de España, Plaza Mayor e a Puer-ta del Sol são locais de elevado interes-se turístico e histórico que todos os dias são visitados por centenas de pessoas.

Na Plaza Mayor todos os anos no final de maio, princípio de junho, acontece a Feira do Livro de Madrid. Também anualmente, mas no mês de feverei-ro, é organizada na Feira de Madrid, a exposição de Arte Contemporânea (ARCO). Aí, reúnem-se diversos artistas do país e de todo o mundo para apre-sentar ao público suas obras.

Catedral Sagrada Família

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Tenha a certeza de visitar a maior galeria de arte do mundo, o Museu do Prado, onde resi-dem as obras do mundo inteiro destacando a cultura espanho-la e italiana dos séculos 15 a 19. Goya e Diego Velasquez estão tão bem representados que fará você sentar-se diante de seus quadros e apenas admirar por horas! Na saída você pode visi-tar o Parque do Retiro e o Jardim Botânico, lindíssimos e ficam nas proximidades do museu.

Capital da CatalunhaUma viagem à Espanha não

estará completa se a próxima parada, depois de Madri, não for Barcelona. Maior cidade e capital da comunidade autôno-ma da Catalunha, no nordeste da Espanha, é também a capi-tal da comarca de Barcelonès e da província de Barcelona. La Rambla

A cidade foi sede dos Jogos Olímpicos de 1992. Possui um imenso patrimônio histórico, com vários prédios na lista da Unes-co. É também o centro cultural da língua catalã. A arquitetura da cidade é um dos destaques, principalmente os prédios deixa-dos pelo genial Antonio Gaudí. O próprio cartão-postal da cida-de, a Catedral Sagrada Famí-lia, assinada por ele, é o melhor exemplo disso. É uma constru-ção impressionante, para dizer o mínimo, uma vez que não há adjetivo que as descreva.

Não deixe de visitar a Igreja de Barcelona, onde se pode entrar e conhecer os claustros da época da inquisição.

Na cidade se encontram as instituições mais importantes do governo da Catalunha. Na Fun-dação Joan Miró, são realizadas exposições itinerantes proceden-tes de museus de todo mundo.

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Palácio Real de Madrid

Catedral de Almudena

Museu do Prado

O Museu Picasso conta com uma importante coleção de obras pouco conhecidas deste pintor, sobretudo de suas épocas ini-ciais. A arte da época atual fica no recém construído Museu de Arte Contemporânea de Barce-lona. Também são de relevância o Centro de Cultura Contempo-rânea de Barcelona situado em El Raval, o museu da Fundação Antoni Tàpies, o Caixa Fòrum e o Museu da Ciência, agora cha-mado de CosmoCaixa.

Um passeio especial é cami-nhar pelo pitoresco boulevard La Rambla que parte do centro histórico e termina no Mar Me-diterrâneo. Ali, são encontrados quiosques de flores, cafeterias, restaurantes e lojas comerciais. Passeando pela La Rambla po-de-se admirar vários edifícios de interesse, como o Palácio da Vir-reina, o mercado de La Boque-ria e o famoso Grande Teatro do Liceu. A rua lateral à La Rambla conduz à Praça Real, uma pra-ça com palmeiras e edifícios que abriga cervejarias e restaurantes.

La Rambla termina junto ao porto antigo, onde a estátua de Cristovão Colombo (ou Monu-mento a Colombo) aponta para o mar. Próximo dali se encontra o Museu Marítimo (ou Museu Maritim), dedicado sobretudo à historia naval do Mediterrâneo, e no qual se exibe a reprodução em escala real de uma antiga galera de combate. O porto antigo oferece outros atrativos, como um centro de ócio, com comércios, restaurantes, um ci-nema IMAX e um aquário da fauna marinha mediterrânea.

Pacote Madri e Barcelona8 Noites pela TAMPassagem aérea de ida e volta São Paulo/Madri/São Paulo; 4 noites de hospedagem em Madri e 4 noites de hospedagem em Barcelona; Trecho interno Madri/Barcelona/Madri; Assistência de viagem Europa; Bolsa e Pontos no programa Fidelidade

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Uma viagem à Espanha não estará completa se a próxima parada, depois de Madri, não

for Barcelona.

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20 outubro 2011

moda

O que usar no cruzeiro marítimo que você pretende fazer neste final de ano? Pegue seu caderninho e anote as dicas de nosso colunista

“sagaz” especializado em moda.

Elegância em mar aberto

Desde que o mundo é mundo existe uma dúvida que assola a mente de alguns ma-reados seres vivos que, a despeito dos pro-

váveis enjôos marítimos, deleitam-se em imensas espreguiçadeiras estrategicamente dispostas nos decks destes que são verdadeiros shopping cen-ters flutuantes. E a questão é a seguinte: é possível ser elegante em alto mar?

Não se desespere. Até para o mais desatento e unfashion ser humano, sempre existe uma saí-da. Então, assuma sua posição, aprenda a fazer nó de marinheiro e não deixe de seguir este po-cket guide que promete não deixar você a ver navios, literalmente!

A dica básica é usar roupas leves mas que aqueçam. O sol durante o dia pode estar escal-dante, mas isto não significa que você deverá ficar de biquíni até às 2 da manhã de popa à proa. Para a mulher, uma pashimina se faz essen-

Elegância em mar aberto

Celso Finkler (*)

cial (ok... duas, vai!). Protege o colo e também a cabeça nos passeios noturnos aos decks do na-vio. Prenda-a com aquele lindo broche que her-dou de família, isto se você não quiser deixá-la como oferenda à Iemanjá, claro.

Para o homem, dois cardigans de textura fina (um claro e outro escuro) que possam ser usados tanto com camisa social quanto com blusa de ma-lha, resolvem bem o problema. Calças esportivas em tons cáqui completam o look masculino.

Não esqueça de levar uma (sim, apenas uma!) roupa de festa bem elegante para você, heim?... mas nada de brilho. O bacana é estar bem vestida mas nunca chamando a atenção, desnecessaria-mente. Aproveite para usar aquelas jóias que difi-cilmente são usadas na cidade. Você vai ver o su-cesso que irá fazer! Master dica: aproveite os finais de tarde e se jogue no salão de beleza. Uma mu-lher, com uma linda jóia, mãos e pés impecáveis e

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Elegância em mar abertoElegância em mar aberto

com os cabelos alinhadíssimos... sempre estará bem vestida mesmo de jeans e camiseta... que, aliás, são imprescindíveis, também. Mas use apenas camisetas lisas, ok? Sapatos: um par deles, de salto médio, maravilhosamente confortável, já está Ó-T-I-M-O!!!! Nada de sapatos novos, não! Crocs, sandá-lias de borracha (mesmo sendo as legítimas) ou rasteirinhas, nem pensar! Aliás, pegue as suas rasteirinhas e atire-as pela janela, agora! Quer coisa mais deselegante do que ver al-guém calçando uma rasteirinha em pleno Baile do Capitão? Se eu fosse o hostess não deixaria você adentrar o salão além de mostrar, imediatamente, o caminho do convés. Ninguém merece tamanha afronta navegando em águas profundas. E nem se preocupe em estar levando apenas um par de sapa-tos pois ninguém irá notar tanto se você os repetir. Assim como você, seus novos amigos de navio estarão mais preocupados em aproveitar e usufruir de toda a infinidade de entretenimen-tos disponíveis a ficar reparando em seus delicados pezinhos.

É isso. Faça a sua reserva, escolha uma cabine e boa viagem!

(*)Celso Finkler é publicitário, pós-graduado em psicobiofísica, é diretor executivo da May Harris Comunicação e Fashion Business,

além de dirigir a Made in Brazil Models [email protected]

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22 outubro 2011

moda

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Quem nunca sonhou em ter uma bela piscina à sua disposi-ção em casa para se refrescar nos dias de calor intenso? Mais que isso, quem nunca imaginou festas ao luar em vol-

ta de uma piscina maravilhosa? Desejos como estes, sempre esti-veram no imaginário popular. E como nada é impossível, ter a tal piscina em casa, também não é. Com os avanços na indústria de revestimento, surgem novas opções e tendências para embelezar e modernizar essa área da residência, diz Douglas Ramos da Portoro, estabelecimento da Granja Viana especializado em revestimentos.

Segundo ele, os detalhes de cada projeto são variados e ao gosto de cada cliente. As piscinas podem ser curvas, coloridas e com desenhos exclusivos. “Para isso, são usados diversos materiais como pastilhas de vidro e pisos cimentícios”, destaca.

Ramos explica que tanto para usar nas bordas quanto no piso, existem materiais com propriedades atérmicas, que são caracterís-ticas marcantes, mesmo sob sol intenso não absorve o calor, pro-porcionando conforto ao tato. Sua textura porosa torna a superfície

Mergulhenesta idéia!Água sempre foi sinônimo de prazer. Ter uma vasta quantidade dela em casa para o deleite da família e amigos é tudo. Conheça as últimas novidades em piscinas.

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anti-derrapante. Ele lembra que uma enorme variedade de tama-nhos e formatos estão disponíveis, com destaque para as bordas que atendem aos projetos de pis-cina mais personalizados. Com a linha Atérmica da Castelatto, por exemplo, ele diz que é possível ex-plorar infinitas variações inovando o espaço externo com ousadia e criatividade. Entre os mais usados, conforme Ramos, está o revesti-mento Deck Madeyra Vecchia, da marca Castellato. Uma opção para substituir o deck de madei-ra (e este é ecologicamente cor-reto). Já o cimentício remete ao material natural, exige pouca ma-nutenção e é antiderrapante. O produto é atersanal, esquentando menos que a madeira.

Para o revestimento interno a tendência, de acordo com ele, é usar pastilhas de vidro. As marcas Colormix e Glass Mosaic têm diver-sas linhas, tamanhos e uma gran-de gama de cores, possibilitando assim projetos exclusivos, como miscelâneas e desenhos em mo-saicos. As pastilhas de vidro ofere-cem acabamento muito superior em relação às pastilhas cerâmicas ou de porcelana, recomenda ele. Seu aspecto visual não se altera com o passar do tempo, permane-cendo com seu brilho e cores origi-nais. Além disso, segundo Ramos, o custo das pastilhas de vidro é com-petitivo, igualando-se hoje ao das pastilhas cerâmicas. “Vale ressaltar que a pastilha de vidro é conside-rada um revestimento nobre, agre-gando mais valor à obra”, destaca.

Ele finaliza dizendo que o assen-tamento das pastilhas é feito por uma única argamassa, própria para piscinas que assenta e rejunta. Fornecida pela marca Quartzobrás (Plastifix Piscina) ela acompanha as cores das pastilhas e é mais resisten-te ao desenvolvimento de fungos e proliferação de bactérias.

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Dicas de manutençãoDiariamente• Verificar as condições de transparência da água;• Colher sujeiras no espelho d’água com a peneira;• Filtrar a água da piscina;• Clorar a água (ao entardecer);Semanalmente:• Medir PH e cloro ou sempre que observar qual-quer alteração na transparência da água;• Limpeza das bordas com limpa borda;• Escovar a parte interna da piscina;• Colocar algicida de manutenção na água;• Colocar floculante no dia seguinte;• Aspirar no dia seguinte;Quinzenalmente:Fazer a retrolavagem da areia do filtro.Mensalmente:• Colocar oxidante diluído (gera economia de cloro)Anualmente• Trocar a carga de areia do filtro. Indispensável!

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O off-road motorizado que hoje é utilizado como esporte e terapia, nasceu de uma ne-cessidade de guerra. Os primeiros veículos

foram criados durante a 2ª Guerra Mundial com o objetivo de penetrar e deslocar tropas e soldados em locais de difícil acesso. Além de lazer, as ativi-dades off-road são motivo de disputadas compe-tições. No Brasil, o mais conhecido e conceituado é o Rally dos Sertões que a partir de 2004 passou a englobar países vizinhos. É considerado o maior da América Latina. No mundo, centenas de aventurei-ros se arriscam no famoso rally Paris-Dakar, conside-rado o maior e mais perigoso do planeta.

O primeiro veículo deste tipo foi o Jeep da Chrysler, em 1941: o original Willys MA. Nascido no calor da batalha, o “Go-Anywhere, Do Anything-Jeep ® 4x4” , surgiu como um herói para milhares de soldados alia-dos ao redor do mundo. Os demais que se seguiram estabeleceram a marca como líder em tecnologia 4x4. O radical 2003 Jeep ® Wrangler Rubicon foi um dos veículos mais capazes já produzidos pela marca. Já o Compass e Patriot foram os primeiros a chegar para o segmento de utilitários de pequeno porte. O Modelo Liberdade custa em torno de US$ 23,2 mil.

Um dos mais cobiçados veículos desta linha é o Land Rover. O primeiro foi apresentado em 1948. Concebido com robustez e durabilidade, estima-se que, seis décadas depois de seu lançamento, mais de dois terços de todos os modelos produzidos na-quela época ainda se encontrem em circulação.

Desbravar caminhos inóspitos, descobrir lugares desconhecidos. Só os “off-road” proporcionam estas emoções.

Onde encontrar: Aba Motors (GM) 4613-8800; Discovel (VW) 4148-9000; Sonnervig (Ford)- 4617-9300 www.landrover.com/br • www.mitsubishimotors.com.br

Em 1970, foi introduzido um produto radical inteira-mente novo, o Range Rover original. Incorporava todas as capacidades de um Land Rover com o conforto de prestações de veículo de passageiros convencional. Um Range Rover Vogue 3.6 TD V8 diesel, custa R$ 356.908,00 (Set/11).

Versões mais leves são o EcoSport da Ford e o Tou-areg da Volks, com preços de R$65,8 mil (4WD, 2.0, 16V, 5p, gasolina) e R$ 224,6 mil (3.6, V6, 24V, 5p) res-pectivamente. O primeiro está disponível em duas opções de motorização: 1.6L 8V Flex e 2.0L 16V Flex, transmissão automática e tração nas quatro rodas - sistema 4WD. O da Volks consome apenas 8,2 litros de combustível por 100km, sendo que o Touareg Hybrid pode ser conduzido até 50 km/h em modo puramente elétrico – livre de emissões.

Por sua vez, nesta linha a GM oferece a Blazer (R$68,8 mil) que possui coluna de direção regulável em altura que proporciona maior conforto e ergono-mia, além de robustez, beleza e esportividade, exclu-sivas para determinadas configurações. Já a Pajero Dakar a diesel da Mitsubishi (R$147,9 mil) é equipada com motor a diesel 3.2 Commmon Rail DI-D de 165 cv de potência, com robustez e desempenho para ser utilizado em diversos tipos de terreno.

Aventure-secom estes carros!

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educação

Antes de escolher a escola é fundamental ter bem definido o que os pais querem para a criança, alerta a pedagoga e mestre em psi-

cologia da educação, Céline Lorthiois. “A priorida-de é o desenvolvimento da personalidade da crian-ça, o respeito a suas características individuais, ou consideram imprescindível que absorva os conteú-dos escolares condizentes com a sua faixa etária?” Respondida esta pergunta, Céline recomenda que haja total compatibilidade dos valores e da filosofia de vida da família com os da escola.

Segundo ela, as crianças podem dar algumas di-cas: às vezes, pais que privilegiam o desenvolvimen-to psicológico de seu filho pequeno, ficam surpresos ao constatar que ele não quer brincar não! Ele quer estudar, quer conteúdos! Outras vezes, acontece o contrário, e isso gera uma situação com a qual é muito mais difícil de lidar. “Na realidade, a opção por determinada escola deveria ser decorrente de uma análise do perfil de cada criança”, acredita. Já a pedagoga Heloisa Fernandes,é mais generalista. Para ela, o ideal é que a escola ofereça uma edu-cação abrangente, que leve em conta o ser como um todo, privilegiando o querer, o sentir e o pensar.

Quais critérios devem nortear a escolha pela escola mais adequada para seu filho?

Escola,como escolher?

Celine lembra que é muito comum os pais es-colherem determinada escola, mas acabam não dando conta de arcar com suas elevadas mensa-lidades. Então, o jeito é optar pela escola possível. O desejo é um estabelecimento de ensino demo-crático ou bilíngüe, mas é preciso se conformar com um de formato bem tradicional. “Neste caso, a atenção, cuidado e participação deles fará, toda a diferença”,ressalta.

A veterana professora Heloisa Fernandes lembra; “é melhor economizar em outros aspectos domés-ticos, mas nunca no conhecimento. A educação deve ser prioridade para a família”. Em contrapar-tida ela acredita que o governo está devendo mui-to nesta parte: “falta investir verdadeiramente nas escolas, a exemplo de países da Ásia que supera-ram as dificuldades educacionais investindo inten-samente no ensino fundamental”

Heloisa destaca ainda que trabalhando no ensino fundamental, médio e superior vê que o preparo dos alunos está cada vez mais aquém do espera-do. “Há um grande desafio de educar nossos jovens com a participação ativa dos pais. Penso que nossa sociedade está cada vez mais delegando para as

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A linha pedagógicaé importante?Tradicional, Construtivista, Montessoriana ou Waldorf ? En-tre as várias linhas existentes, estas são as mais adotadas no Brasil. A Tradicional, é baseada no Iluminismo, e tem por ob-jetivo universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento. A construtivista foi desenvolvida pelo filósofo Jean Piaget e propõe que o conhecimento resulta da interação de uma inteligência sensório-motora com o ambiente. A Montesso-riana foi criada por Maria Montessori. Na sua visão, a criança é dotada de infinitas potencialidades e deve ser incentivada a desenvolver um senso de responsabilidade pelo próprio aprendizado e o ensino deve ser ativo. Já a Waldorf surgiu a partir de 1919, em conferências do filósofo Rudolf Steiner sobre educação. O método baseia-se nos três eixos de de-senvolvimento da criança: físico, social e individual. Sua pro-posta é baseada no movimento da criança, na atividade motora. São contra o uso da televisão e de brinquedos in-dustrializados, preferem dar aos alunos pedaços de madeira para que eles os transformem em brinquedos.

Fonte: www.mulherdeclasse.com.br

escolas a educação dos filhos e es-tes pais não tem preparo, nem tem-po para educar. Precisa haver uma maior interação entre as famílias e as escolas.Acredito que é necessá-rio criar uma escola para os casais que estão realmente interessados em educar seus filhos.”, ressalta.

Neste sentido, Celine complemen-ta: “Acho que a escola pública é uma opção válida, mas ela pede um envolvimento maior dos pais, no sentido de participar mesmo da vida escolar, de todas as maneiras possíveis... Não no sentido de cobrar o professor que já dá o melhor dele mesmo, de maneira geral, mas no sentido de estabelecer um diálogo com as autoridades escolares e o corpo docente, de estabelecer vín-culos sadios com as pessoas encar-regadas de instruir seu filho.”

Contatos: [email protected]

[email protected]

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Uma das doenças mais comuns da atualidade, a depressão, atinge mais as mulheres.A proporção é de 2 para 1. Crianças e adolescentes também sofrem com a doença.

Depressões são quadros clínicos de rebai-xamento do estado de ânimo, vivencia-dos com tristeza, desânimo extremo e ini-

bição das funções psicofísicas. Há diversos tipos de depressões, que vão desde aquelas que são reações a acontecimentos traumatizantes até outras extremamente graves, verdadeiras doen-ças depressivas, chamadas depressões maiores, ou endógenas, em virtude de sua causa interna. As causas delas parecem ser transtornos bioquí-micos dos neurotransmissores cerebrais, gene-ticamente transmitidos. As depressões reativas são devidas a eventos desairosos da vida, como morte de pessoa querida, separações conjugais, fracassos econômicos, etc.

Estima-se que cerca de 15 a 20% da população sofra pelo menos uma experiência depressiva em algum momento da vida. Em alguns países (como a Austrália, por exemplo), uma em cada quatro

Depressão tem cura?

Fernando Castanheira (*)

mulheres e cerca de um em cada oito homens de meia idade já sofreram de depressão. Ela é mais frequente em pessoas com idade entre 25 e 45 anos. Também pode acontecer em crianças e adolescentes, em situações como separação dos pais, problemas na escola e rejeição. Seus sintomas nas crianças são diferentes daqueles dos adultos e incluem tristeza, incapacidade de se divertir, irritabilidade, dores de cabeça, cólicas abdominais, mau desempenho escolar, desâni-mo, dificuldades de concentração ou alterações do sono e da alimentação. As mulheres são mais afetadas pelas depressões, na proporção de 2 para 1. Esta diferença, contudo, não existe em crianças ou a partir dos 50-55 anos, o que sugere que ela se deva também a fatores hormonais.

As depressões têm causas múltiplas. Acredita-se que nas depressões endógenas haja uma gran-de participação hereditária, via transtorno dos

saúde

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As depressões são doenças reversíveis e, se

tratadas adequadamente, curam-se completamente.

(*) Fernando Castanheira é médico da Odebrecht - Contato: [email protected]

neuro-hormônios cerebrais. As ou-tras depressões são causadas por fatores estressantes, como estilo inadequado de vida, separação dos pais, rejeição, drogas, proble-mas na escola, etc.Três sintomas estão inevitavelmente presentes nas depressões graves, geralmente endógenas: profundo sentimento de tristeza, desesperança e pessi-mismo. Geralmente esse sintoma se acompanha também de ansie-dade e sensação de vazio afetivo; inibição psicomotora, que implica em diminuição e lentidão das ati-vidades motoras e dos ritmos fisio-lógicos; lentidão do curso do pen-

samento, fala escassa e lenta, dificuldades de concentração, raciocínio e memorização.

A taxa de suicídio entre depressivos é trinta ve-zes maior do que a média da população geral. As depressões são doenças reversíveis e, se tratadas adequadamente, curam-se completamente. O tratamento básico das depressões endógenas é feito com medicamentos antidepressivos. Os antidepressivos são medicações que, em geral, não causam dependência e são bem tolerados e seguros, se prescritos de maneira correta e de-vidamente monitorados pelo médico.

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entrevista

Angela Dip

Eclética, determinada, insaciável

Angela Dip

Eclética, determinada, insaciável

Depois de conquistar o público infantil como a “rosíssima” Penélope do Castelo Rá Tim Bum, a atriz, bailarina, escritora, diretora e cantora, Angela Dip,

seguiu em busca de novos desafios. Não parar nunca é sua meta.

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Gaúcha de São Bor-ja, Ângela Ortiz Dip, 50 anos, apresenta

ao público da Granja Viana, todo o talento de uma artis-ta completa, contracenando com Juan Alba na peça “Sa-bor a Freud”, em cartaz no Centro Cultural Wurth.

Presença marcante em no-velas de todas as emissoras de tevê com destaque para “Retrato Falado”, “Sob Nova Direção”, mini-série Maysa, Malhação, filmes como Guer-ra de vizinhos, onde contra-cenou com Eva Wilma; par-ticipações em peças dos Parlapatões, esquetes e Terça Insana, entre outras, a super ativa atriz conta detalhes de sua carreira à TUDO. Descen-dente de libaneses e alemães, a simpática e eterna Penélo-pe, diz em tom de deboche: “enlouqueci, mudei meu nome para Dippe. Eu mesma inventei uma numerologia na minha cabeça”. Quem sabe assim, ela consiga realizar “to-dos” e não são poucos pro-jetos iniciados e idealizados: terminar as inúmeras peças que começou a escrever; fa-zer teatro, cinema e TV, tudo ao mesmo tempo. “Sou muito ativa e quero continuar traba-lhando muito”, destaca.

Denise Berto (*)

Revista Tudo - Conte como e quando se encantou pela carreira artística? Fale de você. Parentes artistas te inspiraram? Formação acadêmica,etc.Ângela Dip - Sou a única e primeira palhaça da família, que ganha dinheiro com isso. Desde pequena, meus pais me colo-caram em aulas de dança, inglês, de pintura e teatro e aí quan-do chegou a época da faculdade, eles queriam que eu fizesse Direito. Meu pai queria que eu fosse diplomata. Imagine! Que equívoco né? Sempre estudei dança. Meu sonho era ser bai-larina. Aos 17 anos entrei num grupo profissional de dança em Porto Alegre e um ano depois entrei em outro grupo de criação e direção coletiva de teatro e ao mesmo tempo fazia a facul-dade de Direito. De repente, aos 22 anos, larguei tudo, resolvi vir para São Paulo, para fazer aula de dança e aí comecei a fazer performances em bares paulistanos, esquetes, telegramas animados. Cursei a faculdade de dança da Unicamp. Mas não terminei porque minha vida profissional estava rolando forte em São Paulo. Fiz workshops com todos os diretores. Ia muito à Ofici-na Cultural Três Rios. Então, meu vocabulário corporal já estava pronto. Mas o forte do meu aprendizado é a prática mesmo. RT - Você se considera uma artista completa já que é atriz, bailari-na, escritora e diretora? AD - Não. Na verdade cada vez estou me sentindo menos cada coisa. Porque antes eu era bailarina, não me sentia atriz. Agora me sinto atriz e não bailarina. Já dirigi, mas nunca me vi diretora, mas sentia-me confortável assim. Hoje em dia , não sei se sabe-ria dirigir. Já escrever é um sofrimento atroz. Sempre acho que estou perdendo tempo. No caso do monólogo “Barril”, objeto que serve de roupa durante toda a peça; e do Stand up que escrevi, ambos estão rendendo muito. O primeiro há 12 anos e o segundo há quatro. Além dos esquetes que também escre-vi. Mas tenho mil peças começadas e não terminadas. Não dá para parar de fazer as coisas e escrever. Demanda muito tem-po. Uma hora talvez termine. Não sei.

RT - O que é essencial para galgar degraus na carreira e chegar ao topo? O que te motiva?AD - Às vezes é sorte, bons relacionamentos. Talento com certeza não é. É só olhar por aí. Tem muita gente que não tem o menor talento e está muito bem na carreira. Não tenho mais grandes expectativas, mesmo em função da idade. O que me motiva é estar sempre trabalhando e quero mais, sou hiper ativa. Quero fa-zer cinema, teatro e televisão sempre, ocupar os três turnos. Não tive filhos, portanto posso dedicar-me inteiramente à carreira.

RT - O que lhe dá mais satisfação: atuar, dançar, escrever ou dirigir?AD - Atuar. Mas, também adoro fazer aula de dança, de canto. Acredito que cantar profissionalmente deve ser um grande pra-zer. Sou uma atriz que canta, não uma cantora e se eu fosse ape-nas isso, também seria frustrante. Na verdade não me satisfaço com uma atividade apenas. Já fiz musicais com Os Parlapatões, Carmen Miranda entre outros. Vários trabalhos nos quais eu can-tava. Dou um “truque”, não me considero cantora.

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RT - Ser atriz é o que mais te completa o que mais te realiza?AD - É. Principalmente se junto com este trabalho, eu estiver usando minhas outras habilidades de bailarina e cantora. Aí fica bem melhor.

RT - O que representou em sua carreira o trabalho no Castelo Rá Tim Bum? E na Terça Insana? Qual você considera o que te fez “decolar”? Como é atuar para um público infantil? AD - O Castelo Rá Tim Bum representou um gran-de trabalho. Aquele que me deu grande visibili-dade junto ao público. De excelente qualidade e o fato de ser dirigido a crianças, exigiu muita dedicação, já que a responsabilidade é muito grande. Muitos garotos e moças com 18 ou 20 anos hoje ainda me reconhecem como Penélo-pe. É muito gratificante. Ás vezes você passa uma vida inteira e não consegue fazer um trabalho as-sim, com esta repercussão e duração. Porque ele ainda está sendo reprisado até hoje. Também a Terça Insana foi muito importante em minha car-reira, mas não sinto que “decolei”. Se eu pudesse fazer todas as viagens que eu quero e estivesse sobrando dinheiro, aí eu me sentiria decolada. É claro que já há algum tempo venho podendo es-colher o que quero fazer, o que é importante. Isso é um orgulho. Não existe qualquer trabalho que eu me envergonhe de ter feito.

RT - E as novelas o que significam para você? Gosta de fazê-las ou são um “mal” necessário (já que são bastante cansativas e extensas)? AD - Não acho que as novelas sejam um mal necessário de jeito nenhum. Foram várias expe-riências que eu tive. Já trabalhei na Band, Re-cord, Globo, Cultura, Gazeta, praticamente to-das. Foi muito gratificante para mim. Acho sim que os atores que protagonizam podem achar cansativo e desgastante. Mas eu nunca tive de gravar todos os dias, então, sempre foi muito prazeroso. Adorei fazer novelas. É um trabalho como outro qualquer.

RT - Como foi participar da mini-série Maysa? AD - Foi um trabalho muito especial, foram só três meses de gravação, muito bem cuidado, a fo-tografia foi feita pelo mesmo profissional que tra-balha com Almodovar. Houve muito capricho. O diretor era seu filho e o fato de ter participado da reprodução de uma história verídica da música brasileira foi muito gratificante para mim.

entrevista

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RT - Qual sua empatia com o cinema? Quais filmes te trouxeram maior satisfação? AD - Já fiz muitas pontinhas. Costumo dizer que se juntassem todas, daria um longa- metragem. Fiz curtas com todos os diretores que hoje são fa-mosos: Luis Vilaça, Sérgio Bianchi, entre outros. O último que eu fiz foi de Rubens Xavier: Guerra dos Vizinhos onde interpretei a antagonista da perso-nagem de Eva Wilma. Foi um filme muito legal. Mas o orçamento era baixo, então quase não teve visibilidade. Foi uma pena porque eu tinha um papel importante. Outro que fiz foi Bodas de papel com Helena Ranaldi.

RT - Quem você considera o ator ou atriz mais com-pletos no Brasil? E no mundo? Alguma inspiração? No que se refere a dramaturgia, quem na sua opi-nião é o mestre dos mestres brasileiros?AD - Adoro atores e atrizes que cantam e dançam. Mas, ao mesmo tempo, ver Fernanda Montenegro, sentada interpretando Simone Deboire, é um arra-so. Gosto de filmes argentinos e em Hollywood não

tem ator ruim. Na verdade existem muitos bons e poucos ruins. Na dramaturgia, é impossível deixar de lembrar de monstros sagrados como Nelson Rodrigues, Plinio Marcos, entre outros. Dos novos, Roberto Alvin, Luis Alberto de Abreu, Vinícius Calde-rone, este da dramaturgia contemporânea que a gente até se surpreende porque não tem começo, meio ou fim. É uma forma de expressão que não visa o circuito comercial, mas a vanguarda.

RT - Você já escreveu e dirigiu várias peças. Onde buscou inspiração? AD - Todo livro que eu leio quero fazer uma peça. Às vezes até uma reportagem me inspira. Idéias não faltam. O difícil é organizá-las e montá-las num espetáculo.

RT - Você acredita que a beleza é mais cobrada da mulher ? Principalmente artista? AD - Hoje em dia, a questão da beleza está sen-do cobrada para todo mundo. Não só para ar-tistas. Virou algo muito valorizado, importante. É com certeza meio caminho andado.

RT - Há quanto tempo você está atuando na peça “Sabor a Freud”? Como analisa sua personagem? AD - Há quatro meses com outro ator contrace-nando comigo e agora estamos voltando com o Juan Alba. Sinto-me bem, mas nunca o suficiente. Sempre fui muito crítica comigo mesma. A idéia da peça é a dupla personalidade de paciente e psiquiatra. Ambos tem um lado contido e outro oposto. Na verdade, razão x paixão. Acho que o envolvimento médico-paciente é muito comum. Não acho antiético. São seres humanos, Tem coi-sas que a gente não consegue barrar.

RT - Quais seus projetos futuros? AD - Adoraria ganhar muito dinheiro e ficar via-jando (risadas). Na verdade, gostaria de termi-nar as inúmeras peças que comecei a escre-ver. Quero fazer teatro, cinema e TV, tudo ao mesmo tempo. Sou muito ativa e vou continuar trabalhando muito.

RT - Conhecia a Granja Viana? O que achou do lugar? Moraria aqui?AD - Já conhecia, acho ótimo, tirando o trânsito da Raposo Tavares, é bárbaro. O ideal mesmo é ir de helicóptero (risos).

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perfil

O grupo Atual Segurança e Serviços é um dos maiores em seu segmento, com 13 anos de atuação, profissionais formados nas melhores escolas de segurança e experiência em todas as

vertentes de prestação de serviços e segurança privada, e acaba de chegar na região para atender a crescente e exigente demanda por qualidade. “Na hora de escolher o serviço de segurança para proteger seu patrimônio, a análise de alguns requisitos é fundamental: idoneida-de, experiência e um padrão de qualidade reconhecido pela excelên-cia, atestado pelo sindicato da categoria e com premiações do setor de serviços, isso faz com que o Grupo Atual se destaque no mercado, uma vez que traz esses requisitos em sua bagagem”, relata Gabriela Cardozo Secomandi, diretora do Grupo Atual Segurança e Serviços.

Ela sabe do que está falando: é moradora da Granja Viana desde o início de 2010 e entende que a segurança é uma das principais pre-ocupações das famílias. Casada e mãe de dois filhos, acredita que a segurança privada pode colaborar com a qualidade de vida da população e, por isso, procura focar o trabalho de sua empresa para garantir a máxima tranquilidade aos seus clientes. Resolveu investir na região e acaba de abrir uma base avançada da empresa por aqui. “Dentro de nossa expectativa de crescimento, escolhemos o local para agregar valor, além de ampliar a gama de serviços da região oferecendo uma solução diferenciada, tecnologia e inteligência aliados a mão de obra qualificada”, justifica.

Nova opçãoem segurança e serviços na regiãoAtual Segurança chega à região para oferecer serviços diferenciados, tecnologia de ponta e excelência que já tem destaque na capital e interior do estado de São Paulo.

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A empresa, com uma gama de serviços que en-globa: segurança patrimonial, segurança pesso-al, zeladoria, jardineiros, limpeza e conservação, recepcionistas, portaria controlador de acesso e fiscal de piso, já tem uma fatia importante do mer-cado - de sua cartela de clientes, já fazem parte empresas de grande porte como a Loga (respon-sável pela coleta de resíduos de São Paulo e de aterros sanitários importantes como o da Bandei-rantes), o Sport Club Corinthians Paulista, o Sonda Supermercados, grandes eventos como o Salão do Automóvel, o Salão Duas Rodas entre outros -, começa a ter destaque também na nossa região, onde já possui alguns clientes importantes e aca-ba de conquistar mais um: o residencial São Paulo II (um dos maiores condomínios da América Latina). “É importante mostrar para a região que mesmo com uma área significativa e um número de resi-dências que exige muita atenção, como é o caso do Condomínio São Paulo II, é possível dar aos mo-radores a tranquilidade, o cuidado necessário e um serviço diferenciado, pois a nossa empresa foca na característica de cada cliente, atendendo de for-ma personalizada”, comenta Gabriela.

Além da Atual Segurança, há outras duas empre-sas - Victória Serviços que tem o foco voltado para o mercado de grandes shows e eventos e Valor Sustentável Assessoria e Consultoria Sócio Ambien-tal, que além de ser uma empresa de consultoria e

assessoria, atende a demanda de projetos sociais e ambientais que o grupo hoje mantém. A Victória Serviços atende a cerca de 90% das grandes feiras de negócios que ocorrem em São Paulo e a Va-lor Sustentável atende empresas, condomínios e eventos que necessitam destinar adequadamen-te seus resíduos e gerar índices sociais na região ou no seguimento que atuam. Agora, tudo isso está aqui bem pertinho: profissionalismo, vontade e de-terminação para honrar compromissos assumidos, confiança e respeito ao ser humano e ao meio ambiente, e ousadia para correr riscos.

“O Grupo Atual Segurança e Serviços busca o reconhecimento em nossa região, como empresa que atua de forma ética e responsável na pres-tação de multi serviços, facilities e segurança, primando sempre pela qualidade, responsabili-dade e eficiência; objetivando um crescimento duradouro e sustentado; que desenvolve, busca e retém valores humanos, motivando e incentivan-do-os a serem parceiros e comprometidos, partí-cipes, transformadores, inovadores e criativos; que interage em harmonia nos ambientes onde atua e combina adequadamente recursos humanos e tecnológicos”, finaliza Gabriela Secomandi.

Contatos: Tel: 3969-0482 www.atualseguranca.com.brwww.victorialimpeza.com,br

Informe publicitário

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solidariedade

Diversão, aprendizado, muita conversa e ain-da uma forma de aumentar o orçamento doméstico. Este é o trabalho desenvolvido

pelo grupo Joaninhas e Borboletas Artesanatos e Conversas de Ibiúna, interior paulista. “Enquanto as mãos trabalham, vamos conversando sobre assun-tos variados que trazem alegria, amizade e muita diversão”, diz Rita Albuquerque, artesã de sucatas uma das professoras voluntárias que ensina as alu-nas a reciclarem seu lixo, fazendo do lixo um luxo com latinhas, embalagens diversas e vidros.

Ela conta que as 30 alunas fixas a quem chama de “joaninhas” e mais de uma dezena de “bor-boletas” que vão e vem, aprendem tricô, crochê, bordado, patch aplique, pintura em tecido, cus-tomização em sandálias, entre outros trabalhos.

Rita destaca que o perfil das alunas, na maioria mulheres, é bastante diversificado. São morado-ras do bairro, caseiras, agricultoras, aposentadas, paisagistas, decoradoras, donas de casa e artesãs amadoras com idade variando de 10 à 70 anos.

Joaninhas e borboletas trabalhadoras

“Ensinar a pescar”, este é o lema do grupo voluntário de Ibiúna que ministra aulas gratuitas à população local.

Muitas, de acordo com ela, já utilizam o que aprenderam para reforçar o orçamento fami-liar. A enfermeira aposentada Ruth, de 60 anos, por exemplo, já exportou os chinelos que faz até para o Chile. A agricultora Eliane, de 23 anos, está agregando mais frutos aos que cos-tuma colher na plantação onde trabalha. Com o tricô, crochê, pintura, bordado e chinelos que vende para os vizinhos no bairro dos Coelhos, está levando mais dinheiro para casa. Rita lem-bra que até como terapia, os cursos tem fun-cionado muito bem: “Uma de nossas alunas, Cleide, de 60 anos, aposentada, andava meio desanimada. O aprendizado e convívio com as outras alunas, deram nova cor a sua vida. Hoje, tudo o que faz presenteia a quem gosta e sente-se muito feliz com isso”.

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Rita conta que tudo começou em 2009, quando a Se-cretaria do Meio Ambiente de Ibiúna deu início ao Projeto ECOS RECREIO (Espaço Comunitário Oficinas Socioambien-tais), idealizado por Maria Aparecida Lypai, que já promo-via com a ajuda de colaboradores do bairro Recreio Re-sidencial Ibiúna, a festa do Dia das Crianças e a festa de Natal para aproximadamente 400 crianças. Ao saber que a Escola de Ensino Fundamental do bairro seria desativa-da, ela entrou em contato com a prefeitura de Ibiúna e solicitou autorização para fazer desse espaço temporaria-mente ocioso um local de encontro e compartilhamento de ideias através de artesanato e palestras. O Projeto ECOS da prefeitura funciona às quintas feiras, porém o grupo in-dependente “Joaninhas e Borboletas, Artesanatos e Con-versas”, vem se mantendo. Assim como Cida Lipay, nin-guém recebe remuneração ou tem vínculo de trabalho, “só o amor e a vontade de ajudar nos move”, diz satisfeita.

E finaliza: “nosso grupo faz um bazar esporádico com a doação de peças confeccionadas pelas alunas para a manutenção do espaço e para ajudar na festa do dia das crianças e de natal patrocinadas pelas integrantes do gru-po e colaboradores da região”.

Contatos: Cida Lypai (15) 3249 2831; Rita Albuquerque (15) 3249 1017

[email protected]

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nosso bairro

A Estrada Fernando Nobre estampa a coluna “Nosso Bairro” desta edição, lugar onde o bucolismo e o progresso se misturam.

A Estrada Fernando Nobre tem cerca de 7 qui-lômetros e passa por três municípios: Cotia, Jandira e Barueri. No local, estão indústrias,

comércios, restaurantes, escolas, além de cháca-ras para comprar verduras e legumes fresquinhos sem adubos orgânicos. O local conta ainda com muitos atrativos: o maior Templo Budista da Amé-rica do Sul e uma igreja católica histórica. “Para mim, a Fernando Nobre é sinônimo de crescimen-to. Foi aqui, boa parte pela beleza natural, que vis-lumbrei a realização do meu sonho antigo, meu ne-gócio - Camarima Beleza & Spa. Sei que será aqui, em um futuro próximo, um local para se resolver a vida toda. Casa, trabalho, escola, ginástica, cursos, compras e serviços”, comenta Kelly Serrano Mattei.

“A mistura do bucólico com o progresso foram as duas características que fizeram eu e meu pai escolhermos a região para investir e abrir uma loja de roupas femininas. Aqui encontramos uma socie-dade como nas pequenas comunidades, em que todos procuram a chamada qualidade de vida e também a desaceleração, tentando escapar do corre-corre e dos problemas encontrados nas gran-des cidades. Estou contente com a vida que leva-mos e esperançosa com o crescimento”, comenta Sandra Negretti. E Marília Costa completa: “Inau-guramos a pizzaria Due Vie há dez anos, quando

ainda não havia iluminação pública. Era um asfalto cheio de buraco, pudemos acompanhar de perto a modernização dessa estrada, endereço de mui-tos amigos e caminho para o desenvolvimento da região. A cada dia uma nova mudança para me-lhor. Vejo um futuro brilhante, preservando a ideia de que estamos na Granja Viana onde procura-mos harmonia com a natureza”.

Mas nem tudo no local é um mar de rosas: por cor-tar três municípios, a estrada fica às vezes à revelia das Prefeituras. “A Fernando Nobre carece de uma administração mais séria por parte das prefeituras às quais está submetida. São milhares de morado-res, contribuintes, que não tem uma estrada de-cente e segura para trafegar em suas idas e vindas, o que é lamentável”, reclama Lázaro Kerges Bueno Borges Junior. O arquiteto Ciro Akaki complemen-ta: “está em crescimento como toda região, o que me preocupa é a própria Estrada que, sem a infra-estrutura que a demanda necessitar, não deverá comportar”. Os números espantam: pela estrada, trafegam cerca de 8000 veículos por dia e nos resi-denciais moram, aproximadamente, 10000 pessoas e com projetos de lançamento de novos empreen-dimentos que anexarão mais 4000 moradores.

Mas melhorias já estão sendo feitas: o governo do Estado está investindo R$ 3.952.606,22 em obras

Natureza interagindo com

agitação

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de recapeamento. “Estamos localizados aqui des-de 2006 e é um lugar tranquilo e de fácil acesso. No momento, a Estrada está sendo alargada e reca-peada, estão colocando as guias e, dessa forma, possibilitando que sejam feitas as calçadas. An-teriormente havíamos solicitado à Prefeitura que fossem tomadas providências em relação à sinali-zação em frente a nossa escola. Agradecemos à Prefeitura e parabenizamos a todos os moradores pela conquista”, comemora Sandra Pires. “A nos-sa estrada está cada vez mais completa, além de escolas de qualidade, barzinho, restaurantes, quadra de futebol, farmácia, quitanda, revistaria e muitos outros comércios, que embora não sejam grandes redes, tem diferenciais insuperáveis, bom atendimento, produtos de qualidade e claro ami-zades que superam a relação comerciante clien-te. Mas o melhor é que é sua infraestrutura está finalmente sendo melhorada, tornando-a uma estrada realmente digna da Granja Viana”, opina Guto d’A Revistaria.

Mas apesar de alguns percalços, quem escolheu o local, não se arrepende. “Comprei um terreno lá pelos lados do Caiapiá e construí uma casinha. Durante a obra passava pela Estrada e notei au-

sência de muita coisa, inclusive de um médico. Abri meu consultório no 1020 e hoje atendo a mui-tas crianças que moram ali nas redondezas. Co-nheço quase todo mundo da estrada: farmácia, restaurantes, lavanderias, academias, escultores, padeiros... e agora ela está maior, mais larga! Es-tou me mudando do Caiapiá, mas continuarei na Fernando Nobre: às vezes, as raízes do trabalho são mais fortes do que da morada”, comenta o pediatra Jorge Huberman.

“Recebo os pacientes tensos e, quando sentam na cadeira e vêem esquilos, macacos e tucanos, a natureza quebra o medo e a tensão. A Fernan-do Nobre, para mim, é isso: natureza interagindo com o dia-a-dia agitado! Trabalho aqui há anos e não abro mão dessa opção de vida”, resume a cirurgiã-dentista Dra. Fabiana Tristão e Mello. “Es-trada agradável, com muita vegetação nas suas margens e em fase de muita transformação. Nós continuaremos na torcida para que este acesso continue sempre com o charme do verde e do comércio local, voltado principalmente para a ali-mentação saudável, o bem estar, enfim, para o jei-to “granjeiro” de ser”, finaliza Flávia Vilhena.

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espaço esotérico

O dia das bruxas (Halloween) comemorado em outubro, ganha a cada ano mais adeptos. Conheça

sua origem e entre neste clima de magia.

O célebre ditado de Miguel de Cervantes em Dom Quixote: “No creo em Brujas pero que las hay, las hay”, continua a

intrigar o imaginário popular. Afinal, elas exis-tem? Pelo menos a festa que comemora a magia, o ocultismo sim. E, mesmo não sendo de origem brasileira, o Halloween ganha mais entusiastas ano após ano.

Sua origem remonta à cultura dos antigos povos celtas que habitavam a Europa.

O movimento eterno da Terra e da vida eram celebrados pelos celtas em rituais (Sabás, Sabbaths). Os ciclos da vida nos mostram que em alguns momentos temos que sacrificar algumas coisas em nome de novas oportunidades. Os Sabás eram celebrações em que o homem refletia sobre os processos de mudanças, meditando e realizando uma conexão pessoal com a Grande Mãe Terra.

Cada Sabá aciona uma energia que o Pla-neta estará vivendo, e como fazemos parte das energias telúricas, é bom meditar, refletir e aprender um pouco sobre as lições que a Roda do Ano nos dá.

A maior parte do povo do hemisfério sul é descendente de europeus e, por esse motivo, alguns Sabás, por sua força histórica, são co-memorados de acordo com as tradições do hemisfério norte.

No dia 31 de outubro, por exemplo, as energias da terra no hemisfério sul são pro-pícias para a comemoração do Beltane – A Celebração da Vida, o final do inverno, mas

“Las brujas, son reales”?

Ana Elizabeth Cavalcanti (*)

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(*)Ana Elizabeth Cavalcanti - Formada em História e Estudos Sociais. Autora de diversas obras esotéricas

(Editora Berkana) e de periódicos sobre Filosofia, Psicanálise, História (Mythos Editora). Colaboradora da

revista Sexto Sentido. [email protected]

T

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a tradição européia do Halloween é muito forte e realizam-se festas com as famosas máscaras de abóbora em comemoração ao dia das bru-xas, que no hemisfério norte fazem parte do fes-tival do Samhain (sou-ein) – Tempo de Reflexão.

A vida, para os celtas, inicia-se na escuridão (o ventre, a terra) e, por este motivo, suas celebra-ções sempre começavam na noite anterior ao dia da comemoração. Preparavam-se durante o dia, procurando manter sua energia equilibrada.

O dia 31 de outubro mar-ca festejos que têm a

duração de 3 dias, terminando no dia

2 de novembro. Estes três dias são c o n s i d e r a d o s como um perío-

do em que o tempo não é contado e energias sutis são facilmente canalizadas.

As máscaras de abóboras, ainda presentes nas festas de Halloween, eram usadas pelos celtas quando precisavam sair durante a noite de Sa-mhain. Acreditavam que as sombras provocadas pela máscara esculpida na abóbora afastavam os maus espíritos.

O atual costume americano, em que as crian-ças, nas noites de Halloween, saem às ruas dizen-do “Trick or treating”, tem sua origem no costume celta. Era vivenciado pelos adultos que saiam entoando cânticos típicos, de casa em casa e como retribuição, recebiam alguns presentes.

Os conceitos celtas de honra aos ancestrais fo-ram incorporados ao cristianismo: 1 de novembro como dia de Todos os Santos e 2 de novembro, dia de Finados.

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Sempre digo que o ditado “dinheiro não traz felicidade” está equi-vocado. Mas, pelo que a ironia do senso comum apregoa, real-mente, o dinheiro não a traz, não a compra e não é capaz mandar

entregar em domicílio nenhuma porção de felicidade.Em minha opinião, para corrigirmos a expressão e realmente expli-

carmos o sentimento comum da sociedade moderna, dependente do dinheiro, deveríamos dizer: “Não é o dinheiro que traz felicidade, mas sim a falta dele que traz tristeza”. E quão triste é viver sem dinheiro.

Um surrado e-mail, passado naquelas correntes que disseminam azar pela rede caso o receptor não remeta a mais cinco, 10 ou mais pessoas no espaço máximo de 15 minutos, diz que o dinheiro pode comprar o colchão, mas não o sono; o sexo, mas não o amor; a comida, mas não o alimento; o livro, mas não a sabedoria; o atendi-mento médico, mas não a saúde; e por aí vai.

Tudo isso é verdade e só reforça a necessidade da correção que proponho ao ditado. Veja o irrefutável caso da saúde. Tendo como premissa que o dinheiro compra atendimento médico e hospitalar, mas não a saúde. Uma pessoa com recursos disponíveis pode optar pelo atendimento em um hospital como o Sírio Libanês. Já uma pessoa sem um plano adequado ou condições financeiras mínimas precisa depen-der exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS).

No clássico filme “Felicidade não se compra”, a perspectiva de que é

possível ser feliz sem dinheiro, é lírica e bonita. E na vida real? Funciona?

Afinal, é mais fácil

ser f

eliz

com

dinh

eiro

? por Mauro Calil (*)

finanças

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O mesmo acontece com pessoas de baixa ren-da que não conseguem garantir um teto e um prato de comida para toda a família. Não é pos-sível ser plenamente feliz quando as dificuldades financeiras não permitem atender às nossas ne-cessidades básicas.

Em Teresópolis (RJ) e anos antes em Blumenau (SC), as chuvas fizeram muitas vítimas, dos mais dife-rentes níveis e classes sociais. No entanto, enquanto as famílias com mais condições financeiras já con-seguiram se restabelecer, os mais carentes ainda dependem dos benefícios das esferas governa-mentais, das doações e ainda moram em abrigos.

Em um vídeo muito interessante disponível no YouTube, o médico Hans Rosling mostra a história do desenvolvimento social do planeta nos últimos

dois séculos. Nas imagens, ele deixa muito claro que as melhorias na saúde e o aumento da expectativa de vida da população mun-dial estão intimamente ligados ao aumento da riqueza dos países. Quanto maior a rique-za, mais saudável e maior a expectativa de vida de uma população.

Uma população é formada de famílias que são formadas por indivíduos. Portanto, a população será tanto mais rica quanto seus indivíduos e famílias o forem.

Ampliando o conceito de riqueza, além do dinheiro, ter tranquilidade nos trará felicida-de. Ter como prioridade a certeza de que seu filho, você e toda sua família terão, para sempre, um teto e boa comida, atendimen-to médico adequado quando for necessário e uma terceira idade com o mesmo padrão de consumo de seus melhores dias na ativa, pode não ser sinônimo de felicidade, mas, sem dúvida, é premissa para afastar muitas tristezas de sua vida.

Não é o dinheiro que traz felicidade, mas sim a falta

dele que traz tristeza

*Mauro Calil é palestrante, educador financeiro e autor do livro “A Receita do Bolo”.Contato: www.calilecalil.com.br

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Atualmente, os Transtornos Ansiosos estão entre os principais proble-mas da saúde do brasileiro, des-

taca a psicóloga Cintia Baraúna. Além disso, segundo ela, estimativas médicas norte-americanas apontam que 25% das pessoas no mundo apresentam al-gum tipo de transtorno de ansiedade. Mas, grande parte dos indivíduos não procura tratamento ou por falta de co-nhecimento, ou por medo de se expor ou até mesmo pela fobia ser simples e não estar atrapalhando no momento.

Para a psicóloga e terapeuta Narrati-va Ssmaia Abdul, “não dá para separar a ansiedade dos valores culturais que imperam em nossas vidas atualmente”. De acordo com ela, quando as pessoas a procuram no consultório se queixando de ansiedade, uma das primeiras per-guntas que faz é: “como é a sua vida?” A partir disso, identifica junto com o pa-ciente, quais situações e em quais mo-mentos a ansiedade domina. Depois, su-gere pequenas mudanças do tipo: quais hábitos poderia abandonar e quais po-deria adquirir, acreditando que os mes-mos ajudariam a combater o problema.

“Pequenas atitudes são santos remé-dios”, explica a psicóloga, tais como: alimentar-se bem e nos horários ade-quados, iniciar uma prática esportiva, ouvir música e até selecionar as infor-mações. Ela ressalta: “Sim, isto mesmo, selecionar os estímulos que eu quero ou não receber. Por exemplo: acordar logo cedo e se focar em noticiários ge-ralmente faz com que iniciemos o dia, já estressados e com a ansiedade au-mentada”, enfatiza.

Ansiedade,como controlar esta avalanche?

Todos querem tudo para ontem. Todos se cobram:

“preciso dar conta de tudo!”. Está instalada a ansiedade!

comportamento

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Apesar disso, Ssmaia diz que sentir-se ansioso, nos dias de hoje, em que temos que enfrentar tantas tarefas, dar conta de inúmeros compro-missos é até normal. Ela acrescenta que o século XXI pode ser definido como a era da ansiedade.

Sua colega, a psicóloga Patrícia Morello con-corda. O ritmo da vida moderna cobra muito e exige resultados imediatos, gerando uma an-siedade natural em atender todos os apelos. Mas no caso do ansioso, estas cobranças caem como bomba em seu cérebro e ele passa a agir como um carro sem freio descendo ladeira abaixo. Patrícia conta que uma de suas pacien-tes chega a tirar cinco extratos bancários por se-mana para ver se está tudo certo. “Um exagero que gera mais ansiedade, estresse e desgaste”, analisa. Apesar de afirmar que cada caso deve ser analisado em sua profundidade, ela asse-gura que só o uso de ansiolíticos não resolve o problema. É preciso o acompanhamento tera-pêutico para efetuar mudanças reais nos hábi-tos destas pessoas.

Cintia Baraúna - Psicóloga -Abordagem Cognitivo -Comportamental • [email protected]ícia Morello – Psicoterapeuta • [email protected] Abdul - Psicóloga e Terapeuta Narrativa - [email protected]

Era da AnsiedadeCíntia Baraúna destaca alguns dos principais

agravantes da ansiedade: Ataques de Pânico, Fo-bia Social, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Trans-torno de Ansiedade Generalizada, entre outros.

Apesar da gravidade, nem tudo está perdido, afir-ma Ssmaia Abdul. Ela lembra que sempre há uma possibilidade de mudarmos nossa história e, princi-palmente, a maneira como nos relacionamos com as informações e com o nosso cotidiano.

“Quando a pessoa se dá conta, seja por meio da terapia ou não, de que ela é capaz de fa-zer escolhas que irão ajudá-la a viver uma vida mais intensa em termos de prazer, consegue vencer a ansiedade”, finaliza.

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mercado de trabalho

Integridade, compaixão, responsabilidade e perdão. Princípios que regem a inteligência moral de um verdadeiro líder.

Apesar de o tino comercial ser imprescindível para qualquer líder de uma grande organi-zação, ele é apenas uma peça do enigma

da liderança. Como qualquer CEO, VP ou Fun-dador sabe, é muito complicado ser um líder de sucesso. Traços de caráter nunca vêm em Currí-culos. E contam mais da gênese do que das habi-lidades aprendidas.

Então, entreolham-se os leitores, líder nasce bem-sucedido?

Bom, vamos descer das fórmulas mágicas e das frases prontas que evitam o estudo, o debate e a leitura atenta e constante. Vamos direto ao bom senso. Não se trata de descobrir o caminho. A vida é cheia de som e fúria, disse Shakespeare. E morreu, acaba. Falo de coisas simples, humanas e univer-sais. Inteligência Moral.

Por causa da epidemia de diagnósticos que vi-vemos em todos os setores, da economia até a violência, todo mundo tem “razões”. Isto por cau-sa disto; ah, isto é porque antes era bom agora é difícil. Ou “complicado”; a palavra que todo mundo usa para não dizer que não sabe o que está rolando. Reparem.

Quando eu falo em Inteligência Moral, diferente de alguns autores, não estou falando de outro tipo de QI ou QE. Apenas de um conjunto de práticas que são produtivas em qualquer circunstância. O simples saber o que é certo e errado. A epidemia de diagnósticos sobrecarregou a Ética. Ética é va-riável. Era ético em Esparta matar recém-nascidos com deficiências físicas. Ainda é ético mutilar mu-lheres em alguns regimes políticos ou em correntes religiosas. Não na nossa ética, mas na que é vigen-te naquele local e momento histórico. No Brasil as

Você tem fome e sede de que?

Anubis Rezende (*)

mulheres só votaram mesmo depois de 46 e na Ar-gentina em 51. Foi ético impedir por tanto tempo? Pois é. Ética é uma vetusta senhora com os ombros em cuia, pelo peso que se lha demos. Ok fui casti-ço. Mas o ponto aqui é que há valores e princípios humanos que são válidos universalmente: a Integri-dade (do Cro-Magnon até os Avatares é mister e inquestionável), a Compaixão, a Responsabilidade e, pasmem, o Perdão. É ele mesmo. Aquele que o Facebook quis transformar em Like-Dislike, como se o mundo fosse só Preto ou Branco. Inteligência Mo-ral é fazer uso, no cognitivo ou no emocional destes princípios universais. É saber quando o Cinza pode ser Preto e quando pode ser Branco.

Sem esses quatro princípios, líderes podem usar sua influência, seu carisma ou a confiança das pes-soas para destruir. Um segredo: assim começam e se mantém as guerras, do Pelô (Pelonoponeso) até o Estado Palestino. Quando faltam compaixão e perdão é porque tem alguém ganhando muito dinheiro com pólvora prensada.

No mundo corporativo, quando faltam integrida-de e responsabilidade é porque tem alguém ga-nhando muito dinheiro. E ponto. Ser “sustentável pero no mucho” é o que os americanos chamam de “green washing”. Dá uma “lavadinha verde” e até óleo diesel parece ser azeite de oliva... O que falta? Integridade ou responsabilidade. Corrup-ção. O que falta? ‘Tá lá a Integridade estendida no chão. Massacrado por skinheads? Falta de perdão. Discriminado pela cor ou por abraçar o filho no me-trô? Falta de compaixão.

Inteligência Moral é sim o fator essencial para ga-rantir o sucesso de qualquer líder. E por que? Por-que mesmo que não possua enorme capacidade

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Viajar é preciso

Av. João Ablas, 451 sl. 4 - Cep 06711-250 - Granja Viana - SP

(*) Anubis Rezende é Psicólogo pela PUC/ SP, pós graduado em Administração de RH pela UNIP, com

MBA Executivo pela USP . É consultor internacional em estratégia humana com parcerias nos Estados Unidos e

Inglaterra e sócio da Prates & Mendonça consultores.Contato: [email protected]

comercial ou visão de mercado, mesmo que não consiga fazer discursos arrebatadores, nem acerte em fusões perfeitas ou aquisições estratégicas, o lí-der Moralmente Inteligente está cercado de pesso-as que querem a vão ajudá-lo. E, o que o torna um líder extraordinário, ele aceitará ajuda naturalmen-te, reconhecerá e se puder recompensará. Por que para ser bem sucedido é preciso reunir, alinhavar e direcionar interesses, objetivos e consequencias das ações. E o líder que mostra Inteligência Moral não precisa responder perguntas como “aonde terminam as empresas e executivos imorais”? Exe-cutivos são tão predispostos a anos de treinamento no core business, que muitas vezes perdem a capa-cidade de aprender a conduzir através da moral e princípios comportamentais.

E sem nenhuma defesa do marxismo, que creio não servir ao homem, encontro uma interessan-te frase de Karl Marx: “A propriedade privada nos tornou de tal maneira estúpidos e limitados que só consideramos um objeto nosso, quando o possuí-mos”. Para quem acha o velho barbudo (Marx não Papai Noel) um bobão (tendo ou não lido sua obra pesadíssima), lembro que hoje colocamos músicas,

filmes e fotos na nuvem para compartilhar gratuita-mente com qualquer um. Você não precisa “ter” uma obra. Você pode apreciá-la quando e onde quiser. Mas você tem fome e sede de que?

Pense com Inteligência Moral: o mundo é nosso mesmo ou é apenas “leasing”? Converse sobre estes quatro princípios com as pessoas com quem trabalha. Chefes, colegas, subordinados, clientes e fornecedores. Escute as opiniões e visões sobre “Inteligência Moral”. E talvez ouça alguém dizer: é, mas para ganhar dinheiro mesmo tem que... bom eu não penso assim e acho que isso é o primeiro passo da corrupção dos valores. E você? Perdoa esta minha reflexão?

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entre nós

por Juliana Martins

Garantir moradia de qualidade e digna para a população tem sido um compromisso contínuo da Secretaria da Habitação e Ur-

banismo de Cotia. Muito já foi conquistado para o município: Cidade Legal, onde aproximadamente 845 imóveis foram regularizados em uma parceria com o Governo Estadual; Minha Casa Minha Vida, em parceria com Governo Federal; desocupação de áreas de risco; entre outros benefícios. Nesta entrevista, o secretário José Lopes fala do trabalho que vem sendo desenvolvido para um crescimento ordenado da cidade. “Meu compromisso, quando assumi a Secretaria, foi estruturá-la para prestar um atendimento melhor ao público. E todo esse traba-lho tem o apoio dos dois secretários adjuntos: Mar-cio Camargo e Onofre Ferreira. Sem a força deles, seria difícil tocar a Secretaria”, ressalta.Você, que está em Cotia há tanto tempo, como avalia a habitação da cidade?

A falta de planejamento ocasionou um cresci-mento desordenado; tudo aconteceu da rodovia para parte interna do município. Estamos tentando estruturar o Plano Diretor da cidade e sua ocupa-ção, para adequar melhor o espaço que já está ocupado e, claro, com os loteamentos que já es-tão aprovados. Um fator curioso é que a ocupação

de Cotia, até a década de 90, estava num proces-so vagaroso, então, dava para respirar e planejar. Com o advento do transporte alternativo, a ocu-pação foi extremamente rápida e o município não estava preparado. Hoje, a grande preocupação é estruturar os bairros adequadamente para aten-der a população. Acreditamos que conseguimos minimizar todos os problemas com as aplicações, principalmente, do Plano Diretor. Mas uma coisa é extremamente fundamental e que sentimos é a fal-ta da participação na elaboração desses planos. É importante que a população participe porque a cidade é de todos. Temos uma preocupação tam-bém com os novos empreendimentos para que se espalhem adequadamente. Pouquíssimos lotea-mentos e lotes vagos estão sendo aprovados, mas sim condomínios de casas prontas. Por incrível que pareça, na região metropolitana de São Paulo, Cotia foi a que menos contribuiu com lançamen-tos. Temos muitas áreas livres, áreas de ocupação complexa por conta de proteção ambiental e 1/3 do município está na Reserva do Morro Grande. Cotia é muito rica hidrologicamente. Então, isso leva a uma ocupação mais adequada e é uma preocupação não acabar com essas áreas.

Por um crescimento

ordenadoO secretário da Habitação e Urbanismo de Cotia, José Lopes, reconhece: “enquanto não resolvermos o problema da Rodovia Raposo Tavares e contarmos com um transporte coletivo mais eficiente, teremos essa dificuldade no sistema viário.”

Marcio Camargo e Zé Lopes

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Em sua opinião, qual o maior problema da cidade? Sistema viário, já que o corredor Raposo Tava-

res corta o nosso município. Por mais que o Prefei-to anuncie obras nas principais vias arteriais para facilitar a movimentação interna, nós vamos cair na Raposo. Então, enquanto não resolvermos efetivamente o problema da Rodovia e de um transporte coletivo mais eficiente de maneira ge-ral na Região Metropolitana, teremos essa dificul-dade no sistema viário.Cotia tem 1,2 mil famílias em áreas de risco. Há algum projeto para removê-las?

Estamos fazendo um trabalho gradativo. Inicia-mos com aproximadamente 100 famílias na vár-zea do Rio Cotia, na região do Jardim Sandra e do Jardim São Miguel. Através do auxílio-moradia emergencial, parceria entre Estado e Prefeitura, removemos as famílias dessas áreas, demolimos as casas e estamos aguardando o programa ha-bitacional para que ocupem efetivamente uma moradia própria. O Estado está pagando um aluguel de R$ 300 mensais. Paralelamente a isso, removemos 84 famílias do que chamamos de nú-cleo de favelamento, perto do Estádio Municipal, para apartamentos do CDHU no Jardim São Mi-guel; a Prefeitura está subsidiando as prestações e ficou em um valor acessível para as famílias. Também em continuidade, o Governo do Esta-do, através da Secretaria do Estado e Habitação, comandada pelo Dr. Silvio Torres, liberou 800 uni-dades do CDHU para famílias de áreas de risco. A Prefeitura está entrando com o terreno, já fize-mos uma proposta de uma área de 26 mil m² no Portão, e os estudos estão sendo elaborados pelo CDHU para viabilizar essas moradias.Como tem sido a postura da prefeitura com rela-ção às ocupações irregulares?

Junto com a Secretaria de Assistência Social, es-tamos fazendo o cadastramento das famílias que estão em áreas invadidas e todas estão inscritas no Programa Minha Casa, Minha Vida e nos pro-gramas de habitação municipal. Os moradores do km 21 - núcleo do Recanto Suave, Rua do Crito e favela do Chiclete - são os prioritários no momen-to, já que é uma região que sofre constantemente com alagamentos. Apesar das ações do governo, como o sistema de macrodrenagens, o ideal é remover essas famílias dessas áreas. O trabalho é evitar novas ocupações e recuperar essas outras.Há algum projeto para a regularização fundiária?

Temos o Cidade Legal, que é uma parceria com Estado. Temos previsão de regularização de, aproximadamente, 18 mil imóveis. Montamos uma equipe especializada só para esse fim. Acre-

ditamos que, em 2012, já vamos colher os frutos disso e uma previsão de 1,2 mil regularizações efetivas. Temos também alguma coisa particular em nível de Prefeitura. Se por acaso não sair pelo Cidade Legal, sai pelo programa da Prefeitura. E como estão os projetos habitacionais em par-ceria com o governo federal?

O Prefeito tem encontrado as portas abertas, independente de situação partidária. O Governo Federal tem, através de alguns parceiros, dado todo apoio à cidade. Vamos ver se agora con-seguimos efetivamente viabilizar o Minha Casa, Minha Vida. Não é um problema exclusivo de Cotia, há dificuldade de viabilizá-lo na Região Metropolitana para famílias de 0 a 3 salários pelo alto custo do terreno, infraestrutura e tudo mais. Mas agora aumentou o valor da unidade do pro-grama, o governo do Estado está dando um sub-sídio de até 20 mil reais para complementar e a Prefeitura entra com terreno, a fim de exatamen-te diminuir todo esse custo e viabilizar. Temos mais de 10 mil pessoas inscritas no programa. Em fevereiro, foi lançado o Disk Fiscalização para atender denúncias e irregularidades. A po-pulação tem reclamado e denunciado?

Sim, principalmente em denúncias de depósito de entulho, obra irregular, falta de muro e de pas-seio, limpeza de terreno, esgoto lançado na rua.A Habitação foi a primeira a assinar parceria de estágios entre Prefeitura e CIEE. Como está esta parceria?

Temos três estagiárias trabalhando: direito, en-genharia civil e arquitetura. É muito importante, porque dá oportunidades para os estudantes e auxilia também a Prefeitura com um pessoal mais técnico, especializado. É uma parceria que está funcionando muito bem e esperamos ampliar.Quais são os projetos futuros?

Principalmente os programas habitacionais para população de baixa renda, retirando famílias de áreas de risco para um local adequado. Acabar com as áreas de invasão; reurbanizando essas áre-as e dando uma cara nova para a cidade. Tam-bém estamos terminando o Código de Edificações do Município de Cotia que deve entrar em votação na Câmara Municipal até o início do próximo ano.

Fale com a Secretaria de Habitação e UrbanismoLigação gratuita: 0800 757 10 10Tels.: 4614-7718 e 4614-4120

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56 outubro 2011

De acordo com levantamento feito pela Organização Mundial de Saúde (OMS) atualmente existem mais de 20 mil medicamentos dife-rentes disponíveis, e com apenas 316 a humanidade poderia tratar as doenças mais importantes, entre as quais as enfermidades crôni-cas.Os dados ainda apontam que em torno de 50% dos antibióticos do mundo são subutilizados ou utilizados sem indicação. Diz ainda que nos Estados Unidos os efeitos adversos decorrentes do uso ina-dequado de medicamentos é uma das seis causas mais importantes de morte. A utilização errada dos antibióticos está levando à criação de bactérias resistentes e já tornou, por exemplo, o protozoário cau-sador da malária resistente a cloroquina (medicamento padrão de tratamento) em 80 países. A penicilina não é mais capaz de curar a gonorréia em 98% dos casos. Os exemplos de utilização inadequada são vários: supertratamento de doenças simples; mau uso dos anti-bióticos, automedicação, tratamentos incompletos ou tratamento incorreto de doenças sérias. A OMS alerta: esses fatos ocorrem em todos os países e não só nos menos desenvolvidos.

Fonte: http://www.corposaun.com

Enquanto a representante de Angola, comemo-rava o título de Miss Universo 2011, realizado em setembro, quase que simultaneamente, no dia 17, eram eleitas as mais belas presidiárias no Centro de Progressão Penitenciária Feminino “Dra. Marina Marigo Cardoso de Oliveira” do Butantã, que hoje conta com 700 presas em regime semi-aberto. De acordo com a diretora Gizelda Morato Costa, o Concurso “Beleza, Simpatia e Cultura atrás das grades”, é uma ação social organizada anual-mente na penitenciária desde 2004. Seu objetivo é promover a participação social e a elevação da auto-estima das mulheres que se encontram em situação de aprisionamento assim como propiciar, através da ação, a humanização da pena. O júri, formado por empresários ligados à moda e indús-tria cosmética, não conseguiu eleger apenas uma mais bela, três concorrentes levaram o primeiro prêmio: Stefany Ermina de Souza, de 19 anos, June de Souza Nardes, 24 e Naiara Fernandes dos Santos, de 22. No quesito Cultura, cujo tema era “Propósito da vida em liberdade”, a presa Patrícia Oliveira Cândido, 26 anos, foi a escolhida com a redação: “Em busca da Felicidade”. Um relato que, segundo a diretora Giselda, emocionou as quase 700 pessoas presentes ao evento. O título de mais simpática ficou para a presa Tamires Ruth Gonçalves, de 23 anos. As vencedo-ras receberam Kits de beleza, livros, cadernos entre outros prêmios. Mas, o melhor deles, foi a chance de mostrar que são mulheres belas e capazes de reescrever uma nova história para suas vidas.

acontece

No MundoAuto-medicação é alarmante

Beleza, Simpatia e Cultura atrás das gradesNo Brasil

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Embu das Artes amplia infraestrutura turística

Explosões na Fazendinha

Cotia tem ronda noturna

Escola cotiana é destaque na

Revista Exame

Maior açãoantienchentes de Cotia

Já está funcionando a Praça de Alimentação de Embu das Artes, criada depois que a Secretaria de Turismo realizou um levantamento em que ficaram constatadas as más condições de infraestrutura e atendimen-to no setor de alimentação da Feira de Arte e Artesanato. O espaço conta com 24 quiosques de alvenaria, equipados com água e energia elétrica, pergolado de madeira, que servem comidas rápidas, lanches, doces e bebidas. Há ainda parque infantil, palco para eventos, banhei-ros, fraldário e deque. O local, com mesas e cadeiras para mil pessoas, é bem iluminado e tem câmeras de monitoramento 24 horas.

O Movimento de Defesa da Granja Viana está enga-jado numa enquete sobre as frequentes explosões que se tem ouvido na Fazendinha e que, inclusive, já quebraram vidraças de duas casas. Para partici-par, basta enviar um e-mail para [email protected] respondendo: Há quanto tempo acontecem? Com qual frequência? Em que horários? Já teve pre-juízos em sua casa devido às explosões? O barulho lhe incomoda? De posse dessas informações, será enviado um ofício ao Ministério Público pedindo es-clarecimentos a este respeito. E em tempo: o MDGV agora é reconhecido como Entidade Ambientalista, já que faz parte do Cadastro Nacional de Entidades Ambientalistas do Ministério do Meio Ambiente.

A Guarda Civil de Cotia deu início, em se-tembro, à ronda oficial no período noturno com suporte do comando da corporação. De acordo com o comandante Meirelles, o intuito da ação é reforçar o policiamento do município, e manter a integração entre guardas civis e o comando, que será um condutor a mais no apoio das ocorrências, e controle na qualidade de atendimento da Guarda Municipal ao cidadão.

A Revista Exame, da Editora Abril, dedicou oito páginas exclusivas para mostrar que é possível vencer o ensino até mesmo onde as crianças estão mais vulneráveis, e a Escola Municipal do Caputera, em Cotia, dividiu as páginas com mais duas escolas: uma na cidade de Careiro, no Amazonas, e outra em Teresina, no Piauí. A escola foi indicada pela UNICEF e reconhecida nacio-nalmente pelo avanço nas notas do Índice de Desen-volvimento da Educação Básica (IDEB).

Mais de R$ 30 milhões serão investidos em obras que vão dar mais vazão ao Rio Cotia, evitando os estran-gulamentos que causavam alagamentos. Os recursos virão do Governo Estadual, em decorrência da con-trapartida exigida pelo município para renovação do contrato com a SABESP. Dos eixos contemplados, es-tão os bairros Recanto Suave (Rua do Cristo – Chicle-te), Granja Viana (Mediterrâneo – Cascavel – Rio Boni-to) e Jardim São Vicente (Estrada do Embu). As obras incluem colocação de aduelas, aumento da vazão dos rios e melhorias no entorno, com implantação de parques lineares em zonas urbanas.

Na Região

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58 outubro 2011

acontece

Na Região

Mais de 100 árvores nativas foram cortadas no Clu-be Paiquerê atendendo ao pedido de um construtor alegando que as árvores em frente ao terreno de um empreendimento poderiam futuramente cair sobre as novas casas. Ambientalistas afirmam que o corte teve autorização da Secretaria do Meio Ambiente de Cotia.

No dia 27 de setembro, o Governo da Cidade de Embu das Artes recebeu o prêmio de 1º lugar no Programa de Controle da Tuberculose no Es-tado de São Paulo, durante o Fórum Estadual da Tuberculose, ocorrido em São Paulo. De acordo com o coordenador da Vigilância Epidemiológi-ca da Secretaria Municipal de Saúde, Leonardo Marcolan, em média, são registrados, anualmen-te, 100 casos de Tuberculose na cidade, mas a taxa de cura é de 93% e a de abandono, pes-soas que deixam o tratamento, é menor que 2%.

Embu respondeQuanto à matéria “Erro de construção leva à de-molição de laje de creche”, publicada na edi-ção nº 8 da Revista TUDO, a prefeitura de Embu das Artes esclarece que, após a execução do concreto da laje da Creche do Jardim Santo Eduardo, verificou-se que a mesma não atingiu a resistência requerida no projeto, portanto a fis-calização da Secretaria de Obras, Edificações e Orientação Urbana determinou a demolição. A laje será refeita pela empresa contratada, que assumiu toda a responsabilidade pelo erro, não havendo qualquer despesa para a prefeitura. Quanto ao cronograma da obra, informa que não haverá atraso, pois a entrega da creche

está prevista para dezembro de 2011.

Falsos médicos atuavam em Cotia: na Medical Corp Assessoria a Saúde e Bem-estar, localizada na Rua Topázio, 211, no Jardim Nomura. Em buscas no escritório da empresa, foram encontrados diversos carimbos de profissionais da saúde que não atuavam no local. A boa notícia é que, através de investigação do 2º DP Cotia, equipe coordenada pelo Dr Alexandre Palermo, a quadrilha foi autuada e já não oferece mais perigo.

Desmatamento

Embu das Artes é a melhor do Estado no

controle da Tuberculose

Presa quadrilha de falsos médicos em Cotia

Cidades concedem anistia de IPTU

As Prefeituras de Vargem Grande Paulista e Cotia estão dando a chance dos contribuin-tes em débito com os municípios regularizarem seus impostos com desconto de juros e multas. Se está com o IPTU em atraso, basta dirigir-se ao departamento de dívida ativa das cidades

para aproveitar a anistia.

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O Projeta Brasil Cinemark tem grande colaboração de todos os produtores e distribuidores que cedem seus filmes para o evento. Não serão exibidos nas salas Prime e Premier. Renda revertida para iniciativas de apoio ao cinema nacional. O ator Eriberto Leão e o fotógrafo Alexandre Salgado cederam seus cachês.

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Com apenas 2 reais, você assiste aos grandes filmes brasileiros e ainda ajuda o cinema nacional.

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60 outubro 2011

fatos e fotosfatos e fotos

Restaurante Hiro Com ambiente moderno e descontraído, o restaurante japonês Hiro abre sua quarta casa no The Square Open Mall. Aliando a culinária tradicional a um ambiente descontraído, mas com toques de sofisticação, o Hiro é o pioneiro no Brasil na implantação do kaiten zushi, esteira rolante no qual os sushis deslizam e os clientes pegam os pratos que desejam. Cada prato tem uma cor, que define os preços (de R$ 5,50 a R$ 19,00) dos mais de 50 tipos de sushis que são servidos. Telefone: 4702-6848.

Fran’s CaféCom cafés saborosos e inovadores e um cardápio que atende a diferentes clientes, o Fran’s Café chega ao The Square com um espaço agradável e aconchegante que traduz com estilo e sofisticação a arte de servir bem o café. Na inauguração, um minucioso ritual foi celebrado: a quebra da xícara. Sinal de sorte e bons negócios, como se isso fosse necessário, já que quem prova Fran’s Café se apaixona de qualquer maneira. Telefone: 7600-4894

Jacques JanineA nova casa – localizada no The Square Open Mall - pos-sui profissionais habilitados a empreenderem os serviços com a qualidade que faz da grife Jacques Janine ser referência nacional na concepção Beleza Completa, reunindo em um mesmo ambiente a beleza do corpo e o bem-estar da mente, da qual é pioneira. Em plena expansão de franquias, esta é a 65ª unidade da rede. Telefone: 3898-9580

Opção de lazerEm meio ao charme e ao verde da nos-sa região, nasceu uma opção para quem quer curtir momentos de lazer e tranquili-dade junto a praças e alamedas verdes, cercadas por diferentes opções de servi-ços, gastronomia, diversão e cultura. O The Square Open Mall chega como uma alter-nativa agradável e diferente, em um proje-to que recria o ambiente de uma peque-na cidade, com uma arborizada praça de 3.600m² cercada de restaurantes e cafés ao ar livre. Dentre as mais de 10 opções, é possível conferir o famoso filé à parmegia-na do ituano Bar do Alemão ou um pou-co da tradição dos hambúrgueres e mi-lkshakes do Milk&Mellow. Na mega livraria Nobel, os visitantes também encontrarão um conceito absolutamente inovador que valoriza a enocultura e gastronomia. Além disso, o The Square terá a segunda sala de cinema IMAX do Estado de São Paulo e mais seis salas de cinema de última ge-ração. A população da região, além dos cinemas e restaurantes, ganhará também uma seleção de lojas diferenciadas de ser-viços que incluirá a academia Cia Athlé-tica e cerca de 500 escritórios. O espaço também vai ser um pólo de eventos cultu-rais, somando o charme da Granja Vianna à característica cosmopolita de São Paulo, proporcionando programações variadas àqueles que desejam fugir da rotina da ci-dade grande sem ter que viajar. O primeiro evento é o Movieflex, Festival de Cinema Digital que acontece em outubro. Vale a pena dar uma passada pelo The Square (Rod. Raposo Tavares, km 22) e conferir as muitas opções.

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Noite mexicana beneficente

O sabor da alcachofraAté 30 de outubro, a cidade de São Roque é anfi-triã de um evento que une diversão, gastronomia, compras e muitas atrações. Visitando a Expo São Roque – que, em 2011, está em sua 19ª edição - você poderá apreciar diferentes pratos a base de alcachofra e aprender a preparar esta flor comes-tível de sabor marcante e delicado. Você também terá a oportunidade de conhecer os stands das vi-nícolas que fazem de São Roque sinônimo de vinho em todo o país. E mais: a Expo é reconhecida como evento oficial do Momento Itália-Brasil e, como tal, preparou uma programação especial sobre a Itália: a tradicional pisa da uva, apresentações do grupo Brasitale (tarantela com coreografias clássicas) e a peça teatral Caminhos que retrata a história da imigração italiana. De sexta a domingo, das 10h às 22h, no Recanto da Cascata. Mais informações em www.exposaoroque.com.br.

Turismo com segurançaVocê que gosta de viajar e não abre mão de uma boa qualidade dos servi-ços prestados, a TAM Viagens é uma so-lução. Uma das maiores operadoras de turismo do Brasil e ligada ao grupo TAM Linhas Aéreas, oferece roteiros completos que incluem passagens aéreas, traslados, acomodação, passeios e todos os demais serviços voltados para o turismo nacional e internacional. Consulte pelo telefone 4612-4287 ou, se preferir, visite a loja que fica no Shopping Granja Vianna (Rodo-via Raposo Tavares, n° 23500 - Piso L1). Os proprietários Juliana Avila Farah de Souza e Gustavo Karman de Almeida Lima ga-rantem a montagem de roteiros específi-cos divididos em oito áreas de interesse: ecoturismo; escapadas; esportes; família; experiências; diversão e entretenimento; eventos e feiras; e praias. Ademais, clien-tes Fidelidade TAM que desejam transfor-mar seus pontos em viagens, a TAM Via-gens é a operadora ideal para programar o restante da viagem de acordo com as necessidades de cada um.

Moda casual e formalNo dia 08 de outubro, as mulheres da re-gião ganharam mais uma opção em moda. A Be You Daily Wear chegou à Es-tação do Sino (Rua José Félix de Oliveira, 882) com a proposta de vestir as mulheres da Granja, com uma coleção casual, con-fortável e de muito estilo. Os proprietários Carolina, Maria Antonia e José Eduardo pensaram em todas as idades e tamanhos, sem esquecer àquelas que precisam de looks mais formais. Tem modelos exclusivos desenvolvidos por estilista contratada e os preços são absolutamente acessíveis em toda loja. Telefone: 4612-5073

O Sí Señor! Mexican Grill promoveu, no dia 5 de outu-bro, uma noite beneficente em prol da Festa do Dia das Crianças, organizada anualmente pela Socieda-de Amigos de Bairro do km 21 (SABs) para 1500 crian-ças. Quem compareceu ao evento contribuiu com uma causa nobre e ainda degustou um open bar de margarita frozen, chope e muitas especialidades. O Sí Señor fica no piso Lyfestyle do Shopping Granja Vianna (Rodovia Raposo Tavares, km 23,5). Telefone: 4612-8454

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62 outubro 2011

fatos e fotos

De aquarismo à clínica veterináriaNo início, uma loja especializada em aquarismo. Hoje, uma clínica veterinária. Foi em Outubro de 2001, que dois amigos decidiram transformar uma loja de aquário em clínica veterinária e assim nasceu a Puppyland. São 10 anos de história que fazem da Puppyland referên-cia em serviços veterinários e também em inovação, já que foi a primeira da região a atender 24 horas. Além de clínica geral e cirúrgica, oferece estética com os melhores produtos do mercado, internação, laborató-rio, adestramento, personal trainer dog, farmácia e pet shop. Se tudo não bastasse, ainda tem hotel onde es-paçosos canis possibilitam estadias confortáveis e com segurança. E sem contar os experientes profissionais e plantonistas. Não é à toa que são 10 anos de sucesso e três unidades (Granja Viana, Ibiúna e SPII). A Puppyland da Granja Viana fica na Rua José Felix de Oliveira, 1420. Telefone: 4617-3694.

Paladar dos anos 50O sabor dos anos 50 já chegou a Granja Viana: o The Fifties Traditional Burguer - que já faz sucesso em São Paulo, Rio de Janei-ro e Distrito Federal – acaba de inaugurar uma unidade na região. No cardápio, inovações como o Cheese Arábia (che-eseburger com maionese no pão árabe) e o Tradicional Fifties (filé mignon, queijo derretido, bacon e maionese, no pão ciabatta), além de variações de hambúr-gueres como os de calabresa, rosbife e peito de frango. Na seção de beirutes, a indicação é o Fifties (pão sírio com filé, presunto, mussarela, ovo, alface, tomate, orégano e maionese). Vale a pena conferir também o tradicional cachorro-quente DogFifties (maxi-salsicha num macio pão de hot-dog acompanhada de batata chips crocantes) e os sanduíches italianos frios. O menu conta ainda com omeletes e mini saladas. Entre as sobremesas, estão as tortilhas recheadas acompanhadas por sorvete, entre outros. Para completar o toque anos 50, há os clássicos milk shakes. Corra provar e se deliciar: a lanchonete fica no Espaço Granja Viana, centro comercial localizado no km 23 da Rodovia Raposo Tavares (sentido interior). www.thefifties.com.br

Roupa tratada com carinho Há 24 anos, a Lavanderia Santiago vem cuidando das roupas com profissionalis-mo, dedicação e muito carinho. Conquis-tando, a cada dia, mais e mais clientes, a marca acaba de chegar à Itapecerica da Serra: na Av. XV de Novembro, 1668 - sala 5. Para sua comodidade, há ainda mais dois endereços em Cotia: Av. José Giorgi, 1181 - lj 3 – Granja Viana; Rua Gui-do Fecchio, 514 - Centro. Telefones: 4612-3593/ 4703-5080/ 4666-6672.

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Saúde é

Clínicas Psicologia

Terapias e estética

Odontologia

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espaço livre

A frase que desde o falecimento de Steve Jobs foi estampada em negrito nas mídias sociais e despertou o interesse de tan-tas pessoas, tem a ver com valores e atributos que servem

como diferencial na contratação de um profissional nas empresas. Entre as principais exigências que as empresas fazem hoje pode-mos destacar: a proficiência em idiomas, conhecer informática e possuir um curso de MBA. Quem dispõe desses atributos tem me-lhores chances de conseguir um trabalho. Mesmo assim não é fácil.

Saber ouvir com atenção às pessoas é uma arte. Jamais subestime um interlocutor. Muitas vezes pessoas dizem coisas que são de grande utilidade e deixamos passar em branco ou não damos o devido valor. O controle da ansiedade é outro atributo importante. Costumo dizer que existem dois tipos de ansiedade. A ansiedade positiva que contri-buiu para o crescimento pessoal e profissional e a ansiedade tóxica. A ansiedade positiva é aquela que contribui para a conclusão de um projeto e que nos motiva ao longo do percurso. Ela serve como um combustível para você encontrar o sucesso. Já a ansiedade tóxica é aquela que coloca tudo a perder. Que nos faz dar passos equivoca-dos e impensados que todos nós já experimentamos.

Manter a curiosidade desperta é uma das principais qualidades que um ser humano pode ter para obter sucesso. Não acredite que o conhecimento que adquiriu será suficiente para seu futuro, espe-cialmente na atualidade. Se você faz parte da corrente que acre-dita ter aprendido o suficiente, inevitavelmente ficará acomodado. A acomodação evolui rapidamente para a estagnação. Manter a chama por novos conhecimentos, permanentemente acesa em busca de novos conhecimentos é primordial.

Ser persistente é outro atributo importante para obter sucesso. Portanto, persiga com obstinação seus objetivos. Na qualidade de seres humanos estamos suscetíveis ao sentimento de tristeza e de-sânimo. Faz parte da natureza humana, mas não permita que isso tome muito de seu estado de espírito. Valorize atributos importantes como a ética, responsabilidade, empenho, capacidade de traba-lhar em equipe, humildade e a lealdade entre outros.

Não acredite que os fins justificam os meios. Essa tese que por mui-to tempo serviu como regra para muitos, cada vez mais perde valor, pois corrompe valores essenciais e o caráter humano, mas sobretudo valorize seu esforço e o esforço de seus pais ao longo de sua jornada. O mundo perdeu Steve Jobs, mas os valores que ele deixou ficarão como estímulo para muitos seguirem com dignidade sua trajetória e tornar o mundo que vivemos um lugar melhor de se viver.

A célebre frase do magnata norte americano, Steve Jobs, falecido recente-mente recomenda: nunca se satisfaça totalmente, nem desista, só porque

você viu como pode fazer besteira, ou como seus sonhos são ilusórios.

(*) Marco Pontes é carioca e morador na Granja Vianna. É autor do livro Paisa-gens da Vida que pode ser encontrado na Livraria Nobel da Granja Vianna ou

a pedido pelo telefone (11)7736-2850. Contato: [email protected]

Nascido em San Francisco Califórnia, em 1955, Steven

Paul Jobs , foi um inven-tor, empresário e magnata

norte-americano no setor da informática. Notabilizou-se como co-fundador, presi-

dente e diretor executivo da Apple. Em 1984, esta em-

presa lançou o Macintosh, o primeiro e único compu-

tador geral com recursos de desenho, tipografia, além de uma interface gráfica

abundante. Jobs foi também diretor executivo da empre-

sa de animação por compu-tação gráfica Pixar e acio-nista individual máximo da The Walt Disney Company.

Após perder uma disputa de poder com a mesa diretora

em 1984, Jobs demitiu-se da Apple e fundou a Next. O empresário morreu em 5 de Outubro de 2011, aos 56 anos, devido a um câncer

no pâncreas.

Marco Pontes (*)

“Continue esfomeado, continue tolo”(“Stay hungry, stay foolish”)

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