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FOLHAda manhã

“A alegria que eu dou pro outro vem em dobro pra mim”

JORNAL

PRÊMIO ADJORI DE JORNALISMO

PÁGINA 05

CARROS ANTIGOS

A PAIXÃO QUE VIROU NEGÓCIO A mecânica dos irmãos Rodrigues é a única de Santa Catarina que trabalha somente com carros Ford modelo A

PÁGINA 12

5 DE DEZEMBRO 2015 • Nº 530 Joaçaba/SCR$ 3,50

Gino Costa Beber tem 86 anos e todos os dias tapa os buracos da estrada geral da Linha Grafunda, no interior de Luzerna. Detalhe: ele não é funcionário da prefeitura.

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PUBLICIDADE02 FOLHAda manhã

JORNAL

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QUEM FAZ A FOLHA DA MANHÃ

DIRETORA E GERENTE ADMINISTRATIVADirce Schmitt

REPORTAGENSCarla Dildey

Jornalista 0004476/SC

COLUNISTASClaudio Prisco Paraíso

Gecielle StofelBárbara Cristina Anrain

CIRCULAÇÃO Joaçaba, Herval d’Oeste,

Luzerna, Tangará

DIAGRAMAÇÃODóda Design(48) 30472022

EDITORClemir Schmitt

Jornalista 02671/SC

TODOS OS MATERIAIS ASSINADOS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE SEUS AUTORES, NÃO TRADUZINDO OBRIGATORIAMENTE A OPINIÃO DO VEÍCULO. AS FOTOS PUBLICADAS

PELOS COLUNISTAS TAMBÉM SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DOS MESMOS.

EDIÇÃO 5 DEZEMBRO

2015

Nº 530

PERIODICIDADE QUINZENAL

POLÍTICA 7

GERAL 8

GERAL 14

SAÚDE 13

REGIÃO 18

GERAL 17

SOCIEDADE 10/11

EDITORIALFOLHAda manhã

JORNAL

FOLHAda manhã

JORNAL

03

Empresa Jornalística Folha da ManhãRua Getúlio Vargas,Fone: (49) 3522-4432Joaçaba – SC

Quem vai arcar com o prejuízo deixado em 2015?

CDL realiza segundo sorteio da promoção de Natal

Mensalidades na Unoesc sofrerão

reajustes de 11,96%

Paciente Idoso e os cuidados com a saúde Bucal

Hospital São Roque recebe ajuda da população

Tucanos em novos partidos

Aprovado em Tangará projeto que estima receita para 2016

O Programa “Minha Casa, Mi-nha Vida”, criado em 2009, veio em reação à crise finan-ceira internacional de 2008,

como uma das medidas anticíclicas para manter o ritmo do crescimento econômico do país, estimulando o se-tor da construção civil e, também, como tentativa de equacionar o déficit habita-cional, principalmente entre as famílias de baixa renda. Hoje, mais de seis anos após o início do programa, percebemos o impacto positivo na cadeia produtiva da construção civil, que responde por uma fatia de 6,5% do PIB brasileiro.

Porém, juntamente com o núme-ro crescente de financiamentos no programa, a inadimplência também aumentou. No primeiro semestre deste ano, a inadimplência acima de 90 dias ficou em 19,9% na faixa 1, e 2,2% para as faixas 2 e 3 - mas esse número é muito superior, se considerarmos os atrasos de 0 a 60 dias, que ficou em 18%. A inadimplência acima de 90 dias, na Caixa, gira em torno de R$ 2,4 bilhões, considerando os contratos que se encontram em fase de pagamento.

Cabe lembrar que apesar do pata-mar elevado que se encontra a inadim-plência na faixa 1, a Caixa declarou que “as contratações na Faixa 1, dado o seu caráter eminentemente social, não se constituem em operações de crédito e não expõem as instituições financeiras a qualquer risco”. No fim de 2014 foi sancionada a Lei 13.043, que dispen-sou tratamento diferenciado para os imóveis retomados, excluindo a ne-cessidade do leilão e reincluindo esses imóveis no programa habitacional.

A preocupação com a inadim-

plência é grande nas faixas 2 e 3, pois apesar da Lei 9.514/97 ter tornado fácil e célere a retomada dos imóveis, não existe nenhum dispositivo legal para saber qual tratamento será dado aos mesmos. O Programa Minha Casa Minha Vida foi criado para trans-formar o sonho da casa própria em realidade. Sua principal finalidade é a de criar mecanismos de incentivo à produção e à aquisição de novas unidades habitacionais.

Para cumprir o seu objetivo de facilitar o acesso das famílias de baixa renda, o programa garantiu aos seus beneficiários taxas de juros inferiores, bem como subsídio, que nada mais é que um desconto que visa comple-mentar o valor do imóvel, tem caráter pessoal e intransferível, e destina-se a elevar a capacidade de pagamento do beneficiário com a redução do valor das prestações mensais

Logo, se existe um incentivo finan-ceiro – o subsídio – para a aquisição desse imóvel, no caso de retomada do mesmo, como ficariam esses recur-sos? Com a atual legislação para a retomada de imóveis, o prejuízo social é imensurável, pois além de não ter cumprido sua função social, qual seja a de garantir a moradia, onerou os cofres públicos, pois os valores gastos com subsídios não irão retornar.

Hoje os gastos com subsídio totali-zam quase R$ 13 bilhões, considerando os recursos do FGTS e do Orçamento Geral da União. Se o governo não for suficientemente capaz de reverter a situação, o prejuízo é inegável. E você é capaz de adivinhar quem vai pagar essa conta?

MINHA CASA, MINHA VIDA

GIRLENE – “PAUTA DE VOTAÇÕES ESTÁ EM DIA”.

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CIDADE 05FOLHAda manhã

JORNAL

CARROS ANTIGOS

A paixão que virou negócio

O antigomobilismo é trabalho, mas também lazer

Certificado junto à federação

A mecânica dos irmãos Rodrigues é a única de Santa Catarina que trabalha somente com carros Ford modelo A

Eles são irmãos gêmeos, trabalham na mesma oficina mecânica e her-daram do pai o fascínio por carros

antigos. Os irmãos Remi e Rudy Rodri-gues abriram a oficina em 1988, mas só trabalhavam com carros novos e impor-tados. Foi a exuberância dos carros an-tigos atrelada a uma nova oportunidade de mercado que fez com que os irmãos passassem a trabalhar somente com res-tauração de carros antigos, mais especi-ficamente os Ford modelo A.

Os carros Ford modelo A foram fa-bricados em larga escala entre os anos de 1928 e 1931. Atualmente são os carros an-tigos rodando em maior número por todo o mundo. Além da restauração, os irmãos Rodrigues também fabricam peças que são vendidas para todo o Brasil. “Traba-lhamos com a parte mecânica, elétrica e chapeação e recebemos carros de várias cidades do sul do Brasil para fazermos a restauração e também fabricamos as peças desse modelo de Ford e enviamos para todo país”, explica Remi Rodrigues.

A ideia de fabricar peças surgiu em 2001, quando os irmãos sentiram difi-culdade em encontrar uma peça da sus-pensão dianteira. “Não encontramos em lugar nenhum e então resolvemos fabricar e tudo começou por ali”. Sobre o valor e o tempo que demora para restaurar um car-ro antigo, Rudy diz que é muito relativo. “O valor depende muito do estado do carro, mas já demoramos de oito meses até cinco anos trabalhando em um veículo”, conta.

Além de se dedicarem na restau-ração de carros antigos, os irmãos Ro-drigues são membros do Veteran Car Club de Joaçaba. A instituição que foi fundada em 1980 é a mais antiga do estado e hoje conta com 30 associados e mais de 50 veículos de várias marcas e modelos. “O Veteran é um grupo de amigos que gostam da mesma coisa. O gosto por carros antigos vem de quan-do a gente era criança e via aqueles carros do avô, do tio e não podíamos tê-los, mas hoje a gente pode”, comen-ta o presidente do Clube, Luciano Pala-vicini. Outra finalidade do grupo é aju-dar os membros e outras associações a conseguirem as peças, pois quanto mais antigo for o carro, maior é a difi-culdade de encontrar peças originais.

O principal problema encontrado por quem ingressa no mundo do anti-gomobilismo é o investimento. “A pes-soa acha que vai gastar um valor, mas acaba gastando muito mais. Alguns car-ros tem um valor muito alto para com-pra e não é porque o carro tem um alto custo que está em bom estado. É muito difícil ganhar dinheiro com um carro antigo, é um hobby”, enfatiza Luciano.

Somente a família Rodrigues pos-

sui 15 carros antigos e utilizam estes no dia a dia. “Nunca chegamos num evento com os carros carregados num caminhão, sempre vamos rodando

e já chegamos a fazer viagens muito longas. Não possuímos carros novos, sempre usamos os carros antigos”.

São considerados automóveis an-

tigos aqueles que possuem mais de 25 anos de fabricação, mas recebem a pla-ca preta somente aquele que têm mais de 30 anos e 80% de originalidade.

No mês passado o clube joaçabense se filiou à Federação Brasileira de Veículos Antigos. De acordo com Remi, que é diretor técnico do Clube, a filiação é be-néfica para que o Veteran Car Club tenha maior representatividade junto ao poder público. “Através da Federação temos quem busca as reivindicações dos antigomobilis-tas junto ao governo”, explica.

Para a Federação também é muito importante contar com inúmeros clubes filiados, o que demonstra a força da instituição. “Agradeço à confiança do clube de Joaçaba por estar entrando para nosso grupo de associados. Para nós isso representa o reconhecimento do nosso trabalho que faz com que os clubes tenham uma voz, além de poderem dar sugestões e críticas. Nossa intenção é sempre preservar e ter a livre circulação dos automó-veis antigos”, disse o presidente da Federação, Roberto Suga.

OS IRMÃOS RUDY E REMI COM DOIS CARROS FORD MODELO A PERTENCENTES À FAMÍLIA

O MINUCIOSO TRABALHO DE RESTAURAÇÃO DA LATARIA

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HISTÓRICOAntes da morte de Eduardo Campos, Geraldo Alckmin e o pernambucano se aproximaram e trocaram muitas figurinhas. A ponto de o PSB ter indicado o vice-governador paulista, Márcio Fran-ça, articulação que fez Aécio Neves torcer o bico.

PMDB CARENTEJá José Serra cairia como uma luva no PMDB, partido de onde saiu com outros próceres para fundar o PSDB em 1988. O Manda Brasa tem no vice-presidente, Michel Temer, uma liderança sem poder de votos. Quem se ensaia, pela visi-bilidade em função das Olimpíadas, é o prefeito do Rio, Eduardo Paes. Mas ele não deve resistir politicamente, pois os esqueletos de sua gestão já estão saindo do armário carioca.

MUDA O EIXOO pleito de 2018 tem tudo para marcar o encer-ramento do ciclo de polarização entre PSDB e PT na disputa nacional. Este último, em frangalhos e com a marca da corrupção na testa, não deve ser opção de protagonismo. Papel deve ficar com Aécio, Serra, Alckimin, além de Marina Silva. Há, ainda, a possibilidade de surgimento de um nome do meio empresarial ou do meio jurídico para buscar o protagonismo.

PMDB X MORASTONIAo retornar da Alemanha, a ex-comandante do PMDB e ex-secretária regional de Itajaí, Eliane Rebello, conhecida como a Dama-de-Ferro, reu-niu dirigentes e filiados para defender a realiza-ção da convenção municipal do partido, suspen-sa por intervenção estadual a partir da chegada do ex-prefeito e ex-deputado Volnei Morastoni.A turma do Manda Brasa peixeiro não aceita a imposição do nome do ex-petista como o coman-dante da legenda e pré-candidato a prefeito.

CHAMA X ESTRELA Eliane e seu grupo conseguiram nada menos do que 2.122 assinaturas, solicitando “conven-ção já” no PMDB da cidade portuária. Lide-ranças de outros partidos marcaram presença no encontro e defenderam a convenção. Elia-ne cravou: “Siga a chama (marca do PMDB), não a estrela (petista)”.

LÁUREASandro Pallaoro, o bem-sucedido pre-sidente da Chape-coense, foi escolhi-do o empresário de 2015 em Chapecó. Justa e merecida homenagem.

CATARINENSE NO STJInterlocutor privilegiado no mundo político de Santa Catarina informou à coluna que a presidente Dilma Rousseff já definiu quem será o novo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O escolhido é o catarinense Nelson Schaefer Martins, presidente do Tri-bunal de Justiça.

DATAA posse na corte superior, contudo, está prevista para fevereiro. É o tempo suficiente para Martins terminar seu mandato à frente da corte catarinense. Já existe consenso, inclusive, para que o atual primeiro vice--presidente do Tribunal, desembargador Torres Marques, assuma o TJ com a ascensão do colega.

OPINIÃO

CLÁUDIOPRISCO

FOLHAda manhã

JORNAL

Bem ao estilo mineiro, comendo pelas beiradas, o senador Aécio Ne-ves, presidente nacional do PSDB, vai tomando conta das seções estaduais do ninho. A maioria dos diretórios, atualmente, já é alinhada ao neto de Tancredo Neves, que prepara o caminho para nova candi-

datura presidencial em 2018.Outros dois tucanos de alta

plumagem, o governador paulis-ta Geraldo Alckmin e o também senador José Serra já identificaram a movimentação do correligionário. Percepção que os leva a concluir que eles não terão qualquer chance

de liderar a chapa tucana na próxi-ma disputa presidencial.

A constatação leva a dupla paulista a encaminhar o desem-barque do PSDB. Enquanto Serra tem tudo para assinar no PMDB, que carece de um nome nacionali-zado, Alckmin está bem propenso

a transferir-se para o PSB. Após a morte de Eduardo Campos, abriu-se um vácuo na sigla.

Geraldo Alckmin, aliás, já tem falado abertamente a interlocutores privilegiados que deve transferir a filiação ao PSB depois das eleições municipais de 2016.

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GERAL08 FOLHAda manhã

JORNAL

Tire dúvidas sobre calibragem de pneus

Um pneu bem calibrado garante mais segurança na hora de dirigir e ajuda a reduzir o consumo de combustível. Veja algumas dicas para fazer isso corretamente:

- O correto é calibrar os pneus a cada 15 dias. Sempre com pneus frios, ou seja, tendo rodado no máximo três quilômetros.

- Calibrar o pneu com nitrogênio é uma ótima alternativa. Esse gás mantém a pressão do pneu mais constante e se ocorrer alguma alteração na pressão, ela será bem pequena, mas são poucos os postos de com-bustíveis que oferecem o nitrogênio.

-Nas grandes redes especializadas em serviços automotivos os calibradores de

pneus são melhores, pois possuem uma regulagem mais precisa. Os postos de combustíveis são uma alternativa, mas são poucos que contam com equipamentos ajustados e com funcionamento adequado.

-Conforme o modelo de construção do automóvel é necessário fazer a cambagem na dianteira e traseira. Não são todos os carros, mas alguns exigem esse serviço.

- Muitas vezes os motoristas são atraídos por preços convidativos, mas antes de optar por pneus recauchutados ou rema-nufaturados é bom ficar atento, pois existem empresas que não prezam pela qualidade e colocam produtos que oferecem perigo.

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PREMIAÇÃO

CDL realiza segundo sorteio da promoção de Natal Entre os prêmios, uma Smart TV de 42 polegadas e diversos vale compras no comércio local.

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Joaçaba (CDL) realizou no sábado (28) o segundo sorteio

da promoção “Um Grande Shopping a Céu Aberto”. Consumidores que estão comprando nas lojas que aderiram a promoção, devidamente identificadas com cartazes, estão recebendo cupons para concorrer a uma série de prêmios, entre eles um carro zero quilômetro e uma moto no último sorteio em de-zembro. Sábado foram sorteados cinco vale compras de R$ 200,00 cada um e uma Smart TV Led de 42 polegadas.

Os ganhadores foram: Smart TV: Marco Antônio Daversa (Cliente do Sesi Farmácia). Vale compras: Elfrida Alma Makalbfleisch – Ransan Supermercado; Nilce Maria Doré - Lojas Tigre; Edolides Carvalho da Silva – Colmeia Supermer-cado; Ivanildo Tedesco - Sesi Farmácia; Priscila Maier Albiero – O Boticário.

O último sorteio da promoção acontecerá no dia 23 de dezembro. Os cupons recebidos precisam ser cadas-trados no site da CDL e depositados em urnas nas lojas associadas.

Presépio Vivo Uma das novidades do projeto

de Natal de Joaçaba, que está sendo conduzido pela Câmara de Dirigen-tes Lojistas (CDL), será o presépio vivo. Buscando resgatar o espírito natalino, a CDL contratou o artista plástico Jorge Zamoner para viabi-lizar a ideia. O cenário está sendo montado na Praça Adolfo Konder em frente a prefeitura. “A nossa ideia é provocar um visual plástico inte-ressante, levando a imagem de um cenário onde Jesus nasceu em Be-lém” explicou Zamoner. Para mon-tagem do cenário foram utilizados materiais alternativos, como serra-gem, taquara e muito feno.

Além das figuras tradicionais do presépio, um grupo de teatro de Joaça-ba vai realizar quatro apresentações a comunidade durante o mês de dezem-bro. Os espetáculos vão durar cerca de 40 minutos cada um e contarão com a participação de 12 artistas. A primeira apresentação acontecerá na sexta-fei-ra, dia 04. A iniciativa do presépio vivo partiu do presidente da CDL, Paulo Delfino Pinto, com apoio dos demais diretores, e tem por objetivo agregar com conteúdo cultural e religioso a programação natalina.

ÚLTIMO SORTEIO DA PROMOÇÃO ACONTECERÁ NO DIA 23 DE DEZEMBRO

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Saias: Como usar a mini, mídi e longaBE A BÁ FASHION

GECIELLESTOFEL

FOLHAda manhã

JORNAL

A opinião do poder público

No grupo de peças essenciais do guarda-roupa de qualquer mulher, as saias nunca deixam de se fazer presentes. Todo mundo tem pelo

menos um modelo no armário. Reuni três das mais buscadas para mostrar como usar cada uma delas. As opções de comprimentos são várias, mas o mais importante é que ela fique bem em você e adequada. Escolha se combina ou não com seu estilo. Aqui es-tão três possibilidades mais fashion:

MINI: A mini é a saia jovem por excelência. A mini conti-nua, mas não tem nenhum jeito novo de usar. Ela está na moda desde os anos 1960, às vezes fica pouquinho, às vezes tem algumas colegas (como a mídi) e às vezes vem sozinha ou pula uma estação, mas ela nunca deixou de aparecer em nossas vidas. Seus acompanhantes são diversos e vai bem com tudo: da regatinha leve a um suéter. O mesmo vale para os calçados. Pode ser usada de qualquer jeito, ela vai bem com tudo. É a saia que caracteriza a moda jo-

vem. O que é importante ressaltar é que ela fica fora dos ambientes formais. Elas não são bem vindas no escritório. Aliás, as três que estou citando são mais fashion. A proporção para empresas continua por volta do joelho.

MÍDI: As saias mídi são um sucesso e o com-primento da vez. É uma saia que está super na moda, foi o comprimen-to mais visto no Minas Trend. Para conseguir o ar jovial e moderno, aposte em calçados fora do con-vencional. A saia não sen-do justa já dá um pouco de movimento e melhora um pouco. O recurso que estão usando para fugir da cara mais velha, são os sapatos diferentes. A saia mídi se não for muito bem usada corre sério risco de envelhecer seu look. Experimente peças mais leves como cropped, t-shirts divertidas e sempre opte por sapatos arrojados e não óbvios.

LONGA: Com clima anos 1970, a saia longa se tornou um must have na moda atual. Ela foi incorporada ao guarda-roupa do dia a dia, para ser usada de dia, não é mais a saia longa do vestido de baile. Ela não tem mais nenhuma conexão com vestidos de festa black tie e virou uma possibilidade de uso espor-tivo - porém é uma saia fashion, portanto não é adequada para o es-critório. Acabe com o mito de que as baixinhas elas não podem usar saias longas. Por exemplo, uma baixinha, se usar uma saia mais curta na frente, com sandálinha baixa e um look mono-cromático, fica bem. O problema da saia comprida é muito mais um problema de quadril do que de altu-ra. Não é a que mais favorece os quadris largos. Se você for baixinha, tanto pode usar com sapato baixo como com sandálias e tamancos altos, mas faça esse movimentinho na barra que dá uma leveza e ajuda. Para acompanhar vale tudo: camisetas de algodão, suéteres, top cropped. O importante é lembrar que é uma peça casual. Você pode ir no clube com ela, mas não vá no escritório porque ela tem uma pegada mais fashion. E ai, já descobriu qual modelo combi-na mais com você? Beijos e até a próxima quinzena!

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SOCIEDADE10 FOLHAda manhã

JORNAL

AMARILDO MONTEIRO É O ANIVERSARIANTE DO DIA 08 DE DEZEMBRO

DESTAQUE PARA OS FUNCIONÁRIOS DO SICREDI DU, ADY, GRAZI E CRIS

MARCELO MUNIZ FOI O ANIVERSARIANTE DO DIA 17 DE NOVEMBRO. NA FOTO COM O FILHO, LORENZO

NO DIA 25 DE NOVEMBRO ACONTECEU A FORMATURA DO PRÉ DO COLÉGIO GIRASSOL. NA FOTO JULIA, LAVINIA, MARIA CLARA E EDUARDA

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SOCIEDADE 11FOLHAda manhã

JORNAL

DORVALINA LANGE É A NIVERSARIANTE DO DIA 12 DE DEZEMBRO

DR. GUILHERME OMIZZOLO FOI O ANIVERSARIANTE DO DIA 03 DE DEZEMBRO

QUEM TAMBÉM COMEMORA ANIVERSÁRIO NO DIA 12 DE DEZEMBRO É O DR. ROBERTO ZÍLIO

IVANILDE RHODEN COMEMORA IDADE NOVA NO DIA 07 DE DEZEMBRO

ROSANGELA TOTTI LORASCHI APAGA VELINHAS NO DIA 12 DE DEZEMBRO

DONA LEONILDE DAGOSTINI COMPLETA 80 ANOS NO DIA 10 DE DEZEMBRO. ELA TRABALHA NA CÉLIA CONFECÇÕES HÁ 15 ANOS E TEM O AMBIENTE DE TRABALHO COMO UMA FAMÍLIA

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GERAL12 FOLHAda manhã

JORNAL

HISTÓRIA

“A alegria que eu dou pro outro vem em dobro pra mim”

A opinião do poder público

Gino Costa Beber tem 86 anos e todos os dias tapa os buracos da estrada geral da Linha Grafunda, no interior de Luzerna. Detalhe: ele não é funcionário da prefeitura.

“Eu via todos aqueles buracos, va-letas entupidas. Vinha a máquina da prefeitura e na primeira chuva estava tudo igual. Com o trânsito que temos aqui com ônibus escolar e caminhões eu ficava com dó dos motoristas”, conta o senhor Gino Costa Beber, de 86 anos. Morador de Linha Grafunda, interior de Luzerna, o homem de idade avançada, mas que ainda mostra muita disposição para o trabalho. E foi após um grave aci-dente que o Gino recebeu a recomen-dação médica de caminhar todos os dias e então teve a ideia de se exercitar e arrumar a estrada ao mesmo tempo.

O tráfego diário de hoje não se com-para ao de anos atrás. Além dos carros pequenos, as estradas escoam uma pro-dução muito maior de leite, grãos, suí-nos e aves. Para auxiliar os motoristas, Gino começou arrumando a estrada que passa em frente a sua propriedade, cerca

de 500 metros e hoje ele conserva apro-ximadamente seis quilômetros de estra-da. Com uma enxada e uma pá todos os dias lá vai o seu Gino tapar os buracos que os veículos deixam para trás.

“Comecei aqui na frente e vi que o pessoal gostava, ficavam faceiros. Daí continuei e já fazem quase três anos que eu faço esse serviço. Minha maior alegria é quando vejo um motorista passar e me fazer assim (sinal de posi-tivo) e me agradecer. A alegria que eu dou pro outro vem em dobro pra mim”, comenta. Quando Gino começou a ta-par os buracos, a família dele não acre-ditou que a ideia fosse funcionar. “No começo me diziam que os buracos iam se abrir de novo e hoje eles veem que não é verdade”.

Como um dos principais motivos das estradas não aguentarem o tráfego sem apresentarem problemas, o agricul-

Um conhecedor e admirador do trabalho do seu Gino é o prefeito de Luzerna, Moisés Diersmann. Depois de visitar a comunidade de Linha Grafunda, Moisés disse que se per-cebe de longe aonde que o seu Gino faz a manutenção. “Fiquei muito feliz quando vi. Seis quilômetros é muita coisa, ainda mais com a idade que ele tem. Toda comunidade sabe do trabalho dele e reconhece o empe-

nho, ele é como aqueles zeladores de linha que existiam antigamente. O seu Gino é um exemplo para nossos operadores, que poderiam executar tudo com mais capricho, e também para a população, pois ao invés de falar mal, ele nos ajuda. Sabemos que existem outros ‘Ginos’ espalhados pelo nosso município e somos muito gratos por todo trabalho que é execu-tado”, enfatiza o prefeito.

tor aponta o despreparo dos operadores das máquinas que fazem a manutenção das vias urbanas e rurais. “Eu vou falar a verdade. Nós não temos operadores que entendam desse tipo de serviço. Eles de-veriam fazer um treinamento, senão só se gasta brita, óleo, mão de obra e não adianta nada. Nem que demorasse mais, mas deveriam fazer bem feito”. E se por um lado o excesso de chuvas ajuda a danificar as estradas mais depressa, por outro lado facilita o trabalho de Gino que diz que com a terra e a brita molhadas fica mais fácil tapar os buracos.

Além da fibra e da simplicidade, a me-

mória do seu Gino também chama aten-ção. Com 86 anos ele se lembra de tudo, e com detalhes. “Quando essa estrada que liga Vila Kennedy à Nova Petrópolis foi inaugurada esteve aqui o governador do estado, Antônio Carlos Konder Reis, e o prefeito de Joaçaba, Evandro Freitas”. E ainda dá uma aula sobre cidadania e política. “Eu penso que o poder deve ser escrito com letras bem pequenas, já o serviço deve ser escrito com letras maiús-culas, senão o mundo nunca vai mudar. Quando se passa um mês e vem um ‘sala-rião’ a pessoa tem que se perguntar: o que eu fiz para ganhar isso? ”.

SEU GINO MANTÉM EM BOAS CONDIÇÕES SEIS QUILÔMETROS DE ESTRADA

GINO E A ESPOSA, DONA LOURDES - “MINHA MAIOR ALEGRIA É QUANDO VEJO UM MOTORISTA PASSAR E ME FAZER ASSIM (SINAL DE POSITIVO)”.

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SAÚDE E BEM ESTAR

LEONARDO FLORES LUTHI

FOLHAda manhã

JORNALCirurgião-Dentista | Implantodontia e Prótese CRO/SC 11693

Paciente Idoso e os cuidados com a saúde Bucal

Dra. Barbara Cristina Anrain | Cirurgiã-Dentista | Clínica Geral | CRO/SC 14095

Dr. Leonardo Flores LuthiCirurgião-Dentista | Implantodontia e Prótese | CRO/SC 11693

INSTITUTO CORAÇÃO & SAÚDE | AV. BARÃO DO RIO BRANCO, 552 | CENTRO | JOAÇABA (SC) |(49) 3522-0423 | (49) 8401-5787

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Hali-tose apontou que a boa higiene

bucal, a salivação e o cuidado com a saúde em geral são fundamentais para prevenir o mau hálito na terceira idade.

A halitose, popularmente conheci-da como ‘mau hálito’, tem a maior par-te de suas causas na boca. Além disso, com o processo de envelhecimento, as mudanças e transformações anatô-micas e fisiológicas são acentuadas, e a diminuição do fluxo salivar somada a higiene oral deficiente, tornam-se fatores desencadeantes da halitose na pessoa idosa.

Este problema pode também estar presente em pacientes portadores de algumas doenças metabólicas que exalam odores específicos pela boca. A higienização oral orientada após as refeições e a diminuição da ingestão de líquidos açucarados são os primei-ros fatores preventivos.

O Brasil possui um percentual muito grande de idosos, mas todos os problemas citados acima podem ser compensados por meio de cuidados bucais pertinentes à nova fase biológica.

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GERAL14 FOLHAda manhã

JORNAL

RECEBIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL

Licença Ambiental de Operação – LAO nº 3573/2015

Pioneiro Ecometais Industrial Ltda, inscrita no CNPJ nº 18.254.143/0001-95 torna

público que recebeu da Fundação do Meio Ambiente (FATMA), a renovação da

Licença Ambiental de Operação – LAO nº 3573/2015, com base no parecer técnico nº

4901/2015, para a atividade 71.60.03 – Tratamento e/ou Disposição Final de Resíduos

de Atividades Industriais de Classe I, com validade até 17/06/2019, localizada à

Rodovia SC 150 – Interior no município de Água Doce/SC.

Rua Felipe Schmidt, 485, Centro88010-001 - Florianópolis - Santa CatarinaFone: +55 48 3216 1700E-mail: [email protected]: www.fatma.sc.gov.br

RECEBIMENTO DE LICENÇA AMBIENTAL

Licença Ambiental de Instalação – LAI nº 7270/2015

Pioneiro Ecometais Industrial Ltda, inscrita no CNPJ nº 18.254.143/0001-95 torna

público que recebeu da Fundação do Meio Ambiente (FATMA), a Licença Ambiental de

Instalação – LAI nº 7270/2015, com base no parecer técnico nº 8968/2015, para a

atividade 71.30.02 – Unidade de Reciclagem de Resíduos de Classe IIA, com validade

até 10/11/2018, localizada à Rodovia SC 150 – Interior no município de Água

Doce/SC.

Rua Felipe Schmidt, 485, Centro88010-001 - Florianópolis - Santa CatarinaFone: +55 48 3216 1700E-mail: [email protected]: www.fatma.sc.gov.br

UNOESC

Mensalidades sofrerão reajustes de 11,96% em 2016Universidade determinou como reajuste geral 11,96%, sendo que para medicina o reajuste deve ser de 12,96%.

O reitor da Unoesc, professor Aristides Cimadon, esteve em reunião com 20 acadêmicos da

Unoesc Joaçaba, integrantes do Dire-tório Central dos Estudantes (DCE). Neste encontro, ocorrido semana pas-sada, foram discutidos os itens da pla-nilha de encargos educacionais para o ano de 2016 que geraram dúvidas en-tre os estudantes.

Estiveram presentes também o di-retor executivo da Reitoria, Alciomar Antonio Marin, o procurador jurídico da Unoesc, Osmar De Marco, a coorde-nadora da Controladoria, Cleunice Fa-tima Frozza, além dos coordenadores das áreas de Ciências da Vida, Exatas e Tecnológicas e das Humanidades, Pa-tricia Zilio Tomasi, Jose Carlos Azzolini e Tania Durigon, respectivamente.

Na ocasião, a coordenadora da Con-troladoria explicou a metodologia de elaboração da planilha e, principalmen-te, os itens que geraram dúvidas entre os componentes do DCE: provisão para devedores duvidosos, gastos não elen-cados anteriormente e bolsas de estudo.

Conforme o reitor, a redução de gastos desta planilha está sendo fei-ta nos investimentos que abrangem a estrutura física e as novas aquisições. Para 2016, projetos como o Centro Aquático e a compra de mais de 500 computadores foram adiados.

Após os esclarecimentos, o DCE sugeriu que o acréscimo nas mensa-lidades fosse menor, mas por tratar--se de um reajuste que envolve toda a universidade, esse valor não pode ser negociado apenas com representantes do campus de Joaçaba.

No dia 3 de novembro, a Unoesc publicou em seu site a planilha de encargos educacionais para o ano de 2016. O documento determina como reajuste o percentual de 11,96%, sen-do o valor de 12,96% para Medicina, em razão de investimentos específicos demandados pelo curso. Segundo a universidade, o reajuste não é aleató-rio, pelo contrário, um estudo é feito para que a sua projeção atenda todos os gastos do próximo ano.

NOVO CURSO PARA 2016A partir de 2016 a Unoesc Joaçaba

ofertará curso de preparação para a ma-gistratura em nível de pós-graduação lato sensu. O convênio com a Escola

Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina (Esmesc) e a Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC) foi assinado na terça-feira (24) na sede da Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), em Florianópolis.

Participaram da reunião o presi-dente da Acafe e reitor da Unoesc, pro-fessor Aristides Cimadon, o secretário executivo da Acafe, professor Paulo Ivo, o diretor da Esmesc, juiz Cláudio Eduardo Regis de Figueiredo e Silva e o presidente da AMC, juiz Odson Car-doso Filho.

O curso de preparação será ofere-cido em nível de especialização com habilitação para o mercado de traba-lho e opcionalmente com formação para o magistério superior. Entre as responsabilidades e obrigações da Unoesc firmadas no convênio estão o oferecimento de infraestrutura, a disponibilização de um coordenador operacional, a supervisão pedagógica do curso e a oferta das disciplinas.

ENCONTRO COM DCE DISCUTIU OS ITENS DA PLANILHA DE ENCARGOS EDUCACIONAIS

NOVO CURSO SERÁ OFERECIDO EM CONVÊNIO A ESCOLA SUPERIOR DA MAGISTRATURA DO ESTADO DE SANTA CATARINA (ESMESC) E A ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS CATARINENSES (AMC)

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ESTADO 15FOLHAda manhã

JORNAL

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VEÍCULOS16 FOLHAda manhã

JORNAL

COMBUSTÍVEIS

Postos são obrigados a terem frentistas no Brasil Lei proíbe o funcionamento de bombas de auto-serviço em todo território nacional.

EM PAÍSES DA EUROPA E ESTADOS UNIDOS O PRÓPRIO MOTORISTA MANUSEIA A BOMBA E REALIZA O PAGAMENTO PELO CARTÃO

Quem viaja para os Estados Uni-dos ou Europa e aluga um car-ro geralmente não sabe muito

o que fazer ao parar para reabastecer pela primeira vez. Sem a figura dos frentistas, o próprio motorista manu-seia a bomba e realiza o pagamento pelo cartão. Algo completamente di-ferente do Brasil, onde a profissão de frentista é protegida por lei.

Isso mesmo: em 2000, o então pre-sidente Fernando Henrique Cardoso sancionou a Lei nº 9.956, de autoria do deputado Aldo Rebelo, hoje Ministro da Ciência, Comunicação e Tecnologia. A lei proíbe o funcionamento de bombas de auto-serviço em todo território na-cional e aplica multas - e até fechamen-to do posto - caso seja descumprida.

Na época, a principal justificativa para tal medida foi a proteção aos em-pregos dos frentistas - hoje estimados em nada menos que 500 mil pela Fe-deração Nacional dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e

Derivados do Petróleo (Fenepospe-tro). A questão ganha profundidade ao analisarmos a situação do emprego no Brasil. Em outubro de 2015, a taxa de desemprego nas seis principais ca-pitais do país foi de 7,9%, segundo o IBGE. O número, apesar de ser quase o dobro do registrado em 2014, ainda é muito inferior ao de países da zona do Euro como Espanha e Grécia (ambas acima de 20%).

Ocorre, porém, que boa parte da oferta de empregos no Brasil é concen-trada em atividades que só existem por culpa da ineficiência e da desigualda-de existentes por aqui. Os exemplos são vários: domésticas, motoboys, ga-ris, empacotadores de supermercado, despachantes, ascensoristas, cobrado-res de ônibus, todos empregos que, em sociedades mais eficientes e evoluídas, praticamente já não existem mais. Esse tipo de mão de obra tem enorme im-portância para a geração de empregos e para a dinâmica de uma economia

baseada em consumo, mas também ajuda a alimentar o chamado "custo Brasil" - o fato de que quase tudo no país custa mais caro justamente por envolver um círculo vicioso de buro-cracia, impostos e ineficiência.

Sem levar em conta a idoneidade dos postos e distribuidores na hora de repassar ao consumidor a diminuição de seus custos, e considerando que os altíssimos impostos sobre o combustí-vel (como o ICMS) são o principal fator para que a gasolina seja tão cara no Brasil, o fato é que qualquer redução de preço nas bombas certamente teria impacto direto em todos os setores da economia, já que quase todo tipo de atividade industrial e comercial hoje depende do modal rodoviário - em outubro, o aumento de 6,09% no pre-ço dos combustíveis foi considerado o principal responsável pela inflação de 0,82% registrada no país, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

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GERAL 17FOLHAda manhã

JORNAL

HOSPITAL SÃO ROQUE

Ajuda da população para superar dificuldadesFundado em 1939 atualmente o hospital possui, em média, 120 internamentos por mês

Quando é necessário fazer um in-ternamento psiquiátrico o Hos-pital São Roque de Luzerna é

referência regional e estadual. Fundado em 1939 e com 66 leitos disponíveis o hospital ainda conta com maternidade, clínica médica e cirúrgica que resultam, aproximadamente, em 120 atendimen-tos todos os meses. Mas apesar de ter sua importância reconhecida, as contas da instituição estão no vermelho.

Com 40 colaboradores e uma es-trutura espaçosa, o Hospital que foi fundado por freiras da congregação de São Vicente de Paula, sofre com os bai-xos valores repassados pelo Sistema Único de Saúde - SUS, que não passam de R$110 mil ao mês. “O valor não é suficiente para cobrir as despesas e o déficit mensal é de R$30 mil. O repas-se do SUS não é atualizado há muitos anos e os preços subiram muito”, expli-ca a presidente da Sociedade Benefi-

cente, Irene Dalla Lana. O Hospital São Roque não possui

plantão, mas os pacientes lá atendidos são encaminhados por outros hospi-tais, secretarias de saúde e também pela Unidade de Pronto Atendimento – UPA. Conforme a presidente da instituição o que mantém o hospital funcionando é a ala psiquiátrica que recebe pessoas de todo estado, mas principalmente de doze municípios da região.

ESTRATÉGIAS PARA SAIR DO VERMELHO “Toda sociedade está empenhada

fazendo campanha para nos auxiliar. A CDL de Joaçaba arrecadou alimentos, realizamos um bingo e também outras promoções que ajudam no nosso orça-mento. Vamos realizar uma assembleia para vermos da possibilidade de ser feita a venda de alguns terrenos do hospital para equilibrar as contas”, explica Irene.

Se mesmo com todo empenho da direção do hospital e da comunidade a situação financeira não melhorar, o tradicional Hospital São Roque corre o risco de fechar. “Estamos nos em-penhando ao máximo para que isso não aconteça e estamos buscando no-vos investimentos e caminhos como a instalação de uma UCP – Unidade de

Cuidados Prolongados que cuida de pessoas acamadas a muito tempo”.

COMO POSSO AJUDAR? Quem quiser auxiliar com as des-

pesas do Hospital São Roque pode doar alimentos ou então entrar conta-to pelo telefone 3523 1133 para buscar mais informações.

VALMOR REISDOIFER E IRENE DALLA LANA, ADMINISTRADOR E PRESIDENTE DO HOSPITAL

HOSPITAL SÃO ROQUE DE LUZERNA FOI FUNDADO EM 1939

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REGIÃO18 FOLHAda manhã

JORNAL

Rua Frei Edgar, 104 – ao lado da Catedral

Fone 3522-2555.

TANGARÁ

Aprovado projeto que estima receita e fixa despesas para 2016Para aprovação do projeto, vereadores realizaram duas sessões num único dia.

A Câmara de Vereadores de Tan-gará realizou na segunda-fei-ra(23) duas sessões, uma ordi-

nária – a última do mês de novembro – e a outra extraordinária. Três Projetos de Lei deram entrada na Casa Legisla-tiva. O projeto de lei n.º 044, que dis-põe sobre a abertura de crédito adicio-nal suplementar; O projeto de lei n.º 045, que autoriza prorrogar o prazo da permissão de uso celebrada com AR-DAVVI – Associação das Revendas de Defensivos Agrícolas do Vale do Vinho.

Também deu entrada o projeto de lei n.º 046, que autoriza alienar bens imóveis urbanos que especifica e dá outras providências. Neste projeto, se-rão seis bens imóveis de área de terras urbana vendidos mediante licitação, sendo que cinco desses imóveis pos-suem edificações.

No mesmo dia foi aprovado por todos os vereadores em primeira na sessão ordinária e em segunda votação na sessão extraordinária, o projeto de lei n.º 042, que estima a receita e fixa a despesa do município de Tangará para o exercício de 2016.

No expediente da sessão ordinária a mesa diretora fez o encaminhamen-to dos ofícios sugeridos pelos vereado-res nas sessões anteriores. O primeiro ofício encaminhado é o de autoria do vereador Gilvanio Pontel, solicitando ao Executivo Municipal a realização de melhorias na estrada que liga a comu-nidade de Santa Rosa com a comunida-de Lins, próximo à residência do senhor Eudes Panceri. Segundo os encaminha-mentos do vereador, um buraco estaria dificultando o tráfego de veículos.

Outro ofício encaminhado pela mesa diretoria é de proposição do vere-ador Cezar Comachio. Ele solicitou ao

VEREADORES DEVEM APRECIAR TODOS OS PROJETOS ANTES DO RECESSO

Executivo Municipal que sejam toma-das providências sobre os reparos feitos pela CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento), que retirou as pedras dos calçamentos de várias ruas do Município e não houve a recolocação das mesmas. Segundo o vereador, em algumas ruas a situação é bem preocu-pante e atrapalha o tráfego de veículos.

Na última segunda-feira (30) não houve sessão da Câmara de Verea-dores de Tangará. A presidente do le-gislativo, Girlene Borsoi, explica que o quadro de sessões ordinárias é for-mado por quatro reuniões mensais e nos meses em que há cinco segundas--feiras, não se realiza sessões na última semana do mês. “Estamos com a pau-ta rigorosamente em dia e quando há necessidade de urgência nos projetos,

temos realizado duas sessões em um único dia”, afirma.

Próximo do recesso de fim de ano, a Câmara de Vereadores de Tangará já trabalha para esgotar a pauta a vota-ções de forma que não fique nenhuma matéria pendente. “Até o recesso de-veremos votar todos os projetos que estão tramitando pelas comissões te-máticas”, explica. GIRLENE – “PAUTA DE VOTAÇÕES ESTÁ EM DIA”.

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