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CORREIOSIMPRESSO ESPECIAL

Nº 68001020/2001

DR/SCASSOCIAÇÃO CATARINENSE

DE MEDICINA

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE DE MEDICINA

Rodovia SC 401, Km4, n 3854 - Saco Grande

Florianópolis/SCCEP 88032-005

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Dia do Médicocomemoradocom posse daNova Diretoria

ACM

Categoria mobilizada protesta contra desrespeito dos planosde saúde e exige mudanças no SUS

DEFESA PROFISSIONAL

Na noite de 21 de outubro, no Baile do Médico, a Dra. Márcia

Regina Ghellar repassa apresidência da ACM ao

Dr. Aguinel José Bastian Jr,para a gestão 2011-2014 da

entidade associativa dosmédicos de Santa Catarina.

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E x p E d i E n t E

Informativo da Associação Catarinense de Medicina – ACM

Rodovia SC 401, Km 4, Bairro Saco Grande - Florianópolis/SC

Fone/Fax (48) 3231-0300

D I R E T O R I A

Presidente Dra. Márcia Regina Ghellar

Secretário GeralDr. Edson Carvalho de Souza

Diretor FinanceiroDr. Ilnei Pereira Filho

Diretor AdministrativoDr. Urubatan Collaço Alberton

Diretor CientíficoDr. Jorge Hamilton Soares Garcia

Diretor de Publicações CientíficasDr. Ademar José de Oliveira Paes Júnior

Diretor de Patrimônio Dr. Aguinel José Bastian Júnior

Diretor de Previdência e AssistênciaDr. Alexandre Studzinski de Souza

Diretor de Defesa ProfissionalDr. Rafael Klee de Vasconcelos

Diretor das RegionaisDr. Osmar Guzatti Filho

Diretora Sócio-CulturalDra. Rose Marie Müller Linhares

Diretor de EsportesDr. Marcos Lázaro Loureiro

Diretor do Departamento de ConvêniosDr. Eduardo Nobuyuki Usuy Junior

Diretor de ComunicaçãoDr. Evaldo dos Santos

V I C E D I S T R I T A I S

Sul: Dra. Mirna Iris Felippe Zille

Planalto: Dr. Christian Luis Schenkel de Aquino

Norte: Dr. Marcos Alexandre Vieira

Vale do Itajaí: Dra. Elizabeth Thernes Pereira

Centro-Oeste: Dr. Paulo Roberto Barboza de Albuquerque

Extremo-Oeste: Dr. Jorge Alberto Hazim

D E L E G A D O S J U N T O À A M B

Dr. Remaclo Fischer Júnior

Dr. Murillo Ronald Capella

Dr. Viriato João Leal da Cunha

Dr. Jorge Abi Saab Neto

Dr. Théo Fernando Bub

Dr. Luiz Carlos Espíndola

Dr. Élcio Luiz Bonamigo

Dr. Hudson Gonçalves Carpes

EdiçãoTexto Final – Assessoria de Comunicação

Jornalistas Lena Obst (Reg. 6048 MT/RS)

Denise Christians (Reg. 5698 MT/RS) Impressão

Gráfica Darwin Tiragem

4.000 exemplares

E d i t o r i a l

Galeria de Presidentesnizada a manifestação pró-SUS; ocor-reram inúmeros contatos diretos com a nova Secretaria de Estado da Saúde, na luta por melhorias aos pacientes e aos profissionais que prestam os serviços na rede pública; promoveu-se o XVIII Congresso Catarinense de Medicina, um Fórum de Entidades Médicas (FEMESC), em Balneário Camboriú, e um inédito Fórum de Integração entre Medicina e Justiça. Além disso, a ACM assumiu a coordenação do COSEMESC (Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina), mais uma vez defendendo a integração das en-tidades e da categoria como forma de vencer os desafios, cada vez maiores e mais exigentes.

Assim, é com orgulho, mas com hu-mildade, que encerro esta breve ges-tão, que a partir de agora passa a ser registrada na Galeria de Presidentes da ACM, onde estão colegas da maior grandeza, a quem aprendi a respeitar e

de quem tive muitas lições em minha vida profissional. É claro que os passos dados nesses meses não conseguiram atender a todas as necessida-des e reivindicações médicas da atualida-de. O caminho ain-da é longo e árduo. Porém, guardo comi-go o sentimento de ter me dedicado de corpo, mente e co-ração na missão que me foi passada, da qual agora me despe-

ço com a sensação de missão cumprida. A todos os médicos associados, mui-

to obrigada pela confiança. Aos colegas de Diretoria, minha gratidão pela par-ceria. Aos novos dirigentes, a partir de agora coordenados pelo amigo Aguinel José Bastian Junior, o desejo de suces-so, na certeza de que, ao ficar em tão boas mãos, nossa ACM terá um futuro de grandes vitórias.

Márcia rEgina ghEllar

prEsidEntE

história da medicina em Santa Catarina está irreme-diavelmente ligada à trajetó-ria da ACM, que se prepara

para completar 75 anos em 2012. De nossa Associação nasceram as demais representações médicas no estado, os primeiros cursos de medicina e os ser-viços de residência médica das varia-das especialidades. Através da entida-de associativa, a categoria obteve suas grandes conquistas nas lutas em busca de uma profissão respeitada, por justos honorários, condições adequadas de tra-balho, assistência de qualidade à popu-lação e uma política de saúde digna à sociedade catarinense.

Por toda essa jornada de representa-tividade e elevado papel na defesa pro-fissional, certamente é motivo de satis-fação ter estado à frente da gestão de nossa ACM no período de abril a outu-bro de 2011, ainda mais sendo a primeira mulher a representar a classe médica em tão honrosa função. Já há alguns anos tenho atuado junto à Diretoria da ACM, em outras tarefas que me fizeram conhecer bem de perto o imenso tra-balho realizado pela entidade, que é por-ta-voz das mobiliza-ções que garantiram direitos e obtiveram respostas de grande importância. Isso me fez valorizar ainda mais as nos-sas representações e reconhecer o quanto a união é indispen-sável quando temos objetivos que visam à coletividade da categoria.

Sem dúvida alguma, nos meses em que estive na presidência da ACM, pude sentir ainda mais próximo o tamanho da responsabilidade de ser dirigente de nos-sa entidade associativa. Em sete meses de mandato foram realizadas diversas reuniões para a negociação dos hono-rários médicos, em especial junto aos planos de saúde da rede suplementar; foi feito um dia de protesto e suspensão ao atendimento das operadoras e orga-

A

“É com orgulho, mas comhumildade, que encerro esta breve gestão, que a partir de

agora passa a ser registrada na Galeria de Presidentes da ACM,

onde estão colegas da maiorgrandeza, a quem aprendi a

respeitar e de quem tive muitas lições em minha vida profissional”

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Médicos eleitos

Médicos de toda Santa Catarina ele-geram a nova Diretoria da Associação Catarinense de Medicina (triênio 2011-2014) em eleição realizada no último dia 25 de agosto. O pleito teve chapa única, “Integração e Modernidade”, elegendo o urologista Aguinel José Bastian Junior para a presidência da entidade. Além disso, a eleição defi-niu os novos Vice-Distritais da ACM nas regiões Sul, Planalto, Norte, Vale do Itajaí, Centro-Oeste e Extremo-Oeste, assim como os presidentes das Regionais de todo o estado, dos Delegados junto à AMB – Associação Médica Brasileira e dos presidentes dos Departamentos de Especialidades vinculados à ACM.

Aguinel José Bastian Junior já foi Vice-Presidente e Diretor de Patrimônio da entidade associativa, participan-

do da Diretoria da ACM nos últimos três mandatos. Conhecedor das ne-cessidades, desafios e realizações da Associação, o médico acompanhou todo o seu processo de modernização, executado nos últimos anos, represen-tando uma grande conquista para o seu fortalecimento, o crescimento de suas ações, a ampliação da força po-lítica e da representatividade da clas-se. O novo presidente também já foi conselheiro administrativo da Unicred Florianópolis, conselheiro fiscal da Unimed Grande Florianópolis, coor-denador do Programa de Residência Médica do Hospital Governador Celso Ramos, membro da Comissão de Informática da Sociedade Brasileira de Urologia e vice-presidente da Associação Brasileira de Urologia – Seção Santa Catarina, por duas gestões.

A chapa “AMB para os médicos”, lide-rada pelo atual diretor de Saúde Pública da Associação Médica Brasileira e presi-dente da Associação Médica Cearense, Florentino Cardoso, foi a única inscrita para concorrer à eleição na entidade, re-alizada também no dia 25 de agosto. A nova diretoria da AMB, eleita para o tri-ênio 2011/2014, será empossada na noite do dia 22 de outubro, em cerimônia ofi-cial a ser realizada no Teatro Municipal,

em São Paulo.Na chapa eleita da AMB está o médi-

co catarinense Murillo Ronald Capella, reeleito como Vice-Presidente da Região Sul. Cirurgião pediátrico, formado pela Universidade Federal do Paraná, já presi-diu a Associação Catarinense de Medicina, a Academia de Medicina do Estado de Santa Catarina, a Academia Nacional de Cirurgia Pediátrica e já ocupou o cargo de relações internacionais da AMB.

Dr. Aguinel José Bastian Junior é o novo presidente da ACM

Eleita nova Diretoria da ACMPosse da nova gestão será em 21 de outubro,

junto ao Baile do Dia do Médico

Catarinense é Vice-Presidente da Região Sul da AMB

Dr. Murillo Ronald Capella,eleito na Associação Médica Brasileira

Cargo NomePresidente ............................... Aguinel José Bastian Jr. Vice-Presidente ......................... Rafael Klee de VasconcelosSecretário Geral ......................... Sérgio Marcos MeiraDiretor de Publicações Científicas ..... Ademar José de Oliveira Paes Jr.Diretor de Defesa Profissional ......... Eduardo Nobuyuki Usuy Jr.Diretor de Patrimônio .................. André Mendes ArentDiretor Administrativo ................. Esdras CamargosDiretor de Esportes ..................... Marcos Lázaro LoureiroDiretor das Regionais ................... Roberto Amorim MoreiraDiretor Científico ........................ Amberson Vieira de AssisDiretor Financeiro ...................... Fernando Graça Aranha

Diretora Sócio-Cultural ................. Concetta EspositoDiretora de Previdência e Assistência .. Rejane GomesDiretor do Departamento de Convênios Gianfranco Luigi ColombeliDiretora de Comunicação .............. Eliete Magda Colombeli

VICE-PRESIDENTES DISTRITAISDistrito Sul ...................Renato Lopes MatosDistrito Planalto ....................Christian Luis Schenkel de AquinoDistrito Norte ................Luiz Fernando da Silveira Lobo CicognaDistrito Vale do Itajaí............Carlos Roberto Seara FilhoDistrito Centro-Oeste .......Ramiro Solla CaminaDistrito Extremo-Oeste .....Jorge Alberto Hazim

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A suspensão de 24 horas no atendimento aos planos de saúde pelos médicos brasi-

leiros alcançou cerca de 70% da ca-tegoria em todo o Brasil, no dia 21 de setembro. O índice de adesão foi anunciado pela Associação Médica Brasileira (AMB), entidade respon-sável pelo movimento, ao lado do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Federação Nacional dos Médicos (FENAM). Em Santa Catarina, o protesto registrou a mesma média nacional de adesão. A principal res-posta da mobilização dos médicos catarinenses, no entanto, foi o com-promisso do plano Geap em reajus-tar os valores pagos pelas consultas

Membros CEHM Eduardo Usuy Jr. (coordenador) e Rafael Klee de Vasconcelos (representantes da Associação Catarinense

de Medicina – ACM), João Batista Bonnassis Jr. e Jolnei Antonio Haveroth (representantes do Sindicato dos Médicos de Santa Catarina – SIMESC), Marta Rinaldi Muller, Wilmar de Athayde Gerent e Tanaro Pereira Bez (representantes do Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina – CREMESC).

PROTESTO MÉDICO Mobilização em Santa Catarina resulta

na negociação com operadoramédicas para R$ 56,00 e reabrir as negociações para os valores dos pro-cedimentos complementares com a operadora.

No estado, a suspensão foi orga-nizada pelo Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina, que através da médica Márcia Regina Ghellar, presidente da ACM e coor-denadora do COSEMESC, destacou a importância da participação da cate-goria na ação e o avanço obtido junto a um dos principais planos de auto-gestão. “Após o movimento, as enti-dades médicas catarinenses reinicia-ram tentativas de negociação com os planos que ainda não firmaram acor-do com a categoria. Outros passos do

movimento serão decididos em as-sembleias nacionais e regionais”.

Em Santa Catarina, o movimento decidiu divulgar o nome dos planos que já firmaram acordo, por uma questão de respeito às operadoras que aceitaram negociar com a catego-ria. Ou seja, os planos de saúde que firmaram acordo com o COSEMESC e que não estiveram incluídos no protesto em Santa Catarina foram: Assefaz, Saúde Caixa, Capesesp, Cassi, Celos, Correios Saúde, Conab, Eletrosul, Embratel, Elos Saúde, Fassincra, Cooperativas Médicas, Funservir e demais planos regionais que negociaram e firmaram acordos com as entidades médicas.

Reivindicações dos médicos*Respeito à relação médico-paciente e contra os exces-

sos praticados por algumas operadoras.*Reajuste dos honorários médicos pelos valores vigen-

tes da CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos).

*Contratualização com os planos de saúde, confor-me exigência da Resolução Normativa nº 71/2004, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o que significa inserção dos critérios de reajuste nos contratos.

*Aprovação do Projeto de Lei 6964/2010, que institui a obrigatoriedade de reajuste periódico dos honorários médicos, determinando que a ANS arbitre no caso de impasse nas negociações.

O movimento foi resposta aos muitos anos de des-respeito à categoria e de forma alguma teve a inten-ção de prejudicar os clientes dos planos de saúde, mas de garantir a manutenção da qualidade da assistência, sem a imposição de dificuldades no relacionamento médico-paciente.

Comissão de Honorários Médicos pede a participação das

Sociedades de Especialidades Como forma de obter adesão ao movimento de sus-

pensão do atendimento aos planos de saúde, a Comissão Estadual de Honorários Médicos (CEHM) realizou reunião com representantes das Sociedades de Especialidades, na noite de 16 de agosto, na sede da ACM. Durante a reunião foi destacada a importância da participação das Sociedades no movimento pelo reajuste dos honorários médicos, tendo em vista a capacidade de aglutinar forças e representatividade às lutas da categoria.

Os dirigentes presentes ao encontro apresentaram su-gestões e se manifestaram sobre a gravidade da situ-ação enfrentada pelos profissionais da medicina. Uma das formas de ampliar a presença das Sociedades nas ações foi a elaboração de boletins informativos perió-dicos, repassando aos médicos as notícias referentes ao movimento e as deliberações tomadas em prol da cate-goria no estado.

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PROTESTO MÉDICO CARTA À NAÇÃO

A crise da assistência médica suplementar no Brasil

Nós, médicos, representa-dos por nossas entidades reiteramos publicamente

à Nação nossa preocupação com as práticas dos planos e seguros de saúde, que insistem em des-respeitar os médicos e em gerar insatisfação e insegu-rança dos pacientes com a assistência prometida.

Seis meses após alerta nacional promovido em 7 de abril, com a suspen-são por 24 horas do aten-dimento às operadoras, ainda estamos inconfor-mados com a permanên-cia dos abusos praticados, sendo assim, no dia 21 de setembro de 2011 fize-mos novo protesto con-tra as empresas da saúde suplementar.

Denunciamos a resis-tência daqueles planos de saúde que têm se recusa-do a negociar com os mé-dicos o reajuste dos hono-rários praticados. Somente a cultura do lucro - e não a da saúde - justifica a in-diferença com que as ope-radoras tratam as reivin-dicações dos médicos e da sociedade.

Com o objetivo de re-duzir custos em nome de uma maior margem de lucros, os planos de saúde interferem nos atos praticados pelos médicos, com glosas indevidas, restrições de atendimento, descredencia-mentos unilaterais, “pacotes”

com valores prefixados e outras medidas que reduzem a quali-dade do atendimento, gerando uma crise sem precedentes na saúde suplementar.

Nos últimos 12 anos, os índices de inflação acumulados chegaram a 120%. Por outro lado, os reajus-tes dos planos somaram 150%, enquanto os honorários médicos não atingiram reajustes de 50%

ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA (AMB)CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA (CFM)

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS MÉDICOS (FENAM)

no período. No Brasil, o mercado de planos de saúde cresce mais de 10% ao ano, o que significa 4 mi-lhões de novos usuários no país por período, o que garante grande

faturamento às operado-ras (cuja receita em 2010 foi de R$ 72,7 bilhões), sem suficiente contrapar-tida em termos de valori-zação do trabalho médico e na oferta de cobertura às demandas dos pacientes.

Ressaltamos ainda que desses R$ 72,7 bilhões, de acordo com a ANS, fo-ram aplicados à assistên-cia médica R$ 58 bilhões, o que torna fundamental a abertura das planilhas de custo das operadoras para que seja conhecido pela sociedade o destino da diferença de R$ 14,7 bilhões.

Em lugar do diálogo e de real negociação com os médicos, grande nú-mero de operadoras op-tam pela mercantilização da saúde, ressaltando seu descompromisso com a assistência. Diante des-

se quadro de equilíbrio ameaçado, conclama-mos o Governo Federal e o seu órgão regulador na

área (Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS) para que atuem como reais mediadores nessa relação que diz respeito à saúde e à vida de mais de 46 mi-lhões de brasileiros.

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PROTESTO MÉDICO

* O Brasil tem 347 mil médicos em atividade, registrados no Conselho Federal de Medicina. Aproximadamente 160 mil médi-cos atuam na saúde suplementar, atendendo usuários de planos e de seguros de saúde.

* 46,6 milhões (24% da popula-ção) é o número de usuários de planos de assistência médica no Brasil. O dado é de dezembro de 2010.

* Cerca de 80% dos usuários de planos de assistência médica es-tão em planos coletivos (quase 33 milhões de pessoas). O res-tante, 25%, tem plano individual ou familiar.

* Por ano, os médicos realizam, por meio dos planos de saúde, em torno de 223 milhões de con-sultas e acompanham 4,8 mi-lhões de internações.

* Os médicos atendem, em média, em seus consultórios, oito planos ou seguros saúde.

* Cada usuário de plano de saúde vai ao médico (consulta) em mé-dia 5 vezes por ano.

* 80% das consultas, em um mês típico de consultório médico, são

Entidades nacionais comemoram adesão em todo o país

Vários estados relataram forte adesão dos médicos ao protesto. Em alguns locais, cerca de 90% dos profissionais suspenderam o atendimento às operadoras de planos de saúde. Dessa forma, a coordenação do protesto nacional dos médicos contra as operadoras de planos de saúde, ocorrido em 21 de setembro, faz uma análise positiva sobre o apoio dos profis-sionais ao movimento, organiza-do pela AMB, FENAM e CFM.

O protesto durou 24 horas e

atingiu 23 estados e o Distrito Federal, onde os médicos sus-penderam o atendimento aos pla-nos de saúde que não entraram em acordo com a categoria. Cada estado selecionou os planos-alvo da suspensão com base nos en-tendimentos locais. Em nove es-tados, a suspensão atingiu todas as operadoras. Em outros 15, fo-ram selecionados apenas alguns planos, destacando-se os que se recusaram a negociar, os que apresentaram propostas irrisórias

e os que insistem em interferir na autonomia dos profissionais.

Apenas Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte ficaram de fora do protesto, por conta de as-pectos regionais da negociação. Dois estados prosseguiram com o movimento: a Bahia, onde a paralisação seguiu até 27 de se-tembro; e São Paulo, que definiu continuar a pressão contra as empresas por meio de paralisa-ções por especialidade, em forma de rodízio.

Saúde Suplementar no Brasil

realizadas por meio de plano de saúde. As consultas particulares representam, em média, 20% do trabalho médico em consultório.

* Dos usuários de planos de as-sistência médica, 20% ainda permanecem em planos anti-gos (8,8 milhões), muitos deles com restrições de cobertura ain-da piores do que as praticadas pelos planos novos (contratos após janeiro de 1999).

* Entre março de 2010 e março de 2011, mais 4 milhões de brasilei-ros passaram a ter plano de saú-de. De acordo com série histórica da ANS este foi um crescimento recorde desde 2000, de 9%.

* Os índices de inflação – de 2000 a 2011, medidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – uti-lizado pelo governo para medi-ção das metas inflacionárias –, acumularam 119,80%, no perío-do, o que não foi repassado aos honorários médicos.

* De 2000 a 2011 os reajustes da ANS autorizados para os pla-nos individuais acumularam 150,89%, sem repasse aos ho-

norários médicos. A ANS autori-zou em 2011 o maior aumento às operadoras desde 2007, ao fixar em 7,69% o índice de reajuste. Os planos coletivos podem ter reajustes anuais ainda maiores, pois é livre a negociação entre operadoras e empresas ou gru-pos contratantes.

* O médico que trabalha com pla-nos ou seguros de saúde atri-bui, em média, nota 5 para as operadoras, em escala de zero a dez. Ressalta-se que 5% dos médicos deram nota zero para os planos ou seguros saúde bra-sileiros e apenas 1% atribuiu notas 9 ou 10.

* 92% dos médicos brasileiros que atendem planos ou seguros saú-de afirmam que sofreram pres-são ou ocorreu interferência das operadoras na autonomia técnica do médico.

* Entre as interferências no traba-lho médico, glosar procedimen-tos ou medidas terapêuticas e impor a redução de número de exames ou procedimentos são as práticas mais comuns das operadoras.

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No dia 27 de setembro, o médi-co Esdras Camargos, novo Diretor Administrativo da ACM, participou da reunião ampliada Pró-SUS, em Brasília, junto às entidades médicas nacionais (AMB, CFM e FENAM), representando as entidades médicas estaduais (ACM, CREMESC e SIMESC). No encontro foram debatidos os preparativos para o movimento em busca de melhorias ao Sistema Único de Saúde, que terá

como pon-to principal os protestos no dia 25 de outubro. A organização do movimen-to ficará a critério das e n t i d a d e s médicas lo-cais e esta-duais, com indicações de paralisações, atos públicos,

25 DE OUTUBRO/2011Dia de Mobilização dos Médicos do SUS

A Comissão Nacional Pró-SUS, for-mada pela AMB (Associação Médica Brasileira), CFM (Conselho Federal de Medicina) e FENAM (Federação Nacional dos Médicos), convoca as entidades e lideranças para a mobi-lização dos médicos do sistema pú-blico de saúde, no dia 25 de outu-bro. Após a grande repercussão do movimento por melhores honorários na saúde suplementar, em 7 de abril e 21 de setembro, chegou a hora de também expor para a sociedade a si-tuação dos médicos do SUS.

Os pontos balizadores nacionais do dia 25 de outubro são: •Maisrecursosparasaúde-financia-

mento e gestão, com a regulamenta-ção da EC 29, mais investimento de estados e municípios, qualificação e análise das diversas modalidades de gestão em curso.

•Melhor assistência à população– melhoria das condições de as-sistência, contratação de mais médicos, solução para as filas e o caos instalado em hospitais e pronto-socorros.

•Melhor remuneração no SUS –reajuste de salários e gratifica-ções, implantação de Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, Carreira de Estado para o médico e CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) no SUS.

•Melhorias nas condições de tra-balho - desprecarização dos con-tratos e vínculos, melhoria da infraestrutura, equipamentos e insumos para diagnóstico e trata-mento dos pacientes.

Santa Catarina fará protesto com 1 hora de paralisaçãoO COSEMESC (Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina) aderiu à nova mobilização da

categoria nacional e fará um ato de protesto no dia 25 de outubro, paralisando as atividades entre 13 e 14 ho-ras. Os médicos que atendem nos estabelecimentos públicos de saúde (SUS) também usarão tarjas pretas no braço, num gesto simbólico de LUTO PELA SAÚDE, reivindicando as melhorias indispensáveis e emergenciais ao Sistema Único de Saúde no estado e no país.

Importante lembrar Código de Ética Médica

•Art.3°-Afimdequepossaexer-cer a Medicina com honra e dig-nidade, o Médico deve ter boas condições de trabalho e ser re-munerado de forma justa.

•Art.9° -AMedicinanãopode,em qualquer circunstância ou de qualquer forma, ser exercida como comércio.

•Art.23°-ÉdireitodoMédicore-cusar-se a exercer sua profissão em instituição pública ou priva-da onde as condições de traba-lho não sejam dignas ou possam prejudicar o paciente.

•Art. 35° - É vedado aoMédicodeixar de atender em setores de urgência e emergência, quando for de sua obrigação fazê-lo, co-locando em risco a vida de pa-cientes, mesmo respaldado em decisão majoritária da categoria.

•Art. 86° - É vedado aoMédicoreceber remuneração pela pres-tação de serviços profissionais a preços vis ou extorsivos, inclusi-ve através de convênios.

Diretor da ACM participade reunião Pró-SUS

Dr. Esdras Camargos representou SC na reunião em Brasília

passeatas, fiscalizações em serviços caóticos, coletivas de imprensa, au-diências em Comissões de Saúde de Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas, além de plenárias de mé-dicos que atuam no SUS, encaminha-mentos junto ao Ministério Público, Conselhos Municipais/Estaduais de Saúde e parlamentares.

Dr. Esdras Camargos destaca que a mobilização deverá levar em conta as particularidades regionais, de modo a ter o menor impacto possível na as-sistência da população, que já sofre com a precariedade do atendimento no SUS. “Nunca na história a classe médica nacional esteve tão unida e atuando de maneira tão organizada ideologicamente e com cronograma definido. O sucesso da mobilização no dia 25 de outubro é fundamental para dar visibilidade à precariedade da situação dos médicos do SUS e demonstrar para a sociedade o com-promisso da classe médica com a construção de um sistema público de qualidade e acessível a todos”.

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Dia do Médico2011

Dia do Médico2011

Parceiros: Apoio:

ades id Mt én dE ics aa sd dr eoi r Se a

p nu taS Co ahl tae rs in no aC

SIMESCSINDICATO DOS MÉDICOS DOESTADO DE SANTA CATARINA

COSEMESC

tagium10BandaConvites e Reservas

|48| [email protected]

Local:

Rod. SC 401, 3854Saco Grande

Jantar e Baile21 de outubro de 2011

20 horas

Jantar e Baile21 de outubro de 2011

20 horas

Solenidade de posse Diretoria 2011/2014Solenidade de posse Diretoria 2011/2014

Desconto especial para associados e seus convidados.

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Dia do Médico2011

Dia do Médico2011

Parceiros: Apoio:

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SIMESCSINDICATO DOS MÉDICOS DOESTADO DE SANTA CATARINA

COSEMESC

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Rod. SC 401, 3854Saco Grande

Jantar e Baile21 de outubro de 2011

20 horas

Jantar e Baile21 de outubro de 2011

20 horas

Solenidade de posse Diretoria 2011/2014Solenidade de posse Diretoria 2011/2014

Desconto especial para associados e seus convidados.

A AMB comprovou, por meio de anúncios e peças publicitárias, que há eventos divulgados com pro-messa de créditos visando à obten-ção do Certificado de Atualização Profissional (CAP), que não foram inscritos na Comissão Nacional de Acreditação, conforme determina a resolução nº 1772/2005 do Conselho Federal de Medicina. Devido ao poten-cial de dano que esse fato pode trazer aos colegas médicos, enfatizamos a importância de confirmar, por meio de pesquisa no site da AMB, a efetiva inscrição do evento do seu interesse e o número de pontos correspondentes.

A AMB já solicitou ao seu Departamento Jurídico as devidas pro-vidências a esse respeito. Outras dúvi-das ou informações podem ser obtidas diretamente com a Comissão Nacional de Acreditação (CNA), e-mail [email protected].

São Paulo, 14 de setembro de 2011Comissão Nacional de Acreditação

DEFESA PROFISSIONALMinistro da Saúde e parlamentares recebem

reivindicações dos médicosDando sequência ao movimento

nacional que, em 21 de setembro suspendeu por 24 horas o atendi-mento aos planos de saúde visan-do chamar a atenção da socieda-de para a relação entre médicos e empresas operadoras de saúde, lideranças médicas nacionais reu-niram-se, no dia 28 de setembro, com parlamentares na Câmara dos Deputados. Representantes da AMB, CFM e FENAM tiveram

oportunidade de apresentar a de-putados e senadores detalhes que levaram à realização do movimen-to nacional.

Em seguida, as lideranças da categoria foram recebidas em au-diência pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Na oportunida-de, a exemplo do que fizeram na Câmara junto aos parlamentares, os médicos entregaram ao ministro o documento “Carta à Nação”, no

qual expõem a preocupação com as práticas dos planos e seguros de saúde, que insistem em desres-peitar os profissionais e em gerar insatisfação e insegurança dos pacientes com a assistência pro-metida. As entidades médicas pe-diram a Padilha que interceda jun-to à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para que atue como intermediadora na relação entre operadoras e profissionais.

Defesa da Emenda Constitucional 29Após três anos de tramitação, o

Plenário da Câmara finalizou, no dia 21 de setembro, a votação do Projeto de Lei Complementar 306/08, que regulamenta quais despesas podem ser consideradas de saúde para esta-dos, municípios e União atingirem o percentual definido pela Emenda 29. Como a matéria sofreu mudanças, ela voltará para o Senado. Entre as ações permitidas estão a vigilância em saúde (inclusive epidemiológica e sanitária); a capacitação do pessoal

do Sistema Único de Saúde (SUS); a produção, compra e distribuição de medicamentos, sangue e derivados; a gestão do sistema público de saúde; as obras na rede física do SUS e a remuneração de pessoal em exercício na área.

O projeto mantém a regra atual-mente seguida pela União para des-tinar recursos à área de saúde. Em vez dos 10% da receita corrente bru-ta definidos pelo Senado, o governo federal aplicará o valor empenhado

no ano anterior acrescido da varia-ção nominal do Produto Interno Bruto (PIB) ocorrida entre os dois anos anteriores ao que se referir a lei orçamentária. Assim, para 2012, por exemplo, teria de aplicar o empenha-do em 2011 mais a variação do PIB de 2010 para 2011. Se houver revisão posterior para cima no cálculo do PIB, créditos adicionais deverão ser abertos para ajustar o total. No caso de revisão para baixo, o valor míni-mo nominal não poderá ser reduzido.

Projetos de lei analisados pela Comissão de Assuntos Políticos

A Comissão de Assuntos Políticos (CAP), formada pela AMB, CFM e FENAM, informa que está analisan-do 42 projetos de lei da Câmara e do Senado. Destes, três serão acom-panhados mais de perto por meio da Agenda Parlamentar da Saúde Responsável:

PL 1749/11Prevê a criação da empresa pública

denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. (EBSERH). O parecer emitido pela CAP é que a proposta precariza o vínculo dos tra-balhadores ao adotar o regime cele-tista como forma de contratação.

PLS 380/11O projeto altera a lei que criou

a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para estabelecer que dentre as competências da agên-cia passe a figurar “definir índices de reajuste dos honorários médicos,

procedimentos e eventos em saúde oferecidos pelas operadoras de pla-nos de saúde”. As entidades médicas consideram que a proposta homolo-ga e faz cumprir o reajuste dos hono-rários médicos.

PLS 366/11Altera a Lei nº 8.080, que dispõe

sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências, para tornar explícito que a gratuidade é um princípio do Sistema Único de Saúde (SUS) e para vedar a cobrança, por parte das uni-dades da rede própria do SUS, pela execução de ações de saúde. As en-tidades médicas se posicionam favo-ravelmente, já que é dever do Estado a oferta de serviços de saúde e que o acesso universal e igualitário do SUS deve ser mantido e gratuito.

COMUNICADO AMB

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1º Fórum de Integração Medicina e Justiça ACM promove debate histórico em defesa da saúde catarinense

Florianópolis foi sede de um debate histórico nos dias 22 e 23 de setembro: o 1º Fórum

de Integração Medicina e Justiça, re-alizado no Centro de Eventos ACM, numa promoção da Associação Catarinense de Medicina e o apoio da Unimed Grande Florianópolis. O evento reuniu mais de 200 pro-fissionais das duas áreas, com dis-cussões que trataram dos riscos da judicialização da saúde, o controle jurisdicional da política pública, o direito e o sistema de saúde suple-mentar, o diagnóstico dos processos judiciais na saúde e o respeito aos contratos, entre outros temas de extrema importância para a defesa da assistência médico-hospitalar da população. Entre os destacados palestrantes estiveram Massami Uyeda, Ministro do Supremo Tribunal de Justiça; Raquel Melo Urbano de Carvalho, Procuradora

do Estado de Minas Gerais; Jaime Vicari, Desembargador do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, e o Secretário de Estado da Saúde, Dalmo Claro de Oliveira.

Durante a programação, a pre-sidente da ACM, Márcia Regina Ghellar apresentou a CATEME – Câmara Técnica de Medicamentos, criada para auxiliar na definição de diretrizes científicas para as inúme-ras decisões judiciais que concedem medicamentos especiais a pacientes. A Câmara foi idealizada em 2008, após a constatação da crescente de-manda judicial por medicamentos que chegava ao Ministério Público de Santa Catarina, muitos destes inclu-sive sem a sua eficácia comprovada ou registrada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com aplicação desnecessária ou in-devida em alguns dos casos julgados.

Com os resultados do 1º Fórum

de Integração Medicina e Justiça foi redigida uma CARTA DE INTENÇÕES, apresentando al-gumas das propostas defendidas pelos palestrantes e debates re-alizados. O documento será en-viado aos médicos de todo estado e aos profissionais da Justiça, às regionais das Entidades Médicas em Santa Catarina, Sociedades de Especialidades Médicas, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil – Regional Santa Catarina, Associação dos Magistrados e de-mais instituições envolvidas nos assuntos pautados pelo evento. De acordo com o Presidente do Fórum, Ademar José Oliveira Paes Junior, devem ser programadas novas edi-ções da programação, ampliando a integração entre os profissionais dos setores, incrementando as dis-cussões e aproximando as institui-ções das duas áreas de atuação.

Mesa de abertura do evento teve a presença das principais lideranças médicas e autoridades Os debates tiveram ampla participação, com profissionais de diversos estados brasileiros

Riscos da Judicialização

As solicitações, via judiciário, de medicamentos e procedimentos especiais (exames e cirurgias), feitas pe-los Ministérios Públicos Estadual e Federal, aumentam a cada ano, assim como o valor gasto para cobrir tais demandas. Em 2011, a Secretaria de Estado da Saúde já teve um gasto superior a R$ 93 milhões nessas ações. Só o Ministério Público Federal recebe diariamente pelo menos um pedido de paciente que precisa de medica-mento ou reclama da demora para conseguir uma consulta com um especialista. O quadro vivido preocupa a todos os envolvidos na questão: os gestores da saúde, que pagam a conta; os planos de saúde, que veem seus contratos desrespeitados; o Poder Judiciário, onde os processos se acumulam; e os cidadãos, que dependem do atendimento.

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1º Fórum de Integração Medicina e Justiça

Painel sobre o Direito e o Sistema de Saúde – Ademar José Oliveira Paes Jr, Presidente do Fórum; Massami Uyeda, Ministro do Supremo Tribunal de Justiça;

Rodrigo Slovinski Ferrari, Assessor Jurídico da Unimed Grande Florianópolis; Paulo Teixeira Morinigo, Assessor Jurídico da Unimed de Santa Catarina

CARTA DE INTENÇÕES

Realizado nos dias 22 e 23 de se-tembro de 2011, no Centro de Eventos ACM, em Florianópolis,

o 1º Fórum de Integração Medicina e Justiça foi um marco na aproximação indispensável entre os profissionais das duas áreas e debateu temas da máxima importância para as práticas médica e jurídica em Santa Catarina. Diante dos assuntos discutidos pelas mesas-redon-das e conferências foram apresentadas propostas para o relacionamento entre os agentes da Medicina e da Justiça, na defesa da saúde dos catarinenses, divulgadas na presente CARTA DE INTENÇÕES. • AACM–AssociaçãoCatarinense

de Medicina, a mais antiga enti-dade médica de Santa Catarina, com 74 anos de atividade e um histórico de independência, re-presentatividade e defesa da saú-de dos catarinenses, passa a ser o fórum para os debates que en-volvem o relacionamento entre a Medicina e a Justiça, com espaço crescente para o intercâmbio de atuação das duas áreas.

• A realização do 1º Fórum deIntegração Medicina e Justiça demonstra inequivocamente a disposição dos médicos de Santa Catarina em estudar e compreen-der a realidade e as dificuldades do judiciário no que se refere às ações que envolvem a assistência médico-hospitalar no estado, seja na área pública ou complementar.

• A judicialização indiscriminadada saúde preocupa a todos os envolvidos na questão: os gesto-res da saúde, que dependem de recursos para o cumprimento de ações; os médicos, na defesa da saúde de seus pacientes; o poder judiciário, onde os processos se acumulam; e os cidadãos, que dependem do atendimento, mas que muitas vezes buscam medi-camentos desnecessários ou inefi-cazes, que sequer têm sua resolu-tividade comprovada pelos órgãos que regulamentam o setor.

• Além dos profissionais daMedicina e da Justiça, os debates devem passar a integrar também as instituições que representam os setores, as entidades médi-cas em todas as suas esferas,

b) a realização de novos fóruns para a ampliação e seguimento dos debates, assim como o acompa-nhamento da evolução dos temas discutidos.

c) a quebra de resistências entre os profissionais da Medicina e da Justiça, na busca de so-luções integradas e comparti-lhadas, pelo bem da saúde da população.

Florianópolis, 23 de Setembro de 2011.

ACM - Associação Catarinense de Medicina

Promotora do 1º Fórum de Integração Medicina e Justiça

a OAB-SC, a Associação dos Mag i s t rado s e o Ministério Público.

• Éindispensável:a) a implantação

da CATEME – Câmara Técnica de Medicamentos, já criada pela ACM e aguar-dando acertos operacionais que permitam a sua atuação;

Painel sobre Sistema Judiciário e Política Pública de Saúde – Raquel de Carvalho, Procuradora de Minas Gerais; Márcia Ghellar, Presidente da ACM; Enaldo de Lima, Presidente da

Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica; Ademar José Oliveira Paes Jr, Presidente do Fórum; Luiz Felipe Schuch, da Coordenadoria de Magistrados do Tribunal de Justiça de SC

Painel sobre o Custo da Saúde Suplementar e Processos Judiciários – Selso de Oliveira, Juiz da Vara da Fazenda Pública; Ademar José Oliveira Paes Jr, Presidente do Fórum; Aguinel

José Bastian Jr, Diretor de Patrimônio da ACM; Valdmário Rodrigues Jr, Diretor de Integração Cooperativista da Unimed do Brasil; Marlo Russo, Assessor Jurídico da Unimed Franca

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É NO DIMAS

O Dimas foi eleito o melhor distribuidorFord do Brasil por quem mais entende do assunto: nossos clientes.

Para a execução dos projetos que compõem o programa ACM TÊNIS, estão sendo captados recursos junto a Pessoas Jurídicas e Físicas. Assim, a ACM convida seus associados a participarem da iniciativa, lembran-do que através da Lei de Incentivo ao Esporte, os patrocinadores não de-sembolsam recursos, mas os abatem do Imposto de Renda. Os projetos de Formação de Atletas para o Tênis e de Competições de Tênis têm o obje-tivo de atrair atletas para a formação nas quadras de tênis na sede social da ACM, preparando-os para partici-par de campeonatos.

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nar até 6% do Imposto de Renda devido, acumulado com outros incentivos em vigor (cultura, au-diovisual e fundo da criança e do adolescente), desde que utilizem o modo completo de declaração do imposto.

Patrocínio Pessoa JurídicaAs pessoas jurídicas, tributadas

pelo Imposto de Renda com base no LUCRO REAL, podem destinar até 1% do valor devido diretamen-te em benefício dos projetos des-portivos aprovados.

Lei 11.438/06 – Dispõe sobre in-centivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências.

Art. 1o – A partir do ano-calendá-rio de 2007 e até o ano-calendário de 2015, inclusive, poderão ser de-duzidos do imposto de renda devi-do, apurado na Declaração de Ajuste Anual pelas pessoas físicas ou em cada período de apuração, trimes-tral ou anual, pela pessoa jurídica tributada com base no lucro real, os valores despendidos a título de pa-trocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradespor-tivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte.

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CONGRESSO CATARINENSE DE MEDICINA

A Associação Catarinense de Medicina comemora com os médicos de todo o estado o su-

cesso alcançado pelo XVIII Congresso Catarinense de Medicina, nos dias 15 a 17 de setembro, no Centro de Eventos ACM, em Florianópolis, reu-nindo profissionais das mais diversas especialidades, na mais abrangente programação científica da categoria. O Congresso acontece a cada três anos, englobando temas das áreas de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Medicina da Família, atualizando co-nhecimentos e promovendo o inter-câmbio de informações de colegas de várias regiões catarinenses. Na edição de 2011, o tema central do evento foi “Medicina – A Arte de Curar”, valori-

zando a humanização da prática mé-dica, além do aprimoramento cientí-fico para a qualidade da assistência prestada aos pacientes.

Paralelamente ao Congresso acon-teceu ainda o Encontro Catarinense de Cirurgiões, promovido pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões, pe-los Departamentos de Cirurgia da ACM e da UFSC, além do Encontro Catarinense de Ligas Acadêmicas. Também foram realizados dois cur-sos pré-Congresso: Tópicos em Urgências e Emergências Pediátricas e Neonatais (primeiro atendimento) e Capacitação em ACLS (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia). Por fim, ocorreu ainda o curso de “Como utilizar a medicina baseada em evidências na prática clínica”,

ministrado pela médica Nathalia Carvalho Andrada, de São Paulo. Integrando a defesa profissional na programação, mesas redondas es-peciais abordaram assuntos de inte-resse de toda a categoria, como “Os dilemas da responsabilidade do mé-dico” e “Tecnologia e informação em medicina”.

O grande esforço da Comissão Organizadora, além da escolha dos temas científicos, foi em pro-mover a abordagem de temas de interesse das diversas especiali-dades que congregam a sociedade médica, incentivando uma maior participação, propiciando momen-tos de um encontro para o cresci-mento e o compartilhamento de experiências.

ACM comemora sucesso da sua mais importante promoção científica

Mesa de abertura reuniu autoridades e dirigentes das entidades médicas catarinenses Dra. Márcia Regina Ghellar, presidente da ACM e do Congresso Catarinense de Medicina

Dr. Jorge Hamilton Soares Garcia, diretor da ACM e presidente da Comissão Científica do evento Dr. Murillo Capella, palestrante da noite de abertura, com o tema “Medicina e a arte de curar”

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CONGRESSO CATARINENSE DE MEDICINA

Painéis de debates abor-daram temas científicos e de defesa profissional,

tratando de casos clínicos até a respon-sabilidade do médico

Profissionais da clínica médica, ginecologia e obstetrícia, pediatria, cirurgia e medicina da

família assistiram e ministraram palestras

Paralelamente ao Congresso aconteceu o Encontro Catarinense

de Cirurgiões, dos Departamentos de Cirurgia da ACM e da UFSC

Aulas práticas dos cursos tiveram atenção

especial dos congres-sistas, assim como os

trabalhos de temas livres apresentados

durante a programação

Médicos reunidos para atualizar e compartilhar conhecimento

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XIV Encontro Catarinense de Endocrinologia e Metabologia

Data: 19.11.2011Local: Hotel Intercity - Florianópolis/SC Informações: Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Regional Santa CatarinaSite: http://www.sbemsc.org.br E-mail: [email protected] Telefone: (48) 3231-0336Fax: (48) 3231-0335O XIV Encontro Catarinense de Endocrinologia e Metabologia terá como tema central a Osteoporose. O evento será pontuado pela CNA - Comissão Nacional de Acreditação da AMB e tem seu progra-ma científico divulgado no site oficial

II Congresso Brasileiro de Cuidados Paliativos

Data: 03 a 05.11.2011Local: CIEE – Centro de Integração Empresa-Escola – São Paulo

Agenda CientíficaInformações: Lúmina Eventos - Solange Cabral - (11) 3951-2813Objetivos: Divulgar, valorizar e fortalecer o trabalho brasileiro de Cuidados Paliativos. Temas de destaque: - Manejo de Conflitos interpessoais e profissionais - Aspectos éticos do compartilhamento de informações - A ortotanásia no Brasil- Comunicação e Suporte para

tomada de decisões - Respeito a diretivas antecipadas de vida. - Desafios e Oportunidades dos Cuidados

Paliativos num país em desenvolvimento- A ética do sentido da vida - O Luto do paciente – aspectos

de quem se despede da vida- O luto da equipe – aspectos práticos de avaliação e manejo- Cuidados Paliativos e as Organizações

Não Governamentais - O que há de novo em medicina paliativa - Dor e fadiga

I Simpósio Internacional de Oncogeriatria

Data: 18 e 19.11.2011Local: Hospital Israelita Albert Einstein Anfiteatro Kleinberger – HIAE – São PauloInformações: Laudiceia Almeida - [email protected] (11) 2151 2526Público alvo: Geriatras, Oncologistas, Radioterapeutas, profissionais de saúdeConvidados Internacionais: Matti Aapro, Lodovico Balducci e Martine ExtermanTemas de Destaque: - Epidemiologia do envelhecimento e do câncer- Biologia do envelhecimento e do câncer- Peculiaridades da radioterapia no idoso- Revisão de avaliação de comorbidades- Terapias alvo em população geriátrica com câncer- Discussão sobre estudos em pacientes geriátricos- Diretrizes internacionais em oncogeriatria- Propostas de padronização do rastreamento no paciente geriátrico

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Dia 27 Reunião da comissão Pró-SUS em

Brasília, para definição do movimen-to nacional do dia 25 de outubro

OUTUBRO/2011Dia 4Reunião da Comissão de Honorários

Médicos e do COSEMESCDia 5-Reunião do COSEMESC, na sede

da ACM-Reunião de trabalho da Diretoria

da ACM com a Diretoria eleita para a gestão 2011/2014

Dia 18 Inauguração das Novas quadras de

esportes da ACMDia 21Posse da Diretoria da ACM e Baile

do Dia do MédicoDia 22 Posse da diretoria da AMB e

Assembleia Ordinária de Delegados da AMB

Dia 25 Mobilização Pró-SUS, com parali-

sação do atendimento por 1 hora na rede do Sistema Único de Saúde

Agenda da Diretoria ACMO Jornal ACM divulga aos médicos catarinenses a AGENDA DA DIRETORIA, com o intuito de permi-

tir uma total transparência das ações da gestão da entidade associativa. O objetivo desta seção do infor-mativo da ACM é ainda o de manter o médico de Santa Catarina permanentemente informado sobre as principais ações desenvolvidas em sua defesa e que muito necessitam de sua participação e opinião.

AGOSTO/2011 Dia 1º Entrega da Chapa para as Eleições

da ACM – gestão 2011/2014 na sede da AMB (Associação Médica Brasileira)

Dia 4Reunião com representantes

da Sociedade e Departamento de Perícias Médicas

Dia 10 Reunião do COSEMESC (Conselho

Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina), na sede do CREMESC (Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina)

Dia 16 Reunião da Comissão Estadual

de Honorários Médicos com re-presentantes das Sociedades de Especialidades, sobre suspensão do atendimento aos planos de saúde, em 21 de setembro

Dia 25Eleição da nova Diretoria da ACM,

seus Vice-Distritais, Delegados e di-rigentes das Regionais, Delegados Estaduais e nova Diretoria da AMB

SETEMBRO/2011 Dia 6 Reunião da Comissão de Honorários

Médicos e do COSEMESCDia 8 Reunião do COSEMESC, na sede

do SIMESC (Sindicato dos Médicos de Santa Catarina)

Dia 14 Reunião da Comissão de Honorários

Médicos e do COSEMESCDias 15, 16 e 17 XVIII Congresso Catarinense de

MedicinaDia 21 Coordenação da suspensão do

atendimento aos planos de saúde que não firmaram acordo com o COSEMESC

Dias 22 e 23 1º Fórum Integração Medicina e

JustiçaDia 23 Teleconferência entre o coorde-

nador da Comissão de Honorários Médicos, Dr. Eduardo Usuy, e presi-dente nacional do GEAP

Todas as quintas-feiras, das 14 às 18 horas, o Departamento Jurídico da ACM atende gratuitamente ao asso-ciado, no esclarecimento de dúvidas relacionadas a questões jurídicas na prática da medicina. O atendimento acontece nas dependências do Centro Administrativo da entidade, em Florianópolis, bastando ao associado agendar o horário, através do fone (48) 3231-0342, com Elizabeth. O serviço vale apenas para o associado adimplente e refere-se a assuntos de relevância médica/profissional.

A Assessoria Jurídica é prestada pelo escritório GOSS & OLIVEIRA Advogados Associados, contratado da ACM, que desde 2009 vem auxiliando aos médicos associados na prestação de serviços jurídicos, registrando expressiva procura em pouco mais de dois anos de funcionamento da parceria.

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1º Fórum de Integração Medicina e Justiça, nos dias 22 e 23 de setembro XVIII Congresso Catarinense de Medicina, nos dias 15 a 17 de setembro

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