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Page 1: Edição 103 Jornal de Bairros

Nº 103 • SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2012

Ponte deverá ser construída com

recursos do PAC 2

A Rua Maximino Beber,

continua sem a ponte que

caiu há mais de 40 dias

A Rua Maximino Beber onde estão localizados o posto de saúde e uma creche, no bairro Santo An-tonio, está a mais de 40 dias sem a ponte que foi carregada pela chuva. Os moradores reclamam da demora em solucionar o problema.

Morador no bairro desde 1996, Valdemar Prestes, conta que ligou para a Defesa Civil e para o servi-ço de ouvidoria da Prefeitura em busca de solução. “No primeiro momento colocaram uma madeira sem segurança para que as pessoas pudessem atravessar” diz o mora-dor. Valdemar lembra que após os contatos com a prefeitura é que foi providenciado um novo acesso para travessia.

Rua interrompida por falta de ponte

Edivaldo Marinho, tecelão, 23, mora na casa ao lado do ribeirão. Segundo ele, enquanto não for construída a ponte na rua a loco-moção fica comprometida. “Para ir ao ponto de ônibus ou ao super-mercado fica difícil” conclui. A rua está interditada no local.

Conforme o diretor de obras e serviços públicos, Alcides Donat, a ponte não foi recuperada por que a rua vai receber pavimentação asfál-tica e a construção da nova ponte. “São recursos do PAC 2 que virão para realizar as obras em várias ruas do bairro”, afirma o Alcides. Segundo ele, não há previsão de data para o inicio das obras.

Santo AntonioFOTOS BANCO DE IMAGENS/JB

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2 SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2012

Antigo comércio serve

para acumulo de lixo

Ruinas ao final da rua Rinaldo Bogo, em terreno particu-lar, servem para acumulo de lixo, proliferação de insetos e ratos que atormentam a vizinhança. De acordo com a mo-radora, Beatriz Mosak, 53, dona de casa, alguns moradores já comunicaram a prefeitura, mas a resposta é sempre a mesma: a limpeza é de responsabilidade do proprietário.

O local, onde havia uma empresa de comércio de rodas, está literalmente abandonado. Lixos, calotas de rodas, cadeiras e outros materiais estão por toda a parte do terreno. Das construções que havia só restaram as paredes em pé. Os moradores ao lado das ruinas clamam por limpeza na área. “Caso a prefeitura não possa fazer a limpeza, ela deve cobrar para que o proprietário limpe o local”, reclama dona Beatriz.

Local está sujo e abandonado

Obra é reivindicação antiga dos moradores

Na casa de Edegar Zabel, 32, não foi desta fez que o problema foi resolvido. A casa dele fica entre as duas áreas que receberam a tu-bulação. “Segundo informações vai ser tudo fechado” afirma o morador.

A residência onde mora não sofre com alagamentos. “O problema é a questão da higiene e saúde” afirma. Zabel diz que com a conclusão das obras virão uma melhor qualidade de vida e a valorização dos imóveis.

O diretor de obras e serviços pú-blicos, Alcides Donat, confirma que em toda a extensão necessária serão colocadas as galerias. De acordo com Donat, as peças utilizadas na obra vieram através da Defesa Civil devido às enxurradas. O diretor sa-lientou que não há previsão de data para que sejam adquiridas as demais galerias.

Adalberto: “so-fremos muito

com as chuvas”

Parte da rua recebe

tubulação para amenizar

problemas com as chuvas

A secretaria de obras colocou 43 gale-rias na Rua Olimpio Junkes, Ilha da Figuei-ra. A obra é uma solicitação antiga dos moradores. “Faz mais de oito anos que estamos solicitando as galerias” afirma o morador Adalberto Treis. A quantia de galerias disponível no local é insuficiente para atender a extensão da rua.

O morador Adalberto Treis, 40, operador de máquinas, diz que passou alguns momentos difíceis por causa dos alagamentos. “Agora está melhorando”, comenta Treis. Ele acredita que a parte que foi feita deve acabar com os ala-gamentos. Contudo, lembra que para resolver todo problema é necessária a instalação de mais galerias.

Ilha da Figueira

Edegar: “a obra vai ficar

pela metade”

FOTOS BANCO DE IMAGENS/JB

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3SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2012

O vereador Mateus Safanelli organizou no dia 09 de fevereiro uma reunião às 17 horas, nas dependências da Câmara Municipal, visando esclarecer a proposta de im-plantação de uma Casa para Tratamento de Dependentes Químicos (Comunidade terapêutica Campo de Luz), no Bairro Caixa D’Água, que vem gerando manifestações con-trárias (até com abaixo-assinado) por parte dos moradores.

Uma das idealizadoras do projeto, Janice Hafer-mann Breithaupt, participou da reunião e prestou esclarecimentos. Informou que o local vai abrigar 16 internos com taxa subsidiada de R$ 500,00 mensais. “O custo gira em torno de R$ 1.500”, salienta.

Rua Macionilo dos Santos receberá pavimentação - Foi assinada na manhã de hoje (10) a autorização para o início do processo licitatório de pavimentação da Rua Marcionilo dos Santos, localizada no bairro Corticeira. A rua conta com 899 metros e receberá pavimentação com asfalto drenagem pluvial e sinalização viária em toda a sua extensão. Há aproximadamente um ano a Secretaria de Infrestrutura instalou no local mais de 900 tubos de 80 centímetros, doados pela empresa Dibrape Ltda. que tem sede na rua. Foram construídas também quatro caixas de limpeza, preparando a via para receber a pavimentação.O valor estimado da obra é de R$ 900.053,54, provenientes de um finan-ciamento com a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc).

Sete ruas da Vila Eccel serão pavimentadas - Foi assinada no final da tarde de ontem (08) a autorização para o início da licitação que escolherá a empresa responsável pela pavimentação de mais sete ruas do município, todas localizadas na Vila Eccel. É mais 1,5 km de asfalto, somando extensão das ruas João Damásio Machado, Ângelo Eccel, Annuntiata Eccel, Dario Pianezer, Silvio Schorck, Sybilla Friedeman Lemke e Armando Stringari.Além da pavimentação asfáltica, serão feitas obras de drenagem com a instala-ção de mais de 800 tubos. A estimativa é que o investimento total seja de R$ 1.563.777,35, provenientes de um financiamento com a Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina (Badesc).

Instalação de comunidade terapêutica no Caixa D’Água

A principal reclamação dos mora-dores é quanto à segurança, já que o local escolhido é um antigo pesque pague, com livre acesso, mas Janice descartou a possibilidade de construir cerca no local. “Uma comunidade tera-pêutica não pode ser cercada porque as pessoas vão para lá voluntariamen-te buscar tratamento e podem deixar

o tratamento se assim quiserem. É diferente de uma Clinica que tem que ser murada porque as pessoas são levadas pra lá na marra e dopadas”.

Ao final da reunião, o presidente da associação de moradores do bairro Serenata, Ezequiel, o Zico, afirmou que será questionada na justiça a legalida-de dessa comunidade terapêutica.

Em debate Guaramirim

Janice: comunidade terapêutica é diferente

de clínica

Moradores par-ticipam da reu-

nião na Câmara de Vereadores

FOTOS BANCO DE IMAGENS/JB

Fiqu

e sa

bend

o

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4 SEXTA-FEIRA, 17 DE FEVEREIRO DE 2012

A Rua Domingos Rosa, principal via de acesso ao morro da Boa Vista, vai receber a obra de pavimentação de concreto em 1060 metros e vai custar R$ 684.795,54 aos cofres públicos. Conforme Volnei João Buzzi, diretor de planejamento urbano, a obra é uma reivindicação antiga da comunidade local. O morro da Boa Vista é um dos principais pontos turísticos da região.

Conforme a secretaria de plane-

jamento, a parte burocrática que vai liberar as obras deve estar resolvida até o final do mês de fevereiro. O período para a conclusão da pavi-mentação da via é de três meses. Buzzi destaca que o material esco-lhido para a pavimentação é devido características do terreno, íngreme e com inclinação acentuada. A ordem de serviços para a pavimentação foi assinada nesta quinta-feira, 16.

Acesso ao morro da Boa Vista será pavimentadoObra tem previsão de ser construída até o

inicio de julho, afirma diretor de planejamento

Obras estavam previstas para iniciar em dezembro passado

Diagramação:Jeferson Klahold

[email protected]

Tiragem: 5.000 exemplares

Circulação: Jaraguá do Sul e Guaramirim

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BANCO DE IMAGENS/JB


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