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JOGOS E BRINCADEIRAS

Mariella Cristiane Castelucci do Prado

Mônica Aparecida de Almeida Cação

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Ao falar sobre jogos e brincadeiras sabemos que ambos encantam crianças e adultos, pois em muitas situações o caráter lúdico se faz presente nessas duas ações.

Os jogos e as brincadeiras podem, sem perder a ludicidade, ser utilizados como recursos importantes no processo de ensino aprendizagem como, por exemplo, na construção de conceitos numéricos e matemáticos, raciocinar ao buscar melhores estraté-gias para resolver situações (numa situação de jogo) ao calcular distâncias e espaços, entre outros.

As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo, do qual os conhecimentos matemáticos são parte integrante. As crianças participam de uma série de situações envolvendo números, relações entre quanti-dades, noções sobre espaço (BRASIL/MEC, 1998, p. 207).

Rodeadas por este universo de informações, as crianças buscam seus próprios recursos juntamente aos seus conhecimentos prévios para resolver situa-ções de seu dia a dia ainda que de forma não conven-cional.

Sob essa perspectiva. “a instituição de Educação Infantil pode ajudar as crianças a organizarem melhor suas informações e estratégias, bem como propor-cionar condições para a aquisição de novos conheci-mentos matemáticos” (BRASIL/MEC, 1998, p. 207).

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A educadora Kátia Smole (2000), em parceria com outras educadoras, cita alguns fatores importantes na importância do trabalho com brincadeiras na educa-ção infantil (como estratégias para o trabalho com matemática).

O reconhecimento de que atividades corporais podem se constituir numa forma, numa rota para as crianças aprenderem noções e conceitos matemáticos e que as aulas de matemática devem servir para que alunos da educação infantil ampliem suas competências pessoais, entre elas as corporais e espaciais (SMOLE, 2000, p. 15).

E, ainda, de acordo com o Referencial Curricular

para a Educação Infantil, volume 1:

Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhes são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou às aprendi-zagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta (BRASIL/MEC, 1998, p. 28).

No trabalho com jogos e brincadeiras é muito

importante que o educador tenha sensibilidade ao avaliar situações nas quais sejam utilizados como aliados pedagógicos, para não torná-los apenas ins-trumentos de ensino, deixando de lado o prazer envolvido em tais ações.

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No Colégio Uirapuru, na Pré-Escola, mais precisa-mente com crianças em idade entre 5 e 6 anos, a proposta com jogos e brincadeiras é desenvolvida ao longo do ano. Jogos e brincadeiras são cuidadosa-mente selecionados, visando à aquisição de alguns conceitos matemáticos.

Previamente planejadas e organizadas as situa-ções referentes a jogos e brincadeiras são propostas em classe de maneira que as crianças divirtam-se e as professoras possam ao observar avaliar se as inten-ções foram válidas ou não, é importante ter claro que muitos serão os momentos em que novas estratégias deverão que ser tomadas.

Na fase denominada Pré (Infantil 5) em nosso Colégio, que atende crianças entre 5 e 6 anos, temos por prática trabalhar nas aulas de Matemática com jogos e brincadeiras.

Essa intenção surgiu após muitos encontros em nosso grupo de estudos, onde pudemos perceber a importância de se trabalhar alguns conceitos mate-máticos – reconhecimento de números, contagem oral, reconhecimento e contagem utilizando dado, adição, subtração, entre outros – desde a Pré-Escola.

Mas como inserir esses conceitos na Pré-Escola e com crianças muitas vezes não leitoras e tão peque-nas, onde o brincar é o carro chefe para toda ação?

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Nesse sentido é que o jogo e a brincadeira, tão inerentes à realidade das crianças, podem ser aliados ao desenvolvimento, porém os mesmos não devem ser utilizados apenas na transmissão de conceito, pois deixaria de ter seu caráter lúdico.

Ao propormos o trabalho com jogos e brincadei-ras, seguimos etapas previstas para quatro semanas, ou seja, um mês.

Dentre diferentes jogos que trabalhamos existe um interessante e que vale a pena ser destacado, que recebeu o nome de “Jogo dos Pratinhos”.

Nesse jogo alguns conceitos matemáticos estão inseridos de maneira que as crianças possam desen-volver noções sobre quantidade, reconhecimento da quantidade no dado, contagem de objetos, visualiza-ção, noção de adição, subtração, estimativa.

Os materiais necessários são pratinhos de pape-lão, dado e tampinhas de garrafa PET. Lembrando que o material pode ser substituído (materiais reci-cláveis) por tampas de caixa de sapato, folhas de papel, é só usar a criatividade e trabalhar com os recursos disponíveis. Deve-se ter o cuidado de dividir a classe em grupos de aproximadamente quatro a cinco jogadores, pois se as rodadas forem longas a atenção e a paciência das crianças podem se disper-sar. A professora pode permitir que escolham entre

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eles quem começará a jogar o dado e interferir, caso ache necessário, se surgir alguma situação de con-flito.

O jogo ocorre da seguinte maneira: Divide-se a classe em grupos de quatro a cinco jogadores e pedem que façam rodas. Cada jogador recebe um pratinho. Em cada grupo no centro da roda é colo-cado um prato (comunitário) com trinta tampinhas (o número de tampinhas pode variar de acordo com o que o professor achar necessário) e um dado.

Cada jogador, na sua vez, joga o dado e deverá contar e retirar do prato central, a quantidade de

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tampinha correspondente ao número que saiu no dado. Todos os jogadores fazem o mesmo. O jogo termina quando todas as tampinhas que estavam no prato central acabarem. Em seguida, cada jogador conta quantas tapinhas tem em seu pratinho. Ganha o jogo quem tiver mais tampinhas.

A variação desse jogo pode ser com o processo de subtrair as tampinhas. Cada jogador ganha o mesmo número de tampinhas em seu pratinho (exemplo 20) e o prato no centro da roda fica vazio, a cada jogada o número que sair no dado, coloca-se a quantidade correspondente no prato do meio da roda. Ganha o jogo quem terminar sem nenhuma tampinha em seu pratinho ou com o menor número.

Caso a professora queira, pode incluir uma tabela de pontos para anotar os pontos a cada rodada semanal e, depois, comparar e somar quem fez mais pontos durante as rodadas.

Também, enquanto, o jogo ocorre é interessante a professora observar as crianças contando, fazendo relações de quantidade, estimativa (“ele tem mais” ou “acho que ela vai ganhar” ou ainda, “se ele tirar três ou quatro acaba o jogo”) e a partir dessas obser-vações colher informações através das falas das crianças, para sua avaliação, se o jogo atingiu o que se esperava, onde percebeu mais dificuldade, que

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conceito ficou claro, o que precisa replanejar e, tam-bém, para mais tarde lançar em roda tais comentá-rios e debater. É interessante que se tire fotos dos momentos e das etapas.

ETAPAS PREVISTAS PARA AS QUATRO SEMANAS

1ª etapa: Apresenta-se o jogo para as crianças e sugere-se que joguem. Após a jogada é interessante que se organize uma roda de conversa, na qual as crianças possam debater o que acharam de jogar (nesse momento a professora pode colher os depoi-mentos para seu registro e avaliação).

2ª etapa: Joga-se novamente, após jogarem pode ser proposto que realizem o registro do jogo (não direcionar o que devem fazer, deixar que desenhem), organizar uma roda e deixar livre para que as crianças

ESSE JOGO É LEGAL TEM

PRATINHOS, BANDEJA E

DADO!

VOU CONTAR AS MINHAS

TAMPINHAS 1,2,3,4...!

NO FINAL TEM QUE CONTAR AS

TAMPINHAS QUE ESTÃO NO PRATINHO!

CONSEGUI

PEGAR UM

MONTE DE

TAMPINHAS!

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socializarem seus desenhos e contarem o que produ-ziram (esse momento é muito importante, pois permite que as crianças observem e compartilhem das ideias umas das outras e, com isso, organizem e reorganizem seus conhecimentos).

3ª etapa: As crianças jogam novamente e, em seguida, é proposto em roda, a construção de um texto instrutivo para que outras pessoas possam, através das informações contidas nele, jogar. As crianças vão relatando regras, estratégias. O texto é escrito pela professora. Depois de escrito, o texto é relido para que avaliem ou modifiquem algo que jul-guem necessário.

JOGO DO PRATINHO (TEXTO COLETIVO) É UM JOGO LEGAL. PRECISA TER MUITAS TAMPINHAS, DADOS E PRATINHOS. DIVIDE AS PESSOAS EM GRUPOS COM ATÉ QUATRO

PARTICIPANTES. CADA GRUPO FAZ UMA RODA, TEM QUE TER UM DADO, UM

PRATO COM MUITAS TAMPINHAS NO MEIO DA RODA E UM PRATINHO PARA CADA PARTICIPANTE.

QUANDO COMEÇA O JOGO CADA PARTICIPANTE JOGA O DADO, PEGA O MESMO NÚMERO DE TAMPINHAS (DO PRATO DO MEIO) E COLOCA EM SEU PRATINHO.

QUANDO ACABAR AS TAMPINHAS DO PRATO DO MEIO, CADA PARTICIPANTE CONTA AS TAMPINHAS QUE ESTÃO EM SEU PRATO.

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4ª etapa: As crianças jogam e, novamente, fazem o registro, nesse caso a professora pode observar o primeiro e o segundo registro e notar que, na medida em que se apropriam das regras do jogo e de como se joga, seus desenhos ganham mais detalhes.

Outra proposta pode ser a brincadeira “Alerta”. Material: uma bola leve

Organização: jogadores espalhados pela quadra e um jogador com a posse da bola. Desenvolvimento: • O jogador que está com a bola gritará o nome

de uma criança e jogará a bola para o alto. • A bola poderá bater apenas uma vez no chão

antes que o jogador chamado consiga pegá-la. • Enquanto o jogador chamado corre para pegar

a bola, os outros devem sair correndo, inclusive o que o chamou.

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• Se conseguir pegar a bola antes que ela queime duas vezes no chão, a criança chamada deverá gritar “alerta”. Neste momento, todos os outros devem parar (como estátuas). Caso deixe a bola bater mais de duas vezes no chão, sai do jogo.

• O jogador que está com a bola deve dar três passos e atirar a bola na criança que estiver mais próxima. Se acertar, a criança sai, senão, quem sai é quem lançou a bola.

• A brincadeira recomeça com a criança que conseguiu acertar a bola ou, se esta não conse-guiu acertar, com outra criança escolhida pelo grupo.

• Ganha o jogo a criança que for a última a ficar com a posse da bola sem ser acertada por esta.

Variação: podemos realizar essa brincadeira

fazendo “Alerta” dos números. Nesta variação, as crianças terão que escolher cada uma o seu número e, ao chamar, o aluno que está com a posse da bola não mais gritará um nome, e sim um número.

Com essa proposta podemos ampliar o repertório de brincadeiras, desenvolver habilidades como: noção de espaço, tempo, direção, distância, força e agilidade, trabalhar com alguns conceitos matemáti-cos como: nomear e reconhecer os números, adquirir

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a imagem mental dos números e conhecer a grafia convencional dos números.

A BRINCADEIRA É PREVISTA EM QUATRO ETAPAS

1ª semana: Fazer uma roda e contar para as crian-ças sobre uma nova brincadeira que vai fazer parte da nossa rotina chamada “Alerta” e deixar as crianças comentarem sobre o que já sabem sobre essa brin-cadeira.

Lançar as questões... 1. O que é preciso para brincar de “Alerta”? 2. Como é que se brinca? Quem já brincou? 3. Qual seria o melhor lugar para brincar? 4. Como se deve organizar a brincadeira? 5. Tem vencedor nessa brincadeira? Na roda anotar todos os depoimentos sobre o que

já sabem sobre a brincadeira. Após apresentar a brincadeira, fazer a leitura do texto em que relata como se brinca de “Alerta”.

Material: uma bola leve

Organização: jogadores espalhados pela quadra e um jogador com a posse da bola.

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Desenvolvimento:

• O jogador que está com a bola gritará o nome de uma criança e jogará a bola para o alto.

• A bola poderá bater apenas uma vez no chão antes que o jogador chamado consiga pegá-la.

• Enquanto o jogador chamado corre para pegar a bola, os outros devem sair correndo, inclusive o que o chamou.

• Se conseguir pegar a bola antes que ela queime duas vezes no chão, a criança chamada deverá gritar alerta. Neste momento, todos os outros devem parar (como estátuas). Caso deixe a bola bater mais de duas vezes no chão, sai do jogo.

• O jogador que está com a bola deve dar três passos e atirar a bola na criança que estiver mais próxima. Se acertar, a criança sai, senão, quem sai é quem lançou a bola.

• A brincadeira recomeça com a criança que conseguiu acertar a bola ou, se esta não conse-guiu acertar, com outra criança escolhida pelo grupo.

• Ganha o jogo a criança que for a última a ficar com a posse da bola sem ser acertada por esta.

Variação: podemos realizar essa brincadeira

fazendo Alerta dos números. Nesta variação, as

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crianças terão que escolher cada uma o seu número e, ao chamar, o aluno que está com a posse da bola não mais gritará um nome, e sim um número.

Em seguida seguir até a quadra, relembrar as re-gras, fixar os números escolhidos nas camisetas e brincar.

O professor nesse momento pode observar como as crianças realizam a brincadeira, se conseguem jogar a bola para cima, pegar quando solicitado seu número, avaliar a distância, direcionar e medir a força ao arremessar no colega.

Com essas informações poderá intervir com algumas dicas nas próximas jogadas.

2ª semana: Em roda retomar as regras da

brincadeira para as crianças em classe. Após explicação, fixar os números levar as crianças até a área externa da escola e desenvolver a brincadeira.

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Após a brincadeira sugerir que as crianças relatem

em roda: 1. Como foi brincar? 2. Quais os números que faziam parte da

brincadeira? 3. Quais estratégias usaram para arremessar e

acertar o amigo? 4. Quem não foi chamado pelo jogador o que fez

para não ser acertado pela bola? A professora pode anotar os comentários dos

alunos, para usar posteriormente na elaboração de um texto explicativo sobre a brincadeira.

QUANDO O AMIGO JOGA A

BOLA E FALA UM NÚMERO,

TODOS TÊM QUE SAIR

CORRENDO E SÓ QUEM ESTÁ

COM O NÚMERO FALADO TEM

QUE PEGAR A BOLA E FALAR

“ALERTA”.

QUANDO FALA “ALERTA”

TEM QUE PARAR COMO

ESTÁTUA.

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3ª semana: Propor novamente a brincadeira e após pediremos um registro (desenho). Após lançar as questões:

1. Encontraram algumas dificuldades em brincar? 2. É fácil reconhecer os números quando o jogador

fala? A professora pode observar o que ficou mais

importante para a classe, se as crianças já conseguem grafar os números de forma convencional, se expres-sam nos desenhos as emoções vividas na brincadeira.

Socializar os desenhos e conversar sobre a brinca-deira. Realizar um momento em que todos possam apreciar os desenhos e observar o que as crianças expressaram ao desenhar sobre a brincadeira. Per-guntar:

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1. O que vocês acharam dessa nova brincadeira? 2. Teve alguma coisa que não foi legal? 3. O que vocês aprenderam ao brincar? A professora, nesse momento, coleta as informa-

ções, resgata os depoimentos anteriores em cada etapa e elabora um texto coletivo com as crianças, para que possa ser um informativo para outras pes-soas que desejem brincar de “Alerta”.

Os depoimentos e textos são relatados pelas crianças e a professora é a escriba, em que no desen-volvimento de cada etapa anotará todas as descober-tas, dificuldades, estratégias e conhecimentos que surgirão no decorrer da brincadeira.

Para esse trabalho com jogos e brincadeiras, temos o hábito de estruturar um processofólio com as etapas. Os registros propostos são anexados em sequência juntamente com fotos e depoimentos para que ao observar o processofólio seja possível enten-der as etapas.

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Depoimentos colhidos ao longo da brincadeira...

QUANDO FALA O NÚMERO TEM QUE CORRER, SÓ QUEM ESTÁ COM O NÚMERO

FALADO VAI PEGAR A BOLA!

ACHAMOS LEGAL ESSA BRINCADEIRA, PORQUE TEM QUE JOGAR A BOLA NO AR!

É GOSTOSO BRINCAR, MAS ÀS VEZES PERDEMOS!

GANHA QUEM CONSEGUIR FICAR POR ÚLTIMO!

SENÃO ACERTAR O AMIGO ESTÁ FORA!

PARA ACERTAR TEM QUE MIRAR, OLHAR, APONTAR, FICAR RETO E JOGAR!

PARA NÃO SERMOS ACERTADOS PODEMOS CORRER PARA LONGE,

DESVIAR, ABAIXAR, MAS NÃO PODEMOS SAIR DO LUGAR.

TEM ATÉ O NÚMERO 19, PORQUE SÃO OS AMIGOS QUE TÊM NA CLASSE.

PARA NÃO SERMOS ACERTADOS PODEMOS CORRER PARA LONGE, DESVIAR,

ABAIXAR, MAS NÃO PODEMOS SAIR DO

TEM QUE DAR TRÊS PASSOS. SE O AMIGO FICAR PERTO JOGA A BOLA

FRACO. AGORA, SE ELE FICAR LONGE TEM QUE JOGAR BEM FORTE.

QUANDO FALAR ALERTA TEM QUE VIRAR UMA ESTÁTUA!

NÃO PODE CHORAR OU DESISTIR DA BRINCADEIRA QUANDO É ACERTADO!

QUEM ESTÁ COM A BOLA CHAMA TODOS NO MEIO, ESCOLHE UM NÚMERO, JOGA A

BOLA E DIZ O NÚMERO... 7!

SÓ PODE PARAR DE CORRER QUANDO FALA ALERTA!

SE NÃO ACERTAR O AMIGO ESTÁ FORA!

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Depoimentos e fotos do momento da brinca-deira...

PODE ESCOLHER DO 1

AO 19 PARA FALAR!

PARA QUEIMAR TEM QUE

ESCOLHER O AMIGO MAIS

PRÓXIMO, DAR TRÊS

PASSOS MIRAR E JOGAR

COM FORÇA.

QUEM QUEIMA CONTINUA

NA BRINCADEIRA, QUEM É

QUEIMADO SAI.

QUEM É QUEIMADO

SAI DA BRINCADEIRA.

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Texto coletivo...

BRINCADEIRA “ALERTA”

ESSA BRINCADEIRA É MUITO LEGAL. PARA BRINCAR PRECISA DE UMA BOLA E VÁRIOS

PARTICIPANTES. NÓS BRINCAMOS DE “ALERTA” COM NÚMEROS, MAS

DESCOBRIMOS QUE TAMBÉM PODE SER COM NOMES, FRUTAS E LETRAS.

PRIMEIRO CADA PARTICIPANTE ESCOLHE O NÚMERO, ESCREVE E COLOCA COM FITA NA ROUPA.

EM SEGUIDA, UMA CRIANÇA PEGA A BOLA, JOGA PARA CIMA E GRITA UM NÚMERO. TODOS TÊM QUE PRESTAR ATENÇÃO PARA CORRER E PEGAR A BOLA SE ESTIVER COM O NÚMERO CHAMADO.

A CRIANÇA QUE ESTIVER COM O NÚMERO CHAMADO TEM QUE PEGAR A BOLA E GRITAR “ALERTA”.

NESSE MOMENTO TODOS TÊM QUE PARAR ONDE ESTÃO. A CRIANÇA QUE ESTÁ COM A BOLA TEM QUE DAR TRÊS

PASSOS E TENTAR QUEIMAR.

Registro da criança...

REFERÊNCIAS

BRASIL/MEC. Referenciais Curriculares de Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998. SMOLE. K. S.; DINIZ. M. I. e CÂNDIDO. P. Brincadeiras infantis nas aulas de matemática. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000.


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