Download - E.b.d adultos 4ºtrimestre2016 lição 07
MODELO
VERDADE PRÁTICA• “...No enfrentamento de uma crise, a sabedoria divina é
indispensável...”
LEITURA DIÁRIA
• Segunda - Gn 37.3,4: Uma túnica colorida e a crise de inveja• Terça - Gn 37.6-8: Um sonho e o início de várias crises• Quarta - Gn 37.22: Um plano perverso e a crise da cova• Quinta - Gn 37.28: Da crise da cova para a crise da escravidão• Sexta - Gn 39.20: Da crise da escravidão para a crise do
cárcere• Sábado - Gn 39.21: A bênção de Deus e a sua benignidade em
tempos de crise
OBJETIVO GERAL• Ressaltar que Deus deu a José sabedoria para gerenciar a
crise da fome no Egito.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• I. Apontar os sonhos de José e as crises que ele teve que enfrentar;
• II. Ressaltar a crise da cova e da escravidão na vida de José;
• III. Enfatizar a sabedoria de José para administrar as crises.
ESBOÇO DA LIÇÃOI - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES• 1. A família de José. • 2. A inveja dos irmãos de José. • 3. Os sonhos de José (Gn 37.7,9). • II - A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO• 1. José é vendido como escravo (Gn 37.27,28). • 2. José na casa de Potifar. • 3. José prosperou na casa de Potifar. • III - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE• 1. José é abençoado por Deus na prisão (Gn 39.21-23). • 2. José e os dois oficiais de Faraó. • 3. Da prisão ao palácio de Faraó (Gn 41.1-8).
PONTO CENTRAL“Deus concedeu a José sabedoria para administrar crises.”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSEGênesis 37.1-11
• 1 - E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.
• 2 - Estas são as gerações de Jacó: Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; e estava este jovem com os filhos de Bila e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia uma má fama deles a seu pai.
• 3 - E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.
• 4 - Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos os seus irmãos, aborreceram-no e não podiam falar com ele pacificamente.
• 5 - Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais.
• 6 - E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:• 7 - Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu
molho se levantava e também ficava em pé; e eis que os vossos molhos o rodeavam e se inclinavam ao meu molho.
• 8 - Então, lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso, tanto mais o aborreciam por seus sonhos e por suas palavras.
• 9 - E sonhou ainda outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que ainda sonhei um sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.
• 10 - E, contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai e disse-lhe: Que sonho é este que sonhaste? Porventura viremos eu, e tua mãe, e teus irmãos a inclinar-nos perante ti em terra?
• 11 - Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém, guardava este negócio no seu coração.
TEXTO ÁUREO“...E o SENHOR estava com José, e foi varão próspero..." (Gn 39.2)
INTRODUÇÃO• A história de José é uma das mais belas registradas nas
Escrituras Sagradas. É uma história que mostra o amor de um pai, a rejeição e a inveja dos irmãos e a beleza dos sonhos de um jovem. São 13 capítulos que revelam os desígnios de Deus na história de Israel.
• Nesta lição, estudaremos a respeito das crises enfrentadas por José e a sua atitude diante de cada uma delas. Veremos que José nos deixou preciosas lições que nos ensinam como nos conduzir nas mais difíceis situações. As adversidades na vida de José contribuíram para que as promessas feitas a Abraão se cumprissem fielmente (Gn 13).
I - DOIS SONHOS E MUITAS CRISES
1.A família de José.
• Essa túnica de várias cores revelava uma posição de favoritismo (Gn 37.3).
• “Ora, Israel gostava mais de José do que de qualquer outro filho, porque lhe havia nascido em sua velhice; por isso mandou fazer para ele uma túnica longa. Quando os seus irmãos viram que o pai gostava mais dele do que de qualquer outro filho, odiaram-no e não conseguiam falar com ele amigavelmente.”
2.A inveja dos irmãos de José.
• Sendo o mais moço dos irmãos, José não participava da transgressão deles, mas conscienciosamente levava as más notícias a respeito deles ao seu pai. As Sagradas Escrituras relatam que José recebera carinho especial de seu entristecido pai, por ser filho da sua velhice (Gênesis 37:3). Demonstrando indisfarçável favoritismo, seu pai Jacó deu-lhe uma comprida túnica listrada que o destacava entre todos. Como resultado, José passou a ser odiado por seus irmãos.
3.Os sonhos de José (Gn 37.7,9).
• Nesse sonho, o molho de trigo de José crescia altaneiro, enquanto os dos irmãos, em submissão, o rodeavam e se curvavam em reverência ao molho dele (Gn 37.5-8). Um outro sonho acirrou sobremaneira a rivalidade fraterna. José sonhou que o sol, a lua e onze estrelas se inclinavam perante ele, indicando que não só seus irmãos, mas também seu pai e mãe (evidentemente não Raquel, pois esta já havia falecido, mas talvez a principal esposa viva de Israel), se curvariam diante dele.
II-A CRISE DA COVA E DA ESCRAVIDÃO
1.José é vendido como escravo (Gn 37.27,28).
• Quando José alcançou os irmãos e seus rebanhos, eles despiram-no da sua comprida túnica listrada e em seguida lançaram-no numa profunda cova, conforme a recomendação de Rúben. Algum tempo depois, na ausência de Rúben, quando os outros irmãos sentaram-se para comer, avistaram uma caravana de ismaelitas (também chamados de midianitas, raça árabe descendente de Quetura- Gn 25.1-6) que fazia a sua tradicional rota comercial que ligava a Síria ao Egito com especiarias e outras mercadorias.
2.José na casa de Potifar.
• Na providência de Deus esta triste viagem rumo à escravidão foi o melhor que poderia ter acontecido a José. Apesar de José não compreender o que estava acontecendo, Deus, contudo, estava utilizando essa situação para conduzir José a um magnífico futuro, que de outra maneira não aconteceria. Vendo Potifar que Deus era com José, fazendo prosperar em sua mão tudo quanto ele empreendia (Gn 39.3), decidiu Potifar promovê-lo a supervisor, com responsabilidade sobre todas as questões domésticas.
3.José prosperou na casa de Potifar.
• As famílias ricas como as dele habitavam em mansões de dois ou três andares, com lindos jardins e pátios, cercavam-se de objetos lindos como vasos de alabastro, pinturas, tapeçarias, e móveis trabalhados a mão. As refeições eram servidas em vasilhas e pratos de ouro, e os ambientes eram iluminados com candeeiros de ouro. Os servos ou escravos, como José, trabalhavam em baixo e a família ocupava os ambientes superiores. "O Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José" (v 5). Isto foi notado por Potifar, que rapidamente o promoveu à posição mais alta entre os seus serviçais: a de mordomo.
III - SABEDORIA PARA ADMINISTRAR A CRISE
1.José é abençoado por Deus na prisão (Gn 39.21-23).
• Na prisão, José foi tratado com grande severidade pelos seus carcereiros. Por ter decidido ser fiel, não importando o que lhe viesse a acontecer, “Deus era com José, estendendo sobre ele a Sua benignidade, e dando-lhe graça aos olhos do carcereiro.” Gn 39.21. Na prisão Deus mais uma vez intervém. O capitão da guarda, por causa da conduta exemplar de José, deu-lhe um cargo de confiança sobre os outros presos, inclusive dois de considerável importância, lançados posteriormente na mesma prisão: o chefe dos copeiros e o chefe dos padeiros.
2.José e os dois oficiais de Faraó.
• Certo dia, quando fazia sua ronda costumeira, José notou que ambos tinham uma expressão muito preocupada. Eles disseram que haviam tido um sonho estranho e que não podiam compreender o seu significado. Depois de atribuir a interpretação a Deus, José fez saber a eles a significação: em três dias o chefe dos copeiros seria reintegrado à sua antiga posição, e daria o copo nas mãos de Faraó, como fazia antes. O diligente José pediu ao chefe dos copeiros que se lembrasse dele quando estivesse de volta à corte, pedindo ao Faraó a sua libertação. Quanto ao chefe dos padeiros, em três dias este seria condenado à morte por ordem do rei.
3.Da prisão ao palácio de Faraó (Gn 41.1-8).
• No mesmo instante José revelou que os sonhos prediziam sete anos de abundância no Egito, seguidos de sete anos de grande escassez e que os dois sonhos tinham o mesmo significado. Disse ele a Faraó que “o fato está bem decidido da parte de Deus e Deus tem pressa em realizá-lo” Gn 41.32. Por isso, prosseguiu José, o Faraó deveria escolher “um homem ajuizado e sábio” para criar um programa de estocagem de grãos durante o período fértil. Faraó, que escutara atentamente tudo o que José dizia, não apenas ficou impressionado pela clara interpretação de seus sonhos, como também pelo sábio conselho que lhe dera. No mesmo instante José foi nomeado governador de todo o Egito.
CONCLUSÃO
• José atingiu a idade de 110 anos. Ele morreu no Egito, depois de passar noventa e três anos da sua vida longe da terra de sua parentela. O nome dele consta na galeria dos heróis da fé (ver Hb 11.22). Antes de morrer, José disse a seus irmãos: “Eu morro, mas Deus certamente vos visitará, e vos fará subir desta terra para a terra que jurou a Abraão, a Isaque e a Jacó.” Gn 50.24. Em seguida ele pediu que os irmãos dele fizessem uma promessa. Disse José: “Quando Deus vos visitar, levareis os meus ossos daqui.” Gn 50.25. Esta promessa cumpriu-se com Moisés, quando da saída dos israelitas do Egito (ver Êx 13.19). A história de José é muito mais que um simples retrato de um homem de grande caráter e de fé admirável.
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