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I V A X N O D O M IN G -O , 14 D E A G O S T O D E 1904: A'.'1 i Gi

SEMANARIO NOTICIOSO. LITTERÀRIO E AGRÍCOLA

AssignaturaAnno, 1S000 réis; semestre, 5oó réia. Pagamento adeantado. Para o Brazil, anno. 2$5oo réis (moeda forte;.Avulso, no dia da publicação, 20 réis.

-José Augusto Saloio 19, 1/ — RUA DIREITA — 19, i.°A L D E G A L L E G A

fé P u b l i c a ç õ e sÍJ Annuncios— i\» publicação. 40 réis a linha, nas seguintes 0 20 réis. Annuncios na 4.» pagina, con trac to esp?cial. Os auto g raphos não se restituem quer sejam ou não publicados.

PROPRIETÁRIO—José Augusto Saloio

E X P E D I E N T E

R o g a m o s a o s b b o s s o s e s t i m á v e i s a s s ig a B a n t e s a f in e z a d e n o s p a r t i c i p a ' r e m q u a l q u e r f a l t a beíí r e ­m e s s a d o j o r n a l . p a r a dc p r o m p t o p r o v i d e n c i a-r- m o s .

A c e e i t a m - s e c o m g r a t i ­d ã o q u a e s q u e r n o t i c i a s q u e s e j a m d c i n t e r e s s e (!>.:!)Ííí‘0.

Em Portugal dá-se um caso curioso com todos os logares, rendosos ou não rendosos; chovem cartas de empenho para se obter um emprego publico e mui­tas vezes, mercê d esses em- penhos, são despachados para certos empregos indi­víduos que não possuem nenhuma das habilitações neçessarias para os exer­cer.

O verdadeiro talento, a mais reconhecida intelli­gencia, ficam sempre es­magados; teem de se cur­var humildemente perante as nullidades que nada pro­duzem, que nada valem, mas que, pela alta mercê de qualquer elevada perso­nagem, são investidas n’a- quelles cargos.

Dahi o desleixo em que se encontram certos servi­ços; o publico paga a essa gente e ainda tem de ir, de chapéo na mão, implorar, como uma esmola, o que taes em pregados teem obri­gação cie fazer.

E o que se dá com as re­partições publicas dá-se tambem noutras partes. No theatro, por exemplo, quantos brilhantes talentos são postos de parte só pa­ra cederem o logar ás me- diocridades que vão muni­das de cartas de recom- men dação!

Os jornaes estão inçados d’essa gente e dahi pro­vêem os frequentes ponta­pés á grammaticaque nel- les se notam. Qualquer creança sahida do collegio quer ser redactor de um jornal e, como tem padri­nho, lá se anicha e comeca

fazendo noticias eivadas de tolices e de gallicísimos que fazem arripiar os cabellos.

E’ realmente triste e de­primente 0 que estamos vendo.

Quando se fará uma se tecção completa, pondo fei­ra de todos os logares de responsabilidade os igno­rantes, quasi analphabetos, e substituindo-os por ho­mens de reconhecida com- petencia?

Quando será?JOAQUIM DOS ANJOS.

A t o u r a d a

Conforme noticiámos ef- fectuou-se no pretérito do­mingo, na praça desta vil­la, a tourada promovida pela commissão dos feste­jos do Espirito Santo, pre­cedida de vistosas cavalha­das por rapazes desta vil­la.

Abriu a corrida um gar­raio que foi lidado por dois amadores e pegado de cara por Gabriel de Jesus Relo­gio que, depois de sahir da cabeça do animal viu que tinha uma farpa espetada no peito. Acudiram imme­diatamente os nossos ami­gos, srs. Francisco Maria de Jesus Relogio, Joaquim Pe­dro de Jesus Relogio, seus irmãos, e José Paulo Relo­gio, seu primo, que o con­duziram á pharmacia Ma­neira, onde foi pensado pe­lo sr. dr. Julio Vellez Ca­roço, auxiliado pelos nos­sos amigos, srs. Antonio Duarte Maneira, muito há­bil pharmaceutico, e por seu primo Antonio Mendes Freire Maneira, intelligente praticante de pharmacia.

A farpa espetara-se-lhe no mamillo direito fazendo um golpe profundo a pon­to de romper a pleura, ten­do de ser cosido a pontos naturaes

Felizmente o pobre rapaz encontra-se quasi curado, tencionando o medico cor- tar-lhe hoje os pontos.

O resto.da corrida não prestou; os amadores esta­vam pouco atrevidos e até o touro que quem pegasse de cara ganhava um pré­mio. ninguém a isso se atre­

veu, comquanto o animai não merecesse grande res­peito. Já aqui ternos visto pegar touros maiores e mais mal intencionados. O premio é que tez o medo está vi- to.

Abrilhantou este espe­ctáculo, sob a regencia do seu ensaiador, sr. Baltha­zar'Manuel Valente, a phy­larmonica i.° dc Dezembro d esta villa.

d e s c a n ç o s lo a n i3 t ic a l

Os officií cabellein

es de barbeiro e caoeiieireiro do Porto, acabam de distribuis- profu­samente por todo o paiz um manifesto em que fa­zem constar uma reunião importante para 28 do cor­rente e fazem um appeilo. a todas as associações do paiz e ao publico em gerai, para 0 descanço dominical, e pedem-nos a publicação do seguinte:

«Convite — C 0 n v i d a m - se por este meio todas as’cóR lectividades existentes no paiz, bem assim todos os cidadãos, que concordem com o movimento iniciado por esta collectividade, em prol do descanço, a faze­rem-se representar na reu­nião que se effectuará no dia 28 de agosto, pelas seis horas da tarde, na rua dos Lavadouros, 12, i.°, ou a enviarem a sua adhesão. Em logares aonde seja im­possível obter-se a adhesão por assoeiação, lembràmos a remessa d’um officio, tim­brado pela estação postal.»

‘VvaiLlePor ter realisado, no do­

mingo passado, a sua sexta excursão, 0 Grémio Ex­cursionista Civil do Monte, publicou um numero uni­co subordinado á nossa epigraphe, saudando 0 pro­letariado manual e intelle- ctual e protestando contra todas as seitas religiosas, na esperança do dia gran­de e bello em que os ho­mens de sciencia e de co­ração conjunctamente com o povo, façam desappare­cer a actual ' o-rganisaçãp so:ial,

outra onde toda a humani­dade seja feliz.

Traz artigos muito bem escriptos de Heliodoro Sal­gado, Pedro Muralha, Au­gusto José Vieira, Migue Bakounine, M. Bernardcs Branco, Sebastian Faure, Raul Pires, Oliveira Mar­tins, João Ferreira, etc. e duas poesias, intituladas Falsos apostolas, de Ange­lina Vidal e Pela estrada de Cesar Porto.

Agradecemos o exem­plar offerecido.

AGRICULTURA

•As lavra» profasudas

O segredo das grandes colheitas não reside exclu­sivamente num judicioso emprego de matérias fer- tiiisantes. ÉT tambem pre­ciso que por meio de pa­lavras bem feitas, se facili­te não só a aereação e sa­neamento do sólo, mas ain­da a penetração das rai­zes atravéz de todas as par­tículas de terra, afim de permittir ás radiculas, ás raizes mais finas, uma ab- sorpção continua e facil da agua e dos princípios indispensáveis a uma boa vegetação.

E’ que na verdade uma terra revolvida por uma lavra profunda desaggre- ga-se, augmenta de volu­me, adquire a propriedade de se embeber de agua da chuva e de- a conservar. Essa agua permanecerá tan­to menos á superfície, quanto a terra fòr mais profundamente cavada, e de tal sorte não póde pre­judicar a vegetação, mes­mo no caso de abundantes chuvas.

A agua assim filtrada nas camadas inferiores constitue, além d’isso, du­rante muito tempo, se o sub-sólo fòr impermeável Quando o sub-sólo é per­meável, as suas proprieda­des retentivas são eviden­temente menos accentua- das; mas nem por isso as lavras profnndas deixam de ter sempre a vantagem de augmentar 0 poder ab-

substituindo-a por jsorvente das terras.

Portanto,, essas lavras são vantajosissimasparare- gularisar a humidade do sólo em todos os climas. Nas regiões do s-ul, a mas­sa d agua accumulada cons­titue uma reserva, para o verão; emquanto que nas regiões do norte» abaixan­do o nivel d-essa massa da- * gua, as lavras profundas preparam uma espessura mais importante do sólo, bem semeada-e mais favo­ravel á vida e funcçÕes das raizes.

Estas lavras mobilisam, portanto, o sub-sólo, tor- nam-o mais permeável ao ar, á agua e ás raizes, e cor ­rigem defeitos- das-terras, especialmente das compa­ctas.

E’ evidente- que,, revol­vendo o sólo,. não apenas uns vinte centímetros, co­mo ordinariamente se faz, mas no dobro- da profun­didade, se põe- as raizes emeondições de meios mui- to vantajosos»s©b'o tripli- ponto de vista phvsico, himico e physiologico.

AVISORogamos aos nossos es­

timáveis assignantes que ainda se acham em. divida, o favor de nos enviarem as suas importancias em car­ta registrada, quando se não queiram dar ao incom- modo de vir á nossa admi­nistração ou pedir a alguem que se encarregue dasso. Egual pedido fazemos aos cavalheiros que nos deram a honra da sua assignatu- ra, o que muito agradece­mos.

C o n g r e s s o d e e s c r i v ã e s a j u d a n t e s

Vae realisar-se, nos pri­meiros dias do mez de se­tembro proximo, na cida­de do Porto, um congresso dos escrivães ajudantes do paiz e ilhas, para represen­tarem ao sr. ministro da jus­tiça sobre assumptos d in­teresse da classe.

Para esse fim foi nomea­da uma commissão para convidar os coliegas de todas as comarcas para se representarem ou faze­rem-se representar no con­gresso.

O DOMINGO

COFRE BE PÉROLAS

CANÇÃO DO OUTONONo campo alegre e perfumado,Por sob as folhas do arvoredo,O nosso amor abençoado Todo era festas e folguedo.Agora foi-se a estação bella,E ' tildo fúnebre e sombrio.

< JSão mais amor no peito d'ella. ..Como o inverno é triste e fr io ! . . .

O vento aspérrimo nordeste Leva os perfumes do outono;Foi-se-me d"alma a luz celeste,Deixando as trevas do abandono.Julgo inda vêr aqui a ingrata.Julgo aspirar o seu perfume. . .Só tenho a magua que me mata. . .O espinho agudo do ciume!

*Como uma pomba busca o par,Nas a;as brancas da illusão,No quarto errando, o meu olhar Sempre a procura mas em vão.. .Pensando tel-a de mim perto,Eu verto la gr imas em fio.Minlialma c tumulo deserto. ..Como o inverno é triste efrio!

JOAQUIM DOS .ANJOS.

(Da Mãe e Rival, romance em publicação pela Antiga Casa Bertrand, rua Garrett, j 3 e y5, Lisboa).

PENS AMEMTOS

Um dos meus amigos, muito madraço, difa : a E' inútil aprender durante a vida, pois que se ha de

saber tudo depois da morte.»—Alexandre Dumas.Um amigo á uma alma que vive em dois corpos. —

Aristoteles.No mundo, e entre os homens, isto que vulgarmente

se chama amor, não é amor, é ignorancia.—P. Anto­nio Vieira.

ANECDOTAS

Logica de um bebedo:N 'esie mundo é conveniente beber, porque o bom vi­

nho produ; bom sangue; bom sangue e bom humor origina os bons pensamentos e dos bons pensamentos nascem as boas obras.

Ora. . . muito bem: como as boas obras nos abrem as portas do céo, fóra de duvida que para alcançar a gloria é preciso beber. . . e beber-lhe muitissimo bem.

______ivOv-TíVíVirí

— Então entraste para o theatro?—E' verdade.—E j á debutaste—Já. Nj Triste Viuvinha.. .—Bravo! que papel fizeste?— Cantei de grillo, no segundo acto.

-V niusicipaiLembrámos á ex.ma ca­

mara a conveniencia de ordenar para que sejam fei­tas nas ruas Direita e do Caes duas regas, pelo me­nos, por semana. São estas ruas as que melhores esta­belecimentos têem e por conseguinte as que mais at­tenção merecem. O pó não só incommoda como tam­bem estraga a fazenda a cada um.

1

Toca hoje no coreto, na Praça Serpa Pinto,-das 9 e meia á meia noite, a distin- cta phylarmonica 1.° de De­zembro, desta villa.

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Em cumprimento do dis­posto no artigo 14.0 do re­gulamento de 2(8 de março de 1895, o administrador d’este concelho, sr. José Maria Madeira Abranches, fez constar, por meio de editaes, que na secretaria da administração está pa­tente, por espaço de i5 dias, a relação dos devedo­res das contribuições do Estado, referentes a esta freguezia.

A camara municipal man­dou annuneiar para 0 dm2 1 do corrente o produeto das taxas pelo aluguer de terrenos para estabeleci­mentos, por occasião da feira da Senhora da Ata­laya.

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MACHINA SINGER

Vende-se por 10S000 rs de pedal, como nova e afi­ançada; outra por 6$ooo rs., de mão. R. de José Ma­ria dos Santos, i5o, maehi- nista.

T o a i r a d a

P romovida pela Socieda­de Phylarmonica 1.? de De­zembro, desta villa, deverá realisar-se no proximo do­mingo, 21 do corrente, pe­las 4 horas e meia da tarde,

FOLHETIM

Traducção de J. DOS AN.IOS

D E P O I S dT p í C C I í OIiivr© Segtmdío

111

«Então, pensando nas longas horas que se tinham perd ido , senti o dese­jo ardente de realisar sem demora a minha felicidade e íi sua. Foi então q u e me viu form ando projectos .ie que o P edro era o inspira .’or, proje­ctos a que está assoc iado . . . .Mas que tem po que levou, a com prebender, meu pobre Pedro!

Acabando estas palavras, elia sor- j riu-se a o meio das lígiirnas que a ale i

na praça d’esta villa, uma grandiosa corrida em que tomam parte os distinctos amadores: cavallèiro, José Pedro Franco, da Porca- lhota; bandarilheiros: Eu­gênio Sacòto, Manuel Mira, Joaquim d’A!meida,o a Chis­pa» da Moita, Berardo So­eiro, do Barreiro, Francis- Gervasio e J. A. Peixinho. Hàver.á um valente grupo de moços de forcado sen­do cabo o arrojado Augus­to Gervasio.

O gado pertence ao ex.1,,u sr. José Maria dos Santos, que.generosamente o o.ffe- rece para esta corrida.

Lembrámos aos nossos leitores que não se descui­dem com a encommenda dos bilhetes de camarote, se quizerem, com suas fa­milias, gosar de um excel­lente espectáculo.

AOS AGRICULTORES

A Nova Empreza d'Adu­bos Artificiaes, tendo em vista satisfazer o pedido de alguns lavradores, seus cli­entes, que usam empregar a farinha d ‘ tremoço como fertiiisante,'resolveu iniciar a moagem deste legume na sua fabrica do Alto da Barrosa, em Aldjgallega do Ribatejo, para 0 que fez compras importantes, a fim de poder servir todas as re­quisições, que lhe sejam di­rigidas, do mesmo genero.

■Por egual se encarrega da moagem de tremoço, por conta alheia, ao preço de 240 réis a saeça.

Muito brevemente de­vem chegar novos guanos, d'uma riqueza apreciavel em Azote e Acido phos- phorico, assim como se es­pera um carregamento de sulphato de potassium, vin­do directamente da A1!e- manha para esta fabrica.

Opportunamente se an- nunciarão os competentes preços em relação ásdosa- gens respectivas.

Escriplorios — em Lis­boa, largo de S. Paulo, 12, i.°; em Aldegallega, rua Conde Paçô Vieira, 24.

g r a qu ; a alegria lhe punha nas pal pebras. emquanto que elle, deitando a cabeça ardente nos joelhos da ado­rada. murmuror:

—Oh meu Deus! não será um so- sonho?

— Náo. meu amigo, ê a realidade; ama-me. eu amo-o, e estamos reuni dos. E ’ para si e para.mim que tra­balho ha duas semanas, que fórtno es­ses projectos a que o Pedro persistiu em me.tter outro homem, e que. a fim de attrahir para elles as santa; b ê n ­çãos. creei . era meu nom e e no seu, este asylo onde as creanças e os ve­lhos hão de sempre, fesar pelo Pedro e pela MrgJalena. Esta casa onde o trouxe hoje, comprei-a p; ra si e para mim: é aqui que havemos de abrigaro nosso amor,

— Esse amor n 'o póde tet e-peran

ça, disse o Pedro de repente; a Ma­gdalena é rica e eu sou pobre.

— G om prehendo esse orgulho, dis­se ella vivamente; mas que importa a sua pobreza? lambem eu me em p o­breci voluntariamente. Fundando um asylo* de caridade, dei aos pobres a maior parte da rainha fortuna.

— Mas quer co m p ra r um pal, cio, objectou o Pedro.

—A gente em alguma parte ha de viver, e eu dei a minha casa.

—E ’ verdade: disse o Pedro , a quem voltava o contentamento.

— Além d isso, tanto n ’este paíacio como na sua casa pobre , não po.de trabalhar? Náo encontrará alguma grande obra para emprehenJer? A re ­generação moral e material d'esta ter­ra tão abandonada não poderá dar ali menio ã sua actividade? Quo importa a minha fortuna-, s t elia uk p e rm u te

participar das boas acções que meu marido fizer?

I em_ razão, di-se ingenuamente o Pedro , a quem a ventura tirara, até a faculdade de fazer á Magdalena as objecções que vinte vezes lhe tinham subido aos labios. quando pensava n ’aquella fortuna que fundava asylos, comprava um palacio e terras, e cuja origem não conhecia.

En tão.atire para longe com os seus escrúpulos e não pense senão no fu­turo! tornou a Magdalena, apressada em vêr desapparecer estas suspeitas que lhe cansavam violentos terrores; não vê como elle nos sorri? Encare- rnol-o com confiança, meu Pedro . S o ­mos novos e amamo-nos. Que mais quer?

E poz n estas ultimas palavras uma doçura nifinita.

O AtalayaConsta-nos que este va­

por, mandado construir pe­la Parceria dos Vapores Lisbonenses com o fim de- fazer as carreiras entre es­ta villa e a capital, que co­meça na próxima terça fei­ra a servir-nos.

Oxalá que venha em boa hora.. .

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DECLARAÇÃO

Constando-me que um dos meus coilegas, com es­tabelecimento n’esta villa, diz abertamente a todas as pessoas, quer sejam ou não seus freguezes, que faz tra­balhos para minha casa e me dá de interesse o des­conto de 20 p. c., declaro publicamente, por este meio, que é falso o que a ta! res­peito esse collega diz, e tanto assim que ainda pos­so, com a pouca pratica que tenho, (como diz o en­tendido collega) dar 5o p. c. de desconto nos meus trabalhos.

Aldegallega do Ribatejo, 6 de agosto de 1904.Avelino M. Contramestre.

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Vindos de Mondariz, on­de estiveram a aguas, che­gam hoje a esta villa, os nossos amigos, exmos srs. Francisco da Silva e Mar­ciano Augusto da Silva. Consta-nOs que veem mais alliviados dos seus soffri- rnentos, com o que muito folgámos.

CalitrtsiiieitíoComeçaram a semana

passada os trabalhos de cal­cetamento no largo da Egreja, achando-se já mui­to adeantados

Na Praça Serpa Pinto trabalha hoje o peão para a rifa de bilhetes para a cor­rida de touros promovida pela Sociedade i.° de De­zembro, que terá logar na tarde de 21 do corrente.

— E ’ para endoidecer! suspirou o Pedro.

E de novo os seus labios ardentes procuraram as mãos da Magdalena e, tendo-as encontrado, cobriram n'as de beijos.

A Magdalena e o Pedro ficaram por muito tempo assim silenciosos e en­laçados. Vinha chegando a noite. De repente ouviu-se bulha de passos. Erao guarda, cuja p esença arrancou os nossos enamorados ao seu divino ex- tase.

-—Ia’ principiava a estar em cuida­dos. dis e elle. temia que se tivessem perdido no parque.

-—Náo. náo. respondeu o Pedro , que foi 0 primeiro a recobrar a p re ­sença de espirito; esta senhora esta­va cançada e parece-me que ado rm e­cemos.

(Continua,,1.

laitaiosaCom a edade de 70 an­

nos, falleceu nesta villa, pe­las 8 hòras da manhã de 11 do corrente, Maria Rita dos Santos Rosa, viuva, natu­ral desta villa. Paz á sua alma.

t»—

l a r i o l a

Esta doença não se ma­nifesta claramente senão depois dama muleza ge­ral que vae augmentando todos os dias e que prece­de a febre: a isto chamam os médicos priodo de in­cubação da doença; quan­to mais curto fòr este prio­do mais grave deve sera do­ença. A invasão da doença annuncia-se por uma febre mais ou menos forte; des­de que ella se declara, de­ve-se chamar immediata- mente o medico, porque esta terrivel doença não enlra no numero das doen­ças do dominio da medi­cina domestica; tratando de a curar unicamente com os meios familiares os que teem a seu cargo o doen.te incorrem na maior das responsabilidades.

Os botões começam a apparècer no quarto dia, depois do primeiro acces- so de febre; a erupção apparece algumas vezes mais cedo, nunca mais tar­de, sendo pela cara que começa e quasi sempre pe­la testa. Os botões entram em suppuração no fim de dois ou tres dias. E’ n’esta occasião que muitas vezes sobrevem uma inchação da cara e uma ophtalmia que priva o doente da vista por algum tempo.

Se a salivação é abun­dante ao sexto ou sétimo dia, é signal d’uma termi­nação favoravel da doença; a desecação dos botões tem logar ordinariamente aos dez dias.

Esta é a marcha da va­ríola simples, isto é d aquel­la em que os botões estão separados uns dos outros, e em cujo decurso não se manifesta outra doença; n este caso é quasi isenta de perigo e facil de tratar. Não succede isso quando a variola é complicada din- flammação do pulmão ou das vias digestivas; então ha vomitos muito penosos, e não é raro que as crean­ças na vespera do dia em que deve começar a eru­pção sejam acommettidas de convulsões. O medico assistente deve ser minu­ciosamente informado de estes symptomas que po­dem sobrevir na sua ausên­cia.

A variola acompanhada de complicação é qu:vsi sempre confluente, o que

quer dizer que os botões iproximos uns dos outros |acabam por reunir. A cre-jança atacada de variola,| mesmo complicada e con­fluente, raras vezes morre, jse é tratada por um medi­co experiente; ao contra­rio, até a vida das pessoas adultas corre grande peri­go. ■

Foi julgado no dia 11 do corrente, no tribunal judi­cial desta comarca, em au­diência de policia correccio- nal Frederico Marques, sol­teiro, de 18 annos de eda­de, filho de Bernardo Mar­ques e Maria da Silva, na­tural de Santa Comba Dão, accuzado pelo ministério publico por ter furtado a seu patrão Antonio Gon­çalves Tormenta, negoci­ante n’esia villa, na manhã de 29 de maio ultimo, uma porção de chumbo no valor approximada- mente de 2$ooo réis indo depois- yjndel-o a Manuel dos Alhos,' iíèiT»-,,velho) aqui residente, pela quSPr tia de 5oo réis.

O réo foi condemnado em 60 dias de prisão e 8 dias de multa a 100 réis por dia, e bem assim nas custas e sellos do processo.

Tambem foram julga­dos no mesmo dia José Lopes Rosa, João Carlos Sarnico, Prudencio José, exposto, André Chora e Agostinho Maria, todos naturaes da villa de Alco­chete, pertencente a esta comarca, accuzados pelo ministério publico do cri­me de o ff j nsas corporaes.

O meritissimò dr. juiz de direito julgou provada a accusação com referen­cia aos 3 primeiros, con- demnando o Rosa em 20 dias de prisão e 8 de mul­ta a 100 réis; o Sarnico, em i5 dias de prisão e 8 de multa a 100 réis;o Pru­dencio em 8 dias de pri-ão e 8 de multa a 100 réis; ficando absolvidos os dois últimos por não se ter pro­vado a accusação. Não fo­ram condemnados em custas por terem apresen­tado attestados.de pobreza.

Tambem no mesmo dia foi julgado Antonio da Sil­va Pòlas, casado, fazendei­ro, natural desta villa, ac- cusado pelo ministério pu­blico de tentar em 1 de maio do corrente anno, ag- gredir Adolpho José Pan- neiro, tambem d’esta villa

Foi condemnado em i5 dias de prisão e na malta correspondente.

% 3 ;»íd 1? ia c á eN’o domingo passado foi

tocar á missa, percorrendo

em seguida as ruas da vil­la a phylarmonica i5 de Janeiro, e tocando no core­to até ás 7 horas da tarde.

Consta-nos que as festas d i Senhora da Vida são nos dias 10, 11, 12 e i3 de setembro proximo, sendo abrilhantadas por quatro bandas de musica.

Espera-se esta occasião para a inauguração da Es­cola de Tiro e para assen­tar a primeira pedra para a memória que será erigi­da a D. Manuel.

O DOMINGO 3

O administrador do con­celho, sr. José Maria Ma­deira Abranches, requisi­tou ao general çomman- dante da. q.a divisão militar, uma força de i5 praças de cavallaria e outra de 25 de infanteria, a fim de mante­rem a ordem e fazerem serviço de policia nas gran­des festas da Atalaya.

Estas forças devem estar n’esta villa no dia 26 do vi­gente e retiram-se no dia3o.

$aiM4mcoAlguns indivíduos do Sa­

mouco, socios do Club, lembraram-se de formar um grupo de bandolinistas para o que convidaram pa­ra seu professor o nosso amigo, sr. José Cândido Rodrigues d' A n n u n c i a ç ã o.

Achámos competentíssi­mo o sr. Annunciação, e oxalá os bellos rapazes não esmoreçam nesse exceli en­te emprehendimento.

Abalo dc íea*r.2Na passada segunda fei­

ra, pelas 10.55 h Ta da noi­te, sentiu-se n’esta villa um ligeiro abalo de terra.

Não causou, felizmente, estragos nem tão pouco al­voroços, como é costume*

A N N U N C I O S

AÍWUNGIO

I1I8ÍI1(Sg.a PasbBicaeão)

Pelo juizo de direito de esta Comarca e cartorio do primeiro officio, se pro­cede a inventario entre maiores por fallecimento de João de Deus Costa Junior, morador que foi na villa de Canha e em que é inventariante a sua viuva Maria Joaquina dAlmeida; e pelo presente correm editos de trinta dias citan­do os crédores e legata- rios desconhecidos ou re­sidentes fora da Comarca,

para no dito praso a con­tar da segunda publicação no «Diario do Governo», deduzirem seus direitos, nos termos do § 4.0 do ar­tigo 496 do codigo de Processo Civil.

Aldegallega do Ribatejo, 16 de julho de 1904.Verifiquei a exactidão.

0 JUIZ DE DIREITO

S. Moita.O ESCRIVÁO

José Maria de Mendonça.

ANruJNCIQ

COMARCA 1)11 ALDEGALLEGAiin in dRUmiuJ

a*Esblicação>

No juizo de Direito de esta comarca correm edi­tos de trinta dias, conta­dos da segunda publicação deste, ei ando o interessa­do Faustino, menor pubre, com sua mãe Cecilia Men­

des, ausentes em parte in­certa. para assistirem a todos os termos até final do inventario orphanologi- co por obito de Gauden- cio Barbosa, residente que foi em Sarilhos Grandes, d’esta comarca e é inven­tariante a viuva Jacintha Domingas, do mesmo lo­gar e freguezia, e sem pre­juizo do andamento do mesmo inventario.

Aldegallega do Ribatejo, 4 de agosto de 1904.

O escrivão do j..° officio,Antonio Julio Pereira

Moutinho.Verifique! a exactidão.

O JUIZ I)E DIREITO

S. Motla.

JOSE A. DA FONSECA YAZ VE! HOSOLICITADOR

Encarrega-se de solicitar em qualquer repartição pu­blica nesta comarca. Pre­ços modicos. 183R. da Calçada, Aldegallega

A R M A Z-E M, .P E M O V E I S— DtS — _

jose ííÃMQSMas» <1o C o n d e . 4 § . § § » a . 18-1» . ( p r e d i o ele azaalejo*

ALD EG ALLEG A D O ' RIBATEJOCompleto sortimento de mobílias para sala, casa de

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Tapetes, capachos de coco e arame, de duração infi­nita. Completo sortxfo de colchoaria e muitos outros artigos. Emfim, uma visita a esta casa impõe-se como um dever a todas as boas donas de casa.

N’esta casa se pule e concerta mobilia com perfeição.S»B1 »-]€•©» D.tfil F A jffiK IC A S

A entrada nesta casa é franca e péde-se a todos que Aisitem tão util estabelecimento. 09

ÇiííT

ATÍIOWIO DUAftTEMAlíSMiAP l i a n u a c c u t i c o e í i r s i r g i á o - d e B í i s í a

Approvado pela escola medico-cirurgica de LisboaDoenças da bòcca e de dentes. Dentes artificiaes e

dentaduras completas pelo systema mais aperfeiçoado. Obturações a ouro, platina e cimento. Extracções sem dôr, com anestesia local. Desinfecção de instrumentos com todos os rigores d’àntisepsia moderna.

Qnasi&do d f |> o i s d c q u a l q u e r t r a t a m e a t o ®n o b ­t u r a ç ã o o d o e n t e e o a t i a i u a r a q u e i x a r - s e , p é d e - s e a f l i i e i a «le o d e c l a r a r eots i t o d a a í r a s p e z a .

161KUA DIREITA, 0 5 , 1 . °

O DOMINGO

1 £ L @ I @'ã 1 í ã S llà M T ÍB iDE

f i tm u m Manques

Vende e concerta, toda a qua­lidade de relogios; por preços modicos. Tambem concerta cai­xas de musica, objectos de ouro, prata e tudo que pertença d arte de gravador e gaivanisador.

Fecha ás quintas feiras.

GARANTEM-SE OS CONCERTOSi68

f , R u a d o P o ç o , f -

MERCEARIA RELOGIO(SUCCESSORES;

m w s s s iw m è m r n ^ g m m

COMMERCIO DO POVO>.7:í

Tendo continuado a augmentar o movimento cfesta já bem conhecida casa commercial pela seriedade dc transacções e já tambem pela modicidade de preços por que são vendidos todos os artigos, vem de novo r*commendar ao publico em geral que n’esta casa se en­contra um esplendido sortido de fazendas tanto em fan­queiro como em modas, retrozeiro, mercador, chape­laria, sapataria, rouparia, etc., etc., prompto a satisfazer os mais exigentes e

AO ALCANCE DE TODAS AS BOLSASDevido á sahida do antigo soei o desta casa, o iil.m0

sr. João Bento Maria, motivada pelo cansaço das lides commerciaes, os actuaes proprietários resolveram am- plear mais o actual commercio cia casa, dotando-a com uns melhoramentos que se tornam indispensáveis a melhorar e a augmentar as várias secções que já existem.

Tomam, pois, a liberdade de convidar os seusestimá­veis freguezes e amigos, a que, quando qualquer com­pra tenham de fazer, se inteirem primeiro das qualida­des, sortido e preços porque são vendidos os artigos, porque decerto acharão vaniagosos.

A divisa d'esta casa é sempre ganhar pouco para ven­der muito e vender a todos pelos mesmos preços, pois que todos os preços são fixos.

V i s i t e m , p o i s . o C o m m e r c i o d o 8® ov« -----------c«r: ———-

m m DE (1AII V A LHO & SILVARua Direita, 88 e qo —• -; -— Rua do Conde, 2 a 6

.%5«ieíí;;ÈÊIeg'-:3 d o R i i t ^ t e j o

ESTEVÃO JO S E DOS REIS—* COM —

OFFTCINA DE CALDEIREIRO DE COBREM iif i i it iin u iit n i iK in iu it i it i i i i i iin u ii

Encarrega-se de todos os trabalhos concernentes á sua arte.

R U A D F JO S É M A R L I DOS S A N T O SALDEGALLEGA

G R A N D E A R M A ZÉ M- * 1)E * -

U f l I M JOSE I » MORAES& ,CÒmp.a

Farinha, semea, arroz na­cional, alimpadura, fava, milho, cevada, aveia, sul­phato e enxofre.

Todos estes generos se vendem< por preços muito em conta tanto para o con­sumidor como para o re­vendedor. 178

a is s íí «io C a e s — ALDEGALLEGA

8 5 *4'

Os proprietários d’este novo estabelecimento parti­cipam aos seus amigos e ao publico em geral, que teem á venda um bom e variado sortido de artigos de mer­cearia, especialidade em chá e café, confeitaria, papela­ria, louças pó de pedra. Encarregam-se de mandar vir serviços completos de louça das principaes fabricas do paiz, para o que teem á disposição do publico um bom mostruário. -Petroleo, sabão e perfumarias.

•Únicos depositários dos afamados Licores da fábri­ca Seculo X X , variado sortido em vinhos do Porto das melhores marcas, conservas de peixe e de fruetas, mas­sas, bacalhau de differentes qualidades, xirroz nacional e extrangeiro. bolachas, chocolates, etc ., etc.

PRAÇA SERPA PIIÍTO — AL&EGALLF.GA

Romance' de aconteci­mentos sensacionae-s e ve­rídicos oceor ridos na actua­lidade e mais interessante que os ÍViysterios de i'aris e Rocambole por Dubut de Laforest.

Pedidos á «Editora», lar­go do Conde Barão, 5o—- Lisboa.

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§D 'oQ r*\o h

OS DRÀHAS DA CORTE

(Chronica do remado de Luiz XV]

Romance historico rorE. LADOUCETTE

Os amores trágicos de Manon Les-1 i u i t c o i n o c e i e b r ê c a v i ú i e . r o d e G r i e - . x . - f o r m a m o e n t r e c h o • d’e.;tc r o m a n c e . r i g o r o s a m e n t e h i s t o r i c o , a q o e L i i d o m e t t é i m p r i m i u u n i c u n h o d e o r i g i n a l i d a d e d e v e r a s e n c a n t a d o r .

A corte de Luiz xv. com todos os seus esplendores e misérias, é esc ri- pta na; gistralmente pelo auetor d ‘0 Bastardo cia Rainha nas pagina; do seu novo livro, destinado sem duvi­da a alcançar ent- e nós exito egual aquelle com que foi receh do em Pa ris. onde se contavam po r milhares os exemplares vendidos.

A edição portugueza do popular e cummovente romance, será feita em fasciculos semanaes de 16 paginas, de grande formato, illustrados com soberbas gravuras de pagina, e cons­tará apenas de 2 volumes.3 0 3*éis O f»SCÍCEilo

r e i s o t o m o

2 valiosos brindes a todosos assignantes

Pedidos á Bibliotheca Popular, Em­presa Editora, 162. Rua da Rosa. 162— Lisboa.

SALCHICHARIA MERCANTILDE

fáBiíiL m m m mmm®

N’estc estabelecimento encontra o publico, sempre que queira, a excellente carne de porco fresca e salga­da, assim como:

CHISPE, CABEÇA E TOUCINHOA c c e io e s m e r a d o ! — «— P r e ç o s l i m i t a d o s !

RUA DE JOSÉ MARIA DOS SANTOS

•Sifg ALDEGALLEGA

JOSE DA ROCHA BARBOSA€ 'o m o ffie ia a a «le ( ' o r r e e i r o e S e l i e i r o

18, K U A D O F O R N O , 18

A » SC 4,! A i , §■: c; A

. A .

™ »» DIA 1110 DE NOTÍCIASGUERRA ANG-LO-BOBR

Impressões do Transvaal

Interessantíssima narração das luetas entre inglezes e boers , «illustrada» com numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do Transvaal e do Orange. incidentes notáveis. «cercos e batalhas mais cruentas da

G U ERRA ANGLO-BOER Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço

do Transvaal.Fasciculos semanaes de 16 paginas................ 3 o réisTomo de 5 fasciculos..................................... i 5 o »A GUERRA ANGLO BOER é a obra de mais palpitante actualidade.

N’ella são descri; tas, «por uma testemunha presen ial». as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantadoo mundo inteiro.

A GUERRA A N G L O -rO E R faz passar ante os olhos do leitor todas as « grandes batalhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima lueta en tre inglezes, tra svaalianos e oranginos, verdadeiros prodígios de heroismo e tenacidade, em que são egual m ente admiravéis a coragem e de­dicação p triotica de vene dos e vencedores.

Os incidentes variadíssimos d ’esta contenda e i t r e - a poderosa Inglater ra e as duas pequ.-nas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verda­deiras peripecias. por tal maneira dramaticas e pit torescas, que dáo á GUER­RA ANGLO-BOER, conjunctámente com o irresistivel attractivo d’uma nar* rativa h storica dos nossos dias, o encanto da leitura romantisada.

A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por um preço di­minuto, julga prestar -um serviço aos numerosos leitores que ao mesmo tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos successôs que mais interessam o m undo culto na actualidade.

Pedidos á Emprega do DIARIO D E NO TIC IAS Rua do Diario de Noticias, i io — LISBOA

Agente em Aldegallega—A. Mendes Pinheiro Junior.

turwòiiiíiiiiu u\\ i TíIÍU-h' i ii min. íiinA LI) 'RARI. 1 D E M. GOMES

Livreiro de SS Magestades e Altezas continua forne­cendo aos Srs. Professores

ao n i í h f t f i n fiini)r!OOAOi OSuvu uu nuiuu LitllUO £, LUí llbk P A R A I N S T R U C Ç Ã 0 P R I M A R I A

CHIADO. 6i LISBOA

LSONOR TELLESSensacional rom; nce historico por

MAItCELLINO MESQUITA___ v fllífelÉjf

O Popular auetor do drama com egual titulo, repre­sentado innumeras vezes e applaudido enthusiastica e delirantemente nos theatros D. Maria e D. Amelia, acaba de firmar contracto com a A Editora para a pu­blicação deste seu novo original, verdadeira obra pri­ma litteraria da actualidade.

Grande edição de luxo profusamente illustrada com gravuras de pagina a 12 côres, por Manuel de Macedo e Roque Gameiro, e impressa em magnifico papel.

Caderneta semanal de 24 paginas e 1 chromo ou 3e paginas de texto—60 réis. — Tomo mensal, 3oo réis.

Brinde a todos os srs. Assignantes — Um exemplar gratis a quem enviar a importância de 10 cadernetas, tomos ou volumes.

Em pubiicaçao na A Editora — Largo do Conde Ba­rão, 5o, Lisboa.— Acceitam-se correspondentes em to­das as terras do reino.


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