Doriam BorgesUERJ / LAV
Abril 2011
PESQUISAS QUANTITATIVAS
CESeC – Centro de Estudos de Segurança e Cidadania
A informação como instrumento de políticas públicas
Para que servem os dados na segurança pública?
• para orientar a Administração;
• para informar a população;
• para atender demandas da população e setores da sociedade civil.
Ciclo de Gestão
Fonte: PPA (Plano Plurianual) – Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
• Avaliação dos impactos da ação pública;
• Os próprios cidadãos (clientes) são os principais responsáveis pela avaliação;
• O corpo gerencial não pode se distanciar da produção, pois a certeza de um bom resultado depende do acompanhamento do processo;
• Quando exercida durante o processo produtivo, a busca da qualidade generaliza o comprometimento com os resultados;
• A gestão orientada por resultados promove uma reflexão sobre o propósito da existência da organização; e
• Efetivação de um processo de prestação de contas para a sociedade dos gastos dos recursos públicos e resultados alcançados.
Principais Fundamentos da Gestão Orientada por Resultados:
Metodologia Quantitativa
Triangulação
A B
C
Utilização de técnicas ou metodologias diferentes para mensurar e analisar um mesmo objeto de estudo. Essas diferentes técnicas podem ser todas quantitativas, todas qualitativas, ou uma mistura das duas (Flick, 2005).
Triangulação Metodológica
O uso da triangulação pode resultar em três tipos de cenários:
(1) resultados coincidentes ou pelo menos convergentes obtidos a partir das diversas técnicas, o que reforça notavelmente as conclusões;
(2) complementaridade entre os resultados de diversas técnicas; e
(3) a divergência ou contradição entre resultados.
Triangulação Metodológica
Desenhos de pesquisa para integração de métodos qualitativos e quantitativos:
(1.) QUANT + QUAL ou QUAL + QUANT
(2.) QUANT _ QUAL ou QUAL _ QUANT (2.1) QUAL _ QUANT _ QUAL (exploração) (questionário) (aprofundamento e controle dos dados)
(2.2) QUANT _ QUAL _ QUANT (questionário) (estudo de campo) (experimentação)
Fonte: Adaptado de Creswell, 1995 (in Tashakkori e Teddlie, 1998: 18) e de Miles e Huberman, 1994 (in Flick, 2005a: 270).
Triangulação Metodológica
Coleta de Dados
A coleta de dados é o processo de obtenção, registro sistemático das informações com a finalidade de prepará-las para a análise. Em relação à coleta, podemos dividir as fontes de dados em dois tipos:
Fonte Primária: são dados coletados pelo próprio pesquisador para a realização do seu estudo, através de diversas técnicas de pesquisa quantitativas ou qualitativas: questionário, observação participante, entrevista, etc.
Fonte Secundária: são dados que existiam previamente, pois foram coletados por outra pessoa ou instituição, e que serão aproveitados para a pesquisa. Muitas pesquisas são realizadas com base no Censo ou em outras pesquisas realizadas pelo IBGE.
Coleta de Dados
Unidade de análise são as unidades individuais sobre as quais são realizadas as mensurações e, posteriormente, as análises.
Unidade de Análise
•População (ou universo) é o conjunto de todos os casos de interesse para a pesquisa
•Censo é uma pesquisa realizada sobre todas as unidades da população
•Pesquisa amostral é um estudo que mede apenas um subconjunto da população
•Amostra é o conjunto de unidades selecionadas para mensuração, de forma que sejam representativas do universo
Noções de Amostragem
Principais Fontes de Informação para Análise Criminal
Pesquisas de Vitimização
Dados Administrativos produzidos pelas próprias organizações policiais
- Taxas de Crimes Registrados
- Taxas de esclarecimento/elucidação de crimes
- Taxas de condenação
- Taxas de mortes, ferimentos e danos nas vias públicas (acidentes de trânsito)
- Aumento/Diminuição de denúncias contra policiais- Aumento/Diminuição da letalidade policial
- Uso apropriado dos recursos públicos nas operações e atividades da polícia
- Taxas de vitimização- Registros de mudança nos níveis de medo do crime- Registros de mudança nas estratégias de auto-defesa- Aumento/Diminuição da utilização de parques e espaços públicos
- Satisfação com o serviço da polícia
E
- Servem ainda para medir a taxa de sub-notificação de violência e corrupção policial
Valorização/Desvalorização de imóveisAceleração/Desacelaração da economia local
Dados Econômicos
Dados Hospitalares Exemplo: Ministério da Saúde
Surveys Focais Pesquisas de percepção ou entrevistas com pequenos grupos. Ex: Funcionários dos serviços hospitalares, Representantes de ONGs, Associações Comerciais, Representantes Comunitários etc.
Têm a significativa vantagem de não serem tão caros quanto pesquisas amplas de vitimização
Outras Fontes de Informação
Indicadores Sociais
Indicadores Sociais
“Trata-se da descrição de tendências sociais e de sua explicação, da identificação de relações relevantes entre diversos desenvolvimentos e da pesquisa das conseqüências de tais mudanças” (Schrader, 2002).
Horn (1993) descreve a elaboração de indicadores sociais através da seguinte seqüência estrutural:
observações, organizadas sistematicamente, produzem
dados que contêm informações básicas e podem ser ordenadas em
estatísticas ou quantificadas em escalas cardinais, de intervalos fixos ou não,
quantificadas em hierarquias ordinais, processadas para formar
indicadores construídos para exprimir
estrutura ou mudança em fenômenos relacionados a
questões sociais e científicas.
Fonte: Schrader, 2002
Indicadores Sociais
Validade: A validade de um indicador corresponde ao grau de proximidade entre o conceito e a medida.
Confiabilidade: grau de precisão ou estabilidade, de forma que mensurações repetidas do mesmo objeto, ou de objetos equivalente, devem produzir resultados idênticos.
Relevância: Enquanto propriedade desejável de um indicador social, a relevância diz respeito à pertinência desse indicador para a tomada de decisão acerca dos problemas sociais.
Tangíveis: facilmente observáveis e aferíveis quantitativa ou qualitativamente.
Intangíveis: só podem ser captados parcial e indiretamente.
Tipos de Indicadores:
•a disponibilidade e facilidade na obtenção de informações,
•a clareza de significado (auto explicativo),
•a pertinência e consistência,
•a universalização e constância do uso.
A escolha de indicadores considera:
É coerente com a visão e com a concepção que as organizações tem sobre os objetivos;Considera as particularidades do contexto e foi desenvolvido a partir de um bom conhecimento da realidade na qual se vai intervir;Indicadores bem definidos, precisos e representativos dos
aspectos centrais da estratégia do projeto, sem ter pretensão
de dar conta da totalidade;É simples, capaz de ser compreendido por todos, e não apenas por especialistas, sem ser simplista;É viável do ponto de vista operacional e financeiro;Fornece informações relevantes e em quantidade que permite a análise e a tomada de decisão;Aproveita as fontes confiáveis de informação existentes.
Características de um bom indicador:
Quando se está interessado em estimar a probabilidade de um determinado evento, e comparar com populações contendo números diferentes de indivíduos.
É o número de indivíduos tendo alguma característica, durante um certo período, dividido pelo número total de indivíduos (com e sem a característica).
Taxas:
São a razão entre duas quantidades dependentes entre si, onde o numerador da razão está contido no denominador.
A taxa é dada em termos de um múltiplo da razão entre duas quantidades. Esta razão pode ser multiplicada por 10, por 100, por 1.000, por 10.000, por 100.000, etc, de acordo com a ordem de grandeza das populações envolvidas.
Taxas:
Rio de Janeiro
Vitória
Taxas:
Número de Homicídios
2.098
187
População
5.893.258
295.886
Taxa por 100 mil habitantes
36
63
Definir a população de risco (ou a ser estudada)
Fórmula geral para uma taxa ou proporção:
a/(a+b)
Como construir taxas:
Índice
É uma síntese de vários indicadores adotada para mensurar um conceito amplo. Como cada indicador costuma ter a sua própria unidade de medida, normalmente o índice é mensurado em unidades mais abstratas, distantes das mensurações originais dos indicadores.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
Combinação de três componentes básicos:
• longevidade, medida pela esperança de vida ao nascer, que reflete as condições de saúde da população;
• educação: medida pela taxa de alfabetização de adultos e a taxa combinada de matrícula nos níveis de ensino fundamental e médio;
• renda: medida pela renda per capita, mas submetida a uma transformação não linear, que faz com que a diferença entre rendas altas e baixas não fique tão elevada.
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
A transformação que faz com que os indicadores originais (medidos em anos de vida, percentagens e em dólares per capita) se tornem indicadores com valores mínimo e máximo de 0 e 1 é muito simples.
Valor Transformado do Indicador para um país =
(Valor original do país — Valor mínimo entre todos os países)———————————————————————————
(Valor máximo entre todos os países — Valor mínimo entre todos os países)
Fontes de Dados
Registros da Polícia Civil do Estado do Rio de
Janeiro
Um relato elaborado pela Polícia Civil referente não só à ocorrência de um fato interpretado como criminoso, mas também a um ato administrativo efetuado pela delegacia.
O principal documento que alimenta a base de dados criminais da Polícia Investigativa e judiciária (PCERJ).
Uma porta de entrada policial para o sistema criminal, ou melhor, a primeira etapa formal no itinerário da justiça criminal.
Uma forma de comunicação legal de um “fato criminoso” que atende a propósitos distintos porém complementares:
○ Subsidiar o trabalho da Polícia Investigativa, através da coleta de informações iniciais que contribuam tanto para a elucidação futura do delito notificado, quanto para a constituição de uma memória investigativa.
O que é o Registro de Ocorrência (RO)?
Fato
Sistema de Controle Operacional
Formulárioeletrônico
Registrar
Organizando os registros
RO
Corregedoria Interna da Polícia Civil (COINPOL)
Amostra de RO’s
Crítica dos Dados:
REVISÃO DOS RO’s(Resolução nº 7602005 da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de
Janeiro)
Fluxo do Sistema de Informação das Ocorrências Criminais Registradas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro
Fontes de Dados
Sistema de Informação sobre Mortalidade
O SIM foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975, para a obtenção regular de dados sobre mortalidade, de forma abrangente e confiável, para embasar os diversos níveis de gerenciamento em suas ações de saúde. O sistema proporciona a produção de estatísticas de mortalidade e a construção dos principais indicadores de saúde, permitindo estudos não apenas do ponto de vista estatístico epidemiológico, mas também do sócio-demográfico.
Sistema de Informação sobre Mortalidade
O documento-padrão para captação de dados sobre mortalidade, em todo o país, é a Declaração de Óbito (DO), que é o resultado da padronização, efetuada em 1975, dos mais de quarenta modelos diferentes de Atestado de Óbito, então em uso. O layout atual decorre de alterações sofridas desde então, com inclusão ou alterações de variáveis, de modo a adequá-la à atualidade epidemiológica.
Sistema de Informação sobre Mortalidade
• Declaração de Óbito - DO
Identificação
Dados ocupacionais
Local da ocorrência
Assistência médica
Causa de óbito
• Em torno de 40 variáveis
• Dados individualizados (não identificados)
• Longa série histórica
• Abrangência nacional
• Detalhamento municipal e até por bairros
Sistema de Informação sobre Mortalidade
Classificação Internacional de Doenças - CID
• Padrão internacional estabelecido pela OMS
• Revisões periódicas - 9ª e 10ª
• Capítulos (17+2 na 9ª, 21 na 10 ª):– Doenças infecciosas e parasitárias
– Neoplasias
– Aparelho circulatório
– Aparelho respiratório
– ...
– Causas externas
Causas Externas – CID 10
• Acidentes – V01-V99; W00-W99;X00-X59
• Suicídios – X60-X84
• Agressões – X85-Y09
• Eventos cuja intencionalidade é indeterminada – Y10-Y34
• Intervenções legais ou Operações de guerra – Y35-Y36
www.datasus.gov.br
Comparação dos homicídios: SIM e Polícia Civil do Rio de Janeiro
Homicídios Dolosos por 100 mil habitantes no Estado do Rio de Janeiro
1977/2006
Dados da Polícia
14,316,6
22,6
28,226,4
34,7
37,9
41,2
44,7
48,6
61,1 62,1
58,7 59,1 59,1
63,8 63,5
54,1
51,1
42,0 42,9 43,742,3
46,844,5
42,8 43,040,7
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
1977 1979 1981 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005
Fonte: NECVU / IFCS / UFRJ e Instituto de Segurança Pública - ISP
Mortes Violentas Intencionais por 100 mil habitantes no Estado do Rio de Janeiro
1980/2005
Dados da Saúde (SIM)
Fonte: Datasus / SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade)
26,05
21,9218,87
15,93
20,85 21,21 20,25
30,93
24,72
34,24
56,08
39,47
35,10
41,08
48,68
61,7959,90 58,67
55,3252,54
50,92 50,48
56,36
52,55
49,0546,05
0
10
20
30
40
50
60
70
1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005
Comparação entre a taxa por 100 mil habitantes dos Homicídios Dolosos (Polícia) e das Mortes Violentas Intencionais (Saúde) no Estado do Rio de Janeiro -
1979/2005
Obs.: As mortes violentas Intencionais (Saúde) são uma estimativa baseada em Cano (2001).Fonte: NECVU / IFCS / UFRJ; Instituto de Segurança Pública – ISP e Datasus / SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade)
22,0
26,0
21,9
18,9
15,9
20,8 21,2 20,2
30,9
24,7
34,2
56,1
39,5
35,1
41,1
48,7
61,8
59,958,7
55,3
52,550,9 50,5
56,4
52,6
49,1
46,0
22,6
28,2
26,4
34,7
37,9
41,2
44,7
48,6
61,162,1
58,7 59,1 59,1
63,8 63,5
54,1
51,1
42,042,9 43,7
42,3
46,844,5
42,843,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005
Saúde Polícia
Categorias do Sistema de Informação sobre Mortalidade utilizadas na estimativa de HomicídiosTipo de Morte Código do CID-10 Proporção
Agressões X85 a Y09; Y871 100%Intervenção legal Y350 a Y357 100%Operação de guerra Y360 a Y369; Y891 100%Acidente - Instrumento cortante W26 a W27 Razão(Hom./Suic+Hom)% Acidente - Arma de fogo W32 a W34 Razão(Hom./Suic+Hom)% Intencionalidade desconhecida – Instrumento cortante Y28 Razão(Hom./Suic+Hom)% Intencionalidade desconhecida – Arma de fogo Y22 a Y24 Razão(Hom./Suic+Hom)% Intencionalidade desconhecida - Outros meios Y10 a Y21; Y25 a Y27;
Y29 a Y34; Y872
10%
Onde, Homicídios registrados X85 a Y09; Y871Razão(Hom./Suic+Hom) = —————————————— = ———————————————— Homicídios reg. + Suicídios reg. (X85 a Y09; Y871) + (X60 a X84; Y870)
Estimativa de HomicídiosCano e Santos (2001)
Comparação entre a taxa por 100 mil habitantes dos Homicídios Dolosos (Polícia) e da Estimativa das
Mortes Violentas Intencionais (Saúde) no Estado do Rio de Janeiro - 1979/2005
Obs.: As mortes violentas Intencionais (Saúde) são uma estimativa baseada em Cano (2001).Fonte: NECVU / IFCS / UFRJ; Instituto de Segurança Pública – ISP e Datasus / SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade)
27,8
33,4
30,0
27,1
32,6
41,0
44,3
48,0
51,9
56,5
71,269,2
63,865,9 65,5
70,3 71,1
63,061,5 61,2
58,956,0 54,9
60,658,1
53,850,9
22,6
28,226,4
34,7
37,9
41,2
44,7
48,6
61,1 62,1
58,7 59,1 59,1
63,8 63,5
54,151,1
42,0 42,9 43,742,3
46,844,5
42,8 43,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005
Saúde Polícia
Comparação entre a taxa por 100 mil habitantes dos Homicídios Dolosos (Polícia), da Estimativa das Mortes Violentas Intencionais (Saúde) e das Mortes Violentas
Intencionais (Polícia) no Estado do Rio de Janeiro - 1991/2005
72,1
68,3 67,6
72,873,9
61,659,4
53,1 54,3 53,7
56,9
62,6
65,4
59,458,163,8
65,9 65,5
70,3 71,1 63,061,5 61,2
58,956,0
54,9
60,658,1
53,850,9
58,7 59,1 59,1
63,8 63,5
54,151,1
42,0 42,9 43,7 42,3
46,844,5
42,8 43,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Mortes violentas (Polícia) Mortes violentas (Saúde) Homicídio Doloso (Polícia)
Obs.: As mortes violentas Intencionais (Saúde) são uma estimativa baseada em Cano (2001).Fonte: Instituto de Segurança Pública – ISP e Datasus / SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade)
Fontes de Dados
Pesquisa de Vitimização
Pesquisa de Vitimização
Gera informações que eventualmente sirvam no
desenvolvimento de políticas para o controle da
criminalidade, e quantifica a ocorrência de violações
específicas para aproximar à realidade os dados
divulgados pelos órgãos oficiais.
Obter informações sobre a experiência das
pessoas com respeito ao crime, risco de vitimização,
propensão a registrar queixa policial, atitudes com
relação à polícia e a punição dos criminosos, estratégias
de prevenção ao crime e avaliação dos serviços
prestados pelas forças policiais.
Objetivos:
Pesquisa de Vitimização
Pesquisa de Vitimização
• Percepção social da eficiência e/ou confiabilidade do sistema policial;
• O crime implicar em situação constrangedora;• Grau de relacionamento da vítima e do agressor;• O bem estar ou não segurado contra roubo;• Experiências anteriores com a polícia;• Formas alternativas de resolver o incidente.
Que fatores incentivam o indivíduo a não registrar o crime as autoridades policiais?
•Perfil do entrevistado•Vitimização•Temas relativos a Segurança Pública
O que se pergunta?
Pesquisa de Vitimização
•Área de residência•Idade•Condição marital•Sexo•Cor•Rendimento•Escolaridade•Posição na ocupação•Tipo de habitação
...
Perfil do entrevistado:
Pesquisa de Vitimização
•Delitos que mais tem medo•Se foi vítima de algum delito nos últimos x meses ou anos•Delito reportado ao órgão policial•O bem roubado foi devolvido•O criminoso foi punido
...
Vitimização:
Pesquisa de Vitimização
•Percepção da população sobre questões de criminalidade e Segurança Pública
•Se as pessoas sentem-se seguras em andar sozinhas à noite, em certas áreas da cidade, etc•Andam acompanhadas por motivo de segurança•Quais medidas preventivas utilizam contra o crime•Atitudes com relação a punição do agressor•Como foi tratado pela polícia
...
Temas relativos a Segurança Pública:
Pesquisa de Vitimização
Pesquisa Ano Abrangência Período de Referência
Tamanho da Amostra
Pnad 1988 Brasil 1 ano 81.628 domicílios
Ilanud
1992
1996
1997
Município do Rio de Janeiro
Município de São Paulo
5 anos
5 anos
1.000
entrevistados
2.400 entrevistados
Iser/PAHO 1996 Município do Rio de Janeiro 5 anos 2.469
entrevistados
Iser/FGV 1996 Região Metropolitana do RJ 1 ano 1.126
entrevistados
Seade 1998 SP – Região Metropolitana e
municípios com mais de 50.000 habitantes
1 ano 14.000 domicílios
USP 1999 Região Metropolitana de SP 6 meses 1.000
entrevistados
ISER 2000 Baixada - RJ 1 ano 1.389
entrevistados CDHP - IBGE 2001 Copacabana e Leme 1 ano 450 entrevistados
Ilanud/FIA/USP 2002 São Paulo, Rio de Janeiro,
Vitória e Recife (municípios) 5 anos
2.800 entrevistados
ISP / Viva Rio 2002 Município do Rio de Janeiro 1 ano 765 entrevistados
CRISP 2002 Município de Belo Horizonte 1 ano e 5
anos 4.000
entrevistados
IFB 2003 Município de São Paulo 1 ano e 5
anos 5.000
entrevistados
UERJ – NUPEVI 2005/2006
(em andamento)
Município do Rio de Janeiro Toda vida e
1 ano 4.000
entrevistados
CRISP 2006 (em
andamento) Região Metropolitana de Belo
Horizonte 1 ano e 5
anos 6.220
entrevistados
ISP 2006
(iniciando) Região Metropolitana do RJ
1 ano e 5 anos
5.000 entrevistados
Pesquisas de Vitimização no Brasil
Fonte: Catão (2000), Atualizado
Exemplo de Indicadores
Indicadores de Desempenho: Algumas Experiências
•Austrália
•Brasil
•Estados Unidos
•França
•Inglaterra
•Nova Zelândia
•Bahia
•Minas Gerais
•Rio Grande do Sul
•SUSP
Polícia Nacional
Polícia Nacional
Aperfeiçoar a capacidade operacional das forças empregadasAperfeiçoar a capacidade operacional das forças empregadas
Aperfeiçoar as taxas de identificação de autores de infração em vias públicas
Melhorar e aperfeiçoar a elucidação de crimes e de delitos, a interpelação de seus autores e a luta contra a criminalidade organizada
Melhorar e aperfeiçoar a elucidação de crimes e de delitos, a interpelação de seus autores e a luta contra a criminalidade organizada
Aperfeiçoar os recursos a fim de melhor assegurar as ações operacionais da polícia nacional
Polícia Rodoviária
Polícia Rodoviária
Diminuir o número anual de acidentes corporais: feridos, mortos
Satisfação dos Usuários sobre as ações de gestão do tráfego e de informação nas estradas
Satisfação dos Usuários sobre as ações de gestão do tráfego e de informação nas estradas
Índice de disponibilidade das forças empregadas; taxa de presença policial em vias públicas; correlação entre taxa de presença em via pública e a delinqüência constatada por períodos
Índice de disponibilidade das forças empregadas; taxa de presença policial em vias públicas; correlação entre taxa de presença em via pública e a delinqüência constatada por períodos
Taxa de elucidação dos delitos em via pública; taxa de criminalidade em via pública; evolução anual de fatos elucidados em via pública
Taxa de elucidação dos delitos em via pública; taxa de criminalidade em via pública; evolução anual de fatos elucidados em via pública
Taxa de elucidação global e detalhada
Total de dias em que os funcionários estiveram em formação contínua prioritária; taxa de indisponibilidade dos veículos
Número anual de acidentes; número anual de mortos; evolução da opinião e dos comportamentos
Sistema de Avaliação de Desempenho – FRANÇA (LOLF – 2001)
Eixos Estratégicos
Indicadores adotados
Eixos Estratégicos
Indicadores adotados
Segurança Pública
Número de delitos declaradosTaxas de declaração à políciaTaxas de vitimizaçãoO sentimento de insegurança e a preocupação em face da segurança
Atividades de Investigação
Resultado das investigações: crimes contra a pessoa e crimes contra o patrimônio (taxas de investigação finalizadas nos 30 dias após o registro)Taxas de recuperação de veículos roubados
Segurança nas Estradas
Taxa auto-declarada de utilização de cinto de segurançaTaxa auto-declarada de direção sob efeito do álcool Taxa auto-declarada de excesso de velocidadeMortes nas estradasHospitalizações causadas por acidentesPreocupação no que tange à segurança na estrada
Procedimento Penal
Mortes em detenção ProvisóriaProporção de julgamento com sentenças condenatóriasProporção de medidas de mediação oferecidas aos delinqüentes menores
Em cada indicador há uma medida de eficiência: Custo do serviço por habitante. Além disso, mede-se o custo do prejuízo causados pela ação da polícia
Sistema de Avaliação de Desempenho – AUSTRÁLIA
Guia de Construção de Indicadores Vera Institute of Justice – 2003
Aumentar segurança nas ruas
Aumentar segurança em casa
Aumentar a segurança em locais públicos
Aumentar a segurança nas instituições de justiça criminal
Eixos Estratégicos Indicadores possíveis
Fontes de dados possíveis
Mudança nos índices de crimes nas ruas
Mudança na percepção pessoal de segurança na ruas
Estatísticas policiais e surveys de vitimização
Surveys de percepção e entrevistas com pequenos grupos
Mudanças nos índices de crimes domésticos
Mudança na percepção pessoal de segurança em casa
Mudanças nos índices de crimes domésticos
Mudança na percepção pessoal de segurança em casa
Estatísticas policiais, ambulatoriais, surveys de fornecedores de serviços, surveys de vitimização
Surveys de percepção ou pequenos grupos de entrevista
Estatísticas policiais, ambulatoriais, surveys de fornecedores de serviços, surveys de vitimização
Surveys de percepção ou pequenos grupos de entrevista
Mudança no índice de crimes em locais públicos (parques, escolas etc.)
Mudança na percepção pessoal de segurança em locais públicos
Estatísticas policiais e surveys de vitimização
Surveys de percepção ou entrevista de pequenos grupos , presenças em eventos públicos etc.
Mudar as taxas de mortes e feridos em contato com o sistema de justiça
Mudar o índice de segurança institucional (Percepção de pessoas em custódia)
Monitoramento Médico: Departamento de estatísticas dos serviços de saúde, registros policiais e prisionais, surveys com representantes de ONGs
Surveys de percepção e entrevistas com grupos pequenos
PERSPECTIVAGERAL
Melhorar a confiança pública na polícia entre os pobres
Aumentar a responsividade às vítimas pobres de crimes que procuram a ajuda da polícia
Mudança na proporção de cidadãos pobres que expressam confiança na polícia
Mudança na proporção de líderes de comunidades pobres que expressam confiança na polícia
Mudança na proporção de vítimas pobres que registram ocorrências na polícia
Pesquisas de opinião pública, nacionais e locais, divididas por renda
Pesquisas com líderes comunitários; visões expressas durante os encontros comunitários
Pesquisas nacionais e locais de vítimas divididas por renda; entrevistas com vítimas que procuram tratamento hospitalar dividias por renda; entrevistas com agências locais de serviço
Mudança na proporção de vítimas pobres que estão satisfeitas com o serviço da polícia
Mudança na proporção de defensores das vítimas que expressam confiança no serviço da polícia
Mudança na proporção de reclamações por pessoas pobres que são investigadas
Pesquisas nacionais e locais de vítimas divididas por renda; grupos focais com vítimas que residem em comunidades pobres
Pesquisas de opinião com defensores (advogados e outros agentes que têm contato com as vítimas)
Revisão dos arquivos policias em reclamações de crimes; Proporção de ações penais por registros de ocorrência
Eixos Estratégicos Indicadores possíveis
Fontes de dados possíveis
Guia de Construção de Indicadores Vera Institute of Justice – 2003
PESSOAS NA PROBREZA
Aumentar a confiança nos processos de denúncia entre as pessoas na pobreza
Aumentar a responsabilização pelas condutas abusivas e arbitrárias
Mudar na proporção de menos reclamações/denúncias sérias de pessoas na pobreza
Mudança na proporção de denunciantes pobres
Mudança na percepção das denúncias e expressão da confiança nelas pelas pessoas na pobreza
Dados administrativos de denúncias
Dados administrativos de denúncias
Mudança na proporção de casos encaminhados para persecução após investigaçãoMudança na proporção de casos encaminhados resultando imposição de punição
Mudança na proporção de casos resolvidos informalmente ou através de mediação para satisfação das denúncias de pessoas pobres
Dados administrativos de investigação
Dados administrativos de agências disciplinares combinados com dados demográficos compilados por mecanismos de responsabilização
Dados administrativos combinados com pesquisas de satisfação de reclamações que completam processo informal ou mediação
Guia de Construção de Indicadores Vera Institute of Justice – 2003
RESPONSABILIZAÇÃO SOCIAL
Eixos Estratégicos Indicadores
possíveisFontes de dados possíveis
Na Inglaterra foi criado o Policing Performance Assessment Framework destinado a desenvolver as estratégias de desempenho policial. Desenvolvido pelo Home Office, este instrumento objetiva proporcionar um mecanismo para fazer uma rigorosa e séria avaliação de desempenho dentro da polícia. O foco de todas as dimensões adotadas na Inglaterra é o cidadão (Citizen Focus). As prioridades foram estabelecidas no Plano Nacional de Policiamento 2004/2007 (National Policing Plan)
Foco no Cidadão – Citizen Focus
Prioridades dirigidas nacional e localmente
Reduzir o Crime
Investigar o crime
Promover segurança Pública
Fornecer assistência
Uso de Recursos: significa que os resultados acima são afetados pelo nível dos recursos disponíveis e de como eles são utilizados
Sistema de Avaliação de Desempenho – INGLATERRA
Foco no cidadãoSatisfação das vítimas de crimes no que diz respeito ao contato com a polícia;Satisfação das vítimas de crimes no que diz respeito ao trabalho conduzido pela polícia;Satisfação das vítimas de crimes no que diz respeito às informações sobre o progresso do trabalho policial;Satisfação das vítimas de crimes no que diz respeito ao tratamento fornecido pelos funcionários da polícia;Satisfação das vítimas de crimes no que diz respeito ao conjunto do serviço prestado pela polícia;Percentual das pessoas que pensam que suas polícias fazem um bom trabalho;Satisfação das vítimas de incidentes racistas com respeito ao total do serviço prestado;Comparação da satisfação dos usuários brancos e dos usuários provenientes de grupos étnicos com respeito ao total do serviço prestado;Paridade das prisões entre grupos étnicos;Comparação das taxas de detenção de violência contra agressores pela etnicidade da vítima;
Uso dos recursosProporção de recrutas policiais oriundos de grupos étnicos entre a população economicamente ativa;Percentual de mulheres policiais; Percentual de ganhos monetários ou não adquiridos;Percentual de horas de trabalho perdidas devido a doenças;Percentual de horas de trabalho perdidas devido a doenças para o conjunto dos funcionários da polícia
Reduzir o crime
Risco comparativo de crimes contra a pessoa pela pesquisa nacional de vitimização;Risco comparativo de crimes domésticos;Taxas de crimes violentos por 1000 habitantes;Taxas de ameaças de morte e crimes com armas de fogo por 1000 habitantes;Taxas de crimes contra o patrimônio por 1000 habitantes;
Guia de Indicadores de Desempenho Policial – Inglaterra (2006/2007) Plano Nacional de Policiamento 2006 a 2009
Investigação
Percentual de ofensas levadas à Justiça;Percentual de medidas resultando alguma sanção;Percentual de incidentes de violência doméstica em que houve prisão;Valores de Dinheiro e ordens de confisco por 1000 habitantes;
Promover segurançaNúmero de pessoas mortas ou seriamente feridas nas colisões em estradas ou em vias públicas por 100 milhões de quilômetros trafegados;Pesquisas de sondagem a respeito do medo do crime;Pesquisas de sondagem a respeito das percepções dos comportamentos anti-sociais: barulho na vizinhança, vandalismo, drogas, álcool, carros abandonados etc.Pesquisas de sondagem a respeito das percepções sobre o uso de drogas no local e tráfico de drogas;
Prover AssistênciaPercentual de policiais pelo tempo levado em tarefas de rua (serviços)
Guia de Indicadores de Desempenho Policial – Inglaterra (2006/2007) Plano Nacional de Policiamento 2006 a 2009
Contraposição à idéia de que reduzir o crime é o “proveito” obtido pelas organizações policiais
A melhoria do trabalho da polícia, bem como o aumento da confiança na polícia vão se refletir no aumento dos registros e, como tal, um indicador de desempenho. Logo, o aumento dos registros já é em si um indicador de confiança na polícia.
Papel da polícia como arquitetos da liberdade, ao invés de combatentes do crime.
O que os cidadãos devem valorizar em seu departamento de polícia
Chamar os criminosos à responsabilidadeReduzir a brutalidade e o uso excessivo da forçaAlocar justamente os recursos policiaisReduzir a corrupçãoDistribuir o ônus da proteção entre o público e o privado de forma justa
APLICAÇÃO HONESTA E IMPARCIAL DA LEI
Reduzir o crime e a vitimizaçãoReduzir medoReduzir a desordem públicaAumentar a eficiência e a efetividade dos custosAumentar a segurança no tráfegoProver serviços de emergência, médicos e sociais
AUMENTO DA SEGURANÇA
Entre grupos particularmente situadosEntre aqueles obrigados pela polícia
ENGENDRAR UM SENSO DE TRATAMENTO JUSTO
Qualidade do serviço ao cidadão: avaliação individualQualidade do serviço ao cidadão: avaliação de grupo
PROVER UM SERVIÇO DE ALTA QUALIDADE
A missão da polícia pode incluir várias dimensões de desempenho: Reduzir o crime; Prover um serviço de qualidade; Tratar suspeitos com justiça; Assegurar um investigação de qualidade etc.
Sistema de Avaliação de Desempenho – Algumas Policias EUAProposta Desenvolvida por MARK MOORE
Medidas estatísticas associadas com dimensões valiosas de desempenho policial
Dimensões de Desempenho
Indicadores Estatísticos
Reduzir a vitimização criminalTaxas de crimes registradosTaxas de vitimização
Chamar os criminosos à responsabilidade Taxas de esclarecimentos e condenações
Reduzir o medo e aumentar a segurança pessoal
Registrar mudança nos níveis de medoRegistrar mudanças nas medidas de auto-defesa
Garantir segurança nos espaços públicosMortes, ferimento e danos no tráfego; Aumento da utilização de parques e outros espaços públicosAumento dos valores das propriedades
Uso dos recursos com honestidade, eficiência e efetividade
Custo por cidadão; Alocação de pessoal com eficiência e justiça; Eficiência na organização das tarefas; Ética orçamentária; Despesas com horas-extras
Uso da força e autoridade com razoabilidade, eficiência e efetividade
Denúncias de cidadãos; Acordos em processos de responsabilidade; Tiroteios policiais
Satisfazer as demandas dos usuários/aumentar a legitimidade com aqueles que são policiados
Satisfação com o serviço da polícia; Tempo de resposta; Citizen perceptions of fairness
Sistema de Avaliação de Desempenho – Algumas Policias EUAProposta Desenvolvida por MARK MOORE
DIMENSÃO INDICADORES
Pessoal 01.Absenteísmo
Inteligência/Informações 02.Policiamento Velado
Planejamento das Operações
03. Emprego do Policiamento a Pé em Áreas Comerciais
04. Atendimento Comunitário
05. Relacionamento Comunitário
06. PROERD
07. Eficiência das Patrulhas de Prevenção Ativa
Apoio Logístico08.Emprego de Viaturas
09. Indisponibilidade de Viaturas
Comunicação Organizacional 10. Opinião Pública (Jornalismo Comparado)
Estatatística e Geoprocessamento
11. Desempenho Oper. da Cia com Responsab. Territorial
12. Desempenho Operacional de Cia Tático Móvel
Estratégias e Pesquisas
13. Capacidade Técnica
14. Capacidade Tática
15. Qualidade do Atendimento
16. Eficiência do Sistema de Gerenciamento
BRASIL - Controle Científico da Polícia (PMMG: Comando Capital)
Projeto: Sistema de Indicadores de Desempenho de Segurança Pública
SENASP
A criação do Sistema Nacional de Indicadores de
Desempenho dos Órgãos de Segurança Pública deve ser
entendida como uma das etapas do processo de
implantação do SUSP, pois constituirá uma ferramenta
pela qual avaliaremos a efetiva adoção das premissas
decisórias do SUSP pelos órgãos de segurança pública
em âmbito federal, estadual e municipal.
Projeto: Sistema de Indicadores de Desempenho de Segurança Pública
•Criação de uma proposta de indicadores de desempenho;
•Discussão dessa proposta com pesquisadores especialistas em segurança pública;
•Apresentação da proposta com as contribuições colhidas na reunião com os pesquisadores aos gestores públicos municipais e estaduais;
•Criação de um material didático para os gestores públicos poderem utilizar o sistema de indicadores de desempenho de segurança pública.
Etapas do Projeto
Projeto: Sistema de Indicadores de Desempenho de Segurança Pública
Principais Fontes de Dados
•Polícia Militar (Informações Administrativas e Dados das ocorrências registradas);
•Polícia Civil (Informações Administrativas e Dados das ocorrências registradas);
•Guarda Municipal (Informações Administrativas e Dados das ocorrências registradas);
•Corpo de Bombeiro (Informações Administrativas e Dados das ocorrências registradas);
•Ministério Público;
•Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) – DATASUS/MJ;
•Sistema de Autorização de Internações Hospitalares (SAIH);
•Seguradoras;
•Pesquisas de Vitimização;
•Pesquisas de Opinião;
•SENASP.
Projeto: Sistema de Indicadores de Desempenho de Segurança Pública
DIMENSÕES
•Situação da Segurança
•Atividades Executadas e Qualidade do Atendimento
•Gestão Recursos Humanos
•Gestão Recursos Materiais
•Gestão Recursos Financeiros
•Problemas Decorrentes da Atuação Profissional