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Page 1: Doenças pancreáticas avaliadas pelo ultrassom

Ultrassonografia do Pâncreas

A1 - Marcelo Madureira MontroniPreceptor - Dr. Jairo

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Anatomia • Dividido em:

– Cabeça– Colo– Corpo– Cauda

• Posição – Dentro da curvatura

duodenal– Anterior à veia cava

inferior, vasos renais direitos e veia renal esquerda

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Anatomia

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Embriologia • Ventral – papila maior

– Porção caudal da cabeça

– Processo uncinado• Dorsal – papila menor

– Porção cranial da cabeça

– Corpo– Cauda

• Ductos– Santorini (dorsal)– Wirsung (ventral)

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Pancreatite aguda

• Etiologia – litíase,alcolismo, hipertrigliceridemia, etc

• Forma leve– Reação inflamatória

• Forma grave– Falência de órgãos– Pseudocisto, necrose e abscesso

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Técnica de exame

• Preparo- Jejum de 4 horas- Repleção do estômago com água

• Relação com estômago e cólon

• Posição- Decúbito dorsal- DLE, DLD, ortostática e intermediárias

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Pancreatite aguda• Busca cuidadosa por litíase na vesícula

biliar e no ducto biliar

• Forma leve– Reação inflamatória (hipoecóica ou anecóica)– 20% a 30% - pâncreas normal– Aumento glandular difuso – 22 mm– Redução da ecogenicidade – 44%

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Pancreatite aguda - leve

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Manifestações extrapancreáticas

Coleções de líquido e edema

• Locais mais comuns:1. Retrocavidade dos

epíplons2. Espaços pararrenais

anteriores3. Mesocólon4. Espaços perirrenais5. Tecidos moles

peripancreáticos

• Ascite

• Espessamento da parede do trato gastrointestinal adjacente

• Espessamento da parede da vesícula biliar

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Pancreatite aguda

• Forma grave– Falência de órgãos– Pseudocisto, necrose e abscesso– Necrose – aspecto heterogêneo (>30% na

TC)– Coleções fluidas

• Leito pancreático/compartimentos adjacentes• Conteúdo ecogênico – infecção/hemorragia

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Pancreatite aguda

• Forma grave– Pseudocistos – 4 sem.

• Delimitados por tecido de granulação/fibrose• Podem não ter relação com o pâncreas

– Abscessos – 4 sem.• Coleção de conteúdo espesso• Gás no interior

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Pancreatite aguda - grave

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Pancreatite aguda• Complicações

vasculares– Arteriais

• Pseudo-aneurismas (mortalidade 50%)

– Fluxo turbulento ao estudo Doppler

– Venosas• Trombose

– Ausência de fluxo ao estudo Dopper

– Varizes gástricas

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Pancreatite crônica• Homens – 25 a 50 anos• Etiologia principal – alcoolismo• Aspectos ultra-sonográficos

– Alteração da textura• Aumentada • Heterogênea (fibrose-calcificação-inflamação)

– Dimensões reduzidas– Aumento focal ou difuso (40%)

• Calcificações – importantes para o d.d

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Pancreatite crônica

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Pancreatite crônica• Aspectos ultra-sonográficos

– Ducto principal dilatado• Padrão irregular• Calcificações no trajeto

– Dilatação biliar intra e extra-hepática• Fibrose periductal – estenose papilar

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Pancreatite crônica

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Pancreatite crônica• Aspectos ultra-sonográficos:

– Massa focal na cabeça (7%)• Difícil diferenciar de adenocarcinomas

– Pseudocistos (20% a 50%)

– Calcificações pancreáticas

– Exame normal (13%)

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Pseudocisto Pancreático• Pancreatite aguda e crônica, trauma

fechado ou secundário a um câncer pancreático

• 4 – 6 semanas após o início da inflamação

• US útil no diagnóstico e acompanhamento

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Pseudocisto Pancreático Aspecto Ultrassonográfico

• Estrutura anecóica, bem definida, encapsulada, com reforço sonoro

• Debris dentro do pseudocisto podem ocorrer com complicações como hemorragia ou infecção

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Pseudocisto Pancreático• Critérios para descompressão:

- persistência por mais de 6 semanas - diâmetro > 5 cm, sem evidência de regressão - pseudocistos menores causando compressão; - complicacões como infecção, hemorragia no

cisto ou perfuração para a cavidade intra-abdominal

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Pseudocisto PancreáticoPseudocisto infectado X pseudocisto estéril

Aspiração percutânea guiada pela US

• Melhor tratamento para o pseudocisto infectado é a drenagem percutânea por cateter guiada por um exame de imagem

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Pseudocisto Pâncreatico

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Pseudocisto Pâncreatico


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