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HAPPY HALLOWEEN HORTA PEDAGÓGICA SARAU DE NATAL LOBOS MAUS
EDUCAR COM RUMO“Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra” (Anísio Teixeira). Falo do Colégio Vieira
de Castro e do seu contributo na educação, numa linguagem que longe de ser académica, é antes e acima de tudo simples e se apresenta
na primeira pessoa. É também centrado na primeira pessoa que nasce o Projeto Educativo do Colégio Vieira de Castro. Um Projeto Educativo
que espelha uma ação educativa coerente, profícua e dinâmica, onde alunos, pais/encarregados de educação e professores assumem um
papel fulcral.
Em educação nunca está tudo terminado. A equipa educativa reinventa e contextualiza práticas, reconfigurando-as de acordo com as
especificidades de cada turma e a singularidade de cada aluno, numa relação face a face, quase permanente.
A reedição da revista “DIZ QUE DIZ” é um espaço aberto de divulgação do conhecimento, dando voz aos diferentes agentes da comunidade
educativa envolvidos no Projeto Educativo do Colégio.
Numa época em que há, cada vez mais, um alto nível de iliteracia, pretende-se que o contributo dado para esta revista retrate o que todos
os agentes da comunidade educativa almejam e ajude a esclarecer todos aqueles que em educação sonham sempre com novos desígnios.
Em educação tornamo-nos encenadores, dramaturgos e até atores. Aqui, no Colégio Vieira de Castro, não se pára, nada está, por isso,
terminado. Há sempre a convicção do RUMO delineado.
Diana Ramalho
FICHA TÉCNICA
PROPRIEDADE . Colégio Vieira de Castro
REDAÇÃO . Corpo Discente e Docente; Alunos ex-Alunos
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS . Arquivo Escolar
DISTRIBUIÇÃO . CVC, Encarregados de Educação, Alunos
MORADA . Rua da Alegria, nº 802 4000-038 PORTOUMA ESCOLA
Nº1 | OUTUBRO 2012
Confiança e Rigor desde 1940!
31 outubro
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FOTOGRAFIA
ANIVERSÁRIO
Rua da Alegria, nº 802 4000-038 PORTO | Tel: 225 105 257 | Tlm: 963 322 098
colégio vieira de castro
ANO LETIVO 2012.13
PRÉ-ESCOLAR | idades dos 3 aos 5 anos
1º CICLO | 1º/ 2º/ 3º/ 4º anos
2º CICLO | 5º/ 6º anos
3º CICLO | 7º/ 8º/ 9º anoswww.colegiovieiradecastro.com
...
Entrei para o Colégio Vieira de Castro ainda com dois anos e “por especial
favor” pois que, como ainda usava fraldas e por norma, naquela altura só
poderíamos entrar com três anos, não me queriam aceitar. Era por isso a
“mascote” do Colégio.
De inicio a minha mãe entregava-nos lá; a mim e à minha irmã Xinha, um
ano mais velha do que eu, e eu ficava sempre num grande pranto ao colo
da D. Teresa mas … passado algum tempo a situação inverteu-se e comecei
a reconhecer no Colégio a minha segunda casa. Era um local onde me sentia
muito segura e acarinhada.
Atualmente confio totalmente no Colégio Vieira de Castro para deixar os
meus filhos! E eles não abdicam da escolha que a mãe fez, mesmo vivendo
relativamente longe, o que me dá uma grande satisfação e serenidade quan-
do os levo ao Colégio de manhã.
Uma das situações que mais me agrada é deixar os meus filhos com as edu-
cadoras com as quais eu e a minha irmã crescemos e que tão boas recorda-
ções me trazem!
Agrada-me saber que de uma maneira ou de outra vou partilhar com eles
parte da minha infância num Colégio que tão bem me acolheu e me soube
transmitir tão grandes e bons valores.
Maria Luís Pontífice Barroso
...
”O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e
mais importante degrau para se chegar ao conhecimento.”
Entrei para o Colégio Vieira de Castro no “longínquo” ano de 1979, para o 1.º
ano (antiga 1.ª classe) onde completei o 1.º ciclo.
Dessa época guardo recordações extraordinárias, em especial da forma
carinhosa como sempre fui tratado e do ambiente “familiar” que ali existia.
Tenho agora duas filhas inscritas no Colégio (no Pré-escolar e no 1.º ano) e
percebo que, volvidos mais de trinta anos, aquele espírito perdura, o afecto
e a dedicação a cada criança mantêm-se (fazendo com que estas se sintam
amadas, respeitadas e protegidas), aliado a uma qualidade de ensino de
excelência.
A grandeza do Colégio Vieira de Castro reflecte o enorme profissionalismo,
dedicação, espírito de missão de todos quantos ali trabalham / trabalharam.
A todos um grande bem-haja,
Um antigo aluno
Hugo Marantes
72 Anosa Construiro Futuro!
Confiança e Rigor, desde 1940!
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Estando conscientes que no processo ensino-aprendizagem, em qualquer
contexto em que se esteja inserido, é necessário reconhecer as estratégias
para um melhor aproveitamento da aprendizagem, e consequentemente,
para o sucesso educativo, espelhamos aqui a ação do Colégio Vieira de Castro
(CVC), de forma a proporcionar uma análise do seu contributo no sentido
do respeito pelos grandes valores acerca do Homem, do sentido da sua
existência, da sociedade, da família, da educação e da escola.
A evolução do mundo contemporâneo acarreta a necessidade do
conhecimento e da capacidade de utilização de diversas línguas, com
destaque para a inglesa, que se tornou a língua de comunicação universal,
por excelência. Assim, o Colégio Vieira de Castro testemunha que o ensino
precoce de língua inglesa garante as aprendizagens essenciais das crianças
para a formação de cidadãos autónomos, críticos e participantes, capazes de
atuar com competência, dignidade e responsabilidade na União Europeia e
no mundo.
A aprendizagem em aula de línguas estrangeiras é potenciadora da ampliação
da visão da criança sobre o mundo, seus povos, suas línguas e suas culturas.
Neste sentido, o Colégio aposta também na aprendizagem ativa de Espanhol,
que sendo parte da biografia linguística do aluno permite a criação de um
portefólio de línguas pessoal, rico e complexo, e valoriza assim a língua
materna, o Português.
AÇÃO CVC
PASOS
DE
GIGANTE
PEGADAS
DE
GIGANTE
GIANT
FOOTSTEPS
A educação do corpo, do gesto, da audição, da voz e da visão desenvolve nas
crianças o campo das possibilidades de interpretar o mundo, de exprimir o
pensamento, de criar.
É importante reconhecer a importância que a Expressão e Educação Musical
tem no desenvolvimento afetivo, social e intelectual das crianças, na medida
em que contribui declaradamente para a expressão da personalidade, para a
estruturação do pensamento e para a formação do caráter.
atividades
Pedro Duarte9º ano
Miguel 9º ano
David 9º ano
Pedro Diogo Simão 9º ano
Yvanna 9º ano
João Souzellas 9º ano
Carlos Pina 9º ano
Ao procurarmos uma escola para o nosso filho, pretendíamos encontrar
um local onde ele fosse feliz e crescesse em valores e saberes. Durante
meses a fio fomos recebidos por instituições cuja missão educativa “privi-
legiava” o compromisso com o aluno, com a religião, com a justiça, com a
comunidade, entre outras. Infelizmente, ou antes, felizmente, estas escolas
recusaram-se a assumir um compromisso para com o nosso filho, porque ele
não reunia os “requisitos mínimos” para ser apoiado na construção do seu
projeto de vida.
No meio destas aventuras e desventuras apareceu o Colégio Vieira de Castro,
que depois de nos ouvir e analisar o processo do nosso educando, pergun-
tou se estávamos dispostos a ACREDITAR no trabalho do corpo docente do
Colégio. E, assim, sem dramas e de uma forma simples foi assumido um
compromisso de AMOR caracterizado pela ajuda contínua, pelo carinho, pela
amizade, pela disponibilidade e pela preocupação constante de dar ao nosso
filho tudo o que ele merece e tudo o que ele tem direito.
Percebemos que nesta casa os(as) alunos(as) não são números, nem pro-
cessos que transitam de um ano para o outro. A interação aluno-professor
e professor-aluno constrói-se diariamente e o corpo docente enriquece es-
tes jovens em diversas vertentes, privilegiando atividades que estimulam a
curiosidade, o gosto pelo saber, a cidadania e o pensamento autónomo. A
relação escola-família é outra realidade visível. Os pais sentem que têm uma
escola aberta, onde expõem as suas dúvidas e encontram respostas e apoio
para os seus problemas. Ao longo do ano letivo, quer à noite, quer ao fim
de semana, a família é convidada a participar em inúmeras atividades que
resultam numa convivência saudável e estimulam um relacionamento en-
riquecedor. A interação escola-sociedade abraça causas como a “Acreditar”,
que promove a solidariedade e dignifica valores pessoais e sociais.
Para finalizar, gostaríamos apenas de partilhar um pequeno episódio. A nossa
filha frequenta o 10º ano, onde um ex-docente deste colégio é seu professor.
Ao fim de algumas aulas, comentou:”Este professor é diferente de todos os
outros. Além de explicar muito bem a matéria, conversa connosco, ouve-nos,
aconselha-nos, dá-nos verdadeiras lições de vida….”
Nós ACREDITAMOS no COLÉGIO VIEIRA DE CASTRO.
Porque mobiliza saberes na construção do processo de ensino/aprendiza-
gem de cada aluno(a);
Porque promove e valoriza o respeito pelo EU, pelo OUTRO, pela DIFERENÇA;
Porque EDUCAR é AMAR e o CVC ama os nossos(as) filhos(as)
INCONDICIONALMENTE.
Em quem mais poderíamos ACREDITAR?
Os pais sempre Gratos
Daniela Garcia Cervan / José António de Oliveira Lopes
...
É com alguma nostalgia que recordo a maior parte da minha infância no Colé-
gio Vieira de Castro. Na realidade, aí passei 12 anos onde me senti acarinhada
por todos: desde funcionários, professores e colegas. Foram anos felizes, em
que para além dos conhecimentos e saberes adquiridos, me foram também
incutidos valores que ajudaram à minha formação enquanto pessoa e como
membro da sociedade. Aliado a tudo isso, tive um ensino de qualidade que
me permitiu prosseguir com sucesso os meus estudos. Saliento o carinho
da minha primeira educadora, a professora Fátima, que hoje é a educadora
do meu filho Guilherme, tal como foi da minha filha Carolina. Lembro-me
com saudades das festas de fim de ano preparadas com tanta dedicação e
“savoir-faire” por todas as professores e respetivos alunos, que revejo atu-
almente no papel mãe. Tudo era preparado ao mínimo detalhe: cenários,
vestuário, coreografias, escolha das músicas, etc. E nós, pequeninos, nesse
dia sentíamo-nos grandes e importantes, no meio do nervosismo e do medo
de esquecermos algum passo da nossa coreografia!... Tempos que não se
esquecem!... E que hoje vejo refletidos nos meus filhos. Por tudo isto não
hesitei em matricular os meus filhos no Colégio onde fui uma criança feliz
e, que continua a ter aquele cariz familiar que faz com que todos se sintam
em casa, sem descurar a qualidade do ensino e da transmissão de valores.
E não me arrependo, porque as minhas expectativas, como mãe, não foram
defraudadas e sei que os meus filhos estão em muito boas mãos.
Ana Rita Ribeiro
...
Em casa, foi assim que me senti quando regressei ao Colégio, hoje com 28
anos. Tinha cerca de 3 quando lá cheguei pela primeira vez. Antes de mim
o meu irmão e depois de nós, alguns primos. Enquanto aluna, lembro-me
do rosto de cada professora, de cada funcionária e dos dois directores da
altura. Lembro-me das festas de fim de ano, dos passeios, da Lúcia (Profes-
sora primária) a queixar-se à minha mãe de eu ser muito faladora, dos calo-
rosos abraços do Dr. Gil (Director), da comidinha da D. Conceição (Cozinheira),
dos beijinhos matinais da Isilda e da D. Teresa (Funcionárias), enfim recordo
principalmente o bem que todos me fizeram e o quanto contribuiram para a
pessoa em que me tornei.
O Colégio nunca deixou de fazer parte da minha realidade, visito-o com al-
guma frequência quando vou buscar as minhas afilhadas. Vou conseguindo
matar as saudades. No entanto, recentemente assumi um novo papel, o de
encarregada de educação de dois meninos. Deixando para outra altura o
agradecimento a todos os que possibilitaram a integração destes dois alunos
na vida do Colégio, está a ser muito bom saber que continuo a escrever na
história do Colégio Vieira de Castro. Perceber que os alunos continuam a ser
a prioridade desta grande “família”.
Maria João PInheiro
...
Recordar é viver e revivo constantemente as boas recordações do “meu”
colégio, sempre que vejo espelhado nos olhos dos meus filhos, Gonçalo e
Catarina, a alegria, a paz e felicidade de ser criança.
Porque no “nosso” colégio não se formam só bons alunos mas principalmente
excelentes pessoas, acredito que estaremos todos no rumo certo.
Com os melhores cumprimentos,
Nuno Marantes
Em busca do conhecimentoPercorremos kilómetros
Passo a passo avançamos eDiferentes rumos tomámos
Por aqui e por aliHere and there
Aquí o allaAs nossas pegadas deixamos.
Tendo em conta o desenvolvimento motor da criança, a Expressão e
Educação Físico-Motora são fundamentais para o seu desenvolvimento
global, em particular na aquisição de destrezas motoras, hábitos e atitudes
indispensáveis para uma vida ativa e participativa.
Neste contexto, a área da Expressão Artística assume de forma muito
particular um papel de destaque no tratamento da sensibilidade e,
consequentemente, fomenta e favorece a espontaneidade, dando maior
expressão aos sentimentos e pensamentos, enriquecendo assim o valor de
comunicação da expressão gráfica e da criatividade.
Numa altura em que os alunos participam ativamente na construção do seu
próprio saber, o Colégio Vieira de Castro, na área das ciências experimentais,
preocupa-se com a diversificação das situações de aprendizagem, de acordo
com os interesses e aptidões dos alunos, privilegiando as atividades, onde
os alunos têm possibilidade de se corrigirem, confrontarem propostas e
estratégias, bem como observarem diferentes processos de raciocínio. Através
da exploração/investigação o Colégio pretende dar resposta às necessidades,
interesses, motivações e ritmos de aprendizagem de cada aluno.
Assim, o Colégio Vieira de Castro aposta continuamente na formação
integral dos seus alunos.
Prova deste investimento em educação, apresentamos o projeto «Prepara-te!
- 4º ano» da Editora Nacional que se afirma como um apoio complementar
ao trabalho de preparação dos alunos para as Provas de Aferição do 4º ano,
tendo como objetivo aferir o desempenho dos alunos no que respeita às
competências, conteúdos e conceitos específicos de cada área e, assim,
promover o sucesso escolar.
Uma das autoras é Carina Teixeira, professora titular de turma do 4º ano.
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testemunhos
COLÉGIO VIEIRA DE CASTRO, uma história com 60 anosNasci no Porto, em Maio de 1943, e morei largos anos na Travessa de Santo
Isidro, primeiro mais ou menos em frente ao portão do quintal do Colégio e,
mais tarde, do mesmo lado, duas casa para Sul. Desta minha segunda casa,
no n.º 23, via a fachada nascente e parte do quintal, do Colégio, a escola onde
aprendi as primeiras letras.
Para lá entrei com 6 anos e saí com 10, com a 4ª classe e a “admissão” feitas.
Que recordações desses anos consigo (des)arrumar, de um dia para o outro?
Primeiro, bastava-me atravessar a rua para entrar e sair. Os rapazes entravam
pela Travessa e as meninas pela Rua da Alegria, o que não impedia que, à
saída, corressemos pela R. de Santo Isidro acima, ao encontro delas, para
as seguir e acompanhar pela R. da Alegria (isto não era assim, logo na 1º
classe…). Recordo alguns nomes: Eunice, Lello, Barbot (2 irmãos?), Mota Tor-
res, Alexandre Pina Manique (que ainda há pouco tempo continuava a morar
na casa que sempre foi da família, na R. da Alegria, entre a R. Latino Coelho
e a R. da Constituição).
O quintal tinha um jardim frondoso e um enorme diospireiro. Os diospiros
maduros por vezes esborrachavam-se no chão, em manchas coloridas. Re-
cordo um dia em que, já depois das 17 horas e, portanto, com o portão
fechado, eu e um companheiro de brincadeira, escalamos o muro para ir ao
quintal roubar diospiros.
Do jardim, onde fazíamos recreio quando o tempo permitia, acedíamos
ao rés-do-chão da casa (ao nível da rua da Alegria) por umas escadas que
ladeavam um galinheiro, onde também vivia um cágado.
As meninas tinham aulas na sala do rés-do-chão, voltada para a R da Alegria
e os rapazes no último andar, traseiras. O 2º andar e o lado da frente do
3º eram residência da família Vieira de Castro, que leccionava: a “D. Alzira”
(rapazes), a “D. Gininha” (meninas), ambas já idosas, e a filha/sobrinha, a”
Litinha”, jovem encantadora que ensinava as primeiras letras aos rapazes. De
fora, vinha a D. Maria Alice, que ensinava a 4ª classe (e a 3ª ?) e preparava
para a “admissão”, meninas e rapazes. A este nível, no 3º andar, as meninas
sentavam-se na primeira fila de carteiras à entrada na sala, e os rapazes nas
outras duas, do lado das janelas.
A D. Alzira era severa, a D. Gininha era mais acessível, e a D. Maria Alice
infundia o terror típico da professora cinquentona e solteirona. Morava na R.
Alselmo Brancamp e eu e aprendi a respeitá-la, e cumprimentava-a sempre
que, ao passar, ano após ano, a via à janela de casa.
Recordo dois episódios engraçados.
Um, sentado na última fila, do lado da janela, numa carteira corrida, com dois
tampos que se abriam para arrumarmos os livros e material escolar. Ao meu
lado o “…” molhava pedacinhos de papel na boca e fazia com eles pequenas
bolas que colocava na extremidade duma lâmina de barbear. Segurada a
outra extremidade e solto o “ariete”, a bolinha de papel ia colar-se no tecto,
para nosso deleite. Entretidos, não demos conta da aproximação da D. Maria
Alice que pregou um par de “galhetas” em cada um e nos mandou buscar um
espanador para limpar o tecto – gozo geral!.
Da outra vez, não recordo porquê, fui acusado de mau comportamento e sen-
tado “de castigo” entre duas meninas, para gáudio de todos (e inveja de alguns?).
No 3º andar havia uma pequena sala interior que comunicava, por um lado,
com a sala de aula e, por outro lado, com o vão e balaustrada da escada.
Quando havia uma inspecção, eu e mais meia dúzia que estávamos abaixo da
idade escolar mínima legal, ou que excedíamos o número de alunos permit-
ido, éramos fechados aí, com instruções de silêncio absoluto, apenas sendo
“libertados” após a saída dos inspectores.
Se a memória me não atraiçoa, nunca se realizaram visitas de estudo.
Olhando para trás, o que eu acho interessante é que esta “estrutura” de
ensino, que hoje nos perece anacrónica, funcionou, para mim e, arrisco dizer,
muitos mais. Foi aí, aprendendo a tabuada, os rios, as serras, as linhas e
ramais do caminho de ferro, as conjugações dos verbos, etc., que eu comecei
um percurso académico que me levou até ao, então, Instituto Industrial do
Porto, depois ao MIT, onde estudei 3 anos, e à Universidade Nova de Lisboa
onde fiz o meu MBA. O meu percurso profissional foi, também, muito rico e
variado. Hoje sou Oficial de Marinha reformado, mantenho-me activo, contin-
uo a visitar o Porto com frequência, e a olhar para o Colégio Vieira de Castro
com aquele sentimento muito especial que nos transmitem as referências
que resistem ao tempo e se fortalecem com ele.
Felicito-vos e desejo que mantenham o rumo.
António F. Vasconcelos da Cunha, ex-aluno
ACREDITAR NO COLÉGIO VIEIRA DE CASTRO?
SEMPRENós, pais, influenciamos a educação dos nossos filhos, desde que eles nas-
cem, pensando em como os ajudar, preocupando-nos com o seu futuro e
tentando desenvolvê-los harmoniosamente para que sejam pilares sólidos
de uma sociedade que se paute pela liberdade, igualdade, fraternidade e
solidariedade.
Quando surge o momento de decidirmos pelo colégio/escola onde eles
irão construir o seu percurso, baila, de um modo geral, nas nossas mentes a
seguinte pergunta: ”Como é que gostaríamos que o nosso(a) filho(a) fosse
educado(a)?” E, para esta questão, surge então um leque variado de opções:
Uns escolhem escolas onde os jovens atingem “por mérito” o topo dos rank-
ings, outros, preferem instituições com instalações magníficas, esquecendo o
velho provérbio “quem vê caras, não vê corações”. Outros, ainda, por uma
questão de facilidade, decidem-se por escolas perto das suas casas. E por aí adiante…
Os dados são lançados e a instituição de eleição para os nossos filhos lá acaba
por aparecer. Mas a realidade é outra: quando à questão inicial adicionamos
à palavra “filho(a)” os vocábulos “com dificuldades de aprendizagem”, a per-
gunta inicial resume-se a: ”ONDE é que o nosso(a) filho(a) com dificuldades
de aprendizagem PODE ser educado(a)?”
A maioria das pessoas, felizmente, não entende por que razão é dada ên-
fase às palavras ”ONDE” e “PODE”. Mas, nós somos pais de um jovem com
dificuldades de aprendizagem e trilhámos um caminho deveras penoso até
chegarmos ao Colégio Vieira de Castro.
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Para além da formação científica, o Colégio Vieira de Castro também potencia o ensino pela descoberta. Descobre-se em laboratório, em sala
de aulas e na natureza.Para colher é preciso semear, por isso, semanalmente, os alunos dos 4 e 5 anos vão até à Quinta do Covelo, junto da natureza cuidar da sua horta pedagógica, local onde semeam, transplantam, regam e visitam o Sr. Pinheiro de Natal, que semanalmente protege o canteiro das investidas dos pássaros mais esfomeados.
Num contexto de aprofundamento da responsabilidade social e com o objetivo de estreitar os laços de integração com a comunidade em que
se insere, o Colégio Vieira de Castro apresenta ainda um eixo de intervenção que passa pela diversificação da educação, lecionando Cursos de Educação e Formação (CEF).Com uma ativa participação em concursos, exposições e projetos promovidos por instituições de ensino superior, postos de turismo e outras entidades do tecido empresarial português, pretende-se obter nestes cursos uma maior diversidade de linguagens nos projetos finais, fruto da interação entre alunos com percursos de vida distintos. Pretende-se ainda a realização de trabalho prático em contexto empresarial e em articulação com as funções da área profissional em que o curso se insere e a promoção de ações que mostrem à comunidade a aptidão estética, o domínio tecnológico, os conhecimentos, competências, responsabilidade e sentido crítico adquiridos pelos alunos, decorrentes de um nível de qualidade exigido por todos.
Porque o Colégio Vieira de Castro pretende também que a multiculturalidade e a aceitação ativa da diversidade humana estejam sempre presentes no dia-a-dia de todos os elementos da comunidade escolar, a começar pelos mais novos, a abordagem destes dois temas passa pela tomada de consciência da identidade de cada um e pelo conhecimento da sua própria cultura, tal como espelha a poesia “Meninos de todas as cores” de Luísa Ducla Soares. “Era uma vez um menino branco chamado Miguel, (…) Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de
todas as cores.”
Luísa Ducla Soares
Eduardo Ferreira, T3 Fotografia
2010-2011
Jéssica Alves, T3 Fotografia
2010-2011
Ana Raquel Rocha, Gonçalo Madureira, Helena Nascimento, Igor Gonçalves, Jorge Magalhães, Rafeal Vieira - T2 Pré-impressão, 2011-2012
atividades
Todos nós sabemos bem, que enquanto agentes educativos, constituímos um importante e decisivo fator no desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e profissional e no exercício da plena cidadania. O Colégio Vieira de Castro através de toda a sua estrutura educativa mobiliza esforços no sentido de assumir um papel ativo no conceito de escola solidária. Consciente deste papel, o Colégio assumiu uma maior responsabilidade com o projeto de escrita criativa e solidária, “Histórias de Encantamento”. No dia da criança foi apresentado, na FNAC, este livro infantil escrito a várias mãos. Juntamente com alguns nomes conhecidos da literatura portuguesa, con-tou com a participação direta dos alunos, pais/encarregados de educação e professores do Colégio Vieira de Castro, cumprindo também um objetivo primordial da educação: incentivar as crianças e jovens para a leitura e para a escrita.
Helena4 anos
Maria Inês5 anos
Martim5 anos
Mariana4 anos
Rodrigo5 anos
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Como ser solidário é sentir a necessidade infinita de partilhar, o Colégio Vieira de Castro participa, uma
vez mais, numa ação solidária e desta feita, através do nosso compromisso com a associação Acreditar,
dando um contributo único a favor de uma causa maior: “Construir uma casa no Porto para apoiar famílias
e crianças com cancro”.
Através dos seus alunos, pais, encarregados de educação, professores e restante comunidade escolar, o
Colégio mobiliza esforços no sentido de, juntos, assumirmos um papel ativo na construção desta casa.
Assim, o nosso primeiro “tijolo” foi conquistado através da realização de um Sarau de Natal, no dia 16 de
dezembro, no Fórum da Maia, a festa de um amor maior.
A vontade verdadeira de ajudar é imparável. Assim, o Colégio Vieira
de Castro mostrou, uma vez mais, o seu tremendo respeito e sentido de
responsabilidade social, através da angariação de bens alimentares a favor
da Acreditar.
trabalhos de alunos
A Carta
Segunda-feira, 20 de março de 2012
Querido Pai:
Desculpa ter desaparecido sem te avisar, mas não foi possível.
Fui raptada por extraterrestres que me trouxeram na sua nave espacial para
a galáxia Caduna.
Não te preocupes comigo porque, como precisam de mim para iluminar esta
galáxia, tratam-me muito bem.
Quando tiveres saudades minha vem visitar-me que eu farei o mesmo.
Um abraço da tua filha
Estrelinha
Bruno Frederico Queirós, 3º ano - 2011/2012
O sonho da Ana
A Ana vivia no Porto e tinha sonhos como todas as crianças da sua idade.
Gostava de brincar com as suas bonecas, fazer penteados e colorir os cabelos.
O seu sonho era ser cabeleireira para cortar, pintar e secar os cabelos das pes-
soas. Tinha curiosidade em saber como pegar nas tesouras e cortar os cabelos.
Sabia que tinha de estudar muito para aprender esta profissão. Por agora, fa-
zia experiências nas bonecas e na sua mãe, que adorava os seus penteados.
Um dia, gostaria de ser cabeleireira numa estação de televisão.
Todas as crianças têm um sonho e este é o meu.
Ana Francisca Caridade, 3º ano - 2011/2012
FOTOGRAFIA
Joana Gaspar, T3 Fotografia, 2010-2011
Diana Monteiro, T3 Fotografia, 2010-2011
Ana Quelhas, T3 Fotografia, 2010-2011
acreditar
Os animais que hibernam As cobras hibernam com a chegada do inverno porque, como têm sangue
frio, precisam de mais energia para manter o seu metabolismo. Como ado-
tam a temperatura ambiente, se esta sofre reduções acentuadas, são inca-
pazes de realizar as suas funções básicas.
Rita Silva, 2º ano - 2011/2012
Os grilos vivem nos campos e comem alface. É o macho que canta. Cada
um dos seus saltos equivale a um salto nosso de 60 metros. Ele hiberna e,
quando acorda, o seu canto enche de som a paisagem.
Fábio Peixoto, 2º ano - 2011/2012
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trabalhos de alunos
Somos uma estrutura de ensino onde a liberdade de expressão, o conhecimento científico e o espírito solidário se entrelaçam inequivocamente.Caminhamos, em segurança, RUMO AO FUTURO.
O último capítulo da vida de Ulisses(Nem todas as histórias têm um final feliz)
Quando chegou ao reino, Ulisses viu a sua terra devastada. Ele sentiu-se
muito triste, por isso tomou logo medidas de prevenção.
Ao longo dos meses, a terra começava recuperar dos danos das invasões, e os
cidadãos estavam cada vez mais felizes. Ulisses também estava feliz, estava
com a mulher que tanto amava e com o seu querido filho.
Ele não sabia da vingança que os troianos estavam a preparar. Eles não iriam
destruir a cidade como os gregos tinham feito, mas iriam fazer com que
Ulisses e a sua família sofressem, sofressem muito.
Estava tudo calmo, até que um dia Telémaco perguntou a Ulisses se queria ir
caçar. Ulisses nem pensou duas vezes na resposta, pois ele adorava ir caçar
com o filho. Então, pegaram nas suas armas e foram caçar para a mata.
Caçaram lebres e perdizes. Quando estavam a regressar a casa, Ulisses ouviu
um barulho estranho, como se fosse o bater dos cascos de um cavalo na terra,
Ulisses voltou-se e deparou-se com um pequeno exército de troianos. Ulisses
reconheceu-os logo, e quando ia a perguntar o que é que eles estavam ali
a fazer no seu reino, o chefe do exército disparou uma bala na direção de
Ulisses, mas este desviou-se a tempo e a bala acertou no tronco de uma
árvore.
Depois disto, os cavaleiros avançaram, montados nos seus cavalos. Telémaco
não os viu, acabando por ser atropelado. Ulisses ainda o tentou salvar, mas
quando Telémaco parecia estar melhor, morreu!
Ulisses estava a ex plodir de raiva, correu até ao seu palácio, montou num
dos seus cavalos, chamou o seu exército e foi combater os troianos. Foi uma
batalha difícil, cruel e muito dura, onde mais de metade do exército morreu.
Surpreendentemente… Ulisses tinha sucumbido às mãos do exército troiano.
Todos choraram a sua morte, todos queriam que Ulisses estivesse ali, com
eles. Penélope chorava desesperadamente. Os homens da sua vida tinham
morrido, ela não queria acreditar.
Penélope, adoeceu, e morreu de desgosto.
Ítaca, com o decorrer dos anos, transformou a sua geografia, os seus hábitos
e a sua cultura.
Mudaram-lhe o nome, mas reza a história que o seu fundador foi o grande
Ulisses.
Ulisses, descansa em paz.
Margarida Vigo, 6º ano - 2011/2012
My schoolMy school is not very big but it’s cosy. My school is in Oporto and its name
is Colégio Vieira de Castro. I am in Year six and my classroom is in room 3.1
and it has got big windows and a lot of light.
In my school there are classrooms, , a laboratory, an art room, a computer
room, media room, playground, gym, canteen, teachers’ room head
teacher’s office, reception area, staffroom, girls’ toilets, boys’ toilets, etc.
My favourite school lunch is sausages with rice and scrambled eggs. My
favourite place in school is the gym because it’s very funny. My favourite
school subject is Maths and my favourite school day is Friday because I
have skating lessons. My favourite English song is “Save the World” and my
favourite time of the day is morning because I talk with my friends.
I like playing football, basketball and being in school with my friends.
I love my school and my best friends!
Miguel Leão, 6º ano - 2011/2012
Um raio de solEstava a caminho do trabalho, quando fui atingido por um raio de sol de
1,67m. Parecia que estava no deserto, só que além do sol havia também
uma brisa.
Aquele raio de sol acabaria com qualquer dia pouco ou muito nublado,
com rajadas de vento de 33 km/h. Acabaria, também com dias de elevada
precipitação.
Esse tipo de sol só se vê uma vez na vida e é tão raro como um nevão em
África, por isso agarrei o raio de sol e tentarei nunca mais o largar.
Este raio de sol acabou por se tornar no grande amor da minha vida.
Pedro Diogo Simão, 9º ano - 2011/2012
Mi diarioHoy ha sido el mejor día de mi vida.
De camino a la Escuela con mi mejor amiga, y, cuando llegamos nos han
dicho que no habían clases, porque había una plaga de hormigas.
Entonces nosotras nos fuimos al centro comercial.
Cerca del Centro Comercial, ocurre algo sorprendente! Un piano ha caído
delante de nosotras!
Mirando al cielo, hemos visto a…..George Clooney!!!!!
Quedamos asustadísimas, hasta caímos al suelo. El, George, se ha despendido
del cielo, se acercó, y , nos ayudó a levantarnos.
Nosotras le dimos las gracias y de seguida el nos ha pedido un Nexpresso.
Estábamos riendo, cuando he oído el sonido de una puerta…
Era mi madre, todo no pasaba de un sueño… pero que dulce sueño!
Teresa Marmeleiro y Bárbara Resende, 8º ano - 2011/2012
710
O Amor CorrespondidoHá muito, muito tempo, num reino distante, vivia uma linda princesa que
se chamava Madalena. Madalena desde muito pequena que aprendeu a ser
bondosa com os outros e a ajudar quem mais precisava.
ऀA princesa, apesar de ter um coração de ouro, era muito bonita, tinha olhos
verdes como esmeraldas, uns cabelos loiros e compridos. Sua pele era branca
e macia e tinha uns lábios vermelhos como uma rosa. Madalena vivia num
castelo com o seu pai, o grande rei Carlos.
Naquela altura, todos os rapazes do reino olhavam de maneira diferente para
a princesa, a sua beleza cegava de amor todos aqueles que se atreviam a
olhá-la nos seus doces olhos verdes. Mas ela sentia que nenhum daqueles
pretendentes era o seu verdadeiro amor.
Numa noite de lua cheia, o céu encheu-se de estrelas cintilantes e a princesa
dirigiu-se para a varanda do seu aposento com a sua aia, viram uma estrela
cadente e a sua aia disse:
- Uma estrela cadente! Dizem que quando pedimos um desejo a uma estrela
cadente ele concretiza-se! Será que é verdade?
- Vale a pena experimentar! – Exclamou Madalena – Desejo encontrar o meu
verdadeiro amor… - Pediu ela.
Depois de sentirem uma brisa fria, voltaram para dentro.
Madalena não sabia que o seu pai, o rei Carlos, estava a ouvir o seu pedido.
O rei Carlos era um senhor que cumpria sempre com a sua palavra, e já há
algum tempo, digamos desde que Madalena tinha 4 anos, disse à rainha
Isabel do reino vizinho que a princesa casaria com o seu filho Bartolomeu. E
em breve o casamento iria acontecer, mas Madalena nem desconfiava de nada.
No dia a seguir, Madalena e o Pai foram passar ao mercado para ir
cumprimentar os camponeses, quando ao sair da carroça o colar de diamantes
de Madalena caiu. Madalena quando o ia a apanhar, as suas mãos tocaram
nas de um belo rapaz de olhos azuis. A princesa, atrapalhada e maravilhada
com a gentileza e a beleza do rapaz disse:
- Obrigada, por me apanhares o colar, foste muito gentil! E és muito bonito…
- De nada sua alteza, faço tudo por si! E obrigado, a princesa também é muito
bonita, os seus olhos são lindos como esmeraldas! – Exclamou ele.
Madalena, corada, agradeceu o elogio e perguntou o nome ao rapaz, ele
disse que se chamava Afonso. Ainda toda corada apercebeu-se que estava
apaixonada pelo rapaz e sentia que aquele era o seu grande amor. O rapaz
depois disse:
- Encontra -te comigo todos os dias, a esta hora, à beira do rio da floresta…
Madalena acenou que sim com a cabeça. O pai é que não estava a gostar
nada da conversa e tirou-a dali a sete pés.
Quando chegaram ao castelo, o pai contou-lhe tudo sobre o casamento
real com o príncipe Bartolomeu. A princesa disse que não queria casar com
Bartolomeu, pois ele não era o seu verdadeiro amor. O pai insistiu, mas ela
continuava a dizer que não.
- Se não casas com o príncipe Bartolomeu, não casarás com mais ninguém!
- Afirmou ele.
Madalena foi para o quarto chorar. A princesa continuava a recusar-se casar
com Bartolomeu.
No dia seguinte, Madalena foi ter com o Afonso, o seu amado, tal como
combinado. A princesa contou tudo a Afonso e disse que estava apaixonado
por ele. Afonso retribuiu dizendo que o sentimento era recíproco.
Nesse dia, quando Madalena chegou ao castelo, quem a esperava? Era
Bartolomeu que estava com a rainha e com o seu pai. O rei Carlos chamou-a
para ela vir conhecer o seu futuro marido mas nem Madalena nem
Bartolomeu estavam interessados um no outro.
Madalena a meio da conversa diz ao seu pai que está apaixonada por Afonso,
um camponês. O pai desatou a rir .
A princesa disse que ia casar com Afonso mesmo que tivesse de fugir com
ele para lá das sete colinas. O pai, irritado, voltou para o seu aposento, mas
continuava a dizer que ela iria casar com o Bartolomeu.
No dia seguinte, Madalena contou o que se tinha passado a Afonso e ele disse:
- Vamos fugir daqui Madalena! Vamos viver felizes juntos, não importa eu ser
pobre ou rico mas, amar-te.
Madalena disse que na noite antes do casamento com Bartolomeu iria fugir
do castelo e viria ter consigo, com a ajuda da sua aia.
Na noite seguinte, aconteceu o que tinham combinado: ela fugiu do castelo
com a ajuda dos amigos e foi ter com o seu amor. Nessa mesma noite eles
fugiram graças à esperteza da Afonso e Madalena e a ajuda dos seus amigos.
No dia seguinte, o rei, furioso, mandou alguém à procura deles mas ninguém
os encontrou.
Depois da palavra “ aceito”, Madalena e Afonso viveram felizes para sempre
e tiveram duas lindas filhas!
Moral da História: O amor supera qualquer obstáculo.
Diana Almeida, 7º ano - 2011/2012
...
Os seres humanos vivem no reino da natureza e estão conscientes da sua
influência sob a forma do ar que respiram, da água que bebem e da comida
que comem.
Mas o homem não é apenas um morador na natureza, ele também
a transforma. Desde o início da sua existência, o homem adaptou e
transformou a natureza. Nesta interação, devemos, hoje mais do que nunca,
ter consciência de que é preciso reduzir, reutilizar e reciclar, protegendo
sempre e em primeiro lugar a natureza, nossa amiga.
Nuno Marmeleiro, 5º ano - 2011/2012
trabalhos de alunos
A família dos meninos de 3 anos Procura-se:
MÃES carecas, sem orelhas e com apenas um olho; PAIS sem dedos com pernas de diferentes tamanhos e por vezes sem nariz.
Quem os encontrar, é favor devolver à sala dos 3 anos, no Colégio Vieira de Castro, e receberá em troca mil beijocas dos filhotes que tanto amam estes pais.
É Natal… tempo de ajuda e partilha!
O quarto de Van Gogh interpretado por uma criança de 5 anos…
98
À NATUREZAFactos e números para pensar...
• Sabia que um dos maiores poluentes é um bebé? Todos os dias deitam-se
ao lixo 50 milhões de fraldas descartáveis e que estas demoram cerca de
500 anos a decompor-se?
• Sabia que numa casa existem hoje em dia mais químicos do que num
laboratório há cem anos atrás?
• Sabia que 80% das florestas mundiais já desapareceram?
• Sabia que a natureza demora 3 a 6 meses a reciclar o papel mas demora
500 anos a reciclar uma toalhita ou um copo de plástico?
• Sabia que se num dia aquecer apenas a água de que realmente precisa,
poupava energia suficiente para acender todos os candeeiros de rua de
Portugal?
Let’s clear the rubbish from the beach
Let’s clear the forests and prevent fires
Let’s give life to the river
Let’s reduce, reuse and recycle
Let’s help the planet .
Adriana Pereira, 5º ano - 2011/2012
Se eu fosse um animal…Se eu fosse um animal, eu gostaria de ser um LEOPARDO. Eu fiz essa escolha
porque o leopardo é feroz e no momento da caça pode atingir os 50 km/h.
Também o escolhi porque quando vai caçar uma presa, ele tem um andar
muito discreto e, no momento certo, de repente, ele apanha a presa. Além de
tudo isto, também o escolhi porque, quando ele é pequeno, é muito bonito
e fofo!
Eu viveria numa selva ou numa montanha cheia de florestas. Também
gostaria de viver numa ilha onde fosse impossível estar em vias de extinção e
houvesse imensa comida. Não me importava de viver com o Homem, desde
que ele me tratasse bem, me desse banho, comida, carinho e brincasse muito
comigo… Ah, era muito importante que ele me ensinasse vários truques de
agilidade!
Como amigos eu gostaria de ter um leão, um tigre, uma serpente, uma pantera
e muitos mais animais, de preferência bastante ágeis. Com eles gostaria de
caçar presas para nos alimentarmos, explorar o local onde vivemos e fazer
muitas mais coisas divertidas de animais ferozes e selvagens…
Max Brazhnyy, 4º ano - 2011/2012
O mais importante não é ensinar mas aprender com a criança qual é o seu saber... (João dos Santos)
“A raposa e a cegonha” de La Fontaine permite às crianças reforçar o
conhecimento do Eu e dos Outros alargando a discussão sobre as interações
sociais a partir das características das personagens da história. Aqui fica o
registo!
“Os dez anõezinhos” apelam à entreajuda favorecendo o conhecimento da
criança relativamente ao seu corpo.
trabalhos de alunos
Meu gato Faísca:
Adoro as tuas lambidelas
Mas quando pego em ti
Só me dás arranhadelas!
Diana Mota, 1º ano - 2011/2012
Eu gosto da mamã,
Do beijinho da manhã,
Adormecer com um miminho
E acordar com um abracinho!
Maria Martins, 1º ano - 2011/2012
A minha bicicleta é vermelha e gosto muito dela porque posso dar longos
passeios com o meu irmão.
É divertido descer rampas e fazer corridas com os meus amigos.
Catarina Marantes, 1º ano - 2011/2012
Quem tem medo dos lobos maus?Venham até à nossa sala para verem que não há lobos maus senão “na
imaginação das pessoas crescidas sem imaginação, para explicarem às
crianças a razão porque uma coisas se fazem e outras não?” (“O homem do
saco” de Manuel António Pina - adaptado)
Maria Inês - 5 anos - 2011/2012
Rodrigo Silvério - 5 anos - 2011/2012
Helena - 4 anos - 2011/2012
É bom começara escrever
É Natal… tempo de ajuda e partilha!
O quarto de Van Gogh interpretado por uma criança de 5 anos…
98
À NATUREZAFactos e números para pensar...
• Sabia que um dos maiores poluentes é um bebé? Todos os dias deitam-se
ao lixo 50 milhões de fraldas descartáveis e que estas demoram cerca de
500 anos a decompor-se?
• Sabia que numa casa existem hoje em dia mais químicos do que num
laboratório há cem anos atrás?
• Sabia que 80% das florestas mundiais já desapareceram?
• Sabia que a natureza demora 3 a 6 meses a reciclar o papel mas demora
500 anos a reciclar uma toalhita ou um copo de plástico?
• Sabia que se num dia aquecer apenas a água de que realmente precisa,
poupava energia suficiente para acender todos os candeeiros de rua de
Portugal?
Let’s clear the rubbish from the beach
Let’s clear the forests and prevent fires
Let’s give life to the river
Let’s reduce, reuse and recycle
Let’s help the planet .
Adriana Pereira, 5º ano - 2011/2012
Se eu fosse um animal…Se eu fosse um animal, eu gostaria de ser um LEOPARDO. Eu fiz essa escolha
porque o leopardo é feroz e no momento da caça pode atingir os 50 km/h.
Também o escolhi porque quando vai caçar uma presa, ele tem um andar
muito discreto e, no momento certo, de repente, ele apanha a presa. Além de
tudo isto, também o escolhi porque, quando ele é pequeno, é muito bonito
e fofo!
Eu viveria numa selva ou numa montanha cheia de florestas. Também
gostaria de viver numa ilha onde fosse impossível estar em vias de extinção e
houvesse imensa comida. Não me importava de viver com o Homem, desde
que ele me tratasse bem, me desse banho, comida, carinho e brincasse muito
comigo… Ah, era muito importante que ele me ensinasse vários truques de
agilidade!
Como amigos eu gostaria de ter um leão, um tigre, uma serpente, uma pantera
e muitos mais animais, de preferência bastante ágeis. Com eles gostaria de
caçar presas para nos alimentarmos, explorar o local onde vivemos e fazer
muitas mais coisas divertidas de animais ferozes e selvagens…
Max Brazhnyy, 4º ano - 2011/2012
O mais importante não é ensinar mas aprender com a criança qual é o seu saber... (João dos Santos)
“A raposa e a cegonha” de La Fontaine permite às crianças reforçar o
conhecimento do Eu e dos Outros alargando a discussão sobre as interações
sociais a partir das características das personagens da história. Aqui fica o
registo!
“Os dez anõezinhos” apelam à entreajuda favorecendo o conhecimento da
criança relativamente ao seu corpo.
trabalhos de alunos
Meu gato Faísca:
Adoro as tuas lambidelas
Mas quando pego em ti
Só me dás arranhadelas!
Diana Mota, 1º ano - 2011/2012
Eu gosto da mamã,
Do beijinho da manhã,
Adormecer com um miminho
E acordar com um abracinho!
Maria Martins, 1º ano - 2011/2012
A minha bicicleta é vermelha e gosto muito dela porque posso dar longos
passeios com o meu irmão.
É divertido descer rampas e fazer corridas com os meus amigos.
Catarina Marantes, 1º ano - 2011/2012
Quem tem medo dos lobos maus?Venham até à nossa sala para verem que não há lobos maus senão “na
imaginação das pessoas crescidas sem imaginação, para explicarem às
crianças a razão porque uma coisas se fazem e outras não?” (“O homem do
saco” de Manuel António Pina - adaptado)
Maria Inês - 5 anos - 2011/2012
Rodrigo Silvério - 5 anos - 2011/2012
Helena - 4 anos - 2011/2012
É bom começara escrever
710
O Amor CorrespondidoHá muito, muito tempo, num reino distante, vivia uma linda princesa que
se chamava Madalena. Madalena desde muito pequena que aprendeu a ser
bondosa com os outros e a ajudar quem mais precisava.
ऀA princesa, apesar de ter um coração de ouro, era muito bonita, tinha olhos
verdes como esmeraldas, uns cabelos loiros e compridos. Sua pele era branca
e macia e tinha uns lábios vermelhos como uma rosa. Madalena vivia num
castelo com o seu pai, o grande rei Carlos.
Naquela altura, todos os rapazes do reino olhavam de maneira diferente para
a princesa, a sua beleza cegava de amor todos aqueles que se atreviam a
olhá-la nos seus doces olhos verdes. Mas ela sentia que nenhum daqueles
pretendentes era o seu verdadeiro amor.
Numa noite de lua cheia, o céu encheu-se de estrelas cintilantes e a princesa
dirigiu-se para a varanda do seu aposento com a sua aia, viram uma estrela
cadente e a sua aia disse:
- Uma estrela cadente! Dizem que quando pedimos um desejo a uma estrela
cadente ele concretiza-se! Será que é verdade?
- Vale a pena experimentar! – Exclamou Madalena – Desejo encontrar o meu
verdadeiro amor… - Pediu ela.
Depois de sentirem uma brisa fria, voltaram para dentro.
Madalena não sabia que o seu pai, o rei Carlos, estava a ouvir o seu pedido.
O rei Carlos era um senhor que cumpria sempre com a sua palavra, e já há
algum tempo, digamos desde que Madalena tinha 4 anos, disse à rainha
Isabel do reino vizinho que a princesa casaria com o seu filho Bartolomeu. E
em breve o casamento iria acontecer, mas Madalena nem desconfiava de nada.
No dia a seguir, Madalena e o Pai foram passar ao mercado para ir
cumprimentar os camponeses, quando ao sair da carroça o colar de diamantes
de Madalena caiu. Madalena quando o ia a apanhar, as suas mãos tocaram
nas de um belo rapaz de olhos azuis. A princesa, atrapalhada e maravilhada
com a gentileza e a beleza do rapaz disse:
- Obrigada, por me apanhares o colar, foste muito gentil! E és muito bonito…
- De nada sua alteza, faço tudo por si! E obrigado, a princesa também é muito
bonita, os seus olhos são lindos como esmeraldas! – Exclamou ele.
Madalena, corada, agradeceu o elogio e perguntou o nome ao rapaz, ele
disse que se chamava Afonso. Ainda toda corada apercebeu-se que estava
apaixonada pelo rapaz e sentia que aquele era o seu grande amor. O rapaz
depois disse:
- Encontra -te comigo todos os dias, a esta hora, à beira do rio da floresta…
Madalena acenou que sim com a cabeça. O pai é que não estava a gostar
nada da conversa e tirou-a dali a sete pés.
Quando chegaram ao castelo, o pai contou-lhe tudo sobre o casamento
real com o príncipe Bartolomeu. A princesa disse que não queria casar com
Bartolomeu, pois ele não era o seu verdadeiro amor. O pai insistiu, mas ela
continuava a dizer que não.
- Se não casas com o príncipe Bartolomeu, não casarás com mais ninguém!
- Afirmou ele.
Madalena foi para o quarto chorar. A princesa continuava a recusar-se casar
com Bartolomeu.
No dia seguinte, Madalena foi ter com o Afonso, o seu amado, tal como
combinado. A princesa contou tudo a Afonso e disse que estava apaixonado
por ele. Afonso retribuiu dizendo que o sentimento era recíproco.
Nesse dia, quando Madalena chegou ao castelo, quem a esperava? Era
Bartolomeu que estava com a rainha e com o seu pai. O rei Carlos chamou-a
para ela vir conhecer o seu futuro marido mas nem Madalena nem
Bartolomeu estavam interessados um no outro.
Madalena a meio da conversa diz ao seu pai que está apaixonada por Afonso,
um camponês. O pai desatou a rir .
A princesa disse que ia casar com Afonso mesmo que tivesse de fugir com
ele para lá das sete colinas. O pai, irritado, voltou para o seu aposento, mas
continuava a dizer que ela iria casar com o Bartolomeu.
No dia seguinte, Madalena contou o que se tinha passado a Afonso e ele disse:
- Vamos fugir daqui Madalena! Vamos viver felizes juntos, não importa eu ser
pobre ou rico mas, amar-te.
Madalena disse que na noite antes do casamento com Bartolomeu iria fugir
do castelo e viria ter consigo, com a ajuda da sua aia.
Na noite seguinte, aconteceu o que tinham combinado: ela fugiu do castelo
com a ajuda dos amigos e foi ter com o seu amor. Nessa mesma noite eles
fugiram graças à esperteza da Afonso e Madalena e a ajuda dos seus amigos.
No dia seguinte, o rei, furioso, mandou alguém à procura deles mas ninguém
os encontrou.
Depois da palavra “ aceito”, Madalena e Afonso viveram felizes para sempre
e tiveram duas lindas filhas!
Moral da História: O amor supera qualquer obstáculo.
Diana Almeida, 7º ano - 2011/2012
...
Os seres humanos vivem no reino da natureza e estão conscientes da sua
influência sob a forma do ar que respiram, da água que bebem e da comida
que comem.
Mas o homem não é apenas um morador na natureza, ele também
a transforma. Desde o início da sua existência, o homem adaptou e
transformou a natureza. Nesta interação, devemos, hoje mais do que nunca,
ter consciência de que é preciso reduzir, reutilizar e reciclar, protegendo
sempre e em primeiro lugar a natureza, nossa amiga.
Nuno Marmeleiro, 5º ano - 2011/2012
trabalhos de alunos
A família dos meninos de 3 anos Procura-se:
MÃES carecas, sem orelhas e com apenas um olho; PAIS sem dedos com pernas de diferentes tamanhos e por vezes sem nariz.
Quem os encontrar, é favor devolver à sala dos 3 anos, no Colégio Vieira de Castro, e receberá em troca mil beijocas dos filhotes que tanto amam estes pais.
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trabalhos de alunos
Somos uma estrutura de ensino onde a liberdade de expressão, o conhecimento científico e o espírito solidário se entrelaçam inequivocamente.Caminhamos, em segurança, RUMO AO FUTURO.
O último capítulo da vida de Ulisses(Nem todas as histórias têm um final feliz)
Quando chegou ao reino, Ulisses viu a sua terra devastada. Ele sentiu-se
muito triste, por isso tomou logo medidas de prevenção.
Ao longo dos meses, a terra começava recuperar dos danos das invasões, e os
cidadãos estavam cada vez mais felizes. Ulisses também estava feliz, estava
com a mulher que tanto amava e com o seu querido filho.
Ele não sabia da vingança que os troianos estavam a preparar. Eles não iriam
destruir a cidade como os gregos tinham feito, mas iriam fazer com que
Ulisses e a sua família sofressem, sofressem muito.
Estava tudo calmo, até que um dia Telémaco perguntou a Ulisses se queria ir
caçar. Ulisses nem pensou duas vezes na resposta, pois ele adorava ir caçar
com o filho. Então, pegaram nas suas armas e foram caçar para a mata.
Caçaram lebres e perdizes. Quando estavam a regressar a casa, Ulisses ouviu
um barulho estranho, como se fosse o bater dos cascos de um cavalo na terra,
Ulisses voltou-se e deparou-se com um pequeno exército de troianos. Ulisses
reconheceu-os logo, e quando ia a perguntar o que é que eles estavam ali
a fazer no seu reino, o chefe do exército disparou uma bala na direção de
Ulisses, mas este desviou-se a tempo e a bala acertou no tronco de uma
árvore.
Depois disto, os cavaleiros avançaram, montados nos seus cavalos. Telémaco
não os viu, acabando por ser atropelado. Ulisses ainda o tentou salvar, mas
quando Telémaco parecia estar melhor, morreu!
Ulisses estava a ex plodir de raiva, correu até ao seu palácio, montou num
dos seus cavalos, chamou o seu exército e foi combater os troianos. Foi uma
batalha difícil, cruel e muito dura, onde mais de metade do exército morreu.
Surpreendentemente… Ulisses tinha sucumbido às mãos do exército troiano.
Todos choraram a sua morte, todos queriam que Ulisses estivesse ali, com
eles. Penélope chorava desesperadamente. Os homens da sua vida tinham
morrido, ela não queria acreditar.
Penélope, adoeceu, e morreu de desgosto.
Ítaca, com o decorrer dos anos, transformou a sua geografia, os seus hábitos
e a sua cultura.
Mudaram-lhe o nome, mas reza a história que o seu fundador foi o grande
Ulisses.
Ulisses, descansa em paz.
Margarida Vigo, 6º ano - 2011/2012
My schoolMy school is not very big but it’s cosy. My school is in Oporto and its name
is Colégio Vieira de Castro. I am in Year six and my classroom is in room 3.1
and it has got big windows and a lot of light.
In my school there are classrooms, , a laboratory, an art room, a computer
room, media room, playground, gym, canteen, teachers’ room head
teacher’s office, reception area, staffroom, girls’ toilets, boys’ toilets, etc.
My favourite school lunch is sausages with rice and scrambled eggs. My
favourite place in school is the gym because it’s very funny. My favourite
school subject is Maths and my favourite school day is Friday because I
have skating lessons. My favourite English song is “Save the World” and my
favourite time of the day is morning because I talk with my friends.
I like playing football, basketball and being in school with my friends.
I love my school and my best friends!
Miguel Leão, 6º ano - 2011/2012
Um raio de solEstava a caminho do trabalho, quando fui atingido por um raio de sol de
1,67m. Parecia que estava no deserto, só que além do sol havia também
uma brisa.
Aquele raio de sol acabaria com qualquer dia pouco ou muito nublado,
com rajadas de vento de 33 km/h. Acabaria, também com dias de elevada
precipitação.
Esse tipo de sol só se vê uma vez na vida e é tão raro como um nevão em
África, por isso agarrei o raio de sol e tentarei nunca mais o largar.
Este raio de sol acabou por se tornar no grande amor da minha vida.
Pedro Diogo Simão, 9º ano - 2011/2012
Mi diarioHoy ha sido el mejor día de mi vida.
De camino a la Escuela con mi mejor amiga, y, cuando llegamos nos han
dicho que no habían clases, porque había una plaga de hormigas.
Entonces nosotras nos fuimos al centro comercial.
Cerca del Centro Comercial, ocurre algo sorprendente! Un piano ha caído
delante de nosotras!
Mirando al cielo, hemos visto a…..George Clooney!!!!!
Quedamos asustadísimas, hasta caímos al suelo. El, George, se ha despendido
del cielo, se acercó, y , nos ayudó a levantarnos.
Nosotras le dimos las gracias y de seguida el nos ha pedido un Nexpresso.
Estábamos riendo, cuando he oído el sonido de una puerta…
Era mi madre, todo no pasaba de un sueño… pero que dulce sueño!
Teresa Marmeleiro y Bárbara Resende, 8º ano - 2011/2012
512
Como ser solidário é sentir a necessidade infinita de partilhar, o Colégio Vieira de Castro participa, uma
vez mais, numa ação solidária e desta feita, através do nosso compromisso com a associação Acreditar,
dando um contributo único a favor de uma causa maior: “Construir uma casa no Porto para apoiar famílias
e crianças com cancro”.
Através dos seus alunos, pais, encarregados de educação, professores e restante comunidade escolar, o
Colégio mobiliza esforços no sentido de, juntos, assumirmos um papel ativo na construção desta casa.
Assim, o nosso primeiro “tijolo” foi conquistado através da realização de um Sarau de Natal, no dia 16 de
dezembro, no Fórum da Maia, a festa de um amor maior.
A vontade verdadeira de ajudar é imparável. Assim, o Colégio Vieira
de Castro mostrou, uma vez mais, o seu tremendo respeito e sentido de
responsabilidade social, através da angariação de bens alimentares a favor
da Acreditar.
trabalhos de alunos
A Carta
Segunda-feira, 20 de março de 2012
Querido Pai:
Desculpa ter desaparecido sem te avisar, mas não foi possível.
Fui raptada por extraterrestres que me trouxeram na sua nave espacial para
a galáxia Caduna.
Não te preocupes comigo porque, como precisam de mim para iluminar esta
galáxia, tratam-me muito bem.
Quando tiveres saudades minha vem visitar-me que eu farei o mesmo.
Um abraço da tua filha
Estrelinha
Bruno Frederico Queirós, 3º ano - 2011/2012
O sonho da Ana
A Ana vivia no Porto e tinha sonhos como todas as crianças da sua idade.
Gostava de brincar com as suas bonecas, fazer penteados e colorir os cabelos.
O seu sonho era ser cabeleireira para cortar, pintar e secar os cabelos das pes-
soas. Tinha curiosidade em saber como pegar nas tesouras e cortar os cabelos.
Sabia que tinha de estudar muito para aprender esta profissão. Por agora, fa-
zia experiências nas bonecas e na sua mãe, que adorava os seus penteados.
Um dia, gostaria de ser cabeleireira numa estação de televisão.
Todas as crianças têm um sonho e este é o meu.
Ana Francisca Caridade, 3º ano - 2011/2012
FOTOGRAFIA
Joana Gaspar, T3 Fotografia, 2010-2011
Diana Monteiro, T3 Fotografia, 2010-2011
Ana Quelhas, T3 Fotografia, 2010-2011
acreditar
Os animais que hibernam As cobras hibernam com a chegada do inverno porque, como têm sangue
frio, precisam de mais energia para manter o seu metabolismo. Como ado-
tam a temperatura ambiente, se esta sofre reduções acentuadas, são inca-
pazes de realizar as suas funções básicas.
Rita Silva, 2º ano - 2011/2012
Os grilos vivem nos campos e comem alface. É o macho que canta. Cada
um dos seus saltos equivale a um salto nosso de 60 metros. Ele hiberna e,
quando acorda, o seu canto enche de som a paisagem.
Fábio Peixoto, 2º ano - 2011/2012
134
Para além da formação científica, o Colégio Vieira de Castro também potencia o ensino pela descoberta. Descobre-se em laboratório, em sala
de aulas e na natureza.Para colher é preciso semear, por isso, semanalmente, os alunos dos 4 e 5 anos vão até à Quinta do Covelo, junto da natureza cuidar da sua horta pedagógica, local onde semeam, transplantam, regam e visitam o Sr. Pinheiro de Natal, que semanalmente protege o canteiro das investidas dos pássaros mais esfomeados.
Num contexto de aprofundamento da responsabilidade social e com o objetivo de estreitar os laços de integração com a comunidade em que
se insere, o Colégio Vieira de Castro apresenta ainda um eixo de intervenção que passa pela diversificação da educação, lecionando Cursos de Educação e Formação (CEF).Com uma ativa participação em concursos, exposições e projetos promovidos por instituições de ensino superior, postos de turismo e outras entidades do tecido empresarial português, pretende-se obter nestes cursos uma maior diversidade de linguagens nos projetos finais, fruto da interação entre alunos com percursos de vida distintos. Pretende-se ainda a realização de trabalho prático em contexto empresarial e em articulação com as funções da área profissional em que o curso se insere e a promoção de ações que mostrem à comunidade a aptidão estética, o domínio tecnológico, os conhecimentos, competências, responsabilidade e sentido crítico adquiridos pelos alunos, decorrentes de um nível de qualidade exigido por todos.
Porque o Colégio Vieira de Castro pretende também que a multiculturalidade e a aceitação ativa da diversidade humana estejam sempre presentes no dia-a-dia de todos os elementos da comunidade escolar, a começar pelos mais novos, a abordagem destes dois temas passa pela tomada de consciência da identidade de cada um e pelo conhecimento da sua própria cultura, tal como espelha a poesia “Meninos de todas as cores” de Luísa Ducla Soares. “Era uma vez um menino branco chamado Miguel, (…) Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de
todas as cores.”
Luísa Ducla Soares
Eduardo Ferreira, T3 Fotografia
2010-2011
Jéssica Alves, T3 Fotografia
2010-2011
Ana Raquel Rocha, Gonçalo Madureira, Helena Nascimento, Igor Gonçalves, Jorge Magalhães, Rafeal Vieira - T2 Pré-impressão, 2011-2012
atividades
Todos nós sabemos bem, que enquanto agentes educativos, constituímos um importante e decisivo fator no desenvolvimento individual, no acesso ao conhecimento, no relacionamento social, no sucesso escolar e profissional e no exercício da plena cidadania. O Colégio Vieira de Castro através de toda a sua estrutura educativa mobiliza esforços no sentido de assumir um papel ativo no conceito de escola solidária. Consciente deste papel, o Colégio assumiu uma maior responsabilidade com o projeto de escrita criativa e solidária, “Histórias de Encantamento”. No dia da criança foi apresentado, na FNAC, este livro infantil escrito a várias mãos. Juntamente com alguns nomes conhecidos da literatura portuguesa, con-tou com a participação direta dos alunos, pais/encarregados de educação e professores do Colégio Vieira de Castro, cumprindo também um objetivo primordial da educação: incentivar as crianças e jovens para a leitura e para a escrita.
Helena4 anos
Maria Inês5 anos
Martim5 anos
Mariana4 anos
Rodrigo5 anos
Tendo em conta o desenvolvimento motor da criança, a Expressão e
Educação Físico-Motora são fundamentais para o seu desenvolvimento
global, em particular na aquisição de destrezas motoras, hábitos e atitudes
indispensáveis para uma vida ativa e participativa.
Neste contexto, a área da Expressão Artística assume de forma muito
particular um papel de destaque no tratamento da sensibilidade e,
consequentemente, fomenta e favorece a espontaneidade, dando maior
expressão aos sentimentos e pensamentos, enriquecendo assim o valor de
comunicação da expressão gráfica e da criatividade.
Numa altura em que os alunos participam ativamente na construção do seu
próprio saber, o Colégio Vieira de Castro, na área das ciências experimentais,
preocupa-se com a diversificação das situações de aprendizagem, de acordo
com os interesses e aptidões dos alunos, privilegiando as atividades, onde
os alunos têm possibilidade de se corrigirem, confrontarem propostas e
estratégias, bem como observarem diferentes processos de raciocínio. Através
da exploração/investigação o Colégio pretende dar resposta às necessidades,
interesses, motivações e ritmos de aprendizagem de cada aluno.
Assim, o Colégio Vieira de Castro aposta continuamente na formação
integral dos seus alunos.
Prova deste investimento em educação, apresentamos o projeto «Prepara-te!
- 4º ano» da Editora Nacional que se afirma como um apoio complementar
ao trabalho de preparação dos alunos para as Provas de Aferição do 4º ano,
tendo como objetivo aferir o desempenho dos alunos no que respeita às
competências, conteúdos e conceitos específicos de cada área e, assim,
promover o sucesso escolar.
Uma das autoras é Carina Teixeira, professora titular de turma do 4º ano.
314
testemunhos
COLÉGIO VIEIRA DE CASTRO, uma história com 60 anosNasci no Porto, em Maio de 1943, e morei largos anos na Travessa de Santo
Isidro, primeiro mais ou menos em frente ao portão do quintal do Colégio e,
mais tarde, do mesmo lado, duas casa para Sul. Desta minha segunda casa,
no n.º 23, via a fachada nascente e parte do quintal, do Colégio, a escola onde
aprendi as primeiras letras.
Para lá entrei com 6 anos e saí com 10, com a 4ª classe e a “admissão” feitas.
Que recordações desses anos consigo (des)arrumar, de um dia para o outro?
Primeiro, bastava-me atravessar a rua para entrar e sair. Os rapazes entravam
pela Travessa e as meninas pela Rua da Alegria, o que não impedia que, à
saída, corressemos pela R. de Santo Isidro acima, ao encontro delas, para
as seguir e acompanhar pela R. da Alegria (isto não era assim, logo na 1º
classe…). Recordo alguns nomes: Eunice, Lello, Barbot (2 irmãos?), Mota Tor-
res, Alexandre Pina Manique (que ainda há pouco tempo continuava a morar
na casa que sempre foi da família, na R. da Alegria, entre a R. Latino Coelho
e a R. da Constituição).
O quintal tinha um jardim frondoso e um enorme diospireiro. Os diospiros
maduros por vezes esborrachavam-se no chão, em manchas coloridas. Re-
cordo um dia em que, já depois das 17 horas e, portanto, com o portão
fechado, eu e um companheiro de brincadeira, escalamos o muro para ir ao
quintal roubar diospiros.
Do jardim, onde fazíamos recreio quando o tempo permitia, acedíamos
ao rés-do-chão da casa (ao nível da rua da Alegria) por umas escadas que
ladeavam um galinheiro, onde também vivia um cágado.
As meninas tinham aulas na sala do rés-do-chão, voltada para a R da Alegria
e os rapazes no último andar, traseiras. O 2º andar e o lado da frente do
3º eram residência da família Vieira de Castro, que leccionava: a “D. Alzira”
(rapazes), a “D. Gininha” (meninas), ambas já idosas, e a filha/sobrinha, a”
Litinha”, jovem encantadora que ensinava as primeiras letras aos rapazes. De
fora, vinha a D. Maria Alice, que ensinava a 4ª classe (e a 3ª ?) e preparava
para a “admissão”, meninas e rapazes. A este nível, no 3º andar, as meninas
sentavam-se na primeira fila de carteiras à entrada na sala, e os rapazes nas
outras duas, do lado das janelas.
A D. Alzira era severa, a D. Gininha era mais acessível, e a D. Maria Alice
infundia o terror típico da professora cinquentona e solteirona. Morava na R.
Alselmo Brancamp e eu e aprendi a respeitá-la, e cumprimentava-a sempre
que, ao passar, ano após ano, a via à janela de casa.
Recordo dois episódios engraçados.
Um, sentado na última fila, do lado da janela, numa carteira corrida, com dois
tampos que se abriam para arrumarmos os livros e material escolar. Ao meu
lado o “…” molhava pedacinhos de papel na boca e fazia com eles pequenas
bolas que colocava na extremidade duma lâmina de barbear. Segurada a
outra extremidade e solto o “ariete”, a bolinha de papel ia colar-se no tecto,
para nosso deleite. Entretidos, não demos conta da aproximação da D. Maria
Alice que pregou um par de “galhetas” em cada um e nos mandou buscar um
espanador para limpar o tecto – gozo geral!.
Da outra vez, não recordo porquê, fui acusado de mau comportamento e sen-
tado “de castigo” entre duas meninas, para gáudio de todos (e inveja de alguns?).
No 3º andar havia uma pequena sala interior que comunicava, por um lado,
com a sala de aula e, por outro lado, com o vão e balaustrada da escada.
Quando havia uma inspecção, eu e mais meia dúzia que estávamos abaixo da
idade escolar mínima legal, ou que excedíamos o número de alunos permit-
ido, éramos fechados aí, com instruções de silêncio absoluto, apenas sendo
“libertados” após a saída dos inspectores.
Se a memória me não atraiçoa, nunca se realizaram visitas de estudo.
Olhando para trás, o que eu acho interessante é que esta “estrutura” de
ensino, que hoje nos perece anacrónica, funcionou, para mim e, arrisco dizer,
muitos mais. Foi aí, aprendendo a tabuada, os rios, as serras, as linhas e
ramais do caminho de ferro, as conjugações dos verbos, etc., que eu comecei
um percurso académico que me levou até ao, então, Instituto Industrial do
Porto, depois ao MIT, onde estudei 3 anos, e à Universidade Nova de Lisboa
onde fiz o meu MBA. O meu percurso profissional foi, também, muito rico e
variado. Hoje sou Oficial de Marinha reformado, mantenho-me activo, contin-
uo a visitar o Porto com frequência, e a olhar para o Colégio Vieira de Castro
com aquele sentimento muito especial que nos transmitem as referências
que resistem ao tempo e se fortalecem com ele.
Felicito-vos e desejo que mantenham o rumo.
António F. Vasconcelos da Cunha, ex-aluno
ACREDITAR NO COLÉGIO VIEIRA DE CASTRO?
SEMPRENós, pais, influenciamos a educação dos nossos filhos, desde que eles nas-
cem, pensando em como os ajudar, preocupando-nos com o seu futuro e
tentando desenvolvê-los harmoniosamente para que sejam pilares sólidos
de uma sociedade que se paute pela liberdade, igualdade, fraternidade e
solidariedade.
Quando surge o momento de decidirmos pelo colégio/escola onde eles
irão construir o seu percurso, baila, de um modo geral, nas nossas mentes a
seguinte pergunta: ”Como é que gostaríamos que o nosso(a) filho(a) fosse
educado(a)?” E, para esta questão, surge então um leque variado de opções:
Uns escolhem escolas onde os jovens atingem “por mérito” o topo dos rank-
ings, outros, preferem instituições com instalações magníficas, esquecendo o
velho provérbio “quem vê caras, não vê corações”. Outros, ainda, por uma
questão de facilidade, decidem-se por escolas perto das suas casas. E por aí adiante…
Os dados são lançados e a instituição de eleição para os nossos filhos lá acaba
por aparecer. Mas a realidade é outra: quando à questão inicial adicionamos
à palavra “filho(a)” os vocábulos “com dificuldades de aprendizagem”, a per-
gunta inicial resume-se a: ”ONDE é que o nosso(a) filho(a) com dificuldades
de aprendizagem PODE ser educado(a)?”
A maioria das pessoas, felizmente, não entende por que razão é dada ên-
fase às palavras ”ONDE” e “PODE”. Mas, nós somos pais de um jovem com
dificuldades de aprendizagem e trilhámos um caminho deveras penoso até
chegarmos ao Colégio Vieira de Castro.
152
Estando conscientes que no processo ensino-aprendizagem, em qualquer
contexto em que se esteja inserido, é necessário reconhecer as estratégias
para um melhor aproveitamento da aprendizagem, e consequentemente,
para o sucesso educativo, espelhamos aqui a ação do Colégio Vieira de Castro
(CVC), de forma a proporcionar uma análise do seu contributo no sentido
do respeito pelos grandes valores acerca do Homem, do sentido da sua
existência, da sociedade, da família, da educação e da escola.
A evolução do mundo contemporâneo acarreta a necessidade do
conhecimento e da capacidade de utilização de diversas línguas, com
destaque para a inglesa, que se tornou a língua de comunicação universal,
por excelência. Assim, o Colégio Vieira de Castro testemunha que o ensino
precoce de língua inglesa garante as aprendizagens essenciais das crianças
para a formação de cidadãos autónomos, críticos e participantes, capazes de
atuar com competência, dignidade e responsabilidade na União Europeia e
no mundo.
A aprendizagem em aula de línguas estrangeiras é potenciadora da ampliação
da visão da criança sobre o mundo, seus povos, suas línguas e suas culturas.
Neste sentido, o Colégio aposta também na aprendizagem ativa de Espanhol,
que sendo parte da biografia linguística do aluno permite a criação de um
portefólio de línguas pessoal, rico e complexo, e valoriza assim a língua
materna, o Português.
AÇÃO CVC
PASOS
DE
GIGANTE
PEGADAS
DE
GIGANTE
GIANT
FOOTSTEPS
A educação do corpo, do gesto, da audição, da voz e da visão desenvolve nas
crianças o campo das possibilidades de interpretar o mundo, de exprimir o
pensamento, de criar.
É importante reconhecer a importância que a Expressão e Educação Musical
tem no desenvolvimento afetivo, social e intelectual das crianças, na medida
em que contribui declaradamente para a expressão da personalidade, para a
estruturação do pensamento e para a formação do caráter.
atividades
Pedro Duarte9º ano
Miguel 9º ano
David 9º ano
Pedro Diogo Simão 9º ano
Yvanna 9º ano
João Souzellas 9º ano
Carlos Pina 9º ano
Ao procurarmos uma escola para o nosso filho, pretendíamos encontrar
um local onde ele fosse feliz e crescesse em valores e saberes. Durante
meses a fio fomos recebidos por instituições cuja missão educativa “privi-
legiava” o compromisso com o aluno, com a religião, com a justiça, com a
comunidade, entre outras. Infelizmente, ou antes, felizmente, estas escolas
recusaram-se a assumir um compromisso para com o nosso filho, porque ele
não reunia os “requisitos mínimos” para ser apoiado na construção do seu
projeto de vida.
No meio destas aventuras e desventuras apareceu o Colégio Vieira de Castro,
que depois de nos ouvir e analisar o processo do nosso educando, pergun-
tou se estávamos dispostos a ACREDITAR no trabalho do corpo docente do
Colégio. E, assim, sem dramas e de uma forma simples foi assumido um
compromisso de AMOR caracterizado pela ajuda contínua, pelo carinho, pela
amizade, pela disponibilidade e pela preocupação constante de dar ao nosso
filho tudo o que ele merece e tudo o que ele tem direito.
Percebemos que nesta casa os(as) alunos(as) não são números, nem pro-
cessos que transitam de um ano para o outro. A interação aluno-professor
e professor-aluno constrói-se diariamente e o corpo docente enriquece es-
tes jovens em diversas vertentes, privilegiando atividades que estimulam a
curiosidade, o gosto pelo saber, a cidadania e o pensamento autónomo. A
relação escola-família é outra realidade visível. Os pais sentem que têm uma
escola aberta, onde expõem as suas dúvidas e encontram respostas e apoio
para os seus problemas. Ao longo do ano letivo, quer à noite, quer ao fim
de semana, a família é convidada a participar em inúmeras atividades que
resultam numa convivência saudável e estimulam um relacionamento en-
riquecedor. A interação escola-sociedade abraça causas como a “Acreditar”,
que promove a solidariedade e dignifica valores pessoais e sociais.
Para finalizar, gostaríamos apenas de partilhar um pequeno episódio. A nossa
filha frequenta o 10º ano, onde um ex-docente deste colégio é seu professor.
Ao fim de algumas aulas, comentou:”Este professor é diferente de todos os
outros. Além de explicar muito bem a matéria, conversa connosco, ouve-nos,
aconselha-nos, dá-nos verdadeiras lições de vida….”
Nós ACREDITAMOS no COLÉGIO VIEIRA DE CASTRO.
Porque mobiliza saberes na construção do processo de ensino/aprendiza-
gem de cada aluno(a);
Porque promove e valoriza o respeito pelo EU, pelo OUTRO, pela DIFERENÇA;
Porque EDUCAR é AMAR e o CVC ama os nossos(as) filhos(as)
INCONDICIONALMENTE.
Em quem mais poderíamos ACREDITAR?
Os pais sempre Gratos
Daniela Garcia Cervan / José António de Oliveira Lopes
...
É com alguma nostalgia que recordo a maior parte da minha infância no Colé-
gio Vieira de Castro. Na realidade, aí passei 12 anos onde me senti acarinhada
por todos: desde funcionários, professores e colegas. Foram anos felizes, em
que para além dos conhecimentos e saberes adquiridos, me foram também
incutidos valores que ajudaram à minha formação enquanto pessoa e como
membro da sociedade. Aliado a tudo isso, tive um ensino de qualidade que
me permitiu prosseguir com sucesso os meus estudos. Saliento o carinho
da minha primeira educadora, a professora Fátima, que hoje é a educadora
do meu filho Guilherme, tal como foi da minha filha Carolina. Lembro-me
com saudades das festas de fim de ano preparadas com tanta dedicação e
“savoir-faire” por todas as professores e respetivos alunos, que revejo atu-
almente no papel mãe. Tudo era preparado ao mínimo detalhe: cenários,
vestuário, coreografias, escolha das músicas, etc. E nós, pequeninos, nesse
dia sentíamo-nos grandes e importantes, no meio do nervosismo e do medo
de esquecermos algum passo da nossa coreografia!... Tempos que não se
esquecem!... E que hoje vejo refletidos nos meus filhos. Por tudo isto não
hesitei em matricular os meus filhos no Colégio onde fui uma criança feliz
e, que continua a ter aquele cariz familiar que faz com que todos se sintam
em casa, sem descurar a qualidade do ensino e da transmissão de valores.
E não me arrependo, porque as minhas expectativas, como mãe, não foram
defraudadas e sei que os meus filhos estão em muito boas mãos.
Ana Rita Ribeiro
...
Em casa, foi assim que me senti quando regressei ao Colégio, hoje com 28
anos. Tinha cerca de 3 quando lá cheguei pela primeira vez. Antes de mim
o meu irmão e depois de nós, alguns primos. Enquanto aluna, lembro-me
do rosto de cada professora, de cada funcionária e dos dois directores da
altura. Lembro-me das festas de fim de ano, dos passeios, da Lúcia (Profes-
sora primária) a queixar-se à minha mãe de eu ser muito faladora, dos calo-
rosos abraços do Dr. Gil (Director), da comidinha da D. Conceição (Cozinheira),
dos beijinhos matinais da Isilda e da D. Teresa (Funcionárias), enfim recordo
principalmente o bem que todos me fizeram e o quanto contribuiram para a
pessoa em que me tornei.
O Colégio nunca deixou de fazer parte da minha realidade, visito-o com al-
guma frequência quando vou buscar as minhas afilhadas. Vou conseguindo
matar as saudades. No entanto, recentemente assumi um novo papel, o de
encarregada de educação de dois meninos. Deixando para outra altura o
agradecimento a todos os que possibilitaram a integração destes dois alunos
na vida do Colégio, está a ser muito bom saber que continuo a escrever na
história do Colégio Vieira de Castro. Perceber que os alunos continuam a ser
a prioridade desta grande “família”.
Maria João PInheiro
...
Recordar é viver e revivo constantemente as boas recordações do “meu”
colégio, sempre que vejo espelhado nos olhos dos meus filhos, Gonçalo e
Catarina, a alegria, a paz e felicidade de ser criança.
Porque no “nosso” colégio não se formam só bons alunos mas principalmente
excelentes pessoas, acredito que estaremos todos no rumo certo.
Com os melhores cumprimentos,
Nuno Marantes
Em busca do conhecimentoPercorremos kilómetros
Passo a passo avançamos eDiferentes rumos tomámos
Por aqui e por aliHere and there
Aquí o allaAs nossas pegadas deixamos.
PÁG.2 PÁG.5 PÁG.8PÁG.4
HAPPY HALLOWEEN HORTA PEDAGÓGICA SARAU DE NATAL LOBOS MAUS
EDUCAR COM RUMO“Educar é crescer. E crescer é viver. Educação é, assim, vida no sentido mais autêntico da palavra” (Anísio Teixeira). Falo do Colégio Vieira
de Castro e do seu contributo na educação, numa linguagem que longe de ser académica, é antes e acima de tudo simples e se apresenta
na primeira pessoa. É também centrado na primeira pessoa que nasce o Projeto Educativo do Colégio Vieira de Castro. Um Projeto Educativo
que espelha uma ação educativa coerente, profícua e dinâmica, onde alunos, pais/encarregados de educação e professores assumem um
papel fulcral.
Em educação nunca está tudo terminado. A equipa educativa reinventa e contextualiza práticas, reconfigurando-as de acordo com as
especificidades de cada turma e a singularidade de cada aluno, numa relação face a face, quase permanente.
A reedição da revista “DIZ QUE DIZ” é um espaço aberto de divulgação do conhecimento, dando voz aos diferentes agentes da comunidade
educativa envolvidos no Projeto Educativo do Colégio.
Numa época em que há, cada vez mais, um alto nível de iliteracia, pretende-se que o contributo dado para esta revista retrate o que todos
os agentes da comunidade educativa almejam e ajude a esclarecer todos aqueles que em educação sonham sempre com novos desígnios.
Em educação tornamo-nos encenadores, dramaturgos e até atores. Aqui, no Colégio Vieira de Castro, não se pára, nada está, por isso,
terminado. Há sempre a convicção do RUMO delineado.
Diana Ramalho
FICHA TÉCNICA
PROPRIEDADE . Colégio Vieira de Castro
REDAÇÃO . Corpo Discente e Docente; Alunos ex-Alunos
CRÉDITOS FOTOGRÁFICOS . Arquivo Escolar
DISTRIBUIÇÃO . CVC, Encarregados de Educação, Alunos
MORADA . Rua da Alegria, nº 802 4000-038 PORTOUMA ESCOLA
Nº1 | OUTUBRO 2012
Confiança e Rigor desde 1940!
31 outubro
PÁG.10
FOTOGRAFIA
ANIVERSÁRIO
Rua da Alegria, nº 802 4000-038 PORTO | Tel: 225 105 257 | Tlm: 963 322 098
colégio vieira de castro
ANO LETIVO 2012.13
PRÉ-ESCOLAR | idades dos 3 aos 5 anos
1º CICLO | 1º/ 2º/ 3º/ 4º anos
2º CICLO | 5º/ 6º anos
3º CICLO | 7º/ 8º/ 9º anoswww.colegiovieiradecastro.com
...
Entrei para o Colégio Vieira de Castro ainda com dois anos e “por especial
favor” pois que, como ainda usava fraldas e por norma, naquela altura só
poderíamos entrar com três anos, não me queriam aceitar. Era por isso a
“mascote” do Colégio.
De inicio a minha mãe entregava-nos lá; a mim e à minha irmã Xinha, um
ano mais velha do que eu, e eu ficava sempre num grande pranto ao colo
da D. Teresa mas … passado algum tempo a situação inverteu-se e comecei
a reconhecer no Colégio a minha segunda casa. Era um local onde me sentia
muito segura e acarinhada.
Atualmente confio totalmente no Colégio Vieira de Castro para deixar os
meus filhos! E eles não abdicam da escolha que a mãe fez, mesmo vivendo
relativamente longe, o que me dá uma grande satisfação e serenidade quan-
do os levo ao Colégio de manhã.
Uma das situações que mais me agrada é deixar os meus filhos com as edu-
cadoras com as quais eu e a minha irmã crescemos e que tão boas recorda-
ções me trazem!
Agrada-me saber que de uma maneira ou de outra vou partilhar com eles
parte da minha infância num Colégio que tão bem me acolheu e me soube
transmitir tão grandes e bons valores.
Maria Luís Pontífice Barroso
...
”O amor recíproco entre quem aprende e quem ensina é o primeiro e
mais importante degrau para se chegar ao conhecimento.”
Entrei para o Colégio Vieira de Castro no “longínquo” ano de 1979, para o 1.º
ano (antiga 1.ª classe) onde completei o 1.º ciclo.
Dessa época guardo recordações extraordinárias, em especial da forma
carinhosa como sempre fui tratado e do ambiente “familiar” que ali existia.
Tenho agora duas filhas inscritas no Colégio (no Pré-escolar e no 1.º ano) e
percebo que, volvidos mais de trinta anos, aquele espírito perdura, o afecto
e a dedicação a cada criança mantêm-se (fazendo com que estas se sintam
amadas, respeitadas e protegidas), aliado a uma qualidade de ensino de
excelência.
A grandeza do Colégio Vieira de Castro reflecte o enorme profissionalismo,
dedicação, espírito de missão de todos quantos ali trabalham / trabalharam.
A todos um grande bem-haja,
Um antigo aluno
Hugo Marantes
72 Anosa Construiro Futuro!
Confiança e Rigor, desde 1940!