DIREITO
CONSTITUCIONAL
Prof. Alexandre Demidoff
Teoria dos Direitos Fundamentais
Teoria dos Direitos Fundamentais
Direitos e garantias fundamentais na Constituição de 1988(Título III):
• Capítulo I: direitos individuais e coletivos – ligados respectivamente à pessoa humana e a coletividade.
• Capítulo II: direitos sociais – direitos relacionados à busca da igualdade material.
Teoria dos Direitos Fundamentais
Direitos e garantias fundamentais na Constituição de 1988(Título III):
• Capítulo III: direito de nacionalidade – dispõe sobre o vínculo jurídico-político que liga o indivíduo ao Estado.
• Capítulo IV: direitos políticos – disciplinam as formas de exercício da soberania popular..
• Capítulo V: partidos políticos, existência e organização – disciplinam a regulamentação dos partidos políticos.
Teoria dos Direitos Fundamentais
Direitos Fundamentais (bens em si mesmos)
X
Garantias Fundamentais (instrumentos de defesa de direitos)
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Direitos Fundamentais
(direcionados à proteção de pessoas)
X
Garantias Institucionais
(direcionam-se à proteger instituições como a família, a imprensa, o funcionalismo público, dentre outras)
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Direitos Fundamentais (positivados em normas de determinado ordenamento jurídico)
X
Direitos Humanos (cunho jusnaturalista e universalista, não se delimita a um
ordenamento jurídico específico)
Teoria dos Direitos Fundamentais
Origem da ideia de direitos fundamentais:
• Confunde-se com a própria origem do constitucionalismo remontando a Magna Carta de 1215 que estabeleceu limitações ao poder real.
• Consolida-se com a revolução francesa e americana que redigiram em suas constituições declaração de direitos, inicia-se a Era dos Direitos.
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Gerações de direitos fundamentais:
• Direitos de Primeira geração: liberdades individuais – dever de abstenção do Estado.
• Direitos de Segunda Geração: prestações positivas – dever de atuação do Estado rumo a obtenção de igualdade material.
• Direitos de Terceira Geração: direitos de titularidade difusa ou coletiva.
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Teoria de Jellinek dos 4 status do individuo frente ao Estado:
• Passivo – o indivíduo subordina-se ao poder público como no serviço militar obrigatório.
• Negativo - o indivíduo goza de um espaço de liberdade dentro do qual o Estado não pode intervir, por exemplo a liberdade religiosa.
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Teoria de Jellinek dos 4 status do individuo frente ao Estado:
• Positivo – o indivíduo goza da possibilidade de exigir uma atuação do poder público como por exemplo a prestação de serviços públicos.
• Ativo - o indivíduo goza da possibilidade de influenciar na formação da vontade do Estado através do exercício de direitos políticos.
Teoria dos Direitos Fundamentais
Características:
• Imprescritibilidade: o transcurso do tempo e o desuso não os extingue.
• Inalienabilidade: não são passíveis de alienação.
• Irrenunciáveis: não podem ser renunciados.
• Invioláveis: devem ser observados por todos sem serem violados.
Teoria dos Direitos Fundamentais
Características:
• Universalidade: abrangem a todos os indivíduos.
• Efetividade: o poder público deve garantir a sua efetividade.
• Interdependência: os direitos fundamentais compõe um todo harmônico e interdependente.
• Complementariedade: os direitos fundamentais devem ser interpretados de forma conjunta.
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Características:
• Relatividade: direitos fundamentais não são absolutos.
• Historicidade: emergem e se consolidam ao longo da história.
• Concorrência: podem ser gozados simultaneamente como por exemplo o direito de reunião e a liberdade religiosa ou o direito à informação e o direito de opinião.