Curso de Extensão UniversitáriaCurso de Extensão Universitária
DIREITO APLICADO ÀDIREITO APLICADO ÀDIREITO APLICADO À DIREITO APLICADO À FISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃO
Noções Gerais de DireitoNoções Gerais de Direito
Curso de Extensão Curso de Extensão –– Direito Direito Aplicado à FiscalizaçãoAplicado à Fiscalização
Má i I i A hMá i I i A hMárcio Iorio AranhaMárcio Iorio AranhaFaculdade de DireitoFaculdade de DireitoUniversidade de BrasíliaUniversidade de Brasília
Questões para contextualizaçãoQuestões para contextualizaçãoCOMOCOMO INTERPRETARINTERPRETAR UMAUMA LEILEI EE UMUM REGULAMENTO?REGULAMENTO?
ConhecendoConhecendo aa estruturaestrutura normativanormativa
ConhecendoConhecendo aa divisãodivisão dede competênciascompetências entreentre quemquem fazfaz políticapolítica ee quemquem aaimplementaimplementa
ConhecendoConhecendo aa diferençadiferença entreentre osos tipostipos dede atividadeatividade reguladorareguladoraConhecendoConhecendo aa diferençadiferença entreentre osos tipostipos dede atividadeatividade reguladorareguladora ––disciplinadisciplina normativanormativa dodo setor,setor, fiscalização,fiscalização, outorga,outorga, arbitragemarbitragem dede conflitosconflitos
ConhecendoConhecendo asas basesbases dada hermenêuticahermenêutica
RECONHECIMENTORECONHECIMENTO DADA POSIÇÃOPOSIÇÃO DODO FISCALFISCAL NANA ESTRUTURAESTRUTURAPOLÍTICOPOLÍTICO--ADMINISTRATIVAADMINISTRATIVA DODO ESTADOESTADO.. QUAISQUAIS OSOS ÓRGÃOSÓRGÃOS DEDEESTADOESTADO QUEQUE INTERAGEMINTERAGEM COMCOM OO ÓRGÃOÓRGÃO DEDE FISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃO EE COMOCOMOQQ ÇÇOCORREOCORRE ESSAESSA INTERAÇÃO?INTERAÇÃO?
ReconhecimentoReconhecimento dada AdministraçãoAdministração PúblicaPública ee dasdas esferasesferas funcionaisfuncionais dede PoderPoder
ReconhecimentoReconhecimento dasdas atividadesatividades estataisestatais queque interageminteragem comcom aa atividadeatividade dedefiscalizaçãofiscalização (Judiciário,(Judiciário, MinistérioMinistério Público,Público, AdvocaciaAdvocacia PúblicaPública ee TCU)TCU)
Estrutura formal das normasEstrutura formal das normas
Art. 59 daArt. 59 da Constituição Federal de 1988Constituição Federal de 1988Art. 59 da Art. 59 da Constituição Federal de 1988Constituição Federal de 1988LC95/98LC95/98
Numeração das leis: séries iniciadas emNumeração das leis: séries iniciadas emNumeração das leis: séries iniciadas em Numeração das leis: séries iniciadas em 1946: art. 2º, 1946: art. 2º, §§2º, II da LC95/98.2º, II da LC95/98.Estrutura das leis: art. 3º da LC95/98.Estrutura das leis: art. 3º da LC95/98.Articulação e redação das leis: art.10 da Articulação e redação das leis: art.10 da LC95/98 (PLOTCS).LC95/98 (PLOTCS).Sua utilidade na elaboração de regulamentos Sua utilidade na elaboração de regulamentos pertinentes à fiscalização de atividades pertinentes à fiscalização de atividades reguladasreguladasreguladas.reguladas.
Hierarquia normativaHierarquia normativaCláusulas pétreas expressas e implícitas
Emendas Constituc. Emendas de RevisãoDemais artigos constitucionaisTelecomunicaçõeslei ordinária e
federal(art.21,XI)
l i
leicomplementar
lei ordináriatratado
lei delegadamedida
provisória
atos primários
Telecomunicações
leiordinária
ato normativo secundário (decreto portaria resolução)
Proibida regulamentação por medida provisória
(art.246) de artigos alterados de 1º/01/1995
ato normativo secundário (decreto, portaria, resolução) a 11/09/2001 (EC32/2001)
decisão jurisdicional
ato administrativo
Estrutura constitucional e Estrutura constitucional e telecomunicações no Brasiltelecomunicações no Brasiltelecomunicações no Brasiltelecomunicações no Brasil
Princípios Fundamentais Liberdade de expressão (IX)Sigilo de comunicações (XII)
Direitos e Garantias Fundamentais
Sigilo de comunicações (XII)
P i í i t t i d E t dCompetência da União para
Princípios estruturais do Estado exploração dos serviços de telecomunicações (art.21, XI e XII)
Normas de preservação do Estado e das instituições democráticas Restrições ao sigilo telefônico e
telegráfico em Estado de Defesa. (art.136)Ordem econômicaRestrições ao sigilo das comunicações em geral, à radiodifusão e possibilidade de intervenção em empresas de
Ordem social
Di i li ífi d di dif ã dç p
serviços públicos. (art.139)Disciplina específica da radiodifusão e dacomunicação social eletrônica (arts.221, 222 e 223)
Emenda Constitucional n.8Emenda Constitucional n.8
Art.21. Compete à União: Art.21. Compete à União: XIXI explorar diretamente ouexplorar diretamente ou mediante concessãomediante concessão aa empresas sob controleempresas sob controle
Constituição Federal de 1988
XI XI –– explorar, diretamente ou explorar, diretamente ou mediante concessãomediante concessão a a empresas sob controle empresas sob controle acionário estatalacionário estatal, os serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de , os serviços telefônicos, telegráficos, de transmissão de dados e demais dados e demais serviços públicos de telecomunicaçõesserviços públicos de telecomunicações, assegurada a , assegurada a prestação de serviços de informações por entidades de direito privado prestação de serviços de informações por entidades de direito privado através da rede pública de telecomunicações explorada pela Uniãoatravés da rede pública de telecomunicações explorada pela Uniãoatravés da rede pública de telecomunicações explorada pela União.através da rede pública de telecomunicações explorada pela União.XII XII –– explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:permissão:
a)a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens e demais e demais serviços de telecomunicaçõesserviços de telecomunicações; ;
Art 21 Compete à União:Art 21 Compete à União:
Emenda constitucional n.8, de 15/08/1995
Art.21. Compete à União: Art.21. Compete à União: ""XIXI -- explorar, diretamente ou mediante explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissãoautorização, concessão ou permissão, ,
os serviços de telecomunicaçõesos serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a , nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros
t i tit i i "t i tit i i "aspectos institucionais;"aspectos institucionais;"XII (...)XII (...)a)a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;
AtribuiçõesAtribuições(Legislativo, Executivo e órgão regulador)(Legislativo, Executivo e órgão regulador)(Legislativo, Executivo e órgão regulador)(Legislativo, Executivo e órgão regulador)
Política de TelecomunicaçõesPolítica de TelecomunicaçõesLGTLGT:: “Art“Art.. 11ºº.. CompeteCompete àà União,União, porpor intermédiointermédio dodo órgãoórgão reguladorregulador eeLGTLGT:: ArtArt.. 11 .. CompeteCompete àà União,União, porpor intermédiointermédio dodo órgãoórgão reguladorregulador eenosnos termostermos dasdas políticaspolíticas definidasdefinidas pelospelos PoderesPoderes ExecutivoExecutivo eeLegislativoLegislativo ((......)”)”LegislativoLegislativo (competência(competência nãonão enumerada)enumerada).. ExemploExemplo::
LeiLei 99..998998//20002000:: InstituiInstitui oo FUSTFUST (implantação(implantação dede acessosacessos dodo serviçoserviçotelefônicotelefônico emem condiçõescondições favorecidasfavorecidas aa estabelecimentosestabelecimentos dede ensino,ensino,bibliotecasbibliotecas ee instituiçõesinstituições dede saúde)saúde)..
ExecutivoExecutivo (competência(competência enumeradaenumerada –– artart 1818 dada LGT)LGT)ExecutivoExecutivo (competência(competência enumeradaenumerada –– artart.. 1818 dada LGT)LGT)..CasosCasos:: definiçãodefinição dede regimeregime dede prestaçãoprestação dede serviçoserviço dede telecomunicaçãotelecomunicação;;PGOPGO;; PGMUPGMU;; participaçãoparticipação dede empresasempresas emem consórciosconsórciosintergovernamentaisintergovernamentais;; limiteslimites àà participaçãoparticipação estrangeiraestrangeira nono capitalcapital dede
t dt d dd ii dd t l i õt l i õprestadoraprestadora dede serviçosserviços dede telecomunicaçõestelecomunicações..ExemplosExemplos::
DecretoDecreto 22..534534//19981998:: PGOPGO (data(data limitelimite dede 3131//1212//20012001 dada exclusividadeexclusividade dedeprestaçãoprestação dede STFCSTFC emem determinadadeterminada região,região, qualificaçãoqualificação dodo STFCSTFC comocomoserviçoserviço prestadoprestado emem regimeregime públicopúblico ee privado)privado)..DecretoDecreto 44..901901//20032003:: diretrizesdiretrizes dodo SBTVDSBTVD (inclusão(inclusão social,social, diversidadediversidade cultural,cultural,promoçãopromoção dada língualíngua pátria,pátria, criaçãocriação dede rederede universaluniversal dede educaçãoeducação aa distância,distância,expansãoexpansão dada pesquisapesquisa ee dada insdústriainsdústria nacionais,nacionais, dentredentre outros)outros)..
AtribuiçõesAtribuições(Legislativo, Executivo e órgão regulador)(Legislativo, Executivo e órgão regulador)
ImplementaçãoImplementação dada políticapolítica
(Legislativo, Executivo e órgão regulador)(Legislativo, Executivo e órgão regulador)
ImplementaçãoImplementação dada políticapolíticaLGTLGT:: “Art“Art.. 11ºº.. CompeteCompete àà União,União, porpor intermédiointermédio dodo órgãoórgão reguladorregulador ((......),),organizarorganizar aa exploraçãoexploração dosdos serviçosserviços dede telecomunicaçõestelecomunicações..””LGTLGT:: “Art“Art 1919 ÀÀ AgênciaAgência competecompete adotaradotar asas medidasmedidas necessáriasnecessárias paraparaLGTLGT:: ArtArt.. 1919.. ÀÀ AgênciaAgência competecompete adotaradotar asas medidasmedidas necessáriasnecessárias paraparaoo atendimentoatendimento dodo interesseinteresse públicopúblico ee parapara oo desenvolvimentodesenvolvimento dasdastelecomunicaçõestelecomunicações brasileiras,brasileiras, atuandoatuando comcom independência,independência,imparcialidade,imparcialidade, legalidade,legalidade, impessoalidadeimpessoalidade ee publicidade,publicidade, ee
i l ti l t II i l ti l t ff dd t ib i õt ib i õespecialmenteespecialmente:: II –– implementar,implementar, emem suasua esferaesfera dede atribuições,atribuições, aapolíticapolítica nacionalnacional dede telecomunicaçõestelecomunicações;; ((......)”)”
Fiscalização do setor de telecomunicaçõesFiscalização do setor de telecomunicaçõesç çç çLGTLGT:: “Art“Art.. 11ºº.. ((......)) ParágrafoParágrafo únicoúnico.. AA organizaçãoorganização inclui,inclui, entreentre outrosoutrosaspectos,aspectos, oo disciplinamentodisciplinamento ee aa fiscalizaçãofiscalização dada execução,execução,comercializaçãocomercialização ee usouso dosdos serviçosserviços ee dada implantaçãoimplantação ee funcionamentofuncionamentodd dd dd t l i õt l i õ bb dd tili ãtili ã dddede redesredes dede telecomunicações,telecomunicações, bembem comocomo dada utilizaçãoutilização dosdos recursosrecursosdede órbitaórbita ee espectroespectro dede radiofreqüênciasradiofreqüências..””
Fiscalização das TelecomunicaçõesFiscalização das Telecomunicações( )( )(hipóteses)(hipóteses)
E ã d iE ã d i ( f t d )( f t d )Execução dos serviçosExecução dos serviços (enfoque na prestadora)(enfoque na prestadora)Comercialização dos serviçosComercialização dos serviços (enfoque misto)(enfoque misto)Uso dos serviçosUso dos serviços (enfoque no usuário)(enfoque no usuário)Uso dos serviçosUso dos serviços (enfoque no usuário)(enfoque no usuário)Implantação das redesImplantação das redes (enfoque na infra(enfoque na infra--estrutura)estrutura)Funcionamento das redesFuncionamento das redes (enfoque na infra(enfoque na infra--estrutura)estrutura)Utilização dos recursos de órbitaUtilização dos recursos de órbita (enfoque na (enfoque na preservação do bem público)preservação do bem público)Utilização do espectro de radiofreqüênciasUtilização do espectro de radiofreqüências (enfoque(enfoqueUtilização do espectro de radiofreqüênciasUtilização do espectro de radiofreqüências (enfoque (enfoque na preservação do bem público)na preservação do bem público)
HermenêuticaHermenêutica(Abordagem filosófica da interpretação)(Abordagem filosófica da interpretação)
AA relaçãorelação entreentre “ser”“ser” ee “dever“dever ser”ser”ççAA ConstituiçãoConstituição éé tidatida comocomo umauma estruturaestrutura dede interferênciasinterferências recíprocasrecíprocasentreentre oo serser ee oo deverdever--serser (Herman(Herman Heller)Heller).. HáHá umauma infrainfra--estruturaestruturanãonão--normadanormada,, queque éé formadaformada pelospelos fatoresfatores naturaisnaturais (terra,(terra, sangue,sangue,contatocontato psíquicopsíquico coletivo)coletivo) ee culturaisculturais (história(história ee culturacultura vividasvividas ememcontatocontato psíquicopsíquico coletivo)coletivo) ee culturaisculturais (história(história ee culturacultura vividasvividas ememcomum)comum).. ElaEla éé denominadadenominada normalidadenormalidade puramentepuramente empíricaempírica dadacondutaconduta humanahumana.. AA ConstituiçãoConstituição nãonão--normadanormada nãonão esgotaesgota ooconteúdoconteúdo constitucionalconstitucional.. DeveDeve serser reforçadareforçada ee complementadacomplementada pelapelanormatividadenormatividade atribuídaatribuída aa umauma leilei dede inérciainércia psíquicapsíquica,, que,que, aplicadaaplicada àànormatividadenormatividade atribuídaatribuída aa umauma leilei dede inérciainércia psíquicapsíquica,, que,que, aplicadaaplicada ààterminologiaterminologia maismais conhecida,conhecida, éé traduzidatraduzida nana forçaforça normativanormativa dadaConstituiçãoConstituição..“O direito positivo é o resultado de ação lenta e reação oportuna. Oambiente age sobre a inteligência moderando a imprimindo lheambiente age sobre a inteligência, moderando-a, imprimindo-lhecaracteres determinados; afinal, o indivíduo reage sobre a natureza,dominando-a, por sua vez, com a sua atividade modificadora,transformadora, indiscutivelmente eficiente. A natureza humanaamolda as instituições jurídicas; por sua vez estas reagem sobreamolda as instituições jurídicas; por sua vez estas reagem sobreaquela; dessa influência recíproca afinal resulta o equilíbrio almejado,uma situação relativamente estável” (Carlos Maximiliano)
HermenêuticaHermenêutica(Abordagem filosófica da interpretação)(Abordagem filosófica da interpretação)
Interpretação é construção de conteúdo a partir dep ç ç penunciado normativo:
Há uma força plasmadora da lei frente a suatransformação (Radbruch)ç ( )MAS...“Tem“Tem--sese queque aceitaraceitar logicamente,logicamente, porpor umauma irrefragávelirrefragávelimposiçãoimposição racional,racional, queque mesmomesmo queque osos conceitosconceitosimposiçãoimposição racional,racional, queque mesmomesmo queque osos conceitosconceitosversadosversados nana hipótesehipótese dada normanorma ouou emem suasua finalidadefinalidadesejamsejam vagos,vagos, fluidosfluidos ouou imprecisos,imprecisos, aindaainda assimassim têmtêmalgumalgum conteúdoconteúdo determinável,determinável, istoisto é,é, certacerta densidadedensidade
í ií i ii ii ii iimínima,mínima, poispois sese nãonão oo tivessemtivessem nãonão seriamseriam conceitosconceitos eeasas vozesvozes queque osos designamdesignam sequersequer seriamseriam palavraspalavras..Deveras,Deveras, aa palavrapalavra éé umum signo,signo, ee umum signosigno supõesupõe umumsignificadosignificado SeSe nãonão houvessehouvesse significadosignificado algumalgumsignificadosignificado.. SeSe nãonão houvessehouvesse significadosignificado algumalgumcognoscível,cognoscível, nãonão haveriahaveria palavra,palavra, haveriahaveria umum ruído”ruído”(Celso(Celso AA.. BandeiraBandeira dede Mello)Mello)..
Organização institucional dos Organização institucional dos P d (E i )P d (E i )Poderes (Executivo)Poderes (Executivo)
Administração Pública Federal x esferas funcionais de Administração Pública Federal x esferas funcionais de P dP dPoder:Poder:
Administração Pública x função administrativaAdministração Pública x função administrativaLeiLei 99..784784//9999:: regularegula oo processoprocesso administrativoadministrativo nono âmbitoâmbito dadaAdministraçãoAdministração PúblicaPública FederalFederal diretadireta ee indiretaindireta comocomo tambémtambém nosnosAdministraçãoAdministração PúblicaPública FederalFederal diretadireta ee indireta,indireta, comocomo tambémtambém nosnosórgãosórgãos dosdos PoderesPoderes LegislativoLegislativo ee JudiciárioJudiciário dada União,União, quandoquando nonodesempenhodesempenho dede funçãofunção administrativaadministrativa..ANATELANATEL == AdministraçãoAdministração PúblicaPública FederalFederal indiretaindireta
EsferasEsferas funcionaisfuncionais dede PoderPoder:: normativanormativa;; jurisdicionaljurisdicional;;EsferasEsferas funcionaisfuncionais dede PoderPoder:: normativanormativa;; jurisdicionaljurisdicional;;administrativaadministrativa..
AtividadeAtividade dede fiscalizaçãofiscalização sese enquadraenquadra emem queque esfera?esfera?AdministraçãoAdministração PúblicaPública FederalFederal:: estruturaestruturaçç
LeiLei 99..649649//19981998,, comcom alteraçõesalterações –– DispõeDispõe sobresobre aa organizaçãoorganizaçãodada PresidênciaPresidência dada RepúblicaRepública ee dosdos MinistériosMinistériosDLDL 200200//6767 –– DispõeDispõe sobresobre aa organizaçãoorganização dada AdministraçãoAdministraçãoFederalFederalFederalFederal
Organização institucional dos Organização institucional dos Poderes (Judiciário)Poderes (Judiciário)Poderes (Judiciário)Poderes (Judiciário)
PoderPoder JudiciárioJudiciário:: estruturaestrutura recursalrecursal
STF
STJ TST TSE STM
TJ’s TRF’s TRT’s TRE’s
Varas da Justiça
Varas da Justiça
Varas da Justiça do Juízes
EleitoraisJuízes
MilitaresEstadual Federal Trabalho Eleitorais Militares
Organização institucional dos Organização institucional dos P d (J di iá i )P d (J di iá i )
Controle concentrado x difusoControle concentrado x difusoPoderes (Judiciário)Poderes (Judiciário)
Controle concentradoControle concentradoCaso de controle concentrado do Decreto 1.719Caso de controle concentrado do Decreto 1.719--95 95 (Exploração de telecomunicações em base(Exploração de telecomunicações em base(Exploração de telecomunicações em base (Exploração de telecomunicações em base comercial) comercial) –– ADI 1435ADI 1435--8/DF (Parte 8/DF (Parte 11 e e 22))
Controle difusoControle difusoJ ti f d l (U iã t i úbliJ ti f d l (U iã t i úbliJustiça federal (União, autarquia ou empresa pública Justiça federal (União, autarquia ou empresa pública federal)federal)Justiça estadual: telecomunicações em geralJustiça estadual: telecomunicações em geral
Juizados especiais estaduais:Juizados especiais estaduais:Complexidade da causa: Complexidade da causa: cobranças indevidas cobranças indevidas x x incidência de ICMS sobre habilitação de celularesincidência de ICMS sobre habilitação de celularesçç
Litisconsórcio e intervenção de Litisconsórcio e intervenção de i d ANATELi d ANATELterceiro por parte da ANATELterceiro por parte da ANATEL
Conceitos:Conceitos:Conceitos:Conceitos:Litisconsórcio: pluralidade de pessoas nos pólos ativo Litisconsórcio: pluralidade de pessoas nos pólos ativo e/ou passivo da relação jurisdicional.e/ou passivo da relação jurisdicional.Intervenção: incidente processual em que um terceiro Intervenção: incidente processual em que um terceiro até o momento estranho à relação processual pleiteia até o momento estranho à relação processual pleiteia sua inserção nesta relação como parte podendosua inserção nesta relação como parte podendosua inserção nesta relação como parte, podendo sua inserção nesta relação como parte, podendo gerar a gerar a substituiçãosubstituição ou a ou a cumulaçãocumulação de partes.de partes.
Pressuposto:Pressuposto:ppLitisconsórcio, assistência ou oponência da ANATEL Litisconsórcio, assistência ou oponência da ANATEL em processos jurisdicionais desloca a competência em processos jurisdicionais desloca a competência para a Justiça Federal (art 109 I da CF/88)para a Justiça Federal (art 109 I da CF/88)para a Justiça Federal (art. 109, I da CF/88).para a Justiça Federal (art. 109, I da CF/88).
Litisconsórcio e intervenção de Litisconsórcio e intervenção de i d ANATELi d ANATEL
CasoCaso VesperVesper--WLLWLL:: STFCSTFC porpor intermédiointermédio dedeterceiro por parte da ANATELterceiro por parte da ANATEL
pp ppterminalterminal móvelmóvel;; questionamentoquestionamento porpor parteparte dasdasdemaisdemais operadoresoperadores dede telefoniatelefonia fixafixa ee móvelmóvelargüindoargüindo aa impossibilidadeimpossibilidade técnicatécnica dede limitarlimitar--sesegg ppaa mobilidademobilidade dodo terminalterminal aosaos limiteslimites dadaresidênciaresidência dodo usuáriousuário;; STJSTJ--CCCC4023240232/RJ,/RJ, relrel..MinMin CastroCastro MeiraMeira primeiraprimeira seçãoseção jj 2525//0808//20042004;;MinMin.. CastroCastro Meira,Meira, primeiraprimeira seção,seção, jj..2525//0808//20042004;;nãonão--aceitoaceito oo litisconsórciolitisconsórcio passivopassivo necessárionecessáriodada ANATELANATEL;; razãorazão dede decidirdecidir fundadafundada nonoargumentoargumento dede queque aa existênciaexistência dede processosprocessosargumentoargumento dede queque aa existênciaexistência dede processosprocessosadministrativosadministrativos emem cursocurso nana AgênciaAgência ee nãonãofindos,findos, afastariaafastaria oo interesseinteresse dada ANATELANATEL ememfigurarfigurar comocomo partepartefigurarfigurar comocomo parteparte..
Litisconsórcio e intervenção de Litisconsórcio e intervenção de i d ANATELi d ANATEL
AbrangênciaAbrangência geográficageográfica dada tarifatarifa (tarifa(tarifa locallocal xx interurbanainterurbanaii úbliúbli dd t l f it l f i d fi i ãd fi i ã dd ité iité i
terceiro por parte da ANATELterceiro por parte da ANATELparapara serviçosserviços públicospúblicos dede telefoniatelefonia:: definiçãodefinição dosdos critérioscritériosdede incidênciaincidência dede tarifastarifas locaislocais ee interurbanasinterurbanas;;questionamentoquestionamento porpor parteparte dosdos usuáriosusuários dede serviçosserviços públicospúblicosdede telecomunicaçõestelecomunicações dada possibilidadepossibilidade dede alteraçãoalteração dadadede telecomunicaçõestelecomunicações dada possibilidadepossibilidade dede alteraçãoalteração dadaclassificaçãoclassificação dasdas ligaçõesligações telefônicastelefônicas parapara suasuacaracterizaçãocaracterização comocomo interurbanasinterurbanas comcom basebase nana delimitaçãodelimitaçãodada áreaárea urbanaurbana;; STJSTJ--RESPRESP573475573475/RS/RS decorrentedecorrente dede açãoaçãodada áreaárea urbanaurbana;; STJSTJ RESPRESP573475573475/RS/RS decorrentedecorrente dede açãoaçãocivilcivil pública,pública, relrel.. parapara oo acórdãoacórdão MinMin.. LuizLuiz Fux,Fux, primeiraprimeiraturma,turma, jj..0808//0606//20042004;; decisãodecisão pelapela fixaçãofixação dodo litisconsórciolitisconsórciopassivopassivo necessárionecessário dada ANATELANATEL ee deslocamentodeslocamento dadaj i di ãj i di ã J tiJ ti F d lF d l ãã dd d idid idi f d df d djurisdiçãojurisdição parapara aa JustiçaJustiça FederalFederal;; razãorazão dede decidirdecidir fundadafundadanono argumentoargumento dede queque osos serviçosserviços públicospúblicos dedetelecomunicações,telecomunicações, porpor seremserem remuneradosremunerados porpor tarifastarifascontroladascontroladas pelopelo poderpoder concedenteconcedente porpor sisi sósó definemdefinem oocontroladascontroladas pelopelo poderpoder concedente,concedente, porpor sisi só,só, definemdefinem oointeresseinteresse jurídicojurídico dada ANATELANATEL nana causacausa emem queque aa fixaçãofixação dadaáreaárea dede tarifaçãotarifação estáestá emem jogojogo..
Litisconsórcio e intervenção de Litisconsórcio e intervenção de i d ANATELi d ANATEL
RelaçãoRelação dede consumoconsumo:: aumentoaumento dede tarifatarifaterceiro por parte da ANATELterceiro por parte da ANATEL
ççtelefônicatelefônica ee assistênciaassistência litisconsorciallitisconsorcial dadaANATELANATEL;; STJSTJ--RESPRESP431606431606/SP,/SP, relrel.. MinMin.. ElianaElianaCalmon,Calmon, segundasegunda turma,turma, jj..1515//0808//20022002;; decisãodecisão,, gg ,, jj ;;pelopelo afastamentoafastamento dodo litisconsórciolitisconsórcio necessárionecessário dadaANATELANATEL nana causacausa e,e, portanto,portanto, pelapela manutençãomanutençãodada competênciacompetência dada JustiçaJustiça EstadualEstadual;; razãorazão dededada competênciacompetência dada JustiçaJustiça EstadualEstadual;; razãorazão dededecidirdecidir fundadafundada nana assertivaassertiva dede queque aa relaçãorelaçãoentreentre asas prestadorasprestadoras dodo serviçoserviço dede telefoniatelefonia eeosos consumidoresconsumidores éé autônomaautônoma emem faceface dadaosos consumidoresconsumidores éé autônomaautônoma emem faceface dadarelaçãorelação entreentre aa prestadoraprestadora dodo serviçoserviço ee aaANATELANATEL..
Litisconsórcio e intervenção de Litisconsórcio e intervenção de i d ANATELi d ANATEL
CasoCaso dede comarcacomarca queque nãonão éé sedesede dede varavara dodo juízojuízo
terceiro por parte da ANATELterceiro por parte da ANATELqq jj
federalfederal:: possibilidadepossibilidade dede leilei específicaespecífica deslocardeslocar aacompetênciacompetência parapara aa JustiçaJustiça Estadual,Estadual, mesmomesmo ememcausascausas dede interesseinteresse dada União,União, sese aa comarcacomarca nãonão forforsedesede dede varavara dodo juízojuízo federalfederal;; previsãoprevisão dodo artart.. 109109,, §§33ººdada CF/CF/8888;; STFSTF--22895592289559/RS,/RS, relrel.. MinMin.. IlmarIlmar Galvão,Galvão,pleno,pleno, jj..1010//0202//20002000;; decisãodecisão pelapela manutençãomanutenção dadap ,p , jj ;; pp ççcompetênciacompetência dada JustiçaJustiça FederalFederal parapara causascausas dede açãoaçãocivilcivil públicapública emem queque houverhouver interesseinteresse dada União,União, mesmomesmoemem virtudevirtude dodo dispostodisposto nono artart.. 22º,º, dada LeiLei 77..347347//8585,, quequepp ,, ,, qqdispõedispõe queque asas açõesações civiscivis públicaspúblicas “serão“serão propostaspropostas nonoforoforo dodo locallocal ondeonde ocorrerocorrer oo dano,dano, cujocujo juízojuízo teráterácompetênciacompetência funcionalfuncional parapara processarprocessar ee julgarjulgar aa causa”causa”..pp pp pp j gj g
Litisconsórcio e intervenção de Litisconsórcio e intervenção de i d ANATELi d ANATEL
AssinaturaAssinatura básicabásica:: licitudelicitude dada cobrançacobrança dede assinaturaassinaturabá ibá i id i lid i l flitflit dd tê itê i
terceiro por parte da ANATELterceiro por parte da ANATELbásicabásica residencialresidencial ee conflitoconflito dede competênciacompetência parapara seuseujulgamentojulgamento;; argumentosargumentos contrapostoscontrapostos dede que,que, porpor umumlado,lado, tratartratar--sese--iaia dede serviçoserviço dede utilidadeutilidade públicapública ee aa suasuacontraprestaçãocontraprestação tarifáriatarifária controladacontrolada pelapela ANATELANATEL fixariafixariacontraprestaçãocontraprestação tarifáriatarifária controladacontrolada pelapela ANATELANATEL fixariafixariaseuseu interesseinteresse jurídicojurídico nana causa,causa, enquanto,enquanto, porpor outrooutrolado,lado, tratartratar--sese--iaia dede relaçãorelação entreentre usuáriousuário eeconcessionáriaconcessionária distintadistinta dada relaçãorelação entreentre poderpoderconcessionáriaconcessionária distintadistinta dada relaçãorelação entreentre poderpoderconcedenteconcedente ee concessionáriaconcessionária;; STJSTJ--CCCC4844748447/SC,/SC, relrel..MinMin.. JoséJosé Delgado,Delgado, primeiraprimeira seção,seção, jj..1111//0505//20052005;;decisãodecisão pelapela fixaçãofixação dada competênciacompetência nana JustiçaJustiçaE t d lE t d l PP dd S b d iS b d i G lG l ddEstadualEstadual.. ParecerParecer dada SubprocuradoriaSubprocuradoria--GeralGeral dadaRepúblicaRepública nn..714714//20052005 pelapela presençapresença dede litisconsórciolitisconsórciopassivopassivo necessárionecessário dada ANATELANATEL emem causascausas individuaisindividuais eecoletivascoletivas sobresobre cobrançacobrança dede assinaturaassinatura básicabásicacoletivascoletivas sobresobre cobrançacobrança dede assinaturaassinatura básicabásica..
Organização institucional dos Organização institucional dos P d (Mi i é i Públi )P d (Mi i é i Públi )Poderes (Ministério Público)Poderes (Ministério Público)
Estrutura (CF/88 Estrutura (CF/88 –– art. 128 e LC 75/1993)art. 128 e LC 75/1993)(( ))
Ministério Público
Ministério Públicodos Estados
Ministério Públicoda União
Ministério Ministério Ministério MinistérioMinistérioPúblicoFederal
MinistérioPúblico
do Trabalho
MinistérioPúblicoMilitar
MinistérioPúblico do
DF e Territórios
Organização institucional dos Organização institucional dos P d (Mi i é i Públi )P d (Mi i é i Públi )Poderes (Ministério Público)Poderes (Ministério Público)
AtribuiçõesAtribuiçõesAtribuiçõesAtribuiçõesConstituição Federal:Constituição Federal:
“Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público.“Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público.II II –– zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos
serviços de relevância públicaserviços de relevância pública aos direitos assegurados aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;sua garantia;
III III –– promover o inquérito civil e a ação civil pública, para promover o inquérito civil e a ação civil pública, para proteção do proteção do patrimônio públicopatrimônio público e social, do e social, do meio ambientemeio ambiente e e dd i dif l ii dif l ide de outros interesses difusos e coletivosoutros interesses difusos e coletivos;;
V V –– defender judicialmente os direitos e interesses das defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; (...)”populações indígenas; (...)”
Organização institucional dos Organização institucional dos P d (Ad i Públi )P d (Ad i Públi )Poderes (Advocacia Pública)Poderes (Advocacia Pública)
Funções da AdvocaciaFunções da Advocacia--Geral da União (art. 131, Geral da União (art. 131, caputcaput))Representa a União, judicial e extrajudicialmenteRepresenta a União, judicial e extrajudicialmenteExerce atividades de consultoria e assessoramento jurídico Exerce atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivodo Poder Executivo
Procuradoria da ANATELProcuradoria da ANATEL“As“As ProcuradoriasProcuradorias ee DepartamentosDepartamentos JurídicosJurídicos dasdasAsAs ProcuradoriasProcuradorias ee DepartamentosDepartamentos JurídicosJurídicos dasdasautarquiasautarquias ee fundaçõesfundações públicaspúblicas sãossãos órgãosórgãos vinculadosvinculados ààAdvocaciaAdvocacia--GeralGeral dada UniãoUnião..”” (art(art.. 22º,º, §§33ºº dada LCLC 7373//9393))..“A“A representaçãorepresentação judicialjudicial dada AgênciaAgência comcom prerrogativasprerrogativasAA representaçãorepresentação judicialjudicial dada Agência,Agência, comcom prerrogativasprerrogativasprocessuaisprocessuais dede FazendoFazendo Pública,Pública, seráserá exercidaexercida pelapelaProcuradoriaProcuradoria..”” (art(art.. 3232,, parágrafoparágrafo únicoúnico dada LGT)LGT)..
Organização institucional dos Organização institucional dos P d (Ad i Públi )P d (Ad i Públi )Poderes (Advocacia Pública)Poderes (Advocacia Pública)
Importância para a atividade de fiscalizaçãoImportância para a atividade de fiscalização
LeiLei 99..028028//9595(art(art..5050)):: competecompete àà AGUAGU aa representaçãorepresentação judicialjudicial dedeocupantesocupantes dede cargoscargos ee funçõesfunções dede direçãodireção emem autarquiasautarquias eef d õf d õ úbliúbli f d if d i tt tt ti dti dfundaçõesfundações públicaspúblicas federais,federais, concernenteconcernente aa atosatos praticadospraticados nonoexercícioexercício dede suassuas atribuições,atribuições, competindocompetindo--lhes,lhes, inclusive,inclusive, aaimpetraçãoimpetração dede mandadomandado dede segurançasegurança emem nomenome dessesdesses titularestitulares ououocupantesocupantes parapara defesadefesa dede suassuas atribuiçõesatribuições legaislegais..pp pp çç gg
MPMP22..216216//20012001:: alteroualterou oo artart.. 5050 parapara inserir,inserir, dentredentre outrasoutras questõesquestõesdede proteçãoproteção penal,penal, aa aplicaçãoaplicação dada representaçãorepresentação autorizadaautorizada nestenestep çp ç pp p çp ç p çp çartigoartigo parapara exex--titularestitulares dosdos cargoscargos ouou funçõesfunções
DecisãoDecisão TCUTCU 465465//20022002 PlenárioPlenário:: possibilidadepossibilidade dede contrataçãocontratação pelapelaautarquiaautarquia dede advogadosadvogados externosexternos parapara defesadefesa dosdos seusseus servidoresservidoresporpor demandasdemandas queque envolvamenvolvam suasua atuaçãoatuação funcionalfuncional..
Organização institucional dos Organização institucional dos P d (TCU)P d (TCU)Poderes (TCU)Poderes (TCU)
Controle externo no BrasilControle externo no BrasilCompeteCompete aoao CongressoCongresso NacionalNacional aa fiscalizaçãofiscalização contábil,contábil, financeira,financeira,orçamentária,orçamentária, operacionaloperacional ee patrimonialpatrimonial dede entidadesentidades dadaadministraçãoadministração indiretaindireta (art(art.. 7070 dada CF/CF/8888))..OO TCUTCU auxiliaauxilia oo CongressoCongresso nono controlecontrole externoexterno (art(art 7171 dada CF/CF/8888))OO TCUTCU auxiliaauxilia oo CongressoCongresso nono controlecontrole externoexterno (art(art.. 7171 dada CF/CF/8888))
CompetênciaCompetência constitucionalconstitucional dodo TCUTCUJulgarJulgar contascontas dede administradoresadministradores dodo erárioerário ee dede bensbens públicospúblicos;;ApreciarApreciar atosatos dede admissãoadmissão dede pessoalpessoal concessãoconcessão dedeApreciarApreciar atosatos dede admissãoadmissão dede pessoal,pessoal, concessãoconcessão dedeaposentadorias,aposentadorias, reformasreformas ee pensõespensões parapara finsfins dede registroregistro;; dentredentreoutrasoutras funçõesfunções
CompetênciaCompetência extravaganteextravagante dodo TCUTCU atribuídaatribuída porpor leilei eeti tti t àà t l i õt l i õpertinentepertinente àsàs telecomunicaçõestelecomunicações
AcompanhamentoAcompanhamento dosdos processosprocessos dede privatizaçõesprivatizações ee dede concessõesconcessõesdede serviçosserviços públicospúblicos (Lei(Lei 88..038038//9090,, revogadarevogada pelapela LeiLei 99..491491//9797,, quequemantevemanteve aa atribuiçãoatribuição dodo TCU)TCU);;mantevemanteve aa atribuiçãoatribuição dodo TCU)TCU);;AveriguaçãoAveriguação dede irregularidadesirregularidades nana aplicaçãoaplicação dada LeiLei 88..666666//9393..
Organização institucional dos Organização institucional dos P d (TCU)P d (TCU)Poderes (TCU)Poderes (TCU)
Auditorias operacionais do TCUAuditorias operacionais do TCUppAutorizadasAutorizadas sobresobre asas autarquiasautarquias nono artart.. 7171,, IVIV dadaCF/CF/8888VãoVão alémalém dodo exameexame dada regularidaderegularidade contábilcontábilVãoVão alémalém dodo exameexame dada regularidaderegularidade contábil,contábil,orçamentáriaorçamentária ee financeirafinanceira.. VerificamVerificam sese osos resultadosresultadosobtidosobtidos estãoestão dede acordoacordo comcom osos objetivosobjetivos dadaA ê iA ê iAgênciaAgência..EnfoquesEnfoques:: economicidade,economicidade, eficiênciaeficiência ee eficáciaeficácia..“Não“Não devedeve oo TribunalTribunal substituirsubstituir asas agências,agências, masmas tãotão--g ,g ,somentesomente zelarzelar pelapela atuaçãoatuação prontapronta ee efetivaefetiva destas,destas,dede moldemolde aa assegurarassegurar aa adequadaadequada prestaçãoprestação dedeserviçosserviços públicospúblicos àà populaçãopopulação..”” (Benjamin(Benjamin Zymler)Zymler)se çosse ços púb cospúb cos àà popu açãopopu ação ( e ja( e ja y e )y e )
Sigilo de ComunicaçõesSigilo de ComunicaçõesVida pública e vida privadaVida pública e vida privada
Vida pública Vida pública (dados ao alcance da sociedade para averiguação da (dados ao alcance da sociedade para averiguação da veracidade)veracidade)
Atividades públicas:Atividades públicas:Atividades públicas:Atividades públicas:Atributos exigíveis para exercício de cargos públicos.Atributos exigíveis para exercício de cargos públicos.
Relações sociais (vida social de conhecimento notório):Relações sociais (vida social de conhecimento notório):Atributos da vida civil: nome estado civil filiação domicílioAtributos da vida civil: nome estado civil filiação domicílioAtributos da vida civil: nome, estado civil, filiação, domicílio.Atributos da vida civil: nome, estado civil, filiação, domicílio.Atributos da vida profissional: profissão, ocupação, educação, Atributos da vida profissional: profissão, ocupação, educação, filiação a grupos associativos vinculados a sua atividade filiação a grupos associativos vinculados a sua atividade profissional.profissional.
Vid P i dVid P i dVida PrivadaVida Privada (dados de acesso restrito: vida social de conhecimento (dados de acesso restrito: vida social de conhecimento restrito)restrito)
Atributos reservados a um grupo social: Atributos reservados a um grupo social: Família, no espaço da residência; colegas, no espaço de trabalho; Família, no espaço da residência; colegas, no espaço de trabalho; alunos, no espaço de aprendizado.alunos, no espaço de aprendizado.
Atributos reservados ao foro íntimo do sujeito (intimidade):Atributos reservados ao foro íntimo do sujeito (intimidade):S d d id i dS d d id i dSegredo da vida privadaSegredo da vida privada
Sigilo de ComunicaçõesSigilo de ComunicaçõesSigiloSigilo
SignificadoSignificadoSegunda blindagem da vida privada: dispensa oSegunda blindagem da vida privada: dispensa oSegunda blindagem da vida privada: dispensa o Segunda blindagem da vida privada: dispensa o efetivo vazamento de informações da vida efetivo vazamento de informações da vida privadaprivadaProtege o sujeito de condutas de violação de:Protege o sujeito de condutas de violação de:
Correspondências;Correspondências;Comunicações telegráficas;Comunicações telegráficas;Comunicações telegráficas;Comunicações telegráficas;Dados;Dados;Comunicações telefônicas.Comunicações telefônicas.çç
As proibição de violação independe de estar As proibição de violação independe de estar havendo comunicação ou armazenamento de havendo comunicação ou armazenamento de d d d id i d d id úblid d d id i d d id úblidados da vida privada ou da vida pública.dados da vida privada ou da vida pública.
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicações
D l ã U i l d Di it dDeclaração Universal dos Direitos doHomem
Ninguém será objeto de intromissõesarbitrárias em sua vida privada, sua família,seu domicílio ou sua correspondência, nemp ,de ataques à sua honra ou à reputação.Toda pessoa tem direito à proteção da leicontra tais intromissões ou ataquescontra tais intromissões ou ataques.
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicaçõesDireitos e correspondentes garantias (CF/88)Direitos e correspondentes garantias (CF/88)
Art.5º (...) X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.XII – é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.XIV – é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional.LXXII – conceder-se-á habeas data: ( )LXXII conceder se á habeas data: (...)LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicações
Tópicos relevantes:Tópicos relevantes:Tópicos relevantes:Tópicos relevantes:Norma de eficácia contida (Lei 9.296Norma de eficácia contida (Lei 9.296//96);96);Interceptação telefônica x escuta telefônica;Interceptação telefônica x escuta telefônica;Interceptação telefônica x escuta telefônica;Interceptação telefônica x escuta telefônica;Caracterização das comunicações Caracterização das comunicações telefônicas: instantaneidade e ausência detelefônicas: instantaneidade e ausência detelefônicas: instantaneidade e ausência de telefônicas: instantaneidade e ausência de vestígios;vestígios;Reserva de jurisdiçãoReserva de jurisdiçãoReserva de jurisdiçãoReserva de jurisdiçãoSigilo de dados x sigilo de comunicações de Sigilo de dados x sigilo de comunicações de dadosdadosdadosdados
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicaçõesHipóteses de interpretação da expressão “no Hipóteses de interpretação da expressão “no último caso” do art. 5º, XII da CF/88:último caso” do art. 5º, XII da CF/88:
Exclusivamente o caso de Exclusivamente o caso de interceptações telefônicasinterceptações telefônicasc us a e te o caso dec us a e te o caso de te ceptações te e ô caste ceptações te e ô casTanto Tanto sigilo de dadossigilo de dados quanto quanto interceptações telefônicasinterceptações telefônicasTodas as formas de sigilo, já que a expressão “no último Todas as formas de sigilo, já que a expressão “no último caso” significaria caso” significaria em situação extremaem situação extrema..
Interpretação teleológicaInterpretação teleológicaA permissão da quebra de sigilo estaria restrita à A permissão da quebra de sigilo estaria restrita à comunicação telefônica em face de sua comunicação telefônica em face de sua instantaneidade e instantaneidade e ausência de vestígiosausência de vestígios (Tércio Sampaio Ferraz Jr ) Por isso(Tércio Sampaio Ferraz Jr ) Por issoausência de vestígiosausência de vestígios (Tércio Sampaio Ferraz Jr.). Por isso, (Tércio Sampaio Ferraz Jr.). Por isso, a permissão incluiria a comunicação de dados.a permissão incluiria a comunicação de dados.
Perda de sentido da discussão:Perda de sentido da discussão:“( ) com os avanços tecnológicos na área de telefonia e“( ) com os avanços tecnológicos na área de telefonia e(...) com os avanços tecnológicos na área de telefonia e (...) com os avanços tecnológicos na área de telefonia e transmissão de dados, principalmente com a implantação do transmissão de dados, principalmente com a implantação do sistema digital, tornasistema digital, torna--se difícil identificar se a transmissão se difícil identificar se a transmissão que está sendo processada é de telefonia, de informática ou que está sendo processada é de telefonia, de informática ou de telemática já que pelo sistema não se ouvirão vozesde telemática já que pelo sistema não se ouvirão vozesde telemática, já que pelo sistema não se ouvirão vozes, de telemática, já que pelo sistema não se ouvirão vozes, mas apenas sons ininteligíveis” (ADIMC nº1488/DF, p.8, Min. mas apenas sons ininteligíveis” (ADIMC nº1488/DF, p.8, Min. Néri da Silveira).Néri da Silveira).
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicaçõesLei 9.296/96: eficácia das normas constitucionaisLei 9.296/96: eficácia das normas constitucionais
Regulamenta o art 5º XII da CF/88: interceptações deRegulamenta o art 5º XII da CF/88: interceptações deRegulamenta o art.5 , XII da CF/88: interceptações de Regulamenta o art.5 , XII da CF/88: interceptações de comunicações telefônicascomunicações telefônicas ou de ou de fluxo de comunicações fluxo de comunicações em sistemas de informática e telemáticaem sistemas de informática e telemática para prova em para prova em i ti ã i i l i t ã l li ti ã i i l i t ã l linvestigação criminal e em instrução processual penal.investigação criminal e em instrução processual penal.
Art.5º, XII não recepcionou o art.57, II, e da Lei 4.117/62Art.5 , XII não recepcionou o art.57, II, e da Lei 4.117/62 (excepciona casos de violação de telecomunicação), logo, inválida ordem judicial de escuta enquanto não regulamentado o art.5º, XII (Lei 9.296/96). – recepção x revogação
Leading CaseHC69912-0/RS ( ) p g
Degravação de escuta telefônica, em específico, não se consubtanciava no único fundamento da condenação(indeferido)
HC69912 0/RSSepulveda Pertencej.30/06/93 Pleno
Fruits of the poisonous tree
Sigilo de correspondênciaSigilo de correspondênciaSigilo de comunicaçõesSigilo de comunicações
Sigilo de correspondênciaSigilo de correspondênciaApelação cível 2.583Apelação cível 2.583
Sigilo de correspondência garantido no art.72, Sigilo de correspondência garantido no art.72, §§18 da CF/1891 18 da CF/1891 g p gg p g §§refererefere--se exclusivamente às se exclusivamente às cartas fechadascartas fechadas, nada tendo que ver , nada tendo que ver com os impressos que justamente devem ser remetidos de forma a com os impressos que justamente devem ser remetidos de forma a não impedir a fiscalização postal.não impedir a fiscalização postal.
Recurso em Mandado de Segurança 11.274 (27/11/1963)Recurso em Mandado de Segurança 11.274 (27/11/1963)::A inviolabilidade de correspondência não impede o exame por A inviolabilidade de correspondência não impede o exame por agentes fiscais da correspondência comercial (supremacia doagentes fiscais da correspondência comercial (supremacia doagentes fiscais da correspondência comercial (supremacia do agentes fiscais da correspondência comercial (supremacia do interesse público sobre o privado).interesse público sobre o privado).
HC 70.814HC 70.814--5 (j.1º/03/1994), 1ª Turma do STF5 (j.1º/03/1994), 1ª Turma do STF::A d i i t ã it iá i f d t õ dA d i i t ã it iá i f d t õ dA administração penitenciária, com fundamento em razões de A administração penitenciária, com fundamento em razões de segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da segurança pública, de disciplina prisional ou de preservação da ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, proceder à ordem jurídica, pode, sempre excepcionalmente, proceder à interceptação da correspondência remetida pelos sentenciadosinterceptação da correspondência remetida pelos sentenciadosinterceptação da correspondência remetida pelos sentenciados.interceptação da correspondência remetida pelos sentenciados.A cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode A cláusula tutelar da inviolabilidade do sigilo epistolar não pode constituir instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas.constituir instrumento de salvaguarda de práticas ilícitas.
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicações
Escuta telefônica e reserva de jurisdiçãoEscuta telefônica e reserva de jurisdiçãoHC 74.678/SP, j.10/06/1997, 1ªTurmaHC 74.678/SP, j.10/06/1997, 1ªTurma
Não fere o sigilo a gravação de conversa telefônica feita por terceiro Não fere o sigilo a gravação de conversa telefônica feita por terceiro com a autorização de um dos interlocutores sem o conhecimento do com a autorização de um dos interlocutores sem o conhecimento do ççoutro, quando há, para essa utilização, razão justificável (excludente outro, quando há, para essa utilização, razão justificável (excludente de antijuridicidade de antijuridicidade –– legítima defesa).legítima defesa).Gravação clandestina Gravação clandestina versusversus interceptação telefônica.interceptação telefônica.çç p çp ç
MS 23.652MS 23.652--3/DF, j.22.11.2000, Tribunal Pleno3/DF, j.22.11.2000, Tribunal PlenoQuebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico Quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico versusversus interceptação interceptação telefônicatelefônicatelefônica.telefônica.Princípio constitucional da reserva de jurisdição incide sobre as Princípio constitucional da reserva de jurisdição incide sobre as hipóteses de busca domiciliar, de interceptação telefônica e de hipóteses de busca domiciliar, de interceptação telefônica e de decretação de prisão retirandodecretação de prisão retirando as da competência investigatória dasas da competência investigatória dasdecretação de prisão, retirandodecretação de prisão, retirando--as da competência investigatória das as da competência investigatória das Comissões Parlamentares de Inquérito.Comissões Parlamentares de Inquérito.
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicações
Suspensões provisórias do sigilo:Suspensões provisórias do sigilo:Estado de Defesa: art.136 da CF/88Estado de Defesa: art.136 da CF/88
Restrições aos direitos de sigilo de correspondência Restrições aos direitos de sigilo de correspondência i il d i ã l fô i l áfii il d i ã l fô i l áfie sigilo de comunicação telefônica e telegráfica.e sigilo de comunicação telefônica e telegráfica.
Estado de Sítio: art.139 da CF/88Estado de Sítio: art.139 da CF/88R t i õ l ti à i i l bilid d dR t i õ l ti à i i l bilid d dRestrições relativas à inviolabilidade de Restrições relativas à inviolabilidade de correspondência, ao sigilo das comunicações, à correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de informações e à liberdade de prestação de informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão.imprensa, radiodifusão e televisão.Intervenção nas empresas de serviços públicos.Intervenção nas empresas de serviços públicos.
Sigilo de ComunicaçõesSigilo de Comunicaçõesversusversus
Si il d D d C d t iSi il d D d C d t iDados cadastrais: dados repassados pelos assinantes às Dados cadastrais: dados repassados pelos assinantes às prestadoras de ser iços de telecom nicaçõesprestadoras de ser iços de telecom nicações
Sigilo de Dados CadastraisSigilo de Dados Cadastrais
prestadoras de serviços de telecomunicações.prestadoras de serviços de telecomunicações.Dados objeto de sigilo:Dados objeto de sigilo:
Dados agregados: nãoDados agregados: nãoDados nominativos (que possibilitam a identificação da pessoa): simDados nominativos (que possibilitam a identificação da pessoa): sim
Dados nominativos:Dados nominativos:Dados não sensíveis: dados identificadores (vida civil e profissional);Dados não sensíveis: dados identificadores (vida civil e profissional);Dados não sensíveis: dados identificadores (vida civil e profissional);Dados não sensíveis: dados identificadores (vida civil e profissional);Dados sensíveis: informações pessoais de preferências, ideologias, Dados sensíveis: informações pessoais de preferências, ideologias, crenças, traços de caráter, condição social, dentre outros. Neles crenças, traços de caráter, condição social, dentre outros. Neles estão:estão:
Registro de ligações telefônicas;Registro de ligações telefônicas;Conteúdo das ligações telefônicas;Conteúdo das ligações telefônicas;Documentos de cobrança;Documentos de cobrança;O d i dO d i dOpções de serviços contratados.Opções de serviços contratados.
Sigilo de ComunicaçõesSigilo de Comunicaçõesversusversus
Si il d D d C d t iSi il d D d C d t i
Listas Telefônicas:Listas Telefônicas:
Sigilo de Dados CadastraisSigilo de Dados Cadastrais
LGT,LGT, artart.. 213213:: deverdever dasdas concessionáriasconcessionárias dede serviçosserviços dedetelecomunicaçõestelecomunicações dede divulgaçãodivulgação compulsóriacompulsória dasdas informaçõesinformaçõescadastraiscadastrais parapara ListasListas dede AssinantesAssinantes..ExceçãoExceção:: expressaexpressa manifestaçãomanifestação emem contráriocontrário dodo assinanteassinante..
Ministério Público:Ministério Público:PosiçãoPosição dada ANATELANATEL dede divulgaçãodivulgação dede dadosdados nãonão figurantesfigurantes nanaçç g çg ç ggLTOGLTOG apenasapenas mediantemediante ordemordem judicialjudicial..
Empresas de Telecomunicações:Empresas de Telecomunicações:DemaisDemais informaçõesinformações pessoaispessoais dosdos assinantesassinantes podempodem serserçç pp pputilizadasutilizadas pelapela própriaprópria empresaempresa exclusivamenteexclusivamente parapara execuçãoexecuçãodede atividadesatividades vinculadasvinculadas àà prestaçãoprestação dodo serviçoserviço dedetelecomunicaçãotelecomunicação..
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicaçõesPosição da Procuradoria da ANATELPosição da Procuradoria da ANATEL
Prestadora x Polícia CivilPrestadora x Polícia Civil
Parecer nº579/2003/PGF/PFParecer nº579/2003/PGF/PF--JRP/Anatel (08/07/2003):JRP/Anatel (08/07/2003):QuebraQuebra dede sigilosigilo telefônicotelefônico:: somentesomente podepode ocorrerocorrer segundosegundo
tt dd L iL i 99 296296//9696 di tdi t é ié i t i ãt i ã j di i lj di i l
Prestadora x Polícia CivilPrestadora x Polícia Civil
pressupostospressupostos dada LeiLei 99..296296//9696,, mediantemediante préviaprévia autorizaçãoautorização judicialjudicial(art(art..55º,º, XII)XII)..Quebra dos dados telefônicosQuebra dos dados telefônicos
Depende de prévia autorização judicial:Depende de prévia autorização judicial:Depende de prévia autorização judicial:Depende de prévia autorização judicial:Dados cadastrais em geral do assinante: Dados cadastrais em geral do assinante: renda pessoal ou familiar, conta renda pessoal ou familiar, conta bancária, inadimplências, bancária, inadimplências, documentos de cobrança e histórico das chamadas documentos de cobrança e histórico das chamadas solicitadas e recebidassolicitadas e recebidas: art. 5º, X: art. 5º, X
D dD d dd i i ãi i ã dd t id dt id d li i lli i l i ti ãi ti ã i i li i lDependeDepende dede requisiçãorequisição dede autoridadeautoridade policialpolicial emem investigaçãoinvestigação criminalcriminalinstauradainstaurada::
Dados cadastrais excepcionados por lei para divulgação em Listas Dados cadastrais excepcionados por lei para divulgação em Listas Telefônicas (Telefônicas (nome, endereço e código de acesso do usuárionome, endereço e código de acesso do usuário) podem ser ) podem ser
i it d t id d li i l i ti ã i i li it d t id d li i l i ti ã i i lrequisitados por autoridade policial para investigação criminal em curso.requisitados por autoridade policial para investigação criminal em curso.SalvaguardaSalvaguarda:: osos interessadosinteressados nana divulgaçãodivulgação dosdos dadosdadosexcepcionadosexcepcionados parapara listalista telefônicatelefônica podempodem aindaainda requererrequerer ààautoridadeautoridade judicialjudicial “declaração“declaração dede exceçãoexceção aosaos direitosdireitos suprasupra--estataisestataisautoridadeautoridade judicialjudicial declaraçãodeclaração dede exceçãoexceção aosaos direitosdireitos suprasupra estataisestataisconcernentesconcernentes àà privacidadeprivacidade dodo SupremoSupremo TribunalTribunal Federal”Federal”
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicaçõesPosição da Procuradoria da ANATELPosição da Procuradoria da ANATEL
Prestadora x ANATELPrestadora x ANATEL
Parecer nº901/2003/PGF/PFParecer nº901/2003/PGF/PF--JRP/Anatel JRP/Anatel (29/10/2003)(29/10/2003)
Prestadora x ANATELPrestadora x ANATEL
(29/10/2003)(29/10/2003)NãoNão--aplicabilidade do Parecer nº 579 (Relação específica aplicabilidade do Parecer nº 579 (Relação específica entre empresas e agência reguladora)entre empresas e agência reguladora)Dados exigíveis pela ANATEL: informações necessáriasDados exigíveis pela ANATEL: informações necessáriasDados exigíveis pela ANATEL: informações necessárias Dados exigíveis pela ANATEL: informações necessárias à defesa do consumidorà defesa do consumidorPoderPoder--dever da ANATEL de requisição de informações dever da ANATEL de requisição de informações decorre:decorre:decorre:decorre:
Do poder de fiscalização entregue à AgênciaDo poder de fiscalização entregue à AgênciaDa obrigação constitucional de defesa do consumidor (art.5º, Da obrigação constitucional de defesa do consumidor (art.5º, XXXII)XXXII)Da garantia de tratamento confidencial às informações por parte Da garantia de tratamento confidencial às informações por parte da Agênciada Agência
Limite: somente dados necessários à fiscalização do Limite: somente dados necessários à fiscalização do ser iço na defesa do cons midorser iço na defesa do cons midorserviço na defesa do consumidorserviço na defesa do consumidor
Sigilo de comunicaçõesSigilo de comunicaçõesPosição da Procuradoria da ANATELPosição da Procuradoria da ANATEL
PADO requisitado pela Polícia FederalPADO requisitado pela Polícia FederalPADO requisitado pela Polícia FederalPADO requisitado pela Polícia Federal
Parecer nº877/2003/PGF/PFParecer nº877/2003/PGF/PF--JRP/AnatelJRP/AnatelParecer n 877/2003/PGF/PFParecer n 877/2003/PGF/PF JRP/Anatel JRP/Anatel (22/10/2003)(22/10/2003)
PADOPADO nãonão finalizadofinalizadoExigênciaExigência dede sigilosigilo atéaté suasua completacompleta apuraçãoapuração(art(art.. 174174 dada LGT)LGT)NecessidadeNecessidade dede ordemordem judicialjudicial parapara liberaçãoliberação dodoNecessidadeNecessidade dede ordemordem judicialjudicial parapara liberaçãoliberação dodoconteúdoconteúdo dodo PADOPADO nãonão finalizadofinalizado
PADOPADO finalizadofinalizadoApósApós completacompleta apuração,apuração, oo PADOPADO podepode serserrequeridorequerido pelapela autoridadeautoridade policialpolicial parapara detecçãodetecçãodede irregularidadesirregularidades dede ordemordem penalpenaldede irregularidadesirregularidades dede ordemordem penalpenal..
Noções Gerais de DireitoNoções Gerais de DireitoNoções Gerais de Direito Noções Gerais de Direito PúblicoPúblicoPúblicoPúblico
Curso de Extensão Curso de Extensão –– Direito Direito Aplicado à FiscalizaçãoAplicado à Fiscalização
Má i I i A hMá i I i A hMárcio Iorio AranhaMárcio Iorio AranhaFaculdade de DireitoFaculdade de DireitoUniversidade de BrasíliaUniversidade de Brasília
Questões para contextualizaçãoQuestões para contextualizaçãoQUALQUAL OO SIGNIFICADOSIGNIFICADO EE AA ABRANGÊNCIAABRANGÊNCIA DODO DIREITODIREITO
PÚBLICO?PÚBLICO?
NoçãoNoção dada regulaçãoregulação jurídicajurídica dodo PoderPoder PolíticoPolítico ee dede EstadoEstadodede DireitoDireito..
DireitoDireito PúblicoPúblico xx DireitoDireito PrivadoPrivado..
COMOCOMO SESE CLASSIFICAMCLASSIFICAM ASAS ATIVIDADESATIVIDADES DEDE FISCALIZAÇÃOFISCALIZAÇÃONONO ARCABOUÇOARCABOUÇO NORMATIVONORMATIVO BRASILEIRO?BRASILEIRO?NONO ARCABOUÇOARCABOUÇO NORMATIVONORMATIVO BRASILEIRO?BRASILEIRO?
ClassificaçãoClassificação constitucionalconstitucional dasdas atividadesatividades estataisestatais (gestão(gestão eed ã )d ã ) i í ii í i b tb tordenação)ordenação) ee princípiosprincípios aa queque sese submetemsubmetem..
RegimeRegime jurídicojurídico dasdas atividadesatividades estataisestatais e,e, emem especial,especial, dasdasatividadesatividades dede fiscalizaçãofiscalizaçãoatividadesatividades dede fiscalizaçãofiscalização..
Conceito de Direito PúblicoConceito de Direito PúblicoPoder PolíticoPoder Político
Possibilidade de uso da força física e sua exclusividadePossibilidade de uso da força física e sua exclusividadePossibilidade de uso da força física e sua exclusividadePossibilidade de uso da força física e sua exclusividadeNãoNão--oponibilidade interna e externaoponibilidade interna e externa
Direito Público e Estado de DireitoDireito Público e Estado de DireitoDireito Público e Estado de DireitoDireito Público e Estado de DireitoRegramento jurídico do poder políticoRegramento jurídico do poder político
Momento remoto:Momento remoto:Estruturação do Estado.Estruturação do Estado.Limitação das liberdades individuais (interesse público em sentido Limitação das liberdades individuais (interesse público em sentido amplo e estrito: fiscalização para fins de proteção do bem público e de amplo e estrito: fiscalização para fins de proteção do bem público e de continuidade do serviço público).continuidade do serviço público).
Momento recente:Momento recente:Relações jurídicas do Estado (fiscalização decorrente do poder Relações jurídicas do Estado (fiscalização decorrente do poder concedente e de compromissos em termos de autorização).concedente e de compromissos em termos de autorização).Autolimitação do poder.Autolimitação do poder.
Conceito de Direito PúblicoConceito de Direito PúblicoConceito de Direito PúblicoConceito de Direito Público
Direito Público x Direito PrivadoDireito Público x Direito PrivadoDireito Público x Direito PrivadoDireito Público x Direito PrivadoCritérios distintivos:Critérios distintivos:
PessoalPessoalDo interesse em jogoDo interesse em jogoDa natureza das regrasDa natureza das regrasD id d d l ã j ídiD id d d l ã j ídiDa paridade da relação jurídicaDa paridade da relação jurídicaDo regime jurídico:Do regime jurídico:
Relação vertical (poder extroverso)Relação vertical (poder extroverso)( )( )
Forma natural de manifestação dos atos Forma natural de manifestação dos atos de Direito Público = PROCESSOde Direito Público = PROCESSO
Classificação constitucional das atividadesClassificação constitucional das atividades
Atividades próprias ou exclusivasAtividades próprias ou exclusivasAtividades privativasAtividades privativasAtividades privativasAtividades privativasServiços sociaisServiços sociaisAti id d ô iAti id d ô iAtividades econômicasAtividades econômicas
Concessão
AutorizaçãoPermissão
Autorização
Atividades administrativasAtividades administrativasClassificações e regime jurídicoClassificações e regime jurídico
AtividadesAtividades própriaspróprias:: atribuídasatribuídas aoao EstadoEstado dede formaformaexclusivaexclusiva
Classificações e regime jurídicoClassificações e regime jurídico
Defesa nacional; relações internacionais; poder de polícia.Defesa nacional; relações internacionais; poder de polícia.
AtividadesAtividades privativasprivativas:: atribuídasatribuídas exclusivamenteexclusivamente aoaoEstadoEstado masmas passíveispassíveis dede delegaçãodelegação dada prestaçãoprestação aaEstado,Estado, masmas passíveispassíveis dede delegaçãodelegação dada prestaçãoprestação aaparticularparticular
Telecomunicações, energia elétrica (art.21, XI, XII da CF).Telecomunicações, energia elétrica (art.21, XI, XII da CF).
ServiçosServiços sociaissociais:: atribuídasatribuídas aoao Estado,Estado, masmas nãonão dedeformaforma exclusivaexclusiva
S úd ( t 196 199 d CF) d ã ( t 205 209 d CF)S úd ( t 196 199 d CF) d ã ( t 205 209 d CF)Saúde (arts.196 e 199 da CF); educação (arts.205 e 209 da CF); Saúde (arts.196 e 199 da CF); educação (arts.205 e 209 da CF); abastecimento alimentar (art.23, VIII); construção de moradias abastecimento alimentar (art.23, VIII); construção de moradias (art.23, IX); operações de instituições financeiras (art.163, VII e 192, (art.23, IX); operações de instituições financeiras (art.163, VII e 192, IV); operações de instituições de seguros, previdência e IV); operações de instituições de seguros, previdência e ); ope ações de s u ções de segu os, p e dê c a e); ope ações de s u ções de segu os, p e dê c a ecapitalização (art. 192, II).capitalização (art. 192, II).
AtividadesAtividades econômicaseconômicas:: livreslivres àà iniciativainiciativa privadaprivada..
Direito AdministrativoDireito AdministrativoTradições francesa e angloTradições francesa e anglo--americanaamericana
Direito administrativo de matriz francesa:Direito administrativo de matriz francesa:Ampliação do alcance da separação de poderes Ampliação do alcance da separação de poderes
Tradições francesa e angloTradições francesa e anglo--americanaamericana
p ç p ç pp ç p ç p(duplicidade de jurisdição: comum x administrativa)(duplicidade de jurisdição: comum x administrativa)Conselho de Estado: função jurisdicional (1872)Conselho de Estado: função jurisdicional (1872)Marco histórico: caso Marco histórico: caso BlancBlanc
Agnès Blanc Agnès Blanc –– Bordeaux Bordeaux –– Companhia Nacional de Companhia Nacional de Manufatura de FumoManufatura de Fumo –– faute du servicefaute du serviceManufatura de Fumo Manufatura de Fumo –– faute du servicefaute du service..
SurgimentoSurgimento dodo modernomoderno direitodireito administrativoadministrativo::direitodireito especialespecial dada AdministraçãoAdministração destacadodestacado dodopp ççdireitodireito comumcomum
personalidadepersonalidade dede direitodireito públicopúblico;; atosatos administrativosadministrativos;;poderespoderes dada AdministraçãoAdministração (discricionariedade(discricionariedade;; poderpoder dedepoderespoderes dada AdministraçãoAdministração (discricionariedade(discricionariedade;; poderpoder dedepolícia)polícia);; contratoscontratos administrativosadministrativos;; bensbens públicospúblicos;;responsabilidaderesponsabilidade patrimonialpatrimonial extracontratualextracontratual dodo EstadoEstado..
Direito AdministrativoDireito AdministrativoTradições francesa e angloTradições francesa e anglo--americanaamericana
Sistema angloSistema anglo--americanoamericanoTradicionalmente, as questões administrativas não estão Tradicionalmente, as questões administrativas não estão
Tradições francesa e angloTradições francesa e anglo--americanaamericana
submetidas a um direito públicosubmetidas a um direito público--administrativo, mas ao administrativo, mas ao direito comum (direito comum (common lawcommon law).).Hauriou:Hauriou: pode existir Estado de Direito em países que nãopode existir Estado de Direito em países que nãoHauriou: Hauriou: pode existir Estado de Direito em países que não pode existir Estado de Direito em países que não disponham de direito administrativodisponham de direito administrativo..NãoNão háhá umum regimeregime jurídicojurídico especialespecial administrativoadministrativo,, emboraemboraestejamestejam sendosendo influenciadosinfluenciados nesteneste sentidosentido::
publicpublic utilitiesutilities sãosão prestadasprestadas comcom basebase emem regulamentaçãoregulamentaçãoadministrativaadministrativa voltadavoltada àà adequadaadequada prestaçãoprestação dodo serviçoserviço emem nomenome dodoqq p çp ç ççinteresseinteresse públicopúblico;;atoato administrativoadministrativo tradicionalmentetradicionalmente carececarece dede autoauto--executoriedade,executoriedade,masmas jájá háhá leisleis eximindoeximindo aa APAP dede pleitearpleitear nana justiçajustiça comumcomum suasuajj jjexecuçãoexecução;;afirma a responsabilidade subjetiva do funcionário e atenua a do afirma a responsabilidade subjetiva do funcionário e atenua a do Estado.Estado.
Divisão operacional de Divisão operacional de atividadesatividades
Atividades soberanas:Atividades soberanas:Reservadas à operacionalização pelo Estado.Reservadas à operacionalização pelo Estado.Ex.: segurança nacional, segurança pública, Ex.: segurança nacional, segurança pública, jurisdição, poder de polícia (tributação, fiscalização, jurisdição, poder de polícia (tributação, fiscalização, vigilância sanitária, controle de profissões).vigilância sanitária, controle de profissões).
Atividades que constituem utilidades públicas:Atividades que constituem utilidades públicas:Operacionalização variável conforme política de Operacionalização variável conforme política de governogovernoEx.: serviços de saneamento, de abastecimento de Ex.: serviços de saneamento, de abastecimento de água, de transportes, de comunicação, água, de transportes, de comunicação, saúde e saúde e educaçãoeducação..
Atividades administrativasAtividades administrativasTeoria da ação administrativa (Eros Grau)Teoria da ação administrativa (Eros Grau)
Administração de gestão (Administração de gestão (LeistungsverwaltungLeistungsverwaltung))::Administração de gestão (Administração de gestão (LeistungsverwaltungLeistungsverwaltung))::Oferecimento de utilidade ou comodidade material fruível Oferecimento de utilidade ou comodidade material fruível diretamente pelos administrados (modalidades)diretamente pelos administrados (modalidades)
Prestação de serviços públicos: concessões e Prestação de serviços públicos: concessões e permissões;permissões;P t ã d i i i li i té iP t ã d i i i li i té iPrestação de serviços sociais: elimina a técnica Prestação de serviços sociais: elimina a técnica concessional (saúde, educação)concessional (saúde, educação)
Estabelecimento e manutenção de relações com Estados Estabelecimento e manutenção de relações com Estados stabe ec e to e a ute ção de e ações co stadosstabe ec e to e a ute ção de e ações co stadosestrangeiros (art. 21, I a IV da CF/88)estrangeiros (art. 21, I a IV da CF/88)Emissão de moeda e administração cambial (art. 21, VII e Emissão de moeda e administração cambial (art. 21, VII e VIII d CF/88)VIII d CF/88)VIII da CF/88) ...VIII da CF/88) ...
Atividades administrativasAtividades administrativasTeoria da ação administrativa (Eros Grau)Teoria da ação administrativa (Eros Grau)
Administração de atividades de resseguros Administração de atividades de resseguros (art.192, II e IV da CF/88), de instituições (art.192, II e IV da CF/88), de instituições financeiras (art 163 VII da CF/88) e definanceiras (art 163 VII da CF/88) e definanceiras (art.163, VII da CF/88) e de financeiras (art.163, VII da CF/88) e de abastecimento alimentar (art.23, VIII da CF/88).abastecimento alimentar (art.23, VIII da CF/88).Exploração de setores monopolizados (art 177 daExploração de setores monopolizados (art 177 daExploração de setores monopolizados (art. 177 da Exploração de setores monopolizados (art. 177 da CF/88)CF/88)Exploração de atividades econômicas em regimeExploração de atividades econômicas em regimeExploração de atividades econômicas em regime Exploração de atividades econômicas em regime de concorrência com os particulares (art. 173 da de concorrência com os particulares (art. 173 da CF/88 CF/88 –– necessárias aos imperativos da segurança necessárias aos imperativos da segurança p gp gnacional ou a relevante interesse coletivo).nacional ou a relevante interesse coletivo).
Atividades administrativasAtividades administrativas
Administração fomentadoraAdministração fomentadora
Teoria da ação administrativa (Eros Grau)Teoria da ação administrativa (Eros Grau)
Administração fomentadoraAdministração fomentadoraInduz certos comportamentos do particular, acenando com Induz certos comportamentos do particular, acenando com benefíciosbenefíciosNão se utiliza de instrumentos cogentesNão se utiliza de instrumentos cogentesExemplos: financiamentos; bolsas de estudos; incentivos Exemplos: financiamentos; bolsas de estudos; incentivos fi ifi ifiscais.fiscais.
Administração ordenadora (Administração ordenadora (OrdnungsverwaltungOrdnungsverwaltung))O õ t t i d l ã d t i d li d àO õ t t i d l ã d t i d li d àOperações estatais de regulação do setor privado ligadas à Operações estatais de regulação do setor privado ligadas à aquisição, exercício e sacrifício de direitos mediante aquisição, exercício e sacrifício de direitos mediante emprego do poder de autoridade.emprego do poder de autoridade.Aplicação mais rígida da legalidade.Aplicação mais rígida da legalidade.
Direito setorialDireito setorialAspectosAspectosAspectosAspectos
O direito sanitário, das telecomunicações, da energia elétrica, do O direito sanitário, das telecomunicações, da energia elétrica, do t ól t l á i ô i b í tit ól t l á i ô i b í tipetróleo, tal como o agrário, o econômico, e o urbanístico, petróleo, tal como o agrário, o econômico, e o urbanístico,
dizem respeito, embora não exclusivamente, ao estudo da dizem respeito, embora não exclusivamente, ao estudo da ação governamental sobre a vida privadaação governamental sobre a vida privadaç g pç g p
Administração prestacionalAdministração prestacionalGera relação jurídica especial com o administrado (ela tem tantos Gera relação jurídica especial com o administrado (ela tem tantos poderes quanto os necessários ao exercício da competência de que époderes quanto os necessários ao exercício da competência de que époderes quanto os necessários ao exercício da competência de que é poderes quanto os necessários ao exercício da competência de que é titular).titular).Diferença de tratamento jurídico entre prestação pelo Estado e Diferença de tratamento jurídico entre prestação pelo Estado e prestação por particulares: maiores cuidados no âmbito privadoprestação por particulares: maiores cuidados no âmbito privadoprestação por particulares: maiores cuidados no âmbito privado prestação por particulares: maiores cuidados no âmbito privado ––responsabilidade estatal especial.responsabilidade estatal especial.
Administração ordenadora (poder de polícia)Administração ordenadora (poder de polícia)Condicionamento administrativo e sacrifício de direitos dos particularesCondicionamento administrativo e sacrifício de direitos dos particularesEx.: polícia das profissões; vigilância sanitária; fiscalização de serviços Ex.: polícia das profissões; vigilância sanitária; fiscalização de serviços regulados.regulados.
Poder de políciaPoder de políciaPoder de políciaPoder de políciaEvolução conceitual do poder de polícia:Evolução conceitual do poder de polícia:
Originariamente: toda manifestação estatal de poder Originariamente: toda manifestação estatal de poder coercitivo (arbitrário ou não).coercitivo (arbitrário ou não).Estado de Direito:Estado de Direito: direitos subjetivos públicosdireitos subjetivos públicos impuseramimpuseramEstado de Direito: Estado de Direito: direitos subjetivos públicosdireitos subjetivos públicos impuseram impuseram atividades nãoatividades não--arbitrárias, nos limites da lei voltadas ao arbitrárias, nos limites da lei voltadas ao interesse público.interesse público.A t i ã d l d t ti id d l õA t i ã d l d t ti id d l õAutonomização gradual de certas atividades: relações Autonomização gradual de certas atividades: relações internacionais; atividade jurisdicional; atividades internacionais; atividade jurisdicional; atividades financeiras.financeiras.Atualmente:Atualmente:
Concepção ampla: injunções do Estado sobre a vida privada;Concepção ampla: injunções do Estado sobre a vida privada;Concepção de direito administrativo: limitações administrativas Concepção de direito administrativo: limitações administrativas da liberdade e da propriedade voltadas a “definir concretamente da liberdade e da propriedade voltadas a “definir concretamente seus contornos”.seus contornos”.
Poder de políciaPoder de políciaTerminologiaTerminologia
Poder de polícia (Poder de polícia (timbretimbre autoritário):autoritário):
TerminologiaTerminologia
Poderes não previstos em lei, mas supostos na Poderes não previstos em lei, mas supostos na competência para cuidar da boa ordem da coisa pública.competência para cuidar da boa ordem da coisa pública.Nada seria senão o “exercício de qualquer funçãoNada seria senão o “exercício de qualquer funçãoNada seria senão o exercício de qualquer função Nada seria senão o exercício de qualquer função administrativa: a aplicação da lei” (Augustín Gordillo).administrativa: a aplicação da lei” (Augustín Gordillo).Poder de polícia x serviços públicos (tradicional)Poder de polícia x serviços públicos (tradicional)Toda intervenção do Estado na propriedade, inclusive a Toda intervenção do Estado na propriedade, inclusive a desapropriação (Maria Sylvia Zanella Di Pietro).desapropriação (Maria Sylvia Zanella Di Pietro).
P lí i d i i t tiP lí i d i i t tiPolícia administrativaPolícia administrativaLimitações administrativas à liberdade e à Limitações administrativas à liberdade e à propriedadepropriedadepropriedadepropriedadeAtividade administrativa ordenadora (Sundfeld)Atividade administrativa ordenadora (Sundfeld)
Poder de políciaPoder de políciaC d b ê i ( li ã )C d b ê i ( li ã )
CF/88: ampliou o âmbito de temas de interesse CF/88: ampliou o âmbito de temas de interesse
Campo de abrangência (ampliação)Campo de abrangência (ampliação)
públicopúblicoArtArt.. 55º,º, XXXIIXXXII (proteção(proteção dodo consumidor)consumidor);; artart.. 2323,, IIII (saúde)(saúde);;artart 2323 IIIIII ee IVIV (patrimônio(patrimônio cultural)cultural);; artart 2323 VIVI ee VIIVII (meio(meioartart.. 2323,, IIIIII ee IVIV (patrimônio(patrimônio cultural)cultural);; artart.. 2323,, VIVI ee VIIVII (meio(meioambiente)ambiente);; artart..196196 (políticas(políticas públicaspúblicas dede saúde)saúde);; artart.. 197197(relevância(relevância públicapública dasdas açõesações ee serviçosserviços dede saúdesaúde eeconseqüenteconseqüente regulamentaçãoregulamentação fiscalizaçãofiscalização ee controle)controle)conseqüenteconseqüente regulamentação,regulamentação, fiscalizaçãofiscalização ee controle)controle)..
JUSTIFICATIVAJUSTIFICATIVA- consumidor
Boa ordem da coisa pública
- meio ambiente- patrimônio cultural- educaçãoç- saúde
Poder de PolíciaPoder de PolíciaIndelegabilidadeIndelegabilidade
Conselhos de Medicina (Lei 3.268/57): autarquias (art.1º) – Lei 11.000/04: fixação
IndelegabilidadeIndelegabilidade
das contribuições anuais pelo próprio Conselho.Conselhos de Farmácia (Lei 3.820/60): personalidade de direito público (art.1º)OAB (Lei 8.906/94): serviço público dotado de personalidade jurídica (art.44). Art.
46 c/c art.58,IX: fixação das contribuições cobradas dos advogados.Ordem dos Músicos do Brasil (Lei 3.857/60): personalidade de direito público
(art.2º)Conselhos de Biblioteconomia (Lei 4.084/62): personalidade de direito público
(art.9º)Conselhos Federal e Regionais de Administração (Lei 4.769/65 com alteração de
nomenclatura pela Lei 7.321/85)Conselhos de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Lei 5.194/66): autarquias
dotadas de personalidade jurídica de direito público (art.80)Conselhos de Psicologia (Lei 5.766/71): personalidade jurídica de direito público
(art.1º)
Poder de políciaPoder de políciaIndelegabilidadeIndelegabilidadeIndelegabilidadeIndelegabilidade
Lei 9.649/98Art 58 Os serviços de fiscalização de profissões regulamentadas serão exercidos emArt.58.Os serviços de fiscalização de profissões regulamentadas serão exercidos emcaráter privado, por delegação do poder público, mediante autorização legislativa. §2o
Os conselhos de fiscalização de profissões regulamentadas, dotados de personalidadejurídica de direito privado, não manterão com os órgãos da Administração Públicajurídica de direito privado, não manterão com os órgãos da Administração Públicaqualquer vínculo funcional ou hierárquico. §4o Os conselhos de fiscalização deprofissões regulamentadas são autorizados a fixar, cobrar e executar as contribuiçõesanuais devidas por pessoas físicas ou jurídicas, bem como preços de serviços e multas,que constituirão receitas próprias, considerando-se título executivo extrajudicial acertidão relativa aos créditos decorrentes. §6o Os conselhos de fiscalização deprofissões regulamentadas, por constituírem serviço público, gozam de imunidadetributária total em relação aos seus bens, rendas e serviços.
Também revogou a Lei 6.994/82, que fixava os valores máximos de anuidades dascorporações profissionais.p ç p
Poder de políciaPoder de políciaAutarquias corporativasAutarquias corporativasAutarquias corporativasAutarquias corporativas
RP1169/DFSoarez MuñozDJ 06/09/1984
“Conselhos federais de fiscalização de profissionais liberais: autarquias corporativas mantidas por contribuições instituídas pela União e cobradas dos respectivosDJ 06/09/1984
j. 08/08/1994Plenário, unânime
instituídas pela União e cobradas dos respectivos profissionais inscritos” (Ementa).
MS22643-9/SCMoreira Alves
Conselhos profissionais são autarquias federais.Referência à definição legal dos Conselhos de Medicina
DJ 04/12/1998j. 06/08/1998Plenário, unânime
ç g(não há referência à Lei 9.649/98, nem às MPs a partir da 35ª reedição).
Poder de políciaPoder de políciaPolícia das profissões (indelegabilidade)Polícia das profissões (indelegabilidade)
Art 58 e parágrafos da Lei 9 649/98 acrescidos
Polícia das profissões (indelegabilidade)Polícia das profissões (indelegabilidade)
ADIMC1 717 6/DF
Art.58 e parágrafos da Lei 9.649/98 acrescidos pela 35ª edição da MP1549: serviços de fiscalização de profissões regulamentadas.
ADIMC1.717-6/DFSydney SanchesDJ 25/02/2000j.22/09/1999
Argumentos: arts.5º, XIII; 21, XXIV; 22, XVI; 70, parágrafo único; 149; 175.
j.22/09/1999Plenário, maioria vencido o Min. Maurício Correa
Impossibilidade de delegação a entidade privada de atividade típica de Estado: poder de polícia profissional (tributação aplicação deprofissional (tributação, aplicação de penalidades, fiscalização de profissões regulamentadas, exercício profissional e poder di i li )disciplinar)
Poder de políciaPoder de políciaAtos administrativos condicionantes e ampliativos x sacrifícios de direitosAtos administrativos condicionantes e ampliativos x sacrifícios de direitosAtos administrativos condicionantes e ampliativos x sacrifícios de direitosAtos administrativos condicionantes e ampliativos x sacrifícios de direitos
Atos condicionantes + ampliativos:Atos condicionantes + ampliativos:Imposição por comandos cogentes de padrões deImposição por comandos cogentes de padrões deImposição, por comandos cogentes, de padrões de Imposição, por comandos cogentes, de padrões de comportamentoscomportamentos
Exemplos: limites, encargos e sujeições dos direitos.Exemplos: limites, encargos e sujeições dos direitos.p , g j çp , g j çLimite: tabelamento de preços (MP2.230/2001); limitação de uso Limite: tabelamento de preços (MP2.230/2001); limitação de uso do espectrodo espectroEncargoEncargo:: alienaçãoalienação compulsóriacompulsória dede produtosprodutos essenciaisessenciais;; deverdeverEncargoEncargo:: alienaçãoalienação compulsóriacompulsória dede produtosprodutos essenciaisessenciais;; deverdeveracessórioacessório dodo estabelecimentoestabelecimento médicomédico queque tenhatenha aplicadoaplicadomedidasmedidas dede isolamentoisolamento dede notificarnotificar aa autoridadeautoridade sanitáriasanitária;; deverdeveracessórioacessório dede comunicaçãocomunicação periódicaperiódica dede índicesíndices dede qualidadequalidade eeçç pp qquniversalizaçãouniversalização nono STFCSTFC..SujeiçãoSujeição:: deverdever dede suportarsuportar fiscalizaçãofiscalização emem geralgeral.. AplicaçãoAplicação nosnoslimiteslimites dada servidãoservidão administrativaadministrativa (fixação(fixação dede placasplacas dede( ç( ç ppinformaçõesinformações éé servidãoservidão--condicionamentocondicionamento;; aberturaabertura dede espaçoespaçofísicofísico parapara atuaçãoatuação constanteconstante dada fiscalizaçãofiscalização éé servidãoservidão--sacrifício)sacrifício)..
Poder de políciaPoder de políciaAtos administrativos condicionantes e ampliativos x Atos administrativos condicionantes e ampliativos x
AplicaçãoAplicação dede sançõessanções (perda(perda dodo direito,direito, multa,multa, destruiçãodestruição dede
ppsacrifícios de direitossacrifícios de direitos
alimentosalimentos deterioradosdeteriorados etc)etc):: destruiçãodestruição dede remédiosremédios comcom prazoprazo dedevalidadevalidade vencido,vencido, dede plantaçõesplantações doentesdoentes ouou dede alimentosalimentosdeterioradosdeteriorados;; multasmultas porpor utilizaçãoutilização dede freqüênciafreqüência nãonão autorizadaautorizada..
Uso da autoridade estatal para criação de situação jurídica Uso da autoridade estatal para criação de situação jurídica em benefício de alguém e oponível perante terceirosem benefício de alguém e oponível perante terceiros
RegistroRegistro dede marcamarca ee patentespatentes registroregistro dede medicamentosmedicamentos registroregistro dedeRegistroRegistro dede marcamarca ee patentes,patentes, registroregistro dede medicamentos,medicamentos, registroregistro dedeprodutosprodutos parapara saúde,saúde, emissãoemissão dede diplomasdiplomas universitários,universitários, registroregistro dedeimóveis,imóveis, emissãoemissão dede passaportes,passaportes, autorizaçãoautorização parapara porteporte dede armas,armas,autorizaçãoautorização parapara exportaçãoexportação dede cafécafé;; habilitaçãohabilitação parapara conduçãocondução dedeçç pp p çp ç ;; çç pp ççveículosveículos automotoresautomotores;; licençalicença parapara construirconstruir;; licençalicença parapara aberturaaberturadede estabelecimentosestabelecimentos dede ensinoensino ee dede saúdesaúde..
SacrifíciosSacrifícios dede direitosdireitos::SacrifíciosSacrifícios dede direitosdireitos::TodaToda expropriação,expropriação, pelopelo Estado,Estado, dede direitosdireitos patrimoniaispatrimoniais pertencentespertencentesaosaos particularesparticulares (desapropriação,(desapropriação, tombamento)tombamento)..
Limites dos condicionamentos Limites dos condicionamentos d i i t tid i i t tiadministrativosadministrativos
Critérios para aplicação do poder de polícia:Critérios para aplicação do poder de polícia:Critérios para aplicação do poder de polícia:Critérios para aplicação do poder de polícia:Que todo condicionamento esteja ligado a uma Que todo condicionamento esteja ligado a uma finalidade pública, vedados os constrangimentos finalidade pública, vedados os constrangimentos que a ela não se vinculem;que a ela não se vinculem;Que a finalidade ensejadora da limitação seja real, Que a finalidade ensejadora da limitação seja real, concreta e suficientemente grave;concreta e suficientemente grave;concreta e suficientemente grave;concreta e suficientemente grave;Que a interferência estatal guarde relação de Que a interferência estatal guarde relação de equilíbrio com a inalienabilidade dos direitosequilíbrio com a inalienabilidade dos direitosequilíbrio com a inalienabilidade dos direitos equilíbrio com a inalienabilidade dos direitos individuais;individuais;Que não seja atingido o conteúdo essencial de Que não seja atingido o conteúdo essencial de j gj galgum direito fundamental;algum direito fundamental;Que o ato delimitador seja fundamentado.Que o ato delimitador seja fundamentado.
Sanções administrativasSanções administrativasEspécies:Espécies:
çç
Multas, apreensão e inutilização de produtos ilegais, Multas, apreensão e inutilização de produtos ilegais, suspensão ou interdição de atividade, cassação de licença, suspensão ou interdição de atividade, cassação de licença, intervenção administrativa.intervenção administrativa.
Princípios orientadores:Princípios orientadores:Anterioridade (art. 5º, XXXIX da CF/88) Anterioridade (art. 5º, XXXIX da CF/88) –– reflexo da reflexo da legalidadelegalidadelegalidadelegalidadeIrretroatividade (art. 5º, XL) Irretroatividade (art. 5º, XL) –– reflexo da segurança jurídicareflexo da segurança jurídicaPresunção de inocência (art. 5º, LVII) Presunção de inocência (art. 5º, LVII) –– proteção do proteção do ç ( , )ç ( , ) p çp çindivíduo contra exercício arbitrário de poderindivíduo contra exercício arbitrário de poderContraditório e ampla defesa (art. 5º, LV)Contraditório e ampla defesa (art. 5º, LV)Licitude das provas (art 5º LVI)Licitude das provas (art 5º LVI) exceção da provaexceção da provaLicitude das provas (art. 5º, LVI) Licitude das provas (art. 5º, LVI) –– exceção da prova exceção da prova utilizada pela defesa admitindo sua veracidadeutilizada pela defesa admitindo sua veracidade
Condicionamento adm. e Condicionamento adm. e medidas cautelaresmedidas cautelares
Interdição de estabelecimento:Interdição de estabelecimento:Processo administrativo sancionatório;Processo administrativo sancionatório;Ampla defesa e contraditório (art. 5º, LV);Ampla defesa e contraditório (art. 5º, LV);Sanção de interdição não pode ser aplicada de imediato, Sanção de interdição não pode ser aplicada de imediato, por isso lançapor isso lança--se mão de medida acauteladora dose mão de medida acauteladora dopor isso, lançapor isso, lança--se mão de medida acauteladora do se mão de medida acauteladora do processo.processo.Distinção:Distinção:
Sanção: tem finalidade subjetiva de punir o infrator.Sanção: tem finalidade subjetiva de punir o infrator.Medida cautelar: tem finalidade objetiva de eliminar o perigo Medida cautelar: tem finalidade objetiva de eliminar o perigo presente ou iminente.presente ou iminente.pp
Aplicada a sanção ao invés da medida cautelar, há desvio Aplicada a sanção ao invés da medida cautelar, há desvio de poder.de poder.
Efeito tributárioEfeito tributárioTaxa de exercício do poder de políciaTaxa de exercício do poder de políciaTaxa de exercício do poder de políciaTaxa de exercício do poder de polícia
Art. 78 do CTN
C id d d lí i i id d d d i i ã úbli li i dConsidera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitandoou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ouabstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, àhigiente à ordem aos costumes à disciplina da produção e do mercado aohigiente, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, aoexercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização doPoder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitosindividuais ou coletivos
Cobrança condicionada a previsão legal (não Cobrança condicionada a previsão legal (não basta ato administrativo instituidor oubasta ato administrativo instituidor ou
individuais ou coletivos
basta ato administrativo instituidor ou basta ato administrativo instituidor ou majorador do tributo)majorador do tributo)C tit i lid d d b di i dC tit i lid d d b di i dConstitucionalidade de cobrança condicionada Constitucionalidade de cobrança condicionada a aparato fiscalizador atuante.a aparato fiscalizador atuante.
Tributo x TarifaTributo x Tarifa
Pagamento de serviços públicos de execução Pagamento de serviços públicos de execução g ç p çg ç p çdireta (formas direta (formas –– opção política):opção política):
Tributação geral: sem referência ao custo do Tributação geral: sem referência ao custo do serviço prestado;serviço prestado;Despesa compulsória do serviço: taxas Despesa compulsória do serviço: taxas proporcionais ao custo do serviço;proporcionais ao custo do serviço;proporcionais ao custo do serviço;proporcionais ao custo do serviço;Preço público contratual: vínculo voluntário.Preço público contratual: vínculo voluntário.(Hugh Dalton.(Hugh Dalton. Princípios de finanças públicasPrincípios de finanças públicas, citado no voto do Min., citado no voto do Min.(Hugh Dalton. (Hugh Dalton. Princípios de finanças públicasPrincípios de finanças públicas, citado no voto do Min. , citado no voto do Min.
Sepúlveda Pertence, no RE117315Sepúlveda Pertence, no RE117315--RS, p. 624)RS, p. 624)
STF (Jurisprudência: vide artigo)STF (Jurisprudência: vide artigo)Súmula 545Súmula 545 Preços de serviços públicos e taxas não se confundemPreços de serviços públicos e taxas não se confundemSúmula 545. Súmula 545. Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que as instituiulei que as instituiu..
Tributo x TarifaTributo x Tarifa
Preço: terminologia de mercadoPreço: terminologia de mercadoç gç gPreço de exploração de atividade econômica;Preço de exploração de atividade econômica;Ampla liberdade de fixação: liberdade de iniciativa (art.170 Ampla liberdade de fixação: liberdade de iniciativa (art.170 da CF) e planejamento estatal meramente indicativo para oda CF) e planejamento estatal meramente indicativo para oda CF) e planejamento estatal meramente indicativo para o da CF) e planejamento estatal meramente indicativo para o setor privado (art.174 da CF);setor privado (art.174 da CF);Limites: abuso do poder econômico (art.137,Limites: abuso do poder econômico (art.137,§§4º) e função 4º) e função social da propriedade (art.5º, XXIII e art.170, III da CF).social da propriedade (art.5º, XXIII e art.170, III da CF).
Preço público: terminologia de direito administrativoPreço público: terminologia de direito administrativoPublicizaçãoPublicização dos preços como conseqüência da intervençãodos preços como conseqüência da intervençãoPublicizaçãoPublicização dos preços como conseqüência da intervenção dos preços como conseqüência da intervenção do Estado no domínio econômico e ampliação dos serviços do Estado no domínio econômico e ampliação dos serviços públicos;públicos;P fi d l d d t t tid dP fi d l d d t t tid dPreço fixado pelo poder concedente para contrapartida de Preço fixado pelo poder concedente para contrapartida de prestação de serviço público.prestação de serviço público.
Tributo x TarifaTributo x TarifaPosições doutrinárias:Posições doutrinárias:
García de Enterría: usuários de serviços públicos pagam García de Enterría: usuários de serviços públicos pagam taxastaxas, , i t b l id d ité i d j ti di t ib tii t b l id d ité i d j ti di t ib tipois estabelecidas segundo critérios de justiça distributiva e pois estabelecidas segundo critérios de justiça distributiva e
finalidade de satisfação de necessidades coletivas.finalidade de satisfação de necessidades coletivas.Ariño Ortiz: serviços concedidos e com Ariño Ortiz: serviços concedidos e com organização empresarialorganização empresarial, , cobracobra--se preço público administrativamente fixados, que devem se preço público administrativamente fixados, que devem cobrir os custos razoáveis (princípios da cobertura suficiente).cobrir os custos razoáveis (princípios da cobertura suficiente).Basavilbaso: serviços prestados em forma de monopólioBasavilbaso: serviços prestados em forma de monopólio de iurede iureBasavilbaso: serviços prestados em forma de monopólio Basavilbaso: serviços prestados em forma de monopólio de iurede iure(taxas); empresas públicas com monopólio de fato ou em (taxas); empresas públicas com monopólio de fato ou em concorrência (preço público); empresa estatal de caráter concorrência (preço público); empresa estatal de caráter comercial ou industrial ou ainda concessionários (preçoscomercial ou industrial ou ainda concessionários (preçoscomercial ou industrial ou ainda concessionários (preços comercial ou industrial ou ainda concessionários (preços privados).privados).Marienhoff: há taxa quando o serviço é legalmente obrigatório, Marienhoff: há taxa quando o serviço é legalmente obrigatório, enquanto há preço quando resulta de utilização facultativaenquanto há preço quando resulta de utilização facultativaenquanto há preço quando resulta de utilização facultativa.enquanto há preço quando resulta de utilização facultativa.
Tributo x TarifaTributo x Tarifa
Posições doutrinárias:Posições doutrinárias:Posições doutrinárias:Posições doutrinárias:Lucia Valle Figueiredo: critério distintivo é o da Lucia Valle Figueiredo: critério distintivo é o da compulsoriedade da utilizaçãocompulsoriedade da utilização. Serviço público . Serviço público prestado por concessionária seria remunerado por prestado por concessionária seria remunerado por tarifa;tarifa;Geraldo Ataliba Porto Neto Roque Carrazza:Geraldo Ataliba Porto Neto Roque Carrazza:Geraldo Ataliba, Porto Neto, Roque Carrazza: Geraldo Ataliba, Porto Neto, Roque Carrazza: serviço público é remunerado por taxa, serviço público é remunerado por taxa, independemente da natureza do prestador.independemente da natureza do prestador.p pp p
a concessão não afeta o regime jurídico tributário;a concessão não afeta o regime jurídico tributário;a política tarifária do art.175 da CF corresponderia ao a política tarifária do art.175 da CF corresponderia ao regime de remuneração da concessionária não ao daregime de remuneração da concessionária não ao daregime de remuneração da concessionária, não ao da regime de remuneração da concessionária, não ao da contrapartida paga pelos usuários.contrapartida paga pelos usuários.
Tributo x Tarifa Tributo x Tarifa (JURISPRUDÊNCIA)(JURISPRUDÊNCIA)FNT foi criado pelo art.51 da Lei 4.117/62;
Sobretarifas sobre qualquer serviço de telecomunicaçãoi d l CONTELcriadas pelo CONTEL;
Posições: a)inconstitucionalidade desde sua criação pela Lei4.117/62; b)constitucionalidade plena; c)inconstitucionalidade a
RE117315/RSMoreira AlvesDJ 22/06/1990
partir da Lei 6.093/74 (FND) até o advento do Decreto-lei2.186/84, criador do imposto sobre serviços de comunicações.
Argumentos: a)tarifa teria destinação constitucional expressaDJ 22/06/1990j.19/04/1990 Plenário
Argumentos: a)tarifa teria destinação constitucional expressavoltada a remunerar as concessionárias de serviços públicos;b)mudança da destinação dos recursos não interferiria a naturezada cobrança e como o serviço era monopolizado, o Estadoppoderia impor um preço social para seu melhoramento.
Orientações: a)acréscimos de tarifas seriam para reinvestimentoem expansão e melhoramento dos serviços integrando aem expansão e melhoramento dos serviços, integrando apropriedade do prestador do serviço tarifado; b)senão, cobrançascompulsórias estatais exigiriam definição, por lei, da obrigaçãotributária.
Tributo x Tarifa Tributo x Tarifa (JURISPRUDÊNCIA)(JURISPRUDÊNCIA)STF marcou,basicamente, duas posições:
Inconstitucionalidade plena da sobretarifa, pois seria imposto camuflado; (maioria)camuflado; (maioria)
Constitucionalidade inicial da sobretarifa destinada a cobrir aexpansão e melhoramento do serviço de integração da redenacional de telecomunicações como dever estatal fixado no Plano
RE117315/RSMoreira AlvesDJ 22/06/1990
nacional de telecomunicações como dever estatal fixado no PlanoNacional de Telecomunicações de 1963, mas cuja cobrançatornou-se inconstitucional na medida dos percentuais repassadosao FND e depois ao Tesouro Nacional (Min SepúlvedaDJ 22/06/1990
j.19/04/1990 Plenário
ao FND e, depois, ao Tesouro Nacional. (Min. SepúlvedaPertence). ARGUMENTO: somente se a concessionária forprestadora integral do serviço, a tarifa integral a ela é devida. Asobretarifa remuneraria a parcela de infra-estrutura pertinente àp pUnião de integração da rede de telecomunicações da país. Seriamtarifas especial: caráter temporário e destinação específica.
Serviços de telecomunicações como típicos serviços públicosServiços de telecomunicações, como típicos serviços públicos facultativos, ensejam contraprestação por preço público, gerando relação de bilateralidade e aspecto contratual. Devem-se remeter ao patrimônio da prestadora.
Atos administrativos ampliativos Atos administrativos ampliativos d di itd di itde direitosde direitos
Licença e AutorizaçãoLicença e Autorização
Vinculação x discricionariedadeVinculação x discricionariedadeAutorização de uso de radiofreqüência; licença para construção;Autorização de uso de radiofreqüência; licença para construção;Autorização de uso de radiofreqüência; licença para construção; Autorização de uso de radiofreqüência; licença para construção; licença para majoração de preços; licença para comercialização de licença para majoração de preços; licença para comercialização de produto; autorização de funcionamento de empresa.produto; autorização de funcionamento de empresa.Espécies de atos:Espécies de atos:Espécies de atos:Espécies de atos:
Autorizações por operação: realizada a operação, esgotaAutorizações por operação: realizada a operação, esgota--se o se o conteúdo do ato, que se torna irrevogável (licença de importação)conteúdo do ato, que se torna irrevogável (licença de importação)Autorizações por funcionamento: desenvolvimento, indefinido no Autorizações por funcionamento: desenvolvimento, indefinido no tempo, de certa atividade (autorização para prestação de serviços tempo, de certa atividade (autorização para prestação de serviços privados de telecomunicações) privados de telecomunicações) –– passíveis de revogação.passíveis de revogação.p ç )p ç ) p g çp g ç
Questões pontuaisQuestões pontuaisQuestões pontuaisQuestões pontuais
Que conseqüência pode ser extraída da Que conseqüência pode ser extraída da compreensão da distinção entre atividade compreensão da distinção entre atividade
d d t ?d d t ?ordenadora e gestora?ordenadora e gestora?
Influencia na extensão do poder dos entes de Influencia na extensão do poder dos entes de direito público: atividade ordenadora somente terá direito público: atividade ordenadora somente terá os poderes expressamente outorgados por textoos poderes expressamente outorgados por textoos poderes expressamente outorgados por texto os poderes expressamente outorgados por texto legal.legal.ContraContra--crítica: será tão simples assim? Tratacrítica: será tão simples assim? Trata--se se ppde poderes expressos ou de âmbitos expressos de poderes expressos ou de âmbitos expressos de poder?de poder?
Questões pontuaisQuestões pontuais
Os atos da Administração ordenadora sãoOs atos da Administração ordenadora são
Questões pontuaisQuestões pontuais
Os atos da Administração ordenadora são Os atos da Administração ordenadora são declaratórios ou constitutivos de direitos?declaratórios ou constitutivos de direitos?
A Administração reconhece que o particular tem direito àA Administração reconhece que o particular tem direito àA Administração reconhece que o particular tem direito à A Administração reconhece que o particular tem direito à emissão da licença para construir ou ao registro do emissão da licença para construir ou ao registro do produto.produto.L t tit i di it b tL t tit i di it b tLogo, o ato constitui direito, ao menos sob o aspecto Logo, o ato constitui direito, ao menos sob o aspecto formal: constitui o “exercício do direito” (Oswaldo Aranha formal: constitui o “exercício do direito” (Oswaldo Aranha Bandeira de Mello)Bandeira de Mello)))Por isso, a execução de atividades setoriais está vinculada Por isso, a execução de atividades setoriais está vinculada a prévia manifestação da autoridade pertinente, em geral, a prévia manifestação da autoridade pertinente, em geral, do reguladordo reguladordo regulador.do regulador.
BibliografiaBibliografia
ALMEIDA,ALMEIDA, GuilhermeGuilherme HenriqueHenrique dede LaLa RocqueRocque && ZYMLER,ZYMLER, BenjaminBenjamin.. OO controlecontrole externoexterno dasdas,, qq qq ,, jjconcessõesconcessões dede serviçosserviços públicospúblicos ee dasdas parceriasparcerias públicopúblico--privadasprivadas.. BeloBelo HorizonteHorizonte::Fórum,Fórum, 20052005..ARANHA,ARANHA, MárcioMárcio IorioIorio (org(org..)).. ColetâneaColetânea dede LeisLeis ee JulgadosJulgados emem TelecomunicaçõesTelecomunicações,, nonopreloprelo..ARANHAARANHA MárcioMárcio IorioIorio (org(org )) DireitoDireito dasdas TelecomunicaçõesTelecomunicações:: estruturaestrutura institucionalinstitucionalARANHA,ARANHA, MárcioMárcio IorioIorio (org(org..)).. DireitoDireito dasdas TelecomunicaçõesTelecomunicações:: estruturaestrutura institucionalinstitucionalregulatóriaregulatória ee infrainfra--estruturaestrutura dasdas telecomunicaçõestelecomunicações nono BrasilBrasil.. BrasíliaBrasília:: UniversidadeUniversidade dedeBrasília,Brasília, 20052005..BARROS,BARROS, SuzanaSuzana dede ToledoToledo.. OO princípioprincípio dada proporcionalidadeproporcionalidade ee oo controlecontrole dedeconstitucionalidadeconstitucionalidade dasdas leisleis restritivasrestritivas dede direitosdireitos fundamentaisfundamentais.. BrasíliaBrasília:: BrasíliaBrasília Jurídica,Jurídica,2000200020002000..CLÈVE,CLÈVE, ClèmersonClèmerson MerlinMerlin.. AA fiscalizaçãofiscalização abstrataabstrata dada constitucionalidadeconstitucionalidade nono DireitoDireitobrasileirobrasileiro.. 22ªedªed..,, SãoSão PauloPaulo:: RevistaRevista dosdos Tribunais,Tribunais, 20002000..CLÈVE,CLÈVE, ClèmersonClèmerson MerlinMerlin.. AtividadeAtividade legislativalegislativa dodo PoderPoder ExecutivoExecutivo.. 22ªedªed..,, SãoSão PauloPaulo::RevistaRevista dosdos Tribunais,Tribunais, 20002000..RevistaRevista dosdos Tribunais,Tribunais, 20002000..FERRAZ,FERRAZ, AnnaAnna CândidaCândida dada CunhaCunha.. ConflitoConflito entreentre PoderesPoderes:: oo poderpoder congressualcongressual dede sustarsustaratosatos normativosnormativos dodo PoderPoder ExecutivoExecutivo.. SãoSão PauloPaulo:: RevistaRevista dosdos Tribunais,Tribunais, 19941994..GRAU,GRAU, ErosEros RobertoRoberto.. OO direitodireito postoposto ee oo direitodireito pressupostopressuposto.. 55ªedªed..,, SãoSão PauloPaulo:: Malheiros,Malheiros,20032003..MAXIMILIANO,MAXIMILIANO, CarlosCarlos.. HermenêuticaHermenêutica ee aplicaçãoaplicação dodo DireitoDireito.. 1616ªedªed..,, RioRio dede JaneiroJaneiro::Forense,Forense, 19971997..MENDES,MENDES, GilmarGilmar FerreiraFerreira.. JurisdiçãoJurisdição constitucionalconstitucional:: oo controlecontrole abstratoabstrato dede normasnormas nonoBrasilBrasil ee nana AlemanhaAlemanha.. SãoSão PauloPaulo:: SaraivaSaraiva..REALEREALE MiguelMiguel TeoriaTeoria dodo DireitoDireito ee dodo EstadoEstado 55ªedªed SãoSão PauloPaulo:: SaraivaSaraiva 20002000REALE,REALE, MiguelMiguel.. TeoriaTeoria dodo DireitoDireito ee dodo EstadoEstado.. 55 eded..,, SãoSão PauloPaulo:: Saraiva,Saraiva, 20002000..SUNDFELD,SUNDFELD, CarlosCarlos AriAri.. FundamentosFundamentos dede DireitoDireito PúblicoPúblico.. SãoSão PauloPaulo:: MalheirosMalheiros..ZYMLER,ZYMLER, BenjaminBenjamin.. DireitoDireito AdministrativoAdministrativo ee ControleControle.. BeloBelo HorizonteHorizonte:: Fórum,Fórum, 20052005..
Normas e JulgadosNormas e Julgados
Constituição FederalConstituição FederalEC nº 8/1995EC nº 8/1995EC nº 32/2001EC nº 32/2001
STFSTF--ADI 1717ADI 1717--6/DF6/DFSTFSTF--ADI 1435ADI 1435--8/DF8/DFSTFSTF--2289559/RS2289559/RS
Lei Complementar 75/1993Lei Complementar 75/1993Lei Complementar 73/1993Lei Complementar 73/1993Lei Complementar 95/1998Lei Complementar 95/1998Có áCó á
STFSTF--RE117315RE117315--RSRSSTJSTJ--CC40232/RJCC40232/RJSTJSTJ--RESP573475/RSRESP573475/RSSS S 31606/SS 31606/SCódigo Tributário NacionalCódigo Tributário Nacional
DL 200/1967DL 200/1967Lei 8.038/1990Lei 8.038/1990Lei 8 666/1993Lei 8 666/1993
STJSTJ--RESP431606/SPRESP431606/SPSTJSTJ--CC48447/SCCC48447/SC
Lei 8.666/1993Lei 8.666/1993Lei 8.987/1995Lei 8.987/1995Lei 9.028/1995Lei 9.028/1995Lei 9 491/1997Lei 9 491/1997Lei 9.491/1997Lei 9.491/1997Lei 9.472/1997Lei 9.472/1997Lei 9.649/1998Lei 9.649/1998Lei 9.998/2000Lei 9.998/2000Decreto 2.534/1998Decreto 2.534/1998Decreto 4.901/2003Decreto 4.901/2003
Perguntas a serem de● O que fiscalizar? ● Até onde vai a competê● Até onde vai a competê● Quais os poderes do fis
exercidos?exercidos?● O que deve o fiscal faze
administrativo para queadministrativo para que ● Como sanar eventuais i
instrução processual?ç p
ebatidas
ncia do fiscal?ncia do fiscal?cal e como eles podem ser
er constar no processo sua atuação seja válida?sua atuação seja válida?nvalidades verificadas na
O que é fiscalizar?
• Fiscal = relativo ao – Cobrador de tributo– Zela pelo cumprimep p
• Fiscalizar é exercelogo cobrar tributoslogo, cobrar tributoscumprimento da lei
fiscoosento da lei tributáriar a função de fiscal, s e zelar pelos e zelar pelo tributária.
O que é fiscalizar?
●Evidentemente, não tributários.tributários.
● Fiscalizar é zelar peloC d i lê●Corresponde ao inglê
●No Direito Administraexercício de atividadede polícia), e tambémati idade de gestãoatividade de gestão.
há hoje só fiscais
o cumprimento da lei.êês oversee.ativo, corresponde ao e ordenadora (ou poder
m ao exercício de
O fiscal de telecomuni● No caso da Anatel, o fis
sanções.● Todavia, o fiscal é quem
administrativo sancionadfundamental à validadefundamental à validade
● Além disso, o fiscal é umAnatel, e também presta
i t bé flserviço também se reflesujeições a que se subm
● A qualidade do serviço p● A qualidade do serviço ptambém da correspondêjurídico.
icaçõescal normalmente não aplica
m inicia o processo dor e sua atuação é do procedimentodo procedimento.
ma das faces externas da a um serviço público. Esse t di i tete em condicionamentos e
mete o particular.prestado pelo fiscal dependeprestado pelo fiscal depende ência com o ordenamento
A atividade administra● Três grandes setores
administrativa (GRAUadministrativa (GRAUDE ENTERRÍA):
Ad i i t ã d– Administração de ges– Administração fomen– Administração ordena
ativas da atividade U SUNDFELD GARCÍAU, SUNDFELD, GARCÍA
tãstãontadoraadora
Administração de gest● Função de gerir – como
determinadas atividades● Oferecimento de utilidad
fruível diretamente pelosO)DE MELLO)
● Engloba:– Serviços públicos – exclu– Serviços sociais (atribuíd
l i id d d ãexclusividade – educaçã– Exploração de setores m
econômicas em regime dg
tãoo agente, como sujeito ativo –s (SUNDFELD)( )de ou comodidade material s administrados (BANDEIRA
usivos e privativosdos ao estado, sem caráter de
úd )o e saúde)monopolizados e de atividades de concorrência com particularesp
Administração foment● Função de induzir, med
– prescindindo, portantoprescindindo, portantoimperativos, cogentes –certos comportamentos
● Engloba:– Financiamentos públicosFinanciamentos públicos– Incentivos fiscais
Bolsas de estudos– Bolsas de estudos– Etc.
tadoraiante estímulos e incentivos o, de instrumentoso, de instrumentos – os particulares a adotarem
(SUNDFELD)
ss
Administração ordena● É a parcela da função adm
uso do poder de autoridadpara os fins da lei os compara os fins da lei, os comcampo de atividades que l
● Equivale às atividades abade políciade polícia
● Pressupostos:1. Exercício de função adminis1. Exercício de função adminis2. Disciplina da vida privada3. Relação genérica (não espe
doraministrativa, desenvolvida com o de, para disciplinar, nos termos e portamentos dos particulares noportamentos dos particulares no hes é próprio.
arcadas pelo conceito de poder
strativastrativa
ecial) do estado com o particular
Função administrativa
●É a aplicação da lei pf– Não se confunde com
– Não se confunde com
● Tem lugar quando a do Executivo em um – Há setores regulados
interferência do Execinterferência do Execfala de função admin
pela Administraçãom a atividade legislativam a atividade judiciária
lei prevê a interferência setor reguladog
s pela lei em que não há cutivo, caso em que não secutivo, caso em que não se istrativa. Ex: Direito Civil.
Disciplina da vida priva● O objeto da administração
privada, não as funções d– Exclui, portanto, as atividad
particulares por ato estatal ● Pode incidir sobre as ativi● Pode incidir sobre as ativi
estatal?– O modelo constitucional de
d d Sdeve ser preservado. Se o atividade tida como privadacondicionamentos impostocompetente para a disciplincompetente para a disciplinnão fosse, haveria usurpaçcaso, portanto, embora desa atividade é equiparada à q p
adao ordenadora é a vida do estado.des desempenhadas por de delegação.
idades de outro enteidades de outro ente
e repartição de competências t t t t loutro ente estatal exercer
a, sujeita-se aos s pela lei e pelo ente público na dessa atividade Se assimna dessa atividade. Se assim ção de competência. Nesse sempenhada por ente público, dos particulares.p
Relação genérica● Por dizer respeito à vida priv
particular de funções públicacom a Administração é genécom a Administração é genécondicionamentos gerais prenunca por atos específicos.
● Enquanto os poderes da Ad● Enquanto os poderes da Adespecíficos com os particulaportanto, tão extensos quangenéricos da Administraçãog çse, quando, como e na medprevistos em lei (SUNDFEL
– Aplicação mais intensa do priAplicação mais intensa do pri– Ausência de responsabilidade
particular
vada, e não ao exercício pelo as, a vinculação do administrado érica sujeita aosérica, sujeita aos evistas na lei e regulamentos –
dministração nos vínculosdministração, nos vínculos ares, lhe são conaturais e, nto necessário, os poderes o frente aos particulares existirão pdida em que expressamente D)ncípio da legalidadencípio da legalidadee do estado pelas atividades do
Um outro conceito: pode
●Polícia de pólis, cií– No início designava t
estatal.– Com tempo excluiu-s
●Relações internaciona●Administração da Jus●Administração das fin
– Restringiu-se seu sigEstado na vida privad
er de polícia
dade.foda e qualquer manifestação
se:ais
stiçananças públicas
gnificado às interferências do da.
Poder de polícia – breve
● No período absolutista, Direito era usado para cDireito era usado para cPoder Constituído a ele
● Com as Revoluções BurçEstado de Direito.– Reconheceu-se aos indiv
E t dEstado.– Estabeleceu-se a noção
se ao Direito.se ao Direito.– O Direito passa a ser o fu
validade das ações estat
histórico
era um poder ilimitado: o controlar a sociedade, mas ocontrolar a sociedade, mas o não se sujeitava.
rguesas, surgiu a noção de g , g ç
víduos direitos oponíveis ao
de que o Poder Público sujeita-
undamento de legitimidade e de tais.
Poder de polícia – inserçEstado de DireitoEstado de Direito
● Os direitos dos indivíduoreconhecidos são regulreconhecidos, são regul
● A lei define:– as relações entre o titula– as relações entre o titula
● Ao regulamentar o direitdefine seus limites, esta
d à ã dcorresponde à noção de
ção no
os, não obstante lamentados por leilamentados por lei
ar do direito e outros particulares r do direito e o Estado
to dos particulares, a lei abelece seus contornos. Isso
d d lí ie poder de polícia.
Poder de polícia – conce
● Atividade da administraçdisciplinando direito, intepprática de ato ou absteninteresse público concehigiene à ordem aos cohigiene, à ordem, aos coprodução e do mercadoeconômicas dependente
t i ã d P d Púautorização do Poder Púpública ou ao respeito àindividuais ou coletivos.individuais ou coletivos. Nacional)
eito legal
ção pública que, limitando ou eresse ou liberdade, regula a gnção de fato, em razão de rnente à segurança, à ostumes à disciplina daostumes, à disciplina da
o, ao exercício de atividades es de concessão ou úbli à t üilid dúblico, à tranqüilidade
à propriedade e aos direitos (art. 78 do Código Tributário(art. 78 do Código Tributário
Poder de polícia – conceclássicoclássico
É d d t d●É o modo de atuar daadministrativa que co
í i d ti id dexercício das atividadsuscetíveis de fazer ptendo por objeto e itatendo por objeto evitaampliem ou generaliza lei procura prevenira lei procura prevenir
eito doutrinário
t id da autoridade onsiste em intervir no d i di id ides individuais perigar interesses gerais, ar q e se prod amar que se produzam, zem os danos sociais que r (CAETANO)r. (CAETANO)
Poder de polícia – conceS● Sentido amplo: toda e qrestrinja direitos individuCARVALHO FILHO))– Engloba também a ativid
● Sentido restrito: a prerrol d l i tque, calcada na lei, auto
Pública a restringir o usopropriedade em favor do(C O O)p p(CARVALHO FILHO)– Atos regulamentares
At t– Atos concretos● Sancionatórios (poder de
cassação, suspensão, etc● De consentimento (poder
licenças, autorizações, etc
eito doutrinário atualualquer ação do Estado que
uais (DI PIETRO e
dade legiferante ogativa de direito público
i Ad i i t ãoriza a Administração o e o gozo da liberdade e da o interesse da coletividade
polícia repressivo – ex post): multa, c.de polícia preventivo – ex ante): c.
Poder de polícia – probleconceituaisconceituais
● Problemas da noção de pod– remete a um poder – o de reg– remete a um poder – o de reg
privadas – de que a AdministrDireito e que, com sua implanlegislador;
– está ligada ao modelo do Estainterferir na vida privada para deveres de abstenção, e, atuautorizam outros gêneros de iautorizam outros gêneros de i
– faz supor a existência de um pinterferir na vida privada que, pública campo para o qual opública – campo para o qual onão existe em outras, para asacriticamente, pela comodidad
– crítica de Gordillo: por que iso– crítica de Gordillo: por que isoAdministração que é igual a q
emas
der de polícia (SUNDFELD):gular autonomamente as atividadesgular autonomamente as atividades ração dispunha antes do Estado de ntação, foi transferido para o
ado liberal clássico, que só devia regulá-la negativamente, impondo
ualmente, a Constituição e as leis imposição;imposição;poder discricionário implícito para se pode existir em matéria de ordem
o conceito foi originalmente cunhadoo conceito foi originalmente cunhado –s quais a doutrina transportou-o de de seguir usando velhas teorias;
olar conceitualmente uma atividade daolar conceitualmente uma atividade da qualquer outra: aplicar a lei?
Impossível fugir à carga negativa destarem afastados os riscos nos drealidade Nunca eles foram tão grealidade. Nunca eles foram tão gamplia rapidamente suas funções:constitucionalmente ao Estado a pXXXII), da saúde (art. 23, II), do paXXXII), da saúde (art. 23, II), do pado meio ambiente (art. 23, VI e VIIde toda ordem sobre a liberdade equalquer fundamento legal especípela simpatia em torno desses valpela simpatia em torno desses vallegalidade. Mas a Constituição nãoatuação do Estado se dará sempreconflito decorrente da lacuna legaconflito, decorrente da lacuna legae a liberdade, optou por esta. Em custo da defesa da liberdade. Umvalia pagar, conhecendo-se as conAd i i t ã d i d fi idAdministração poderes indefinidosessa crua realidade que o concemais adoçado com a troca da bodefesa do consumidor do meiodefesa do consumidor, do meio cultural, etc. – teima em obscure
da palavra. (...) Ainda: quem supõe dias de hoje não está atento à randes agora que o Poder Públicorandes, agora que o Poder Público : basta haver-se atribuído proteção dos consumidores (art. 5º, atrimônio cultural (art. 23, III e IV),atrimônio cultural (art. 23, III e IV), I), para que se aceitem injunções e propriedade, impostas sem ífico. A tendência natural, inclusive ores é de esquecer o princípio deores, é de esquecer o princípio de o se cansa de repetir que a e na forma da lei; no possível al entre a proteção daqueles bensal, entre a proteção daqueles bens suma, o Constituinte aceitou o
m preço caro, com efeito, mas que nseqüências de atribuir à
i ili it d És e, por isso mesmo, ilimitados. É eito de poder de polícia – ainda oa ordem da coisa pública por ambiente do patrimônioambiente, do patrimônio
ecer. (SUNDFELD)
Mas e o fiscal nessa h● O fiscal da Anatel exerce at
fiscaliza empresas sob regimgestão quando fiscaliza emgestão, quando fiscaliza em
● Deve lembrar sempre que éatuação, mesmo quando fispúblico Ir além da lei para cpúblico. Ir além da lei para cinteresse público pode muitarealizado. O interesse público será sem● O interesse público será semna Constituição. Não deve sdos Governantes, ou mesmA i d l i● A supremacia da lei, como vAdministração e representa Direito. É uma segurança cogovernantes e elemento fungovernantes, e elemento funsociedade democrática.
história toda?ividade ordenadora, quando me privado, e atividade de
mpresas sob regime públicompresas sob regime público.é a legalidade que pauta sua caliza empresas sob regime cumprir supostas finalidades decumprir supostas finalidades de as vezes viciar o trabalho
mpre aquele qualificado na lei empre aquele qualificado na lei e ser confundido com o interesse o dos Administradores Públicos.i t é t t l dvisto, é o custo para o controle da um baluarte do Estado de
ontra a arbitrariedade dos ndamental à garantia de umandamental à garantia de uma
Direito administrativo san
● Em relações de sujeiçãoPoder administrativo orde– Poder administrativo orde
– Fundamento em regras g
E l õ d j i ã● Em relações de sujeição– Poder administrativo disc
d i i t ã d tãadministração de gestão– Fundamento em obrigaçã
C tit i lá l bit– Constitui cláusula exorbitconcessão
ncionador
o geral:enadorenadorgerais – erga omnes
i lo especialciplinar – desdobramento da
ão específica, inter partest t tí i d t t dtante típica de contrato de
A responsabilidade ad
● Responsabilidade civiR bilid d● Responsabilidade penadministrativa = sançã
Ilí it l d lit– Ilícito penal = delito– Ilícito administrativo = i
● A responsabilidade pre1. Dano2. Nexo de causalidade3. Culpa (em sentido amp
dministrativa
l = reparação de danosl bilid dnal e responsabilidade
ão a ato ilícito
infração
essupõe 3 elementos:
plo)
A responsabilidade ad
● O Direito Civil tem admitchamada “responsabilidchamada responsabilidda culpa para imputar re– Teoria do riscoTeoria do risco
● Todavia, embora haja a(vide Lei 8884), no Direi(vide Lei 8884), no Direiaplica a teoria do risco nresponsabilidade perant– A responsabilidade objet
expressamente estabele
dministrativa
tido cada vez mais a dade objetiva”, que prescindedade objetiva , que prescinde esponsabilidade.
lguns exemplos em contrário ito Administrativo não seito Administrativo não se no que diz respeito à te a Administração Pública.tiva não se presume: é cida pela lei.
A multa
● Multa penal ou sancionauma conduta ilícitauma conduta ilícita
● Multa compensatória, retem por fim indenizar a Atem por fim indenizar a Aeventual prejuízo
● Multa cominatória ou as● Multa cominatória ou aso administrado a cumprde fazer, positiva ou neg, p g
● Os 3 tipos de multa são caracterizar bis in idemcaracterizar bis in idem
atória: tem por fim reprimir
essarcitória ou reparatória: Administração de umAdministração de um
streinte: tem por fim compelirstreinte: tem por fim compelir ir uma obrigação de dar ou gativagcumuláveis, sem
Teoria do ato administ● Origem: ato jurídico do Direito Civil● Origem: ato jurídico do Direito Civil
– Fato jurídico: situação qualificada pelo orconseqüências no mundo jurídico
– Ato jurídico: manifestação de vontade deAto jurídico: manifestação de vontade depelo ordenamento jurídico
● E os atos involuntários, são atos jurídicos● Celso Antônio Bandeira de Mello: ato juríd
coisa ou situação.coisa ou situação.
● Elementos do ato jurídico– Agente capaz– Objeto lícito– Objeto lícito– Forma prescrita em lei ou por esta não-d
● Ato administrativoC it bj ti t ti d l Ad– Conceito subjetivo: ato praticado pela Ad
– Conceito objetivo: ato praticado no exerc– Atos da Administração e atos administrat– Característica distintiva: é ato potestativo
direitos e obrigações
trativordenamento jurídico, de forma a produzir
e um sujeito de direito também qualificadae um sujeito de direito, também qualificada
s? Problema do conceito de vontade.dico é uma declaração, uma pronúncia sobre certa
efesa
d i i t ã Públidministração Públicacício de função administrativativoso - cria, extingue, certifica, declara ou transfere
Elementos ou requisitos administrativoadministrativo
● Competência (ou sujeito)– Agente competente equivale a– Determinada pela lei e regula
agente público, conforme defig p ,– Delegação e avocação: neces
administrativo específico● Arts 12 e ss da Lei de Proce● Arts. 12 e ss. da Lei de Proce
– Critérios:● Matéria● Hierarquia● Lugar● Tempop
do ato
a agente capaz no direito privadomentos: é a esfera de atuação do nida no ordenamento jurídicojssária autorização legal e ato
esso Administrativoesso Administrativo
Elementos ou requisitos administrativoadministrativo
●Objeto (ou conteúdo,– É aquilo que sofre a i
administrativo– Requisitos
●Licitude●Especificação (determ●Possibilidade●Adequação à lei quan
do ato
, ou matéria)incidência do ato
minado ou determinável)
nto à abrangência e limites
Elementos ou requisitos administrativoadministrativo
● Forma– Veículo (meio) usado pa– Requisitos
● Conformidade com ordena● Instrução por regular proc
No Direito Administrativo– No Direito Administrativoregra é a solenidade das● Necessidade de redução
d itid õ (admitidas exceções (ex: g
do ato
ra a exteriorização do ato
amento jurídicocesso administrativoo ao contrário do direito privado ao, ao contrário do direito privado, a s formasa termo dos atos administrativos,
t d d d t â it )gestos do guarda de trânsito).
Elementos ou requisitos administrativoadministrativo
● MotivoR õ d f t d di it d– Razões de fato e de direito que d
– Motivação ou justificativa – exter● Nem sempre é obrigatória● Em atos sancionadores, a prese
ampla-defesa e materialização dobrigatória.
● Em atos discricionários, a motivamoralidade ao que também devmoralidade, ao que também dev
● Contudo, há autores que entendnão a exigir expressamente. Ex:
● A ausência de motivação, quandde formade forma.
– Requisito: congruência entre os presultado obtido pela prática do a● Teoria dos Motivos Determinant● Assim, é possível um ato admin
quanto ao motivo.
do ato
d i tderam origem ao atoiorização do motivo
ença da motivação é garantia do contraditório e da do devido processo legal, por isso sua presença é
ação atende aos princípios da publicidade e da ve ser obrigatóriave ser obrigatória.dem ser dispensável a motivação, sempre que a lei : José dos Santos Carvalho Filho.do exigida por lei ou pela natureza do ato, é vício
pressupostos de fato e de direito e o ato administrativoes – vinculação entre o motivo e a validade do atoçistrativo ter motivação e, ainda assim, ser viciado
Elementos ou requisitos administrativoadministrativo
● Finalidade– Deve ser o atendimen
como positivado no ocomo positivado no o●O interesse público é
administrador.●A adoção de finalidad
ordenamento jurídico característica de invacaracterística de inva
do ato
nto ao interesse público, tal ordenamento jurídicoordenamento jurídico
qualificado pela LEI, não pelo
de diversa daquela prevista no configura desvio de finalidade, lidade do ato administrativolidade do ato administrativo.
A invalidade no direito ad
● Existência, validade, efic● Teorias● Teorias
– Monista: só há nulidade– Dualista: há nulidade e a
● A anulabilidade admite co● A convalidação
– Retroage até o momento– É possível em atos que p
praticados, porém sem opraticados, porém sem o● Não é possível a convalid
ou material● Normalmente não admitem● Normalmente não admitem
objeto, ao motivo e à final
dministrativo
cácia, vigência – diferenças
anulabilidadeonvalidação
o da prática do atopossam ser novamente o vícioo vícioação de vícios de natureza substantiva
m convalidação os vícios relativos aom convalidação os vícios relativos ao idade.
A função da fiscalizaçãArt. 1º. Compete à União,
regulador e nos termos pelos Poderes Executivopelos Poderes Executivoexploração dos serviços
Parágrafo único A organizParágrafo único. A organizaspectos, o disciplinameexecução, comercializaçimplantação e funcionamimplantação e funcionamtelecomunicações, bem recursos de órbita e esp
ão na LGTpor intermédio do órgão das políticas estabelecidas o e Legislativo organizar ao e Legislativo, organizar a s de telecomunicação.zação inclui entre outroszação inclui, entre outros ento e a fiscalização da ção e uso dos serviços e da mento de redes demento de redes de como da utilização dos
pectro de radiofreqüências.
Competência da fiscaliza
● Disciplinamento e fiscaloutro.
● Sistematizando, a fiscal– Serviços
● Execução● Comercialização● Uso
– Redes de telecomunicaç● Implantação
F i t● Funcionamento– Recursos de órbita e esp
● Utilizaçãoç
ação - LGT
ização: onde há um, há o
ização abrange:
ções
pectro de radiofreqüências
A função da fiscalizaçãArt. 19. À Agência compet
necessárias para o atene para o desenvolvimene para o desenvolvimenbrasileiras, atuando comimparcialidade, legalidadp blicidade e especialmpublicidade, e especialm
● Cf. art. 37, caput, da CoArt. 37. A administração púbdos Poderes da União, dos dos Municípios obedecerá aimpessoalidade moralidadeimpessoalidade, moralidadetambém, ao seguinte:
ão na LGTte adotar as medidas
ndimento do interesse público nto das telecomunicaçõesnto das telecomunicações m independência, de, impessoalidade e
mentemente:onstituição Federal:blica direta e indireta de qualquer Estados, do Distrito Federal e
aos princípios da legalidade, e publicidade e eficiência ee, publicidade e eficiência e,
A função da fiscalizaçãArt. 19. [...]VI – celebrar e gerenciar contrg
prestação do serviço no regrealizando intervenções;
IX – editar atos de outorga e eIX editar atos de outorga e eradiofreqüência e de órbita, sanções;
XI – expedir e extinguir autorizXI expedir e extinguir autorizno regime privado, fiscalizan
XII – expedir normas e padrõeprestadoras de serviços deprestadoras de serviços de equipamentos que utilizarem
ão na LGT
ratos de concessão e fiscalizar a ime público, aplicando sanções e
extinção do direito de uso deextinção do direito de uso de fiscalizando e aplicando
zação para prestação de serviçozação para prestação de serviço ndo e aplicando sanções;
es a serem cumpridos pelas telecomunicações quanto aostelecomunicações quanto aos
m;
A função da fiscalizaçãXIII – expedir ou reconhecer a
observados os padrões e noXV – realizar busca e apreens
(Cuidado! Vide ADIN 1668);XVIII i i i f õ d dXVIII – reprimir infrações dos dXIX – exercer, relativamente à
competências legais em macompetências legais em marepressão das infrações da as pertencentes ao ConselhEconômica – CADE;Econômica CADE;
ão na LGTa certificação de produtos, ormas por ela estabelecidos;são no âmbito de sua competência ;di it d á idireitos dos usuários;às telecomunicações, as atéria de controle prevenção eatéria de controle, prevenção e ordem econômica, ressalvadas
ho Administrativo de Defesa
A função da fiscalizaçã
Art. 38. A atividade da juridicamente condicijuridicamente condicida legalidade, celeridrazoabilidade proporrazoabilidade, proporimpessoalidade, igualegal publicidade e mlegal, publicidade e m
ão na LGT
Agência será ionada pelos princípiosionada pelos princípios dade, finalidade, rcionalidadercionalidade, aldade, devido processo moralidademoralidade.
O princípio do devido
●Acepção formal: o prinstrumentalização doinstrumentalização do
●Acepção material (oui lid d )proporcionalidade)
– Necessidade– Utilidade ou Adequaç– Razoabilidade ou proRazoabilidade ou pro
estrito
processo legal
rocesso como meio para o ato administrativoo ato administrativou princípio da
çãooporcionalidade em sentidooporcionalidade em sentido
A função da fiscalizaçã
Art. 40. Os atos da Agêsempre acompanhadsempre acompanhaddos motivos que os ju
Nã b t i têNão basta a existêncadministrativo, mas de
expresso, em docprocessprocess
ão na LGT
ência deverão ser dos da exposição formaldos da exposição formalustifiquem.
i d ti i it d tcia do motivo, requisito do ato eve esse motivo ser formalmente umento aposto aos autos do so administrativo.so administrativo.
Os poderes do fiscalLei 10871/2004
Art. 3º São atribuições comuns dos ce XX do art. 1o desta Lei: (Redaç
I - fiscalização do cumprimento ç pregulado;
[...]Parágrafo único No exercício dasParágrafo único. No exercício dasdecorrentes do poder de polícia, scargos referidos nos incisos I a XVprerrogativas de promover a interou equipamentos assim como a aou equipamentos, assim como a arequisitar, quando necessário, o aestadual, em caso de desacato oufunções. (Redação dada pela Le
cargos referidos nos incisos I a XVI, XIX ão dada pela Lei nº 11.292, de 2006)das regras pelos agentes do mercado g p g
s atribuições de natureza fiscal ous atribuições de natureza fiscal ou são asseguradas aos ocupantes dos VI, XIX e XX do art. 1º desta Lei as
rdição de estabelecimentos, instalações apreensão de bens ou produtos e deapreensão de bens ou produtos, e de auxílio de força policial federal ou u embaraço ao exercício de suas ei nº 11.292, de 2006)
Os poderes do fiscal
● Instrução de proces● Acesso a instalaçõe● Acesso a informaçõcesso a o açõ● Aplicação de sançõ● Busca e apreensão● Requisição de força● Requisição de força
ssosesõesõesõesoa policiala policial
Instrução de processo● O processo administrativo, tenha
conduzido por agente público com● Agentes competentes (art 3º III● Agentes competentes (art. 3º, III,
– Carreira de Regulação e FiscalizTelecomunicaçõesCarreira de Suporte à Regulação– Carreira de Suporte à RegulaçãoTelecomunicações
● Contudo, nos termos do Regimencompetência para instruir o ProceD i t d Ob i õDescumprimento de Obrigações –de laudo de vistoria (inciso II) e a porém os atos seguintes devem shierárquicos.
oscaráter sancionador ou não, deve ser
mpetente para tanto. da Lei nº 10 871/2004)da Lei nº 10.871/2004) ação de Serviços Públicos de
o e Fiscalização de Serviços Públicos deo e Fiscalização de Serviços Públicos de
nto Interno, art. 208, o fiscal não possui esso Administrativo para Apuração de
PADO A fi l t i ã– PADO. Ao fiscal compete a emissão lavratura de Auto de Infração (inciso III),
ser praticados pelos seus superiores
Acesso a instalações●Art. 5º, XI, da Constit
– a casa é asilo inviolávnela podendo penetramorador, salvo em cad tdesastre, ou para predia, por determinação
tuição Federalvel do indivíduo, ninguém , gar sem consentimento do aso de flagrante delito ou
t d testar socorro, ou, durante o o judicial;
Acesso a instalações● STF● STF
– Para os fins da proteção jurídica da República, o conceito normatiestender-se a qualquer compartimq q palguém exerce profissão ou atividobservada essa específica limitaçpúblico), os escritórios profissionsem conexão com a casa de morDoutrina Precedentes Sem queDoutrina. Precedentes. Sem que taxativamente previstas no texto público, ainda que vinculado à adcontra a vontade de quem de diresem mandado judicial, em espaç
l é ti id d falguém exerce sua atividade profdiligência de busca e apreensão porque impregnada de ilicitude mem tema de fiscalização tributária(STF). O atributo da auto-executo(STF). O atributo da auto executoexpressão concretizadora do privgarantia constitucional da inviolaatividade exercida pelo Poder PúDoutrina. Precedentes." (HC 82.7
a que se refere o art. 5º, XI, da Constituição vo de ‘casa’ revela-se abrangente e, por mento privado não aberto ao público, onde p p ,dade (CP, art. 150, § 4º, III), compreende, ção espacial (área interna não acessível ao ais, inclusive os de contabilidade, ‘embora radia propriamente dita’ (Nelson Hungria). ocorra qualquer das situações excepcionaisocorra qualquer das situações excepcionais constitucional (art. 5º, XI), nenhum agente
dministração tributária do Estado, poderá, eito (invito domino), ingressar, durante o dia,
ço privado não aberto ao público, onde fi i l b d lt t dfissional, sob pena de a prova resultante da assim executada reputar-se inadmissível,
material. Doutrina. Precedentes específicos, a, a propósito de escritórios de contabilidade oriedade dos atos administrativos, que traduzoriedade dos atos administrativos, que traduz vilège du preálable, não prevalece sobre a bilidade domiciliar, ainda que se cuide de
úblico em sede de fiscalização tributária. 788, Rel. Min. Celso de Mello, DJ 02/06/06)
Acesso a informações
●Condição sem a quaviabilizaviabiliza
●Pertinência com o obR it à i ti id d●Respeito à intimidade
● Fundamento, nos serpúblico: art. 96, I, e cconcessão.
s
l a fiscalização não se
bjeto da fiscalizaçãoid i de e vida privada
rviços sob regime cláusulas do contrato de
Aplicação de sanções
● A fiscalização pode aplicprevistas em lei, excetoprevistas em lei, exceto – Agentes competentes: S
Radiofreqüência e FiscalqFiscalização
● O fiscal somente pode ainterrupção cautelar de sujeita à confirmação pe
car qualquer das sanções a de caducidade.a de caducidade.uperintendente de lização, Gerente-Geral de ç ,
aplicar a sanção de estação transmissora, ela autoridade superior.
Busca e apreensão
● LGT: Art. 19, XVEficácia suspensa pela A– Eficácia suspensa pela A
● Lei 10.871/2004: art. 3º,– Fala somente em apreen– Procuradoria da Anatel: a
1668 51668-5.
● Confronto com o art. 5º,
ADIN 1668 5ADIN 1668-5
, parágrafo úniconsão, não busca.a nova lei suplantou a ADIN
XI e LIV, da Constituição
Serviços de telecomun● Conjunto de atividades que
telecomunicação (art. 60 da– Telecomunicação: transmissãç
radioeletricidade, meios ópticoeletromagnético, de símbolossons ou informações de qualq
● Serviço de valor adicionado● Serviço de valor adicionadonovas utilidades relacionadaapresentação, movimentaçãinformações.ç
– Sujeita-se à fiscalização pela p. único) de serviço de telecousuário).
– Provimento de serviço de ace● Norma 004/95 do MiniCom: é● 1ª Turma do STJ: é serviço d● 1 Turma do STJ: é serviço d● 2ª Turma do STJ: é SVA (RE
nicaçãopossibilita a oferta de
a LGT)ão, emissão ou recepção, por fio, , pç , p ,os ou qualquer outro processo , caracteres, sinais, escritos, imagens,
quer natureza. (art. 60, §1º)(SVA): atividade que acrescenta (SVA): atividade que acrescenta
as ao acesso, armazenamento, ão ou recuperação de
Anatel? Sim, pois configura uso (art. 1º, municação (art. 61, § 1º - SVA =
esso à Internet é ou não SVA?é SVA.de telecomunicação (REsp 323.358-PR)de telecomunicação (REsp 323.358 PR)Esp 456.650-PR)
Classificação dos serviçotelecomunicaçãotelecomunicação
● Quanto ao regime jurídicRegime público– Regime público
– Regime privado● Regime público● Regime público
– Eleição pelo chefe do PoE istência ni ersali aç– Existência, universalizaçpelo Poder Público
– Administração de gestãoç g● Regime privado
– Sem obrigações de univeSem obrigações de unive– Administração ordenado
os de
co de sua prestação (art. 63)
oder Executivoção e contin idade asseg radasção e continuidade asseguradas
o
ersalização e continuidadeersalização e continuidadera (?)
Concessão de serviço d
“a delegação de suaa delegação de suacontrato, por prazregime público,regime público,concessionária aosremunerando-se pelapdos usuários oualternativas e respoppelas suas obrigaçõque causar” (art. 83 Lq (
de telecomunicações
a prestação, mediantea prestação, mediantezo determinado, no
sujeitando-se asujeitando se ariscos empresariais,
a cobrança de tarifasçpor outras receitasondendo diretamente
ões e pelos prejuízosLGT))
Concessões● Serviços de interesse coletivo prestad
● Ato de delegação de serviço público
● Estabelece uma relação de sujeição eç j ç
● Administração de gestão– Art. 19, VI, da LGT: compete à Anate
T d d lid d d STFC● Todas as modalidades do STFC sem(art. 64, parágrafo único).
● Prévia licitação obrigatória
● Existência, universalização e continu
● Responsabilidade estatal em decorrê(invalidade da cláusula 16.3)
● Passível de intervenção (art. 110 da L
● Cláusulas exorbitantes
dos em regime público
especial entre Poder Público e particularp p
el celebrar e gerenciar contratos de concessão.
t ã t d i úblimpre terão uma prestadora em regime público
idade asseguradas pelo Poder Público
ência do serviço – inclusive omissão
LGT)
Concessão - relação trila
Poder concPoder conc
ConcessionáriaConcessionária
ateral
edenteedente
UsuárioUsuário
Normas contratuais perti
Cláusula 16.1. Além das outras obContrato e inerentes à prestaçãoC i á iConcessionária:
VII - submeter-se à fiscalização da seus agentes às instalações integ çseus registros contábeis;
XXXVI - atender prontamente todasregistradas na Central de Atendiregistradas na Central de Atendipor escrito;
XXXVII - fornecer dados, informaçõcontábeis quando assim solicitadcontábeis quando assim solicitadno prazo assinalado, sob pena dneste Contrato;
nentes à fiscalização
brigações decorrentes deste o do serviço, incumbirá à
Anatel, permitindo o acesso de egrantes do serviço bem como a g ç
s as solicitações de usuários mento da Anatel, respondendo-asmento da Anatel, respondendo as
ões, relatórios e registros dos pelos agentes fiscalizadoresdos pelos agentes fiscalizadores, e incorrer nas sanções previstas
Normas contratuais pertiCláusula 17.1. Além das outras prerrogativas i
das demais obrigações decorrentes do pres
I - acompanhar e fiscalizar a prestação do servvisando ao atendimento das normas, especvisando ao atendimento das normas, especContrato e em seus anexos;
V - aplicar as penalidades previstas na regulamContrato;
XIII - acompanhar permanentemente o relacionprestadores de serviços de telecomunicaçõcautelarmente, valores, prazos para cumpriessenciais à efetividade da decisão cautela
XIV - coibir condutas da Concessionária contrácompetências legais do CADE;
XVI - exercer a atividade fiscalizatória do serviçç
XXII - determinar modificações ou a revogaçãocelebrados entre a Concessionária e seus aou coligadas, em especial os que versem socontabilidade, consultoria, compras, suprimcontabilidade, consultoria, compras, suprimações, mercadorias, quando estes contrariaeconômica ou o interesse público.
nentes à fiscalizaçãoinerentes à sua função de órgão regulador e sente Contrato, incumbirá à Anatel:
viço e a conservação dos bens reversíveis, cificações e instruções estabelecidas nestecificações e instruções estabelecidas neste
mentação do serviço e, especificamente, neste
namento entre a Concessionária e demais es, dirimindo conflitos e estabelecendo, mento e quaisquer outras condições r.
árias ao regime de competição, observadas as
ço nos termos do disposto neste Contrato;ç p
o dos contratos, acordos ou ajustes acionistas controladores, diretos ou indiretos, obre direção, gerência, engenharia, entos, construções, empréstimos, vendas deentos, construções, empréstimos, vendas de
arem a legislação, os regulamentos, a ordem
Normas contratuais pertiCapítulo XX - Do Regime de FiscaCláusula 20.1. A Anatel exercerá a
concedido a fim de assegurar o cconcedido a fim de assegurar o cuniversalização e continuidade inprestação, bem como para zelar dos compromissos constantes do
§ 1º A fiscalização a ser exercida pinspeção e acompanhamento dadas instalações, dos contratos e d C i á i j ida Concessionária, seja por meioagentes de fiscalização, seja porimplicando amplo acesso a todosConcessionária ou de terceiros qConcessionária ou de terceiros, qtempestivamente, na forma requneste Contrato.
nentes à fiscalizaçãoalizaçãoa fiscalização do serviço ora cumprimento dos pressupostos decumprimento dos pressupostos de nerentes ao regime público de sua pelo cumprimento das metas e
o presente Contrato.pela Anatel compreenderá a as atividades, dos equipamentos,
da situação econômico-financeira d ã di do da atuação direta de seus
r meio de requisição formal, s os dados e informações da que deverão ser fornecidosque deverão ser fornecidos isitada, de acordo com o disposto
Normas contratuais perti§ 2º As informações colhidas no exercício
publicadas na Biblioteca, à exceção daConcessionária, sejam consideradas pe
§ 3º As informações que venham a ser co§ 3º As informações que venham a ser cotermos do parágrafo anterior, somente correlacionados ao presente Contrato, indicados por qualquer divulgação, ampdeste âmbito de utilizaçãodeste âmbito de utilização.
§ 4º A fiscalização da Anatel abrangerá tadas ações da Concessionária nas áreaeconômico-financeira, podendo estabel, pnecessários à efetividade da fiscalizaçãatividade que seja incompatível com asqualidade, eficiência, segurança e cont
§ 5º A t bilid d d C i á i§ 5º A contabilidade da Concessionária semodalidade do STFC objeto deste Conestabelecido, nos termos da regulamenseparadamente, os investimentos e os rederede.
nentes à fiscalizaçãoda atividade fiscalizatória serão quelas que, por solicitação da ela Anatel como de caráter confidencial.nsideradas de caráter confidencial nosnsideradas de caráter confidencial, nos serão utilizadas nos procedimentos respondendo a Anatel e aqueles por ela pla ou restrita, de tais informações fora
mbém o acompanhamento e controle s técnica, contábil, comercial e lecer diretrizes e procedimentos pão, bem como suspender toda e qualquer s exigências de universalização, inuidade do serviço.á t d d terá apresentada separadamente para a
trato, e obedecerá ao plano de contas ntação, devendo registrar e apurar, custos dos diversos componentes de sua
Normas contratuais perti§ 6º A Concessionária se obriga a prestar
regulamentação, informações relevanteI - as de natureza econômico-financeira e
balanço patrimonial demonstrações debalanço patrimonial, demonstrações deaplicações de recursos;
II - as de natureza comercial, incluindo a bsetor de concessão receitas líquidas esetor de concessão, receitas líquidas e chamadas tarifadas e número de assina
III - as de natureza técnico-operacional, inda planta externa, comutação e portas
t l i i tnovas tecnologias por serviço e por setIV - as demais, tais como número de empr
atividade.
nentes à fiscalizaçãoà Anatel, nos termos da
es, entre outras:contábil, incluindo informações sobre
e resultado endividamento origens ee resultado, endividamento, origens e
base instalada de usuários, por tipo e por brutas número total de minutos ebrutas, número total de minutos e
antes inadimplentes por plano de serviço;cluindo a capacidade instalada por setor de transmissão, planos de introdução de ttor; eregados próprios e contratados por
Normas contratuais perti§ 7º A fiscalização da Anatel não d
responsabilidade da Concessionsuas obras e instalações, à correregistros contábeis e de suas opregistros contábeis e de suas op
§ 8º É dever da Concessionária preprazo estipulado pela fiscalizaçã
Cláusula 20.2. A Concessionária, pindicado, poderá acompanhar todfiscalização da Anatel, não poded fi li ã b d i
pda fiscalização, sob pena de inconeste Contrato.
nentes à fiscalizaçãoiminui e nem exime a ária quanto à adequação das
eção e legalidade de seus erações financeiras e comerciaiserações financeiras e comerciais.estar as informações relevantes no o da Anatel.
por intermédio de representante da e qualquer atividade da ndo obstar ou impedir a atuação
lid d ip
orrer nas penalidades previstas
Sanções contratuaisCapítulo XXVI - Das SançõesCláusula 26.1. Na execução do pre
se sujeita às seguintes sanções,se sujeita às seguintes sanções, decisão fundamentada da Anatedefesa, nos termos do disposto nprejuízo das demais penalidadregulamentação:regulamentação:
esente Contrato, a Concessionária que serão aplicadas medianteque serão aplicadas mediante l, assegurado o seu direito de no seu Regimento Interno e sem
des previstas na
Sanções contratuaisI - por violação das disposições do
em não atendimento de metas de50.000.000,00 (cinqüenta milhõe
– § 1º A infração prescrita no inciso I quando a Concessionária não cumpsuas obrigações quanto à expansãoserviço, por meio de telefones de usç , pconsoante o disposto no Plano GerAnexo 02 - Metas de Universalizaçãsanção será aplicada levando em cconstantes deste Capítulo, os segup g
a) a diferença entre o estágio de impContrato;
b) a possibilidade de recuperação doda Concessionária;da Concessionária;
c) o prejuízo para a política refletida nUniversalização;
d) os danos trazidos aos beneficiários)e) eventuais circunstâncias de ordem
responsabilidade da Concessionári
presente Contrato que importe e universalização: multa de até R$
es de reais);desta cláusula estará caracterizada prir, nos prazos previstos neste Contrato, o do serviço, ampliação da prestação do so público e atendimento a localidades, p ,ral de Metas de Universalização e no ão, integrante do presente Contrato, e a consideração, além dos princípios gerais intes fatores:lementação verificado e a meta definida no
o cronograma de implementação às expensas
no Plano Geral de Metas para a
s diretos das metas desatendidas; e;m técnica ou econômica quepossam atenuar a ia, sem elidi-la.
Sanções contratuaisII - por ato ou omissão contrário às dis
que acarrete prejuízo à competição de até R$ 50.000.000,00 (cinqüenta
Q ã 1 d l d– Questão 1: pode ser cumulada com mubis in idem?
– Questão 2: o que é uma omissão que a§ 2º A infração prescrita no inciso II sup– § 2º A infração prescrita no inciso II supexclusivamente em função dos critérioscaracterizada pela conduta da Concessimportar prejuízo à competição no seto
) f i t d óbi difi ld d àa) oferecimento de óbice ou dificuldade à do serviço de longa distância nacional e
b) recusa em dar interconexão a prestadoc) oferecimento de óbices ou dificuldades
di i dadicionado;d) recusa ou procrastinação em estender
outros prestadores de serviço de intereimplementação em até 30 (trinta) dias,
sposições constantes deste Contrato no setor de telecomunicações: multa
a milhões de reais);l li d l CADE? C fi iulta a ser aplicada pelo CADE? Configuraria
acarreta prejuízo à competição?pra terá sua gravidade definidapra terá sua gravidade definida s gerais prescritos na cláusula 26.2 e será sionária que, direta ou indiretamente, possa r, especialmente:
ã t t d d i didopção por outro prestador do serviço concedido ou e internacional;or de serviço de telecomunicações;s à atividade de provedores de serviço de valor
, em condições isonômicas, o co-faturamento a sse coletivo, assim caracterizada pela sua não contados a partir da solicitação;
Sanções contratuaise) a recusa ou procrastinação em fornece
de suas bases cadastrais de seus assinprestadoras do serviço de interesse colimplementação em até 30 (trinta) dias,
f) recusa ou procrastinação no provimentf) recusa ou procrastinação no provimentnecessários à implementação de redesde prestadoras de serviço de interesse caracterizada pela sua não implementasolicitação;
) di i t d t ã dg) condicionamento da prestação do servfunção de aquisição, pelo usuário, de s
h) execução de qualquer serviço de telecooutorgada pela Anatel em seu favor;
i) pela não preservação dos níveis de quinterconexão;
j) procrastinação na entrega ou fornecimatividade dos demais prestadores, espe
k) pelo não pagamento injustificado de vatelecomunicações.
– § 11 A sanção prevista no inciso II supra temindependentemente das providências que ve
r e atualizar, em tempo real ou não, as informações nantes, necessárias às atividades das demais etivo assim caracterizada pela sua não contados a partir da solicitação;to em condições isonômicas de recursosto, em condições isonômicas, de recursos de telecomunicações, incluindo a rede de acesso, coletivo na forma de exploração industrial, assim
ação em até 60 (sessenta) dias, contados a partir da
i did f id d tviço concedido ou oferecido de vantagens em erviço estranho ao presente Contrato;omunicações que não seja objeto de concessão
ualidade praticados na própria rede, quanto à
ento inadequado de informações essenciais à ecialmente no que tange às bases cadastrais; ealores devidos a outro prestador de serviço de
m caráter contratual e será aplicada pela Anatel enham a ser adotadas pelo CADE.
Sanções contratuaisIII - por violação das disposiçõ
em não cumprimento das mqualidade na prestação do sq p ç40.000.000,00 (quarenta mi
– § 3º A infração prescrita no inciso IIprestação reiterada do serviço concp ç çqualidade definidos no Plano Geral comprovada violação dos indicadorprimeira hipótese considerada infra
a) a não alocação na operação e manutena) a não alocação na operação e manutennecessários à preservação dos padrões
b) a negligência na modernização da redec) a coleta e envio de indicadores à Anated) a recusa, omissão ou procrastinação n
ões contratuais que importe etas e parâmetros de
serviço: multa de até R$ çlhões de reais);I desta cláusula será caracterizada pela
cedido aquém dos parâmetros de q pde Metas de Qualidade ou pela
res referidos no Capítulo VI, sendo na ção grave, especialmente:nção do serviço dos recursos humanos e materiaisnção do serviço dos recursos humanos e materiais s mínimos de qualidade;e que afete a qualidade do serviço;el em desconformidade com a regulamentação; e
na prestação de informações sobre qualidade.
Sanções contratuaisIV - por outro ato ou omissão não e
que importe em violação aos direContrato ou acarrete-lhe prejuízo(trinta milhões de reais);(trinta milhões de reais);
– § 4º A infração prescrita no inciso IVdefinida em função do número de ucausados ficando caracterizada pecausados, ficando caracterizada peou indireta, de obrigação prevista naos deveres quanto à universalizaçviolação dos direitos dos usuários, e
) i t ã t ã da) a interrupção na prestação dos serPlano de Metas de Qualidade, salvparágrafo único da cláusula 7.1;
b) a recusa em prestar o serviço concc) o não cumprimento do dever de prd) a violação do sigilo de telecomunic
praticada por terceiros nas instalaç) ã i t d d d fe) o não cumprimento do dever de foassinante que solicitar;
enquadrado nos incisos anteriores eitos do usuário definidos neste o: multa de até R$ 30.000.000,00
V supra terá sua escala de gravidade usuários atingidos e dos prejuízos ela violação comissiva ou omissiva diretaela violação, comissiva ou omissiva, direta este Contrato, que não implique afronta
ção e qualidade, mas que acarrete especialmente:
i i t b l idrviços por prazo superior ao estabelecido no vo a ocorrência das situações previstas no
cedido a qualquer interessado;restar informações ao usuário;cações, fora das hipóteses legais, ainda que ções sob responsabilidade da Concessionária;
t it t li t t l fô irnecer gratuitamente listas telefônicas ao
Sanções contratuaisf) a não manutenção de central de inf
forma prescrita neste Contrato;g) a cobrança de tarifa ou preço em d
Contrato e na regulamentação;g çh) a restrição ao exercício do direito à
prestadoras de serviço;i) a não reparação aos usuários, na fo
determinação da Anatel;determinação da Anatel;j) a não garantia do direito de portabi
regulamentação; el) o não atendimento de determinaçõe) ç
prazo estabelecidos.
formação e de atendimento ao usuário na
desacordo com as regras estipuladas neste
à livre escolha entre planos de serviço e
orma prevista na regulamentação ou por
lidade do código de acesso, nos termos da
es da Agência, de acordo com a forma e g
Sanções contratuaisV - por ato ou omissão que viole oV - por ato ou omissão que viole o
deste Contrato, referente à contaquisição de equipamentos e mmulta de R$ 30.000.000,00 (trin, (
– § 5º A sanção prevista no inciso Vverificação de violação da obrigaçsua gravidade definida conforme d● Cláusula 16.8. Na contratação de
equipamentos e materiais vinculaConcessionária se obriga a considindependentes, inclusive os naciorespeito às diversas ofertas apresrespeito às diversas ofertas apresobjetivos de preço, condições de estabelecidas na regulamentação
● § 1º Nos casos em que haja equivConcessionária se obriga a utilizaConcessionária se obriga a utilizapreferência a serviços oferecidos equipamentos, programas de comproduzidos no País, e, entre eles,
o disposto na cláusula 16 8o disposto na cláusula 16.8 tratação de serviços e
materiais produzidos no País: nta milhões de reais););V supra será caracterizada pela ção contida na cláusula 16.8 e terá dispuser a regulamentação. serviços e na aquisição de dos ao serviço objeto deste Contrato, a derar ofertas de fornecedores
onais, e basear suas decisões, com sentadas no cumprimento de critériossentadas, no cumprimento de critérios entrega e especificações técnicas
o pertinente.valência entre ofertas, a empresa ar como critério de desempate aar como critério de desempate, a por empresas situadas no País,
mputador (software) e materiais àqueles com tecnologia nacional.(...)
Sanções contratuaisVI - por qualquer ato ou omissão qVI - por qualquer ato ou omissão q
ao exercício da atividade fiscal Contrato: multa de até R$20.00reais););
– § 6º A infração prescrita no inciso definida em função da relevância dcaracterizada pela violação, comisda Concessionária ou de seus preda Concessionária ou de seus preatividade de fiscalização exercida agentes ou mesmo pelos usuários
a) recusa da Concessionária em ate)pela Anatel relacionada ao serviço
b) oferecimento de entrave à atuaçãAnatel;
c) omissão em cumprir obrigação dec) omissão em cumprir obrigação deou na regulamentação; e
d) não envio ou envio intempestivo ou documento que, por força da rdeveria ser remetida à Anateldeveria ser remetida à Anatel.
que traga óbice ou dificuldadeque traga óbice ou dificuldade da Anatel prevista neste 0.000,00 (vinte milhões de
VI supra terá sua gravidade da atividade fiscal obstada e será ssiva ou omissiva, direta ou indireta, epostos que impeça ou dificulte aepostos, que impeça ou dificulte a
pela Anatel, seus prepostos, s, especialmente:ender pedido de informação formulado p ço concedido ou aos bens a ele afetos;ão dos agentes de fiscalização da
e publicidade prevista neste Contratoe publicidade prevista neste Contrato,
de qualquer informação, dado, relatório egulamentação ou deste Contrato,
Sanções contratuaisVII - por ação ou omissão que implique descu
multa de até R$ 20.000.000,00 (vinte milh– Que determinação? Quando aplicar esse d
§ 10 A ã i t i i VII– § 10 A sanção prevista no inciso VII supra determinação da Anatel, em especial quandireitos dos usuários;
– E a sanção do inciso IV?
VIII - por ato, omissão ou negligência (?) que instalações: multa de até R$15.000.000,00
– § 7º A infração prescrita no inciso VIII destfunção da proporção do risco ensejado e sfunção da proporção do risco ensejado e sConcessionária que afronte as regras dispregulamentação, viole as normas e padrõeem risco as instalações afetas ao serviço c
a) o emprego, no serviço concedido, de equipnos termos da regulamentação;nos termos da regulamentação;
b) a não alocação na operação e manutençãonecessários à preservação dos padrões mí
c) a não adoção de precauções que sejam rec
umprimento de determinação da Anatel: ões de reais);dispositivo?
á t i d l d i t dserá caracterizada pelo descumprimento de nto àquela que vise assegurar o respeito aos
coloque em risco a Segurança das 0 (quinze milhões de reais);ta cláusula terá sua gravidade definida em será caracterizada pela conduta daserá caracterizada pela conduta da ostas no presente Contrato e na
es técnicos de segurança ou que coloquem concedido, especialmente:amento não certificado ou homologado pela Anatel
o do serviço dos recursos humanos e materiais ínimos de segurança; ecomendadas para o serviço ora concedido.
Sanções contratuaisIX - por ato ou omissão que acarre
bens ou equipamentos vinculadR$ 10.000.000,00 (dez milhões
– § 8º A infração prescrita no inciso gravidade definida em função da ressencialidade dos bens envolvidoconduta da Concessionária que coqou na regulamentação e que possequipamentos vinculados à presenreversão dos mesmos, em especia
a) pela não manutenção de inventára) pela não manutenção de inventárcláusula 22.1;
b) pelo emprego, diretamente na preconcessão, de bens de terceiros sque esta seja dispensada;que esta seja dispensada;
c) pela negligência na conservação regulamentação; e
d) pelo não fornecimento das inform) p
ete dano ou ponha em riscodos à concessão: multa de até
de reais); eIX desta cláusula terá sua
relevância, do vulto econômico e da os e será caracterizada pela ontraria o disposto neste Contrato psa por em risco bens ou nte concessão ou dificultar a al:rio e registro dos bens referidos nario e registro dos bens referidos na
estação do serviço objeto da presente sem prévia anuência da Anatel ou sem
dos bens reversíveis, observada a
mações previstas na cláusula 22.1.ç p
Sanções contratuaisX - pelo descumprimento de qualq
expressamente neste Contrato,incisos anteriores, cujas sançõeestabelecidas: multa de até R$estabelecidas: multa de até R$ de reais).
– § 9º A sanção prevista no inciso Xverificação de violação de obrigaçverificação de violação de obrigaçnos incisos anteriores, em especia
a) pela inobservância do disposto nb) pela recusa ou procrastinação emb) pela recusa ou procrastinação em
regulamentação, às informações necessárias para efeito de divulga
quer obrigação prevista exceto as indicadas nos
es já estão neles 10 000 000 00 (dez milhões10.000.000,00 (dez milhões
X supra será caracterizada pela ção contratual não compreendidação contratual não compreendida al:o inciso XXX da cláusula 16.1; e
m permitir o acesso nos termos dam permitir o acesso, nos termos da de sua relação de assinantes ação de listas telefônicas.
Normas contratuais x reg
● Tendo em vista o sistcontratos de concesscontratos de concessRegulamento de San
gulamentares
tema estabelecido pelos são aplica se osão, aplica-se o nções?
Autorização de serviçoç çtelecomunicações
“é o ato adminisf lt l ãfaculta a exploração, nmodalidade detelecomunicações, qucondições objetivaç jnecessárias” (LGT)
o de
strativo vinculado quei i d dno regime privado, de
serviço deuando preenchidas asas e subjetivasj
Autorizações de serviço ● Serviços de interesse coletivo ou● Serviços de interesse coletivo ou ● Ato constitutivo: cria o direito à ex
– É ato administrativo, não contrato● Ato vinculado: há direito subjetivo
preenchidos os requisitos objetivo132 e 133)
– O direito à exploração do serviço● Incidência do princípio da livre ini● Fundada em uma relação de suje● Fundada em uma relação de suje
particular● Administração ordenadora
A ê i d di it d i id● Ausência de direito adquirido a rejurisprudência do STF)
● Ausência de obrigações de unive● Não é serviço público: ausência d
decorrência do serviço
de telecomunicaçõesrestrito prestados em regime privadorestrito, prestados em regime privado
xploração do serviçoo!o à obtenção da autorização, os e subjetivos apontados na lei (arts.
o, contudo, só existirá após a autorizaçãociativa
eição genérica entre Poder Público eeição genérica entre Poder Público e
i j ídi ( t 130 d LGTegime jurídico (art. 130 da LGT e
rsalização e continuidade (!)de responsabilidade estatal em
Sanções do termo de auCláusula 14.1 - Na execução deste Termo
se sujeita às seguintes sanções, que sf d t d d A t l dfundamentada da Anatel, assegurado odo disposto no seu Regimento Interno penalidades previstas na regulamentaç
I - por ato ou omissão contrário às disposI - por ato ou omissão contrário às disposAutorização que acarrete prejuízo à cotelecomunicações; multa de até R$ 50reais);
II - por violação às disposições deste Termnão cumprimento dos Compromissos d50.000.000,00 (cinquenta milhões de r
III por iolação às disposições deste TerIII - por violação às disposições deste Ternão cumprimento das metas e parâmeserviço; multa de até R$ 40.000.000,00
torizaçãoo de Autorização, a AUTORIZADA
serão aplicadas mediante decisão di it d d f to seu direito de defesa nos termos
e sem prejuízo das demais ção:ições constantes deste Termo deições constantes deste Termo de
ompetição no setor de .000.000,00 (cinqüenta milhões de
mo de Autorização que importe em de Abrangência; multa de até R$ reais);rmo de A tori ação q e importe emrmo de Autorização que importe em
etros de qualidade na exploração do 0 (quarenta milhões de reais);
Sanções do termo de auIV - por outro ato ou omissão não enquad
importe em violação aos direitos do usA t i ã t lh j íAutorização ou acarrete-lhe prejuízo; m(trinta milhões de reais);
V – por ato ou omissão que viole o disposAutorização referente à contratação dAutorização, referente à contratação dequipamentos e materiais produzidos n30.000.000,00 (trinta milhões de reais)
VI - por qualquer ato ou omissão que tragp q q q gda atividade fiscal da Anatel prevista nde até R$ 20.000.000 (vinte milhões de
VII - pelo descumprimento de qualquer obneste Termo de A tori ação e ceto asneste Termo de Autorização, exceto asmulta de até R$ 10.000.000,00 (dez m
torizaçãodrado nos incisos anteriores que uário definidos neste Termo de
lt d té R$ 30 000 000 00multa de até R$ 30.000.000,00
sto na cláusula 9.8 deste Termo de e serviços e aquisição dee serviços e aquisição de no País; multa de até R$ );ga óbice ou dificuldade ao exercício geste Termo de Autorização; multa e reais); ebrigação prevista expressamente s indicadas nos incisos anterioress indicadas nos incisos anteriores; ilhões de reais).
Normas do termo de autoSTFC pertinentes à fiscaSTFC pertinentes à fisca● Termo de autorização x
concessão● Incidem as normas do T● Incidem as normas do T
ou do Regulamento de S
orização de alizaçãoalização
Contrato de
Termo de AutorizaçãoTermo de Autorização Sanções?
Autorização de uso de
Ato administrativo vincconcessão permissãconcessão, permissãprestação de serviço que atribui a interessque atribui a interessdeterminado, o direitoradiofreqüência nasradiofreqüência, nas regulamentares.
e radiofreqüência
ulado, associado à ão ou autorização paraão ou autorização para
de telecomunicações, sado por prazosado, por prazo o de uso de condições legais econdições legais e
Autorização de uso de● Associada a um serviço de teleco● Associada a um serviço de teleco● Ato constitutivo: cria o direito ao u
– É ato administrativo, não contrato● Ato vinculado: há direito subjetivo
preenchidos os requisitos da lei (a– Somente se houver mais interessSomente se houver mais interess
autorização não será concedida d● Incidência do princípio da livre ini● Consiste contudo em uso de bem● Consiste, contudo, em uso de bem
especial entre Administração e pa– Art. 157 da LGT: bem público ad
● Administração de gestão: a Anate● Administração de gestão: a Anateusos de cada faixa de radiofreqüê
● Além da autorização, cada estaçãfuncionamento (art. 162)( )
e radiofreqüênciaomunicaçõesomunicaçõesuso da radiofreqüênciao!o à obtenção da autorização, art. 160, parágrafo único, da LGT)sados do que canais disponíveis é que asados do que canais disponíveis é que a de imediatociativam público – portanto objeto de relaçãom público portanto objeto de relação articularministrado pela Agência
el tem discricionariedade para definir osel tem discricionariedade para definir os ência (art. 161 da LGT)ão transmissora está sujeita a licença de
Interrupção cautelar de e
Regulamento de uso de radiofreqüêncArt. 63. Compete à Agência a fiscalizaçã
§ 1º Quaisquer interferências prejudiciaisexistir, deverão ser imediatamente sa
§ 2º A Agência poderá, a qualquer épocafuncionamento da estação quando esfuncionamento da estação quando esprejudiciais a outras estações de radifor constatada situação que possa ca
Art. 79. Constatado o uso não autorizadoa interrupção cautelar do funcionamea interrupção cautelar do funcionameparágrafo único do art. 175 da Lei no
Lei Geral de TelecomunicaçõesA t 175 N h ã á li dArt. 175. Nenhuma sanção será aplicada
defesa.
Parágrafo único. Apenas medidas cauteda defesa.
estação transmissora
cia ão do uso de radiofreqüências.
s deverão ser evitadas e, caso venham a anadas.
a, determinar a interrupção do sta estiver causando interferênciassta estiver causando interferências iocomunicação regularmente autorizadas, ou
ausar riscos à vida humana.
o de radiofreqüências, a Agência determinará ento da estação com fundamento noento da estação com fundamento no 9.472, de 1997.
t id d d é i la sem a oportunidade de prévia e ampla
lares urgentes poderão ser tomadas antes
Interrupção cautelar de e
● Requisitos (alternativos)– Interferência prejudicial– Interferência prejudicial– Risco à vida– Uso não autorizadoUso não autorizado
● Interferência prejudicial– qualquer emissão radiaç– qualquer emissão, radiaç
degrade, interrompa repecomprometer a qualidadedo RUR)do RUR).
● CaracterísticaSanção aplicada sem o d– Sanção aplicada sem o d
estação transmissora
)
ção ou indução que obstruação ou indução que obstrua, etidamente, ou possa vir a e da comunicação (art. 4º, XXV,
direito prévio à defesadireito prévio à defesa.
Regulamento de uso dArt. 78. A inobservância dos deveres ine
qualquer título, sujeitará os infratoresde 16 de julho de 1997, às penalidadeespecíficaespecífica.
§ 1o Os critérios e procedimentos a sereadministrativa a ser aplicada devem sregulamentação mencionada no capug ç p
§ 2o Para fins de fixação do valor máximcometida, devem ser observados os lmencionada no caput, relativos ao se
d t dsendo prestado.Art. 80. O uso não autorizado de radiofre
grave.Art. 81. São consideradas circunstâncias
radiofreqüências:I. o uso de radiofreqüências em faixas a
di i ã d di ãradiocomunicação: de radionavegaçã
de radiofreqüênciaerentes ao uso de radiofreqüências, a , nos termos do art. 173 da Lei no 9.472, es definidas em regulamentação
em adotados na definição da sanção ser aqueles estabelecidos na ut.mo da multa, para cada infração limites indicados na regulamentação
erviço de telecomunicações que está
eqüências é considerada uma infração
s agravantes ao uso não autorizado de
tribuídas aos seguintes serviços de ã di l li ã di t ião, radiolocalização e radioastronomia;
Regulamento de uso dII. o uso de radiofreqüências em faixas destin
III. o uso de radiofreqüências, faixa ou canal Federal, pelas Polícias Militares, pela Pole pelos Corpos de Bombeiros Militares.e pelos Corpos de Bombeiros Militares.
IV. o uso que tenha reconhecidamente causaradiocomunicação regularmente autorizadprimário.
Parágrafo único. A gradação da pena levará a administração do espectro, a vantagemeconômica e seus antecedentes.
Art 82 Constatado o uso irregular de radiofrArt. 82. Constatado o uso irregular de radiofrdemais sanções aplicáveis, levando em cresultantes para a administração do espeauferida pelo infrator e seus antecedentesprovidências, não obstante a instauração p , çde descumprimento de obrigações:
I. conceder prazo para adequação do uso às
II. determinar a interrupção cautelar das emisII. determinar a interrupção cautelar das emislhe deram causa.
de radiofreqüêncianadas a fins exclusivamente militares;
de radiofreqüências utilizadas pela Polícia ícia Rodoviária Federal, pelas Polícias Civis
ado interferência em sistemas de dos pela Anatel, que operem em caráter
em consideração os danos resultantes para m auferida pelo infrator, a sua condição
reqüências a Agência sem prejuízo dasreqüências, a Agência, sem prejuízo das conta a gravidade do caso, os danos ectro de radiofreqüências e a vantagem s, poderá adotar uma das seguintes do correspondente processo para apuração p p p p ç
s condições autorizadas; e
ssões até a regularização dos motivos quessões até a regularização dos motivos que
Divisão de competências● Conselho Diretor (art. 175)
– Aplicar sanções de caducidade (V)– Aprovar instauração de procedime
infração à ordem econômica (XI)
● Conselheiros (art. 176)( )– Requerer diligências em processos
● Presidente do Conselho (art. 17– Requerer diligências em processos– Conceder efeito suspensivo em pe– Decidir, no recesso do Conselho e
que possa implicar paralisação ou interesse coletivo
– Exercer o comando hierárquico sob– Avocar competências dos órgãos s
s – Regimento Interno
)ntos administrativos relativos a
s sob sua relatoria (VII)
77)s submetidos ao Conselho (VIII)
edido de reconsideração (XVIII)ad referendum, questão urgente degradação de serviço de
bre o pessoal e o serviço (179, I)subordinados (179, p.único)
Divisão de competências
●Procurador-Geral (art. 1Representar a Agência e– Representar a Agência ebusca e apreensãoDesistir transigir firmar c– Desistir, transigir, firmar cconfessar nas ações de i(VIII)( )
●Corregedor (art. 183)A l tó i d fi– Aprovar relatórios de fisc●São, obviamente, os relat
atividades de fiscalizaçãoatividades de fiscalização
s – Regimento Interno
82)em juízo (III) ações deem juízo (III) – ações de
compromisso ecompromisso e interesse da Agência
li õ i õ (I)calizações e correições (I)órios gerais, de todas as
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
● Atribuições (art. 156)– engenharia do espectro rad– certificação de produtos de– fiscalização
● do recolhimento para os fund● da execução e da prestação
radiodifusão em seus aspect● da implantação e funcionamp ç● da utilização dos recursos de
radiofreqüências, d i t d● do cumprimento dos compropelas prestadoras de serviçopúblico ou privado.
diofreqüência e
dioelétrico, e comunicação,
dos administrados pela Anatel, o dos serviços, incluindo os de tos técnicos, ento de redes de telecomunicações, ç ,e órbita e espectro de
i b i õ idomissos e obrigações assumidos os ou a elas impostas,em regime
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
● Superintendente de Radiofreqi t ã té i l ti– aprovar orientação técnica relati
condições de uso e compartilhamexpedição ou ao reconhecimentprodutos de comunicação (I)p ç ( )
– aprovar as diretrizes gerais paraFiscalização (II)autorizar a operação temporária– autorizar a operação temporária(III)
– aplicar sanções no âmbito de su– submeter à aprovação o Plano d
Distribuição de Faixas de Freqüê(V)E i t ã d PADO ???– E a instauração de PADOs???
diofreqüência e
qüência e Fiscalização (art. 202)à d ti ã li ãva à destinação, canalização,
mento do espectro radioelétrico, à o de certificados e à homologação de
a elaboração do Plano Anual de
de estações de radiocomunicação de estações de radiocomunicação
ua competência (IV)de Atribuição, Destinação e ências, até 30 de janeiro de cada ano
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
● Gerente-Geral de Fiscalização– aplicar sanções no âmbito de su– aplicar sanções no âmbito de su– submeter à aprovação diretrizes
Anual de Fiscalização (II)aprovar o Plano Anual de Fiscal– aprovar o Plano Anual de Fiscaldezembro de cada ano (III)
– aprovar rotas especiais para finsautorizar como medida cautelar– autorizar, como medida cautelarestação de telecomunicações, inneste caso, quando motivada pode situações que configurem pe
– autorizar apreensão cautelar de empregados clandestinamente e(VI)● Necessidade de ajuizamento de● Necessidade de ajuizamento de
– aprovar modelos de formulários
diofreqüência e
o (art. 204)ua competência (I)ua competência (I)s gerais para elaboração do Plano
ização Direta e Indireta até 30 deização Direta e Indireta, até 30 de
s de fiscalização (IV)r a interrupção do funcionamento der, a interrupção do funcionamento de nclusive as estações de radiodifusão, or razões técnicas ou em decorrência rigo de vida (V)produtos de comunicação
em estações de telecomunicações
e ação de busca e apreensãoe ação de busca e apreensão.para a fiscalização (VII)
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
● Gerente-Geral de Fiscalização (art. – autorizar a interrupção do funcionamautorizar a interrupção do funcionam
como a busca e apreensão dos seu● Necessário o ajuizamento de ação
– expedir credencial de fiscalização (I– fixar ou prorrogar prazos para cump
irregularidades constatadas segund– autorizar a interrupção de serviços p– notificar infratores (XII)
● Não é ato administrativo, por isso padministrativo objeto da notificaçãocompetente.
– aprovar procedimentos de fiscalizaçconstituídos (XIII)
– autorizar a reativação do funcionam– fiscalizar, por solicitação dos demai
os fundos administrados pela Anate
diofreqüência e
204)mento de estações clandestinas, bemmento de estações clandestinas, bem us equipamentos (VIII)de busca e apreensão.X)
primento de exigências e correções de do os regulamentos aplicáveis (X)por mais de trinta dias consecutivos (XI)
pode ser praticado por qualquer um. O ato deve ser, contudo, praticado pela autoridade
ção para os fundos legalmente
mento de estações interrompidas (XIV)s órgãos da Agência, o recolhimento para
el (XV)
Competência para inst● Gerente-Geral de Fiscaliz
de Fiscalização não possuexpressa para instaurar Pexpressa para instaurar P– Argumentos:
● A instauração de processos● A instauração de processos competência decorrente da c
● Contudo, há expressa manifde competência de instauraçde competência de instauraçcompetência para aplicação atribui competência apenas processo.
– Os Gerentes de Controle dSupervisão Regional possuinstauração de PADOs.ç
taurar PADOszação e o Superintendente uem competência
PADOPADO
para aplicação de sanções épara aplicação de sanções é competência para aplicar a sanção.festação no regimento das hipóteses ção inclusive com casos deção, inclusive com casos de da sanção em que expressamente se para a sugestão de instauração de
do Espectro e de Fiscalização e uem competência para
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
● Gerente de Controle do Espectro (a– executar atividades de fiscalizaçãoexecutar atividades de fiscalização – instaurar e instruir PADO, nos assun– submeter à aprovação aplicação de
● Gerente de Fiscalização e Supervisã● Gerente de Fiscalização e Supervisã– elaborar, acompanhar e orientar a a
fiscalização (I)executar atividades de fiscalização– executar atividades de fiscalização, superintendências (II)
– implantar, acompanhar e manter atuconcedidos para correção de irregu(III)(III)
– propor a contratação de empresas pfiscalização (IV)● Somente atividades de apoio podem● Somente atividades de apoio podem
– instaurar e instruir PADO, nos assun– submeter à aprovação aplicação de
diofreqüência e
rt. 205)indireta (II)indireta (II)ntos de sua responsabilidade (IV)
e sanções (VI)ão Regional (art 206)ão Regional (art. 206)aplicação dos procedimentos de
sob demanda das demaissob demanda das demais
ualizado sistema de controle de prazos laridades constatadas pela fiscalização
para realização de atividades de apoio à
m ser terceirizadasm ser terceirizadasntos de sua responsabilidade (VII)
e sanções (XI)
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
●Gerente de Escritório R– instaurar e instruir PAD
responsabilidade (I)– aplicar sanções no âmb
(IV)●Respeitada a competên
de caducidade
diofreqüência e
Regional (art. 207)DO, nos assuntos de sua
bito de sua competência
ncia do Conselho para a sanção
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
●Agente de fiscalização– Fiscalizar, conforme Pl
ou Plano de Rotas Espautorização da área de●o uso do espectro radio●a execução e a prestaçã
radiodifusão em seus asa tili ação de prod tos●a utilização de produtos
●o cumprimento das obriprestadoras de serviçosprestadoras de serviços
●o recolhimento das rece
diofreqüência e
o (art. 208)ano Anual de Fiscalização
peciais, mediante e competência (I)oelétrico, ão dos serviços, incluindo os de spectos técnicos,
s de com nicaçãos de comunicaçãogações assumidas pelas
s ou a eles impostas,s ou a eles impostas,eitas administradas pela Anatel,
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
● Agente de fiscalização (ar– emitir laudo de vistoria (II)
● Tem presunção de veracidad● Constitui o elemento físico q
administrativos de instauraçãaplicação de sanção
– lavrar Auto de Infração e n● Instaura o contraditório e pe● Fixa os motivos de fato e de
– Em decorrência da instruçãalterados, sem prejuízo da
tid l d fgarantida a ampla defesa e
diofreqüência e
rt. 208)
deque vai comprovar o motivo dos atos ão de processo administrativo e de
otificar os infratores (III)rmite a ampla-defesa direito do possível ato sancionador
ão processual, podem os motivos serem validade do auto de infração, desde que
t ditó ie o contraditório.
Superintendência de RadFiscalizaçãoFiscalização
● Agente de fiscalização (ar– interromper, por medida ca
funcionamento de estação radiodifusão, “ad referendu
f lconforme regulamentos ap● Não possui competência, co
cautelar, que é do Gerente-G– lacrar estações e apreende
utilizados clandestinamenteautoridade competente (V)autoridade competente (V)● A apreensão somente se po
– fiscalizar, por solicitação dofo recolhimento para os fun
(VI)
diofreqüência e
rt. 208) autelar inadiável, o
de telecomunicações ou de um” da autoridade competente e li á i (IV)plicáveis (IV)
ontudo, para proferir a medida Geral de Fiscalizaçãoer equipamentos instalados ou e, “ad referendum” da
de dar mediante decisão judicialos demais órgãos da Agência, dos administrados pela Anatel
Superintendência de S● Dentro da “jurisdição” definida p● Dentro da “jurisdição” definida p
– serviço telefônico fixo comutado prregime público e privado,● procedimentos de regulamentação
autorização, de outorga de autorizradiofreqüências associadas e lice
● a estruturação e administração doç ç● o acompanhamento e controle da
competição nos mercados relevan● a instauração e condução de proce
de sançõesde sanções, ● a gestão da satisfação dos usuário● os parâmetros de qualidade de re● a interconexão e interoperabilidade● a interconexão e interoperabilidade● o acompanhamento econômico e d● os planos de serviços,
t l ã ã● o controle, prevenção e repressão● a regulação das atividades das res
Serviços Públicoselo art 135elo art. 135
restado, concomitantemente, no
o, de concessão, permissão ou zação do direito de uso de enciamento de estações, s recursos de numeração, ç ,prestação dos serviços e da
ntes associados, edimentos administrativos e aplicação
os e das obrigações,edes e serviços, e das redes de telecomunicaçõese das redes de telecomunicações, de preços e tarifas,
d i f õ d d ô io das infrações de ordem econômica, spectivas prestadoras.
Superintendência de S● Superintendente de Serviços Pú
– Aprovar outorga de direito de uso dserviço em regime público, ou sua ç g p ,● A caducidade, porém, é competên
– Expedir, alterar e cancelar licenças(VII)( )
– Instaurar procedimento administratcomposição de conflitos, para apurobrigações legais, regulamentares repressão das infrações à ordem erepressão das infrações à ordem edos usuários; (XXI)● O SPB inicia o PADO, instaurando
sanção● No caso de defesa da competição
de o RI falar em competência espeConselho Diretor
● Importante: sem ato de avocação● Importante: sem ato de avocação, seus subordinados hierárquicos –expressamente para o Conselho, s
Serviços Públicosúblicos (art. 190) de radiofreqüência associada a extinção (VI)ç ( )
ncia do Conselho Diretor!s para funcionamento de estações
tivo para defesa da competição e ração do descumprimento de e contratuais, para prevenção e
econômica e defesa dos direitoseconômica, e defesa dos direitos
o-o, e o encerra, com a aplicação da
e infração à ordem econômica, apesar ecífica, há também competência do
não pode o Conselho praticar ato denão pode o Conselho praticar ato de i.e., não fosse a competência prevista seria necessário ato de avocação
Superintendência de S● Superintendente de Serviços Pú
– realizar atos ordinatórios, decidir noadministrativo, de modo a declarar,conflitos de interesse ou aplicar sa
– aprovar a realização de inspeções – propor ações para o planejamentopropor ações para o planejamento
Agência e solicitar inspeções e aud● Gerente-Geral de Qualidade (art
propor ações para o planejamento– propor ações para o planejamento Agência e solicitar inspeções e aud
– propor a instauração de procedimedescumprimento de obrigações, infdescumprimento de obrigações, infinfrações dos direitos dos usuários
– propor aplicação de sanções (VIII)● Propor qualquer um pode, inclusivPropor qualquer um pode, inclusiv
petição. Por este motivo, essa compara frente.
Serviços Públicosúblicos (art. 190) o curso de procedimento
r direitos e obrigações, compor g ç , pnções (XXII)e auditorias (XXIII)das atividades de fiscalização dadas atividades de fiscalização da
ditorias específicas (XXVII)t. 191)das atividades de fiscalização dadas atividades de fiscalização da
ditorias específicas (V)ento administrativo por frações à ordem econômica oufrações à ordem econômica ou
s (VI)
ve particulares, por meio do direito deve particulares, por meio do direito de mpetência não será transcrita daqui
Superintendência de S● Gerente-Geral de Outorga,
Controle das Obrigações Cot i di ã lt– autorizar a expedição, alteraç
licenças para funcionamento ● Competência cumulada com o
PúblicosPúblicos– propor ações para o planejam
fiscalização da Agência e solespecíficas (VI)específicas (VI)
– ATENÇÃO: apesar do nome,para instaurar PADO, salvo d
● Gerente-Geral de Competiç– propor ações para o planejam
fiscalização da Agência e solfiscalização da Agência e solespecíficas (VIII e XIII – repe
Serviços PúblicosAcompanhamento e ontratuais (art. 192)ã l t dção e cancelamento de de estações (III)Superintendente de Serviços
mento das atividades de licitar inspeções e auditorias
, não possui competência delegação.ção (art. 193)mento das atividades de licitar inspeções e auditoriaslicitar inspeções e auditorias
etiram...)
Superintendência de S● Atribuições (art 142)● Atribuições (art. 142)
– serviços de telecomunicações prprivado, terrestres e espaciais, exeletrônica de massa e o telefôniceletrônica de massa e o telefônic● condução dos respectivos proce
dos serviços, de outorga de autoassociadas, de conferência de d
h t d b i õ● acompanhamento das obrigaçõe● administração de recursos de nu
serviços, ● estabelecimento de controles de● estabelecimento de controles de● a interconexão e interoperabilida● análise de projetos técnicos, ● aprovação de instalação de esta● aprovação de instalação de esta
licenciamento do funcionamento● controle, prevenção e repressão
direito do consumidor, ● análise e efetivação de transferê● apuração e aplicação de sançõe● resolução administrativa de conf
Serviços Privadosrestados exclusivamente em regime xceto os serviços de comunicação
co fixo comutado,co fixo comutado,edimentos de autorização para a exploração orização para uso de radiofreqüências direito de exploração de satélite,
id l t des assumidas pelas prestadoras, umeração e endereçamento de redes e
e qualidade de redes e serviçose qualidade de redes e serviços, ade das redes de telecomunicações,
ações de uso de equipamentos deações, de uso de equipamentos, de o de estações, o das infrações à ordem econômica e ao
ências, esflitos.
Superintendência de SS i t d t d S i● Superintendente de Serviç– aprovar a realização de ins– aplicar sanções no âmbito d– expedir, alterar e cancelar l
t õ (XII)estações (XII)– conduzir os procedimentos
conflitos de interesses entreconflitos de interesses entreestes e os usuários (XIV)
– submeter à aprovação procp ç pprevenção e repressão dasressalvados os pertencenteDefesa Econômica – CADEDefesa Econômica CADE
Serviços PrivadosP i d ( t 194)ços Privados (art. 194)
peções e auditorias (III)de sua competência (XI)icenças para funcionamento de
administrativos de resolução de e prestadoras de serviços e entree prestadoras de serviços e entre
cedimentos de controle, s infrações da ordem econômica, es ao Conselho Administrativo de E (XVI)E (XVI)
Superintendência de S● Superintendente de Serviç● Superintendente de Serviç
– submeter à aprovação instae repressão de infração à o● Diferentemente do SPB, o SP
administrativos de repressão– submeter à aprovação autop ç
serviços de interesse coletiv● A extinção compete ao Cons
– instaurar mediante ciênciainstaurar, mediante ciência de ofício, averiguações preeconômica (XXIX)
– submeter à aprovação medsubmeter à aprovação medcessação de prática, nos te● O RI não esclarece, mas prov
preventiva e do compromissop p● Submeter à aprovação de qu
a competência será sempre dda LGT
Serviços Privadosços Privados (art 194)ços Privados (art. 194)auração de processo de apuração ordem econômica (XVII)PV não pode instaurar processos de infrações da ordem econômica.
orização para exploração dos ç p p çvo, bem como sua extinção (XXII)elhodo Superintendente Executivo oudo Superintendente Executivo ou liminares sobre infrações à ordem
dida preventiva e compromisso dedida preventiva e compromisso de ermos da regulamentação (XXXI)vavelmente se trata da medida o de cessação previstos na Lei 8884ç puem? Na ausência de norma específica, do Conselho, por força do art. 8º, § 1º,
Superintendência de S● Superintendente de Serviços Privado● Superintendente de Serviços Privado
– instaurar PADO, procedimento de apdo usuário e processo para controle ● Assim o SPV inicia o PADO e o enc● Assim, o SPV inicia o PADO e o enc
● Gerente-Geral de Satélites e Serviço– aprovar a emissão ou cancelamento
(III)(III)● Redação errônea! Parece que o SPV
do Gerente-Geral. A intelecção correencaminhamento do pedido de licen
instaurar PADO relativo aos serviços– instaurar PADO relativo aos serviços● Competência cumulada com o SPV ● Vide arts. 143 e 144
– notificar infratores (XIV)– notificar infratores (XIV)● A mera notificação não é ato admini
funcionário. O ato administrativo objpela autoridade competente.P ti tê i● Por esse motivo, essa competência
Serviços Privadosos (art 194)os (art. 194)puração e repressão às infrações aos direitos de atos de concentração econômica
cerra com a aplicação da sançãocerra, com a aplicação da sanção.os Globais (art. 195)o de licenças para funcionamento de estações
V emite ou cancela a licença, sujeito a referendo eta parece ser a de que o Gerente-Geral aprova o
nça. Questão: competência opinativa ou decisória?s da sua área de jurisdição (IV)s da sua área de jurisdição (IV)
strativo, portanto pode ser feita por qualquer eto da notificação, contudo, deve ser praticado
ã é i i d t i ãnão é mais mencionada nesta exposição.
Superintendência de S● Gerente-Geral de Comunicações Pe● Gerente Geral de Comunicações Pe
– aprovar a emissão ou o cancelamenestações (III)
– instaurar PADO relativo aos serviçosinstaurar PADO relativo aos serviços● Competência cumulada com o SPV
– aprovar a instalação de estação e a como a alteração de características t
● Gerente Geral de Serviços Privados – instaurar PADO relativo aos serviços
● Competência cumulada com o SPV● Competência cumulada com o SPV– aprovar a instalação de estação e a
como a alteração de características t– elaborar, aplicar e avaliar os testes delaborar, aplicar e avaliar os testes d
acesso ou promoção ao serviço de rconformidade com as normas vigent
– aprovar a emissão ou cancelamentoradioamador, radiotelefonista e radioradioamador, radiotelefonista e radiomóvel marítimo, serviço móvel aeron
– aprovar a instalação de estação e a como a alteração de características t
Serviços Privadosssoais Terrestres (art 196)ssoais Terrestres (art. 196)to de licenças para funcionamento de
s da sua área de jurisdição (IV)s da sua área de jurisdição (IV)
utilização ou troca de equipamentos, bem técnicas de funcionamento da estação (XII)de Telecomunicações (art. 197)
s da sua área de jurisdição (III)
utilização ou troca de equipamentos, bem técnicas de funcionamento da estação (IV)
de capacidade operacional e técnica dede capacidade operacional e técnica de radioamador nas classes A, B, C e D, em tes (V)o de licenças e certificados de habilitação de otelegrafista e de licenças para o serviçootelegrafista e de licenças para o serviço náutico e serviço de rádio do cidadão (VI)utilização ou troca de equipamentos, bem técnicas de funcionamento da estação (XIII)
Superintendência de Serde Massade Massa● Atribuições (art. 149)
– serviços de telecomunicações denominadosserviços de telecomunicações denominadosregime privado, excluída a outorga dos serv
● condução dos respectivos procedimentos de ● outorga de autorização para uso de radiofreq
h t d b i õ id● acompanhamento das obrigações assumidas● aplicação de sanções, ● administração de recursos de numeração e e● estabelecimento de controles de qualidade dq● Interconexão e interoperabilidade das redes d● análise de projetos técnicos,● aprovação de instalação de estações, de uso
estações abrangendo também os serviços destações, abrangendo também os serviços dcorrelatos e ancilares,
● controle, prevenção e repressão das infraçõe● análise e efetivação de transferências, ● regulação das atividades das respectivas pre● regulação das atividades das respectivas pre● Manutenção dos planos básicos de distribuiç
rviços de Comunicação
s de comunicação eletrônica de massa prestados nos de comunicação eletrônica de massa, prestados no viços de radiodifusão sonora e de sons e imagens
concessão e autorização para a exploração dos serviços, qüências associadas,
l t i d i i á i i á is pelas autorizadas, permissionárias ou concessionárias,
endereçamento de redes e serviços, e redes e serviços, a ç ,de telecomunicações,
o de equipamentos, de licenciamento do funcionamento de e radiodifusão sonora e de sons e imagens seus auxiliarese radiodifusão sonora e de sons e imagens, seus auxiliares,
es da ordem econômica e do direito do consumidor,
estadorasestadoras ção de canais,
Superintendência de Serde Massade Massa● Superintendente de Serviços de
198)198)– aprovar a instalação de estação e a
bem como a alteração de caracterísestação inclusive as empregadas nestação, inclusive as empregadas nsons e imagens, seus auxiliares, co
– aprovar outorga de autorização de exploração de serviços autorizadosexploração de serviços autorizadosinclusive as empregadas na radiodiem serviços ancilares e correlatos, ● Respeitada a competência do ConsRespeitada a competência do Cons
– expedir, alterar e cancelar licençasinclusive as empregadas nos serviçimagens, seus auxiliares, correlatos
– aplicar sanções no âmbito de sua c
rviços de Comunicação
Comunicação de Massa (art.
a utilização ou troca de equipamentos, sticas técnicas de funcionamento da nos serviços de radiodifusão sonora e denos serviços de radiodifusão sonora e de orrelatos e ancilares (VI)uso de radiofreqüências associadas à
s na jurisdição da Superintendências na jurisdição da Superintendência, ifusão sonora e de sons e imagens ou bem como sua extinção (VIII)selho quanto à sanção de caducidadeselho quanto à sanção de caducidadepara funcionamento de estações,
ços de radiodifusão sonora e de sons e s e ancilares (X)competência (XI)
Superintendência de Serde Massade Massa● Superintendente de Serviços de
– conduzir procedimentos administratinteresses entre prestadoras de seroutras prestadoras de serviços de i
b t à ã i t ã– submeter à aprovação instauração ordem econômica (XVIII)● Não pode, portanto, instaurar PADO
– instaurar, mediante ciência do Supeaveriguações preliminares sobre inf
– submeter à aprovação medida prevprática, nos termos de regulamenta
– instaurar processo para controle de
rviços de Comunicação
Comunicação de Massa (art. 198)tivos de composição de conflitos de rviços e entre estas e os usuários e nteresse público (XIV)d PADO ã d i f ã dde PADO e repressão de infração da
O!erintendente Executivo ou de ofício, frações da ordem econômica (XXVII)
ventiva e compromisso de cessão de ação própria (XXIX)e atos de concentração econômica (XXX)
Superintendência de Serde Massade Massa● Gerente-Geral de Administra
Autorização de Uso de RadiAutorização de Uso de Radi– aplicar sanções no âmbito de– conduzir procedimentos admico du p oced e tos ad
conflitos de interesses entre pestas e os usuários e outras pinteresse público (XIV)
– submeter à aprovação instauinfração da ordem econômica
– instaurar mediante ciência doinstaurar, mediante ciência dode ofício, averiguações prelimeconômica (XXVII)
– instaurar processo para contrinstaurar processo para contreconômica (XXX)
rviços de Comunicação
ação de Planos e iofreqüências (art 199)iofreqüências (art. 199)
e sua competência (XI)inistrativos de composição de st at os de co pos ção deprestadoras de serviços e entre prestadoras de serviços de
ração de PADO e repressão de a (XVIII)o Superintendente Executivo ouo Superintendente Executivo ou
minares sobre infrações da ordem
role de atos de concentraçãorole de atos de concentração
Superintendência de Serde Massade Massa● Gerente-Geral de Administra
A t i ã d U d R diAutorização de Uso de Radi– aplicar sanções no âmbito de
● Gerente-Geral de RegulameLicenciamento de Serviços p– aplicar sanções no âmbito de
● Gerente-Geral de Regime Lgpor Assinatura (art. 201)– aplicar sanções no âmbito dep ç
rviços de Comunicação
ação de Planos e i f üê i ( t 199)iofreqüências (art. 199)
e sua competência (V)
entação, Outorga e por Assinatura (art. 200)
e sua competência (III)
Legal e Controle de Serviços g ç
e sua competência (II)p ( )
Superintendência de U● Atribuições (art. 161)
– Aspectos relativos a universtelecomunicações, ● condução dos procedimentos
de obrigações, de elaboraçãog ç çPlano Geral de Metas para a para a universalização,
● acompanhamento e controle dd t di t tide atendimento aos respectiv
● a gestão da satisfação dos uscontinuidade, os parâmetros d
● acompanhamento econômicoprocedimentos administrativos
● o controle, prevenção e repreô ieconômica,
● a regulação das atividades do
Universalização
salização de serviços de
de regulamentação, de contratação o de alterações e complementos ao ç pUniversalização e de outros planos
das obrigações de universalização e j t ti id dos programas, projetos e atividades,
suários e das obrigações de de qualidade,
o, a instauração e condução de s e aplicação de sanções, ssão das infrações da ordem
os respectivos prestadores.
Superintendência de U● Superintendente de Univer
– instaurar procedimento adminstaurar procedimento admuniversalização e composiçãdo descumprimento de obrige contratuais para prevençãe contratuais, para prevençãe defesa dos direitos dos us
– realizar atos ordinatórios, de,procedimento administrativoe obrigações, compor conflitsanções (XIV)sanções (XIV)
– propor ações para o planejafiscalização da Agência e soç gespecíficas (XVI)
Universalizaçãorsalização (art. 209)
ministrativo para defesa daministrativo para defesa da ão de conflitos, para apuração gações legais, regulamentares ão e repressão das infraçõesão e repressão das infrações, suários (XII)ecidir no curso de o, de modo a declarar direitos tos de interesse ou aplicar
amento das atividades de olicitar inspeções e auditorias p ç
Superintendência de U●Gerente-Geral de Plane
Contratação de Obrigaçç g ç– propor aplicação de san
G t G l d A●Gerente-Geral de AcomControle (art. 211)– propor ações para o pla
de fiscalização da Agêndit i ífi (Vauditorias específicas (V
– propor aplicação de san
Universalizaçãoejamento e ções (art. 210)ç ( )nções (XI)
h tmpanhamento e
anejamento das atividades cia e solicitar inspeções e
VIII)VIII)nções (XI)
ANATEL – CURSO DEANATEL CURSO DE FISCALIZAÇÃO
Brasília-Brasiloutubro de 2006
Direito Penal dasTelecomunicações
RoteiroDefinição e classificaçã
O Conflito aparente de art 215 I da LGT;- art. 215, I, da LGT;
- art. 183 da LGT; art 70 do CBT- art. 70 do CBT.
E t di t j i dEntendimento jurisprudaplicação do art. 70 do
ão das Norma Penais
normas:
d i l ddencial acerca da CBT.
Roteiro (cont.)A busca e apreensão deA busca e apreensão de
- conceito;dif t ã- diferença entre apreensão
- o entendimento do STF (A- o art. 3°, par. único, da Le- ações cautelares cíveis e
O Flagrante:- conceito e características- violação de domicílio (art.- definição de ‘casa’;ç- quadros esquemáticos;
equipamentos:equipamentos:
l ão e lacração;ADI-MC 1.668);i n° 10.871/04;criminais (STJ)
s; . 150 do CP);
FLAGR(preferencialmente com auxílio da P
PF prende em flagrante eSIM (*)
PF prende em flagrante e apreende equipamento
Fiscal/Anatel autua o in-frator (sanção adm )
DPF lavra
Fiscal elabinstrui-o co
PF prestou auxílio?
frator (sanção adm.) adm. e comsão em flagminha o re
Anatel ajtelar de bsão. Havecedido o
NÃO Prevaricação ???(art. 319 CP)
Fiscal requer la-vratura de bole-tim de ocorrên-cia ao DPF
Fiscal encOfício ao or, sugeri
Prevarica(art 319 C
Registrou a ocorrência?
SIM
NÃO (**)
gajuizameAção Cau
(art. 319 C
RANTE PF- art. 3°, p.u., da Lei 10.871/04)
Fiscal/Anatel requer cópia do auto auto de prisão em flagrante de prisão em flagrante, que fará
menção ao material apreendido.
bora relatório técnico, om o auto de infração
m cópia do auto de pri-grantente. Após, enca-elatório ao MiniCom.
juíza Ação Cau-busca e apreen-endo o juiz con-pedido...
PF toma co-nhecimento do deferi-mento da Cautelar
PF presta auxílio?
SIM(*)
NÃO (**) + deso-bediência (art.
caminha Superi-
indo o
Cautelar 330 CP)
ação !!!CP)
nto de utelar Fiscal encaminha Ofício ao Supe-
rior, para providências cabíveis
CP)Fiscal elabora Relatório Técnico ao MiniCom.
FLAGR(preferencialmente com auxílio da PM ou Po(preferencialmente com auxílio da PM ou Po
SIM
PM ou Civil
SIM
PM ou Civil prestou auxílio?
(Não são autoridades
policiais competentes p/ p ppresidir o Inq.
Policial)
NÃO
RANTEolícia Civil - art. 3°, p.u., da Lei n° 10.871/04)olícia Civil art. 3 , p.u., da Lei n 10.871/04)
FLAGR(preferencialmente com auxílio da PM ou P
Encamnha pre equipSIM
PM ou Civil
Polícia prende em fla-
e equipPF (art245, § 6CPP)
prestou au-xílio? (Não são autorida-des policiais competentes
SIM
grante. Apre-ende o equip.?
Fi
Fiscal/Anatel autua o infra-tor (sanção adm.)
p/ presidir o Inq. Policial)
NÃO
enqucaPF
Fiscal elabora relató-rio técnico, instrui-o com o auto de infra-ção adm. e com cópia
e/opeção adm. e com cópia
do auto de prisão em flagrantente. Após, en-caminha o relatório ao MiniCom. (****)
peob§ 6dêÇÃ
RANTE Polícia Civil - art. 3°, p.u., da Lei 10.871/04)
Fiscal requer cópia do auto
(****)
q pde prisão em flagrante, que fará menção ao material a-preendido. (*)
mi-reso p. à
PF lavra auto de prisão em fla-grante e apreende equip.
PF lavra auto de prisão em fla-Fiscal requer cópia do auto de flagrante e oficia o superi-p. à
t. 6°,
v u o de p s o egrante e Ñ apreende equip.
PF Ñ lavra auto de prisão em flagrante e Ñ apreende equip.
de flagrante e oficia o superior s/ Ñ apreensão para provi-dências. PREVARICAÇÃO (**)
Fiscal oficia ao superior s/ o ocorrido, para providências. PREVARICAÇÃO (***)
iscal apre-
g p q p
PF lavra auto de prisão em fla-grante e apreende equip.
PREVARICAÇÃO (***)
(*) (****)
nde o e-uip. e o en-aminha à F...
PF lavra auto de prisão em fla-grante e Ñ apreende equip.
PF Ñ lavra auto de prisão em
(**)
(***)
ou Fiscal oficia ao Su-rior s/ a não-
flagrante e Ñ apreende equip. ( )
rior s/ a não-bservância ao art. 245 6° do CPP, p/ provi-ncias. PREVARICA-
ÃO (art. 319 CP).
FLAGR(preferencialmente com auxílio da PM ou Po(preferencialmente com auxílio da PM ou Po
SIM
PM ou Civil
SIM
PM ou Civil prestou auxílio?
(Não são autoridades
policiais competentes p/ p ppresidir o Inq.
Policial)
NÃO
RANTEolícia Civil - art. 3°, p.u., da Lei n° 10.871/04)olícia Civil art. 3 , p.u., da Lei n 10.871/04)
FL(preferencialmente com auxílio da PM
SIM
PM Identifica-ção do Po-licial e do
Pca
PM Ci il
Batalhão.
NÃOPca
PM ou Civil prestou au-xílio? (Não são autorida-des policiais NÃO competentes p/ presidir o Inq. Policial)
Fiscal re
POLÍCIA CIVIL
Fiscal re-quer la-vratura de bole-tim de o-corrência
O bolede ocorêncialavrad
corrência.
LAGRANTE M ou Polícia Civil - art. 3°, p.u., da Lei 10.871/04)
Ofício ao Superior s/ a inob-revari-ação???
Ofício ao Superior s/ a inobservância pelo Policial à Lei 10.871/04, para providências; bem como sugerir a propositu-ra de Ação Cautelar de Busca e Apreensãoe Apreensão.
revari-ação!!!
Ofício ao Superior s/ a inob-servância pelo Policial à Lei 10.871/04, para providências; bem como sugerir a propositu-ra de Ação Cautelar de Busca e Apreensão.
Prevari-cação???
Ofício ao Superior s/ a inob-servância pelo Policial à Lei 10.871/04, para providências; bem como sugerir a propositu-ra de Ação Cautelar de Busca
etim or-a foi do?
cação???SIM
NÃO
çe Apreensão.
Prevari-Ofício ao Superior s/ a inob-servância pelo Policial à Lei 10 871/04 idê icação!!! 10.871/04, para providências; bem como sugerir a propositu-ra de Ação Cautelar de Busca e Apreensão.
M it Ob i d !Muito Obrigado!Gierck Guimarães MedeirosGierck Guimarães MedeirosGierck Guimarães MedeirosGierck Guimarães MedeirosE-mail: [email protected]
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Grupo de Estudos em Direito das Telecomunicações - Getelç
Universidade de Brasília Faculdade de Direito
Campus Universitário Darcy Ribeiro p yAsa Norte
Brasília - DF Brasil
CEP: 70910-900
O processo administrativo O processo administrativo na fiscalização das na fiscalização das telecomunicaçõestelecomunicaçõestelecomunicaçõestelecomunicações
Robespierre Foureaux AlvesRobespierre Foureaux AlvesRobespierre Foureaux AlvesRobespierre Foureaux Alves
Sentido geral de processoSentido geral de processoOrigem latina: procedere;pro = para adiante, para a frente;p p , p ;cadere = caminhar, levar um pé para afrente.
Idéia de seguimento, decurso, algog , , gdinâmico com direção para a frente e parao futuro.
Elementos essenciaisElementos essenciaisFinalidade: todo processo tem um objetivoa ser alcançado. Não podem existirprocessos sem destinação específica.
Formalização: é imprescindível aexteriorização de fatos e atividades, paraconstatar sua efetiva existência, a autoria eos responsáveis.
Modalidades de processoModalidades de processoProcesso legislativo: tem por objetivoelaboração das leis, que vão regular a vidaem sociedade,
Processo jurisdicional: tem por objetivoresolver conflitos de interesse parapreservar a paz e a harmonia social.
Processo administrativo: tem por objetivo aprática de um ato administrativo final, nabusca da realização imediata do interessecoletivo.
Conceito de ProcessoConceito de ProcessoConceito de Processo Conceito de Processo AdministrativoAdministrativo
“I t t f li üê i“Instrumento que formaliza a seqüênciaordenada de atos e atividades do Estado ed ti l fi d d iddos particulares a fim de ser produzidauma vontade final da Administração.”
(José dos Santos Carvalho Filho. Manual deDireito Administrativo 15 Ed Rio de Janeiro:Direito Administrativo, 15. Ed., Rio de Janeiro:Lumen Juris, 2006, p. 802)
Lei de Processo Lei de Processo Administrativo Federal Administrativo Federal –– Lei Lei
nº 9 784 de 29 01 1999nº 9 784 de 29 01 1999Momento anterior: cada órgão ou ente público possuía
n 9.784, de 29.01.1999n 9.784, de 29.01.1999Momento anterior: cada órgão ou ente público possuíaprocedimentos próprios para os processosadministrativos que ali tramitavam, o que era nocivo tanto
id t d i i t dpara os servidores quanto para os administrados.
Momento atual (a partir de 1999): existência de um( )diploma legal de caráter sistemático e genérico queregula o processo administrativo federal, estabelecendonormas básicas sobre a matérianormas básicas sobre a matéria.
Finalidades daFinalidades daFinalidades da Finalidades da Lei nº 9.784/99Lei nº 9.784/99
Proteção dos direitos dosProteção dos direitos dosadministrados.
Melhor cumprimento dos fins daAd i i t ã PúbliAdministração Pública.
(art. 1º)
Incidência Subjetiva da Incidência Subjetiva da jjLei nº 9.784/99Lei nº 9.784/99
Deve ser observada por todos os órgãos eentidades que integram a Administraçãoq g çPública Federal Direta e Indireta.
Aplica-se à ANATEL, que é uma autarquiafederal em regime especial, vinculada aog p ,Ministério das Comunicações, portanto,entidade que integra a Administraçãoq g çPública Federal Indireta.
Incidência Objetiva da Incidência Objetiva da
é
Lei nº 9.784/99Lei nº 9.784/99Para os processos genéricos, aquelesdestituídos de regulamentação estabelecida emlei própria as normas da Lei nº 9 784 se aplicamlei própria, as normas da Lei nº 9.784 se aplicamintegralmente;
Para os processos específicos, que estãoregulamentados em leis próprias, a aplicação daLei nº 9.784 se dá de forma subsidiária, noscasos omissos dos atos de regência e de formaa complementar suas disposiçõesa complementar suas disposições.
Ainda que os processos administrativos noâmbito da ANATEL estejam regulamentados poratos normativos próprios (regimento interno eregulamento), as disposições não podemcontrariar as normas da Lei nº 9 78499contrariar as normas da Lei nº 9.78499.
Toda e qualquer disposição da regulamentaçãoToda e qualquer disposição da regulamentaçãoda ANATEL sobre a matéria que infringe asnormas da Lei Geral de Processo AdministrativoFederal é inválida. Prevalecem as normas da Leinº 9.784/99.
Princípios jurídicos Princípios jurídicos li á ili á iaplicáveis ao processo aplicáveis ao processo
administrativoadministrativoadministrativoadministrativo
Noção geral de princípios Noção geral de princípios jurídicosjurídicos
Valores idéias básicas preceitos de
jurídicosjurídicos
Valores, idéias básicas, preceitos decaráter geral a serem seguidos naaplicação das regras jurídicasaplicação das regras jurídicas.
Princípios gerais e específicosPrincípios gerais e específicos.
Princípio da LegalidadePrincípio da LegalidadeA Administração Pública deve dar fiel
Princípio da LegalidadePrincípio da Legalidadeç
cumprimento à lei.
Obrigatoriedade de observância detodas as normas contidas nos atosnormativos que regulam o processoadministrativo.
Todos os atos praticados no processoadministrativo devem ter amparo legal.
Princípio do DevidoPrincípio do DevidoPrincípio do Devido Princípio do Devido Processo LegalProcesso Legal
O trâmite dos processos administrativosdeve ser aquele que foi definido no ato
gg
deve ser aquele que foi definido no atonormativo de regência.
Veda a condução dos processos de formaarbitrária e em desconformidade com asarbitrária e em desconformidade com asprevisões legais.
Princípio da FinalidadePrincípio da Finalidade
ú ó
Princípio da FinalidadePrincípio da Finalidade
A Administração Pública só pode perseguirfinalidades que atendam aos interesses dacoletividadecoletividade.
Todos os atos do processos administrativosTodos os atos do processos administrativosdevem visar ao interesse público, sendoilegítimos quaisquer atos que tenham porfinalidade outros fins, como por exemplo,perseguir ou prejudicar empresas ou pessoasfísicas ou obter vantagens ilícitasfísicas ou obter vantagens ilícitas.
Princípio da RazoabilidadePrincípio da Razoabilidade
A Administração deve atuar dentro de limitesaceitáveis, sendo vedadas as condutasaceitáveis, sendo vedadas as condutasradicais, bizarras ou exageradas.
Todos os atos praticados no processoadministrativo que não atendam a padrõesmínimos de ra oabilidade são in álidosmínimos de razoabilidade são inválidos.
Princípio daPrincípio daPrincípio da Princípio da ProporcionalidadeProporcionalidade
Deve haver correspondência entre os meiosutilizados pela Administração e os fins que elautilizados pela Administração e os fins que elapretende alcançar.
Não se pode utilizar o processo administrativopara impor gravames aos administrados maioresdo que reclama o interesse público a serprotegido.
Princípio da MoralidadePrincípio da Moralidade
Na condução do processod i i t ti P d Públi dadministrativo, o Poder Público deve
agir segundo os padrões éticos e deh tid dhonestidade.
B fé d i i t tiBoa-fé administrativa.
Princípio da OficialidadePrincípio da OficialidadeA instauração (início) do processoadministrativo e o seu curso é decompetência da Administração,independentemente da vontade dosadministrados.
A Administração pode agir medianteprovocação, mas não depende dela.
Princípios da Ampla Defesa ePrincípios da Ampla Defesa ePrincípios da Ampla Defesa e Princípios da Ampla Defesa e do Contraditóriodo Contraditório
Sempre que houver interesses conflituosos,litígio possibilidade de a Administração interferirlitígio, possibilidade de a Administração interferirna liberdade e no patrimônio do administrado,antes de proferir sua decisão deve o Poderantes de proferir sua decisão, deve o PoderPúblico conferir ao particular o direito de semanifestar, de apresentar suas alegações eprovas e de contestar as afirmações do PoderPúblico.
Sempre que houve possibilidade deimposição de algum gravame aointeressado, antes de emitir sua decisãono processos administrativo, deve aANATEL notificar o interessado paraapresentação de manifestação.
Princípio da PublicidadePrincípio da PublicidadeA Administração deve dar ampla divulgação aossues atos.
As decisões proferidas nos processosadministrativos devem ser publicadasadministrativos devem ser publicadas.
Os administrados têm direito de ser informadosOs administrados têm direito de ser informadossobre o andamento dos processosadministrativos.
Têm ainda direito de acesso aos autos dosd i i t ti áliprocessos administrativos para análise ou
extração de cópias de seu interesse.
Princípio da Verdade MaterialPrincípio da Verdade Material
A Administração deve buscar as provas parachegar à verdade nos processos.chegar à verdade nos processos.
Permite que os agentes públicos busquemdocumentos, inspecionem locais e bens, colhamdepoimentos, enfim, pratiquem todos os atosnecessários para alcançar a chamada “ erdadenecessários para alcançar a chamada “verdadereal”, aquela que reflete os fatos queefetivamente aconteceramefetivamente aconteceram.
Princípio da MotivaçãoPrincípio da Motivação
A Administração deve demonstrar as razões quea levaram a praticar os atos e a tomar asa levaram a praticar os atos e a tomar asdecisões nos processos administrativos.
Não basta praticar os atos, é necessário justificá-los, a fim de permitir que os administradossaibam as ra ões da Administração e possamsaibam as razões da Administração e possam,eventualmente, ir ao Poder Judiciário paradiscuti-lasdiscuti las.
Princípio da SegurançaPrincípio da SegurançaPrincípio da Segurança Princípio da Segurança JurídicaJurídica
Deve haver um mínimo de certeza e estabilidadenas relações entre a Administração Pública e osnas relações entre a Administração Pública e osadministrados.
A Administração não pode, sem prévia e públicanotícia, modificar seu entendimento jáconsolidado sobre determinada matéria paraconsolidado sobre determinada matéria paracausar prejuízo ou agravar a situação dosadministrados (Boa-fé administrativa)administrados (Boa fé administrativa).
Princípio da Supremacia doPrincípio da Supremacia doPrincípio da Supremacia do Princípio da Supremacia do Interesse PúblicoInteresse Público
Na hipótese de colisão entre um interesseindividual e o interesse público, este último deveindividual e o interesse público, este último deveprevalecer.
No processo administrativo, o Poder Públicodeve priorizar sempre o interesse dacoleti idade em detrimento dos interesses doscoletividade, em detrimento dos interesses dosagentes públicos e dos particulares.
Princípio da EficiênciaPrincípio da EficiênciaA Administração Pública deve buscar obteros melhores resultados, de forma ágil e
fi i teficiente.
No processo administrativo significa oNo processo administrativo, significa oestímulo ao uso de mecanismos quepermitam maior rapidez, como a utilização dep p , çcomputadores e equipamentos modernospara a prática dos atos processuais.
Princípio do Informalismo ou Princípio do Informalismo ou F li M d dF li M d d
Salvo exigência legal a Administração não deve
Formalismo ModeradoFormalismo ModeradoSalvo exigência legal, a Administração não deveadotar excessivo rigor na tramitação dosprocessos administrativos.p
Deve ser seguido procedimento compatível combj ti l do objetivo a ser alcançado com o processo
administrativo, sem formalidades destituídas desentido ou exageradassentido ou exageradas.
Se houver formalidade exigida em lei, deve serg ,cumprida, sob pena de nulidade.
Princípio da GratuidadePrincípio da GratuidadePrincípio da GratuidadePrincípio da Gratuidade
Via de regra, a atuação da Administraçãonos processo é gratuita.p g
Não devem ser cobradas taxas ou custasdos interessados, salvo se houver previsãolegal para tanto.g p
Identificação dos princípios Identificação dos princípios l t ã dl t ã dna regulamentação da na regulamentação da
fiscalização dasfiscalização dasfiscalização das fiscalização das telecomunicaçõestelecomunicações
Regimento Interno da ANATEL Regimento Interno da ANATEL ggAnexo da Resolução nº 270/01Anexo da Resolução nº 270/01
Art. 33. Os procedimentos administrativosobservarão, dentre outros, os critérios de:
I - atuação conforme a Lei e o Direito;(LEGALIDADE)(LEGALIDADE)
II - atendimento a fins de interesse geral, vedadag ,a renúncia total ou parcial de poderes oucompetências, salvo as legalmente autorizadas;( )(FINALIDADE)
III - objetividade no atendimento do interessepúblico, vedada a promoção pessoal deagentes ou autoridades; (FINALIDADE)
IV t ã d d õ éti dIV - atuação segundo padrões éticos deprobidade, decoro e boa-fé; (MORALIDADE)
V - divulgação oficial dos atos administrativos,ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas nap g pConstituição Federal ou em lei; (PUBLICIDADE)
VI - adequação entre meios e fins, vedada aimposição de obrigações restrições e sançõesimposição de obrigações, restrições e sançõesem medida superior àquelas estritamentenecessárias ao atendimento do interesse públiconecessárias ao atendimento do interesse públicoou estabelecidas pela legislação;(PROPORCIONALIDADE)
VII - indicação dos pressupostos de fato e dedireito que determinarem a decisão;(MOTIVAÇÃO)
VIII - observância das formalidades essenciais àgarantia dos direitos dos interessados; (DEVIDOgarantia dos direitos dos interessados; (DEVIDOPROCESSO LEGAL)
IX d ã d f i l fi i tIX - adoção das formas simples, suficientes parapropiciar adequado grau de certeza, segurançae respeito aos direitos dos interessados;e respeito aos direitos dos interessados;(INFORMALISMO PROCEDIMENTAL)
X - impulsão de ofício do procedimentoadministrativo, sem prejuízo da atuação dosinteressados; (OFICIALIDADE)
XI interpretação das normas da forma queXI - interpretação das normas da forma quemelhor garanta o atendimento do fim público aque se destinam (FINALIDADE)que se destinam. (FINALIDADE)
Art. 36. O administrado tem os seguintesdi it f t à A ê i j í ddireitos frente à Agência, sem prejuízo deoutros que lhe sejam assegurados:( )(...)II - ter ciência da tramitação dos procedimentosadministrativos, ter vista dos autos, obter cópia, , pde documentos neles contidos e conhecer asdecisões proferidas, na forma prevista nesteRegimento; (PUBLICIDADE)
III formular alegações e apresentarIII - formular alegações e apresentardocumentos, os quais serão objeto deconsideração pelo órgão competente; (AMPLAconsideração pelo órgão competente; (AMPLADEFESA)
IV - ser intimado para formular suas alegaçõesantes de decisão de que possa decorrer gravameà sua situação; (CONTRADITÓRIO)
V - fazer-se assistir, facultativamente, poradvogado salvo quando obrigatória aadvogado, salvo quando obrigatória arepresentação por força de lei; (AMPLA DEFESA)
VI - solicitar tratamento sigiloso ou confidencial deseus dados e informações, cuja divulgação possaseus dados e informações, cuja divulgação possaviolar segredo protegido ou intimidade de alguém,mediante justificativa devidamente fundamentada.(PUBLICIDADE)
Art. 40. Durante a instrução dos procedimentosadministrativos, será concedida vista dos autos àspartes, mediante solicitação informal, sempre que nãoprejudicar o seu curso.prejudicar o seu curso.§ 1o A concessão de vista dos autos às partes seráobrigatória no prazo concedido para manifestação ouinterposição de recursosinterposição de recursos.§ 2o Na concessão de vistas dos autos ou nofornecimento de certidões ou cópias reprográficas dosdados e documentos que o integram, a terceirosinteressados, serão ressalvados os documentosprotegidos por sigilo em virtude de lei ou em virtude dep oteg dos po s g o e tude de e ou e tude deprévia declaração motivada, emitida nos termos de lei.
(PUBLICIDADE)(PUBLICIDADE)
Art. 72. Nenhuma sanção administrativaserá aplicada a pessoa física ou jurídicaserá aplicada, a pessoa física ou jurídica,sem que lhe seja assegurada ampladefesa, em procedimento administrativodefesa, em procedimento administrativoinstaurado para apurar eventual infração aleis, regulamentos, normas, contratos, atose termos de autorização.
(AMPLA DEFESA E DEVIDO PROCESSOLEGAL)
Art. 77. O PADO observará as seguintesregras e prazos:(...)II - o interessado será notificado, porqualquer um dos meios indicados no art 65qualquer um dos meios indicados no art. 65,para, em quinze dias, oferecer sua defesa eapresentar as provas que julgar cabíveis,apresentar as provas que julgar cabíveis,devendo a notificação apontar os fatos emque se baseia, as normas definidoras dainfração e a sanção aplicável;
Ó(AMPLA DEFESA E CONTRADITÓRIO)
Art. 76. Quando for necessária a prestação deinformações ou a apresentação de provas pelosi t d t i ã didinteressados ou terceiros, serão expedidasnotificações para esse fim, mencionando-sedata prazo forma e condições de atendimentodata, prazo, forma e condições de atendimento.
§ 1o Não sendo atendida a notificação feita a§ çterceiros, o órgão competente poderá, seentender relevante a matéria, suprir de ofício aomissão.
(OFICIALIDADE E VERDADE REAL)(OFICIALIDADE E VERDADE REAL)
Art. 77. O PADO observará as seguintesregras e prazos:( )(...)VII - a decisão será proferida por Ato ouDespacho devidamente fundamentadoDespacho devidamente fundamentado,notificando-se o interessado
(MOTIVAÇÃO)
Art. 79. O PADO será sigiloso até o seuencerramento, salvo para as partes e seusp pprocuradores.
(E A PUBLICIDADE?)(E A PUBLICIDADE?)
Art 77 O PADO observará as seguintes regrasArt. 77. O PADO observará as seguintes regrase prazos:(...)( )IX - O Ato ou Despacho de aplicação de sançãoserá publicado no Diário Oficial da União apósserá publicado no Diário Oficial da União apóstranscorridos os prazos recursais.
(PUBLICIDADE)
Fases do Processo Fases do Processo AdministrativoAdministrativo
1 – Instauração: é o início do processo, faseem que são descritos os fatos que oensejaram e a finalidade buscada pelaAdministração;
2 – Instrução: fase de elucidação dos fatosem que são produzidas as provasem que são produzidas as provas,realizadas as diligências e colhidas asinformações que vão subsidiar a decisão ainformações que vão subsidiar a decisão aser tomada;
3 - Relatório: fase em que todas asocorrências relevantes do processo, desdesua instauração, são registradas, bem como,via de regra, é apresentada pelo agente
úbli á l tã d d i ãpúblico responsável sugestão de decisão aser tomada;
3 – Julgamento: fase decisória, na qual, combase em todas as informações elementos ebase em todas as informações, elementos eprovas presentes no processo, a autoridadecompetente irá proclamar sua decisãocompetente irá proclamar sua decisão.
ProcedimentoProcedimentoProcedimento Procedimento Administrativo para Administrativo para
Apuração de Apuração de Descumprimento deDescumprimento deDescumprimento de Descumprimento de ObrigaçõesObrigações -- PADOPADOObrigações Obrigações PADOPADO
FinalidadeFinalidade
Averiguar o descumprimento deb i õ t d t dobrigações por parte das prestadoras
dos serviços, objetivando a tomadad d i ã l t id dde decisão pela autoridadecompetente.
(art. 71 do Regimento Interno)
Prazo decadencialPrazo decadencialA ação punitiva da agência, no exercício
Prazo decadencialPrazo decadencialA ação punitiva da agência, no exercíciodo poder de polícia, tendo por objetivo aapuração de descumprimento deapu ação de descu p e o deobrigações só pode ser exercida até cincoanos contados da data da prática do atopinfracional ou, no caso de infraçãocontinuada, do dia em que tiver cessado., q
(art. 71, §3º, do RI e art. 1º daL i º 9 873 d 23 11 1999)Lei nº 9.873, de 23.11.1999)
InstauraçãoInstauraçãoInstauraçãoInstauração
Ato de Instauração: quando for instauradopor provocação, decorrente de denúnciaou requerimento de terceiros.
Auto de Infração: quando for instaurado deofício em função de fiscalização realizadaofício, em função de fiscalização realizadapela agência.
(arts. 77, I, e 78 do RI)
Requisitos do Ato deRequisitos do Ato deRequisitos do Ato de Requisitos do Ato de InstauraçãoInstauração
- fatos em que se baseia a instauraçãodo PADO;-normas definidoras da suposta infraçãopraticada;- sanção prevista para a infração cujaprática será averiguada através doPADO.
(art. 77, I, do RI)
Requisitos do Auto de InfraçãoRequisitos do Auto de InfraçãoRequisitos do Auto de InfraçãoRequisitos do Auto de Infração- local, data e hora da lavratura;nome endereço e q alificação do a t ado- nome, endereço e qualificação do autuado;
- descrição do fato ou ato constitutivo da infração;- dispositivo legal, regulamentar, contratual ou dop g , g ,termo de permissão ou autorização infringido peloautuado;
ã li á l t d- sanção aplicável ao autuado;- prazo para defesa e local de sua apresentação;- identificação, assinatura, indicação do cargo ouidentificação, assinatura, indicação do cargo oufunção e número de matrícula do agente autuante;- assinatura do autuado ou certificação de sua
irecusa em assinar.(art. 78, Parágrafo único do RI)
Notificação dos InteressadosNotificação dos InteressadosNotificação dos InteressadosNotificação dos Interessados
Uma vez instaurado o processo, deveráo interessado, ser notificado para, em15 (quinze) dias, oferecer sua defesa eapresentar as provas que julgarcabíveis.
í fAplicação do princípio da ampla defesae do contraditório.
(art. 77, II, do RI)
Formas de NotificaçãoFormas de Notificação- pessoal;
Formas de NotificaçãoFormas de Notificação
- ofício com aviso de recebimento;
- qualquer outro meio que assegure a- qualquer outro meio que assegure acerteza da ciência do interessado;
p blicação de edital no Diário Oficial da- publicação de edital no Diário Oficial daUnião, com divulgação na biblioteca daagência: deverá ser utilizada somenteagência: deverá ser utilizada somentequando for impossível a notificação poroutros meios.
(art. 65 do RI)
Requisitos da NotificaçãoRequisitos da NotificaçãoRequisitos da NotificaçãoRequisitos da Notificação
fatos em que se baseia a apuração;- fatos em que se baseia a apuração;
- normas definidoras da infração que estánormas definidoras da infração que estásendo investigada;
- sanção que poderá ser aplicada;
l l t ã d d f- prazo e local para apresentação de defesa.
(art. 77, II, do RI)
Regras relativas à NotificaçãoRegras relativas à NotificaçãoRegras relativas à NotificaçãoRegras relativas à NotificaçãoÉ dever do interessado informar seu endereçoÉ dever do interessado informar seu endereçopara correspondência e eventuais alterações;
No caso de notificação postal, se o interessadose recusar a assinar o aviso de recebimento, oagente encarregado certificará a entrega;
Uma vez entregue o ofício no endereço indicadoUma vez entregue o ofício no endereço indicadopelo interessado, considera-se realizada anotificação.notificação.
(art. 65, I a III, do RI)
Outras finalidades da Outras finalidades da NotificaçãoNotificação
Solicitação de prestação de informaçõesou apresentação de provas pelosinteressados ou terceiros;
Comunicação aos interessados sobre asdecisões proferidas.decisões proferidas.
(arts. 76 e 77, VII, do RI)
Regras relativas à faseRegras relativas à faseRegras relativas à fase Regras relativas à fase probatóriaprobatória
ÔNUS DA PROVA: Cabe ao interessado a provados fatos que tenha alegadodos fatos que tenha alegado.
FATOS E DADOS DA ADMINISTRAÇÃO: Quando ointeressado declarar que fatos e dados constam deregistros da própria Agência ou de outro órgãoadministrativo desde que haja indicação doadministrativo, desde que haja indicação doprocesso em que se encontra, a ANATEL promoverá,de ofício, a sua obtenção.
(art. 74 do RI)
O áO interessado poderá aduzir alegaçõesreferentes à matéria objeto do procedimento,bem como juntar documentos e pareceresbem como juntar documentos e pareceres,requerer diligências e perícias, arcando com orespectivo ônus, devendo a Agência, para tanto,fixar prazo para a sua realização, compatívelcom a complexidade do objeto requerido.
( t 75 t d RI)(art. 75, caput, do RI).
Somente poderão ser recusadas, mediantedecisão fundamentada, as provas
t d l i t d dapresentadas pelos interessados, quandosejam ilícitas, desnecessárias ou protelatórias(art. 75, §§ 1º e 2º do RI).(art. 75, §§ 1 e 2 do RI).
Quando for necessária a prestação deQuando for necessária a prestação deinformações ou a apresentação de provaspelos interessados ou terceiros, serãoexpedidas notificações para esse fim,mencionando-se data, prazo, forma econdições de atendimento (art 76 do RI)condições de atendimento (art. 76 do RI).
Regras relativas à faseRegras relativas à faseRegras relativas à fase Regras relativas à fase decisóriadecisória
A agência tem o dever de emitir decisão explícita nosprocedimentos administrativos bem como a respeitoprocedimentos administrativos, bem como a respeitode solicitações, reclamações ou denúncias, emmatéria de sua competência (art. 34).
Antes da decisão, a Procuradoria emitirá parecer deforma fundamentada dentro do prazo de instruçãoforma fundamentada, dentro do prazo de instruçãodos autos (art. 77, VI).
A indicação do agente competente para proferir adecisão estará no Regimento Interno.
A decisão será proferida por Ato ou Despachodevidamente fundamentado, notificando-se ointeressado (art. 34).
Os elementos probatórios deverão serconsiderados na motivação do relatório e dadecisão (art 75 §2º)decisão (art. 75, §2 ).
Da decisão caberá pedido de reconsideração eDa decisão caberá pedido de reconsideração einterposição de recurso, nos termos do RegimentoInterno (art. 77, VIII).( )
Aspectos formaisAspectos formaisAspectos formaisAspectos formais- Juntada de toda a documentação pertinente aoassunto tratado;assunto tratado;- numeração seqüencial de todas páginas;- inicia-se a numeração a partir da capa;
á- aposição de rubrica em todas as páginas;- formalização da juntada de documentos indicando suanatureza, data e hora da juntada, nome do servidor e, j ,assinatura;- a autenticação das cópias pode ser feita pela própriaagência;agência;- o reconhecimento de firma só deve ser exigido sehouver previsão legal ou dúvida quanto à autenticidaded i tda assinatura.
(art. 53, §§ 1º a 3º, do RI)
Contagem dos prazosContagem dos prazosContagem dos prazosContagem dos prazosOs prazos serão computados excluindo o primeiro dia eincluindo o do vencimento.
Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útilse o vencimento cair em fim de semana feriado em diase o vencimento cair em fim de semana, feriado, em diaem que for determinado o fechamento da repartição ou oexpediente for encerrado antes do horário normal.
Os prazos somente começam a correr a partir doprimeiro dia útil após a notificação ou publicação.p p ç p ç
Na notificação por via postal, esta se considera operadana data indicada no aviso de recebimentona data indicada no aviso de recebimento
(art. 94, §§ 1º a 4º, do RI)
Aplicação de sançõesAplicação de sançõesAplicação de sanções Aplicação de sanções administrativas pela administrativas pela
ANATELANATEL
Instrumentos NormativosInstrumentos Normativos
- Lei nº 9.472, de 16.07.1997;
- Lei nº 8.977, de 06.01.1995;
- Regulamento de Aplicação deg p çSanções Administrativas (Anexo daResolução nº 344, de 18.07.2003).ç )
Condutas que dão ensejo àCondutas que dão ensejo àCondutas que dão ensejo à Condutas que dão ensejo à aplicação das sanções aplicação das sanções p ç çp ç ç
administrativasadministrativasViolação das normas aplicáveis ao setorde telecomunicações, incluindo-se aquiç , qas disposições da Lei nº 9.472/97, dosregulamentos e de todo e qualquer atog q qnormativo expedido pela ANATEL.
Inobservância dos deveres decorrentes dosseguintes instrumentos jurídicos:seguintes instrumentos jurídicos:
- contratos de concessão de exploraçãod i d t l i ãde serviço de telecomunicação;- termos de permissão e deautorização de exploração de serviçoautorização de exploração de serviçode telecomunicação;- termos de autorização de uso deçradiofreqüência;- termos de direito de exploração desatélite;- atos para exploração de serviços decomunicação de massa excetocomunicação de massa, excetoradiodifusão.
PoderPoder--dever de punirdever de punirA ANATEL exerce função administrativa,
PoderPoder--dever de punirdever de punirç ,
que busca sempre o interesse público, que éindisponível. Destarte, não pode a agênciad i d li ãdeixar de aplicar a sanção, sempre queverificada e comprovada a prática dainfraçãoinfração.
É o chamado poder-dever ou dever-poderÉ o chamado poder dever ou dever poderde punir, sempre condicionado àobservância das regras e princípiospertinentes.
Parâmetros Gerais paraParâmetros Gerais paraParâmetros Gerais para Parâmetros Gerais para aplicação das sançõesaplicação das sanções
- fundamentação das decisões;- respeito aos princípios da amplarespeito aos princípios da ampladefesa e do contraditório;- observância do devido processoobservância do devido processolegal;- observância ao princípio daobservância ao princípio daproporcionalidade.
(art. 5º do Regulamento)
Quem são os infratores?Quem são os infratores?Toda e qualquer pessoa natural ou jurídica quei l li á i t d
Quem são os infratores?Quem são os infratores?
violar as normas aplicáveis ao setor e os deverese obrigações previstos nos instrumentos queformalizam e regulamentam a prestação dosformalizam e regulamentam a prestação dosserviços.
No caso de infrações praticadas por pessoasjurídicas, também deverão ser punidos com asanção de multa os administradorescontroladores, quando houverem agido de má-fé,nos termos do artigo 177 da LGT e do §1º donos termos do artigo 177 da LGT e do §1º doartigo 6º do Regulamento.
Circunstâncias a serem Circunstâncias a serem consideradas na aplicação consideradas na aplicação
das sançõesdas sanções- natureza e gravidade da infração;
danos resultantes da infração para o
das sançõesdas sanções
- danos resultantes da infração para oserviço e para os usuários;- vantagens auferidas em virtude da infração;vantagens auferidas em virtude da infração;- circunstâncias gerais agravantes eatenuantes;- antecedentes do infrator;- reincidência específica.
(art. 173 da Lei e 7º do Regulamento)
- a proporcionalidade entre a gravidade dafalta e a intensidade da sanção inclusivefalta e a intensidade da sanção, inclusivequanto ao número de usuários atingidos;
ti i ã d i f t d- a participação do infrator no mercadodentro de sua área geográfica de prestaçãodo serviço;do serviço;
- a situação econômica e financeira doi f t i l id d dinfrator, em especial sua capacidade degeração de receitas e seu patrimônio.
AntecedentesAntecedentesSanção de qualquer natureza ou grau impostaao infrator em prazo igual ou inferior a cincoanos e devidamente publicada no Diário Oficialda União.
Termo inicial da contagem retroativa do prazoqüinqüenal: data de notificação da instauraçãoqüinqüenal: data de notificação da instauraçãodo PADO.
Sanção aplicada há mais de cinco anos da datada notificação não mais poderá ser consideradacomo antecedente.
(art. 2º, II, do Regulamento)
Reincidência específicaReincidência específica
Repetição de infração de igual natureza,independentemente do grau, imposta há nop g pmáximo dois anos da publicação no DOU do atode imposição da sanção anteriormente
li daplicada.
Termo inicial da contagem retroativa do prazoTermo inicial da contagem retroativa do prazobienal: data da notificação de instauração doPADO.
(art. 2º, IV,do Regulamento)
Sanção imposta há mais de dois anos não ésuficiente para caracterização de reincidênciasuficiente para caracterização de reincidênciaespecífica para a aplicação de nova sanção,mas pode ser considerada comopantecedente.
(art. 7º, parágrafo único, do Regulamento)
Gradação das infraçõesGradação das infraçõesGradação das infraçõesGradação das infrações
Infrações leves: aquelas que decorrerem decondutas involuntárias ou “escusáveis” doinfrator, e das quais ele não se beneficie.
Infrações médias: aquelas que decorreremInfrações médias: aquelas que decorreremde conduta inescusável, mas que não tragapara o infrator qualquer benefício oupara o infrator qualquer benefício ouproveito, nem afete número significativo deusuários.
Infrações graves: aquelas em que forconstatado um ou mais dos seguintesconstatado um ou mais dos seguinteselementos:
– ter o infrator agido de má-fé;– decorrer da infração benefício direto oui di i findireto para o infrator;– ser o infrator reincidente; e
ser significativo o número de usuários– ser significativo o número de usuáriosatingidos.
( t 8º d R l t )(art. 8º do Regulamento)
Tendo em vista que atualmente não há lei ouqregulamento que tipifique as infrações ouestabeleça sua classificação em graus, a
ifi ã d f i á i d i f i lverificação da efetiva prática de ato infracionale sua gradação deverão ser realizadas pelaagência de acordo com as circunstâncias doagência de acordo com as circunstâncias docaso concreto, observados os princípios dafinalidade, razoabilidade, proporcionalidade efinalidade, razoabilidade, proporcionalidade esupremacia do interesse público.
Sanções administrativasSanções administrativasSanções administrativas Sanções administrativas em espécieem espécie
- Advertência;Multa;- Multa;
- Suspensão temporária;Caducidade;- Caducidade;
- Declaração de Inidoneidade;Cassação (serviços de TV a cabo- Cassação (serviços de TV a cabo -
Lei nº 8.977, de 06.01.1995)
(art. 173 da Lei e 4º do Regulamento)
AdvertênciaAdvertênciaAdvertênciaAdvertênciaTrata-se de mera reprimenda escrita aplicadaao infrator. Tem caráter preventivo, visandotambém a induzir o particular a cumprirtambém a induzir o particular a cumprirfielmente as disposições normativas econtratuais aplicáveis à prestação do serviçocontratuais aplicáveis à prestação do serviçoou à execução da atividade.
Não gera nenhum efeito material ou concretosobre a atividade ou serviço, nem mesmosobre o patrimônio do sancionadosobre o patrimônio do sancionado.
Via de regra, deve ser aplicada para asinfrações leves, respeitadas as circunstânciasações e es, espe tadas as c cu stâ c asprevistas no Regulamento;
Deve ser imposta quando a inobservância dadisposição normativa ou da obrigação nãojustificar a aplicação de pena mais grave;
Não pode ser substituída por sanção demulta.
(arts. 2º, I, 9º e 10º do Regulamento)
MultaMultaMultaMulta
Sanção de natureza pecuniária.
Pode ser imposta de forma isolada ou emconjunto com outra sanção.
O valor das multas para cada infração estáfixado no anexo do Regulamento.fixado no anexo do Regulamento.
(art. 13 do Regulamento)
Atualmente, não pode ser superior aAtualmente, não pode ser superior aR$50.000.000,00 para cada infração.
Pode ser aplicada em substituição a outrapenalidade, exceto advertência, caso aANATEL d i ã f d t d t dANATEL, em decisão fundamentada, entendaque sua imposição será mais conveniente parao interesse público a ser protegidoo interesse público a ser protegido.
Prazo de 30 (trinta) dias para pagamento,( ) p p gcontado da publicação da imposição dapenalidade no Diário Oficial da União.
(arts. 10, 14 e 22 do Regulamento)
Suspensão temporáriaSuspensão temporáriaSuspensão temporáriaSuspensão temporária
Significa uma privação temporária dos direitode explorar o serviço outorgado pela ANATELou usar o bem público cuja utilização foiautorizada pela agência.
Âmbito de aplicação restrito à autorização deserviço de telecomunicações e ao uso deserviço de telecomunicações e ao uso deradiofreqüência.
(art. 180 da Lei nº 9.472/97)
Será imposta nos casos de infrações gravescujas circunstâncias não justifiquem adecretação de caducidade.
O prazo da suspensão não poderá sersuperior a 30 (trinta) diassuperior a 30 (trinta) dias.
Nos casos de aplicações sucessivas dasanção, ultrapassado o prazo limite de trintadias, poderá ser aplicado, mediante
li it ã d i f t di t dsolicitação do infrator, o procedimento deintercalação das suspensões, em prazo nãosuperior a trinta diassuperior a trinta dias.
(art. 11 do Regulamento)
Decretação de caducidadeDecretação de caducidadeDecretação de caducidadeDecretação de caducidade
Importa na extinção da concessão, permissãoou autorização de serviço de telecomunicaçõese na extinção da autorização de uso deradiofreqüência.
Aplicada para os casos de infrações graves,conforme artigos 97, 114, 122 e 140 da Lei nºconforme artigos 97, 114, 122 e 140 da Lei n9.472/97.
(art. 181 da Lei e arts. 27 e29 do Regulamento)
CassaçãoCassaçãoCassaçãoCassação
Importa na extinção da concessão dep çexploração do serviço de TV a cabo.
Aplicada nos casos de infrações graves, nosmoldes do artigo 41 da Lei nº 8.977/95.
(art. 28 do Regulamento)
Declaração de InidoneidadeDeclaração de InidoneidadeAplicada às pessoas físicas e jurídicas bem
Declaração de InidoneidadeDeclaração de InidoneidadeAplicada às pessoas físicas e jurídicas, bemcomo aos administradores ou controladores,que pratiquem atos ilícitos visando a frustrar osq p qobjetivos de licitação.
Seu efeito é impedir que o sancionadoparticipe de licitação ou celebre qualquernegócio jurídico com a ANATEL por prazo denegócio jurídico com a ANATEL, por prazo devigência de até 5 (cinco) anos.
(art. 182 da Lei e 12do Regulamento)
O sancionado poderá requerer suaO sancionado poderá requerer suareabilitação, após 2 (dois) anos da aplicaçãoda penalidade, que será concedida sempreque ressarcir a Administração pelosprejuízos causados.
Interpretação decorrente da decisãoproferida no julgamento da Medida Cautelarproferida no julgamento da Medida Cautelarna ADi nº 1668/DF, na qual o STF entendeuque a ANATEL está submetida às normasqgerais de licitação e contratos administrativos(Lei nº 8.666/93).
(art. 87, IV e §3º, da Leinº 8.666/93)
Disposições acerca das sanções Disposições acerca das sanções i t t f lii t t f linos instrumentos que formalizam nos instrumentos que formalizam
a concessão, permissão ou a concessão, permissão ou , p, pautorizaçãoautorização
Nas hipóteses em que os contratos deconcessão e termos ou atos de permissão eautorização contiverem disposições acerca daaplicação das sanções administrativas, estasdevem ser observadas aplicando se no quedevem ser observadas, aplicando-se, no quecouber, as normas previstas no regulamento.
(art. 26 do Regulamento)
A adoção de medidasA adoção de medidasA adoção de medidas A adoção de medidas cautelares pela cautelares pela
ANATELANATEL
Medidas CautelaresMedidas Cautelares
Atos administrativos praticadospela agência para evitar aocorrência de danos aointeressado, à AdministraçãoPública e à coletividade, ante aevidente ameaça de que possamocorrer.
PressupostosPressupostos
- risco iminente de dano;- risco iminente de dano;
- risco de vidarisco de vida.
( t 72 á f ú i 204 V d(arts. 72, parágrafo único e 204, V, doRegimento Interno)
Condições de ValidadeCondições de Validade
- Motivação prévia. Clara etransparente indicação dastransparente indicação dasjustificativas para a medida;
- Adoção das medidas estritamenteindispensáveis para evitar a lesão;indispensáveis para evitar a lesão;
- Ratificação pela autoridade superior- Ratificação pela autoridade superior.
P é i iti d I t dP é i iti d I t dPrévia oitiva do InteressadoPrévia oitiva do InteressadoéAs medidas poderão ser tomadas sem prévia
oitiva do interessado, em casos excepcionais,desde que o risco de dano ou à vida assimdesde que o risco de dano ou à vida assimexija.
Se era possível a prévia manifestação dointeressado e a Administração não a permitiu,haverá violação ao princípio da ampla defesae contraditório.
(arts. 175 da LGT e 72, parágrafoúnico do Regimento Interno)
L i º 9 472 d 16 07 1997L i º 9 472 d 16 07 1997Lei nº 9.472, de 16.07.1997Lei nº 9.472, de 16.07.1997
“Art. 175. Nenhuma sanção será aplicadat id d d é i lsem a oportunidade de prévia e ampla
defesa.
Parágrafo único: Apenas medidas cautelaresurgentes poderão ser tomadas antes dag pdefesa.”
Medidas cabíveisMedidas cabíveisMedidas cabíveisMedidas cabíveis- Interrupção do funcionamento de estaçõesInterrupção do funcionamento de estaçõesde telecomunicação e radiodifusão;
- lacre de estações de telecomunicação eradiodifusão.- Nos termos da decisão proferida nojulgamento da Medida Cautelar na ADi nº1668/DF STF d fi á i d1668/DF, o STF suspendeu a eficácia doinciso XV do art. 19 da LGT, que autorizava aagência a realizar busca e apreensão deagência a realizar busca e apreensão debens.