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Criação de Recursos Educativos Digitais (RED)

(algumas notas históricas)

Fernando Rui Pinheiro Campos

Lisboa, Julho 2009 - Maio 2013

Versão Draft - Maio 2013

Page 2: Didática TIC & RED

Índice

Índice de Figuras................................................................................................................... 6

Introdução............................................................................................................................. 9

Princípios e Conceitos ......................................................................................................... 10

Recursos Educativos Digitais .......................................................................................................... 10

A criação de RED ........................................................................................................................... 10

Criação de Recursos Educativos Digitais ............................................................................. 10

Ao nível criativo ............................................................................................................................. 11

Aprendizagem Multimédia .................................................................................................. 13

Problemas carga cognitiva................................................................................................... 15

Resultados .......................................................................................................................... 20

Resultados 1 ................................................................................................................................... 20

Resultados 2 ................................................................................................................................... 20

Resultados 3 ................................................................................................................................... 21

Resultados 4 ................................................................................................................................... 21

Resultados 5 ................................................................................................................................... 21

Interactividade .................................................................................................................... 23

Sobre o Currículo............................................................................................................................ 24

Disciplina Educação Tecnológica ................................................................................................... 27

Metodologias de Aplicação Recursos Educativos Digitais ................................................... 28

WebQuest ....................................................................................................................................... 29

Metodologia Três cores ................................................................................................................... 29

Sobre a Organização ........................................................................................................... 31

Repositório disciplinar ................................................................................................................... 31

Plataforma de aprendizagem LMS ................................................................................................. 31

Sobre Direitos de Autor na Educação .................................................................................. 32

O que significa “Domínio publico” ................................................................................................. 32

Sobre a utilização de vídeo em sala de aula ..................................................................................... 32

Podem os professores copiar Software para utilização educativa? .................................................... 33

Podem os professores copiar recursos da Internet ............................................................................ 33

Pode a escola comprar um vídeo a título pessoal e mostrar na Escola?............................................. 33

Os trabalhos criados pelos alunos são sujeitos a “Copyright”? ......................................................... 33

Tipo de direitos de autor “Copyright” – Creative Commons e outras licenças .................................. 34

O que fazer na Aplicação de licenças Creative Comms nos REDs ................................................... 34

Verificação de compatibilidades entre em licenças Creative Commons ........................................... 35

Page 3: Didática TIC & RED

Pretendo Adicionar uma licença Creative commons em Português .................................................. 36

Repositórios de Recursos Educativos .................................................................................. 38

LRE – LEARNING RESOURCE EXCHANGE FOR SCHOOLS ....................................... 38

Modo de pesquisa ............................................................................................................... 38

Palavra no topo ............................................................................................................................... 38

Pesquisa avançada .......................................................................................................................... 40

Publicação .......................................................................................................................... 47

Exemplo de Publicação you-tube ........................................................................................ 48

Sobre Reutilização .............................................................................................................. 48

Sobre a pesquisa de Unidades ......................................................................................................... 48

Pesquisa de unidades com a licença Creative Commons ...................................................... 49

Sítio de pesquisa Creative Commons - Unidades ............................................................................. 49

Pesquisa Creative Commons ............................................................................................... 50

Exemplo de utilização de Licença Creative Commons ..................................................................... 51

Pesquisa na YHAOO ...................................................................................................................... 52

Pesquisa you tube Educação............................................................................................................ 53

Pesquisa no Delicious ..................................................................................................................... 54

Portais ............................................................................................................................................ 58

Tipos de PlugIns Necessários em função dos Sítios ............................................................. 61

Criação de Apresentações ................................................................................................... 61

Preferências de acordo com grupos disciplinares e graus de ensino ...................................... 63

Software e outros recursos educativos digitais, por disciplina .......................................................... 63

Ferramentas de autoria ........................................................................................................ 68

Ferramentas de autoria - HotPotatoes .............................................................................................. 68

Actividades Existentes .................................................................................................................... 69

Configuração da língua do exercício HotPotatoes ............................................................................ 70

Modo Avançado ............................................................................................................................. 70

Caminho da Imagens e formatos ..................................................................................................... 70

Opções Ferramenta HotPotatoes ..................................................................................................... 71

Cores Web Safe W3C ......................................................................................................... 72

Os formatos dos ficheiros e a qualidade do recurso ......................................................................... 73

Configurações dos formatos ............................................................................................................ 73

Proposta para a utilização de RED com acesso a partir da Web ....................................................... 74

Valerá a pena termos elevada qualidade de som, imagem ou vídeo? ................................................ 75

Como usar o You-tube ........................................................................................................ 75

Componentes de Software a instalar no Computador antes da utilização dos vídeos ......................... 75

Visualização de vídeo em RED ....................................................................................................... 76

Page 4: Didática TIC & RED

Antes de iniciar a construção do RED (uma proposta) ..................................................................... 77

Após a realização da actividade....................................................................................................... 78

Sobre as ferramentas ........................................................................................................... 78

Áudio ............................................................................................................................................. 78

Gifs Animados ................................................................................................................................ 79

Vídeo.............................................................................................................................................. 79

Exemplo na página ......................................................................................................................... 81

Gravar Som no Audacity ................................................................................................................. 82

Organização de ficheiro de som num RED ...................................................................................... 84

Opção de ligar o Som para ouvir o recurso. ..................................................................................... 85

Exemplo nas propriedades do ficheiro em “Clip Info” ..................................................................... 86

Controlo do SOM num Recurso Digital com ferramentas de autoria ................................................ 86

Criar mensagem quando o rato passa por cima de um texto ............................................................. 87

Exemplo inclusão de imagens na ferramenta HotPotatoes .................................................... 89

Criação de mapas de imagens utilizando a ferramenta FrontPage .................................................... 89

Extracto do vídeo sobre turbina em formato flv ............................................................................... 92

Utilização de Imagens como Links ...................................................................................... 92

Conversão entre formatos vídeo ...................................................................................................... 92

Conversão de Formatos de ficheiros .................................................................................... 93

Resumo de PlugIns e configurações mais comuns a Instalar nos PCs clientes .................................. 95

Ferramentas Web 2.0 .......................................................................................................... 95

Exemplos de Sítios pessoais ............................................................................................................ 95

Ferramenta Weebly ......................................................................................................................... 96

Ferramenta Google Sites ................................................................................................................. 96

Ferramentas Web 2.0 para imagens ..................................................................................... 96

Ferramentas úteis para verificação qualidade ....................................................................... 97

Para verificação de links quebrados ................................................................................................. 97

Utilização de Ferramenta Externa para detecção de quebra de ligações externas .................. 98

Utilização de Imagens como Links .................................................................................................. 99

Inserção de Vídeo ........................................................................................................................... 99

Converter um Audio CD para um RED na Web .............................................................................. 99

Inserção de código HTML para inserção de SOM ..........................................................................102

Hello World ..................................................................................................................................103

Inserção de fórmulas numa página HTML utilizando o MathPlayer ................................................105

Incluir duas caixas que surgem quando se passa o Rato por cima....................................................106

Exemplo de abertura de páginas e fecho de páginas com uma determinada dimensão .....................108

Exemplo de fecho de páginas .........................................................................................................109

Page 5: Didática TIC & RED

Propriedades da função Window.Open ...........................................................................................110

Mover a janela para uma determinada posição ...............................................................................111

Sobre a publicação e organização de recursos .................................................................... 111

Criar RED ......................................................................................................................... 111

Modelos e metodologias ................................................................................................... 111

Modelo 5E .....................................................................................................................................111

Bibliografia ....................................................................................................................... 113

Audio ............................................................................................................................................118

Video.............................................................................................................................................119

Image ............................................................................................................................................120

Text ...............................................................................................................................................121

Ferramentas úteis .............................................................................................................. 131

4. Greenshot ...............................................................................................................................131

5. Audacity ....................................................................................................................................131

6. Moviemaker ..............................................................................................................................132

7. Format Factory ..........................................................................................................................132

Page 6: Didática TIC & RED

Índice de Figuras

Fig. 1 – Modelo adaptado Mayer ......................................................................................................... 14

Fig. 2 – Onde está a abelha. ................................................................................................................. 16

Fig. 3 – Focar no fundamental ............................................................................................................. 17

Fig. 4 – Imagem com destaque ao essencial ......................................................................................... 18

Fig. 5 – Exemplo típico de um diagrama e texto de atenção dividida ................................................... 19

Fig. 6 – Exemplo com apresentação sem o efeito da atenção dividida, Sweller .................................... 20

Fig. 7 – Modelo para uma aprendizagem eficaz ................................................................................... 22

Fig. 8 – Níveis de actividades com simulação ...................................................................................... 23

Fig. 9 – Actividades em função do tipo de interactividade ................................................................... 24

Fig. 10 - Representação do conceito de currículo de acordo com modelo proposto por Maio et al. ....... 25

Fig. 11 – Ecrã com opções Creative Commons .................................................................................... 36

Fig. 12 - Exemplo de página da Creative commons com detalhes de inserção de código ...................... 37

Fig. 13 - Filtragem por palavra chave, Língua, Assunto ou faixa etária ................................................ 38

Fig. 14 - Filtragem por TAGS ............................................................................................................ 39

Fig. 15 – Filtragem por assunto ........................................................................................................... 39

Fig. 16 – Pesquisa por instituição ........................................................................................................ 41

Fig. 17 – Tipo de pesquisa LRE .......................................................................................................... 42

Fig. 18 - Exemplo de quantidade de recursos diponiveis em função da Língua .................................... 43

Fig. 19 – Filtragem por idade .............................................................................................................. 43

Fig. 20 – Filtragem por tipo de recurso ou unidade .............................................................................. 44

Fig. 21 - Página com a primeira página de recursos encontrados ......................................................... 45

Fig. 22 – Filtragem por Tecnologia ..................................................................................................... 46

Fig. 23 - Proposta da Creative Commons para pesquisa de recursos ..................................................... 50

Fig. 24 - Opção do tipo de licença da Creative Commons a utilizar no Flickr ..................................... 50

Fig. 25 – Exemplo para a licença disponível em : http://www.flickr.com/creativecommons/by-nc-sa-2.0/

........................................................................................................................................................... 51

Fig. 26 – Exemplo de fotografia disponibilizada pela empresa de Televisão Inglesa BBC .................... 51

Fig. 27 – Após selecção fotografia , ficou disponível as várias opções de distribuição e o tipo de licença

........................................................................................................................................................... 52

Fig. 28 – Motor de pesquisa YAHOO para recursos com licença Creative Commons .......................... 52

Fig. 29 - Exemplo de resultados para a palavra de pesquisa transístor .................................................. 53

Fig. 30 – Exemplo de resulatdos de pesquisa no You-Tube para a palavra transístor ........................... 53

Fig. 31 – Exemplo de resultados na categoria educação para o licenciamento ...................................... 54

Fig. 32 – Comparação de ferramentas de autoria (Preclick, 2000) ........................................................ 68

Page 7: Didática TIC & RED

Fig. 33 – Exemplo de recurso disponível no YOUTUBE ..................................................................... 77

Fig. 34 – Imagem com a componente analógica do sinal , mono e frequência de amostragem de 11025

Hz, na aplicação Audacity. .................................................................................................................. 79

Fig. 35 – Criação de botão de opção utilizando o FrontPage da Microsoft............................................ 80

Fig. 36 – Edição das opções dos botões ............................................................................................... 81

Fig. 37 – Edição botão de desligar som ............................................................................................... 82

Fig. 38 – Ícone Audacity ..................................................................................................................... 82

Fig. 39 – Gravar audio ........................................................................................................................ 82

Fig. 40 – Selecção da taxa de amostragem ........................................................................................... 82

Fig. 41 – Selecção da componente útil de som ..................................................................................... 83

Fig. 42 – Salvar ficheiro como MP3 .................................................................................................... 83

Fig. 43 – Gravar nome de ficheiro MP3 ............................................................................................... 84

Fig. 44 – Inclusão de dados relativos ao tema a tratar e autoria ............................................................ 84

Fig. 45 – Organização dos ficheiros do RED ....................................................................................... 84

Fig. 46 –Ligação lógica de áudio na opção do RED ............................................................................. 85

Fig. 47 – Utilização do Som com o Real Player ................................................................................... 86

Fig. 48 – Propriedades do ficheiro de Som .......................................................................................... 86

Fig. 49 – Exemplo de código a inserir no final recurso educativo digital .............................................. 87

Fig. 50 – Resultado após aplicação de código HTML no Recurso digital ............................................. 88

Fig. 51 – Exemplo de elementos mínimos necessários para projecto com Som usando HotPotatoes ..... 88

Fig. 52 – Exemplo de inclusão de imagens na ferramenta HotPotatoes ................................................ 89

Fig. 53 – Ferramentas edição imagem ................................................................................................. 89

Fig. 54 – Definição de zonas de mapeamento de imagens .................................................................... 90

Fig. 55 – Imagem a mapear, com referência a outros recursos.............................................................. 91

Fig. 56 – Imagem de turbina em formatyo fvl (animação) .................................................................... 92

Fig. 57 – Aplicação para conversão entre formatos e configurações vídeo ........................................... 93

Fig. 58 – Símbolo do Weebly .............................................................................................................. 96

Fig. 59 – Verificação manual de um RED em HTML .......................................................................... 97

Fig. 60 – Exemplo de pedido de correcção a realizar por mudança do endereço ................................... 97

Fig. 62 – Verificação de quebra de Links ............................................................................................ 98

Fig. 63 – página que dá acesso a várias ferramentas W3C de validação ............................................... 99

Fig. 75- Lista de ficheiros com ficheiros de Musica em formato CD ..................................................100

Fig. 76 – Configuração do Windows Media Player em MP3 ...............................................................100

Fig. 77 – Mudança para gravação de dados.........................................................................................100

Fig. 78 – Selecção da musica a gravar , nº 2 .......................................................................................101

Fig. 79 – Indicação após conversão – ver indicação, ripado para a biblioteca ......................................101

Fig. 80 – Ficheiro após conversão em formato MP3 ...........................................................................101

Page 8: Didática TIC & RED

Fig. 81 – Instalar MathPlayer .............................................................................................................104

Fig. 82 – Instalar Mathplayer ..........................................................................................................104

Fig. 83 – Exemplo de utilização da aplicação MathType, integrado num texto do Word . ...................105

Fig. 84 – Activar a inserção de símbolos matemáticos ........................................................................105

Fig. 85 – Criação de fórmula matemática ...........................................................................................106

Fig. 86 – Exemplo de ficheiro criado ..................................................................................................106

Fig. 87 – Símbolos criados com aplicação em que o formato é uma imagem .......................................106

Fig. 88 – Exemplo de janela “pop-up” quando se passa em cima de um texto .....................................108

Fig. 89 – Exemplo de uma segunda janela de “pop-up” ......................................................................108

Fig. 90 – Janela de popup com as dimensões definidas .......................................................................109

Fig. 91 – Janela de alerta (com som) ..................................................................................................109

Fig. 92 – Exemplo de uso da edição de áudio Audacity ......................................................................131

Fig. 93 – Exemplo de utilização MovieMaker ....................................................................................132

Fig. 94- Programa de Conversão de vídeo ..........................................................................................132

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Exemplo de planificação com utilização das TIC ............................................................... 28

Tabela 2 – Compatibilidade licenças segundo David Wiley ................................................................. 35

Tabela 3 - Lista de motores de pesquisa de acordo com licença CC a utilizar em REDs ...................... 49

Tabela 4 - Portais e locais Educativos de qualidade ............................................................................ 59

Tabela 5 - Exemplo de portais inernacionais com unidades e recursos ................................................ 60

Tabela 6 – PlugIns para utilização de recursos educativos digitais ...................................................... 61

Tabela 7 - Uso de Software e outros recursos educativos digitais ( Adaptado J.Ramos – projecto

portáteis) ............................................................................................................................................. 67

Tabela 8 – cores e respectivos códigos em numeração Hexadecimal, RGB ......................................... 72

Tabela 9 – Funções especificas da função “Window.Open” ................................................................110

Page 9: Didática TIC & RED

Introdução

Este documento procura dar um contributo para a utilização e criação de recursos educativos

digitais [RED], nomeadamente a introdução de alguns conceitos e a possível utilização prática em

contexto educativo. Os vários programas existentes nas últimas décadas da introdução de tecnologias no

ensino tem passado por programas e projetos equiparam com recursos e infraestruturas as escolas

portuguesas do continente (com exepção das escolas do 1º ciclo do ensino básico) e tambem nas regiões

autónomas da Madeira e Açores.

Este é um documento que na versão Draft procura agregar alguma informação que estava

dispersa mas que se encontrava disponíveil, com especial enfoque nos anos de 2008 a 2011. Algumas

das imagens das plataformas e sítios podem ter sido alterados e não apresentarem o mesmo grafismo.

De acordo com alguns autores, a existência de equipamentos e tecnologias nas escolas, deveria

implicar a disponibilidade de Recursos Educativos Digitais de qualidade e facilidade de acesso aos

mesmos, de modo a serem utilizados em contextos educativos. No entanto de acordo com Carlson e

Reidy (2008), a quantidade de recursos existentes na Web, torna quase impossível a tarefa de encontrar

recursos digitais de qualidade, que sejam apropriados para o ambiente escolar nas escolas básicas. A

existência de recursos digitais disponibilizados através de livrarias digitais, como a National Science

Digital Library (NSDL) nos EUA, projecto CALIBRATE através do Learning Resource for schools e a

COMMISSION OF THE EUROPEAN COMMUNITIES [CEC](2008), na Europa e a criação de

recursos educativos abertos, através da criação do conceito de Open Educational Resources pela

ORGANIZAÇÂO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÂO, CIÊNCIA E CULTURA

[UNESCO](2002), colocam novas oportunidades e também desafios aos professores para a utilização

dos recursos digitais na sua prática lectiva (Campos, 2009). A entrada em funcionamento do portal das

Escolas e da sua área de recursos, com uma estrutura de potencial crescimento (se devidamente

desenvolvido) poderia ser um importante recurso de apoio à organização dos Recursos Educativos

Digitais, embora atualmente com limitações na infraestrutura disponibilizada por falta de investimento

da actualização do software existente. Existe no entanto a possibilidade de potenciar os recursos

existentes no sentido de apoiar os professores no desafio que é criar recursos para a sua atividade letiva e

que simultaneamente sejam de qualidade. Segundo alguns autores a qualidade é contextual, existem no

entanto instrumentos, locais virtuais, estratégias e técnicas que podem apoiar a criação de RED.

Page 10: Didática TIC & RED

Princípios e Conceitos

Recursos Educativos Digitais

Embora não exista uma classificação única para os recursos educativos digitais existem alguns

autores que o estabelecem através de categorias (Pinto, 2007):

“Software Educativo, Plataformas Educativas, Portais de conteúdos, tutoriais de

aprendizagem, dossiers electrónicos e directórios de recursos temáticos (subject

gateway).”

De entre as características específicas dos RED, destacam-se a utilização do hipertexto, de conteúdos e

de actividades, incluindo as que incluem a possibilidade da interacção com os alunos.

De acordo com o definido por Ramos et al. (2007), deve considerar-se como Recurso Educativo

Digital a existência cumulativa dos seguintes atributos:

O RED deve ter uma clara finalidade educativa;

O RED deve responder a necessidades do sistema educativo português.

O RED deve apresentar uma identidade autónoma relativamente a outros objectos e serviços de

natureza digital;

A criação de RED

A criação de RED é uma tarefa complexa que requer entre outras, competências ao seu criador

aos seguintes níveis:

1. Conhecer as ferramentas tecnológicas para a criação dos recursos em formato digital.

2. Do currículo das disciplinas e dos níveis de ensino.

3. Dos conteúdos científicos das disciplinas ou dos temas tratados.

4. Do ambiente e contexto da aprendizagem.

5. Da forma de utilização e distribuição dos recursos e ainda das questões inerentes aos direitos de

autor, da avaliação do recursos final e dos seus constituintes.

Criação de Recursos Educativos Digitais

Segundo Kemp e Smelie existem a nível da criação de recursos educativos digitais três níveis de

sofisticação: Mecânico, criativo e design. Considerando do ponto de vista de complexidade de criação o

nível mecânico é o mais simples, estando incluído neste nível os processos mais elementares tais como o

copiar e colar uma imagem, ou a elaboração de um gráfico para apresentação Kemp e Smelie citado por

Page 11: Didática TIC & RED

Ramos (2008). No nível de sofisticação intermédia temos o tipo criativo. Neste nível para além de uma

determinada qualidade técnica é necessário levar em consideração outros aspectos tais como:

1. A mensagem que se quer transmitir.

2. Aspectos que têm a ver com o design Multimédia.

3. A escolha das palavras, imagens, a sequência, o desenho do ecrã de acordo com os

princípios de design.

De acordo com Stemler (1997), para que um recurso tenha sucesso deve e obedecer aos

seguintes princípios a) chamar a atenção do aluno, b) ajudar o aluno a encontrar e organizar a

informação pertinente e c) ajudar o aluno a integrar a informação na sua base de conhecimento prévio.

Do ponto de vista da utilização dos recursos Multimédia é suportado segundo este autor através de cinco

características da multimédia (a)design do ecran (elementos visuais, cor, texto gráficos e animação), (b)

controlo e navegação por parte do aluno, (c) utilização de feedback, (d) interactividade e (e) elementos

de áudio e vídeo.

Ao nível criativo

Para ir além de uma razoável qualidade técnica de um determinado recurso, é preciso levar em

consideração princípios que orientem a produção de meios e que resultam da estética e da investigação

no desenho de mensagens no quadro do campo da teoria da comunicação (Campos, 2009).

A definição de uma mensagem como “um conjunto de signos (palavras, imagens, gestos)

produzidos com o objectivo de modificar o comportamento cognitivo, afectivo ou emocional de uma ou

mais pessoas” (Flemings e Levie, 1993) acabou por conduzir à investigação básica acerca da leitura e

percepção das imagens, estáticas e em movimento, e do seu uso para efeitos de aprendizagem através

dos princípios da ilustração investigados por Houghton e Willows (1987).

Aspectos como as características da imagem, a sua relação com o texto, aspectos de

interpretação da imagem em função dos quadros culturais, processos fisicos e cognitivos envolvidos na

leitura da imagem e consideração conceptual da imagem como um símbolo de um sistema

representacional ou como tipos de representação ou ainda à discussão sobre o papel da imagem na

aprendizagem como elemento de recuperação de informação (recordar) como elemento de compreensão

e análise (de um fenómeno, p.e.) ou como ilustração divertida ou de provocação do prazer, da dúvida,

etc.

Este nível implica o conhecimento curricular disciplinar, o conhecimento da organização ou nível de

habilidade técnica e artística e conhecimento de variáveis psicológicas e aspectos que têm a ver com as

características de imagem (José Luís Ramos, comunicação pessoal, Março, 2008).

No nível mais sofisticado temos o nível de design. Este nível tipicamente produzido por

empresas ou Instituições, constituídas por equipas multidisciplinares. Não é o nível que em principio

estará “acessível” aos professores.

Page 12: Didática TIC & RED

A nível dos recursos digitais a utilizar, temos: vídeo online; áudio; imagens; texto; texto em modo

gráfico.

A nível do áudio a edição básica de áudio, a sua criação no formato apropriado e com as

características para a submissão na Web e a colocação desta fonte na criação do RED.

A consideração das questões de ordem psicológica, nomeadamente considerando os estudos

elaborados e fundamentos teóricos por Mayer, R.(2005) e outros investigadores relativamente à

aprendizagem Multimédia serão também considerados na intervenção a desenvolver.

De entre as implicações a ter em conta nos princípios de design temos os seguintes princípios

Mayer e Roxana (2005):

“Multiple Representation Principle: Its is better to present an explanation in words

and pictures than solely in words.

Contiguity Principle: When giving a multimedia explanation, present corresponding

words and pictures contiguously rather than separately.

Split-Attention Principle: When giving a multimedia explanation, present words as

auditory narration rather than as visual on-screen text.

Individual Differences Principle: The foregoing principles are more important for

lowknowledge than high-knowledge learners, and for high-spatial rather than low-

spatial learners.

Coherence Principle: When giving a multimedia explanation, use few rather than many

extraneous words and pictures.”

Estas são algumas das regras relativas ao design Multimédia a ter em consideração quando da

criação dos recursos digitais.

Avaliação e qualidade dos RED

O termo qualidade, aplicado à informação na Internet, é uma meta que implica um processo

contínuo de planificação, análise, desenho, implementação, promoção e inovação, para assegurar que a

informação cubra as necessidades dos utilizadores relativamente ao conteúdo, apresentação e utilização

(Nielsen, 2000).

A avaliação deve de ser um processo transparente e contínuo, que sirva para indicar que

recursos são de valor reconhecidamente pedagógico, segundo determinadas dimensões de qualidade para

orientar o seu uso como apoio às actividades de aprendizagem.

O processo de avaliação implica só por si a utilização de um conjunto de ferramentas e métodos,

das quais se destacam, utilização de listas de verificação desenhadas por especialistas; utilização de

inquéritos e observação, supervisão e controle da informação publicada a nível da avaliação

(Shaughnessy, 2002).

Page 13: Didática TIC & RED

Avaliação baseada no professor, no aluno e no design. No caso de avaliação baseada no

professor devem de se utilizar guias de orientação que acompanham os recursos electrónicos. No caso da

avaliação baseada no aluno, pode-se fazer realizando inquéritos de modo a se obter informações para

melhorar o design do RED.

O RED deve satisfazer critérios pré-definidos de qualidade nas suas dimensões essenciais.

Uma outra aproximação de avaliação é a de melhoramento dos recursos digitais através do

método de avaliação em espiral. Neste caso os recursos digitais são aplicados aos alunos, sendo através

de questionários e observação realizada a avaliação do recurso. Após a realização desta avaliação os

recursos são melhorados nos aspectos considerados pertinentes quer pelos alunos quer pelos professores,

sendo novamente aplicados no ano seguinte ou em outra turma, durante o mesmo ano.

Aprendizagem Multimédia

Tendo como enquadramento a aprendizagem através de recursos multimédia (multimedia learning) e o

conhecimento disponível no domínio da psicologia cognitiva, nomeadamente no que se refere à teoria da

memória de trabalho de Baddeley (1998), à teoria dual coding de Paivio (1986) e à teoria da Carga

Cognitiva de Chandler e Sweeller (1999) e também à teoria do processamento de informação, resultados

de uma investigação levada a cabo ao longo de 12 anos na Universidade da Califórnia - Santa Bárbara,

centrada em 5 cenários de aprendizagem multimédia com potencial sobrecarga cognitiva e nos quais

foram implementadas e avaliadas diferentes formas de redução da respectiva carga cognitiva.

A questão que se coloca e se pretendeu responder foi a seguinte:

Como utilizar as palavras (escritas e faladas) e as imagens para incrementar aprendizagens

significativas?

No plano da aprendizagem multimédia (aprendizagem a partir de palavras - escritas ou narradas, e de

imagens - estáticas ou dinâmicas) existe uma relação entre a aprendizagem significativa e a carga

cognitiva.

Considerando que a aprendizagem significativa traduz-se na capacidade de aplicar as aprendizagens a

novas situações - capacidade de resolução de problemas foram aplicados testes de retenção e testes de

transferência.

Existem três pressupostos (assumpções) fundamentais:

Canal Duplo - Os seres humanos possuem sistemas (canais) separados para processarem material verbal

e material pictórico.

Capacidade limitada - Cada canal é limitado na quantidade de material que pode ser processado de

Page 14: Didática TIC & RED

cada vez.

Processamento activo – a aprendizagem significativa envolve processos cognitivos incluindo a

construção de conexões entre as representações verbais e pictóricas.

Foram identificados três tipos de exigências/necessidades cognitivas a considerar no processo de

aprendizagem pelo multimédia:

O Processamento essencial diz respeito aos processos cognitivos requeridos para dar sentido ao

material apresentado, tais como os cinco processos chave da teoria de aprendizagem multimédia

(seleccionar palavras, seleccionar imagens, organizar palavras, organizar imagens e integrar

palavras, imagens e conhecimento prévio), representados esquematicamente na figura seguinte:

Fig. 1 – Modelo adaptado Mayer

A figura evidencia a representação física do conhecimento, as suas respectivas representações sensoriais,

as suas representações na memória a curto prazo (working memory) inicialmente a nível da recepção

seguido pela construção de modelos representativos até à sua integração na estrutura cognitiva (memória

a longo prazo).

Se a capacidade de retenção de informação é ilimitada na memória sensorial (processamento

essencial) e na memória a longo prazo (conhecimento prévio) já na memória de trabalho existe

capacidade limitada (representação temporária das representações mentais).

De acordo com a Teoria da Carga Cognitiva a memória de trabalho dispõe de uma capacidade muito

limitada para lidar com informação nova: cerca de 7 (+ ou - 2 ) elementos. Por outro lado, a memória de

trabalho é afectada por diferentes tipos de cargas que importa gerir no sentido de uma maior eficácia do

processo de aprendizagem com recurso ao multimédia.

Assim, há a considerar a carga cognitiva intrínseca decorrente da complexidade do conteúdo e

natureza dos materiais, a carga cognitiva natural associada pelo tipo de tarefas de aprendizagem e que

concorrem para o objectivo de aprendizagem e a carga extrínseca (externa ao conteúdo e à tarefa) que

Page 15: Didática TIC & RED

não tem qualquer papel na construção de esquemas e automatismos pelo que não só é irrelevante como

pode traduzir-se num desperdício de recursos cognitivos.

Ocorre sobrecarga cognitiva quando a totalidade do processamento pretendido excede a capacidade

cognitiva do aluno. Assim, a sobrecarga cognitiva surge quando a exigência de processamento

decorrente do objectivo de aprendizagem é superior à capacidade de processamento cognitivo do

sistema.

A redução/diminuição da carga cognitiva pode envolver a redistribuição do processamento essencial, a

redução do processamento incidente e a redução da representação sustentada.

Problemas carga cognitiva

Assim na criação de Recursos, digitais ou não tem de se ter em consideração as seguintes situações

problema decorrentes da própria criação do recurso, em suporte de papel ou em formato digital

utilizando as potencialidades dos recursos multimédia.

Problema 1: Sobrecarga em um dos canais ao nível do processamento essencial em que para explicar um

fenómeno (raios) se apresentam uma quantidade elevada de imagens animadas que ocupam

durante algum tempo uma parte do ecrã e também a explicação escrita ocupando a parte

inferior do ecrã. Em primeiro lugar há aqui o efeito da atenção dividida (Sweeller,1999) e

uma clara sobrecarga do canal visual.

o Solução: A descarga pode passar por substituir o texto escrito no ecrã pela narração

de modo que essa informação seja processada pelo canal verbal. Com a redução da

quantidade de informação no canal visual, o estudante terá maior capacidade disponível

para seleccionar os aspectos importantes das imagens e animações, organizá-los e

processá-los na memória de trabalho.

É o que os autores designam por efeito de modalidade.

Problema 2: Sobrecarga dos dois canais com o processamento essencial quando o material

apresentado é conceptualmente complexo. Ou seja, muita e rica informação quer

visual quer verbal passa a um ritmo rápido de tal modo que os estudantes podem

não ter tempo nem capacidade para organizar no respectivo canal a informação

visual e a informação verbal e para fazer a necessária integração.

o Solução 1: A redução da carga pode passar pela segmentação do material e pausas

ajustadas entre a apresentação dos diferentes segmentos. As experiências realizadas por

Page 16: Didática TIC & RED

Mayer e Chandler mostraram que os estudantes melhor uma apresentação multimédia

quando ela é apresentada em segmentos menores em que o utilizador pode controlar o

ritmo de de apresentação do que quando as apresentações são contínuas, sem pausas

nem controlo do utilizador. É o efeito de segmentação.

o Solução 2: Embora a segmentação possa ter efeitos positivos na redução da carga

cognitiva, nem sempre é possível segmentar. Uma alternativa à segmentação quando

ambos os canais estão sobrecarregados com o processamento essencial é o treino

prévio.

Problema 3: Sobrecarga por processamento essencial e por processamento

incidental de um ou ambos os canais. Quando para além do processamento

essencial em dois canais de material complexo ainda existe processamento

incidental associado a elementos interessantes mas estranhos (acessórios), nos

quais o estudante usa muita da sua capacidade de processamento cognitivo,

deixando menos recursos cognitivos para o processamento essencial.

o Exemplo: Onde está a abelha (Apis mellifera)?

Fig. 2 – Onde está a abelha.

o Solução 1: Reduzir ou eliminar a presença de material não essencial – weeding –

permite aumentar coerência e assim reduzir a carga cognitiva e melhorar o processo de

Page 17: Didática TIC & RED

selecção da informação relevante. Exemplo: Uma abelha!

Fig. 3 – Focar no fundamental

o Solução 2: Quando a eliminação de elementos extraordinários não é possível, a carga

cognitiva pode ser reduzida através de técnicas de sinalização, destaques, de modo a

evitar que o estudante fique cognitivamente ocupado com o processamento incidental.

Sublinhando palavras, destacando elementos parece facilitar o processo de selecção e

organização da informação. É o efeito de sinalização.

Page 18: Didática TIC & RED

o Exemplo: Onde está a abelha revisitado...

Fig. 4 – Imagem com destaque ao essencial

Problema 4: Sobrecarga cognitiva provocada pela combinação de

processamento essencial e processamento incidental num ou em ambos os canais.

Neste caso, a sobrecarga não se deve à presença de elementos “extraordinários,

acessórios” (do tipo do cenário 3) mas porque o material essencial está apresentado

de forma confusa (por exemplo quando um gráfico localizado no topo do ecrã e a

explicação só aparece na parte inferior ou mesmo numa janela diferente ). É o problema da

apresentação separada.

Page 19: Didática TIC & RED

o Exemplo: Diagrama com apresentação espacialmente confusa...

Fig. 5 – Exemplo típico de um diagrama e texto de atenção dividida

o Solução 1: Quando o problema é a apresentação separada ou desalinhada, a solução

passa pelo alinhamento correcto do texto e imagens. Uma apresentação integrada

produz o que os autores denominam de efeito de contiguidade espacial.

o Exemplo: Diagrama com apresentação clara!

Page 20: Didática TIC & RED

Fig. 6 – Exemplo com apresentação sem o efeito da atenção dividida, Sweller

o Solução 2: Quando a apresentação multimédia inclui a animação (imagens), a narração

e também o texto no ecrã há claramente uma redundância que provoca a sobrecarga

cognitiva pelo que a solução pode passar por eliminar os elementos redundantes.

Problema 5: Sobrecarga cognitiva por processamento essencial e necessidade de manter (reter)

suspensa informação na memória de curto prazo. Por exemplo, quando surge uma

narração explicando um fenómeno e só depois surge a animação. Entre uma e outra

apresentação o estudante tem que reter na memória de trabalho a representação

verbal da informação até a animação ser apresentada reduzindo a capacidade do

estudante ao nível do processamento essencial (selecção, organização e integração).

o Solução 1: Para obviar a esta situação de carga cognitiva, os autores propõem a

sincronização das apresentações e os testes demonstraram um elevado nível de robustez

do efeito de contiguidade temporal.

o Solução 2: Na impossibilidade de assegurar a sincronização é proposta uma técnica

alternativa para reduzir a sobrecarga cognitiva neste tipo de situações e que passa pela

individualização de estudantes que possuem determinadas capacidades. Por exemplo os

estudantes que possuem habilidades espaciais elevadas possuem com elevada

capacidade de reter representações mentais na memória de trabalho sem grande esforço,

ao contrario dos que apresentam mais baixos níveis nas habilidades espaciais... É o

efeito da habilidade espacial.

Resultados

Resultados 1

O desempenho dos alunos nos testes de resolução de problemas (transferência) foi superior quando as

explicações científicas tiveram como suporte animações narradas e não animações com texto escrito no

ecrã.

Resultados 2

Apesar de ambos os grupos de alunos receberem o mesmo material, aqueles que trabalharam com

material segmentado tiveram um período de estudo maior e obtiveram melhor desempenho nos testes de

resolução de problemas que aqueles que estudaram a partir de apresentações contínuas.

Page 21: Didática TIC & RED

Quando foram realizadas sessões prévias sobre os termos e os componentes das animações narradas os

resultados nos testes de resolução de problemas evidenciaram que os alunos que delas participaram

compreendiam melhor as animações.

Resultados 3

Os alunos obtiveram um melhor desempenho nos testes após uma animação com narração concisa do

que quando a animação era muito "embelezada" com música e pequenos videoclips.

Os alunos que visualizaram uma apresentação multimedia com destaques/sinalizações que impediam o

processamento incidental obtiveram um desempenho superior nos teste de resolução de problemas.

Resultados 4

Os alunos que estudaram a partir de uma apresentação animada com texto integrado tiveram resultados

superiores aos dos alunos que viram nas apresentações inicialmente todas as animações e posteriormente

os textos ou vice-versa.

O resultado dos testes dos alunos que seguiram uma apresentação multimédia é melhor quando o texto

aparece somente sob a forma de narrativa e não quando é narrado e inscrito simultaneamente no ecrã.

Resultados 5

1) Os alunos que viram apresentações sincronizadas (animação sincronizada com

narração) obtiveram resultados melhores, nos testes de resolução de problemas,

que aqueles que viram inicialmente a totalidade da animação ou a narração

completa.

2) Os resultados experimentais revelaram que os alunos com capacidade

espacial desenvolvida apresentaram melhores desempenhos nos testes de

resolução de problemas, independentemente do modo como a apresentação foi

desenvolvida (apresentações simultâneas ou sucessivas) do que os alunos que

não têm essa capacidade desenvolvida.

Tendo em conta que aprendizagens significativas podem implicar elevadas exigências de

processamento cognitivo, no design de recursos educativos multimédia importa ter em conta que as

capacidades de processamento cognitivas dos alunos são limitadas e, tendo como referência os exemplos

estudados, procurar uma gestão equilibrada das diversas cargas cognitivas.

Page 22: Didática TIC & RED

Em síntese, do equilíbrio entre as diversas cargas pode depender a eficácia do processo de ensino e da

aprendizagem, como se pode ler no esquema seguinte:

Fig. 7 – Modelo para uma aprendizagem eficaz

Page 23: Didática TIC & RED

Interactividade

De acordo com Horton existem quatro níveis de interactividade. O nível um correponde ao

designado por “Show me”, o que significa que o aluno só visualiza o recurso, sem intervenção. É o

equivalentre ao grau zero da interactividade.

Fig. 8 – Níveis de actividades com simulação

(adaptado http://www.horton.com/flash/interactivitylevels/player.html)

Os níveis dois e três corresondem ao “Coach me” e “Test me”, e apresenta já uma certa interactividade.

No nível quatro “Let me” que correposnde ao uso em novas situações.

Page 24: Didática TIC & RED

Fig. 9 – Actividades em função do tipo de interactividade

(adaptado http://www.horton.com/flash/interactivitylevels/player.html)

Sobre o Currículo

Na criação de REDs, um dos aspectos a ter em linha de conta é o currículo. Tendo como base o conceito

de currículo de acordo com a Fig. 10 é necessário reflectir sobre o que se pode considerar currículo,

assim como a sua abrangência.

Page 25: Didática TIC & RED

Fig. 10 - Representação do conceito de currículo de acordo com modelo proposto por Maio et al.

A utilização das TIC em contexto escolar e nos casos em que se procura por um lado a vertente

fortemente curricular e por outro a verificação das aprendizagens, necessita de metodologias de

concepção, utilização e aplicação muito dispersas dependendo de vários factores. A título de exemplo

proponho as seguintes metodologias:

"Unidade de Avaliação" - Método utilizando as TIC com verificação implícita das aprendizagens...

exemplo Matemática .

"WebQuest" - Método proposto por Bernie Dodge, 1995 , utilizando a Web ... Exemplo disciplina de

Língua Portuguesa .

"Três Cores" - Método em que se criam três actividades de grau de dificuldade distinto ...[+] . Exemplo

disciplina de Francês.

Embora cada um destes métodos seja distinto a sua aplicação e concepção pode ser diferente,

dependendo das disciplinas em que se utiliza, quais as competências a promover e da sua aplicação. A

título de exemplo a metodologia "Unidade de Avaliação", é aplicado, durante um bloco de 90 minutos,

na disciplina de Matemática, enquanto que a mesma metodologia na Disciplina de Língua Portuguesa ,

Conceito de Currículo

Currículo Informal

Currículo Oculto

Currículo Formal

Nacional

Disciplinas

e Áreas não

Disciplinares

Projecto

Educativo

de Escola

Programa

Curricular

Projecto

Curricular de

Turma

Conjunto de Experiências de Aprendizagem que a

Escola proporciona ao Aluno

ao longo do seu percurso escolar

Vicência Maio, Fernando Campos,

Elvira Monteiro, Vitor Fernandes

Page 26: Didática TIC & RED

em função das competências a trabalhar a sua aplicação pode demorar duas ou mais semanas em

ambientes tecnológicos diferentes, utilizando computadores ou não.

A partir das metodologias apresentadas deverá ser avaliada os resultados da sua utilização. Naturalmente

que as actividades devem de ser criticadas, no sentido de serem melhoradas. Não existe o "recurso

educativo digital perfeito", mas podemos melhorá-lo, se após a sua aplicação se investigar sobre o que

existe e o que podemos fazer para se melhorar.

A utilização das TIC em contexto Escolar, deverá implicar a mudança e a intervenção em diversas

dimensões :

i) a natureza das actividades realizadas pelos alunos, ii) as práticas dos professores, iii) as concepções

dos professores acerca do papel das TIC e das suas próprias práticas, iv) a organização da escola.

(Chagas, 2008).

Será que o actual estágio de penetração das TIC e a sua orientação a nível Macro, Meso e Micro, em

contexto Escolar, permite antever uma orientação nesse sentido, contribuindo os vários actores para essa

mudança?

Poderemos vir a utilizar as TIC para certificação das aprendizagens curriculares e que as mesmas

venham a ter no futuro o mesmo valor formal, que os métodos de avaliação utilizados pelos docentes na

sua prática lectiva.

De acordo com o currículo nacional do ensino básico existem dez competências gerais, que o o aluno

deve de ser capaz quando da conclusão do ensino básico.

De entre estas destacam-se o Mobilizar saberes culturais (...),Usar adequadamente linguagens das

diferentes áreas do saber (...),Usar correctamente a Língua Portuguesa (...), Pesquisar, seleccionar e

organizar informação (...), Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas (...), Cooperar com

os outros em tarefas comuns. e para as quais as Tecnologias de Informação e Comunicação podem dar

um contributo importante.

A título de exemplo e tendo em conta as competências específicas da disciplina de Educação

Tecnológica do 3º ciclo, aqui fica a sugestão para uma possível planificação de actividades em

contexto escolar utilizando as Tecnologias de Informação e comunicação.

Page 27: Didática TIC & RED

Disciplina Educação Tecnológica

Conteúdos

Objectivo

Central

Objectivos

específicos

Actividade

Recursos

Materiais

Resultados

Esperados

Higiene e

Segurança

Processos

Tecnológicos

Linguagem e

Instrumentos

Tecnológicos

Energia

As

Tecnologias de

Informação e

comunicação

- Sistematizar o

uso dos

computadores

portáteis em

contexto de sala

de aula.

- Promover a

articulação do

currículo da

Educação

Tecnológica com

as c

Ciências e

Matemática com a

utilização das

TIC.

- Usar as

tecnologias de

informação e

comunicação

como ferramenta

essencial no

estudo autónomo,

individual e

cooperativo.

- Desenvolver as

competências

necessárias à

sociedade do

conhecimento

- Assegurar que

todos possam ter

acesso ao

ambiente aberto

- Utilizar a

Internet em

contextos

curriculares

- Estimular o

desafio para

promover o

gosto pelas

actividades

escolares

Intensificar a

aprendizagem

cooperativa

entre alunos

através de

actividades

lúdico-

didácticas

- Utilizar os

recursos das

TIC para

resolução de

problemas,

sistematizaçã

o /aplicação

de

conhecimento

s debates,

organização

de tarefas

colaborativas,

recolha de

- Criação de

repositório

disciplinar na

plataforma de

aprendizagem.

- Utilização de

ferramentas dos

tipo "Mind Tools"

- Criação de

actividades

interactivas para

exploração/aplica

ção de diferentes

metodologias de

estudo

- Criação de

apontadores

actividades

colaborativas e

cooperativas na

plataforma de

aprendizagem

- Criação de

glossários

temáticos na

plataforma

- Elaboração de

actividades

utilizando

ferramentas

colaborativas do

tipo Fórum e

diário do aluno.

-Actividades

Multimédia

- Actividades

Interactivas

Ferramenta

Hotpotatoes

JQuiz –

Questionários de

escolha múltipla.

Simulações

com S/W

específico.

- Utilização da

plataforma de

aprendizagem /

Apontadores

disciplinares /

conteúdo

- Fichas de

actividades com

ou sem

resolução

- Apontadores

temáticos

- Apontadores

para recursos/

actividades

específicas

-Utilização de

ferramentas de

colaboração e

cooperação,

- Promoção da

interdisciplinar

idade e

transversalidad

e.

- Articulação

curricular

entre ciclos.

- Contribuir

para a

diminuição do

insucesso

escolar.

- Aferição das

aprendizagens

de forma

individual/

autónoma por

parte dos

alunos.

- Inovação na

Educação e

nas práticas

lectivas.

Experimentaçã

o de novas

metodologias

de ensino.

Page 28: Didática TIC & RED

de aprendizagem

- Tornar a

aprendizagem

mais atractiva

- Promover a

produção/partilha

de materiais entre

os vários

docentes.

Reutilização de

projectos e

recursos

educativos

digitais

informação,

- Uniformizar

critérios de

avaliação e

ritmos de

aprendizagem

Integração e

articulação do

LMS com o Sítio

Educativo do

Agrupamento

nomeadamente

através da

plataforma LMS.

Outros materiais

Computadores

- Projector

multimédia

Infra-estruturas

- Anfiteatro

- Portáteis

-Acesso à

Internet a partir

da sala de aula

- Software

especifico

- Produção de

materiais/recur

sos

pedagógicos

adequados aos

alunos para ser

utilizado pelos

vários

docentes da

área de

Educação

Tecnológica.

Tabela 1 - Exemplo de planificação com utilização das TIC

Metodologias de Aplicação Recursos Educativos Digitais

De seguida estão alguns métodos de utilização de recursos, nomeadamente , Webquest, unidade de

avaliação, três cores.

“Unidade de avaliação”

A unidade de avaliação tem como objectivo a verificação das aprendizagens e o

desempenho das várias competências.

Pode ser aplicada, utilizando só as TIC ou pode ser complementada com outras

actividades

Cada “Unidade de avaliação “ deve ter vários conteúdos e o tempo de realização vai de

45 min., até um mês. Pode ser realizada através de um exercício longo de actividade

interactiva ou ser constituída por vários exercícios interactivos num mini-sítio.

O número de conteúdos e a utilização das TIC podem ter diferentes estratégias,

dependendo do número de temas e das várias disciplinas envolvidas.

Page 29: Didática TIC & RED

Pode ser usado em disciplinas como Matemática e Língua Portuguesa . No caso da

Língua Portuguesa encontra-se disponível a descrição, a forma de execução e um

exemplo de grelha de avaliação .

Na concretização da unidade de avaliação ´deverá utilizar-se, sempre que possível

exercícios de escolha múltipla, que no caso da utilização da ferramenta HopPotatoes,

deve de ter em conta algumas questões de configuração:

Colocar todas as actividade como correcta mas só a correcta incluir o valor de

100% e nas restantes colocar a Zero (necessário activar a opção de Avançado ).

Seguir as indicações para a realização de exercícios de escolha múltipla.

WebQuest

Utilização na Internet em contextos curriculares.

Desafio orientado que tenta promover a cooperação entre alunos.

Aprendizagem cooperativa.

Processos investigativos com a utilização da Internet em contextos curriculares.

Estrutura definida.

Sítios com recursos de exemplo.

Exemplo

Actividade de acordo com a metodologia WebQuest, destinado aos alunos do 6º ano.

Realizam a WebQuest na sala de aula, utilizando os portáteis ou na sala TIC.

Esta WebQuest incluiu actividades hotpotatoes e actividades de leitura e escrita.

É utilizado o modelo genérico criado para o efeito de forma a facilitar o processo

tecnológico de criação por parte do professor.

Metodologia Três cores

Cada exercício é dividido em três níveis.

Cada nível tem grau de dificuldade distinto.

Nível “Três” é o de maior dificuldade, nível “Um” é o mais fácil.

A cada nível corresponde a sua cor, nível “Um” Verde, nível “Dois” Azul e nível “Três”

Amarelo.

Cada nível tem o seu custo: O Valor máximo para o nível “Três” é de 100%,”Dois”

80% e “Um” 60%.

Page 30: Didática TIC & RED

O aluno pode escolher um exercício mais difícil, e mudar para um de nível mais baixo,

mas não pode regressar ao nível mais elevado.

Exemplo utilizado na disciplina de Francês 8º e 9º ano.

Actividades utilizando a metodologia WebQuest e actividades interactivas realizadas com a

ferramenta HotPotatoes .

Exemplo de Actividades interactivas com professores do 1º ciclo

São registados os tempos que os alunos demoram a realizar a actividade e a

percentagem obtida.

Todos os alunos completam a actividade

São realizados à posteriori gráficos em que as variáveis são o numero de alunos e turma.

Estes gráficos foram utilizados para análise e reflexão, pelos professores titulares de

turma, coordenador de escola e Conselho Executivo.

WebQuest

Os alunos após realizarem a actividade em grupos de quatro voltam à sala de aula e

continuam a tarefa proposta na WebQuest.

Exploração de CR-ROM Interactivos.

Realização de exercícios constantes no Sítio do Agrupamento, no âmbito do apoio pedagógico

acrescido e Apoio ao Estudo, nas Actividades de Enriquecimento Curricular .

Realização das unidades de avaliação pelos alunos do 4º ano de Escolaridade nas disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa.

Dinamização das actividades por parte da professora de Apoio educativo em parceria com a

professora titular de turma, na componente lectiva (área de Estudo Acompanhado) e

enriquecimento curricular (Apoio ao Estudo).

Page 31: Didática TIC & RED

Sobre a Organização

Existem várias formas de orgazinar os REDs, uma dessas formas é através de repositório

disciplinar, sítio Web, portais entre outros métodos. A Web 2.0 é uma das vertentes que se encontra em

investigação na Educação e na sua utilização em contextos educativos. No entanto antes de se optar por

este tipo de tecnologia é necessário conhecer alguns aspectos relacionados com a ética e segurança da

informação, para além do “conforto” e disponibilidade temporal.

Repositório disciplinar

Organizado por ciclo, disciplina e ano de escolaridade.

Com actividades interactivas desenhadas pelos professores do Agrupamento de

acordo com o currículo formal e as competências a desenvolver.

Apontadores a sítios educativos e temáticos.

Criação de Base de Dados interna com informação relevante sobre as

actividades desenvolvidas.

Processo de validação com revisão/correção e aprovação pelos coordenadores

de Departamento.

Plataforma de aprendizagem LMS .

Criação de salas virtuais e grupos disciplinares com comunicação

síncrona e assíncrona.

Actividades interactivas.

Espaço de partilha de materiais pedagógicos entre professores.

Gestão das actividades curriculares dos alunos.

Page 32: Didática TIC & RED

Sobre Direitos de Autor na Educação

As questões dos direitos de autor (“Copyright”) é uma questão complexa que envolve o direito

de propriedade intelectual, artística, musical, gravação de sons e imagens. Os direitos de autor

estabelecem que os criadores têm o direito legal a serem pagos e de controlar a utilização das suas

criações. No entanto existem também excepções na sua utilização nomeadamente na área da Educação.

Copiar ideias, factos ou informação pelas suas próprias palavras não infringe a lei, no entanto é

necessário a sua citação dos materiais utilizados. O direito de autor ocorre automaticamente após a

criação. Não é necessário a utilização do símbolo © para que o trabalho tenha protecção de direitos de

autor (Noel 2005).

Tal como pretendemos que o nosso trabalho seja reconhecido o mesmo acontece com os criadores.

Um dos primeiros passos quando se criam RED é o de verificar qual o tipo de direitos de autor do

recurso ou elemento a utilizar. Existem já muitos recursos para educação que utilizam a Licença

Creative Comms. Esta licença apresenta várias variantes, sendo que algumas delas não possibilitam a

reutilização do recurso. Uma outra licença muito utilizada é a GNU, que é normalmente aplicada em

software.

O que significa “Domínio publico”

Este termo pode aparecer por várias razões:

1) A protecção de direitos de autor expirou.

2) Porque o trabalho não é elegível para “copyright”

3) Porque o dono dos direitos o tornou público.

No entanto tem de estar explicita por parte do detentor dos direitos, na licença que o trabalho é do

domínio público.

Sobre a utilização de vídeo em sala de aula

Não existindo em Portugal um manual de apoio para os professores e referindo o exemplo Canadiano, o

detentor dos direitos de autor pode considerar que quer ser pago para passar um vídeo uma vez que as

Escolas são consideradas um local público e existe apenas pode ser passado legalmente se existir a

licença “"performance in public".

Page 33: Didática TIC & RED

Podem os professores copiar Software para utilização educativa?

O Software é protegido por leis de “copyright”. A adesão aos termos da licença que acompanha

esse Software é essencial. Existem no entanto excepções para cópias de segurança, ou utilização pessoal

em contexto educativo dependendo dos termos da licença adquirida pela Escola ou Agrupamento. Em

condições “normais” não é permitido no entanto a cópia. Existem excepções que dependem dos

contratos realizados pelos responsáveis da Escola/Agrupamento ou da tutela.

Podem os professores copiar recursos da Internet

A maior parte do material disponível está protegido por direitos de autor “copyright”. Isso inclui

imagens, fotografias, musica, texto, clipes vídeo e Software. Embora os professores possam em

principio utilizar um recurso acedendo através da Internet, na sala de aula não será no entanto possível

descarrega-lo e partilhar com outros professores.

O “copyright” protege a forma como é informação se encontra expressa.

No entanto se fizermos adaptações às ideias, não é um infrigimento aos direitos de autor.

Quando existe uma indicação de direitos de utilização (muitas vezes desde que não tenha intuitos

comerciais), existe efectivamente uma licença para copiar.

Qualquer trabalho protegido por “copyright”, necessita de clarificação dos termos dos direitos de autor

dos trabalhos existentes.

Pode a escola comprar um vídeo a título pessoal e mostrar na

Escola?

Em princípio não. A não ser que a escola tenha adquirido uma licença do tipo “public

performance”. No entanto os vídeos adquiridos de fornecedores de material educativo, têm normalmente

uma licença para a utilização do tipo “public performance”. É tambem o caso de licenciamentos e de

acordos globais que são feitos quando necessário pela tutela.

Os trabalhos criados pelos alunos são sujeitos a “Copyright”?

Em princípio sim. Qualquer trabalho original criado por um aluno está sujeito a direitos de

autor. No caso de ser menor, terá de existir autorização por parte do Encarregado de Educação para a sua

utilização num Sitio Web ou mesmo na apresentação por parte de um professor, se estiver inserido num

workshop. A identificação do trabalho om o nome do aluno deverá fazer parte dos procedimentos a

realizar na preparação da mostra do trabalho. Aplica-se esta regra tanto a trabalhos publicados na escola

como na internet. Sobre esta e outras questões relativas à segurança e utilização critica de recursos

Page 34: Didática TIC & RED

consultar o projeto “Selo de segurança digital” do serviço SeguraNet do Ministério da educação e

ciência.

Tipo de direitos de autor “Copyright” – Creative Commons e outras

licenças

O tipo mais popular de licença de conteúdos é a Creative Comms, que atribui os direitos

originais ao autor da obra. Algumas licenças são mais restritivas que outras e não permitem a

modificação (“creation of derivative works”), ou utilização comercial. Outra opção (“Share Alike”) é

referido como “copyleft”, porque obriga a todos os utilizadores a licenciar as obras derivadas, de acordo

com um licenciamento semelhante (livre e aberto). A licença GNU Free Documentation tem um

significado especial, porque é utilizado pelo projecto Wikipedia. Existe uma longa lista de opções de

licenciamento, o que pode tornar-se confuso. Adicionalmente algumas licenças são incompatíveis entre

si. A incompatibilidade de licenciamento, significa que o conteúdo que se encontra num tipo particular

de licenciamento, não pode ser combinado com outro conteúdo que utiliza outro tipo de licenciamento.

Na Tabela 2 encontram-se detalhes sobre estes aspectos de incompatibilidades.

O que fazer na Aplicação de licenças Creative Comms nos REDs

Antes de inserir qualquer elemento no RED, deve-se previamente verificar o tipo de licenciamento. É o

caso de textos, imagens ou vídeos disponíveis na Internet.

Aplicar licenças a diferentes conteúdos e diferentes licenças de acordo com o tipo de de formato

utilizado (texto, áudio, vídeo) da Creative commons licenses:

De acordo com os elementos:

Texto: Inserir licença no texto do documento (por exemplo adicionar no rodapé com os termos da

licença).

Audio: No caso de ficheiros MP3, a licença pode ser colocado no ficheiro através da etiqueta ID3.

Vídeo: Inserir uma sequência curta em que mostra a licença, no início ou fim do vídeo.

E-learning: Algumas aplicações permitem a inserção automática (não é o caso do Moodle) em todas as

páginas.

Quando da contrução do RED deve de ter-se em conta a possível incompatibilidade entre elementos

(imagens, vídeos,..) que têm licenças diferentes como é o caso de algumas licenças Creative Comms

com licenças GNU. Este é um aspecto menos positivo dos movimentos de licenciamento livre mas que

devido às questões legais dos respectivos modelos acabaram por criar situações de incompatibilidade.

Page 35: Didática TIC & RED

Verificação de compatibilidades entre em licenças Creative

Commons

Devido ao número elevado de combinações possíveis, utilizando o licenciamento da Creative Comms,

torna-se demorado descrever todas as combinações. No entanto existe disponível uma ferramenta de

simulação das várias opções. Na imagem, da Tabela 2 verifica-se que se não existir o símbolo de

“sorriso” significa que não existe compatibilidade (Wiley,2007: Creative Commons,n.d).

Tabela 2 – Compatibilidade licenças segundo David Wiley

Disponível : http://creativecommons.org.tw/licwiz/english.html

Sobre o licenciamento Creative Commons existe um conjunto de dúvidas e questões que procurarei dar

resposta.

Se utilizar um licenciamento da Creative Comms, no meu RED em que surge identificado um aluno,

poderei publicar sem autorização do respetivo Encarregados de Educação?

Não. Independentemente do tipo de licenciamento é necessária autorização do respectivo encarregado de

educação, ou do próprio aluno se não tiver idade superior a dezoito anos. No caso de ter idade superior a

dezoito anos deverá existir autorização do aluno.

Posso vender o trabalho que fizer a outras entidades?

Page 36: Didática TIC & RED

Sim. Desde que o trabalho seja original é possível vender o trabalho realizado, a outras entidades, desde

que cheguem a acordo. Ícones de Licença e modelos de texto estão disponíveis para descarregar em

http://www.creativecommons.org , assim como um conjunto de questões comuns e respostas, para quem

quer conhecer mais detalhes: http://wiki.creativecommons.org/FAQ

Pretendo Adicionar uma licença Creative commons em Português

Antes de mais deve-se previamente escolher a opção de licença.

Depois existe no sítio http://creativecommons.org/choose/ uma ferramenta (ver Fig. 11) que cria

automaticamente o código a inserir na página Web, com o licenciamento.

Fig. 11 – Ecrã com opções Creative Commons

De referir que a imagem se encontra num servidor separado daquele em que estamos a publicar pelo que

não é necessário descarregar as imagens respectivas.

Page 37: Didática TIC & RED

Fig. 12 - Exemplo de página da Creative commons com detalhes de inserção de código

Page 38: Didática TIC & RED

Repositórios de Recursos Educativos

LRE – LEARNING RESOURCE EXCHANGE FOR SCHOOLS

Nota: Dadas as alterações e desenvolvimentos nos portais associados do LRE é possível que existam

alterações às imagens e procedimentos, na data de leitura do presente documento.

Modo de pesquisa

Palavra no topo

Para encontrar recurso, a partir de palavra-chave. Pode-se filtrar por Língua, Assunto ou Grupo etário.

Fig. 13 - Filtragem por palavra chave, Língua, Assunto ou faixa etária

Por tag na caixa do meio

Nota – Imagens retiradas nos dias 15 e 16 de Janeiro 2010.

Uma outra forma de pesquisar é através de etiquetas “TAGS “. Estas etiquetqas são colocadas por

professores. Nesta fase não existem recursos em quantidade em Língua Portuguesa pelo que a filtragem

é normalmente feita em Inglês.

Page 39: Didática TIC & RED

Fig. 14 - Filtragem por TAGS

Outra forma de realizar a pesquisa é através do assunto. Este assunto surge associado às áreas

disciplinares .

Exemplo de ecrã para a pesquisa da disciplina de Matemática. Se não forem colocadoas outras filtragens

surgem as primeiras entradas de Recursos existentes no repositório.

Fig. 15 – Filtragem por assunto

Page 40: Didática TIC & RED

Pesquisa avançada

O modo de pesquisa avançada permite definir:

1. Tipo de recurso

a. Simulação

b. Ferramenta

c. Pagina Web

d. Estudo de caso

e. Plano de aula

f. Referência

g. Glossário

h. Guia

i. Aplicação

j. Actividade orientada

k. Actividade aberta

l. Avaliação

m. Projecto

n. …

Unidades

o. Imagens

p. Vídeo

q. Dados

r. …

É ainda possível definir quais os sítios que disponibilizam os recursos.

Por fornecedor –

Page 41: Didática TIC & RED

Fig. 16 – Pesquisa por instituição

O número entre parênteses, representa o número de recursos encontrados para as condições de pesquisa

básica realizada.

Tipo de Recurso

Page 42: Didática TIC & RED

Fig. 17 – Tipo de pesquisa LRE

Para obter as Línguas em que existem os recursos, seleccionar Língua

Page 43: Didática TIC & RED

Fig. 18 - Exemplo de quantidade de recursos diponiveis em função da Língua

Seleccionar as idades, para definir o grupo etário do publico alvo, neste caso alunos do 2º e 3º ciclos.

Numa primeira fase é melhor alargar a pesquisa para depois ir afinando em função dos recursos

existentes.

Fig. 19 – Filtragem por idade

Para conhecer os recursos existentes de um determinado Tema / disciplina .

Page 44: Didática TIC & RED

Fig. 20 – Filtragem por tipo de recurso ou unidade

Page 45: Didática TIC & RED

Exemplo: Pretende-se visualizar as imagens disponíveis em Tecnologia.

1- Seleccionar Tecnologia

2- Na opção pesquisa avançada -> Tipo de recurso, opção Imagens -> aplicar

Pesquisar e seleccionar o Recurso.

Fig. 21 - Página com a primeira página de recursos encontrados

Após a selecção aparece view as Web

Seleccionar essa opção.

Notas: Por vezes algumas ligações à web não funcionam devido aos servidores onde se alojam os recursos não estarem

disponíveis. Por exemplo basta um servidor com recursos de um determinado tema não estar disponível e podem existir de

várias unidades a dezenas e centenas dependendo do servidor ou portal que se encontre indisponível, assim como do tema.

Page 46: Didática TIC & RED

Para verificar quais as unidades disponíveis, em todas as Línguas , fazer uma primeira selecção apenas

pelas idades dos alunos. Assim fica logo definido qual a idade para o qual se pretende o recurso.

A partir do tipo de recurso pode-se então seleccionar o que se pretende.

Por exemplo para a idade 11 a 16 anos existiam 50364 unidades de imagem, 3978 de áudio, 16213 de

dados, texto 3019, modelo 12, vídeo 354. Estas unidades encontram-se em todas as línguas disponíveis.

No grupo etário de 11- 16 anos forma contabilizados 103043 recursos.

Nesta data (16 de Janeiro de 2010) existiam 109, 942 recursos registados no portal LRE.

Fig. 22 – Filtragem por Tecnologia

No assunto utilizar palavras-chave em Inglês se o número de itens da pesquisa for reduzido, ou se não

encontrar o recurso pretendido.

Page 47: Didática TIC & RED

Publicação

Armazenamento na Web

Exemplo com DropBox

Cria pasta específicas no PC local.

Documentos/MyDropBox

A partir do momento que se coloca aqui os ficheiros no PCLocal transfere para o local Remoto.

Page 48: Didática TIC & RED

Exemplo de Publicação you-tube

Tem de ter uma conta no you tube e saber as credenciais antes de tentar publicar no you tube.

A partir da publicação fica também uma cópia em formato wmv no disco local.

Sobre Reutilização

A reutilização, na criação de REDs pode fazer-se de várias formas dependendo da granulidade do RED,

do licenciamento existente.

Para que se utilize um Recurso é necessário que todos os recursos envolvidos tenham um licenciamente

apropriado.

No licenciamente Creative Commons, existem licenças que não permitem a reutilação, permitindo

apenas a partilha.

Por exemplo um documento científico com a Licença Creative Commons em princípio, não tem a

possibilidade de alteração.

O mesmo não acontece em recursos digitais, imagens, vídeos, ou seja naquilo que o portal LRE designa

como unidades de recursos.

Sobre a pesquisa de Unidades

Para que o recurso cumpra os aspectos legais, todos os seus componentes / unidades e ferramentas têm

de estar legalizadas.

Page 49: Didática TIC & RED

Assim no caso das ferramentas tecnológicas, por exemplo para editar imagens ou criação de páginas

Web, se forem utilizadas ferramentas comerciais as mesmas têm de estar legalizadas, por outro lado a

utilização de recursos/unidades (assets) têm de ter o licenciamento que permita não só a partilha como

por vezes (no caso de modificação da unidade) que permita a reutilização.

Em educação as Licenças do Creative Commons estão a ter uma grande adesão, sendo que os portais

têm em muitos dos recursos essa licença.

No entanto mesmo a licença Creative Commons, nas suas várias opções, têm opções em que não é

possível a reutilização.

Pesquisa de unidades com a licença Creative Commons

Para que os recursos educativos digitais possam estar legalmente cobertos é necessário que as suas

unidades quando produzidas por outros, permitam a reutilização dos recursos. É o caso de unidades

como as imagens que para serem integradas, ou alteradasnecessitam que a licença sob a qual foi

disponibilizado o recurso digital o permita.

O Licenciamento Creative Commons está de tal forma generalizado que os motores de pesquisa, têm

neste momento opção para pesquisa específica deste recurso.

É o caso do motor de pesquisa YHAOO que apresenta um motor de pesquisa especifico para pesquisa de

recursos que tenha um licenciamento da Creative Commons.

O motor de pesquisa Google também tem essa possibilidade na pesquisa avançada, no entanto segundo a

organiação Creative Commons, tem de se verificar sempre dado qu não é fiável a pesquisa em termos de

garantia da respectiva licença.

Sítio de pesquisa Creative Commons - Unidades

Entidades Sitio Formatos Recursos Língua

Creative

Commons (CC)

http://search.creativecommons.org/

Oferece o caminho para motores de pesquisa de imagens e vídeos que suportam a Licença Creative

Commons.

Inglês

Creative Commons

http://wiki.creativecommons.org/Content_Directories

http://wiki.creativecommons.org/Content_Curators

Directório com entidades que suportam a licença CC. Incluindo imagens , vídeos.

Lista de sítios

Web que

suportam a

licença.

Vídeos,

imagens,

Cursos,

Simulações,

estudos de

caso.

Inglês

Tabela 3 - Lista de motores de pesquisa de acordo com licença CC a utilizar em REDs

Page 50: Didática TIC & RED

Pesquisa Creative Commons

Aspecto da pesquisa de recursos com possibilidade de adaptação, proposto pela Creative Commons.

Disponível em http://search.creativecommons.org/

Fig. 23 - Proposta da Creative Commons para pesquisa de recursos

De acordo com a organização creative Commons:

“You should always verify that the work you are re-using has a Creative Commmons

license attached to it. Search.creativecommons.org offers convenient access to search

services provided by other independent organizations. Selecting different search options

within the result list—particularly Image search for Google and Yahoo—may lead to

the inclusion of results which are not Creative Commons licensed.

Can't find what you're looking for? This search tool is not exhaustive—there are plenty

more Creative Commons Content Directories »“

O que significa que deverá ser sempre confirmado que o recurso em questão que se pretende seleccionar

tem explicitado a licença Creative Commons.

Em cada um dos operadores, tem de se activar a pesquisa avançada. Por exemplo por defeito, o Google

não tem activado o filtro de obrigatoriedade., pelo que tem de se activar:

No caso do Flickr existe ainda a opção de seleccionar só imagens, só vídeos ou ambos.

Fig. 24 - Opção do tipo de licença da Creative Commons a utilizar no Flickr

Page 51: Didática TIC & RED

Exemplo de utilização de Licença Creative Commons

No browser escrever o endereço no exemplo da Fig. 13.

Fig. 25 – Exemplo para a licença disponível em : http://www.flickr.com/creativecommons/by-nc-sa-2.0/

A titulo de exemplo e tendo como palavra chave foi obtida a imagem, que representa não um transístor

mas sim um Microprocessador que é constituído por vários muilhares ou milhões de transístores

organizados de uma forma especifica.

Exemplo de imagem obtida com a palavra Transístor, usando o flickr.

Fig. 26 – Exemplo de fotografia disponibilizada pela empresa de Televisão Inglesa BBC

Page 52: Didática TIC & RED

A partir da selecção da imagem obteve-se um menu de selecção da imagem em várias resoluções, ver

Fig. 27.

Fig. 27 – Após selecção fotografia , ficou disponível as várias opções de distribuição e o tipo de licença

Pesquisa na YHAOO

No caso da Yahoo tem um motor de pesquisa específico para o Creative Commons

Fig. 28 – Motor de pesquisa YAHOO para recursos com licença Creative Commons

Por exemplo para a palavra transístor surge a seguinte página, para a palavra “transístor” .

Page 53: Didática TIC & RED

Fig. 29 - Exemplo de resultados para a palavra de pesquisa transístor

Na presente data o motor de pesquisa Yahoo é o que aparentemente tem uma interface mais completa

para pesquisa utilizando especificamente recursos baseados na licença Creative Commons.

Pesquisa you tube Educação

Exemplo de pesquisa palavra transístor.

Fig. 30 – Exemplo de resulatdos de pesquisa no You-Tube para a palavra transístor

Os recursos disponíveis são distintos de outros repositórios em função dos modelos de pesquisa interna

utilizada no YouTube e dos recursos disponíveis no mesmo.

Page 54: Didática TIC & RED

Pesquisa no Delicious

A plataforma social, apresenta o seguinte ecrã, após a selecção da TAG “education” .

Fig. 31 – Exemplo de resultados na categoria educação para o licenciamento

Pesquisa no Google

Na Internet existem biliões de páginas disponíveis pelo que a forma de pesquisa é importante para se

tentar com a maior aproximação possível aquilo que se pretende.

Quando se pesquisa na Internet existem várias formas de o fazer, sendo importante conhecer as opções

de pesquisa.

Exemplos de pesquisas básicas no Google sem a opção de licenciamentos.

As opções de pesquisa básica no motor de pesquisa Google são:

De modo a filtrar a informação e se tivermos à procura de uma página, podemos começar por colocar a

frase exacta do que sabemos ser um texto existente. Para isso teremos de utilizar na frase o carácter “.

Por exemplo “Alexandre Bell”.

Page 55: Didática TIC & RED

Fig Opções disponíveis 4C initiative

É ainda possível filtar por sítio da Internet e por País.Neste caso só fará a pesquisa no sítio especifico do

País especifico.

É ainda possível excluir as páginas que tenham determinadas palavras. Por exemplo se estiver à procura

de um animal como o Jaguar, poderei excluir através da opção cars as páginas que tenha a ver com os

automóveis (existe a marca Jaguar).

É ainda possível aplicar operadores lógicos OR, AND ao texto. No caso do operador OR, basta que

exista uma das palavras para o Google encontrar. No caso do operador AND apenas são mostradas as

páginas que contenhas as duas frases.

Se utilizar o caratere “*” a seguir à palavra surge tudo o que está relacionado com o tema. Por exemplo

tudo relacionado com educação, fazer a pesquisa Educação * .

No caso de se pretender informação acerca de um tema especifico, deverá ser colocado o + à frente da

palavra de pesquisa , por exemplo +TIC e Educação.

A utilização da pesquisa vai depender de qual o conheimento xistente sobre o que se procura. Se tenho

um conhecimento sobre o assunto que à partida só tem interesse determinadas palavras então utilizo o

operador AND. Se por outro lado não tenho qualquer conhecimento sobre o tema ou não encontro

qualquer página então utiliza-se o operador OR, até se conseguir algum resultado.

Se pretender só definição de um determinado termo, então colocar a palavra “definitions:”

Existem outras opções no Show Options (Mostrar opções).

Existem várias opções, como verificar só os resultados de uma determinada data. Tem uma opção do

tipo Mapa de conceitos, que representa graficamente os termos de pesquisa.

Page 56: Didática TIC & RED

Exemplo de utilização com a palavra de Pesquisa TIC na Educação, quando se escolhe a opção “Roda

mágica”.

No modo avançado existem várias opções, nomeadamente pesquisa de Jornais,Livros, colocar datas em

que foi publicado,discussões etc.

Page 57: Didática TIC & RED
Page 58: Didática TIC & RED

Portais

Nome ´Tipo Tema(s) Sítio Unidades Idade País

Portal Inicio

Ciências Naturais

Ciências Sociais

Educação Artística

Matemática

Educação Física

Tecnologia

Tutória

Exemplo:

http://www.edu3.cat/Edu3tv/Inici

http://www.edu3.cat/Edu3tv/Fitxa?p_id=17010

http://www.edu3.cat/Edu3tv/Fitxa?p_id=17027&p_num=3

Imagens

Vídeos

educativos

Espanha

Organiza

ção de

Listas

sítios

Lista dinâmica com

sítios educativos

http://delicious.com/popular/education

Imagens LP

&

Inglês

Portal Lista de Museus,

cidades, como as

coisas são feitas,

parques temáticos e

http://www.onlineuniversities.com/blog/2010/01/100-incredible-

educational-virtual-tours-you-dont-want-to-miss/

Inglês

Page 59: Didática TIC & RED

outros locais virtuais

Lista de Sítios http://www.schoox.com/links.php

MIT World http://mitworld.mit.edu/ >18

Europeana Museus Europeus http://www.europeana.eu/portal/ Todos

Tabela 4 - Portais e locais Educativos de qualidade

Page 60: Didática TIC & RED

Nome ´Tipo Tema(s) Sítio Unidades Idade País

LRE

Portal

Repositório Todos http://portal.aspect-project.net/Aspect-Portal/Index.iface

todas

todas Europa

Exploratorium http://www.exploratorium.edu/

NASA Portal http://www.nasa.gov/ t

NASA Repositório Ciência e

Tecnologia

Espaço, Aviação

Energia

Geografia

http://www.nasa.gov/audience/foreducators/index.html

Todas

Primary

Resources

Matemática

Ciências

Etc.

http://www.primaryresources.co.uk/index.htm

Até 16

anos

UK

Tabela 5 - Exemplo de portais inernacionais com unidades e recursos

Page 61: Didática TIC & RED

Tipos de PlugIns Necessários em função dos Sítios

Os REDs necessitam devido às diferentes técnicas de PlugIns . É o caso de leitura de vídeo por

exemplo e applets de JAVA. Para além disso ainda existem applets especificas (por exemplo projecto

Decartes 2D) . Sem esses plugIns os Recursos digitais não funcionam.

No caso dos símbolos matemáticos é necessário a inclusão de um Componente adicional MthPlayer. De

referir que este componente apenas está disponível para o Browser Internet Explorer, pelo que a

utilização do Browser Firefox ou outro pode não funcionar apenas no caso de recursos digitais que

utilizem essa opção. Deve ainda utilizar-se as últimas versões dos Browsers. Dado que existem pelo

menos um componente adicional (MathPlayer) que só é compatível com o Internet Explorer é necessário

a sua utilização em alguns recursos.

PlugIns Sítio Nome Formato Línguas

Ram;MOV;

Swf;Flv;Mp3

Jar

Rm

Real Player

QuickTime

MediaPlayer

JAVA

Shockwave Flash &

Adobe Flash Player

para Browser (IE,

Firefox,…)

Decartes 2D

MathPlayer para I.E.

http://www.merlot.org/merlot/index.htm

MERLOT

http://www.oercommons.org/

OER Commons

http://www.exploratorium.edu/webcasts/index.php

Webcasts Educadores -

Exploratorium

http://portal.aspect-project.net/Aspect-

Portal/Index.iface

LRE

Portal

Inglês

Língua

Portuguesa

Tabela 6 – PlugIns para utilização de recursos educativos digitais

Para instalar PlugIns no FireFox – ver https://addons.mozilla.org/pt-PT/firefox/browse/type:7

Criação de Apresentações

Uma das tarefas que os professores utilizam quando usam recursos digitais é através de apresentações.

Estas apresentações podem ser criadas através de aplicações como o power Point ou de apresentação.

As apresentações podem ter vários modelos representado através de várias formas (Horton).

Criação de Slides

Demonstrações física

Page 62: Didática TIC & RED

Demonstrações de Software

Filmes informativos

Representação de Drama

Discussões

Podcasts

As apresentações podem ser convertidas para utilização na Web através da utiliação de

ferramentas tais como Articulate Presenter, Breeze Prezenter (Adobe) e Impatica para PowerPoint. No

entanto estas aplicações são comerciais.

A título de exemplo a aplicação Breeze Prezenter permite por exemplo a sincronização de áudio com as

animações, integração com a aplicação PowerPoint da Microsoft e publicação na Web. Tem ainda a

possibilidade de Integração dos recursos criados em plataformas do tipo LMS.

A aplicação Articulate tem incluído uma aplicação de QUIZMAKER 09, que permite uma configuração

de questões com níveis, feedback, transformação em formato flash.

A aplicação Impactia tem opção para apresentação em sietemas portáteis tais como PDAs.

As regras para a criação de apresentações em slides têm variantes em função dos autores. Uma

Da referência é a de utilizar algumas regras que diminuama a carga cognitiva (Mayer & Atkison) ver

anexo.

Page 63: Didática TIC & RED

Preferências de acordo com grupos disciplinares e graus de ensino

A nível Nacional foi realizada uma recolha de dados para o projecto “ Escolas, professores e computadores portáteis”. A tabela encontra-se organizada por Grupo

disciplinar. Tipo de recursos e grau de escolha.A presente lista apresenta um conjunto de recursos, embora de nível diferente. Assim temos Recursos digitais como a

Diciopédia, que está

Software e outros recursos educativos digitais, por disciplina

Grupo Disciplinar Tipo de

recurso

Uso de Software e outros recursos educativos digitais

1º 2º 3º

Pré‐ escolar Software Software do Q.I. Interwrite Photofiltre Software do Q.I. Smartboard

Página

Web

http://www.cienciadivertida.pt http://www.junior.te.pt/ http://www.seguranet. pt

1º Ciclo Software TuxPaint 101 ideias A Terra e o Sistema Solar

Página

Web

Português e Estudos

Sociais/Históri a

Software História e Geografia de Portugal Diciopédia 25 Abril Uma aventura democrática

Página

Web

http://www.ribatejo.com http://www.wikipedia.org/ http://sitiodosmiudos. kids.sapo.pt

Português /Francês Software Hot Potatoes Escola Virtual Diciopédia

Página

Web

http://www.lepointdufle.net/ http://www.momes.net/ http://www.institutocamoes.pt

Page 64: Didática TIC & RED

Grupo Disciplinar Tipo de

recurso

Uso de Software e outros recursos educativos digitais

1º 2º 3º

Português/Ingl ês Software Diciopédia Hot Potatoes WebQuest

Página

Web

http://www.wikipedia.org/ http://www.britishcouncil.or g http://ludotech.eu

Matemática e Ciências da

Natureza

Software Escola Virtual Clic Mat The Geometer´s Sketchpad

Página

Web

http://www.gave.min‐ edu.pt/ http://www.apm.pt/ http://www.wikipedia. org/

Educação Visual e

Tecnológica

Software Paint Hot Potatoes Photostory

Página

Web

http://www.wikipedia.org/ http://www.ensinarevt.com/ http://www.geometric as.net/

Educação Musical Software Finale Sibelius Audacity

Página

Web

http://www.meloteca.com http://www.wikipedia.org/ http://www.attambur. com/

Português Software Escola Virtual Hot Potatoes Diciopédia

Página

Web

http://www.institutocamoes.pt http://www.wikipedia.or g/ http://www.pribera m.pt

Latim e Grego Software Hot Potatoes Photostory Enciclopédia Universal

Página

Web

http://www.educationuk.org / http://www.goethe.de

Francês Software Hot Potatoes Escola Virtual Smart board

Página

Web

http://www.bonjourdefranc

e.com/

http://www.fle.fr/ http://www.tv5.com

Page 65: Didática TIC & RED

Grupo Disciplinar Tipo de

recurso

Uso de Software e outros recursos educativos digitais

1º 2º 3º

Inglês Software Hot Potatoes Quiz Faber Oxford Practice Grammar

Página

Web

http://www.bbc.co.uk/world

service/learningenglish/teac hingenglish/

http://www.britishcounci l.org http://www.ego4u.com/en/cramup/grammar

Alemão Software Hot Potatoes ACTIVstudio GAVE Banco de questões

Página

Web

http://www.bbc.co.uk/world

service/learningenglish/

http://www.englischhilfen.de/en/ http://cornelia.siteware.ch/lehrer/

Português Software Hot Potatoes Escola Virtual Diciopédia

Página

Web

http://www.planonacionalde

leitura.gov.pt/

http://www.priberam.pt/ http://www.leme.pt /edu/

História Software Vasco da Gama : A Grande Viagem 25 de Abril Uma Aventura

Democrática

JClic

Página

Web

http://www.wikipedia.org/ http://www.aph.pt/ http://europa.eu

Filosofia Software Diciopédia Escola Virtual Guia do acesso ao ensino secundário

Página

Web

http://www.wikipedia.org/ http://www.criticanarede.com http://www.conscie ncia.org/

Geografia Software Google earth Diciopédia Hot Potatoes

Página

Web

http://www.portalpolar.com / http://www.projectos.te. pt http://www.quercus .pt/

Economia Contabilidad

e

Software Primavera Inforviegas Contabilidade

Página

Web

http://www.ine.pt/ http://www.bportugal.pt / http://europa.eu

Page 66: Didática TIC & RED

Grupo Disciplinar Tipo de

recurso

Uso de Software e outros recursos educativos digitais

1º 2º 3º

Matemática Software The Geometer´s Sketchpad Geogebra Cabri Géomètre

Página

Web

http://www.gave.minedu.pt/np3/15.html http://www.apm.pt/ http://www.alea.pt/

Física e Química Software Escola Virtual Modellus Hot Potatoes

Página

Web

http://ew2006.osha.eu.int http://fq.home.sapo.pt/ http://krampf.com/e xperiment_vid.html

http://www.cientic.com/ Software Escola Virtual A célula Hot Potatoes

Página

Web

http://www.geopor.pt/ http://www.wikipedi a.org/

Educação Tecnológica Software Hot Potatoes Picaxe Tecnologia e Sociedade

Página

Web

http://www.abcdaenerg ia.com/ http://www.anacom.pt http://www.drel.minedu.pt /

Electrotecnia Software EWB Workbench Caddy AutoCAD

Página

Web http://www.wikipedia.org/ http://www.prof2000.pt/ http://esvf.net/

Informática Software Hot Potatoes Gimp Visual Basic

Página

Web http://www.aceav.pt/qim/ http://esanadiam.ccems.pt/ http://www.crie.minedu.pt

Ciências Software Escola Virtual

Page 67: Didática TIC & RED

Agro-Pecuárias Página

Web http://www.abolsamia. pt/ http://www.cientic.com/ http://www.cotr.pt/

Grupo Disciplinar Tipo de recurso Uso de Software e outros recursos educativos digitais

1º 2º 3º

Artes Visuais Software Gimp Corel Draw AutoCAD

Página Web http://www.wikipedia.org/ http://www.min-edu.pt/ http://www.geometricas.net/

Educação Física3ºCiclo

e Secundário

Software Fitnessgram Actividade Física e Saúde Alimentação Saudável... Saber Mais

Página Web http://cctic.ese.ipsantar em.pt/ http://ludotech.eu/ http://ludotech.eu/

Educação Especial Software Jogos didácticos Escola Virtual Clic Mat

Página Web http://www.wikipedia.org/ http://cantinhodateresa.no

sapo.pt/nee_corpo.htm http://sitiodosmiudos.kids.sapo.pt

Tabela 7 - Uso de Software e outros recursos educativos digitais ( Adaptado J.Ramos – projecto portáteis)

Page 68: Didática TIC & RED

68

Ferramentas de autoria

A necessidade de criar recursos para os alunos e em particular a criação de Recursos em formato digital, levou a que

se desenvolve-se algumas ferramentas para a sua criação. A primeira das ferramentas é usada em programação. No

entanto as ferramentas de programação são difíceis de usar, pelo que acabaram por surgir ferramentas de autoria que

embora com menor grau de flexibilidade comparativamente à programação, apresentam maior facilidade de

utilização e produtividade (Kalkalis et al. 2007).

Fig. 32 – Comparação de ferramentas de autoria (Preclick, 2000)

Um dos factores para se utilizar as ferramentas por parte dos professores é não só a facilidade de utilização mas

tambem o preço. Seguindo essa linha são realizadas várias propostas de utilização, que se baseiam também em

investigação realizada a nível Nacional dos quais se detaca o trabalho realizado a pedido do Ministério da Educação

de Portugal, da iniciativa dos portáteis.

Ferramentas de autoria - HotPotatoes

De acordo com o estudo ro Ministério Educação esta ferramenta, surge nas três primeiras mais escolhidas num

conjunto de disciplinas, na criação de RED por parte dos professores.

Não é por acaso que se tornou tão popular. Para além da sua divulgação na formação contínua de professores, esta

ferramenta tem a potencialidade para realizar um conjunto de “operações” assim como utilizar vários elementos dos

Recursos digitais. Por outro lado foi uma ferramenta divulgada através da acções de formação contínua e projectos

(ex. acordar 4), tendo assim uma divulgação alargada no universo dos professores.

Page 69: Didática TIC & RED

69

Esta ferramenta tem entre outras as seguintes potencialidades:

1) Criação de vários tipos de testes, Escolha múltipla, Lacunar, Palavras cruzadas, etc.

2) Possibilidade de feedback imediato e específico, de acordo com a opção escolhida pelo aluno.

3) Possibilidade de avaliação, com obtenção de resultados imediatos.

4) Integração de áudio, vídeo, imagens e páginas HTML.

5) Geração de páginas em formato HTML de modo a ser inseridos em sítios da Internet.

6) Flexibilidade de configuração de línguas estrangeira (Inglês, Francês, Espanhol, …)

7) Facilidade de criação e tempo inicial de produção reduzido comparativamente a outras ferramentas.

8) Integração na plataforma Moodle.

9) Possibilidade de inserção de Metadados, para uma melhor “visibilidade” perante os motores de pesquisa.

Tem no entanto alguns pontos de complexidade nomeadamente a necessidade de uma atenção muito particular em

relação à configuração específica da Língua, recursos Multimédia (imagens, vídeos, etc). Esta atenção prende-se

com o próprio desenho da ferramenta em que em função do utilizador pode ter caminhos distintos (UNC ?) onde se

encontram os recursos. Na sua utilização e quando se transfere para um Sítio da Internet, a actividade desenvolvida

poderá não funcionar, embora funcionando localmente através de dispositivos amovíveis de massa (PEN)

Actividades Existentes

JCross – Questionários com Palavras

cruzadas .

JCloze – Exercícios de texto com lacunas.

JMatch – Exercícios de igualdades.

JQuiz – Questionários de escolha múltipla.

JMix – Exercícios de ordenação de palavras.

Gera um ficheiro de projecto, tendo em conta a configuração (opção configurar Saída) p.ex. “nome ficheiro.jcw –

para um projecto de palavras cruzadas Jcross.

Gera um ficheiro htm para página Web , que é o que deve ser disponibilizado aos alunos. Não deve ser

disponibilizado aos alunos o ficheiro de projecto (embora na plataforma Moodle a actividade possa ser

realizada).Deve o nome deste ficheiro ter o mesmo nome do projecto e da configuração, se alterada a configuração

por defeito “nomeconfiguracao.cfg”, deve ser guardada na mesma pasta do exercício.

Pode-se alterar as mensagens de resposta desde que se personalize a parte da configuração dos HotPotatoes.

Existem várias línguas , Português, Inglês, Francês, tanto na interface com o utilizador como nas mensagens para

os alunos. O nome do ficheiro é NomeLingua.hif .

Page 70: Didática TIC & RED

70

Nota:No caso da configuração da Língua Francesa (JCross) é necessário desactivar a opção “outros-Incluir um

teclado para os caracteres não latinos”.

Configuração da língua do exercício HotPotatoes

Por vezes e de origem a língua por defeito não é a Língua Portuguesa. Assim terá de se configurar por defeito,

através do carregamento do ficheiro,

C:\Programas\Hotpotatoes6\translations\portuguese6.cfg .

Após se actualizar, deverá ser guardado o ficheiro alterado de configuração em conjunto, com o projecto.

Confirmar sempre que o ficheiro de configuração é o correcto. Se não for o correcto, carregar previamente o

ficheiro de configuração, antes de gerar o ficheiro html.

Modo Avançado

Para saber qual o caminho por defeito é necessário aceder ao programa

de edição de registo regedit.exe .

A indicação do caminho do utilizador encontra-se em:

HKEY_CURRENT_USER\Software\HalfBaked\HotPoatoes\6\JClose\Config\FilePaths\ConfigFile .

Em Data deve estar algo como por exemplo:

C:\Programas\Hotpotatoes6\translations\portugueseuropeu6.cfg

Caminho da Imagens e formatos

As imagens das actividades devem de estar num caminho definido normalmente numa pasta denominada

“imagens”:

Exemplo de caminho : “imagens/gato.jpg”

Utilizar formatos jpg,gif e png .

O que não se deve fazer:

1. Ter nomes com caracteres portugueses nas pastas.

2. Tamanho superior a 50kBytes nos ficheiros de imagens.

3. Estar localizado num drive (C:, D: ) diferente do projecto.

4. Ser usado um caminho absoluto para a localização da imagem.

5. A pasta das imagens ter caracteres portugueses (ç,é,ã …) ou espaços no nome dos ficheiros.

Page 71: Didática TIC & RED

71

Opções Ferramenta HotPotatoes

1. Possibilidade de temporização da actividade.

2. Possibilidade em algumas actividades de pistas com desconto na avaliação se usado.

3. Baralhar as questões de cada vez que carrega o RED.

4. Utilizar as cores nas grandes áreas de acordo com a tabela a configurar na opção opções- >configurar saida-

>Aspecto->Cor de fundo XXXX. Os códigos da cor de fundo devem de estar de acordo com as normas, tal

como indicado na Tabela 8.

Page 72: Didática TIC & RED

72

Cores Web Safe W3C

As cores a utilizar são um aspecto importante, nomeadamente para garantir a acessibilidade do recurso. Assim

sempre que possível deve, utilizar-se cores que foram estudadas designadas por “Web Safe W3C”.

FFFF

FFFFCC FFFF99 FFFF66 FFFF33 FFFF00 CCFFFF CCFFCC CCFF99 CCFF66

99FF66

99FF33 66FFCC FFCCFF 99FF00 33FFFF FFCCCC 33FFCC 00FFFF 66FF99

FFCC66

FFCC33 CCCCFF 33FF66 33FF33 00FF99 FFCC00 33FF00 00FF66 00FF33

CCCC33

99CCCC FF99FF 99CC99 66CCFF FF99CC 99CC66 66CCCC 99CC33 00CCFF

33CCCC

CC99FF 00CCCC FF9933 FF9900 66CC33 66CC00 33CC99 00CC99 CC99CC

CC9966

00CC33 9999FF 00CC00 CC9933 CC9900 FF66CC 9999CC FF6699 999999

FF6633

FF6600 FF33FF 3399FF 999900 669999 CC66CC 0099FF FF33CC 3399CC

FF3399

0099CC 9966FF CC6666 009999 CC6633 CC6600 339966 FF00CC FF3366

FF3300

FF0099 339900 009900 6666FF CC33CC FF0066 996699 FF0033 FF0000

3366FF

CC3366 CC00CC 9933FF 0066FF 666699 CC3333 CC3300 3366CC CC0099

CC0066

336699 993399 CC0033 6633FF 336666 006699 CC0000 993366 9900CC

993333

993300 6600FF 990099 006600 0033FF 663399 990066 3333CC 663366

663300

660099 0000FF 333399 3300CC 003399 333366 660066 333333 003366

003300

000099 330066 330033 000066 330000 000033 000000

Tabela 8 – cores e respectivos códigos em numeração Hexadecimal, RGB

Page 73: Didática TIC & RED

73

A utilização da temporização nos recursos tem de ser aplicado de acordo com critérios. Por um

lado pode funcionar como se fosse um jogo de modo ao alunos realizar a tarefa antes do tempo e surge

aqui como um aspecto de motivação e empenho por parte dos alunos. Mas pode não ter os objectivos

esperados, se o aluno estiver numa fase inicial da sua aprendizagem sobre o tema ou conteudo tratado

ou apresentar dificuldades na realização das tarefas propostas. Nesse caso a configuração de um tempo

máximo, pode funcionar como um factor inibidor da aprendizagem do aluno. Se o tempo projectado

for excessivo, poderá funcionar como um elemento que pode contribuir para distrair o aluno da sua

tarefa.

Os formatos dos ficheiros e a qualidade do recurso

É impossível afirmar qual o melhor formato para o desenvolvimento de recursos digitais. Estes

utilizam um conjunto de elementos (som, imagem, p.ex.) que por si, só têm características específicas.

Quais os formatos que são melhores que o seu rival têm sido alvo de inúmeras discussões (e.g., Ozer

2006; Tsabury, 2007; Microsoft, n.d.).

Temos no entanto de ter em consideração que o melhor formato para a Educação poderá não ser

exactamente o formato com a melhor qualidade.

Configurações dos formatos

Muitos dos formatos multimédia têm várias configurações para controlar a qualidade e tambem o

espaço em disco necessário. De pouco serve termos um vídeo em formato de alta qualidade ou uma

imagem com um tamanho exagerado para as velocidades de Internet, quando muitas vezes temos uma

turma de 20 computadores a aceder em simultâneo. A qualidade da imagem fica prejudicada pela falta

de qualidade sentida pelo tempo de acesso ao recurso.

Estas configurações são muitas vezes mais importantes que a própria qualidade do formato.

Quando se faz a mistura de recursos é conveniente que os originais sejam da melhor qualidade

possível, mesmo que o resultado final para integrar no recursos seja de menor qualidade. Por exemplo

posso utilizar formato Tiff em imagem e no final da composição ser exportado para JPEG ou PNG.

Por outro lado o melhor formato de imagem vai depender mais das características intrínsecas da

imagem. Se for uma fotografia com mais de 256 cores o formato preferido deverá ser o JPEG, ou o

png, no caso de ícones. No entanto se pretender imagens animadas ou com poucas cores pode-se

utilizar o formato gif.

De acordo com OER (2008:64) os seguintes elementos têm características para agregação com os

REDs.

Page 74: Didática TIC & RED

74

Imagens

Pelo menos resolução de 640px x 420px

Tipo de ficheiro sem perdas em formato (TIFF, RAW, PNG)

Ter vários backups dos ficheiros originais.

Vídeos

Pelo menos resolução 640px x 420px

Formato DV, HDV

Evitar re-comprimir o mais possível até ao resultado final.

No final utilizar formato MP3 se possível.

Áudio

Pelo menos 128kps VBR (Variable Bit Rate)

WAV, AIFF, MP3

Evitar demasiado a utilização de filtros áudio que distorcem desnecessariamente a qualidade sonora.

Proposta para a utilização de RED com acesso a partir da Web

Imagens

Pelo menos resolução de 640px x 420px

Tipo de ficheiro em formato (JPG) para fotografias, GIF, até 256 cores ou imagens animadas, bmp

para imagens a preto e branco.

Ter vários backups dos ficheiros originais.

Videos

Pelo menos resolução 640px x 420px

Formato AVI , flv ou

Audio

Para voz formato MP3, estéreo, 8 bits

WAV, AIFF

Page 75: Didática TIC & RED

75

Evitar demasiado a utilização de filtros áudio que distorcem desnecessariamente a qualidade sonora.

Valerá a pena termos elevada qualidade de som, imagem ou vídeo?

• Elevada qualidade implica:

– taxas de amostragem elevadas

– Elevados tempos de transmissão na Internet

– Ocupação de espaço nos dispositivos para a mesma informação que se pretende

comunicar.

– Devemos considerar as limitações do ouvido humano de modo a não ter taxas

elevadas de amostragem.

O que devemos fazer então?

• Equilíbrio entre a frequência de amostragem e a qualidade que se pretende.

• No caso de Narração, gravar em mono (1 só canal).

• Utilizar um algoritmo de compressão que seja o mais compatível possível com os sistemas

(MP3 p.ex.).

• Para o mesmo algoritmo, gravar á taxa de amostragem mais baixa que seja possível para a

qualidade desejada (p.ex. 8000 Hz ou 11025Hz).

Como usar o You-tube

O YouTube, TeacherTube e outros fornecedores de serviço de alojamento de vídeos, têm o potencial

de se tornar uma ajuda poderosa na realização de REDs de qualidade. No caso do TeacherTube existe

ainda a característica da partilha por outros educadores e da filtragem dos conteúdos.

Existem inúmeros vídeos que se podem utilizar incluindo animações, mas que necessitam de ser

previamente seleccionados.

Componentes de Software a instalar no Computador antes da

utilização dos vídeos

1. Necessidade de instalação de Adobe Flash (no I.E.p.ex.)

Page 76: Didática TIC & RED

76

2. Instalar Adobe Flash Player , aprox.1.5MB

3. Adobe Flash Player version 9.0.124.0 ou superior

Windows, Internet Explorer

O You-tube, permite inserir vídeos, ou utilizar os já existentes.

Para inserir vídeos deverá criar-se uma conta previamente. A partir dessa conta é possível inserir

vídeos criados pelo professor.

Visualização de vídeo em RED

Quando armazenados os vídeos nestes servidores, podemos aceder através de duas formas diferentes.

Uma em que existe o Link directo para o vídeo, normalmente abrindo uma outra janela do Browser. A

outra forma (embebido), permite a inserção como objecto em qualquer programa de autoria como por

exemplo a ferramenta HotPotatoes, ou então em qualquer página html. Tem a vantagem de se poder

redimensionar o vídeo para o tamanho que se quiser e de não serem incluídos

elementos que podem distrair o aluno da actividade proposta, como por exemplo outros vídeos não

relevantes ou publicidade.

http://www.youtube.com/watch?v=HzQPNpP55xQ

No caso de se pretender inserir como objecto deverá ser incluído o seguinte código:

<object width="425" height="344"><param name="movie"

value="http://www.youtube.com/v/HzQPNpP55xQ&hl=pt-br&fs=1&"></param><param

name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess"

value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/HzQPNpP55xQ&hl=pt-

br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true"

width="425" height="344"></embed></object>

Variáveis:

allowfullscreen="true" se colocar em False não permite a colocação no modo ecrão inteiro

witdh=”425” significa que a largura é de 425 pixel , se necessário alterar.

height=”344” significa que a altura é de 344 pixel, se necessário alterar.

Se necessário alterar o valor por defeito será nestas variáveis que teremos de alterar.

Page 77: Didática TIC & RED

77

Fig. 33 – Exemplo de recurso disponível no YOUTUBE

Antes de iniciar a construção do RED (uma proposta)

Antes de iniciar a construção de uma actividade deve de ter em consideração os seguintes aspectos:

1) utilizar elementos ou recursos digitais da melhor qualidade disponível(imagens, vídeos, …).

2) Utilizar os princípios da aprendizagem multimédia.

3) Juntar elementos que proporcionem aos alunos diferentes tipos de recursos. Para além do

texto, juntar som e imagens, vídeo com possibilidade de controlo sobre o ritmo de utilização

do meio multimédia.

4) Organizar em pastas as imagens e vídeos que farão parte do RED.

5) Ter em considerações as questões básicas de visibilidade, cores, tamanho do texto,

disposição dos vários elementos .

6) Construir o recurso com uma linguagem adaptada aos alunos.

7) Ter em atenção os princípios gerais da construção de recursos, conforme se trate de

exercícios de escolha múltipla, lacunar,….

8) Ter em linha de conta os objectivos do RED em termos de aprendizagem dos alunos.

9) Verificar que utiliza, endereçamento relativo em vez de absoluto (como acontece por vezes

nos dispositivos de massa PEN) e que não existem caracteres em português ou espaços nos

nomes de ficheiros ou pastas.

Page 78: Didática TIC & RED

78

Após a realização da actividade

Após a realização deverão ser realizados alguns procedimentos básicos nomeadamente:

1. Verificar que as imagens aparecem em todas as páginas.

2. Verificar se só existe uma questão definida como correcta.

3. Verificar que não existem problemas de visibilidade.

4. Que existe a inserção do logótipo com o licenciamento pretendido

5. Pedir a um colega para confirmar o exercício, se tar for possível.

6. Realizar as alterações se existirem, com o feedback.

7. Aplicar na sala de aula

8. Registar as incorrecções ou propostas de melhoramento de acordo com a utilização por parte dos

alunos.

Sobre as ferramentas

Áudio

– Programa de edição de áudio

– Possibilidade de gravação em formato MP3

– Configuração taxa de amostragem

Princípios

• Por cada amostra de quantificação qual o numero de bits ocupados:

– 8;16;32

• Qual a taxa padrão utilizada, unidade [Hz]

– 8000; 11025;16000;22050;

• Formato de Exportação

– Wav (16bit,32bit)

– ADPCM (4bit)

– MP3…

Page 79: Didática TIC & RED

79

• Quanto maior a taxa de amostragem, ou seja frequência de amostragem, menor o tempo entre

amostras (T).

• Maior a quantidade de dados a armazenar,

• Maior o tempo de transmissão na Web.

• Melhor a qualidade do som após processo inverso de quantificação (depende de algoritmo de

codificação ,Wav, mp3,).

Fig. 34 – Imagem com a componente analógica do sinal , mono e frequência de amostragem de 11025 Hz,

na aplicação Audacity.

Gifs Animados

• Segue o método dos desenhos animados

• A mesma resolução de imagem

• Número de cores limitado

• Quanto maior o número de imagens melhor a sensação de movimento.

• Exemplo de ferramenta de criação de animação: Microsoft Gif Animator.

Vídeo

• Formatos físico mais utilizados

• Formato visual 4:3 – típico das televisões e dos ecrãs mais comuns.

• Formato 16:9 – modelos de televisão.

• Numero de quadros – Numero de vezes que a imagem passa por segundo

Page 80: Didática TIC & RED

80

Formatos de gravação de filmes

• flv – formato usado pelo YouTube , tem menor dimensão

• avi – formato Microsoft , elevada compatibilidade mas maior tamanho que flv.

• MPEG 4 – Melhor qualidade de sinal vídeo

• MPEG 1 – Qualidade de DVD

• MPEG 2 - Qualidade de DVD

Sobre a inserção de Som em Recursos Educativos Digitais

Controlar o Som através de diferentes controlos, utilizando um editor de texto

Fig. 35 – Criação de botão de opção utilizando o FrontPage da Microsoft

Código gerado: pela aplicação FrontPage

<form method="POST" action="--WEBBOT-SELF--">

<!--webbot bot="SaveResults" U-File="fpweb:///_private/form_results.csv" S-

Format="TEXT/CSV" S-Label-Fields="TRUE" -->

Page 81: Didática TIC & RED

81

<p><input type="radio" value="V1" checked name="R1"></p>

</form>

Após inserção de segundo botão de opção

<form method="POST" action="--WEBBOT-SELF--">

<!--webbot bot="SaveResults" U-File="fpweb:///_private/form_results.csv" S-

Format="TEXT/CSV" S-Label-Fields="TRUE" -->

<p><input type="radio" value="V1" checked name="R1">Desligado Som

<input type="radio" name="R1" value="V2"> Ligado Som</p>

</form>

<p>&nbsp;</p>

Exemplo na página

Propriedades dos botões de controlo da utilização do Som num recurso digital

Para o botão de Desligado o áudio

Fig. 36 – Edição das opções dos botões

Para o botão de activar o áudio

Page 82: Didática TIC & RED

82

Fig. 37 – Edição botão de desligar som

Criar Som especifico utilizando a ferramenta Audacity, criando um ficheiro de nome exp_1.mp3 .

Gravar Som no Audacity

Fig. 38 – Ícone Audacity

Seleccionar a Opção Gravar

Fig. 39 – Gravar audio

No caso gravação de voz escolher opção 8000 Hz

Fig. 40 – Selecção da taxa de amostragem

Seleccionar o que se pretende gravar no ficheiro removendo o silêncio.

Page 83: Didática TIC & RED

83

Fig. 41 – Selecção da componente útil de som

Salvar o ficheiro em formato MP3

Fig. 42 – Salvar ficheiro como MP3

Exportar só a selecção

Neste caso foi dada a designação exp_1.mp3

Page 84: Didática TIC & RED

84

Fig. 43 – Gravar nome de ficheiro MP3

Editar colocando os campos de género: speech, Titulo e comentários.

Fig. 44 – Inclusão de dados relativos ao tema a tratar e autoria

Organização de ficheiro de som num RED

Fig. 45 – Organização dos ficheiros do RED

Page 85: Didática TIC & RED

85

Inserir Hiperligação para ligar áudio

Fig. 46 –Ligação lógica de áudio na opção do RED

Novo código após inserção de hiperligação

<form method="POST" action="--WEBBOT-SELF--">

<!--webbot bot="SaveResults" U-File="fpweb:///_private/form_results.csv" S-Format="TEXT/CSV" S-

Label-Fields="TRUE" -->

<p><input type="radio" value="V1" checked name="R1">Desligado Som

<a href="exp_1.mp3"><input type="radio" name="R1" value="V2"></a> Ligado Som</p>

</form>

Opção de ligar o Som para ouvir o recurso.

Para ouvir o som é necessário um reprodutor de som “Player” , Media Player, QuickTime, Real Player

etc. No caso foi utilizado a opção de Real Player, versão 11.1.2 para Windows.

A opção por este leitor prende-se com o facto de ser compatível com o formato de ficheiro flv e rma .

Este programa permite a leitura de recursos existentes em livrarias de recursos digitais e tem uma

grande variedade de formatos de vídeo e som.

Page 86: Didática TIC & RED

86

Fig. 47 – Utilização do Som com o Real Player

A figura representa o leitor de áudio modelo Real Player. Este leitor permite controlar e

estabelecer ritmos de audição nomeadamente através do controle de pausa, ouvir, recomeçar, parar etc.

Exemplo nas propriedades do ficheiro em “Clip Info”

Fig. 48 – Propriedades do ficheiro de Som

Controlo do SOM num Recurso Digital com ferramentas de autoria

Exemplo da ferramenta HotPotatoes – (disponível em http://hotpot.uvic.ca/)

Page 87: Didática TIC & RED

87

Fig. 49 – Exemplo de código a inserir no final recurso educativo digital

O código a inserir no final da actividade de modo ao RED ter som Seleccionável

Na tabela encontra-se a forma de criação de Som . No exemplo o nome do ficheiro é

caracteristicasmateriais0.mp3 , sendo que se encontra por defeito desligado.

Exemplo após criação de página HTML do Exercício.

Criar mensagem quando o rato passa por cima de um texto

Exemplo de um botão que varia de mensagem quando está em cima ou nãa deste.

<input type="submit" value="Click aqui" onmouseover="this.value='== Apenas uma vez! =='"

onmouseout="this.value=' Click here!'">

Page 88: Didática TIC & RED

88

Fig. 50 – Resultado após aplicação de código HTML no Recurso digital

Por defeito na actividade aparece com a opção de “Desligado o Som”.

No caso de o aluno pretender ouvir a componente áudio do recurso, deve de colocar a opção Ligar

Som.

Na distribuição do Recurso digital, deverá o ficheiro de som, estar armazenado e acompanhar o

ficheiro de projecto e Html.

Fig. 51 – Exemplo de elementos mínimos necessários para projecto com Som usando HotPotatoes

Page 89: Didática TIC & RED

89

Exemplo inclusão de imagens na ferramenta HotPotatoes

Fig. 52 – Exemplo de inclusão de imagens na ferramenta HotPotatoes

No exemplo da Fig. 52, existem um conjunto de campos que definem as características da imagem na

página ou recurso nomeadamente: qual a posição relativa que a imagem ocupa, neste caso é ao centro

definida em “Alinhamento da imagem”; qual a dimensão da imagem (317 px de largura e 382 de

altura); qual o título que deverá ter a imagem; qual a sua localização definida em URL do Link e a sua

localização “imagens/nutricaodigestao1.jpg”; qual o texto alternativo, ou seja o texto que surge

quando o rato passa pela zona da imagem e em substituição da imagem de o Browser não conseguir

visualizar as imagens “nutricaodigestao1.jpg” . Quando a opção “manter relação altura/largura” estiver

activa basta alterar uma das dimensões para o sistema HotPotatoes alterar automaticamente a outra.

Criação de mapas de imagens utilizando a ferramenta FrontPage

Antes de se iniciar o mapeamento da imagem é necessário que os recursos e desenho estejam presentes

na aplicação do FrontPage. Nesse caso terá de existir um conjunto de ferramentas tal como se encontra

representado na Fig. 53 .

Fig. 53 – Ferramentas edição imagem

Page 90: Didática TIC & RED

90

Uma imagem com uma ou mais áreas clicáveis ou pontos activos (ponto activo: área de um objecto

que contém uma hiperligação). Um objecto inteiro pode ser um único ponto activo ou conter vários

pontos activos. Uma imagem com pontos activos é denominada mapa de imagens.

O mapa de imagem do automóvel na ilustração inclui três pontos activos, cada um liga a uma página

diferente que fornece mais informações sobre essa funcionalidade específica (pára-brisas, faróis ou

rodas e pneus).

Fig. 54 – Definição de zonas de mapeamento de imagens

Para criar um mapa de imagem, procede- se do seguinte modo:

1. Na vista Página, no fim da janela do documento, clique em Estrutura .

2. Clique na imagem à qual pretende adicionar pontos activos.

3. Se a barra de ferramentas Imagens estiver oculta, clique com o botão direito do rato na

imagem e, em seguida, clique em Mostrar Barra de Ferramentas de Imagens no menu de

atalho.

4. Na barra de ferramentas Imagens, clique em Ponto Activo Rectangular , Ponto Activo

Circular ou Ponto Activo Poligonal .

5. Na imagem, proceda de um dos seguintes modos:

o Para desenhar um círculo Clique para colocar o centro e, em seguida, arraste para

o tamanho que pretende.

o Para desenhar um rectângulo Clique para colocar um canto e, em seguida, arraste

para o tamanho que pretende.

o Para desenhar um polígono Clique para colocar cada canto do polígono e, em

seguida, faça duplo clique para acabar a forma.

Quando libertar o botão do rato, será apresentada a caixa de diálogo Inserir Hiperligação.

Page 91: Didática TIC & RED

91

6. Localize e seleccione o ficheiro ao qual pretende que o ponto activo ligue e, em seguida,

clique em OK.

Adaptado de : http://office.microsoft.com/pt-pt/frontpage/HA011753302070.aspx?pid=CL100570712070

Exemplo de código para o mapeamento de imagem

<html>

<head>

<meta http-equiv="Content-Type" content="text/html; charset=windows-1252">

<title>Mapa de Turbina</title>

</head>

<body>

<p><map name="FPMap0">

<area href="Virtual_Turbines_Pelton_Francis_and_Kaplan.flv" shape="rect" coords="182, 303, 253,

387">

</map>

<img border="0" src="imagens/turbina_1.JPG" width="401" height="460" usemap="#FPMap0"></p>

</body> </html>

Fig. 55 – Imagem a mapear, com referência a outros recursos

Page 92: Didática TIC & RED

92

Extracto do vídeo sobre turbina em formato flv

Fig. 56 – Imagem de turbina em formatyo fvl (animação)

Utilização de Imagens como Links

Outra das funções possíveis das imagens é de estas puderem aceder a outro sítio da Internet

Neste caso é possível que uma imagem possa ser utilizada, desde que modificado o código gerado.

No exemplo vamos incluir uma ligação ao You-Tube, relativamente a um filme já previamente

escolhido.

O código que foi previamente recolhido do sítio You Tube e inserido na página HTML

<object width="425" height="344"><param name="movie"

value="http://www.youtube.com/v/7FveU_xDF5w&hl=pt-br&fs=1">

</param><param name="allowFullScreen" value="false"></param><embed

src="http://www.youtube.com/v/7FveU_xDF5w&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-

flash" allowfullscreen="false" width="425" height="344"></embed></object>

Conversão entre formatos vídeo

Uma vez que os formatos vídeo são muito dispersos, quando se utiliza mais que um recurso

vídeo o mesmo deve de utilizar-se o mesmo formato independentemente dos formatos que estes

tenham na sua origem. Para manter a uniformização dos formatos ao longo dos recursos terá de se

utilizar uma ferramenta que realizará essa operação. Actualmente um dos formatos mais utilizados

para vídeo é o MP3 existindo inclusivamente fabricantes que apenas aceitam vídeos nos seus

conteúdos com esse formato. É o caso do SmartBoard. No caso de algumas ferramentas de autoria

Page 93: Didática TIC & RED

93

com especial realce para as ferramentas gratuitas o número de formatos de vídeo é limitado. É o caso

da ferramenta de autoria GLOMaker .

Uma das aplicações que permite realizar a conversão não só de vídeo como também de áudio é o

FormatFactory. Trata-se de uma aplicação OpenSource que realiza a conversão entre formatos vídeos

e entre formatos áudio, para além de realizar formatações para vários tipos de dispositivos

nomeadamente dispositivos de pequena dimensão.

Fig. 57 – Aplicação para conversão entre formatos e configurações vídeo

Conversão de Formatos de ficheiros

Algumas das ferramentas de autoria e inclusivamente algumas aplicações incorporadas nos

Quadros Interactivos apenas suportam um número limitado de vídeo e áudio. No entanto os formatos

de origem, seja através da criação por máquinas de filmar, fotográficas ou de bancos de vídeos, são

diversificadas. Assim torna-se necessário a sua conversão.

A aplicação Format Factory permite a conversão de media de um formato em outro, para além de

formatos de ficheiros permite ainda cortas partes do vídeo e converter para dispositivos móveis.

Actualmente os formatos que se propõe utilizar são o flv, swf e Avi a nível do vídeo e o mp3 a nível

do audio. Por vezes é necessário por exemplo converter flv em swf devido à impossibilidade de

programas de autoria não permitirem a inserção de outros formatos. É o caso do GLOMaker 2.1 , que

na componente de media em alguns casos apenas aceita o formato SWF .

Após seleccionar o ficheiro que se pretende converter, deverá surgir um menu para conversão.

Page 94: Didática TIC & RED

94

Page 95: Didática TIC & RED

95

Resumo de PlugIns e configurações mais comuns a Instalar nos

PCs clientes

De modo a que os REDs funcionem como o esperado, existem configurações que têm de estar

activas. No exemplo vamos referir apenas as configurações para o Sistema Operativo Windows.

Com a instalação do Windows vem normalmente acompanhado do Navegador (Browser) Internet

Explorer. Acontece no entanto que o simples facto de existir esse sistema operativo e Browser não

implica que os Recursos digitais funcionem adequadamente. Isso fica a dever-se às configurações dos

próprios Browser que a nível de Segurança são configurados de acordo com níveis de segurança mais

elevados e aos plugIns, que são necessários instalar.

Estes plugis permitem por exemplo que seja possivel a visualização de recursos, como por exmplo

recursos em formato Flv tal como o encontrado no YouTube (formato flv) para além da configuração

base dos sistemas. É exemplo disso a necessidade de activar a possibilidade do Browser correr

Javascript. No caso de sítios em que a notação científica é utilizada, é necessário instalar pacotes como

o MathPlayer na publicação de Recursos Digitais. Existem muitos locais diferentes para a

publicaçãode RED, desde a publicação a título pessoal com a utilização de ferramentas da Web 2.0,

até à utilização do espaço institucional. Cada uma das ferramentas tem implicações especificas pelo

que a sua escolha deverá ser realizada com critérios que os professores considerem relevantes para si,

nomeadamente do tempo disponível, do conforto da utilização da tecnologia envolvida, do eventual

custo envolvido, da segurança, da existência de publicidade,….

A publicação em plataformas institucionais poderá ser o melhor a melhor forma de ter controlo sobre o

recurso, no entanto se existirem custo não suportados pelos Agrupamentos ou se não existirem

ondições objetivas, terá de se optar por uma solução através dos serviços partilhados da Web.

Entre as razões encontram-se a ausência de custo para o aluguer do espaço virtual, possibilidade de

suporte por parte do responsável.

Ferramentas Web 2.0

Exemplos de Sítios pessoais

Para além da publicação em sítios institucionais é possível a criação em sítios gratuitos. Naturalmente

que esses sítios, implicam custos baixos para um pequeno utilizador mas se o sítio a desenvolver for

muito sofisticado não permite grandes opções, sendo necessário a aquisição de outras opções.

Page 96: Didática TIC & RED

96

Ferramenta Weebly

Um dos exemplos é o Weebly que permite criar páginas e publicar as mesmas na Internet através de

um endereço específico.

Está disponível em http://www.weebly.com/ e é uma aplicação do tipo arrastar e largar, permitindo a

personalização através de alguns modelos incluídos. Visite por exemplo o sitio

http://independentlearning.weebly.com/index.html como exemplo de utilização educativa e divulgação

de projectos.

Fig. 58 – Símbolo do Weebly

Ferramenta Google Sites

Este Sítio é talvez um dos mais conhecidos para a criação de sítios pessoais.

É gratuita a sua utilização, no entanto contem publicidade e não tem interface para dispositivos

móveis. Basta ter uma conta válida no fornecedor Google.

Ferramentas Web 2.0 para imagens

Web based Image Galleries

Flickr é provavelmente uma das mais conhecidas e populares galerias de imagens.

Photo Managing Software

Picasa é um produto da Google. Permite aos seus utilizadores a gestão, organização e edição de

imagens no computador pessoal. Permite a partilha de imagens em linha através da conta pessoal do

utilizador.

Page 97: Didática TIC & RED

97

Ferramentas úteis para verificação qualidade

Para verificação de links quebrados

Para verificação de links que deixaram de funcionar pode-se utilizara a ferramenta Validator da

organização W3C .

http://validator.w3.org/checklink

Fig. 59 – Verificação manual de um RED em HTML

Após a verificação que pode ser demorada

Fig. 60 – Exemplo de pedido de correcção a realizar por mudança do endereço

Page 98: Didática TIC & RED

98

De referir que a verificação da quebra de ligações é apenas referente ao endereço em causa. Se

existirem outros endereços, estes não são verificados automaticamente.

No caso de se pretender verificar mais do que uma página(até cento e cinquenta documentos), deverá

na opção Check linked documents recursively, recursion depth colocar-se um nível maior que um .

Este valor significa que a partir do endereço base a aplicação irá verificar os outros endereços nas sub-

páginas.

Utilização de Ferramenta Externa para detecção de quebra

de ligações externas

Uma das ferramentas de verificação de links externos quebrados é a aplicação Xenu . Deverá

descarregar o programa disponível em http://home.snafu.de/tilman/XENU.ZIP . A partir daí é criar

numa pasta específica e descomprimir a aplicação.

Para verificar um sitio, introduzir o endereço respectivo. A aplicação utiliza uma técnica de

Multiprocessamento o que permite verificar várias páginas em simultâneo.

Fig. 61 – Verificação de quebra de Links

Existe no entanto o inconveniente de ter de se procurar qual a linha em que se encontra a incorrecção,

já que a aplicação não dá essa indicação. Serve no entanto para rapidamente encontrar os Links que

estão a dar erro. A partir daí pode-se utilizar a ferramenta no W3Link Checker , para confirmar o

numero da linha, onde se encontra a incorrecção e proceder à correcção da mesma.

Existem várias ferramentas disponibilizadas pelo consórcio da Internet W3C . Estas ferramentas

encontram-se disponíveis em http://www.w3.org/QA/Tools/ . Algumas das incorrecções detectadas

poderão ser consideradas do ponto de vista teórico de não se encontrar de acordo com a especificação

Page 99: Didática TIC & RED

99

embora a página realizar o que se pretende. Não verifica erros de Língua ou estratégia. É puramente de

acordo com as especificações técnicas da Linguagem.

Fig. 62 – página que dá acesso a várias ferramentas W3C de validação

Utilização de Imagens como Links

Outra das funções possíveis das imagens é de estas puderem aceder a outro sítio da Net

Neste caso é possível que uma imagem possa ser utilizada, desde que modificado o código gerado .No

exemplo vamos incluir uma ligação ao You-Tube, relativamente a um filme já previamente escolhido.

Inserção de Vídeo

O código que foi previamente recolhido do sitio You Tube é inserido

<object width="425" height="344"><param name="movie"

value="http://www.youtube.com/v/7FveU_xDF5w&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="allowFullScreen"

value="false"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/7FveU_xDF5w&hl=pt-br&fs=1"

type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="false" width="425" height="344"></embed></object>

Converter um Audio CD para um RED na Web

Os CD de áudio são gravados a uma taxa de amostragem elevada e num formato que obriga a que o

tamanho dos ficheiros residentes seja elevado. Para ultrapassar essa situação existe a necessidade de

diminuir a capacidade de armazenamento. Para issso e como exemplo temos de inserir o CD-ROM

com os ficheiros que se pretende converter. Deverá aparecer no Explorador do sistema operativo o

conteúdo, como por exemplo mostra a Fig. 63.

Page 100: Didática TIC & RED

100

Fig. 63- Lista de ficheiros com ficheiros de Musica em formato CD

Abrir manualmente o programa Windows Media Player e Confirmar que a configuração se encontra

em MP3 tal como se mostra na Fig. 64 .

Fig. 64 – Configuração do Windows Media Player em MP3

Verificar a parte da Gravação de Dados com as opções definidas em Fig. 65 .

Fig. 65 – Mudança para gravação de dados

Seleccionar as musica que se pretendem gravar ver Fig. 66

Page 101: Didática TIC & RED

101

Fig. 66 – Selecção da musica a gravar , nº 2

Seleccionar a opção Ripar

Fig. 67 – Indicação após conversão – ver indicação, ripado para a biblioteca

Após conversão do ficheiro para MP3, a partir do ficheiro em formato CDA, deverá ter a

mensagem “Ripada para a biblioteca” . A partir desse momento é criado um ficheiro no caminho

definido nas preferências do Windows Media Player .

Fig. 68 – Ficheiro após conversão em formato MP3

O ficheiro fica localizado no caminho definido por defeito no Windows Media Player.

Page 102: Didática TIC & RED

102

Inserção de código HTML para inserção de SOM

O código em HTML insere um objecto (video) num documento utilizando a ferramenta Windows

Media Player:

CODIGO HTML página

<html>

<head>

<title>Multimedia Content in HTML</title>

</head>

<body>

<div>

<object classid="clsid:6BF52A52-394A-11D3-B153-00C04F79FAA6" width="400" height="400">

<param NAME="src" VALUE="amovie.mpeg">

<param NAME="autostart" VALUE="true">

<param name="controller" value="true">

</object>

</div>

</body>

</html>

/

Neste código, a classid é um identificador do controlo Windows Media Player ActiveX. O valor

“clsid:6BF52A52…”corresponde ao Windows Media Player versão 7.0 ou superior.

O tamanho por defeito largura (width) e altura (height) do player pode ser alterado para os valores

especificados. O primeiro parâmetro refere-se ao media a utilizar que neste caso é um filme em

formato mpeg.

Se o parâmetro autostart tiver o valor em “true” o media começa automáticamente quando a página é

carregada.Os elementos da interface gráfica com o utilizador do Media Player , pode estar activo ou

desactivo a partir do terceiro elemento (true ou false) através da variável controller. Outros parametros

podem ser adicionados, tais como: “change volume balance, full screen display, playback rate ,…”.

Podem ainda ser adicionados outros tipos de objectos do tipo ActiveX tais como o Flash Player :

O que é o Javascript

JavaScript é uma linguagem de programação criada pela Netscape em 1995, que a princípio se

chamava LiveScript, a Netscape após o sucesso inicial desta linguagem, recebe uma colaboração

considerável da Sun, após esta colaboração, o JavaScript passa a ser uma linguagem compatível com a

linguagem Java, por esta razão, a semelhança dos nomes "JavaScript".

Page 103: Didática TIC & RED

103

A linguagem foi criada para atender, principalmente, as seguintes necessidades:

Validação de formulários no lado cliente (programa navegador ou Browser);

Interação com a página.

Assim, foi feita como uma linguagem de script. Javascript tem sintaxe semelhante à do Java, mas é

totalmente diferente no conceito e no seu uso (Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/JavaScript).

Utilizando o Javascript, é possível modificar dinamicamente os estilos dos elementos da página em

HTML.

Exemplo de Scripts

alert("Cuidado");

// Mostra um alerta de Sim ou Não.

if(confirm("Escolhe \"Sim\" ou \"Não\" para ver a mensagem correspondente."))

{ alert("Mensagem 01"); // mostra um alerta para resposta OK }

else

{

alert("Mensagem 02"); // mostra um alerta para resposta Cancelar

}

// escreve na barra de status do navegador

window.defaultStatus="Mensagem que será mostrada";

<script type="text/javascript">

//Este comentário ocupa uma única linha

/*Já este comentário

pode utilizar várias

linhas*/

</script>

Exemplo de página completa “Hello World”

Hello World

<html>

<head>

<title>Pagina Java Script</title>

</head>

<body>

<script>

document.write("Hello World!!");

</script>

</body>

</html>

Page 104: Didática TIC & RED

104

Para mais detalhes sobre a linguagem ver http://pt.wikibooks.org/wiki/Javascript

Existe documentação extensa sobre a linguagem Javascript dada a sua utilização universal para

produzir de forma dinâmica efeitos e utilizações avançadas das páginas em HTML. O Javascript é

utilizado por exemplo na Ferramenta de Autoria HotPotatoes de forma sistemática.

Sobre o MathPlayer

O MathPlayer Design Science MathPlayer™ , permite que o Browser Microsoft Internet Explorer,

consiga mostrar nas páginas Web em notação matemática.

É baseado na tecnologia MathML e necessita da versão 6.0 ou superior do Internet Explorer .

Trata-se de um plugIn sem custos do poto de vista da aplicação e é normalmente utilizado nas áreas

da Matemática, ciência e na educação em geral.

Para instalar deverá aceder à página de http://www.dessci.com/en/products/mathplayer/download.htm

Encontra-se disponível em http://www.dessci.com/en/products/mathplayer/ .

Fig. 69 – Instalar MathPlayer

Fig. 70 – Instalar Mathplayer

Exemplo de utilização do MathType utilizando a aplicação Word

Page 105: Didática TIC & RED

105

Fig. 71 – Exemplo de utilização da aplicação MathType, integrado num texto do Word .

Através do MathType existe um conjunto adicional de símbolos matemáticos para além do que existe

de base no Microsoft Equation Editor 3.0 ou superior.

No caso de se pretender inserir esses símbolos Matemáticos terá de se fazer o seguinte:

1. Criar a fórmula pretendida

2. Seleccionar a fórmula

3. Copiar a formula para o editor de imagem, por exemplo, mspaint.exe .

4. Guardar a imagem dando um nome apropriado à sua utilização.

Fig. 72 – Activar a inserção de símbolos matemáticos

Inserção de fórmulas numa página HTML utilizando o MathPlayer

Page 106: Didática TIC & RED

106

Fig. 73 – Criação de fórmula matemática

Exemplo de imagem criada a partir do ficheiro

Fig. 74 – Exemplo de ficheiro criado

Visualização prévia

Fig. 75 – Símbolos criados com aplicação em que o formato é uma imagem

A partir da criação da imagem basta colocar esta de acordo com as necessidades.

Incluir duas caixas que surgem quando se passa o Rato por cima

Por vezes torna-se necessário que surja uma explicação mais detalhada relativamente a um

termo especifico ou quando se pretende realçar algo de uma imagem.

Exemplo de um ficheiro em HTML em que surgem duas mensagens de acordo com o texto por onde

se passou com o rato.

As caixas têm um posicionamento absoluto tendo em conta que a referência a partir do topo é o canto

superior esquerdo .

Page 107: Didática TIC & RED

107

<html>

<head> <title>Pop up Básico</title>

<style type="text/css">

#caixa_1{

position: absolute; top: 50px;

left: 100px;

border: solid 1px #000000; background-color: #ffffff;

visibility: hidden;

} #caixa_2{

position: absolute;

top: 150px;

left: 200px; border: solid 1px #000000;

background-color: #ffffff;

visibility: hidden; }

</style>

<script language="JavaScript"> function show_it(){

document.all.caixa_1.style.visibility = "visible";

}

function hide_it(){ document.all.caixa_1.style.visibility = "hidden";

}

function show_it_2(){ document.all.caixa_2.style.visibility = "visible";

}

function hide_it_2(){

document.all.caixa_2.style.visibility = "hidden"; }

</script> </head>

<body>

<a href="javascript://" onMouseOver="show_it()" onMouseOut="hide_it()">Passar por cima para aparecer o texto</a>

<a href="javascript://" onMouseOver="show_it_2()" onMouseOut="hide_it_2()">Passar por cima da

segunda mensagem</a>

<div id="caixa_1"> <p>Olá esta é uma caixa com uma mensagem</p>

<p>Esta mensagem tem três linhas. </p>

<p> Sendo esta a terceira linha </p> </div>

<div id="caixa_2">

<p>Olá esta é uma caixa com uma mensagem que deverá aparecer de forma continua , apresentando apenas um um parágrafo com uma caixa mais

larga.</p>

</div>

</body> </html>

Page 108: Didática TIC & RED

108

Exemplo quando se passa na primeira linha

No caso de se passar com o rato em “Passar por cima da segunda mensagem”, surge o seguinte ecrã.

Fig. 76 – Exemplo de janela “pop-up” quando se passa em cima de um texto

Fig. 77 – Exemplo de uma segunda janela de “pop-up”

Exemplo de abertura de páginas e fecho de páginas com uma

determinada dimensão

<html>

<head>

<title>JavaScript Exemplo de Window Close </title>

<link rel="STYLESHEET" type="text/css" href="/style/jsc.css">

</head>

<SCRIPT language="JavaScript1.2">

function popuponclick()

{

my_window = window.open("","mywindow","status=1,width=350,height=150");

my_window.document.write('<H1>Janela de PopUp</H1>');

}

function closepopup()

{

if(false == my_window.closed)

{

my_window.close();

}

else

{

alert('Janela já fechada!');

}

}

</SCRIPT>

<body>

<P>

<A href="javascript: popuponclick()">The Popup Window</A>

Page 109: Didática TIC & RED

109

</P>

<P>

<A href="javascript: closepopup()">Fechar Janela</A>

</P>

<P> Voltar a artigo:<br>

<a href="http://www.javascript-coder.com/window-popup/javascript-window-

close.phtml" target="_blank">Utilizar o método window.close </a></P>

</body>

</html>

Fig. 78 – Janela de popup com as dimensões definidas

Exemplo de fecho de páginas

function closepopup()

{

if(false == my_window.closed)

{

my_window.close();

}

else

{

alert('Janela já fechada!');

}

}

Fig. 79 – Janela de alerta (com som)

Page 110: Didática TIC & RED

110

Propriedades da função Window.Open

A tabela mostra a cadeia de caracteres que se podem utilizar na função Window.Open através dos

seus atributos. :

status Barra de estado na parte de baixo da janela.

toolbar Ferramenta por defeito do <navegador Internet com botões como Posterior e Anterior.

location Local de entrada do endereço de destino da janela URL.

menubar Barra de menus da janela

directories Botões que mostram as directorias

resizable Permite/Inibe o utilizador de redimensionar a janela.

scrollbars

Activa a barra de deslocamento se o documemto for mais alto que o tamanho da janela.

height Especifica a altura da janela em pixel. (exemplo: height=600')

width Especifica a largura da janela em pixeis.(exemplo with=800)

Tabela 9 – Funções especificas da função “Window.Open”

Exemplo 1

Uma janela com barra localizada, barra de estado, barra de scroll de largura 800 pixel e altura 600

pixel (width=800,height=600) com posição inicial no topo da página (location=1). Tem activo a barra

de deslocamento (scrollbars=1), permite de redimensionamento da página (resizable=1), e endereço

http://www.cardosolopes.net/Alunos/Disciplinas/LP/6Ano/funcsintacticas/indexfuncoessintacticas.htm

window.open("http://www.cardosolopes.net/Alunos/Disciplinas/LP/6Ano/funcsintacticas/indexfuncoe

ssintacticas.htm","mywindow","location=1,toolbar=1,resizable=1,status=1,scrollbars=1,width=800,hei

ght=600");

Exemplo de abertura de uma actividade de exercícios previamente publicada na Internet

<script type="text/javascript">

window.open

("http://www.cardosolopes.net/Alunos/Disciplinas/LP/6Ano/Actividades/pronomespessoais1.htm","ja

nelalp6","location=1,status=1,scrollbars=0,width=800,height=600");

Page 111: Didática TIC & RED

111

</script>

Mais detalhes ver: http://javascript-array.com/scripts/window_open/

Mover a janela para uma determinada posição

Pode-se utilizar a função window.moveTo para mover a janela de popup de modo a mover a janela

para a posição desejada.

O código utilizando a linguagem Javascript mostra como se posiciona o popup para a posição desejada

function mypopup()

{

mywindow = window.open ("http://www.javascript-coder.com",

"mywindow","location=1,status=1,scrollbars=1,

width=100,height=100");

mywindow.moveTo(0,0);

}

Este código cria uma janela no canto superior esquerdo no ecrã.

Sobre a publicação e organização de recursos

Criar RED

Modelos e metodologias

Modelo 5E

O modelo 5E segue a linha dos modelos instrucionais. Este modelo descreve uma sequencia de ensino,

que pode ser usado para programas, unidades especificas, e lições.

Um dos exemplos de organização de Recursos é a NASA Digital Learning Network™ , que suporta o

ciclo de aprendizagem do tipo construtivista, ajudando os alunos a construir a sua própria

aprendizagem das experiencias a partir de movas ideias.

Os 5Es representam cinco estágios sequenciais de ensino-aprendizagem: de acordo com a língua

inglesa temos “Engage, Explore, Explain, Extend (or Elaborate), and Evaluate”.

Page 112: Didática TIC & RED

112

ENGAGE: O propósito do estágio ENGAGE é para chamar a atençãio do aluno e envolve-lo na

lição, enquanto se disponibiliza o entendimento mínimo do assunto.

During this experience, students first encounter and identify the instructional task. During the

ENGAGE stage, students make connections between past and present learning experiences, setting

the organizational ground work for upcoming activities. NASA Digital Learning Network™ modules

are designed to ENGAGE students. Through discussions, the videos may be used to uncover students'

prior understanding. The video format arouses students' curiosity and encourages them to ask their

own questions.

EXPLORE: O propósito do estágio EXPLORE é para que os alunos se envolvam nos tópicos em

estudo; permitindo ao aluno uma forma de construir o seu próprio entendimento. No estágio de

exploração EXPLORATION os alunos têm de se envolver directamente com os fenómenos e

materiais. Quando trabalham em conjunto em grupos, os alunos constrroem um conjunto de

experiências comums de modo partilhado e de comunicação. O professor surge como um facilitador,

através do fornecimento dos materiais e guiando o aluno para o foco do tema. As actividades e

questionamento permitem aos alunos durante a exploração a introdução aos temas em estudo. Os

alunos neste caso aprendem através de questionários e desafios. O foco neste caso é colocado no

questionamento, análise de dados e pensamento crítico.

Através da construção de exploração guiada aos alunos e através de hipóteses, testam as suas

predições, e desenham as suas própias conclusões.

EXPLAIN: O propósio do estágio EXPLAIN é para os alunos terem a oportunidde de comunicar o

que aprenderam e entenderem o seu significado.

EXPLAIN é o estágio em que os alunos começam a comunicar o que aprenderam.

A Linguagem providencia a motivaçãopara a sequência de eventos num formatgo lógico. A

comunicação acontece entre pares, com o facilitador, através de um processo reflexivo.

EVALUATE: O propósito do estágio EVALUATION serve para verificar por parte do professor e

alunos quanto é que a aprendizagem e entendimento dos temas se verificou. EVALUATE, O "E" final

é um processo de diagnóstico que permite ao professor consigo adquirir competências a nível de

conceitos e conhecimentos.

Evolução e avaliação pode ocorrer em qualquer ponto do processo de aprendizagem.Algumas das

ferramentas que apoiam no processo de diagnóstico são: rubricas, observação do professor, entrevistas

de alunos, portefolios, produtos e artefactos fruto de projectos e problem-based learning. Os alunos

normalmente ficam empolgados para demonstrar o seu conhecimento através de jornais, desenhos,

modelos e tarefas de performance. Este modelo foi desenvolvido nos EUA pelo “The Biological

Science Curriculum Study (BSCS)” através de uma equipa liderafa por Roger Bybee. O modelo foi

construído a partir dos investigadores Jean Piaget (estágios de desenvolvimento cognitivo) e Howard

Gardner (inteligência multiplas).

Page 113: Didática TIC & RED

113

Bibliografia

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2008 de http://www2.edc.org/GDI/news_effective_access.htm .

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consultado em 15 de Julho de 2008

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– state-of-the-art, requirements and use cases for the MELT social tagging tool

Multimedia Authoring Tools: The Quest for an Educational Package

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Sítios consultados

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114

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incluindo FrontPage básico , acedido em 23 de Setembro 2009

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Objectos do W3C especificamente imagens, acedido em 23 de Setembro 2009

http://www.w3.org/TR/REC-html40/cover.html#minitoc - Especificação 4.0 HTML, acedido em 23 de

Setembro 2009

http://www.articulate.com/rapid-elearning/9-free-tools-that-help-me-build-better-e-learning/ -

http://www.javascript-coder.com/button/javascript-button-p1.phtml -

Disponível em http://info.melt-project.eu/ww/en/pub/melt_project/how/social_tagging.htm

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http://www.dessci.com/en/products/mathplayer/ - Instalação MathPlayer

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http://portal.aspect-project.net/Aspect-Portal/Index.iface

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Page 115: Didática TIC & RED

115

ANEXOS

Page 116: Didática TIC & RED

116

PlugIns a Instalar

Para quê? O que fazer Sítio da Internet para instalar PlugIn Fabricante Exemplo de

aplicações

Testar

Visualizar jogos

formato flv

Instalar no

Browser (I.E.,

FireFox) o

Adobe flash

Player

http://www.adobe.com/products/flashplayer/

Adobe Escola virtual

Visualizar

vídeos de

museus virtuais

(Exploratorium

p.ex.)

Instalar Real

Player

http://www.real.com/realplayer

RealNetworks

Visualizar

vídeos NASA

em formato

Quicktime p.ex.

Instalar Quick

Time

http://www.apple.com/quicktime/download/

Apple

Visualizar

vídeos em

formato AVI,

WMV,…

Instalar

Windows

Media Player

http://www.microsoft.com/windows/windowsmedia/download/default.asp

Microsoft

Page 117: Didática TIC & RED

117

Visualizar

documentos em

Word, ppt, etc

Instalar

Microsoft

Office ou

Open Office

3.0

Microsoft

OpenSourge

Project

Visualizar

documentos em

formato pdf

Instalar

Adobe Reader

Adobe

Visualizar

applets usadas

em simulações

de Matemática,

Física etc.

Instalar JAVA http://www.java.com/en/download/manual.jsp

Sun

Microsystems

Nota: As configurações são relativas à utilização do Sistema Operativo Windows XP/Vista e Browser Internet Expliorer 8.0.6001.18702

Page 118: Didática TIC & RED

118

Recursos Licenciamento Creative Commons

Audio

Name Website Size

1000MIKES http://www.1000mikes.com 14001,400

CCHits http://cchits.org/ 357357

CcMixter http://ccmixter.org/ 88718,871

Free Music Archive http://freemusicarchive.org 1200012,000 *

Free-Loops.com http://free-loops.com 70007,000

Freesound http://www.freesound.org/ 5093350,933 *

IBeat http://ibeat.org 400400

Kompoz http://www.kompoz.com/ 1500015,000

London Sound Survey http://www.soundsurvey.org.uk 300300

OnClassical http://www.onclassical.com/ 200200

Rifflet http://www.rifflet.com 200200

Royalty Free Music Library http://www.royaltyfreemusiclibrary.com 110110

Shtooka Project - free audio

collections of words http://shtooka.net/ 7500075,000

SoundBible.com http://soundbible.com 10001,000

Page 119: Didática TIC & RED

119

Video

Name Website Size

Case

Studies/OpenLearn http://www.open.ac.uk/openlearn 500500

China Open Resources

for Education (CORE) http://www.core.org.cn/cn/jpkc/index_en.html 500500

MIT Open

CourseWare http://ocw.mit.edu/ 18001,800

RegisteredCommons http://RegisteredCommons.org 10001,000

SciVee http://www.scivee.tv/ 250250

Tree of Life Web http://tolweb.org/ 10001,000

Tufts University OCW http://ocw.tufts.edu/ 3838

United Nations

University On-Line

Learning

http://www.onlinelearning.unu.edu/ 1010

University of

California Irvine OCW http://ocw.uci.edu/ 99

University of Notre

Dame OCW http://ocw.nd.edu/ 2828

University of Southern

Queensland OCW http://ocw.usq.edu.au/ 1010

Utah State University http://ocw.usu.edu/ 7272

Page 120: Didática TIC & RED

120

OCW

Image

Name Website size

Album photo de

voyage http://www.tripalbum.net/ 300300

Amazonca.com http://www.amazonca.com 978000978,000

Animal Photos http://animalphotos.info/a/ 70007,000

Artefactos.leame.com http://artefactos.leame.com 100100

Case

Studies/OpenLearn http://www.open.ac.uk/openlearn 500500

Chemical Elements http://images-of-elements.com/ 200200

China Open Resources

for Education (CORE) http://www.core.org.cn/cn/jpkc/index_en.html 500500

Compfight http://www.compfight.com 1000000010,000,000

Cool image bank http://www.coolimagebank.gr 30003,000

Creativity103 http://creativity103.com/ 10001,000

DC Nature http://www.dcnature.com/ 10001,000

Everystockphoto http://everystockphoto.com 37000003,700,000

Flickr http://www.flickr.com 5917785759,177,857

Freefoto.com http://www.freefoto.com/ 125000125,000

Geograph British Isles http://www.geograph.org.uk/ 12978741,297,874

Page 121: Didática TIC & RED

121

MIT Open

CourseWare http://ocw.mit.edu/ 18001,800

OER Commons http://www.oercommons.org/ 75677,567

Open Clip Art Library http://openclipart.org/ 1430014,300

Open Font Library http://openfontlibrary.org 5050

Open of Course http://www.open-of-course.org/ 3030

OpenGameArt http://opengameart.org/ 10001,000

Ozzed http://ozzed.net 100100

Sevenload.com http://www.sevenload.com 1000000010,000,000

Shi Yali's Free Asia

Images http://www.asiastockimages.com 309309

Tree of Life Web http://tolweb.org/ 10001,000

Tufts University OCW http://ocw.tufts.edu/ 3838

Universidad de

Monterrey OCW http://ocw.udem.edu.mx/ 1313

Wellcome Images http://images.wellcome.ac.uk/ 100000100,000

Text

title website Size

An Argument Against

Global Warming For the

Layman

http://wiki.creativecommons.org/File:Argument_Agai

nst_Global_Warming.pdf 1.791.79

Page 122: Didática TIC & RED

122

Artefactos.leame.com http://artefactos.leame.com 100100

Article Law http://www.attorneylawyerdirectory.org/law.html 55

Artistic Club http://www.artisticclub.com/ 100100

Ayurveda wiki http://ayurved.tv/ 300300

Cancer Support CC http://mesothelioma-cancers.org 200200

Carnegie Mellon Open

Learning Initiative http://www.cmu.edu/oli/ 1010

Case Studies/DeviantArt http://www.deviantart.com/

http://deviantart.com 8630086,300

Case Studies/OpenLearn http://www.open.ac.uk/openlearn 500500

Connexions http://cnx.rice.edu/ 47604,760

Key to Nature http://www.keytonature.eu/wiki/Main_Page 10021,002

Korea University OCW http://ocw.korea.edu/ 1717

MIT Open CourseWare http://ocw.mit.edu/ 18001,800

Retirado de "http://wiki.creativecommons.org/Content_Directories" em 16 de Janeiro 2010 e verificado em 30 novembro 2013

Page 123: Didática TIC & RED

123

55 maneiras de reduzir a carga maneiras de reduzir a carga

cognitiva numa apresentacognitiva numa apresentaççãoão

(adapt. Cliff Atkinson and Richard E. Mayer)

Fernando Rui Campos

[email protected]

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 2

O processamento da informação é

realizado através de dois canais.

De acordo com a

teoria cognitiva o

processamento da

informação é

realizado através de 2

canais

Sistema sensorial

Page 124: Didática TIC & RED

124

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 3

Canal visual

Canal visual processa a informação através dos olhos

(ilustrações, texto, vídeo ).

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 4

Canal auditivo

Canal auditivo processa a informação através dos ouvidos

(narração e sons não verbais ).

Page 125: Didática TIC & RED

125

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 5

LimitaLimitaççõesões

• Só existe a capacidade de armazenar pequenos conjuntos de informação em cada canal .

• Apenas se consegue armazenar na memória de trabalho algumas imagens de cada vez.

• Quando existe uma narração apenas algumas palavras são armazenadas na memória de trabalho.

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 6

Organizar e Integrar Organizar e Integrar

o importanteo importante

Page 126: Didática TIC & RED

126

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 7

Aprender pela acAprender pela acççãoão

• Processamento activo, é o conceito

segundo o qual as pessoas aprendem

quando tomam atenção à parte relevante

do material apresentado e organizam de

uma forma mentalmente coerente e

integrada de acordo com o

conhecimento prévio.

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 8

Estrutura de processamento para a

realização da aprendizagem

Adapt. Nine ways to reduce cognitive load (pag.44)

Page 127: Didática TIC & RED

127

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 9

Cinco soluCinco soluççõesões para reduzir a carga

cognitiva de uma apresentação

Principio da sinalizaPrincipio da sinalizaççãoão

Principio da segmentaPrincipio da segmentaççãoão

Principio da ModalidadePrincipio da Modalidade

Principio da MultimPrincipio da Multiméédiadia

Principio da coerênciaPrincipio da coerência

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 10

Escrever a ideia principalEscrever a ideia principal

PrincPrincíípio da sinalizapio da sinalizaççãoão

Escrever a ideia principal de cada

diapositivo

Tamanho 40 e duas linhas máximo no

título.

Page 128: Didática TIC & RED

128

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 11

Transmitir uma ideia clara

Principio da sinalizaPrincipio da sinalizaççãoão

Aprendizagem é facilitada se o título e

o texto transmitir uma ideia clara do

que se vai tratar.

Escrever na zona do Título a ideia que

se pretende transmitir no diapositivo.

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 12

A informação é melhor apreendida

se for segmentada

PrincPrincíípio da segmentapio da segmentaççãoão

Segmentar o que se pretende transmitir e verificar utilizando a opção

Vista de organização de diapositivos

Page 129: Didática TIC & RED

129

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 13

Substituir texto escrito por Substituir texto escrito por

narranarraççãoãoPrincipio ModalidadePrincipio Modalidade

Substituir parte do texto por narração

permite distribuir a carga pelos dois

canais

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 14

Aprendizagem Aprendizagem éé mais eficaz se mais eficaz se

existirem imagens e textoexistirem imagens e textoPrincipio MultimPrincipio Multiméédiadia

Seleccionar fotografias ou clips e incluir

na apresentação.

Construir diagramas ou gráficos de acordo

com a ideia que se pretende comunicar.

Page 130: Didática TIC & RED

130

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 15

Remover os elementos que não

façam parte da ideia principal

Manter as coisas simplesManter as coisas simples

Uma das técnicas é iniciar o slide com o draft da informação que

se pretende transmitir sem nos preocuparmos com a quantidade,

depois realizar as seguintes operações:

1. Remover todo o texto do ecrãs que não vai ser narrado.

2. Remover os logótipos institucionais

3. Apagar fundos de página complexos e que não tenham nada a

ver com o que se pretende transmitir.

PrincPrincíípio da coerênciapio da coerência

v1.0 08/01/29 Fernando Rui Campos 16

Bibliografia

• Atkinson,C., Mayer,R., (2004). five ways to reduce

power point overload. v1.1 4/23/04.

• Mayer,R.,Moreno,R. Nine Ways to Reduce Cognitive

Load in Multimedia Learning,(2003), Universidade

Califórnia, Universidade Novo México.

Page 131: Didática TIC & RED

131

Ferramentas úteis

São de seguida descritas algumas ferramentas de apoio à criação de RED de forma a ser possível a

construção de raiz um recurso, incluindo o tratamento de imagem e utilização de leitores de Flash, através

da utilização da web 2.0.

4. Greenshot

Ferramenta de captura rápida de imagens do ecrã. Permite a ópia direta para várias aplicações e a inclusão

de elementos como setas a chamar a atenção para um determinada area especifica da imagem.

Disponível em http://sourceforge.net/projects/greenshot/ .

5. Audacity

Audacity é um editor de audio sem custos que permite a exportação para format MP3 através de uma

instalação em separado do componente específio. Esta aplicação permite manipular o ficeiro audio

permitindo uma série de ações sobre o mesmo nomeadamente ajustar o nível do audio, cortar partes do

audio, redução de ruido etc.

Fig. 80 – Exemplo de uso da edição de áudio Audacity

Page 132: Didática TIC & RED

132

6. Moviemaker

Movie maker é uma aplicação que vem com os sistemas operativos Windows . É uma aplicação que

permite uma edição de video básico, que serve para a maior parte (mas não todas) das utilizações.

Fig. 92 – Exemplo de utilização MovieMaker

7. Format Factory

Format Factory permite a conversão entre formatos de ficheiros, de ativos digitais como video e imagens.

Permite ainda converter para dispositivos movies videos em Flash.

Fig. 93- Programa de Conversão de vídeo


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