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Page 1: Dicas SABÓ

Após um ano de sucesso do Caderninho Sabó, você está

recebendo esta publicação especial que servirá de material

de consulta e orientação para o seu trabalho diário.

Aqui dentro você vai encontrar as 220 melhores Dicas Cert a s ,

selecionadas na 1a fase do Concurso, todas catalogadas por

assunto, para facilitar ainda mais sua pesquisa.

Além das Dicas Cert a s , você também vai poder ler

d epoimentos de pessoas importantes das 4 entidades

( A S E , I A A , ABRIVE e SENAI) que participam do projeto

do Caderninho Sab ó , vai poder conhecer as Dicas Cert a s

Vencedoras e vai encontrar ainda uma lista de telefones

úteis das principais montadora s , f á b ri c a s , d i s t ri bu i d o res

e entidades do setor automobilístico.

Vale lembrar ainda que a 2a fase do Concurso Dicas

C e rtas já está em andamento. Continue participando

e ap roveitando de todos os benefícios que só o Cadern i n h o

S abó pode tra zer para você. Sempre que quiser, e n t re

em contato com a Central de Relacionamento Sabó pelo

t e l e fone 0800 77 12155, fax (11) 3079-1802 ou e-mail

c a d e rn i n h o s ab o @ o fi c i n ab ra s i l . c o m . b r.

Page 2: Dicas SABÓ

Dicas Vencedoras ........................................3

Ganhadores - Fase 1 ....................................4

Resultados - Fase 1......................................5

Caderninho Sabó - Fase 2............................7

Depoimentos................................................9

Texto ASE..................................................10

TOC - Dicas Sabó ....................................12

Dicas Certas

Eletroeletrônica..........................................15

Motor ........................................................57

Sistema de Suspensão ..............................75

Sistema de Transmissão ............................76

Freios ........................................................78

Linha Pesada..............................................81

Administração............................................94

Telefones úteis ..........................................95

Índice

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A seguir, você pode conferir as DicasP remiadas na 1a Fase do Concurso Dicas Certas Sabó.

Melhor Dica SabóOmar Rodrigues Pereira - Montenegro (RS)

Marea 2.0 20 V – Vazamento de óleoDepois de remover o cárter para eliminarum vazamento de óleo, o pro blema c o n t i nu o u . Ao efetuar a remoção da caixa

de câmbio paraverificar o retentor(tampa) do vo l a n t e,p e rc ebeu-se que estava ali a razão do referido vazamento. Foi montada

tampa nova com todo o cuidado, porém,alguns dias dep o i s , o veículo re t o rnou à oficina com o mesmo pro bl e m a :o vazamento persistia e havia a necessidade de refazer todo o trabalho.

C a u s a – Esse pro blema ocorreu em virt u d ede o retentor ter ficado descentralizado,forçando mais para um lado do que parao outro. Na primeira instalação foram ap e rtados pri m e i ramente os parafusos quefixam o retentor (tampa) ao cárter.

S o l u ç ã o – Reinstalar corretamente a tampano lugar, centralizar o retentor e apertarprimeiro os parafusos ao bloco do motor e depois os do cárter por baixo. Este procedimento deve ser seguido paratodos os sistemas integrados de vedação.

Maior Número de DicasSelecionadasJosé Roberto SilveiraCarapicuíba (SP)

Total de 29 dicasválidas.

Melhor DicaFrancisco Ernandi Pereira - Ceilândia (DF)

Corsa 16V 1.0L – Injeção eletrônicaA luz de injeção acendia a partir de 80 km/h. Ao passar o Teck 2 surgiu a mensagem: DTC.P0325 Circuito do sinaldo sensor de detonação. A rotação domotor estava acima de 2.000 rp m ’s , ava l i a d aa voltagem do sensor de detonação resultaem valor não aceitável. Ao executar o procedimento do TIS – Sistema de i n fo rmação técnica – concluiu-se que o sensor de detonação estava com defeito.

Causa – Ao removê-lo, percebi que a braçadeira da mangueira de distribuiçãode água estava montada com as garrasvoltadas e encostadas no corpo do sensor.O atrito gerava sinal de voltagem

desproporcional à rotação do motor,fazendo a luz da injeção acender.

S o l u ç ã o – Desencostar a braçadeirado corpo do sensor.

Dicas Vencedoras

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Ganhadores - Fase 1

Leonildo H. MaximinoRecife - Pernambuco

Eduardo RebelloIpatinga - Minas Gerais

Ivo B. da Silva Jr.Campinas - São Paulo

Neilor BhulCaçador - Santa Catarina

Giovani Sosi NetoCasa Verde - São Paulo

Daniel BarciParque Brasil - São Paulo

Pedro Carlos RibeiroGovernador ValadaresMinas Gerais

Marcelo Silveira GarciaSorocaba - São Paulo

Osvaldo Prático JúniorSão Paulo - São Paulo

Leonilson de O. AraújoCajamar - São Paulo

José Aparecido Alves da SilvaPinhais - Paraná

Thomas Bandeira da SilvaCsukaCaçapava - São Paulo

Sérgio Arestides SilvaMaceió - Alagoas

Moisés José CiprianoImirim - São Paulo

Geraldo VenturiniUmuarama - Paraná

Moacir Paulo AzevedoSanto André - São Paulo

Ivo Dantas da SilvaSão Gonçalo - Rio deJaneiro

Edson AnitelliImirim - São Paulo

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul - RioGrande do Sul

Marcos César ScaramucciItanhaém - São Paulo

Vicente Rocha LimaTabira - Pernambuco

Epaminondas Franco NetoCuritiba - Paraná

Tales Silvério DominguesPraia Grande - São Paulo

Itamar Luis F. MainiJuiz de Fora - Minas Gerais

Cícero José da SilvaIrecê - Bahia

Jean Carlos GonçalvesMarinhoNova AndradinaMato Grosso do Sul

Mauro A. SalatinoLins - São Paulo

Fernando NevesMauá - São Paulo

Ricardo AlexandreMalaquiasPorto Ferreira - São Paulo

Anselmo PfeiferCoronel Bicaco Rio Grande do Sul

Jerson Estevam dos SantosRio de Janeiro - Rio deJaneiro

José Vicente XavierSumaré - São Paulo

Carlos Alberto da SilvaSão Paulo - São Paulo

Jorge Luis Vieira deMattosItaipava - Rio de Janeiro

Manoel Pedro da SilvaPromissão - São Paulo

Daniel ElóiSanto André - São Paulo

Vilson GonçalvesCascavel - Paraná

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Resultados - Fase 1

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G O I Á S1 dica cert a

RIO GRANDE DO SUL32 dicas cert a s

M ATO GROSSO DO SUL37 dicas cert a s

S A N TA C ATA R I N A3 dicas cert a s

D I S T R I TO FEDERAL19 dicas cert a s

M ATO GROSSO1 dica cert a4.624

cadastros efetuados

4.624capas duras enviadas a todos os cadastrados

35dicas publicadas

9.731 l i gações at e n d i d a s

221dicas certas812 dicas recebidas

1.200.000 exe m p l a res do Cadern i n h oS abó distri bu í d o s

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P E R N A M B U C O23 dicas cert a s

PA R A Í B A6 dicas cert a s

RIO GRANDE DO NORT E3 dicas cert a s

C E A R Á12 dicas cert a s

E S P Í R I TO SANTO3 dicas cert a s

PA R Á9 dicas cert a s

RIO DE JANEIRO129 dicas cert a s

SÃO PA U L O317 dicas cert a s

B A H I A17 dicas cert a s

MINAS GERAIS72 dicas cert a s

PA R A N Á20 dicas cert a s

A L A G O A S108 dicas cert a s

35caixas de ferramentas GEDORE entregues aos autores das dicas publicadas durante suas visitas à fábrica da Sabó

11textos publicados no Treinamento a Distância

10%de desconto na inscriçãodas provas da ASE para todos os cadastrados

131textos recebidos em 1 mês parao concurso Leitor-Escritor

35visitas à fábrica

Luiz Freitas (à esq.),gerente de marketing da Sabó, ao lado de Ruymar Lopes Abelha,vencedor do concurso Leitor-Escritor e ganhador de um elevador HIDROMAR

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Concursos e Promoções A seguir, você pode conferir os próximosconcursos e promoções do CaderninhoSabó - Fase 2.

Concursos Dica Certa Sabó - Fase 2Todos os pro fissionais Rep a ra d o re sAu t o m o t ivos e Balconistas do Bra s i lpodem part i c i p a r. É só enviar sua Dica,contando com suas próprias palav ras e do seu jeito uma solução que vo c êe n c o n t rou para re s o l ver com sucessoum pro blema de seu cl i e n t e.

Os autores das 4 melhores Dicas Certas do mês ganharão uma visita à fábrica da Sabó. Além desse grande prêmio, aindavão receber 1 CD-ROM Doutor IE daInjetronic e 1 Termômetro InfravermelhoR aytek da Energy Sensor. No final do Concurso, serão entregues 1 Elevador Hidromar (Mecânico) ou 1 Microcomputador (Balconista) paraos autores da Melhor Dica envolvendo produtos Sabó, do Maior Número de DicasCertas Válidas e da Melhor Dica Certa.

Concursos Oficina Certa e Loja Certa SabóEsses concursos vão premiar as MelhoresOficinas Mecânicas e as Melhores Lojasde Autopeças do Brasil. Eles têm comoobjetivo mostrar o trabalho que está sendodesenvolvido pelas Oficinas Mecânicas e Lojas de Autopeças com a finalidade

de atender melhor a seus clientes, através de treinamento de seus profissionais,instalações, equipamentos e atendimentoem ge ra l .

Concurso Oficina Certa SabóTodos os meses serão publicadas noCaderninho Sabó as oficinas de destaque,que estarão concorrendo a 10 CertificaçõesIQA. A melhor delas ganhará 1 ElevadorHidromar. Todas as oficinas de destaquedo mês ganharão uma placa de "OficinaCerta Sabó".

Concurso Loja Certa SabóO Caderninho Sabó vai publicar todos os meses as lojas de destaque, que estarãoc o n c o rrendo a 10 Cert i ficações IQA.A melhor delas ganhará 1 emissor de cupomfiscal ECF-MR Yanco 2000 da A Nacional.Todas as lojas de destaque do mês ga n h a r ã ouma placa de "Loja Certa Sabó".

Promoção Amigo Fiel SabóA Sabó quer ver seus parceiros como amigos conhecidos e fiéis e vai oferecerprêmios para essa fidelidade. Agora,o Caderninho Sabó vai começar a premiartodos os parceiros cadastrados que costumam trabalhar regularmente com os produtos Sabó. A Sabó estará ligando para os parceiroscadastrados perguntando qual o código debarras de algum dos seus produtos, e quemresponder corretamente será pre m i a d o .P rodutos e regiões serão div u l gados nasedições dos Cadern i n h o s .

Caderninho Sabó - Fase 2

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Promoção Bula Técnica SabóO Caderninho Sabó quer dar uma atençãoespecial para quem tem procurado a Sabópara solicitar Palestras e TreinamentoTécnico, mas nem sempre tem a disponi-bilidade e oportunidade de participar.

Po rt a n t o , foi criada a Bula T é c n i c aS ab ó , que trará info rmações completas e resumidas sobre vários assuntos de interesse de Rep a ra d o re sAu t o m o t ivos e Balconistas de Lojas.

Todos os associados ao Caderninho Sabóreceberão treinamentos e orientaçõesespecíficas sobre temas variados e,no final, respondendo corretamente aosquestionários, terão direito a Certificaçõesde Participação.

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Microcomputador

Emissor de Cupom Fiscal

Elevador

Termômetro

CD-ROM

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Luiz A. CaroneD i retor do IAA – Instituto da A d m i n i s t ra ç ã oAu t o m o t iva

O intercâmbio técnicoem minha concepção é uma das fe rra m e n t a sque os empre s á rios darep a ração de ve í c u l o spossuem para melhorar

o seu canal de comunicação e comunicação é a palav ra - ch ave para que possamos melhora rnosso entendimento. A dica é: faça interc â m b i otécnico já, saia do casulo, troque idéias,estimule o trabalho emgrupo, faça a sua parte ,participe!!!!

Marcelo GabrielM BA - Vi c e - P residente ASE Brasil - InstitutoNacional para Excelência do Setor Au t o m o t ivo

Quanto vale um conselho?Sempre lembramos dah i s t ó ria de que "se conselhofosse bom ninguém davade graça, vendia". E 220dicas, quanto valem?

Esta iniciativa da SABÓ, em compilar emum único volume as 220 dicas enviadas pelosaplicadores, é reflexo de amadurecimentop ro fissional e do comprometimento da SABÓcom o setor. Aos aplicadores que enviaram as dicas ficam registrados nossa admiração e respeito por entenderem que os bons conselhosnão devem ser dados ou vendidos, devem sercompartilhados. Parabenizamos a SABÓ pelabrilhante e genial iniciativa, esperando quenuma próxima edição tenhamos mais de 2.200 dicas.Uma idéia ambiciosa? Sedepender da ASE Brasil, não.

A rthur Alves dos SantosD i retor da Escola SENAI "Conde José Vicente de A zeve d o "

Em momento muito oportuno, acompanho a feliz iniciativa da Sabó,quanto à publicação daedição especial do "Caderninho Sabó",

contendo 220 Dicas, e nviadas por pro fi s s i o n a i sda reparação automotiva e da reposição deautopeças do país. Sentimo-nos pr ivilegiadosem acompanhar o lançamento desta publ i c a ç ã o ,que certamente se constituirá em uma ex p re s s ivacontribuição à formação e atualização de inúmeros profissionais queatuam no setor. Parabéns,portanto, a Sabó.

Geraldo Santo MauroABRIVE – Associação Bra s i l e i ra dasR ep a ra d o ras Independentes de Ve í c u l o s

A enge n h a ria automotivaavança a passos largos.Cada modelo, ao serlançado, carrega sempreinovações, principalmentena parte eletrônica. Este

fato tem gerado uma constante preocupaçãoquanto à atualização dos conhecimentos de nossos pro fissionais. Iniciat ivas como o Caderninho Sabó têm disponibilizado ferramentas de comunicação que atendem em boa parte a essa necessidade, e junto com a cert i ficação A S E , uma distinção de qualidadeque cresce a cada teste e serve de referencial parao consumidor, são grandesestímulos ao profissionalautomotivo.

Depoimentos

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ASE

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Faça parte deste time que não pára de crescerO Instituto Nacional para Excelência de Serviço Automotivo – ASE BRASIL,desde sua implantação no Brasil em 1996,vem sendo um dos instrumentos voluntários para colaborar com o crescimento do profissional automotivo.

Apoiada por toda a cadeia do setor automotivo, a ASE BRASIL já aprovou em seus testes de certificação cerca de 20.000 (vinte mil) profissionais a u t o m o t ivo s , em todos os Estados do Bra s i l(vide fig. 1), inclusive rompendo f ro n t e i ra s , at i n gindo os países do Merc o s u l .

Profissionais ASE por Estado

Profissionais Cert i f i c a d o s

A ASE BRASIL disponibiliza atualmenteno país 10 modalidades de testes frente as 37 existentes nos Estados Unidos. (vide fig. 2)

A ASE BRASIL, em sua trajetória, foialvo de uma série de matérias e vem sendocada vez mais requisitada como fo n t eo ri e n t a d o ra em publicações, assim comoexigida em muitos programas estratégicos,como os veículos abaixo relacionados:

Revista Quatro Rodas; Revista Claudia;Jornal do Carro; Guia de Serviços da Folhade São Paulo; Revista IstoÉ; Revista VipExame; TV Record; TV Globo; Rádio CBN;Rádio Bandeirantes e Congressos.

"A SABÓ, como membro do ConselhoASE, apóia a Certificação Voluntária."

ASE BRASIL:"O reconhecimento da capacidade e qualidade de serviço do profissionalautomotivo".

www.asebrasil.org.br

fig. 2

fig. 1

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Sistema de Vedação SabóEssa luva garante a proteção e a eficiênciada vedação. Na montagem ela será a u t o m aticamente expelida pelo eixo.

A importância do torque na durabilidade das juntas em geral.Com a evolução dos motores paraobtenção de melhor relação entre peso e potência, os veículos tive ram que f i c a rmais leves. Pa ra isso, a indústria re c o rreu a materiais também mais leves, como l i gas de alumínio no lugar de ligas de fe rro fundido, por exemplo.

C o n s e q ü e n t e m e n t e, p a ra obter uma melhor vedação com menor torq u e, fo inecessário o uso de parafusos com defor-mações maiore s , o que permitiu a ap l i c a ç ã odo torque angular, reduzindo os erro shumanos e as variações entre ferramentasde aperto (os chamados torquímetros),além de diminuir a influência do atrito.

Por isso, se o processo de torq u e a m e n t odos parafusos não for seguido p e r fe i t a m e n t e, pode ocorrer uma séri ede conseqüências, como o empenamentodo cab e ç o t e / bloco e vazamento de água,óleo e ga s e s , a c a rretando na queima da junta de cabeçote e numa possíve ld a n i ficação do motor.

O u t ra inf o rmação importante é que não se deve re t o rquear parafusos que járe c eb e ram torque angular, p o rque ex i s t euma faixa de trabalho do mat e rial dop a rafuso que mantém os componentesno ap e rto desejado. Excedida essafaixa, não se garantirá mais o apert o ,uma vez que o parafuso passa para o regime de escoamento e, porconseqüência, não mais será mantidoo torque necessário para a perfeitavedação das juntas e dos demais componentes do conjunto. Esse é umdos motivos que determinam um limitemáximo para o comprimento dos para f u s o s ,um máximo número de sua reutilizaçãoe a não-utilização de parafusos velhose novos simultaneamente no mesmo motor.

Vale lembrar que nas embalagens Sab óvocê também encontra info rm a ç õ e si m p o rtantes sobre os nossos pro d u t o s .Mesmo assim, caso haja alguma dúvidaou a necessidade de saber mais sobree l e s , e n t re em contato com a Consultori aTécnica da Sabó pelos telefo n e s(11) 3677-2997/2998 ou pelo e-mailp t e c n i c a @ s ab o . c o m . b r.

TOC - Dicas Sabó

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Dispositivo para montagem de vedadores de Haste de VálvulaBasicamente compõe-se de uma base,de diâmetro necessário para apoiar o ve d a d o r,e uma haste para facilitar o seu manuseio.Pode ser construído de tubos metálicos ou tarugos de plástico tipo baquelite,com insertos metálicos, onde será usinado o perfil para acomodar o vedador paraa m o n t agem sobre a guia de válvula. Estesimples dispositivo garante a montagem c o rreta do ve d a d o r, evitando sérios pre j u í zo stanto para o instalador como para o usuári ofinal. A utilização correta do dispositivo ga ra n t eque o vedador não seja demasiadamenteap rofundado na guia de válvula e o ra s go da haste de válvula cause a ab e rt u ra d olábio de vedação com conseqüente perda da eficiência do controle da passagem d eóleo para a lubri ficação da haste de válvula.

Utilização Correta:1. Coloque a haste de válvula no cabeçote.2. Coloque a luva sobre a haste de válvula.3. Coloque o vedador na haste de válvula.4. R e t i re a luva e utilize o batedor para colocaro vedador no local ideal de alojamento.

De olho nas falsificaçõesOs re t e n t o res Sabó são um grande alvo p a ra os fa l s i fi c a d o res. Po rt a n t o , fique at e n t oao mais novo argumento dos fa l s á ri o s : e l e sembalam os re t e n t o res fa l s i ficados na e m b a l agem igual à da foto (01) e dizem quefa zem parte de um lote de re t e n t o res p roduzidos e comercializados somente no mercado argentino. Outro fato que mere c ea sua atenção é que os fa l s i fi c a d o res prat i c a mp reços muito infe ri o res aos da rede de d i s t ri bu i d o res Sabó. Abra bem os olhos:os l egítimos re t e n t o res Sabó são c o m e rc i a l i z a d o s na embalagem blister igual à da foto (02). E se o preço do retentor estive rmuito infe rior ao preço dos demais d i s t ri bu i d o re s ,d e s c o n fie na hora . Tendo prova sde fa l s i ficação tanto dos produtos Sabó comode qualquer outro fab ri c a n t e, d e nuncie paraqualquer uma das entidades a seg u i r :A n d ap(11) 326-6770, Sincopeças (11) 285-0090,Sindipeças (11) 3884-4599, S i n d i repa (11) 578-5711, Polícia 190, P rocon – o mais perto de você. Ou pro c u re o serv i ç ode atendimento ao consumidor da empresacuja peça foi fa l s i fi c a d a .

TOC - Dicas Sabó

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Foto (02)Foto (01)

Batedor

Luva

Vedador

Haste de Válvula

Retentores de Comando de Válvula e Virabrequim

02283 BRGF01942 BRGF

01135 BR - 01135 BRGS 01945 BRGS

Retentores de Haste de Válvula

02544 BREF02509 BREF03044 BREF02400 BREF

Atenção!!! Estes são os re t e n t o res mais falsificados:

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Para facilitar sua pesquisa, as Dicas Certas estão catalogadas por assunto. Ao todo, são 220 Dicas Certas para

você ler, reler e colocar em prática sempre que precisar.

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Eletroeletrônica

1-Golf 1.8 MI– Sistema DigifantDetalhes: O carro apresentava marchalenta normal durante três minutosaproximadamente, depois começava aoscilar até morrer.

Testes realizados: Limpeza de Tbi,pressão da bomba, limpeza de bicosinjetores, ponto da correia, e ao passaro scanner, no momento que a marcha lentaoscilava, a tensão da bateria tambémoscilava; porém, ao checar a bateria como multímetro, esta não oscilava.

Solução: Troca de relê da injeção - No 30 -da caixa de fusíveis.

Daniel VarseSão Paulo (SP)

2-Kadett 1.8 a gasolinaDetalhes: O carro apresentavaenriquecimento da mistura em marchalenta e em baixas rotações; com issoo funcionamento era muito irregular.

Testes realizados: Após checar todoo sistema e componentes responsáveispor essa função (dosagem da mistura

a r / c o m bu s t í ve l ) , foi constatado que a válvulaEGR havia emperrado na situação aberta,p e rmitindo a passagem ex c e s s iva dos ga s e sde escape para o coletor de admissão.

S o l u ç ã o : Foi necessário substituira válvula EGR.

José Roberto SilveiraCarapicuíba (SP)

3-Chevrolet S-10 2.2 EFICódigo 31: Motor não apaga, oscilae falha em qualquer regime de rotação.

Testes realizados: Foram realizadosos testes na válvula solenóide, EGR,verificado todo o chicote, teste dossensores, bomba de combustível e atéo sistema de ar-condicionado; o diag n ó s t i c ofoi feito com o auxílio de um scannere verificado o alternador.

Solução: Devido à reincidência da falha,através de um multímetro, descobrimosque a UCE estava magnetizada. Quandotinha tensão inferior a 12 Volts o carroficava bom e o código desaparecia.

Conclusão: Realizei um jump no conectordo ar-condicionado por alguns minutose o problema desapareceu, não voltandoa dar mais problemas.

Comentário: A válvula do ar- c o n d i c i o n a d oestava em curto-circuito, provocando todoesse problema, o que gerava o distúrbiona UCE e o código 31 (esse já é o terceirocaso que aparece em minha oficina).

Leonilson de O. AraújoCajamar (SP)

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4-Omega 4.1MotronicDetalhes: Lâmpada de diagnose acusavaalta tensão nos bicos injetores e sensorde rotação com falha; motor não levantavagiro.

Testes realizados: Testado o sensorde rotação e as válvulas injetoras, não foiencontrado qualquer problema; foi atétrocada a bomba de combustívele o problema persistiu; na seqüência, foirealizado teste individual de todosos sensores e da central separadamente,sem localizar nenhuma falha, e o motorcontinuava com problema.

Solução: Tudo isso estava acontecendoporque o tanque de combustível estavamuito sujo e não estava havendo retornoda gasolina para o quebra-ondase a válvula estava entupida. Isso “ e n ga n ava ”a centra l , fa zendo com que ela interp re t a s s eque, com a aceleração que ia acontecendo,o módulo também tinha que aumentara tensão dos bicos injetores e o sensorde rotação com parâmetros errados.

José Aparecido Alves da SilvaPinhais (PR)

5-Omega 2.0 93/94(Bosch Motronic 1.5.1)Motor vira, mas não pegaDetalhes: Foi verificado que o motor nãotinha centelha, os bicos injetores nãopulsavam e a bomba de combustível nãofuncionava.

Testes realizados: Feita a checagem dealimentação da E.C.U., teste com o relêda bomba de combustível e do sensorindutivo (sensor de rotação).

Solução: O sensor de rotação falhavae não enviava informação ao módulo sobreo sinal de rotação do motor; sem estainformação, o módulo não pulsa os bicos,não aciona o relê da bomba de combu s t í ve le não envia sinal do ângulo de perm a n ê n c i apara a bobina. Foi necessário a troca dosensor de rotação.

Thomas Bandeira da Silva CsukaCaçapava (SP)

6-Corsa 1.0 MPFI – 8VD e t a l h e s : Motor não pega , luz de anomaliada injeção acende fra c a , e q u i p a m e n t ode diagnóstico não consegue comu n i c a r- s ecom o módulo.

Testes realizados: Checada a alimentaçãoe aterramento do módulo de injeçãoeletrônica.

S o l u ç ã o : Após esses testes, ve ri fi c o u - s eque o módulo não estava corre t a m e n t econectado ao terra. Consultando o esquemae l é t ri c o , foi possível identificar que o fi ode terra que entra no módulo é o mesmoque alimenta a bobina e o sensor de ro t a ç ã o ,e n t re outros. A ponta desse fio está pre s aao motor, por meio de uma porc a , q u ee s t ava adequadamente torqueada (fro u x a ) .

Comentário: Após ser comunicadodo problema, o proprietário do veículoi n fo rmou que horas antes de o veículo para r,ele havia passado por uma oficina, o n d e

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h aviam sido feitos rep a ros no cabeçote dom o t o r. Po rt a n t o , muita atenção ao ap e rt a ros parafusos e porcas do motor, e s p e c i a l m e n t eos que possuem ligação com o ch i c o t e.

Moisés José CiprianoImirim - São Paulo (SP)

7-Uno Mille eletronic(carburado) igniçãomicroplex estáticaDetalhes: Motor não entra emfuncionamento (não dá nem sinal).

Testes realizados: Efetuado diagnósticocom equipamento (scanner) e nada foiencontrado. Verificadas bobina 1 e 2,eletroválvula e tudo estava em ordem,porém foi verificado que não havia faíscaspara as velas.

Solução: Ao tentar verificar a folga entrea ponta do sensor e o ressalto da polia(dente) de 0,4 a 1,0, notei que o ressaltoestava quebrado. Foi colocada uma novapolia e o motor entrou em funcionamentonormalmente.

Moacir Paulo AzevedoSanto André (SP)

8-Chevrolet S-10 commotor 2.2 sem potênciaDetalhes: Feito o diagnóstico com umequipamento do tipo Scanner, não foiencontrado nenhum código de falha,porém todos os parâmetros estavam forade suas escalas e a leitura do sensor MAP

estava muito alta, o que chamou a atenção.

Testes re a l i z a d o s : Por ex p e ri ê n c i a , p e rc eb ique havia algo errado com a correiade sincronismo do motor. Foi desmontadaa frente da correia e para minha surpresatinha quatro dentes fora e faltavam algunsdentes na correia.

Solução: Foi providenciada a substituiçãoda correia de sincronismo, acertadoo ponto do motor e tudo voltou ao normal.Na seqüência, zerei os parâmetrose o veículo voltou a funcionar norm a l m e n t e.

Marcos César ScaramucciItanhaém (SP)

9-Palio 1.6 16V– Bateria descarregava,apesar de novaDetalhes: Este problema pode ocorrercom outros veículos Fiat com a mesmamotorização. A bateria, mesmo sendonova, perdia carga rapidamente. À noite,com os faróis acesos, ao acelerar o motora intensidade da iluminação diminuía.

Testes realizados: Com um voltímetroinstalado na bateria e o veículo emfuncionamento, a tensão estava abaixode 13,5V e a corrente medida com uma m p e r í m e t ro estava abaixo de 5A, c a ra c t e ri-z a n d o deficiência no sistema de recarga.

Solução: Medindo a tensão no próprioalternador (parafuso positivo), ela estavaoscilando entre 14,0 V e 14,4 V, dandoindícios de que estava havendo fugade corrente entre o cabo positivo da bateria

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e o altern a d o r. Foi re m ovido o cab oe ve ri ficou-se que os terminais estava moxidados e a sua bitola era muito fina paraaquela fi n a l i d a d e. Foi substituído o cab oem questão e o pro blema foi sanado.

Vicente Rocha LimaTabira (PE)

10-Vectra 97 8V– Luz da injeção acesaDetalhes: O motor do modelo ChevroletVectra equipado com sistema BoschMotronic 1.5.4 morria alguns segundosapós a partida pela manhã ou após o motorpermanecer desligado por algumas horas.Outro sintoma era quando o veículo tinhade vencer uma rampa forte ainda frio,parecia faltar potência ao motormomentaneamente.Com o auxílio de um equipamento dediagnóstico (scanner) verificou-se que osistema apresentava o código de falha 44,acusando leitura dos gases no escapamentopobre (sonda lambda).

Testes realizados: Inicialmente, foitestada a sonda lambda, que nãoapresentou nenhum problema. Após umacriteriosa análise nos componentes daslinhas de alimentação de ar e combustível,arrefecimento, ignição, escapamentoe sistema elétrico, sem que nenhum destesitens avaliados apresentasse leitura fora desuas especificações, o sistema continuavaindicando a mesma falha, além da cargado motor estar levemente baixa. Feito umnovo diagnóstico com outro tipo descanner, os resultados foram os mesmos.

Solução: Foi feita uma inspeção maisminuciosa de cada componente,escolhendo iniciar por aqueles que, apesarde estarem funcionando dentro das faixasde especificação do fabricante do veículo edo preconizado nos programas dosscanners utilizados, estivessem nos limitesextremos dessas especificações. Feita asubstituição do sensor combinado (MAPe sensor da temperatura do ar) o veículovoltou a funcionar normalmente.

Epaminondas Franco NetoCuritiba (PR)

11-Astra II 99 motor 2.0– Luz da injeção acende c o mo veículo em movimentoCódigo capturado pelo equipamentode diagnóstico: interrupção do circuitoda sonda lambda - código 133.

Detalhes: Após vários testes na oficina,i n cluindo troca da sonda lambda, m e d i ç õ e sno componente, troca do módulo, testeem fiação, resistências e alimentações,o problema persistia. Quando o veículoentrava em movimento, a luz de alertano painel voltava a acender, indicandoproblema na sonda lambda.

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Teste de rodagem: Com o multímetroligado na sonda, constatou-se que nomomento da falha tinha leitura fora dafaixa prevista e isso indicava um problemanão na sonda, mas no aterramento.

Diagnóstico: A sonda do Astra é de umfio e usa o aterramento do motor.Deduziu-se então que a interrupção docircuito da sonda não era na fiação, massim no aterramento.

Solução: Feito o reparo no cabo que davaterra ao motor, que apresentava resistênciaquando o veículo estava em movimento(mau contato na prensa do terminal).

Tales Silvério DominguesPraia Grande (SP)

12-Blazer 2.2 a gasolina– Motor sem sinalDetalhes: O veículo chegou guinchadoà oficina sem sinal nenhum de partidae o proprietário informou que havia feitovárias tentativas. Como não haviaalimentação do sistema elétrico, não pudecontar com auxílio de um equipamentode diagnóstico (scanner).

Após verificar as condições do sistemaelétrico, constatei que faltava polaridadenegativa no módulo DIS (ignição).

Solução: Revisei com cuidado atéencontrar uma interrupção num terminalconectado ao Massa junto com outrosdois, localizado atrás do motor na partesuperior (tampa de válvulas). Após sanar este defeito, o sistema elétricoretomou a alimentação e permitiu auxíliodo scanner; o módulo DIS funcionouperfeitamente, liberando sinal e o motorpegou na primeira partida.

Anselmo PfeiferCoronel Bicaco (RS)

13-Gol CLI ou Fiat Uno i.e.– Marcha lenta irregularDetalhes: Após realizar a verificação como scanner, notei que na função Código deDefeitos aparecia nos defeitos passadosParâmetros Adaptativos. Depois de tentartodos os testes cabíveis para a situação,observei que continuava ocorrendo umaentrada falsa de ar.

Solução: Retirei o TBI e desmontei todoo corpo; a seguir re t i rei o eixo da borboletae troquei o retentor de borracha do eixo.Feita a montagem, o motor voltoua funcionar normalmente.

Itamar Luís F. MainiJuiz de Fora (MG)

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16-Kadett 1.8 EFI– Sistema Multec RochesterD e t a l h e s : O cliente re cl a m ava que dep o i sde tra fegar por um determinado tempo como veículo em regime de operação do motormais eleva d o , p e rc ebia que ao ser solicitadoum regime de operação mais baixo (march al e n t a ) , o motor não desacelerava .

Testes realizados: Foram checados todosos sensores e atuadores do sistema deinjeção, sendo que nenhum doscomponentes estava fora dos parâmetrosaceitáveis.

Solução: Mesmo com a verificação de queo atuador de marcha lenta estava comresistência e alimentação em condiçõesnormais, foi diagnosticado um problemamecânico no acionamento da haste doatuador, o que provocou sua substituiçãoe correção da falha apresentada.

Mauro A. SalatinoLins (SP)

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14-Kadett GSiSistema LE Jetronic– Motor funciona bempor alguns minutose depois apagaDetalhes: O motor entrava em funciona-mento e em seguida morria. Após ag u a rd a ralguns minutos vo l t ava a funcionar normal-mente. Foram feitos os testes de pressãoe vazão da linha de combustível, teste nosensor de temperat u ra da água, C T S, ve ri fi-c a ç ã o do sistema de ignição e troca dosc abos de ve l a s , as próprias velas e da UCE.

Solução: Após todos os testes, verificou-seque o relê de comando apresentava umafalha intermitente. Quando aquecia, esterelê desarmava.

Jerson Estevam dos SantosRio de Janeiro (RJ)

15-Vectra 2.0– Dificuldade na partidaDetalhes: Após algum tempo parado,o veículo apresentava partida difícil e,ao pegar, o motor falhava continuamente.Após revisar os componentes do sistema,identificou-se que a válvula reguladorade pressão estava com o diafragma danifi-c a d o , p e rmitindo a passagem de combu s t í ve lpara a mangueira de vácuo e causavauma mistura rica.

Solução: Substituição da válvulareguladora de pressão.

Cícero José da SilvaIrecê (BA)

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17-Peugeot 306 XT– Ve í c u l o falhade vez em quandoDetalhes: O veículo ap re s e n t ava fa l h a socasionalmente e, ao ch egar à ofi c i n a , t u d oe ra checado e o pro blema não eralocalizado. Certo dia o veículo ap re s e n t o uo defeito na oficina e ao fa zer o diag n ó s t i c ove ri ficou-se que os sensores que deve ri a mser alimentados com até 5 Volts estava mre c ebendo 12 Vo l t s , ocasionando as fa l h a s .

Solução: O cabo terra instalado na partede cima do câmbio estava com maucontato. Feita a nova ligação do caboterra, o problema desapareceu.

Fernando NevesMauá (SP)

18-Palio 1.0 - até 1999– Motor gira, mas não pegaDetalhes: O motor girava, mas não davapartida. Verificado se havia centelhamento,tudo estava OK. Ao verificar se haviapressão correta na linha de combustível,

notou-se que não havia combustível.

Testes realizados: Ao testar a alimentaçãoda bomba de combustível, constatou-seque não havia 12 Volts nos fios do sistemade alimentação elétrica do componente.Ao verificar mais detalhadamente,confirmou-se que não havia 12 Voltspor falta de massa (aterramento).

Solução: Interruptor inercial desativado.Em conversas com o cliente, deduziu-seque ele havia levado o veículo a uml ava-rápido e por algum motivo o interru p t o rhavia sofrido um impacto que provocousua desativação.

Ricardo Alexandre MalaquiasPorto Ferreira (SP)

19-Dicas para o Monza

1o) Um Monza 1995 a álcool que só faziacinco quilômetros por litro e não aceitavaaceleração rápida. Feito o teste com umscanner, nada foi constatado. Ao verificaras velas de ignição, notou-se que elasestavam com 0.80 mm. Feita a correçãopara 1.00 mm, o veículo passou a fazer 10km/l e trabalhar normalmente.

2o) Outro Monza não desenvolviavelocidade e passava combustível parao cárter. Feito o teste com o scanner,

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também não foi localizado nenhum defe i t o .Ao fazer uma verificação nas válvulasinjetoras, notou-se que, embora o motorfosse a gasolina, estava sendo utilizadoum bico para motor a álcool.

José Vicente XavierSumaré (SP)

20-Sistema BoschMotronic M 2.10.4 – Ve í c u l onão pega – Sensor HallD e t a l h e s : Um veículo Fi at Marea 98a ga s o l i n a , sem Fi at Code, e s t avafuncionando norm a l m e n t e, e ao desliga ro motor, não mais “ p egou”. Com o auxíliode um scanner, foi ve ri ficado se havia código sde defeitos e o mesmo acusou o códigode Sensor de fase; porém, mesmo ap ó ssubstituir o componente, o carro não pego u .

Solução: Partimos então para a verificaçãodo ponto do veículo. Afastamos o motor,re t i ramos a proteção da correia dentada e datampa de válvulas e, com a ajuda do fa s a d o r,

verificamos que o comando de escapeestava fora do ponto. Realizamos a trocada correia dentada e do re s p e c t ivo esticador. Com o comando adiantado em relação aofasador, o veículo não pega, pois o sensorde fase está posicionado no comandoescape, uma vez que o sistema M 2.10.4emprega um sistema de injeção seqüencialfasado, isto é, a injeção de combustívelé feita em seqüência para cada cilindrona fase de admissão. Para realizar isto, a unidade eletrônica decomando utiliza, além do sinal de rotaçãoe PMS, também este sinal de fase paradeterminar o ponto de injeção. O sinalenviado à central é gerado por um sensorde efeito Hall montado em corre s p o n d ê n c i acom a polia da árvore de comando deválvula, lado escape.

Comentários: Conseguimos descobrir estedefeito, pois geramos um sinal no sensorde fase e o carro pegou, funcionandop e r feitamente como se não existisse defe i t oalgum; mas se o veículo fosse desligadonão tornava a dar partida.

Carlos Alberto da SilvaSão Paulo (SP)

21-Santana a álcoolcom sistema de injeçãoEEC-IV – Motor morrendoApós um determinado tempo funcionando,o motor morria e só voltava a funcionardepois de alguns minutos; voltandoa repetir o problema de forma cíclica.

Detalhes: Procedendo o rastreamento,

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para localizar a causa da falha,foi detectado que havia um problemana resistência existente no circuito da bombade combustível, abaixo da carroceria.

Causa: Esta resistência se encontravacom suas características normais alteradas,l evando-a ao aquecimento, o que aumentavaseus valores e gerava uma queda de tensãona alimentação da bomba e provocavaa interrupção do funcionamento da bomba.Após alguns minutos com o motord e s l i ga d o , a bomba baixava de temperat u rae voltava a funcionar, até atingir novosuperaquecimento.

Solução: Substituída a resistência,o problema foi sanado.

Manoel Pedro da SilvaPromissão (SP)

22-Monza 2.0 EFI – Motorfalha e perde rendimentoMotor falha em retomadas e quandoo veículo está rodando em velocidademédia entre 40 e 50 km/h, o motor começa

a perder desempenho; quando acima de60 km/h o motor funciona normalmente.

Detalhes: Após realizado todos os testescom auxílio de um equipamento dediagnóstico (scanner), observou-se que,embora o problema ainda persistisse,a leitura dos códigos de falhas indicavasistema em ordem. Ao realizar uma varre-d u ra completa no sistema e teste indiv i d u a ldos componentes, notou-se que ao desligaro sensor MAP o defeito desaparecia.

S o l u ç ã o : Troca do sensor MAPe o veículo voltou a funcionar norm a l m e n t e.

Daniel EloiSanto André (SP)

23-Fiat Coupê 2.0 16V -IAW P8 – Veículo falhandoe sem forçaDetalhes: O proprietário informou quetoda vez que o marcador de combustívelbaixava de 1/4 de tanque o motor falhavae perdia rendimento. Foi feita a verificaçãode cabos, velas e bobinas, conferidaa p ressão da linha de alimentação de combu s-t í vel e checagem do sensor de rotação.Na verificação da pressão da linha decombustível, identificou-se que ela estavaabaixo do especificado. Esse indício dedefeito levou à retirada da bomba paraexame mais minu c i o s o , onde foi localizadoum pequeno furo na mangueira de enviolocalizada entre a bomba e a tampa.Isso explicava o porquê de o problemaocorrer quando o tanque baixava paravolumes próximos de 1/4. Isso ocasionava

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SensorMAP

Suporte dofiltro de ar

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entrada de ar na tubulação, baixando assima pressão na linha de alimentação.

Solução: Substituição dessa mangueira deenvio do combustível localizada entrea bomba e a tampa.

Félix Lélis da SilvaBelém (PA)

24-Kadett – Motor funcionaem marcha lenta e páraquando aceleraD e t a l h e s : O veículo funciona norm a l m e n t eem marcha lenta, porém quando eraacelerado, fa l h ava e morri a , a pontode não mais pega r.Foi verificado corpo deborboleta, bomba decombustível, sem quefosse encontrado nenhumindicativo do problema.

Causa: O catalisador estava danificado.

Solução: Substituído o catalisador,o problema foi resolvido.

Antonio José de AmorimAgrestina (PE)

25-Fiesta oscilandoa marcha lentaDetalhes: A oscilação era baixa, masse perc ebia um leve sobe e desce da ro t a ç ã o .Ligado o scanner, nenhuma falha foidetectada.Ao realizar a leitura do sensor MAF,notou-se que ele oscilava demasiadamente.

Foi retirado e feita a limpeza, mas nãoadiantou; substituído o MAF, a lentaestabilizou e voltou ao normal.

Marcos César ScaramucciItanhaém (SP)

26-Santana a álcool comsistema de injeção EECIVDetalhes: Após um determinado tempo def u n c i o n a m e n t o , o motor morria e só vo l t avaa funcionar após alguns minutos, voltandoa se repetir o problema.

Testes realizados: Procedendoo rastreamento para diagnóstico da causa,foi detectado que o problema estavana resistência existente no circuito da bombade combustível, abaixo da carroceria.Resistência esta que se encontrava com suasc a racterísticas altera d a s , l evando ao aqueci-mento e aumentando assim a re s i s t ê n c i a , oque ge rava uma queda de tensão na alimen-tação da bomba e parando de funcionar poralguns minu t o s , até que, com o motorp a ra d o , e s f ri ava e vo l t ava a funcionar.

Solução: Substituída a bomba, o problemafoi sanado.

Manoel Pedro da SilvaPromissão (SP)

27-Polo Classic - Relé dabomba de combustívelDetalhes: Motor com auto-ignição (nãopára ao desligar a chave).

Causa: Relé da bomba de combustível

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montado no veículo não é o liberado paraesta função.

Solução na série: Implementado controlena produção a partir de 05/97.

Solução na oficina: Nos veículos queapresentarem a irregularidade, verifiqueo relé da bomba de combustível (posição12). O n o correto da peça liberada é191/906383/C, cuja identificação é 167.

Vicente de Paula Ferreira FilhoGaranhuns (PE)

28-Tipo 1.6– Motor não quer pegar Detalhes: Quando frio o motor funcionanormal, após aquecer o motor apaga e nãopega mais. Teste com scanner deu OK,sem falhas.

Causa: Injetor travado, após aquecer o injetor travava fechado, não injetandocombustível.

Solução: Substituir o injetor.

José Henrique Gomes Taubaté (SP)

29-Fiesta Zetec RoCam– Motor falhandoD e t a l h e s : Em ve ri fi c a ç õ e s , foi constat a d oque as ve l a s estavam encharcadas.

Causa: Chicote da bobina de igniçãointerrompido próximo ao seu conector,causando falha de centelha no cilindro 1e 4 ou 2 e 3.

Solução: Refazer o chicote e mudar o per-curso, para que a falha não volte a ocorrer.

José Henrique Gomes Taubaté (SP)

30-Vectra 8V – Altoconsumo de combustívele módulo indicando falhana sonda lambdaDetalhes: Foi trocada a sonda, poréma falha continuou. Em teste, foi constatadaque fa l t ava terra no coletor de escap e, s e n d oele a causa da falha na sonda de fio único.

Solução: Soltar os parafusos de fixação docoletor de escape e reapertar novamente,resolvendo a falha.

José Henrique Gomes Taubaté (SP).

31-Monza (Multec 700)– Veículo, ao ser freado,apagaDetalhes: Ao ser analisado o sistema,suspeitamos do sensor de velocidade,porém havia códigos de falhas armazenadona memória e a lâmpada de marchaascendente funcionava corretamente.Partimos então para a análise do sinaldo VSS, usando o scanner ligado como veículo em movimento e monitorandoo seu sinal de resposta do VSS para a ECM.Resolvemos consultar a parte elétrica doveículo e vimos que havia um sistema dealarme ligado junto com a mesma

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alimentação do sensor de VSS. Pois, nemsempre o defeito se manifestava.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

32-Logus (CFI) – O veículonão pega com facilidadeDetalhes: Pressão e estanqueidadeda linha de combustível, teste do sensorde temperatura da água e do ar, avaliaçãodo sistema de escapamento, tudo OK e,no scanner, nenhuma falha foi encontrada.Após vários testes, verificou-se que o caboda bobina ao distribuidor estava ressecadona altura da polia do comando, não sendovisualizado, pois este cabo tem um canoprotetor para dissipar o calor.

Solução: Troca do cabo e feito umsuporte, para que ele não ficasse emcontato direto com o motor.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

33-Tempra (IAW-P8)– Motor não pegaDetalhes: Ao analisar o sinal do sensorde PMS com o uso do multímetro, estavagerando um valor correto, mas, mesmoassim, o motor não entrava emfuncionamento.Analisamos então o sinal com o uso doosciloscópio e vimos que ele estava coma sua crista invertida.A b e rto o ch i c o t e, h avia a inve rsão dos pinos3 e 4 no plug conectado ao sensor de PMS.

Solução: Reposicionar corretamente ospinos 3 e 4 do conector do chicote dosensor de PMS ao módulo ECM.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

34-Monza (Multec 700)Detalhes: Após certo percurso rodadoo motor engasga na retomada.

Testes realizados: Com o veículo paradoe na sua temperatura normal, bem comoem aceleração rápida, tudo OK, masao trafegar um certo tempo, ele começavaa dar falhas na retomada de velocidade.Pela experiência em veículos a álcoolcarburados que manifestam o mesmosintoma, tudo levava a crer que fosse umdefeito causado pela falta de aquecimentona admissão.Partimos, então, para a análise do circuitode refrigeração; tudo estava dentro dasespecificações, porém ao ser retiradaa válvula termostática, vimos que elanão era original do veículo.

Solução: Troca da válvula termostática,bem como a troca do líquido dearrefecimento.

Nota: Cuidado na aplicação dessasválvulas, pois a temperatura de trabalho éa mesma para veículos a gasolina e álcool.O que diferencia uma da outra é o defletorda ponta.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

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35-Gol 1.8 (EFI)– O veículo não pegaDetalhes: Enrolamento da bobina estavaOK, resistência, cabos de velas e rotor,tudo OK, p ressão de combu s t í vel tudo OK,e sincronismo da correia dentada perfeito.Com o auxílio de um osciloscópio,verificou-se uma fuga de tensão, após issofoi novamente analisado o rotore constatou-se uma rachadura interna dorotor, o que ocasionava a fuga de tensãopelo eixo do distribuidor.

Solução: Troca do rotor.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

36-Santana (Bosch LE)– Motor amarra naaceleração rápidaDetalhes: Ao se manifestar o defeito, a luzde anomalias piscava quatro vezes, o queindicaria defeito no sensor de detonação.Examinando o seu circuito, notamos queo chicote do mesmo passava muito pertoda alta-tensão, sofrendo, assim,interferências que modificavam o seuverdadeiro sinal de resposta para a ECM.

Solução: Trocar os cabos de vela e afastardo chicote de alta-tensão.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

37-Santana CFI 1.8– Queimava o fusível dabomba de combustívelDetalhes: Era só ligar a ignição paraqueimar o fusível. Foi então feito umteste prático para localizar o curto circ u i t ono sistema. Foram desligados todosos componentes alimentados por essefusível.Quando foi d e s l i gada a sondal a m b d a , p a rou de queimar fusível, poiso positivo da sonda estava descascadoe aterrando no monobloco.

Solução: Trocar o sensor (Sonda).

José Ribeiro SilveiraCarapicuíba (SP)

38-Kadett GSI – Apresentav afuncionamento irregularDetalhes: Apresentava funcionamentomuito irregular seguido de estouros no corp ode borboleta quando solicitava o acelera d o r.Depois de checado todo o sistema,c o n s t atou-se que havia óleo no distri bu i d o r,a fetando a leitura do sensor Hall (ro t a ç ã o ) .

S o l u ç ã o : Foi necessário lavar o distri bu id o re substituir o anel o’ring do distribuidor.

José Ribeiro SilveiraCarapicuíba (SP)

39-Ford Ka – Marcha lentaaceleradaDetalhes: Apresentava marcha lenta muitoacelerada quando em desaceleração. Foi

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constatado que com o veículo para d oisso não acontecia, mas se mov i m e n t a s s eo veículo só um pouco para frente já erasuficiente para a rotação disparar. Foifeito, então, um teste prático d e s l i ga n d oo sensor VSS e sanou o pro bl e m a .

Solução: Trocar o sensor de velocidade.

José Ribeiro SilveiraCarapicuíba (SP)

40-Uno EP 1.0 – Falhandona aceleraçãoDetalhes: Falhava nas acelerações commais freqüência quando o veículo estavaem movimento e a luz de anomaliasacendia simultaneamente.Foi verificado todo o sistema, atéencontrar no alternador um terminalquebrado não por completo, causando umafalha de alimentação no sistema elétrico.

Solução: Foi preciso trocar o terminal.

José Ribeiro SilveiraCarapicuíba (SP)

41-Gol CFI 1.6 a gasolina– Falhava em baixasrotações e, principalmente,com o motor frioDetalhes: Depois de um diagnósticocompleto no sistema, percebeu-se umaleitura incorreta do sensor MAP, não pordefeito dele e sim porque a junta do corpode borboleta, com o tempo e o acúmulo decarvão, havia criado uma obstrução parcial

no canal de leitura que vai para o sensor.

Solução: Foi preciso trocar a junta docorpo.

José Ribeiro SilveiraCarapicuíba (SP)

42-Ford Ka– Falha intermitenteDetalhes: Às vezes falhava seguido de umdesligamento do motor. Esse defeito nãofoi resolvido trocando o atuador, como éfeito costumeira m e n t e, e sim substituindo asonda lambda que apresentava travamentointermitente de funcionamento.

Solução: Foi preciso trocar o sensor deoxigênio.

José Ribeiro SilveiraCarapicuíba (SP)

43-Palio 1.0 – Estourava nocorpo de borboleta quandose solicitava o aceleradorrapidamenteDetalhes: Depois de verificar tudo,constatou-se que o problema era excessode carbonização nas válvulas, impedindoo assentamento delas no cabeçote.

Solução: Foi preciso refazer oassentamento das válvulas.

José Ribeiro SilveiraCarapicuíba (SP)

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44-Fiesta 1.3 importado– Motor falhando apenasfora da marcha lentaDetalhes: O veículo chegou à oficina comuma falha, que não se apresentava emmarcha lenta. Depois de certificarmos queo sistema de ignição estava em perfeitascondições de uso, fomos logo parao catalisador, um dos principais suspeitosnestes casos. O tiro foi tão certeiro quelogo após a substituição o veículo voltoua funcionar perfeitamente, com melhorrendimento e com uma dirigibilidadegarantida. Mesmo assim não pude deixarde garantir o serviço, realizando as demaisrevisões no motor, sistema de injeçãoeletrônica, arrefecimento e filtros.

Anselmo PfeiferCoronel Bicaco (RS)

45-Omega 2.0 – Não entrav aem funcionamentoD e t a l h e s : Após efetuar todos os testes,d e s c o b ri que o sistema de ignição nãotinha faísca. Foi testado o sensor de ro t a ç ã oe estava norm a l , mas não saía sinal dosensor para a Centra l .Verificou-se, então, que a roda fônicadentro do motor, fixada na árvore demanivelas, tinha quebrado os parafusosde fixação. O motor tinha sido retificadorecentemente e os parafusos foramdeixados frouxos (torque inadequado),por isso a quebra deles.

José Roberto SilveiraCarapicuíba (SP)

46-Kadett GSI – Não pegav aDetalhes: Depois de tudo verificado,constatou-se que o sensor de temperaturahavia sido trocado e colocado um sensorde aplicação incorreta. O sensor certo temduas resistências internas, que informama central L.E e a central E.Z.F, cada umapor um fi o , sendo assim o terra é na carc a ç ado sensor. Colocaram um sensor do Corsa,que só tem uma resistência e o terra é nooutro fio do terminal.Foi preciso substituir o sensor de temperat u ra ,ago ra na aplicação cert a .

José Roberto SilveiraCarapicuíba (SP)

47-Carro M.I – Não aceitavaregulagem pelo scannerProblema: Carro oscilando.

Solução: Chave desligada, desconectara central por uma hora, colocar a centrale tirar o Shot Plug. Ligar a ignição por nomínimo 20 minutos, desligar novamentea ignição e colocar a porta do Shot Plugnovamente. Ligar os faróis e dar napartida, deixando o motor funcionar atéarmar a ventoinha pelo menos umas quatrovezes seguidas. O carro estará pronto.

Itamar Luís F. MainiJuiz de Fora (MG)

48-Tempra – Regulagem dotrimmerDetalhes: Colocar a rotação entre 900

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e 1.000 rpm.Colocar a borboletacom 0%.Colocar no tempo de injeção(scanner) pelo t ri - ran (um parafuso que tematrás da centra l ) .Regulá-lo até chegar o mais próximo de 2(são necessárias duas pessoas para estatarefa). Retorne e entre em atuadores.

Regulagem de CO: Procure o maiore menor valor (+ ou -20) e aperte “sim”.O trimmer estará regulado.

Itamar Luís F. MainiJuiz de Fora (MG)

49-Regulagem do CO– Mille EP G7Deixe o motor do carro armar a ventoinhaduas vezes.Entrar em atuadores (Função Reg. de CO)no scanner (tem um no no canto de cimado scanner), c o n t rolá-lo até ch egar no no 1 2 .E n t rar em leitura para confi rmar a reg u l age m .

Itamar Luís F. MainiJuiz de Fora (MG)

50-Vectra 95 8V 2.0a gasolina – Perda depotênciaDetalhes: O veículo apresentava umaperda considerável de potência. Depois deverificar todo o sistema de injeção, quasetudo estava OK, com exceção do ponto,que estava trabalhando fora da faixa

(atracado). Isso ocorreu porque o conectorde octanage m , que teria de estar na posição“ 9 5 ” , que é a ideal para o nosso combu s t í ve l ,estava na posição “91”, que era o idealpara o combustível com menos octanagem,que é para combustíveis de outros países,para o caso da exportação do veículo. Foip reciso colocar o sensor na posição corre t a .

José Roberto SilveiraCarapicuíba (SP)

51-Palio ED 1.0 MPI-8V -Magnetti Marelli IAW G7– Veículo falhando e comdificuldade na partidaOutros detalhes: Consumo excessivo decombustível; oscilação da marcha lenta;veículo falhando.

Testes realizados: Verificação e limpezado corpo de injeção; verificação dos cabos,velas e bobinas; verificação do sensor detemperatura da água.Com a utilização do equipamento dediagnóstico foram realizados testes emtodos os sensores e at u a d o res. Com os testesrealizados, verificou-se a presença defalhas registradas na memória da centralde injeção e, mesmo após o cancelamentodessas fa l h a s , o veículo ficou emfuncionamento por alguns minu t o se os regi s t ros de falhas vo l t a ram a ocorre r.

Solução: O cabo massa do chicote deinjeção, localizado sobre a tampa deválvulas, se encontrava oxidado, isolando,assim, o contato entre as partes.

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Observação: Esta oxidação pode serdecorrente do fato de o veículo trafegarconstantemente em áreas salinas (praias).

Félix Lélis da SilvaBelém (PA)

52-Elba 1.6 IE - 8V -Magnetti Marelli IAW G7– Veículo falha e perde po-tência com o motor quentee em alta velocidadeOutros detalhes: Motor com baixorendimento (consumo excessivo decombustível); motor jogando compressãopelo corpo de injeção.

Testes realizados: Verificação doposicionamento do sensor de rotação;verificação da pressão na linha dealimentação de combustível; verificaçãodo sensor de temperatura da água.Na utilização do equipamento dediagnóstico, nenhuma anomalia foiencontrada em termos de parâmetros dossensores e atuadores.

S o l u ç ã o : Substituição das bobinas, p o i sve ri fiquei que, com o veículo aquecido,as resistências das bobinas se encontrava macima do especificado pelo fab ri c a n t e,a fetando assim o centelhamento nas velas ecom isso a queima da mistura no interior dosc i l i n d ro s , a fetando diretamente no consumo.

Félix Lélis da SilvaBelém (PA)

53-Palio 1.0 MPI - 8V– Injeção Magnetti MarelliIAW G7 – Veículo falhandoe sem potênciaOutros detalhes: Motor com baixorendimento (consumo excessivo decombustível); veículo apresentando umvazio na aceleração; veículo estancandona redução das marchas, principalmenteem semáforos.

Testes Realizados: Ve ri ficação doposicionamento do sensor de ro t a ç ã o ;ve ri ficação da pressão na linha dealimentação de combu s t í vel; ve ri fi c a ç ã odos cabos e velas; ve ri ficação dac o m p ressão nos cilindros; ve ri ficação dac o n t i nuidade do chicote de injeção.Com auxílio do equipamento de diag n ó s t i c o ,o b s e rvou-se a presença de um erro “ s i n a lnão plausível no pino 30 e 34 da central dei n j e ç ã o ” e Micro p ro c e s s a d o r.

Solução: Substituição da central deinjeção. O inconveniente foi solucionadoapós a substituição da central de injeção.

Félix Lélis da SilvaBelém (PA)

54-Palio 1.6 8V SPI -Magnetti Marelli IAW G7– Veículo com perda depotência acima de 80 km/hO u t ros detalhes: Alto consumo; difi c u l d a d ena partida; marcha lenta irregular.

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Page 32: Dicas SABÓ

Defeito encontrado: Sensor de rotação -Altura do sensor de rotação fora doespecificado com relação à roda fônica.Ele ap re s e n t ava uma altura de 120 mm,enquanto o especificado é a de 70 a 100 mm.

Solução: Como o suporte do sensor nãopossui regulagem, por formar uma peçaúnica com a tampa do retentor do eixo,a solução encontrada foi rebaixar o encaixedo sensor com uma lima, até que o sensoratingisse o espaçamento especificado de70 mm com a roda fônica.O inconve n i e n t e foi solucionado após essaintervenção.

Félix Lélis da SilvaBelém (PA)

55-Elba 1.5 IE Sistema deInjeção G7.10 – Gasolina,carro convertido para gásnaturalDetalhes: Funcionamento normal no gás,mas ao passar para gasolina o motor apre-senta uma marcha lenta irreg u l a r, m o rre n d ode vez em quando. O motor sem pesoapresentava pequenas falhas na aceleração,mas ao manter a aceleração o motor perdiafo r ç a , ap re s e n t ava um funcionamento ru i m .Foram feitos testes de pressão de bomba,diagnóstico com o scanner e foi constatadoque tudo funcionava perfeitamente. Mas,após efetuar a limpeza do bico injetor,foram feitos os testes de estanqueidadee vazão do bico e, ao fazer o teste devazão, observou-se que a vazão daquelebico era inapropriada para aquele motor,

pois se tratava de um bico injetor para umcarro de motor 1.0.

Solução: Foi colocado um bico adequadopara aquele carro e assim foi resolvidoo problema. O bico que estava no carro,por se tratar de injetor de um carro demenos potência, injetava uma quantidadeinsuficiente de combustível, provocandodeficiência no funcionamento do motor.

Henrique Ho WongRio de Janeiro (RJ)

56-Kadett 94– Motor não pegaTestes re a l i z a d o s : Usando um centelhador,foi feito o teste nas velas e foi constat a d oque as centelhas estavam fra c a s .

S o l u ç ã o : Foi ve ri ficado que o rotor estavacom boa ap a r ê n c i a , mas tinha falta deisolação (pequenas tri n c a s ) , o c o rrendo fugade centelha para o eixo do distri bu i d o r. Fo it rocado o ro t o r.

Moacir Paulo de AzevedoSanto André (SP)

57-Fiat Tipo 1.6 IE - Motornão pegaDetalhes: Sensor de rotação sem sinal.

Testes realizados: Com a caneta dep o l a ridade nos fios preto e ve rmelho (- e +)nada foi encontrado. Com o multímetroem modo BIP, porém não foi encontradocontinuidade no fio branco do conector dosensor no lado chicote ao conector da ECU.

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Dicas Certas - E l e t ro e l e t r ô n i c a

Page 33: Dicas SABÓ

O fio branco estava quebrado próximo aoconector do sensor.

C o m e n t á r i o : D evemos fa zer o teste de con-t i nuidade com freqüência nos diag n ó s t i c o s .

Moacir Paulo de AzevedoSanto André (SP)

58-Kadett 1.8 EFI SistemaMultec 700 - Rochester –Veículo sem marcha lentaP ro b l e m a : O cliente re cl a m ava que dep o i sde tra fegar durante determinado tempo como veículo em regime de operação do motormais eleva d o , p e rc ebia que, ao ser solicitadoum regime de operação mais baixo (march alenta), o motor não desacelerava.

Testes Realizados: Testados todosos sensores e atuadores do sistema deinjeção. Nenhum dos componentes estavafora dos parâmetros aceitáveis.

S o l u ç ã o : Mesmo com o atuador de march alenta (IAC) estando com sua resistência ealimentação em condições perfe i t a s , fo id i agnosticado um pro blema mecânico noacionamento da haste do at u a d o r,e conseqüentemente realizada sua tro c a .

Mauro A. SalatinoLins (SP)

59-Vectra 2.0 MPFI/97 -Bosch Motronic M1.5.4Problema: O veículo apresentavafuncionamento normal quando parado,

mas ao andar o veículocomeçava a falhare ap agavarep e n t i n a m e n t e.Após alguns minutos, dadanova partida, o veículo entravaem funcionamento normalmente.

Causa: Ao analisar o veículo emmovimento, com um scanner, verificou-seque havia um código de defeito (19 - fa l h ano sensor de ro t a ç ã o ) .

S o l u ç ã o : O sensor de rotação foi substituído,e o veículo voltou a andar normalmente.

Leonardo dos Santos MoraisJuazeiro do Norte (CE)

60-Blazer 4.3 V6 – Falha emalta, dificuldade de partidaEste diagnóstico é difícil, pois mesmoa bomba apresentando valores aceitáveisnão é o suficiente para este sistema.

Va l o res encontrados: p ressão na partida =4 BAR; em marcha lenta = 3,5 BAR;vazão = 600 ml/30s.

Valores práticos: bomba nova - pressãona partida = 4,2 BAR; em marcha lenta =3,6 BAR; vazão = 1.100 ml/30s.

Solução: Substituição da bomba decombustível.

Valter OkinaDiadema (SP)

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Page 34: Dicas SABÓ

61-Omega 4.1– Motor falhando e cheiroforte do catalisadorColoquei o scanner e apresentava sondainoperante. Antes de trocar a sondalambda, verifiquei a pressão e vazão dabomba e estanqueidade dos eletro-injetores. Tudo normal.Ti rei a mangueira de vácuo do regulador dep ressão e coloquei uma mangueira de cri s t a l(plástico tra n s p a rente); funcionei o motore depois de um certo tempo vi a ga s o l i n apassar pela mangueiri n h a .

Solução: Troquei o regulador e o defeitosumiu.

Observação: Com excesso de gasolina,a sonda não conseguia corrigir a mistura,a ECM achava que a sonda estava pifada.Depois de trocado o regulador, através doscanner, verifiquei que a sonda voltoua funcionar perfeitamente, e tudo estavadentro dos parâmetros. Apaguei os códigosde defeito e liberei o carro.

Marcos César ScaramucciItanhaém (SP)

62-C h evrolet S-10 motor 2.2– Marcha lenta oscilandoCliente reclamando da marcha lentaoscilando. Coloquei o scanner e não tinhanenhum código de falhas. Verificando emmodo de leituras, tudo parecia normal.Deixei o carro funcionando, e ele começoua apresentar o defeito. Através do scanner,reparei que o sensor de posição da

borboleta oscilava entre 0 e 3%

Solução: Substituído o TPS, resolvidoo problema.

Marcos César ScaramucciItanhaém (SP)

63-Ford Fiesta 1.0– Motor aceleradoC h egou à minha oficina um Fiesta quee s t ava acelerado (em torno de 1.200 rp m ) .Em outra oficina haviam trocado o at u a d o re não re s o l ve u .A t ravés do scanner, fiz a ve ri fi c a ç ã ono teste estático e acusou um pro blema noi n t e rruptor de ponto neutro e luz de ré( c o n j u gado). Soltei o soquete do sensor e fi zum jump no interru p t o r, nessa mesma hora am a rcha lenta estab i l i zou e voltou ao norm a l .Testei manualmente o sensor e o mesmoe s t ava pifado. Troquei por um novoe re s o l veu o pro blema. Curi o s i d a d e :O módulo de injeção sentia falta desse sinal,a u m e n t ava a marcha lenta e alterava o PMS.

Marcos César ScaramucciItanhaém (SP)

64-Astra 2.0 MPF/95 -Bosch Motronic M1.5.2– Motor estourandoProblema: O veículo apresentavafuncionamento normal quando para d o , m a sao andar o veículo começava a e s t o u ra rpela descarga (4.000 rpm - 120 km/h).

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Dicas Certas - E l e t ro e l e t r ô n i c a

Page 35: Dicas SABÓ

Causa: Ao analisar o veículo emmovimento, com um scanner, verificou-seque havia um código de defeito (19 - sinalincorreto de rpm). Foram testados todos ossensores e não se constatou nenhumai rreg u l a ri d a d e. O sensor de rotação foi substi-tuído e o veículo continuou com o defeito.

Solução: Foi substituída a UCE eo veículo voltou a andar normalmente.

C o m e n t á r i o s : Nem sempre o scanner podedar um diagnóstico preciso, pois o sistemade injeção eletrônica é bastante complexoe só funciona perfeitamente quando todoso s componentes (sensores e atuadores)funcionam isentos de defeitos. Neste caso,só consegui re s o l ver o pro blema porque con-s egui um veículo idêntico e de mesmo ano.

Leonardo dos Santos MoraisJuazeiro do Norte (CE)

65-F-1000 Diesel /98Sistema RWAL VargaFreios ABSDetalhes: Quando a chave de ignição eraligada, a lâmpada de anomalia acendia eap agava em seguida; até aí tudo bem,pois está normal. Mas quando começavaa andar com o carro e atingia a velocidadede 20 km/h, a lâmpada de anomalia acendiae não ap agava mais (sem pisar no freio).Ela só apagava quando o carro eradesligado. E começava tudo novamenteapós ligar o carro.

Solução: Ao verificar o chicote, concluíque as lanternas traseiras não estavamfuncionando, pois o chicote havia sido

desligado. Foi só corrigir o defeito e terligado as lanternas. Com isso, concluí queo sistema ABS só funciona corretamentese todas as lâmpadas de freio e demais sen-sores estiverem funcionando corretamente.

Leonardo dos Santos MoraisJuazeiro do Norte (CE)

66-Vectra 2.0 MPF/97Bosch Motronic M1.5.4P– Motor falha e apagarepentinamenteProblema: O veículo apresentavafuncionamento normal quando parado,mas ao andar começava a falhar e apagavarepentinamente. Após alguns minutos,poderia dar na partida e o veículo entravaem funcionamento normalmente.

Causa: Ao analisar o veículo emmovimento, com um scanner, verificou-seque havia um código de defeito (19 - falhano sensor de rotação).

S o l u ç ã o : O sensor de rotação foi substituído,e o veículo voltou a andar norm a l m e n t e.

Leonardo dos Santos MoraisJuazeiro do Norte (CE)

67-Fiorino 1.6 MPI/95Bosch Motronic M1.5.4– Motor estourandoProblema: O veículo apresentava falhase falta de desempenho e estourava pelocorpo de borboleta (admissão).

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Causa: Ao analisar o veículo com umscanner, verificou-se que havia códigode defeito.Sensor de detonação: o chicote do sensorencontrava-se partido. Foi substituído.Sensor de rotação: o chicote do sensorestava danificado, havia sido queimadopela descarga.Também foi substituído eo veículo voltou a funcionar normalmente.

Leonardo dos Santos MoraisJuazeiro do Norte (CE)

68-Logus CFI – Veículonão pega (às vezes)Problema: O cliente reclamava queo veículo às vezes não pegava.

Diagnóstico: Foram realizados testesem todos os componentes do sistemade injeção, inclusive relês, alimentaçãoe aterramento da unidade de comando(módulo) e nada foi encontrado fora dosparâmetros. Foi testado também o sistemade alarme original do veículo, tudo OK;porém, durante a realização desse testepercebi que quando a partida era acionadao relê principal da injeção começavaa atracar e desatracar.

Solução: O relê, que já havia sido trocado,foi retirado e observou-se que no momentoda partida ocorria falta do sinal de 12 V nopino 86 do relê, problema este causado porum mal contato no circuito impresso dacaixa de fusíveis. A caixa de fusíveis foitrocada, e o problema, solucionado.

Mauro Augusto SalatinoLins (SP)

69-Chevrolet S-10 2.2 EFI– Veículo quando esquentapáraProblema: Quando o motor do veículoatingia sua temperatura ideal defuncionamento (após o acionamento doeletroventilador do radiador), o motorparava. Quando o motor esfriava, voltavaa funcionar normalmente.

Diagnóstico: Foram testados todosos componentes do sistema de injeção,com o auxílio de um scanner, porém nenhumdefeito foi apresentado. Passou-se assimpara os testes passo-a-passo com o auxíliode um mu l t í m e t ro e manômetro de pre s s ã o .Foram verificados todos os componentesdo sistema de alimentação de combustível(pressão da linha de alimentação, relê dabomba, fusíveis, filtro de combustível)e nada de irregular foi encontrado, foramtestados também alimentação e at e rra m e n t odo módulo de injeção, tudo OK.

Solução: Não encontrando nada deirregular e o problema persistindo,verificou-se que o motor parava por faltade centelha nas velas; como o módulo DIS(bobina) já havia sido testado e o sensor derotação apresentava-se normal, decidiu-setestar curto e continuidade do chicote, noqual foi encontrado o fio de terra domódulo DIS com mau contato.Substituído e o problema solucionado.

Mauro Augusto SalatinoLins (SP)

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Dicas Certas - E l e t ro e l e t r ô n i c a

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70-Motor somente funcionaquando desliga a chaveCustou algum tempo, mas descobri o defe i t ode um Escort GL ano 89 de um amigo .E ra um domingo quando ele me ligo uavisando do pro blema; ao dar partida naignição tudo f u n c i o n ava bem, mas o motornão funcionava , apenas solava. Realizadosalguns testes, p e rc ebemos que nesse instantenão ocorria a centelha, n e c e s s á ria parao c o rrer a infl a m a ç ã o / c o m bustão. Foi dito porele e comprovado por nós que o “ m o t o rsomente pegava quando desligava a ch ave ” .Como se a centelha acontece ao inve rs o ,ou seja, ao contrári o ?Em re s u m o , após substituir o ch i c o t e / c o n t at oda ignição, que é uma peça de plástico,o pro blema foi resolvido. Segundo o cl i e n t e,este defeito já vinha acontecendo hav i aalgumas semanas.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

71-Oscilação das lâmpadasno painel: mau contato ousobrecarga?Alguns veículos podem apresentar estetipo de problema (oscilação das lâmpadasno painel de instrumentos). Obviamenteque isto caracteriza um problema, umdefeito elétrico a ser diagnosticado.A primeira impressão é que se trata de ummau contato nos terminais e/ou chicote;foi o que nos tomou algum tempo paraconcluir o diagnóstico, faltou apenasdesmontar o painel, mas checamos todas

as conexões e aterramento.Em re s u m o , após alguns testes, ficou cl a roque o pro blema estava mesmo no “ reg u l a d o rde vo l t agem”; este, quando ap resenta defe i t oe l é t ri c o , d eve ser substituído imediat a m e n t e,pois sua falha provoca sobrecarga nasbaterias.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

72-Como fazer um socorrona partida com auxílio deforma corretaUma prática errônea já estru t u rada no setora u t o m o t ivo é a fo rma de dar partida no motorcom cabos auxiliares (a famosa ch u p e t a ) ,sem falar que a maioria pre fe re o “ t ra n c o ” ,o famoso “ e m p u rr ã o z i n h o ” .Procedimentos recomendados parautilização de cabos auxiliares:ü Posicione os veículos de forma que eles

não se toquem.ü Desligue o motor e todo o equipamento

elétrico desnecessário.ü Ligue o terminal positivo (+) da bateria

descarregada ao terminal positivo (+) dabateria auxiliar.ü Ligue uma das extremidades do

segundo cabo ao terminal negativo dabateria auxiliar e a outra extremidadea uma parte metálica do motor no qualse deseja dar a partida e não ao terminalnegativo (-) da bateria descarregada(coisa que não é praticada).ü Acelere o motor do veículo com a bate-

ria auxiliar para uma rotação elevada.

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ü Agora, dê partida no motor do veículocom a bateria descarregada.ü Uma vez dada a partida deixe ambos os

veículos funcionando por mais de 3 (três)minutos antes de desligar os cabos.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

73-Ajuste básico do VW Gol1.0 16 válvulas - SistemaMagnetti Marelli IAW-IAVSSintoma: O cliente reclamava que seuveículo morria ao ser freado e que nasretomadas de velocidade o motortambém falhava.

C a u s a : O diag n ó s t i c o , com o scanner, n ã odetectou qualquer falha elétrica ou eletrônica.Não havia código de falha gravado nam em ó ria e os sinais de sensore s e at u a d o re s ,e m teste contínu o , e s t avam dentro doe s p e c ificado pelo fabricante.Diante disso, resolvemos efetuar o ajusteb á s i c o , o que re s o l ve ria tempora ri a m e n t eo p ro blema; porém, após algunsminutos, o problema voltou a aparecer.

Solução: O problema só foi resolvidode forma definitiva após remover a ECU,mantendo-a desligada por aproximada-mente duas horas e refazer o ajuste básico.

Obs: Neste sistema, existe um critériopara a execução do “Ajuste-básico” que é:ü Com o scanner, verificar se a memória

de falha está limpa.ü Caso não esteja, limpá-la antes de

realizar o ajuste.

ü Se o problema retornar, repetir todaa operação e o pro blema será solucionadodefinitivamente.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

74-Sistema ABSD evido aos grandes avanços pelos quaisa indústria automobilística vem passandoe pela pouca quantidade de info rm a ç õ e stécnicas publicadas pelo setor, go s t a ria depassar algumas info rmações que consideromuito importantes sobre os sistemas def reios A B S.Desconectar os cabos da bat e ria antes dere c a rrega-lá ou antes de qualquer rep a ro nosistema antibloqueio (ABS).Não conectar qualquer fonte de tensão, s e j ab at e ria ou carrega d o r, com valor superi o ra 16 Vo l t s , como auxiliar de part i d a .Havendo necessidade de efetuar reparoscom solda elétrica no veículo, deve-sedesligar o alternador e a unidade ABS.Retirar a unidade ABS quando o veículofor colocado em estufa de secagem comtemperatura igual ou superior a 80 graus.Não desligar a bateria com o motor emfuncionamento.Não remover ou instalar os conectoresda unidade do ABS com o comutadorde ignição ligado.Não alterar o diâmetro dos pneus.Substituir o fluido de freio seguindoas especificações do fab ricante e observa n d oo período de troca, pois o fluido de freio éh i gro s c ó p i o , ou seja, possui a cara c t e r í s t i c a

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Dicas Certas - E l e t ro e l e t r ô n i c a

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de absorver umidade (água), o que vaidanificar a unidade hidráulica do ABS.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

75-Ford Fiesta 99 – Motormorre e volta a funcionarD e t a l h e s : O cliente re cl a m ava que seuve í c u l o , um Fo rd Fiesta ano 99, f u n c i o n avab e m , às ve zes morria e não mais funcionavae de repente vo l t ava a funcionar; e isso tudose repetia freqüentemente.Após checagem na parte mecânica e nosistema de alimentação, tudo estava OK,porém o problema persistia. Resolvifazer uma análise com o NGS, aparelhoutilizado pela Ford, pois trabalho em umaconcessionária. Não apresentou qualquercódigo de falha, porém ao acessar os pids- que são parâmetros de funcionamentodos s e n s o res e at u a d o res - notei algoi n t e re s s a n t e no pid VPWR - alimentação daUCE: o mesmo oscilava muito para baixo,mas o veículo não morria, pois devidoestar conectado ao aparelho, o mesmoaterrava a UCE; ao desconectaro aparelho, o veículo parava de funcionar.Então cheguei à conclusão de queo problema era no aterramento da unidade,pinos 20-40-60. Fazendo uma revisãono aterramento, o mesmo estava frouxo,oxidado e causando todo esse transtorno.

Solução: Feita uma limpeza nos terminaise reapertando-os, o carro ficou perfeito,e o cliente, muito contente.

Obs.: o aterramento da UCE estálocalizado na coluna ao lado esquerdo.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

76-Ford Fiesta 1.3Sistema EEC IVS i n t o m a : O veículo tinha seu funcionamentoperfeito, acelerava bem, tinha bom rendi-m e n t o , porém ap re s e n t ava consumo eleva d o .

Causa: Após análise com o NGS, nenhumc ó d i go de falhas pre s e n t e, nem arm a ze n a d ona memória, foi registrado. No teste dinâ-mico também tudo OK. Os sistemas dealimentação e ignição estavam perfeitos,o motor apresentava-se em perfeito estadomecânico, compressão e equilíbrio dec i l i n d ros. A partir daí, p a rtimos parao teste ponto-a-ponto com o auxíliode um multímetro automotivo.

S o l u ç ã o : Ao testar o sensor MAP, a n a l i s a n d osua freqüência, foi observado que a mesmae s t ava acima do normal (127 Hz em march al e n t a , quando o normal é por volta de 106 Hz).Substituímos o sensor e a freqüência caiuao normal e o consumo também.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

77-Linha Ford – Interruptorinercial de corte decombustívelA dica não é sobre um defeito emparticular, mas sim sobre um componente

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que equipa os veículos com sistema deinjeção eletrônica da Ford.Trabalho em uma concessionária Forde certo dia um amigo que tem uma oficinaparticular me pediu uma ajuda, pois estavacom um Fiesta em sua oficina que nãofuncionava. Ele já havia trocado a bombade combustível, o relê e nada. Quandocheguei lá, dei uma analisada e pergunteise ele tinha checado o interruptor inercialde corte de combustível. Sabe qual foi suaresposta: o que é isso? Vou explicar melhor. Esse interruptoré colocado em série com o circuito dealimentação da bomba de combustívele sua função é interromper a alimentaçãoda bomba de combustível em caso deacidente, desligando o veículo. Estãoassim localizados:ü Fiesta e Courier: Coluna A (da

esquerda) lado esquerdo próximoao pedal de embreagem.ü Ford Ka: Coluna B lado direito.ü Ranger: Lado direito embaixo do porta-

luvas.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

78-Ford Versailles 1.8 93Sistema Bosch LE - Jetronic– Motor falha na aceleraçãoSintoma: Falha durante as acelerações.Andando com o veículo, num teste deestrada, ficou comprovada a falha cujosintoma era típico de ignição.

Causa: No entanto, após análise no

sistema ignição, nada foi encontrado.Distribuidor, velas e cabos de vela estavambons, resolvemos analisar o sistema dealimentação. Medindo pressão e vazão dabomba de combustível, tudo estava OK.

Solução: Como o defeito só ocorria emrotações mais elevadas, desligamos o plugelétrico do microswicth (interruptor doprimeiro corpo), resolvendo o problema.Após retirar o corpo de borboleta paraanálise do interru p t o r, o mesmo encontrava -se travado na posição fe chada. Sendo assim,a UCE recebia sempre a informação de“borboleta fechada - marcha lenta”,fazendo com que houvesse o corte decombustível acima de 1.800 RPM.Substituído o conjunto de interruptor, foiresolvido o problema.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

79-Conhecimentos deeletroeletrônicaCom os constantes avanços da indústriaautomobilística torna-se cada vez maisnecessário um conhecimento maisaprofundado sobre a parte elétrica, quedeixou de ser uma exclusividade paraeletricistas. Por isso gostaria de passaralgumas informações e precauções paraobter um bom funcionamento e tambémevitar prejuízos com um componente, hajavista a quantidade de componentes eletro-eletrônicos nos veículos a alternador.Ao instalar a bateria, ficar atento para nãoinverter a ligação dos pólos.

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Dicas Certas - E l e t ro e l e t r ô n i c a

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Nunca polarize o alternador, a placa dediodos será queimada instantaneamente.Desligue sempre os terminais do a l t e rn a d o rquando for realizar solda elétri c a .Não colocar os terminais do alternador oudo regulador em curto com a massa.Nunca ligue o carregador com os terminaisconectados à bateria, pois picos de tensãopodem danificar módulos eletrônicos.Nunca desligue os cabos da bateria e suasconexões com o motor em funcionamento.Quando utilizar uma bateria auxiliar paraa part i d a , esta deverá ser ligada em para l e l o(positivo com positivo e negativo comnegativo) em conexões bem firmes.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

80-Monza 2.0 a álcool EFI– Motor perde potênciaO veículo apresentava perda de potênciamuito grande quando o motor erasolicitado, apresentando falta decombustível. Colocamos o manômetro nocircuito de combustível e a pressão, queteria que ser entre 19 e 21 BAR, estavacom 2 BAR. Quando acelerava o motor,a pressão caía até para 12 BAR de pressão,c o n fi rmando assim um pro blema de va z ã o .Fomos até o filtro de combustívele o mesmo estava parcialmente obstruído.Foi preciso trocar o filtro.

José Roberto SilveiraCarapicuíba (SP)

81-Palio 1.6 16V– Marcha lenta irregularO carro apresentava marcha lenta irregular(sobe e desce). Após um diagnóstico como scanner na função visual gráfico, consta-tamos que todos os perímetros estavamfora do eixo, principalmente bateria, quea l t e rn ava entre 3 e 6 Volts até 17 ou 18 Vo l t s ,caracterizando mau contato. Foi acompa-nhada toda a extensão do chicote e ach a m o smuito zinabre no cabo negativo da bateria,entre o terminal e o cabo. Foi precisotrocar o cabo.

José Roberto SilveiraCarapicuíba (SP)

82-Gol MI 99– Temperatura aumentandoQuando liga o ar-condicionado, a tempera-tura do motor aumenta. Trocada a válvulatermostática e o sensor de temperatura enão adiantou. Trocado o cabo-terra queliga a bateria na lataria e o mesmo voltoua funcionar normal.

Reginaldo Dias BorgesUberlândia (MG)

83-Corsa 1.0 Wind 99– Carro perde potênciaQuando liga o farol ou pisa no freio,o carro perde a potência e começa a falharaté apagar. Trocado o regulador devoltagem, mas não adiantou. Lixado

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o cabo-terra e o mesmo voltou a funcionarnormal, pois o cabo estava oxidado.

Reginaldo Dias BorgesUberlândia (MG)

84-Gol 1000 99/00– Temperatura registradaé alta, mas o veículoestá normalCom um scanner foi testado todo o sistema,não encontrando nenhum defeito. Inclusiveforam trocados sensores e a válvulatermostática e o defeito continuou.Examinando o cabo-massa que ligaa caixa de marcha ao chassi, constatou-seque o mesmo estava folgado, apertando-onão deu mais o defeito.

José Fernando do NascimentoCampos (RJ)

85-Gol 1.6 MI 97– Motor falha e morreProblema: Quando ligava motor, aindafrio, o mesmo falhava e morria nasparadas do veículo.

Causa: Verificou-se que o conector dosensor de detonação estava no sensor CTS.

Solução: Inverter o conector e realizara ligação correta.

Waldir Antonio dos SantosBom Delgado (MG)

86-Fiat Uno EP 96– Sem marcha lentaDetalhes: O carro normalizava a marchalenta por tempo indeterminado e voltavaa apresentar o defeito.

Defeito: Interruptor de borboleta fechadaimpregnado com óleo e poeira, gerando(às vezes) a falta deste sinal.

Solução: Limpeza do corpo de borboletae troca do interruptor.

Waldir Antonio dos SantosBom Delgado (MG)

87-Kadett GSI Sistema LEJetronic – Motor morreO carro funciona bem por alguns segundose “morre em segunda”.O u t ros detalhes: E s p e rando alguns minu t o so veículo volta a funcionar normalmente.

Testes realizados: Testes de pressãoe vazão da linha de combustível. Teste desensor de temperatura da Água - CTS.Teste do sistema de ignição, troca doscabos de velas, velas de ignição e UCE.

Solução: Falha no relé do comando.

C o m e n t á r i o s : O pro blema ocorria porq u e,quando aquecido, o “relé desarmava”.

Waldir Antonio dos SantosBom Delgado (MG)

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88-C o rsa 1.0 MPFI – Motorcorta em alta rotação

Testes realizados: Verificada a pressãoe vazão da bomba de combustível, avalia-ção do sistema com scanner, testes dos cab o sde velas e limpeza das válvulas injetoras,mas o defeito persistia.

S o l u ç ã o : Ao checar o sensor de ro t a ç ã o ,o b s e rvou-se que a roda fônica estava empe-nada. Substituída, o pro blema foi sanado.

C o m e n t á r i o : Ao ser comunicado do pro bl e-m a , o proprietário informou que o defeitoapareceu após colisão frontal do veículo,ocasionando o empenamento da roda fônica.

Ariston da SilvaCeilândia Norte (DF)

89-Sensor de temperatura:verificação/instalaçãoO Sensor de Temperatura do sistema de

arrefecimento dos motores é passível defalhas por interrupção de contato oudefeito elétrico. São problemas raros,porém podem acontecer.A Dica Certa vai para os eletricistas querealizam a manutenção preventiva. EstaDica tem a finalidade de alertar quantoà necessidade da verificação prévia dascondições do sensor da temperatura domotor antes que seja procedida a suasubstituição, ou mesmo para checar o seucorreto funcionamento.Tal verificação consiste na medição daresistência interna do sensor com base nasindicações do manual; isto evita surpresase substituição desnecessária.Quanto à instalação do sensor, deve-seutilizar/aplicar o produto Auto-Lock 1(designação comercial do Loctite 241) daLoctite do Brasil Ltda. no alojamento dosensor. Antes da aplicação, limpar conve-nientemente o sensor e seu respectivoalojamento, remover eventuais resíduose aplicar o torque recomendado sempre -normalmente baixo (de 8 a 15 Nm).

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

90-Fiat Palio 1.0 - MagnettiMarelliProblema: O carro, quando quente,demorava a funcionar.

Testes realizados: Passamos o scannere estava tudo normal; medimos a pressãoda bomba e estava normal; checamosve l a s , fi l t ro s , canister e tudo estava perfe i t o .

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S o l u ç ã o : Ao ve ri ficar o ponto de corre i a ,antes de desmontar, c o n s t atei que o sensorde rotação (CKP) estava fo ra de medida;d e i xei-o dentro da medida, que seria de 0,60a 1,00 mm, e o pro blema foi solucionado.

Daniel BarciSão Paulo (SP)

91-Marea 98 a gasolinasem Fiat Code SistemaBosch Motronic M 2.10.4– Veículo não pega Detalhes: O veículo estava funcionandonormal; ao ser desligado, não mais pegou.Com o auxílio de um scanner foramverificados os códigos de defeitose o mesmo acusava sensor de fase; trocadoo sensor de fase, o carro não pegou.

Solução: Partimos para verificar o pontodo veículo; afastamos o motor, retiramosa proteção da correia dentada e da tampade válvulas e, com a ajuda do fasador decomando, verificamos que o comando deescape estava fora do ponto. Partimos paraa troca da correia dentada e do esticadorda correia. Com o comando adiantado emrelação ao fasador, o veículo não pega,pois o sensor de fase está posicionado nocomando de escape. O sistema M.2.10.4é dotado de um sistema de injeçãoseqüencial fasado, isto é, a injeção decombustível é feita em seqüência paracada cilindro na fase de admissão.Para realizar isto, a unidade eletrônica decomando utiliza, além do sinal de rotação

e Pms, também este sinal de fase paradeterminar o ponto de injeção.O sinal enviado à central é gerado por umsensor de efeito Hall montado emcorrespondência com a polia da árvore decomando de válvula, lado do escape.

Obs.: Conseguimos descobrir este defeito,pois geramos um sinal no sensor de fasee o carro pegou e ficou redondo, comose não existisse o defeito. Estão se tornando comum esses defeitosnestes tipos de veículo, pois a troca dacorreia dentada nem sempre é respeitadae, com o tempo, o esticador começaa perder sua carga de tração e às vezes,em uma aceleração brusca, o veículo pulao ponto com o motor em movimento edepois de estacionar e desligar o veículoo mesmo não pega mais.

Importante: Depois de testes realizadosna oficina, se o comando estiver atrasadoem relação ao sensor de fase o carro pegacom um pouco de dificuldade; já como comando adiantado em relação ao sensorde fase o carro não pega mesmo.

Carlos Alberto da SilvaSão Paulo (SP)

92-Monza 94 – Luz deanomalia acende no painelInjeção eletrônica: acende a luz deinjeção (de vez em quando). Testado todoo sistema de injeção e está OK. A n a l i s a n d oo sistema de carga , ve ri fico que o altern a d o restá liberando 15,50 V, quando o normal é13,70 a 14,20 V.

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Solução: Foi feita a troca do relé e a luznão mais acendeu.

Correção: A substituição do relé não éa solução do problema, pois não atua nosistema do alternador, responsável pormanter a carga da bateria.

Relé: É um componente que tem umaúnica função, qual seja, ligar ou desligarum determinado circuito.

A l t e r n a d o r : R e s p o n s á vel pela tra n s fo rm a ç ã ode energia mecânica em elétrica, paraa correta alimentação dos componenteselétricos do motor, bem como paraa recarga da bateria. É composto de Rotor,Estator, Regulador de Voltagem e CorpoRetificador.

Regulador de Voltagem: Responsável pormanter a voltagem da carga da bateria noseu padrão específico (13,50 a 14,50 V)

Vagner CarpiOsasco (SP)

93-Gol MI motor AP– Estourando sem potênciaDiagnóstico: Verifiquei o sincronismo dacorreia dentada, velas, cabos de velas,pressão e vazão de combustível, tudoestava OK. Como o cliente estavaacompanhando o serviço, perguntei sobrecomo e quando ocorrera esse problema eele me relatou que tudo começou depoisque o motor foi removido para a retiradade vazamento. Resolvi passar o scannere fazer diagnóstico da injeção, quandoapresentou dois códigos de falhas: Sensor

ECT - temperatura da água - e sensor dedetonação defeituoso. Nos testes dossensores não surgiram problemas;ao conferir a tensão de alimentação dossensores, descobri que no sensor ECT nãohavia os 5 Volts. Esta tensão chega aosensor de detonação, foi quando concluíque os conectores estavam invertidos.

Solução: Chequei o esquema elétricoe religuei os conectores corretamente.O cliente ainda brincou comigo: “Comopodem dois fios fazerem um estrago tãogrande no funcionamento de um motor?”

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

94-Veículo não pega– Bomba de combustívelExaminado o sistema, vimos que a bombade combustível não funcionava; testadaa mesma vimos que estava OK.Partiu-se para uma análise detalhada daalimentação da bomba em si e vimos quenão havia comutação para o relé dabomba; verificando a causa havia a trilhaqueimada em ECM, provocado por umc u rto no sensor de O2, e alguém colocou umrelé de 30Ah no lugar do original, que éde 15Ah, rompendo assim a trilha da ECM.Foi retirada a ECM para o conserto datrilha e eliminado o curto-circuito dasonda de O2, bem como foi repostoo fusível original de 15Ah.

Marcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

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95-Gol 1.0 com motor AE– Não pega ou pega e morr eem seguidaDiagnóstico: Ao ligar a ignição, já percebique a bomba não funcionava. Para confir-mar instalei o manômetro de pressãoe liguei novamente a ignição, confirmandoque a bomba não mandava combustível.Fiz o teste de faísca com o centelhador,também não havia faísca. Examineifusíveis e relés, aparentemente tudo OK.Resolvi medir a tensão da bomba decombustível e ao ligar o multímetro emparalelo com o conector de alimentação dabomba e ligar a ch ave de ignição, p e rc eb iu m a violenta queda de tensão; para confi rm a ro teste, liguei a bomba direto, via bateria,e a mesma funcionava normalmente.Cheguei à conclusão de que o problemaestava no relé do sistema de injeção.

Obs.: A medida da tensão da bomba deveser feita com o conector da mesma ligado.

Solução: Substituição do relé do sistemade injeção. O relé está localizado na portarelés, sob o porta-luvas, e é um relénormalmente na cor verde.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

96-Fiat Uno Mille 96– Motor falhandoDefeito: O carro apresentava falhas naretomada, quando era solicitado um maiort o rq u e, c o m o , por exe m p l o , em acelera ç õ e srápidas; o motor vacilava e havia um alto

consumo de combustível.Para identificar o problema, usamos umscanner, que rapidamente acusou um p ro-blema no sensor de temperat u ra de água.Trocamos o sensor, mas a anomalia pers i s t i a .Então resolvemos verificar o chicote dosensor e constatamos a falta de continu i d a d edos fios.

Solução: Foi necessário fazer um reparono chicote, feito por um eletricista. Feitoisso, o carro voltou ao normal.

Luís Carlos de SouzaSão Bernardo do Campo(SP)

97-Saveiro CL Mi 2000 98– Motor apagaem desaceleraçõesProblema encontrado: O veículo apagavanas desacelerações e às vezes falhava nasretomadas.

Testes realizados: Fez-se o rastreamentono sistema com o scanner e o mesmo nãoconstatou nenhuma falha.Prosseguindo com os testes, colocou-seo scanner na leitura dinâmica e então cons-tatou-se que o sensor de posição de borbo-leta não variava sua leitura corretamentee, assim, informava à unidade umposicionamento incorreto da borboleta.

Solução: Feita a troca do sensor ea limpeza na memória da UC.

Rosivan Rezende de OliveiraEsmeraldas (MG)

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98-Fiat Prêmio 1.5 IE 95a álcool – Motor sem marchalenta e luz de anomaliaacesaDetalhes: O veículo engasgava, apagavana marcha lenta e ficava com a lâmpada deanomalias acesa constantemente.Testes realizados: Feito o rastreamento nosistema de injeção com o scanner, o mesmoconstatava vários defeitos. Foram testadosvários componentes, como atuadorese sensores, e até mesmo a unidade decomando, e o defeito não foi solucionado.Aprofundados os testes, descobri que asvelas de ignição não eram corretas parao veículo, que funcionava com as velasnão resistivas, o que interferia na unidadede comando.

Solução: Trocadas as velas comunspelas velas resistivas, o veículo voltoua funcionar normalmente.

Rosivan Rezende de OliveiraEsmeraldas (MG)

99-Fiat Tipo 1.6 IEMonomotronic MA 1.7– Motor não pega ou pegaafogadoDetalhes: Ao ser ligada a ignição do ve í-c u l o , a luz de anomalia não acendia, o quenos leva , pela ex p e ri ê n c i a , a acre d i t a r queexista água ou umidade no interior da ECM.Realmente, ao ser aberta a unidade decomando, constatamos muita água em seui n t e ri o r, ou seja, h avia também uma gra n d e

c o rrosão em muitos dos seus componentes.

Solução: Troca da unidade de comando.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

100-Fiat Uno 1 . 6 R(B o s c h LE )– M o t o r a p a g a n a t r e p i d a ç ã oTestes re a l i z a d o s : Analisado todo o sistemade alimentação, ignição e injeção, nada fo ic o n s t atado. Pelo sintoma ap re s e n t a d o , e raó bvio que fosse um defeito de corte elétri c o ;examinado o chicote, notamos entrea ligação B do alternador e a bat e ria poucafo l ga , isto é, o chicote estava muito esticado,fa zendo com que o mesmo interro m p e s s ea alimentação espora d i c a m e n t e, quando eraforçado o motor do ve í c u l o .

Solução: Consertado e alongado o chicote.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

101-Logus 1.8 a gasolinaEEC - IV – Marcha lentavariandoDetalhes: Como neste veículo o sistemade injeção é meio complexo, averiguamos

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com um scanner em modo contínuo, eo sistema apresentava mensagem de OK.Ve ri ficamos o sistema de ar, b at e ri a , s e n s o rde temperat u ra da água, válvula reg u l a d o rade pressão, sonda lambda, sensor map.

S o l u ç ã o : Com o auxílio de um mu l t í m e t ro ,verificamos todos os sensores, porém umsensor estava com pro blema de resistência -o sensor de temperatura do ar - que porsua vez estava com uma leitura travada,impossibilitando a informação para a UC.Trocamos o sensor de ar e o veículo paroude oscilar em marcha lenta.

Leonilson de O. AraújoCajamar (SP)

102-Monza EFI – Veículoperde velocidade e estourosno coletorDefeito: Veículo em trânsito perdea velocidade e ao manter a aceleraçãono motor ocorre estouro no coletor, vindoa p a rar o motor; depois de alguns minu t o sde part i d a , o veículo perc o rre norm a l m e n t e.

Te s t e s : Ve ri ficando a pressão na linha com-bu s t í ve l , substituído o módulo e até mesmoo distri buidor completo; com o auxílio dos c a n n e r, os parâmetros estavam norm a i se foi re t i rada a tubulação do escap a m e n t o .

Solução: Retirado e feita a limpeza nomassa de injeção, ligado nos parafusos decabeçote o massa da bateria, solucionandoo problema.

Euclemir Antônio CostaItápolis (SP)

103-Santana 2000 Evidence– Motor pega, mas falhaD e f e i t o : Ao dar partida no motor, tanto nap ri m e i ra partida a frio como em temperat u ran o rmal de trab a l h o , o motor pega , mas fi c afa l h a n d o .

Te s t e s : Fo ram substituídas as ve l a s , ve ri fi c a d aa resistência dos cabos de ve l a s ,c o m p re s s ã odos cilindros e ve ri ficados os componentes dainjeção eletrônica e bicos injetore s .

Solução: Ao remover a mangueira devácuo do regulador de pressão, a mesmaestava cheia de combustível; substituídoo regulador, o problema foi solucionado.

Euclemir Antônio CostaItápolis (SP)

104-Chevrolet S-10 EFISistema Rochester Detalhes: O veículo chegou à minhaoficina com dois defeitos:1o) Falhando dois cilindros na marcha lenta.2o) Em alta rotação sofria cortes e o motortrabalhava embaralhado.Feitos os testes de ignição e injeção (velas,bobinas, cabos, sensores, bomba, bicoinjetor), todos estavam OK. Passadoo scanner, não se constatou nenhumcódigo de defeito. Feita uma análiseconstatou-se que o primeiro problemaera o sensor de pressão do ar do coletore o segundo defeito era a sonda lambda,solucionando totalmente o problema.

Fábio Luiz Milani Barra Bonita (SP)

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105-Ford VersaillesSistema Bosch LEJetronic 2.1 – Veículo commarcha lenta irregular equando acelerava morriaD e t a l h e s : Este veículo possui a fa m o s ainjeção eletrônica “ bu rra”; com duas uni-dades de comando é impossível de ra s t re a rcom o ap a relho. Outro detalhe é que esteveículo já havia passado por quat ro ofi c i n a santes de entrar na minha. Isso pre j u d i c o umuito, pois foram encontrados váriosdefeitos no veículo que fo ram causadospor mecânicos não cap a c i t a d o s .Problemas encontrados deixados poroutros mecânicos:1. A correia dentada estava fora de ponto.2. As velas de ignição eram do Kadett.3. O sensor de temperatura d’agua era doFiat Palio. 4. O batente da borboleta tinha sido mex i d oe, quando o veículo estava em marcha lenta,o interruptor não info rm ava ao módulo, p o i so batente não ch egava até o interruptor quei n fo rm a : Plena Carga ou Marcha Lenta. 5. Aparentemente, o medidor do fluxo dear foi desmontado e o mesmo parou demandar informações da palheta sensorapara o módulo.Após diagnosticado e resolvidos (coma tro c a das peças) estes cinco problemas,que foram causados por outros mecânicos,o carro ainda estava com problema, o quefez o proprietário levá-lo ao mecânico pelaprimeira vez. Continuando com os testesfoi verificado que a bomba de combustívelmandava apenas 1 BAR de pressão na

linha e o certo seriam 3 BAR. Foi tro c a d aa bomba e o fi l t ro de combu s t í ve l , c o rri gi d oo ponto do distri bu i d o r. O veículo ficou OK.

Obs.: Depois de 3 dias de testes, foisolucionado o problema. Mas calculequanto o proprietário gastou pelos estragoscausados por outros mecânicos?

Thomás Bandeira da Silva CsukaCaçapava (SP)

106-Tempra SW 2.0 8VMagnetti Marelli 1 AW P8– Leituras no scannertrocadasDefeito: O veículo veio na oficina parauma preventiva, e o carro estava normal,não apresentava falha, mas ao passaro scanner, as leituras vinham todas tro c a d a s .

Testes realizados: Sistema de cargaoperante, alimentação do módulo normal,cabos e velas novos e aterramento normal.

Solução: Retirei o módulo e deixei doisdias desligado fora do carro, depoisinstalei e as leituras voltaram ao normal.

Daniel BarciSão Paulo (SP)

107-Sensor LambdaSua função é detectar o teor de oxigênionos gases de escape e informar paraa unidade de comando quanto à sua pre s e n ç aem relação ao ar de amostragem dentro dosensor para cálculo estequiométrico.O sensor lambda ge ra 1000 Volts confo rm e

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o teor de oxigênio nos gases de escape.O “coração” de um sensor lambda é umelemento em formato de um dedal,fabricado de dióxido de zircônio (ummaterial cerâmico).Os defeitos mais comuns ocasionados porfalha no sensor lambda são:ü Gasto exagerado de combustível;ü Perda de potência.Tanque cheio demais danifica o canister,causando mistura rica. Na substituição deve-se ter cuidado para re-mover o sensor usado, pois provavelmenteele estará preso na rosca por corrosão ouoxidação. Na montagem do novo sensorutilizar graxa para alta temperatura emrosca para que a próxima troca possa serfeita com facilidade.

Marco Antônio Alves FerreiraCanoas (RS)

108-Fiesta 1.0 Endura– Motor falhando O veículo ch egou à oficina ap re s e n t a n d osintomas de falhas no atuador de march al e n t a , pois morria após ser acelera d o .Fa zendo-se uma análise com scanner auto-motivo nada de anormal foi constatado,além de o sistema de pressão e vazão dabomba e componentes estarem OK.Numa análise mais minuciosa em cadacomponente, verificou-se que havia muitove s t í gio de óleo e poeira nos filamentos dosensor MAF. Após ser efetuada a sua limpeza,o mesmo voltou a funcionar corretamente.

André Luiz do Espírito SantoRio de Janeiro (RJ)

109-Monza 2.0 EFI 92a gasolina – Motor rateandoO veículo ch egou com pro blemas de“ rat e a m e n t o ” , por ve zes no cilindro 2,o u t ras no cilindro 4. Segundo o pro p ri e t á ri o ,o veículo pegava bem, andava bem, masdepois de um certo tempo seu funciona-mento era bastante ruim e o mesmopassava a consumir muito. O proprietárioalegou que já havia trocado em menos deum mês as seguintes peças, sem nadaresolver o problema: bobina, distribuidor,velas, cabos de vela, duas bombas degasolina e bico injetor.Feita uma análise com o scanner, nada foiconstatado; pelo percurso, o mesmoap resentou defeito e logo voltou o “ rat e a d o ” .Verificando este “rateamento”, notou-seque o cilindro 2 e o 4 estavam comproblemas. Medidos, os cabos estavamOK e eram novos. Verificou-se queo combustível que saía para o retornoestava intermitente, mas havia pressão.A bomba fazia um barulho estranho, mastestada fora do veículo estava normal. Após dois dias de exaustivo exame,constatou-se que o “rateado” eraproveniente dos cabos, que, depois demuito aquecidos, provocavam o defeito;e o problema da gasolina era entupimentono copo interno de gasolina. Após a trocados cabos e tanque de combustível,o mesmo ficou bom.

André Luiz do Espírito SantoRio de Janeiro (RJ)

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110-Omega 2.0 Motronic 1.5– Problemas na injeção O pro p ri e t á rio re cl a m ava que já havia fe i t od ive rsas revisões no sistema de injeção semque o defeito fosse re s o l v i d o .

S i n t o m a : Após rodar com o veículo emlongo ou pequeno percurso, o mesmo,quando parava, não voltava a funcionarou m o rria ocasionalmente. Ve ri ficou-se queh avia centelha nas velas e o relé pri n c i p a la rm ava , além de os bicos também arm a re m .Após um exame minu c i o s o , todo o sistemaestava OK. Passou-se a desconfiar dosistema de ignição e na re t i rada da tampade distri buidor notou-se umidade nos pólosde condução corre n t e. Feita a secage m ,o veículo voltou a ap resentar o defe i t o .

S o l u ç ã o : Foi trocada a tampa e o pro bl e m afoi solucionado. Constatou-se então queh avia pequenas ra ch a d u ras internas na tam-p a , pois é muito comum este tipo de defe i t oneste tipo de tampa; a mesma coisa va l ep a ra o Ve c t ra , que usa esta mesma tampa.

André Luiz do Espírito SantoRio de Janeiro (RJ)

111-Fiat Fiorino 1.5 MPIFurgão – Rotação variandoO veículo chegou com problemas derotação variando, T.I e MAP altos e IACvariando muito. Feita uma análise com oscanner, observou-se que havia código deerro da Sonda Lambda. Após testar todosos sensores, chegou-se à conclusão de quea UC havia perdido os parâmetros.

Desligou-se a mesma por duas horase a bat e ri a , sem re s o l ver o pro blema. Entãoligamos novamente a UC e desligamosos cabos da bateria e fez-se uma simulaçãode partida através da chave de ignição por20 segundos e unindo os cabos da bateriapelo mesmo tempo. Feito isso, o veículoficou normal por dois dias, voltandoo mesmo defeito e código de erro.

Solução: Trocar a Sonda Lambda e refazero procedimento acima; ligou-se o veículocom todos os consumidores ligados (luzesinternas, faróis, rádio, limpadores depárabrisa e outros sistemas alimentadospela bateria) e o veículo ficou bom.

André Luiz do Espírito SantoRio de Janeiro (RJ)

112-Gol 1.6 CFI– Códigos de falhana memóriaO veículo ch egou à oficina ap re s e n t a n d od ive rsos códigos de erro. Em um ex a m em i nu c i o s o , todos os componentese s t avam bons.

Solução: A maioria dos terminais da UCestava oxidada.

Obs.: Todas as ve zes que fi zer uma rev i s ã ode injeção, p rincipalmente do tipo EEC-IV,é primordial que se faça a limpeza dosbornes do conector da UC, pois sempreestão oxidados.

André Luiz do Espírito SantoRio de Janeiro (RJ)

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113-Sistema EEC-IV do FordEscort Zetec 1.8 - 16V Testes realizados: 1. Com o motor paradoe a ignição desligada, desligue todas asligações elétricas e de vácuo da válvula.2. Ligue uma bomba de vácuo na saída damangueira da válvula para o coletor deadmissão. 3. Crie vácuo com a bomba everifique se o ponteiro do vacuômetro dabomba não abaixa; se abaixar, a válvulaestá sem vedação e precisa ser substituída;caso contrário, prossiga os testes. 4. Façach egar uma tensão de 12 Volts nos term i n a i sda válvula; o ponteiro do va c u ô m e t ro dabomba deverá abaixar de imediat o .

Solução: Se não acontecer, a válvula estábloqueada e precisa ser substituída.

Jerson Estevan dos SantosRio de Janeiro (RJ)

114-Vectra B 2.0 16V– Motor não pega depoisde aquecidoOutros detalhes: Motor funciona normal-mente enquanto está frio.

C a u s a : Fiz um teste de alimentação da UCE,teste de pressão e vazão da linha de combu s-t í ve l , teste dos sensores de rotação e de fa s e,troca da UCE, troca dos relés do sistema.

S o l u ç ã o : Mau contato na conexão sensor/chicote do sensor de rotação; para solucionaro pro blema foi necessário trocar o sensor ere fa zer a conex ã o / ch i c o t e.

Jerson Estevan dos SantosRio de Janeiro (RJ)

115-Marcha lenta oscilandoCom o ar-condicionado desliga d o , a march alenta fica normal; com o ar-condicionadoligado, a marcha lenta oscila bruscamentee o veículo morre em desacelerações.

Causa: Verificação de entradas falsas dear em todas as mangueiras que vão aocoletor de admissão, verificação deadulterações no batente da borboleta deaceleração e testes dos sensores.

S o l u ç ã o : No teste da sonda lambda,observei que a mesma não trab a l h ava ;o sinal não oscilava rapidamente quandoa 100 Volts V D C , e a 900 Volts VDC o sinalda sonda fi c ava travado em 0,250 Vo l t sV D C , mesmo se fosse simulado um bru s c oe n riquecimento na mistura (injetando-seum spray lubri ficante abaixo da borboletade acelera ç ã o , por exemplo); port a n t o ,c o n clui-se que a falha estava na sonda.

Jerson Estevan dos SantosRio de Janeiro (RJ)

116-Marcha lenta oscilabruscamenteÀs vezes, quando a marcha lenta oscila,o motor chega a morrer. Eu observava quese o motor estiver funcionando o scannernão se comunica com a UCE. Só hácomunicação se o motor estiver desligado(somente com ignição ligada).A lâmpada de manutenção do sistema deinjeção acende (intermitente) e ficamgravados os números de defeitos na UCEe o motor apresenta bom desempenho emaltas rotações.

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Causa: Observou-se que se a UCE fosseretirada do seu local original defuncionamento (no centro do corta fogo)e posicionada o mais distante possível domotor o problema deixava de existir.

Solução: Interferência eletromagnéticana UCE, provocada pela utilização develas de ignição comum; para solucionaro pro bl e m a , foi necessário substituir as ve l a sinstaladas no veículo por velas resistivas.

Jerson Estevan dos SantosRio de Janeiro (RJ)

117-Ford Ka (motor Endura)– Veículo morre nas duasprimeiras partidas O u t ros detalhes: D epois das duasp ri m e i ras tentat iva s , passa a pega rn o rmalmente; se no momento em queo defeito está presente o motor for leve-mente acelerado a falha deixa de ex i s t i r.

Testes Realizados: Inicialmentesuspeitou-se de adulteração no batenteda borboleta de aceleração. Medindo-seo sinal do sensor da borboleta TPS,constatei que o sinal do mesmo estava nafaixa normal de trabalho. Fiz limpeza emtodo o sistema (injetores, borboleta,atuador da marcha lenta, etc.).Foram verificadas entradas falsas de ar.

S o l u ç ã o : Trocar o atuador da marcha lenta.

Jerson Estevan dos SantosRio de Janeiro (RJ)

118-Gol 1.6 CFI– Motor afogadoO veículo chegou à oficina com sintomasde afogamento. Após testes, verificou-seque quando dava a partida o problemaaparecia e o bico injetor armava direto.Após o teste do chicote, verificou-se que o mesmo continha alguns fios desencap a d o sna região que at ravessa a parede cort a - fogodo motor, abaixo da bateria, pelo lado dedentro do veículo, abaixo do porta-luvas.Feito o reparo do chicote, o carro voltoua funcionar corretamente.

Obs.: Um dos fios que estavam desenca-pados era o fio que faz o aterramento dobico injetor.

André Luiz do Espírito SantoRio de Janeiro (RJ)

119-Gol MI 8V - InjeçãoMP 9.0 – Motor falhaDefeito: Falha esporádica nas aceleraçõese retomada de velocidade. Realizadoo diagnóstico com scanner, nada foidetectado. Fazendo o rastreamento dosistema de ignição, alimentação, nadafoi constatado. Suspeitamos do sensorde pressão do coletor, pela razão deo sintoma ser característico do mesmo;p rocedida a substituição, o carronão mais ap resentou pro bl e m a .

Manoel Pedro da SilvaPromissão (SP)

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120-Vectra B 2.0 16V– Motor não pega depoisde aquecidoDetalhes: Motor funciona normalmentequando está frio.

Testes realizados: Teste de alimentaçãoda UCE, teste de pressão e vazão da linhade combustível, teste de sensores derotação e de fase, troca da UCE; troca dosrelés do sistema.

S o l u ç ã o : Mau contato na conexão (sensor/chicote do sensor de rotação). Parasolucionar o pro bl e m a , foi necessário tro c a ro sensor e re fa zer a conexão sensor/ch i c o t e.

Comentário: Neste caso, o defeito foi dedifícil solução. Na medição do sensor derotação os valores de resistência elétrica ede tensão enviada à UCE estavam corretos(resistência = 1000 ohms e tensão 2,0 VAC- durante a partida). Chegou-se à soluçãodo problema após ter sido verificado quemexendo na conexão do sensor o motorentrava em funcionamento.

Leonilson de O. AraújoCajamar (SP)

121-Palio 1.0 MPI – Motorvira, mas não pegaD e t a l h e s : D e feito interm i t e n t e. Observo u - s eque quando o motor não pegava , a lâmpadado Fi at Code fi c ava acesa. Isso cara c t e ri zo uque o defeito estava no sistema Code.

Testes realizados: Teste de alimentaçãoda central Code, teste da lâmpada dosistema Code, teste do fio de comunicação

entre a central Code e a UCE. Troca dachave principal (azul).

S o l u ç ã o : Fo l ga no cilindro de ignição(essa fo l ga “ d e i x ava ” o transponder dach ave fo ra do raio de ação da antena).

C o m e n t á r i o s : O b s e rvou-se que se fo s s edada a partida forçando a ch ave para dentro ,o veículo entrava sempre em funcionamento.Se a partida fosse dada sem forçar a ch ave,o veículo não “ p egava ” algumas ve ze s .

Leonilson de O. AraújoCajamar (SP)

122-Fiat Tipo 1.6 IE SPI– Motor não funcionaD e t a l h e s : Motor não funciona, foi colocadapara teste uma central e um sensor derotação, mas o veículo não pegou.

Testes re a l i z a d o s : Fo ram feitos vários testes:p ressão da bomba, teste de sensores e at u a-d o res (com mu l t í m e t ro ) , não dispunha descanner para ajudar a encontrar alguma fa l h a .

Solução: Como estava muito difícilencontrar o defeito, decidi verificara continuidade do chicote elétrico da injeçãoem relação à central. Pa ra minha surp re s anão havia continuidade nos fios 19 e 1 quevão da central aos pinos 1 e 3 da bobina deignição. Entre esses fios havia uma emenda,e eles estavam rompidos dentro da emenda.Feito o rep a ro , o veículo voltou a funcionar.

Comentários: O chicote elétrico geral doveículo, inclusive da injeção, estava commuitos remendos. Mesmo com o veículofuncionando, o proprietário foi

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aconselhado a trocar todo o chicote paraprevenir eventuais falhas.

Fernando Alves do NascimentoNova Iguaçu (RJ)

123-Monza Multec 700Painel Digital – Faltadesempenho Monza equipado com TransmissãoAutomática e Painel Digital.

Reclamação: Falha no desempenho, falhade resposta na aceleração, principalmenteao cruzar uma rua ou ave n i d a , m a rcha lentairregular e o painel, mesmo com o veículoparado, indicava valores de velocidade de0 a 240 Km/h.

Diagnóstico: Ao funcionar o veículoparado, foi verificado que realmenteo painel indicava esta oscilação de ve l o c i-dade e foi notado que a rotação do motortambém oscilava confo rme a ve l o c i d a d e.

Solução: O famoso cabo massa do VSSque vai ligado no parafuso de fixação doalternador estava quebrado.

Roque Ricardi NetoBotucatu (SP)

124-Vectra B – VelocímetroVe c t ra B ano 97, o veículo ap re s e n t ava umd e feito intermitente; às ve ze s , na estra d a ,o painel parava de indicar velocidade,porém o veículo trafegava normal.Fo ram ve ri ficados os sinais de entrada ealimentação. Sistema OK. A solução fo i

jumpear o Relé de Velocidade localizado noc o f re do motor e o pro blema solucionado.Substituído o Relé de Ve l o c i d a d e.

Obs.: No relé velho, ao desmontá-lo, foiencontrado um ponto de solda trincado.

Roque Ricardi NetoBotucatu (SP)

125-Santana Mi comproblema no A/CDefeito: Ao ligar o ar-condicionado,a marcha lenta oscilava e o compressor doA/C começava a ligar e desligar sozinho.

D i a g n ó s t i c o : Foi ve ri ficado o gás dosistema de A / C , alimentação do GEM( G e renciador Eletrônico do Motor), ve ri fi-cado o sistema de injeção com scanner, e t c.

Solução: Ao ligar o A/C, o IAC (Motor dePasso) não corrigia a marcha lenta comodeveria, então o GEM ligava o A/C, mascomo a rotação não subia, ele automatica-mente desligava o A/C. Substituído o IAC.

Roque Ricardi NetoBotucatu(SP)

126-Corsa 1.0 Wind– O motor custa a pegarna fase fria e aumentao giro sozinhoTestes realizados: Feito o teste devarredura do sistema com um equipamentode diagnóstico, não foi encontradanenhuma anomalia na parte eletrônica;

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avaliou-se então os componentesmecânicos e também não foi encontradonenhum indício que ori ginasse o pro bl e m a .

Solução: Iniciar o teste individual doscomponentes com o auxílio de ummultímetro. Localizou-se uma falha nasonda lambda, que ap re s e n t ava um corte deresistência, não identificado pelo scanner.

Jorge Antônio dos SantosGuarulhos (SP)

127-Kadett 1.8 EFI– Ventilador do radiadornão funcionaTestamos o ventilador, chicote fusível erelé, tudo estava OK. Trocamos a unidadede comando (UC) e o ventilador voltoua funcionar normal.

O b s . : No sistema Multec 700 é a unidadede comando que aciona o relé do ve n t i l a d o r.

Daniel Elói Santo André (SP)

128-Fiat Uno Mille SX– Luz de anomalia acendiae o motor parava comfreqüênciaFizemos os testes com o scannere o sistema indicava OK; fizemos os testesde alimentação de combustível, tambémestava tudo OK; no teste de chicotenotamos que o terminal positivo doalternador estava solto.

Apertamos os terminais do alternadore o defeito desapareceu.

Daniel Elói Santo André (SP)

129-Marcha lenta irregularSe o veículo estiver com a marcha lentairregular, apresentando o código 172, ouseja, mistura pobre, verifique os contatosda sonda lambda.Uma infiltração de água no fio da sondagerou oxidação no terminal da resistênciade aquecimento, o que prejudicariao funcionamento da sonda com o motorfrio. Com isso, a marcha lenta ficaráoscilando até que o motor esquentee a sonda comece a operar.Neste caso, desconecte a sonda e façaa limpeza de seus terminais com umproduto - limpa contato. No caso demarcha lenta oscilante sem apresentarcódigo de falha, efetue um alternamentoexterno na sonda lambda com o motor emfuncionamento e verifique também sea marcha lenta do motor se normaliza.Se isso ocorrer, verifique os aterramentosdo centro. Se o defeito persistir, verifiquetambém uma possível contaminação dasonda por componentes do combustíveladulterado, que deixa resíduos geralmentebrancos na sonda e velas do motor.O líquido do arrefecimento do motor quecontenha uma capacidade de conduçãoelétrica elevada propicia o mesmo tipode irregularidade.

Jerson Estevan dos SantosRio de Janeiro (RJ)

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Dicas Certas - E l e t ro e l e t r ô n i c a

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Motor

1-Corsa 1.0 8V combatida de válvulasDefeito: Batida de válvula com motorainda frio. Após o veículo aquecer, a bat i d asumia gradativamente. Isso ocorria apesarde o veículo ter apenas 22 mil km rodadose o óleo do motor ter sido trocado recente-mente, portanto novo.

Testes: Retirada da tampa de válvulase examinados visualmente o comando,tuchos e balancins. Todos aparentementeem boas condições. Ao movimentar a poliado comando de válvulas, verificou-se queduas das válvulas não acompanhavamo movimento, ficando por poucos instantespresas em suas guias.

Solução: Como se tratava possivelmentede “goma” de combustível impregnada nosc o m p o n e n t e s , foi feita a “ d e s c a r b o n i z a ç ã o ”(limpeza química) do motor e o carrovoltou a funcionar bem, confirmandoque esse era realmente o problema.

Comentários: O tipo de gasolina comque o cliente da oficina abastece seu carro,na grande maioria das vezes sem nenhumcritério, apenas com base no preço, éo grande causador de dive rsos pro bl e m a sapresentados no motor. É importanteo pro fissional da rep a ração estar info rm a d osobre a qualidade dos combustíveise orientar seus clientes a terem maiscuidado com o que estão colocandono tanque de combustível de seu carro.

Osvaldo Prático JúniorSão Paulo (SP)

2-Tampa dor a d i a d o r / v á l v u l aÉ necessário atenção ao adquirir uma novatampa do radiador d’água do veículo emuma eventual substituição destecomponente, que na verdade não ésimplesmente uma tampa, mas sim umaválvula do sistema de arrefecimento, quetem por finalidade manter o sistemapressurizado, para o bom funcionamentodo motor de qualquer veículo.É comum observar os proprietários,vendedores de lojas de autopeças oumesmo os mecânicos ignorando este fatoe tratando-a como uma simples tampa.Deve ser observado que alguns veículostêm sua aplicação específica, inclusivecom um número gravado (70, 80 ou 100).Ao substituir esta válvula, escolhao fabricante recomendado e com o valorigual ao aplicado no componente original.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

3-Sistema de arrefecimento C e rto dia tive de realizar um rep a ro em umveículo que tinha explodido a mangueiraque liga o radiador ao motor.Ap roveitei que estava substituindo a man-g u e i ra acidentada para ve ri ficar o estadodas outras e constatei a necessidade detrocá-las, pois apresentavam ressecamento.Mesmo assim, e n chi o re s e rvat ó rio deexpansão do sistema de arre fe c i m e n t oe liguei o motor. Por duas ve zes com a tampado tanque ab e rt a , o líquido tra n s b o rd o u ;desliguei o veículo e pro c u rei identifi c a r

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as possíveis razões para o pro bl e m a .Na terc e i ra vez que acionei o motor,c o n s t atei a causa: um dos terminais que ligaa válvula termostática (cebolão) estava commal contato; troquei por um novo , u s a n d ofita teflon na rosca do sensor. A especifi c a ç ã odo teflon é de 240oC e atende aos fins a quese destinava , ou seja, e s t a n q u e i d a d e.Tudo em ord e m , liguei o motor, ag u a rd e io aquecimento normal e o acionamento ep a rada do ve n t i l a d o r. Ap roveitei para mediro tempo do sensor (que é de 30 seg u n d o s ,no mínimo, p a ra a linha leve VW). Após a certeza de que tudo estava bem,e n t reguei o veículo para o cl i e n t e,t ranqüilizando-o e dando seg u rança quantoàs boas condições do ve í c u l o , pois elee s t ava muito nervoso com o ocorri d o .

Ivo Dantas da SilvaSão Gonçalo (RJ)

4-Cuidados com retentoresPa ra evitar que os re t e n t o res saiam (pulem)de seus alojamentos, após substituí-los,limpe o sistema de re c i rculação de ga s e sdo motor. Isto pode ser ocasionado pelap ressão ex c e s s iva no interior do motor.

Edson AnitelliImirim - São Paulo (SP)

5-M o n z a S i s t e m a M u l t e c 70 0Falha: Após rodar certo percurso, o motorcomeça a falhar na retomada develocidade (engasga).

Detalhes: Com o veículo parado, a tempe-

rat u ra era normal e a aceleração era rápida.Após rodar por um certo tempo, começavaa engasgar nas retomadas.

Testes realizados: Pela experiência comveículos com carbu rador e motores a álcoolque já tinham apresentado o mesmosintoma, tudo levava a crer que fosse umdefeito causado pela falta de aquecimentona admissão. Foi feita uma análise dosistema de arrefecimento e verificado quetudo estava de acordo com as especifi c a ç õ e s ;porém, ao retirar a válvula termostática,foi constatado que a mesma não eraadequada ao veículo.

Solução: Troca da válvula termostáticae substituição da solução de arrefecimento.

Observação: Observe atentamenteas e s p e c i ficações de aplicação dessasv á l v u l a s , p o i s , e m b o ra a temperat u ra det rabalho seja a mesma para motores a álcoolou ga s o l i n a , o que diferencia as duas apli-cações é o defletor existente em uma delas.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

6-Cuidados nasubstituição de um retentorUm retentor, ao ser removido, deve sersempre substituído. O canto de vedação do retentor não deveem hipótese alguma trabalhar (ou sermontado) na mesma posição em que estavatrabalhando o antigo retentor.A antiga área de contato é visível no eixo.Isto pode ser conseguido das seguintesformas:

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• montando o retentor em uma pro f u n d i d a d ediferente;

• trocando as luvas ou buchas do eixo;• instalando anéis espaçadores.Nunca lixar o eixo.Lubrificar o lábio de vedaçãocom óleo adequado,evitando que o retentortrabalhe a seco nosinstantes iniciais.O dispositivo de montagem deve se apoiaro mais perto possível do diâmetro externo,caso contrário pode danificar a carcaça doretentor.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

7-Marea 2.0 20V– Vazamento de óleoDepois de remover o cárter para eliminarum vazamento de óleo, o problemacontinuou. Ao efetuar a remoção da caixade câmbio para verificar o retentor (tampa)do volante, percebeu-se que estava alia razão do re fe rido vazamento. Foi montadaa tampa nova com todo o cuidado, porémalguns dias depois o veículo retornou

à oficina com o mesmo problema:o vazamento persistia e havia a necessidadede refazer todo o trabalho.

Causa: Esse problema ocorreu em virtudede o retentor ter ficado descentralizado,forçando mais para um lado do que parao outro. Na primeira instalação foramapertados primeiramente os parafusos quefixam o retentor (tampa) ao cárter.

Solução: Reinstalar corretamente a tampano lugar, centralizar o retentor e apertarprimeiro os parafusos ao bloco do motore depois os do cárter por baixo.

Omar Rodrigues PereiraMontenegro (RS)

8-Renault Scénic– Sistema de arr e f e c i m e n t oUm certo dia entrou na oficina um RenaultScénic que ap re s e n t ava o seguinte pro bl e m a :com o motor ainda fri o , o carro dava part i d ae funcionava normalmente; após algunsm i nu t o s , com o motor já aquecido, a od e s l i gar e dar nova part i d a , d e m o rava mu i t oa “ p ega r ” e quando “ p egava ” ex a l ava umch e i ro muito fo rte do cat a l i s a d o r, c u s t ava ae s t abilizar e vez por outra “ a fogava ” .Após alguns testes, foi verificado que oproblema estava no sensor de temperatura,que enviava informações erradas à central. Após ter substituído o sensor, foicompletada a solução do sistema dearrefecimento, colocamos o motor parafuncionar, porém, alguns segundos depois,o motor parou novamente; e isso se repetiumais duas vezes. Conferimos tudo

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novamente e depois de analisar chegamosà conclusão: o motor estava com bolhas dear no circuito de arrefecimento; comomedida de segurança, a central não recebiaa informação correta do sensor e cortavaa corrente do motor. Depois de efetuada adevida sangria do sistema, o motor voltoua funcionar normalmente.

Jorge Luís Vieira de MattosItaipava - Petrópolis (RJ)

9-Omega– Bomba de águaEste veículo apresentava um problema nomotor com a água do radiador passandopara o óleo lubrificante e o óleo parao reservatório de água. A princípio foiremovido o cabeçote e substituída a juntapor uma de fabricação SABÓ, além dalimpeza do radiador. Após uns quinze dias,o veículo voltou a apresentar o mesmoproblema. Novamente foi removidoo cabeçote, enviado para testes e nada foiencontrado que justificasse a falha; porém,conseguimos um outro cabeçote para testee assim foi feita a substituição. O veículorodou mais um mês e em determinadomomento o cliente (proprietário doveículo) notou que a água do reservatórioia baixando de nível no reservatórioe surgia uma pasta branca em seu lugar,voltando à oficina.Ao puxar a vareta do óleo, ali havia maispasta branca; ao remover a tampa deválvulas, estava tudo coberto pela pastabranca. Então lembrei de um problemaparecido encontrado alguns anos atrás em

um veículo Monza. Como havia feitonaquela oportunidade, removi a bomba deágua e dentro de seu alojamento existe umselo que, com o passar dos anos e sema utilização correta de aditivo na soluçãode arrefecimento, perde a eficiência,apodrece, e então o óleo contamina a águae vice-versa.

S o l u ç ã o : Limpeza do motor, t roca do selo ereposição de óleo e solução de arre fe c i m e n t on ova e na proporção adequada.

Vilson GonçalvesCascavel (PR)

10-Superaquecimento doM o t o r – V á l v u l a Te rm o s t á t i c aQuando o cliente chegar à sua oficina oumesmo vier a realizar o atendimento naestrada, e o problema apresentado forsuperaquecimento do motor, às vezes atéjogando água para fora, sua primeiraobservação deverá ser a verificação dadiferença de temperatura no radiador,simplesmente pelo “tato”, tocando na partesuperior e na parte inferior. Caso existaesta dife re n ç a , ou seja, caso seja perc ep t í ve la parte superior do radiador quente ea parte inferior fria, não há outro diagnós-tico senão a “válvula termostática”.A função desta é permitir a circulação daágua entre o motor e o radiador, realizandoassim o resfriamento. Quando frio, a águacircula apenas entre o cabeçote e o blocodo motor; à medida que o motor atinge suatemperatura de trabalho, a válvula termos-tática abre-se e a água passa a circulartambém pelo radiador. Quando ocorre

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o seu engripamento fechada, a água párade circular e o motor aquece, o radiadoresquenta apenas a parte superior, poisa água fria permanece na parte inferior.Lembre-se: superaquecimento no motorcom diferença de temperatura no radiador,substitua a válvula termostática.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

11-Omega 2.0 (Motronic1.5.L) – Dificuldade napartidaTestamos o sistema de alimentação dec o m bu s t í vel e notamos que o mesmo nãofi c ava estanque após ser desligada a bomba.R e t i rada a bomba, vimos que a mesma eran ova , porém havia indícios de sujeira , t e rrae are i a , os quais eram re s p o n s á veis pelod e feito em sua válvula de re t e n ç ã o .Após comentários com o cl i e n t e, o mesmore l atou que a re fe rida bomba fo ra tro c a d ahavia poucos dias. Concluímos assim queo mecânico que havia efetuado a trocanão confe riu a entrada destas impure z a sno tanque.Foi retirado então o tanque e notamos queo mesmo estava cheio de sujeira. Partimospara a origem desta entrada de sujeirae notamos que o gargalo de abastecimentoestava rachado.

Solução: Limpeza do tanque, troca dogargalo, bomba e também do combustível,pois o mesmo estava contaminado.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

12-Monza– Motor fumaçandoProblema: O veículo chegou à oficinasoltando uma grande quantidade defumaça pelo escapamento.

D i a g n ó s t i c o : Ve ri ficando-se o estados u p e rficial do motor, foi constatado queo cabeçote havia sido removido há poucotempo; re s o l veu-se então retirá-lo nova m e n t e.

Solução: Com o cabeçote retirado, foiconstatado que ocorria um vazamento deóleo interno entre uma das galerias de óleoe o cilindro do motor, vazamento estecausado pela utilização da junta do cab e ç o t ede má qualidade e a não-realização daretífica do cabeçote. O cabeçote foi reti-ficado e montado com juntas e retentoresoriginais (SABÓ), e o problema foisolucionado.

Mauro Augusto SalatinoLins (SP)

13-Retentor traseiro domotor em veículos Monza,Kadett, Corsa e OmegaP ro b l e m a : Vazamento de óleo lubri fi c a n t e.

Análise: Foi verificado todo o sistema devedação do motor (juntas, anéis devedação, retentores) e constatadovazamento na parte traseira do motor.Retirados o sistema de transmissãoe embreagem do veículo, e fazendo-seuma análise mais detalhada, observou-seque o vazamento ocorria na vedação domancal traseiro e não no retentor traseiro

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do motor, como era de esperar. Toda vezque for necessário realizar a troca doretentor traseiro do motor, retirar o cárterdo motor, para que seja possível realizara retirada do mancal traseiro e,eventualmente, realizar a vedação domesmo, vedação esta que deve ser feitacom cola adesiva apropriada.Para evitar problemas futuros, utilizarsempre juntas e retentores SABÓ.

Mauro Augusto SalatinoLins (SP)

14-Juntas - Cuidadosna montagem1 . Toda vez que for necessária a desmon-t agem de componentes na qual sua ve d a ç ã oé feita por juntas, sua troca na montage ms e m p re será necessári a .2 . Na montagem de uma junta nova ,c e rt i fique-se de que o local no qual ela s e r áaplicada esteja isento de impure z a s , t a i scomo resíduos da junta ve l h a , ó l e o , p o e i ra ,á g u a , e t c.3 . Na montagem de uma nova junta,tome sempre o cuidado com o torq u eap l i c a d o , pois o excesso de ap e rto poderád a n i ficar a junta nova. Cuidado esse qued eve ser dobrado se a junta não possuiranel espaçador.4 . Na montagem do cab e ç o t e, re s p e i t es e m p re o torque e a seqüência de ap e rt od e t e rminado pelo fab ri c a n t e.5 . U t i l i ze sempre juntas ori ginais SABÓp a ra asseg u rar a qualidade do serv i ç o .

Mauro Augusto SalatinoLins (SP)

15-Mangueiras SABÓ játêm as curvas certasEsta Dica Certa vai para você rep a rador quetem o hábito de “reinventar a roda”. Certavez ch egou até nossa oficina um ve í c u l oreb o c a d o , pois havia superaquecido o motor.Ao iniciar o at e n d i m e n t o , vimos que nãoh avia líquido no sistema de arre fe c i m e n t o(água no ra d i a d o r ) , mas também não hav i aindícios de ter jogado água para fo ra pelatampa do radiador (válvula).No final do reparo, já com a substituiçãod a junta do cabeçote do motor, e n t re outra sp e ç a s , ficou evidenciada a adaptação deuma mangueira no circuito do sistema dea rre fecimento; nesta adap t a ç ã o , a mangueiranão possuía a “ c u rva cert a ” e ficou ro ç a n d oem outra peça do motor; com pouco tempocomeçou a ap resentar vazamento at éc o m p rometer o motor.A mangueira SABÓ ori ginal já possui asc u rvas certas. Não faça adaptações de outra sm a n g u e i ra s , use a mangueira ori ginal SABÓ,que é melhor. Não precisa re i nventar a ro d a .

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

16-Quatro razões para vocêcomprar produtos SABÓSABÓ também é sinônimo de saúde. Hápouco tempo ficamos sabendo que esta mu l-tinacional genuinamente brasileira, p re o c u-pada com a pre s e rvação do meio ambiente ea n t e rior a qualquer legi s l a ç ã o , desde 98 subs-tituiu completamente a utilização de amiantoem seus produtos da linha de ve d a ç ã o .

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Pioneirismo em produtos 100% nãoamianto. O amianto é uma matéria-primautilizada na fab ricação de dive rsos pro d u t o sacabados, como lonas de freio, discos deembreagem, talhas, etc. Se forem indevida-mente manuseados, é prejudicial à saúdee ao meio ambiente.Por esta e por outras razões você devecomprar “Produtos SABÓ”. Veja apenasquatro razões fundamentais:S - Sem Amianto.A - Alta Qualidade.B - Brasileiro.Ó - Original.Produto Sem amianto, com Alta qualidade,produtos Brasileiros e, ainda por cima,produtos Originais.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

1 7-C o rs a1.0 – M o t or “g r i l a n do”Problema: O veículo chegou à oficinac o m o motor apresentando o fenômeno dapré-ignição.

Testes re a l i z a d o s : Fo ram ve ri ficados todosos componentes do sistema de injeção ele-trônica (sensores, atuadores, pressão docombustível) e tudo se encontrava dentrodos parâmetros normais.

S o l u ç ã o : Como tudo se encontrava norm a l ,foi necessário fa zer uma análise do combu s-tível, na qual se chegou à conclusão de queo mesmo se encontrava adulterado.O combustível foi trocado, e o problema,solucionado.

Mauro Augusto SalatinoLins (SP)

18-Reaproveitamentode Juntas: práticaeconomicamente inviávelCostumo pegar muitos casos de vazamentode óleo pelo motor, principalmente caixasde mudanças e diferenciais. Ao desmontara tampa ou o componente, fica claroo “ re ap roveitamento de juntas” por ocasiãode uma manutenção corretiva recente.Isto acontece desde a junta da tampa deválvulas até a junta do cárter de óleo domotor. Quando o fato é comunicado aoproprietário do veículo, a comprovaçãovem logo com a afirmação de que foirealizado este determinado serviço poucosdias atrás.É o que acontece na maioria das oficinasque não dispõem de loja de peças internaou nas proximidades, ou seja, durantea manutenção é mais fácil reaproveitar ajunta colocando cola específica ou similardo que providenciar a substituição dareferida junta.“Não basta consertar o defeito do carro,é preciso saber como consertá-lo de formaprofissional.”

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

19-Abastecimentode óleo do motor: mínimoou máximo?Esta é uma dúvida que acompanha incl u s iveos mecânicos e lubri fi c a d o res. A l g u n sa cham que o correto é abastecer até a marc a“ M í n i m o ” , o u t ros acreditam ser corre t o

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abastecer até a marca “ M á x i m o ” , e assimpor diante.Na va reta medidora do óleo existem as duasm a rcas; esta é a faixa de opera ç ã o , a fa i x aainda adequada para trabalho; isso signifi c aque você “ p o d e ” abastecer no máximo eestá correto. Por outro lado, se você fo rve ri ficar o nível e estiver na faixa mínima,também está corre t o .A ex p e riência de campo nos leva a afi rm a rque o ideal é não abastecer no máximo, p o i sé o limite. Isso acaba aumentando a pre s s ã oi n t e rna e poderá provocar vazamentos peloretentor ou juntas lat e ra i s , do cárter oumesmo junta da tampa de válvulas,p rincipalmente em motores mais possantes.Deixar o óleo no mínimo também não ére c o m e n d á ve l , pois se o veículo pegar uma cl ive muito acentuado ou uma incl i n a ç ã omaior na estra d a , a bomba de óleo poderánão alcançar o óleo, como também seh o u ver pequenos vazamentos -c o n s i d e rando que todo veículo consome umpouco de óleo.E n t ã o , o ideal mesmo é deixar o óleo entreas marcas “Mínimo e Máximo”, ou seja,um pouco abaixo do máximo. Isso va iga rantir o bom funcionamento do motore com seg u ra n ç a .

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

20-Depressão no sistemade arrefecimento -superaquecimentoPegamos um caso complicado des u p e raquecimento do motor; após vári a s

avaliações e testes, ficou evidenciado queo superaquecimento era causado pord e ficiência da circulação da água, ou seja,ao ligar o veículo e aumentar a ro t a ç ã o ,o c o rria o fe chamento da “ M a n g u e i ra doRadiador”. Como esta se fe ch ava quase quepor completa, a circulação da água erac o m p ro m e t i d a , h avia pouca circulação eo motor aquecia.Efetuados novos testes, descobrimos quea “Válvula/Tampa do Radiador” estavacom defeito, provocando uma depressãomuito alta no sistema de arrefecimento;como a bomba d’água continuavasuccionando a água, a conseqüência eraa mangueira fechar.Essas “ t a m p a s ” são dotadas de válvulas quemantêm a pressão e a dep ressão do sistemade arre fecimento em va l o res próximos ouiguais aos descritos pelo fab ri c a n t e.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

21-Calço hidráulico nomotor em pleno verão!Foi uma surpresa para nós chegarà oficina um veículo com calço hidráulicono motor em pleno verão, pois não haviachovido nem o motorista havia passadopor terreno alagado.E ra um veículo de uma certa idade, por issofomos logo identificando as possíveis causas,e n t re elas junta do cab e ç o t e, l avage mi n c o rreta do veículo e assim por diante.Ao desmontar o conjunto, h avia bielase m p e n a d a s , c i l i n d ros compro m e t i d o s , m a snada da causa lógica. Batíamos de um lado

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p a ra o outro e tínhamos receio de montarn ovas camisas e o pro blema continu a r.Havíamos percebido que a coloração daágua do radiador estava amarelada, haviap resença de fe rru gem e ausência de aditivo .Ao enviar o bloco do motor para inspeção,comprovou-se a perfuração na camisa docilindro por “Cavitação”.A causa de tudo isto foi a não-utilizaçãodo aditivo no sistema de arrefecimento domotor.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

22-Aditivação em excessotambém provocasuperaquecimentoTodo e qualquer aditivo recomendado pelofabricante tem o seu percentual a serutilizado, bem como a sua tolerância paramais ou para menos. Fiz um trabalho deconsultoria numa empresa e um dospontos atacados foi a utilização de aditivoanticorrosivo e anticongelante na água doradiador, ou seja, o sistema de arrefeci-mento não trabalhava com líquido e simcom água pura.Passados alguns meses, quase um ano,os veículos começaram a apresentarsuperaquecimento. O engraçado é que issoacontecia um atrás do outro, como sefossem contaminados pelo primeiro.Após todo o levantamento, diagnosticamosexcesso de aditivo na água; a proporçãorecomendada era de 50% e 5% detolerância para mais ou para menos. Noprimeiro abastecimento, a proporção era

correta, o problema maior acontecia numaeventual reparação ou complementaçãoda água; alguns deles até colocavamo produto diretamente no radiador.O excesso de produto forma uma paredeisolante nas camisas e bloco do motor, nãopermitindo que ocorra a troca de calor daspeças com o líquido de arrefecimento.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

23-Cuidados que devem sertomados ao instalar umajunta de cabeçoteEscolha uma junta que tenha procedênciano seu processo de fabricação, que sejaconceituada no mercado. Dê semprepreferência às juntas SABÓ porque sãooriginais de linha de montagem.Examine as superfícies de contato quantoà oleosidade, sujeira e empenamento.Não utilize qualquer espécie de materialna junta, como graxa, cola, tinta e outros.Esses materiais contêm solvente, o que irádanificar a junta. Mesmo porque as juntasde cabeçote possuem uma camada deverniz especial que irá criar uma películade vedação.Limpe bem roscas e parafusos e certifique-se de que não haja óleo ou água dentro doalojamento do parafuso. Isso irá provocarum calço hidráulico, dando uma falsaimpressão de aperto.Passe um pouco de óleo nas roscas dosparafusos e aperte-os na seqüência correta,observando o torque correto de aperto,se é medido ou angular.

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Nota: Vale observar que o torque angularconfere um melhor torque e conseqüen-temente uma melhor vedação, devidoaos parafusos com maiores deformações;além de reduzir a margem de ocorrênciade erros humanos e técnicos devidoa aparelhos (torquímetros) descalibrados.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

24-As juntas SABÓ têma espessura recomendadaMuitas são as situações e as partes do motor,caixa de tra n s m i s s ã o , e n fi m , de todo oveículo que trabalham com juntas. É comu mve rmos pro fissionais fab ricando juntas deúltima hora , p rincipalmente porq u ee s q u e c e ram de relacionar no orçamento.Todas as juntas SABÓ são fab ricadas como mais alto controle de qualidade (comopude observar e ver na fábrica, quando emvisita a mesma); incl u s ive um dos pré-requisitos no que diz respeito a “ e s p e s s u ra daJunta” a ser utilizada na montagem dea l g u m c o m p o n e n t e. Todas elas têm espessurad e t e rminada de acordo com a ap l i c a ç ã o .Essa espessura é determinada também pelotipo de material utilizado na sua produção,pois de acordo com este é que se deveconsiderar o valor de “esmagamento” apóso aperto da peça onde foi instalada, oumesmo após o aperto de uma tampa.Portanto, não devemos fabricar juntasutilizando Velomóide ou qualquer outromaterial, ou papel, para confeccionara junta que precisamos; dependendo daaplicação, após o aperto e esmagamento,

poderá diminuir a folga predeterminadae causar danos em outros componentes.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

25-Ford Courier - SistemaFIC EEC-V OBDII – MotorfalhandoS i n t o m a : O veículo ap re s e n t ava falhas emqualquer tipo de perc u rso quando era ex i gi d amaior potência do motor, porém funcionavamuito bem quando o veículo estava para d o .O cliente fez uma observação que foi mu i t oi m p o rtante para a solução do pro bl e m a : c o m1/4 de combu s t í vel o veículo fi c ava pior.

S o l u ç ã o : Na Couri e r, o conjunto bomba dec o m bu s t í vel e bóia é fixado no tanque e nac a rcaça da bomba com travas. O conjunto éencaixado no suporte e gi rado no sentidoh o r á rio até travar - ouve-se um “ cl i q u e ” .Nesse veículo a que estou me re fe ri n d o ,o cliente havia feito um rep a ro no conjuntoda bomba, e o mecânico não travo uc o rretamente e, com a vibra ç ã o , o conjuntosoltou-se dentro do tanque, fa zendo com quenão houvesse a captação de combu s t í ve l .Feita a fixação do conjunto bomba e bóiao pro blema foi re s o l v i d o .

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

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26-Ford Courier 1.3 - SistemaFIC EEC-V OBDII – Motorfalha em marcha lentaSintoma: Veículo apresentava falhas eoscilava a marcha lenta, principalmentequando atingia a temperatura normal defuncionamento.

C a u s a : Após realizar diagnóstico como NGS, nenhum DTC foi encontra d o , n ã oh avendo falhas na memóri a , tudo estava OK.D epois de realizar todos os testes possíve i snos sistemas de injeção e ignição e nadae n c o n t ra r, ch egamos à conclusão de que eraum pro blema mecânico. Porém resolvi daruma volta com o veículo. Quando entrei noc a rro e pisei na embre agem para engat a ra pri m e i ra marcha e sair, notei uma dife re n ç ano funcionamento e a marcha lenta parou deoscilar; acelerando com o pedal de embre a-gem acionado, o carro não fa l h ava. Dep o i sde raciocinar um pouco, resolvi re m ove ro sensor CKP - esse sensor é o de posiçãoda árvo re de manivelas e instalado no bl o c odo motor e a roda fônica é no própriovolante do motor.Quando re m ovi o sensor, o mesmo ap re s e n-t ava sinal de interferência; após ve ri fi c a ra folga axial da árvore de manivelas,a mesma encontrava-se muito superior aon o rmal. Resolvi re m over o cárter para ex a-minar e fiquei surp reso com o desgaste quehouve em uma das bronzinas de encosto,porém o motor estava bom. Troquei as duasb ro n z i n a s de encosto, ajustando a fo l ga dentrodo valor especificado e o veículo ficou bom.

Jean Carlos Gonçalves MarinhoNova Andradina (MS)

27-Monza com motormisturando água no óleoP ro b l e m a : A água do sistema de arre fe c i-mento do motor estava misturando como óleo lubri ficante do motor.

Testes realizados: Foi testado todoo sistema de arre fecimento e nada dei rregular foi encontrado. Resolve u - s e, e n t ã o ,re t i rar o cabeçote do motor. Com o cab e ç o t ere t i ra d o , foi ve ri ficado se havia algum danona junta, mas nada foi encontra d o .O cabeçote do motor foi tro c a d o , pois hav i asuspeita de que o mesmo estivesse tri n c a d o ;mesmo assim o pro blema pers i s t i a .

Solução: D e c i d i u - s e, e n t ã o , re t i ra ro motor para uma análise mais detalhada.Com o motor fo ra , re t i rou-se nova m e n t eo cab e ç o t e, ve ri ficou-se o estado dos cilin-d ro s , e tudo estava em perfeitas condições.D epois de uma série de testes, re t i rou-se abomba d’água e ve ri ficou-se a presença deum selo de vedação que se localizava entreo sistema de lubrificação e o dea rre fe c i m e n t o , o qual se ap re s e n t ava empéssimo estado. O selo foi trocadoe o problema solucionado.

Mauro Augusto SalatinoLins (SP)

28-Por que a SABÓé a melhor junta?Presto serviço ao Senai como instrutor naárea de motores diesel.Desmontei dois motores Mercedes OM 352.Em um coloquei um jogo de juntas SABÓ

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e em outro a melhor dos concorrentes.A cada três meses venho repetindo aoperação com os dois motores sem trocaras juntas; a junta concorrente, na terceiravez, passou água pelo cabeçote. Já noo u t ro motor com a junta SABÓ estou indop a ra a sexta desmontagem e não tem um sóvazamento. Pa rab é n s , isso que é junta!

José Fernando do NascimentoCampos (RJ)

29-Aditivação do líquidode arrefecimento - (%)Atualmente, sabemos que usar água purano radiador é condenar o motor à morte.Sabemos também que são inúmerosos fabricantes de aditivos anticorrosivose/ou anticongelante, cada um com suasespecificações de percentuais. Em resumo,todos sabemos que é necessário.A Dica Certa de hoje é quanto à necessi-dade da correta aditivação do líquido dea rre fecimento dos motores. A utilização dosa d i t ivos anticonge l a n t e s - a n t i c o rro s ivos nap roporção corre t a / p re s c rita é impre s c i nd í ve lp a ra evitar danos no motor decorre n t e s d ec o rrosão e/ou cavitação e os pre j u í zo sd e c o rrentes do superaquecimento do motor,tais como gri m p agem de cilindro s , e m p e n a-mento do cab e ç o t e, e t c.Alguns fabricantes fornecem produtos paraproporção de 50% (meio a meio), outrosindicam uma proporção de 4% e ainda ex i s-tem outros que indicam proporção de 40%;obviamente que há uma tolerância, e estatambém deveria ser informada pelofabricante.

O importante é utilizar o produto e a pro p o r-ção certa recomendada pelo fabricante doveículo. Em hipótese alguma a concentra ç ã odo líquido de arre fe c i m e n t o poderá serinferior ao valor recomendado, pois nãoterá a eficiência a que se destina, comotambém o excesso de aditivo é prejudicial.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

30-Barulho no motorMotor com barulho diferente (grilando)e normalmente aparecia quando estavareduzindo as marchas em subidas.Foi verificado o ponto de ignição, parachecar se estava muito adiantado, o quepoderia estar causando uma pré-ignição,mas o ponto estava OK. Foi também veri-ficada a qualidade do combustível, porsuspeitar de uso de um combustíveladulterado, que estaria queimando notempo errado, mas também estava OK.Então re m ovi o cabeçote do motor, d e s m o n-tei as válvulas de admissão e escapamentoe notei que, devido ao excesso de folganas guias de válvulas, havia se formadouma grande quantidade de carbonização(crosta de óleo queimado) na parte inferiordas válvulas. Toda essa carbonização setransformava em uma brasa com o motorem funcionamento, fa zendo uma pré-queimade combu s t í vel e era onde o motor “ gri l ava ” .

Solução: Troquei todas as válvulas e guiase montei tudo com os retentores SABÓe o veículo ficou com o motor “zerado”.

Renato JardimNova Lima (MG)

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31-Monza – Motor semretomada e consumoacima da médiaAo analisar o sistema, notamos que haviaum índice de CO elevado e também o “TI”estava acima do normal. Testado o sistemacom uso do scanner, vimos que havia códigode falha 33 - pro blema com o sensor MAP;analisado o sensor e estava correto. Porém,ao analisar a leitura de vácuo do motore s t ava muito eleva d o , o que nos levaa crer que tenhamos um defeito mecânico.Partimos então para a análise dacompressão do motor, e estava OK.Seguindo mais adiante nos testesverificamos que a correia de comandoestava fora do seu sincronismo.

Solução: Reposicionar a correia decomando corretamente.

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

32-Verona Cli 1.8 a gasolina95 – Motor não aceitaaceleraçãoProblema: Motor entrava em funciona-mento, mas não aceitava acelerações.

Testes feitos: Testou-se a pressãoda bomba de combustível e feitoo rastreamento no sistema de injeção,não se constatou nenhuma falha. Ao tiraro purificador de ar, notou-se que ao tentaracelerar, provocava estouros no corpo deborboleta, e então se constatou queo catalisador estava comprometido.

S o l u ç ã o : Feita a substituição do cat a l i s a d o r,o veículo voltou a funcionar norm a l m e n t e.

Rosivan Rezende de Oliveira.Esmeraldas(MG)

33-Pointer (CFI) - Veículoàs vezes não pegaAo ligar a ignição, a bomba de combu s t í ve lnem sempre pre s s u ri z ava , porém ouvia-ses e m p re o barulho característico de seufuncionamento. Retirou-se a bomba paraum teste em bancada e ve ri ficou-se umaf u ga de combu s t í vel na tubulação entrea bomba e sua tampa.

S o l u ç ã o : Trocar a tubulação da bomba at éa sua tampa e colocar, t a m b é m , ab ra ç a d e i-ras nas suas pontas, pois estas não maisex i s t i a m .

Márcio Luiz GerhardtSalvador do Sul (RS)

34-Ford Ka Endura E– Veículo morre quandoabaixa a aceleraçãoComo é conhecido, o veículo possui umatuador de marcha lenta e, com o tempo,forma uma crosta de óleo, provocandoo defeito em aceleração.Pa ra eliminar este pro blema a Manu t e n ç ã oP reve n t iva deve ria ser feita de seis em seismeses. Ti ramos o at u a d o r, m e rgulhamos nu mrecipiente com thinner e, com auxílio de umciclador, deixamos pelo menos uma hora.No filtro de ar, costuma formar uma

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camada de óleo que vem do respiro corta-fogo da tampa da válvula. Removero filtro de ar, limpar. Desconectara mangueira do filtro, limpar e substituiro cort a - fogo do re s p i ro da tampa da válvula.

Obs.: Há casos em que o atuador deve sersubstituído.

Leonilson de O. AraújoCajamar (SP)

35-Kombi Mi – Motorfalhando e sem forçaO cliente reclamava que o veículo falhavae não tinha força.Averiguamos todos os sistemas possíveisque poderiam causar a falha e o sistema deinjeção estava OK.Analisando com mais cuidado, fomosaveriguar as válvulas e elas seencontravam presas. Regulamos asválvulas e o veículo voltou a funcionarnormalmente.

O b s . : Na Kombi Mi é um item que não podeser descartado; dependendo do uso do ve í c u l o ,tem que regular peri o d i c a m e n t e, o b e d e c e n d oa quilometragem a cada 10.000 Km.

Leonilson de O. AraújoCajamar (SP)

36-Celta 1.0 a gasolina– Veículo “grila” (batida depino)Ave riguamos todos os componentes, ap e s a rde o veículo estar com baixa quilometrage m .

Solução: Coletamos um litro decombustível em uma bureta graduada edepois mergulhamos um densímetro naescala de 700 a 750 (gasolina comum),observamos por 1/2 hora e o resultadoestava fora de especificação. Paracertificar, pegamos uma bureta de 100 ml,misturamos 50 ml de gasolina e 50 ml deágua filtrada, agitamos os doiscomponentes e obtivemos por algunsminutos o resultado de 40%, sendo quea norma pede no máximo 26%.A temperatura de combustível estava com24,5 ºC na escala de 0,792 - 0,8040.

Conclusão: Trocamos o combustívele o problema foi sanado.

Leonilson de O. AraújoCajamar( SP)

37-Gol 1.0 94Carburador Weber Sintoma: O carro dava excesso decombustível, principalmente quandoo motor estava desligado, dificultandoa partida e encharcando as velas deignição. Verificados a agulha, bóia, válvulada máxima, canister, etc. Estava tudo OK.A cápsula acionadora do 2o estágio estavacheia de combustível. Verificou-se queo combustível desvia pelo canal queaciona a cápsula do 2o pelo 1o estágio.

Conclusão: Uma obstrução no canal dosgiclês do 2o estágio com o canal doacionamento da cápsula do 2o estágio.Como o canal de acionamento do 2o e s t á gi oé mais baixo que o nível de combustível

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Dicas Certas - M o t o r

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da cuba, quando parava o veículo, o com-bustível passava pelo giclê e escorria pelocanal de acionamento do 2o estágio, dandoexcesso e encharcamento.

Solução: A solução tomada, sem quefosse feita a substituição do carburador,foi bloquear as entradas de ar acionadorasdo 2o estágio, que se encontram pós ven-toinha. Assim, tudo voltou a funcionarnormalmente.

Fernando NevesMauá (SP)

38-Dica para motor VWNo motor VW re f ri ge rado a ar, o únicoretentor que ele tem é o retentor do vo l a n t e.D epois de algum tempo ele ap re s e n t avazamento e deve ser substituído por outroretentor de qualidade SABÓ. Mas para obterum ótimo re s u l t a d o , d eve-se ve ri ficar se elenão tem fo l ga de mancal. Se tiver fo l ga ,o retentor pode ap resentar va z a m e n t o .

Evandro Aparecido BatistaSão Paulo (SP)

39-Fiat Tipo 2.0 SLX– Falha IntermitenteDetalhes: Com o tanque cheio o motorfunciona normal, falha somente abaixo demeio tanque. Foram realizados testes emtodo o sistema elétrico e sistema dealimentação e constatou-se baixa pressãona linha de combustível.

Causa: Depois de desmontar a bomba decombustível, verificou-se que a mangueirainterna da bomba estava furada.

S o l u ç ã o : Substituição da mangueira e tro c ado fi l t ro de combu s t í vel. A mangueira é dotipo sanfo n a d a , c o n feccionada em mat e ri a lplástico e está em contato direto e contínu ocom a parte metálica do tanque, por isso én e c e s s á rio observar esse detalhe sempreque for feita uma rev i s ã o .

Jerson Estevam dos SantosRio de Janeiro (RJ)

40-Gol CLI 1.6– Motor falha nas partidasDetalhes: No instante da partida o motorquase morre; depois estabiliza. Foi notadotambém um consumo excessivo.

Testes realizados: Pressão, vazão, estan-queidade da linha de combustível. No testede sensores, observou-se que o sinal dosensor MAP digital estava fora da faixa(indicava baixo vácuo no coletor deadmissão, em marcha lenta).

Solução encontrada: M a n g u e i ra de tomadade vácuo do sensor MAP defeituosa quandofe ch ava-se intern a m e n t e. Por isso ocorri ao re fe rido pro bl e m a .

Leonilson de O. AraújoCajamar (SP)

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41-Kadett EFI – Ruído notanque de combustívelDetalhes: O ruído aumentava em marchalenta e desaceleração do veículo,incomodando quem estava dentro do carro.

Testes realizados: Pressão e vazão dabomba de combustível; tudo OK.

Obs.: A bomba havia sido trocada duasvezes anteriormente, em outro lugar.

Solução e defeito encontrado: A mangueirade re t o rno de combu s t í vel estava pre n s a d acom o tanque de combu s t í ve l ,a u m e n t a n d oo baru l h o , quando aumentava o re t o rn o( m a rcha lenta e desaceleração). Isto foi errode montage m , pois a mangueira de montage me s t ava fo ra da canaleta do tanque, fo r ç a n d omais o re t o rno. Foi só colocar a mangueirana canaleta e o defeito sumiu.

Fernando NevesMauá (SP)

42-Aplicação Correta dosProdutos Sabó (Retentorese Juntas)Uma aplicação correta dos produtos SABÓ,principalmente juntas de cabeçote,intercambiador de calor (radiador de óleo)e retentores, requer uma atenção especialno que diz respeito à sua colocação; no casodos re t e n t o re s , utilizar fe rramentas especiaiscomo o mandril para sua instalação.Nunca utilizar o próprio martelo, comovemos na maioria das oficinas particulares.Este procedimento não garante um perfeitoalinhamento do retentor SABÓ, além de

deformar suas bordas, provocando comisto vazamentos, dando a entender queos retentores SABÓ não têm qualidade!No caso das juntas de cabeçote eintercambiador de calor, há sempre umaseqüência de aperto a ser seguida, normal-mente do centro para as extremidades,para evitar deformações e/ou empeno,e em outras há ainda uma escala de torq u e svariados, etapas de aperto, que, se nãoobservado, compromete todo o trabalhoe confiabilidade desses produtos jáconsagrados por nós reparadores.Sabemos que a embalagem dos produtosSABÓ vêm com todas as informações naembalagem para garantir ainda maisa “Aplicação Correta”.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

43-Retentor Sabó– Distribuição do Motor(vazamento)É comum encontrarmos na linha pesada,principalmente em ônibus urbano ecaminhões, retentores da distribuição(parte frontal do motor) com vazamentodo óleo do motor. Como também é comumvermos o retorno do veículo após algunsquilômetros rodados, depois que foraefetuada simplesmente a substituiçãodesse “retentor”.Numa situação como esta, devemos avaliara causa e não somente a conseqüência(retentor novo vazando). Tenho observadoque na maioria das vezes o vazamento sedá devido ao excesso de óleo no motor,

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Dicas Certas - M o t o r

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criando pressão e expulsando por onde formais fraco.Em outros casos por mim observado,o pro blema está na pista onde trabalha esseretentor, desgaste acentuado, e mesmo umretentor novo não resolverá o problema,mesmo sendo um retentor SABÓ, s i n ô n i m ode qualidade. É preciso substituir a peçacausadora, no caso a pista, o anelintermediário.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

44-Marea 2.0 20V– Vazamento de óleoD epois de re m over o cárter para eliminarum vazamento de óleo, o pro bl e m ac o n t i nuou. Então re m ovi a caixa de câmbiop a ra ve ri ficar o retentor (tampa) do vo l a n t ee perc ebi que era o re fe rido va z a m e n t o .Montei a tampa nova com todo o cuidado,mas o pior estava por vir; alguns dias dep o i so veículo re t o rnou à oficina e o va z a m e n t op e rsistia. Todo o serviço nova m e n t e. . .

A c a u s a : O retentor ficou descentra l i z a d o ,forçando mais para um lado que parao outro. Apertei primeiro os parafusosque fixam o retentor (tampa) ao cárter.

A s o l u ç ã o : Colocar no luga r, c e n t ra l i z a ro retentor e ap e rtar pri m e i ro os para f u s o sao bloco do motor e depois os do cárt e rpor baixo.

Omar Rodrigues PereiraMontenegro (RS)

45-Gol Mi 8 e 16V– CarbonizaçãoCarbonização excessiva no corpo deborboleta. O carro voltava à oficina doisou três dias após feita a limpeza do corpo,sempre com o mesmo defeito, apagandoe engasgando.

Testes re a l i z a d o s : Após ve ri fi c a rmos vári o si t e n s , d e s c o b rimos que o suspiro ao lado dobloco do motor se encontrava completa-mente obstruído pela carbonização do óleo,mesmo tendo apenas 30.000 Km ro d a d o s .

Solução: Limpeza e eventual troca doreparo do suspiro e também do corpo deborboleta, troca e correção do nível doóleo, que nesses motores é de 3,3 litrose não 3,5 litros.

Aquiles XavierCeilândia (DF)

46-Aplique o Retentor Sabóno lugar certoAlguns veículos chegam à nossa oficinacom o cliente já desesperado; este já vemde outras oficinas com o mesmo problema:“Já troquei esse retentor várias vezese o problema continua”. Quando issoa c o n t e c e, é necessário um bom diag n ó s t i c o .Várias vezes tenho observado a aplicaçãoincorreta de um retentor. Foi dado um“jeitinho” porque não tinha o original, ouseja, tem o mesmo diâmetro externo e àsvezes até o mesmo diâmetro interno,porém os detalhes passam despercebidos.Cada retentor tem a sua aplicação defi n i d a ;

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o b s e rve que nos lábios desses re t e n t o res hádesenhos dife re n t e s , t raços que têm a suarazão de ex i s t i r, uns para a dire i t a , o u t ro spara a esquerda, traços no sentido dodiâmetro, dupla vedação interna, etc.Tudo isso tem a sua função específi c a .Se pega rmos um retentor SABÓ comas mesmas dimensões, mas que a suaaplicação é para um determinado local ondeo eixo gi ra “à dire i t a ” e ap l i c a rmos no localonde o eixo gi ra “à esquerd a ” , é va z a m e n t ona certa! Pa ra isso, os produtos SABÓ sãoi d e n t i ficados na embalage m : - No de peçasque acompanha, D e s c ri ç ã o , I n fo rm a ç õ e sadicionais e Aplicação.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

47-Fiat Palio 1.0 MPI– Motor sem rendimentoe alto consumoApós verificarmos todo o sistema deinjeção e ignição e estando tudo OK,o cliente nos informou que o defeitoapareceu depois que foi trocada a correiadentada; ao verificarmos a correia,notamos que havia dois dentes fora doponto de sincronismo. Após colocarmosa correia no sincronismo, o veículo voltoua ter desempenho normal.

Daniel Elói Santo André (SP)

48-Marcha lenta irregular,válvula de ventilação docárterVerifique a tomada de vácuo, o veículocontinua com a marcha lenta irregularapresentando o código de falha 172.Verifique a válvula de ventilação do cárter,a válvula está localizada no tubo deventilação do cárter que vai para o coletorde admissão. Remova-o de seu alojamentoe movimente a válvula de um lado parao outro; deve-se ouvir um ruído resultantedo deslocamento do êmbolo que indicao perfeito funcionamento da válvula.Se não houver o ruído, o pistão estátravado, mantendo a válvulaconstantemente aberta. Com isso, umaquantidade de óleo falso adentra no coletorde admissão sem que a central sejainformada, empobrecendo a mistura. Écausado por resíduos carboníferosacumulados na válvula em função dosgases do motor. No caso, tem que fazerlimpeza da válvula deixando-a de molhoem solvente descarbonizante.

Jerson Estevan dos SantosRio de Janeiro (RJ)

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Dicas Certas - M o t o r

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Sistema de Suspensão

1-Verificar o desgastede pneus em uso podeauxiliar no diagnóstico dedefeitos na suspensão ouindicar veículo desalinhado.De acordo com o desgastepodemos diagnosticaras possíveis falhas,c o n f o rme segue:• Desgaste interno - bu chas de batentes e/ou

b atentes dos amort e c e d o res; falta dea l i n h a m e n t o ;

• Desgaste ex t e rno - falta de alinhamento;

• D e s gaste irregular - amort e c e d o res sem ação.

Na substituição de bandeja completa ou debuchas de bandejas, o aperto final dosparafusos e porcas de fixação sempredeverá ser efetuado com as rodas naposição de trabalho, ou seja, o apertodeverá ser com as rodas apoiadas no solo.A não-observação deste procedimentodiminui a vida útil das buchas de bandejaem pelo menos 40%.A verificação dos pivôs de suspensão deveser efetuada com uma alavanca/espátulano sentido vertical (para cima e parabaixo) para observar possível folga oucoifa rasgada.Atenção ao testar a suspensão dos veículosGM (Vectra/Omega/Suprema), queapresentam barulho em piso irregular;verificar possível folga nas bieletas dasuspensão.

Na substituição de amortecedores deveículos na linha Fiat observar a corretaaplicação, inclusive informando aofornecedor da peça o número do chassisdo veículo.Em veículos que possuem suspensão comlubrificação (Blazer, S-10, Kombi, Fusca,Brasília) engraxar a cada 10.000 Km.Não lubrificar ou pulverizar óleo emveículos que utilizam buchas de borrachaem sua suspensão, pois as buchas serãodanificadas e a vida útil reduzida.Quando o veículo apresentar estalose a suspensão estiver em ordem, verifiquepossíveis trincas na longarina e/oumonobloco do veículo.

Giovani Sosi Neto São Paulo (SP)

2-Graxa das rodasesbranquiçadas (água)Defeito: Constatamos que, ao retirarmosos cubos das rodas, a graxa estavaesbranquiçada.

Causa: Retentores defeituosos ou de máqualidade.

Solução: Retirar toda a graxa, lavaros cubos e ro l a m e n t o s , colocar graxa novae Retentores SABÓ de Dupla Vedação.

José Fernando AnversaCachoeira do Sul (RS)

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1-DefeitoMarcha a ré com defeito.Cliente tem dificuldade para engatara marcha a ré - sensação de componentes“arranhando”.

Causa:a) Falta de lubrificação/impureza noestriado do disco e eixo;b) Curso da embreagem desregulado;c) Uso inadequado da embreagem.

Solução:ü Limpar e lubrificar o estriado do disco

e eixo primário; (foto)ü Regular curso da embreagem, conforme

especificado no manual de reparação(catálogo do fabricante);ü Acione o pedal de embreagem até

o final de seu curso, espere entre 3 e 4segundos e engate a marcha.

Pedro Carlos RibeiroGovernador Valadares (MG)

2-Blazer - 2000/ 2001– Roncada na transmissãoem todas as marchasDesmontou-se a transmissão e fo ra msubstituídos todos os rolamentos e a árvo rei n t e rm e d i á ria; montada nova m e n t ee o veículo rodou num perc u rso de 70 kme voltou a roncar nova m e n t e. Depois demuita troca de idéias, decidiu-se trocar o óleoda caixa de câmbio, e o pro blema foi sanado.Conversando com o cliente, ele contou quemandou trocar o óleo em um posto degasolina, e lá foi colocado óleo errado.

José Fernando do NascimentoCampos (RJ)

3-No caso de embreagemcom problema, troque o kitPassei por uma situação dessa ao tratar deum veículo com dificuldade de engrenara 1a marcha e a ré. Após comprovação,decidimos checar regulagem dotrambulador, acreditando ser um problemade “curso” na alavanca de marcha.Após algumas horas, nada resolvido;decidimos então remover a caixa demudanças e o conjunto embreagem,o qual estava aparentemente em ordem,até o disco de embreagem era novo.Resolvemos então abrir a caixa, e paranossa surpresa, após desmontagem,lavagem e inspeção, não havia nada. Tudoestava dentro das especificações.A esta altura o cliente já estava conosco, econversando alegou ter feito serviço deembreagem; ao mostrar a nota das peças,

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Sistema de Transmissão

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observamos que haviam trocado apenaso disco e o colar, como o platô nãomostrava danos, foi reutilizado. Daí parafrente, foi só substituir o platô, montara caixa e o problema foi resolvido.Mesmo a aparência estando boa, o platôcom mola tipo membrana (chapéu chinês)sofre calor excessivo e a mola perde a suap re s s ã o , com o veículo parado a solicitaçãodesta peça é ainda maior. Portanto, no casode substituição da embreagem, troque o kit(platô, disco e colar de embreagem).

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

4-Interruptor de partidadefeituoso - TransmissõesautomáticasPeguei na oficina de nossa empresa umônibus urbano equipado com transmissãoautomática Alison, identificada como “MT643”. No comando do painel existemas i d e n t i fi c a ç õ e s : “R”/ “N”/ “D”/ “ 1 ” , “ 2 ”e “ 3 ” . Cada uma tem a sua utilização.A reclamação do motorista é queo veículo começa a se mover ao dar part i d a .Para dar partida no veículo, deve-seselecionar a posição “N” (Neutro) naalavanca seletora e dar a partidanormalmente.Após alguns ensaios e testes, observamosque o interruptor de partida estavadefeituoso, pois este tem a função debloquear. Se for possível dar a partida em

qualquer uma das outras posições, issosignifica que o interruptor de partida estádefeituoso. A partida do motor em umaposição seletora diferente de (N) fará comque o veículo possa mover-se ao darpartida, podendo causar um acidente.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

5-Transmissões automáticas:necessidade de reparoEsta Dica Certa vai para os mecânicosresponsáveis pela troca do óleo da caixade mudança automática nos ônibus e/oucaminhões. Através desta dica poderádeterminar a necessidade de reparos datransmissão, evitando maiores danos maisà frente.Nestes câmbios o óleo da transmissãoé resfriado através de um trocador decalor, que utiliza a água do motor.A cada troca de óleo verifique quantoà existência de água no óleo (aspectoleitoso) ou de partículas metálicas emexcesso (que não sejam retidas pelo filtro).Caso haja uma destas contaminações,consultar o distribuidor quantoà necessidade de reparo da transmissão,caso esteja em garantia. A limpeza doscircuitos externos e dos resfriadores deóleo são absolutamente necessários.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

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Dicas Certas - Sis tema de Tr a n s m i s s ã o

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1-Pick-up Fiat LX 1.6 MPI– Barulho na dianteira Após troca dos amortecedores dianteirose coxins da suspensão, calço da caixa demudança e calço do motor e pastilhas defreio surgiu um barulho na parte dianteirado veículo sempre que este passava poralguma irregularidade no piso, como setivesse alguma chapa solta no veículo.Foi realizada revisão de todo o serviçoexecutado, inclusive da pastilha de freio,onde foi constatado que as presilhas defixação da mesma eram menores queo diâmetro interno do cilindro deacionamento da pinça de freio.A solução foi abrir mais as presilhas,fixando a pastilha no cilindro deacionamento, acabando assim com a folgaexistente no conjunto e conseqüentementecom o barulho.

Cezar da Silva Lima JúniorRio de Janeiro (RJ)

2-Lonas de Freio - LinhaPesada - RebitagemDevido ao aumento de serviço, algunsmeses atrás nós contratamos doisauxiliares para serviço rápido em nossaoficina. Como em “freios” aparentementenão há “segundos” para troca de lonas,começaram a trabalhar neste setor.Poucos dias depois começaram a chegarreclamações e retorno desses serviços;alguns alegavam ter substituído novamenteas lonas de freio na estrada, pois algumasestavam quebradas. Dos caminhões que

retornavam, após remoção dos tambores,fi c ava cl a ro que as lonas somente part i a m - s eao meio, formavam-se trincas e/ou quebraslocalizadas.Pedimos aos auxiliares que rebitassemoutras lonas novas, para observarmoso procedimento. Foi quando descobrimosa verdadeira causa: eles não seguiama seqüência correta de rebitagem;iniciavam da extremidade para o centro,quando o correto é iniciar rebitando docentro para as extremidades, como noaperto de cabeçote de motor.

A Dica Certa é: reb i t agem de lonas def reio também tem seqüência. Existem lonasde freio de caminhão com até 12 furos parareb i t age m , em quat ro colunas de três.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

3-Tambor de Freios - Limitepara RetíficaRecebi na oficina um caminhão comreclamação de freio. Segundo o motorista,o veículo não segura quando freia, freioinsuficiente, mesmo vazio não arrastavaas rodas. Saímos em teste e comprovamosa deficiência.Após desmontagem das rodas traseirase dianteiras, constatamos que as lonas defreio eram novas e que estava tudo emordem com o sistema de freios, inclusivea pressão do ar foi testada. Em diálogocom o motorista, este afirmou que haviarealizado serviço de freios completohavia uma semana, em um posto decombustíveis.

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Freios

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Ao medir o diâmetro interno dostambores, notei que quatro deles estavamfora de especificação, ou seja, foramretificados além do limite. Isso significaque a parede do tambor ficou comespessura inferior à medida recomendada,o que reduz a sua vida útil e provoca perdade eficiência na frenagem.Todo o tambor de freio tem seu limite demedidas para retífica, que é o diâmetromáximo que o tambor pode chegar,a partir daí a peça deve ser substituída.No caso da linha pesada, esta tolerânciavem gravada nos próprios tamborese expressa em polegadas.

A Dica Certa é: se for retificar o tambor,observe sempre o limite de retífica,tolerância, para que esta ação não tragaconseqüências desastrosas ao veículo,à carga e à sociedade.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

4-Reposicionamento dosensor de desgaste daspastilhas de freioAlguns utilitários possuem um sensor dedesgaste de pastilhas de freio, facilitandoo controle para o operador do veículo, ouseja, quando as pastilhas de freio atingemo limite máximo de desgaste, ou o limitemínimo para frenagem, o motorista éinformado por intermédio de uma lâmpadano painel de instrumentos.Porém, esse sensor somente é colocado emum dos lados do disco, um sensor em cada

roda. Em condições normais de utilizaçãodo freio, ocorre sempre maior desgaste dapastilha de freio do lado interno, dotada desensor de desgaste.No entanto, em alguns casos ve ri fi c a m o so maior desgaste da pastilha de freio naface oposta àquela dotada de sensor, ou seja,a pastilha ex t e rna. Tal ocorrência se dá emveículos em que o freio é submetido a gra n-des solicitações e acionamentos constantes.Neste caso, quando não detectados a tempo,poderá ocorrer danos no disco de fre i o .

A Dica Certa é: quando da próximaestada desses veículos na oficina, verificaras condições de desgaste das pastilhas defreio. Caso constatado maior desgaste napastilha oposta àquela dotada de sensor,proceder o reposicionamento do sensor,fixando-o na pastilha externa, nesta ondeocorreu o maior desgaste, pois irá garantira proteção ao disco de freio.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

5-Regulagem do freio deserviço e estacionamento:VW Gol e família1. Retirar um parafuso de cada rodatraseira e suspender o veículo.2. Procurar (girando a roda, com o freiosolto) a “cunha” de regulagem automática.3. Usar uma chave de fenda (pontuda)e introduzir no furo da cunha.4. Pedir que alguém pise no freiofortemente e puxar para baixo a cunhaneste momento.

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5. Repetir o processo na outra.6. Bombear várias vezes o pedal de freio,puxar e soltar várias vezes o freio de mão.7. Verificar se as rodas guiam livres,recolocar os parafusos.

Edson AnitelliSão Paulo (SP)

6-Cuidados com o freio

Verifique periodicamente o nível de fluidode fre i o , p o rque eles podem vir a ap re s e n t a rvazamentos, e também troque o fluido defreio a cada 10.000 Km ou 12 meses,porque ele possui propriedadeshigroscópicas, ou seja, absorção de água,o que diminui a segurança de todoo sistema de freio devido à quedado ponto de ebulição.

Jerson Estevam dos SantosRio de Janeiro (RJ)

7-Pedal do freio duroServofreio com vazamento interno,obstrução na fonte de vácuo, entrada de arno servo (filtros), cilindro mestreemperrado, cilindro de roda, freio a discoemperrado, pinça, lonas, pastilhas vidradasou de baixa qualidade.

S o l u ç ã o : Substituir o servo f re i o , d e s o b s t ru i ros canais, substituindo os componentesdanificados, substituir todo o conjuntohidráulico e substituir pastilhas ou lonas.

Jerson Estevam dos SantosRio de Janeiro (RJ)

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Dicas Certas - F re i o s

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Linha Pesada

1-Freios– Linha pesada

No sistema pneumático de freios da linhapesada, quando o motorista reclama quea pressão de ar baixa rapidamente como uso do freio de serviço e, após os dev i d o stestes, nota-se que as válvulas e tubulaçõesdo sistema não apresentam vazamentos oudefeitos, deve-se checar se o veículopossui equipamento de “Rodo-ar”(utilizado para manter a pressão ideal nospneus) e verificar em que parte do sistemade freios está ligada a alimentação de ardo equipamento.O que é bastante comum de ocorrer nestescasos é que na instalação do equipamentode “Rodo-ar” tenha sido ligado o tubo dealimentação do sistema aos circuitosdianteiros e/ou traseiros do veículo,prejudicando o sistema de freios, queperde parte de sua pressão de trabalho.O correto é que a alimentação de ar dosistema “Rodo-ar”, ou qualquer outroequipamento ou acessório pneumático,seja ligada à válvula distribuidora (foto),que possui várias conexões de saída de ar,justamente para esses fins.

Marcelo Silveira Garcia Sorocaba (SP)

2-Motor diesel comsuperaquecimentoUma certa manhã apareceu na oficina umcaminhão Ford F 12000 com motor MWMX10 seis cilindros, apresentandosuperaquecimento da temperaturae jogando água para fora do radiador.O veículo tinha sido levado a uma oficinaanteriormente e o mecânico, por certo,deve ter diagnosticado como junta decabeçote queimada. Ele havia retiradoo cabeçote, trocado as juntas e fechadoo motor, novamente.Saímos para testar o caminhão e, malhavíamos andado uns 500 metros,a temperatura chegou aos 100oC e voltoua jogar água para fora do radiador.Fomos obrigados a retornar para a oficinacompletando a água do radiador a cada100 metros. Chegando lá, desmontamosos cabeçotes e constatamos que estavatudo normal. Resolvemos, então, revisaro compressor de ar, que é refrigeradoa água, e ele também apresentavasuperaquecimento. Tiramos o radiadorpara limpeza e montamos novamente noveículo, e o problema persistiu. Como jáera tarde da noite , interrompemoso trabalho, para ser retomado no diaseguinte.No outro dia, consultamos outros colegasde profissão da cidade e todos davamo mesmo diagnóstico: junta de cabeçotequeimada.Já quase sem altern at ivas para encontra ra fa l h a , re s o l vemos tirar a bomba d’água,que é embutida no bloco do motor. Pa ras u rp re s a de todos, e n c o n t ramos o pro bl e m a :

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o rotor da bomba d’água, devido aodesgaste excessivo, girava em torno doseu próprio eixo, assim não bombeavaágua para o sistema de refrigeração,ocasionando o superaquecimento.Mais tarde, descobrimos que isso já haviaacontecido com um caminhão em outraoficina da cidade. Assim, a minha dica é:vale a pena fazer uma checagem na bombad’água quando aparecer um caminhão comos mesmos sinais que este caso, antes detrocar juntas ou outros componentes.

Geraldo VenturiniUmuarama (PR)

3-Embreagem pesada– HidropneumáticaRecebemos em nossa oficina váriasreclamações de embreagem pesada. Emuma delas, como se tratava de retorno, fuiconvocado a acompanhar, pois serelacionava a um cliente já insatisfeitoe com o caminhão carregado.Com a caixa de mudanças já fo ra , p e rg u n t e iao consultor qual era a reclamação; disse-me ser a respeito da embreagem pesada,que já havia descido a caixa na entradaanterior, e que, segundo o cliente, apósalguns minutos ele ficava normal. Avalieio conjunto de embreagem mesmoinstalado e percebi que não havia nenhumairregularidade. Sugeri que reinstalassea caixa de mudanças.Foi aí que o motorista chegou e pedipara que mostrasse o problema. Comoo caminhão ficou muito tempo parado,a pressão dos reservatórios baixou. Ele

ligou o veículo e foi logo demonstrandoque a embreagem continuava pesada. Pedipara que aguardasse a pressurização docircuito e foi aí que matamos a charada.Ele não conhecia o funcionamento novo!Em veículos com embreagemhidropneumática, estas são alimentadaspelo circuito de número “24” da válvulaprotetora de 4 circuitos, portanto éo último circuito a receber alimentaçãode ar. Obviamente que até chegar pressãoneste circuito a embreagem ficará pesada.É preciso aguardar a pressurizaçãocompleta do circuito. Não é defeito.

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

4-Manutenção das baterias– Mudança de posiçãoA maioria dos caminhões pesados é dotadade duas baterias, ou seja, trabalham com24 Volts no sistema elétrico e comamperagem de até 115 Ah.Temos observado um número ex p re s s ivo dere clamações de bat e rias descarregadas. A ochecar o circ u i t o , fica evidente a instalaçãode equipamentos adicionais ou até mesmoequipamentos de som, TV ou, a i n d a ,ve n t i l a d o re s , que trabalham com 12 Vo l t s .Como alguns profissionais não instalamum transformador de 24 para 12 Volts,acabam ligando os terminais em umaúnica bateria.Levantamos, ainda, que esta ligação deacessórios concentra-se em apenas umaúnica bateria e geralmente ligam na bateriaonde fica mais fácil o serviço, mais

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cômodo e, neste caso, trata-se da bateriaque recebe carga em segundo plano, ouseja, não é a bateria que recebe carga emprimeiro lugar. Daí acontecerem todos osproblemas, equipamentos não funcionam,a bateria descarrega com facilidade, se forum veículo com motor eletrônico, chegaum certo limite de carga em que o motornão mais funciona e assim por diante.

A Dica Certa é: p e ri o d i c a m e n t e, i nve rt e ra posição destas bat e ri a s , p a ra que a vidaútil de ambas sejam semelhantes e possaevitar tra n s t o rnos no meio de uma viage m .

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

5-Regulagem da válvulareguladora de pressãoOs caminhões leves, médios e pesados,bem como ônibus com freiohidropneumático (óleo e ar) ousimplesmente pneumáticos (a Ar), sãodotados de uma válvula “reguladora depressão”. Sua função é regular a pressãode serviço nos reservatórios de ar.Vez por outra ch egam à nossa ofi c i n aveículos com pro blemas no sistema def reios relacionados às válvulas pneumáticas,e em muitos casos o que observamos é queh o u ve alteração no parafuso de reg u l age mda válvula em pauta.Essa válvula somente poderá ser reguladauma única vez, na sua montagem ou nasua troca de reparo, e inclusive numabancada de teste, deixando a pressãopreestabelecida em 7,9 até 8,3 BAR depressão. Este valor é suficiente para o bom

funcionamento dos freios e para mantera vida útil dos componentes.Se a válvula foi regulada para 8,3 BAR nabancada e instalada no carro , e meses dep o i sestá descarrega n d o , com valor abaixo doe s p e c i fi c a d o , há alguma obstrução intern aou o manômetro do veículo está comd e feito; neste caso, nunca se regula estaválvula no ve í c u l o , nem mesmo altera ra posição desse parafuso de reg u l age m , q u ena maioria das ve zes vem lacrado. Substituao rep a ro e regule o seu serv i ç o .

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

6-Trincas no chassiEsta ocorrência é mais freqüente emveículos com certa idade, principalmentenaqueles que sofreram algumas alterações,como adaptações de tomada de força paraacionamento de báscula (caçamba), oumesmo aqueles submetidos a excesso decarga periodicamente.Toda vez que for observado o início de tri n c aem qualquer parte do chassi, deve-se utili-zar uma furadeira e realizar um “furo” nofinal da trinca; este procedimento irágarantir que a trinca não venha a expandir,de fo rma a comprometer toda a longa rina outravessa do chassi.Com este “ f u ro ” , todo o esforço é eliminado,toda a tensão gerada nas curvas ou pavi-mentações irregulares é eliminada.Poderão surgir trincas em outros pontos,mas onde foi empregado este recursotécnico (furo), não mais.Com isto, é possível concluir a viagem e,

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tão logo seja possíve l , p a rar a unidade ep roceder re forço do chassi. O ideal mesmoé utilizar o caminhão para o serviço no qualfoi prep a rado. Por exe m p l o , o caminhãop a ra caçamba já vem re forçado de fábri c a .

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

7-Direção pesadaC h egou à nossa oficina um caminhão comd i reção hidráulica pesada. A pri n c í p i o , n a d ade anormal até começarmos a trabalhar noveículo e o problema continuar.Começamos por uma sangria completa, c o n-tinuamos com a lubrificação dos termin a i se mangas de eixo, ve ri ficação de peças comd e s ga s t e... Nada disso parecia re s o l ve ro problema; ao sair com o veículo em testedentro da própria oficina, notava-se logoa direção pesada. Após algumas tentativassem solução, perc ebemos uma alteração novo l a n t e, ou seja, colocaram um volante dediâmetro menor, e a montadora tambémalterou a pressão da bomba de dire ç ã ohidráulica de 100 BA R p a ra 150 BAR dep re s s ã o , por isto não fi c o u pesada. Fi ze m o stoda a mudança necessária e re s o l vemos op ro blema de direção pesada...

Sergio Aristides SilvaMaceió (AL)

8-Ao substituir partedo chassi não esqueça“dos furos”Temos em nossa oficina o setor de alinha-

mento de chassi, todo o aparato necessário(equipamento hidráulico e outros acessó-rios) para desempeno ou substituição departe deste.R e c e n t e m e n t e, p egamos uma unidade quejá havia sido atendida num outro estado.D evido à corrosão acentuada, o cl i e n t eh avia substituído boa parte das longa ri n a spor ch apas ou cantoneiras tipo “ U ” ;p o r é m , após todo o trab a l h o , n a sp ri m e i ras viagens tra n s p o rtando pedra s ,a reia e tantos outros mat e riais deconstrução, o caminhão-caçamba começoua ap resentar várias trincas em pontoslocalizados. Ele já havia efetuado vári a ssoldas e a trinca ap re s e n t ava-se próximoao ponto soldado.Após alguns levantamentos e compara ç õ e s ,p e rc ebemos que o serviço anterior hav i ase preocupado apenas em substituir a part eda longa rina corro í d a , porém não sep reocupou com as “ f u ra ç õ e s / o ri f í c i o s ” j áexistentes e que têm a função específi c ade eliminar tensões. Esses esforços outensões são provenientes das torções queo chassi sofre quando em manobra s , c u rva se irregularidades dos terrenos. Em movi-mento, o chassi é submetido a esforçostodo tempo, daí a necessidade desses ori-fícios para aliviar/eliminar essas tensões.

A Dica Certa é: mantenha a originalidadedo ve í c u l o , mesmo em assuntos nos quaisainda não conheça. Mas com esta DicaC e rta do Caderninho SABÓ, todos fi c a r ã os ab e n d o .

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Dicas Certas - Linha pesada

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9-Vibração no motor Xpeso de bielasVi b ração no motor não é um assunto mu i t ofácil de re s o l ve r, mas também não é tãodifícil - pelo menos é o que pensava at ép egar um caso complicado e ficar com elepor quase uma semana.Motor vibrando em alta ro t a ç ã o , d i fe re n t e-mente do norm a l , que ge ralmente vibra embaixa rotação (palhetas queb radas ou fa l h ano sistema de injeção); depois de re m ove re instalar dive rsos itens do motor, e n t reeles bomba injetora , b i c o s , polia antiv i b ra-d o ra , caixa de mudanças e outra s , d e c i d i m o sdesmontar o motor, e m b o ra estivesse aindaem ga rantia na outra oficina onde hav i arealizado o serv i ç o .Após desmontar o motor parc i a l m e n t e,o b s e rvamos cores dife rentes pintadas nasbielas. Alguns fab ricantes associam o pesodas bielas com a cor, facilitando ao pessoalda montagem e balcão de peças. Em re s u m o ,o conjunto estava todo desbalanceado, h av i abielas com até 200 gramas de dife re n ç a .Cada fab ricante especifica o peso das bielasa serem montadas bem como a suat o l e r â n c i a . Numa montage m , o b s e rve esteaspecto e também a re c u p e ração de bielas.Veja se não foi re m ovido mat e ri a l , a l t e ra n d oo seu peso ori gi n a l .

Sérgio Aristides SilvaMaceió (AL)

10-Na próxima troca dotanque de combustível,use o de plásticoPor falta de algumas Dicas Certas, algunsclientes permanecem parados no tempo, o us e j a , não acompanham o desenvo l v i m e n t ot e c n o l ó gi c o , p rincipalmente por não compra rou renovar o seu caminhão a cada ano.Dia após dia as coisas estão mudando.C h egou à nossa oficina um cliente para subs-tituir o tanque de combu s t í vel de seu cami-nhão. Como o preço em uma loja de p e ç a sparticular estava em conta, resolveu trazero tanque comprado em outro local, p re fe ri ufornecer e pagar apenas a mão-de-obra.D u rante o serviço fomos conve rsando e per-c ebi seu interesse em “tanque de plástico”.Perguntei por que não instalar o deplástico e aí veio a surpresa: não sabia quedava para adaptar.Fizemos a troca e tudo ficou perfeito.São inúmeras as vantagens da utilizaçãode tanques de combustível de plástico emsubstituição aos de chapa e/ou galvaniza-dos, isto vai desde o peso até manutençãoe contaminação com o combustível, poiscom o tempo começa a se deteriorar,principalmente em virtude da presençad’água. Uma questão de custo/benefício.

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11-Água – O maior inimigodo sistema pneumático defreiosVez por outra ap a recem caminhões e ônibu sem nossa oficina com válvulas pneumáticasvazando. Há pouco tempo havíamossubstituído uma válvula do pedal de fre i ono veículo de um cliente e não passou maisde 10 dias para que o mesmo re cl a m a s s eo serviço em ga ra n t i a .Ao desmontar a válvula para diagnóstico,percebemos a presença de partículas metá-licas entre os pistões de acionamentointerno e a carcaça; haviam se formadoranhuras no corpo da válvula. Foi aí quecomeçamos a avaliar de onde poderia estarvindo estas partículas.Após a remoção de alguns componentes,ficou cl a ro que os “ p a rafusos ocos” e s t ava mc o rroídos pela presença da água e a maiori adeles já soltava mat e ri a l , p a rtículas quea rra n h avam a carcaça das válvulas.Também ficou cl a ro que nosso amigo nãoe fe t u ava a dre n agem periódica dosre s e rvat ó rios de ar (balões).

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12-Quanto tempo énecessário aguardarpara desligar o motorapós uma viagem?Já vi muitos motoristas passarem de15 minutos com o motor liga d o , ag u a rd a n d oseu resfriamento após uma jornada de

trabalho ou mesmo uma viagem. Afinal,precisamos aguardar algum tempo?Quanto tempo seria necessário? Issoaumenta o consumo de combustível?Provoca desgaste nos componentes domotor? Carboniza os pistões, deixaas camisas espelhadas, retirandoo brunimento? Estas são as dúvidas.Não há necessidade alguma de aguardarmais que 30 segundos, no máximo umm i nu t o , não mais que isso. Pois em march alenta irá provocar desgaste, carbonização,consumo elevado de combustível, poluiçãono ambiente, etc.Em nossa ofi c i n a , quando o motorista descedo carro e deixa o motor ligado por maisde um minuto, o consultor técnico éorientado a pedir que ele desligue o motore, na maioria das vezes, o proprietário diz:“Mas o motor está quente!” E eu pergunto:“Acendeu a lâmpada de excesso det e m p e rat u ra? O alarme de supera q u e c i m e n t odisparou? Não! Então o motor não estáquente.” Pois se assim estivesse, era issoque aconteceria; neste caso o seu motorestá na temperatura normal de trabalho.Portanto, pode desligar após 30 segundosou um minuto.

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13-Superaquecimentodo motor/ventiladorhidrostáticoEste pro blema de supera q u e c i m e n t oaconteceu com um caminhoneiro que jáe s t ava desesperado com o defe i t o , i n cl u s ive

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Dicas Certas - Linha pesada

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já havia saído de uma outra oficina por nãoc o n s eguir ainda re s o l ver o pro blema des u p e raquecimento de seu ve í c u l o .A maioria dos caminhões pesados éequipada com o “ventilador viscoso ouhidrostático” (componente que somenteentra em funcionamento para esfriaro líquido do sistema de arrefecimento,quando este atinge uma determinadatemperatura); quando o motor está frio,ele até gi ra junto com o motor, porém semfunção. Você pode até dar partida no motore segurá-lo com a mão. Nele há um líquidoespecial que faz o acoplamento quandoaquecido.No caso desse veículo com superaqueci-mento, nos vários testes realizadosp e rc ebeu-se uma coloração escura na part eex t e rna do ventilador viscoso, ou seja, h o u veo vazamento do líquido e o ve n t i l a d o rp e rdeu sua função, não mais re s f riando oua rre fecendo a água/líquido. Foi só tro c a ro componente e o pro blema foi re s o l v i d o .

A Dica Certa é: em caso de superaqueci-mento do motor em veículos equipadoscom ventilador hidrostático, cheque a pre-sença de vazamentos neste componente.

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14-Relação de coroa epinhão (força ou velocidade)Pegamos um caso engraçado em nossaoficina. Nosso caminhoneiro já chegara àoficina muito chateado, acabava de vir deuma oficina particular, onde haviammexido na bomba injetora, bicos injetores,

filtros e outras coisas mais.Antes de qualquer coisa, perguntei qualera a reclamação inicial e ele disse que eraa mesma desde que pegou o caminhão emuma revenda, ou seja, o caminhão tinhabastante força para subir as ladeiras, fosseela qual fosse, porém no chapadão, emlinha reta, o bruto não desenvolvia, andavaamarrado, segundo ele.Como já havíamos trabalhado anteri o rm e n t ecom este problema, explicamos a situaçãoe sugerimos trocar a relação de coroa epinhão. A que ele utilizava era 41:7e colocamos a de 39:8. Após montagem eteste, tudo foi resolvido, mas, para realizaro serviço, prometemos que se não ficassebom ele não pagaria nada, pois nãoacreditava que a relação de coroa e pinhãoocasionasse este tipo de problema.Como podem ver, a falta de uma DicaCerta realmente faz falta.

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15-3o eixo suspenso,precisa frear?Alguns caminhões já saem de fábrica como terceiro eixo, ou seja, com dois eixostraseiros; estas aplicações servem paraaumentar a carga a ser tra n s p o rtada. Outro sproprietários preferem fazer aquisição deum caminhão “ t o c o ” e aplicar o 3o eixo emo u t ro fo rn e c e d o r.Em todos os casos, a Dica Certa é, tãologo seja possível, aplicar uma válvula nosistema de suspensão do 3o eixo queimpeça o acionamento do freio deste eixo,

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quando estiver suspenso. A maioria dosfornecedores não atentou para este detalhe:mesmo o eixo estando suspenso, ao acionaro freio, todo o mecanismo é movimentado,desperdício do ar dos reservatórios edesgaste nos pneus ao passar no quebra-molas quando acionado instantaneamente.Com esta válvula, evita-se o consumo de ar,desgaste do mecanismo, componentesmecânicos do eixo suspenso. O freiosomente atuará neste quando o caminhãoestiver carregado e o eixo rodando no solo,onde terá aderência e função.

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16-Utilização do elementode segurançaH o u ve uma época em que tínhamos pro-blemas com consumo de óleo do motor noscaminhões fo ra - d e - e s t ra d a , os veículos quero d avam predominantemente em estradas deb a rro , e s t radas não pav i m e n t a d a s .Após todo o trabalho na tentativa desolucionar o problema, ficou evidenciadoque o frotista de caminhão desta empresanão aplicava o “elemento de segurança”na carcaça do fi l t ro de ar. A re c o m e n d a ç ã opara veículos fora-de-estrada é que, alémdo filtro de ar principal, utilize-se tambémum outro filtro interno, também chamadode fi l t ro de seg u ra n ç a , sendo fe i t o , i n cl u s ive,de material diferente, normalmente de umaespécie de lã.Este procedimento evita a passagem de pó(abrasivos) para o interior do motor, garan-tindo uma admissão de ar limpo para

o interior dos cilindros, evitando-sedesgaste p re m at u ro e, c o n s e q ü e n t e m e n t e,o consumo excessivo de óleo do motor.

Lembre-se: caminhão fora-de-estradadeve rodar com o elemento de segurança.

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17-É preciso substituiro filtro em toda a trocade óleo do motor?Já conheci muitos proprietários deveículos com esta concepção a respeito datroca do elemento filtrante quando da trocade óleo do motor, ou seja, apenas trocamo elemento filtrante a cada duas trocas deóleo do motor. Afirmam não ser necessárioe que economizam com isso.Quando você troca apenas o óleo e nãoremove o filtro, ocorre uma contaminaçãodo óleo já trabalhado com o óleo novo e,mesmo que remova o filtro paraescoamento, não consegue retirar todoo óleo queimado, ficam resíduos,permanece o risco de reação químicados agentes de cada óleo...No final das contas, é inviável estaeconomia do elemento.

A Dica Certa é: em toda a troca doóleo do motor, não hesite em trocartambém o filtro lubrificante; garantauma perfeita lubrificação doscomponentes internos do seu motor.Se achar baixa a quilometragem paratroca, obtenha informação e indicaçãode um outro fabricante para maior

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quilometragem para a próxima trocade um óleo mais avançado.

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18-Vibração no motor– Falha no sistema dealimentação de combustívelou peça quebrada?Normalmente, quando pegamos um motorde caminhão pesado com vibração emmarcha lenta, suspeitamos logo de falhano sistema de alimentação de combustível.Foi exatamente o que fizemos, além demexer na regulagem de marcha lenta.Não conseguindo resultados, partimos pararemoção dos bicos injetores; tudo emordem. Removemos a bomba injetora, foifeita a revisão completa e verificação dedébito de partida e de marcha lenta,principalmente, tudo em ordem.Reinstalamos os componentes e aofuncionar o motor o pro blema persistia; aoaumentar a rotação do motor, ele estab i l i-z ava. Chegamos a suspeitar de calço domotor queb ra d o , mas não havia nada.De tanto observar o motor funcionando,chegamos à conclusão de que era um pro-blema de desbalanceamento. Aí ficou fácilm atar a ch a rada; quando paramos o motor egi ra m o s , h avia uma palheta que fa l t ava umaparte em todo o seu comprimento, o s u fi-ciente para provocar o desbalanceamento.

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19-Quebra de calços domotor – EpidemiaUm frotista de caminhões pesados nosd e s a fiou a descobrir o que estava aconte-cendo em sua fro t a , pois não ag ü e n t avamais trocar os calços de motor de seuscaminhões; mesmo utilizando peçaso ri gi n a i s , não duravam o tempo espera d o(algumas ve zes menos de quat ro meses).Fiz várias visitas à sua empresa, acom-panhei inúmeras aplicações do calço domotor, segui rigorosamente as recomen-dações técnicas para substituição domotor, torque de aperto especificado,usando o torquímetro, utilização de peçasoriginais, levantamento de vibrações nomotor e até treinamento para motoristassobre a parte operacional.Nada disso adiantou, o pro blema continu ava ,e m b o ra conseguíssemos aumentar a durab i l i-dade. Resolvi visitar outros frotistas paraavaliação de algum dife re n c i a l , e o que fi c o uclaro é que, mesmo não seguindo todos oscuidados que nós tínhamos, ainda assim aspeças duravam mais; mesmo tra zendo peçasde nosso estoque, duravam bem mais.C e rto dia fui chamado com urgência paraacompanhar mais uma tro c a , por coinci-dência o veículo estava no setor del u b ri ficação - estes trocam o óleo a cada5.000 quilômetros. Em re s u m o , após vári o st e s t e s , ficou cl a ro que era o óleo quee s c o rria da carcaça do fi l t ro que caía emcima do calço, com isto causava “ fa d i ga ”na borra cha - e realmente só era em um ladoque acontecia o rompimento da borra ch a .

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20-Ruído ao acionar osfreios – VitrificaçãoÉ muito comum ouvirmos nas pistas,principalmente nos centros das cidades,quando fecha o semáforo e o motorista éo b ri gado a parar o ve í c u l o , um ruído cara c t e-rístico como um “ a s s o b i o ” ao pisar no fre i o .Isto inclusive é sinal de que o freio já nãoestá tão eficiente. O motorista percebeclaramente, nota que o veículo precisa deum espaço maior para parar.Este ruído é conseqüência da “ v i t ri fi c a ç ã o ”das lonas de freio. Um dos mat e riais utiliza-d o s na fab ricação dessas lonas é a re s i n a .E s t a , quando submetida ao excesso de calor,migra para a superfície da lona de freio,formando uma área endurecida, como see s t ivesse vidrada; isso diminui o at rito entrea lona de freio e o tambor, provocandoesse ruído.Alguns mecânicos re m ovem o conjunto, p a s-sam uma lixa e instalam nova m e n t e. O idealmesmo é substituí-las e observar a neces-sidade de re t i fi c a r, dar um passe de limpezanos tambore s , voltando à ru gosidade corre t a .

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21-Sprinter - MBB: Motornão pega. Problemaelétrico ou mecânico?Chegou à nossa oficina uma Sprinterrebocada; reclamação: motor não pega.Ao ligar a chave, percebi logo quea bateria já estava descarregada. Logo,o pri m e i ro passo foi tratar da conseqüência;

passada esta fa s e, fomos para a causa.A c reditando ser entrada de ar, fi zemos umasangria nas tubulações e nada; removemoso filtro de combustível, filtro separadord’água e nenhuma irregularidade.Verificamos o abastecimento, tubulaçõesde combustível, bóia do tanque, e a manhãtoda já havia sido consumida.Antes do segundo tempo (pós-almoço),resolvi pegar o Manual de Oficina e daruma lida no assunto. No meio das páginas,relembrei de uma “válvula solenóide”, queé instalada na parte de trás da bombainjetora. Ela é responsável pela passagemdo óleo diesel para as tubulações de injeção.Já com outros mecânicos no segundo horá-rio, pedi para que retirassem esta peça e,após a remoção, não deu outra, o defeitoera a tal válvula.Mesmo em um veículo diesel, o fato deo motor não entrar em funcionamento,deixou claro que o problema também podeser elétrico (como é mais comum em ve í c u-los do ciclo Otto), e não somente mecânico(como na maioria dos veículos diesel).

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22-Patinação da embreagemx Retífica no volanteNos caminhões da linha pesada é comu mrealizar uma pequena re t í fica de limpeza novolante do motor, p rincipalmente para devo l-ver a ru gosidade e fa zer com que o at rito dodisco de embre agem seja ainda maior.Pegamos um caso de patinação dae m b re agem que parecia não ter solução.

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Após re m over a caixa de mudanças duasve ze s , em conjunto com o platô e disco, fo ique perc ebemos a profundidade existente noc o n t ato do disco ao vo l a n t e. Nesses volantes o platô é fixado numa part emais alta do volante; o que aconteceu nare t í fica é que re m ove ram mat e rial somentedo contato do disco no vo l a n t e, fi c a n d oa parte onde é parafusado o platô aindamais alta. Com isso, aumentou mu i t oa altura padrão e o platô de embre age mnão conseguia pressionar o disco contrao vo l a n t e. Quando carregavam o caminhãoe o mesmo pre c i s ava de torq u e, força paravencer o peso, o bruto pat i n ava mesmo come m b re agem nova .No caso de re t í fica do vo l a n t e, o b e d e ç ao limite especificado pelo fab ri c a n t ee re t i fique no lugar cert o .

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23-Reaproveitamentode lonas de freioe discos de embreagemimpregnados por óleoJá vi muitos casos de vazamento de óleo noscubos de ro d a , que acabam pre j u d i c a n d o a slonas de fre i o , ch egam a ficar impreg n a d a spor óleo e o freio perde a sua eficiência;como também vazamento de óleo do motoratingindo o disco de embreagem, deixandoo veículo patinando.Ambos os casos são mais comuns na linhapesada, porém pode acontecer na linhaleve com menos freqüência. Até aí não há

problema algum. A coisa fica ruim quandoo proprietário ou mecânico decide “reapro-veitar” o material impregnado por óleo;alguns inclusive chegam a colocar as lonasde freio e/ou disco de embre agem na estufa ,na tentativa de retirar o óleo.Para que você reparador não faça uso desta“Dica Erra d a ” p raticada por alguns, o b s e rve :não se deve reaproveitar este material,mesmo porque a estufa não consegueretirar todo o óleo, ele seca na superfície;quando em uso, após a instalação, o pro-blema volta e o risco de acidente aumenta.

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24-Armazenamentodo ventilador viscoso– Superaquecimentodo motorC h egou à nossa oficina um caminhão comvazamento de óleo pelo retentor dad i s t ri buição. O serviço foi realizado semnenhuma dificuldade: removeu-seo ra d i a d o r, o ventilador viscoso, polia domotor e, por último, a tampa da distri bu i ç ã o .Como era final de semana, o serviço ficoupara segunda-feira, mas todas as peças jáestavam desmontadas e lavadas. Nas eg u n d a - fe i ra cedo, o serviço foi concl u í d oe o carro liberado. Horas depois, me ligao cliente afirmando que o veículo estavaesquentando, início de superaquecimento.Após muitas conversas, afirmações de queo carro entrou ruim e saiu pior, e n fi m , t o d oaquele pro blema. Depois de todos os t e s t e s ,

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p e rc ebemos a presença de um líquido visc o-so nas palhetas do ve n t i l a d o r. Em re s u m o :na desmontagem do ve n t i l a d o r viscoso,o mecânico deixou a peça durante t o d oo final de semana deitada na carro c e ria doc aminhão, posição e tempo suficiente paraprovocar o vazamento indesejado dolíquido, p rovocando o não-funcionamentodo ve n t i l a d o r ; como conseqüência,o superaquecimento.Este tipo de ventilador requer cuidadoespecial para armazenamento e colocaçãosobre um suporte ou encostado, porémnunca se deve deitar o mesmo no solo.

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25-Direção hidráulica– Linha Pesada – DesgasteprematuroDireção hidráulica pesada: Essa foia re clamação do cl i e n t e. Efetuamos sangri ano sistema de dire ç ã o , mas o pro bl e m ac o n t i nuou; ve ri ficamos pressão dos pneus,peso do veículo com o equipamento deg u i n ch o , e n fi m , todas as avaliações possíve i s .Faltava apenas remover a bomba e a caixade direção para revisar, quando tivemosa idéia de lubri ficar as mangas de eixo. Ap ó sesta etapa, houve uma melhora significa-tiva. Não ficando satisfeitos, resolvemosremover o conjunto manga de eixo. Apósa remoção, percebemos o problema:os “ rolamentos de peso” nas mangas de eixoe s t avam com desgaste acentuado; havia umat rito muito grande que ch egou a criar um

“ s u l c o ” , uma canaleta de desgaste palpáve l .Fi zemos serviço de embu ch a m e n t o e trocade componentes e o problema foi sanado.

A Dica Certa é: nem sempre a direçãopesada significa afirmar que o defeito é noconjunto bomba e caixa de direção hidráu-lica. Cheque as peças ligadas ao sistema.

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26-Ruído ao pisar nosfreios – Falha das peçasou de operação?Um certo frotista de microônibus estavaquebrando a cabeça com o número dep a s s age i ros internos e ex t e rnos que estava mreclamando de barulho nos freios de umúnico veículo da empresa; ao pisar nos fre i o socorria um ruído característico e agudo.Ao desmontar o conjunto percebeu-sea “vitrificação” das lonas de freio, ou seja,lonas de freio vidradas como a maioria co-n h e c e. Substituímos todas e semanas dep o i sestava com o mesmo barulho. Mudamosde fabricante do componente duas vezese mesmo assim o problema continuava.Já de última hora, resolvemos “trocaro motorista”. Semanas depois o carro nãoapresentou mais o barulho, mas o ruídopassou para o outro carro! Foi aí que,ao sair com o outro carro e o motoristadirigindo, descobrimos que este desciaqualquer serra ou declive aplicandoa chamada “casquinha de freio” - meiopedal - nem segura o carro nem soltao freio para resfriar.

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P o rtanto, a Dica Certa é: ao pisar nosf re i o s , evite a famosa “casquinha de fre i o ” .

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27-Tacógrafo– Substituição dos discos(manutenção e garantia)A t u a l m e n t e, d ependendo do segmento dove í c u l o , p rincipalmente para o tra n s p o rte dep a s s age i ro s , é necessário que o veículo tenhao tacógra fo instalado, equipamento re s p o n-s á vel por arm a zenar em um disco de pap e ld ive rsas info rmações sobre a operação dove í c u l o , c o m o , por exe m p l o : ve l o c i d a d e,tempo de marcha lenta e outros dados.R e c ebo veículos que hoje circulam em cida-des do interior, onde a fiscalização não épresente, ou seja, não há fiscalização nazona ru ral. Em virtude disso, o cliente ima-gina que não precisa mais trocar os “ d i s c o s ” ,semanalmente ou diariamente, como faziaquando rodava em perímetros urbanos,uma vez que no interior não é solicitado.

A Dica Certa é a seguinte: Substitua o discono período re c o m e n d a d o , não somente pelafiscalização, mas principalmente para ma-nutenção do equipamento, pois os “ d i s c o s ”também têm a função de lubrificaras ag u l h a s , p e rmitir seu liv re deslocamentoe registrar as informações; caso não subs-titua, as agulhas serão danificadas porpassar no mesmo local onde já registroua linha e já removeu o material grafitado.

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28-Quebra da mola docilindro combinado (cuícade freio) na linha pesadaEste foi um pro blema que nos custou algunsmeses para descobri r. No pri m e i ro contat o ,o caminhão ch egou com a mola acumu l a d o rado cilindro combinado queb rada; nenhumai n fo rmação foi leva n t a d a , s i m p l e s m e n t esubstituímos a peça queb rada; e o rep a ro da“cuíca de freio”. Problema resolvido, veículo liberado, doismeses depois estava o mesmo caminhãoem nossa port a , só que desta vez era a molaa c u mu l a d o ra do outro lado, também que-b ra d a , com as mesmas características. Ficamos preocupados, mas apenassubstituímos a peça e o reparo, emborao motorista avisasse que iria voltar casoacontecesse de novo. Passados ap roximadamente quat ro meses,p a ra nossa surp resa ali estava o caminhão;como era de dois eixos tra s e i ro s , e ra outram o l a , nesta fase decidimos de imediato tro c a ra próxima, q u e, s u p o s t a m e n t e, i ria se queb ra r.Causas descobertas: presença de água nointerior destas, provocando choque térmicoconstante, além da corrosão que começavaa se formar nas espiras das molas. Outracausa é o fato de esse motorista soltar aválvula do freio de estacionamento muitorápido, bruscamente, causando impactoconstante no conjunto.Após limpeza ge ral no sistema e ori e n t a ç ã oao condutor, há mais de um ano não ve m o sesse motorista re clamar de “mola acumu l a-d o ra queb ra d a ” .

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1-Pontualidadeou Impontualidade?– Satisfação do clienteResolvi enviar esta Dica Certa por acre d i t a rque a mesma venha a fa zer dife rença emsua ofi c i n a , em seu at e n d i m e n t o , e n fi m ,ao seu cl i e n t e.Será que este ponto em questão infl u e n c i ana sat i s fação do cliente? A Dica Certa ép a ra você que não dava tanta import â n c i aa este quesito, quando combina como cliente o horário para pegar o carro ,ou o horário que agendou para fa ze r- l h euma visita.Certa vez, tentei agendar com um clienteuma visita de rotina, o famoso pós-venda;depois de várias tentativas ele apenas medizia que estava ocupado. Resolvi ir atéo seu escritório de surpresa, sem agendarnada, já que era um cliente fiel. Depoisde muita conversa, descobri a falta dapontualidade e ficou clara a sua influênciana satisfação do cliente.Na maioria das vezes, somos impontuaiscom o nosso cliente, colocamos a culpano trânsito, na falta da peça, enfim,a impontualidade prevalece. Mesmo coma melhor das desculpas, em situações comoesta, o melhor mesmo é ligar e comunicaro fato, mas não seja impontual com o seucliente. Esta é a Dica Certa para mantero seu cliente satisfeito.

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Administração

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Aqui você encontra os telefones das principais montadora s , f á b ri c a s , d i s t ri bu i d o res e entidades do setor automotivo. Qualquer dúvida ou suge s t ã o , é só liga r.

Telefones úteis

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A B N T . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3016 7070

A gra l e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(54) 238 8000

A l fa Romeu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 99 1000

A n fave a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 5051 4044

A s e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0300 78 92119

Audi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 14 9149

BMW . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 55 3578

CETESB . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3030 6708

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3030 6710

C h rysler . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 37130

Citröen . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 11 8088

Cummins . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 12 3300

D a ewoo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 14 4567

D a i h atsu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 14 4222

D o d ge . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 37140

Fe n ab rave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 55 5001

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 5582 0000

FIESP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3549 4200

Fe rra ri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3061 3300

Fi at . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 71000

Fo rd . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 33673

GM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 19 7700

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 24200

Hyundai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 55 9545

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 6959 6101

Honda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 17 1213

IGA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 5533 4545

I N M E T RO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0300 78 91818

INST . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3871 4822

Jaguar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 13 2013

Je ep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 48490

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 37150

JPX . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(35) 3422 5151

Kia Motors . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 77 11011

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Lada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3686 2440

Land Rover . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 12 2733

M a s e rati . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3061 3300

M a x i o n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 19 3399

M a z d a. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 45490

M e rcedes-Benz . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 90 9090

Mitsubishi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 11 2232

Mitsubishi Motors . . . . . . . . . . . .0800 70 20404

Nissan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 11 1090

O ficina Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3078 2958

Pe u geot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 32424

Po rs che . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3061 9544

Renault . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 55 5615

S ab ó . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 77 12155

S e at . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 55 1329

S eb ra e. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 78 0202

Senai Barra Funda . . . . . . . . . . . .(11) 3826 6766

Senai Ipira n ga . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 6163 1988

Sincopeças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 287 3033

S i n d i c ato Metalúrgi c o s . . . .(11) 3388 1000

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3242 3900

S i n d i c ato Metalúrgi c o s

Santo A n d r é. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 4979 4611

S i n d i p e ç a s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3884 4599

S u b a ru . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 55 1271

Suzuki . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 12 1334

Tro l l e r. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .(11) 3649 2662

Toyota . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 70 30206

Vo l k swagen . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 19 5775

Vo l vo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .0800 41 1199


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