CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO - UNIJORGEBacharelado em Enfermagem7º Semestre NoturnoGestão na Interpretação de Exames Laboratoriais
Docente: Carolina Calixto de S. Andrade
Discentes: Genivaldo Icaro S. Araújo
Maio 2016Salvador/BA
CONCEITO
O EBV é um vírus bastante comum no mundo inteiro. A infecção por EBV, especialmente se ocorrer cedo na infância, não causa sempre doença e é frequentemente assintomática. No entanto, quando a infecção ocorre nos primeiros dez anos de vida ou na adolescência, a mononucleose infecciosa irá desenvolver-se em 50% dos casos. A maioria das pessoas foi exposta ao vírus em criança, e, como resultado, desenvolveu imunidade ao vírus.
A Mononucleose Infecciosa (MI) é uma infecção viral comum. O Epstein barr é um membro da família do vírus de herpes. O termo "mononucleose" diz respeito ao aumento de um tipo especial de células brancas (linfócitos) na corrente sanguínea quando comparado a outros componentes de sangue como resultado da infecção por EBV.
Epstein barr
DIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
CASO CLÍNICODIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
AMDL, 1 ano e 8 meses, procedente de Feira de Santana, teve diminuição da diurese há uma semana. A criança foi encaminhada para o HGE onde esteve internada por 16h com diminuição da diurese e anúria há um dia. Hoje urinou três vezes pela manhã, aceitando a dieta, evacuando normalmente. Filho único de uma cesárea por DCP, P: 3820g, T: 39°, vacinação em dia, avô e tia materna com DM. Ao exame físico, hidratado, palidez cutânea, presença de inflamação na garganta, linfadenopatia bi lateral em região do pescoço indolor e móveis, eupnéico, normocárdico, FC: 96bpm, abdômen globoso, flácido, aparentemente indolor, fígado a 6cm do RCD e baço a 4cm do RCE, paciente encaminhado para exames laboratoriais após avaliação médica.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
DIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
O trio característico dos sintomas é febre, inflamação da garganta e linfadenopatia (glândulas linfáticas inchadas, especialmente no pescoço). A fadiga está geralmente presente e pode permanecer durante vários meses.
Inflamação da garganta Linfadenopatia
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
• O QUE É:Exame de sangue que auxilia o médico no diagnóstico da mononucleose infeciosa.
• PARA QUE SERVE :Investiga a presença, no sangue, do vírus de Epstein-Barr (EBV), causador mononucleose infecciosa.
• COMO É FEITO :Através da análise do soro sanguíneo.
• PREPARO:Jejum recomendado, mas não obrigatório.
Anti-VCA IgG e IgM .
DIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
• RESULTADO: Anticorpos IgG (EBG):
Após o aparecimento precoce de IgM anti-EBV circulante e, a seguir, uma diminuição até níveis não detectáveis, em seguida, observa-se uma elevação dos níveis de IgG anti-EBV.
A presença de anticorpos da classe IgM anti-EBV é essencial para estabelecer um diagnóstico de mononucleose infecciosa aguda.
• REFERÊNCIA: Não Reagente : < 20 U/MLReagente : > 20 U/ML
Anti-VCA IgG e IgM .
DIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
• O QUE É: Exame de sangue que auxilia o médico no diagnóstico da mononucleose infeciosa.
• PARA QUE SERVE: A identificação de anticorpos IgG anti-EBNA é importante na identificação da fase em que o paciente se encontra em relação a infecção pelo EBV.
• COMO É FEITO: Através da análise do soro sanguíneo.
• PREPARO:Jejum recomendado, mas não obrigatório.
Anti-EBNA IgG .
DIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
• RESULTADO:A presença de anticorpos contra o EBNA significa que
a infecção ocorreu em algum momento no passado. Os anticorpos contra o EBNA se desenvolvem de seis a oito semanas após infecção primária e ficam presentes por toda a vida.
• REFERÊNCIA: Negativo: Título inferior a 1/20 U/mL
Anti-EBNA IgG .
DIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
• HEMOGRAMA → leucocitose (10.000 a 20.000), linfocitose com linfócitos atípicos (>10%), anemia, moderada trombocitopenia;
• FUNÇÃO HEPÁTICA → aumento discreto das transaminases e da fosfatase alcalina, hiperuricemia;
• ISOLAMENTO DO VÍRUS → cultura de saliva ou de céls sanguíneas mononucleares, PCR.
Exames Complementares .
DIAGNOSTICANDO A MONONUCLEOSE
REFERÊNCIASA sífilis é uma DST causada pela bactéria Treponema
pallidum, cujo sintoma mais comum é uma úlcera indolor na região genital. A sífilis, se não tratada a tempo, pode espalhar-se pelo corpo e causar graves lesões de órgãos internos, como o coração e o cérebro.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer.
A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto.