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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

11 a 17 de junho de 2016

ANO 3 . EDIÇÃO 37

@dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8348-2828

Skate, rap e confusão

Vizinhos da Pista de Skate de Águas Claras reclamam do barulho e do uso de drogas no local. Frequentadores se defendem

dizendo que se trata de manifestações culturais e esporte. Praça está em péssimo estado de conservação, com alambrados

quebrados, rachaduras e lixo por toda parte (páginas 4 e 5).

Agefis faz operação para melhorar calçadas da cidade

Moradores, servidores e a dire-tora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, participaram da 1ª Caminhada Urbana, com o objetivo de visitar calçadas já adaptadas e aquelas que precisam de melho-rias. Os síndicos são notificados aadequar as calçadas à legislação, assim como os responsáveis pelos prédios em construção (Página 2).

Mudança nos ônibus de Águas ClarasApós pedido de moradores durante Roda de Conversa, governo muda duas linhas de ônibus da cidade(Página 9).

Deputados discutem regularização do UberProfessor Israel lança frente parlamentar de apoio ao app e Celina Leão diz que o projeto vai à plenário dia 21. Apoio ao aplicativo de transporte individual tem crescido entre os parlamentares (Página 9).

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11 A 17 DE JUNHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS2

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

[email protected] 61 33814181

O jornal DFÁguasClaras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DFÁguasClaras

Responsável: Cleber Barreto Endereço: Av. Araucárias, Lt 1835 / sala 308

Águas Claras Shopping

dfaguasclaras.com.br 61 [email protected]

OPINIÃO

CLEBER BARRETOPronto, falei!

colaboração de Helena Goulart

- Os comerciantes da cidade agora possuem a chance de se cadastrar nas categorias de ser-viços e auxiliarem os moradores a encontrar as facilidades que Águas Claras oferece - O ícone diversão apresenta todos os ci-nemas da cidade e os filmes que estão em cartaz;

- O acesso ao 17º Batalhão da Polícia Militar permanece, agora com a opção de enviar denúncias para os policiais através de pou-cos cliques no celular;

- A Administração Regional apresenta um canal através do aplicativo para que a população possa enviar reclamações e pedi-dos;

- Horários e valores das linhas de ônibus que passam pela cida-de;

- Eventos da cidade organiza-dos em um calendário;

- Acesso ao principal site de notícias da cidade.

Programa “Vivendo Águas Claras” está de volta

A bancada de participantes da rádio DFÁguasClaras é com-posta por Cleber Barreto, Patrí-cia Rebelo e Marco Antônio Amorim. O programa acontece todas as terças-feiras às 20h e tem a duração de uma hora. Neste período, são entrevista-dos idealizadores de projetos e membros de associações representativas da cidade para debater assuntos que tornem Águas Claras ainda melhor.

Além disso, os ouvintes tem a chance de participar e dar opiniões através do whatsa-pp 8348-2828 e concorrer a prêmios como pizzas, paletas e bolos.

Aplicativo novo, rádio nova

O aplicativo DFÁguasCLaras está com novidades incríveis para os usuários. Acessibilidade e informação agora estão na sua mão! Confira:

Logo na tela inicial as principais funções do app estão disponíveis. O app DFÁguasClaras pode ser

baixado de graça diretamente da AppStore, para sistemas IOS, ou

GooglePlay, para Android

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3 DFÁGUASCLARAS 11 A 17 DE JUNHO DE 2016

As calçadas de Águas Claras, aos poucos, tornam-se mais acessí-veis para pedestres, cadeiran-

tes e pessoas com deficiência visual. A mudança decorre de uma ação edu-cativa da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) iniciada em janeiro. Agentes da autarquia orien-tam síndicos de prédios a adaptar os passeios que circundam os condomí-nios. Na manhã desta quinta-feira (9 de junho), por exemplo, moradores e servidores da agência participaram da 1ª Caminhada Urbana.

O objetivo para 2016 era tornar 2,5 mil metros de calçadas acessíveis. A adesão da comunidade, porém, foi acima do esperado e 4,1 mil metros foram adaptados. Com isso, a Agefis repactuou a meta para mais de 8 mil metros até dezembro.

As ações educativas têm duas fren-tes. A primeira mira em condomínios já construídos e habitados. Os fiscais reúnem-se com os síndicos, apresen-tam o projeto de calçada padrão e fa-zem uma notificação em caráter sim-bólico. O documento serve para que os gerenciadores dos prédios o apre-sentem nas reuniões de condomínio.

Piso tátilNesta quinta-feira (9 de junho),

moradores, servidores e a diretora--presidente da Agefis, Bruna Pinheiro,

participaram da 1ª Caminhada Urba-na, com o objetivo de visitar calçadas já adaptadas e aquelas que precisam de melhorias.

O segundo alvo são os edifícios em construção. Nesse caso, engenheiros são orientados a manter as calçadas externas adaptadas. Os passeios de-vem seguir as seguintes normas: ter, no mínimo, 1,5 metro de calçada pavi-mentada, canteiro de serviço com 80 centímetros, rampas com inclinação máxima de 8,33% e placas de sinali-zação. Também é preciso ter piso tátil (que orienta a caminhada de pessoas com deficiência visual), e o calçamen-to não pode ser de material que cause trepidação.

A ação educativa da Agefis come-çou como piloto em Águas Claras, mas deve ser estendida para os comércios locais das asas Sul e Norte. Para Bru-na Pinheiro, o desejo dos moradores de mudar o ambiente em que vivem tem sido determinante para o sucesso da iniciativa. “Começamos a trabalhar com programações fiscais, que não necessariamente implicam penalida-de. Fizemos contato prévio com os síndicos, apontamos as irregulari-dades e tivemos a grata surpresa de ver uma adesão bem acima do que prevíamos, o que denota comprome-timento do cidadão com a sua região”, observou Bruna.

Moradores, servidores e a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro, participaram da 1ª Caminhada Urbana, com o objetivo de visitar calçadas já

adaptadas e aquelas que precisam de melhorias

Ação da Agefis tornam acessíveis 4,1 mil metros de calçadas em Águas Claras

Por calçadas melhores

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Um incêndio em um dos disjuntores na subestação da Com-panhia Energética Brasileira (CEB) na noite de segunda-fei-ra (6 de junho) obrigou o desligamento de parte das redes.

Com causas ainda não divulgadas pela concessionária de energia, as chamas do disjuntor se espalharam para outros dois causando proporções ainda maiores. Não foram registradas vítimas do in-cêndio.

O acidente trouxe consequências para a cidade: partes dos se-tores sul e norte de Águas Claras, Arniqueiras e Taguatinga Sul ficaram sem energia elétrica por cerca de três horas. Um trem fi-cou parado entre as estações de metrô Praça do Relógio e Estrada Parque após um pico de energia.

As quedas de energia nos prédios residenciais tem sido cons-tantes, segundo os moradores. “Devido à manutenção dos equi-pamentos queimados, ainda estamos trabalhando para que tudo funcione nos conformes”, afirmou a CEB em nota. Não há prazo estipulado para a conclusão dos serviços de manutenção.

Incêndio e falta de energia

A realidade vivida pelos policiais ambientais foi experimenta-da por quem compareceu à comemoração do aniversário da Polícia Ambiental do DF no sábado (11 de junho), no Parque

de Águas Claras. Com a exposição de materiais, viaturas, helicóp-teros e ações realizadas pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental (BPMA), os moradores da cidade tiveram a chance de conhecer deta-lhadamente o trabalho da corporação. Foram apresentados também exemplos de crimes contra o meio ambiente, sentenças julgadas con-tra atos de desmatamento e contrabando de espécies para conscien-tizar a população sobre as consequências dos atos contra a natureza.

As ações da Polícia Ambiental se estendem a fiscalizar a explora-ção ambiental, coibir as ações humanas à fauna e a flora, programar campanhas educativas e cooperar com as Promotorias de Justiça do Meio Ambiente. Somente em 2015 cerca de 1,2 mil animais silvestres foram capturados pelo BPMA e encaminhados para o habitat natural ou para locais que prestam auxílios aos animais, como o Zoológico de Brasília.

Aniversário da Polícia Ambiental no Parque

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11 A 17 DE JUNHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS4 CIDADE

A pista de skate de Águas Claras tem causado conflito entre os fre-

quentadores e os moradores. De um lado, os moradores re-clamam do consumo de dro-gas, festas e som alto, além de pequenos delitos e ameaças por parte dos frequentado-res. De outro, os skatistas que temem ficar estigmatizados por conta de atos de alguns frequentadores.

Além de pista de skate, o local é onde ocorrem as ba-talha de rap em Águas Claras e outras manifestações cul-turais. Contudo, as péssimas condições da pista impedem

quem quer praticar o esporte e acaba por atrair um grande número de pessoas que tem pouca ou nenhuma relação com o skate. Sem os pratican-tes de esporte e sem nenhum estímulo para que as famílias frequentem, o local acaba sendo ocupado por usuários de drogas e praticantes de pequenos delitos.

Preocupados com a situa-ção e o aparecimento de usuá-rios de drogas, os skatistas propuseram para a Adminis-tração Regional uma reforma na praça, para que ela fosse voltada exclusivamente para a prática do esporte. Mas, a

reunião das associações de moradores e Administração Regional se mostrou pou-

co frutífera, principalmente pelo excesso de usuários de drogas na praça. Os skatistas

reclamam que não foram con-vidados para a reunião.

“Frequentemente são rea-

Conflito entre moradores e frequentadores da Pista de Skate

O skatista Jean Michel teme que os praticantes da modalidade sejam tratados com preconceito por conta de outros frequentadores da área

Péssimas condições de uso, lixo para todo lado, usuários de drogas

e barulho até tarde. Entenda a disputa entre os moradores e

quem defende a Pista de Skate

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5 DFÁGUASCLARAS 11 A 17 DE JUNHO DE 2016CIDADE

lizadas reuniões para debater o futuro do local e os princi-pais usuários, os skatistas, não são convocados. Há medo de conversa, negociação e de ceder um pouco para o nosso lado”, argumenta o esportis-ta Jean Michel. E completa: “Como me preocupo com o futuro do local, já enviei para Administração um pedido de reforma e um projeto possí-vel de ser aplicado. Estou no aguardo até hoje de uma res-posta. Moro na quadra 106 e frequento a praça para andar de skate. Posso afirmar com segurança que sofremos pre-conceito por parte dos mora-dores, que já jogaram lixo e alimentos na praça para que fossemos impedidos de per-manecer na praça”

Prédios vazios“Dezoito apartamentos

vazios e apenas quatro lojas das doze que se encontram na proximidades da praça estão abertas para funciona-mento. Essa é a realidade de quem vive aqui”, alerta um morador da quadra 106, que mora no 18º andar de um dos prédios da região e, se-gundo ele, é incomodado dia-riamente com a presença de usuários de drogas na pista de skate. “Não há preconcei-to em nossas indagações, há preocupação – a presença do tráfico de trocas tem interfe-rido nas atividades cotidia-nas dos moradores. Estacio-nar o carro na praça e passear com animais durante a noite tornou-se perigoso, tendo em vista a presença de usuários. Os carros acabam com seus vidros quebrados e estepes

furtados. Um morador do 3º andar de um dos prédios pró-ximos chegou a ter sua janela quebrada por um dos fre-quentadores após reclamar do barulho provocado por eles”. O morador, que preferiu não se identificar, tem uma fi-lha de nove meses que todos os dias dorme de madrugada por causa da interferência da música alta no apartamento. “Que ocorram as batalhas de rap, eventos de skate ou qual-quer prática que torne a pista habitável e um local saudável de se encontrar. A crítica dos moradores é uma só: que-remos que não depredem o nosso espaço e que os horá-rios para ouvir sons altos se-jam respeitados, assim como a segurança seja mantida”.

Batalhas de RapAs batalhas acontecem às

segundas-feiras a partir das 19h30 e contam com grande participação dos jovens da ci-dade, que discordam da opi-nião dos moradores. “Muitos ali começaram a cantar rap, rimar, ler mais livros e a ter uma consciência mais am-pla. Em consequência disso, se desvincularam do crime e de vícios. Algumas pessoas que estavam no evento nem chegaram a estar nesse meio das drogas. Cultura é algo positivo e esses eventos de-vem existir”, afirma Brandão, skatista há mais de 20 anos e frequentador da pista de skate. Durante as batalhas, sempre um conta um, o que vale é a melhor rima e o me-lhor argumento, no ritmo dos DJs.

InsegurançaO tráfico de drogas é a

principal preocupação dos moradores, que afirmam en-contrar jovens às 10h da ma-nhã usando de entorpecentes no local. Até o momento, o conflito já resultou em sete processos judiciais, a maioria por ameaça de ambas as par-tes.

Há duas semanas, a Polícia Militar e a Polícia Civil abor-daram mais de 150 jovens na praça depois das 22h. Na operação, fora usados cinco carros, com aproximadamen-te três homens em cada um, num total de 15 homens. Ape-nas um jovem foi encaminha-do à delegacia por porte de drogas. Mas, a polícia encon-trou dezenas de porções de entorpecente nas redonde-zas, dispensadas pelos usuá-rios ao avistarem as viaturas. Segundo o Tenente Chaves, responsável pela operação, a ideia era esclarecer aos jo-vens que ali frequentam, que não é uma boa política fazer algazarra tão tarde, e que eles mesmos se policiem quanto ao uso de drogas para que a vizinhança não reclame. A batalha de rap aconteceu sem maiores transtornos. O poli-cial garante que essa é uma operação de rotina e que vai continuar acontecendo fre-quentemente.

ParceiraA pista de skate foi cons-

truída através de uma par-ceria público/privada. A Ad-ministração Regional cedeu o espaço para a construção, portanto qualquer alteração estrutural deve ser ratificada pelo órgão. As reformas rea-lizadas recentemente ainda não foram aprovadas, o que ocorrerá apenas após o pro-nunciamento dos moradores dos prédios.

Do alto de seus apartamentos, os moradores do local flagram a ação de traficantes, de vândalos e da Polícia Militar ,que revistou

mais de 150 jovens em uma noite de batalha de rap (abaixo)

As condições precárias da pista de skate, construída pela iniciativa privada em

parceria com a Administração, afasta os skatistas e abre

caminho para os traficantes

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7 DFÁGUASCLARAS 11 A 17 DE JUNHO DE 2016

WESLLEY LIMA

Direito fácil

Também conhecida como família simul-tânea, este é um novo tipo de entidade familiar, constituída através da união de

três pessoas, identificado por muitos por trian-gulo amoroso, só que desta feita com caráter familiar.

O Código Civil chama de concubinato essa união e não reconhece como sendo aplicável (pelo menos ainda) o direito de família, no en-tanto é possível o tratamento jurídico das famí-lias simultâneas na órbita do direito de família, visto que o direito nasce da sociedade, a partir da manifesta necessidade de controle social, ou seja, com a função de estabelecer uma “boa or-dem” de convivência entre as pessoas, resolven-do seus conflitos e choques de interesses, nesse sentido, percebe-se claramente que a relação entre três pessoas na atual sociedade é encon-trado facilmente.

Para ter característica de família, devem es-tar presentes os seguintes requisitos:

1. Vontade de constituir família, 2. Consentimento da esposa ou marido, 3. Boa-fé, 4. Estabilidade 5. Ser público e não escondido

COMO FUNCIONA NA PRÁTICA?Primeiro deve haver por parte do cônjuge,

uma autorização permitindo a entrada de um novo membro, que pode ser chamado de par-ceiro ou companheiro, todos tem o desejo de constituir uma família, essa relação deve ter livre e pública e ter o caráter de continuidade, com uma relação cotidiana, onde todos farão parte de um único núcleo familiar

A MONOGAMIAExiste um princípio de ordem pública para

aceitação desse novo modelo de família, cha-mando princípio da MONOGAMIA, que surgiu historicamente com algumas finalidade, veja-mos;

1. Preservação e garantir na transmissão do patrimônio de forma hereditária apenas para os membros legítimos da família

2. Gerar filhos, sabendo quem é o pai de fato e de direito, sendo a paternidade indiscutí-vel;

3. Ter o direito de cônjuge e seguir con-venções legais e religiosas vivendo longos anos com outra pessoa, jurando publicamente fideli-dade eterna.

Os monogâmicos afirmam que viver uma relação somente com a outra pessoa, sem a entrada de uma terceira pessoa é a forma mais elevada de amor, um modelo de comportamen-to virtuoso, e que a fidelidade entre os cônjuges torna os casamentos mais estáveis e felizes.

A problemática da monogamia, diz respeito a real relação de homens e mulheres que mes-mo casados legalmente, segundo os preceitos da lei, procuram parceiros sexuais eventuais fora do casamento. Isso favorece a prostituição, que uma vez sendo descobertos levam a escár-nio público, divórcios etc...

A BIGAMIAOs que praticam a bigamia afirmam que

a própria natureza humana, faz com que ho-mens e mulheres sintam o desejo de possuir mais de um parceiro sexual, seja para asse-gurar um maior número de descendentes, no caso dos homens, seja para selecionar aquele mais forte e capacitado a sobreviver, no caso das mulheres.

Dizem também que “há evidências esma-gadoras de que muitas pessoas são capazes não só de ‘fazer amor’, mas também de amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo”. Será verdadeiro essa afirmação?

Quem pratica a bigamia, ainda afirma que os casamentos terminam e começam a todo o momento. A admissão da bigamia, ao con-trário de estimular o término de casamentos, poderia acabar incentivando sua manuten-ção, pois não seria mais preciso encerrar o casamento anterior para se casar novamente. Será que o casamento se dissolve por conta do desejo por outra pessoa, ou porque há des-gastes nas relações?

A VISÃO JURíDICAA carta magna, que rege nosso pais, criou

uma cláusula de inclusão, constante no seu art. 226, de modo que qualquer entidade familiar merece proteção constitucional. A “partir da legalidade constitucional, há de se reconhecer a pluralidade das entidades fa-miliares, conferindo proteção jurídica a toda e qualquer forma de manifestação de afeto (caput do art. 226, CF).

Então em nosso pais temos que a plura-lidade das entidades familiares é protegida pelo estado e ao mesmo tempo é uma realida-de que não podemos fugir, além de que o tra-tamento da família como instituição jurídica leva ao reconhecimento legal da família

O Estado lança a proteção jurídica e o de-ver de guardar os diversos modelos de entida-de familiar que surge debaixo de nosso olhar, não podendo sucumbir o direito consuetudi-nário, ou seja, aquele que emerge em nossa sociedade, onde não podem ser protegidas algumas entidades familiares e desprotegidas outras, pois a exclusão refletiria nas pessoas que as integram por opção ou circunstân-cias da vida, comprometendo a realização do princípio da dignidade da pessoa humana.

Dessa maneira, deve-se compreender que a regra constante do art. 226 da Constituição, segundo a qual a família, base da sociedade, tem especial proteção estatal, consagrou “não apenas modelos expressos, mas, também, ar-ranjos familiares que não se apresentam, de antemão, predefinidos conceitualmente na regra positivada.

O assunto é vasto, os efeito jurídicos mais ainda, sendo assim, fica essa breve explana-ção de um assunto que vai gerar muita dis-cussão no âmbito social e principalmente ju-rídico, visto que essa modalidade de família bigamia existe, mas ainda não regida por lei.

Você sabe o que é uma família bigâmea?

As linhas 0.951 e 959.1 passarão a circular com mais frequência

por Águas Claras a partir deste sábado (11 de junho). O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) mudou o itinerário para atender reivindicações que surgiram durante a Roda de Conversa, em 28 de abril.

As linhas são circulares e saem do Terminal Rodo-viário de Taguatinga Sul. A 0.951 agora passará pela Quadra 301 de Águas Cla-ras, que ainda não era aten-dida, e seguirá para o cen-tro de Taguatinga. Ainda assim, há moradores que reclamam da falta de trans-porte dentro da cidade. Como é o caso de Aila Dan-tas, de 32 anos e com difi-culdade de locomoção por conta de dores resultantes de duas cirurgias nas per-nas. ““Por possuir muitas quadras e grandes distân-cias entre as estações de metrô, invariavelmente os moradores acabam preci-sando de micro-ônibus que melhores a acessibilidade interna da cidade. Para ido-sos e deficientes é quase impossível, as distâncias são enormes”.

Já a 959.1, passará pela Arniqueiras, na altura dos

conjuntos 5 e 6, que tam-bém estavam sem o servi-ço, e pelo Areal. O trajeto, no entanto, não envolverá mais a Colônia Agrícola Sa-mambaia. “Tomamos essa decisão baseados em infor-mações técnicas. Fizemos a contagem e vimos que era um trecho que não tinha demanda”, explica o diretor--técnico do DFTrans, Marcio Antonio de Jesus. “Pratica-mente toda a viagem será dentro de Águas Claras.”

A novidade vai reduzir o tempo de espera já que os trajetos serão mais curtos. A Linha 0.951, por exemplo, fará 26 viagens de segun-da a sábado, das 5h58 às 22h43. Antes das mudan-ças, eram 19, em dias úteis e 20, aos sábados. O número de domingo se manteve em 11 percursos, das 6h30 às 20h30.

A Linha 959.1 terá agora 24 viagens de segunda-fei-ra a sábado, das 5h45 às 23 horas. São sete percursos a mais de segunda a sexta--feira e três aos sábados. No domingo, continuam sendo 10, das 6 horas às 21h55.

As tarifas são R$ 2,25 e facilitam a integração entre os ônibus e o metrô. Aproxi-madamente 35 linhas circu-lam por Águas Claras.

Mais ônibus nas ruasDepois de receber demandas de moradores na Roda de Conversa, governo divulga alteração em duas linhas

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9 DFÁGUASCLARAS 11 A 17 DE JUNHO DE 2016

RICARDO RESSTELliDerança

Toda organização, ao longo de sua existência, passa por momentos brilhantes e momentos de estagnação. Fre-quentemente os gestores se pegam quebrando a cabeça

sobre como sair da parte baixa do gráfico e colocar a empresa novamente no rumo do crescimento. Porém, há épocas que tudo parece dar errado; as máquinas quebram, colaboradores faltam, o estoque fura, pessoas chaves adoecem e a lista do caos parece não ter fim.

Há em nosso meio uma cultura de que o gestor existe para resolver problemas. Quando as coisas dão erradas, chame o gerente, afinal ele é pago para isso! O problema dessa menta-lidade é que as ações são sempre reativas, o que coloca a em-presa num constante estado de estresse e pressão. Esse esta-do acaba levando aos erros, acidentes, atestados médicos, etc.

Os verdadeiros líderes saem dessa zona de solucionador de problemas e assumem uma postura proativa. Eles traba-lham para criar algo que chamo de momentum. Momentum é um estado de espírito da equipe que tem o potencial para re-solver 80% de todos os problemas automaticamente. Você já reparou num jogo de volei quando um time começa a acertar um saque atrás do outro, todos os passes são perfeitos e pare-ce que ninguém joga a bola pra fora? O que o técnico do time adversário faz nessa hora? Ele pede tempo! Por que? Porque ele precisa quebrar o momentum do outro time. Você já viu algum jogador se lesionar faltando cinco minutos para con-quistar o título? Isso simplesmente não acontece, e a razão é o impulso que a equipe conseguiu gerar. Um trem a 100 km/h pode facilmente atravessar uma parede de concreto mas esse mesmo trem, se estiver parado com um pequeno tijolo na frente de sua roda, não consegue sair do lugar. Ele não tem momentum.

Portanto, você que é líder, encoraje, desafie, capacite, em-podere sua equipe para que ela ganhe autoconfiança, ganhe velocidade, ganhe impulso, ganhe momentum. Quando isso acontecer, você gastará muito pouco do seu tempo resolvendo problemas. Porque momentum é um solucionador de proble-mas.

Como gerar impulso em uma organização

“Os verdadeiros líderes saem dessa zona de solucionador de problemas

e assumem uma postura proativa. Eles trabalham para criar algo que

chamo de momentum. Momentum é um estado de espírito da equipe que tem o potencial para resolver 80% de

todos os problemas”

A articulação para não tirar o projeto que regulamenta

o Uber da garagem che-gou ao Executivo. Parte da base aliada do gover-no na Câmara Legislativa tenta, junto à Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal, a retirada do PL n° 777/2015, de autoria do GDF. O pedido seria a última esperança de a proposição não ser apre-ciada em plenário. Desde novembro de 2015, o do-cumento está na Câmara, mas está travado nas co-missões. No entanto, na semana passada, a presi-dente da Casa, Celina Leão (PPS), determinou que do dia 21 de junho não passa, e o projeto vai a plenário.

Com 49 emendas e a inclusão da regulamen-tação do serviço popular do aplicativo, o Uber X, a alegação para retirar a proposta seria que o pro-jeto foi desvirtuado e não atende mais o objetivo inicial. No entanto, a jus-tificativa seria parte de uma articulação política. Somente se o Executivo voltar atrás, todos os pra-zos começam a contar no-vamente.

Para o relator do PL, deputado professor Is-rael Batista (PV), se isso acontecer, só vai atrasar ainda mais o processo. “Não podemos enquadrar a inovação em um modelo velho e ultrapassado. Se for essa a proposta, ela já

nasce caduca”, afirmou o parlamentar.

No entanto, segundo informações da assesso-ria da Casa Civil, o relator pode ficar despreocupa-do. O Governo do Distrito Federal afirma que não há perspectiva de retirar a proposta.

Frente parlamentar Será lançada nesta

terça-feira (14 de junho) a Frente Parlamentar em Defesa da Utilização de Aplicativos para Trans-porte Individual de Passa-geiros, como por exemplo o Uber. O presidente da Frente, deputado Profes-sor Israel, explica que a comissão é necessária para que sejam debati-dos os novos formatos de compartilhamento de veículos. “O uso das tec-nologias na mobilidade urbana já é fato e o con-sumidor aprova. Precisa-mos agora trabalhar na regulamentação desses serviços”.

O lançamento será no Auditório Roberto Sal-meron, da Faculdade de Tecnologia da UnB, com a presença dos oito depu-tados distritais que assi-naram a proposta, de re-presentes de aplicativos, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF) e da reitoria da universidade, além de motoristas de aplicativos, estudantes e usuários do sistema de transporte.

Lançamento da Frente ParLamentar em Defesa Da Utilização de aPLicativos Para

transPorte individuaL de Passageiros

14 de junho de 2016, 9h

Auditório Roberto Salmeron - Faculdade de Tecnologia da UnB – Campus Darcy Ribeiro.

Deputados: Professor Israel (PV), Professor Reginaldo Veras (PDT), Chico

Leite (Rede), Celina Leão (PPS), Sandra Faraj (Solidariedade),

Cláudio Abrantes (Rede), Luzia de Paula (PSB) e Roosevelt Vilela (PSB)

Serviço

O deputado Professor Israel é o principal defensor de novas

formas de transporte individual na Câmara Legislativa

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COM METRÓPOLES

Câmara discute regulamentação do UberDeputados divergem sobre o assunto. Professor Israel lança frente parlamentar de apoio ao app e Celina Leão diz que o projeto vai à plenário dia 21

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11 DFÁGUASCLARAS 11 A 17 DE JUNHO DE 2016

Ganhar seu cliente no ponto de venda é um desafio de honra, afinal,

pense que 50% do processo de compra já está concluído. Ou seja, se o consumidor está dentro da sua loja, ele está curioso e à procura de algo e uma intenção de compra existe. Convencê-lo de que você pode atender à necessi-dade dele, é seu dever.

Segundo pesquisa da PO-PAI Brasil – Associação Bra-sileira de Marketing no Ponto de Venda – 83% da tomada de decisão é feita no momen-to da compra, independente da marca. E antes que você questione sobre as marcas preferidas, prometo que va-mos conversar sobre isso em um próximo momento, ok!

A pesquisa citada tam-bém apresenta a capacidade humana de aprendizado de acordo com cada um dos sen-tidos. Assim, sabe-se que o consumidor terá maior per-cepção e assimilação do seu produto utilizando 83% da visão e 11% da audição.

Considerando que a audi-ção é o segundo sentido que o seu cliente potencial tem para aprender, isso quer dizer que você pode utilizar música e áudio para convencer seu cliente que seu produto é o que ele precisa ou, que irá so-lucionar a necessidade dele naquele momento.

Podemos começar por uma música ambiente que seja de acordo com o per-fil do seu cliente. E a música tem um papel fundamental no processo de compra. É ela que irá fazer seu cliente per-manecer mais tempo em sua loja, consumindo, sem perce-ber. Ou não!

Em 2 008, um gestor de marketing conversava co-migo sobre o dilema de um centro comercial que estava atraindo muitos, muitos ado-lescentes e, com isso, repelia o público-alvo que não conse-guia circular nos corredores devido à grande quantidade de jovens. E agora, você pode estar pensando que o obje-tivo de um centro comercial é atrair o maior número de

pessoas possível, afinal, para o lojista, o que importa é o fluxo de clientes em poten-cial. E, caro leitor, afirmo que você está parcialmente corre-to.

Acontece que os lojistas querem exatamente isso: cliente potencial. A máxima “quantidade não é qualidade” vale para o seu ponto comer-cial, também! De nada adianta você abrir sua churrascaria, com carne angus certificada, no ponto mais movimentado da rua dos vegetarianos que você não vai vender um gra-ma sequer, da melhor carne bovina!

Mas e o que isso tem a ver com marketing sensorial? A questão é que meses depois, percebi a queda considerável de jovens no centro comercial e fui conversar com meu ami-go sobre o ocorrido. Acredite, ele fez apenas uma, inteligen-te, intervenção. A música!

Ao retirar as músicas dan-çantes e internacionais da rádio mais pop do Brasil e co-locar o melhor da mpb e lou-nge music internacional, os jovens deixaram de se iden-tificar com o local onde iam apenas para curtir, se encon-trar e namorar. “Entenderam” que não eram o público-alvo.

Outros recursos, além do som ambiente podem levar seu comércio a outro nível no coração do seu cliente. Anún-cios de ofertas, promoções, frases motivacionais, entre outras ideias legais são recur-sos a serem considerados na hora de pensar em como fide-lizar seu cliente.

Você já pensou em fazer um anúncio de rádio com uma criança lendo uma men-sagem para o dia das mães? Certamente você atingirá as mamães e papais de plantão! Faça um teste no seu comér-cio e veja como seu público reage ao ritmo do dia a dia.

Na dúvida, pergunte. No caixa, antes do seu cliente ir embora, faça uma pergunta única, seja rápido, e, na troca pela informação, ofereça um mimo. Coisa simples! Você vai surpreendê-lo duas vezes. Eu garanto!

ROBERTHA FIGUEIREDO

#MarketingQuetransforMa

Marketing Sensorial (parte III) – No ritmo do sucesso!

NEGÓCIOS

“Considerando que a audição é o segundo

sentido que o seu cliente potencial

tem para aprender, isso quer dizer que você pode utilizar

música e áudio para convencer

seu cliente que seu produto é o que

ele precisa ou, que irá solucionar a

necessidade dele naquele momento.”

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