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DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

28 de maio a 3 de junho de 2016

ANO 3 . EDIÇÃO 35

@dfaguasclaras dfaguasclaras dfaguasclaras.com.br 8348-2828

Eleição de administrador regionalEntenda a proposta do governo e porque ela não vai acabar com a dependência das cidades

O Governo do Distrito Federal abriu uma consulta pública do projeto de lei que regulamenta a escolha popular do administrador regional de cada cidade, prevista na Lei Orgânica do DF desde 1993. Do

jeito como foi pensado, o projeto não elimina a dependência das cidades das secretarias de Estado, e, pior, perpetua a submissão dos adiministradores aos deputados distritais, mantendo a interferência do

legislativo em assuntos exclusivos do Poder Executivo. A população poderá opinar até 3 de julho, mas, se aprovado pela Câmara ainda neste governo, as eleições só acontecerão em 2018 (Páginas 6 e 7).

Mayara Degasperi é a Miss Águas Claras 2016

G7 apresenta “Eu odeio meu Chefe” Acidente com ator faz grupo de comédia adiar a gravação do DVD, mas datas em Águas Claras estão mantidas

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28 DE MAIO A 3 DE JUNHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS2

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

71065-315 • Guará • DF

[email protected] 61 33814181

O jornal DFÁguasClaras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DFÁguasClaras

Responsável: Cleber Barreto Endereço: Av. Araucárias, Lt 1835 / sala 308

Águas Claras Shopping

dfaguasclaras.com.br 61 [email protected]

OPINIÃO

CLEBER BARRETOPronto, falei!

colaboração de Helena Goulart

BaresA cidade contempla muitos bares. Dentre eles: Libanus, Santa Fé, Piratas, Poizé e Primeiro Bar. Essas opções são poucas dentre a vasta quantidade de locais ideais para beber e se divertir com os amigos.

CinemaLocalizado no Águas Claras Shopping e com quatro filmes em cartaz, é uma boa escolha para aqueles que desejam compartilhar um momento de diversão com a família.

Tarde na praça A cidade é privilegiada por conter diversas praças, que possibilitam que os moradores se reúnam e interajam entre si. Mas é necessário atenção para não extrapolar os limites da Lei do Silêncio!

Piquenique no parqueAs árvores produzem grandes sombras que possibilitam que sejam usufruídas pelos moradores da cidade. Cangas, alimentos bem conservados, amigos e familiares já são o suficiente para uma manhã ou fim de tarde no parque! Lembre-se apenas de recolher o lixo depois.

motivos para não sair de Águas Claras no feriado4

Sabemos que o numero de vagas para automóveis em Águas Claras não é nosso forte, assim o DFÁguasClaras pede ajuda a população para levantar o posicionamento de cada carro abandonado na cidade.

A nossa equipe esteve no Ed. Morada Nobre (Quadra 301) depois de receber várias reclamações por meio

de moradores do edifício, conversamos com o porteiro e um morador que juntos relataram que o carro abandonado em frente o prédio pertence há um ex-morador que como tudo indica, não voltar para buscar o veiculo.

Diante da realidade do problema o DFÁguasClaras propõe um trabalho em conjunto com a população onde cada

morador irá tirar uma foto do veiculo abandonado próximo a sua residência e nos enviar o endereço ( Foto e endereço para [email protected] ) pode usar o aplicativo “dfaguasclaras” no ícone “Envie” que fica na segunda pagina/tela do aplicativo (Basta arrastar a tela principal para a esquerda e irá encontrar o ícone)

Carros abandonados em Águas Claras! Nos ajude a localiza-los!

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GUARÁ: 3038-6500 CEILÂNDIA: 3038-6100SOBRADINHO: 3038-7623 TAG. NORTE: 3044-3100 / 3354-1838 TAGUATINGA: 3451-3910

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5 DFÁGUASCLARAS 28 DE MAIO A 3 DE JUNHO DE 2016CIDADE

A ntigo shopping Quê, o Fe-licittà Shopping, próximo à Estação de Metrô “Conces-

sionárias”, em Águas Claras, pautou a sua nova identidade visual sob a ótica da felicidade, com a proposta de ir além de um centro de compras, gastronomia e de serviços.

A ideia é reafirmar o empreendi-mento como parte da vida do mora-dor de Águas Claras, proporcionan-do-lhe, cotidianamente, atividades culturais, esportivas e de responsa-bilidade socioambiental. O lança-mento para o público aconteceu na quinta-feira passada (19 de maio) e a mudança, alicerçada em inicia-tivas que humanizam a imagem e a relação do shopping com a comuni-dade, faz parte do processo de con-solidação do posicionamento do Fe-licittà Shopping, antes denominado, Shopping Quê!

Pioneiro na região no formato open mall, a sua grande peculiari-dade é diferenciar-se dos shoppings de varejo tradicional e valorizar a experiência dos clientes. Uma das principais vantagens deste mode-lo “aberto” é a luminosidade do sol em seu espaço, o que causa relaxa-mento e a sensação de liberdade nas pessoas. Para o superintendente do Felicittà Shopping, Augusto Bran-dão, este é um momento especial para o empreendimento que busca oferecer conexões, experiências e relações genuínas entre os indiví-duos. “Diferentemente de outros shoppings, o Felicittà é um espaço para troca de experiências que aju-dam a fortalecer laços entre mo-radores da região, sendo a grande opção de gastronomia, bem-estar e saúde na cidade”, comenta Brandão.

As novidades Ainda segundo o superintenden-

te, a nova marca não é a única no-vidade que o empreendimento está preparando para os seus clientes. O Clube de Bike, previsto para o pri-meiro semestre do ano, é mais um dos projetos de relacionamento do shopping com a comunidade.Outra iniciativa de socialização é a Feira

Orgânica, em parceria com o Sindi-cato de Produtores Orgânicos do DF (Sindiorgânico-DF), com apoio do Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB) e da Administração Regional de Águas Claras. “Nossa Feira Orgânica foi muito bem acolhi-da pelos moradores da cidade e re-presenta um conceito de qualidade de vida que será cada vez mais evi-denciado nas ações do Felicittà; no segundo semestre agregaremos pa-lestras, cursos e uma nova ambien-tação”, ressalta o superintendente. A Feira Orgânica do Felicittà acontece todas às terças-feiras, das 17h às 21h, com produtos especialmente selecionados.

A nova marcaA nova marca do Felicittà Sho-

pping traz uma mensagem bem direta sobre o posicionamento do empreendimento e sua relação com a comunidade. “Fizemos uma avalia-ção de como a cidade de Águas Cla-ras foi construída e nominada, tanto as moradias e os prédios comerciais verticalizados quanto as ruas com nomes de árvores. O parque arbori-zado da cidade, por exemplo, serviu de inspiração para descrevermos felicidade com base nesse universo”, contextualiza Angelo Whosoever, diretor da Design Brazuca, agência responsável pela Comunicação Ins-titucional do centro de compras. Novas operações – Novas operações passam a fazer parte dessa fase ma-dura do empreendimento: o Rio Bis-trô e Lounge é a estreia mais espe-rada do primeiro semestre de 2016, com previsão de abertura no dia 1º de junho. O novo restaurante se juntará às operações recentemen-te inauguradas,CorreNadaPedala e Americanas Express.

Águas Claras A cidade, que existe há 24 anos,

tornou-se independente de Tagua-tinga em 2003, quando oficialmen-te passou a ser considerada Região Administrativa. Quanto à população e ao número de prédios, somente na área vertical – que exclui Arni-

queiras, Areal e a Área de Desen-volvimento Econômico – são 120 mil moradores, 722 edifícios e 143 sendo erguidos. Outra característica importante faz a região ter perso-nalidade própria: o protagonismo exercido pelos moradores nas redes sociais. De acordo com a Pesquisa

Distrital por Amostra de Domicílios de 2014, da Companhia de Plane-jamento do Distrito Federal (Code-plan), o número estimado de habi-tantes é de 160 mil. A maioria vive na parte vertical – cerca de 120 mil. Areal e Arniqueira têm 20 mil cada um.

Shopping Quê muda identidade e agora é Felicittà ShoppingPrimeiro open mall de Águas Claras reafirma vocação como centro de bem-estar, saúde e gastronomia em nova identidade visual

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Augusto Brandão, superintendente do Felicittà Shopping, apresenta a nova identidade do espaço dedidado ao bem-estar da população de Águas Claras

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28 DE MAIO A 3 DE JUNHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS6 POLÍTICA

Promessa de campanha do governador Rodrigo Rollemberg, a eleição

dos administradores Regio-nais começa a sair do papel. O governador chegou a enviar um projeto de lei à Câmara no início de seu mandato, mas foi obrigado a retirá-lo por falta de consenso na sua base de apoio parlamentar. Agora, o chefe do Poder Executivo publica na internet um novo projeto para que a população possa opinar antes de enviá--lo à Câmara Legislativa de-pois do dia 4 de julho.

O próprio Rollemberg, enquanto deputado fede-ral, é autor de uma Proposta de Emenda à Constituição (29/2011) propondo a elei-ção junto com os demais car-gos eletivos do DF e criando inclusive a figura do vice-ad-ministrador, algo próximo à municipalização do Distrito Federal. Como governador, Rollemberg abandonou esta proposta e pretende agora apenas regulamentar a Lei Orgânica do DF, que desde 1993 prevê a consulta popu-lar na escolha dos adminis-tradores e a criação de um Conselho Comunitário em cada cidade.

A regulamentação da Lei Orgânica, especificamente os Artigos 10 e 12, foi determi-nada pela Justiça em 2014. O Conselho Especial do Tribu-nal de Justiça do Distrito Fe-deral e Territórios exigiu que o GDF e Câmara Legislativa regulamentasse a Lei Orgâni-ca até o meio do ano passado. A decisão é fruto de uma Ação Direta de Inconstitucionali-dade (ADI), impetrada pelo MPDFT, responsabilizando o Governo do Distrito Fede-ral por omissão pelo fato de não ter encaminhado projeto à Câmara Legislativa sobre a matéria. Portanto, a regula-mentação já está atrasada há

quase um ano.

Outras propostasNa Câmara Legislativa já

tramitam outras propostas prevendo a eleição de ad-minsitrador regional. O Pro-jeto de Lei Complementar nº 162/2010, encaminhada pelo então governador Rogé-rio Rosso, propõe a criação do Fundo de Autonomia Pro-gressiva das Regiões Admi-nistrativas (FPR) como forma de descentralização adminis-trativa. A proposta justifica que, com esse recurso, as re-giões administrativas teriam dotação orçamentária com-plementar para que cada uma delas tivesse condição de rea-lizar projetos de escolha da própria população local. Esse talvez seja um dos projetos mais abrangentes por prever a possibilidade de adminis-trar de forma independente a cidade.

Também na Câmara Le-gislativa tramita o Projeto de Lei 1.629/2013, de autoria da deputada Eliana Pedrosa (PPS), que regulamenta os artigos da Lei Orgânica do DF que prevêem a participação popular na escolha dos admi-nistradores. A proposta pre-vê a primeira eleição para 60 dias após a posse de governa-dores e vice-governadores do DF. Pela proposta, a população elege um colegiado de repre-sentantes comunitários, que por sua vez irão escolher os membros do Conselho de Re-presentantes Comunitários.

Outro projeto de Lei, o 459/2007, da deputada Luzia de Paula (PEN), também tra-ta da participação popular na escolha dos administradores regionais. Nela, está dito que os administradores regio-nais deverão ser escolhidos pelos eleitores das respecti-vas regiões administrativas, mediante consulta popular

convocada pela Câmara Le-gislativa, para um mandato de 4 anos, sendo vedada a reeleição.

Mais recentemente, em março deste ano, o deputado Chico Vigilante protocolou o projeto de lei 951/2016 tam-bém prevendo a eleição de administradores regionais. O projeto de Chico Vigilante é mais genérico e não cita o Conselho Comunitário e nem a forma de disputa, se limi-tando a estabelecer os crité-rios que habilitam o candi-dato a concorrer à gestão das Regiões Administrativas.

ConsultaSerão 30 dias destinados

ao envio de sugestões e críti-cas de qualquer cidadão com domicílio eleitoral no Distrito Federal ou entidades devida-mente registradas. A partici-pação poderá ser feita pela internet ou de forma presen-cial no anexo do Palácio do Buriti.

Quem quiser opinar de-verá preencher formulário com nome, endereço, CPF (ou CNPJ, no caso de entidades), e-mail, profissão e região administrativa do domicí-lio eleitoral. Também há um campo para informar se há vínculo com algum movimen-to social e outro sobre filiação partidária — este, opcional. Não haverá possibilidade de mudar o texto após o envio, mas não há um limite de su-gestões. A consulta pública virtual estará disponível até às 23h59 de 14 de junho.

Eleição de Administrador Regional

A proposta do Governo do Distrito Federal co-mete uma grave inversão ao propor a eleição indireta do Conselho de representantes e di-

reta de administrador com filiação partidária. Parti-dariza a disputa e mantém os eleitos sob a tutela dos deputados distritais, seus partidos e financiadores.

O Conselho de Representantes não poderia ser eleito pelas entidades de sociedade civil por não re-presentarem fielmente a comunidade. São poucos os cidadãos que de fato estão filiados a entidades que não são condomínios, associações habitacionais ou igrejas.

O Conselho de Representantes deve, obviamente, representar a comunidade e ser composto por seus membros. Para conseguir a almejada representativi-dade, devemos levar em consideração a proposta do voto distrital. Imagine dividir cada cidade por dis-tritos, - claro que o número de distrito e de repre-sentantes eleitos vai variar dependendo do tamanho da cidade (mas com uma variação mais justa que a proposta atualmente, já que as cidades do DF variam de 10 a 500 mil habitantes). Isso pode ser feito facil-mente, separando os distritos por sessões eleitorais, que recentemente passaram por um recadastramen-to. Cada distrito deve eleger um representante, que deve ser também morador desse território ao qual se candidatou a representar. A eleição poderia ser orga-nizada da mesma forma como é feito o pleito para os componentes do Conselho Tutelar.

Este sistema criaria um conselho com represen-tantes de todas as áreas da cidade, com intimidade com as demandas da população. Os moradores sabe-riam quem é o representante de cada quadra e te-riam fácil acesso a ele. As campanhas seriam locali-zadas e baratas, pois envolveriam uma pequena área geográfica. Impediria também que grandes grupos políticos influenciassem na eleição, pois os eleitores votariam em seus vizinhos e em quem demonstrou liderança em suas quadras.

É importante que os conselheiros eleitos não se-jam remunerados e não possam assumir o cargo de administrador regional ou outro cargo no governo. Isso impediria que os candidatos almejassem vanta-gens pessoais.

O Conselho de Representantes Comunitários te-ria papeis importantes, além de indicar e destituir o administrador regional, como a função de fiscali-zar os atos do governo e ser o canal de comunicação mais estreito entre os gestores e a comunidade. Um conselho representativo e funcional simplificaria as consultas públicas, hoje feitas através de audiências esvaziadas, e poderia dar ao governador impressões mais precisas sobre o trabalho do governo e as de-mandas da sociedade.

Os administradores indicados pelos Conselhos Comunitários impediriam a influência direta de gru-pos políticos e facilitaria a negociação com a comuni-dade e a relação com o poder executivo.

Onde opinar

www.brasilia.df.gov.br/consultapublicavirtual

ouAnexo do Palácio do Buriti,

sala 413, Subsecretaria de Movimentos Sociais e

Participação Popular da Casa

Opinião

Governo pede sugestõesAntes de ser enviado para a Câmara Legislativa, população poderá propor alterações ao projeto de lei que regulamenta a escolha dos administradores

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7 DFÁGUASCLARAS 28 DE MAIO A 3 DE JUNHO DE 2016ÁGUAS CLARAS 13 ANOS

Art. 1° Esta Lei dispõe sobre a participação po-pular direta no processo de escolha do Administra-dor Regional e indireta na constituição dos Conselhos de Representantes Comu-nitários das Regiões Ad-ministrativas do Distrito Federal, previstos nos arti-gos 10, § 1°, e 12 da Lei Or-gânica do Distrito Federal.

Desde 1993 a Lei Orgânica do Distrito Federal prevê no primeiro parágrafo do artigo 10 a participação popular no processo de escolha do admi-nistrador regional de cada cidade e, no artigo 12, o Con-selho Comunitário com fun-ções consultas e fiscalizado-ras. Como a Lei orgânica não se estende sobre o assunto, a regulamentação do tema de-veria delinear como seria esta escolha e como funcionaria este conselho.

Art. 2° O Administra-dor Regional será escolhi-do em eleição direta por cidadãos com domicílio eleitoral na respectiva Re-gião Administrativa, por voto facultativo, realizada simultaneamente com a eleição do Governador do Distrito Federal.

§ 1° O mandato do Ad-ministrador Regional coin-cidirá com o mandato do Governador do Distrito Fe-deral.

Neste trecho várias coisas importantes são definidas: o mandato de quatro anos para o administrador regional, a eleição simultânea às eleições para governador (e conse-quentemente para todos os outros cargos eletivos n Dis-trito Federal) e o voto facul-tativo. Mas, como a legislação eleitoral vigente prevê o voto obrigatório, provavelmente as eleições de administra-dor precisarão acontecer em urnas separadas e seguirão gestão de apuração também separada.

Art. 3º O Administrador Regional pode ser destituí-do de seu mandato por de-liberação da maioria dos

membros da Câmara Legis-lativa do Distrito Federal, mediante procedimento iniciado pelo Governador do Distrito Federal.

Aqui, o Projeto de Lei propõe que o administrador possa ser destituído por 13 deputados distritais a pedi-do do governador, ainda que a maioria dos cidadãos de uma Região Administrati-va o tenha escolhido. Como normalmente o governo tem maioria na Câmara Legisla-tiva, conseguida em troca de cargos e favores, o governa-dor continuaria com o poder de demitir o administrador a qualquer momento.

Art. 4° Fica criado, em cada Administração Re-gional, um Conselho de Representantes Comunitá-rios com atribuições con-sultivas e fiscalizatórias.

Art. 6° Os Conselhos de Representantes Comuni-tários da Administração Regional terão de 9 a 19 Conselheiros Comunitá-rios, escolhidos na forma desta Lei, nos seguintes quantitativos por Admi-nistração Regional: I – 9 conselheiros: a) Brazlân-dia; b) Candangolândia; c) Cruzeiro; d) Fercal; e) Ita-poã; f) Jardim Botânico; GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL g) Lago Norte; h) Lago Sul; i)Núcleo Bandei-rante; j)Paranoá; k) Park Way; l)Riacho Fundo; m) Riacho Fundo II; n) SIA; o) São Sebastião; p) SCIA – Es-trutural; q) Sobradinho; r) Sobradinho II; s) Sudoes-te/Octogonal; t) Varjão; u) Vicente Pires. II – 15 conse-lheiros: a) Águas Claras; b) Gama; c) Guará; d) Planal-tina; e) Recanto das Emas; f) Samambaia; g) Santa Maria; III – 19 conselhei-ros: a) Ceilândia; b) Tagua-tinga; c) Plano Piloto.

Não se sabe como o go-verno chegou no número de conselheiros ideal para cada cidade. Mas, é no mínimo curioso que cidades como o Varjão, com apenas 10.116 habitantes (segundo o site

Brasília em Números do pró-prio Governo de Brasília) tenha um Conselho Comu-nitário com os mesmo nove conselheiros de Sobradinho, com 98.700 habitantes. Neste caso, cada conselheiro de So-bradinho teria o trabalho de representar 1000% mais pes-soas que os do Varjão. Ceilân-dia com o dobro de habitan-tes do Plano Piloto (454.335 e 216.307 respectivamente) tem o mesmo número de conselheiros (19). No Guará seriam 15 conselheiros para 119.340 habitantes, ou seja um conselheiro para cada 7.956 habitantes.

Art. 7° Os Conselheiros Comunitários serão esco-lhidos por indicação e voto das entidades represen-tativas da sociedade civil credenciadas na forma desta Lei.

§ 1° Cada entidade cre-denciada poderá indicar um candidato

O Projeto prevê que os con-selheiros serão obrigatoria-mente membros de entidades representativas da sociedade civil e não apenas eleitores comuns. E apenas estas enti-dades podem indicar candi-datos, com cópia autenticada da ata de reunião que indicou os candidatos. Mais à frente, uando lista os requisitos para ser conselheiro (Art. 10 §1) o projeto prevê que o candidato seja membro da entidade há pelo menos um ano e tenha participação regular nela. Mas, que são estas entidades? Os clubes de serviço? Como o Rotary Clube, o Lions, as Lo-jas Maçônicas? As Associa-ções Comerciais, Industriais, de classe e as prefeituras co-munitárias? Sim. Mas tam-bém as igrejas, associações habitacionais e condomínios. E aqui está o problema. Há uma imensa desproporção na quantidade de clubes de servi-ço, associações empresariais, prefeituras comunitárias e outras entidades, principal-mente as religiosas e habita-cionais. Enquanto no Guará há dois Rotarys Clubs, um Lions Club, duas dezenas de

lojas maçônicas, uma única associação comercial (que é o que o estatuto da Federação Comercial permite), duas cen-tenas de igrejas se espalham pela cidade. Isso, somado á quantidade de condomínios e às associações habitacionais que foram estimuladas a se organizarem por conta da po-lítica de distribuição de lotes e residências das últimas dé-cadas no DF, é impossível uma eleição igual. O que piora com o próximo parágrafo da pro-posta:

Art. 7°§ 3° As entidades cre-

denciadas possuirão direi-to a um voto por cada vaga na respectiva Administra-ção Regional.

Ou seja: no Guará, por exemplo, cada entidade vo-tará em uma lista de 15 can-didatos e não em apenas um. Reduzindo drasticamente a diversidade da disputa. Se as entidades se organizarem em chapas informais, será bem provável que o mesmo grupo eleja todos os candidatos do Conselho Comunitário da ci-dade.

Art. 8º Os Conselheiros Comunitários têm mandato de 2 anos, podendo ser ree-leitos para um único perío-do subsequente.

Art. 9º§ 2º A participação no

Conselho de Representan-tes Comunitários não é re-munerada e sua atividade considerada serviço públi-co relevante ao Distrito Fe-deral.

Art. 10. São requisitos para concorrer ao cargo de Administrador Regional e a Conselheiro Comunitário:

I – ter domicílio eleito-ral na respectiva Região Administrativa há pelo me-nos 1 ano;

II – ter idoneidade mo-ral e reputação ilibada;

III – aqueles previstos para investidura em cargo público, conforme disposto no artigo 7º da Lei Comple-mentar nº 840, de 23 de de-zembro de 2011.

Apesar de não ser remune-rado, e ter duração de apenas dois anos, o cargo de conse-lheiro exige que o candidato vote na cidade e seja ficha lim-pa.

§ 2º É requisito para concorrer ao cargo de Ad-ministrador Regional que o interessado tenha filia-ção partidária.

A obrigação do candida-to a administrador regio-nal ser filiado a um partido político beneficia apenas os próprios partidos políticos e a Câmara Legislativa. Os partidos maiores, com re-presentação em quase todas as cidades saem na frente. Já que os candidatos poderão contar com apoio das sedes dos partidos, dos comitês dos candidatos a deputa-do, senador e governador de seus partidos, material de campanha, verba parti-dária, e todo o restante da estrutura de campanha dis-ponível aos partidos. Quan-to maior o partido e maior a arrecadação, maior a estru-tura para o candidato.

A filiação a um partido político também vai servir para acomodar uma classe política que vem perdendo espaço na Câmara Legislati-vo: os candidatos regionais. Na última eleição, poucos candidatos foram eleitos re-presentando suas cidades ou regiões. Ainda que muitos foram bem votados e dois te-nham efetivamente ocupado suas cadeiras de deputado. A maioria dos candidatos que de fato representam regiões administrativas não con-segue superar os cinco mil votos. Portanto, boa parte dos deputados eleitos nes-ta legislatura representam grandes empresas, entida-des religiosas, classes pro-fissionais ou até mesmo gru-pos políticos do passado. E a eleição de administradores regionais pode servir justa-mente para consolidar esta hegemonia, com grandes puxadores de votos apoian-do os candidatos a adminis-trador.

Principais pontos do Projeto de Lei comentados:Eleição de Administrador Regional

POR RAFAEL SOUZA

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28 DE MAIO A 3 DE JUNHO DE 2016 DFÁGUASCLARAS8 COACHING

A Câmara Legislativa ins-talou na semana passa-da uma Comissão Par-

lamentar de Inquérito (CPI) para “investigar e apurar cri-mes de pedofilia no Distrito Federal, apontar as causas de impunidade e do aumento de número de casos demonstra-dos pelos dados e por maté-rias divulgadas pela impren-sa”. A CPI será presidida pelo deputado Rodrigo Delmasso (PTN). A vice-presidência fi-cará a cargo do deputado Julio César (PRB).

Logo após a instalação, Delmasso convidou a depu-tada Sandra Faraj (SD) para ser a relatora da investigação, que aceitou a tarefa e prome-teu trabalhar para reduzir os casos de exploração sexual no DF. A instalação e a eleição da CPI foram conduzidas pela de-putada Celina Leão (PDT), que

ressaltou a importância das investigações para a socieda-de brasiliense.

A instalação da CPI aconte-ceu na data em que se celebra o Dia Nacional de Combate à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o 18 de maio. Diversos eventos em todo o País marcaram a passagem da data, que foi instituída com um dia de mobilização e cons-cientização para o enfrenta-mento do problema.

O presidente da CPI da Pedofilia, Rodrigo Delmasso, destacou a passagem da data e lembrou que o dia foi esco-lhido por causa da morte bár-bara da menina Araceli Cabre-ra Crespo, de 8 anos, em 1973, em Vitória (ES). Neste dia, Araceli foi raptada, drogada, estuprada, morta e carboniza-da. Nesta quarta-feira, o desa-parecimento da menina com-

pleta 43 anos, mas ninguém foi punido pelo crime. Após a prisão, julgamento e absolvi-ção dos acusados, o processo foi arquivado pela Justiça.

Delmasso também lem-brou o caso do abuso e as-sassinato da menina Ana Lí-dia, que marcou a história de Brasília. O distrital disse que o objetivo da CPI é tirar o DF

da quinta posição do ranking de números de abusos sexuais contra crianças e adolescen-tes, proporcionalmente.

Também integram a CPI como membros titulares os deputados Rafael Prudente (PMDB) e Prof. Israel (PV). Os suplentes são Raimundo Ri-beiro (PPS), Cristiano Araújo (PSD), Bispo Renato Andrade

(PR), Cláudio Abrantes (Rede) e Luzia de Paula (PSB). De acordo de acordo com o Regi-mento Interno da Casa, a CPI terá 180 dias corridos para realizar a investigação, prazo que poderá ser prorrogado pela metade, ou seja 90 dias, automaticamente, por reque-rimento da maioria dos seus membros.

A comissão é presidida pelo deputado distrital guaraense Rodrigo Delmasso

CPI contra a pedofiliaCâmara Legislativa vai investigar crimes e causas da impunidade no Distrito Federal

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9 DFÁGUASCLARAS 28 DE MAIO A 3 DE JUNHO DE 2016ÁGUAS CLARAS 13 ANOS

Noite cheia para a esco-lha da mulher que vai representar a cidade

no Miss Distrito Federal nes-te ano. No dia 20 de maio, como parte das comemora-ções do 13º aniversário da cidade, um grande desfile foi organizado dentro do Águas Claras Shopping para esco-lher a mais bela deste ano. O concurso foi apresentado por Ana Paula Neves e a mesa de jurados contou com a de-putada distrital Telma Rufi-no, com o diretor artístico do evento Edmilson Fagundes, membros da Assessoria de Comunicação da Adminis-tração Regional como João Bertolucci, representantes da loja Chilli Beans, do de-putado distrital Raimundo Ribeiro, a primeira dama Ja-mile Elias, esposa do Admi-nistrador Manoel Valdeci, e a Miss Distrito Federal 2015, Amanda Balbino.

Após a composição da mesa e discurso dos cola-boradores do evento, as dez candidatas realizaram o des-file de apresentação e a Miss Distrito Federal 2015 deu sequência ao desfile. Após a aparição das modelos com roupas de banho, o evento foi prestigiado com apre-sentações de dança da esco-la Ballet Kelly Albuquerque. A Miss Águas Claras teve a chance de se apresentar pela última vez com a coroa de Miss e então as candidatas ao cargo desfilaram com as roupas de gala.

A MissComo resultado, a can-

didata número 2, Fernanda Bamberg, foi nomeada como Miss Simpatia. O desfile das Misses Ceilândia e Sobradi-nho aumentou o suspense até que o resultado final foi divulgado: Quetlin Heidrich candidata número 10 levou o terceiro lugar. Em segun-do lugar, a candidata Larissa

Paulo representada pelo nú-mero 6 fora nomeada. A ven-cedora da grande noite foi a candidata número 8, Maya-ra Degasperi. Com Apenas 21 anos, a nova Miss Águas Claras afirmou que não ti-nha esperança de ganhar o concurso. “Aos 15 anos co-meçou o sonho de me tornar modelo e eu já havia tentado o concurso uma vez, porém não ganhei. Este ano acatei a oportunidade e confesso que não esperava ganhar! Agora espero representar muito bem Águas Claras nessa nova jornada”.

Clóvis Nunes, coordena-dor do Miss Distrito Fede-ral, disse estar orgulhoso do evento “A estrutura e os de-talhes foram bem pensados e o shopping está de parabéns. A energia entre as partici-pantes era muito boa e tenho certeza que cada uma delas está saindo daqui com pelo menos uma amizade con-cretizada”. Os organizadores acreditam que o evento fun-cionou também como proje-to social “A participante en-tra menina e sai mulher. Ela passa por um processo de transformação, e para quem acompanha a mudança é vi-sível e enorme” afirmou Cló-vis.

Miss DFA expectativa agora é

que Mayara vença o concur-so Miss Distrito Federal. Ela passará por um processo de preparação com aulas de etiqueta, comportamento, fotografia e desfile. A atual Miss Distrito Federal, Aman-da Balbino, conversou com a equipe DFÁguasClaras e explicou que sua vida hoje está completamente diferen-te “Aprendi a ter disciplina, caráter e um comportamen-to mais cordial e cortês. Hoje cuido da minha alimenta-ção e do meu corpo, e vejo como isso faz a diferença no

meu amor próprio e refle-te no meu empenho para as atividades diárias” afirmou Amanda.

CoordenadoraO evento foi organizado

pela Administração Regio-nal de Águas Claras e coor-denado por Ana Paula Ne-ves. Casada e mães de dois meninos, Ana Paula come-çou sua carreira no “mun-do miss” há cinco anos. No início, era colaboradora e

já no ano seguinte estava à frente da coordenação do Miss Águas Claras. “Pas-sei a me identificar com os sonhos das candidatas e adotá-las como minhas me-ninas. Sempre pensando e acreditando no sonho delas de serem princesas”, conta. “Pude contar com o apoio de empresários, comercian-tes e comunidade de Águas Claras. Senti que nesse ano a confiança no nosso trabalho ganhou outras proporções,

o que muito me alegra”, completou.

O Concurso chegou até Águas Claras em 1997 após um projeto da deputada Telma Rufino “Em tempos em que a violência contra a mulher se torna cada vez mais presente na socie-dade, o concurso aparece para resgatar a autoestima e reconhecer o valor das candidatas como mulheres autônomas e poderosas”, afirmou a deputada.

Mayara Degasperi é a Miss Águas Claras 2016Concurso aconteceu dia 20 no Águas Claras Shopping. Mayara vai agora concorrer ao Miss DF ainda neste ano

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WESLLEY LIMA

Direito fácil

VENDA CASADA acontece quando um fornecedor impõe no momento da venda de um produ-to que o consumidor deseja, outro produto que não é do seu interes-se, mas por força da imposição, a pessoa termina levando os dois.

Também pode ser considerado venda casada, quando o fornece-dor impõe ao consumidor uma quantia mínima do produto ou serviço a ser adquirido, para fa-cilitar melhor o entendimento do leitor, veja alguns exemplos abai-xo;

Pipoca no cinemaAqui mesmo no cinema do

Shopping de Águas Claras, me deparei com uma cena, em que o gerente recolheu as gulosei-mas dos filhos de uma senhora e informou que só podia consu-mir pipoca, isso é venda casada, a venda do ingresso e a imposi-ção do alimento que pertence ao mesmo estabelecimento.

O STJ decidiu, em ação julgada em 2007, que os frequentadores de cinema não estão obrigados a consumir unicamente os pro-dutos da empresa vendidos na entrada das salas de projeções. A empresa foi multada por praticar a venda casada ao permitir que somente produtos adquiridos em suas dependências fossem con-sumidos durante as exibições. Assim, o Tribunal entendeu que o cidadão pode levar de casa ou comprar em outro fornecedor pi-poca ou guloseimas.

Lanches infantisEm 2010, o Tribunal determi-

nou a reunião na Justiça Federal das ações civis públicas propostas contra as redes de lanchonetes Bob’s, McDonald’s e Burger King, em razão da venda casada de brinquedos e lanches fast-food. A Justiça estadual de São Paulo e a Justiça Federal analisam ações se-melhantes propostas pelos minis-térios públicos estadual e federal.

Não aceite a venda casada, isso é crime!

A venda casada é considerada um crime contra a ordem econô-mica e contra as relações de con-sumo. Não aceite essa imposição.

Veja o que diz o CDC

Código de Defesa do Consumidor Art. 39. É vedado ao fornecedor

de produtos ou serviços, dentre ou-tras práticas abusivas:

I – condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao forne-cimento de outro produto ou ser-viço, bem como, sem justa causa, a limites quantitativos.

A Lei 8137/90 tipificou essa prática como crime, no seu art. 5º, incisos, II e III:

Art. 5º Constitui crime da mes-ma natureza:

II – subordinar a venda de bem ou a utilização de serviço à aquisi-ção de outro bem, ou ao uso de de-terminado serviço;

III – sujeitar a venda de bem ou a utilização de serviço à aquisição de quantidade arbitrariamente de-terminada;

Pena: detenção de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, ou multa”.

O que devo fazer quando me de-parar com uma venda casada?

Denuncie aos órgãos de de-fesa do consumidor, Procon, Mi-nistério Público, Delegacia do Consumidor, pois estes tomarão providencias em defesa da popu-lação. No caso de já ter sido ví-tima de venda casada, de acordo com o Código de Defesa do Con-sumidor, é possível que você seja ressarcido com o dobro do valor pago.

Minha Dica Jurídica...Em algumas situações, o con-

sumidor poderá aceitar a impo-sição adicional e, em seguida, cancelar a parte da transação que não lhe interessa: Ex: Após o recebimento do aparelho celular, o consumidor deverá enviar uma carta de notificação a empresa, informando que o plano da ope-radora foi imposto como condi-ção para aquisição do aparelho celular, e que não lhe interessa, devendo ser cancelado por ser uma prática abusiva vedada pelo CDC. Caso não dê resultado con-trate um advogado de sua con-fiança e peça o cancelamento do item não desejado com uma de-manda judicial.

Você sabe o que é uma venda casada?

A cerca, instalada no último dia 20, foi derrubada por morado-res e lojistas de Águas Claras

nas proximidades do Shopping One, local que abriga três bares e recepcio-na alto contingente de pessoas duran-te os fins de semana.

O cercamento se deve à preserva-ção ambiental do local destinado para os parques. A instalação de cercas é uma determinação judicial e teve sua aplicação postergada uma vez que co-merciantes da região estavam nego-ciando possíveis instalações no local. Todavia, a Administração Regional cumpriu com o processo determinado pela Justiça no dia 8 de abril deste ano.

Com a derrubada das cercas agora

o local é o estacionamento utilizado pelo público dos bares do local. Sobre este fato, a Administração afirmou que “a cerca violada pela população é uma preocupação a ser estudada. Há ma-terial disponibilizado pela Terracap e mão de obra envolvida neste projeto. Estamos avaliando o que será feito a partir de agora”, diz a nota.

Arthur Silva é morador de Águas Claras e não concorda com a atitude por parte dos usuários do bar. “Não acho que vale a pena ir ao bar para be-ber se para isso você precisa infringir código de trânsito, determinação ju-dicial, pagar multas, ser preso ou até mesmo colocar em risco a vida do pró-ximo”

População quebra nova cercaFeita para proteger as áreas verdes que serão os Parques Sul e Central, cerca é depredada para dar acesso à estacionamento ilegal

O penúltimo domingo de maio acabou em confusão, quando um casal alcoolizado discutia

de forma agressiva. Os noivos, que não serão identificados para a pre-servação da intimidade deles, ha-viam passado o dia em casa bebendo no edifício Real Panoramic até que no fim da noite iniciaram uma dis-cussão. Com medo de posteriores agressões, a moça ligou para o por-teiro e solicitou que chamasse a po-lícia.

Ao descer para a recepção do con-domínio residencial para pedir aju-da, a mulher acabou sendo agredida

pelo próprio noivo. Um dos porteiros do prédio, ao tentar separar o casal da briga, acabou apanhando do ho-mem alcoolizado.

O rapaz que agrediu sua noiva é policial civil afastado e toma remé-dios controlados. Com a chegada das viaturas, o homem tornou a agredir os oficiais do 17º Batalhão da Polícia Militar e membros do Grupo Tático Operacional (GTOP), porém a situa-ção logo foi controlada pela quanti-dade de efetivos que se encontravam no local. Segundo dados da polícia, dez viaturas se movimentaram para o controle da situação no local.

Briga entre casal mobiliza dez viaturas

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RICARDO RESSTELliDerança

Preciso mesmo aprender sobre liderança?

Nos últimos anos, empresas têm investido milhões de dólares ao redor do mundo em desenvolvimento de liderança. Treinamentos, seminários, workshops, pa-

lestras, todos os recursos disponíveis são utilizados com o intuito de desenvolver líderes eficazes. Mas você já se per-guntou o porquê de todo esse investimento? O que precede toda essa sina em busca do conhecimento e desenvolvimen-to em liderança?

John Maxwell, hoje a maior autoridade em liderança do mundo, nos contempla com a resposta para a nossa pergunta. No best seller “As 21 Leis da Liderança”, Maxwell esclarece o quê limita o sucesso. A Lei do Limite explica que o sucesso está limitado à sua capacidade de liderar. Ou seja, se sua ca-pacidade de liderança for nota 5, você nunca terá um sucesso superior a 4; se você possui uma liderança nota 7, seu sucesso nunca será superior a 6. Isso vale para o indivíduo, para um departamento e para uma empresa. O sucesso de uma orga-nização sempre estará limitado à capacidade de seus líderes.

O limite imposto acontece em função de uma lógica muito simples: Ninguém vai muito longe sozinho. Por mais que você aumente sua dedicação e esforço em direção ao sucesso, você está limitado a 24 horas por dia, e por mais que você se esfor-ce, você nunca será excelente em tudo. A necessidade de uma equipe de ponta é uma realidade. Pessoas com a capacidade de formar equipes de alta-performance valem ouro no merca-do de trabalho atual.

Se você quer atingir todo o seu potencial e realmente ter sucesso, então aprender sobre liderança não pode estar fora de sua lista de objetivos. Busque e invista no conhecimento sobre o tema e eleve seu nível de liderança. Ao subir esse li-mite, você estará abrindo espaço para decolar em direção ao sucesso.

“Ninguém vai muito longe sozinho. Por mais que você aumente sua dedicação e esforço em direção ao sucesso, você está

limitado a 24 horas por dia, e por mais que você se esforce, você nunca será excelente em tudo. A necessidade de uma equipe de

ponta é uma realidade”No teatro há um dizer muito famoso: que-bre a perna. Pois foi

o que aconteceu com o ator Frederico Braga da Cia. de Comédia G7. Por esta ra-zão, a temporada da peça “Manual de Sobrevivência ao Casamento” e a grava-ção do DVD tiveram que ser adiadas para agosto, mês de aniversário de 15 anos da trupe.

Mas como o show não pode parar, o grupo de-cidiu adaptar a peça Eu Odeio Meu Chefe para que o ator machucado pudesse apresentá-la de cadeira de rodas. A ideia do grupo foi transformar uma calamida-de em oportunidade inclu-sive, chamar atenção para pessoas com dificuldade de locomoção e reinventar o espetáculo a partir disso.

Eu Odeio Meu Chefe (agora de muletas!), serão apenas 2 finais de semana no Espaço Cultural CAESB em Águas Claras, dias 27, 28 e 29/05, 04 e 05/06, não percam. A Cia. de Co-média G7 agradece aos fãs pelo apoio de sempre e sabe que Brasília estará conosco neste momento difícil e ao mesmo tempo, muito engra-çado.

G7 apresenta “Eu odeio meu Chefe” neste fim de semanaAcidente com ator faz grupo de comédia adiar a gravação do DVD, mas datas em Águas Claras estão mantidas

27, 28 e 29 de maio e 04 e 05 de Junho

Espaço Cultural CAESB - Av. Sibipiruna

Sexta e sábado às 21h, domingo às 20h

Informações pelo whatsapp : 61 9351-1369

Ingressos Antecipados: Meia Entrada 30,00 Inteira 60,00

No dia do Espetáculo: Meia Entrada 35,00 Inteira 70,00

Serviço Meia Entrada: Todos os casos previstos em Lei e doadores de 1kg de alimento

ou 1 livro.

Pontos de venda:

Barbearia do Beto - Rua Manacá - Águas Claras - (Sem Taxas)Pela internet - site g7comedia.com FNAC - Park Shopping (sem taxas)Bela Rica - Feibox - Loja 174 - Ao lado do Taguatinga Shopping Central de Ingressos - Brasília ShoppingNa bilheteria do teatro, no dia do espetáculo, a partir das 14h.

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ROBERTHA FIGUEIREDO

estação Marketing

Marketing sensorial– Identidade Olfativa. Isso existe?

NEGÓCIOS

Na hora de vender, vale tudo para atrair a atenção e a fide-

lidade do cliente? Pois é, assim como você, também acredito que nem tudo. Mas uma boa dose de criativida-de é sempre bem-vinda no mundo dos negócios.

O marketing sensorial busca mexer com os cinco sentidos, e outras sensa-ções de experiência, para transformar o momento da compra em algo único ou, pelo menos, bem marcante. Do tipo, inesquecível.

Há empresas que uti-lizam esse recurso como estratégia permanente, outras como ação de mar-keting de guerrilha, que já foi assunto por aqui. E, in-dependente da forma que você queira utilizar é muito importante ter o bom senso para perceber se realmente o seu cliente vai gostar de ser abordado dessa manei-ra, ou não.

A visão e a audição são os sentidos mais trabalha-dos atualmente. Mas é o ol-fato que gera os primeiros estímulos dentro do pro-cesso sensorial do ser hu-mano. É tão instintivo que é pelo olfato que o bebê chega ao peito da mãe no momento da amamentação.

Quem nunca se deixou seduzir por aquele bendi-to cheirinho de pão assado na hora e acabou sentando para um café, que atire a primeira broa! Tem negó-cios e momentos que gri-tam por um aroma. Outros são tão bem feitos, que você nem percebe porque está comprando, mais!

Uma loja que utiliza o recurso do aroma para in-duzir compras é a Cacau Show. Todas as unidades que possuem aquela casca-ta de chocolate na vitrine podem (ou não) colocar o aroma de chocolate para deixar a experiência da compra mais aguçada. Mas isso é pura estratégia.

A identidade olfativa de um negócio é quando o

cliente reconhece a marca pelo faro. E aí, temos vários cases de sucesso no Brasil: a grife de roupas femininas Le Lis Blanc, e seu incon-fundível aroma de alecrim. A loja de cama, mesa e ba-nho M.Martan e o aroma de bambu também tem desta-que no universo das mulhe-res.

O cheirinho de chiclete da marca Melissa faz mui-to sucesso e há casos mais marcantes, como o da grife Trousseau, cujo bouquet de notas tem tamanha força que em casas de fragrân-cias adotou o nome da mar-ca. Ou seja, as pessoas pe-dem pelo aroma Trousseau.

Seu pequeno negó-cio também pode ter uma identidade olfativa, não há nenhum problema nis-so, mas tome muito cui-dado. Principalmente com o marketing da vaidade. Não esqueça jamais que o aroma é para o seu clien-te. Claro que você precisa gostar, mas, não esqueça que seu cliente precisa ser respeitado. Do contrário, o tiro pode sair pela culatra e suas vendas evaporarem como deo colônia.

Para aromatizar uma loja o investimento não é alto. Em alguns casos, ex-tremamente acessível. A questão toda gira em torno da empresa que prestará o serviço e lhe ajudará no processo de escolha do aro-ma ideal. Mas esteja pre-parado para ouvir um não caso o seu público não seja adepto desse estímulo.

Existem várias maneiras de incrementar suas ven-das e fidelizar seus clien-tes através do marketing sensorial, mas tenha sem-pre a mente aberta para as tentativas. Erros e acertos. Talvez a melhor estratégia para o seu negócio, não seja necessariamente o olfato. Talvez seja outro sentido ou uma combinação deles e você vai descobrir isso em nossos próximos encon-tros.

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