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12 a 18 de março de 2016

ANO 3 . EDIÇÃO 26

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Administrador garante investimentos em 2016

Depois de um ano economizando, Administração Regional promete liberar obras em toda a cidade ainda este ano. Em entrevista, Manoel Valdeci aponta os investimentos planejados para 2016

Páginas 4 e 5

Começa a pintura da ciclofaixa na AraucáriasCercada de polêmicas, ciclofaixa na avenida Araucárias começa a ser pintada. Apenas o clima impede a pintura e instalação da sinalização, que depende de dias ensolara-dos. Parte do programa Mobilidade Ativa, via ex-clusiva para ciclistas é a primeira da cidade. Na sequência serão instaladas ciclofaixas na avenida Castanheiras, nas lindeiras à linha do metrô, laém de ciclovias e Zonas 30 (vias com velocidade máxima de 30km por hora).Mesmo com a discordância de parte da população, uma audiência pública e uma avaliação técnica do Detran definiram a manutenção do projeto original (Página 7).

12 A 18 DE MARÇO DE 2016 DF ÁGUAS CLARAS2

Editor: Rafael Souza (DRT 10260/DF) Endereço: EQ 31/33 Ed. Consei Sala 113/114

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O jornal DF Águas Claras é parceria da editora Jornal do Guará com o portal digital DFÁguasClaras

Responsável: Cleber Barreto Endereço: Av. Araucárias, Lt 1835 / sala 308

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OPINIÃO

CLEBER BARRETO#turmadoprédio

colaboração de Fernanda Soraggi e Helena Goulart

Clube do PoliglotaToda segunda-feira às 19h30

diversas pessoas de localidades distintas se reúnem com um ideal em comum: aprender e ensinar um idioma diferente! As placas indicativas de cada nação são dispostas nas mesas, a partir daí basta escolher uma, se sentar e iniciar a conversa com os participantes.

Local: LAAP – Costumbres Argentinas, Rua 13/14 norte, Vitrinni Shopping.

Feira OrgânicaAlimentos frescos direto do produtor

para Águas Claras compõe a Feira Orgânica, toda terça-feira das 17h às 21h. Vale a pena conhecer a variedade de produtos com preços acessíveis !

Local: Rua 36 norte, Shopping Quê.

Projeto ZoeEsse passeio é exclusivo para

mulheres. O projeto Zoe possui como intuito descansar a mente e exercitar o corpo de forma divertida e entre amigas! E é assim que um grupo de mulheres se reúne toda quarta-feira às 19hspara jogar futsal e vôlei e todos os sábados as 08h no Parque de Águas Claras para jogar handball.

Local: Quadra 301, Colégio La Salle e Parque de Águas Claras.

Parque de Águas Claras

Um costume comum em Águas Claras é ir ao parque. Ele possui diversas alternativas de diversão: dá pra caminhar, praticar esportes, andar de bicicleta, fazer piquenique e andar de slackline. Tomar uma água de coco, caldo de cana ou tomar um açaí também são boas pedidas nos quiosques dentro do parque!

Yoga A yoga é uma forma de meditação

acrobática. Não é necessário experiência para se unir à equipe de yoga. Basta levar um colchão de yoga ou toalha, usar roupas confortáveis e ir ao parque nas quintas e sábados as 07h.

Local: Parque de Águas Claras

Programas imperdíveis (e gratuitos) em Águas Claras

Atividade física para idosos

Aqueles que possuírem mais de 60 anos poderão se inscrever a partir do dia 22 de março às 16h nas atividades físicas para idosos da Unieuro. É um projeto inteiramente gratuito que visa auxiliar no incentivo ao exercício do corpo e da mente.

Local: Centro Universitário Unieuro

Quando um aluno da rede pública passana UnB, ele não é aprovado sozinho.

Xavier é professor de matemática do Centro Educacional 104 do Recanto das Emas e vários de seus alunos

foram aprovados na UnB pelo PAS. Ao todo, 882 futuros calouros vieram da rede pública. O Governo de

Brasília reconhece o empenho dos estudantes, familiares, professores e trabalhadores da educação que,

juntos, acreditam que fazer mais por nossos alunos é uma conquista de todos.

Xavier Feitosa,professor de matemática de vários

alunos aprovados na UnB.

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O empresário Manoel Valdeci Macha-do Elias está à frente da Administração de Águas Claras há quatro meses. Nes-te período, conseguiu arrumar a casa e

projetar os próximos anos. Com equipe reduzida, já que a reestruturação do órgão ainda não foi autorizada pelo go-vernador, e sem orçamento, aguarda os

próximos dias para de fato começar os investimentos na cidade. Em entrevis-ta ao DFÁguasClaras deixou claro suas preocupações e prioridades em 2016.

Equipe da Administração“A reestruturação da Ad-

ministração Regional ainda não foi publicada. Aguarda-mos uma definição neste fi-nal de semana. Haverá uma redução dos quadros em fun-ção da Lei de Responsabili-dade Fiscal e recomendação do Tribunal de Contas do DF, mas em termos de Adminis-tração Regional, acredito que será uma redução muito pe-quena. Mas, como houve mu-dança nos percentuais da Lei de Responsabilidade fiscal, isso vai permitir que o gover-no faça adequações necessá-rias nos próximos meses”.

Orçamento“Nós temos um orçamen-

to neste ano completamen-

te diferente daquele do ano passado. O ano de 2015 foi atípico, com orçamento li-berado apenas para medi-das emergenciais. Neste ano não, está prevista a libera-ção das emendas parlamen-tares, grandes contratos de obras para atender a Águas Claras, como os quatro via-dutos, com a inauguração de dois no dia 21 de abril e outros dois no aniversário da cidade, em maio. A ad-ministração fará uma gran-de licitação para constru-ção e reforma de calçadas, com recursos provenientes de emenda parlamentar da deputada distrital Telma Rufino. Os projetos já estão prontos e estamos esperan-do agora apenas a liberação dos recursos que vai aconte-

cer nos próximos dias”.

Equipamentos públicos“Além dos viadutos e cal-

çadas, vamos construir um Centro de Ensino na parte norte e provavelmente mais um na parte sul, em parce-ria com a Secretaria de Edu-cação. E estamos tentando construir dois postos de saú-de na cidade, além da Clíni-ca da Família em Arniqueira para atender toda a região horizontal. Em 2016 e 2017, tenho convicção que vamos resolver os problemas ha-bitacionais de Águas Claras e da prestação de serviços públicos, como saúde e edu-cação. Tanto no Areal, ADE e Arniqueira, quanto no Setor Vertical. A delegacia deve vir

apenas em 2017 por falta de contingente da Polícia Civil”.

“A grande quantidade de emendas destinadas pela deputada Telma Rufino para Águas Claras vai nos possibi-litar executar muitas coisas. Uma coisa que impressio-na também é que a própria deputada fiscaliza as obras, a qualidade dos materiais usados e a correta execução. O papel do legislador tem sido muito benéfico pra ci-dade. Dos R$ 18 milhões que a deputada tem direito (em emendas parlamentares em 2016) pelo menos R$ 14 mi-lhões serão destinados ape-nas para Águas Claras”.

Fiscalização“Existem muitas ocupa-

ções de área irregulares na cidade. Gostaria de agrade-cer as lideranças da cidade, que nos a ajudaram muito, pois no início de janeiro nós fomos, junto com a Age-fis, combater a ilegalidade e constatamos que haviam 237 pontos de comércio in-formal em Águas Claras, en-tre quiosques, foodtrucks e ambulantes. A Agefis já anunciou uma grande opera-ção para o combate à invasão de área pública e comércio irregular em Águas Claras. Devem ficar menos de um terço. A cidade não pode fi-car poluída assim. E os que ficarem vão ser estabeleci-dos em áreas onde não haja comércio formal perto, para atender aos moradores e não prejudicar os comerciantes.

Administrador Regional Manoel Valdeci

ENTREVISTA

“Em 2016 e 2017, tenho

convicção que vamos resolver os

problemas de Águas Claras”

5 DF ÁGUAS CLARAS 12 A 18 DE MARÇO DE 2016ENTREVISTA

Os foodtrucks, por exemplo, vão ficar na praça da 107, atrás do Bahamas e onde não tenha comércio estabelecido. Ambulantes de alimentação só vão ficar onde não atra-palhe o estacionamento do morador e seja regular, com licença da Vigilância Sanitá-ria e da Administração”.

“É inadmissível que hoje se permita essa quantidade imensa de ambulantes quan-do o governo precisa tanto de recursos. O Plano de Ocupa-ção de Águas Claras será rigo-roso quanto à área, às licen-ças sanitárias e o pagamento de tributos”.

Parque Central“Recebemos uma determi-

nação judicial de cercar toda a área do Parque Central de Águas Claras, depois da deso-cupação pela Agefis. E vamos cumprir. Mas, a própria popu-lação está reivindicando que não sejam cercadas todas as áreas porque vai deixar um aspecto ruim, feio na cida-de. Não é normal os parques

urbanos serem cercados, é o mesmo que cercar uma praça. A determinação judicial visa evitar novas invasões. A Pro-curadoria Geral do DF está atenta e já entrou com recur-so para cercarmos apenas as áreas que estão sendo inva-didas. Mesmo porque, depois que o parque for construído, toda a cerca será jogada fora, não tem como reaproveitar. São mais de 7 quilômetros de cerca necessários para fechar todo o parque. O juiz é sensí-vel e certamente vai atender esse pedido”.

“Acredito que em 180 dias o projeto do parque este-ja pronto, a construção das melhorias vai depender de dotação orçamentária. Ainda não temos previsão para im-plementar o Parque Central. Com o projeto pronto, pode-mos implementar ele por eta-pas, até mesmo com parce-rias com a iniciativa privada”.

Feiras“Existe realmente a pre-

visão orçamentária para a

construção de duas feiras permanentes na cidade. A pretensão da Administração é unificar essas feiras em um espaço único, ainda que com galpões distintos para cada tipo de produto. Hoje, a feira está dentro da área destinada ao Parque Central. Pode até ser que depois das audiências públicas e do projeto, a feira continue no parque. Mas, a deputada Telma Rufino tem tentado junto com a Terracap um lote entre o setor vertical e o horizontal, próximo ao futuro Terminal Rodoviário, para a instalação das feiras. Estamos hoje preocupados em arrumar um local para a feira ficar em razão da deter-minação judicial de cercar a área do Parque Central”.

Interbairros“É determinação do gover-

nador fazer a Interbairros, ou TransBrasília, ainda em seu governo. A área já está desti-nada e algumas obras, como as duas novas linhas de alta tensão de Furnas no Guará, já

estão prevendo a construção da via”.

Ciclofaixa“O que deveria ser feito já

foi feito. A população foi con-sultada, os técnicos aprova-ram e ela será feita. Não cabe mais à Administração fazer nada. O governo decidiu tec-nicamente pela implantação das ciclofaixas começando pelas avenidas Araucárias e Castanheiras. A ciclofaixa é necessária para a cidade, vai melhorar o trânsito, e será

pintada nos próximos dias. Nâo há mais volta, assim que o sol abrir a pintura será feita. Inicialmente na Araucárias e depois na Castanheiras e bu-levares”.

Há quatro meses no cargo, o

administrador regional de Águas Claras, Manoel

Valdeci, espera a liberação de recursos para início dos investimentos na cidade.

Escolas, postos de saúde, calçadas e feiras são prioridades em 2016

12 A 18 DE MARÇO DE 2016 DF ÁGUAS CLARAS6

Há anos vejo empresá-rios pecarem em seus negócios, que muito

provavelmente poderiam ter obtido êxito, geralmente pela pressa.

Com a gana de querer abrir a empresa e achar que é preci-so materializar logo o que está em sua cabeça, o empresá-rio acaba atropelando etapas fundamentais no processo de

abertura de um novo negócio. A questão é: Se você vai

abrir uma empresa, com o ob-jetivo de fazê-la obter sucesso e se manter aberta por anos a fio, qual o problema em dedi-car alguns meses (sim, meses) para o levantamento de dados concretos?

Digo isso, porque já vi e já vivi isso na minha vida. E sei que não dá certo. MESMO!

Estes dias eu estava nave-gando pelo Facebook e me de-parei com um futuro empresá-rio fazendo questionamentos, aos integrantes de um grupo, sobre como poderia fazer sua estratégia de comunicação. Me assustei. O que apareceu de gente dando “pitaco” ao po-bre homem, foi uma loucura.

Tudo bem que ele havia fa-lado (muito) superficialmente sobre o negócio que iria abrir, mas nada a ponto de se criar

uma estratégia de comunica-ção, no mínimo, plausível.

E isso me fez pensar, como isso é comum no dia a dia. Vide taxa de mortalidade em-presarial no país. Segundo o Sebrae, só no Estado de São Paulo, cerca de 27% da em-presas fecham já no primeiro ano de funcionamento. Uma lástima. Mas adoraria saber quantas delas tinham um pla-

no de negócio estruturado.A questão é que as pessoas

querem ganhar dinheiro, mas não querem pagar por servi-ços. Procurar alguma agência de marketing ou consultoria, nem pensar. A grande maio-ria acha que uma estratégia de comunicação é bobagem ou que é fácil; que é só fazer um panfleto, distribuir por aí e pronto. Será mesmo?

Caros empreendedores te-nham calma! Pesquisem, per-guntem, avaliem, estruturem, estudem. Se informem com pessoas capacitadas. Pensem: É o seu negócio! É o seu di-nheiro!

Façam o dever de casa e ajustem o relógio da ansieda-de. Nem apressado demais, nem vagaroso demais. Afinal, se quem tem pressa come cru, quem não tem, corre o risco de deixar apodrecer.

Mercado: Há tempo para tudo e quem tem pressa come cru

ROBERTHA FIGUEIREDO

Estação markEting

“Caros empreendedores tenham calma! Pesquisem, perguntem, avaliem,

estruturem, estudem. Se informem com pessoas capacitadas. Pensem: É o seu

negócio! É o seu dinheiro! ”

7 DF ÁGUAS CLARAS 12 A 18 DE MARÇO DE 2016

Nos tempos atuais, exer-cer a cidadania, objeti-vando a construção de

uma sociedade melhor, pas-sou a ser imperativo. O que era um direito, agora é uma obrigação.

Cidadania é a qualidade ou condição de um cidadão, o conjunto de direitos e deveres segundo os quais o indivíduo está sujeito para relacionar-se no meio em que vive. O termo deriva do latim civitas¸ que significa “cidade”.

Exercer a cidadania re-quer, num primeiro momento, a consciência dos direitos e obrigações antes de colocá--los em prática, o que exige uma base sólida de educação, não apenas a formal, dos ban-cos escolares, mas a educação que nos é passada por nossos familiares, criando os valores morais.

Os direitos e deveres do cidadão brasileiro encontram respaldo na Constituição Bra-

sileira, especificamente no Título II, Capítulo I – Dos Di-reitos e Deveres Individuais e Coletivos, a qual prevê os di-reitos básicos: direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade; à educação, saúde, moradia, trabalho e lazer; à proteção à maternidade e à infância; à liberdade de manifestação de pensamento; a seguir a crença religiosa que desejar.

Se por um lado temos di-reitos, também temos deve-res, dentre os quais a própria constituição estabelece o res-peito e o cumprimento às leis, o respeito aos direitos dos outros cidadãos, a proteção e educação de nossas crianças, a solidariedade (principal-mente com menores, idosos e pessoas com deficiência) e a adoção de atitudes que aju-dem na preservação do meio ambiente e dos recursos na-

turais.Como podemos perceber,

exercer a cidadania passa a fazer parte do nosso cotidia-no quase que de maneira im-perceptível: somos cidadãos de primeira categoria quando paramos no sinal vermelho, quando respeitamos a faixa de pedestres, quando usamos a fila adequada e não a de prio-ridades, quando separamos o lixo reciclável e assim por diante.

Voltando os olhos para o dia-a-dia em Águas Claras, uma comunidade altamen-te crítica e exigente, mas ao mesmo tempo ávida por uma infraestrutura condizente com as suas necessidades, exercer a cidadania passou a ser um dever. Ao mesmo tem-po em que exercitamos o res-peito aos direitos dos demais, exigimos do poder público que nossos direitos sejam respeitados. E não é tão difí-cil assim... Ao encontrar um

poste de iluminação pública apagado, abra um chamado na CEB. Ao deparar-se com um buraco na rua, abra um protocolo na Novacap. Sente necessidade de mais segu-rança, participe das reuniões do Conselho Comunitário de Segurança. Viu uma poça de água parada, avise a vigilância ambiental. Tem um semáforo com problema? Há um nú-mero nele, ao lado das luzes, juntamente com o código dele pra solicitar o conserto. O go-verno alega não ter verbas? Fiscalize o cumprimento do orçamento e peça uma presta-ção de contas ao seu deputado para saber o que ele está man-dando para a sua região. Com o advento da internet, essa tarefa tornou-se mais fácil. E depois do registro da sua ma-nifestação, acompanhe. Exija. Cobre. Fiscalize. Exerça sua cidadania !!!

Exercer a cidadania: mais do que um direito, um dever

ROMÁN DARIO CUATTRIN

Espaço Cidadão

“Voltando os olhos para o dia-a-dia em Águas Claras, uma comunidade altamente

crítica e exigente, mas ao mesmo tempo ávida por uma infraestrutura condizente

com as suas necessidades”

A ciclofaixa de Águas Claras causa polêmi-ca desde o anúncio

de sua construção. Prevista para as avenidas principais e as paralelas, a via que faz parte do projeto Mobilida-de Ativa divide opiniões por conta da localização. Mo-radores alegam que o ideal seria a construção das vias nas avenidas bulevares e não na Araucárias e Casta-nheiras. O governo alega que as avenidas principais tem sim condições de rece-ber a via exclusiva para ci-clistas e começa a obra.

Em dezembro de 2015, os ofícios enviados pela Associação de Moradores Amigos de Águas Claras (AMAAC) referentes à ciclo-faixa foram respondidos em uma audiência pública no colégio La Salle. No evento, além autoridades, estava presenta a ONG Rodas da Paz, em defesa do projeto que possibilitará os ciclistas circularem com segurança na cidade. Apesar de gran-de parte da população se posicionar nas redes sociais contra esse projeto, a au-diência pública contou com 78 pessoas onde a maioria votou a favor de Águas Cla-ras receber uma ciclofaixa.

No planejamento inicial, a implantação das ciclo-faixas deveria ocorrer nas avenidas principais da cida-de, para que aqueles que se

locomovessem de bicicleta tenham acesso ao comércio da cidade. Consta também no projeto que a largura da ciclofaixa ideal deveria me-dir 1,5 m, dessa forma a fai-xa de ônibus mediria 3,30 m e as demais faixas para os carros mediriam ente 2,70 m e 3,38 m.

Nas redes sociais os mo-radores alegam que o trân-sito ficará mais engarrafado do que o habitual nos ho-rários de pico. Os ciclistas, porém, aprovam as novas vias. “A ciclofaixa será um grande incentivo para que os moradores de Águas Cla-ras passem a usar bicicletas para se locomover dentro da cidade e assim diminuin-do a quantidade de carros que circulam nas vias” co-mentou o morador Rafael Bertola em um dos debates sobre impacto de trânsito na cidade.

TesteEm janeiro deste ano, o

Detran distribuiu 90 cones na Avenida das Araucárias como forma de teste. O in-tuito dessa ação era anali-sar como os motoristas se comportariam e se respei-tariam a marcação de 1,5m de ciclofaixa. Todavia, o pe-ríodo de chuvas derrubou grande parte dos cones e al-guns fora furtados. Do tes-te, sobraram apenas 30 co-nes, retirados pelo Detran

uma semana após terem sido colocados.

Na quarta-feira (9), a população de Águas Claras se surpreendeu com novas marcações na Avenida das Araucárias. Dessa vez, não será mais um teste: a cidade está sendo preparada para receber a sua primeira ci-clofaixa. O planejamento ini-cial não está sendo seguido, tendo em vista que o espaço separado para os ciclistas na avenida é de apenas 50 cm. “O tamanho de 50 cm não é o combinado. Dá para pe-dalar? Sim, mas não é bom. Seria o mesmo de hoje com os carros tirando pedaço do nosso espaço. Já pedalei em ciclovias de 70 cm, 90 cm, 1 m, e pra mim particularmen-te, 1 m já seria bom” disse Rafael Bertola, ciclista e morador da cidade. O rapaz é ciclista há quatro anos e pratica o esporte em cidades de diversas partes do Brasil, e acredita que Águas Claras é uma das cidades mais pe-rigosas para se pedalar.O Detran afirma que o projeto será seguido e as medidas mínimas para a ciclofaixa respeitadas.

Espera-se que a Aveni-da Castanheiras receba em breve uma ciclofaixa tam-bém, tendo em vista o es-tudo de caso apresentado pela engenheira de trânsito responsável Mayara Almei-da Mitsuka.

Começa pintura da ciclofaixa

Apesar de protestos de alguns, via exclusiva para bicicletas começa a ser pintada na Araucárias

9 DF ÁGUAS CLARAS 12 A 18 DE MARÇO DE 2016IMPOSTOS

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SÍLIA

De 14 a 18 deste mês vencem a primeira parcela e a cota única

do Imposto sobre a Proprie-dade de Veículos Automo-tores (IPVA). Para donos de veículos com placas de final 1 ou 2, o prazo se encerra na segunda-feira (14). Na terça (15), é a vez daquelas que terminam em 3 ou 4; na quar-ta (16), em 5 ou 6; na quinta (17), em 7 ou 8; na sexta (18), em 9 ou 0. Veja o calendário de pagamento.

De acordo com a Secreta-ria de Fazenda, além de ficar atento ao último número da placa do veículo, para não perder o vencimento, o con-tribuinte deve lembrar que o prazo para contestação do valor informado no boleto encerra-se em 14 de março.

Quem não recebeu o docu-mento ou o perdeu pode reti-rar a segunda via atualizada no menu Serviços do portal da Secretaria de Fazenda. Também é possível obtê-la nas agências da Receita do Distrito Federal, nas lojas BRB Conveniência e nos pos-tos do Na Hora.

Cada tipo de automóvel tem um porcentual de alí-quota. Se o valor do imposto for maior que R$ 50, é possí-vel parcelar em até três ve-zes. Para pagamento à vista do IPVA, há desconto de 5%. Aqueles que quiserem dividir, sem redução no valor, preci-sam prestar atenção ao ven-cimento para que não sejam aplicados multa e juros. As taxas de seguro obrigatório e de licenciamento também constam do boleto.

MultasEstão previstas multas

para quem pagar depois do prazo. Para parcelas em atra-so ainda no mês de venci-mento, o acréscimo é de 5%.

Quando o pagamento for em até 30 dias depois, a atualiza-ção monetária é pelo Índice Nacional de Preços ao Consu-midor (INPC), mais juros de mora de 1% e multa de 5%. Para débitos após 30 dias do vencimento, aplicam-se a atualização monetária do va-lor principal pelo INPC, juros de mora de 1% e multa de 10%.

A multa é aplicada sobre o valor corrigido. Para cada mês em atraso é acrescentado 1% correspondente aos juros de mora. Mensalmente, a Se-cretaria de Fazenda publica portaria informando o INPC a ser usado no cálculo da atua-lização dos tributos em atra-so, conforme a Lei Comple-mentar nº 435, de dezembro de 2001, sobre a atualização monetária e os juros de mora, e a Lei Complementar nº 12, de julho de 1996, que define a cobrança de multas.

ArrecadaçãoNeste ano, a expectativa

do governo de Brasília é arre-cadar R$ 934 milhões com o IPVA. Em 2015, foram R$ 790 milhões. De acordo com a Se-cretaria de Fazenda, o acrés-cimo se deve à ampliação na frota — cerca de 1,18 milhão de veículos são passíveis de tributação — e ao aumento nas alíquotas que incidem no cálculo do imposto. A par-tir deste ano, elas passam de 3% para 3,5% (valor de ven-da) para carros e de 2% para 2,5% para motocicletas.

O montante arrecadado, ressalta a Secretaria de Pla-nejamento, Orçamento e Ges-tão, segue para o Tesouro do Distrito Federal como arreca-dação ordinária não vincula-da, ou seja, não tem destina-ção específica e pode custear qualquer tipo de serviço e de investimento públicos locais.

IPVA chegandoContribuintes devem ficar atentos ao prazo de contestação do valor cobrado e à numeração final da placa do veículo

12 A 18 DE MARÇO DE 2016 DF ÁGUAS CLARAS10

MIGUEL EDGAR

Águas Claras Horizontal

Na semana em que celebramos as nossas guerreiras mulheres, resolvemos entrevistar uma

delas, para falar um pouco sobre Ar-niqueiras.

Palmira Portela é moradora há mais de 17 anos do Setor Habitacio-nal Arniqueira e nos conta sobre os vários problemas da região, em espe-cial as dificuldades que os moradores no que se refere à mobilidade. Falta de calçamento uniforme, acostamen-to nas paradas de ônibus, o que faci-litaria a parada do veiculo com segu-rança e as invasões das áreas públicas com fechamento impedindo o acesso das pessoas são alguns exemplos. Não existe acessibilidade. Outra questão destacada por Palmira é a falta de ma-nutenção da iluminação publica. Boa iluminação gera segurança. “O asfal-to da nossa cidade está liberalmente destruído e com o aumento do volu-me das chuvas, tende a se agravar” re-clama. “O acúmulo de lixo ainda é um dos maiores fatores que contribuem para proliferação do mosquito trans-missor da dengue e outras doenças, é importante o engajamento da socie-dade no combate. O lixo depositado pela população em lugares inapro-priados e a falta de coleta regular em alguns bairros tornam a luta contra

a dengue um desafio maior para os agentes de endemias”.

Apesar das reclamações, Palmira é uma feliz moradora da Arniqueira, apenas acredita que o poder público ainda tem muito a contribuir para o setor.

As queixas de Dona Palmira

Relatório adiado. O deputado Prof. Israel (PV) explicou da tribuna da Câmara Legislativa

na sessão ordinária desta terça-feira (8) que, em virtude de uma reunião entre representantes do Uber e do sindicato dos taxistas na busca de um acordo entre eles, o projeto de lei n° 777/2015, do Executivo, que regulamenta os serviços daquele aplicativo não pôde ser apreciado na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF), na reunião de hoje, pela manhã.

O distrital disse que tem uma "posição clara" sobre a regulamen-tação do Uber no DF, mas que era preciso tentar uma intermediação entre as partes divergentes antes da apresentação do seu relatório, no âmbito da CEOF. "É um assunto po-lêmico que gerou debates em todo o Brasil e posicionamentos defendi-dos com muito afinco", advertiu.

Tecnologia“O futuro chegou e, com ele, o

WhatsApp, o Skype, o Spotify, o Uber e tantos outros aplicativos

conquistam os usuários pelas fa-cilidades. Aprovados do ponto de vista do consumidor, seus concei-tos e benefícios sofrem uma dis-torção pelo prisma das empresas tradicionais. São claramente uma ameaça à hegemonia dos interes-ses de quem antes dominava o mercado”, relata o parlamentar.

Levantamento realizado pelo Instituto Datafolha aponta que 97% dos brasilienses aprovam o Uber. Além disso, 73% dos entre-vistados acreditam que esta moda-lidade de transporte irá melhorar a mobilidade urbana. O estudo foi feito em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro e apon-ta que 95% do total de consumido-res aprovam o serviço.

O Projeto de Lei tem que pas-sar ainda pelas Comissões de Di-reito do Consumidor (CDC), de Constituição e Justiça (CCJ) e pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Tu-rismo (CDESTMAT), antes de ir à votação no Plenário.

Acordo pelo UberParecer favorável ao aplicativo espera conversa com taxistas

11 DF ÁGUAS CLARAS 12 A 18 DE MARÇO DE 2016

RODRIGO ROSAmulHErEs dE alto Valor

Em um evento para mulheres essa semana em que palestrei, ouvi que a mulher deveria sim ser homenagea-da no dia 8 de março por causa da sua superação. Apesar de sua boa in-tenção, observei que a pessoa trazia em seu discurso um rótulo comum e perigoso: a da “Mulher Maravilha”. A comparação com a heroína carrega mitos. Hoje quero explorar apenas dois: o da capacidade de múltiplas tarefas e o da mulher decoração (ex-plicarei a frente).

A frase repetida exaustivamente de que “mulher consegue fazer vá-rias coisas ao mesmo tempo” ainda é um mito, pois não há consenso en-tre pesquisadores nem comprova-ção científica. O neurocientista Paul W. Burgess diz, por exemplo, que

homens e mulheres tem a mesma capacidade de desenvolver traba-lhos simultâneos com eficiência. Já Earl Miller (meu preferido) diz que é impossível fazer várias coisas exa-tamente ao mesmo tempo. O profes-sor do MIT diz que, na realidade, nós mudamos de tarefa para tarefa com uma rapidez tão grande que temos a impressão de que estão ocorrendo simultaneamente.

É muito perverso, e ao mesmo tempo sutil, afirmar “que a mulher dá conta de muitas tarefas ao mesmo

tempo”, pois joga a responsabilidade toda para a mulher. E o homem como fica? Livre! Imagine um marido falar para sua esposa: “ah amor, eu não consigo fazer várias coisas ao mes-mo tempo como você, por isso não te ajudo”. Ou o chefe “delegando” algo que ninguém quer: “esse projeto é bom para você, pois mulheres con-seguem lidar com múltiplas tarefas”.

Já a mulher decoração surge quando “reconhecemos” que o am-biente fica mais leve, mais charmo-so com sua presença. Ainda que eu

concorde, vamos ficar só nisso? Só a beleza feminina nos serve? E os re-sultados que elas apresentam? E a qualidade do seu trabalho? Gestoras, líderes, empreendedoras, parceiras, colaboradoras. Elas são mais do que um ornamento, um vaso que “alegra” o ambiente. Não são perfeitas, mas precisam ser reconhecidas pelo seu talento.

Sabe, amiga leitora, eu lembro bem da raiva que minha mãe sentia quando ganhava um liquidificador de presente de aniversário. Sábia mi-nha mãe, que, sabendo seu valor, exi-giu da família reconhecimento.

Querida leitora, que você seja mais que a “Mulher maravilha”. Que você seja você! Porque isso é muita coisa.

Mulher maravilha às avessas

“É muito perverso, e ao mesmo tempo sutil, afirmar “que a mulher dá conta de muitas tarefas ao mesmo tempo,

pois joga a responsabilidade toda para a mulher”

Uma das regiões mais extensas do Distrito Federal, o Park Way,

irá completar 55 anos neste domingo, 13 de março. Para celebrar as conquistas e o desenvolvimento da região, a Administração Regional está preparando uma manhã inteira de lazer para toda a comunidade da região. As atividades irão acontecer na Vargem Bonita, a partir das 8h.

Durante toda a manhã os moradores poderão aprovei-tar atividades com o Corpo de Bombeiros do DF, que es-tará com o projeto “Bombei-ros nas Quadras” e também com o Zoológico de Brasília e Detran-DF, que estarão na região desenvolvendo ativi-dades educacionais com a po-pulação.

Para o administrador re-gional, Cleudimar Sardinha, as festividades em come-moração ao aniversário da cidade são um momento im-

portante para a comunida-de. “Por ser uma área muito extensa, o Park Way é uma região privilegiada com di-versas particularidades. Os moradores têm uma grande preocupação com a área am-biental e cultivam a proteção ao local em que vivem. Neste domingo vamos desenvolver várias atividades com a co-munidade e também come-morar os avanços da cidade. Estamos preparados para re-ceber sugestões e ajuda para melhorarmos ainda mais o Park Way”, finalizou.

As comemorações do 55º aniversário do Park Way vão até o dia 2 de abril com diver-sas atividades culturais e de lazer para a população.

O Park Way abrange as quadras de 1 a 29 e também as áreas rurais da Vargem Bo-nita, Ipê - Coqueiro, Colônia Agrícola Bernardo Sayão e chácaras remanescentes.

Todos os eventos são gra-tuitos e abertos à comunidade.

Park Way completa 55 anosFesta será neste domingo (13)

Teatro da Caesb recebe Oscar Filho

Única sala de espetáculos da cidade se consolida no roteiro cultural

Em 2015, O Teatro da Caesb em Águas Claras sediou diversas peças

de comédia da Companhia G7, como “Eu odeio meu chefe”, “Casais felizes ema-grecem juntos”, “Manual de sobrevivência ao casamento” e “Minha casa, minha dívida” alegraram a cidade por cerca de seis meses. A temporada de apresentações do grupo foi encerrada em fevereiro de 2016 e mais de mil pes-soas compareceram ao tea-tro para prestigiar as apre-sentações.

A programação deste ano na sala de espetáculos con-tinua: Oscar Filho, membro do programa CQC que ia ao ar na Rede Bandeirantes, es-treará a peça Putz Grill! no dia 22/04. Os ingressos cus-tam a partir de R$30,00 e es-tão disponíveis no site www.ingresso.com ou nas filiais Jhonnie Burger, localizadas na Avenida das Castanheiras e Avenida das Araucárias.