UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA HOSPITAL SÃO PAULO
REVISÃO N.º 1 LAVAGEM INTESTINAL PELA
COLOSTOMIA DIRETORIA DE ENFERMAGEM MÊS/ANO SET/2004
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RESUMO DE REVISÕES DATA DESCRIÇÃO DATA PRÓX. REV.
Setembro/2004 Emissão inicial Setembro/2006 Primeira revisão Segunda revisão
CONTROLE DE EMISSÃO ELABORADO POR VERIFICADO POR APROVADO POR Maria das Graças Leite COREN/SP: 32086
Ana Paula Coutinho – COREN/SP: 72949 Fernanda Crosera Parreira – COREN/SP: 22380 Myria Ribeiro – COREN/SP: 75205
Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP:18905
DATA: Setembro/2004 DATA: Setembro/2004 DATA: Setembro/2004
SUMÁRIO 1 OBJETIVO: Preparo de cólon para procedimento diagnóstico e cirúrgico. 2 APLICAÇÃO: Aos pacientes internados e de pronto atendimento com colostomias em alça ou
bocas separadas com prescrição médica. 3 RESPONSABILIDADES: Enfermeiros. 4 MATERIAIS: Bandeja, soro fisiológico, medicamento prescrito, equipo de soro, suporte de soro,
biombo, camisola, luvas de procedimento, tesoura, lidocaína gel a 2%, sonda Foley no 20, 22 ou 24, seringa de 10ml, ampola de água destilada, esparadrapo, comadre ou cuba rim.
5 DESCRIÇÃO:
Descrição dos Passos Higienização das mãos conforme orientações da CCIH Verificar a prescrição médica . Preparar a solução para lavagem de acordo com a prescrição médica. Adaptar o equipo de soro ao frasco com a solução preparada para a lavagem. Preencher a câmara de gotejamento e retirar o ar da extensão do equipo. Reunir o material na bandeja e levar ao quarto. Colocar a bandeja sobre o criado do paciente. Explicar o procedimento ao paciente. Isolar o ambiente Pendurar o frasco com a solução no suporte de soro. Oferecer um camisola da instituição ao paciente e ajudá-lo na troca, caso necessário. Orientar/auxiliar/colocar o paciente em decúbito dorsal. Calçar luvas de procedimento.
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CONTROLE DE EMISSÃO ELABORADO POR VERIFICADO POR APROVADO POR Maria das Graças Leite COREN/SP: 32086
Ana Paula Coutinho – COREN/SP: 72949 Fernanda Crosera Parreira – COREN/SP: 22380 Myria Ribeiro – COREN/SP: 75205
Luiza Hiromi Tanaka - COREN/SP:18905
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Descrição dos Passos
Remover a bolsa coletora se o paciente estiver usando sistema de duas peças e manter a placa protetora aderida. Ou fazer uma abertura na parte superior da bolsa para permitir acesso ao estoma, se for bolsa coletora de uma peça. Identificar a boca da colostomia que será realizada a lavagem (boca distal). Lubrificar o quinto dedo (mínimo) com lidocaína gel a 2% Realizar toque digital introduzindo o dedo lubrificado delicadamente através do estoma, para avaliar a perviabilidade do estoma. Lubrificar a extremidade da sonda com lidocaína gel a 2%. Introduzir a sonda aproximadamente 10 cm no estoma com movimentos suave. Insuflar o balão da sonda conforme orientação do fabricante, mantendo observação do estoma para detectar sinais de isquemia (escurecimento do estoma) Tracionar a sonda suavemente para avaliar a oclusão da alça pelo balão da sonda. Passar a sonda através da bolsa coletora (sistema de duas peças) e adaptar a bolsa à placa. Ou fechar a abertura da parte superior da bolsa (sistema uma peça) com esparadrapo fixando a sonda na bolsa. Manter a presilha de fechamento da bolsa em local seguro para ser reutilizado no final do procedimento. Conectar o equipo à extremidade da sonda. Abrir a pinça do equipo de soro e infundir a solução em velocidade de acordo com o objetivo da lavagem. Manter uma comadre ou uma cuba rim na abertura da bolsa para coletar o líquido que retorna pela boca da colostomia que está recebendo a lavagem. Manter outra comadre para coletar a eliminação via retal. Desinsuflar o balão da sonda e removê-la quando terminar de infundir a solução, ou quando a eliminação retal estiver clara (preparo de cólon distal). Fechar a abertura da bolsa coletora (sistema de duas peças), ou trocar a bolsa se for de um peça. Deixar o paciente confortável e o ambiente limpo e ordem.
Descrição dos Passos
Lavar as comadres no expurgo conforme recomendação da CCIH.
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Retirar as luvas. Higienização das mãos conforme orientações da CCIH Proceder à desinfecção do material usado conforme recomendação da CEH. Realizar higienização das mãos Chegar na prescrição médica e anotar o resultado e intercorrências do procedimento
RECOMENDAÇÕES • Para este procedimento o sistema de duas peças oferece mais conforto ao paciente
• É necessário manter observação do estoma durante todo o procedimento, para detectar sinais
de sofrimento no estoma (escurecimento), se isto acontecer o balão da sonda deve ser
desinsuflado imediatamente.
• É comum o retorno de parte do líquido pelo estoma, pois a sonda não oclui totalmente a luz do
estoma.
• A velocidade de infusão depende do objetivo da lavagem
• Atentar para queixa de dor, distensão abdominal e ausência de eliminação via retal pode ser
sinal de obstrução por fezes ou bário impactados, tumores ou estenose no cólon distal.
• Pode ser necessário grande volume de soro fisiológico até a limpeza efetiva do cólon,
principalmente se o paciente realizou exame contrastado recentemente, ou se a colostomia foi
feita sem preparo de cólon prévio.
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RECOMENDAÇÕES
Específica para cólon distal
• O procedimento faz parte do preparo de cólon de paciente com colostomia em alça ou em duas
bocas para cirurgia e exame endoscópico.
• A identificação do cólon distal da colostomia em alça é feita pela observação, não tem
eliminação de fezes, e pelo toque identificando o sentido da alça.
• Para realização de exame endoscópico (colonoscopia) não deve ser usado glicerina porque este
produto causa opacificação da lente do colonoscópio.
Específica para cólon proximal
• Não tem indicação em colostomias direita.
• Pode ser indicado em situações clínicas específicas como para esvaziar fecaloma, em pacientes
com megacólon. Não esquecer que o líquido infundido saíra pela mesma boca, o que só é
possível desinsuflando o balão.
• Para limpeza mecânica de cólon proximal o preparo anterógrado é preferido ( solução de manitol
VO).
• É utilizada como controle intestinal por pacientes com colostomia terminal definitiva esquerda,
realizada pelo próprio paciente após treinamento e com equipamento específico para esse fim
(irrigador com extensão e cone na extremidade). Necessita de indicação médica.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Carmagnani MIS et al. Manual de Procedimentos de Enfermagem, Interlivros ,São Paulo 2000.
2. Nettina SM. Práticas de Enfermagem, 6 ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, , 1998,.
3. Gouveia VLC e Cesaretti IUR. Assistência em Estomaterapia cuidando do ostomizado, São
Paulo Atheneu 2000.